Roteiro Cartas Eróticas à Um País Tão Casto

7/25/2019 Roteiro Cartas Eróticas à Um País Tão Casto

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Sinópse flme



CARTAS ERÓTICAS À UM PAÍS TÃO CASTO ( De Chico Terrah)

Joana Moutinho escreve cartas ao seu amado Raael Andrade. Tais cartasrelemram o tempo de elicidade dos dois! da luta "ue travavam #untos para

propor uma sociedade mais evolu$da e desprendida dos atuais e en%essadosvalores morais! sociais! espirituais ! culturais enfm.

&ssas cartas narram o per$odo "ue se conheceram e #untos descoriram oamor livre! o naturismo! o poliamorismo! o movimento anar"uista e nesseuniverso desenvolveram na pr'tica a convivncia de uma rela*o aerta!desafaram e venceram os próprios taus! identifcaram os ape%os efltraram o "ue era natural deles e o "ue tinha sido imposto pela sociedade!decantaram tais valores e criaram ent*o uma maneira própria de viver. Talmaneira oi t*o encantadora "ue resolveram a+er o dia a dia deles p,licovia internet.

As cartas lemram tam-m a doce e transparente convivncia "ue o casalteve com seus amantes. Tal convincia era t*o sincera e respeitosa "ue erasempre rindada com um almoo aos domin%os na casa do casal! "ue al-mde casa era a sede $sica de seu site ! de seus deates! terapias eor/shoopin%s . 0s amantes respeitavam muito o casal! entendiam a ide$ade amor dos dois e eram amados e prote%idos por tais amantes. Tudosempre voltado 1 verdade! tanto "ue o naturismo praticado na casasimoli+ava antes de mais nada a verdade.

Mas a polemica vida "ue era ali desenvolvida ! tornando2se p,lica! teveseus primeiros anta%onistas. Arthur 3iera dos Santos! um deputado

conservador$ssimo! resolve pe%ar o mote de desmorali+ar essa trio e suaspropostas! no intuito de solidifcar2se #unto ao seu eleitorado conservador!para tal! os perse%ue ! planta perse%uidores no airro em "ue o casal vive!para "ue "uando sa$ssem! sempre soressem al%um tipo de humilha*o.

0s costumes do casal eram pouco ortodo4os para a sociedade comum! poisandavam sempre demonstrando muito aeto entre si e com ami%os! taisa5es como ei#os na oca! araos mais eróticos ! carinhos sem censura !di'lo%os "ue chocavam todos ao redor! mesmo sendo tais di'lo%os raternose rom6nticos . Tais atitudes %anham ama e d*o ora tam-m para umale%i*o de pessoas sedentas de e4emplos liert'rios e "ue apoia

irrestritamente o casal! mas ao mesmo tempo! d' mais ar%umentos para oDeputado Arthur 3ieira dos Santos prosse%uir com sua perse%ui*o! indo 1%rande m$dia ! "ue tam-m se aproveita do caso para %anhar maisaudincia.

0 Deputado prop5e acusa5es pelos crimes de contra os costumes!atentado ao pudor! discrimina*o reli%iosa ! comportamento se4ualdeturpado . Mas nada disso tra+ o resultado esperado. A opress*o ent*oser' e4tra ofcial! ori%ando 1 uma u%a! mas n*o sem antes plantar asemente da transorma*o.

As cartas a#udam o casal 1 se manterem unidos e frmes! s*o a solide+ daproposta de lierdade em "ue acreditam e claro! com o imenso apoio "ueeles encontram! s*o semanalmente pulicadas para o mundo no site "ue



ainda est' no ar e a%ora mostra "ue outros n,cleos comeam 1 sedesenvolver no mesmo ormato de vida! com o propósito de a+er nessasociedade! ser respeitada toda proposta de vida ! e4tin%uindo assim aori%a*o moral da normatividade imposta h' tantos s-culos.

CARTAS ERÓTICAS À UM PAÍS TÃO CASTO

Roteiro de Chico Terrah

Personagens :

Joana Moutinho: 7 Mulher de 89 anos! utura mulher de Raael Andrade !

de e4celente orma*o cultural! traalha com m$dias de internet! amaflosofa! artes ! naturismo e ormas alternativas de vida e via%ens . Muitocalma e ousada! sensual por nature+a! tem esp$rito %uerreiro adormecido!mas "ue ao ser despertado! se torna incans'vel at- "ue consi%a vencer oost'culo.

Rafael Anrae : 7 ;omem de <= anos ! uturo homem de JoanaMoutinho !diretor de teatro! poeta! e4 pulicit'rio. Tenta sempre ! paracomater a solid*o! se enturmar! mas n*o - em sucedido! pois seus pontosde vista n*o s*o atrativos 1 maioria dos %rupos "ue ele conhece. >or-macredita "ue um dia vai encontrar al%u-m "ue compartilhe de suasideolo%ias.

Mar!io Pereira : 7 ?uturo amante de Joana Moutinho! artes*o e artistapl'stico! ale%re! estivo! amoroso com todos! sempre disposto 1 atender asnecessidades de todos. 3olunt'rio em a5es sociais e uma pessoa em uscade eleva*o espiritual constante! seu maior @deeito - acreditar muito naspessoas.

"aura Ca#argo : 7 ?utura amante de Joana Moutinho ! o%osa e liert'ria!poliamorista! traalha com artes marciais! sempre se4B! por-m sempreconcentrada em tudo "ue a+! tem um esp$rito de liderana e de muito omhumor. Seu @deeito - dei4ar de a+er suas ori%a5es para a+er amor com

"uem ama.Soraia $alentin : 7 ?utura amante de Raael Andrade ! anc'ria!meticulosa e pra%m'tica! muito doce! dispon$vel para administrar as coisas!muito amorosa! est' encantada com a vida poliamorista. Seu deeito -pensar demais antes de a%ir! mas "uando decide! decidido est'.

$anessa %agunes : & e#ornalista e lo%ueira especiali+ada emcomportamento! tem seu próprio pro%rama na internet! E3R& &FT3 ! ondere%istra mat-rias de comportamentos considerados liert'rios pelosesclarecidos e liertinos pelos conservadores.

'e(utao Arthur $ieira os Santos :& Deputado ?ederal ! dito deensorda am$lia! dos valores amiliares! da moral ! dos ons costumes. Tem na





Soraia:& Isso a3ui 1 4erae*

, Soraia 6eia fogosa e e#oraa#ente Joana 0

Soraia :& Ele. se esti4esse a3ui. n8o faria #enos o 3ue eu ;)agora* $a#os ino 3ue t/ na hora*

, Se en-uga#. 48o untano suas !oisas .fae in0

Cena +<a ,int* noit . !ela e Soraia e Joana0

( Soraia penteia os caelos de Joana! cena delicada! doce. Aoterminar! Soraia ei#a Joana e dei4a ao seu lado papel! caneta e umape"uena lanterna. Soraia vai se deitar e Joana a contempla! depois

volta2se para os pap-is e comea a escrever)

Joana O=:& Aina !onsiero 3ue u# os ias #ais i#(ortantesa #inha 4ia. !o# toa !erte)a foi o ia 3ue te !onhe!i. at1

hoe le#6rar a3uele ia #e en!anta #uito***



CE>A ? ,I>T 'IA "I$RARIA RA%AE" E JOA>A0

( Raael est' lendo al%uns livros na livraria! ao passar de uma sess*o1 outra! oserva uma mulher "ue lhe chama muito a aten*o! Joana.&la se interessa por al%uns assuntos! mas ele se interessou mais porsua ele+a e por seu %eneroso e ele%ante decote! onde atrav-s deleconse%ue contemplar seus seios. &la n*o o percee! mas ele arrumauma orma de delicadamente ir se apro4imando dela sem assust'2la.o%o ela o percee! mas ele disara! cru+am rapidamente olhares!

ela entende "ue ele a est' pa"uerando e are para si mesma um levesorriso. &le vem aos poucos se apro4imando e acaa desistindo deresistir! che%a at- ela e ala):

Rafael :& Ol/. eu sei 3ue n8o nos !onhe!e#os e isso . (elaregra a 6oa eu!a28o n8o (er#ite 3ue eu sea t8o sin!ero.#as (or outro lao eu sei 3ue naa na 4ia resiste (or #uito

te#(o a 4erae***

Joana: & ***Te# ra)8o***#as isso 3ue 4o!5 3uer #e i)eralgu#a !oisa i#(ortante7

Rafael:& ***Si#***si#

Joana :& ***Mas (elo eito 4o!5 est/ #eio se# !orage# n17$a#os iga7 Se 1 i#(ortante (ra 4o!5 te# 3ue i)er. (or (ra

fora@

Rafael :& ***Por fa4or. a(enas (e2o 3ue n8o #e to#e (or u#grosso. insens4el ou !afaeste ***

Joana :& *** Co#6inao. agora rela-e e #e fale o 3ue te aBigetanto*



Rafael :& 3ue ;3uei hi(noti)ao (elo seu e!ote. #e (eroeser t8o 4eraeiro. #as 4o!5 te# seios linos . #uito linos*

, Joana ;!a ini!ial#ente #eio se# rea28o. #as e(ois .gostano o 3ue Rafael isse. agrae!e a6rino !o# sutile)a

e #o4i#entos u# (ou!o #ais o e!ote (ara 3ue Rafael 4ea#ais e seus seios0

Joana:& O6rigaa@@@ $o!5 a!ha #es#o7 D/ #uito te#(o 3ueeu n8o re!e6ia u# elogio t8o sin!ero e si#(les !o# tanta

eu!a28o***

, Rafael olha os seios e Joana e ;!a aina #ais ner4oso. #as Joana to#a a ini!iati4a. larga os li4ros 3ue tinha na #8o e

(ergunta 0:

Joana :& $o!5 to#a !af17Rafael : & ***uantos 4o!5 3uiser 3ue eu to#e***

CE>A ?<A ,I>T 'IA CA% 'A "I$RARIA RA%AE" E

JOA>A0(Raael e Joana sentando 1 uma mesa do cada livraria! Raael >u4aa cadeira para Joana! mais uma ve+ ele n*o conse%ue desviar ! comcerta sutile+a ! o olhar do decote dela. &la percee! mas sorri! n*o sesente oendida. 0 %aron de apro4ima e entre%a o card'pio. Sai ! eles

se olham proundamente.)

Joana :

& Joana Moutinho. FG anos. tra6alho !o# #ias e internet.

a#o ;loso;a. artes . naturis#o e for#as alternati4as e 4iae aoro 4iaar*

Rafael:

&Rafael Anrae . H anos .(rofessor e artes. (oeta. e-(u6li!it/rio* Aoro a#igos. aoro ir na !ontra#8o a #aioria.

aoro es!o6ertas e esa;os*

Joana , 6rin!ano0 :

& ***atinhooooooo*** rsrsrs



, Rafael !uiaosa#ente te# o #(eto e 6ei/Kla. elara(ia#ente 6eia longa#ente a (r9(ria #8o e (assa intensa

e !arinhosa#ente a #8o 6eiaa na 6o!a ele0

Joana :

& %e!he os olhos e i#agine se# #eo o 3ue 3uiser !o#igo*

, Ele a!ata a sugest8o ela0

O= Joana !arta:

& E ali !o#e2ou nossa seu28o. nossa o!e. at1 #es#o (ueril.#as intensa seu28o* A (ri#eira for#a e esnuar#os u#(ara o outro. se# (ressa. #as !o# #uita !uriosiae* $o!5

eli!aa#ente na#ora4a #eu e!ote e #e fa)ia sentir #uito6e# !o# isso* Sei 3ue esta4a lou!o (ara to!ar #eu !or(o e

a!reite. eu ta#61# esta4a* Mas 4o!5 era es(e!ial e#ais . o#o#ento era es(e!ial e#ais (ara si#(les#ente ser le4ao

(ara u#a !a#a e ;nali)ao !o# u# go)o !orri3ueiro* 'e 4o!5eu 3ueria #ais e #eu eu 3ueria lhe ar o #eu #elhor***

CE>A F ,I>T< >OITE JU"AME>TO 'E JOA>A E RA%AE"0

( Todos reunidos! num #ul%amento pouco convencional! n*o em um

triunal! mas em uma sala com al%umas pessoas! o #ui+ DaltonMeireles! o advo%ado de deesa! #,ri e o deputado Arthur 3iera dosSantos "ue unciona como promotor no #ul%amento.)

'r* Mar!elo:

, Continuano a !arta e Joana0

& As horas ali n8o se sentia# e naa e# 4olta (are!ia e-istir.a(enas nossas i1ias era# su;!ientes (ara !onstruir nosso

#uno ieal e isso nos e#6riaga4a e a#or ao (ri#eiroen!ontro*

'r* Mar!elo:



& Meretssi#o . senhores uraos. (ro#otoria. e#ais(resentes* ue (oe ser t8o ofensi4o L so!ieae !o#o u#too a e!lara28o e u# en!ontro e a#or L (ri#eira 4ista7

uantos a3ui / n8o sonhara# !o# isso7 uantos n8o aria#tuo (ara 4i4er u# #o#ento !o#o esse7 >u# #uno hoe t8oes!asso e senti#entos no6res. e entrega. e a#or #es#o.o 3ue h/ e errao e# narrar !enas e t8o o!e (ai-8o. 3ue

(oe# si# ser u# e-!elente e-e#(lo (ara n9s e (aragera2es futuras7

'e(utao Arthur $iera os Santos:

& %a)er isso !o# u# !o#(orta#ento li6iinoso7

'r* Mar!elo :

&"i6iinoso one7'e(utao Arthur $iera os Santos:

& A R1 n8o se eu ao res(eito. esta4a !o# os seios L #ostra(u6li!a#ente. atentao ao (uor . !l/ssi!o*

'r* Mar!elo :

& A r1 esta4a total#ente 4estia. a(enas suas rou(as era#!o# !ortes (ou!o !on4en!ionais*

Jui) 'alton Meireles :

& Ore#***ore#***Sr Pro#otor 'e(utao Arthur $iera osSantos. (or fa4or. se# interro#(er a efesa. 3uano for a sua

hora . toos ou4ir8o o 3ue te# a i)er*

, O e(utao (ro#otor sentaKse !ontrariao0

CE>A H ,I>T< >OITE CE"A 'E RA%AE"0

( Raael escrevendo resposta para a carta de Joana)

Rafael O= : & Joana . #eu in;nito a#or* "he es!re4er (er#itere4i4er toa o2ura 3ue 1 nosso a#or e tuo 3ue ele nos

(er#ite ser#os* uanta !oisa (ara le#6rar. ser/ 3ue ar/te#(o 7 Se er ou n8o. isso n8o i#(orta. a#ar 1 o 3ue

real#ente i#(orta * Mas n8o 4ou (erer o rit#o e 4oures(oner sua !arta nos rele#6rano o ia e# 3ue***e#



3ue***ah. 4o!5 4ai le#6rar* Eu esta4a e-(li!ano u#a tese e#eu es(et/!ulo 3ue iria #ontar 3uano 4o!5 a(are!eu* Meu

is!urso era intenso e inBa#ao e isso (are!e ter lheagraao #uito***

CE>A Ha ,I>T< 'IA AU"A 'E RA%AE" SA"A 'EE>SAIO*0

( Atores da pea concentrados no "ue Raael ala! ele usa uma lousacomo apoio! os alunos est*o recostados no ch*o ou em cadeiras! 1vontade da dire*o. Sur%e Joana em uma roupa novamente com

decote super %eneroso e toda roupa com uma se4B transparncia. Só





( 0s atores v*o arrumando suas coisas e saindo! olhando para Joanacom %raa e admira*o! um deles che%a a tropear por conta disso .

Joana retriui sorrindo e cumprimentando as pessoas! Raaelencantado. Todos saem! a ,ltima pessoa echa a porta.)

Rafael :& uase u# #5s esa(are!ia. (ensei 3ue tinha #ees3ue!io total#ente*

Joana : & >8o sei fa)er o i#(oss4el aina*

( Joana vai se apro4imando de Raael va%arosamente)

Rafael :& Pensei 3ue tinha #e a!hao #uito 4ulgar l/ nali4raria*

( Joana se apro4imando)

Joana:& Se a3uilo for ser 4ulgar. a#o a 4ulgariae*Rafael : & Por 3ue su#iu7

Joana :& >8o su#i. a(enas le4ei 4o!5 t8o a s1rio 3ue (re!isa4a(ensar e e!iir algu#as !oisas*

( Joana se apro4imando)

Rafael :& O 3ue 7

Joana :& 'e!ii 4ir a3ui (ra lhe (erguntar se 4o!5 a!ha 3ue4ale a (ena a 4erae a!i#a e tuo . #es#o 3ue essa

4erae (ossa !ho!ar a sua for#a e a#ar*

( &la #' "uase l'io com l'io com ele)

Rafael : & Pergunta !o#(le-a e feita e u#a for#a safaa.rsrs

Joana :& Pense 6e#. e(ois 4o!5 #e res(one*

( Joana ei#a o%osamente Raael! arranca a roupa dele! dana paraele! tira um pe"ueno vinho da olsa! eem! a+em amor !

descansam ), Ela eitaa no (eito ele. os ois olhano a lousa. ela sele4anta e es!re4e a!i#a as (ala4ras >utri28o. 'o#nio e

Re!o#(ensa. as (ala4ras Ousaia e Su!esso. e 4ai e-(li!ano(ara Rafael o (or3ue isso , Se# so# ireto. a(enas #Nsi!a0 .Rafael se en!anta !o# o eito t8o natural e Joana estar ali .nua . li4re e intensa e-(li!ano algo so6re a (r9(ria teoria

ele*

Rafael o= a !arta :& E ali 4o!5 re4olu!ionou #inha 4ia. #e

#ostrou o #o4i#ento naturista. o (olia#or. as rela2es li4rese o (or3ue e !aa u#a essas 4ertentes e o 3uanto elas





Sra Marieta :& Eu (re!isei (eir (er8o L 'eus. (or3ue a!ho3ue s9 ele (oe #e (eroar (or ta#anho erro e insist5n!ia no

erro (or #uito te#(o* Assi#. o (er8o 3ue 'eus est/ #etra)eno 1 atra41s a aua e (essoas 3ue entene# 3ueti4e u# #o#ento e fra3ue)a* Pessoas !orretas e lN!ias.

(essoas e 6e#. o 4eraeiro 6e#*

'r* Mar!elo:& Co#o o 'e(utao Arthur $ieira os Santos . SraMarieta 7

, Marieta n8o sa6e o 3ue res(oner. se sente (eria. osil5n!io tenso !on;r#a a (ergunta e 'r* Mar!elo0

Jui) :& A efesa n8o (oe se #anifestar en3uanto ateste#unha 1 interrogaa (ela a!usa28o. o senhor sa6e #uito

6e# isso 'r* Mar!elo*

Pro#otor:& 'e #inha (arte a!a6ei !o# a Sra Marieta .Meretssi#o*

Jui): & Poe 4ir a (r9-i#a teste#unha *

'r Mar!elo :& Mas eu aina n8o interroguei a (ri#eirateste#unha Meretssi#o@ As regras o Tri6unal ***

Jui):& O Tri6unal 1 #eu e as regras s8o #inha 'r* Mar!elo .senteKse e !aleKse se no futuro 3uiser ter a o(ortuniae e

interrogar algu1#* ue 4enha a (r9-i#a teste#unha*

( Dr. Marcelo senta2se e olha com preocupa*o para Raael e Joana)

Pro#otor : & Senhor Anr1 "ages . (or gentile)a. a(ro-i#eKse*

( Andr- a%es se apro4ima e senta2se perto do Jui+! diante do>romotor)

Pro#otor :& Senhor Anr1 "ages. sa6e#os 3ue o senhor 1 u#re(resentante e 4/rios seg#entos !o#er!iais. tais !o#oeletroo#1sti!os. ali#entos inustriali)aos. 4estu/rio.

#ei!a#entos* Ini!ial#ente (are!e 3ue !o#(orta#ento n8oe4eria atingir ireta#ente esse uni4erso. #as e-(li3ue (arao Juri o 3ue e-ata#ente o!orreu !o# o seu neg9!io*

Anr1 "ages :&*** e f/!il enteni#ento . #e#6ros o Nri*>ossas e#(resas fa)e# u# in4esti#ento #uito. #as #uitograne (ara (oer fa)er girar a #/3uina inustrial. garantire#(rego L toos. gerar (rogresso* Para !aa (routo nosso .

gasta#os u#a grane (or!entage# o !a(ital ein4esti#ento e# (es3uisas e !o#(anhas (ara 3ue toos.

ese #uito !eo. !onhe2a# tais (routos* Parti!i(a#os e!ongressos. e6ates. (es3uisa#os as ne!essiaes e

#er!ao e tuo isso te# u# !usto #uito !aro (ara n9s***



'r* Mar!elo :& Meretssi#o. n8o !reio 3ue haa rele4Qn!iaentre o e(oi#ento a teste#unha e a #isteriosa

a!usa28o os #eus !liente*

( Jui+ apenas olha para Dr. Marcelo )

Jui): & Continue Senhor Anr1*

Anr1 "ages :& $ou a(resentar u# gr/;!o 3ue #ostra ota#anho o (reu)o !ausao (ela #/ inBu5n!ia os

(ensa#entos o Senhor Rafael Anrae e a Sra* JoanaMoutinho*

( Apa%am2se as lu+es e acende2se um pro#etor! cai o 'udio de Andr- !oG de resposta de carta de Joana. )

Joana o=:& Meu grane a#or. estou a3ui sorrino e le#6rano

a (ri#eira 4e) 3ue 4o!5 foi na #inha !asa. 3ue e(ois setornou nossa !asa***

CE>A ,I>T< >OITE CASA 'E JOA>A . JOA>A. MARCIOPEREIRA ."AURA CAMARO E RA%AE"*0

( Raael e Joana entrando na casa! eli+es! se ei#am! ela vai se

despindo ! ele encantado com ela! sur%em para recee2los Marcio>ereira e aura Camar%o. Marcio ei#a Joana o%osamente ! se%uidode aura "ue a+ o mesmo! Raael fca meio sem #eito! at- "ue Marcio

e aura vem cumprimenta2lo. Raael tem medo "ue Marcio o ei#ocomo ei#ou Joana! Marcio percee! acha en%raado e apenas lhe d'um orte arao e um ei#o no rosto! mas aura o ei#a o%osamente

na oca e ele se encaula.)

Joana o= :& %oi #uito engra2ao 3uano !onhe!eu Mar!io e"aura. re(arei 3uano 6eiei !aa u# e 3ue 4o!5 ;!ou !o#

u#a (onta e !iN#es e estranhe)a e entrou e# (Qni!o3uano eles lhe 6eiara#* Mas le#6ro ta#61# o seu olharen!antao. 3uano lhe e-(li!a#os 3ue 4i4a#os nu#a

!o#uniae (olia#orista. se# e-!lusi4iae a#orosa ouse-ual. (ois essa e-!lusi4iae 4ai !ontra nossa real

nature)a* "e#6roK#e 3uano (erguntou (or3ue 3ue 3uanoeu 6eia4a Mar!io. eu a!ari!ia4a o (eito ireito ele e ele e"aura a!ari!ia4a# #eu seio es3uero. 3uano lhe isse 3ue

era o !arinho ao lao #as!ulino ele e ele ao #eu laofe#inino. 4o!5 isse 3ue era a (ri#eira 4e) 3ue 4o!5 4ia u#

to3ue a3ueles n8o ter !onte-to #ali!ioso*( Todos na co+inha! 1 mesa ! tomando um lanche)



"aura : & Rafael. a #ali!ia 1 o resultao e u# !on!eito !riao(ara o (uor. (ara o #oralis#o. (ara tra4ar as (essoas

3uanto ao se-o. ao !or(o. aos !ostu#es*

Mar!io :& J/ (er!e6eu 3ue fa)e# regras (ra tuo7 A religi8o

fa) regras. os go4ernos fa)e# regras. a inNstria fa) regras.regras (ra tuo. (ra se !o#(ortar. (ara se i4ertir. (aratra6alhar. (ara (ensar. (ara tuo 3ue fa2a (arte a nossa

4ia* Se 3ue6ra#os isso. e algu#a #aneira a re(ress8o 4e#*

Joana:& E a3ui a gente es!olheu seguir nossas (r9(rias regras.sea e tra6alho. e go4erno. e a#or. e se-o. e i4ers8o.

e tuo en;#* >8o usa#os rou(as (or3ue . se#(re 3ue(oe#os . tenta#os nos li4rar e a#arras #orais e a rou(a 1

u#a as (ri#eiras a#arras* >egar o !or(o !o#o ele 1 . 1 o

!o#e2o o auto esres(eito*Rafael :& A gente 4i4e se esres(eitano e# tuo. too

#uno fa) isso. !o#o a!ha 3ue 4ai !on4en!er too #uno aagir !o#o 4o!5s 7 Entener !o#o 4o!5s entene# as !oisas e

se sentir L 4ontae !o# esse !o#(orta#ento li4re7

Mar!io :& >aa isso. n8o 4a#os a#ais i#(or isso. seria!ontra o 3ue a!reita#os*

"aura :& Seria ser !o#o tuo / 1 e tuo 3ue 1 a gente 3uer seli6ertar*

Joana:& %i!a a3ui e# !asa e !o# o (assar os ias 4o!5 4aientener #elhor*

CE>A G ,'IA A 'IA 'E RA%AE" >O MU>'O 'E JOA>A0

( 0G e m,sica corem as cenas suse"uentes at- cena H9 ou 1escolha da dire*o)

Rafael o= :& %oi a !oisa #ais re4olu!ion/ria a #inha 4ia

#eu a#or. !onfesso 3ue ti4e !onBitos internos terr4eis. #as#eu a#or (or 4o!5 era e se#(re ser/ #uito #aior o 3ue3ual3uer o6st/!ulo L ser enfrentao* $i4er nu e !or(o a

gente se ha6itua r/(io. #as esnuar a al#a. esa(egar as(osses. os ttulos. os !argos . isso foi #uito #ais if!il. era

algo 3ue enteni 3ue eu tra)ia nos tais 6ens !ulturais e(re!isa4a re4er toa #inha !o#(reens8o as !oisas*

CE>A , I>T<'IA VA>DEIRO CASA RA%AE".JOA>A.MARCIO E "AURA0









e toos e era u# en!anto a ser a(re!iao* A#o o 3ue 4o!5a#a. !uio e 4o!5 e 4o!5 !uia e #i# e e toos n9s* ue

6e# (re!ioso 1 a li6erae. (re!ioso e intenso. o!e ere;nao. eseao. #as aina in!o#(reenio (ela #aioria*

Soraia e Joana tra6alhano nas esta2es e Ye6. Joanae-(li!ano tuo (ara ela. Soraia e# seus !/l!ulos e gr/;!os*Soraia se ae3uou ra(ia#ente ao estao naturista e toos

na !asa*

CE>A ?W , EZT<'IA CASA. UI>TA". RA%AE" E "AURA0

"aura tentano treinar !a(oeira !o# Rafael. #as esse (are!e#eio esaeitao. (or1# 1 esfor2ao*

CE>A F , I>T<'IA CASA . COSI>DA. MARCIO0

Mar!io fa)eno !o#ia se#(re #eti!uloso. r/(io e!uiaoso. sente u# (ra)er enor#e no 3ue fa). !o#o se

ti4esse nas!io (ara isso*

CE>A F+ , I>T<'IA CASA. MESA 'A COSI>DA. RA%AE".MARCIO. JOA>A. "AURA E SORAIA0

Os !in!o L #esa a#ano a !o#ia e Mar!io. toos o 6eia#.!o#e#ora#. 6rina#. se 6eia#. tira# fotos*

CE>A F? , I>T<>OITE CASA. UARTO. MARCIO.RA%AE". "AURA. JOA>A E SORAIA0

Os !in!o 4eno ;l#e e# !asa. (i(o!a. !li#a 6e# fa#lia*

CE>A FF , I>T<>OITE CASA . VA>DEIRO . MARCIO.RA%AE". "AURA. JOA>A E SORAIA0

Os !in!o no 6anho. u# 6anho #ais !arinhoso e sensual. toose olhos fe!haos. se to!ano e se#(re se es!o6rino. se

e-(lorano. !o# le4e)a. eli!ae)a e (ai-8o*

CE>A FH , I>T<>OITE CASA . UARTO . MARCIO.RA%AE". "AURA. JOA>A E SORAIA0

Os !in!o na !a#a fa)eno a#or. eli!aa#ente. se# (ressa.se# !ensura. li#ites ou !o6i2a*



CE>A F , I>T<'IA CASA . COSI>DA . MARCIO.RA%AE". "AURA. JOA>A E SORAIA0

Os !in!o (ela #anh8 !o# #uita fo#e . e4orano u# 6o#!af1 a #anh8 e rino. u#a alegria !ontagiante e 3ue os une

aina #ais . no olhar. nos a6ra2os e 6eios*

CE>A F , I>T<'IA CASA . COSI>DA . MARCIO.RA%AE". "AURA. JOA>A E SORAIA0

Mar!io . "aura e Soraia se arru#ano (ara sair. 6eia# Joana eRafael

CE>A FG , I>T<'IA CASA . COSI>DA .RA%AE". JOA>A 0

O !asal se olha !o# #uito a#or

CE>A F ,I>T< 'IA CASA 'E JOA>A E RA%AE"0

Joana:& Tenho u#a (ro(osta (ra lhe fa)er*

Rafael :& Poe falar. a(reni !o# 4o!5 3ue o neg9!io e 4i4erintensa#ente e tuo*

Joana :& u#a (ro(osta s1ria*

Rafael :& %ala #eu a#or*

Joana :& $o!5 gosta a for#a !o#o 4i4e#os7

Rafael :& Muito. (or 3ue7

Joana :& Por 3ue 4o!5 gosta tanto7 E-(li!a (ra #i# antes eeu lhe falar o 3ue to (ensano*

Pro#otor o= :& U#a no4a for#a e terroris#o na nossaso!ieae senhoras e senhores. 1 ina#iss4el u#a !oisa

essas*

CE>A FW ,I>T< >OITE JU"AME>TO 'E JOA>A ERA%AE"0

( 0 %r'fco pro#etado deve tra+er n,meros e estimativas alarmantesdo ponto de vista empresarial)

Anr1 "ages : & O 3ue tentei #ostrar aos senhores 1 3ue aieologia (ro(agaa (or esse !asal .te# a ireta

res(onsa6iliae e tra)er esti#ati4as alar#antes ao#er!ao. (ro4o!ano e# u# !urto a #1io es(a2o e te#(o.



u# ro#6o !o#o a#ais foi 4isto antes . se# (re!eentes e seassi# !ontinuar. se# (ra)o (ara ser su(erao*

'r* Mar!elo : & A!ho 3ue te#os a3ui u# alar#ante e-agero.isso si# Meretssi#o*

( Jui+ olha para Dr. Marcelo com reprova*o)

Jui):& O6rigao Senhor Anr1 "ages. 4a#os L (r9-i#ateste#unha e a!usa28o*

'r* Mar!elo :& Meretssi#o. se #e (er#ite. eu (ro(onho u#(e3ueno re!esso L essa !orte*

( Jui+ pensa! olha para o promotor "ue a+ sinal de "ue n*o v nadademais nisso)

Jui) :& Essa !orte entra e# re!esso (or u#a hora*( Jui+ ate o malhete e vai saindo! Dr. Marcelo o alcana)

'r* Mar!elo :& Meretssi#o*** Meretssi#o***eu 3uero lhe (eirse (osso ;!ar !o# #eus !lientes urante o re!esso7

Jui) :& >8o a!ha 3ue est/ #e (eino !oisas e#ais 'r*Mar!elo 7***Certo. est/ autori)ao*

CE>A H ,I>T< 'IA CASA JOA>A E RA%AE"0Rafael:& U# site so6re nossas 4ias7 >ingu1# 4ai entener

isso Joana7

Joana:& >8o (re!isa entener. (re!isa sentir. (re!isa 4er.e(ois isso. (ra ter isso (re!isa 3uerer*

Rafael :& $o!5 sa6e 3ue 48o s9 nos !riti!ar. naa #ais*

Joana:& T/ !o# #eo e !rti!as #eu a#or7 ***'e 3ue aiantater #eo elas7 $8o te !riti!ar se#(re 4o!5 fa)eno o 3ue

3uer ou n8o*Rafael :& Meu a#or. entena. tuo 3ue 4i4e#os e a!reita#os. a so!ieae n8o t/ (re(araa (ra isso* A gente 4i4e a frente

e nosso te#(o*

Joana :& Engano seu. engano seu* $i4er e for#a li4re 1 !oisa3ue se#(re te4e gente 3ue 6us!ou. ser honesto !onsigo

#es#o. ser aut5nti!o* A gente n8o t/ fa)eno naa 3ue /n8o tenha sio feito* S9 to falano (ra gente auar outras(essoas 3ue e4e# ter a #es#a 4ontae 3ue a gente* A

gente te# hoe a te!nologia L nosso fa4or* Por 3ue n8o us/Kla(ra fa)er o 3ue a gente a!reita7



Rafael :& si#(les #eu ano. #uito si#(les. (or3ue o 3ue4i4e#os. a!reita#os e 3uere#os ar Ls (essoas fere ointeresse e gru(os 3ue o#ina# essa terra h/ anos*

Enteneu agora7

Joana:& Ah t/. e (or 3ue fere interesses eles a gente ;!a3uieto e (ronto7 Se !ontenta !o# o 3ue te# e #orrefrustrao7 Rafa. se te# gente 3ue te# interesses e#

es!ra4i8o #ental. (si!ol9gi!a e es(iritual. tenho !erte)a 3uee-iste# outros gru(os 3ue n8o !on!ora# !o# esse ti(o e

interesse e aos olhos esses. n9s so#os o 3ue eles (re!isa#*

Rafael:& Me e-(li!a #elhor o 3ue te# e# #ente*

( Joana d' um lon%o ei#o em Raael e comea a e4planar suas id-ias!empol%ada! intensa e sem dei4ar de ser sempre muito carinhosa e

amorosa com ele)( 0G de Raael core at- cena IH ou 1 escolha da dire*o! paralelo

corre m,sica)

Rafael O=:& Caa ia eu entenia #ais aina (or 3ue eu tea#o tanto* Por3ue a#o toos n9s* $o!5 1 t8o 4igorosa.

inteligente. ensa e ao #es#o te#(o generosa. a!olheora.sens4el . Be-4el*

Sua for#a !ontagiante e falar o nosso #oo e 4ia fa) eu

#e a(ai-onar aina #ais (or tuo 3ue ganhei !o# 4o!5. ali6erae. a a#(litue e 4is8o. a o(28o (or n8o ser !o#u#.o (ri4il1gio e ser se#(re sin!ero !o#igo #es#o. re!onhe!erentro e #i# o 3ue 1 #eu e o 3ue #e foi !olo!ao i#(osto

ou #ali!iosa#ente. se# eu (er!e6er*

Co# 4o!5 a(reno 3ue a intelig5n!ia 1 !o#u# L toos. #as

fa)5Kla e-istir e# nossas 4ias 1 res(onsa6iliae nossa*A!eitar (assi4o ao 3ue i)e# ser !erto ou errao . se# u#ae-(li!a28o l9gi!a o (or3ue si# ou o (or3ue n8o. 1 o #aiorato e esres(eito 3ue se (oe ter !onhe!i#ento. (ois 1 a

o#iss8o. a o#iss8o !onsigo #es#o e isso nos le4a a(enas u#estino. a esgra2a. 3ue (oe urar #ais 3ue a sua 4ia. #as

a 4ia e seus ;lhos e netos* Tuo (or3ue n8o se te4e!orage# e n8o a!eitar o 3ue n8o agraa4a ou n8o agrega4a

L 4ia*

Meu a#or (or 4o!5 te# sio !aa 4e) #ais s1rio e se (ro(aga

nas ;guras e "aura. Soraia e Mar!io* Constru#os u#afa#lia fora os (ares itos nor#ais e 3ue fa#lia. 3ue



a#or. 3ue for2a* Si#. ;)e#os o 3ue os #ais antigos nosa!onselhara# a esistir. ou sea. le4anta#os 6aneiras

assu#ia#ente. !onstru#os u# (lano e (ro(aga28o enossas i1ias . unto !o# u#a (es3uisa e 3ue# se

ienti;!a4a !onos!o ou at1 #es#o / 4i4ia !o#o n9s .es!o6ri#os 3ue era#os #uitos e# too #uno* >osso site(are!e ter a!orao #uita gente. es!anali)ao outro tanto

e gente. #as (elo #enos. fe) e-istir (u6li!a#ente u#aalternati4a (ara 3ue# real#ente 6us!a4a algo #ais o 3ue

4i4er a 4ia !arregano u# !or(o e ;ngino se i4ertir !o# o6anal ou se re4oltar se# entener 3ue (ra tuo te# saa*

uanto a#or e 3uanto tes8o isso #e es(ertou. nosso!arinho se tornou !aa 4e) #ais intenso. a nossa entrega era

aina #ais (lena. nosso !uiao e# #anter a si e L toos

!aa 4e) #ais #auro* Eu sentia falta at1 a (ele. a tua (elee a (ele as (essoas 3ue a#a#os* U#a sensa28o e 3ue o

te#(o . e (resente. ali (arou (ara nos a#irar e (or !arinho.nos torna4a !aa ia #ais o4ens*

CE>A H+ ,I>T< 'IA CASA JOA>A E RA%AE"0

(Joana e4plicando seus intuitos para Marcio! aura e Soraia)

CE>A H? ,I>T< 'IA CASA Soraia0

(Soraia ao computador a+endo %r'fcos de fnanciamento do site)CE>A H? ,I>T< >OITE CASA 'E "AURA0

(aura teleonando para v'rias pessoas para e4plicar sore o site)

CE>A HF ,I>T< 'IA SA"A 'E E>SAIO RA%AE". RUPO0

(Raael no ensaio e4plicando sore o site)

CE>A HH ,I>T< 'IA CASA COSI>DA JOA>A0(Joana ao teleone e a+endo comida no o%*o e4plicando sore o site)

CE>A H ,I>T< 'IA CASA UI>TA "AURA E MARCIO0

(aura %ravando uma aula de capoeira "ue ela mesma ministra!Marcio est' na c6mera flmando. Desli%a e vem namorar aura "ue

lhe d' uma rasteira! senta em cima e lhe d' um lon%o ei#o.)CE>A H ,EZT< 'IA RUAS JOA>A E RA%AE"0



(Joana e Raael na rua a+endo en"uetes! Raael per%unta e Joanaflma.)

CE>A HG ,I>T< 'IA CASA SORAIA.JOA>A.RA%AE"."AURA E MARCIO0

(Soraia entra em casa virando! pois mostra um contrato depatroc$nio para o site! aura are um vinho! todos viram e danam.)

CE>A H ,I>T< >OITE CASA JOA>A .RA%AE" E "AURA0

(Raael e Joana a+endo amor ! aura flmando.)

CE>A HW ,I>T< 'IA CASA JOA>A.RA%AE". SORAIA EMARCIO0

(Soraia e Marcio a+endo amor no anheiro! Joana flma! Raaeloto%raa.)

CE>A ,I>T< 'IA CASA "AURA0

(aura or%ani+a uma s-rie de otos do dia a dia da am$lia! todo tipode otos! desde acordando! comendo! treinando! traalhando! anhos!a+endo amor! plantando uma orta! #o%ando! passeios em ares! rua!

e4posi5es! teatros.)

CE>A + ,I>T< 'IA CASA JOA>A . SORAIA0

(0 site est' "uase pronto! Soraia e aura carre%am todo o conte,do.Se olham! se d*o as m*os! echam os olhos por um momento. Fei#am

uma a m*o da outra e chamam Marcio! Raael e aura.)

CE>A ? ,I>T< 'IA CASA JOA>A. SORAIA. RA%AE" .MARCIO E "AURA0

(Todos prontos! reunidos! prontos para colocar o site no ar. Se%uramum na m*o do outro e #untando essas m*os! apertam #untos a tecla

&nter .)



CE>A F ,I>T< 'IA SA"A %ECDA'A RA%AE". JOA>A E'R* MARCE"O0

'r* Mar!elo :& Pou!a gente a(are!eu (ara auar. esta#osenfra3ue!ios. n8o sei #uito (ara one a(elar*** e 4o!5s

4ira# 3ue o Jui) est/ o lao eles. n8o 4ira#7

Joana:& Co#o 1 o no#e esse ui) #es#o7

'r* Mar!elo :& Meretssi#o Senhor Jui) 'alton Meireles*

Rafael:& ue i#(ortQn!ia te# agora o no#e ele7 A gente t/ferrao a#aa. ferrao*

Joana:& P/ra e falar e #e / u# 6eio agora*

( Raael ei#a Joana! ei#o lon%o)

'r* Mar!elo :& Olha. eu sou a (essoa #ais interessaa e#efener o a#or e 4o!5s. #as o #o#ento agora (ee

urg5n!ia (ara 3ue a gente reBita so6re***

( Joana interrompe o ei#o! lemrando de al%o)

Joana:& ***'alton Meireles***'alton Meireles*** >8o foi ele 3uetornou legti#o a for#a28o e u# e-1r!ito e 'eus. 3ue u#a

religi8o essas funou7

'r* Mar!elo :& ***O !aso est/ seno analisao (elo su(re#o

tri6unal aina. #as ele eu si# (are!er L fa4or*

Rafael :& Ziii. / 4i 3ue na #8o ele a gente / era*

Joana :& %oi !ontra too ti(o e !asa#ento 3ue n8o fosse o!asa#ento heterosse-ual e a(9ia (roetos e errai!a28o etoa for#a !o#(orta#ental 3ue n8o sea 6aseaa e# u#aorienta28o religiosa. a!ertei7 ***Claro 3ue a!ertei. li #uito

so6re esse !ara. t/ na #inha lista*

'r* Mar!elo :& >9s 1 3ue esta#os na lista eles Joana*

Joana:& Meu a#or. (or fa4or. se (reo!u(e a(enas e#a(ro4eitar o #o#ento (ra #e ar #uito !arinho. n8o sei

3uano a gente 4ai (oer fa)er isso no4a#ente*

( Raael e Joana se ei#am! se acariciam por dentro das roupas! Dr.Marcelo se constran%e. )

(m insert de uma m*o em amiente muito pouco iluminado ! afandouma aca)

'r* Mar!elo :& O 3ue 4a#os fa)er. 4o!5s te# algu#a i1ia7



( Joana e Raael cada ve+ mais intensos! a+em amor sem se importarcom a presena de Dr. Marcelo! "ue vai perdendo a pacincia)

CE>A H ,I>T< >OITE CE"A 'E JOA>A E SORAIA0

Joana o= :&Meu grane a#or. rele#6rano toa nossatraet9ria. #e en!anta tuo 3ue 4i4e#os at1 agora. os 6ons eos raros #aus #o#entos 3ue atra4essa#os untos* Co# 4o!5

a(reni tanto e !o# nossos a#ores !on;r#ei too esse

a(reni)ao* Co#o nos fortale!e tanto entregarKse ao a#orse# li#ite algu#. !o#o nos fa) sentir#os a for2a a

si#(li!iae e ser !o#(leta#ente nu (ara si e (ara o#uno***

CE>A ,I>T< >OITE CE"A 'E RA%AE"0

Rafael o= :& Tanto a#or e tantas for#as a!onte!eu 3ue aal#a e !aa u# e n9s tatuouKse no outro e nos e#ais

ta#61#* Doe eu estou !on4i!to e 3ue real#ente . se;)1sse#os #ais a#or . sea !o# 3ue# a#a#os. !o# 3ue#gosta#os. a#ira#os. #as fa)er a#or !o# no #ni#o u#senti#ento fraterno. fa)er isso #ais te#(o e sele!ionano#enos. o #uno seria real#ente outro. (ois n8o ha4eriate#(o (ara !o6i2a. (ara tentar e#ar!ar territ9rio. (ara

3uerer ter ra)8o. (ara 4i4er (ara o lu!ro* Seria si# u# #uno3ue 6us!a (ure)a. (or3ue !o# 4o!5 e !o# nossa fa#lia.

a(reni 3ue (ure)a 1 u# grau 3ue se atinge 3uano!ansa#os e tentar ser#os es(ertos o te#(o too*

CE>A ,I>T< ESCURO AMVIE>TE I>'E%I>I'O0

( M*o afa aca ! lentamente)

CE>A G ,I>T< ESCURO AMVIE>TE I>'E%I>I'O0

( >&SS0AS CAMEK;AKD0 LAS& C0M0 MA MARC;A! CAM&RA S&KLADRA C0TRK0S)



CE>A ,I>T< 'IA SA"A %ECDA'A RA%AE". JOA>A E'R* MARCE"O0

( Joana e Raael terminaram de a+er amor! est*o um terminando devestir o outro! Dr Marcelo impaciente)

'r*Mar!elo :& Cle#5n!ia 1 o 3ue nos resta. naa #ais *

Rafael :& Cle#5n!ia 7 Pelo 3ue 7

'r* Mar!elo :& Por tuo 3ue ;)era# ou n8o ;)era#* Ser/ 3ue4o!5s aina n8o entenera#7 Eles 3uere# e 48o a!a6ar !o#4o!5s. se#(re h/ u# eito e !onseguir isso 3uano 3uere#*

Joana :& Mas 3uano 48o nos e-(li!ar o (or 3ue 3uere#a!a6ar !o# a gente7

'r* Mar!elo :& >un!a. eles n8o (re!isa# isso. isso a3ui 1 u#teatro e fanto!hes. n8o (er!e6era# aina7 Mas eu e-(li!o. 16e# si#(les* Tuo . a6soluta#ente tuo te# a o6riga28o egerar algu# ti(o e lu!ro. sea (ra 3ue# for. one for . !o#

3ue# for . (elo 3ue for* Se algo n8o ti4er (ossi6iliae e arlu!ro. ent8o te# 3ue ei-ar e e-istir*

Rafael :& Certo. #as one foi 3ue infringi#os a lei 7

'r* Mar!elo :& ual foi se#(re a i1ia !entral e 4o!5s7'entro e !asa. !o# os a#igos. no tra6alho e 4o!5s. no site.

o 3ue foi 3ue 4o!5s se#(re (regara#7

Joana :& A li6erae*

'r * Mar!elo:& E-ata#ente* "i6erae. o Nni!o (routo 3ue

n8o / lu!ro. o 3ue / lu!ro 1 a es(eran2a a li6erae. #asesse 1 o li#ite*





( Nuardas entram na cela de Joana e Soraia! as duas se assustam! searaam na intens*o de se prote%erem! os %uardas encaram2nas em

silencio! elas parecem #' entender o "ue vai acontecer)

CE>A + ,I>T< >OITE CE"A 'E RA%AE"0

( Nuardas entram na cela de Raael! este se assusta! diri%e 1 paredena intens*o de se prote%er! os %uardas encaram2no em silencio! ele

parece #' entender o "ue vai acontecer)

CE>A ? , I>T< >OITE CORRE'OR 'A SA"A 'O JU"AME>TO . JOA>A. RA%AE". UAR'AS0

( 0s %uardas arem a porta da sala de #ul%amento e percee2se num

primeiro momento todos os presentes rindo! menos o Jui+ "ue encaraal%o no ch*o de orma ria e dura. )

CE>A F , I>T< >OITE CORRE'OR 'A SA"A 'O JU"AME>TO . SA"A 'O JU"AME>TO. JUIX.

PROMOTOR. TESTEMU>DAS 'E ACUSA^ÃO. JURI.P"ATIA. JOA>A. RA%AE". UAR'AS0

( &m c6mera lenta %uardas condu+em Raael e Joana para o interiorda sala! eles est*o assustados! perceendo "ue oram tra$dos por seu

advo%ado)

CE>A H ,I>T< >OITE CE"A 'E JOA>A E SORAIA0

( A m*o "ue afava a aca aparece ! vindo por de tr's dos %uardas!ainda n*o se identifca a pessoa! Joana austera pede):

Joana :& Pelo #enos u#a ora28o e es(eia*

( o silencio dos %uardas d' a entender "ue consente)( Joana e Soraia se despem! estendem suas roupas e se sentam umade rente para a outra e olho no olho iniciam uma ora*o "ue entrar'

em oG at- a cena 99 ou ' escolha da dire*o parte na vo+ de Joana! parte de Raael! aura! Marcio e Soraia)

Ora28o : & So#os o 3ue o TAO nos ini!ou. (ela for2a enossos !ora2es . /4ios e a#ar . a#ar #ais o 3ue as

guerras essa terra. a#ar #ais 3ue a falta e a#or 3ue esselugar nos !onena* Agrae!e#os i#ensa#ente a

o(ortuniae e ter#os at1 hoe sio o 3ue a!ha#os 3ue 1Ntil (ara a sustenta28o o uni4erso* Agrae!e#os (oer









& estanho no !o#e2o. #as e(ois . (ensano #elhor. se fortuo !o#6inao antes. (oe ar !erto

U#a senhora :& A!ho u#a (ou!a 4ergonha. tanta !oisa #aisi#(ortante no #uno e esse (essoal se# ter o 3ue fa)er .

;!a in4entano essas i#oraliaes*U#a senhora , rino0 :& Eu 3uero ir l/ !onhe!er essa tur#a.

ser/ 3ue te# u#a 4aga (ra #i# 7

U# aoles!ente :& uer i)er 3ue too #uno !hifra too#uno na !ara u# o outro7 ***"egal

U# ho#e# :& >8o. (ra #i# n8o /. o 3ue 1 #eu 1 #eu eningu1# to!a*

U#a #ulher :& Pensano 6e#. tenho !erte)a 3ue / #enos

6riga o 3ue u# !asal nor#al*

U# !asal si#(les :& uer i)er 3ue !hifre agora #uou eno#e 1 7 Agora se !ha#a (olia#or7

& E essa !oisa e ;!ar anano (elao 1 (utaria. n8o te#outro no#e (ra ar (ra isso*

Outro !asal si#(les :& ue #ara4ilha. se# rou(a. se# rotina.se# neurose7 Isso 3ue 1 4ia@@@

& A!hei lina a (ro(osta. lina #es#o. 3uer sa6er. to#ara 3ueisso 4ire #oa*

Aoles!ente :& Cara. eu at1 a!ho legal. #as se #inha #8eentrar nessa. eu 4ou e#6ora e !asa na hora*

U# !asal fe#inino ga_ :& >8o ***n8o***se# !han!e. sou #uito(ossessi4a*

& ***Se ela n8o fosse (ossessi4a eu iria 3uerer e-(eri#entar*

& Se eu n8o fosse n1 a#or7 ***Mas eu sou***

U# #oraor e rua :& Sa6e. eu / 4i4o #ais ou #enos assi#. 13ue a3ui na rua. (ra tuo. one !o#e u# . !o#e e) se for o

!aso* Re(artir. a gente a(rene isso a3ui*

U# !asal #as!ulino ga_ :& Mara4ilhosa a (ro(osta. #as 4ai#uito !ontra a !ultura o (o4o*

& Mas 1 4/lia. !o#o tuo 1 4/lio. ha4eno res(eito. (or 3uen8o7

CE>A + , 'o! ;!28o 'EPOIME>TOS 'E

ESPECIA"ISTAS0





Correligion/rio + :& 'e(utao. n9s o (artio se#(re lhea(oia#os. o senhor se#(re fortale!eu as nossas 6ases e

sou6e fa)er alian2as 4alorosas (ara nossa !asa***

'e(utao :& $/ ireto ao (onto*

CE>A , 'o! ;!28o 'EPOIME>TOS 'EESPECIA"ISTAS0

(Studio! entrevista com antropólo%o sore poliamor! rela5es livres enaturismo! o depoimento deve apenas demonstrar como aAntropolo%ia v a am$lia central do flme em "uest*o. &sse

depoimento deve ser ra%mentado pertinente ao ritmo do flme)

CE>A G , I>T<'IA AVI>ETE 'O 'EPUTA'O 'A"TO>MEIRE"ES. 'A"TO> MEIRE"ES. CORRE"IIO>`RIOS.ASSESSORES0

( Mesa do Deputado repleta de %r'fcos! noteoo/s! todos lin/ados nosite da am$lia! em v$deos #' postados! um deles ao vivo! assessores e

correli%ion'rios reneticamente tentando mostrar tudo ao mesmotempo ao Deputado. &le se perder e fca irritado)

Deputado:7 D' pra al%u-m me e4plicar com mais clare+a por"ue essep6nico todo por causa dessa %enteY

Assessor :7 Senhor! o "ue estamos tentando mostrar a"ui - anecessidade de uma posi*o frme diante disso! caso contr'rio isso

pode ser uma semente do caos em rela*o 1 tudo como conhecemose o uncionamento das coisas.

Deputado :7 Lue e4a%eroZ ma turma de pelados "ue pre%a or%iasn*o tem ora nenhuma pra mudar nada.

Correli%ion'rio :7 Senhor Deputado! o partido n*o precisou ir muitolon%e para conhecer esse pessoal de perto! acredite...eles tem

estrat-%ias.CE>A , 'o! ;!28o 'EPOIME>TOS 'E

ESPECIA"ISTAS0

(Studio! entrevista com pulicit'rio sore poliamor! rela5es livres enaturismo! o depoimento deve apenas demonstrar como a>ulicidade v a am$lia central do flme em "uest*o. &sse

depoimento deve ser ra%mentado pertinente ao ritmo do flme)



CE>A W , I>T<'IA CASA 'A %AMI"IA . SA"A 'EESTAR. RA%AE". JOA>A. "AURA. MARCIO. SORAIA.

$A>ESSA %AU>'ES0

$anessa : & Agora 3ue a fa#lia est/ reunia. 4a#osno4a#ente a6rir o !hat ao 4i4o (ara 3ue 4o!5 internautatenha a!esso ireto e fa2a as (erguntas 3ue esear* Se#

;ltros. se# regras. se# naa. a(enas (ergunte. (or /uio oues!rito*

( 3anessa tem um monitor para receer as per%untas por chat )

CE>A W , I>T<'IA CASA 'A %AMI"IA . SA"A 'EESTAR. RA%AE". JOA>A. "AURA. MARCIO. SORAIA.

$A>ESSA %AU>'ES0

( Raael est' tomando uma taa de vinho! todos ale%res pelaaudincia do pro%rama! menos Raael)

Rafael :& Ser/ 3ue 4o!5s n8o (er!e6era# one isso foi (arar7

Mar!io :& Co#o assi# Rafa. o 3ue 1 3ue t/ (egano7

Rafael :& $ira#os atra28o e )ool9gi!o. toos 3uere# nos 4er.#as n8o (elo 3ue (ro(o#os. #as (elo 3ue fa)e#os*

Soraia :& Co#o assi# a#or7

Joana:& A#ao. tenha !al#a. res(ira e e-(li!a*

"aura :& Eu n8o #e sinto atra28o e )ool9gi!o*

Rafael :& Mas 1 o 3ue t/ a!onte!eno a3ui gente* $o!5s(arara# (ra a4aliar o n4el as (erguntas7 S9 se interessa#

(ela nossa 4ia se-ual. (or 4er a gente nu. !o#o a gentetransa. 3uere# 4ir a3ui transar !o# a gente. s9 se-o. naa#ais 3ue se-o* $ira#os atra28o #as n8o so#os ou4ios e#

naa7

$anessa:& Rafa. isso n8o 1 e-ata#ente 4erae*

Rafael :& Co#o n8o7 $ea no nosso site. a galeria e nossasfotos e 4eos 1 a #ais 4isuali)aa. agora as (ro(ostas a Joana. as aulas e lutas a "aura. as o;!inas e arte o

Mar!io. as estrat1gias e #areting a Soraia. isso ningu1#4ai 4er*



CE>A W+ , I>T<'IA AVI>ETE 'O 'EPUTA'O 'A"TO>MEIRE"ES. 'A"TO> MEIRE"ES. CORRE"IIO>`RIOS.

ASSESSORES0

( Deputado vendo v$deos do site)

'e(utao :& Isso ningu1# 4ai 4er. te# (utaria #uito #aisinteressante na internet*

Assessor :& Poe ser 'e(utao. #as 4ea isso*

, Assessor a6re o 4eo o (lano e #areting a fa#lia.a(resentao (or Soraia $alentin. an!oraa (or $anessa

%agunes0

CE>A W? , STU'IO. $A>ESSA E SORAIA0

$anessa: & Doe Soraia $alentin 4ai falar !o# a esfera os(routores inustriais. so6re as #uan2as 3ue se (ro(e(ara 3ue #ar!as e no4as !on;gura2es fa#iliares (ossa#!on4i4er e a#6as as (artes se sentire# satisfeitas* Soraia.

(or fa4or***

Soraia :& #uito f/!il entener essa no4a rela28o $anessa.si#(les* Se esta#os . n8o s9 n9s. #as !o#o #ilhes e

(essoas no #uno. (ro(ono u#a re!on;gura28o fa#iliar. 1(or3ue !ansa#os e hi(o!risias. !ansa#os os engessaosfor#atos 3ue nos (ro(e e fa#lia. e tra6alho. e regi#es(olti!os. e leis. e tuo en;# e nisso est/ logi!a#ente u#a

re4is8o total na inNstria #unial*

$anessa : & D/ u#a (ro(osta !lara e !o#o isso e4e serfeito7

CE>A WF , I>T<'IA CASA 'A %AMI"IA . SA"A 'EESTAR. RA%AE". JOA>A. "AURA. MARCIO. SORAIA.

$A>ESSA %AU>'ES0



Rafael :& Esta#os !o#e2ano a nos sentir su(er stars. #assu(er stars o 3ue7 Pelo 3ue eu (er!e6i. s9 o se-o*

Joana :& Mas #uita gente !o#(reene a gente. n8o (er!e6euaina7

Rafael :& Meu a#or. toos os (atro!inaores o #eu gru(o eteatro nos largara#. o gerente o teatro !an!elou #inha

te#(oraa. es!ul(as esfarra(aas. #as eu sei 3ue foi (or!ausa o site*

"aura :& Eu 4ou ter 3ue #uar e a!ae#ia. senti u# !li#a e(re!on!eito e #uita gente l/ one eu ta4a. ent8o. se 1 (ra(ole#i)ar. Rafa. 4o!5 #onta sua (e2a na rua e eu 4ou (ro

MMA*

Mar!io :& Eu sei 6e# !o#o 1. ta#61# t/ !o#(li!ao (ra #i#.to tentano u#a e-(osi28o fa) te#(o. 3uano ;nal#ente euiria !onseguir. o ono a galeria isse 3ue n8o era a#6iente

(ara u# ator (orn 3ue est/ (asseano (elo #uno asartes*

Rafael :& E 4o!5s a!eita# tuo isso na 6oa7 >ingu1# at1agora te4e u#a !rise hist1ri!a. nenhu# grito. nenhu#a

3uei-a. naa isso* Criti!a# a (assi4iae a #assa #as t8oagino e-ata#ente !o#o ela*

CE>A WH , STU'IO. $A>ESSA E SORAIA \ !o6rir !o#!enas e (essoas !o#(rano (routos inustriais.

!o#!ios (olti!os. #8os #anuseano inheiro.#ulti8o e# 4/rios (ontos o #uno0

Soraia :& Seria #uito (re4is4el fa)er u# is!urso inBa#aoa3ui. #as a!ho 3ue isso n8o sensi6ili)a #ais ningu1#. ent8o

#eu (lano e #areting se resu#e nu# Nni!o re!ao:&Esta#os refor#atano tuo. !ostu#es. fa#lias. senti#entos.4ises. tuo e seno assi#. esta#os nos tornano #uito #ais

3uestionaores. n8o (oeno #ais !o#(rar (or i#(ulso.4otar (or falta e o(28o. sentir o 3ue #ana# sentir.



en-ergar a(enas o 3ue 3uere# 3ue en-ergue#os* Senoassi#. so#os u# no4o ti(o e !onsu#ior. e eleitor. e

!ia8o e esta#os au#entano L !aa ia* Melhor seria (ara3ue# 3uer !ontinuar nos 4eneno ou ser4ino sea l/ o 3uefor. entener 3ue ou nos ofere!e algo 3ue real#ente (resteou n8o ha4er/ es(a2o (ara 4o!5 no #er!ao* So#os no4os

!lientes e (ara no4os !lientes se#(re h/ es(a2o nesse #es#o#er!ao (ara 3ue# (ossa aten5Klos a for#a !orreta*

CE>A W , I>T<>OITE 'EPUTA'O SOXI>DO >OAVI>ETE. SITE >A TE"A0

( D&>TAD0 A0 T&&?0K&)

'e(utao:& Eu n8o a!reito #es#o 3ue isso tenha algu#a!onse3u5n!ia*

$o) :& uer (agar (ra 4er 7

'e(utao :& >8o. !laro 3ue n8o. #as !o#o (ensa e# a!a6ar!o# isso. n8o te# !o#o a!usaKlos e infringir L lei*

$o) :& J/ falei !o# o !onselho***

'e(utao :& ***E ent8o7

$o) :& uere# 4o!5 e frente*'e(utao :& Eu7 Por 3ue eu7

$o):& *** uer se reeleger ou n8o7

CE>A W , I>T<>OITE CASA 'A %AMI"IA . VA>DEIRO.RA%AE". JOA>A. $A>ESSA %AU>'ES0

, Joana fa)eno u#a #assage# e# Rafael e6ai-o o!hu4eiro. $anessa est/ sentaa !on4ersano !o# os ois0

$anessa :& >un!a foi #inha intens8o Rafa. 4o!5 !onhe!e #eu

tra6alho*





CE>A WW , I>T<'IA . UARTO. JOA>A. RA%AE".$A>ESSA. SORAIA0

( Soraia che%ando em casa se depara com Raael! Joana e 3anessaa+endo amor! se irrita)

Soraia :& *** Vo# ia@@@

Joana :& Vo# ia #eu a#or. 4e# (ra !/ 4e#@

( Soraia olha frmemente para os trs! est' visivelmente irritada! vaipara co+inha. Joana a+ um %esto para "ue 3anessa e Raael

continuem e vai ao encontro de Soraia)

CE>A + , I>T<'IA AVI>ETE 'O 'EPUTA'O 'A"TO>MEIRE"ES. 'A"TO> MEIRE"ES. CORRE"IIO>`RIOS.

ASSESSORES0( 0 Deputado re,ne todos em seu %ainete)

'e(utao :& Senhores. analisano !o# #ais (rofuniae asitua28o. !on!oro !o# o 3ue #e re!o#ena#. n8o 4a#os

;!ar e fora. se# nos (osi!ionar iante isso* $ou gra4ar u#e(oi#ento !olo!ano nossas o(inies e for#a L assegurar

nosso (artio e nossos eleitores*

, Toos a(laue# 0

CE>A ++ , EZT<>OITE . PRA^A . MARCIO.TRA>SEU>TES. 'R. MARCE"O0

( Marcio est' e4pondo seus "uadros em praa p,lica . Dr. Marcelo Torres se apro4ima)

Mar!io :& Poe !hegar a#igo @@@ S8o 3uaros e #inhaautoria. (oe es!olher. ;!a L 4ontae*

'r* Mar!elo :& Talentoso 4o!5 hei#7

Mar!io :& O6rigao @@@ . eu to tentano u#a galeria. #asa!ho 3ue aina !onsiera# #inha arte u# artesanato. se 6e#3ue n8o 4eo #uita iferen2a entre arte e artesanato*

'r* Mar!elo :& Mer!ao #eu ;lho. #er!ao* O #er!ao 1 3ue#ini!a as iferen2as. te# #era 3ue 4ale ouro e te# ouro 3ue

n8o 4ale #era nenhu#a*

Mar!io :& Te# ra)8o***

'r* Mar!elo :& $o!5 te# #uito talento. o #er!ao n8o

es(re)a isso. o 3ue o #er!ao n8o a6ra2a 1 gente !horona.3ue se a!ha inusti2aa*





CE>A +F , EZT<'IA PARUE. EUIPE 'E T$.'EPUTA'O. ACESSORES E CORRE"IIO>`RIOS0

'iretor :& F**?**+*** no ar@@@

'e(utao :& Eu n8o (oeria ei-ar e !o#(are!er hoe (arafalar !o# 4o!5s. (o4o o #eu (as* %alar so6re u#a !oisa 3ue

4e# #o4i#entano a so!ieae no 3ue i) res(eito L!o#(orta#ento* U#a no4a !on;gura28o fa#iliar 4eio ao

grane (N6li!o (ara e-(or suas i1ias. i1ias e u#a no4ali6erae. no4as regras. no4as (ro(ostas e# toos os

!a#(os* O !o#(orta#ento eles !ho!a #ilhes na so!ieae!o#o a !onhe!e#os e (ela 3ual luta#os (or s1!ulos (ara!onseguir organi)ar*

S8o o4ens instruos. 6e# ali#entaos. e 6oas fa#lias .!o#o as fa#lias 3ue #e assiste# nesse instante* Pessoas e

!onteNo. (essoas !o# !a(a!iae (routi4a. (essoases!lare!ias. #as . o 3ue 1 e-ata#ente o es!lare!i#ento7

CE>A +H , EZT<'IA RUAS. SORAIA0( Soraia nervosa! chorando! andando rapidamente pelas ruas! se

distanciando da casa da am$lia)

CE>A + , EZT<'IA ACA'EMIA. "AURA. TC>ICO.A"U>OS0

( aura terminando de calar as luvas para o treino! seu t-cnicoconversa com ela! ai4inho! paternalmente.)

T1!ni!o :& ***%ilha. 4o!5 t/ ino #uito 6e# a3ui. eu to 4enou# futuro #uito 6o# (ra 4o!5 ***



"aura:& %i!o feli) treinaor. #uito feli) 3ue iga isso. lutar 1#inha 4ia*

T1!ni!o :& ***Per!e6i isso. #as 4ou te i)er. te# lutas 3ue n8os8o (ra gente*

"aura :& Co#o assi#7

T1!ni!o:& te# lutas 3ue n8o 4ale# a (ena. n8o (oe#os lutar.4o!5 sa6e o 3ue eu estou falano* Pense. eu (osso

transfor#ar 4o!5 nu#a !a#(e8. reali)ar seus sonhos. (or 3ueestragar isso7

"aura :& T/ falano a #inha fa#lia7

T1!ni!o:& 'o 3ue 4o!5 !ha#a e fa#lia*

"aura:& Mas isso in!o#oa o senhor7 Eu esres(eito suaa!ae#ia !o# a 4ia 3ue eu es!olhi (ra #i#7

T1!ni!o :& À #i# n8o. #as esres(eita #ilhes e(essoas***eu sei 3ue tuo na 4ia s8o es!olhas e es!olhas te#3ue ser res(eitaas. #as (ense 6e#. aina / te#(o e u#ano4a 4ia. fo!aa. regraa. is!i(linaa. 3ue te le4e ao to(o*

CE>A + , EZT<'IA RUAS. SORAIA0

( Soraia nervosa! chorando! andando rapidamente pelas ruas! se

distanciando cada ve+ mais da casa da am$lia)CE>A +G , EZT<'IA PARUE. EUIPE 'E T$.

'EPUTA'O. ACESSORES E CORRE"IIO>`RIOS0

'e(utao:& Sa6eno analisar (or i4ersos Qngulos as!onse3u5n!ias e seus atos. !al!ular os ris!os e (lanear(eras e ganhos. 1 isso 3ue (osso !onsierar u#a (essoa

es!lare!ia ***

CE>A + , EZT<'IA ACA'EMIA. "AURA. TC>ICO.

A"U>OS0( aura est' entrando no rin%ue ou octa%on! o t-cnico se apro4ima

dela)

T1!ni!o :& ***A toa hora (oe#os fa)er es!olhas. 3ual 4ai sera sua7

"aura:& Treinaor. eu lhe res(eito #uito. #uito #es#o. #as(or fa4or. ei-e #inha 4ia (essoal !o#igo #es#a. #e ei-a

lutar o7

T1!ni!o & ***a es!olha foi sua "aura***



( aura n*o entende muito. 0 T-cnico desde do rin%ue ou octa%on !a+ sinal para um dos alunos! o mais orte "ue entra para lutar com

aura! essa est' com todo aparato de prote*o necess'rio e ele n*o!tudo se desenvolve em c6mera lenta! no 'udio soa o %on%o e entra o

discurso do Deputado. )

'e(utao o=:& Por #uitos e #uitos anos a hu#aniae sofreua 6ar6/rie a o(ress8o. one s9 (oera#os fa)er o 3ue os

!hefes as na2es orena4a#* So6 (ena e o(ress8o. tortura.isola#ento. (era e 6ens. fa#lia. a (r9(ria 4ia (ara 3ue#

eso6ee!esse*

, "aura sa6e 3ue !aiu nu#a ar#ailha. #as entene 3uegritar n8o aianta. ter/ 3ue lutar* Seu o(onente 1 #uito #ais

forte. #as ela a4an2a e!iia L inti#i/Klo*0

'e(utao o=: & A nossa luta hoe 1 (ara 3ue te#(os !o#oa3ueles n8o 4olte# #ais***

, As lu)es se a(aga# e ou4eKse 3ue "aura le4a u# gol(e#uito forte. o (ou!o e lu) re4ela 3ue ela est/ estenia no

!h8o. #orta* Aos (ou!os a !Q#era re4ela 3ue# era seuo(onente. era o Jui) 'alton Meireles. 3ue re!e6e o t1!ni!oagora u#a ine28o 3ue a(li!a e# "aura (ara (are!er u#a

o4erose. ele retira o e3ui(a#ento e (rote28o ela e sai. ot1!ni!o est/ ao telefone0

'e(utao o=:& >ossos ante(assaos #orrera# (ara garantira li6erae 3ue te#os hoe. o #uno !o#o o !onhe!e#os

hoe***

CE>A + , EZT<'IA RUAS. SORAIA. 'R* MARCE"O0

( Soraia entra num lu4uoso carro! dentro se encontra Dr. Marcelo!

Soraia chora muito )'e(utao o=:& Poer anar li4re#ente (elas ruas. !riar.

4ener. !o#(rar. ser li4re***

'r* Mar!elo :& >8o ;3ue assi# n8o #enina. 4o!5 fe) o 3ue3ual3uer (essoa e 6o# senso faria*

Soraia :& Vo# senso7

'r* Mar!elo :& Se i4ertiu at1 a hora 3ue eu e na hora !ertafe) a es!olha !erta* $o!5 sa6e 3ue 4o!5s n8o teria# !han!e e

4o!5 1 #uito #ais Ntil one as (essoas real#entere!onhe!er8o o seu 4alor*





!han!e !o#o essa. se#(re 4ou a#ar 4o!5s. sai fora en3uanto/ te#(o. agora@@@ Mar!io*

, Rafael #ostra a #ensage# (ara Joana e $anessa0

CE>A +++ , EZT<'IA PORTA 'A ACA'EMIA. TC>ICO.'A"TO> MEIRE"ES. CARRO COM 'R* MARCE"O E

SORAIA0

( Carro para na porta da academia! Dr. Marcelo are o vidro! passauma pasta para o t-cnico! "ue conere o dinheiro dentro dela! Dalton

est' montado na moto! t-cnico a+ sinal positivo para Dalton "uecoloca o capacete e vai! o carro tam-m vai! o t-cnico a+ sinal paraoutro carro entrar de r- na academia! saem dele al%umas pessoas

com sacos pl'sticos na m*o.)

'e(utao o= :& >8o senhores. n8o re(etire#os as hist9rias enossos ante(assaos. te#os a o6riga28o e ser#os

!onte#(orQneos e assi# o sere#os***

CE>A ++? , EZT<'IA RUAS 'A"TO> MEIRE"ES0

( Dalton rapidamente cru+a as ruas da cidade )

CE>A ++F , EZT<'IA PARUE. EUIPE 'E T$.

'EPUTA'O. ACESSORES E CORRE"IIO>`RIOS.PORM AS IMAE>S 'E$EM SER APRESE>TA'AS EMT$S EM "OJAS. CASAS. I>TER>ET. CE"U"ARES.

TAV"ETS. RA'IO 'E CARRO0

'e(utao& So#os (essoas !i4ili)aas. a!reita#os nessa!i4iliae. e-ata#ente (or isso. ei-e#os 3ue essa %a#lia

4enha L (N6li!o e #ostre suas (ro(ostas* Usufrua# ali6erae e e-(ress8o. !oisa (ela 3ual luta#os tanto e 1

garantio L too !ia8o*

CE>A ++H , I>T<'IA . CASA 'A %AMI"IA. SA"A. JOA>A.RA%AE". $A>ESSA0

(Todos com muita ur%ncia arrumando suas coisas! Raael arrumandomalas! Joana recolhendo otos! pen drives! hds. 3anessa comunicando

pelo site via ecam )

$anessa :& Esse site (oe ser retirao L 3ual3uer #o#ento.(e2o L toos os a#igos e si#(ati)antes 3ue !o(ie# esse

#aterial e (ro(ague# ao #/-i#o 3ue (uere#***

Rafael :& Agili)a gente@@@





CE>A ++W , EZT<I>T 'IA CASA 'A %AMI"IA. 'A"TO>0

( Dalton conse%ue entrar pela #anela sem ser notado! vasculha todacasa)

CE>A +? , EZT<'IA ESTRA'A 'E TERRA. RA%AE". JOA>A E $A>ESSA0

, Rafael . Joana e $anessa nu# !arro. e# alta 4elo!iae.ner4osos*0

$anessa :& $o!5s estrura# toos os eletrni!os7 Joana :& Si# . se# !han!e e nos rastreare#*

Rafael :& Sal4ou os !onteNos7

$anessa:& Tuo na #inha #o!hila*

( 3anessa entra um pouco mato adentro e para o carro)

CE>A +?+ , I>T<'IA CASA 'A %AMI"IA. 'A"TO>0

( Dalton li%a para Dr. Marcelo )

'alton :& ***Es!a(ara#***

'r* Mar!elo :& ***Óti#o@@@

'alton :& ***>8o enteni. o senhor a!ha 9ti#o7

'r* Mar!elo :& ***$o!5 4ai (re!isar e estrutura (ara !a2/Klos ele#6re 3ue so#os s9!ios***>8o le4e as !oisas t8o L s1rio. siga

a regra. i4irtaKse e fature !o# isso*

CE>A +?? , EZT<'IA ESTRA'A 'E TERRA. RA%AE".

JOA>A E $A>ESSA0( Raael ! Joana e 3anessa ora do carro! Raael e Joana com mochilas!

d*o um ei#o triplo! se araam ! est*o numa dolorosa despedida)

Rafael :& Refa)er a 4ia. !o#e2ar tuo e no4o. #as esistira li6erae nun!a*

Joana:& Sa6e a#or. n8o sei. #as a!ho 3ue a li6erae ou ali#ita28o s8o a(enas ois laos a #es#a (ris8o* A iferen2a1 o 3ue 4o!5 fa) l/ entro. se (ro!ura ser feli) !o# (ou!o 3ue

te 8o ou / tuo 3ue (oe (ara ser feli)*



$anessa:& Poe ser. #as !onfesso 3ue eu n8o 3uero #uar eala. e ;!ar o lao e l/*

Rafael:& $a#os seguir*

Joana :& ue# a!har (ri#eiro u# lugar 3ue nos a!eite a4isa ooutro*

$anessa :& Ta#61# 4ou (ro!urar esse lugar . en3uanto isso.4ou fa)er o #uno !onhe!er suas i1ias*

Rafael :& >8o s8o nossas. s8o e 3ue# 3uiser 4i4er*

CE>A +?F , EZT<'IA ESTRA'A 'E TERRA. RA%AE". JOA>A E $A>ESSA0

( 3anessa ei#a os dois mais uma ve+! entra no carro e vai! Raael e

Joana acompanham o carro at- a estrada. 0 carro parte em rente)( Raael e Joana est*o no meio da estrada! se olham! se araam! se

ei#am.)

Rafael :& $ai #e es!re4er7

Joana :& S9 !artas er9ti!as*

Rafael :& Por 3ue7

Joana :& Por3ue 1 res(eito ao (rin!(io. too #uno 3ue se

a#a !onhe!e a (essoa a#aa e ;!a (ensano e# se-o !o#ela. isso 1 su6li#e. 1 lino*

Rafael :& $ou #orrer e sauae*

Joana :& >8o #orra n8o. se n8o. n8o te en!ontro #ais*

Rafael :& $ai se !uiar7

Joana :& Muito. (or3ue a !oisa 3ue #ais a#o 1 !uiar e 4o!5*

Rafael :& Eu ta#61#*

Joana : & At1 / #eu a#or*

Rafael :& At1 / #eu grane a#or*

( 3*o se aastando! c6mera se aastando! cada um entra na mata delados contr'rios da estrada. Sore %rua ainda pe%ando Raael indo!

Joana indo e 3anessa indo. etreiros soem.)

%i#

Chi!o Terrah



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Roteiro Cartas Eróticas à Um País Tão Casto