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MEDIDA PROVISÓRIA Nº 669, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2015 Altera a Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, quanto à contribuição previdenciária sobre a receita bruta; a Lei nº 12.469, de 26 de agosto de 2011, a Lei nº 12.995, de 18 de junho de 2014, e a Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, quanto à tributação de bebidas frias; e a Lei nº 12.780, de 9 de janeiro de 2013, que dispõe sobre medidas tributá- rias referentes à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016. Nesta medida provisória uma das alterações mais importantes é com relação às alíquotas da desoneração da folha de paga- mento a medida Provisória 669/- 2015 alteram as alíquotas de desoneração da folha de paga- mento , onde quem pagava alíquota de 1% de contribuição previdenciária sobre a receita bruta passa agora para 2,5%, e quem tinha alíquota de 2% vai para 4,5%. Fonte: (DOU 26/02/2015). SCHIMITT AUDITORES S/S Fevereiro 2015 Volume 5, edição 5 Boletim Informativo Nesta edição: COFINS-Importação/PIS-Pasep-Comportação - Majoradas as Alíquotas das Contribuições 2 DCTF - Aprovada nova versão do programa gerador da declaração 2 ICMS-IPI/Sped - Disponibilizada para download a minuta da versão 2.0.15 do Guia Prático da EFD 3 Sped - Receita disponibiliza a nova versão 3.1.7 da ECD 3 CPF de dependente será exigido na declaração de IRPF deste ano 4 Foi Regulamentado o eSocial e Aprovada a Versão 2.0 do Seu Manual de Orientação 4 ICMS/RS - Incluídos códigos informados na GIA e divulgadas a TJLP do 1º trimestre e a UIF/RS de feve- reiro/2015 4 ICMS/RS - Exigência do registro de passagem na entrada de arroz de outro Estado e inclusão de em- barcação pesqueira 4 Agenda Tributária 5 Interesses especiais: Atualizações Tributárias; Atualizações Contábeis; Atualizações Trabalhistas.

SCHIMITT AUDITORES S/S Boletim Informativo disponibilizada no site do Sped ( Sped), para download , a minuta da versão 2.0.15 do Guia Prático da EFD-ICMS/IPI. A Seção 4 do Capítulo

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MEDIDA PROVISÓRIA Nº 669, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2015

Altera a Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, quanto à contribuição previdenciária sobre a receita bruta; a Lei nº 12.469, de 26 de agosto de 2011, a Lei nº 12.995, de 18 de junho de 2014, e a Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, quanto à tributação de bebidas frias; e a Lei nº 12.780, de 9 de janeiro de 2013, que

dispõe sobre medidas tributá-rias referentes à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016.

Nesta medida provisória uma das alterações mais importantes é com relação às alíquotas da desoneração da folha de paga-mento a medida Provisória 669/-

2015 alteram as alíquotas de desoneração da folha de paga-mento , onde quem pagava alíquota de 1% de contribuição previdenciária sobre a receita bruta passa agora para 2,5%, e quem tinha alíquota de 2% vai para 4,5%.

Fonte: (DOU 26/02/2015).

SCHIMITT AUDITORES S/S

Fevereiro 2015 Volume 5, edição 5

Boletim Informativo

Nesta edição:

COFINS-Importação/PIS-Pasep-Comportação - Majoradas as Alíquotas das Contribuições 2

DCTF - Aprovada nova versão do programa gerador da declaração 2

ICMS-IPI/Sped - Disponibilizada para download a minuta da versão 2.0.15 do Guia Prático da EFD 3

Sped - Receita disponibiliza a nova versão 3.1.7 da ECD 3

CPF de dependente será exigido na declaração de IRPF deste ano 4

Foi Regulamentado o eSocial e Aprovada a Versão 2.0 do Seu Manual de Orientação 4

ICMS/RS - Incluídos códigos informados na GIA e divulgadas a TJLP do 1º trimestre e a UIF/RS de feve-reiro/2015

4

ICMS/RS - Exigência do registro de passagem na entrada de arroz de outro Estado e inclusão de em-barcação pesqueira

4

Agenda Tributária 5

Interesses especiais:

• Atualizações Tributárias;

• Atualizações Contábeis;

• Atualizações Trabalhistas.

Medida Provisória 668/2015:

A norma em referência alterou a Lei nº 10.865/2004 para elevar as alíquotas da COFINS - Importação e da contribuição para o PIS-Pasep-Importação.

Em decorrência dessas alterações, no tocante à COFINS e à contribuição para o PIS-Pasep devidas por ocasião da entrada de bens estrangeiros no território nacional, cujas alíquotas atual-mente são de 7,6% e 1,65%, passarão, a partir de 1º.05.2015, a ser calculadas com base nas alíquotas de 9,65% e 2,1% respectivamente.

Por outro lado, foram mantidas as alí-quotas de 7,6% e 1,65%, respectivamen-te, da COFINS e da contribuição para o PIS-Pasep devidas por ocasião do pa-gamento, do crédito, da entrega, do emprego ou da remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado.

Foram majoradas, também com efeitos a partir de 1º.05.2015, as alíquotas da COFINS e da contribuição para o PIS-Pasep incidentes sobre a importação dos seguintes produtos, as quais passa-rão a ser, respectivamente, de:

a) 13,03% e 2,76%, no caso de importação de produtos farmacêuticos, classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no códi-go 3003.90.56, 30.04, exceto no código 3004.90.46, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00 (atualmente, essas alíquotas são de 9,9% e 2,1%, respectivamente);

b) 16,48% e 3,52%, no caso de importação de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 3303.00 a 33.07, exceto na posi-ção 33.06; nos códigos 3401.11.90, exceto 3401.11.90 Ex 01; 3401.20.10; e 9603.21.00 (atualmente, essas alíquotas são de 10,3% e 2,2%, respectivamente);

c) 12,57% e 2,62%, no caso de importação de máquinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06 da Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM (atualmente, essas alíquotas são de 9,6% e 2%, respectivamente);

d) 13,68% e 2,88, no caso de importação

dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da NCM (atualmente, essas alíquotas são de 9,5% e 2%, respectivamente);

e) 12,57 e 2,62%, no caso de importação de autopeças, relacionadas nos Anexos I e II da Lei nº 10.485/2002, exceto quando efetuada pela pessoa jurídica fabricante de máquinas e veículos relacionados no art. 1º da referida Lei, cujas alíquotas, atu-almente, são de 10,8% e 2,3%, respectiva-mente;

f) 3,81% e 0,95%, no caso de importação de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, alínea “d”, da Constitui-ção Federal/1988, cujas alíquotas, atual-mente, são de 3,2% e 0,8%, respectiva-mente.

A referida norma revogou, ainda, com efeitos a partir de 30.01.2015, os §§ 15 e 16 do art. 74 da Lei nº 9.430/1996, os quais dispunham sobre a aplicação de multa isolada sobre o valor do crédito objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido.

Fonte: (DOU 31/01/2015).

processo administrativo a 17 dígitos, conforme determina a Portaria Normativa do Ministé-rio do Planejamento, Orça-mento e Gestão nº 171/1999. Vale ressaltar que o referido programa gerador destina-se ao preenchimento da DCTF Mensal, original ou retificado-ra, inclusive em situação de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial, relati-va aos fatos geradores que ocorrerem a contar de 1º.08.2014, nos termos da Ins-trução Normativa RFB nº 1.110/2010. Porém, no caso da DCTF Men-sal, original ou retificadora, inclusive em situação de ex-tinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial, relativa aos fatos geradores que ocor-

Por meio do Ato Declaratório Executivo Codac nº 4/2015, foi aprovada a versão 3.2 do Programa Gerador da Decla-ração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF-Mensal 3.2), para: a) a habilitação da caixa de combinação "Opções refe-rentes à Lei 12.973/2014 para o ano-calendário de 2014", também no mês de dezembr-o/2014, para atendimento das disposições contidas na Instrução Normativa RFB nº 1.499/2014; b) a limitação do número do processo judicial a 20 dígitos, conforme determina a Resolu-ção do Conselho Nacional de Justiça nº 65/2008; e c) a limitação do número do

reram no período de 1º.01.2010 a 31.07.2014, seu preenchimento deverá ser efetuado mediante a utiliza-ção da versão 2.5 do PGD DCTF Mensal, nos termos da: a) Instrução Normativa RFB nº 974/2009, e suas alterações, para fatos geradores ocorri-dos no período de 1º.01.2010 a t é 3 1 . 1 2 . 2 0 1 0 ; e b) Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, e suas alterações, para fatos geradores ocorri-dos no período de 1º.01.2011 até 31.07.2014. Fonte: (DOU 06/02/2015).

COFINS-Importação/PIS-Pasep-Comportação - Majoradas as Alíquotas das Contribuições

DCTF - Aprovada nova versão do programa gerador da declaração

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Boletim Informativo

Nova Versão

3.2

Foi disponibilizada no site do Sped (http://www1.receita.fazenda.gov.br/Sped), para download, a minuta da versão 2.0.15 do Guia Prático da EFD-ICMS/IPI. A Seção 4 do Capítulo IV da minuta relaciona as principais alterações deste Guia, dentre as quais constam as se-guintes: a) correção da subseção 4 e inclusão da subseção 5 do item 3 - Organização dos Registros dentro dos Blocos; b) detalhamento do preenchimento do campo 11 no registro H010, com valida-de a contar de 1º.01.2015; c) alteração do nome e da descrição do campo 2 – COD_ITEM_IPM do registro 1400, bem como de sua instrução de preenchimento; d) o município informado no campo 03 do registro 1400 deve pertencer à Unida-de da Federação informada no campo 09 do registro 0000; e) obrigatoriedade do bloco K para 2016 (Ajuste Sinief nº 17/2014); f) tamanho do campo 04 - Perda - do registro 0210 alterado para 05; g) registro K200 - incluído o TIPO_ITEM = 06 (Produtos intermediários) do registro 0200; h) tamanho dos campos QTD dos regis-tros K200, K220, K230, K235, K250 e K255

passaram de 17 para “-”; i) inclusão de informação relativa ao hash code da Retificadora para as SEFAZ que o utilizam no procedimento de retificação da EFD; j) esclarecimento relativo às NFC-e de ter-ceiros que não são informadas nas entra-das; k) tipo (coluna Tipo) do campo 11 - COD_LST do registro 0200 - Tabela de Identi-ficação do Item (Produtos e Serviços) alte-rado de “N” para "C" a contar de 2015; l) tamanho (coluna Tam) do campo 11 – COD_LST do registro 0200 - Tabela de Identi-ficação do Item (Produtos e Serviços) alte-rado de “004” para “005”, a contar de 2015, com formato NN.NN; m) inclusão do campo CHV_CTE na chave do registro D100, a contar de 2014; n) o campo COD_ANT_ITEM do registro 0200 não pode ser informado; o) os itens do registro C370 devem ser se-quenciais; p) o número do documento cancelado no registro D411 deve estar contido no interva-lo dos documentos informado no registro D410; q) controle de saldo credor do ICMS no período informado no registro 0000; r) o registro 0220 é obrigatório para informar o fator de conversão entre as unidades de medida - origem/destino, quando existir a

movimentação interna entre mercadori-as (Registro K220) com unidades de me-didas diferentes (origem/destino); s) os períodos informados no registro K 100 deverão abranger todo o período da escrituração (registro 0000); e t) registro K235 será obrigatório quando a informação da quantidade produzida (K230) for por período de apuração (K100) e quando a ordem de produção (K230) se iniciar e concluir no período de apuração (K100).

Fonte:(Minuta do Guia Prático da EFD, versão 2.0.15, Seção 4)

a) atualização dos planos de contas referenciais (são os mesmos que foram disponibi-l i z a d o s n a E C F ) ; b) inclusão da opção para as SCP integrarem escritura-ções próprias, conforme de-termina a Instrução Normati-va RFB nº 1.420/2013 (inclusão de campo no registro 0000 e criação do registro 0035); c) criação do registro I053

A Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil (RFB) disponibi-lizou para download a versão 3.1.7 do do PVA da Escritura-ção Contábil Digital (ECD) em seu site na Internet, www.receita.fazenda.gov.br. Dentre as alterações ora introduzidas, destacamos que serão disponibilizadas na nova versão:

(subcontas correlatas), con-forme Instrução Normativa R F B n º 1 . 5 1 5 / 2 0 1 4 ; d) criação de registro especí-fico para informação dos dados do auditor indepen-dente (na versão anterior, esses dados eram informados no registro I030).

ICMS-IPI/Sped - Disponibilizada para download a minuta da versão 2.0.15 do Guia Prático da EFD

Sped - Receita disponibiliza a nova versão 3.1.7 da ECD

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Volume 5, edição 5

Nova Versão 3.1.7 ECD

Visando impedir que uma mesma pessoa seja declara-da dependente por mais de um contribuinte a Receita Federal passará a exigir, já na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) deste ano, o número do Ca-dastro de Pessoa Física (CPF) das pessoas a partir de 16 anos, declaradas como de-pendentes. A Instrução Nor-mativa 1.548, de 13/02/215, publicada no Diário Oficial

da União do dia 19/02/2015, fixa esta obrigatoriedade.

Alertamos as pessoas que ainda não têm o documento conforme exigência, para fazerem o cadastro porque a entrega da declaração de IR este ano começa dia 1º de março.

A Instrução Normativa tam-bém consolida várias normas que tratam sobre a emissão do documento e permite

que o contribuinte apresente como comprovante de inscri-ção no CPF o recibo acessa-do por meio do aplicativo "APP Pessoa Física" para dis-positivos móveis. Atualmente, o comprovante deve ser impresso no site da Receita na Internet ou emitido pelas entidades conveniadas com o Fisco.

de Incentivo do Fundopem do Rio Grande do Sul (UIF/RS) para fevereiro/2015.

Foi divulgada, ainda, a TJLP de janeiro a março/2015, que é de 0,4583% ao mês e de 5,5% ao ano. Os demais percentuais estão relacionados na Instrução Normati-va DRP nº 45/1998, Apêndice XXV.

O valor da UIF/RS para o mês de feverei-ro/2015 foi fixado em R$ 20,50, sendo que

O Fisco gaúcho, por meio do ato legal em fundamento, incluiu códigos que serão informados na Guia de Informa-ção e Apuração do ICMS (GIA), refe-rentes a transferência de crédito, crédi-to presumido, isenção, redução de base de cálculo e diferimento, nas hi-póteses mencionadas. Além disso, divul-gou a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o 1º trimestre e a Unidade

os demais constam na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, Apêndice XXVI.

Os códigos a serem informados na GIA estão elencados na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, Apêndice VII, no qual foram altera-das as Seções II, III, IV e V.

Fonte: (DOU 29/01/2015).

CPF de dependente será exigido na declaração de IRPF deste ano

Foi Regulamentado o eSocial e Aprovada a Versão 2.0 do Seu Manual de Orientação

Foram fixados os prazos em que os even-tos que compõem o eSocial deverão ser transmitidos ao Ambiente Nacional, medi-ante autenticação e assinatura digital, utilizando-se certificado digital válido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públi-cas Brasileiras (ICP-Brasil).

Caberá, ainda, aos órgãos partícipes do sistema (RFB, MPS, MTE e Caixa), disciplinar os procedimentos e os efeitos para que as informações prestadas no eSocial compo-nham a base de cálculo para a apuração dos débitos delas decorrentes e a base de dados para fins de cálculo e concessão de benefícios previdenciários e trabalhis-tas em atos administrativos específicos das autoridades competentes.

O tratamento diferenciado, simplificado e favorecido a ser dispensado às empresas op-tantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições de-vidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), ao micro-empreendedor individual (MEI) com emprega-do, ao empregador doméstico, ao segurado especial e ao produtor rural pessoa física será definido em atos específicos.

Falta, ainda, o disciplinamento quanto ao cronograma de obrigatoriedade de implanta-ção e de escalonamento das empresas obri-gadas, posto que a implantação deverá ser gradual.

Fonte: (DOU 24/02/2015)

RESOLUÇÃO Nº 1, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2015 Dispõe sobre o Sistema de Escritura-ção Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e T rabalhi stas (eSocial). O Comitê Gestor do eSocial, por meio de Resolução, regulamentou o Siste-ma de Escrituração Digital das Obriga-ções Fiscais, Previdenciárias e Traba-lhistas (eSocial) e determinou que os eventos que o compõem obedece-rão as regras constantes do Manual de Orientação do eSocial, a ser dispo-nibilizado no site www.esocial.gov.br , o que até o momento não ocorreu.

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Volume 5, edição 5

ICMS/RS - Incluídos códigos informados na GIA e divulgadas a TJLP do 1º trimestre e a UIF/RS de fevereiro/2015

ICMS/RS - Exigência do registro de passagem na entrada de arroz de outro Estado e inclusão de embarcação pesqueira

O Fisco gaúcho exigiu o registro de passa-gem na entrada de arroz em casca e be-neficiado de outro Estado, de 05.02 a 31.03.2015, transportado pelo modal rodo-viário, com efeitos a partir de 05.02.2015.

Tal registro é efetuado pelos postos fiscais gaúchos em documento fiscal relativo às entradas das mercadorias especificadas

na legislação, por meio do Sistema de Registro de Eventos da Nota Fiscal Eletrôni-ca (NF-e). A falta do registro implica ca-racterização do documento fiscal como inidôneo, conforme disposto no RICMS-RS/1997, Livro II, art. 13, IX. As mercadorias, os prazos e os postos estão relacionados no Capítulo LXVI do Título I da Instrução Normativa DRP nº 45/1998, ora alterado.

Quanto à embarcação, esta foi incluída para fins de aquisição de óleo diesel com isenção do imposto.

Fonte: (DOU04/02/2015).

Foi baixado decreto que regulamenta a aplicação do Regime Especial de Reinte-gração de Valores Tributários para as Em-presas Exportadoras (Reintegra) e revoga o Decreto nº 8.304/2014, que dispunha sobre o assunto, com efeitos retrativos a 14.11.2014.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 29 da Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014, no § 3º do art. 195 da Constituição Federal e no art. 60 da Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995,

D E C R E TA :

CAPÍTULO I

DO OBJETO

Art. 1º Este Decreto regulamenta a aplicação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras - Reintegra, de que tratam os arts. 21 a 29 da Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014.

Parágrafo único. O Reintegra tem por ob jeti vo devolver , parc ial ou integralmente, o resíduo tributário remanescente na cadeia de produção de bens exportados.

CAPÍTULO II

DO CRÉDITO

Art. 2º A pessoa jurídica que exporte os bens de que trata o art. 5º poderá apurar crédito, mediante a aplicação do percentual de 3% (três por cento), sobre a receita auferida com a exportação desses bens para o exterior.

§ 1º Considera-se também exportação a venda a empresa comercial exportadora - ECE, com o fim específico de exportação para o exterior.

§ 2º Na hipótese de a exportação realizar-se por meio de ECE, o direito ao crédito estará condicionado à informação, no Registro de Exportação, da pessoa jurídica que vendeu à ECE o produto exportado.

§ 3º Para efeitos do disposto no caput, entende-se como receita de exportação:

I - o valor do bem no local de embarque, no caso de exportação direta; ou

II - o valor da nota fiscal de venda para ECE, no caso de exportação via ECE.

§ 4º Do crédito de que trata este artigo:

I - 17,84% (dezessete inteiros e oitenta e quatro centésimos por cento) serão devolvidos a título da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - Contribuição para o PIS/Pasep; e

II - 82,16% (oitenta e dois inteiros e dezesseis centésimos por cento) serão devolvidos a título da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins.

§ 5º O valor do crédito apurado conforme o disposto neste artigo não será computado na base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jur íd ica - IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL.

§ 6º Na hipótese de exportação efetuada por cooperativa ou por encomendante, admite-se que os bens sejam produzidos pelo cooperado ou pelo encomendado, respectivamente.

§ 7º O percentual de que trata o caput será de:

I - 1% (um por cento), entre 1º de março de 2015 e 31 de dezembro de 2016;

II - 2% (dois por cento), entre 1º de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2017; e

III - 3% (três por cento), entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2018.

§ 8º Ato do Poder Executivo poderá rever as alíquotas de que trata o § 7º, o b s e r v a d a a e v o l u ç ã o macroeconômica do país.

§ 9º Para cálculo do crédito de que trata o caput, o percentual a ser

aplicado será o vigente na data de saída da nota fiscal de venda para o exterior, no caso de exportação direta, ou para a ECE, no caso de exportação via ECE.

Art. 3º Poderão também fruir do Reintegra as pessoas jurídicas de que tratam os arts. 11-A e 11-B da Lei nº 9.440, de 14 de março de 1997, e o art. 1º da Lei nº 9.826, de 23 de agosto de 1999.

Art. 4º Na hipótese de exportação efetuada por cooperativa ou industrialização por encomenda, somente a cooperativa ou a pessoa jurídica encomendante, respectivamente, poderá fruir do Reintegra.

CAPÍTULO III

DOS BENS CONTEMPLADOS

Art. 5º A apuração de crédito nos termos do Reintegra será permitida na e x p o r t a ç ã o d e b em q u e , cumulativamente:

I - tenha sido industrializado no País;

II - esteja classificado em código da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011, e relacionado no Anexo; e

III - tenha custo total de insumos importados não superior ao limite percentual do preço de exportação estabelecido no Anexo.

§ 1º Para efeitos do disposto no inciso I do caput, considerase industrialização, nos termos da legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, as operações de:

I - transformação;

II - beneficiamento;

III - montagem; e

IV - renovação ou recondicionamento.

§ 2º O Ministro de Estado da Fazenda poderá alterar a listagem dos bens contemplados pelo Anexo.

Fonte: (DOU 27/02/2015).

Decreto 8415/15 - Importação/exportação - Divulgada nova regulamentação do Reintegra

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Boletim Informativo

SCHIMITT AUDITORES S/S

* Este material tem caráter meramente informativo e não deve ser utilizado isoladamente para a tomada de decisões. Aconselhamento legal específi-co poderá ser prestado por um dos nossos Sócios e Gerente.

A SCHIMITT AUDITORES S/S é uma empresa de auditoria, assessoria contábil e tributária, autorizada a operar pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, como auditoria independente. Somos especializados em soluções empresarias adequadas à economia competitiva e à minimização de custos do impacto fiscal, visando à otimização da capacidade de investimentos. Nossos sócios são profissionais experientes e competentes e realizam os seus trabalhos na busca de soluções e excelência empresarial. Atua há 27 no mercado nacional, tendo iniciado suas atividades como empresa de auditoria em 30 de abril de 1986, criada visando atender às necessidades das empresas que não eram obrigadas a terem auditoria, mas que já naquela época viam a necessidade de se prepararem para a acirrada concorrência que os novos tempos anunciavam. Assim nasceu a SCHIMITT, objetivando dar essa segurança que somente uma empresa de auditoria independente, focada na auditoria preventiva, não só no que diz respeito às normas contábeis e à legislação, mas também nos controles internos que dessem confiabilidade à administração das empresas. Atendendo aos mais diversos ramos de atividades: indústria, comércio, prestação de serviços em geral, entidades filantrópicas, cooperativas, planos de saúde, administradoras de consórcios, clubes de futebol, etc., temos nosso portfólio de clientes como nosso maior

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Março 2015

D a t a d e A p r e s e n t a ç ã o

D e c l a r a ç õ e s , D e m o n s t r a t i v o s e D o c u m e n t o s D e I n t e r e s s e P r i n c i p a l d a s P e s s o a s J u r í d ic a s

P e r í o d o d e A p u r a ç ã o

0 6 G F I P - G u ia d e R e c o lh i m e n t o d o F u n d o d e G a r a n t ia e I n fo r m a ç õ e s à P r e v i d ê n c i a S o c ia l

1 º / F e v / 2 0 1 5 a 2 8 / F e v / 2 0 1 5

1 0 E n v i o , p e l o M u n ic í p i o , d a r e l a ç ã o d e to d o s o s a l v a rá s p a r a c o n s t r u ç ã o c i v i l e d o c u m e n t o s d e h a b it e - s e c o n c e d i d o s .

1 º / F e v / 2 0 1 5 a 2 8 / F e v / 2 0 1 5

1 3

E F D -C o n t r i b u i ç õ e s - E s c r i t u r a ç ã o F is c a l D i g i t a l d a s C o n t r i b u i ç õ e s in c i d e n t e s s o b re a R e c e i ta . - C o n t r ib u i ç ã o p a ra o P I S / P a s e p e à C o f i n s - P e s s o a s J u r í d i c a s s u j e i t a s à t r i b u ta ç ã o d o I m p o s to s o b r e a R e n d a . - C o n t r i b u i ç ã o P r e v id e n c iá r i a s o b r e a R e c e i ta - P e s s o a s J u r íd ic a s q u e d e s e n v o l v a m a s a t i v i d a d e s r e l a c io n a d a s n o s a r t s . 7 º e 8 º d a L e i n º 1 2 . 5 4 6 , d e 2 0 1 1 . ( C o n s u l te a I n s t r u ç ã o N o r m a ti v a n º 1 . 2 5 2 , d e 1 º d e m a rç o d e 2 0 1 2 )

J a n e i r o / 2 0 1 5

2 0 P G D A S - D - P r o g r a m a G e ra d o r d o D o c u m e n t o d e A r r e c a d a ç ã o d o S im p l e s N a c io n a l

F e v e re i ro / 2 0 1 5

2 0 D C T F M e n s a l - D e c la ra ç ã o d e D é b i t o s e C r é d i t o s T r i b u tá r i o s F e d e r a i s – M e n s a l

J a n e i r o / 2 0 1 5

3 1 D B F - D e c l a r a ç ã o d e B e n e f í c i o s F i s c a i s A n o - c a l e n d á r i o d e 2 0 1 4

3 1 D e c l a ra ç ã o S im p l if i c a d a d a P e s s o a J u r í d i c a ( D S P J ) - I n a t iv a A n o - c a l e n d á r i o d e 2 0 1 4

3 1 D e f i s - D e c l a r a ç ã o d e I n fo r m a ç õ e s S o c io e c o n ô m i c a s e F i s c a i s A n o - c a l e n d á r i o d e 2 0 1 4

3 1 D e rc - D e c la ra ç ã o d e R e n d i m e n t o s P a g o s a C o n s u l t o r e s p o r O rg a n is m o s I n t e r n a c io n a is

A n o - c a l e n d á r i o d e 2 0 1 4

3 1 D m e d - D e c l a ra ç ã o d e S e r v iç o s M é d ic o s e d e S a ú d e A n o - c a l e n d á r i o d e 2 0 1 4

3 1 D IP I - T I P I 3 3 - p r o d u t o s d e h ig ie n e p e s s o a l , c o s m é t i c o s e p e r fu m a r i a J a n e i r o e F e v e re i ro / 2 0 1 5

3 1 D T T A - D e c la ra ç ã o d e T r a n s f e r ê n c i a d e T i tu l a r i d a d e d e A ç õ e s J u lh o a D e z e m b ro / 2 0 1 4

D a ta d e A p r e s e n ta ç ã o

D e c l a r a ç õ e s , D e m o n s t r a t i v o s e D o c u m e n to s D e In te r e s s e P r i n c i p a l d a s P e s s o a s F í s i c a s

P e r ío d o d e A p u ra ç ã o

0 6 G F I P - G u i a d e R e c o l h im e n t o d o F u n d o d e G a ra n ti a e I n fo rm a ç õ e s à P re v i d ê n c i a S o c ia l

1 º a 2 8 / fe v e re i r o / 2 0 1 5

3 1 D O I - D e c l a r a ç ã o s o b re O p e ra ç õ e s Im o b i l iá r i a s F e v e re ir o / 2 0 1 5