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Depois de crise, Chico Naves fala sobre eleição de Prado A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR EDIÇÃO Nº 102 - ANO 4 - 07 DE FEVEREIRO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SABADAO DO POVO No olho do furacão Anderson Prado de Lima protagoniza mais uma derrota do tucanato lençoense e garante a pluralidade democrática O vereador Anderson Prado de Lima (PV) foi eleito, na se- gunda-feira, dia 2, presidente da Câmara de Lençóis Paulista e permanecerá no comando da Casa pelos próximos dois anos. Prado assume o lugar deixado por Ailton Tipó (PV), que foi eleito em dezembro, mas renun- ciou da presidência em janeiro, motivado por dificuldades em conciliar sua profissão de advo- gado e o cargo no Legislativo. Assim como Tipó, Prado disputou a presidência com André Paccola Sasso (PSDB), mas teve o voto de cinco verea- dores - Gumercindo Ticianelli Jr. (DEM), Humberto José Pita (PR), Jonadabe José de Souza (SD), Nardeli da Silva (Pros) e seu companheiro de partido, Tipó. André Paccola recebeu os votos da bancada do PSDB, formada por Emerson Carrit Coneglian, Dodô Santana e Manoel dos Santos. No olho do furacão , Prado sobressaiu a uma articulação de bastidor que buscava, a qualquer custo, desbancar a pluralidade pretendida pela base oposicionista. Os discursos após a eleição deixaram claros os po- sicionamentos de cada vereador. Leia nas páginas 3 e 5 Apesar de suspeitas de dengue, Macatuba não faz bloqueio e não divulga regiões com foco O voto do vereador Chico Naves (PSDB) na eleição que colocou An- derson Prado de Lima na presidência da Câmara Municipal de Lençóis não seria o decisivo da votação. Com Jonadabe José de Souza e o grupo oposicionista ao governo Iza- bel Lorenzetti, Prado de Lima tinha garantida sua eleição. Na articulação, mesmo que Chico Naves estivesse presente, seu voto não daria a vitória ao tucano André Sasso. “Estava realmente debilitado e precisei ficar de repouso e afastado dos afazeres durante toda a semana”, disse Chico, em sua casa na manhã de quinta-feira. Página 3 Em Borebi, Mané Frias entrega cheque e garante área para casas O prefeito de Borebi, Manoel Frias Filho (PR) entrou na quarta-feira, dia 4, o cheque no valor de R$ 240 mil, oficializando a desapropriação da área onde serão construídas 152 casas, já autorizadas pelo Governo do Estado, através da CDHU. A negociação entre Prefeitura e o proprietário da área fez com que o município economizasse R$ 80 mil, após a avaliação de um perito, que definiu o valor do imóvel em mais de R$ 320 mil. A assinatura do documento final de desapropriação e o pagamento aconte- ceram no gabinete do prefeito Manoel Frias. Os advogados Ana Carolina Ayub e Guilherme Joner, que prepa- raram toda a documentação referente ao negócio estavam presentes. Representando a empresa Comercial e Distribuidora J. Raposo, o empresário João Carlos Sousa dos Reis, enalteceu a forma como a Prefeitura conduziu o negócio. “Foi tudo de maneira clara e totalmente legal. Nossa família faz parte da história de Borebi, inclusive o Posto de Saúde tem o nome do meu pai, então fechamos este acordo porque sempre tentamos ajudar no crescimento e fortalecimento do município”. Pág.4 Abertas inscrições do auxílio transporte Máxima: 30C° Minina: 19C° Máxima: 32C° Minina: 20C° HOJE AMANHÃ Fonte: Climatempo TEMPO E TEMPERATURA A cidade de Macatuba não conta atualmente com uma equipe de com- bate direto à dengue, tecnicamente chamada de equipe de controle de vetores, responsável pelos bloqueios nas regiões onde são identificados casos suspeitos ou confirmados da doença. A ação destas equipes é pre- conizada pelo Ministério da Saúde para casos suspeitos ou confirmados. Atualmente, a cidade tem três casos suspeitos importados, ou seja, pessoas que estiveram em regiões en- dêmicas, onde existe grande número de pacientes doentes, e que poste- riormente apresentaram sintomas da doença. A Prefeitura não divulga os bairros dos casos, até que sejam confirmados. Os exames aguardam diagnóstico do Instituto Adolf Lutz. De acordo com a assessoria, os funcionários do programa de con- trole de vetores tiveram o contrato encerrado em dezembro de 2014, um novo processo seletivo foi realizado em janeiro deste ano e as contrata- ções devem ser feitas este mês. Os três casos foram notificados entre os dias 4 e 6, mas até o fecha- mento desta edição, segundo apurou a reportagem, nenhuma ação havia sido desenvolvida na cidade voltada aos casos. A assessoria afirma que o chamado bloqueio de quarteirão, é feito em Macatuba apenas após a confirmação da doença. Mas, o Programa de Vigilância e Controle da Dengue da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, determina que uma das medidas mais importantes a serem desencadeadas, mesmo apenas com casos suspeitos, é o bloqueio de controle de criadouros, que tem objetivo de eliminar locais onde o mosquito possa estar reprodu- zindo. Para isso, a equipe de controle de vetores deve visitar casas e outros esta- belecimentos localizados 200 metros ao redor dos locais de residências das pes- soas com casos suspeitos, fornecendo orientação aos moradores e eliminando criadouros e larvas do mosquito. É justamente este trabalho que não vem sendo realizado em Macatuba. A assessoria da Prefeitura informou que neste final de semana será reali- zada mobilização e campanha contra a dengue. Em 2014, Macatuba teve 22 casos positivos de dengue, 10 importados e 11 autóctones. Estarão abertas, entre os dias 10 e 27 de fevereiro, as inscrições para o auxílio transporte em Lençóis Paulista. Neste ano, o estudante deverá fazer cadastramento no site da Prefeitura (www.lencoispaulista. sp.gov.br). O cadastramento on line deverá ser feito entre os dias 10 e 27 de fevereiro e o cadastro impresso deverá ser entregue junto aos demais documentos na diretoria de Assistência e Promoção Social, a partir do dia 23. Leia matéria completa no site www. sabadaodopovo.com.br Fotos: Billy Mao Lwart cria centro médico exclusivo para funcionários Conforme publicado com exclusi- vidade no site sabadaodopovo.com, o Grupo Lwart deu início no dia 2 de fevereiro ao seu CAM (Centro de Atendimento Médico), exclusivo para os colaboradores das empresas. O CAM funciona em uma sala no Hospital Nossa da Piedade em Len- çóis Paulista. No local, os colaboradores do Grupo poderão ter consultas médicas de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h. O atendimento será feito por médicos credencia- dos ao plano de saúde contratado pela empresa para atender apenas funcionários. Na semana passada o jornal Saba- dão do Povo obteve a informação que o centro seria inaugurado esta semana, o que foi confirmado pela assessoria de imprensa, na quinta-feira, dia 5. Como o atendimento é exclusivo aos colaboradores do Grupo Lwart, a população de forma geral não terá acesso ao atendimento disponibiliza- do, mas a acessibilidade aos serviços e a forma como foi organizado o atendimento agradou a colaborado- res ouvidos pelo jornal. Com o atendimento do Centro de Atendimento Médico, os cola- boradores não precisarão buscar pela rede pública de saúde, o que gera menos demanda em postos e unidades de saúde, contribuindo ainda, mesmo que indiretamente, com a qualidade do atendimento oferecido à população. Projeto de cinema Curta Jovem em Lençóis Pág.3

Sab102

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Jornal semanal com distribuição gratuita em Lençóis Paulista, Macatuba, Borebi e Agudos.

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Page 1: Sab102

Depois de crise, Chico Navesfala sobre eleição de Prado

A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR

EDIÇÃO Nº 102 - ANO 4 - 07 DE FEVEREIRO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SABADAO DO POVO

No olho do furacão

Anderson Prado de Lima protagoniza mais uma derrota dotucanato lençoense e garante a pluralidade democrática

O vereador Anderson Prado de Lima (PV) foi eleito, na se-gunda-feira, dia 2, presidente da Câmara de Lençóis Paulista e permanecerá no comando da Casa pelos próximos dois anos. Prado assume o lugar deixado por Ailton Tipó (PV), que foi eleito em dezembro, mas renun-ciou da presidência em janeiro, motivado por dificuldades em conciliar sua profissão de advo-gado e o cargo no Legislativo.

Assim como Tipó, Prado disputou a presidência com André Paccola Sasso (PSDB), mas teve o voto de cinco verea-dores - Gumercindo Ticianelli

Jr. (DEM), Humberto José Pita (PR), Jonadabe José de Souza (SD), Nardeli da Silva (Pros) e seu companheiro de partido, Tipó. André Paccola recebeu os votos da bancada do PSDB, formada por Emerson Carrit Coneglian, Dodô Santana e Manoel dos Santos.

No olho do furacão , Prado sobressaiu a uma articulação de bastidor que buscava, a qualquer custo, desbancar a pluralidade pretendida pela base oposicionista. Os discursos após a eleição deixaram claros os po-sicionamentos de cada vereador. Leia nas páginas 3 e 5

Apesar de suspeitas de dengue, Macatuba nãofaz bloqueio e não divulga regiões com foco

O voto do vereador Chico Naves (PSDB) na eleição que colocou An-derson Prado de Lima na presidência da Câmara Municipal de Lençóis não seria o decisivo da votação.

Com Jonadabe José de Souza e o grupo oposicionista ao governo Iza-bel Lorenzetti, Prado de Lima tinha garantida sua eleição. Na articulação, mesmo que Chico Naves estivesse presente, seu voto não daria a vitória ao tucano André Sasso.

“Estava realmente debilitado e precisei ficar de repouso e afastado dos afazeres durante toda a semana”,

disse Chico, em sua casa na manhã de quinta-feira. Página 3

Em Borebi, Mané Frias entrega cheque e garante área para casas

O prefeito de Borebi, Manoel Frias Filho (PR) entrou na quarta-feira, dia 4, o cheque no valor de R$ 240 mil, oficializando a desapropriação da área onde serão construídas 152 casas, já autorizadas pelo Governo do Estado, através da CDHU. A negociação entre Prefeitura e o proprietário da área fez com que o município economizasse R$ 80 mil, após a avaliação de um perito, que definiu o valor do imóvel em mais de R$ 320 mil.

A assinatura do documento final de desapropriação e o pagamento aconte-ceram no gabinete do prefeito Manoel

Frias. Os advogados Ana Carolina Ayub e Guilherme Joner, que prepa-raram toda a documentação referente ao negócio estavam presentes.

Representando a empresa Comercial e Distribuidora J. Raposo, o empresário João Carlos Sousa dos Reis, enalteceu a forma como a Prefeitura conduziu o negócio. “Foi tudo de maneira clara e totalmente legal. Nossa família faz parte da história de Borebi, inclusive o Posto de Saúde tem o nome do meu pai, então fechamos este acordo porque sempre tentamos ajudar no crescimento e fortalecimento do município”. Pág.4

Abertas inscriçõesdo auxílio transporte

Máxima: 30C°Minina: 19C°

Máxima: 32C°Minina: 20C°

HOJE AMANHÃ

Fonte: Climatempo

TEMPO E TEMPERATURA

A cidade de Macatuba não conta atualmente com uma equipe de com-bate direto à dengue, tecnicamente chamada de equipe de controle de vetores, responsável pelos bloqueios nas regiões onde são identificados casos suspeitos ou confirmados da doença. A ação destas equipes é pre-conizada pelo Ministério da Saúde para casos suspeitos ou confirmados.

Atualmente, a cidade tem três casos suspeitos importados, ou seja, pessoas que estiveram em regiões en-dêmicas, onde existe grande número de pacientes doentes, e que poste-riormente apresentaram sintomas da doença. A Prefeitura não divulga os bairros dos casos, até que sejam confirmados. Os exames aguardam diagnóstico do Instituto Adolf Lutz.

De acordo com a assessoria, os funcionários do programa de con-trole de vetores tiveram o contrato encerrado em dezembro de 2014, um novo processo seletivo foi realizado em janeiro deste ano e as contrata-ções devem ser feitas este mês.

Os três casos foram notificados entre os dias 4 e 6, mas até o fecha-mento desta edição, segundo apurou

a reportagem, nenhuma ação havia sido desenvolvida na cidade voltada aos casos. A assessoria afirma que o chamado bloqueio de quarteirão, é feito em Macatuba apenas após a confirmação da doença.

Mas, o Programa de Vigilância e Controle da Dengue da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, determina que uma das medidas mais importantes a serem desencadeadas, mesmo apenas com casos suspeitos, é o bloqueio de controle de criadouros, que tem objetivo de eliminar locais onde o mosquito possa estar reprodu-zindo. Para isso, a equipe de controle de vetores deve visitar casas e outros esta-belecimentos localizados 200 metros ao redor dos locais de residências das pes-soas com casos suspeitos, fornecendo orientação aos moradores e eliminando criadouros e larvas do mosquito. É justamente este trabalho que não vem sendo realizado em Macatuba.

A assessoria da Prefeitura informou que neste final de semana será reali-zada mobilização e campanha contra a dengue. Em 2014, Macatuba teve 22 casos positivos de dengue, 10 importados e 11 autóctones.

Estarão abertas, entre os dias 10 e 27 de fevereiro, as inscrições para o auxílio transporte em Lençóis Paulista. Neste ano, o estudante deverá fazer cadastramento no site da Prefeitura (www.lencoispaulista.sp.gov.br). O cadastramento on line deverá ser feito entre os dias 10 e 27 de fevereiro e o cadastro impresso deverá ser entregue junto aos demais documentos na diretoria de Assistência e Promoção Social, a partir do dia 23. Leia matéria completa no site www.sabadaodopovo.com.br

Fotos: Billy Mao

Lwart cria centro médicoexclusivo para funcionários

Conforme publicado com exclusi-vidade no site sabadaodopovo.com, o Grupo Lwart deu início no dia 2 de fevereiro ao seu CAM (Centro de Atendimento Médico), exclusivo para os colaboradores das empresas. O CAM funciona em uma sala no Hospital Nossa da Piedade em Len-çóis Paulista.

No local, os colaboradores do Grupo poderão ter consultas médicas de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h. O atendimento

será feito por médicos credencia-dos ao plano de saúde contratado pela empresa para atender apenas funcionários.

Na semana passada o jornal Saba-dão do Povo obteve a informação que o centro seria inaugurado esta semana, o que foi confirmado pela assessoria de imprensa, na quinta-feira, dia 5.

Como o atendimento é exclusivo aos colaboradores do Grupo Lwart, a população de forma geral não terá acesso ao atendimento disponibiliza-

do, mas a acessibilidade aos serviços e a forma como foi organizado o atendimento agradou a colaborado-res ouvidos pelo jornal.

Com o atendimento do Centro de Atendimento Médico, os cola-boradores não precisarão buscar pela rede pública de saúde, o que gera menos demanda em postos e unidades de saúde, contribuindo ainda, mesmo que indiretamente, com a qualidade do atendimento oferecido à população.

Projeto de cinema Curta Jovem em Lençóis Pág.3

Page 2: Sab102

Um casal de ido-sos embarcou em um ônibus às onze horas na Rodoviária Grande Rio, com destino a São Paulo para pres-tar assistência a uma sobrinha com sérios problemas de saúde. A viagem transcorria tranquila até a parada, onde havia um restaurante no qual almoçaram. Ao voltarem para o ônibus, o mesmo já havia partido, levando todas as suas bagagens, in-clusive os remédios de uso pessoal e os destinados à sua sobrinha.

Foram para a beira da rodovia na esperança de conseguirem uma “carona” para tentar alcançar o ônibus, mas sem sucesso. Um sentimento de abandono come-çou a tomar conta dos dois, pois além do transtorno, haveria uma pessoa amiga os aguardando no horário previsto para a chegada. E há que horas haveria outro ônibus e se o mesmo teria dois lugares disponíveis?

A única alternativa seria clamar a Deus por uma graça, como fez o sal-mista: “Sinto-me fraco e totalmente esmagado. Meu coração geme de angústia. Senhor, diante de ti estão todos os meus anseios, o meu sus-piro não te é oculto” (Sal. 38.8-9). Eles clamaram e se acalmaram. Em seguida, surgiu um anjo vestido de vigia, funcionário da parada, que tinha percebido a aflição do casal e os levou a um ônibus de outra em-presa que partiria em cinco minutos para São Paulo e havia dois lugares vagos. O motorista comunicou a empresa e recebeu autorização para transportá-los.

A segunda graça foi quando li-garam para a pessoa amiga em São Paulo, orientando-a onde estariam as bagagens de mão e os números das malas no bagageiro. Ao iniciar a ligação, o fiscal lhes disse que aquela operadora não tinha sinal naquele trecho da rodovia, mas ele falou sem nenhuma interferência

com seu amigo e também com o ter-minal da empresa que os havia deixado para trás. A terceira graça aconteceu no terminal, onde as bagagens seriam re-tiradas. O motorista autorizou a pessoa a entrar no veículo

e o acompanhou até as poltronas indicadas, entregou todas as ba-gagens e conferiu o borderó, onde constavam vinte e sete passageiros, mas que na verdade eram vinte e nove a bordo, sendo contados os vinte e sete.

A quarta graça, aconteceu às dezoito e trinta, quando chegaram. Seu amigo já estava aguardando com todas as bagagens e junto uma funcionária da empresa, que apre-sentou desculpas pelo ocorrido e a devolução do valor das passagens das duas empresas. Não fosse a providência divina, somente tarde da noite haveria outro ônibus. A quinta graça foi diferente, entre os pertences uma Bíblia não foi recuperada, pois pode ter desliza-do, mas que seria uma bênção para quem a encontrou, pois continha concordância e dicionário bíblico. Em razão de ser horário de pico no trânsito em São Paulo, o trajeto entre o Terminal Rodoviário do Tietê e o bairro do Brooklin com passagem pelo centro da cidade, foi tranquilo, como se o veículo estivesse suspenso.

Os remédios foram entregues à sobrinha que dormiu sem dores, o que não acontecia há várias noites e todos puderam agradecer alivia-dos, pois foi graça demais para dois simples servos idosos em um momento de desespero. “Lancem sobre ele toda sua ansiedade, por-que ele tem cuidado de vocês” (I Pedro 5.7).

Antônio Carlos Cabral é Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

OPINIÃO2LENÇÓIS PAULISTA, 07 DE FEVEREIRO DE 2015

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Lençóis Paulista - Borebi - Agudos Macatuba

A ação da graçapr. antonio carlos cabral

billY Mao

Oposição barata? Que papo é esse? Isso é democracia!

railson rodrigues

Lixo, corrupção, câncer e hipocrisia!

Os jovens Len-çoenses possuem um novo “point”. E fico alegre por ver que a juventude é mestre na arte de se adaptar a novos lugares para se divertir.

O novo loca l encontrado para a diversão não é tão novo assim. É no final do Jardim Itamaraty, local que era muito fre-quentado na época em que meus tios ainda buscavam diversão na cidade durante a década de 90.

Lençóis Paulista realmente clama por lugares que sirvam como opção para a diversão da juventude. E enquanto o poder público não cria alternativas e a iniciativa privada não dá conta de satis-fazer os jovens, a gente observa a rotação constante do “point” da vez.

Veja que o problema também envol-ve a política. Tivemos, inclusive, caso conhecido onde a Prefeitura Municipal não liberou alvará para uma empresa de bebidas funcionar após a meia noite, mesmo com os proprietários implorando para que pudessem TRABALHAR. Tudo porque, prova-velmente, o local estava se tornando o novo “point” dos jovens.

E assim a gente vê que a diversão da juventude está mais ligada à política do que se possa imaginar. E o que vemos é uma juventude que atualmente tenta aparentar-se politizada. Ainda que essa aparência seja sustentada por frases fei-tas e vindas após pouca análise, reflexão e conhecimento.Entretanto, mesmo sem saber exatamente quem são os culpados por apertar o calo do povo, o maior foco da revolta política em nosso país (principalmente dos jovens) é a CORRUPÇÃO!

Sim, a corrupção precisa ser extinta o quanto antes, e não é preciso saber divisão de competências administrati-vas ou de poderes, para ter certeza de que ela existe e de que precisa acabar!

A corrupção é o desvio das verbas públicas que deveriam ser utilizadas com necessidades básicas do povo, como saúde, educação e segurança, mas que são

usadas simplesmente para sustentar a diversão pessoal de quem mete a mão no dinheiro do povo.

Por isso é um câncer!De alguns finais de

semana para cá, tenho visto o tal novo “point” dos jovens da cidade, assim como sempre vejo o nosso “Parque do Povo” (popular

Guarujá lençoense), ambos nas manhãs seguintes à diversão da “galera”.

É triste passar e ver lixo por todo canto. Na grama, na rua, na calçada estão as latinhas, sacolas, garrafas, plásticos e uma infinidade de porcarias. Tudo resultado da diversão de nossos jovens na noite anterior.

Por sorte, temos um serviço de varrição na cidade, que trabalha para limpar a sujeira deixada no final de se-mana em nossas ruas, gramados, praças e calçadas. Um serviço que representa algo próximo de um milhão de reais ao ano para o Poder Público.

Isso mesmo, R$ 1.000.000,00.Lembra-se do conceito de corrup-

ção que citei acima? Pois é, jogando lixo no chão o cidadão acaba sendo responsável pelo uso de verbas públicas que deveriam ser utilizadas com neces-sidades básicas como saúde, educação e segurança, e que passam a ser desti-nadas para reparar sua conduta egoísta e para sustentar a diversão pessoal de uma pequena parcela de pessoas, em detrimento do dinheiro de todos nós!

Há diferença entre você, quando joga lixo no chão, e um político cor-rupto quando rouba dinheiro público? Talvez sim, você fala mal dele, enquan-to ele ri de você; mas ambos estão se lixando para o dinheiro do povo e para o futuro do país ou do planeta enquanto preocupam-se apenas com a própria diversão. São cânceres.

Por isso, pense bem, como diz o ditado: Se você não está lutando por uma solução, provavelmente você é parte do problema. E então, qualquer reclamação se torna hipocrisia.

Railson Rodrigues é estudante de Direito

O jovem político e o mosquito

Sabadão online: issuu.com/billymao/docs/

Reflexão

Charges do CAZO

“Tudo tem seu tempo determinado,

e há tempo para todo propósito

debaixo do céu.”

eclesiaste 3:1

Poucos veículos de comunicação na história da cidade de Lençóis Paulista puderam estampar em suas manchetes algo que se assemelhasse ao que alguns insistem em chamar hoje de “oposição barata”.

Quase todos os veículos lençoenses já nasceram com um pé no Paço das Palmeiras. Quando muito, com a forte intenção de estar lá. Não é hipérbole dizer que muita pedra foi atirada no Passo, por inúmeros veículos, com a simples intenção de acuar quem estava no Poder e, com isso, barganhar os frutos de uma bela carteira de anúncios

públicos, velados em Utilidade Pública de suas diretorias.

Não vai longe quando essa prática ainda era usada. Se ainda não o é.

Escrevo aqui para dizer deste veí-culo, desta publicação que é feita com muito esmero, dedicação e profissiona-lismo. Taxar o Sabadão do Povo como veículo de oposição é tão infantil como acreditar em tudo que é dito oficial-mente. E essa pecha de “oposicionista”, nos priva de um pedaço do recheado bolo que se divide com a imprensa chapa branca da cidade. Quando o que deveria ocorrer era a pluralidade e transparência na distribuição de di-nheiro público, através de publicações em jornais e revistas. E isso deveria ser perseguido por todo governante que honrasse o dinheiro público, aquele dinheiro que não é do mandatário, mas sim, do povo que é obrigado a entregá-lo sagradamente.

Diferente disso, quem detém o poder, seja por meio de um cargo ele-tivo ou pelo fator de estar à frente de uma pasta, prefere carimbar o rótulo e usá-lo, para justificar o despejo de dinheiro público para os seus.

Uma imprensa que se preze em

carregar esse título precisa, a qualquer custo, mostrar fatos e situações que, em muitos casos, o cidadão contribuinte se quer tem noção que existem e, além disso, sem se preocupar se vai ou não agradar quem está no poder.

A corrupção, os desvios, a falta de apreço pelo bem público, tudo isso cabe a nós, imprensa, apontar e mostrar de forma límpida e embasada. Ninguém está acima do bem e do mal e a democracia permite e dá os caminhos para que nosso trabalho seja feito da forma que entendemos ser a correta.

Mesmo com essa responsabilidade que carregamos diariamente, mesmo sendo preteridos diante da suposta “força superior” que alguns detentores de pastas municipais tentam impor, quando manipulam o direcionamen-to de verba pública para veículo que melhor os agrada -se não dizer, da qual fazem ou fizeram parte -, mesmo assim seguimos nosso caminho de mostrar o que muitos não mostram.

Para quem não sabe, ou melhor, para quem não quer saber, as funções que competem ao jornalista vão além do que meramente informar. Não é preciso ser jornalista para ser infor-

mante, uma vez que tudo que atinge os nossos sentidos é informação. O in-formante é, sim, a fonte do jornalista.

A priori, o que confere status social a um jornalista é o fato de ele utilizar as mídias de massa (jornais, revistas, TV, rádio) em seu ofício e assim ter visibilidade para levar uma informação. Se ele tem credibilidade suficiente para fazer isso, é outra história. É ai que qualquer desavisado poderá achar que uma informação que vá ao encontro dos interesses de uma população e con-tra os interesses de uma administração pública, por exemplo, se confundem.

A primeira função de um jornalista é transformar informação em notícia, o que implica organizar o grande volume de dados por meio de diversos proces-sos: o que nós chamados de edição.

Nosso trabalho é sim, interferir na realidade do cotidiano, ou seja, se vai contribuir para a abertura de novos conhecimentos de assuntos que podem passar despercebidos - ou manipulados-, se não for a atenção e o comprometimento do jornalista.

Billy Mao é jornalista repórter fo-tográfico

Depois de 3ª derrota na CâmaraPSDB procura novos rumos...

A definição do jovem político Anderson Prado de Lima para a presidência do Le-gislativo lençoense pelos próximos dois anos, confirma que a velha forma de se fazer política no município parece estar com seus dias contados.

Embora tenha nas veias o sangue de seu tio - expoente da família que fez his-tória na política lençoense, ao construir sua carreira dentro do paço municipal, de legionário a prefeito da cidade - Prado poderia ser considerado inexperiente para desenrolar as tramas que envolvem as conquistas políticas. Inexperiente sim, inexpressivo não, assim como não é passi-vo diante das situações que a vida pública vem lhe apresentando.

Sua vitória, que contou com diferença expressiva de votos, além da abstenção e da falta de um dos vereadores, propor-cionou ainda a aproximação do vereador Jonadabe de Souza do grupo oposicionista à prefeita Izabel Lorenzetti, em um mo-mento crucial para o início dos trâmites que antecipam as próximas eleições, em 2016.

Ao lado de Ailton Tipó, este sim um político experiente, Prado se posicionou de forma firme e decisiva para buscar o que, neste momento, era o melhor para o seu grupo político, mas também parece ser o reflexo de mudanças que devem determinar como será escrita a história do próximo biênio.

Ao vencer as duas eleições para a Mesa Diretora, o grupo chamado oposicionista mostra que, mais do que críticas vazias e tendenciosas à atual administração, o que se vem construindo no Legislativo é uma opção por uma forma de se fazer política que não prima pela barganha, pelo con-chavo, pelo troca-troca e, até, pela compra direta tão habituais quando se trata de conseguir um voto para isto ou aquilo. A coerção a opositores também parece ter sido banida dos corredores do Legislativo definitivamente.

O que parece ter permanecido é o micro-fone aberto para a crítica àquilo que pode e deve ser criticado, mesmo que desagrade, mas também para a sugestão e o trabalho conjunto, caso seja aceito.

Microfones que parecem estar total-mente desligados na cidade vizinha de Macatuba, onde as ações da Prefeitura parecem mais desapontar a população, do que satisfazer aos seus anseios mais básicos.

Matéria desta edição do jornal Sabadão do Povo mostra que a Prefeitura não tem realizado ações simples, mas fundamen-tais, de prevenção à transmissão da den-gue, como o bloqueio de regiões da cidade onde existem casos suspeitos da doença.

A conscientização da população destas regiões e a eliminação de criadouros do mosquito transmissor não vêm sendo pro-movidas, segundo a Prefeitura, até que os casos sejam confirmados, contrariando as recomendações da Secretaria Estadual de Saúde e do próprio Ministério da Saúde.

O que se viu com a eleição de Prado foi a pro-atividade e o trabalho árduo por um objetivo comum, o que parece não acontecer em Macatuba.

Quando o poder público se prostra dian-te de situações que lhe são desfavoráveis, quem paga é a população que fica à mercê dos acontecimentos, neste caso, ao que parece, da boa vontade do mosquito, o que é inconcebível para uma cidade como Macatuba, neste momento da história.

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POLÍTICA 3LENÇÓIS PAULISTA, 07 DE FEVEREIRO DE 2015

por tania Morbi

Enche - Corre em Borebi que durante as enchentes ocorridas em 2013 quando as águas invadiram ruas e estabelecimentos de Lençóis Paulista, uma comitiva de “experts” esteve na cidade para ver se uma represa estaria em risco.

Esvazia - Na comitiva estava o diretor do SAAE. Alinhando a frente do pelotão, o diretor teria ido tirar satisfação com um proprietário rural, dono de uma área, apontando que o proprietário seria o causador das enchentes na cidade.

Some - Já nervoso pela situação, o proprietário teria dado um esculacho no diretor confundindo-o, como se naquele momento o diretor ainda fosse o prefeito da cidade e teria soltado uns impropérios pesados. O proprietário teria dito que em Lençóis Paulista deveria ter um diretor competente para dirigir a autarquia, não o que estaria no cargo, já que a responsabilidade das enchentes seria da má gestão do diretor.

Na lata - O proprietário teria falado para o diretor: “Aproveitem que estão aqui o senhor prefeito e a sua equipe e troque o diretor do Dae (sic) - se referindo ao SAAE- porque se está alagando a cidade é culpa dele que não está fazendo seu serviço direito”.

Sou eu - “E o senhor também precisa ver aquela situação de loja quase dentro do rio”, teria emendado. Meio sem jeito o diretor se apresentou como tal, ou seja, diretor do SAAE, e saiu da saia justa dizendo que a prefeita tomaria providências.

Cartinha - Pouco tempo depois o proprietário teria recebido intima-ção sendo acusado de causar perdas materiais, devido à inundação. Conta-se que pessoas de Lençóis, orientadas por diretores de confian-ça da prefeita, entraram com pedido de Ação Indenizatória na Justiça.

Na lama? Nada!!! - O proprietário rural de Borebi, segundo a con-versa corrente naquele ano, ganhou todos os processos, se isentando da responsabilidade das inundações. Não era pra menos!

De que lado? - Em Macatuba o clima que antecipa a eleição de 2016 está em ebulição. Se por um lado o prefeito Tarcísio Abel está mau das pernas perante a opinião pública, por outro, vereadores e lideranças estão de olho na sucessão. Inclusive brigando para ver quem é mais oposição que o outro.

Blindado - Abel trabalha na defensiva colocando a assessoria a frente da administração mas, conversas como a demora da reforma da rodoviária, mostrada pelo Sabadão do Povo e a morosidade para fechar uma parceria com empresas da região para se instalarem na cidade, vão colocando o atual prefeito mais longe de sua cadeira na próxima gestão.

Trator - Em Macatuba, o que se comenta é que uma grande empresa de Pederneiras queria ter sua ramificação na cidade, construindo um barracão e dando emprego para muita gente. Devido uma pos-sível morosidade por parte do Executivo, o interesse da empresa se esvaiu e a cidade perdeu a possibilidade de oferecer aos munícipes o que todo município quer: emprego para o cidadão!

Não fechou - A falta da sessão que elegeu Anderson Prado soou como traição no ninho tucano. Os bicudos ficaram chateados com o sumiço de Chico, porém, ninguém teria se dignado a fazer uma visita ao vereador que estaria com problemas de saúde.

Engessado - A informação publicada na última edição do jornal Sabadão do Povo sobre a falta de profissional qualificado para a mobilização com gesso no P.S. ganhou força nas redes sociais. Teve quem postou afirmando a informação publicada.

Band ayd - O trabalho de imobilização recai sobre o escalão de res-gatistas, porém, nenhum tem formação apropriada para isso e são usados deliberadamente, como profissionais. A Ocas, responsável pelo serviço, nem contrata um profissional e muito menos remu-nera à altura os resgatistas que estariam, segundo informações de interlocutor da Ong, exercendo trabalhos múltiplos, sugerindo duplicidade de função trabalhista.

Cartilha - Aliás, segundo a mesma fonte, ex-integrantes da Ocas estariam utilizando desse artifício - a duplicidade de função- para cobrar na Justiça que o “erro” seja reparado monetariamente. Não se sabe se está havendo má gestão na Organização que recebe subvenção pública ou se simplesmente os coordenadores estariam alheios aos direitos trabalhistas.

Prado é eleito e liderança do Legislativo, longe do PSDB, garante pluralidade política

Doente, Chico Naves se ausentou; derrota do tucanato era iminente

Vereador em primeiro mandato é empresário e presidente da Acilpa, além de ter sido membro da Mesa Diretora nos dois últimos anos

MANDA | Vereadores cumprimentam Prado de Lima depois da eleição que o definiu como presidente da Câmara

SEM TRAIRAGEM | Chico Naves teve problemas de saúde e não compareceu na sessão. Repouso durou toda a semana

Tânia MorbiO vereador Anderson Prado

de Lima (PV) foi eleito, na segunda-feira, dia 2, presidente da Câmara de Lençóis Paulista e permanecerá no comando da Casa pelos próximos dois anos. Prado assume o lugar deixado por Ailton Tipó (PV), que foi eleito em dezembro, mas renunciou da presidência em janeiro, motivado por dificul-dades em conciliar sua profissão de advogado e o cargo no Le-gislativo (veja abaixo).

Assim como Tipó, Prado disputou a presidência com André Paccola Sasso (PSDB), e teve o voto de cinco vereado-res - Gumercindo Ticianelli Jr. (DEM), Humberto José Pita (PR), Jonadabe José de Souza (PSC), Nardeli da Silva (PSC) e seu companheiro de partido, Tipó. André Paccola recebeu os votos da bancada do PSDB, formada por Emerson Carrit Coneglian, Dodô Santana e Manoel dos Santos.

O vereador José Pedro, o Bentinho (PR), que votou em Tipó em dezembro, se absteve da votação, e Chico Naves (PSDB) faltou à sessão.

Como Prado era 1º secretá-rio da Mesa, com sua eleição, o cargo ficou vago, mas uma nova eleição deve definir o nome de Jonadabe de Souza para a função, uma vez que Tipó, Prado e Pita já tornaram pública a afeição por seu nome. O restante da mesa diretora fica composto por Pita na vice-pre-sidência e Ticianelli Jr. como 2º secretário.

Candidato do grupoApós a eleição, Prado ressal-

tou a proximidade que tem com Tipó. “Quando nós tomamos partidos políticos, procuramos nos aliar e estar próximos a grandes líderes. Quando optei

em me filiar ao Partido Verde fiz uma escolha porque confio no pobre que pisou na lama e hoje consegue ser um dos advogados previdenciário mais respeitado do país. O senhor (se referindo a Tipó) não é meu mentor, é meu amigo, líder político que tenho orgulho de estar ao lado e o senhor me apoiar é um grande orgulho”, afirmou.

O presidente eleito respon-deu ao discurso de Tipó, que explicou que desde dezembro Prado era o candidato do gru-po político que ele representa, considerando as dificuldades que ele Tipó teria em conciliar sua profissão e o cargo no Legis-lativo. “O senhor hoje é, na mi-nha opinião, a pessoa que tem mais condições de conduzir, porque tem mais tempo, como se dedicar mais e aglutinar os vereadores. Tenho certeza e confiança no seu trabalho. O senhor não foi apenas o meu candidato, mas o candidato do nosso grupo”, disse.

Jonadabe, que havia votado em André Paccola Sasso na eleição de dezembro - quando houve empate entre o tucano e Tipó, que foi eleito por ter maior número de votos nas eleições de 2012 – justificou sua escolha pela proximidade com Prado. “Este vereador tem opinião própria, não tem vínculo com nenhum grupo político, fui eleito como in-dependente e sempre tomei decisões baseado nos meus pensamentos. Eu represento uma população. Tive em duas eleições com o PSDB e não conseguimos a presidência, e nesta oportunidade me manifestei e avisei que não ia votar com eles porque iam perder, mesmo com meu voto e eu não queria perder de novo, mas nunca trai ninguém”, disse.

Apesar de perder novamente, André Paccola afirmou que sai mais fortalecido das experiências na disputa pela mesa diretora.

“Não poderia deixar de partici-par, porque sairia como covarde, mesmo sabendo da chance re-mota de ganhar”, avaliou.

RenúnciaO vereador Ailton Tipó

(PV) renunciou ao mandato de presidente da Câmara de Lençóis Paulista, duran-te sessão extraordinária na noite de segunda-feira, dia 26, 25 dias após ser eleito. Embora tivesse conhecimen-to prévio de que não poderia exercer a pres idência do Legislativo, a decisão foi po-lítica e tomada em nome da democracia, segundo disse. Segundo Tipó, a legislação federal impede que ele exerça sua profissão de advogado ao mesmo tempo que esteja à frente do Legislativo, assim teria que se afastar de seus compromissos profissionais por dois anos, o que não foi possível, tendo que renun-ciar ao cargo administrativo.

O voto do vereador Chico Naves (PSDB) na eleição que colocou Anderson Prado de Lima na presidência da Câmara Municipal de Lençóis não seria o decisivo da votação.

Com Jonadabe José de Souza e o grupo oposicionista ao go-verno Izabel Lorenzetti, Prado de Lima tinha garantida sua eleição. José Pedro de Oliveira, o Bentinho, se absteve de votar não assumindo nenhum dos la-dos. Na articulação, mesmo que Chico Naves estivesse presente seu voto não daria a vitória ao tucano André Sasso.

“Fico chateado quando vejo as pessoas querendo colocar a pecha de ‘traidor’ em mim. Estava realmente debilitado e precisei ficar de repouso e afas-tado dos afazeres durante toda a semana”, disse Chico, em sua casa na manhã de quinta-feira.

As conversas de bastidores apontavam para uma insatisfa-ção do vereador André Sasso em ser, novamente, o candidato. Para um interlocutor tucano, a ânsia pela presidência estaria chegando do alto escalão do partido e, mesmo Sasso, não estaria tão à vontade para ser o candidato tucano.

Para algumas pessoas que assistiram a primeira sessão or-dinária de 2015 e comentaram com a reportagem do Sabadão

do Povo, a ausência de Chico Naves o privou de mais uma derrota do partido tucano. “Mais uma vez ficou claro que o PSDB não tem força de articulação e precisa optar em fazer a nova política. A política de pluralidade, a política de comunidade. Essa velha po-lítica praticada pelos tucanos em Lençóis está com os dias contados”, disse o espectador.

Por e-mail o vereador Chico Naves tirou algumas dúvidas sobre sua ausência na primeira sessão ordinária de 2015.

O vereador contou que teve problemas de saúde logo pela manhã, na segunda-feira e, além de preocupado com a própria saúde, estava cauteloso

sobre os acontecimentos que deveriam ocorrer na Câmara. Na tarde do mesmo dia a crise se agravou e Chico precisou ficar de repouso.

“No final do ano de 2014 através de exames clínicos e de uma forte crise, fui diag-nosticado com diverticulite aguda (um tipo de inflamação no intestino), e na tarde de segunda-feira sofri mais uma forte crise resultante do pro-blema. Sendo assim, procurei assistência do médico que exi-giu repouso absoluto por pelo menos cinco dias. Infelizmente, contra minha vontade não pude participar da última sessão”, disse no e-mail.

Chico ainda disse que con-

tinuará fazendo seu trabalho como legislador e sua ausência foi momentânea.

“Somente Deus pode nos esclarecer seus propósitos e acredito que um dia iremos entender. É importante alertar que, apesar da minha ausência indesejada na sessão que hou-ve eleição para presidência da Câmara, entendo que minha presença na votação não mu-daria o contexto da situação, considerando o resultado. Tam-bém quero frisar que em mo-mento algum, minha ausência prejudicou o meu povo. Meu compromisso é com o povo desta cidade! E independente de quem estiver à frente da Casa de Leis, a minha atuação de fis-calizador representante do povo será cumprida, assim como venho fazendo nestes dois anos de mandato. Eu e os demais ve-readores temos o compromisso de garantir que a população não seja prejudicada e lutamos para o bem estar de todos, seguindo os procedimentos e leis que re-gem nossa cidade. Sendo assim, comparecerei à casa de Leis para justificar formalmente a minha ausência”,

Chico esteve na Câmara na manhã de ontem onde apresen-tou atestado médico, formali-zou e apontou sua falta para que seja incluída nos trâmites legais.

Fotos: Billy Mao

Jovens de Lençóis Paulista que se interessam por cinema e têm entre 13 e 18 anos podem se inscrever gratuitamente até o dia 27 de feve-reiro no Projeto Curta Jovem que acontece na cidade, no período de 12 de março a 28 de maio. O projeto, que faz parte das comemo-rações de 40 anos do Grupo Lwart, vai ensinar adolescentes a produ-zirem filmes de curta-metragem. As inscrições podem ser feitas no site www.curtajovem.com.br. 

O curso, realizado pelo Insti-tuto Ideia Coletiva é patrocinado pelo Grupo Lwart, é gratuito, tem duração de três meses e 75 vagas. O Ideia Coletiva é um instituto que promove o acesso às artes em geral por meio de projetos e ações culturais em todo o Brasil. A viabilização do curso aconteceu por meio do  ProAC  ICMS em parceria com a diretoria de Cultura de Lençóis Paulista. 

Com aulas teóricas e práticas, os participantes vão aprender todas as etapas que abrangem a produção de um filme, desde a elaboração

do roteiro até a edição, passando por noções de produção, direção, luz, fotografia, som, arte, imagem e gravação. Juntos, os alunos uti-lizam o conhecimento adquirido para realizar a produção de filmes. Ao final do curso serão produzidos três filmes, todos com exibições previstas para ocorrer em eventos abertos ao público da cidade. Os estudantes ainda assistirão pales-tras e terão contato com profissio-nais das diversas áreas vinculadas ao setor cinematográfico. As aulas serão às quintas-feiras, das 14h às 18h, no Espaço Cultural Cidade do Livro.

Ao longo do ano, será realizada uma série de eventos para celebrar 40 anos de atividades do grupo, com atrações preparadas pela em-presa para comemorar a data com seus colaboradores, suas famílias e a população da cidade. Estão pre-vistos shows, eventos culturais, a produção e lançamento de um livro sobre a sua história, entre outros.

Mais informações: (014) 3263-6525, ou pelo e-mail [email protected]

Projeto Curta Jovem em Lençóis

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GERAL4LENÇÓIS PAULISTA, 07 DE FEVEREIRO DE 2015

Mané Frias entrega cheque nominal à empresa J. Raposo e garante área para construção de mais casas

Cerimônia marca pagamento de área que economizou R$ 80 mil em Borebi

PELA CIDADE | Prefeito Frias com diretora Jurídica, assessor jurídico e o representante da empresa J. Raposo, João Carlos Sousa Reis

NA RUA | Prefeito Tarcísio com presidente da Câmara e vereadores durante inauguração da academia ao ar livre

RADIO FAMA FM 87,9 BOREBI - SP

Tania MorbiO prefeito de Borebi, Ma-

noel Frias Filho (PR) entrou na quarta-feira, dia 4, o che-que no valor de R$ 240 mil, oficializando a desapropriação da área onde serão construídas 152 casas, já autorizadas pelo Governo do Estado, através da CDHU. A negociação entre Prefeitura e o proprietário da área fez com que o município economizasse R$ 80 mil, após a avaliação de um perito, que definiu o valor do imóvel em mais de R$ 320 mil.

A assinatura do documento final de desapropriação e o pagamento aconteceram no gabinete do prefeito Manoel Frias. Os advogados Ana Ca-rolina Ayub e Guilherme Joner, que prepararam toda a docu-mentação referente ao negócio estavam presentes.

Representando a empresa Co-mercial e Distribuidora J. Raposo, o empresário João Carlos Sousa dos Reis, enalteceu a forma como a Prefeitura conduziu o negócio. “Foi tudo de maneira clara e total-mente legal. Nossa família faz parte da história de Borebi, inclusive o Posto de Saúde tem o nome do meu pai, então fechamos este acor-do porque sempre tentamos ajudar no crescimento e fortalecimento do município”, disse.

Para o prefeito, a negocia-ção mostra a forma como a administração municipal tem trabalhado com o dinheiro público. “É importante que a população saiba que o valor do perito é de R$ 322 mil, mas fizemos um bom acordo, tanto para a Prefeitura que economiza dinheiro público, como para o empresário, que além de ajudar a cidade, já que serão construí-

das casas populares no terreno, tem a certeza de ter feito um negócio transparente e total-mente legalizado”, comentou.

Georreferenciamento Para regularizar a área onde

serão construídas as casas, a Prefeitura teve que desapropriar

o terreno de propriedade da em-presa Comercial e Distribuidora J. Raposo Ltda e ampliar o perí-metro urbano da cidade. Devido

a este trâmite, uma ação judicial teve que ser instaurada, uma vez que a área particular não possuía o georreferenciamento, que é basicamente, a descrição do imóvel rural em suas caracte-rísticas, limites e confrontações com outras propriedades.

Com a identificação da área, feita pela Prefeitura, o terreno passou a ter uma nova matrí-cula e ser considerado propício para o negócio. Após a desapro-priação, a Prefeitura irá enviar a documentação para registro em cartório e aguardar que a CDHU dê início as obras.

A área desapropriada tem cerca de 77 mil metros qua-drados, onde serão construí-das 152 casas populares, obra anunciada pelo governador Geraldo Alckmin ao prefeito Frias, quando esteve em Bo-rebi, no ano passado, para a inauguração das 92 casas, tam-bém construídas pela CDHU. A ampliação da área urbana do município, que garantiu a desapropriação e andamento do projeto foi aprovada pela Câmara de Vereadores.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOREBI/SPHOMOLOGAÇÃO DE LICITAÇÃO

Fica homologado o resultado do Pregão nº 003/2015, que classifi-cou em 1º lugar para a empresa Marca da Fé Comércio e Confecções Ltda. ME, no valor total de R$ 12.000,00, para registro de preços de uniformes escolares, com todas as demais condições conforme Edital. Fica aberto o prazo de 05 (cinco) dias corridos a contar da data de publicação deste ato para que os vencedores assinem as Atas de Regis-tro de Preços, sob pena de decaírem do direito ao registro de preços, podendo ainda, sujeitarem-se às penalidades estabelecidas no Edital.

Borebi, 30 de janeiro de 2015.Manoel Frias Filho - Prefeito Municipal.

EXTRATOS DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS E CONTRATO

Extrato de Contrato: Contrato nº 009/2015, Convite nº 001/2015. Contratante: O Município de Borebi. Contratada: Trabalhi Medicina Ocupacional e Perícias Ltda.. Objeto: Prestação de serviços médicos profissionais na área da Saúde do Trabalho. Vigência: 12 meses. Valor total: R$ 36.000,00. Data: 19/01/2015.

Extrato de Contrato: Ata de Registro de Preços nº 002/2015 - Pre-gão nº 003/2015. Objeto: Registro de preços de uniformes escolares. Vigência: 12 meses. Assinatura: 30/01/2015. Contratada: Marca da Fé Comércio e Confecções Ltda. ME. Lote 01, vr. R$ 12.000,00. Valor total da Ata: R$ 12.000,00.

Extrato de Aditamento de Contrato : Contrato Primitivo nº 020-A/2014, Convite nº 001/2014. Contratante: O Município de Borebi. Contratada: Marcos Venditti 001.777.288-50. Objeto: Aditamento por mais 12 meses para a prestação dos serviços. Valor total: R$ 10.608,00. Data: 20/01/2015.

Extrato de Aditamento de Contrato nº 01 : Ata de Registro de Preços do Pregão nº 003/2014. Contratante: O Município de Borebi. Con-tratada: Auto Posto Esmeralda de Agudos Ltda.. Objeto: Aditamento do valor do combustível para R$ 2,69 (diesel S-10). Data: 19/11/2014.

Extrato de Aditamento de Contrato: Ata de Registro de Preços do Pregão nº 009/2014. Contratante: O Município de Borebi. Contratada: Auto Posto Borebi Ltda. EPP. Objeto: Aditamento do valor do com-bustível para R$ 2,499 (diesel) e R$ 1,869 (etanol). Data: 01/12/2014.

Extrato de Aditamento de Contrato nº 01: Contrato Primitivo nº 026-A/2014, Convite nº 002/2014. Contratante: O Município de Bo-rebi. Contratada: Willian Antonio Severino. Objeto: Aditamento por mais 6 meses para a prestação dos serviços. Valor total: R$ 10.800,00. Data: 03/02/2015.

Extrato de Aditamento de Contrato nº 01: Contrato Primitivo nº 026-B/2014, Convite nº 002/2014. Contratante: O Município de Borebi. Contratada: Rubens José Venturini Tiszolczki. Objeto: Adita-mento por mais 6 meses para a prestação dos serviços. Valor total: R$ 15.000,00. Data: 03/02/2015.

Extrato de Aditamento de Contrato nº 02: Contrato Primitivo nº 144/2013, Convite nº 033/2013. Contratante: O Município de

Borebi. Contratada: Tania Cristina Morbi MEI. Objeto: Aditamento dos serviços até o dia 31 de dezembro de 2015, e aditamento de 6.000 cm/coluna, para a prestação de serviços de publicação de atos oficiais. Valor total: R$ 18.000,00. Data: 02/02/2015.

AVISOS DE ABERTURA DE LICITAÇÃO

PREGÃO Nº 002/2014 – REABERTURA: Objeto: Contratação de empresa para prestação de serviços na área de Segurança do Traba-lho e Medicina Ocupacional. Entrega dos envelopes de documentos, propostas e do credenciamento: Dia 24 de fevereiro de 2015, às 09:00 horas, no Setor de Licitações da Prefeitura.

PREGÃO Nº 004/2014 – Objeto: Registro de preços de óleo diesel S-10. Entrega dos envelopes de documentos, propostas e do creden-ciamento: Dia 24 de fevereiro de 2015, às 09:45 horas, no Setor de Licitações da Prefeitura.

PREGÃO Nº 005/2014 – Objeto: Registro de preços de carnes bovina, de frango, suína, de peixe, e salsicha, linguiça, mussarela e apresuntado. Entrega dos envelopes de documentos, propostas e do credenciamento: Dia 24 de fevereiro de 2015, às 10:15 horas, no Setor de Licitações da Prefeitura.

PREGÃO Nº 006/2014 – Objeto: Registro de preços de hortifrutis. Entrega dos envelopes de documentos, propostas e do credenciamento: Dia 24 de fevereiro de 2015, às 13:00 horas, no Setor de Licitações da Prefeitura.

PREGÃO Nº 007/2014 – Objeto: Registro de preços de tiras rea-gentes para teste de glicemia. Entrega dos envelopes de documentos, propostas e do credenciamento: Dia 24 de fevereiro de 2015, às 15:45 horas, no Setor de Licitações da Prefeitura.

PREGÃO Nº 008/2014 – Objeto: Registro de preços de fraldas infantis e geriátricas. Entrega dos envelopes de documentos, propostas e do credenciamento: Dia 24 de fevereiro de 2015, às 16:15 horas, no Setor de Licitações da Prefeitura.

PREGÃO Nº 009/2014 – Objeto: Registro de preços de pneus. Entrega dos envelopes de documentos, propostas e do credenciamento: Dia 26 de fevereiro de 2015, às 13:15 horas, no Setor de Licitações da Prefeitura.Os editais na íntegra en-contram-se à disposição dos interessados no Setor de Licitações da Prefeitura, localizado na rua 12 de Outubro, nº 429, Centro, Borebi/SP, no horário das 8:00 às 11:30 e das 13:00 às 16:00 horas, ou solicitando-os através do e-mail [email protected].

Borebi, 04 de fevereiro de 2015. Manoel Frias Filho - Prefeito Municipal.

AVISOS DE ABERTURA DE CHAMADA PÚBLICA

CHAMADA PÚBLICA Nº 001/2015 – Objeto: Aquisição de hortifrutis através da Agricultura Familiar e do Empreendedor Rural ou Cooperativas e Associações Representativas, para o atendimento ao Programa Nacional de Alimentação Escolar. Realização: Dia 26 de fevereiro de 2015, às 09:30 horas, no Setor de Licitações da Prefeitura.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOREBI

CONJUNTO HABITACIONAL BOREBI C torna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação de Loteamento Nº. 07000097, à RUA DR ELIAS ROCHA, S/N, BOREBI “C”, BOREBI - SP.

Da reportagemFoi inaugurada na manhã

de quinta-feira, dia 5, a aca-demia ao ar livre, instalada na Praça Salvador Matias de Oliveira, no Jardim Planal-to, em Macatuba. A cerimô-nia contou com a presença do prefeito Tarcísio Abel, do presidente da Câmara Marcos Rogério Soares de

Góes, vereadores Júlio César Saez, Ricardo Genovês, Se-bastião Cândido de Moraes (Tião da Laranja), e Wilson Barbirato, diretores munici-pais e familiares de Salvador Matias , o homenageado, além de representantes de entidades e instituições do município.

A instalação dos equipa-

mentos no bairro atendeu a um pedido dos vereadores Marcos Góes e Júlio Saez, feito em 2013, ao deputado Alexandre da Farmácia (PP). A instalação foi feita este ano pela Prefeitura Municipal.

Segundo o presidente da Câmara, outra academia ao ar livre deve ser instalada em breve, na Praça da Crian-

ça, também em Macatuba, uma vez que o equipamento público também já estaria autorizado.

Segundo a assessoria da Prefeitura de Macatuba, equi-pamentos também serão ins-talados na área verde que fica no Jardim Europa (Núcleo Antônio Lorenzetti), entre as ruas Itália e Portugal.

Inaugurada academia ao ar livre em Macatuba

O CEMP (Centro Muni-cipal Profissionalizante) de Macatuba abre, na próxima segunda-feira, dia 9, o pe-ríodo de inscrições para a turma 2015 do curso Jovem Agricultor do Futuro. São 35 vagas para jovens de 14 a 17 anos que queiram frequentar as aulas teóricas e práticas do curso de iniciação profissio-nal que ensina desde noções gerais para o cultivo da lavou-ra até a gestão do pequeno negócio rural.

O curso é gratuito para os alunos e tem 600 horas de atividades teóricas e práticas, com início das aulas no dia 10 de março e término no dia 11 de novembro. As aulas acontecem diariamente no período da tarde.

Uma novidade deste ano é que o curso será realizado nas

Macatuba abreinscrições paraJovem Agricultordo Futuro

dependências do estádio muni-cipal Amadeu Artioli. Segundo Antônio Carlos Dias, diretor do CEMP de Macatuba, a coorde-nação do curso avaliou o espaço oferecido na região central da cidade e aprovou as instalações.

Os candidatos interessados devem fazer sua inscrição no CEMP de Macatuba, que fica na Rua Júlio Pintucci, 127.

O Programa Jovem Agricul-tor do Futuro é voltado ao de-senvolvimento de competências básicas necessárias a todo tipo de trabalho no campo. O pro-grama é mantido pela parceria entre a Prefeitura de Macatuba, o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e a FAESP (Federação da Agricul-tura do Estado de São Paulo), com apoio do Sindicato Rural de Lençóis Paulista. (Com assessoria)

Fotos: Billy Mao

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ASCENSÃO | Anderson Prado de Lima, presidente da Câmara durante coletiva de imprensa no prédio administrativo da Casa de Leis

FALA | Prado fala com jornalistas na Câmara durante coletiva

APONTA | Ainda na Câmara, Prado aponta para onde deve seguir: pluralismo

COBRA | Na prefeitura, o vereador fala com a Izabel Lorenzetti sobre política

ENTREVISTA 5LENÇÓIS PAULISTA, 07 DE FEVEREIRO DE 2015

“O vereador que há em mim continuará, na crítica e no elogio”, garante Prado

Eleito novo presidente da Câmara, Anderson Prado de Lima (PV) afirmou, em entrevista à imprensa, na terça-feira, dia 3, dia seguinte à eleição, que pretende dar maior visi-bilidade ao trabalho dos vereadores, fortalecendo ainda mais a imagem da Câmara. “Um Legislativo fraco, corrompido e des-troçado só interessa ao Executivo, não interessa à população”. Mas que a economia será a principal ferramenta de sua gestão.

Seu perfil crítico, porém aberto ao diálogo é sua marca política como vereador, que deve se manter, mesmo estando à frente do Legislativo lençoense. “Não peço, eu cobro, mas dialogo com o Executivo”. O presidente comentou ainda sobre o apoio de Jonadabe de Souza (Sd), que não ha-via votado em Ailton Tipó (PV), mas que foi decisivo para sua eleição.

Tânia MorbiImprensa – Como é ser eleito

presidente da Câmara, sendo um vereador de primeiro mandato, depois da renúncia de seu colega de partido, mesmo havendo uma articulação desde dezembro pelo seu nome?

Prado – Me sinto muito tranquilo para exercer a pre-sidência da Câmara. Eu tinha uma preferência pelo grupo de apoio ao Tipó, em janeiro, mas não conseguimos fechar as contas e por isso indicamos o Tipó para termos tempo de repensar a estratégia, que foi o que aconteceu. Sou ve-reador de primeiro mandato sim, mas desde o primeiro dia possuo cargo administrativo na mesa diretora. Acompanhei as demandas e transformações provocadas pelo presidente Pita. Tenho conhecimento das rotinas administrativas da Câ-mara e vou administrar tendo como norte a economia e a pluralidade política.

Tendo acompanhado a ad-ministração Pita, está preparado para enfrentar as questões políti-cas, já que no ano que vem irão acontecer eleições municipais?

Encaro com muita tranquili-dade. Já dei mostras, nestes dois primeiros anos, do que eu vim

Entrevista

fazer. Tenho convicção de qual caminhão estarei nas próximas eleições, tenho convicção dos ideais que tenho para Lençóis Paulista. Sei que o ano que vem será um ano politicamente quente. Infelizmente, na política brasileira somos obrigados a to-mar partido enquanto posição ou oposição. Eu tenho a pecha de ser oposicionista por ser crítico e não estar na base aliada. Se estivesse, seria critico também, porque o fogo amigo é necessário, pois vivemos em uma cidade onde não temos uma administração 100% ou uma cidade 100%. Vou continuar desenvolvendo meu trabalho pautado no que é certo ou errado de acordo com o meu pensamento.

Você acha que as diretorias municipais deveriam economizar para poder destinar recursos para o hospital NS. Piedade?

Acredito que a função do presidente e da mesa é admi-nistrar a Câmara. A Câmara de Lençóis Paulista devolve dinheiro há muito tempo para o município. Poderíamos usar 7% do orçamento do municí-pio e não chegamos a usar 3%. É importante que se saiba isso.

Acredito que todas as diretorias do poder Executivo precisam rever investimentos e trabalhar com foco na economia, o que não será diferente na Câmara. Temos o dever de trabalhar pelo bem comum. Não é só o hospital que precisa ser as-sistido, temos uma associação protetora dos animais que não vai ter repasse de emenda de R$ 50 mil que o Legislativo fez para sua manutenção. Temos outros serviços importantes de-senvolvidos por entidades que também necessitam. Quanto ao hospital, os vereadores bus-cam recursos com deputados. O dinheiro economizado na Câmara terá como destino o povo, as demandas do povo. Se fizermos economia, parte considerável será destinada ao hospital.

Na eleição de dezembro, Tipó não conseguiu o voto a mais para se eleger, como você conseguiu?

O Jonas (Jonadabe José de Souza, do SD), é um amigo que tenho há muito tempo, temos relações profissionais há muito anos. Quando meu grupo se movimentou para que conseguíssemos eleger um novo

presidente, eu conversei com o Jonas e perguntei se ele votaria em mim se eu fosse o candidato. Ele votando em mim não agiu em detrimento de ninguém, fez uma opção. Entre Cagarete e Tipó, escolheu Cagarete. Entre Cagarete e Prado, ele me escolheu. O Jonas foi eleito de forma independente, e assim como te relações com o PSDB, eu também tenho diálogo com o PSDB. O voto do Jonas é natural no amigo, no vereador, no presidente da Acilpa e no empresário Prado.

Por ter um perfil mais con-ciliador, de quem faz críticas à administração, mas não de forma ferrenha lhe fortalece enquanto à frente do Legislativo?

Não peço, eu cobro, mas dialogo com o Executivo. O vereador que há em mim con-tinuará, na crítica e no elogio. Vou manter o diálogo com o Executivo, mas a minha postura política não é oposicionista, mas pelo que considero certo e acho que tem coisas que não estão certas. Como presidente da Câmara serei acessível e de-mocrático, mas serei vereador, que trabalha para o povo e que

cobra. Não vou me limitar a ser um ente administrativo, fui eleito para ser vereador. Os vereadores me escolheram para representa-los. Tenho consciên-cia dos dois papeis. Nada muda para o vereador. Não quero guerra entre o Legislativo e o Executivo, mas um Legislativo fraco, corrompido e destroça-do só interessa ao Executivo, não interessa à população. O Legislativo tem que mostrar sua relevância e importância no contexto democrático.

Você tem um grande projeto voltado para a população?

A grande transformação do poder Legislativo já tem a minha caneta. Meu grande papel não é só de continuidade do que vem dando certo, mas de tornar ainda mais sólida a Câmara. Existe a manutenção e permanência para cuidar do po-der e fortalecer a comunicação. Temos uma mídia em Lençóis Paulista, mas a informação dos veículos chega ás pessoas fragmentada, quando não dis-torcida. É preciso que a Câmara possibilite que o trabalho do vereador tenha visibilidade, de forma econômica, inteligente e

clara. A comunicação na Câma-ra é primordial, mas não há um grande projeto. Há um pensa-mento que acredito ser viável. Como vereador, não vou ficar preso às rotinas administrativas da Câmara, vou ficar onde gos-to de estar que é na rua.

Sua grande missão seria en-tão melhorar a comunicação da Câmara?

Existem problemas na co-municação que não puderam ser resolvidos. Temos um ca-nal na internet e as pessoas reclamam que não conseguem acessar em casa. Precisamos otimizar este mecanismo, a TV Câmara precisa funcionar, assim como precisamos de um mecanismo que dê para o verea-dor uma ferramenta de rádio. Existem coisas que precisam ser melhoradas, mas meu grande projeto é administrar a Casa para o bem do povo, de forma eficiente e economicamente viável. Muito do trabalho do vereador não é mostrado. Eu quero criar mecanismo para que o vereador possa mostrar ao povo o trabalho que quer mos-trar. Vou suprir as necessidades dos vereadores, sem excessos.

Como pretende otimizar os recursos da Câmara?

A economia é ferramenta fundamental. Temos condições de economizar. Tive apoio do Tipó e um pedido seu, já que todos sabem que não estou nas rédeas de ninguém, a não ser do próprio povo, de renegociar o valor do aluguel do prédio. Vamos procurar o proprietário e pedir para rever o aluguel. Minha principal ferramenta é a economia. Outra coisa é que o vereador lençoense é um dos que recebe o menor subsídio da região, poderíamos ter 15 ve-readores, mas temos apenas 12, de 7% do orçamento, usamos menos de 3%, isso já mostra a preocupação da Câmara com o recurso público.

O Tipó é o presidente do PV e um dos políticos mais experientes e de maior destaque no cenário local, depois de seis mandatos como vereador e de ter concorrido às eleições municipais. Como é seu relacionamento com ele?

Não fico à sombra e nem sou manipulado. Meu relacionamen-to com ele desde o começo é de respeito. Agora, de respeito en-quanto vice-presidente do PV e presidente da Câmara, enquanto ele é presidente do meu partido e meu amigo. A relação é de respeito mútuo acima de tudo.

Fotos: Billy Mao

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GERAL6LENÇÓIS PAULISTA, 07 DE FEVEREIRO DE 2015

CARNAVAL | Bloco na rua XV, em 2013

Governo do Estado não paga e construção de moradias em Lençóis e A. Guedes deve pararApós as eleições de outubro, o Governo do Estado deixou de liberar o pagamento pelo serviço já prestado; empre-sa familiar que venceu a licitação investiu capital e não tem mais condições de manter andamento da obra

MORADIA | Obras seguem em ritmo lento, em Alfredo Guedes

Da redaçãoPor falta de pagamento do

Governo do Estado, a cons-trução das casas da CDHU, em Lençóis Paulista e Alfredo Guedes corre o risco de ser paralisada definitivamente. Prevista para ser concluída em julho deste ano a construção das casas, que vão atender mo-radores que hoje estão em áreas consideradas de risco, já havia sido paralisada em dezembro, quando os funcionários da empresa responsável cruzaram os braços por falta de pagamen-to. Um dos sócios da Tec Enge-nharia, que venceu a licitação e é responsável pela obra, esteve esta semana na Prefeitura de Lençóis Paulista em busca de apoio para tentar receber os re-cursos e evitar que sua empresa tenha a imagem denegrida pela falta de pagamento do governo estadual.

Na quarta-feira, dia 4, o gerente administrativo da em-presa de São Manuel, Rodrigo Luiz Lorenssom, afirmou que desde outubro a Secretaria de Habitação não faz os repasses

devidos. Pelo caminho natural, a Secretaria envio o dinheiro para a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacio-nal e Urbano) que por sua vez encaminha o dinheiro para a Prefeitura, que faz o pagamento à empresa.

Após a paralisação dos fun-cionários em dezembro e a intervenção do sindicato da categoria, a Secretaria de Estado liberou cerca de 35% do valor devido de um mês de andamen-to da obra, o que serviu apenas para que parte dos pagamentos fossem feitos. Porém, desde en-tão a empresa está sem receber pelos serviços já executados.

“O pior é que não temos previsão. Estamos trabalhando no escuro. Ninguém tem a in-formação de quando vamos re-ceber. Só o que pudemos saber é que a Secretaria de Estado não teria dinheiro para nos pagar”, lamentou o empresário.

Ele esteve na Prefeitura na quarta-feira, dia 4, em busca de ajuda para tentar reverter a situação e evitar que a obra seja totalmente paralisada, uma vez

que os recursos que a empresa familiar tinha já foram investi-dos. Até o momento, a cons-trução está em andamento mais lento, com menos funcionários.

“Acreditamos na obra quan-do fechamos o contrato com a Prefeitura de Lençóis Paulista e investimos o capital da em-

presa na obra. Nossa empresa é pequena, familiar, mas somos uma empresa séria e temos outros clientes de grande porte e nunca tivemos este tipo de problema”, contou.

Inicialmente, de acordo com Rodrigo, a expectativa era de entregar a obra antes do prazo

de contrato, agora a previsão é de que atrase muito a entrega em função da falta de paga-mento.

“Hoje a obra caminha a pas-sos lentos. Daqui para a frente, sem previsão para o pagamento todo e com o corte anunciado no valor liberado, não sei o que

vai acontecer, mas a probabi-lidade de parar tudo é muito grande”, adiantou.

Salários atrasadosEm dezembro do ano pas-

sado, os funcionários dos dois canteiros de obras paralisaram o trabalho para reivindicar o pagamento dos salários atra-sados. Após a intervenção do Sindicato do Trabalhadores na Construção Civil, de Bauru, junto à CDHU, parte do valor devido foi liberada. Porém, desde então, não foi feio mais nenhum pagamento por parte da CDHU.

Ao todo, estão sendo cons-truídas 39 casas próximas ao Jardim Ibaté e 33 moradias em Alfredo Guedes.

A assessoria de imprensa da Prefeitura confirmou a falta de pagamento obra, por parte do Governo do Estado, mas que existia a previsão de pagamento para esta sexta-feira, dia 6. Porém, não foi informado se liberação seria integral ou apenas de parte do total devido, como tinha co-nhecimento o dono da empresa.

A C A S A C A I UCOLUNA POLICIAL

Pai é preso em Lençóisacusado de estuprar própriafilha de 15 anos

Motorista morre emacidente na SP 261, entreMacatuba e Pederneiras

O motorista de uma am-bulância de Macatuba morreu depois de se envolver em um acidente, na segunda-feira, dia 2, na Rodovia Osni Mateus, entre Macatuba e Pederneiras. Natal Gadioli, 54 anos, havia sido socorrido com vida pelo Corpo de Bombeiros após ter ficado preso nas ferragens do veículo, que se chocou contra um caminhão.

Natal permaneceu cerca de oito horas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hos-pital de Base de Bauru, mas e não resistiu aos ferimentos e faleceu na madrugada de terça-feira, dia 3.

Das duas mulheres que o

acompanhavam na viatura médica, uma teve ferimentos leves e a outra não se feriu.

O corpo de Gadioli foi velado no Velório Municipal de Macatuba e sepultado no cemitério municipal da cidade

O acidente entre o cami-nhão e ambulância ocorreu no quilômetro 134, por volta das 16h20. Chovia no momento do acidente. De acordo com testemunhas, o motorista da ambulância teria ficado preso nas ferragens e precisou ser retirado por Bombeiros que atenderam a ocorrência.

A Policia de Macatuba re-gistrou o fato e investiga o que teria provocado o acidente.

O bloco lençoense Pela Con-tramão vai novamente para a rua neste Carnaval, mas este ano com a expectativa de um número bem maior de foliões, podendo ultrapassar a casa dos 600 participantes. A iniciativa é apoiada pela Amalp (Associação de Música e Artes de Lençóis Paulista) e reuniu cerca de 70 pessoas em 2013 e 200 no ano passado.

Este é o terceiro ano que o bloco ‘desce’ a Rua XV de No-vembro, agitando e envolvendo quem estiver no centro comer-cial da cidade, com músicas e marchinhas tradicionais dos carnavais de rua.

A ideia do bloco foi de Lo-rival Placa, pai de um dos in-tegrantes da Amalp, que levou a proposta até os amigos, que abraçaram a ideia. “Estamos resgatando o Carnaval de rua. Tem crianças, tem escola en-volvida e o que a gente quer é se reunir e divertir”, declarou

Bloco desce rua XV e resgata Carnaval de rua em Lençóis

Lori no ano passado, durante a concentração, antes da descida da XV, em um filme oficial do evento.

Para José Santos, diretor artístico da Amalp, o bloco é uma forma de integrar as pes-soas sem distinção. “O mais divertido é que são pessoas de todas as idades, com intuito de se divertir e cultivar a alegria”, diz José, no filme.

No site da Amalp, um texto ressalta a importância da mis-cigenação cultural, proposta pelo evento. “Em cidades como Salvador, existem os trios elé-tricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região, já em Recife e Olinda o carnaval manteve suas tradições originais onde as pessoas saem às ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e

do maracatu, e nós membros da Amalp, Lori Placca, cola-boradores, artistas e diversos foliões queremos exatamente isso, por meio da criação do bloco Pela Contramão, iniciar mais um trabalho cultural que uni várias tribos organizadas em blocos para festejar, registrar e demarcar o carnaval lençoense, e como todo evento realizado pela Amalp existe essa miscige-nação de artistas o carnaval vem muito bem a calhar”.

A passagem do bloco será no dia 14, sábado de Carnaval. A concentração como em anos anteriores acontece próximo ao cemitério municipal, às 9h, e segue até o Parque Paradão, onde permanece durante a tarde.

Quem quiser pode aderir ao bloco de forma uniformizada, com a compra de abadás, que estão sendo vendidos na Casa da Cultura e na Amalp. In-formações (14) 3263-6525 e 3264-1185.

Um homem de 34 anos foi preso na segunda-feira, dia 3, acusado de estuprar a própria filha, atualmente com 15 anos, há pelos me-nos cinco anos.

De acordo com a denúncia, a adolescente a mãe só desco-briu o fato no último final de semana, após a filha revelar que o pai a tocava e mantinha relações sexuais com ela.

Segundo a polícia, no momento da prisão pre-

ventiva, o acusado teria confirmado o crime, além de se mostrar arrependido e querendo pedir perdão para mãe e filha.

O homem foi enquadra-do pelo crime de estupro de vulnerável e preso preven-tivamente por 30 dias para investigação. A jovem foi encaminhada para realizar exame corpo delito e um laudo deveria comprovar o crime.

A Adefilp (Associação dos Deficientes Físicos de Lençóis Paulista), esclareceu esta sema-na que mantém o atendimento de fisioterapia que presta através do SUS (Sistema Único de Saúde), sem qualquer alteração nos procedimentos. O esclare-cimento põe fim a um rumor de que a entidade teria cancelado o atendimento pelo SUS por pro-blemas com o credenciamento no Ministério da Saúde.

Segundo o presidente da en-tidade, José Carlos de Oliveira, o Baixinho, não houve qualquer mudança no atendimento de pacientes encaminhados pela rede pública de Saúde para sessões de fisioterapia conven-cional, porém o SUS não paga por qualquer outro tipo de tratamento feito na piscina da entidade, o que pode ter gera-do confusão entre os pacientes encaminhados ou pessoas que

Adefilp mantém atendimento de fisioterapia pelo SUS

procuraram pelo serviço nos últimos dias.

A fisioterapeuta Michele Andrade Pignatari afirmou que todo o serviço de fisioterapia de solo (convencional) está fun-cionando normalmente, mas houve procura de tratamento na piscina que não podem ser feitos pelo SUS, pois o Ministério da Saúde não faz o reembolso. Como exemplo, Michele cita a hidrocinesiote-rapia, exercícios direcionados, realizados dentro da piscina com objetivo de diminuir dores específicas. Este tratamento não tem cobertura do SUS, mas quando o paciente é encami-nhado por um médico da rede pública de saúde e não tem condição de procurar por uma clínica particular, o paciente é atendido pela assistente social da entidade, que faz a avaliação social e caso haja carência com-

provada, é encaminhada para um grupo social e o percentual cobrado é equivalente às con-dições econômicas da família.

O mesmo acontece com portadores de deficiências, sejam físicas ou intelectuais,

que necessitam de fisioterapia feita na piscina. Todos passam por avaliação socioeconômica e comprovada a dificuldades financeira, são inscritos em um grupo social, que faz sessões duas vezes por semana.

ABERTO | Sede da Adefilp, na Vila Cruzeiro

Fotos: Billy Mao

Foto/ Arquivo Pessoal

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HORÓSCOPO/GERAL 7LENÇÓIS PAULISTA, 07 DE FEVEREIRO DE 2015

Homem ameaça catadoras de associaçãoQuando aos 37 anos Marilza

se viu desempregada, não sabia o que o futuro lhe aguardava.Na-quele momento não sabia o que fazer, tendo filhos e esposo em casa, ficou preocupada porque precisava encontrar uma ativida-de remunerada para ajudar com o orçamento familiar.

Marilza já estava acostumada ao trabalho que exercia em uma empresa alimentícia da cidade, antes de ser demitida. Diaria-mente, trabalhava cercada das mais cuidadosas formas de limpe-za e com toda a higiene possível, pois manuseava alimentos que estariam no prato das pessoas muito brevemente.

Para ajudar em casa a mulher estava disposta a encarar qual-quer trabalho que fosse honesto.

Numa tarde, uma amiga li-gou para Marilza dizendo que a cooperativa de catadoras de reciclados estava com vagas abertas e se ela topava encarar a empreitada. Estava ali uma oportunidade de sair daquela situação de desemprego e buscar algo melhor. Ainda por telefene a amiga teria pergundado se Ma-rilza teria nojo e não se importava em mexer com lixo. Sem pensar o que poderia encontrar, Marilza disse que não tinha nojo de nada e que aceitaria a vaga. De fato, o que ela encontrou não foi nada agradável.

Acostumada a trabalhar na limpeza, de repente a mulher se viu separando lixo domés-tico coletado pela Prefeitura e despejado em uma esteira para separação daquilo que era comercial ou não.

Sua passagem pela esteira foi muito breve. Marilza passava mal todos os dias por causa do cheiro forte do lixo.

“Eu vomitava todos os dias na esteira. Passava mal mesmo.

Tinha vontade de chorar, mas a vida nos impõe situações e pre-cisamos enfrentar”, diz.

Talvez por perceber a situação da catadora novata, a chefe da cooperativa trocou Marilza de lugar para que ela separasse sacos plásticos. Não que seria o melhor trabalho, devido o fato de ter que arrastar sacos carregados e pesados, mas a forma de encarar o trabalho diário mudou.

Depois de mais tempo “abriu” uma vaga na cozinha e Marilza foi novamente transferida. Entre afazeres da cozinha ela ficou por três anos.

Sua facilidade para entender planilhas e sua disposição para ajudar, colocou-a próximo aos trabalhos burocráticos do escri-tório e sempre que precisava, lá estava ela “dando uma força”.

Hoje aos 40 anos, Marilza Rodrigues de Oliveira é a presi-dente da Cooperativa e responde por outras 54 catadoras. Todas devidamente ccoperadas e com uma renda mensal que supera, em alguns casos, o que se paga no comércio lençoense, por

exemplo.“Essa presidência caiu no meu

colo. Ninguém queria pegar, por medo de assumir uma responsa-bilidade maior na cooperativa ou por não gostar mesmo. Como eu tinha facilidade de entender o serviço interno, fui a candidata e assumi a presidência”, contou.

As dificuldades“As pessoas não sabem, mas

não somos funcionárias públicas. A Cooperativa é totalmente des-vinculada da Prefeitura. Ela tem vida própria, apesar da parceria”, informou.

A presidente contou que a cooperativa passa por algumas dificuldades pontuais e que sua administração busca sanar esses problemas, contando com a co-laboração da população.

“Nosso trabalho de coleta é diário e constante, mas mesmo as-sim estamos fazendo um trabalho de conscientização da população para que separe o lixo e o que pode ser reciclado, que durante a semana a gente passa recolhendo”.

Além do problema enfrentado

nas ruas onde os moradores não separam o lixo para a coleta, as catadoras enfrentam o abuso por parte de outros catadores que se aproveitam de pessoas cons-cientes que deixam os recicláveis separados na calçada.

“ O que acontece é que algu-mas pessoas estão se aproveitando do trabalho de conscientização da cooperativa e, quando esse morador põe os reciclaveis para a coleta, essas pessoas mal inten-cionadas se adiantam e pegam antes que as catadoras cheguem”, contou Marilza, indignada.

Pela descrição, a presidente aponta que uma pessoa, em es-pecial, que teria adaptado uma carretinha em seu carro, segue o mesmo percurso das catadoras, só que se adiantando. Quando as catadoras cooperadas chagam nas residências para a coleta já não há mais nada.

Segundo Marilza, o homem em questão ainda zombaria das catadoras e também já teria ameaçado atropelar uma delas com seu carro adaptado. “Não sei se é porque só tem mulher

Moradores do Jardim Alvora-da reclamaram esta semana das péssimas condições dos banhei-ros da Praça Horácio Moretto, que estão já há mais de um ano sem nenhuma atenção por parte da Prefeitura Municipal e pela diretoria de Esportes, responsável pela manutenção do lugar.

No ano passado, a quadra de futsal da praça teve suas traves fixadas depois que um morador foi ouvido e mostrou o proble-mapara a reportagem. Desde aquele episódio ninguém mais esteve no local.

Um morador vizinho à praça contou que o lugar está com-pletamente abandonado e que a Prefeitura esteve na praça apenas para instalar aparelhos de uma academia. “Se quer as arvores são podadas. Se uma pessoa precisar usar esses banheiros públicos, não tem condição. É uma vergonha para nosso bairro ter um local como este”, disse o morador.

A reportagem gravou um vídeo onde mostra o estado do lugar e pode ser visto no site do jornal: www.sabadaodopovo.com.br.

Em conversa com a assessoria da Prefeitura a reportagem foi informada que o assunto teria sido apresentado para a diretoria

de Esportes, responsável pela manutenção e cuidados com a quadra e com os banheiros, po-rém, até o fechamento da edição não havia sido efetuada limpeza e nem reforma dos banheiros.

Apesar da falta de atenção do poder público, moradores apontaram a falta de consciência, principalmente de jovens que frequentam o local.

“Seria realmente lamentável que a Prefeitura, depois de mais de um ano, viesse e fizesse uma bela reforma e os jovens que fi-cam por ai, depredassem tudo”, contou uma moradora.

Por outro lado, um rapaz que frequenta a Horácio Moretto sujeriu que os moradores fossem informados e alertados para que cuidassem dos banheiros através das Agentes Comunitárias.

“Elas poderiam pedir aos moradores que preservem o lugar. Ou, ainda, a Prefeitura poderia ceder o cuidado para al-gum comércio interessado. Mas, ninguém vai querer cuidar desse local do jeito que está”, disse.

Todas as pessoas ouvidas pre-feriram não se identificar. “O problema está ai, as vistas de qualquer um. É só chegar e ver”, disse um morador. “Ninguém está inventando nada”, finalizou.

Há mais de um anobanheiros estãosem manutenção

Da redaçãoOs postos e correspon-

dentes bancários de Lençóis Paulista são insuficientes para atender à demanda pelos serviços, como é facilmente comprovado pela procura a estes locais, especialmente nesta época do mês, quando o recebimento de salários e vencimentos de contas su-perlotam as agências e outros postos bancários. Mas, o número pode diminuir ainda mais, segundo apurou o jor-nal Sabadão do Povo, devido ao baixo ganho de lojas e estabelecimentos com o valor recebido para oferecerem o serviço e o custo gerado com a legalização do serviço junto à Prefeitura Municipal, além da insegurança constante vivida por empresários e funcioná-rios por medo de assaltos.

Segundo comerciantes ou-vidos, o valor que as empresas pagam aos correspondentes para que recebam por suas contas é muito baixo, mas manter o serviço acaba sendo um atrativo para lojas e outros estabelecimentos, que regis-tram aumento no movimento de possíveis consumidores.

Mas, com a cobrança de uma taxa fixa pela Prefeitura e do percentual cobrado sobre o faturamento pelo serviço tem desestimulado os comer-ciantes a manterem o serviço.

Nestes postos é possível pagar desde contas de energia e telefone, até boletos bancá-rios diversos, fazer a recarga de celular, além de outros serviços como segunda via de contas e habilitação de pedido de instalação de energia em residências novas.

Os comerciantes alegam que a Prefeitura deveria pon-derar o valor da cobrança inserida sobre o serviço, con-siderando o tamanho do be-nefício prestado à população de forma geral.

Outro ponto que contribui para desestimular a manuten-ção dos serviços é o risco de assaltos. Como movimentam quantias maiores de dinheiro do que o comércio simples proporcionaria, estes postos são atrativos para os bandi-dos. Alguns já foram assalta-dos duas ou três vezes em um curto espaço de tempo.

DesestimulaSegundo o diretor de Fi-

nanças da Prefeitura, Júlio Gonçalves, os estabelecimen-tos que passam a oferecer outro tipo de serviço além

Cobrança pela Prefeitura ajuda a desestimular manutenção de correspondentes bancáriosDificuldade estaria na conta entre o que recebem pelo serviço e o que pagam para mantê-lo; Prefeitura alega que comerciante tem que pagar por serviço extra

daquele pelo qual estão ca-dastrados na Prefeitura, por lei, devem pagar impostos específicos pelos novos aten-dimentos, necessitando de um alvará específico.

Júlio legou que não houve um incremento na fiscaliza-ção destes postos recentemen-te e que a checagem é anual.

O diretor concorda que o

valor pago pelas empresas aos estabelecimentos para que man-tenham o serviço é baixo, mas o atrativo que representam é um ganho para o comerciante.

De acordo com ele, a Pre-feitura sempre incentivou que novos postos fossem instala-dos, especialmente em bairros e regiões que não dispõem de serviços bancários, como Al-

fredo Guedes. Mas, segundo Júlio, o formato do negócio é que desestimula o comercian-te a manter o serviço.

Após confirmado que o es-tabelecimento não tem alvará e não recolhe taxa e impostos pelo serviço prestado, o pro-prietário é notificado e, caso não regularize sua situação, pode ser multado.

que ele se aproveita, mas que ele fosse buscar em bairros diferentes do nosso itinerário. Porque ele espera que as pessoas coloquem os reciclados para fora, no dia que vamos passar no bairro e passa antes. É injusto”, desabafa.

AbusoPara as catadoras que falaram

com a reportagem do Sabadão do Povo o que este homem estaria fazendo é um abuso.

“Quando a gente chega em algum bairro que ele já passou ele para e ainda avisa em forma de desdém que não devemos perder tempo, porque ele já catou tudo que tinha. Só que quando ele vê que tem uma viatura da polícia, ele some. Se ele estivesse fazendo a coi-

sa certa não se esconderia quando aparece a polícia”, contaram

Uma saída para o que as cata-doras chamam de “furto desca-rado” está sendo avisar, de casa em casa que as pessoas deixem os recicláveis separados do lado de dentro do quintal para que seja entregue quando elas chamarem. “Não podemos compactuar com essa atitude. Sabemos que tem material para todos, mas por exemplo; esse pessoal que cata material com carrinho, empur-rando pela rua, respeita nosso trabalho e não mexe nos montes deixados pelos moradores. São pessoas humildes, mas respeitam nosso trabalho. São 54 famílias das catadoras que se mantém dessa coleta”, diz a presidente.a

ESPERA | Pessoas fazem fila do lado de fora de lotérica na rua XV

RECICLA | Marilza mostra processo de separação dos reciclados

CORRE | Catadoras no Itamaraty e veículo usado por homem que ameaçou cooperadas

Fotos: Billy Mao

Page 8: Sab102

LENÇÓIS PAULISTA, 07 DE FEVEREIRO DE 2015SUA IMAGEM8

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PEIX

ESVocê vai querer mais carinho e segurança no romance, mas não fique cobrando nada do parceiro. Tire a relação da mes-mice. Você estará muito sedu-

tora, o que vai facilitar a conquista. No trabalho, tire proveito das mudanças e mostre que quer crescer. Pode ter ganhos e gastos inesperados. Parentes podem ajudar ou pedir sua ajuda em assuntos financeiros. Aguarde boas notícias de alguém de fora.

Boa fase para falar do futuro e fa-zer planos a dois. Compartilhem sonhos e lutem juntos para reali-zá-los. Paquera recebe a proteção das estrelas. No serviço, defina metas e corra atrás do que quer.

Dê novas ideias no emprego e tome iniciativa. Boa semana para batalhar por uma promoção. O clima em casa deve estar agitado e imprevistos vão exigir jogo de cintura. Some forças e evite discussões com parentes.

O romance ganhará novos estímu-los. Mostre seu carinho e dê apoio à sua cara-metade. Boa semana para falar de seus sentimentos. Desejos à flor da pele. Trabalho

em equipe ou sociedade será mais produtivo. Adapte-se às mudanças que podem acontecer no setor profissional. Confie na sua intuição ao lidar com dinheiro. A união familiar trará conforto e segurança emocional para você. Desapegue-se do que não usa mais.

Convide seu bem para sair da rotina e fazer passeios diferen-tes. Falem do futuro e dos pro-jetos que vocês têm em comum. No trabalho, hora de se aprimo-

rar, fazer cursos, contatos e trocar experiências. Só prometa o que puder cumprir, senão, vai cair no descrédito. Procure economizar um pouco. O convívio com parentes será tranquilo e cari-nhoso. Faça contato e mate a saudade de alguém que mora longe.

Dedique-se mais e dê apoio a quem ama. Com empenho e carinho vão fortalecer a união amorosa. Você estará mais sen-sual e disposta a ousar mais na

intimidade. Ótima disposição e concentração no trabalho. Dedique-se. Una-se aos colegas para realizar projetos. Pode fazer parcerias que vão trazer bons resultados para o seu bolso. Você estará mais prestativa com as pessoas queridas. Esclareça mal-entendidos e ouça os mais velhos.

Programas caseiros vão reforçar a intimidade com a pessoa ama-da, mas saia da rotina no fim de semana. Outro conselho é para adiar para outro momento assun-

tos difíceis da convivência. No serviço, vai ser difícil cumprir metas. Priorize assuntos práticos. Pode lucrar com algo feito em casa. A Lua incen-tiva a passar mais tempo com a família. Ótimo astral para passeios, festas, jogos e brincadeiras.

O diálogo vai fluir melhor na hora da conquista e também com sua cara-metade. Abra seu coração, diga o que sente e ajuste diferen-ças que tem com o par. Controle o ciúme. Terá facilidade para se

comunicar, lidar com o público e aprender. Isso vai ser bom para o setor profissional. Dê valor ao seu dinheiro, pechinche para pagar menos. Você vai querer interagir mais com a família. Troque ideias e ouça os parentes.

Controle a possessividade e va-lorize a segurança no romance. Resolva qualquer dúvida ou problema com diálogo e evite brigar. É hora de lutar para cres-cer na carreira. Use seus dons

para impressionar chefes ou superiores. Boa sin-tonia em equipe. A fase é boa para ganhar dinhei-ro, mas é melhor não esbanjar. Você terá prazer em cuidar da casa e da família. Só não queira controlar as pessoas. Bons papos com parentes.

Demonstre seu amor, carinho e lealdade ao parceiro. Cuide de quem ama, mas evite cobranças e ciúme. Ouse mais na intimi-dade. No trabalho, confie no seu taco, mostre seu potencial e lute

pelo que quer. Uma boa surpresa está a caminho. Pague tudo no prazo e evite multas e juros. A Lua deixará você mais afetuosa. Valoriza a segurança e o aconchego da família. Mas controle e não exi-ja demais dos outros.

Bom astral para ficar a sós com seu bem, trocar confidências e apimentar a intimidade. Mostre toda sua dedicação e seu carinho. No trabalho, procure cumprir as tarefas do dia e não deixe nada

pendente. Cuidado com trapaças e mal-entendidos. Seu empenho será recompensado com aumento de ganhos. Você pode se sentir mais responsável pela família. Não seja exigente demais. Demonstre as suas emoções.

Contagie quem ama com seu entusiasmo. Momentos de di-versão e carinho farão bem ao casal: aposte na sua criatividade para sair da mesmice. A conquis-ta está favorecida pelos astros.

Encare os desafios com garra e bom humor. Deixe tudo em dia no trabalho. Confie na sorte, faça uma aposta na loteria. Você estará mais espontânea e carinhosa em casa. Alegria com filhos. Mas pegue leve com as exigências, ok?

O astral reforça o companheiris-mo e você vai apoiar seu amado em tudo que puder. Conte seus segredos e compartilhe suas emoções para ficar mais próxima do par. Trabalho em equipe fluirá

bem até quarta. Depois, prefira agir sozinha. Pode ter ideias criativas para ganhar um dinheirinho a mais para complementar sua renda. Você vai querer amizade e confiança nas relações familiares. Bus-que a companhia dos parentes mais íntimos.

Receitaspara você!Chef Paulo Campanholi

FRANGO AGRIDOCE NA MOSTARDA

INGREDIENTES:

04 UNID. COXAS E SOBRECOXAS DE FRANGO

01 XÍC. MOSTARDA

01 XÍC. VINAGRE

01 COL DE SOPA SAL

01 XÍC. AÇÚCAR MASCAVO

02 COL DE CHÁ MOLHO DE PIMENTA

01 XÍC. BACON PICADO

Modo de Preparo:1.Corte as coxas e as sobrecoxas ao meio se preferir, misture o restante dos ingredientes, exceto o bacon e junte aos pedaços de frango e reserve.2.Frite bem o bacon, até dourar, acrescente o frango temperado com todo o líquido, cozinhe em fogo baixo, com a panela tampada, até o molho reduzir e a carne ficar macia.Se necessario acescente um pouco de água se a carne não estiver no ponto, acerte o sal. Bom apetite!!

Eike Yudi Nishimura Carmo passou no curso Ciências dos Alimentos na Escola Superior de Agricultura Luis de Queiroz - a ESALP, USP/Piracicaba. Esse curso tem possibilidade de dupla diplomação USP/Oniris (engenheiro agro-alimentar) em Nantes (França).A família, muito feliz, Alcimir e Léia, e a irmã Tanlin, parabenizam o rapaz pelo feito!