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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CAMPO MOURÃO
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS ADULTOS E IDOSOS
DE CAMPO MOURÃO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
“Sonhamos com uma escola que, sendo séria, jamais vire sisuda. A seriedade não precisa ser pesada. Quanto mais leve é a seriedade, mais eficaz e convincente é ela. Sonhamos com uma escola que, porque séria, se dedique ao ensino de forma competente, mas, dedicada, séria e competente ao ensino, seja uma escola geradora de alegria.” (Paulo Freire)
CAMPO MOURÃO 2011
2
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................04
2 HISTÓRICO....................................................................................................05
3 ESPAÇO FÍSICO E MATERIAIS DE APOIO PEDAGÓGICO.......................06
4 OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...............................06
4.1 OBJETIVO GERAL......................................................................................064.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.........................................................................06
5 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR............................07
6 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE JOVENS ADULTOS E IDOSOS.....................................................08
7 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO...........................................10
8 ATO SITUACIONAL ......................................................................................11
8.1 POSSIBILIDADES E NECESSIDADES DE AVANÇOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA............................................................118.2 HORA-ATIVIDADE......................................................................................128.3 REUNIÕES PEDAGÓGICAS.......................................................................138.4 CURSOS DE CAPACITAÇÃO E SEMANA PEDAGÓGICA........................138.5 DIVERSIDADE.............................................................................................148.6 INCLUSÃO...................................................................................................148.7 PDDE – ESCOLA - PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA..........15
9 ATO CONCEITUAL..........................................................................................15
9.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO....................................................................159.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM...........................................................................169.3 CONCEPÇÃO DE MUNDO...........................................................................179.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE....................................................................179.5 CONCEPÇÃO DE CULTURA........................................................................189.6 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR........................................................199.7 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO....................................................................209.8 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO............................................................219.9 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA...........................................................................219.10 CONCEPÇÃO DE ESCOLA..........................................................................229.11 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA ................................................................229.12 CONCEPÇÃO DE ENSINO/APRENDIZAGEM............................................239.13 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO...................................................................249.14 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA.....................................................................259.15 CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO....................................................... 269.16 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA.......................................... 27
2
3
10 ATO OPERACIONAL.......................................................................................27
10.1 REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO.......................................................................................................2710.2 TIPO DE GESTÃO........................................................................................2810.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS...............................................................................2910.3.1 ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES, ALUNOS E FUNCIONÁRIOS – APACEEBJA...........................................................................................................2910.3.2 CONSELHO DE AVALIAÇÃO.....................................................................2910.3.3 CONSELHO
ESCOLAR..............................................................................3010.4 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2011-2012..................................................3210.5 PLANO DE GESTÃO.....................................................................................4210.5.1 OBJETIVOS GERAIS:................................................................................42 10.5.2 AÇÕES REALIZADAS...............................................................................4210.5.3 PROPOSTAS DE AÇÕES .........................................................................4410.5.4 MELHORIAS AINDA DESEJADAS NA INSTALAÇÃO FÍSICA..................4510.5.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS EXECUTADAS.................................................4510.5.6 AÇÕES PEDAGÓGICAS AINDA DESEJADAS.......................................4610.5.7 AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO GESTOR..........................................46
11 REFERÊNCIAS ................................................................................................47
4
1 IDENTIFICAÇÃO
Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos e Idosos de Campo
Mourão
Endereço: Av. Irmãos Pereira nº 2.111 CEP: 87300-010
Jurisdicionado: Núcleo Regional de Educação de Campo Mourão – Pr.
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná – Secretaria de Estado da
Educação (SEED) e Ministério da Educação e Cultura (MEC).
Telefone/Fax: 44 – 3525 1570
E – mail: [email protected]
Site: cpmceebja.seed.pr.gov.br
Porte da Instituição 03
Gestão 2009/2011.
Direção Geral: Professora Lilian Cristina de Souza Guimarães.
Direção Auxiliar: Professora Idalina Silva.
4
5
2 HISTÓRICO
Foi fundando em 1995 e iniciou suas atividades em 1996. O presente
Estabelecimento tem como Ato de Criação a Resolução Nº 4.806/95 de 21/01/1996 e
Ato de Reconhecimento a Resolução Nº 2982/01 de 30/01/2002, bem como Ato de
Renovação do Reconhecimento do curso Resolução Nº 2684/2010. Iniciou-se com o
nome de CES, logo depois, CESCAM, na sequência CEAD e atualmente denomina-
se CEEBJACAM. Desde a sua fundação teve como diretores: Wanderley Maran –
1996 – 2000; Maria Alice Poli – 2001; Jacir Ferreira da Conceição – 2002 – 2005;
Lilian Cristina de Souza Guimarães – 2006 – 2011.
O Centro Estadual de Educação Básica para Jovens, Adultos e Idosos de
Campo Mourão, é uma entidade, mantida pelo Governo do Estado do Paraná, com
CNPJ 76416965/0001-21, oferece duas modalidades de ensino: Fundamental –
FASE I e II e Ensino Médio. Atende alunos com necessidades educacionais
especiais (NEE) com Deficiências Auditiva, Visual, Mental e Física, em todos as
modalidades ofertadas, com profissionais habilitados nas áreas específicas. A
comunidade escolar é composta de alunos que não tiveram oportunidade ou, não
haviam despertado para a necessidade de escolarização, devido ao ingresso
antecipado no mundo do trabalho, a evasão ou a repetência escolar. A clientela é
advinda de várias comunidades que pertencem ao município e à região da Comcam.
Caracteriza-se por uma grande diversidade social; vários segmentos; sendo sua
maioria a prevalência de baixa renda. Apresentam um histórico de exclusão social,
onde buscam na escola o resgate de sua auto-estima e melhores condições para
engajarem-se no mundo do trabalho e nas relações sociais. Atende em 2011,
aproximadamente 1044 alunos. A forma de atendimento de acordo com a Proposta
Pedagógica Curricular é possibilitada pela Organização Coletiva e Organização
Individual, ficando a critério do aluno a escolha de sua conveniência. Funciona em
três turnos de atendimento, possibilitando ao aluno um aproveitamento mais efetivo
de seu tempo e disponilibilidade.
Atende também as APEDS (Ações Pedagógicas Descentralizadas) sendo que
três delas estão localizadas no município de Campo Mourão, nas instalações do
Centro de Sócio Educação (CENSE), no Colégio Estadual Alvorada, no distrito de
6
Piquirivaí, e nas cidades de Iretama, Roncador, Luiziana e Guarani (Distrito de
Mamborê), sendo estas ofertadas em Organização Coletiva.
Contabiliza em todo o seu quadro de funcionários de 113 profissionais,
envolvendo Direção, Agente Administrado I e II, professores e equipe pedagógica.
3 ESPAÇO FÍSICO E MATERIAIS DE APOIO PEDAGÓGICO
O Ceebjacam em seu espaço físico com 17 salas de aula para atendimento
das diversas disciplinas da matriz curricular, 2 salas para laboratório, sendo 1 de
informática e outra ciências/Biologia/Física, 1 cozinha, 1 refeitório de porte pequeno,
7 banheiros em funcionamento, 1 sala de professores, 1 sala de direção, 1 sala de
direção auxiliar e equipe pedagógica, 1 sala para coordenação de APEDS, 1 sala
para secretaria, 1 biblioteca, 1 sala para reuniões e atendimento aos alunos, 2
almoxarifados, 2 espaços para rool e recepção.
Possui recursos tecnológicos audiovisuais, os quais são: 17 televisores, 16 de
19'', 01 de 21'' e 01 de 14'' com entrada USB, 02 aparelhos de DVD, 01 retroprojetor,
30 microcomputadores, 01 Notebook, 03 microssystens, 02 câmeras fotográficas
digital, 01 Data – Show, 01 telão e 01 caixa acústica portátil.
4 OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
4.1 OBJETIVO GERAL
O Projeto Político Pedagógico deve constituir processo permanente de
reflexão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis a efetivação de
sua intencionalidade, propiciando vivência democrática necessária para a
participação de todos os membros da comunidade escolar e o exercício da
cidadania.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Organizar o trabalho pedagógico da escola na sua globalidade;
• Superar conflitos, eliminando relações competitivas autoritárias;
• Considerar a escola como espaço público, lugar de debate, do diálogo 6
7
fundamentado na reflexão coletiva;
• Constituir processo democrático para tomada de decisões;
• Preocupar-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico
que supere conflitos, buscando eliminar as relações competitivas,
corporativas e autoritárias;
• Romper com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que
permeia as relações no interior da escola;
• Diminuir os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as
diferenças e hierarquiza os poderes de decisão;
5 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR
Toda pratica pedagógica está articulada a uma concepção filosófica da
educação. A função da Educação é refletir criticamente os problemas relativos ao
homem e suas ações, ao conhecimento do mundo e do meio, dos fins, da natureza,
cultura, técnicas, valores, sociedade, e ainda para onde o educando e os
educadores podem caminhar.
A atividade escolar exige a crítica, ou seja, procedimentos racionais,
sistemáticos e argumentativos, que necessita de esforços de análise e
interpretações reflexivas.
A escola é o lugar institucional do Projeto Educacional. A instituição escolar se
dá como lugar de entrecruzamento dos projetos coletivos da sociedade com os
projetos coletivos da sociedade com os projetos pessoais e existenciais dos
educandos. É ela que viabiliza as ações pedagógicas dos educadores, na medida
em que os impregna das finalidades políticas da cidadania que interessa aos
educandos. (Severino, 1998).
O universo escolar é marcado pela presença de pessoas, que apresentam
suas singularidades: etnias, visões de mundo, modo de ser, sentir, agir, sonhar e
intencionalizar. A escola é um espaço eminentemente da diferença, da diversidade, e
também de encontros, embates, conflitos, possibilidades… É um espaço múltiplo.
Nesse sentido, imbuídos do desejo de superação dos obstáculos que envolvem o
trabalho numa perspectiva multicultural, pretende-se discutir a presença da
diferença, da diversidade na escola, numa abordagem pluriética, multicultural e
multidisciplinar, tomando como desafio novas possibilidades mais democráticas de
8
tratar a diferença, o outro no cotidiano da escola; potencializar educadores a se
aventurem em experiências criativas, promotores de uma educação não racista, não
machista e não elitista; proporcionar momentos de encontros; atualização e,
consequentemente, construção, produção coletiva do conhecimento a favor de uma
educação para todos, efetivamente inclusiva, a partir do olhar sobre a nossa
diversidade cultural, é preciso conhecer e respeitar as diferentes culturas e grupos
que as constituem. Um dos grandes desafios da escola é conhecer e valorizar a
trajetória particular dos grupos que compõem a comunidade escolar, estabelecendo
uma nova relação entre conhecimento compreendido como produto e como pessoa
da ação humana.
“O ato de empreender a busca do conhecimento sustenta-se na interrogação
de como o ser humano transcende as limitações próprias de seu gênero e do
ambiente sócio e natural, para atuar no curso de sua existência de seu futuro.” (Ema
de Leon, 1991)
Para tanto, há de se recorrer a uma sólida formação geral de conhecimentos,
que proporcionem a todos os sujeitos a possibilidade de exercem reflexivamente sua
criticidade e sua criatividade para a transformação de sua realidade.
6 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO
BÁSICA DE JOVENS ADULTOS E IDOSOS
“A educação exige uma inclusão que tome como base o reconhecimento do
jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo
pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito de ser
igual quando a diferença nos inferioriza e o ser diferente quando a igualdade nos
descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a
educação de jovens, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que
tem como perspectiva uma sociedade uma sociedade tolerante e igualitária, que a
reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos.” (SANTOS, 2004).
A educação de jovens, adultos e idosos, enquanto modalidade educacional
que atende a educandos trabalhadores neste estabelecimento de ensino preconiza
em sua Proposta Curricular, o conhecimento científico. Contemplando como
finalidade e objetivos o compromisso com a formação humana e com acesso à
cultura geral, de modo que os educandos venham a participar política e 8
9
produtivamente das relações sociais, com o comportamento ético e compromisso
político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na
qual educandos possam:
− Aprender permanentemente, refletir criticamente;
− Agir com responsabilidade individual e coletiva;
− Participar do trabalho e da vida coletiva;
− Comportar-se de forma solidária;
− Acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais;
Enfrentar problemas novos, construindo soluções originais com agilidade e
rapidez a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos
científicos, tecnológicos e sócio-históricos. (KUENZER, 2000, P. 40).
E ainda conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens e
Adultos no Estado do Paraná:
I. A EJA deve constituir de uma estrutura flexível, pois há um diferenciado de
aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem como os
mesmos possuem diferentes possibilidades e condições de reinserção nos
processos educativos formais;
II. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo
educativo, tem valor próprio e significativo, assim sendo, à escola cabe
superar uma ensino de caráter enciclopédico, centrado na quantidade de
informações do que na relação qualitativa com o conhecimento;
III. Os conteúdos específicos de cada disciplina deverão estar articulados à
realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do
trabalho, à ciência, as novas tecnologias, dentre outros;
IV. A escola é um dos espaços em que se desenvolvem a capacidade de pensar,
ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva;
V. A ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma
que o mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos de
transformação de sua realidade social;
VI. O Currículo da EJA deve ser entendido, como uma forma de organização
abrangente, na qual o educando se encontra viabilizando um processo
integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das disciplinas do
conhecimento.
10
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirão o
desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem
chegar à finalidade da educação de jovens, adultos e idosos.
7 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
Os dispositivos legais servem como sustento às linhas de ação estabelecidas,
pois se constituem em preceitos a serem respeitados e utilizados como ferramentas
para embasar as ações que levem ao cumprimento das determinações contidas nos
textos legais e nas recomendações de organismos internacionais.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, garante em seu artigo 26, que
todo o homem tem direito à educação, ressalvando-se sua gratuidade, pelo menos
no Ensino Fundamental.
A Constituição de 1988, em artigo 6º descreve a educação como um direito
social de todo brasileiro e no seu artigo 206 – inciso I – defende a igualdade de
condições para acesso e permanência na escola. O artigo 208 no inciso I, o Ensino
Fundamental gratuito, a todos, independente da idade; o inciso III refere-se ao
atendimento especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede
regular de ensino, e o inciso VII faz menção ao programas suplementares, o material
didático, entre outras necessidades de apoio.
O Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, em seu artigo 5º garante os
direitos constitucionais fundamentais da criança e do adolescente. O artigo 53 –
incisos I, II e III – lhes assegura igualdade de condições, acesso e permanência na
escola pública e gratuita, próxima de sua residência, bem como o artigo 54 confere o
direito ao atendimento especializado.
São princípios norteadores da educação constante no artigo 3º da LDB (Lei
de Diretrizes e Bases da Educação):
I – Igualdade de condições para o acesso permanência na escola;
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o permanente,
arte e o saber;
III – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V – Valorização dos profissionais do ensino garantido, na forma da lei, planos de
carreira para o magistério público, com o piso salarial profissional e ingresso 10
11
exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurando regime único
para todas as instituições mantidas pela união;
VI – Gestão democrática do ensino público;
VII – Garantia de padrão de qualidade;
A partir dos princípios que norteiam a educação exerce-se uma gestão
democrática que deve estar vinculada ao processo ensino-aprendizagem. A escola
educa e forma os cidadãos por suas relações pedagógicas. O ato pedagógico e o
ensino-aprendizagem implicam colaboração, co-responsabilidade e solidariedade o
que torna a participação coletiva essencial.
No campo educacional procede a assertiva de que o sentido de democracia
pode se referir à democracia social, ou seja, à democracia de acesso à escola e a
igualdade de oportunidades. Essa igualdade de oportunidade ocorre na formação do
cidadão como ser social histórico e sujeito de relações. Nesta perspectiva “A
educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do
jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo
pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito de ser
igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos
descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a
educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que
tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao
longo da vida como direito inalienável de todos” (SANTOS 2004).
A educação de jovens, adultos e idosos, enquanto modalidade educacional
que atende a educandos trabalhadores neste estabelecimento de ensino preconiza
em sua Proposta Pedagógica Curricular, o conhecimento científico. Contemplando
como finalidade e objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso
à cultura geral, de modo que os educandos venham a participar política e
produtivamente das relações sociais, com o comportamento ético e compromisso
político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
8 ATO SITUACIONAL
8.1 POSSIBILIDADES E NECESSIDADES DE AVANÇOS DA PRÁTICA
PEDAGÓGICA
12
Embasados nas reflexões e discussões registradas nas semanas
pedagógicas a respeito da intencionalidade do nosso trabalho enquanto educadores
fomenta-se uma preocupação coletiva sobre o assunto EVASÃO ESCOLAR,
existindo um olhar mais aprofundado sobre o problema que ainda persiste na escola
mesmo sabendo que isto é uma situação histórica na educação. A relação da
evasão, entre o discurso e a prática que é percebida na escola, perpassa pela
mudança de concepção dos educadores e da realidade da sala de aula. O fato é de
que esta clientela, devido à baixa escolaridade vê-se obrigada a sujeitar-se à busca
de empregos mesmo que temporário para garantir seu sustento. No entanto, há um
choque entre cultura, tempo e espaço. É justamente a questão que dificulta a
permanência deste indivíduo para a conclusão desta escolaridade. Estamos na
tentativa de redirecionar juntamente com os professores, critérios e metodologias
que visam envolver nossos educandos, para que a escola seja mais atrativa e
humanizadora, perfazendo assim as tentativas a qual nos compete como
articuladores dos saberes sistematizados. Neste intuito usamos ações como:
gincanas culturais, filmes, datas comemorativas, participação em eventos culturais,
palestras voltados para a auto-estima, à criatividade e valorização da importância do
educando em nossa escola.
8.2 HORA-ATIVIDADE
A hora atividade foi uma conquista dos docentes dando oportunidades,
condições e tempo para o planejamento das aulas, de estudarem, trocar ideias,
contribuindo para a qualidade do ensino nas escolas. A Secretaria de Estado de
Educação do Paraná – SEED/PR lançou no ano de (2007) um desafio aos Núcleos
de todo o Estado, criando um projeto de Hora-Atividade Concentrada. Com o
propósito de responder a este desafio, e atender a um anseio dos professores, no
sentido de oportunizar um momento em que os docentes pudessem reunir-se com
os seus colegas de disciplinas, para trocarem experiências e realizarem atividades
referentes ao trabalho pedagógico fortalecendo sua prática diária. No entanto, por
questões onde professores trabalharem em outros estabelecimentos de ensino, não
foi possível contemplar a hora-atividade concentrada em todas as disciplinas.
Em relação as horas-atividades, os professores usam para planejar e reparar
as aulas, elaborar e corrigir atividades, interagirem com os seus colegas de trabalho, 12
13
para lerem textos (apostilas, materiais didático, livros, revistas, jornais, internet),
inclusive os indicados pela Secretaria Estadual de Educação, acessam o portal dia a
dia educação no sentido de adquirirem conhecimentos para a sua formação. O
índice de leitura entre os professores vem aumentando, bem como o uso da internet,
isto verificado nas bibliografias indicadas no Plano de Trabalho Docente. A maioria
dos professores de nossa escola possuem computador, sendo que todos têm
acesso a internet em casa ou no estabelecimento, e são assinantes de diversos
meios de informação.
8.3 REUNIÕES PEDAGÓGICAS
As reuniões pedagógicas são realizadas de acordo com o calendário escolar
coordenadas pela direção, equipe pedagógica e com a participação dos professores
e funcionários, tendo como objetivo de fazer leituras de textos, reflexões sobre a
prática educativa e trocas de experiências visando a formação e aperfeiçoamento da
sua prática, bem como informando sobre os documentos enviados pela SEED e
NRE.
Os resultados dessas reuniões são positivos, tanto para os professores e
equipe pedagógica, como também para os alunos que se beneficiam com o
repensar pedagógico resultante da análise e afrontamento dos problemas
levantados.
8.4 CURSOS DE CAPACITAÇÃO E SEMANA PEDAGÓGICA
Os cursos de capacitação são ofertados em sua maioria pela SEED-PR,
nossos professores e equipe pedagógica também participam de outros eventos para
manterem-se atualizados.
A Semana Pedagógica é reafirmada com data em calendário da SEED e
compreendem estudos e análises de assuntos com temáticas variadas ligados as
práticas cotidianas do espaço educacional. O debate sobre as questões
educacionais vem se intensificando na busca de propostas de práticas educativas
que venham ao encontro às necessidades emergentes. Um dos desafios do
momento ampliar, reconhecer e favorecer distintos meios onde a educação
14
acontece, diferentes espaços de produção da informação e o conhecimento, de
criação e reconhecimento de identidades, práticas culturais e sociais.
8.5 DIVERSIDADE
A diversidade é trabalhada na escola contemplando as Relações Étnicas
Raciais e Afro descendência Africana e Brasileira como se estabelece na Lei
10.639/2003 Cultura Indígena Lei 11.645/2008, Educação no Campo Resolução
CNE/CEB nº 1, de três de abril de 2002, Gênero e diversidade Sexual Lei 11733 -
28/05/1997.
As atividades são dinamizadas através de leituras, cartazes, seminários e
produções textuais, introduzidas nos conteúdos e metodologias das disciplinas afins.
Toda a organização curricular contempla várias dimensões da ação humana, entre
elas a concepção de cultura. Em nossa escola, temos a Equipe Multidisciplinar
implantada pela Resolução 3399/2010, que cumpre a responsabilidade de estudar,
estruturar e orientar os professores, dando suporte pedagógica quando solicitado
acerca de como introduzir estes conteúdos dentro de sua disciplina. Tentando assim
efetivar a prática do respeito e do conhecimento das diversidades valorizando a
cultura popular e erudita, cabendo à escola aproveitar essa diversidade existente
para conhecer e vivenciar as diversas manifestações culturais, visando a
transformação do ser humano, da sociedade e do mundo. Não existe uma cultura
inferior ou superior a outra, o que temos é uma diversidade cultural que precisa ser
aceita, valorizada, respeitada e reconhecida como parte do ser humano.
Entendemos que o preconceito é o resultado da falta do conhecimento.
8.6 INCLUSÃO
A perspectiva da inclusão de todos os alunos está contemplada nos princípios
norteadores das ações da SEED, amplamente debatidos pelos profissionais da
educação no processo de construção das diretrizes curriculares, as quais
apresentam como linha condutora a universalização do acesso à escola pública
gratuita e com qualidade para todos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) em cujo
capítulo V refere-se à Educação Especial como modalidade da Educação Escolar, 14
15
que deverá ser ofertada, preferencialmente, na rede regular de ensino,
particularmente aos alunos com necessidades especiais, havendo quando
necessários serviços de apoio.
No CEEBJACAM atendemos alunos com Necessidades Educacionais
Especiais tais como: surdo, cego, baixa visão, deficiência intelectual, transtornos
globais do desenvolvimento, transtornos específicos do comportamento, transtornos
neuropsiquiátricos deficientes físicos. No entanto, compreendemos que a inclusão
seja possibilitar a participação e promover o direito de todos, respeitando sua
cultura, sua orientação sexual, sua doutrina religiosa, sua condição social e o
respeito ao diferente.
8.7 PDDE – ESCOLA - PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
Consiste na assistência financeira às escolas públicas da educação básica,
das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de
educação especial, mantidas por entidades sem fins lucrativos. O objetivo desses
recursos é a melhoria da infraestrutura física e pedagógica, o reforço da autogestão
escolar e a elevação dos índices de desempenho da educação básica. Os recursos
do programa são transferidos de acordo com o número de alunos, de acordo com o
censo escolar do ano anterior ao de repasse. Com este dinheiro recebido a escola
adquiriu equipamentos como ventiladores, multimídia, bebedouros, cortinas e
móveis para salas, aparelhos de som, armários e material de construção aplicado a
reforma de banheiros, bem como material didático e de expediente.
9 ATO CONCEITUAL
Os princípios filosóficos do trabalho escolar expressam concepções de
educação, homem, mundo, sociedade, cultura, gestão, currículo, conhecimento da
tecnologia, ensino e aprendizagem, avaliação, cidadania, tempo e espaço e de
formação continuada com base em fundamentos da teoria Histórico crítica.
9.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
16
A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos está vinculada às
finalidades do trabalho, faz parte do conjunto necessário à produção da existência
humana. Enquanto os outros animais se adaptam a natureza, o ser humano a
adapta a si mesmo por meio do trabalho, e ao produzir nesse processo a vida
material, constrói o mundo humano, ou seja, o mundo da cultura. Esse mundo, por
não ser natural, é apreendido pelos seres humanos, ocorrendo por meio da
educação. Sendo assim, a educação é o processo de reconhecimento do ser
humano enquanto tal. Ao apropriar-se do saber construído pela humanidade, e
desse modo, compreender o universo cultural, os homens e mulheres ultrapassam a
condição animal que lhes confere a natureza e compreendem-se seres humanos,
capazes de transformar pelo seu trabalho. Nesse contexto, as relações sociais
deixam de ser entendidas como processo individual, natural e, ao contrário, são
reconhecidas como construção histórica. Ao abandonar os conceitos de sociedade
naturalizados por uma classe social, os homens e mulheres dominados por essas
relações, compreendem-se enquanto criadores e construtores da História. A
educação cumpre então, com sua função de formar agentes políticos, ativos,
comprometidos e instrumentalizados com o conhecimento necessário à construção
de outra realidade possível, para além do capital. (Gasparin, 2003 pg. 19-27).
9.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem, como um ser natural e social, relaciona-se com a natureza,
transformando-a segundo suas necessidades, já que dela provêm às condições que
lhe permitem perpetuar-se enquanto espécie. Nesse processo de transformação,
envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula
experiências e em decorrência dessas, produz conhecimentos que são transmitidos
de geração a geração. A transmissão dessa experiências e conhecimentos se dá por
meio da educação e da cultura. Ao modificar a natureza, o homem modifica a si
mesmo. A interação homem-natureza é um processo permanente, de mútua
transformação e se constitui no processo de produção da existência humana. Sua
ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais
não-materiais que são apropriados de diferentes formas pela humanidade. É preciso
entender o trabalho como ação intencional, do homem em suas relações sociais,
dentro da sociedade capitalista, na produção de bens. Assim, é preciso compreender 16
17
que o trabalho não acontece de forma tranqüila, já que está impregnado de relações
de poder. (SYRIA, 2001).
9.3 CONCEPÇÃO DE MUNDO
O mundo é marcado por contradições que têm por base a evolução do
capitalismo em sua fase neoliberal. Tornou-se uma pequena aldeia dominada por
forças hegemônicas. Vivemos hoje, um processo de globalização que tem como
principais características a homogeneização dos centros urbanos, a expansão das
corporações para região fora de seus núcleos geopolíticos; a revolução tecnológica
nas comunicações e na eletrônica, a reorganização geopolítica do mundo em blocos
comerciais (não mais ideológicas), a hibridização entre culturas populares e locais e
uma cultura de massa universal, entre outros.
Nesta sociedade mundial, comandada principalmente por países ocidentais
capitalistas, fortemente competitivos, individualistas, excludentes, predomina a falta
de humanismo, de respeito ao outro e ás instituições sociais; preconceitos, racismo,
grandes índices de violência, falta de perspectivas, desprovida de valores éticos e
morais, com corrupção na prática e desigualdade sócio-econômicas. O poderio
econômico coloca determinados países em posição de superioridade sobre o outros.
O trabalho humano é substituído por formas de produção que trocam o trabalhador
por máquinas inteligentes, destruindo pontos de trabalho e tornando-os
trabalhadores descartáveis, criando em grande número de desempregados em todo
o mundo. Nesse contexto, para combater o problema social, a escola deve ofertar
orientações dando exemplos, esclarecendo e possibilitando o aceso ao
conhecimento, defendendo a igualdade de direitos à educação historicamente
necessária a todos os indivíduos, por meio de um ensino sistematizado de
qualidade, com vistas ao desenvolvimento da consciência crítica, contribuindo para
reconduzir a sociedade à vivência da solidariedade e fraternidade. Uma vez que
todos os seres humanos têm direitos e deveres iguais à vida e o sustento digno.
(Arroyo, 1986).
9.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
18
A sociedade em que vivemos estrutura-se em classes, com diferentes
ideologias, históricas e culturais; uma sociedade capitalista, na qual a maioria dos
indivíduos não tem acesso ao desenvolvimento, tendo poucas oportunidades sobre
a ação social. As condições econômicas em sociedade baseada na propriedade
privada resultam em grupos com interesses conflitantes, com possibilidades
diferentes no interior da sociedade, ou seja, resultam num conflito entre classes. Em
qualquer sociedade onde existem relações que envolvem interesses antagônicos, as
ideias refletem essas diferenças. Embora acabem por predominar aquelas que
representam os interesses do grupo dominante, há possibilidades de se produzir
ideias que representam a realidade do ponto de vista de outro grupo, reflete a
possibilidade de transformação que está presente na própria sociedade. Segundo
Dermeval Saviani (1992), o entendimento do modo como funciona a sociedade não
pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o
desenvolvimento da sociedade. Estas leis não são naturais, mas sim históricas, ou
seja, são leis que se constituem historicamente. Para a sociedade que queremos,
faz-se necessário proporcionar ações que contribuam para o pleno desenvolvimento
dos cidadãos, viabilizando uma sociedade mais esclarecida, que tenha
conhecimento do seu processo histórico e compreenda que as relações que ocorrem
entre os indivíduos não são naturais, mas sim construídas historicamente. Uma
sociedade que busca construir oportunidades de participação efetiva de todos os
indivíduos que a compõem. Ainda, uma sociedade que combata o individualismo que
gera conformismo, que vigore e valorize o ser e não o ter.
9.5 CONCEPÇÃO DE CULTURA
Todo ser humano tem cultura. Essa é uma das poucas “verdades” da
antropologia segundo o antropólogo, educador Tião Rocha. Apesar disso, muita
gente ainda pensa que alguns seres humanos não têm cultura. Uma minoria crê
firmemente que sua cultura é superior à dos outros. Outros, por se julgarem
superiores resolvem eliminar e subjugar os diferentes, tratando-os como inferiores. E
uma grande maioria acostumou-se a pensar que não tem cultura alguma, ficando a
mercê das elites ditas “cultas”. Outro equivoco que rodeia a cultura é quanto ao
mesmo uso que se faz do conceito. As definições variam do extremamente amplo
(cultura é tudo aquilo que o homem acrescenta à natureza) ao extremamente 18
19
específico (cultura é erudição). Com o uso indiscriminado ao interesseiro, a palavra
cultura tornou-se expressão esvaziada. Portanto, foi construído um novo conceito,
que fosse ao mesmo tempo operacional, palpável, mensurável, observável, ético e
correto. Em toda comunidade humana existem e interagem diversos componentes
que nós denominamos (“indicadores sociais”) que podem ser identificados, medidos,
e observados e que, quando interagem entre si, constroem valores humanos que
podemos conceituar de cultura. Podem assim dizer, que cultura é tudo que as
diferentes etnias possuem em matéria de vida social. O conjunto de leis que regem o
país, a moral, a educação – aprendizagem, as crenças, as expressões artísticas e
as literárias, costumes e hábitos, a maneira de pensar agir e sentir, as tradições, as
técnicas utilizados que levam ao desenvolvimento e a interação do homem com a
natureza, ou seja, é a totalidade que abrange o comportamento individual e coletivo
de cada grupo, sociedade, nação ou povo. (Saviani, 1980).
9.6 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
A Gestão Escolar democrática só pode dar-se pela oposição à administração
escolar capitalista. Esta gestão democrática deve estar voltada a transformação
social. Envolver, descentralizar as ações, e integrar e fortalecer o colegiado escolar,
o Conselho Escolar, como instância máxima de decisão da escola e na escola, é
incentivado e fortalecido nas escolas públicas estaduais. Isto se dá no processo de
composição do Conselho Escolar, através da eleição direta de todos representantes
dos diferentes segmentos, respeitando o princípio da representatividade e da
proporcionalidade.
Paro (2008). Com isso, o Conselho Escolar passa a ter legitimidade para
deliberar, fiscalizar, avaliar e ser consultado pela comunidade escola. Porém, ainda
há muito que se avançar na efetividade dos Conselhos Escolares e isso passa,
sobremaneira, pela concepção de gestão do diretor e da participação da
comunidade escolar. Por outro lado, e aos poucos, o Conselho Escolar começa a ser
valorizado por algumas direção, pois, assumiu-se o desafio de democratizar as
decisões da escola pública. A Administração Escolar democrática e transformadora
deve atender e ter como centro e base as especificidades do ato educacional,
opondo-se firmemente ao modelo capitalista e conservador, imposto pela classe
dominante. Assim, o desejo que deve mover a coletividade escolar é o de fazer com
20
que as classes menos favorecidas tomem consciência política e absorvam o
conhecimento historicamente acumulado, para que, assim se entendam também
como classes transformadoras, como agentes da história e não como meros
espectadores. Entende-se assim, que a participação e incentivo a esses segmentos
de gestão é algo que precisa ser construído a cada dia dentro das escolas públicas.
Por isso, é necessário estar constantemente revendo os principais documentos das
escolas, repensando o papel de cada um na construção de uma coletividade,
independente de ser professor, diretor, funcionário, aluno, pai ou pedagogo.
Compartilhando a significativa consideração de Spósito (2002), para a qual é preciso
fazer da educação um serviço público, ou seja, transformá-lo a partir do eixo central,
e não dos interesses privados, patrimoniais, clientelistas ou meramente
corporativistas. Portanto, o papel do diretor, dos professores, alunos, agentes
educacionais, equipe pedagógica e pais ou responsáveis é fortalecer o trabalho
coletivo no intuito de organizar uma escola voltada ao processo de ensino
aprendizagem e combater, a cada dia, dentro e fora da escola, à visão fragmentada
de escola e sociedade.
9.7 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
A Pedagogia Histórico-Crítica aparece como fundamento na mediação do
conhecimento escolar, “propondo-se a resgatar a importância dos conteúdos e a
ressaltar a função básica da escola, a transmissão do saber sistematizado, do
conhecimento científico, universal e objetivo, a ser dominado por todos os
estudantes” (citação da sistematização da Semana Pedagógica – Julho 2008, de
escola da rede estadual de ensino). Nesse sentido, as contribuições apontaram que
a educação se expressa num “processo de apropriação do conhecimento
historicamente produzido pela humanidade, o qual é condição para emancipação da
pessoa humana” (citação da sistematização da Semana Pedagógica – julho 2008,
de escola da rede estadual de ensino). Os princípios que sustentam as
necessidades da escola pública do Paraná estão apoiados numa concepção
progressista, sustentada na teoria critica de currículo. “Tratar os conteúdos
curriculares em sua totalidade significa compreendê-los como síntese de múltiplos
fatos e determinações, como um todo estruturado, marcado pela disciplinar idade
didática.20
21
Tratar os conteúdos em sua dimensão prática é compreender que a atividade
educativa é uma ação verdadeiramente humana e que requer consciência de uma
finalidade em face a realidade, por meio dos conteúdos, impossibilitando o
tratamento evasivo e fenomênico destes (…). Na opção por um currículo que
trabalha com a totalidade de conhecimento historicamente produzido pela
humanidade, citada acima, automaticamente há renuncia ao enfoque individualista
e, portanto, fragmentado e superficial de tratamento ao conhecimento” (PARANA,
SEED, SUED, 2008). Dentre estes possíveis consensos, destacam-se: as
necessidades de superação da visão mercadológicas dos Parâmetros Curriculares
Nacionais que, em nome de desenvolver competências e habilidades, responsabiliza
o indivíduo pelas questões sociais e econômicas do país, bem como retiram da
escola o elemento que responsabiliza a escola em dar conta dos problemas
ambientais, sociais e culturais, a qual é insuficiente para possibilitar o acesso ao
conhecimento de forma organizada e sistematizada; a opção pelo currículo
disciplina, com o cuidado em trabalhá-lo em suas múltiplas determinações e
relações que são históricas, sociais, culturais e políticas.
9.8 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Dentre as ideias que o homem produz, parte delas constitui o conhecimento
referente ao mundo. O conhecimento humano, em suas diferentes formas (senso
comum, científico, tecnológico, filosófico, estético, etc.) exprime as condições
materiais de um dado momento histórico. O conhecimento é construído através das
relações de trabalho dos homens, influenciado pelo modo de produção, gerando
uma concepção de homem, ideologia, cultura e sociedade. Como uma das formas
de conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história, a ciência é
determinada pelas necessidades materiais do homem em cada momento histórico,
ao mesmo tempo em que nelas interfere (GASPARIN, 2003).
9.9 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA
A ciência caracteriza-se pela necessidade do homem de explicar, através de
métodos, os fatos observados, de forma sistematizada. É a tentativa de o homem
entender e explicar racionalmente a natureza, buscando formular leis que, em última
22
instância, permitam a atuação humana. O conhecimento acadêmico é fruto de
disputas políticas. Portanto, estudar a produção científica de cada área é conhecer
não apenas o que está sendo produzido, mas quais são as principais discussões e
disputas que se processam no espaço acadêmico e compreender sua historicidade,
ou seja, porque estas questões estão sendo postas neste momento histórico e qual
o contexto em que surgem. A ciência não é neutra, ela é produzida em torno de
discordâncias e disputas. O conhecimento acadêmico é transformado em
conhecimento escolar ao adentrar à escola, adquirindo objetivos próprios. A
incorporação dos avanços da ciência e da tecnologia aos programas da escola deve
passar pelo estudo do caráter histórico da produção do conhecimento. Cabe à
escola socializar e, possibilitar a apropriação deste conhecimento aos educandos.
9.10 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola tem a função social de garantir o acesso de todos, aos saberes
científicos produzidos pela humanidade e permitir que os estudantes desvelem a
realidade. Esse processo é indispensável para que não apenas conheçam e saibam
o mundo em que vivem, mas com isso saibam nele atuar e transformá-lo. Mais do
que o local de apropriação do conhecimento socialmente relevante, a escola é um
espaço de diálogo entre diferentes saberes: o cientifico, social, escolar, o cultural,
linguagens e outros. É necessário reconhecer a dimensão histórica e social do
conhecimento que a escola está chamada a se situar. Diante do exposto, queremos
para nossa escola um conhecimento dinâmico com liberdade na troca de
experiências, que busque inovações, procurando sair das atividades rotineiras,
instigando o aluno a ousar, por em prática o conhecimento mediado pela escola,
adquirindo senso crítico e autonomia para tomada de decisões. O conhecimento é
percebido quando há manifestações de mudança de atitudes e comportamentos, na
prática social. Portanto, o conhecimento mediador, num processo ação-reflexão-
ação, possibilita a transformação social (SYRIA, 2001).
9.11 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
No contexto educacional o acesso às tecnologias de informação e
comunicação amplia as transformações sociais e desencadeia uma série de 22
23
mudanças na forma como se constrói o conhecimento. Frente a este cenário de
desenvolvimento tecnológico que vem provocando mudanças nas relações sociais, a
educação tem procurado construir novas estratégias pedagógicas elaboradas sob s
influência do uso dos novos recursos tecnológicos, resultando em práticas que
promovam o currículo nos seus diversos campos dentro do sistema educacional. A
extensão do uso desses recursos tecnológicos na educação, além de se construir
como uma prática libertadora, uma vez que contribui para inclusão digital, também
busca levar os agentes do currículo a se apropriarem criticamente dessas
tecnologias, de modo que descubram as possibilidades que elas oferecem no
incremento das práticas educacionais. As tecnologias da informação e comunicação
representam não somente meios que contribuem com a democratização do
conhecimento na escola, como também instrumentos de informação que ampliam o
acesso às políticas e programas, junto à comunidade escolar. As tecnologias
disponíveis nos espaços escolares, em ambientes educativos, nos laboratórios de
ciências e de informática, nas salas de aula possibilitam, além da formação docente,
na perspectiva do sujeito epistêmico, que produz o conhecimento no âmbito das
práticas pedagógicas, também ao aprimoramento da prática docente. Revelam-se,
aqui, os necessários materiais pedagógicos e recursos didáticos encaminhados para
as escolas, a fim de restabelecer propostas de aprendizagem. É o caso dos
conteúdos digitais, das televisões multimídia, dos livros didáticos e para didáticos e
paradidáticos, dos computadores e estações de trabalho, dos jogos e materiais
didáticos para uso nas atividades formativas da escola. Considerando a organização
do trabalho pedagógico na escola, entre as possíveis temáticas a serem
consideradas nesse processo de reflexão sobre o uso das tecnologias de
informação e comunicação, destacam-se: o papel de mediação do professor na
aprendizagem; o processo de interação e colaboração em ambientes virtuais de
aprendizagem; as mídias impressas e televisivas presentes na escola e a pesquisa
escolar na internet (MACHADO, 2003).
9.12 CONCEPÇÃO DE ENSINO/APRENDIZAGEM
Para uma aprendizagem significativa é necessário o envolvimento do aluno
na situação problema, para que se estabeleçam relações entre o que já sabe e o
que está aprendendo. Essa aprendizagem depende de uma motivação intrínseca,
24
isto é, o aluno precisa tomar para si a necessidade e a vontade de aprender. A
aprendizagem deve despertar nos alunos novos interesses levando-os a descoberta,
isto é, a ter uma atitude de investigação que garanta o desejo mais duradouro de
saber. É importante ainda ressaltar, que, para que o verdadeiro processo ensino-
aprendizagem ocorra, o aluno deve compreender a utilidade daquilo que está sendo
trabalhado e o conteúdo deve ter sentido para a sua vida. Além da discussão entre o
que se ensina e o que se aprende o trabalho pedagógico também vem sendo
debatido em torno da forma como esta relação se manifesta. Portanto, além de
passar pela compreensão do currículo, passa pela concepção de ensino e
aprendizagem. Aprender e ensinar são processos inseparáveis. Isto acontece
porque o ato de ensinar segundo Saviani “é o ato de produzir, direta e
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida
histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” (SAVIANI, 1995, p. 17). Este
processo se efetiva quando o indivíduo se apropria dos elementos culturais
necessários a sua formação e a sua humanização. É função de a escola atender à
diversidade social, econômica e cultural existentes que lhe garante ser reconhecida
como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos. O
grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino que
reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o
conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos
(SEED/PR, 2005). Para Vygotsky (1995) “a aprendizagem é um processo histórico,
fruto de uma relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e
interpessoal.” O conhecimento é, portanto, fruto de uma relação mediada entre o
sujeito que aprende o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento. Os processos
de produção de conhecimento permitem, ao aluno, sair do papel de passividade e
fazer parte dessa relação, através do desenvolvimento de suas funções psicológicas
superiores, entre elas a linguagem. Esta defesa da dimensão política da educação,
da indissociabilidade entre o ensino e a aprendizagem, entre o fazer e o pensar, do
movimento dialético de apropriação do conhecimento que possibilite compreender o
real em suas contradições, são algumas das muitas defesas da abordagem
histórico-cultural.
9.13 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
24
25
A avaliação do trabalho pedagógico é desenvolvida com base em teorias que
visam à reorganização da escola com resolutividade e serve também como
fundamentação na reflexão das práticas escolares. Ao se defender uma concepção
de avaliação diagnóstica, somativa, processual, qualitativa e formativa, (definida
também pela legislação vigente – Del07/99) a escola está assumindo um
compromisso de ir para além de momentos pontuais de avaliação, tais quais
semana de prova, simulados, recuperação apenas de instrumentos, entre outros. Ao
falar em avaliação deve-se ter em mente o que se ensinou eu que se aprendeu. É o
ensino-aprendizagem em seus condicionantes que deve pautar a avaliação na
escola. A relação entre o dito, o pretendido e o feito deve ser guiada pela coerência
entre a concepção de avaliação expressa nesse projeto político pedagógico e a
efetivação do processo de ensino aprendizagem e a adequada dos critérios de
avaliação. A nota deve expressar esses critérios considerando que a avaliação é
processual e não pontual. Ou seja, a avaliação processual tem, antes de tudo, o
objetivo de diagnosticar o que se aprendeu ou não para, enfim, proceder a retomada
dos conteúdos, a recuperação de estudos e, consequentemente, a reavaliação. As
notas não são o fim último, o fim é a aprendizagem. Compor nota, portanto, é uma
responsabilidade do professor, sobre a qual está uma compreensão da concepção
de avaliação, de ensino-aprendizagem, bem como da própria educação.
9.14 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
Cidadania é o conjunto de direitos e deveres que regem a vida e o modo de
atuação de um indivíduo na sociedade. É através da cidadania que o indivíduo pode
exercer seu papel fundamental no desenvolvimento da sociedade, lutando por
melhores garantias, tanto individuais quanto coletivas, e por direito à vida, à
liberdade de expressão, à propriedade, à igualdade e a todos os valores civis,
políticos e sociais que equilibram a vida. O exercício pleno da cidadania requer a
capacidade de analisar e compreender a realidade, criticar e atuar sobre ela, o que
conduz a aquisição da liberdade e possibilidade de fazer opções conscientes.
Construir cidadania é também construir novas relações e consciências. A
cidadania é algo que não se aprende com os livros, mas com a convivência, na vida
social e pública. É no convívio do dia a dia que exercitamos a nossa cidadania,
26
através das relações que estabelecemos com os adultos, com a coisa pública e o
próprio meio ambiente. Segundo Dalmo Dallari:
“A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a
possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não
tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de
decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social” (DALLARI,
Direitos humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998. P. 14)
9.15 CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO
Cabe à instituição escolar problematizar as contradições para definir sua ação
pedagógica. A educação, invariavelmente, revela um projeto que é pedagógico,
histórico, político, cultural e social. Estudar os condicionantes sociais, econômicos,
históricos, políticos e culturais sobre a escola, possibilitam que se desvelem a
mercantilização do papel da escola, os atos de preconceito e de discrimição
presentes, inclusive nos currículos e materiais pedagógicos, a distância entre quem
pensa e quem faz na escola e na sociedade e, em especial, a situação de segundo
plano em que é colocada a função social da escola que é razão de sua existência: o
ato de ensinar. Considerando tudo isso, são os professores, funcionários, pais e
alunos que devem pensar o papel da escola, para que ela seja universal e de
qualidade, que dê respostas às já conhecidas questões: para quem, para que e com
qual intencionalidade existe a escola?
A escola abrange, em última instância, a dinâmica das mudanças sociais, das
interações pessoais e profissionais e desenvolve seus objetivos mediante a
participação conjunta de seus profissionais e alunos, de modo integrado. A melhor
maneira de realizar a gestão de uma organização é a de convergir o esforço
coordenado de todos para a realização de uma tarefa, com revisão da prática
pedagógica, mediante a formação de equipe atuante e levando em consideração o
seu ambiente cultural. Pode-se entender que professores equipe pedagógica,
agentes educacionais, alunos, pais e comunidade não só fazem parte de um mesmo
ambiente cultural, como também constroem este espaço: a interação entre todos os
integrantes da comunidade escolar na organização do trabalho pedagógico define a
26
27
identidade da escola e o papel de cada um na construção e concretização do Projeto
Político Pedagógico. (BOCUDO, 1978).
9.16 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Segundo Veiga (1995), a formação continuada de professores, entendida
como um processo constante de busca do aprimoramento das práticas educativas é
uma das condições essenciais par a melhoria da educação pública. Para isso, o
Departamento de Educação Básica desenvolve um programa de formação
continuada com ações que privilegiem a formação teórico-metodológica, a reflexão
sobre conceitos que fundamentam a disciplina de ensino, sobre a
interdisciplinaridade e a análise crítica e produtiva da atividade docente, de modo a
possibilitar mudanças efetivas na prática educacional. Tal formação deve pressupor
encontros presenciais com docentes de Instituições de Ensino Superior, as trocas de
experiências das diferentes realidades regionais e a compreensão das diversas
linhas de pensamento que fundamentam os cursos de formação inicial, tornam-se
mais ricas e cumprem efetivamente sua função formativa possibilitando esses
debates diretos. Ações do Programa de Formação Continuada dos profissionais da
educação são os Grupos de Estudo, Simpósios, Salas de Apoio, formação para
Agentes Educacionais, formação para os profissionais que atuam na biblioteca,
literatura e ensino, DEB-Itinerante, FOLHAS, PDE (Programa de Desenvolvimento
Educacional).
10 ATO OPERACIONAL
10.1 REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO
Para o redimensionamento da organização do trabalho pedagógico podemos
dizer que o CEEBJACAM, direciona suas ações através das orientações de sua
mantenedora Secretaria do Estado da Educação.
Em relação à aquisição de materiais a escola depende, em parte, da SEED e
Governo Federal – MEC, para compra de materiais Pedagógicos e permanentes,
tecnológicos, reformas, construção, merenda e materiais básicos para alunos. Neste
28
ano de 2011, através de recursos oriundos do Fundo Rotativo foram realizados
pequenos reparos no espaço físico da escola. A escola tentará ampliar para o ano
de 2011/2012, ações através de projetos em parceria com Instituições de Ensino
Superior, que contribuam para aprendizagem dos alunos, professores e comunidade
sócio – educacional, possibilitando assim o fazer pedagógico e democrático. Como
ações destacamos: palestras, participação nas feiras das profissões, visita cultural
em eventos promovidos pela Fundação de Cultura e SESC.
10.2 TIPO DE GESTÃO
O perfil da gestão escolar adotado por essa instituição de ensino caracteriza-
se pela “gestão democrática”, onde a participação consciente de todos contribui para
que se alcancem objetivos coletivos e comuns. Assim, entende-se que a escola,
sozinha, não realizará um trabalho que tenha amplo significado para a vida escolar e
social do aluno. Por isso, Estado, Direção, Professores, Funcionários, Alunos, Pais,
Instituições da Sociedade Civil, Instituições organizados e comunidade devem, na
coletividade, lutar pela construção de uma escola pública de qualidade.
Ressalta-se como um dos grandes alicerces da democratização da gestão
escolar, a participação da comunidade, equipe pedagógica e professores, numa
consciente participação e engajamento nos problemas e conquistas da escola.
A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla participação
dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões e ações
administrativas e pedagógicas desenvolvidas no âmbito escolar.
Os aspectos pedagógicos e administrativos englobam a totalidade do trabalho
escolar, sendo que o gestor da organização da escola como um todo, destacando a
gestão escolar como colegiada e participativa, para as quais o diretor é agente
promotor deste processo que envolve relacionamento com a comunidade e com o
sistema educacional no qual a escola está inserida. A gestão democrática envolve a
criação de conselhos colegiados; a democratização de informação para a escola e a
comunidade; a definição de valores socioculturais que fundamentam e direcionam o
trabalho educativo; e que possibilite a expansão do potencial da comunidade
escolar. (ALVES, 1991).
Faz-se necessário num plano gestor a discussão acerca de como serão
articulados os conteúdos curriculares, a busca de novas metodologias, programas 28
29
especiais, medidas para reduzir a evasão e repetência, produção de materiais
didáticos diferenciados, desenvolver tecnologias educacional, flexibilização
curricular, recuperação de estudos, atividades extras curriculares voltadas para o
ensino e aprendizagem.
10.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS
10.3.1 ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES, ALUNOS E FUNCIONÁRIOS –
APACEEBJA.
A Associação de Professores, Alunos e Funcionários – APACEEBJA, pessoa
jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Professores, Alunos e
Funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso,
racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros, sendo constituída pelo prazo de 02 (dois) anos.
A APACEEBJA é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em
Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim. Para o ano de 2012, a
APACEEBJA, pretende desenvolver parcerias com a comunidade ofertando no
espaço escolar atividades de cunho social e político, na perspectiva de aproximar
comunidade escola, através da oferta de mini-cursos, palestras, reuniões e
seminário com temas de relevância cultural.
10.3.2 CONSELHO DE AVALIAÇÃO
O Conselho de Avaliação é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar
as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem. A finalidade do Conselho de Avaliação, após
analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no
processo ensino aprendizagem, oportunizando ao aluno, formas diferenciadas de
apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e
dados coletados a serem analisados no Conselho de Avaliação do aluno.
30
Ao Conselho de Avaliação cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos
metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa,
estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino.
O Conselho de Avaliação constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva discutem
alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
A criação da Equipe Multidisciplinar pautada na Resolução 3399/2019 que
tem como objetivo elaborar a aplicar um plano de ação em conformidade com o
conselho escolar, com conteúdos e metodologias Educação para as relações étnico-
raciais e ensino de história e cultura Afro BRASILEIRA, Africana e Indígena, Cultura
Árabe, Cigana, Diversidade de Gênero e Orientação Sexual.
Em nossa escola a equipe multidisciplinar está ativamente desenvolvendo
ações com temáticas que englobam os conteúdos anteriores citados, obtendo
grande aceitação por parte dos professores e alunos, onde há o envolvimento na
construção e execução do plano de ação. As abordagens partem dos temas centrais
que são apreciados em reunião com a equipe e decidem a melhor forma de
encaminhamento para que os resultados sejam satisfatórios no cumprimento dos
objetivos propostos.
10.3.3 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a
legislação educacional vigente e orientações da SEED.
O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e
representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a
educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato,
o(a) diretor(a) escolar.
A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da
educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados
e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.30
31
A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,
presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros
que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino.
As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-
se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de
2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
I. diretor (a);
II. representante da equipe pedagógica;
III. representante da equipe docente (professores);
IV. representante da equipe técnico-administrativa;
V. representante da equipe auxiliar operacional;
VI. representante dos discentes (alunos);
VII. representante dos pais ou responsáveis pelo aluno adolescente;
VIII. representante do Grêmio Estudantil;
IX. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(APA-CEEBJA, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).
O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois
terços) de seus integrantes.
32
10.4 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2011-2012
TÓPICOS DISCUTIDOS
PROBLEMAS LEVANTADOS
AÇÕES DA ESCOLA PERÍODO RESPONSÁVEL
P.P.P
- DIFICULDADES DE ATENDIMENTO AO ALUNO QUE APRESENTA DEFASAGEM DE QUALQUER TIPO. FALTA DE SALA DE APOIO
- ATENDIMENTO AO ALUNO COM DIFICULDADES FAZENDO ADAPTAÇÕES DE PEQUENO PORTE.- ATUALIZAR DE ACORDO COM O NOVO REGIMENTO ESCOLAR- ENCAMINHAR ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS A EQUIPE PEDAGÓGICA.SOLICITAR JUNTO AO NRE SALA DE APOIO PARA AUXILIAR TODAS AS DISCIPLINAS.
ANO LETIVO
SEED/ DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA
AVALIAÇÃO
- INADEQUAÇÃO DE ALGUNS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS NO QUE SE REFERE AS DIFICULDADES DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS;- CONTEÚDOS COM MAIORES DIFICULDADES DE ASSIMILAÇÃO
- AVALIAÇÕES DIFERENCIADAS DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DO ALUNO.
- ADAPTAÇÕES DE PEQUENO PORTE (SELEÇÃO DE CONTEÚDO, AVALIAÇÃO METODOLÓGICA).
ANO LETIVO
PROFESSOR DA DISCIPLINA E PROFESSOR ESPECIALISTAEQUIPE PEDAGÓGICA.
33
REGIMENTO ESCOLAR- FALTA DE ESTUDOS DO REGIMENTO ESCOLAR.
- ESTUDAR O REGIMENTO ESCOLAR PARA MAIOR CONHECIMENTO.
ANO TODO COMUNIDADE ESCOLAR
INSTÂNCIAS COLEGIADAS
CONSELHO ESCOLAR-CONSELHO DE
AVALIAÇÃO
- DIFICULDADE NA PERMANÊNCIA DO GRUPO DEVIDO A ROTATIVIDADE DOS ALUNOS E PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.-
- REUNIR E REORGANIZAR AS INSTANCIA COLEGIADAS TODA VEZ QUE O PROFESSOR OU ALUNO ELEITO NÃO PUDER MAIS REPRESENTAR.- AO PARTICIPAR DE REUNIÕES OS CONSELHEIROS DEVERÃO CONSULTAR SEUS PARES PREVIAMENTE E APÓS DAR RETORNO DOS RESULTADOS.- MANTER O CONSELHO DE AVALIAÇÃO
FAZER REUNIÃO EM PEQUENOS GRUPOS PARA UM TRABALHO DE POLITIZAÇÃO DOS ALUNOS.
ANO TODO EQUIPE PEDAGÓGICA, DOCENTES E DISCENTES.
APAFREUNIÕES QUANDO SE FIZER NECESSÁRIO.
ATRAVÉS DE
CONVOCAÇÀO.
PRESIDENTE DA APAF
CONSELHO ESCOLAR IDEM APAF IDEM APAF DIREÇÃO
CHAMAMENTO DE ALUNOS EM GERAL MUITOS ADULTOS SEM
- TRABALHO EM CONJUNTO COM ENTIDADES DE CLASSE, COMO IGREJAS, ASSOCIAÇÕES DE BAIRROS, EMPRESAS E OUTROS
DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA E CORPO
34
ESCOLARIZAÇÃO. PARA SENSIBILIZAÇÃO DO VALOR DO SABER SISTEMATIZADO. DIVULGANDO JUNTO AS ENTIDADES E ATRAVÉS DA IMPRENSA
ANO TODO DOCENTE.
PLANO DE TRABALHO DOCENTE.
LIVRO DE CHAMADA
. LIVRO DE CHAMADA: ANÁLISE E ARQUIVOPTD – ANÁLISE E ARQUIVO.
- PASSAR PELA ANÁLISE DA EQUIPE PEDAGÓGICA.- ARQUIVÁ-LOS.
-DEIXAR NA SECRETARIA DIARIAMENTE.
ANO TODO APONTAR O PEDAGOGO
RESPONSÁVEL POR PERÍODO
SECRETARIA,CORPO DOCENTE E
EQUIPE PEDAGÓGICA
HORA ATIVIDADE
- UTILIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE EM PROL DE OUTRO ESTABELECIMENTO.
- CONSCIENTIZAÇÃO DOS PROFESSORES SOBRE A HORA ATIVIDADE CONCENTRADA.-SANÇÕES PREVISTAS EM REGIMENTO ESCOLAR.
ANO TODO- DIREÇÃO
RELAÇÃO: ESCOLA-COMUNIDADE
ESCOLAR.POUCA PARTICIPAÇÃO DENTRO DA ESCOLA.
- REALIZAÇÃO DE EVENTOS EM DATAS COMEMORATIVAS, FESTAS, PROMOÇÕES, MOSTRA CULTURAL DE TALENTOS, GINCANAS ETC.
- ENVOLVER A FAMÍLIA DOS ALUNOS ADOLESCENTES NAS ATIVIDADES E EVENTOS QUE A ESCOLA REALIZA, RESPONSABILIZANDO OS PAIS, BEM COMO COMUNICAR OS PAIS DAS POSSÍVEIS EVASÕES
PERIODICAMENTE
CORPO DOCENTE, EQUIPE PEDAGÓGICA,
DIREÇÃO, APAF.
35
PROPOSTA PEDAGÓGICACURRÍCULOS
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
- RESULTADOS DA CLASSIFICAÇÃO DO ALUNO NEM SEMPRE CONDIZ COM SEU CONHECIMENTO.- FORMA DE APLICAÇÃO
-CUMPRIMENTO DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE
- REVISÃO, REELABORAÇÃO DAS AVALIAÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO POR GRUPOS DE PROFESSOR E POR DISCIPLINA. -ACOMPANHAMENTO DO PROFESSOR PEDAGOGO.- VERIFICAR DIA DA SEMANA E HORÁRIO.
SUGESTÃO: A AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA COM TODAS AS QUESTÕES ABERTAS.-VERIFICAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA EM RELAÇÃO AO PLANO DE TRABALHO DOCENTE
PERIODICAMENTE
O ANO TODO
CORPO DOCENTE E EQUIPE PEDAGÓGICA.
EQUIPE PEDAGÓGICA
REUNIÕES PEDAGÓGICAS
SEMANA PEDAGÓGICA
- TEMPO INSUFICIENTE PARA ATIVIDADES ESPECÍFICAS DE CADA DISCIPLINA- TEMAS PRÉ-ESTABELECIDOS PELA SEED.
- DISPONIBILIZAR MAIS TEMPO E MAIS AUTONOMIA PARA A ESCOLA: 50% DO TEMPO. - DESTINAÇÃO DE 16 HORAS AULA POR SEMESTRE, CONFORME CALENDÁRIO, PARA QUE OS PROFESSORES POSSAM PRODUZIR MATERIAIS, REVISAR PROVAS E TRABALHOS.- FAZER REUNIÕES PEDAGÓGICAS APÓS COMPLETAR O QUADRO DOCENTE.
SEMANA E REUNIÕES PEDAGÓGICAS PREVISTA EM CALENDÁRIO ESCOLAR
SEED/ NRE E DIREÇÃO
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ENFRENTAMENTO DA EVASÃO ESCOLAR
EVASÃO:- TRABALHO;- PROBLEMAS FAMILIARES- MUDANÇAS DE RESIDENCIA;- NÃO ADAPTAÇÃO A PROPOSTA;- DOENÇA;FALTA DE COMPROMISSO COM SUA FORMAÇÃO.
- CONTATO TELEFÔNICO COM O ALUNO E FAMÍLIA;- UTILIZAR MEIOS DE COMUNICAÇÃO CONTÍNUA ESTIMULANDO O ALUNO A PERMANECER NA ESCOLA, MOSTRANDO O QUANTO SÃO IMPORTANTES, PARA A ESCOLA.-MATRICULA DO EDUCANDO EM APENAS UMA DISCIPLINA DURANTE A PRIMEIRA SEMANA-EMAIL NA FICHA DA MATRICULA E FREQUENCIA.-CARTAZES PARA QUE O EDUCANDO MANTENHA SEU CADASTRO ATUALIZADO JUNTO A SECRETARIA E PROFESSORES.
ANO TODO
DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA.PROFESSOR NOTIFICAR A EQUIPE PEDAGÓGICA A EVASÃO DO ALUNO.
GRUPOS DE ESTUDOS E FORMAÇÃO CONTINUADA.
-MATERIAL FRAGMENTADO- EXIGÊNCIA DE 100% DE FREQUÊNCIA NOS CURSOS;- FALTA DE RETORNO DA SEED QUANTO ÀS PRODUÇÕES ANTERIORES.
- ENCAMINHAMENTO DAS OBRAS COMPLETAS;- OFERTAS CURSOS OU GRUPO DE ESTUDOS EM HORÁRIO NORMAL DE TRABALHO;- ACEITAR ATESTADOS MÉDICOS COM EXIGÊNCIA DE 75% POSSIBILIDADE DE REPOSIÇÃO;- VOLTAR A TER SEMINÁRIO POR DISCIPLINA;- RETORNO NO MESMO ANO.
ANO LETIVO
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
SEED
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OFICINAS ITINERANTEFALTA DE PARTICIPAÇÃO DOS DOCENTES
PARTICIPAÇÃO DOS DOCENTES -QUANDO OFERTADO PELA SEED / NRE
SEED/ NRE
- SIMPÓSIO- SEMINÁRIOS E
ENCONTROS
- AUSÊNCIA DE VAGAS REAIS;- FALTA DE SEMINÁRIOS POR DISCIPLINA;
INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO
ANO LETIVO
SEED
PDE E G.T.R
- PROFESSOR SEM AUTONOMIA PARA TER ACESSO AO PDE SOFRENDO DISCRIMINAÇÃO – NÚMERO MUITO PEQUENO DE VAGAS;- EM ALGUNS CASOS NÃO HÁ RETORNO DOS TUTORES DO G.T.R.
- DIVULGAR E INCENTIVAR POSSIBILITANDO A TODOS O ACESSO AO PDE E GTR.
SEED
PRODUÇÃO DE MATERIAIS FOLHAS
- FALTA DE ORIENTAÇÕES E INFORMAÇÕES;- DIFICULDADES DE ACESSO.
- CLAREZA DE INFORMAÇÕES E ORIENTAÇÃOS AOS DOCENTES. ANO TODO
- NRE- SEED
SEMANA CULTURAL - ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS CULTURAISCONTINUAR
ANO TODOEQUIPE PEDAGÓGICADOCENTES /
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FESTA JUNINATEATROCINEMA
- APRESENTAÇÕES CULTURAIS- PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES E AGENDAMENTO DE FILMES E PEÇAS TEATRAIS
DISCENTES/ APAF
ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA
E EVASÃO ESCOLAR
- FURTOS ATIVIDADES DE ORIENTAÇÃO E CONCIENTIZAÇÃO ATRAVÉS DE ENCONTROS E ACONSELHAMENTO.
TODO O TEMPO
COMUNIDADE ESCOLAR
PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
- ALGUNS ALUNOS COM SINAIS DE DEPENDENCIA QUIMICA
- TRABALHAR A CONSCIENTIZAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA, DURANTE AS AULAS E COM PALESTRAS- PALESTRAS .
− PROFESSOR DEVE ENCAMINHAR A ORIENTAÇÃO O ALUNO QUE ESTIVER EM ESTADO ALTERADO, QUE INDIQUE SINTOMAS DO USO DAS REFERIDAS DROGAS, PARA AS DEVIDAS PROVIDENCIAS E /OU OS QUE PEDEM AJUDA/ORIENTAÇÃO
− ENCAMINHAMENTOS AOS ÓRGÃOS COMPETENTES.
QUANDO NECESSÁRIO
COMUNIDADE ESCOLAR
- CONSCIENTIZAR QUANTO A IMPORTÂNCIA DA EXIGÊNCIA DA NOTA FISCAL;
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EDUCAÇÃO FISCAL
- POUCO CONHECIMENTO SOBRE EDUCAÇÃO FISCAL
- CONHECER ONDE OS RECURSOS ARRECADADOS SÃO APLICADOS;- QUAL A QUANTIDADE DE IMPOSTOS ARRECADADOS POR PRODUTO.- TRABALHAR ATRAVÉS DOS MATERIAS ENVIADOS PELA ACICAM, NAS DIVERSAS DISCIPLINAS.- PALESTRAS DIVERSAS.
ANO TODO DOCENTES
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA E INDIGENA
DIVERSIDADE SEXUAL GENERO E AS
RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS
-PERCEPÇÃO VELADA DO RACISMO E DO PRECONCEITO DE GÊNEROS
- FAZER O RESGATE HISTÓRICO, CULTURAL, SOCIAL, POLÍTICO E ECONÔMICO AFRICANO E AFRO-BRASILEIRO;- TRABALHAR EM TODAS AS DISCIPLINAS.- TRABALHAR O RESPEITO COM OS GÊNEROS E POPULAÇÃO LGBT.
ANO TODO COMUNIDADE ESCOLAR
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
- FALTA DE MOMENTOS PARA PLANEJAR NO COLETIVO DA ESCOLA.
ENVOLVIMENTO DE TODA A COMUNIDADE ESCOLAR EM TODOS OS EVENTOS E/OU ATIVIDADES DA ESCOLA
ANO TODO COMUNIDADE ESCOLAR
FUNDO ROTATIVO
PDDE
INSUFICIENTES PARA ATENDER AS REAIS NECESSIDADES;FALTA DE AUTONOMIA.
MAIS AUTONOMIA PARA A ESCOLA POR PARTE DA SEED PARA GERIR O RECURSO
ANO TODO SEED
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PROJETOS ESPECÍFICOS DA ESCOLA
1 MOSTRA CULTURAL DO CEEBJACAM
2 VALORIZAÇÃO VIDA
3 RESGATE DO CIVISMO 4 EVENTOS ESCOLARES
5-ABORDAGEM TEMÁTICA SOBRE A DIVERSIDADE
6-EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
1 POUCA PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS
2 POUCOS PROFESSORES ENVOLVIDOS
3 DESCUIDO DE MUITOS ALUNOS COM A PRÓPRIA VIDA4 NÃO HAVIA ESPAÇO FÍSICO
5 POUCOS ALUNOS CONHECEM OS SÍMBOLOS PÁTRIOS
6 DESCONHECIMENTO DOS CURSOS OFERTADOS PELO SISTEMA “S”
1 REFORÇAR O CONVITE AOS ALUNOS
2 ENVOLVER MAIS PROFESSORES – TRABALHO INTERDISCIPLINAR
3 DESENVOLVER AÇÕES/PALESTRAS QUE PROMOVAM A VIDA
4 UTILIZAR O ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEL DA ESCOLA PARA IMPLEMENTAÇÃO DA HORTA MEDICINAL ENVOLVENDO A COMUNIODADE ESCOLAR
5 PROPORCIONAR MOMENTOS CÍVICOS NA ESCOLA6 CONVIDAR AS EMPRESAS DO SISTEMA “S” PARA DIVULGAR CURSOS PROFISSIONALIZANTES7 COMUNICAR COM ANTECEDENCIA OS PROFESSORES PARA ORGANIZAÇÃO DO ENVENTO, OBJETIVANDO MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS.
DURANTE O DECORRER DO ANO LETIVO
COMUNIDADE ESCOLAR
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
EQUIPE PEDAGÓGICA
FESTIVAL DA CANÇÃODIVULGAÇÃO E PRAZO DO TEMPO DE INSCRIÇÃO, DETERMINADO PELO NRE
REFORÇAR O CONVITE AOS ALUNOS E PROFESSOR
QUANDO DA DATA DO EVENTO
NRE E EQUIPE DIRETIVA
41
MERCADO DE TRABALHOCURSOS DE FORMAÇÃO
- DESPREPARO PESSOAL DE ALUNOS PARA O INGRESSO NO MERCADO DE TRABALHO.
- DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE CUNHO EDUCATIVO VOLTADO PARA O MUNDO DO TRABALHO, CONVITE À PARCERIAS PARA ESCLARECIMENTO DOS QUISITOS NECESSÁRIOS PARA O EGRESSO NO CAMPO DO TRABALHO
NO DECORRER DOANO LETIVO
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, CONTACTANDO COM PARCERIAS.
USO DOS RECURSOS DE MULTIMEIOS
DIDATICOS E INFORMÁTICA
POUCO USO DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS, QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIAPOUCO USO DA TV PENDRIVE
INADEQUAÇÃO DA REDE ELÉTRICA
DESPREPARO DE ALGUNS PROFISSIONAIS DA ÁREAMAIOR COMPROMISSO DOS PROFESSORES NA ORGANIZAÇÃO DAS AULAS PARA USO DOS LABORATÓRIOS E DOS RECURSOS TV PENDRIVE. DESCOMPROMISSO NA REALIZAÇÃO DE AULAS PRÁTICAS AS QUAIS ESTÃO ELENCADAS NO SEU PTD.
ADEQUAÇÃO DA REDE ELÉTRICA
CRONOGRAMA ELABORADO PELO PROFESSORES DA ÁREA
OBS: A DIREÇÃO JÁ ENVIOU ENCAMINHAMENTO PEDINDO A MUDANÇA NA REDE ELETRICA.
TODOS OS EDUCADORES RESPONSÁVEIS POR CADA ÁREA
DIREÇÃO
42
10.5 PLANO DE GESTÃO
“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida”.John Dewey
10.5.1 OBJETIVOS GERAIS: 1- O Plano de Ação parte da fundamentação da educação como oportunizadora de
condições pedagógicas e políticas, no intuito de desenvolver potencialmente o
indivíduo, auxiliando o mesmo a tornar-se um ser humano completo, no que se
refere às dimensões sociais, afetivas e intelectuais.
Nesse processo de organização, pretende-se articular na escola, a autonomia
colegiada e participativa de todos os seus segmentos, instituindo uma prática política
essencialmente democrática, sem perder de vista todos os aspectos pedagógicos
que envolve a Educação de Jovens e Adultos – EJA.
O grande desafio diagnosticado na realidade da EJA refere-se ao número de
alunos evadidos, por mais que essa modalidade oferte condições de horários, turnos
e formas de atendimento, é imprescindível que se organize o trabalho baseado em
pressupostos de remetam um novo jeito de olhar para as diferenças, bem como,
assumindo junto a todos os segmentos da escola um compromisso coletivo.
Neste desafio, buscar-se-á nas práticas educativas, a solidariedade, o
companheirismo, a amizade, a democracia e a justiça social, de maneira que as
ações educativas estejam eticamente articuladas com os conteúdos da docência
que realizam mudanças, na forma de participação e responsabilidade popular.
O debate coletivo sobre classe social, gênero, etnia e cultura devem
possibilitar o combate à discriminação e à exclusão, defendendo a diversidade, pois
a educação de jovens e adultos, é destinada à aqueles que não tiveram acesso ou
continuidade de estudos no Ensino Fundamental na idade adequada.
10.5.2 AÇÕES REALIZADAS
• Recuperamos a imagem do CEEBJA diante da sociedade, respeitando o
profissionalismo e a ética de professores e funcionários;
• Fizemos cumprir o Calendário Escolar;
42
43
• Conduzimos de maneira democrática, passo a passo a Proposta Pedagógica
vigente;
• Recebemos e atendemos alunos com educação e profissionalismo em todas as
situações;
• Propiciamos um ambiente familiar entre professores, funcionários e alunos;
• Com muitas tentativas, afastamos maus elementos que ficavam próximos a
escola e que denegriam a sua imagem e com isso recuperamos o respeito e o
retorno de muitos alunos compromissados em concluir seus estudos;
• Mantivemos convênio com empresas responsáveis em ingressar alunos no
mercado de trabalho como estagiários;
• Apoiamos o Exame de Suplência em todas as suas etapas conforme
determinações da SEED;
• Apoio da direção quanto da participação dos professores, funcionários e alunos
em diversos eventos como: Cursos, Seminários, Congressos, Desfile Cívico,
Eventos Culturais, Fera, Com ciência; eventos proporcionados por diferentes
instituições como: Fundação Cultural, Teatro Municipal, SESC, Cinema,
FECILCAM, UTFPR , CIES, SEED e NRE.
• Organização do setor financeiro (pagamento de dívidas do CEEBJA;
• Investimentos em material didático e de apoio, como: dicionários de Inglês,
Mapas, Atlas, quadro branco, apostilas, assinatura de jornal etc;
• Adquirimos ventiladores, aparelho de fax entre outros;
• Mantivemos o estoque de material de expediente e de limpeza;
• Mantivemos os equipamentos de informática e eletrônicos em estado de uso;
• Controlamos a merenda escolar e complementamos com produtos
hortifrutigranjeiros proporcionando um cardápio saboroso, diversificado e
nutritivo;
• Solicitamos junto a SEED e fomos atendidos com equipamentos como: Freezer,
geladeira, batedeira de bolo industrial, liquidificador industrial e também panela
de pressão, pratos, copos e talheres de inox entre outros utensílios de cozinha;
• Viabilizamos melhorias nas salas de aula,
• A cozinha recebeu vários reparos como: instalação hidráulica, balcão de granito e
azulejos;
• O CEEBJA foi contemplado com a doação de um bebedouro de água usado;
• Recuperamos vários arquivos e armários de aço;
44
• Reparamos o fogão industrial e a geladeira da cozinha;
• O Adquirimos cilindro, formas de alumínio, panelas, utensílios para armazenar
alimentos etc...
• Reformas nas salas de aula de Biologia, L. Portuguesa, sala Artes, Filosofia,
Ciências, Geografia, Educação. Especial e o banheiro masculino;
• Colocamos piso na biblioteca e na entrada do banheiro feminino;
• Lixamos todas as salas com piso de madeira (taco);
• Colocamos grades de ferro em duas portas e nas janelas do laboratório e da
merenda;
• Foram realizados reparos no telhado;
• Investimos na iluminação de algumas salas de aula, corredores, pátio, frente e
lateral do prédio com luminárias de alta potência;
• Estamos em processo de cumprimento às solicitações do Corpo de Bombeiro
quanto a segurança do Estabelecimento de Ensino, tais como: construção da
central de gás, tubulação de cobre para gás, compra e recarga de extintores,
placas de sinalização, colocação de luminárias de emergência etc...
• Instalações da TV Pen Drive, TV. Paulo Freire;
• Instalação do Laboratório de Informática;
• Recebimento da demanda de funcionário de apoio, para realização da segurança
do espaço escolar;
10.5.3 PROPOSTAS DE AÇÕES
• Cobrar dos: Governador, Prefeito, Deputados e Vereadores a construção de uma
escola ou que o Estado adquira um prédio para abrigar o CEEBJA, como já nos
foi prometido;
• Reivindicar junto a SEED a oferta do Curso PROEJA (Cursos que, como o
próprio nome diz, proporcionam formação profissional com escolarização para
jovens e adultos);
• Visando o bem estar dos educandos trabalhadores, propomos continuar
complementando a merenda escolar com recursos da mantenedora (SEED) e da
APACEEBJA;
10.5.4 MELHORIAS AINDA DESEJADAS NA INSTALAÇÃO FÍSICA
44
45
• Troca o forro da biblioteca e do laboratório de informática;
• Construir banheiros no pátio externo;
• Construir uma passarela, ligando a secretaria com o pavilhão dos fundos
• Instalar em local adequado, suporte para acomodar bicicletas;
• Construir bancos de concreto no pátio;
• Erguer o muro e trocar os portões da entrada, proporcionando mais segurança
no pátio;
• Pintar o nome do CEEBJA nos espaços apropriados;
10.5.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS EXECUTADAS
• Incentivo constante da participação de alunos da sede e das APEDs, professores
e funcionários em eventos proporcionados por diferentes instituições como:
Fundação Cultural, Teatro Municipal, SESC, Cinema, FECILCAM, UTRPR , CIES
e eventos que a SEED e NRE (Fera Com Ciência, Festival da Canção etc...);
• Motivando, incentivando a participação dos professores e funcionários, na
Formação Continuada disponibilizada pela Secretaria de Estado de Educação e
outras que forem sugeridas e que venham de encontro com as necessidades
profissionais da educação;
• Momentos de descontração junto com a comunidade escolar, incentivando a
solidariedade, o companheirismo e a amizade oportunizando confraternizações,
reuniões, palestras; enfim momentos que venham a integrar ainda mais a
comunidade escolar;
• Efetivação no CEEBJA eventos que já se tornaram tradição como:
o Festa Julina interna;
o Datas Comemorativas: Páscoa, Dia das Mães, Dia do Estudante, Dia do
Professor e Comemorações Cívicas
o Mostra Cultural;
o Realização da Gestão Democrática, abrangendo as dimensões
pedagógicas, administrativas e financeiras, fundamentada em processos
de decisão coletiva, abrangendo os diferentes segmentos da escola nas
ações desenvolvidas.
• Acompanhamento pedagógico/administrativo aos profissionais da educação da
sede e APEDs no cumprimento:
46
o Proposta Pedagógica;
o Projeto Político Pedagógico;
o Regimento Escolar;
o Plano de Trabalho Docente;
o Plano de Ação da Escola;
• Ações coletivas para a redução da evasão escolar do CEEBJA de Campo
Mourão e nas APEDs , usando alternativas tais como:
o Ligações telefônicas envio de correspondência, usar os meios de
comunicação para os alunos evadidos, com o objetivo de garantir a
permanência dos alunos na escola e a conclusão com êxito nos níveis de
ensino ofertados;
• Visitas permanentes nas APEDs;
• Melhorias do acervo bibliográfico da escola para alunos e professores;
• Aquisição através da SEED/DEJA, materiais didáticos (livros/apostilas) para
alunos da sede e APEDs.
• Todas as ações propostas nesse Plano de Ação estão e serão cumpridas e
desenvolvidas, dentro de um cronograma próprio do Estabelecimento de Ensino,
obedecendo ao Calendário Escolar
10.5.6 AÇÕES PEDAGÓGICAS AINDA DESEJADAS
• Incentivar a criação do Grêmio Estudantil dada a sua importância como órgão de
representatividade do corpo discente, promovendo a cooperação entre
administradores, funcionários, professores no trabalho escolar buscando seus
aprimoramentos;
• Viabilizar junto a Escola do Trabalho a extensão de cursos profissionalizante, no
turno da manhã nas dependências do CEEBJA;
10.5.7 AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO GESTOR
A avaliação do Plano de Ação será continua, diagnóstica, comprometida com
os resultados buscando sempre a realimentação e aperfeiçoamento das atividades
46
47
propostas, juntamente com a comunidade escolar, sendo que sua realização será
motivadora, aberta, e democrática.
11 REFERÊNCIAS
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Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991.
ARROYO, Miguel G. Da escola carente à escola possível. São Paulo, Loyola, 1986.
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. Fundamentos de Orientação Educacional. São
Paulo: Saraiva, 1978.
BRASIL, Constituição 1998 – Rio de Janeiro: FAE, 1989. 176p.
BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Disponível em < www.planalto.gov.br.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. http://www.onu-
brasil.org.br/documentos_direitoshumanos.php
DALLARI, D.A. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998.ESTATUTO DA CRIASNÇA E DO ADOLESCENTE. Lei Federal n°8069 de 13 de julho de 1990. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm .GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2 ed.
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novos desafios para a gestão.
MACHADO, Lourdes Marcelino. Administração e Supervisão Escolar: questões para
o novo milênio. São Paulo: Pioneiros Thomson Learning, 2003.
PARANÁ, Curso de Diretrizes Pedagógicas e Administrativas para Educação Básica.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Gestão da Infra-
Estrutura. Coordenação de Fortalecimento da Gestão Escolar. Curitiba – SEED/SGI,
2002.
SANTOS, Boaventura S. Para uma Pedagogia do Conflito. In: ______, SILVA
Azevedo (org.) Novos Mapas Culturais. Novas Perspectivas Educacionais Porto
Alegre: Ed. Sulina, 2000
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Cortez,
São Paulo, 1991. Coleção Polêmicas do nosso tempo; v. 40
_________________, Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1988
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compromissos. 2 ed., São Paulo: Cortez, 2001.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção possível.
Campinas, SP. Papirus, 1995, p.11.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
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