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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO … · PLANO DE AULA ... (Coletivo de Autores, 1992). O termo educação física escrito ... 1º Ano do Ensino Médio - EJA Número de

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

SARA INOCÊNCIO VÁZ SILVA

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO POTENCIAL

CRIATIVO DE QUALIDADE DE VIDA

PROFESSORA ORIENTADORA: SÔNIA LEITE MEREGE

JACAREZINHO/2011

SARA INOCÊNCIO VÁZ SILVA

AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO POTENCIAL

CRIATIVO DE QUALIDADE DE VIDA

Unidade Didático-Pedagógica

apresentada ao Programa de

Desenvolvimento Educacional da

Secretaria de Estado da Educação

como requisito parcial para

cumprimento da segunda etapa do

Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE/2010.

Jacarezinho – Paraná

2011

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------

PRÁTICA AVALIATIVA PARTICIPATIVA ----------------------------------------------

PLANO DE AULA -----------------------------------------------------------------------------

CONTEÚDOS ----------------------------------------------------------------------------------

JUSTIFICATIVA --------------------------------------------------------------------------------

OBJETIVO GERAL ----------------------------------------------------------------------------

METODOLOGIA --------------------------------------------------------------------------------

VIOLAÇÕES NO SAQUE --------------------------------------------------------------------

POSIÇÃO DOS JOGADORES NA HORA DO SAQUE ------------------------------

VIOLAÇÕES DO RODÍZIO ------------------------------------------------------------------

DUPLO TOQUE E CONDUÇÃO DE BOLA ----------------------------------------------

INVASÃO ------------------------------------------------------------------------------------------

A PRÁTICA AVALIATIVA ELEITA -----------------------------------------------------------

REFERÊNCIAS -----------------------------------------------------------------------------------

ANEXOS --------------------------------------------------------------------------------------------

UNIDADE DIDÁTICA

INTRODUÇÃO

Cientes de que a participação nas aulas de Educação Física é um direito

de todos os alunos, oportunizamos nesta unidade didática atividades

diversificadas e estratégias adequadas para que os alunos da Educação de

Jovens e Adultos – EJA, alvos desta implementação, possam usufruir da

cultura corporal e dela se apropriarem.

Neste trabalho, procuraremos analisar conceitos que possam nos

auxiliar a compreender melhor a produção teórica e contemporânea da

disciplina de Educação Física objetivando o que de mais recente vem se

produzindo e se adequando ao presente momento histórico não só em termos

de conceitos, como também em diferentes formas de avaliar as ações

pedagógicas num processo de interação entre professores e alunos.

Em todos os momentos a mediação do docente se fará presente para

garantir que a avaliação permeie todo o processo de ensino e aprendizagem

considerando os eixos fundamentais da EJA: Cultura, Trabalho e Tempo.

O conhecimento ofertado na escola para os alunos da EJA não pode

perder a dimensão social de tornar esses alunos mais capazes de agir de

forma autônoma e independente reagindo a imposições que os impedem de

escolher o que mais está vinculado à sua realidade, ou seja, ao seu contexto

social.

Atuando nesta perspectiva vamos redefinir caminhos e criar

possibilidades de tornar a participação dos alunos adultos mais expressiva na

disciplina em questão, sempre em busca de novas conquistas cada vez mais

significativas e qualitativas para sua vida pessoal e social.

Na presente unidade didática, inicialmente abordaremos aspectos

históricos da avaliação da aprendizagem que nos ajudarão chegar ao objetivo

final que é preparar nossos alunos, sujeitos desta implementação, para uma

aprendizagem permanente no desenvolvimento das aulas planejadas nas quais

serão utilizadas metodologias diversificadas, pois só assim eles conseguirão

uma aprendizagem autônoma que proporcione aos mesmos condições para

que possam compreender a sociedade em que estão inseridos e

consequentemente intervir de forma crítica e responsável no seu meio social.

PRÁTICA AVALIATIVA PARTICIPATIVA

A proposta educacional atual advinda das políticas educacionais do

Estado, fundamentadas e organizadas na abordagem crítico-superadora

apresenta uma concepção de avaliação mais próxima do que entendemos por

avaliação a serviço da qualidade do ensino, com vistas à construção de uma

sociedade mais crítica, criativa, consciente e com justiça social. No entanto,

ainda verificamos uma ausência de implementação dessas metodologias.

Para explicarmos essa ausência, no que se refere à avaliação em

Educação Física, há de se considerar primeiro a herança histórica desta área,

a qual encontrava-se atrelada aos códigos e valores da classe dominante ao

assumir a tarefa de desenvolver um homem apto, capaz de superar-se,

competir e concorrer, características indispensáveis para a sua inserção no

modo de produção capitalista.

Segundo as DCES, “no início do século XX, especificamente a partir de

1929, a discilina de Educação Física tornou-se obrigatória nas instituições de

ensino para crianças a partir de 06 anos de idade e para ambos os sexos, por

meio de um anteprojeto” ( PARANÀ/SEED, 2009, p. 39).

A partir de 1930, a Educação Física escolar brasileira passou a ser

marcada pelo modelo higienista e pelo modelo militarista. Ambas as

concepções tinham suas práticas pedagógicas formalizadas por meio da

seleção dos indivíduos perfeitos e exclusão dos considerados incapacitados.

Nessa época entendiam a Educação Física como uma disciplina

essencialmente prática, não necessitando de nenhuma fundamentação teórica

para lhe dar suporte. (Coletivo de Autores, 1992).

O termo educação física escrito em letras minúsculas nos remete ao

passado, ou seja, aos diferentes conhecimentos sistematizados sobre práticas

corporais restritas ao cotidiano escolar. Mais tarde esse termo passou a ser

escrito com letras maiúsculas, o que representa a disciplina curricular de

Educação Física, institucionalizada nas escolas do Brasil a partir do século XIX

(PARANÀ/SEED, 2009).

No contexto das reformas educacionais que ocorreram no país até a

década de 70 a concepção de Educação Física escolar era de caráter esportivo

visando obter entre os alunos melhores resultados nas competições esportivas

e consolidar o país como uma potência olímpica. Porém, essa perspectiva

recebeu fortes críticas da corrente da psicomotricidade cujos fundamentos

valorizavam a formação integral da criança, acreditando que está se dá

interdependente de aspectos cognitivos, afetivos e motores. Mesmo assim, o

conhecimento para o ensino da área em questão, as práticas corporais, o

esporte, continuaram como meios para a educação e disciplina dos corpos, e

não como conhecimentos sistematizados e, portanto, transmitidos no ambiente

escolar (PARANÁ/SEED, 2009).

Tradicionalmente, as práticas avaliativas em Educação Física priorizam

os aspectos quantitativos para mensurar o rendimento do aluno, em gestos

técnicos, destrezas motoras, qualidades físicas, priorizando à seleção e à

classificação dos alunos (DCES/SEED).

Diante dessas discussões nos remetemos a Luckesi (2005), o qual

afirma que os professores, historicamente, praticam a verificação e não a

avaliação, visto que a aferição da aprendizagem escolar, na maioria das vezes,

é usada para classificar os alunos em aprovados e reprovados. Não são

aproveitadas as ocasiões que surgem para os alunos se recuperarem, uma vez

que a preocupação maior dos professores está em rever os conteúdos

programáticos para recuperar a nota, ou seja, a preocupação recai em

recuperar nota quando deveria ser em construir conhecimento e

consequentemente melhorar a nota ( LUCKESI, 2005, p.91).

Contrário a essas posturas encontradas ainda hoje entre os

professores, Luckesi (2005) defende que cada momento avaliativo deve pautar-

se na efetivação de uma prática pedagógica que vise uma formação humana

crítica e autônoma, condição para que o sujeito possa intervir na realidade

social, tendo em vista a sua superação.

No caso da Educação Física, tal compreensão da realidade se daria

mediatizada pelo conhecimento cientificamente elaborado “a Cultura Corporal

Humana” sob a lógica dialética materialista de pensamento. Neste sentido, a

avaliação tem um caráter diálogico e participativo assumindo assim o papel de

instrumento dialético de diagnóstico no processo educacional.

Buscamos em Saviani (2005), autor denominado como pai da pedagogia

Histórico-Crítica, uma explicação para esse movimento partindo dos

fundamentos teóricos da concepção do materialismo histórico quanto a questão

do método pedagógico, focando questões como o conteúdo, o conhecimento e

a ação do professor. Nesse caso, o autor mostra a necessidade de

compreender o problema das relações sociais.

Se a educação é mediação no seio da prática social global, se a humanidade se desenvolve historicamente, isto significa que uma determinada geração herda da anterior um modo de produção com os respectivos meios de produção e relações de produção. E a nova geração, por sua vez, impõe-se a tarefa de transformar as relações herdadas das gerações anteriores. Nesse sentido, ela é determinada pelas gerações anteriores e depende delas. Mas é uma determinação que não anula a sua iniciativa histórica, que se expressa justamente pelo desenvolvimento e pelas transformações que ela opera sobre a base das produções anteriores. À educação, na medida em que é uma mediação no seio da prática social global, cabe possibilitar que as novas gerações incorporem os elementos herdados de modo que se tornem agentes ativos no processo de desenvolvimento e transformação das relações sociais (SAVIANI, 2005, p. 143).

Destacamos, por meio do entendimento da citação acima, a questão do

conhecimento e a mediação do professor no conhecimento sistematizado

ofertado pela escola, ou seja, sendo o professor alguém que apreendeu as

relações sociais de forma sintética ele adquiriu condições de viabilizar esta

apreensão pelos alunos por meio da mediação entre o aluno e o conhecimento

que se desenvolveu socialmente. Evidentemente, “o processo pedagógico

permitiria que no ponto de chegada o aluno se aproximasse do professor,

podendo, também ele, estabelecer uma relação sintética com o conhecimento

da sociedade” ( SAVIANI,2005,p.144).

Na escola, a cada oportunidade, é necessário fazer o aluno pensar,

refletir, analisar, sintetizar, criticar criar, concluir, argumentar, estabelecer

relações, avaliar, justificar, como consequência de um trabalho do professor

por meio de metodologias participativas, desafiadoras estimulantes que levem

os alunos a formular hipóteses, questionar, argumentar e defender seus pontos

de vista, assumindo compromissos e atitudes indispensáveis à sua vivência

como cidadão ativo e responsável em uma sociedade democrática. Para tanto,

os alunos devem vivenciar valores humanos na escola. A prática avaliativa do

professor é uma oportunidade efetiva para esse processo de transformação.

As DCES (2009), destacam que o papel da Educação Física é

desmistificar e refletir sobre as diversas práticas e manifestações corporais que

foram produzidas e acumuladas pela humanidade no decorrer da história.

Como prioridade na prática pedagógica encontra-se o conhecimento

sistematizado, para que os alunos possam ampliar a sua compreensão sobre

os saberes produzidos pala humanidade e suas implicações para a vida.

Quanto à avaliação, deve ser processual, estar a serviço de todos os alunos e

nunca para excluí-los (PARANÁ/SEED,2009).

Neste sentido, a avaliação, considerada enquanto elemento constituinte

do processo educacional, deve estar coerente com os princípios que sustentam

o projeto político-pedagógico da escola. Assim, ela não se reduzirá a um

momento ou a períodos pré-determinados, de forma a atender apenas às

exigências normativas da escola, como também não poderá pautar-se nos

critérios avaliativos comumente utilizados. Deve, antes de tudo, indicar em que

medida a prática pedagógica foi capaz de conduzir a uma efetiva apreensão do

conhecimento, balizada pelo eixo fundamental do projeto político pedagógico.

Dessa forma, cada aula representa uma oportunidade de proporcionar a

reflexão sobre o processo de conhecimento e a mudança de atitude frente a

realidade das situações vividas. Como nos propõe o Coletivo de Autores,

assim, as práticas avaliativas produtivo-criativas, buscam imprimir à avaliação

uma perspectiva de busca constante da identificação de conflitos no processo

ensino-aprendizagem, bem como a superação dos mesmos, através do esforço

crítico e criativo coletivo dos alunos e a mediação do professor (COLETIVO DE

AUTORES, 1992).

Ao abordarmos essa perspectiva no trabalho com alunos da EJA temos

que nos questionar acerca dos conteúdos que elegemos para trabalhar com

nossos alunos, sujeitos sociais, quanto às necessidades reais dos mesmos, se

o que eles aprendem, de alguma forma, transforma para melhor seu modo de

ver e atuar na comunidade em que vivem.

Essa abrangência na escola vai exigir uma mobilização entre professor e

alunos diante da possibilidade de fazer diferente a prática avaliativa da

Educação Física na escola. O processo de transformação vai exigir uma

relação dialógica e respeitosa, muito estudo teórico, socialização dos

conhecimentos. Acreditamos ser esses são os passos iniciais para a

construção de uma avaliação mais democrática e justa. Apreciar e interpretar

os pontos de vista dos alunos jovens e adultos, proporcionar oportunidades de

ampliação e contato com as diferenças consistem, no nosso entender, nos

passos iniciais para construção de uma sociedade mais democrática e justa,

onde seja melhor viver.

Plano de aula

Disciplina: Educação Física

Série: 1º Ano do Ensino Médio - EJA

Número de aulas: 10

Plano de Trabalho Docente

1- Conteúdos

Estruturante: Esporte

Básico: Coletivo

Específico: Voleibol

2. Justificativa

No atual momento histórico é notável a necessidade de compreender a

realidade e os processos que constroem essa realidade principalmente na área

educacional. Em relação à Educação Física escolar

ela não pode ter tarefas diferentes dos demais componentes do

contexto, muito embora apresente particularidades (saberes) que são

próprias da área. Portanto, ela deve ser considerada como uma

matéria escolar que objetiva o ensino de conhecimentos, sendo o

movimento, culturalmente construído, seu referencial primário

(EDUCAÇÃO FÍSICA – CURRÍCULOS, 2010, p. 49).

As profundas transformações ocorridas no modo de sociabilidade

contemporânea reclamam, no ambiente escolar, a busca por uma diversidade

de metodologias para que o aluno possa incorporar o conhecimento científico

que também apresenta um dinamismo, uma vez que os conceitos mudam a

cada dia com maior intensidade.

Neste cenário, na disciplina de Educação Física, cabe a nós,

professores, estimular nossos alunos a valorizar a atividade física como

fundamental para o desenvolvimento saudável do ser humano, como também

conhecer as mudanças ocorridas na modalidade específica do voleibol

entendendo, valorizando e respeitando-as.

Para promover mudanças, primeiramente, os envolvidos nessa

implementação pedagógica, devem reconhecer que as práticas e concepções

tradicionais foram ineficientes para a superação de preconceitos e

desigualdades. É evidente que em relação à prática pedagógica já

conseguimos alguns avanços, porém em se tratando de práticas pedagógicas

de Educação Física, nossas aulas não podem perder o atrativo fundamental

que é seu sentido lúdico e criativo tendo a avaliação como um processo

integrado para a construção de conhecimentos.

Objetivo Geral:

Conhecer as punições e violações do Voleibol no decorrer de um jogo

para aprimorar o conhecimento científico.

3- Metodologia

A metodologia a ser utilizada no desenvolvimento do presente Plano de

Aula foi escolhida após a análise das reflexões contidas nos questionamentos

da Ficha de Diagnóstico Inicial, instrumento que norteou a implementação

desse estudo. Serão adotadas práticas didáticas, como: aulas expositivas,

leituras de textos no Data Show e discussão dos mesmos, apresentação de

vídeos referente a temática voleibol. Após a apresentação do conteúdo, será

aplicada na prática toda a teoria estudada, uma vez que ambas são

indissociáveis, num processo interativo, contextualizando o objeto de estudo

tendo em vista a realidade em que o colégio, professora e alunos estão

inseridos, valorizando o esporte como conhecimento cultural humano. Como

possibilidades efetivas, o retorno dos alunos ao prazer em realizar movimentos

da cultura corporal e a consciência dos benefícios de uma boa condição física

para uma melhor qualidade de vida.

Assim, para o alcance dos objetivos propostos, essas aulas devem:

- Proporcionar aos alunos situações nas quais eles sejam capazes de

aplicar as regras, reelaborar conceitos e idéias, numa atuação consciente e

crítica, promovendo aprendizagens significativamente construídas;

- possibilitar situações para vivências de movimentos corporais de várias

formas, para que os alunos reflitam sobre suas ações, compreendendo a sua

utilização e identificando-os nas diversas tarefas cotidianas;

- privilegiar a participação, a solidariedade, a cooperação e o

conhecimento cultural humano de uma forma dinâmica e interativa;

- possibilitar, por meio das diversas situações propostas nas aulas, a

compreensão das razões das vivências das manifestações culturais presentes

nos esportes e sua evolução dentro de um contexto social e político humano;

- levar os alunos a identificar as ações motoras que acontecem na

medida em que as vivenciam durante as aulas;

- favorecer, no decorrer das ações e atividades propostas, a ampliação

dos conhecimentos anteriores sobre o movimentar-se que o aluno possui, para

que contribua na construção de novos conceitos corporais construídos e

vividos intensamente, percebendo-se como um corpo em movimento e com

possibilidades diferentes de ação;

- planejar e organizar as ações docentes dentro do processo de ensino e

aprendizagem priorizando a aprendizagem como direito do aluno para

possibilitar que o mesmo construa esquemas de ação e consequentemente

tenha consciência de sua corporeidade de uma forma saudável.

Ao final da implementação desta Proposta, é fundamental reaplicar o

diagnóstico inicial, o qual nos deu embasamento, para coletar e interpretar

como os alunos compreendiam a avaliação em Educação Física antes e após a

realização das atividades planejadas e realizadas nesse trabalho.

Para ampliarmos o entendimento acerca da temática voleibol, buscamos

em Teixeira, (2003), as regras e penalidades do voleibol (TEIXEIRA, 2003, p.

205-213).

Conscientes das mudanças das regras oficiais do voleibol, para apoiar

nossas ações pedagógicas, recorreram à Confederação Brasileira de Voleibol –

CBV (2004), a qual também fundamentou esse estudo.

1- Apresentar o esporte com suas regras, penalidades e sinais do árbitro,

justificando o conhecimento através de estudo e análise;

2- Questionar com os alunos sobre as regras, penalidades e sinais do

árbitro no voleibol.

Violações no Saque

Violações no saque são cometidas quando a bola:

- toca na rede;

- passa por baixo da rede;

- sai da quadra;

- toca um jogador da equipe que saca.

O juiz também assinala violação de saque quando o jogador que saca pisa a

quadra com a bola na mão.

Todas essas violações são punidas com perda da posse da bola, ponto

para a equipe adversária e concedido o direito ao saque.

Posição dos jogadores na hora do saque

Como podemos observar na sequência, as posições 4, 3 e 2, são

ocupadas pelos jogadores do ataque; as posições 5, 6 e 1, pelos jogadores da

defesa.

Depois de efetuado o saque, os jogadores podem ocupar qualquer

posição na quadra. Os jogadores da defesa podem entrar na zona de ataque

para participar de uma jogada, mas não podem tocar numa bola que está

acima da rede a fim de enviá-la para o campo adversário.

O jogador da defesa que estiver na zona de ataque somente poderá

enviar a bola à quadra adversária se ela estiver mais baixa que a borda

superior da rede. Portanto, não lhe é permitido fazer bloqueios ou dar cortadas

na zona de ataque. Quando isso acontece, o jogador comete uma violação. No

entanto, se o jogador da defesa saltar da zona de defesa, sem pisar sobre a

linha de ataque, e fizer a cortada, a jogada é válida mesmo que ele caia na

zona de ataque. Observe:

Violações do Rodízio

Cada vez que uma equipe conquista o direito ao saque, dizemos que ela

está com a vantagem (posse da bola). No entanto, antes do saque deverá fazer

o rodízio. Observe a seguir:

Os jogadores mudam de posição sempre no sentido dos ponteiros do

relógio. O rodízio permite que todos os jogadores passem pelas seis áreas da

quadra, participando do ataque e da defesa. Todos também participam do

saque. Esta é a grande vantagem do voleibol: permite a todos os jogadores a

mesma possibilidade de participação.

A ordem de rotação deve ser respeitada até o final do set.

Se, no decorrer de uma partida, um jogador não respeitar a ordem do

rodízio antes da execução do saque, o jogo será interrompido e será anulados

os pontos obtidos pela equipe, a partir do momento em que o jogador cometeu

a infração. Os pontos da equipe adversária serão mantidos.

Se a equipe infratora tiver direito ao saque quando o jogo for

interrompido, o saque passará para a outra equipe. Caso contrário, será

marcado um ponto para a outra equipe, que continuará com o saque.

Duplo Toque e Condução da Bola

No voleibol, um jogador pode tocar a bola duas vezes, alternadamente.

Se tocar a bola seguidamente com qualquer parte do corpo, estará cometendo

duplo toque. O duplo toque é violação punida com perda da posse da bola ou

ponto para o adversário.

Quando, durante um toque, o jogador retém a bola momentaneamente,

ocorre condução de bola.

O duplo toque e a condução de bola são violações.

Observe agora o que pode acontecer durante um bloqueio:

Quando dois jogadores adversários tocam a bola, simultaneamente,

considera-se que a bola tocou por último o jogador do lado contrário ao

daquele em que a bola caiu. Assim, a equipe em cujo lado a bola caiu tem

direito aos três toques.

Invasão

Durante o bloqueio, é permitido aos bloqueadores passar as mãos por

cima da rede. Contudo, não podem tocar com as mãos a rede ou o adversário

nem tocar na bola antes de o adversário efetuar o ataque. Caso isto aconteça,

teremos violação chamada invasão por cima.

Vejamos na sequência:

No voleibol, o jogador pode pisar a quadra do adversário se parte do pé

estiver sobre a linha do meio do campo.

Porém, se tocar com qualquer parte do corpo a quadra adversária ou

colocar todo o pé na quadra adversária, cometerá a violação chamada invasão

por baixo.

A PRÁTICA AVALIATIVA ELEITA

Como seres humanos convivemos constantemente com o ato de avaliar,

uma vez que todas as ações por nós praticadas exigem uma avaliação anterior

e posterior. Mesmo assim, muitas vezes nos deparamos com resultados nem

sempre satisfatórios, positivos. Nossas expectativas dificilmente são superadas

e, caso fossem sempre alcançadas, não teríamos que enfrentar situações

desafiantes, as quais nos impulsionam a superar conflitos por vezes banais e

em outras vezes tão angustiantes que exigem uma boa dose de criatividade.

Ficamos surpreendido quando descobrimos do que somos capazes. E quando

não conseguimos resolver por conta própria os desafios que são colocados a

nossa frente, temos a grata opção de contar com a ajuda de outras pessoas.

Dessa forma, podemos dividir responsabilidades e compartilhar benefícios.

Tudo isso faz parte da vida, ou melhor, é a vida propriamente dita, com

sua complexidade e, em determinados momentos, de uma simplicidade

gratificante. Basta estarmos juntos, em interação contínua.

Na escola também, a prática avaliativa da aprendizagem, mesmo que

sistematizada, deve ser um ato contínuo, processual, dialógico, cooperativo,

compartilhado entre o professor e o aluno.

Na nossa implementação pretendemos ser verdadeiramente mediadores

entre o aluno e o conhecimento, diagnosticando eventuais dificuldades,

discutindo práticas e decisões.

Dessa forma, vamos proporcionar aos alunos diferentes práticas

pedagógicas em que os mesmos poderão participar ativamente, ser o sujeito

de sua própria aprendizagem.

Para tanto, utilizaremos instrumentos avaliativos relacionais e

compreensíveis que permitem verificar em que medida os alunos se

apropriaram dos conteúdos trabalhados.

Esses instrumentos: Ficha de Diagnóstico Inicial, Contrato de Avaliação

e Avaliação Docente podem ser encontrados nos anexos A, B, e C na

sequência desta Unidade Didática.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 20 de dezembro

de 1996.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São

Paulo: Cortez, 1992.

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL. Regras Oficiais de Voleibol.

Rio de Janeiro: Sprint, 2004. :

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1546-6.pdf

LIBÂNEO, J.C; Didática. São Paulo: Cortez, 1995.

LUCKESI, C.C.; Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e

proposições. 17. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MIRANDA, Simão de. Professor, não deixe a peteca cair!: 63 ideias para

aulas criativas. Campinas, SP: Papirus, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede

pública de Educação Básica do Estado do Paraná, Educação Física,

Curitiba: SEED – PR, 2009.

SAVIANI, D. A pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 9 ed.

Campinas: Autores Associados, 2005.

SEABRA, A.F.; MENDONÇA, D.M.; THOMIS, M.A.; ANJOS, L.A.; MAIA, J.A.

Determinantes biológicos e sócio-culturais associados à prática de

atividade física de adolescentes. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.24,

n.4, abr.2008. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo. Acesso em 12 mar.

2011.

VASCONCELLOS, C. Avaliação: concepção dialética libertadora do

processo de avaliação escolar. 15. Ed. São Paulo: Libertad, 2005.

TOMÁZ, A.S. A Avaliação na Educação Física Escolar. Disponível em:

<HTTP://cev.org.br/tags/avaliacao. Acesso em 15 mar. 2011.

ANEXOS

ANEXO A

FICHA DE DIAGNÓSTICO INICIAL

Este questionário servirá para você relatar como foi esse processo de

avaliação e também para nortear o trabalho que será realizado neste ano 2011

na nossa disciplina.

Solicito que seja o mais claro e objetivo possível.

1- No(s) ano(s) anterior(es) por meio de quais instrumentos você foi

avaliado na disciplina de Educação Física?

( ) provas práticas ( ) provas teóricas ( ) participação nas

aulas ( ) apresentação de trabalhos ( ) fichas ( ) pesquisas

( )outras Quais?

__________________________________________________________

2- Nas avaliações realizadas você pode demonstrar exatamente o que

aprendeu?

( ) SEMPRE ( ) QUASE SEMPRE ( ) NUNCA

3- Depois das avaliações realizadas os conteúdos não aprendidos foram

retomados pelo professor?

( ) SEMPRE ( ) QUASE SEMPRE ( ) NUNCA

4- Após as aulas há momentos de discussão sobre os estudos feitos?

( ) SEMPRE ( ) QUASE SEMPRE ( ) NUNCA

5- Há momentos específicos para avaliação?

( ) SEMPRE ( ) QUASE SEMPRE ( ) NUNCA

6- Você pode informar em que momentos?

( ) Após cada atividade ( ) No meio do bimestre ( ) No final do

bimestre

7- Para você qual a melhor forma de ser avaliado em Educação Física?

( ) provas práticas ( ) provas teóricas ( ) fichas ( ) pesquisa

( ) apresentação de trabalhos ( ) outros. Quais?

__________________________________________________________

8- Você gosta das aulas de Educação Física? Por quê?

9- O que mais lhe chama atenção nas aulas de Educação Física?

Justifique sua resposta.______________________________________

10- O que você acha de ter nas aulas de Educação Física JOGOS

COOPERATIVOS? __________________________________________

HTTP://WWW.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portais/pde/arquivos/1546-

6.pdf

ANEXO B

Instituição:_______________________________________________________

Curso: _________________________________________________________

Professor: _______________________________________________________

CONTRATO DE AVALIAÇÃO

Caro(a) aluno(a), solicito que assinale uma ou mais opções no presente

formulário e assine-o. Estamos selando um compromisso por meio do qual

você está escolhendo a forma pela qual será avaliado(a) nesta unidade de

nossa disciplina.

Aluno(a): _______________________________________________________

Para mostrar que aprendi o conteúdo exposto, eu prefiro:

( ) redigir um relatório

( ) apresentar o conteúdo estudado por meio de imagens

( ) elaborar um manual prático

( ) fazer uma demonstração para a turma

( ) gravar e exibir entrevistas em áudio ou vídeo

( ) elaborar um mural

( ) apresentar um seminário

( ) fazer uma dramatização

( ) montar um experimento

( ) coordenar um debate na sala

( ) fazer uma música

( ) outro: _____________________________________________________

Data e assinatura do aluno: ____/_____/______ _______________________

ANEXO C

Instituição__________________________________________________

Curso _____________________________________________________

Professor__________________________________________________

AVALIAÇÃO DOCENTE

Caro(a) aluno(a), solicito que faça a avaliação do nosso trabalho (professor e

disciplina). É de fundamental importância que cada tópico seja avaliado de

forma independente, honesta e imparcial, a fim de que possamos promover

melhorias no processo de ensino e aprendizagem às turmas vindouras. Solicito

que sejam marcadas, em cada tópico, a avaliação nas opções que julgar

convenientes. Não é necessária sua identificação.

Data:___/____/_____

1- O professor expôs a matéria com clareza e domínio do assunto?

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular

Observações: ____________________________________________

2- O professor atendeu às solicitações dos alunos com atenção?

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular

Observações: ____________________________________________

3- O professor expressou-se adequadamente através de linguagem satisfatória?

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular

Observações: ____________________________________________

4- O professor despertou o interesse do aluno pela disciplina?

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular

Observações: ____________________________________________

5- Comentários e/ou sugestões diversos: