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S. R.

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

MARINHA

INSTITUTO HIDROGRÁFICO

SÍNTESE DAS ACTIVIDADES

DO

INSTITUTO HIDROGRÁFICO

EM 2008

LISBOA – PORTUGAL

2009

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Conteúdos

3Síntese das Actividades

2008

I. Nota introdutória

II. Enquadramento estratégicoVisão, missão, valores

Mapa estratégico Objectivos estratégicos e medidas 2008-2010

III. Actividades realizadasA segurança da navegação

A conversão do conhecimento para aplicação em actividades militares, científicas e económicas

O apoio às actividades militares e organismos da MarinhaA monitorização ambiental

A Investigação científica e desenvolvimento tecnológicoCooperação internacional

A Formação em Hidrografia e OceanografiaActividade operacional dos Navios Hidrográficos

IV. Os Recursos Recursos humanos

Recursos financeiros

V. A Aposta na ExcelênciaPorto Amboim

O novo edifícioAcreditação nos Laboratórios de ensaios e calibração

VI. Eventos e visitas de referência

VII. Avaliação final

VIII. OrganizaçãoOrganograma

Missões das unidades orgânicasOrganização

Siglas e abreviaturas utilizadas

5

68910

121323

242527303132

353638

43444444

45

51

53545557

58

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4Síntese das Actividades2008

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I.Nota introdutória

5Síntese das Actividades

2008

Em 2008, os factores conjunturais que enqua-draram o desempenho do Instituto Hidrográ-fico, no seu conjunto, não condicionaram

desfavoravelmente o desenvolvimento das activida-des nem afectaram substancialmente o cumpri-mento da missão.

No plano jurídico, não foi possível, ainda, ver apro-vada a Lei Orgânica do IH, face ao atraso na aprovação do pacote legislativo no âmbito da DefesaNacional. Este adiamento não permitiu a desejávelactualização do Regulamento Interno e o estabele-cimento de um quadro de pessoal dirigente, condi-cionalismos que urge ultrapassar a fim de melhorara eficiência da instituição.

Na área dos recursos humanos, a aplicação do novomodelo de avaliação dos funcionários públicos (SIA-DAP) obrigou a uma necessária afinação e melhoriados processos de gestão dos funcionários civis. Nãoobstante as suas vicissitudes, decorrentes de um sis-tema de avaliação recentemente implementado,constituiu uma ferramenta essencial para a promo-ção da excelência, objectivo que continuou a nortear a visão da instituição. Nesse sentido, aestrutura dirigente esforçou-se por aplicar equili-bradamente os conceitos do SIADAP, atenta a situa-ção peculiar do IH onde interagem funcionários civise militares.

A conjuntura macro-económica não afectou o des-

empenho e a execução da missão do Instituto Hidro-gráfico, tendo-se beneficiado de uma confortávelestabilidade no que respeita à execução financeira,permitindo o cumprimento dos objectivos estabele-cidos para 2008.

Novas responsabilidades foram assumidas decorren-tes da Lei da Cartografia e da adesão ao EuroGOOS.Promoveu-se a participação em novos projectosestruturantes para a monitorização ambiental, acaminho do estabelecimento de uma rede nacionalde monitorização ambiental da ZEE, objectivo delongo prazo, ambicioso mas exequível. Os navioshidro-oceanográficos cumpriram, como sempre, asmissões atribuídas, sendo de realçar o empenha-mento continuado dos navios da classe D. Carlos Ina missão de alto interesse nacional relacionadacom o Projecto de Extensão da Plataforma Conti-nental. Na área da prestação de serviços, e paraalém do cumprimento dos protocolos em vigor,novas oportunidades foram aproveitadas, comoaconteceu com o projecto de prestação de serviçoshidro – oceanográficos em Angola, participando-se,deste modo, no desenvolvimento económico-socialdaquele país.

Finalmente, é de toda a justiça realçar, mais umavez, o apoio sempre presente e incondicional daMarinha, tanto ao nível financeiro como operacio-nal. Sem ele, a actividade do Instituto Hidrográficoteria sido, decerto, afectada.

O Director-Geral

José Augusto de BritoVice-almirante

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II. Enquadramentoestratégico

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II.Enquadramento estratégico

7

O Instituto Hidrográfico (IH) foi criado pelo Decreto--Lei n.º 43177, de 22 de Setembro de 1960, e cons-titui um dos Órgãos Centrais de Administração eDirecção da Marinha. Nesse sentido, funciona nadirecta dependência do Chefe do Estado-Maior daArmada, sob a tutela do Ministério da Defesa Nacio-nal e com superintendência conjunta do Ministérioda Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior.

Instituindo-se como um Laboratório do Estado, egozando de autonomia administrativa e financeira,o Instituto possui uma missão exigente e de elevadaresponsabilidade, «assegurar das actividades rela-cionadas com as ciência e técnicas do Mar, tendoem vista a sua aplicação na área militar, e contri-buir para o desenvolvimento do País nas áreas cien-tíficas e de defesa do ambiente marinho», queexecuta com rigor e discrição, prosseguindo a visãoambiciosa de se tornar num centro de referência noconhecimento e na investigação do mar.

No desenvolvimento do conhecimento produzido, oInstituto Hidrográfico prima por valores essenciaisque norteiam a sua actividade. É assim que a Ética,a Excelência, a Inovação e o Compromisso consti-tuem parte integrante de todas as acções e proces-sos internos e externos.

O Instituto Hidrográfico, enquanto centro agrega-dor de informação e conhecimento, tem, assim,como pilares fundamentais de acção as actividadesde Segurança da Navegação, Investigação Aplicadae Protecção do Meio Marinho, destinadas à aplica-ção militar e científica. Todas convergem, emúltima instância, para o desenvolvimento sustentá-vel de Portugal, atribuição fundamental da missãodo IH.

Para a missão do IH contribuem, de forma mais pre-cisa, as diferentes divisões e serviços. Embora todasas Direcções desempenhem um papel fundamental,é na Direcção Técnica que repousa a condução finaldos desígnios do IH.

Dentro da Direcção Técnica funcionam várias divi-sões que diariamente contribuem para a missãoúltima do Instituto Hidrográfico: a segurança danavegação. A coordenação e a divulgação dos avisosà navegação e dos avisos aos navegantes, tal comoa promoção e a realização de estudos de desenvol-vimento e aplicação dos métodos, processos, siste-mas, instrumentos e equipamentos de navegaçãomarítima é a principal atribuição da divisão deNavegação. Também lhe é incumbida a tarefa de

planear e executar trabalhos no domínio das ajudasà navegação.

À divisão de Hidrografia incumbe a fulcral tarefa deproduzir a representação cartográfica da forma enatureza do fundo do mar nas águas marítimas inte-riores, territoriais e ZEE portuguesas, bem comonoutras áreas de interesse nacional. Para tal, promove e realiza estudos e planeia e executa tra-balhos nos domínios da Geodesia, Topografia, Hidro-grafia e Cartografia.

As atribuições da divisão de Oceanografia jáincluem a contribuição para o conhecimento oceanográfico dos estuários, águas territoriais eZona Económica Exclusiva portuguesas, bem comode outras áreas de interesse nacional. Nesse sen-tido são promovidos e realizados estudos e traba-lhos teóricos e experimentais nos domínios daDinâmica de Fluidos, Termodinâmica e AcústicaSubmarina.

Tendo igualmente como atribuição essencial a pro-tecção do meio marinho, o Instituto atribuiu à divi-são de Química e Poluição do Meio Marinho apromoção e realização de estudos e trabalhos des-tinados a ampliar o conhecimento da Química daágua do mar e da Poluição do meio marinho nas cos-tas, estuários, águas territoriais e ZEE portuguesase em outras áreas de interesse nacional.

O conhecimento geológico das costas, dos estuá-rios, águas territoriais e ZEE portuguesas, bemcomo de outras áreas de interesse nacional, é deimportância vital para a prossecução da missão doInstituto Hidrográfico. E é desta forma que a divi-são de Geologia Marinha contribui para a mesma,promovendo e realizando estudos e trabalhos teó-ricos e experimentais nos domínios da GeologiaMarinha, da Cartografia Sedimentar e DinâmicaSedimentar.

Os componentes das bases de dados técnico-cientí-ficas do IH são desenvolvidas, implementadas emantidas pelo Centro de Dados Técnico-Científicos.Este Centro assegura a possibilidade de reutiliza-ção, no tempo, dos dados adquiridos pelas restantesDivisões Técnicas contribuindo de modo significa-tivo para a sua valorização técnico-científica, espe-cialmente em projectos que incluam análise deséries temporais.

Uma parte substancial da componente operacionaldo Instituto Hidrográfico é entregue às missões ebrigadas hidrográficas, que executam, no mar ou

Síntese das Actividades2008

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8Síntese das Actividades2008

em terra, os estudos e trabalhos hidrográficos eoceanográficos.

Finalmente, o Instituto Hidrográfico está aindadotado de competência pedagógica e de formação.Esta função está atribuída à Escola de Hidrografia eOceanografia que planeia, promove e assegura arealização dos cursos de Especialização de Oficiaisem Hidrografia e o Curso de Especialização emHidrografia para Sargentos. A Escola de Hidrografiae Oceanografia é a única entidade formadora emPortugal acreditada para leccionar cursos com aacreditação pela FIG-OHI-ICA e ainda analisar asacções de formação ministradas em estabelecimen-tos de ensino nacionais ou estrangeiros que se revis-tam de interesse para o IH.

a. Visão, missão, valores

MISSÃO:

O IH tem por missão fundamental assegurar activi-dades relacionadas com as ciências e técnicas domar, tendo em vista a sua aplicação na área militar,e contribuir para o desenvolvimento do País nasáreas científica e de defesa do ambiente marinho.

VISÃO:

Ser um centro de referência no conhecimento e nainvestigação do mar.Elementos de descodificação da visão:

� Segurança da navegação;� Aplicação militar;� Investigação aplicada;� Multidisciplinaridade;� Projecção nacional e internacional;� Protecção do meio marinho;� Desenvolvimento sustentável de Portugal;� Centro agregador de informação e conhecimento;� A realizar até 2012 (reavaliação prevista dos LdE).

VALORES:

� Ética;� Excelência;� Inovação;� Compromisso.Elementos de descodificação dos valores:

� Ética� Fazer com princípios; contexto de aplicação

individual, organizacional, social e ambiental.

� Excelência� Fazer melhor; produzir mais, com maior quali-

dade e utilizando menores recursos, supe-rarmo-nos em permanência.

� Inovação� Fazer diferente; criar novos produtos/serviços e

métodos de trabalho, antecipar as necessidadesdos nossos stakeholders.

� Compromisso� Fazer com dedicação; fazer parte da equipa,

identificação com a organização (e uns com osoutros), estar e assumir ligação sem reservas.

COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS (conjunto de com-petências que todos os colaboradores do IH devempossuir, para o sucesso da organização):

� Flexibilidade e disposição para a mudança;� Espírito de equipa e atitude positiva;� Orientação para os resultados e qualidade do ser-

viço;� Pró-actividade;� Responsabilidade e compromisso com o serviço;� Sentido de serviço público.

LINHAS ESTRATÉGICAS (áreas de actuação do IH,ligadas ao conceito da visão):� Segurança da navegação (conceito alargado e

multidisciplinar);� Desenvolvimento sustentável do País;� Investigação aplicada;� Aplicação militar.

PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS (níveis das diferen-tes componentes da acção do IH, ligadas ao con-ceito da missão):

� Valor Público Estratégico (VPE) – Valor gerado peloIH para a sociedade como um todo e para o País;

� Financeira – Recursos financeiros gerados e consu-midos, situação económica, resultados financei-ros;

� Cliente – Produtos e Serviços disponibilizados aosutilizadores directos (clientes, empresas, cida-dãos, etc.);

� Processos Internos – Organização e métodos inter-nos de trabalho;

� Aprendizagem e crescimento – Recursos humanos,infra-estruturas, equipamentos e outros recursosbase, para o desenvolvimento da actividade.

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9Síntese das Actividades

2008

b. Mapa estratégico 2008/2010

Valores: Ética; Excelência; Inovação; CompromissoVisão: ‘‘Ser um centro de referência no conhecimento e na investigação do mar.’’

Linhas Estratégicas

Per

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.’’

�ComptênciasTransversais

Flexibilidade edisposição paraa mudança

Orientação para osresultados e quali-dade do serviço

Espírito de equipae atitude positiva Pró-actividade

Melhorar condições de trabalho

ValorPúblico

Estratégico

VPE

AplicaçãoMilitar

Segurançada Navegação

DesenvolvimentoSustentável

InvestigaçãoAplicada

Financeira

Clientes

ProcessosInternos

Aprendizageme Crescimento

Responsabilidadee compromissocom o serviço

Sentido deserviço público

� � � �

Desenvolver política activa de

recrutamento

Desenvolver competências

Aumentar capacidade de

retenção de pessoalqualificado

10 11 12

Contribuir para a Segurança e o Desenvolvimento Sustentável do País

1

2

4

5 6 7

8 9

3Contribuir para a segurança da

navegação nos espaçosmarítimos de interesse

e sob jurisdição nacional

Promover a conversão do

conhecimento para utilização em actividades

militares, científicas eeconómicas

Promover a cooperação internacional

Promover e agilizar a disponibilização de

informação técnico-científica

Promover a gestão criteriosa

dos recursos

Promover a investigação científica e o desenvolvimento

tecnológico no âmbitodas ciências

do mar

Assumir posição relevante na monitorização

ambiental

Gerar Valor para a Marinha

e o Estado

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10Síntese das Actividades2008

c. Objectivos estratégicos e medidas 2008/2010

OBJECTIVO:

1. Contribuir para a Segurança e o desenvolvi-mento sustentável do País.

INDICADORES:

� N.º de projectos estruturantes1;� Homens/Dia de actividades de serviço público;� Homens/Dia de apoio a exercícios e operações

militares.

OBJECTIVO:

2. Contribuir para a segurança da navegação nosespaços marítimos de interesse e sob jurisdi-ção nacional.

INDICADORES:

� N.º de cartas novas CN;� N.º de novas células CEN;� Área levantada por escala de compilação;� Tempo médio de promulgação de AN 2.

OBJECTIVO:

3. Promover a conversão do conhecimento paraaplicação em actividades militares, científicase económicas.

INDICADORES:

� N.º de novos produtos com aplicação prática;� N.º de novos serviços com aplicação prática.

OBJECTIVO:

4. Gerar Valor para o Estado e a Marinha.

INDICADORES:

� Evolução da receita global, extra-Marinha;� N.º novos contratos de prestação de serviços ou

venda de bens de valor superior a 100.000€;� Valor da poupança global dos encargos gerais per

capita.

OBJECTIVO:

5. Promover a cooperação internacional.

INDICADORES:

� N.º de acções de cooperação;� Homens/Dia afectos a acções de cooperação.

OBJECTIVO:

6. Assumir posição de relevo na monitorizaçãoambiental.

INDICADORES:

� Homens/Dia afectos a projectos de caracterizaçãoe monitorização ambiental;

� N.º de projectos estruturantes de caracterizaçãoe monitorização ambiental;

� N.º de serviços prestados no âmbito da caracteri-zação e monitorização ambiental;

� Taxa de operacionalidade dos equipamentos darede de monitorização ambiental.

OBJECTIVO:

7. Promover a investigação científica e o desen-volvimento tecnológico no âmbito das ciênciasdo mar.

INDICADORES:

� Homens/Dia envolvidos em actividades de Inves-tigação Científica;

� N.º de dias de missão com Unidades Navais deUAM;

� N.º de estágios curriculares acolhidos3;� N.º de artigos científicos publicados4.

OBJECTIVO:

8. Promover e agilizar a disponibilização de infor-mação técnico-científica.

INDICADORES:

� Índice de satisfação dos clientes;� N.º de novos produtos5 disponibilizados on-line;� N.º de itens de arquivo técnico-científico6 dispo-

nibilizados on-line.

1 Projecto estruturante tem obrigatoriamente de ser inovador anível nacional e/ou internacional e preencher um dos dois critériosseguintes: i) ter um valor global superior a 200.000€; ii) ter umaafectação de recursos humanos superior a 450 Homens/Dia.

2 AN relativos a Mensagens com precedência P ou superior.

3 Estágios curriculares de licenciatura, mestrado, doutoramentoou pós-doutoramento.

4 Artigos publicados em revistas com referee.

5 Dados e informação.

6 Engloba novos produtos, mas também a disponibilização dedados históricos digitalizados.

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OBJECTIVO:

9. Promover a gestão criteriosa dos recursos.

INDICADORES:

� Evolução dos encargos gerais;� Taxa de afectação do pessoal;� Avaliação do investimento7.

OBJECTIVO:

10. Desenvolver uma política activa de recruta-mento.

INDICADORES:

� N.º de pessoas recrutadas8;� Taxa de reposição do pessoal qualificado9.

OBJECTIVO:

11. Desenvolver competências.

INDICADORES:

� Avaliação do impacto da formação;� N.º médio de dias de formação por colaborador.

OBJECTIVO:

12. Aumentar a capacidade de retenção de pes-soal qualificado.

INDICADORES:

� N.º de saídas de pessoal qualificado;� Índice de satisfação do pessoal.

11Síntese das Actividades

2008

7 Falta definir os moldes em que deverá ser quantificado.

8 Pessoal Técnico Superior e Técnico.

9 Considera-se como pessoal qualificado o pessoal que integra ascarreiras Técnico Superior e Técnico, esta taxa representa o rácio entre o n.º de saídas e o n.º de entradas.

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III. Actividades realizadas

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Contribuir para a segurança da navegação nos espa-ços marítimos de interesse e sob jurisdição nacio-nal, principal atribuição do IH, é uma função queenvolve a prossecução de numerosas tarefas, desdea cartografia à edição de publicações náuticas epromulgação de avisos à navegação.

i. A cartografia

Enquanto autoridade cartográfica, o IH procedeu

aos trabalhos de actualização cartográfica tendo,nesse âmbito, executado vários levantamentoshidrográficos e topo-hidrográficos, ao longo dePortugal Continental e Arquipélago da Madeira edos Açores.

As figuras 1, 2 e 3 ilustram as zonas geográficasonde se efectuaram levantamentos hidrográficosneste âmbito.

III.Actividades realizadas

13Síntese das Actividades

2008

- S. Martinho do Porto- Ericeira- Cascais- Passo da Barra Sul- Golada do Bugio- BNL- Arsenal do Alfeite- Marina Expo- Sines- Portimão- Vilamoura- Quarteira- Albufeira- Faro- Tavira

Fig. 1Levantamentos Hidrográficos efectuados em Portugal Continental (2008)

● Levantamentos hidrográficos efectuados.

a. A segurança da navegação

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14Síntese das Actividades2008

S. Miguel

Fig. 2Levantamentos Hidrográficos efectuados no Arquipélago dos Açores (2008)

Fig. 3Levantamentos Hidrográficos efectuados no Arquipélago da Madeira(2008)

● Levantamentos hidrográficos efectuados.

● Levantamentos hidrográficos efectuados.

- Ponta Delgada- Vila Franca do Campo- Ribeira Quente- Rabo de Peixe- Porto Formoso- Capelas- Lagoa- Caloura- Povoação- Zona Costeira Norte

- Porto Santo

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15Síntese das Actividades

2008

PT426405 PT528510

PT627M01

PT426405 PT528510

PT627M01

- PT426405 (1.ª Edição)Aproximações a Peniche e Ilhas Berlengas

- PT528510 (1.ª Edição)Porto de Peniche

- PT627M01 (2.ª Edição) Base Naval de Lisboa

Fig. 4Cartas Electrónicas de Navegação Portugal Continental

(produzidas em 2008)

Cartas Electrónicas de Navegação.

A informação topo-hidrográfica recolhida a partirdestes levantamentos, que correspondem aoesforço de sondagem anual para actualização dofólio cartográfico, serviu para as actualizações deCartas Náuticas e Cartas Electrónicas de Navegação

ou para a produção de novas células de Carta Elec-trónica.As figuras 4 a 6A ilustram as CN e CEN produzidasem 2008, resultantes do esforço de sondagem refe-rido.

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16Síntese das Actividades2008

- 25R04-2.ª Ed - Figueira da Foz a SãoPedro de Muel,

- 25R05-2.ª Ed - São Pedro de Muela Peniche,

- 25R06-2.ª Ed - Cabo Carvoeiro aoCabo da Roca,

- 25R08-2.ª Ed - Cabo Espichel àLagoa de Sto André,

- 25R09-3.ª Ed - Lagoa de Sto Andréao Cabo Sardão,

- 25R011-3.ª Ed - Ponta de Sagres aVilamoura

- 24202-2.ª Ed - Aveiro a Peniche,

- 26405-2.ª Ed - Peniche e IlhasBerlengas,

- 26308-4.ª Ed - Barra e Porto deSetúbal,

- 26309-3.ª Ed - Porto de Setúbal,

- 26303-8.ª Ed - Baía de Cascais eBarras do Rio Tejo,

- 26304-7.ª Ed - Porto de Lisboa (dePaço de Arcos ao Terreiro do Trigo),

- 26305-5.ª Ed - Porto de Lisboa (deAlcântara ao Canal do Montijo),

- 26306-5.ª Ed - Porto de Lisboa (doCais do Sodré a Sacavém).

Fig. 4ACartas Náuticas de Portugal Continental

(produzidas em 2008)

Cartas Náuticas.

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17Síntese das Actividades

2008

Cartas Electrónicas de Navegação.

PT548503

PT548515

PT548502

PT548503

PT548515

PT548502

PT548503

PT548515

PT548502

Fig. 5Cartas Electrónicas de Navegação Arquipélago dos Açores

(produzidas em 2008)

- PT548502 (2.ª Edição) -Ilha das Flores – Portode Santa Cruz das Flo-res

- PT548503 (2.ª Edição) -Ilha das Flores – Portodas Lages das Flores

- PT548515 (2.ª Edição) -Ilha Terceira – Porto daPraia da Vitória

Cartas Electrónicas de Navegação.

PT436403PT436402

PT538502PT548503

PT548504

PT548506PT548505

PT436403PT436402

PT538502PT548503

PT548504

PT548506PT548505

Fig. 6Cartas Electrónicas de Navegação Arquipélago da Madeira

(produzidas em 2008)

- PT436403 (1.ª Edição) - Paúl do Mar à PraiaFormosa

- PT436402 (2.ª Edição) - Ponta Gorda àPonta de S. Lourenço

- PT538502 (1.ª Edição) – Porto da Cruz

- PT538503 (1.ª Edição) – Porto do Moniz

- PT538504 (3.ª Edição) – Portos do Caniçal eMachico

- PT538505 (1.ª Edição) – Câmara de Lobos ePraia Formosa

- PT538506 (2.ª Edição) – Porto do Funchal

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18Síntese das Actividades2008

ii. As Publicações Náuticas

A Convenção para a Salvaguarda da Vida Humana noMar (Convenção Safety Of Life At Sea - SOLAS)determina que os estados costeiros são responsáveispelas Publicações Náuticas adequadas à navegaçãonas suas águas de responsabilidade. Assim, de formaa cumprir esse propósito, o IH editou o índice para2009 das Cartas Náuticas e Cartas Electrónicas deNavegação de Portugal; publicou 137 correcções àspublicações náuticas; actualizou a Lista de RádioAjudas e Serviços, a Lista de Luzes, Bóias, Balizas eSinais de Nevoeiro, o Roteiro de Portugal- PortugalContinental - Vol. III, e produziu o Grupo Anual dosAvisos aos Navegantes 2008. Foi ainda publicada nonosso site http://www.hidrografico.pt

A divulgação das Tabelas de Maré para 2009 foi asse-gurada pela publicação do Volume I (para Portugal) edo Volume II (para os Países Africanos de Língua Ofi-cial Portuguesa e para o território de Macau - China).As previsões de marés para 2009 foram depois distri-buídas, em formato adequado à sua reprodução, àsAdministrações/Institutos Portuários de Viana doCastelo, Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Peniche,Lisboa, Setúbal, Sines, Lagos, Faro – Olhão e Funchal

e a diversas entidades privadas, com vista à suareprodução em publicações privadas.

iii. Os Avisos à Navegação e aos Navegantes

A actualização das cartas e publicações náuticastambém é tarefa assegurada pelo IH, já que tam-bém decorre da Convenção SOLAS a necessidade detodos os navios manterem a bordo, devidamenteactualizadas, as publicações náuticas (cartas, rotei-ros, listas de luzes, avisos aos navegantes, tabelasde marés e outras) adequadas e necessárias para oplaneamento e para a execução da navegação. AsCartas e Publicações Náuticas são actualizadas,assim, também, através dos Avisos à Navegação(via rádio com carácter urgente e temporário) e dosAvisos aos Navegantes (via postal ou via internetcom carácter definitivo ou prolongado). A coordena-ção e a transmissão dos Avisos à Navegação forammelhoradas pela disponibilização de um novo ser-viço on-line – ANAVNET, destinado à divulgação deavisos à navegação, avisos aos navegantes, avisoslocais, avisos NAVTEX (em língua portuguesa einglesa) e avisos NAVAREA.

Cartas Náuticas.

Porto Santo

Fig. 6ACartas Náuticas Arquipélago da Madeira (produzidas em 2008)

- 36403-1.ª Ed - Paul do Mar àPraia Formosa

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iv. A Segurança e o Assinalamento Marítimo

O IH tem por missão emitir pareceres sobre projec-tos de assinalamento em fase de aprovação, deforma a normalizar a sinalização nas águas portu-guesas e a manter níveis elevados de segurança danavegação. Também executa, por vezes, projectosde assinalamento marítimo em apoio a entidadesque o solicitem.No âmbito da prestação de apoio técnico aos órgãosda Autoridade Marítima, foram analisados 53 pro-jectos de assinalamento marítimo e 7 estudos deimpacto ambiental, sobre os quais se emitirampareceres relativos à normalização da sinalizaçãonas águas portuguesas e à manutenção de níveiselevados de segurança da navegação. Foram aindaefectuados os seguintes quatro projectos de Sinali-zação e de Segurança Marítima: Portas de Mar –Ponta Delgada (Portos dos Açores), Zona Piloto deEnergias Renováveis (MARTIFER), Aquacultura emCascais (Zona Salgada) e Quebra-mar flutuante –Ponta Delgada (Porto dos Açores).

O que é o Assinalamento Marítimo?

O assinalamento marítimo é o conjunto de marcas(bóias e balizas) e de luzes (faróis e farolins) coloca-das com o fim de auxiliar o navegador na sua aproxi-mação a terra, (indicando-lhe as rotas de navegaçãoaconselhadas), e de o alertar para perigos. Este é umrequisito fundamental para prevenir acidentes. Osprojectos de assinalamento marítimo podem incluiro levantamento hidrográfico das áreas a sinalizar, olevantamento a sonar de varrimento lateral paraidentificação de obstáculos submarinos, o desenhode canais de navegação e áreas de manobra, a tipifi-cação e localização de marcas de sinalização marí-tima, a definição da característica das marcas, aespecificação técnica de equipamentos, o apoio téc-nico na aquisição de equipamentos e o acompanha-mento da sua instalação.

v. A Rede Maregráfica e Meteorológica

19Síntese das Actividades

2008

Estação Maregráfica.

Fig. 7Rede Maregráfica Portugal Continental (2008)

- Viana do Castelo- Leixões- Aveiro- Figueira da Foz- Nazaré- Peniche- Lisboa- Sesimbra- Sines- Faro- Vila Real de Santo António

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20Síntese das Actividades2008

O IH gere a maior rede de observações maregráficasno território nacional, operando e mantendo maré-grafos em cooperação com entidades públicas ouprivadas. Fornece, nomeadamente, ao Global SeaLevel Observing System (GLOSS) as observações demaré e os níveis médios das estações maregráficasde Ponta Delgada, Funchal e Santa Cruz das Flores,

tendo instalado em 2008 quatro marégrafos de pres-são em S. Martinho do Porto, Cantareira, PortoAmboim (Angola) e Sines.

As figuras 7, 8 e 9 ilustram a rede nacional de obser-vações e a localização geográfica das estaçõesmaregráficas.

Estação Maregráfica.

Fig. 8Rede Maregráfica Arquipélago dos Açores (2008)

- Flores- Ponta Delgada- Santa Maria

Estação Maregráfica.

Fig. 9Rede Maregráfica Arquipélago da Madeira (2008)

- Caniçal- Funchal

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O IH opera ainda uma pequena Rede meteorológicacosteira, de apoio às actividades oceanográficas,constituída pelas estações de Viana do Castelo,Peniche-Ferrel, Sines e Tavira, permitindo observar

e aceder remotamente, com intervalos de 30 minu-tos, aos parâmetros de força e direcção do vento,temperatura do ar, humidade relativa, pressãoatmosférica, radiação solar e pluviosidade.

21Síntese das Actividades

2008

Estação Meteorológica.

Fig. 10Rede Meteorológica Portugal Continental (2008)

- Viana do Castelo- Ferrel- Sines- Tavira

vi. A previsão da agitação marítima

A monitorização da agitação marítima nas águas deinteresse nacional é conseguida através da opera-ção das bóias ondógrafo, tarefa executada pelo IHem cooperação com entidades externas, públicasou privadas. Assim, em cooperação com o projectoCLIMAAT, da Universidade dos Açores, procedeu-seao processamento dos dados adquiridos pelas esta-ções ondógrafo direccionais instaladas por aquelaUniversidade ao largo das Ilhas Terceira, S. Miguel eFlores. No âmbito dos protocolos firmados com asadministrações portuárias dos portos de Leixões e

de Sines, procedeu-se ao processamento dos dadosadquiridos pelas estações ondógrafo direccionaisinstaladas na área desses portos.

Em 2008 foi ainda melhorada a capacidade de pre-visão operacional das condições de agitação marí-tima ao largo da costa Portuguesa e em áreas deinteresse nacional, mercê da actualização doesquema automático utilizado nas previsões opera-cionais de agitação marítima. Complementarmente,foram definidas novas áreas geográficas para a pre-visão de agitação marítima regional – área de Lisboae arquipélago da Madeira.

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22Síntese das Actividades2008

Fig. 11Áreas dos modelos de agitação marítima Portugal Continental e Arquipélago da Madeira (2008)

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i. A disponibilização da informação

Converter o conhecimento para aplicações emactividades militares, científicas e económicasimplica, em primeiro lugar, a disponibilização dainformação. Num esforço permanente para atin-gir esse objectivo, o IH levou a cabo, durante oano de 2008, a digitalização de mais de 3000Relatórios Técnicos que agora alimentam a base

de dados do Serviço de Documentação e Informa-ção. Foi ainda completado o novo portal da Internet doIH, processo que implicou um esforço interno assi-nalável, tanto na reformulação como na criação denovos conteúdos tais como a secção de Avisos Locaisao ANAVNet. Refira-se ainda a automatização dainserção de NAVTEX na Base de Dados do ANAVNet,via recepção estação RX.

23Síntese das Actividades

2008

Fig. 12ANAVNET - Avisos aos Navegantes

ii. Os novos produtos e serviços com aplica-ção prática

O esforço de conversão do conhecimento para aplica-ção em actividades militares, científicas e económi-cas, reflecte-se ainda e sobretudo, na criaçãocontinuada de novos produtos e serviços com aplica-ção prática.

De entre os produtos criados, destacam-se:

1. Os novos Quadros de Segurança da Navegação,nomeadamente os novos Quadros de SegurançaMarítima, os novos Quadros de Comunicações e

Sinais Visuais e os novos Quadros de Faróis, Balõese Sinais Sonoros;

2. Na área da Oceanografia, a produção da Tabela deMarés para os PALOP’s, tabela doravante disponívelpara consulta no site;

3. O desenvolvimento do SIG Aquacultura, paradeterminação das melhores localizações para esta-belecer unidades de aquicultura ao largo de Portu-gal Continental;

4. As já referidas novas capacidades de previsão daagitação marítima, em alta resolução, da zona deLisboa e da Madeira.

b. A conversão do conhecimento para aplicação em actividades militares,científicas e económicas

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O IH dedica uma parte substancial dos seus recursosao apoio às operações de âmbito nacional ou inter-nacional em que a Marinha e os outros ramos dasForças Armadas participam, desenvolvendo produ-tos e serviços para satisfação de necessidades ope-racionais específicas. Reflexo disso, o rácio dehomens/dia afectos ao apoio a exercícios e opera-ções militares em 2008 foi de 1139, superando emmais de 50% a meta estabelecida para esse ano.

Sendo o apoio ambiental às operações navais funda-mental para o seu sucesso, já que faculta ao decisormilitar informação relevante para a utilização desensores e armas nos cenários envolventes, o IH temvindo a produzir e a disponibilizar informação àsunidades, forças e estados-maiores. Um exemplodesse apoio ambiental, para situações reais e paraexercícios, (e.g. exercício conjunto Lusíada 2008)

é a produção de Mission Impact Diagrams (MID) comvariabilidade espacial e integrada.

Foram, assim, desenvolvidos em 2008, vários MID’spara apoio a actividades de fiscalização da pesca, aoperações navais e a operações do Destacamentode Operações Especiais do Corpo de Fuzileiros.

O que são MID’S?

Os Mission Impact Diagrams (MID) são ferramentas deapoio à decisão que permitem determinar facil-mente, através de um quadro de cores, o possívelimpacto de determinado parâmetro ambiental sobredeterminada operação militar.

A produção dos MID é baseada em dados de modelosde assimilação atmosféricos e oceânicos. Estes dados

24Síntese das Actividades2008

Fig. 13Tabela de Marés para Angola

Os SIG são bases de dados geográficas e alfanu-méricas que permitem organizar, editar, rela-cionar e gerir dados e informação passível de ser representada no espaço. Estes sistemas

permitem não só caracterizar a superfície doterreno, mas também representar uma série deelementos e fenómenos que sobre ele existam ouactuem.

O que são Sistemas de Informação Geográfica (SIG)?

c. O apoio às actividades militares e organismos da Marinha

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25Síntese das Actividades

2008

O IH colocou também em funcionamento, em 2008,o sistema de informação CRUZOC, através do qualsão elaborados pareceres, via Direcção-Geral deAutoridade Marítima (DGAM), sobre os trabalhosque possam vir a afectar a segurança da navegaçãomarítima, a limitação de operações em áreas deexercícios militares, bem como a realização derelatórios sobre cruzeiros científicos e a respectivasolicitação de dados recolhidos. Este sistema éconstituído por uma base de dados geográfica quearmazena e sistematiza a informação, tanto aonível do processo administrativo (informações sobreos cruzeiros, navios, instituições, relatórios, etc.),como ao nível do planeamento da recolha dos dadosgeográficos a adquirir nessas missões.

Prosseguindo uma actividade de rotina, o IH man-teve o apoio habitual à Autoridade Marítima efectuando análises químicas a hidrocarbonetos,aquando da ocorrência de derrames no mar, estuá-rios ou portos. Em acidentes reais ou exercícios uti-lizou os modelos de deriva de poluição para apoiaras operações de prevenção e combate à poluição.Ao nível da Oceanografia militar, foi prestado apoiooperacional a diversos exercícios: Darque 2008 (cálculo de deriva), SWORDFISH08 (apoio METOC),LUSIADA 08 (apoio METOC), TAGIDE (cálculo dederiva) e ZARCO 08 (apoio METOC). Todas as solici-tações para apoio a unidades navais no decurso deoperações militares NATO em águas internacionaisforam assim satisfeitas.

Finalmente, o apoio às operações navais incluiuainda a elaboração de documentos cartográficos(AML, plotting sheets, overlays e construção de qua-dros de situação), levantamentos topo-hidrográficose redefinição do projecto das Q-ROUTES (AcessoSeguro aos Portos), conjuntamente com o Estado–-Maior da Armada e com o Comando Naval.

são posteriormente utilizados para gerar imagenscom variação espácio-temporal dos diferentes fenó-menos relevantes (e.g. vento, vagas, ondulação,etc.). São também interpretados de acordo comespecificações de impacto em operações, armas esensores, gerando tabelas de cores para interpreta-ção rápida (indicadores do tipo semáforo). Os resul-tados dos modelos são também importados parasistemas de informação geográfica onde são proces-sados de modo integrado. O IH desenhou modelos deprocessamento destes dados, de modo a tornar o sis-tema eficiente e automático, possibilitando geraruma série de MID geoespaciais a partir de 3 ficheirosde entrada, e sem que o utilizador intervenha direc-tamente no processo. São diariamente executadosvários MID, baseados na informação mais recente,para as 72 horas seguintes e com uma resolução tem-poral de 12 horas.

Este tipo de apoio, em que se inclui o desenvolvi-mento de SIGs, pode servir outras actividades paraalém das missões de carácter marcadamente mili-tar. Assim, foi desenvolvido, para apoio à Direcçãode Infra-estruturas da Marinha, o Sistema de Infor-mação Geográfica do Património e Servidões Milita-res (SIGPAS). Este sistema de representação dasestruturas militares, respectivas servidões e locali-zação de todos os prédios imobiliários da Marinha eprocessos dos pedidos de licenciamento permite,entre outros: aceder a informação geo-referenciadade todo o património imobiliário da Marinha; disporde um historial relativo dos processos e pareceresemitidos pelas diversas unidades responsáveis;visualizar a cobertura espacial das unidades milita-res e a respectiva servidão; e dispor de informaçãocomplementar de base (ex: cartografia, imagenssatélite, fotografia aérea, estradas, legislação, etc.).

A monitorização ambiental consiste num processo deestudo sistemático e continuado de fenómenos am-bientais e artificiais que incidem sobre um determi-nado local ou elemento. Esta monitorização pode serefectivada em terra, no ar ou no mar, realizando-se

em geral através da utilização de equipamentos téc-nico-científicos específicos que permitem efectuaramostragens, medições e/ou análises para cada ele-mento ou fenómeno em estudo.

O que é a monitorização ambiental?

d. A monitorização ambiental

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A actividade do IH no âmbito da monitorizaçãoambiental incidiu em duas vertentes principais: a participação em projectos de desenvolvimentotécnico-científico (projecto AQUASIG e MONICAN) ea prestação de serviços. O esforço de assumpção deuma posição de relevo nesta área reflectiu-se nacolocação de 911 homens/dia afectos a projectosde caracterização e monitorização ambiental.

O Projecto AQUASIG, coordenado pela Agência Cascais Atlântico, teve como propósito o estabele-cimento de um sistema de caracterização e monito-rização biológica da zona costeira do Concelho deCascais. Este sistema permitiu contribuir para aavaliação da qualidade ecológica das respectivaságuas costeiras através do estudo dos processos quemodelam a dinâmica das massas de água ao longoda orla litoral do Município de Cascais. Para oefeito, foram instalados dois ADCP associados a duascadeias de termistores na zona de Cascais e iniciadoo desenvolvimento de uma bóia de monitorizaçãocosteira em colaboração com a FEUP, com o objec-tivo de ser fundeada em 2009. O programa elabo-rado de monitorização a um ano foi complementadopor modelação numérica da circulação costeira edispersão de poluentes.

Durante o segundo semestre decorreram trabalhosde preparação do projecto SIMOC (Sistema de Moni-torização Operacional de Correntes Costeiras) epromoveu-se a instalação e desenvolvimento datecnologia Radar HF para medição de correntes cos-teiras em tempo real. Foi, assim, instalada umaestação piloto na zona de Sines – Cabo Sardão quepermitiu recolher informação valiosa sobre corren-tes e agitação marítima naquela área, ao mesmotempo que ofereceu a oportunidade de conhecer atecnologia envolvida e avaliar as suas potencialida-des na oceanografia operacional.

Finalmente, com o projecto MONICAN (Monitoriza-ção do Canhão da Nazaré), iniciado em 2008 e comduração de três anos, iniciou-se a implementaçãode uma rede de monitorização ambiental em temporeal na área do canhão da Nazaré que irá possibili-tar o desenvolvimento de um conjunto de produtosde apoio a actividades de diversos domínios taiscomo a energia das ondas, o turismo, a prospecçãooffshore, a navegação comercial e de recreio, apesca, a aquacultura e a preservação ambiental(preservação que ganha relevo face à existência naregião de uma área protegida - a Reserva Naturaldas Berlengas). Foi, assim, efectuado o estudo do

26Síntese das Actividades2008

Fig. 14Projecto MONICAN

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27Síntese das Actividades

2008

sistema de monitorização a implementar na zona einiciado o processo de aquisição da primeira bóiaoceânica multiparâmetro – cuja capacidade inclui amedição de valores de ondulação, correntes, tem-peratura, oxigénio dissolvido, parâmetros meteoro-lógicos, turbidez e detecção de poluentes.

O Programa de Vigilância da Qualidade do MeioMarinho nas principais zonas estuarinas é outro dosprogramas de maior relevo no âmbito da Química ePoluição empreendido pelo IH. Em 2008, foramcumpridas as acções de vigilância nas áreas geográ-ficas da Ria de Aveiro, Estuário do Rio Tejo, Estuáriodo Rio Sado e Ria Formosa. Em cada uma destasáreas, foram realizadas duas campanhas: uma noInverno, com recolha de 37 amostras de água, eoutra na Primavera/Verão com recolha de 39 amos-tras de água e 31 amostras de sedimento. Com base

nos dados adquiridos, carregou-se a base de dadosdo programa Vigilância da Qualidade do MeioMarinho.

Paralelamente aos projectos de monitorizaçãoambiental, o IH também presta serviços nesteâmbito, tendo dado cumprimento, em 2008, entreoutros, ao contrato com a SANEST – no âmbito daMonitorização Ambiental do Impacte no Meio Recep-tor da Descarga do Efluente do Sistema de Sanea-mento da Costa do Estoril – e com a VALORSUL paraa monitorização da qualidade das águas e dos sedimentos na zona envolvente à Central de Trata-mento de Resíduos Sólidos Urbanos (CTRSU) de S. João da Talha. Refira-se, ainda, o trabalho mul-tidisciplinar de caracterização ambiental executadoem Porto Amboim, Angola, para apoio à execuçãode um porto de águas profundas.

e. A Investigação científica e desenvolvimento tecnológico

i. Promoção da I&D

Por ser uma das actividades prioritárias no IH aaposta na investigação e desenvolvimento em proldo crescimento sustentável de Portugal, foram colo-cados 1048 homens/dia em actividades de investi-gação científica e os dias de missão com UnidadesNavais e UAM’s foram superiores a 140, superando oestabelecido como meta para 2008. Foram aindaacolhidos, na prossecução do objectivo de promo-ver a I&D no âmbito das ciências e técnicas do mar,cinco estágios curriculares, publicados nove artigoscientíficos e apresentadas 52 comunicações cientí-ficas.

O apoio ao projecto de instalação de novos meiose equipamentos de investigação para as áreas daOceanografia e da Geologia Marinha no NRP Almi-rante Gago Coutinho foi naturalmente mantido,sendo este um empreendimento de grande enver-gadura na actividade do IH. Quando terminado, esteprocesso de reequipamento irá dotar o navio denovas capacidades dinâmicas e meios técnico-cien-tíficos únicos a nível nacional. Em 2008, os princi-pais trabalhos visaram a instalação de um sistemade posicionamento dinâmico, que permite o con-trolo automático da posição e da navegação donavio em função dos factores condicionantes exter-

nos (vento, corrente e ondulação) e da capacidadede operação de veículos submarinos operados remo-tamente, nomeadamente de um ROV de grandesprofundidades.

Também os NRP D. Carlos I e Auriga beneficiaramde trabalhos de melhoramento da sua capacidadeoperacional. No que respeita ao NRP D. Carlos I, foiefectuado um upgrade aos sistemas de aquisição eprocessamento de dados hidrográficos (HIPS/SIS) einiciado um período de manutenção para alteraçõesestruturais no aumento da flexibilidade operacio-nal, e na capacidade de inter-operacionalidade deequipamentos e meios com o NRP Almirante GagoCoutinho. O NRP Auriga beneficiou de uma revisãodo guincho oceanográfico, assim como da instalaçãode uma plataforma de apoio para operação dosguinchos para equipamentos de geologia marinha,de um sistema de vigilância de vídeo e de um sis-tema de extinção de incêndios.

O IH apoia ainda a Estrutura de Missão para a Exten-são da Plataforma Continental no âmbito do projecto com o mesmo nome, com a execução delevantamentos hidrográficos de apoio pelos NRP D. Carlos I e do NRP Almirante Gago Coutinho. Foicoberta uma área de 465 000 km2 em 301 dias demissão no mar.

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28Síntese das Actividades2008

A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar(CNUDM) define, no artigo 76.º, que um Estado cos-teiro pode estender a sua plataforma continental, istoé, reclamar áreas do leito e subsolo do mar, além dolimite das 200 milhas náuticas, quando o bordo exte-rior da margem continental se situe para além daquelelimite. Esta definição tem por base o entendimentojurídico de prolongamento natural do território doEstado costeiro.Ao Estado costeiro compete demonstrar que os fundosmarinhos adjacentes verificam as condições, definidas

no artigo 76.º da CNUDM, relacionadas, essencial-mente, com a forma e a natureza geológica do fundomarinho.Nessa conformidade, para fundamentar a proposta deextensão da plataforma continental nacional, a MarinhaPortuguesa tem apoiado a Estrutura de Missão para aExtensão da Plataforma Continental, com o empenha-mento dos navios hidrográficos da classe D. Carlos I, narealização de levantamentos necessários ao conheci-mento das características hidrográficas e geológicas dofundo submarino ao largo da costa.

Em que consiste a Extensão da Plataforma Continental?

Margem Continental

ii. Projectos

O IH promove, planeia e dinamiza a criação ou oenvolvimento em projectos de I&D, designadamentede investigação aplicada e multidisciplinar, em parce-rias com instituições nacionais ou estrangeiras. Osprojectos abaixo referidos não esgotam todos os pro-jectos científicos desenvolvidos pelo Instituto Hidro-gráfico mas constituem, em termos estratégicos, osprogramas de maior envergadura ou interesse para odesenvolvimento das ciências do mar.

� MOCASSIM – Desenvolvimento das CompetênciasNacionais para a Implementação de ModelosOceanográficos de Assimilação de Dados.

A previsão operacional das condições oceanográfi-cas depende, em grande medida, da capacidade deconhecer o estado actual do oceano. A aplicação dosistema MOCASSIM ao oceano costeiro portuguêsrecorre a observações realizadas a partir das redes

de monitorização mantidas pelo Instituto Hidrográ-fico. No quadro do projecto MOCASSIM, esta capa-cidade de monitorização tem vindo a ser reforçadacom o desenvolvimento de plataformas de monito-rização de correntes e sedimentos.

O MOCASSIM é por isso o projecto que congrega todaa modelação operacional de oceanografia do IH, jáque integra o conjunto de modelos numéricos querealizam a previsão das condições oceanográficas eum módulo de gestão da informação a utilizar pelosdiferentes modelos e permite, entre outros, ser uti-lizado no apoio a exercícios navais ou em situaçõesde catástrofe no mar (ex. acidente «Prestige»). Ascapacidades do sistema MOCASSIM motivaram,ainda, a sua utilização em estudos de processosvisando caracterizar os aspectos dominantes daoceanografia física e dinâmica sedimentar da mar-gem continental portuguesa. Esta área de activi-dade interage com projectos de investigaçãonacionais e europeus.

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29Síntese das Actividades

2008

� Processamento de Dados Cartográficos com HPD(Hydrographic Production Database)

A implementação do CARIS-HPD consiste num pro-jecto fulcral para o suporte à produção e actualiza-ção cartográfica. Esta nova geração de cartografiaassistida por computador, ainda em implementaçãomundial, introduz um salto qualitativo na actualiza-ção e produção cartográfica pela possibilidade deconstituição de uma base de dados cartográficosúnica. Em 2008 foram realizadas diversas acções comvista à total implementação da ferramenta: foiactualizada a base de dados cartográfica através daintrodução da informação dos novos levantamentostopo-hidrográficos e dos avisos aos navegantes decarácter permanente; foi implementada a nova versão do software de produção cartográfica HPD;elaborou-se a Norma Técnica para a produção decélulas da Carta Electrónica de Navegação comrecurso ao software CARIS-HPD; e construíram-se ascélulas CEN PT426405, PT528508, PT528509 ePT528510 com recurso ao software CARIS-HPD.

� Lei da Cartografia

A Lei da Cartografia, na sua mais recente versão,implementada pelo Decreto-Lei n.º 202/2007, de 25de Maio, atribuiu ao IH competências na definiçãode normas e especificações técnicas de produção decartografia hidrográfica. Com base nesse decreto, eem cooperação com o Instituto Geográfico Portu-guês para a definição da linha condutora das orien-tações a seguir para a aplicabilidade da Lei daCartografia, o IH actualizou em 2008 a lista de enti-dades que se dedicam ao exercício de produção decartografia hidrográfica e definiu as especificaçõestécnicas para o planeamento, execução e processa-mento de Levantamentos Hidrográficos. Estes dadosencontram-se publicitados na página Web do IH.

� IDAMAR

Com o objectivo de garantir o armazenamento ereutilização dos dados adquiridos na realização dassuas actividades, o IH iniciou em 1998 o desenvolvi-mento de um sistema de informação geográficasobre o ambiente marinho (SIGAMAR). Este sistemafoi evoluindo ao longo de 8 anos no seu conceito epassou a ser o núcleo central da agora idealizadainfra-estrutura de dados geo-espaciais sobre oambiente marinho (IDAMAR). Em 2008 procurou-sedesenvolver e ampliar esta infra-estrutura de dados

através da realização de diversas acções de manutenção, de actualização e de adaptação deaplicações SIG de servidor (destacando-se a imple-mentação do novo sistema de segurança de dados(backup)), acções de configuração do sistema Nau-tilus de gestão laboratorial e do desenvolvimento eimplementação do sistema de Avisos Locais à Nave-gação em complemento ao sistema de Avisos àNavegação Costeira e Navtex.

� HERMES – Hotspot Ecosystems Research on theMarginal European Seas

O projecto HERMES visa o conhecimento dos eco-sistemas marinhos profundos e ambiente envol-vente ao longo de toda a margem continentalEuropeia, desde a Noruega até ao Mar Negro. O tra-balho científico do projecto HERMES contemplaquatro grandes áreas científicas: o estudo das ins-tabilidades da vertente continental e impactos nofundo marinho, a caracterização da dinâmica e pro-cessos de transporte de sedimentos na zonas pro-fundas, o efeito dos canhões submarinos napromoção de fluxos sedimentares importantes comimpacto na planície abissal próximo, e a caracteri-zação dos ecossistemas profundos.

Para levar a cabo este importante projecto, iniciadoem 2005, foi realizada uma campanha multidiscipli-nar na área do canhão da Nazaré, a bordo do NRP D. Carlos I, que permitiu fazer 94 estações de CTDcom recolha de amostras de água a várias profundi-dades, complementadas por medições do perfil develocidade obtidas com o sistema de ADCP de cascoinstalado a bordo do navio. O programa de monito-rização de longo período das condições oceanográ-ficas e sedimentares nos troços superior e médio doCanhão da Nazaré foi continuado, com a manuten-ção da rede de 3 amarrações correntométricas colo-cadas em 3 posições (profundidades de 700m,1700m e 3300m) ao longo do eixo deste canhão submarino. O processamento dos dados recolhidoscombinado com a informação recolhida pelo NOC-Southampton no âmbito dos projectos Euros-trataform permitiu, entre outros, a elaboração deum modelo digital de terreno do Canhão da Nazaré.

Visando dar continuidade ao projecto HERMES, foisubmetido a financiamento europeu, no âmbito do7.º Programa Quadro, o Projecto HERMIONE. Estaproposta foi aprovada pela Comissão Europeia, peloque o projecto HERMIONE terá início em Abril de2009 e decorrerá em 3 anos.

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30Síntese das Actividades2008

� Projecto Acesso Seguro aos Portos

No âmbito deste Projecto, cujos propósitos incidemno estabelecimento de rotas seguras de acesso aosportos, foram iniciados estudos de medição de ruídoacústico ambiente e de desempenho dos sonares,para a definição de procedimentos a adoptar pelaNATO na guerra de minas. Obrigando o projecto àaquisição do sistema ROV Navajo da SUB-ATLANTICLtd, foram realizados os «Sea-Acceptance Trials» dosistema e, de forma a dotar o IH de elementos cer-tificados em pilotagem de sistemas ROV, foram for-mados dois pilotos de ROV no The UnderwaterCenter (Fort William, Escócia).

� Programa SEPLAT

O Programa SEPLAT visa a publicação completa dacartografia dos depósitos sedimentares da plataformae vertente continental portuguesa. Trata-se de umprojecto de grande alcance, visto ser o conhecimentodos sedimentos profundos, superficiais, rochas e aflo-ramentos rochosos fundamental para a actividade dapesca – a diferentes tipos de sedimentos correspon-dem diferentes tipos de vida animal e diferentes tiposde pesca. Em 2008 encontravam-se publicadas as Car-tas SED 5, SED 6 e SED 7/8, estando para publicaçãobreve as SED 2, SED 1. As restantes SED 3 e SED 4estão em fase de finalização de processamento labo-ratorial e de desenho cartográfico.

Fig. 15Visita do Vice-Almirante Director-Geral do IH ao Serviço Hidrográfico da Tunísia

f. Cooperação internacional

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i. Cooperação com Países

Prosseguindo o objectivo de fornecer apoio técnicoa instituições similares, o IH proporcionou umestágio de um Oficial do Serviço de Hidrografia daMarinha de Marrocos nas áreas da cartografia náu-tica e dos sondadores multifeixe. Num contextomais específico de cooperação com instituições deensino no âmbito da formação, foram também rea-lizadas, no âmbito da Oceanografia e da Química ePoluição Marinha, várias acções de intercâmbio como Institut Scientifique de Rabat e com o Institut deFormation aux Carrières de Santé de Rabat, atravésdo enquadramento de dois investigadores marroqui-nos no âmbito do projecto de cooperação GRICES//Portugal – CNRST/Marrocos intitulado «Avaliaçõesdo impacto e do risco ecológico associados à conta-minação química». Também no âmbito desse pro-jecto participaram elementos do IH numa missão aMarrocos realizada em Novembro de 2008. Esta mis-são teve por objectivos fundamentais os contactoscom as instituições marroquinas parceiras no referido projecto e a preparação de uma acção con-junta no quadro de uma missão científica multidis-ciplinar a realizar pelo IH em 2009.

A Tunísia é outro dos países com os quais o IH des-envolve relações de cooperação para prestação deapoio técnico a instituições similares. Nesse âmbito,o IH acolheu um estágio de um oficial da Marinhada Tunísia, e efectuou, a convite do Serviço Hidro-gráfico Tunisino, uma visita a esse organismo.

ii. Cooperação com organismos internacionais

Em Outubro de 2008 foi formalmente assinado oprotocolo de adesão ao European Global OceanObserving System – EuroGOOS –, sistema de obser-vação do oceano para a Europa, com o qual o IH játinha vindo a colaborar através da sua participaçãono IBI-ROOS. O EuroGOOS consiste numa organiza-ção regional do Global Ocean Observing System(GOOS), sistema destinado a estabelecer uma capa-cidade de observação operacional do oceano emtermos globais.

Ainda na área da Oceanografia, refira-se a coopera-ção com o Global Sea Level Observing System –GLOSS –, através do fornecimento das observaçõesde maré e níveis médios das estações maregráficasde Ponta Delgada, Funchal e Santa Cruz das Flores.

31Síntese das Actividades

2008

Fig. 16Alunos do Curso de Especialização de Oficiais

em Hidrografia 2007-2008

g. A Formação em Hidrografia e Oceanografia

O Instituto Hidrográfico possui também atribuiçõesna área da formação. Esta função é assegurada pelaEscola de Hidrografia e Oceanografia que planeia,organiza e controla a realização do Curso de Espe-cialização de Oficiais em Hidrografia (nível A) e doCurso de Especialização em Hidrografia para Sar-gentos (nível B). A Escola de Hidrografia e Oceano-grafia é a única entidade formadora em Portugalacreditada para leccionar cursos reconhecidos pelaFIG-OHI-ICA. Incumbe ainda à EHO colaborar comoutros organismos da Marinha na formação técnico-naval de pessoal na área de actividade do IH.

Assim, realizou-se o Curso de Especialização de Ofi-ciais em Hidrografia 2007-2008, concluído em 17 deOutubro de 2008, tendo sido frequentado por trêsoficiais da classe de Marinha e um formando doCurso de Formação de Oficiais do Serviço Técnico.

O 2.º Curso de Especialização em Hidrografia paraSargentos teve início a 08 de Setembro de 2008,

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i. Resumo da actividade

O ano de 2008 registou uma elevada actividade ope-racional dos navios hidrográficos. Os navios daclasse D. Carlos I (NRP Almirante Gago Coutinho eNRP D. Carlos I) obtiveram taxas de utilização (diasde missão/dias pronto) e taxas de navegação(tempo de missão/tempo de navegação) superioresa 70%. Nos navios da classe Andrómeda (NRP Aurigae NRP Andrómeda) os valores correspondentes àstaxas referidas foram da ordem dos 30 a 37%.

Ao nível da melhoria da capacidade operacional emodernização dos equipamentos, o ano de 2008registou a implementação de algumas alterações noNRP Andrómeda, após 20 anos ao serviço da Marinha,no âmbito do plano de modernização. Essas altera-

ções visaram modernizar e adaptar o navio àsnecessidades das equipas científicas e melhorar osníveis de segurança e de operação do navio. A clas-sificação «Bom» obtida no Treino Operacional cons-tituiu um indicador muito positivo do desempenhoglobal do navio. O projecto de re-equipamento doNRP Almirante Gago Coutinho também registou pro-gressos, com a instalação do Sistema de Posiciona-mento Dinâmico e uma plataforma para operar umSistema de Posicionamento Acústico. Com estasnovas capacidades tornou-se possível operar o ROV«Luso» da EMEPC, a grandes profundidades nos maresdos Açores. O NRP Auriga e o NRP D.Carlos I inicia-ram trabalhos de manutenção e reequipamento,prevendo-se efectuar as alterações já implementa-das para os outros navios, de forma a dotar osnavios da mesma classe com capacidades similares.

32Síntese das Actividades2008

tendo sido frequentado por quatro militares portu-gueses e um militar da Guarda Costeira da Repú-blica Democrática de S. Tomé e Príncipe, ao abrigodos acordos de Cooperação Técnico-Militar.

Em termos de colaboração com outros organismosde Marinha, a EHO deu apoio à realização dos Cursos de Engenheiro Hidrógrafo, pela conclusão do processo de avaliação final de um curso deEngenheiro Hidrógrafo – ramo de Hidrografia. Foidada continuidade ao apoio a dois oficiais, frequen-tando programas de mestrado em Oceanografia

Física e Engenharia Geomática, respectivamentenos Estados Unidos e no Canadá. A EHO tambémcolaborou com a Escola Naval, para o Curso deEspecialização de Oficiais em Navegação, atravésda coordenação da fase de formação específica noIH, frequentado por quatro oficiais, no período de23 de Junho a 30 de Julho e com a ETNA no Curso deEspecialização de Oficiais em Armas Submarinas,através da coordenação do módulo «Acústica e Oceanografia II», realizado no IH e frequentado porquatro oficiais, no período de 29 de Maio a 11 deJunho.

Resumo da actividade operacional (em dias)

NRP D. Carlos I NRP Alm. Gago Coutinho NRP Andrómeda NRP Auriga

Treino, operações e projectos de âmbito da Marinha 35 16 94 56

Apoio à comunidade científica 0 0 0 0

Apoio ao Projecto de Extensão da Plataforma Continental 119 204 0 0

Número de dias de navio pronto 268 365 269 184

Taxa de prontidão (dias pronto/dias no período considerado) 87% 100% 73,50% 50,3%

Taxa de utilização (dias com missão/dias pronto) 100% 60% 34,94% 29,6%

Milhas percorridas 23720 33332 4522 1961

Total (dias missão) 154 220 94 56

h. A Actividade operacional dos navios hidrográficos

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33Síntese das Actividades

2008

Fig. 17Cobertura Batimétrica realizada até 2008 no âmbito do protocolo com a EMEPC

Fig. 18NRP D. Carlos I

ii. NRP D. Carlos I

Durante o ano de 2008, a actividade do navio incluiua realização de levantamentos hidrográficos e geo-físicos de uma área total de 236923 km2 no âmbitodo Projecto de Extensão da Plataforma Continental,e do apoio a projectos do Instituto Hidrográfico (aolongo do canhão da Nazaré e suas áreas adjacentes,para o projecto HERMES) e a projectos de observa-ção da vida animal tais como o IBA Marinhas (Impor-

tant Bird Areas – áreas marinhas), conduzido pelaSociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e oSAFESEA (Sustainable local Fisheries and Promotionof a Safe Sea for Cetaceans) em colaboração com aUniversidade do Minho. Realizaram-se ainda acçõesde treino assistido e de representação naval. EmNovembro o navio iniciou o período de manutençãoplaneada.

Capacidade técnica do navio/Principais equipamen-tos:

� Sistema sondador multifeixe;� Perfilador acústico de correntes (Acoustic Doppler

Current Profiler (ADCP));� Perfilador de sedimentos (Sub-Bottom Profiler); � CTD.

iii. NRP Almirante Gago Coutinho

Durante o ano de 2008 a actividade operacional donavio compreendeu a realização de levantamentoshidrográficos, geofísicos e de mergulhos de ROV noâmbito dos projectos de Extensão da PlataformaContinental (PLATCONT) e dos cruzeiros científicosENERSIS e DEEPCO.

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34Síntese das Actividades2008

Capacidade técnica do navio/Principais equipamen-tos:

� Sistema sondador multifeixe;� Perfilador acústico de correntes (Acoustic Doppler

Current Profiler (ADCP));� Perfilador de sedimentos (Sub-Bottom Profiler

(SBP));� Guincho de coring;� Sistema de Posicionamento Dinâmico;� Plataforma para operação de um Sistema de Posi-

cionamento Acústico.

iv. NRP Andrómeda

Durante 2008, a actividade operacional do navio foicondicionada pela fase final de aprontamento, afec-tando a sua categoria de prontidão, estando o naviona condição de navio pronto apenas durante 269 dias.

Capacidade técnica do navio/Principais equipamen-tos:

� DGPS - Trimble NT 300D� Sondas hidrógráficas 200 e 33 KHz� Grua hidráulica telescópica HIAB 60 SEA CRANE� Pórtico basculante de 2000 kg na popa� Guincho oceanográfico com cabo mecânico e elec-

tromecânico� Cegonha hidráulica de 400 kg no través de EB� Cabrestantes de 2500 kg e 5000 kg a ré� Capacidade de execução de Vibrocorer.

v. NRP Auriga

A actividade do navio incidiu nos trabalhos para oProjecto POPEI, projecto que pretende focar oreconhecimento de condições oceânicas e continen-tais com influência nas flutuações da produtividadeoceânica; na missão a pedido do Governo Regionalda Madeira para a realização de um estudo paracaracterização dos depósitos sedimentares da pla-taforma insular sul da ilha de Porto Santo; no pro-jecto HERMES e no Projecto MARTIFER.

Capacidade técnica do navio/Principais equipamen-tos:

� DGPS - Trimble NT 300D� Sondas hidrógráficas 200 e 33 KHz� Grua hidráulica telescópica HIAB 60 SEA CRANE� Pórtico basculante de 2000 kg na popa� Guincho oceanográfico com cabo mecânico e elec-

tromecânico� Cegonha hidráulica de 400 kg no través de EB� Cabrestantes de 2500 kg e 5000 kg a ré� Capacidade de execução de Vibrocorer.

Fig. 20NRP Andrómeda

Fig. 21NRP Auriga

Fig. 19NRP Almirante Gago Coutinho

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IV. Os Recursos

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36Síntese das Actividades2008

De forma a acompanhar o processo de moderniza-ção da Administração Pública, que envolve a adopção de novas formas de organização, respon-sabilização e desenvolvimento, o IH tem vindo aadoptar novos comportamentos e novos métodos detrabalho. Estes requisitos implicaram, em 2008,profundas alterações ao nível dos procedimentos daárea dos recursos humanos, reflectindo-se nummaior controlo da evolução da despesa com pes-soal. Prosseguiu-se igualmente uma política de optimização, motivação e desenvolvendo das com-petências e qualificação dos recursos humanos e derejuvenescimento do pessoal do Mapa de PessoalCivil do IH (MPCIH). Em 2008 efectivaram-se, assim,sete ingressos para o MPCIH:

� 1 admissão com o recurso ao pessoal habilitado como Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública;

� 2 admissões mediante concursos internos deacesso misto;

� 3 admissões mediante concurso interno deingresso;

� 1 transferência.

Visando garantir o suprimento de necessidadesespecíficas no âmbito dos projectos de Investigaçãoe Desenvolvimento (I&D) específicos, foram aindaobjecto de concurso público a atribuição de seisBolsas de Investigação Científica para Licenciados.

A principal aposta no âmbito da qualificação e valo-rização de recursos humanos, incidiu na formaçãoespecializada, tendencialmente dirigida a todos oscolaboradores e orientada para adequar as qualifi-cações e competências dos activos existentes àsnecessidades específicas do IH.

IV.Os Recursos

Existências em 31 Dezembro

Ano

Evolução do número de efectivos nos últimos três anos

Evolução de Militares no IH

a. Recursos Humanos

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Durante alguns anos o IH foi condicionado pelasrestrições impostas na admissão de pessoal naAdministração Pública que, aliado ao facto de oQuadro de Pessoal Civil do IH não ter vagas paraTécnicos Superiores, condicionou a entrada depessoal qualificado. Mesmo assim, foram efectua-das as promoções inerentes à evolução nas Carrei-

ras, bem como as reclassificações e reconversõespossíveis resultantes do esforço de alguns funcio-nários na melhoria das suas habilitações profissio-nais e que, dentro do quadro legal, foramconsideradas necessárias para o cumprimento damissão do Instituto.

37Síntese das Actividades

2008

Estrutura habilitacional do MPCIH dados de 31 de Dezembro de 2008

Estrutura habilitacional de Militaresdados de 31 de Dezembro de 2008

Atendendo a que a gestão de Carreiras dos Militares é efectuada pela Marinha, independen-temente da sua formação, por vezes adquirida a nível particular, considerou-se a equiva-lência do grau de Licenciatura a Oficiais, Bacharelato a Sargentos e o 12.º ano para praças.

Doutoramento

Mestrado

Licenciado

Bacharelato

12.º ano

<12.º ano

Oficiais

Sargentos

Praças

36%

28%

56%

16%

28%

3%

25%

7%1%

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38Síntese das Actividades2008

i. Envolvente Económica e Financeira

Em 2008 a conjuntura económica e financeira foideterminada por um conjunto de factores com umimpacto, directo e indirecto, significativo no Insti-tuto Hidrográfico (IH), embora ainda sem grandesreflexos na sua actividade.

A actividade económica registou um forte abranda-mento à escala global, resultado de uma crise semprecedentes nos mercados financeiros. A economiaportuguesa reflectiu também esse impacto, atépelas fragilidades de natureza estrutural que aindapersistem e que condicionam o seu normal cresci-mento.

A intensificação da crise financeira, com especialincidência a partir do segundo semestre, baixou oconsumo e o investimento a nível global, afectandoa procura total e por essa via as exportações e oinvestimento.

Esta evolução económica desfavorável afectou oesforço de consolidação orçamental que vinhasendo prosseguido no âmbito das finanças públicas,prevendo-se que os seus efeitos sejam mais signifi-cativos em 2009 e anos seguintes.

Do ponto de vista financeiro, o IH não sentiu em2008 os efeitos deste agravamento económico,tendo conseguido alcançar e manter um adequadoequilíbrio na sustentação da sua actividade. Talfacto decorre da natureza dos projectos em curso edo peso comercial expressivo que o segmento sectorpúblico tem no conjunto global de clientes do IH.

Não obstante a envolvente, o IH prosseguiu em 2008o esforço de modernização e optimização da suagestão, de forma a aplicar com racionalidade, rigore disciplina os recursos financeiros para a execuçãoda missão. Foram aplicados e aperfeiçoados novosmétodos e procedimentos de gestão (de que éexemplo o «Balanced Scorecard») que para além defacilitarem a decisão, permitem orientar e corrigirpermanentemente os processos gestionários, facili-tando a avaliação e a responsabilização nos váriosescalões.

No plano da legislação e orientações, a actividadefinanceira do IH seguiu o enquadramento institucio-nal consagrado na sua Lei Orgânica, na Directiva dePolítica Naval, na Directiva Hidrográfica e Oceano-gráfica e na Formulação Estratégica 2008-2010,regendo-se ainda pelos seguintes diplomas queregulamentam:

� O Regime de Administração Financeira do Estado(Lei de bases da contabilidade pública e legisla-ção complementar; Lei de enquadramento orça-mental; Lei de organização e processo do Tribunalde Contas; Regime de Tesouraria do Estado;Código dos Contratos Públicos; Plano Oficial deContabilidade Pública; Normas de Cadastro eInventário de Bens do Estado);

� A Lei do Orçamento do Estado (LOE) e a legislaçãoe regulamentação complementar que orientam orespectivo planeamento e execução (decreto-leide execução orçamental e circulares da Direcção-Geral do Orçamento);

� A Lei de Programação Militar.

Estrutura do financiamento – 2008

b. Recursos Financeiros

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ii. Financiamento Global do Instituto Hidro-gráfico

A estrutura do financiamento do IH assenta em doisgrandes blocos, o orçamento privativo e o financia-mento indirecto da Marinha.

O orçamento privativo engloba o orçamento de fun-cionamento (OF) e o orçamento PIDDAC (Programade Investimentos e Despesas de Desenvolvimento daAdministração Central), sendo o primeiro vocacio-nado para o suporte da actividade corrente e encargos de estrutura e o segundo dedicado exclu-sivamente ao investimento.

O financiamento indirecto da Marinha é realizadoatravés de verbas inscritas no orçamento daMarinha e nele incluem-se: i) Vencimentos do pessoal militar em serviço no IH; ii) Despesas com aalimentação do pessoal militar em serviço no IH; iii) Dotações em espécie atribuídas pelo organismoabastecedor da Marinha ao IH; e iv) Despesas com operação e manutenção dos navios hidrográfi-cos.

O custo global da actividade do IH ascendeu, em2008, a quase 13,3 milhões de euros, sendo 35%suportados através do financiamento indirecto daMarinha e o restante através do seu orçamento pri-vativo.

O financiamento indirecto em 2008 contempla aseguinte desagregação assumindo particular impor-tância a componente relativa a encargos com o pes-soal militar a prestar serviço no IH.

Pela natureza da actividade desenvolvida, com umaforte componente científica e tecnológica, o inves-timento é um elemento de vital importância, e temsido objecto de particular atenção pela Direcção doIH, procurando afectar à modernização tecnológicauma parte significativa dos recursos disponíveis. O ano de 2008 não foi excepção, tendo sido aplica-dos €2.202.829,51 em investimento, representando16,6% do custo global da actividade.

Comparativamente com 2007, o valor do investi-mento evidencia um forte aumento em 2008. Esteaumento, apesar da continuada redução do PIDDAC,resulta da acção conjugada dos seguintes factores:

� Execução parcial do projecto de apetrechamentodo NRP Almirante Gago Coutinho;

� Aumento do montante suportado pelo OF do IHespecialmente em resultado da aprovação devários projectos de investigação científica comuma forte componente de investimento em equi-pamento científico.

39Síntese das Actividades

2008

Encargos Globais da Actividade – 2008

FinanciamentoIndirecto35%

Aquisição de Bens e Serviços7%

Investimento16,6%

Aquisição de Bens

e Serviços22,0%

Pessoal61,4%

Pessoal93%

PIDDAC3%

O. F.62%

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40Síntese das Actividades2008

iii. Execução Orçamental

O facto do Instituto Hidrográfico ter autonomiaadministrativa e financeira e consequentemente,ter que gerar receitas próprias que permitam cobrir,no mínimo, dois terços do total da despesa, obrigaa um equilíbrio entre o orçamento de receita e dedespesa.

Relativamente à execução realizada no âmbito doorçamento privativo, é importante abordá-la de duasformas distintas, através da receita e da despesa.

1. Receita

No tocante à receita, a taxa de execução global foide 81,1%. Relativamente ao PIDDAC a execução foi

de 91,9%, por força da cativação imposta pela LOEpara 2008. No âmbito do OF, a taxa de execução foide 80,6%.

Destaca-se a realização na componente das receitasde capital, decorrente da execução do projecto dereequipamento do NH Almirante Gago Coutinho.Relativamente às receitas correntes verificou-seuma taxa de execução de 82,2%.

Globalmente a execução da receita é bastante ele-vada, situando-se acima dos 80%, demonstrando oesforço continuado que tem vindo a ser desenvol-vido, visando o aumento das receitas próprias e aparticipação em projectos de Investigação & Des-envolvimento (I&D) financiados, quer pela Funda-ção para a Ciência e a Tecnologia (FCT), querdirectamente através da União Europeia (UE).

Orçamento de Receita

Orçamento

Funcionamento Rendimentos de Propriedade

Transferências Correntes

Inicial Corrigido Executado

245.000,00 € 242.545,00 € 201.026,85 €

240.000,00 € 120.000,00 € 115.472,19 €

Tx. Exec.

82,9%

96,2%

Venda de Bens e Serviços 6.744.000,00 € 6.870.830,00 € 5.612.317,47 € 81,7%

Outras Receitas Correntes 1.000,00 € 101.708,77 € 101.428,05 € 99,7%

Receitas de Capital 2.770.000,00 € 4.506.747,17 € 3.512.631,49 € 77,9%

Sub-total 10.000.000,00 € 11.841.840,94 € 9.542.876,05 € 80,6%

PIDDAC Receitas de Capital

Sub-total

400.000,00 € 400.000,00 € 367.618,13 €

400.000,00 € 400.000,00 € 367.618,13 €

91,9%

91,9%

TOTAL 10.400.000,00 € 12.241.840,94 € 9.910.494,18 € 81,0%

No tocante à distribuição das receitas, constata-seque a venda de bens e serviços representa cerca de56.6% do total da receita cobrada. No ano de 2008destaca-se o crescimento das receitas de capital, à

semelhança do que aconteceu em 2007, devido àmencionada transferência de fundos da FCT noâmbito do projecto de reequipamento do NH Almi-rante Gago Coutinho.

Distribuição da Receita – 2008

Rendimentos de Propriedade

Transferências Correntes

Venda de Bens e Serviços

Transferências de Capital

Outras Receitas

PIDDAC

56,6%

35,4%

1,0% 3,7% 2,0% 1,2%

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2. Despesa

Na análise da execução da despesa importa realçarque esta está condicionada pela receita efectiva-mente cobrada. No entanto, no ano de 2008, assumiu particular importância o facto das transfe-rências da FCT não terem sido objecto de execuçãomaterial em montante equivalente o que inflacio-nou o valor da receita sem o correspondente reflexona despesa. Nesta perspectiva, a taxa de execuçãoda despesa atinge uma expressão substancialmentediferente dos 69,9% evidenciados no quadro abaixo(Orçamento de Despesa).

De facto, a execução da despesa representa 82,8%da receita realizada, quando corrigida do valortransferido pela FCT, relativo ao reequipamento doNH Almirante Gago Coutinho, cujo montante, dadaa complexidade dos equipamentos a adquirir e amorosidade dos respectivos processos, não foi total-mente executado.

O orçamento de despesa apresenta uma taxa de

execução, em despesas de investimento, de 40,8%no OF e 91,9% no PIDDAC. O valor afecto ao inves-timento representa 25% do total da despesa, o quetraduz um esforço significativo e reflecte a apostado IH na modernização tecnológica, condiçãonecessária para acompanhar a rápida evolução einovação do sector em que a sua actividade seenquadra.

Em termos da distribuição da despesa, salienta-seque os encargos com pessoal representam cerca de45% do total, o que corresponde a uma percenta-gem baixa, para a área de actividade do IH. Estasituação resulta do desajustamento do quadro depessoal civil face às necessidades actuais (com umnúmero reduzido de pessoal com formação supe-rior), ao reduzido número de efectivos na carreirade investigação e à inexistência de um quadro depessoal dirigente. No entanto, em termos absolu-tos, verificou-se um aumento em relação ao anoanterior, devido à obrigatoriedade do IH passar adescontar 11% do valor dos vencimentos para a CGA.

41Síntese das Actividades

2008

Orçamento de Despesa

Orçamento

Funcionamento Pessoal

Aquisição de Bens e Serviços

Inicial Corrigido Executado

4.535.160 € 4.360.145,67 € 3.865.811,23 €

2.039.090,00 € 2.124.398,10 € 1.970.969,90 €

Tx. Exec.

88,7%

92,8%

PIDDAC

Transferências 112.250,00 € 127.400,00 € 127.054,91 € 99,7%

Outras Despesas 513.500,00 € 730.650,00 € 479.818,93 € 65,7%

Investimento 1.930.000,00 € 4.499.247,17 € 1.835.211,38 € 40,8%

Sub-total 2.800.000,00 € 11.841.840,94 € 8.278.866,35 € 69,9%

Investimento

Sub-total

400.000,00 € 400.000,00 € 367.618,13 €

400.000,00 € 400.000,00 € 367.618,13 €

91,9%

91,9%

TOTAL 10.400.000,00 € 12.241.840,94 € 8.646.484,48 € 70,6%

Distribuição da Despesa – 2008

Pessoal

Aquisição de Bens e Serviços

Transferências

Outras Despesas

Investimento

PIDDAC

21%

4%

45%

23%

1%

6%

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42Síntese das Actividades2008

iv. Situação Patrimonial

O Instituto Hidrográfico apresenta uma situaçãofinanceira e patrimonial equilibrada, no respeitointegral dos normativos legais.

Em termos patrimoniais a situação é sólida e ade-quada à actividade desenvolvida, reflectindo a apli-

cação dos recursos financeiros. No entanto, a aná-lise da situação patrimonial não pode ser vistade forma isolada, sem estabelecer a ponte com acomponente orçamental.

O financiamento indirecto da Marinha, continua aconstituir um factor crítico para o desempenho damissão do IH.

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V. A Aposta na excelência

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44Síntese das Actividades2008

No âmbito do contrato de prestação de serviçosassinado com a INTRACO (Angola), o Instituto Hidro-gráfico realizou, em Porto Amboim, Angola, umestudo multidisciplinar de caracterização da áreacosteira para a construção de um porto de águasprofundas. O IH regressou, assim, ao estudo de umaregião que não analisava desde 1969, altura doúltimo levantamento hidrográfico realizado pelaMissão Hidrográfica de Angola e S. Tomé.

A missão, pela elevada quantidade de equipamentosenvolvidos e pela multidisciplinaridade dos trabalhos,constitui um teste à capacidade de mobilização derecursos do IH em cenários distantes. Do ponto devista operacional e dos trabalhos efectuados, foiutilizado um leque muito diversificado de equipa-mentos em instalações de oportunidade, tendo porbase principal um único meio (embarcação de pescaMÃE CATARINA).

V.A Aposta na excelência

a. Porto Amboim

b. O novo Edifício

c. A acreditação nos Laboratórios de ensaios e calibração

Iniciou-se em 2008 a construção do novo edifícioanexo ao Convento das Trinas, destinado a colmatara exiguidade dos espaços que dificultava a ade-quada instalação dos serviços.

O projecto obedeceu a rigorosos padrões de equi-líbrio arquitectónico com a envolvente, ao mesmotempo que permitiu uma eficiente reorganizaçãointerna através da instalação em condições ade-quadas de diversos serviços que há muito opera-vam em condições temporárias e desadequadas. A demolição das construções pré-fabricadas resti-tuiu maior dignidade ao edifício do Convento dasTrinas, e contribuiu para a valorização do patrimó-nio sob a responsabilidade do Instituto Hidrográ-fico.

O Instituto Hidrográfico dispõe agora de um novoedifício de cinco pisos, cuja área total de 3750 m2

admite finalmente o pleno desenvolvimento de fun-cionalidades até agora limitadas. É o caso, entreoutros, da Escola de Hidrografia e Oceanografia, doServiço de Pessoal e da Loja do Navegante, quebeneficiam assim de adequadas instalações, nãoapenas para a recepção e acompanhamento declientes mas também para o armazenamento depublicações e documentos.

Estas novas instalações, que contemplam um novoRefeitório, Cozinha e Serviço de Saúde, todos devi-damente equipados, oferecem ainda condições ade-quadas não só para arquivos históricos, mas tambémpara a realização de eventos de grande porte.

Ao longo de 2008, os Laboratórios de GeologiaMarinha, Química e Poluição do Meio Marinho e Cali-bração de instrumentos hidro-oceanográficos cons-truíram os alicerces para concretizar o objectivo daacreditação dos seus ensaios e calibração no pró-ximo ano. Este objectivo implica dotar os Laborató-rios de um Sistema de Gestão e demonstrar a suacompetência técnica para produzir resultados tec-nicamente válidos.

Tendo em vista este objectivo desenvolveram-senovos métodos internos, procedeu-se à sua valida-ção, e elaboraram-se normas, instruções e proce-

dimentos. Paralelamente, apostou-se no desenvol-vimento das competências dos colaboradoresenvolvidos nestas áreas, investindo na sua forma-ção, e preparou-se a integração dos requisitos exi-gidos pela NP EN ISO/IEC 17025 com as práticas jáadoptadas no Sistema de Gestão da Qualidade.

Com a obtenção da acreditação espera-se o reco-nhecimento formal, por uma entidade externa, dacompetência técnica dos nossos Laboratórios para aexecução dos ensaios que temos vindo, ao longo dosanos, a realizar.

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VI. Eventos e visitasde referência

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46Síntese das Actividades2008

VI.Eventos e visitas de referência

JANEIROVisita da Delegação Técnica deOrganismos da República de Angolaafectos à Comissão Interministerialpara a Delimitação e Demarcaçãodos Espaços Marítimos de Angola.

MARÇOVisita do Instituto Geográfico

do Exército

ABRILVisita da Associação para asComunicações, Electrónica,Informações e Sistemas deInformação para Profissionais

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47Síntese das Actividades

2008

MAIOVisita do Instituto Canário de

Ciências Marinhas

Exposição do IH no Dia da Marinha na Madeira

JUNHOCelebração do Dia Mundial

da Hidrografia

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48Síntese das Actividades2008

OUTUBROVisita do Comandante da Marinha do Brasil

Assinatura de Adesão ao EUROGOOS,em Galway, República da Irlanda

SETEMBRO1.ª Conferência do Grupo de Trabalhode Planeamento Estratégico da Orga-nização Hidrográfica InternacionalTóquio/Japão11.ªConferência da Comité para aBase de Dados Mundial de CartaElectrónica de Navegação e Fórumsobre os Sistemas de Informação eVisualização de Carta Electrónica deNavegação;Tóquio/Japão

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49Síntese das Actividades

2008

Visita dos Adidos Militares Acreditados em Portugal às INAZ

NOVEMBROVisita da Ordem dos Engenheiros

DEZEMBRO 10.ª Conferência da Comissão

Hidrográfica do Atlântico Oriental(CHATO) em Lomé, Togo

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VII. Avaliação final

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VII.Avaliação final

Em 2008 assistiu-se a profundas transformaçõese reestruturações na Administração Pública. Deforma a acompanhar as reformas do sectorpúblico, o Instituto Hidrográfico empreendeu amelhoria e a actualização da sua estrutura, tor-nando-a mais eficiente, de modo a concretizarobjectivos mais ambiciosos a que se propôs.

O ano findo foi, também, profícuo em projectos.Apesar da conjuntura económica, muitos foramconcretizados, exigindo de todos nós e daquelesque connosco colaboraram, mais empenho ededicação.

De entre as actividades que desenvolvemos em2008, importa destacar algumas de maiorrelevo cujos efeitos se farão sentir a médio elongo prazos. Realço, em primeiro lugar, na áreada Hidrografia, a implementação da Lei da Car-tografia. Para além de conferir poderes dedeterminação dos aspectos normativos para aexecução dos levantamentos hidrográficos, esteinstrumento jurídico atribuiu ao IH a responsa-bilidade pela supervisão dessa actividade,cerne de toda a actividade de cartografia hidro-gráfica.

Ainda no âmbito da Hidrografia há que salientar,após mais de trinta anos de ausência, o trabalhomultidisciplinar iniciado em Porto Amboim,Angola, destinado a fazer uma caracterizaçãoambiental para a construção de um porto deáguas profundas de apoio às actividades econó-micas naquele país.

O desenvolvimento de projectos e a participaçãoem instituições de investigação científica, nome-adamente na área da Oceanografia, mereceramuma atenção especial em 2008. Nesse sentido ini-ciaram-se os projectos de monitorização ambien-tal no Canhão da Nazaré (MONICAN) e de moni-torização ambiental na zona de Cascais(AQUASIG), passos fulcrais na implantação deuma capacidade de oceanografia operacionalnacional; formalizou-se a adesão ao EuroGOOS,

51Síntese das Actividades

2008

sistema global de observação do oceano para aEuropa, atestando o reconhecimento internacio-nal das nossas capacidades na área da Oceanogra-fia Operacional, já demonstrado, no passado,pela participação activa no IBI-ROOS, organizaçãoregional do EuroGOOS para a nossa área marí-tima.

Destacam-se ainda: a digitalização sistemática doacervo de relatórios técnico-científicos exis-tente; o início do desenvolvimento de um sistemaoperacional de cedência de dados; e a aquisiçãode um novo Remote Operated Vehicle (ROV), queirá potenciar as capacidades técnicas e operacio-nais actuais da Geologia Marinha. Na área daNavegação, registe-se a conclusão do Roteiro daMadeira, publicação náutica tradicional e degrande utilidade para os navegantes.

Finalmente, evidencie-se o trabalho levado acabo pela estrutura técnica para o reequipa-mento do NRP Almirante Gago Coutinho, nomea-damente a elaboração de processos e especifica-ções técnicas para aquisição dos equipamentosfinanciados pela Fundação para a Ciência e a Tec-nologia e cujos resultados começarão a ser visí-veis já em 2009.

Na área do planeamento de gestão de médioprazo, registe-se o estabelecimento do enqua-dramento estratégico de actuação do IH para2008-2010, definindo-se os objectivos, indica-dores e metas destinados a nortear e a deter-minar a actividade do IH no futuro próximo.Com a finalidade de operacionalizar a estraté-gia, foi modelado e implementado o sistema deavaliação de performance Balanced Score Card,evolução decisiva no modelo de gestão da nossainstituição.

Saliente-se ainda a aprovação e implementaçãodo Plano de Comunicação e Imagem, instrumentobasilar de uniformização do formato dos várioseixos de comunicação interna e externa do IH; oinício dos trabalhos conducentes à implementa-

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52Síntese das Actividades2008

O Director-Geral

José Augusto de BritoVice-almirante

ção próxima da vertente ambiental do Sistema deGestão da Qualidade, propondo-se a candidaturaao Programa Operacional do Potencial Humano –POPH – para formação dos Recursos Humanos eimplementação do referido sistema de GestãoAmbiental.

Na área dos Recursos Humanos, deu-se continui-dade ao projecto de construção do Directório deCompetências, instrumento de diagnóstico dasnecessidades de recrutamento, desenvolvi-

mento profissional e gestão da formação do pes-soal do IH.

Tudo o que atrás referi, e muito mais que execu-támos, só foi possível pela competência, profissio-nalismo e dedicação de todos aqueles que servemno IH. É a eles, e ao apoio que a Marinha continuoua conceder ao IH, que se deve o desenvolvimentoda nossa instituição e o sentimento de missão maisuma vez cumprida no compromisso desde há longotempo estabelecido com o País.

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VIII. Organização

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54Síntese das Actividades2008

VIII.Organização

Direcção Geral

Gabinete de Relações Públicas

Conselho Científico e Tecnológico Adjunto do Director-Geral

Conselho Administrativo Departamento da Qualidade

Comissão de Fiscalização Gabinete Jurídico

Agrupamento de Navios Hidrográficos Secretaria Central

Gabinete de Multimédia

Direcção Técnica

Divisão de Navegação

Divisão de Hidrografia

Divisão de Oceanografia

Divisão de Química e Poluição do Meio Marinho

Divisão de Geologia Marinha

Centro de Dados Técnico-Científicos

Serviço de Documentação e Informação

Direcção dos Serviços Administrativos e Financeiros

Serviço de Finanças e Contabilidade

Serviço de Controlo de Gestão

Serviço de Aprovisionamento e Património

Serviço Comercial

Direcção dos Serviços de Apoio

Serviço de Pessoal

Serviço de Infra-estruturas e Transportes

Serviço de Electrotecnia

Serviço de Informática

Centro de Comunicações

Serviço de Artes Gráficas

Escola de Hidrografia e Oceanografia

Missões e Brigadas Hidrográficas

Núcleos de Investigação

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55Síntese das Actividades

2008

1. Competências do Director Técnico

Compete ao Director Técnico (DT) o planeamento,a organização, a designação de pessoal, a direcçãoe controlo das actividades técnicas e científicas doInstituto Hidrográfico (IH).

1.1. Divisão de Navegação À Divisão de Navegação(NV) incumbe assegurar a coordenação e adivulgação dos avisos à navegação e dos avisosaos navegantes, promover e realizar estudosde desenvolvimento e aplicação dos métodos,processos, sistemas, instrumentos e equipa-mentos de navegação marítima, e planear eexecutar trabalhos no domínio das ajudas ànavegação.

1.2. Divisão de Hidrografia À Divisão de Hidrografia(HI) incumbe promover e realizar estudos, pla-near e executar trabalhos, nos domínios daGeodesia, Topografia, Hidrografia e Cartografiaa fim de produzir a representação cartográficada forma e natureza do fundo do mar nas águasmarítimas interiores, territoriais e ZEE portu-guesas, bem como noutras áreas de interessenacional, incluindo a sua relação com a parteemersa da litosfera adjacente.

1.3. Divisão de Oceanografia À Divisão de Oceano-grafia (OC) incumbe contribuir para o conheci-mento oceanográfico dos estuários, águasterritoriais e Zona Económica Exclusiva (ZEE)portuguesas, bem como de outras áreas deinteresse nacional, promovendo e realizandoestudos e trabalhos teóricos e experimentaisnos domínios da Dinâmica de Fluidos, Termo-dinâmica e Acústica Submarina.

1.4. Divisão de Química e Poluição do Meio MarinhoÀ Divisão de Química e Poluição do MeioMarinho (QP) incumbe promover e realizarestudos e trabalhos destinados a ampliar o con-hecimento da Química da água do mar e daPoluição do meio marinho nas costa, estuários,águas territoriais e ZEE portuguesas e emoutras áreas de interesse nacional.

1.5. Divisão de Geologia Marinha À Divisão de Geo-logia Marinha (GM) incumbe contribuir para oconhecimento geológico das costas, dos estuá-rios, águas territoriais e zona económica exclu-siva (ZEE) portuguesas, bem como de outrasáreas de interesse nacional, promovendo e

realizando estudos e trabalhos teóricos e expe-rimentais nos domínios da Geologia Marinha,da Cartografia Sedimentar e Dinâmica Sedi-mentar.

1.6. Centro de Dados Técnico-Científicos Ao Cen-tro de Dados Técnico-Científicos (CD) incumbeadministrar todas as componentes da base dedados técnico-científicos do IH, assegurando acoordenação das actividades que, no âmbitodas divisões e serviços, equipas de investiga-ção, missões e brigadas, se exercem sobre arespectiva componente ou com ela estão rela-cionadas.

1.7. Serviço de Documentação e Informação AoServiço de Documentação e Informação (DI)incumbe assegurar a existência e a difusãointerna da informação científica e técnica paraas actividades do IH promovendo as acções dedivulgação.

2. Missões e Brigadas Hidrográficas

Às missões e Brigadas Hidrográficas (BH) incumbeexecutar, no mar ou em terra, os estudos e traba-lhos hidrográficos e oceanográficos que foremdeterminados pelo Director-geral, podendo estacompetência ser delegada no Director Técnico.

3. Escola de Hidrografia e Oceanografia

No âmbito da actividade de formação que lhe estácometida, incumbe à Escola de Hidrografia e Ocea-nografia (EHO), designadamente:

a) Planear todas as acções de formação, elaborandoe propondo os respectivos programas;

b) Promover e assegurar a realização de cursos eacções de formação de acordo com os programasaprovados;

c) Analisar as acções de formação ministradas emestabelecimentos de ensino nacionais ou estran-geiros que se revistam de interesse para o IH.

4. Direcção dos Serviços Administrativos eFinanceiros

A actividade da Direcção dos Serviços Administrativose Financeiros (DF) visa assegurar a organização, o pla-neamento, a coordenação, o controlo e a execuçãodas actividades relativas à gestão administrativa,

Missões das unidades orgânicas

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56Síntese das Actividades2008

financeira e patrimonial do IH. Compete à DF admi-nistrar os seguintes serviços:

4.1. Serviço de Finanças e Contabilidade Ao Ser-viço de Finanças e Contabilidade (FC) incumbeassegurar os procedimentos de natureza exe-cutiva indispensáveis ao desenvolvimento dosistema contabilístico e à gestão financeira doInstituto Hidrográfico.

4.2. Serviço de Controlo de Gestão Ao Serviço deControlo de Gestão (CG) incumbe assegurar osprocedimentos de natureza executiva necessá-rios ao acompanhamento da evolução dos cus-tos e proveitos das actividades do InstitutoHidrográfico.

4.3. Serviço de Aprovisionamento e Património AoServiço de Aprovisionamento e Património (AD)incumbe assegurar os procedimentos de natu-reza executiva necessários à gestão adminis-trativa e patrimonial do Instituto Hidrográfico.

4.4. Serviço ComercialCompete ao serviço comercial assegurar osprocedimentos de natureza executiva, neces-sários à comercialização dos bens e serviços,realizados no âmbito da actividade do IH.

5. Direcção dos Serviços de Apoio

Compete ao Director dos Serviços de Apoio (DA), aorganização, o planeamento, a coordenação e exe-cução das actividades de apoio ao funcionamentodo Instituto Hidrográfico (IH), a segurança e a con-servação das instalações.

5.1. Serviço de Pessoal Ao Serviço de Pessoal (SP)incumbe assegurar as acções de apoio à gestãodo pessoal militar que presta serviço no IH e dopessoal do QPCIH, coordenar os meios adequa-dos à sua assistência médica e medicamentosa.

5.2. Serviço de Electrotecnia Ao Serviço de Elec-trotecnia (SE) incumbe assegurar a implemen-tação e a manutenção das infra-estruturas

eléctricas e de comunicações, apoiar as missões das Divisões da Direcção Técnica norespeitante à manutenção dos sistemas e equi-pamentos técnico-científicos e conduzir ouapoiar as acções decorrentes no IH que tenhampor base ou objecto sistemas e equipamentoseléctricos, electrónicos, electromagnéticos ouelectromecânicos.

5.3. Serviço de Infraestruturas e Transportes AoServiço de Infraestruturas e Transportes (IT)incumbe assegurar a execução das acções demanutenção, de conservação, de trabalhos deconstrução civil e de segurança das instala-ções do IH, assegurar a execução das acçõesde conservação, reparação, modificação eapoio técnico nas áreas de mecânica de ins-trumentos de precisão, assegurar a manuten-ção e a gestão das viaturas atribuídas ao IH,assegurar a gestão e manutenção das embar-cações e de motores marítimos atribuídos;incumbe igualmente assegurar a manutenção,conservação, reparação, desenvolvimento eapoio técnico nas áreas da mecânica geral,viaturas e carpintaria e apoiar e assegurar asegurança das Instalações Navais da Azi-nheira.

5.4. Serviço de Informática Ao Serviço de Informá-tica (SI) incumbe assegurar o apoio técnico àactividade do IH em matéria de sistemas e tec-nologias da informação (TI).

6. Direcção dos Serviços de Documentação

6.1. Serviço de Artes Gráficas Ao Serviço de ArtesGráficas (AG) incumbe promover e executartodos os trabalhos de impressão e apronta-mento de cartas náuticas oficiais, de cartaspara fins especiais e de outros documentos epublicações inerentes às actividades do IH ousolicitados por organismos públicos ou priva-dos, nacionais ou estrangeiros.

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57Síntese das Actividades

2008

Organização

DIRECÇÃO GERAL (DG)

DIRECTOR-GERAL: José Augusto de Brito, Vice-almiranteADJUNTO DO DIRECTOR-GERAL: Herlander Valente Zambujo, Capitão-de-mar-e-guerraPÓLOS MUSEOLÓGICOS: Maria Helena Martins Tavares Roque, Assessora PrincipalRELAÇÕES INTERNACIONAIS: Teresa Laginha Sanches, Técnica SuperiorRELAÇÕES PÚBLICAS: Teresa Laginha Sanches, Técnica SuperiorGABINETE JURÍDICO: Marta Santos, Segundo-tenente TSN GABINETE DA QUALIDADE: Maria do Pilar Costa Serrão Franco Correia Pestana da Silva, Técnica SuperiorAGRUPAMENTO DE NAVIOS HIDROGRÁFICOS COMANDANTE: Paulo Miguel da Silva Brandão Correia, Capitão-de-fragataBRIGADA HIDROGRÁFICA N.º 1 CHEFE: Luís Miguel dos Reis Arenga, Capitão-tenenteBRIGADA HIDROGRÁFICA N.º 2 CHEFE: Leonel Pereira Manteigas, Capitão-de-fragataESCOLA DE HIDROGRAFIA E OCEANOGRAFIA DIRECTOR DE INSTRUÇÃO: João Paulo Ramalho Marreiros, Capitão-de-fragata

DIRECÇÃO TÉCNICA

DIRECTOR: Carlos Manuel da Costa Ventura Soares, Capitão-de-mar-e-guerraCENTRO DE DADOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS CHEFE: Rui Manuel Reino Baptista, Capitão-tenenteDIVISÃO DE GEOLOGIA MARINHA CHEFE: Aurora da Conceição Coutinho Rodrigues Bizarro, Investigadora AuxiliarDIVISÃO DE HIDROGRAFIACHEFE: Fernando Manuel Freitas Artilheiro, Capitão-de-fragataDIVISÃO DE NAVEGAÇÃO CHEFE: António Manuel Maurício Camilo, Capitão-tenenteDIVISÃO DE OCEANOGRAFIA CHEFE: José Alberto de Mesquita Onofre, Capitão-tenenteDIVISÃO DE QUÍMICA E POLUIÇÃO DO MEIO MARINHO CHEFE: Isabel Cristina Salgueiro Cruz, Primeiro-tenenteSERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO CHEFE: Rui Manuel Reino Baptista, Capitão-tenente

DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS

DIRECTOR: Paulo António Pires, Capitão-de-fragataSERVIÇO DEAPROVISIONAMENTO E PATRIMÓNIOCHEFE: Sara Lourenço Canastra, Segundo-tenenteSERVIÇO DE CONTROLO DE GESTÃO CHEFE: Maria Leonor Pinto da Cunha de Sousa Machado, Técnica SuperiorSERVIÇO DE FINANÇAS E CONTABILIDADE CHEFE: Mário Manuel Veloso da Veiga, Capitão-tenenteSERVIÇO COMERCIALCHEFE: Sandra Daniela Cardoso Leite Pinho, Técnica Superior

DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE APOIO

DIRECTOR: António José dos Santos Fernandes, Capitão-de-mar-e-guerraSERVIÇO DE ELECTROTECNIA CHEFE: Francisco Maria da Câmara Assunção, Capitão-tenenteSERVIÇO DE INFRA-ESTRURAS E TRANSPORTESCHEFE: Helder Gil Galrrinho, Primeiro-tenenteSERVIÇO DE INFORMÁTICA CHEFE: António Joaquim Courela Alexandre, Primeiro-tenenteSERVIÇO DE PESSOAL CHEFE: José Manuel Fialho Lourenço, Capitão-tenenteSERVIÇO DE ARTES GRÁFICAS CHEFE: António José dos Santos Fernandes, Capitão-de-mar-e-guerra

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ADCP Acoustic Doppler Currentmeter Profiler

AIS Automatic Identification System

AISM/IALA International Association of Marine Aids to Navi-gation Lighthouse Authorities

AML Aditional Military Layer

APL Administração do Porto de Lisboa

APDL Administração dos Portos do Douro e Leixões

APSS Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra

CAD Computer Aided Design

CENO Carta Electrónica de Navegação Oficial

CEOH Curso de Especialização de Oficiais em Hidrogra-fia

CNO Carta de Navegação Oficial

DEEPCO Condutas sedimentares profundas da margemoeste portuguesa – Deep Marine Conduits on theWest Portuguese Margin

DGPS Differential Global Positioning System

DSF Direcção do Serviço de Formação (da Marinha)

DITIC-CE Direcção das Tecnologias de Informação e Comu-nicação – Comissão Eventual

DYNCOSTAL Physical and biogeochemical dynamics of coastalcountercurrents.

ECDIS Electronic Chart Display System

ECOIS Contribuições Estuarinas para a Dinâmica da Pla-taforma Interna – Estuarine Contribution to InnerShelf Dynamics

EHO Escola de Hidrografia e Oceanografia

EMEPC Estrutura de Missão de Extensão da PlataformaContinental

FCT Fundação para a Ciência e Tecnologia

FCUL Faculdade de Ciências da Universidade de Lis-boa

GLOSS Global Level of the Ocean Sea Surface

GM Divisão de Geologia Marinha

GOOS Global Oceanographic Observing System

GPS Global Positioning System

HERMES Hotspot Ecosystem Research on the Margins ofEuropean Seas

ICES International Council for the Exploration of theSeas

I&D Investigação e Desenvolvimento

IH Instituto Hidrográfico

INAHINA Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação (deMoçambique)

IPTM Instituto Portuário e de Transportes Marítimos

IST Instituto Superior Técnico

MMHS/MM-Relay Military Message Handling System / MilitaryMessage Relay

MOCASSIM Modelos OCeanográficos de ASSIMilação de dados

NATO Organização do Tratado do Atlântico Norte

NH Navio hidrográfico

NICC Corrente Costeira Noroeste Ibérico – NorthwestIberian Coastal Current

NRP Navio da República Portuguesa

NUACE Blind Underwater Acoustic Channel Estimation

OHI Organização Hidrográfica internacional

PdP Plano de Desenvolvimento Pessoal

PIDDAC Plano de Investimentos e Desenvolvimento daAdministração Central

PNO Publicação Náutica Oficial

POCUS Estudo da Costa Oceânica Portuguesa com Dadosde Detecção Remota – Study of Portuguese Oce-anic Coastal Zone Using Remote Sensing Data

POPEI Paleoprodutividade Oceânica e Alterações Ambien-tais de Alta Resolução

PRACE Programa de Reestruturação da AdministraçãoCentral do Estado

QPCIH Quadro de Pessoal Civil do Instituto Hidrográfico

RADAR Radio Detection and Ranging

REA Rapid Environmental Assessment

SANEST Saneamento do Costa do Estoril, S.A.

SED Folha da Cartografia de Sedimentos

SEPLAT Programa SEdimentologia da PLATaforma

SGQ Sistema de Gestão da Qualidade

SIG Sistemas de Informação Geográfica

SIGAMAR Sistema de Informação Geográfica Sobre oAmbiente Marinho

SPOTIWAVE HotSPOTs of Internal WAVE Activity of Iberia Reve-aled by Multi-sensor Remote Satellite Observa-tion

TI Tecnologias de Informação

UE União Europeia

UPS Uninterruptible Power Supply

ZEE Zona Económica Exclusiva

Siglas e abreviaturas utilizadas

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59Síntese das Actividades

2008

TítuloSíntese das Actividades 2008

EdiçãoInstituto Hidrográfico

FotografiaInstituto Hidrográfico

Design GráficoAna Margarida Gomes

FotocomposiçãoJorge Tavares

Impressão e acabamentoInstituto Hidrográfico

Depósito Legal 2113/84

ISBN 978-972-8486-67-9

© Copyright Instituto Hidrográfico 2009Proibida a reprodução parcial ou total em Portugal e no Estrangeiro

INSTITUTO HIDROGRÁFICORua das Trinas, 49 | 1249-093 Lisboa | Portugal

Telefone | +351 210 943 000Fax | +351 210 943 299 E-Mail |[email protected] | www.hidrografico.pt

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