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Revistario2Ed32

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EX

PE

DIE

NTE

Av. das Américas, 3.500Bloco 7, grupo 329Tel.: (21) [email protected]

O conteúdo publicado não expressa necessariamente a opinião da editora. É de responsabilidade da AMORio2.

RuA BRunO GiORGi, S/nBARRA dA TijucA, cEP: 22775-054.

TElS.: (21) 2421-5741/2421-3683/3411-7761Ag

ost

o/2

014

Diretora de conteúdojuliana campelloDiretora de projetosivone VileteDiretor de artejorge iquiene

Designers gráficosSandro Bueno e Rafaela limaCapa:caio cesar PindeRedação e revisãoSadon França,Andréia Brandão, Marianna Rodrigues e Maria carolina Avellar

Presidência do Conselho Comunitário:Presidente: luis SilvaVice-presidente: Marcello Magaldi

Conselheiros Fiscais Efetivos:Presidente: joão luiz Mello (Verano-ibiza/Mallorca)Bruno luciano (Alsácia) e Tânia Gaeta (Gênova)

Colégio Marista São José: Representado pelo irmão jadirCarvalho Hosken: Representado pelo Sr. Marcos RochaShopping Rio2: Representado pela carvalho Hosken

Residenciais Conselheiros comunitários SíndicosAlsácia Renan Moraes Renan MoraesBorgonha Genilton josé Vieira Genilton josé VieiraBretanha Alexandre G. Magata Roni Silvacôte d’Azur Marcelo Marins Paulo BatistaFontana di Trevi luis Silva luis Silva Frontlake carla calabria Valdecir FerreiraGênova carlos Henrique Mendonça carlos Henrique MendonçaGreen Park 1.000 Xisto da Silva Mattos Xisto da Silva MattosGreen Park 2.000 Elcio de Souza da Fonseca Elcio de Souza da FonsecaGreen Park 3.000/4.000 Marcello Magaldi Marcello Magaldinormandie Sueli Meyer Sueli MeyerProvence Agostinho Teixeira Paulo Roberto ceabra da cruzSan Remo Erico jereissati Moreira ligia MouraSardenha Tereza da costa Pavini nelson BarcellarSicília luiz Fernando cunha Matos júlio cesar WerneckVerano: capri Residence Service Erika jordão luiz cláudio Borges

Verano: Grimaldi Residence Service Roney costa neves luiz Paulo Pereira Oviedo

Verano: ibiza e Mallorca Residence Service Andresson Batista Andresson Batista

Verano: Málaga Residence Service luiz Flintz luiz Flintz

Verano: Marbella Residence Service Sandro Rodrigues ivanderson nunes

Verano: Palma e Águilas Residence Service Ronaldo Amaral leonardo Willis Fernandez

Verano: Termoli Residence Service leonardo Frederico Reiter crisciane Pereira Alves

Verano Stay jorge Eduardo GrazieliVerona josé Heber S. Moreira Maria da Glória Almeida Moreira

EDITORIAL

O conteúdo publicado não expressa necessariamente a opinião da editora. É de responsabilidade da AMORio2.

À luz dA FOGuEiRA

A cada novo número, a Revista Rio2 tem buscado se tornar ainda melhor. cores e conteúdo imprimem o jei-to AMORio2 de administrar e o nos-so modo de viver, com muita festa e também responsabilidade. como é de praxe, trazemos para você, morador e fã de boa leitura, informação e entre-tenimento ou, em outras palavras, a edição 55 da publicação.

A seção Voluntariado segue como a menina dos nossos olhos, afinal soli-dariedade é palavra de ordem. dessa vez, visitamos um refúgio chamado AAMn. Venha conosco conhecer a história e saber como ajudar mulhe-res que se superam todos os dias. Em Meio Ambiente, contamos outra his-tória, não tão admirável assim, mas que com certeza irá nos fazer refletir acerca dos menores hábitos: como o crescimento do nosso bairro foi tam-bém o algoz da natureza.

nas próximas páginas e em seções como Ao Redor e Sua Voz, você terá a oportunidade de pensar critica-mente sobre o que acontece dentro e fora do condomínio. Mas é preciso festejar. na matéria principal, a reper-cussão do nosso colorido e saboroso arraiá. Feito de delícias típicas, muita música e animação, em três dias que marcaram época.

Relembre, informe-se, participe.

Boa leitura e até a próxima.

6

11 16

32

36 40

sumáRIO

40

611

16 20 222632

40434546

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RESIDENCIALMoradores do Borgonha comemoram a amizade

CAPAna nossa festa caipira o milho é mais gostoso

NEgóCIoSO tesouro da família Rocha

Ao REDoRBarra Olímpica: o seu verdadeiro bairro

áREA CoMuM Projetos do condomínio

ESPoRTE E LAZER Gracie Barra chega ao Rio2

gENTE A música como agente do desenvolvimento

MEIo AMbEINTE Progresso urbano, declínio ambiental

VoLuNTARIADoAAMn: abrigo nos momentos difíceis NoTAS Área de lazer no Recreio

kIDSBrincadeira de criança

SuA VoZRespostas a suas perguntas

6 RESidEnciAl

FAMíliA BORGOnHA

ARES MOdERnOS E inTiMiSMO dEPEquEnO BAiRRO SE cOMPlETAM

7RESidEnciAl

“Não Vou DEIxAR NENHuMA DíVIDA AbERTA PARA A

PRóxIMA gESTão”

um visual imponente. Essa é uma defini-ção que sintetizaria bem e em poucas palavras o residen-

cial desta edição, não fosse o misto de sensações que o lugar proporciona. Viver no Borgo-nha, ali na Rua Mário Agostinelli, é mesmo um privilégio.

Morador desde o início de 2010, o síndico Genilton josé Viei-ra está desde janeiro de 2013 à frente do Borgonha e é, antes de tudo, o maior entusiasta do seu lar. Em sua segunda gestão no residencial, que, diferentemente dos outros, tem mandatos de um ano, Vieira não teve experi-ência anterior como síndico, mas antes de morar no condomínio tinha um sítio onde teve contato com administração como pre-sidente da associação rural, no conselho de políticas agrícolas e em cooperativas de leite.

Profissionalmente, Genilton se dedica ao serviço público há 34 anos. Seu trabalho no Rio2 começou no conselho fiscal, depois como subsíndico do re-sidencial. “O meu desafio prin-cipal é com nosso planejamen-to. Tenho tudo planejado para dois anos: aquilo que é ime-diato, para médio e longo pra-zo. nosso residencial funciona perfeitamente, mesmo que eu fique algum tempo fora.”

no passado, existiu um grupo de amigos que organizavam festas no residencial. Genilton fazia parte e manteve-se até a sua dissolução, devido à mu-dança de residência de alguns representantes e outras ques-tões do dia a dia. Ao chegar ao posto de síndico, voltou a atuar com eventos: natal, carnaval,

Páscoa e até a copa do Mundo foram comemorados no Borgo-nha. no caso do evento espor-tivo, foram utilizados a sala ViP e o salão de festas. com telão com imagem de alta resolução (full Hd), foram transmitidas duas partidas da Seleção Bra-sileira (nas oitavas e nas quar-tas de final), com feijoada para mais de 200 pessoas. “Esta [co-memorar] é uma vocação do Borgonha.”

Em 2013 foram mais de 13 obras finalizadas: a troca dos alisares e a ampliação da aca-demia foram apenas algumas das mais importantes. Em 2014, já está em curso a obra do bicicletário. com um custo de 22 mil reais, o espaço terá capacidade para receber até 218 bicicletas de moradores.

A autovistoria indicou diversas mudanças necessárias no re-sidencial. Elas foram divididas de forma que as mais emer-genciais e as mais simples fos-sem realizadas primeiro. O pe-ríodo para realização de todas é de oito meses.

Além das ações, transparência também é uma preocupação: “não vou deixar nenhuma dívi-da aberta para a próxima ges-tão, independentemente de continuar ou não como síndi-co. Presto contas aos morado-res e levo tudo ao conselho fis-cal, delimitando como e onde os recursos foram ou deverão ser empregados”.

Mostra de que a riqueza do Borgonha, assim como do Rio2, é seu capital humano, são seus feitos. Para o Genil-ton, suas maiores realizações ali nada têm a ver com obras e grandes intervenções. “Ao lon-go desse um ano e sete meses como síndico do residencial Borgonha, acho que ver a fe-licidade estampada no rosto dos moradores, a integração e o convívio sadio que temos compartilhado durante esse tempo, não tenho dúvida, é a maior delas. Em outras pala-vras, eu diria as festas e en-contros dentro do residencial; as obras são apenas obrigação do gestor”.

Algumas melhorias vêm sen-do feitas no residencial, como: recolocação da cerâmica na fachada; blindex e troca do portão na entrada (anterior-mente o portão era baixo); troca da empresa responsá-vel pela telefonia; câmeras e antena coletiva. Outro ponto importante foi a reestrutura-ção do estacionamento exter-no, tanto lado direito quanto esquerdo. “Minha intenção é cumprir minha missão e conti-nuar morando tranquilamente no meu residencial. Andar de cabeça erguida.”

8 RESidEnciAl

cARnAVAl dAS cRiAnçAS

EvEntos Exclusivos

cOPA

9RESidEnciAl

FESTA cAiPiRA

nATAl dAS cRiAnçASPÁScOA

11cAPA

culTuRA, cOMidAS TíPicAS E MuiTA AniMAçãO nOS TRêS diAS dE FESTEjO

o grandE arraiá do

rio2

OlHA PRO cÉu

LuIZ goNZAgA

Olha pro céu, meu amorVê como ele está lindo

Olha praquele balão multicorcomo no céu vai sumindo

Olha pro céu, meu amorVê como ele está lindo

Olha praquele balão multicorcomo no céu vai sumindo

Foi numa noite igual a estaque tu me deste o coraçãoO céu estava assim em festaPois era noite de São joão

Havia balões no arXote, baião no salão

E no terreiro o teu olharque incendiou meu coração

Olha pro céu, meu amorVê como ele está lindo

Olha praquele balão multicorcomo no céu vai sumindo

Olha pro céu, meu amorVê como ele está lindo

Olha praquele balão multicorcomo no céu vai sumindo

12 cAPA

A FOGuEiRA dE SãO jOãO

Reza a lenda que Santa isa-bel tinha um forte laço de amizade com nossa Senhora. Em uma visita, isabel contou a Maria que em breve seu filho, joão Batista, nasce-ria. Para que nossa Senhora pudesse ser avisada da che-gada daquele que se torna-ria um dos santos mais fes-tejados da religião católica, Santa isabel prometeu uma grande fogueira. desta forma surgiu a tradição de acender a fogueira no dia 24 de junho.

O cASAMEnTO

O casamento caipira é, tam-bém, uma tradição muito inte-ressante das festas típicas des-ta época. A história contada durante o casório da festa diz respeito à noiva que engravida antes da cerimônia e, junta-mente com o noivo, é obrigada a se unir em matrimônio. Ele, por sua vez, tenta escapar e o pai se une ao delegado e seus assistentes para localizar e tra-zer o fujão de volta. O casamen-to é então realizado e a festa segue com toda animação.

13cAPA

A quAdRilHA cAiPiRA

A quadrilha representa o bai-le em comemoração à reali-zação do casamento. É com-posta de uma coreografia repetida aos pares originada na França, no século XViii. no Brasil, o surgimento data do século XiX, destacando--se no Rio de janeiro. Os trajes utilizados remontam ao final deste período, com vestuário típico: geralmente as mulheres de vestidos flo-ridos de chita e os homens de quadriculado.

PAu dE SEBO

O pau de sebo consiste de um mastro com aproxima-damente cinco metros de altura, que é preparado re-tirando-se os nódulos da madeira, lixando, polindo e posteriormente passando cera. Fincado no chão, re-cebe uma premiação em seu topo para que o mais hábil possa subir e resgatar. inva-riavelmente os participantes tentam, sem sucesso, subin-do e escorregando várias vezes até desistir.

14 cAPA

AS ATRAçõES

diA 18dj XeleluTrio de forróBanda Marcos VivanArraiá Bangalafumenga

bangalafumenga

no dicionário, ‘Banga-lafumenga’ quer dizer um indivíduo sem im-portância, um “joão ninguém”. na tradição do nosso samba, era o nome dado às casas do Rio Antigo que abri-gavam as batucadas, numa época em que carregar um violão ou batucar era caso de polícia. como os tem-pos são outros, hoje, com o Bangalafumen-ga na área, a festa está liberada. O Banga (para os “íntimos”) nasceu como bloco de carna-val no verão de 98, e foi aos poucos ganhan-do espaço na zona Sul, onde invariavelmente as apresentações aca-bavam em grandes fes-tas nas ruas.

diA 19dj EdnaTrio SapotiBanda Baião de cordaMoraes Moreira

baião de Corda

Formado em 1997 por dudu coqueiro (tri-ângulo e voz), André Aragão (violão e voz), léo di Mola (zabum-ba e voz) e Rodrigo Marchevsky (sanfo-na), o grupo rapida-mente conquistou o público, tornando-se uma referência para a nova formação de for-rozeiros. Tendo dividi-do o palco com vários grandes nomes da MPB, como o saudo-so mestre domingui-nhos, Elba Ramalho, Fafá de Belém, luiz Melodia, Forróçacana entre outros, os rapa-zes rodaram o Brasil de norte a sul levando o forró recheado de elementos e influên-cias da MPB.

Moraes Moreira

Aos 43 anos de car-reira, Moraes Morei-ra tem muito o que contar: no início dos anos 70, no auge do tropicalismo, in-fluenciado por seus criadores, junto com os novos Baianos gravou seu primeiro disco. logo em se-guida, no antológico “Acabou chorare” e em outros projetos, Moraes marcou sua presença, atuando com destaque como compositor, cantor e instrumentista. São mais de 40 discos, quase 500 músicas gravadas, muitas delas consagradas e com versões de grandes intérpretes da MPB.

diA 20

dj darvynTrio cabaceirasFestival de dançaBanda Maria FilóRaiz do Sana

Raiz do Sana

Tudo começou em mea-dos de 1998, no Vale do Sana, distrito de Macaé, Rj. inspirada pelos rit-mos nordestinos, a ban-da Raiz do Sana propôs ir muito além, fazendo uma fusão dos xotes, xaxados, maracatus e baiões com outros rit-mos e elementos, como o rock, a salsa, o sam-ba e o soul. Foi a partir dessa autêntica mistura, que o grupo desenvol-veu como marca regis-trada uma sonoridade própria e inconfundível, com apresentações en-volventes e repertório dançante, contendo canções autorais e a fina flor da música re-gional brasileira, inter-pretadas por músicos inspiradíssimos.

1515cAPA

quE VEnHA 2015!

Após o término da festa, com o apagar dos refletores e a des-montagem das barraquinhas, é necessário verificar tudo que aconteceu e observar os pontos

fortes e fracos deste evento que mobiliza o Rio2. Evidentemente, todos podem ter opini-ões, divergir ou concordar, mas é importante a participação de todos durante o ano, com sugestões para que tudo que acontece em nosso condomínio possa se desenvolver da melhor forma possível. Perder o patrocina-dor principal faltando pouquíssimo tempo para a realização do arraiá foi ruim. A Ambev havia sinalizado com a parceira, mas aca-bou não fechando o contrato. Ainda assim, avançamos em respeito a todos que esperam esta época do ano para reunir a família e co-memorar com tudo que se tem direito, nesta festa tipicamente brasileira.

É praticamente impossível realizar o arraiá internamente, um evento unicamente diecio-nada aos moradores, devido ao espaço físico necessário para acomodar nossos 18 mil mo-radores. no final das avaliações, percebemos que a discussão democrática é, sem sombra de dúvidas, muito proveitosa, com críticas construtivas e apresentação de novas ideias e soluções. Por isso, lembramos que já em fevereiro começamos a organizar tudo que

Esperamos, desse modo, que todos participem ativamente das discussões para que tenhamos não só uma festa julina como também eventos e um dia a dia cada vez melhor no Rio2. A AMO-Rio2 está aberta à participação dos condôminos interessados em fazer a diferença.

A FESTA julinA dO RiO2

PRóSshows;

tenda;

a estreia do domingo;

organização;

limpeza em parceria com a comlurb;

segurança em parceria com a PM;

auxílio da Subprefeitura.

cOnTRASsexta-feira;

quantidade de barracas;

barulho no domingo;

venda de mesas.

é necessário. Acrescentar o domingo ao ca-lendário da festa julina foi um grande avan-ço, mas, de todo modo é preciso rever a ne-cessidade da sexta-feira e a possibilidade de começar e terminar o evento mais cedo nas outras duas datas . Analisando os três dias de festa, o presidente a AMORio2, luis Silva, destaca os seguintes pontos:

16 nEGóciOS

TRêS GERAçõES dE jOiAS

FilHO TOcA EMPRESA quinquAGEnÁRiA dA FAMíliA

Rogério Rocha per-tence à terceira ge-ração de uma família portuguesa cercada de tradição e com-

promisso com a qualidade ofe-recida nos seus negócios. O pai dele, narciso de Fonseca, fundou a joalheria Viseu, que nesse mês de agosto completa 53 anos de existência. desde pequeno, Ro-gério passou a frequentar e a ali-mentar o desejo de administrar o que posteriormente de fato seria

seu. Após a aposentadoria de seu mentor, em 1995, ele entrou para tocar o negócio e dividir a sociedade com sua irmã Ro-sane Rocha e seu primo Sérgio Martins, mas sem a ausência de nasciso, que diariamente visita, além da matriz (Madureira), as outras filiais localizadas no cen-tro da cidade e Barra da Tijuca (Shopping Metropolitano).

O motivo por ter escolhido o local próximo a sua residência,

“A NoSSA LoJA é A SEguNDA LoJA MAIS

ANTIgA DE MADuREIRA, FICA ATRáS APENAS

DE uMA LoJA DE FERRAgENS.”

18 nEGóciOS

segundo Rogério, foi após o resultado de uma pesquisa de mercado ter mostrado que os clientes que frequentavam a primeira loja na zona norte da cidade agora circulam por ou-tras áreas, principalmente pela Barra da Tijuca devido ao cres-cimento da região.

diferentemente das joalherias comuns, a Viseu é uma das poucas empresas que mantém até hoje oficina própria, com profissionais especializados em conserto e na fabricação

de peças. Mais um quesito que insere tradição como um dos pilares da marca.

Rogério é morador do Verano, onde há cerca de cinco anos divide o apartamento com a esposa, Alessandra Mendes e seus dois filhos, júlia Rocha, com cinco anos, e joão, dois aninhos.

Em encontro com a equipe da Revista Rio2, o empresário fa-lou um pouco sobre sua rotina profissional. Apesar da rotina

para os negócios, tendo estu-dado administração de empre-sas para entender perfeitamen-te a dinâmica com os clientes, funcionários e fornecedores; a agenda repleta de compromis-sos profissionais e condução de possíveis adversidades, a vida pessoal tem prioridade.

Em momentos de folga e lazer, Rogério joga bola e brinca com filhos. uma vez por semana se dedica a programas com a es-posa e os finais de semana a toda a família.

“Eu DESFRuTo CoM AS CRIANçAS DESSE PARAíSo quE é A áREA ExTERNA Do CoNDoMíNIo, o PARquE.”

Como foi a preparação da loja mais re-cente?

começamos pela escolha do ponto. Após a pesquisa de mercado, decidi-mos abrir no Shopping Metropolitano para buscar os clientes que frequen-tavam Madureira e que agora estão por aqui. isso tudo aliado ao cresci-mento dessa região e por sabermos da carência de mercado dos nossos produtos.

Possui negócios em outros estados?

Meus fornecedores são de fora do es-tado.

Além da sua irmã e primo, há mais al-guém da família envolvido no negócio?

O meu pai continua frequentando. Te-mos uma central, que é o escritório, mas ele não participa. Ele circula por todas as lojas todos os dias e é uma es-pécie de relações públicas.

20 AO REdOR

BARRA OlíMPicA

PROjETO dE lEi EM TRAMiTAçãO nA câMARA dE VEREAdORES dEliMiTA O BAiRRO

As ruas que compõem as subdivisões entre a Barra da Tijuca, camorim e jacarepaguá passarão a fazer parte de um único bairro, o Barra Olím-pica. É este o objetivo da proposta

apresentada pelo vereador carlos caiado à câ-mara de Vereadores para redimensionar os bair-ros que fazem divisa entre si. O projeto de lei já passou por análise das comissões e está pronto para ser votado pela câmara de Vereadores.

na região que abrange o novo bairro estão cen-tralizados os equipamentos esportivos impor-

tantes que foram utilizados durantes os jogos Pan Americanos e outros que estão sendo cons-truídos para atender as Olimpíadas, como o caso do Parque Olímpico. Para o vereador, a criação de um novo bairro homenageia os moradores. “A realização de um evento da magnitude dos jogos Olímpicos, em 2016, representará, não te-mos dúvida, um marco para toda a cidade e para o nosso povo. Afinal, como se costuma dizer, os olhos do mundo estarão voltados para nossa

terra, pois serão mostradas, juntamente com os eventos esportivos, as incomparáveis belezas da cidade. Esta é uma oportunidade ímpar que me-rece e precisará ser lembrada para sempre, de todas as maneiras possíveis”, destacou caiado.

Pelo projeto, o bairro Barra Olímpica terá os seguintes limites básicos: ao sul, limitando-se com o bairro da Barra da Tijuca; pelo canal, que interliga a lagoa de jacarepaguá à lagoa da Tijuca, inclusive; a oeste, limitando-se com os bairros de camorim e de jacarepaguá; pela Avenida Salvador Allende, Rua Abraão jabour e Rua Abadiana, até a Avenida Salvador Allen-de; ao norte, limitando-se com o bairro de ja-carepaguá; pela via projetada do futuro centro Metropolitano, parte da Estrada do Arroio Pa-vuna, e novamente pela via projetada do futu-ro centro Metropolitano, até a Avenida Ayrton Senna; já a leste, limitando-se com o bairro de jacarepaguá, pela Avenida Ayrton Senna e pelo canal do Rio Arroio Fundo até seu deságue na lagoa da Tijuca.

quando for aprovada pela câmara de Vereado-res e sancionado pelo prefeito, a nova lei será regulamentada pela Prefeitura, que detalhará a efetiva delimitação do bairro Barra Olímpica. O texto determina ainda que obrigatoriamente se-jam incluídos o Riocentro, a área da futura Vila Olímpica, a área do antigo Autódromo e a área que abrigará o futuro centro Metropolitano.

Em consulta à Secretaria Municipal de Fazenda, a Prefeitura informou que não haverá alteração de iPTu com a criação do novo bairro. Esta é uma grande notícia para todos os moradores da Barra da Tijuca, que terão de uma forma muito mais adequada a definição geográfica do bairro onde residem. Em breve novas informações.

22 ÁREA cOMuM

uM PARcãO dO nOSSO TAMAnHO

diFEREnTES ESPAçOS E uM Só cOncEiTO:AGRAdAR A TOdOS

um condomínio de destaque na área da zona Oeste, com tudo o que há de mais confortável para seus mo-radores, não deixa de dar uma aten-ção especial aos cães. dessa for-

ma, pensar em novas possibilidades para elas é um desafio constante para a Associação dos Moradores do RiO2. O Parcão é destinado aos animais e será erguido próximo ao Rio2 Park, onde brinquedos vão ser instalados e espaços

específicos para atividades recreativas serão seu diferencial.

Os ambientes que surgem no condomínio têm o objetivo de atender a todos os moradores. cada uma das solicitações é verificada e, sem-pre que possível, um projeto é delineado para suprir as carências que ainda existem. As obras estão a todo vapor e, em breve, todos poderão aproveitar mais este espaço.

26 ESPORTE E lAzER

A GRAciE BARRA cHEGOu

AcAdEMiA dA HiSTóRicA FAMíliA dO jiu-jiTSu É inSTAlAdA nO cOndOMíniO

A pós conhecer um pouco da história dos esportes de com-bate nas últimas edições, com-preendendo como se desen-volveram e a importância das

suas variações para as diversas culturas que foram influenciadas por elas, chegou a hora de nos aprofundarmos um pouco mais sobre como será o desenvolvimento dessa atividade no condomínio.

um dos nomes mais fortes das artes mar-ciais no Brasil é o da família Gracie, e agora todo esse know how e tradição estarão à disposição dos condôminos do Rio2. Fun-dada em 1986 pelo Mestre carlos Gracie jr., a Gracie Barra conta com mais de 400 filiais localizadas nos mais diversos pontos do mundo, sendo a escola referência no jiu--jitsu brasileiro.

A metodologia diz respeito a inserir a arte suave por toda a vida. O programa de trei-nos desenvolvido reflete mais de 30 anos de experiência e tem como objetivo me-lhorar a autoestima, a disciplina e a saúde das centenas de milhares de praticantes por todo o mundo. Seis elementos são pri-mordiais para o desenvolvimento proposto pelo método segundo a escola: currículos 1, pré-requisito, aula, métodos de treina-mento, presença mínima e sistema de faixa.

27ESPORTE E lAzER

OS 6 ElEMEnTOS

CuRRíCuLoS1:conjunto de técnicas coordenadas e organi-zadas de maneira a tornar mais fácil o pro-cesso de aprendizado dos alunos. Todos os currículos da Gracie Barra são de 16 semanas;

PRé-REquISITo:O nível mínimo que um estudante deve pos-suir ou ter concluído de modo a se matricular num programa específico;

AuLA:O período de tempo definido durante o qual o aluno aprende as técnicas dos currículos usando variados e diferentes métodos peda-gógicos apropriados de instrução;

MéToDoS DE TREINAMENTo:Exercícios específicos e práticas de treina-

mento planejadas para converter o conheci-mento representado nos currículos em habi-lidades práticas. São ensinados pelo instrutor para assegurar que o aluno é capaz de aplicar o seu conhecimento e técnicas em circunstân-cias reais;

PRESENçA MíNIMA:Presença mínima exigida do aluno, de forma que ele possa progredir e estar atualizado com os currículos GB;

SISTEMA DE FAIxA:Estrutura hierárquica de graduação projetada para representar o avanço dos alunos, confor-me o próprio potencial deles. O sistema de graduação da Federação internacional de jiu--jitsu Brasileiro (iBjjF) é usado por todos os programas da Gracie Barra.

Os benefícios proporcionados pela prática nos moldes utilizados pela Gracie Barra são muitos, desde influenciar na formação de líderes, passando pelo espírito de luta, estímulo da liberdade de expressão e o autoconhecimento. O apoio dado por todos e para todos, dentro da ideologia de trabalho apresentada, faz com que se forme uma grande família. O jiu-jitsu é para qualquer pessoa que queira aprender.

códiGO dE cOnduTA nO dOjO SEGundO A GRAciE BARRA

cumprimente o dojo antes de entrar;

cumprimente o dojo antes de sair;

Mantenha uma atitude respeito-sa dentro do dojo;

As aulas devem ser iniciadas com cumprimento formal ao instrutor. Os alunos devem ser alinhados no lado oposto ao do professor, em ordem de graduação;

As aulas devem ser encerradas com cumprimento formal ao Grande Mestre carlos Gracie Sr. e ao Mestre carlos Gracie jr. e, em seguida, ao instrutor;

durante a aula, quando o instru-tor estiver demonstrando uma técnica, os alunos devem sentar--se ou ajoelhar-se;

caso você esteja atrasado, aguarde a permissão do instru-tor para entrar no dojo;caso você precise sair do dojo antes do término da aula, favor pedir a permissão ao instrutor;cumprimente o seu parceiro an-tes do treino;conversas devem ser mantidas em tom silencioso e restritas ao assunto sendo discutido em aula;não é permitido o uso de lin-guagem agressiva ou palavrões dentro do dojo;Mantenha suas unhas cortadas;Todos os alunos têm de usar o uniforme oficial Gracie Barra. A calça e o paletó do uniforme de-vem ser da mesma cor;É obrigatório o uso de camisa e sunga por baixo do uniforme;

Mantenha seu uniforme limpo. um kimono sujo é considerado desrespeito aos seus parceiros de treino;

Todos devem manter o uniforme vestido durante a aula;

quando for ajeitar o uniforme ou amarrar a faixa, vire-se para a parede;

A sua faixa representa o seu pro-gresso, mantenha-a amarrada;

Refira-se aos instrutores faixa preta como Professor;

Todos os objetos de metal, joias, piercings, cordões ou afins de-vem ser removidos;

Sapatos, alimentos e bebidas são proibidos dentro do dojo;

É proibido o uso de telefones ce-lulares na área em volta do dojo.

28 ESPORTE E lAzER

PREPAREM OS KiMOnOS: OS MESTRES cHEGARAM

no Rio2 a responsabilidade de levar o padrão e estilo Gracie Barra para os alunos, ficará a cargo do mestre Alessandro Marins, faixa preta de quarto grau, com 27 anos de prática do jiu-jitsu, tendo disputado as maiores competições na-cionais e internacionais da ca-tegoria. com a experiência de comandar a unidade da Rio Sport center e formado em educação física, ele traz todo seu conhecimento para os ta-tames do condomínio. “A es-cola é a mesma, os métodos e filosofia seguem intactos em todas as unidades. São mais de 400 por todo o mundo seguindo esse padrão Gracie Barra. no Rio2 daremos ênfase às crianças por ser um público bastante forte no condomínio. Os nossos professores em sua

grande maioria são ex-alunos”, explica Alessandro.

A parceria entre o condomínio e a Gracie Barra é um grande passo para a qualidade espor-tiva das aulas ministradas por aqui. O investimento em estru-tura também é muito impor-tante e dá aos pais a segurança de ter este nível de qualidade sem um grande deslocamen-

to. “Ainda que tenhamos este foco nas crianças, o jiu-jitsu é para toda a família – pais, mães, filhos – e pode, mui-to claramente, ajudar em diversos aspectos do de-senvolvimento do cidadão. condicionamento físico, au-toconfiança, disciplina e con-centração são destaques”, enfatiza. O potencial de am-pliação do número de aulas, horários e dias é muito gran-de e isso deve acontecer com o aumento gradual de alunos matriculados, mas a princípio as turmas serão divididas em manhã, tarde e noite.

Os moradores terão a sua dispo-sição, ainda, aulas de muai thay, com o professor Airton nogo-ceke, e de boxe, com o professor jefferson dos Santos.

O cAMinHO dOS cAMPEõES

30 ESPORTE E lAzER

MARcAndO uM AcE

VôlEi E FuTEVôlEi SãO SucESSO nO RiO2

Os professores e sócios Rodrigo costa e Vinícius Tresse, da costa Athletic, empresa

especializada em atividades fí-sicas, esporte e lazer esportivo, estão à frente do projeto de vo-leibol e futevôlei do condomí-nio. O trabalho desenvolvido, em conjunto com a AMORio2, é bem amplo, e a evolução das atividades propostas está pro-porcionando um retorno satis-fatório perante aos moradores e praticantes das atividades. A turma de voleibol encontra-se hoje com mais de 60 alunos, com o público infantil e adulto em todos os turnos. Segundo os responsáveis, em agosto, a Associação de moradores do

condomínio Rio2 promoverá um torneio, em parceria com os pro-fessores, para aumentar a intera-ção dos alunos e moradores.

Rodrigo destaca ainda um pon-to do futevôlei: “É uma ativida-de mais recente, e temos evo-luído. Agora incluímos o sexo feminino e no mês de agosto a prática será aberta ao públi-co infantojuvenil, a partir de 10 anos”. As inscrições para a mo-dalidade basquete já estão dis-poníveis na sede da AMORio2 ou pelo site da empresa.

Vinícius fala, também, sobre o caminho que vem sendo trilha-do: “Hoje, após alguns meses, conseguimos entender e qua-lificar alguns aspectos, com a

melhoria da organização das atividades e do planejamento de aulas, além da grade de es-porte da Associação, amplian-do a gama de praticantes de todas as idades”. Escutar as re-clamações e sugestões dos mo-radores em relação aos horários das atividades e a respeito de novas modalidades foi, ainda, um ponto primordial para essa evolução. nesse sentido, a gra-de de horários foi ampliada e já existem estudos para o desen-volvimento das atividades su-geridas pelos frequentadores.

Esse contato direto é muito importante e pode ser feito di-retamente com os professores ou pelo e-mail: [email protected].

Rodrigo costacref 026755-G-Rj

Vinícius Tressecref 031106-G-Rj

A CRIAção Do VoLEIboL

Em 1895, William G. Morgan, um instrutor na As-sociação de Moços cristãos (YMcA), em Holyoke, Massachusetts, decidiu misturar elementos de basquete, beisebol, tênis e handebol para criar um jogo para suas aulas para empresários, que precisavam de um esporte com contato físico menor que o basquete. Ele criou o jogo de volei-bol (na época chamado mintonette).

o SuRgIMENTo Do FuTEVôLEI

O futevôlei surgiu nas areias da praia de copa-cabana, em meados da década de 1960. Ou-tras cidades litorâneas também começaram a ter praticantes a partir dos anos 70.

32 GEnTE

uMA FORMA inOVAdORA dE EnSinAR MúSicA cHEGA AO RiO2

nElson E sEus tijolos

musicais

um jeito diferente de despertar a sensibi-lidade musical nas crianças: por meio de objetos lúdicos,

jogos e brincadeiras. A propos-ta da oficina “Tijolos Musicais”, do professor nelson possui ele-mentos fundamentais da teoria piagetiana. “queremos fazer com que o aluno acredite que pode ser um construtor, através

de uma visão mais crítica, res-ponsável e criativa do mundo”, afirma nelson.

A proposta é inovadora. Ele utiliza material lúdico nas ofici-nas de música como ferramen-ta para que os alunos perce-bam de forma mais agradável as sutilezas dos elementos mu-sicais. Xilofone, cavaquinhos, berrantes, zabumba, trompete, cítaras, agogôs, violino, pan-

deirinhos e sanfona estão pre-sentes. Mas é também por meio de peças curiosas e coloridas, e dos tijolos musicais (material didático musical), que as crian-ças aprendem noções de ritmo (apoios e impulsos), pequenas melodias e acordes, além dos conceitos elementares do som: timbre, duração, intensidade, altura e densidade. “Até o me-talofone (instrumento feito de lâminas de metal dispostas por cores) foi adaptado para facili-tar o aprendizado”, conta.

33GEnTE

num primeiro momento, todas as crianças, inclusive os bebês, experimentam os vários tipos de instrumentos e se sensibi-lizam com suas potencialida-des sonoras. Em seguida, as crianças acima de cinco anos aprendem a organizar os ele-mentos musicais por meio do material lúdico, de modo a in-terpretar pequenas composi-ções nos instrumentos. Por fim, a partir dos oito anos, eles são capazes não somente de inter-pretar pequenas músicas, mas, principalmente, de compor, escrever e refletir sobre sua criação e sobre a prática mu-sical coletiva. “Minha proposta é que eles não apenas copiem, mas aprendam a criar música”, explica. de todo modo, ape-

NELSoN oRLANDo NETo

Morador do Rio2 desde 2001, é licenciado em Educação Ar-tística com ênfase em Músi-ca pela universidade Federal do Estado do Rio de janeiro (unirio), professor de música em duas escolas (Pólen, bem próxima ao Rio2, e A chave do Tamanho, no Recreio) e idealizador das oficinas de música “Tijolos Musicais”.

JEAN PIAgET (1896-1980)

Propõe que a criança cons-trua o conhecimento por meio da experimentação. A proposta é despertar no aluno não somente o desejo de compor, mas também de analisar, criticar, escrever e reescrever suas canções.

sar das atividades serem em grupo, valorizando a criação e execução coletiva, em alguns momentos são individualiza-das, focando o desempenho e a evolução de cada aluno.

Segundo o nelson, a intenção última do processo é libertar os alunos da simples imitação: “quero mostrar que, assim como eles podem ser transformados pela música, podem transformá--la, por meio da arte e da refle-xão, e também podem transfor-mar a sociedade, ao se tornarem seres humanos mais sensíveis, organizados e criativos”. O pro-jeto começa em agosto, nos dias 12, 19 e 26, terças, das 9 às 11h.

34 GEnTE

A partir de setembroPeríodo: uma vez por semana – Toda terça-feiraTurmas: 1 a 3 anos, 4 a 6 anos, 7 e 8 anos e 9 e 10 anos.Turno da Manhã: 8:20 às 11:40 horas (5 turmas de 40 minutos cada)Turno da Tarde: 14:00 às 17:20 horas (5 turmas de 40 minutos cada)duração: 40 minutos.

O quE É ESSA TAl dE MúSicA?

A música é uma forma de comunicação através de instrumentos que produzem sons e tons. É, aliás, tão antiga quanto a huma-nidade. E sabe-se que todas as culturas, passadas e presentes, têm essa manifestação artística. A provável mais antiga canção conhecida remonta de 4.000 anos atrás e foi demostrada na an-tiga escrita cuneiforme. não é certo como ou quando o primeiro instrumento musical foi inventado, no entanto a maioria dos his-toriadores aponta para flautas feitas a partir de ossos de animais com pelo menos 37 mil anos de idade.

como sErá?

*Alguns instrumentos de sopro serão usados somente pe-los professores por motivos de higiene.

inSTRuMEnTOS uTilizAdOS

CoRDAS(CoRDoFoNES):Violão, cavaquinhos, ukulele, Guitarra, Violino e cítaras.

SoPRo* (AERoFoNES):Flautas doces, Flauta Trans-versa, Flauta Pan, Pífaro, Trom-pete, Gaitas, Apitos de Samba, Berrantes e Escaletas.

PERCuSSão(MEMbRANoFoNES):Pandeiro, Tamborins, cuíca, Tantan, Surdo, caixa, zabum-ba, Bongô, Mini Timbaus, cho-calho e cabuletê.

PERCuSSão (ELETRôNICA): Bateria Eltrônica(Módulo com 8 pads).

PERCuSSão(IDIoFoNES): Xilofone, Metalofones, Ka-limba, Sinos coloridos, Prato, Triângulos, Agogô (de ferro e natural), Pandeirola, claves, Reco-reco, castanholas, Mara-ca, Xequeré, Ganzá, caxixis e Ovinhos.

EFEIToS SoNoRoS:Flautas deslizantes, Api-tos-Passarinho, Paus de chuva, Tambor Trovador (Trovão), Tambor Efeito Ondas, Efeito iparana, Efei-to Riacho (castanha), car-rilhão, queixada, Guizos, Sapo, Grilo, Vaca, Berra--Boi, Black-black, conduit e Kazoos.

TECLADoS:Escaletas, Sanfona (Acor-deão de 8 baixos), Pianinho e Teclado.

dESEnVOlViMEnTO SuSTEnTÁVEl

A iMPORTânciA dO TEMA PARA A BARRA dA TijucA, quE PREciSARÁ VER dO AVESSO SEu cRESciMEnTO

muito se fala, can-ta e celebra o Rio de janeiro. Mas a dimensão e be-leza da cidade

maravilhosa são tamanhas que nascem e crescem nela peque-nos redutos que despertam paixões, ao menos, similares. A cidade é intimamente chamada de ‘Rio’; tem como hino oficial a marchinha que lhe atribuiu a famosa perífrase e não sai da boca do povo, no carnaval e em qualquer época do ano; já foi capital e a maior cidade do país. O segundo lugar, no entanto, não lhe tirou a majes-tade, ao menos do coração de moradores e turistas, brasilei-ros e estrangeiros, que têm em comum o amor pela metrópole.

A exemplo da bela cidade que a abriga, a Barra da Tijuca – ou simplesmente Barra – é, hoje, reconhecidamente um gran-de bairro. Tanto em extensão quanto em índices de desenvol-vimento humano. O rápido cres-cimento, porém, custou caro. A ocupação do terreno começou na década de 70, mostrou-se lucrativa e despontou a região como uma das mais desenvol-vidas socioeconomicamente. Além de sinônimo de requinte e ascensão, viver aqui se tor-nou um privilégio também por-

Atributos que contrastam com os problemas triviais que en-frenta, sobretudo relacionados ao meio ambiente e à ausência de certa consciência de natu-reza, hoje, mais emergencial, ensinada nas escolas.

Segundo a comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e de-senvolvimento (cMMAd), da Organização das nações uni-das (Onu), desenvolvimen-to sustentável é aquele que atende “às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as gerações fu-turas atenderem às suas” (cM-MAd, 1991, p. 9).

O debate público e notório em torno do tema é novo. Segundo

que o bairro acumula ainda as funções de centro empresarial, polo gastronômico e de lazer.

36 MEiO AMBiEnTE

SEguNDo A CoMISSão MuNDIAL SobRE o MEIo AMbIENTE E

DESENVoLVIMENTo (CMMAD), DA

oRgANIZAção DAS NAçõES uNIDAS (oNu),

DESENVoLVIMENTo SuSTENTáVEL é

AquELE quE ATENDE “àS NECESSIDADES Do PRESENTE SEM CoMPRoMETER A

CAPACIDADE DE AS gERAçõES FuTuRAS

ATENDEREM àS SuAS” (CMMAD, 1991, P. 9)

37

O PnuMA, principal autoridade global em meio ambiente, é a agência da Onu responsável por promover a conser-vação do meio ambiente e o uso eficiente de recursos no contexto do desenvolvimento sustentável.

A degradação resultante des-se processo é uma verdadeira pedra no sapato dos que ado-taram o imenso e charmoso bairro mais que como lar, como estilo de vida, e que testemu-nham a imponência da nature-za e do homem.

uma visão incauta sobre a questão pode questionar como o progresso é capaz de, para-doxalmente, trazer retrocesso. A resposta é bastante simples. como se sabe, o bairro se for-mou na chamada Baixada de jacarepaguá, onde a lagoa da Tijuca e a lagoa de camo-rim se destacam e valorizam a paisagem urbana. Via de mão única. Essas lagoas são as que mais sofrem com o despejo de 1.881 litros de esgoto in natura, produzidos diariamente por 650.000 habitantes.

como se pode notar, o mau uso dos recursos naturais é o principal agente de degrada-ção. iniciativas como a estação própria de tratamento do con-domínio Rio2 são de suma im-portância para a sobrevida de nossos ecossistemas, mas são também raras. O Brasil tem, aliás, uma história desfavorá-vel no que diz respeito ao uso irresponsável dos recursos na-turais e humanos desde o seu descobrimento. Fomos coloni-zados de maneira exploratória e seguimos galgando soluções basilares em educação e pa-liativas em políticas públicas. Enquanto nações que foram povoadas a partir de modelo

oposto são hoje desenvolvidas.

A possibilidade do desenvolvi-mento urbano sustentável de que falamos, apesar de restrita e trabalhosa, ainda é possível por aqui. E não é invenção e ex-clusividade do Primeiro Mundo.

A Revista Rio2 conversou sobre o tema com a especialista, que, do canadá, onde mora há seis anos, gentilmente esclareceu dúvidas, deu boas e más notí-cias e contou um pouco do seu trabalho e militância. confira.

Qual sua visão sobre a degradação de paisagens

tão importantes para a vida e economia da cidade?

como arquiteta e urbanista, me questionava como numa região objeto de um plano urbanístico podíamos (e ainda podemos) encontrar tantos impactos so-cioambientais resultantes de uma gestão urbana e ambiental que compreendem a paisagem de maneira não integrada. Por oito anos estudei a região e pu-bliquei mais de 30 artigos cien-tíficos. Até então, todo o estu-do existente era ora urbano ora ambiental. Mas a paisagem é uma só, integrada. daí a base da minha pesquisa, sobretudo da minha tese de doutorado. Mas essa visão de gestão frag-mentada não ocorre apenas no Rio de janeiro. Outras cidades globais enfrentam a mesma si-tuação, sobretudo quando ana-lisamos seus planos de ação para mudança climática. Em

37MEiO AMBiEnTE

a arquiteta e urbanista, pós--doutorada em meio ambien-te e sustentabilidade na uni-versidade de Saskatchewan, Gabriela da costa Silva, as diretrizes dessa vertiginosa expansão foram baseadas, principalmente, nos interesses de importantes incorporado-res imobiliários, amparados, então, pelo poder público e ignorando pressupostos bá-sicos para a manutenção da qualidade do meio ambiente e comprometendo, sobremanei-ra, o equilíbrio entre paisagem urbana e natureza.

gAbRIELA DA CoSTA SILVA:MESTRE EM uRbANISMo, DouToRA EM PLANEJAMENTo E gESTão AMbIENTAL PELA uNIVERSIDADE FEDERAL Do RIo DE JANEIRo (uFRJ), CoM PóS-DouToRADo EM JuSTIçA AMbIENTAL NA uNIVERSIDADE DE quEbEC, Ex-MoRADoRA DA bARRA DA TIJuCA E Ex-CoLAboRADoRA No PRogRAMA DAS NAçõES uNIDAS PARA o MEIo AMbIENTE (PNuMA).

2010, avaliei a eficácia da polí-tica ambiental e dos planos de ação para as mudanças climá-ticas nas dez mais populosas megacidades no japão, índia, México, Brasil, EuA, Paquistão e china. Apenas três das cida-des avaliadas aplicavam uma abordagem integrada.

Qual a sua área de atuação hoje?

Há quase dois anos trabalho como gerente de sustentabili-dade de uma empresa de enge-nharia global, a WorleyParsons. Basicamente, alinhamos metas, políticas e estratégias de sus-tentabilidade corporativas dos clientes com as exigências dos

projetos de engenharia para setor de mineração (por exem-plo, potassa e urânio). Ana-lisamos riscos técnicos e de negócios em todas as fases do projeto, identificando oportu-nidades de adoção de medidas sustentáveis, como a redução de emissão de carbono e pro-dução de energia limpa.

A mudança para o Canadá e a carreira internacional

aconteceram de que maneira?Minha mudança definiti-

va para o canadá ocorreu em 2009, quando tive financia-mento do Governo do canadá para desenvolver pesquisa na área de justiça ambiental re-

lacionada à gestão de bacias hidrográficas na América lati-na. Em seguida, trabalhei como pesquisadora e coordenadora de projeto de pesquisa na uni-versidade de Saskatchewan (canadá) em conjunto com a Onu (PnuMA). nossa equipe desenvolveu um software que permite prever possíveis im-pactos na qualidade e quanti-dade de água dependendo do processo de geração de ener-gia. no Brasil, contribuo para a núcleo de Estudo e Pesquisa sobre deslocados Ambientais da universidade Estadual da Paraíba (uEPB). Amo a minha vida canadense, mas sinto falta do Rio, principalmente quando,

Fim da década de 60,início de 70: problematização

mundial do tema

1972: conferência de Estocolmo, um marco da preocupação com o meio

ambiente;

no ano seguinte o relatório que Faire é publicado;

1987: ano do relatório nosso Futuro comum, que

retoma preocupações com o crescimento sustentado;

1980: a questão ganha notoriedade também no

Brasil;

1992: Rio de janeiro recebe a Eco-92, na qual 178 paíse e

1.600 representantes de OnGspensaram ações para a

sustentabilidade.

na mesma ocasião, a ideia ‘desenvolvimento sustentável’

pega;

1974: o conceito de sustentabilidade é ampliado na declaração de cocoyoc;

1983: a Onu cria a comissão Mundial sobre o Meio

Ambiente e desenvolvimento (cMMAd);

HISTÓRICO DE DEBATE

38 MEiO AMBiEnTE

39

no inverno, a sensação térmi-ca aqui chega a -50º c.

A mudança para o Canadá e a carreira internacional

aconteceram de que maneira?

Muitos dos problemas am-bientais no Brasil têm origem na falta de políticas públicas de saneamento sérias. na Ba-cia Hidrográfica de jacarepa-guá (Barra da Tijuca e região), quatro bairros estão excluídos do Programa de Saneamento da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e jacarepa-guá (PSBj), cujo prazo para o término das obras está mais de dez anos atrasado. En-quanto não se tratar a causa primária, todos os projetos paralelos (por melhor que se-

jam) não resolverão a ques-tão, pois a fonte dos proble-mas não seca.

Para você, de que maneira é possível, na prática, atender aos anseios de uma cidade moderna e essencialmente capitalista sem prejudicar

ou anular o futuro de outras gerações?

Para toda obra existe um processo de aprovação junto aos organismos públicos res-pectivos. infelizmente, numa cidade que cresce ao redor de áreas alagadiças a relação entre preservação ambiental e expansão urbana pode gerar conflitos como esse. Segundo a Agência nacional de Águas (AnA), na Região Hidrográfi-ca Atlântico Sudeste (Rj, SP

e ES), um dos principais pro-blemas se refere à ocupação irregular de encostas, áreas ri-beirinhas e de mananciais, es-timulada em grande parte pela especulação imobiliária.

Como é possível ensinar de maneira massiva que, em se tratando de natureza, cuidar

é desfrutar?Em função da minha traje-

tória profissional meu foco é a gestão das águas, mas tam-bém participo de iniciativas de reciclagem. no meu dia a dia, tento aplicar, em casa e no trabalho (nos projetos de engenharia), estratégias para diminuir o consumo de água tratada (potável), por exem-plo. lavar a calçada com jato d’água nem pensar.

39 39MEiO AMBiEnTE

40 VOlunTARiAdO

ASSOciAçãO dE APOiO À MulHER PORTAdORA dE

nEOPlASiA – AAMn

cASA OFEREcE, AlÉM dE ESTAdiA,MuiTA FORçA ÀS PAciEnTES

Elizabeth Batalha teve câncer de mama. Ao começar o tratamento con-viveu com diversas

mulheres diagnosticadas com esse e outros tipos da doen-ça. Encontrava pacientes com frequência para as sessões das diversas modalidades, mas percebeu que muitas delas, ao decorrer do trata-mento, não conseguiam pros-seguir com as orientações médicas e concluir a terapia devido a limitações financei-ras e geográficas.

A única situação que diferen-ciava Elizabeth das outras era a condição financeira que, aliada à ideia de modificar as histó-rias que descobria sempre que chegava para suas sessões, foi fundamental e que transforma-ria para sempre a vida de cole-gas pacientes.

Em uma casa espaçosa loca-lizada em jacarepaguá, ela hospeda, há dez anos e gra-tuitamente, mulheres de baixa renda vindas de diversos es-tados do país para receberem alimentação, orientação psi-

cológica, transporte para os institutos e tudo o mais que precisarem. A esse projeto pes-soal deu o nome Associação de Apoio à Mulher com neoplasia (AAMn), e o resultado de su-cesso só foi possível após mui-to estudo e apoio de amigos que colaboraram e colaboram para que se torne realidade.

Foi ainda durante seu trata-mento que Elisabeth começou a pensar na possibilidade de comprar um imóvel que servis-se de estadia para quem reside longe dos centros que ofere-

41VOlunTARiAdO

cem as modalidades utilizadas nos pacientes diagnosticados com a doença. “quando o cor-retor me trouxe aqui eu adorei, mas falei para ele que não teria dinheiro para comprar aquilo que eu estava vendo e ele me respondeu que eu teria sim.”

Após muitas surpresas do des-tino, a casa foi comprada em 2004, inaugurada em 2005 e, desde então, muitas ajudas passaram a chegar. inclusive, uma delas veio da amiga Sô-nia neves, que orientou sobre diversas questões ligadas ao trabalho voluntário, a partir da experiência adquirida durante

muitos anos na casa Ronald (instituição sem fins lucrativos para garantir o bom atendi-mento às crianças e adolescen-tes com câncer em funciona-mento desde 1994).

As empresas também fizeram a sua parte. A White Martins doou máquinas de costura industriais e um contêiner localizado no espaçoso quintal, onde funcio-na o brechó, um dos geradores de renda para a instituição. En-quanto a Rica, Goiabadas São Thomé, Ankosol, drateq En-genharia, entre outros enviam, mensalmente, produtos e quan-tias em dinheiro à instituição.

“ATé HoJE ESTAMoS FELIZES PoR TER

AJuDADo CENTENAS DE MuLHERES A

PASSAREM PoR ISSo. PoRquE MuITAS DELAS Não CoMPLETARIAM o

TRATAMENTo PoR CAuSA DA DISTâNCIA, PoR

CAuSA DE uMA SéRIE DE CoISAS”

O diA A diA nA cASAcerca de trinta voluntários tra-balham no projeto cuidando semanalmente dos assuntos li-gados à estadia das mulheres. Por um período de aproxima-damente trinta semanas, são oferecidas aulas de artesanato, como pintura em porcelana, costura e bordado.

com capacidade para acolher até dezessete mulheres, o imó-vel possui uma sala de refeições onde todas se reúnem para o almoço, lanche e jantar. Apesar dos horários serem do conhe-

cimento de todas, a cozinheira Floracy, ou simplesmente Flora, soa o sino marcando o momen-to de reunião em torno da mesa.

Essa rotina só é possível gra-ças à parceria com o instituto nacional de câncer (inca) que com seu departamento de as-sistência social faz a triagem e encaminha ao AAMn as pacien-tes que precisam da hospeda-gem. Ao chegar à residência, algumas trazem uma acompa-nhante, exigência para quem está acima de sessenta anos.

42 VOlunTARiAdO

Site: www.aamn.org.brFacebook: AAMnTelefone: 3414-0169E-mail: [email protected]ço: Estrada do Guanumbí, nº 105, Freguesia, jacarepaguá

Modalidades:cirurgiaRadioterapiaquimioterapiaTransplante de medula óssea

Apesar de muitas se sentirem bem acomodadas, o ideal é que no final de semana elas sigam para suas casas para reencon-trar suas famílias. “Os médicos não querem que elas fiquem cin-co, seis semanas (a radioterapia dura por volta desse período) sem contato com os familiares. Elas chegam às segundas-feiras ao inca através do transporte oferecido pelo governo, fazem o tratamento, a nossa van vai bus-cá-las e então chegam aqui na hora do almoço. Ficam aqui até sexta e de manhã bem cedinho seguem de novo para o inca e de lá seguem para as suas casas.”

AS “MAiS VElHAS”

Raquel França, 26 anos, e Ed-mar cardoso, 54, chegaram há nove anos e por isso são as mais velhas da AAMn. A mãe da jo-vem, Aida Seabra, conta que descobriu a leucemia da filha no fim do ano de 2005. Moradoras de Volta Redonda, chegaram ao Rio de janeiro para tratar 83% do que foi tomado do sangue, mas se preocuparam porque não tinham onde ficar. Foi então que foram encaminhadas e re-cebidas com todo o carinho por Elisabeth. Raquel passou por diversas dificuldades e mesmo assim nunca se permitiu perder a esperança e a fé.

Também moradora do sul do estado, Edmar, com toda a sua alegria contagiante, possui mais uma história de supera-ção. Após detectar um nódulo na mama direita, iniciou o tra-tamento e, segundo ela, rece-beu todo o apoio de que preci-sava. “isso aqui foi a coisa mais maravilhosa que aconteceu na minha vida. É a nossa casa fora de casa”.

Após cinco anos se tratando e pronta para receber a notícia da alta, foi informada de que havia algo de errado com seu fígado. Sem perder tempo, iniciou novo tratamento, que esse ano já con-tabiliza três anos. Sua alegria não dá pistas de que, durante esse tempo, sua coluna também teria sido afetada e que atualmente ela alterna o tratamento para os dois problemas.

Histórias como essas demons-tram a importância do trabalho desenvolvido pela AAMn. Facilitar o acesso ao tratamento, acompa-nhar e apoiar as pacientes durante o processo é de suma importância para alcançar a cura.

43nOTAS

FESTiVAl dO RiO 2014

É produzida com ingredientes naturais e também orgânicosÉ preparada no vapor de água 100% �ltradaÉ sem adição de sal e açúcarÉ livre de conservantes e corantesÉ porcionada individualmente e rapidamente congelada a -24°CA segurança alimentar é garantida por um nutricionistaOferece um cardápio variado e balanceadoA embalagem plástica é livre de BPA (Bisfenol-A)Possui mais gramas por porção em cada potinhoSupre as necessidades nutricionais do bebê sem anecessidade de complementação posterior

Acaba de nascer na cidade do Rio a primeira fábrica de papinhas naturais para bebês: A Papinha FazBem. No lugar

dos conservantes e do sal, adicionamos o cuidado e a dedicação para oferecer, a partir do sexto mês de vida,

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As datas para o Fes-tival do Rio

já estão marcadas. de 24 de setembro a 8 de ou-tubro a cidade maravilhosa volta a ser a capital mundial do cinema. Serão centenas de títu-los de mais de 60 países, além de estarem espalhados pelo Rio de janeiro. O público também é convidado a vir ao Armazém 6 (Armazém da utopia), na Rua Ro-drigues Alves, s/n – cais do Porto.

O Festival do Rio foi criado em 1999

a partir da junção entre a Mostra Banco

nacional e o Rio cine Fes-tival. Veja alguns dos mais

renomados nomes do cinema mundial que passaram pelo Fes-tival do Rio. diretores como Ro-man Polanski, costa-Gavras, Tom

Tykwer, dario Argento, leos carax, im Sang-soo, joão Pedro Rodrigues, Masahiro Kobayashi, louis Malle, carlos Saura, john Waters, Peter Greenaway, Stephen Frears, François Ozon, Todd Solondz e os irmãos Paolo e Vittorio Ta-viani; além de atores como jeanne Moureau, Sa-muel l. jackson, Marisa Paredes, jeremy irons, Forest Whitaker, Kylie Minogue, Willem dafoe, charlotte Rampling, Ricardo darín, danny Glo-ver, Harvey Keitel, Helen Mirren, isabelle Huppert e jane Birkin, e muitos outros.

Mais informações: www.festivaldorio.com.br www.facebook.com/festivaldecinemadorio twitter.com/festivaldorio www.flickr.com/photos/festivaldorio

44 nOTAS

Lazer de volta ao Recreio. Após recesso, desde junho deste ano, por conta do de-creto que suspendeu todos os eventos no período da copa do Mundo, os moradores da zona Oeste receberam de volta um de

seus mais importantes ambientes de convivência.

A área de lazer fica situada no Recreio, mas é fre-quentada por moradores de toda região, além de visitantes e turistas, que poderão desfrutar outra vez do tradicional espaço. A interdição acontece todos os domingos e feriados a partir de 3 de agos-to, das 7 às 16h, até novembro, quando será nova-mente suspensa a fim de aumentar o número de vagas para banhistas e não prejudicar o movimento nas ruas internas durante a temporada de calor.

O RiO dO FuTuRO

Até lá aproveite os dias de folga com a pista livre no sentido Recreio-Barra, entre a Av. Gláucio Gil e o retorno da Rua Governador Raul Veiga (Postos 10 e 9, respectivamente). O trecho interditado é menor que do ano passado, mas a Subprefeitura promete, ainda, a presença de agentes da cet-Rio, da Guarda Municipal e da Secretaria Especial de Ordem Pública coibindo infrações e desordens.

45RiO2 KidS

A criançada também tem vez no Rio2. Aqui, jogos dedicados aos pequenos moradores que são o futuro do condomínio.quem acerta primeiro?Vamos nosdivertir!

RESPOSTAS:

jOGO dOS 7 ERROSPAlAVRAS cRuzAdAS

cAçA-PAlAVRA

46 TRAnSPORTE46 SuA VOz

Aqui SuA VOz EcOA POR TOdOS OS cORREdORES dO RiO2

Se você tem questões a serem elucidadas ou sugestões para a melhoria dos serviços prestados no condomínio, entre em contato conosco. A busca por aperfeiçoar a forma como a AMORio2 interage com os associados é um dos pilares desta gestão e gostaríamos de ouvir sua opi-

nião. Pratique seus deveres de cidadão, busque seus direitos de condômino. Participe conosco da modernização do nosso espaço.

ENVIE SuAS DÚVIDAS, SugESTõES, ELogIoS E CRíTICAS PARA: [email protected]. ENTRE EM CoNTATo CoNoSCo

TAMbéM ATRAVéS DoS NÚMERoS: (21) 2421-1254, 2421-3683, 2421-5741.

Eu PoSSo PARTICIPAR DA REVISTA DE ALguMA FoRMA?

claro! não só pode como deve. As seções Rio2 negó-cios, Gastronomia, Momentos em Rio2 e Gente foram feitas pensando em você. Tem uma história interessante, costu-ma vivenciar o dia a dia do condomínio, desenvolve um trabalho empreendedor? En-tre em contato pelo e-mail: [email protected] e compartilhe.

E SE oCoRRER bRIgA ENTRE VIZINHoS?

O correto é não intervir a princípio, pois o síndico não é um agente da lei. no en-tanto, se estiver afetando o condomínio com barulho excessivo e ameaça à segu-rança, é preciso agir com bom senso e atitude firme, sem, no entanto, tomar par-tido de lados ou pessoas, mas sim de valores e ideias.

quAIS oS quESIToS LEVADoS EM CoNSIDERAção Ao CoNVoCAR uMA ASSEMbLEIA?

não marcar a reunião em época de férias, semana com feriado prolongado etc. A convocação deverá ser entre-gue com antecedência, ade-quada e escrita de uma forma a induzir o comparecimento, ressaltando os pontos mais importantes e polêmicos.

PARA quE SERVE o LIVRo DE oCoRRêNCIAS?

nele ficam registadas as mais diversas situações acontecidas no condomínio como sugestão de melho-ria, reclamação, observação sobre a manutenção das áreas comuns do empre-endimento, entre outras. E todos podem usá-lo: do condômino ao funcionário.

EM CASo DE RouboS EM APARTAMENTo, quAL A RESPoNSAbILIDADE Do CoNDoMíNIo?

Só há culpa se o condomí-nio possuir o serviço de vi-gilância e for comprovada a negligência.

CoMo PRoCEDER quANDo uM CoNDôMINo CAuSAR bARuLHo?

Primeiramente, o zelador de-verá falar com o causador do barulho. Se isso não resolver, é preciso verificar se o fato é frequente. Se confirmado, o síndico deverá verificar se fere algum regulamento ou lei do silêncio e, se for o caso, enviar uma advertência.