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Mercado aponta novos talentos Divulgação R$ 9,00 ANO 50 - Nº 2532 - São Paulo, 26 de janeiro de 2015 ÍNDICE Editorial ........................................................................ 2 Dorinho......................................................................... 2 Lula Vieira ................................................................... 4 Adidas convoca estrelas................................... 4 Lapiz tem mais um brasileiro ...................... 4 Messi estrela ação da Gillette ...................... 6 SBT espera crescer entre 5% e 6% ...........7 Suvinil entrega conta para Talent..............7 3Film comemora sucesso ............................... 8 Madia ............................................................................. 8 Fiap 2015...................................................................... 8 Super Bowl ................................................................. 9 McDonald's tem cardápio para verão ... 9 AMP lança On Air ................................................ 10 Beyond the Line .................................................... 10 Conexões..................................................................... 11 Supercenas............................................................... 12 DM9DDB intensifica gestão ......................... 13 Marcas & Produtos............................................. 14 Páscoa pode ter boas vendas..................... 15 Mundo.com.............................................................. 16 Breaks e Afins..........................................................17 Entrevista................................................................... 21 Mercado destaca novos talentos ............ 23 Quem Fez ................................................................. 24 Divulgação CONSISTÊNCIA Emissora aposta na continuação dos programas que fizeram sucesso em 2014 e na interação com os espectadores nas redes sociais para manter o crescimento de 5% ao ano pág. 7 A publicidade no Brasil e em qualquer lugar do mundo é re- abastecida por novos talentos a cada geração. Para descobrir alguns nomes nos quais pode valer a pena focar a atenção em 2015, na área de criação, o propmark consultou a opinião de profissionais do mercado brasileiro para fazer uma lista apontando quem tem maior potencial para se destacar nos bastidores das campanhas que serão vistas na mídia. O di- retor de arte Maso Heck (foto), da Santa Clara, está na lista com 11 publicitários selecionados pelo propmark. pág. 23 Dupla avalia gestão Fiap 2015 revela júri Final espera recorde Alcir Gomes Leite e Paulo Queiroz completam neste mês dois anos à frente da DM9DDB. Copresidentes, eles destacam o DNA criativo da agência e uma gestão feita com profissionais “de ponta” do mercado. pág. 13 Emissoras como NBC e ESPN esperam novo recorde de audiência com o Super Bowl, no próximo domingo (1º). Principal decisão do esporte americano, ele movimenta cerca de US$ 400 milhões em publicidade. pág. 9 Festival será realizado entre os dias 22 e 24 de abril, no México. O Brasil terá três presidentes de júri: Álvaro Rodrigues, da DM9Rio, Luciana Haguiara (foto), da AlmapBBDO, e Gustavo Greco, da Greco Design. pág. 8 Marçal Neto Alê Oliveira Divulgação ADIDAS MOSTRA CHUTEIRAS Astros do futebol, como James Rodríguez, Suárez, Benzema e Bale (foto) estrelam o filme para a li- nha de chuteiras de 2015 da Adidas. pág. 4

Segunda, 26 de janeiro de 2015

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Page 1: Segunda, 26 de janeiro de 2015

Mercado aponta novos

talentos

Divulgação

R$ 9,00ANO 50 - Nº 2532 - São Paulo, 26 de janeiro de 2015

Í N D I C E

Editorial ........................................................................ 2Dorinho ......................................................................... 2Lula Vieira ...................................................................4Adidas convoca estrelas ...................................4Lapiz tem mais um brasileiro ......................4

Messi estrela ação da Gillette ......................6SBT espera crescer entre 5% e 6% ...........7Suvinil entrega conta para Talent..............73Film comemora sucesso ...............................8Madia .............................................................................8

Fiap 2015 ......................................................................8Super Bowl .................................................................9McDonald's tem cardápio para verão ...9AMP lança On Air ................................................10Beyond the Line ....................................................10

Conexões..................................................................... 11Supercenas ............................................................... 12DM9DDB intensifica gestão ......................... 13Marcas & Produtos ............................................. 14Páscoa pode ter boas vendas ..................... 15

Mundo.com.............................................................. 16Breaks e Afins..........................................................17Entrevista ................................................................... 21Mercado destaca novos talentos ............ 23Quem Fez ................................................................. 24

Divulgação

consistência Emissora aposta na continuação dos programas que fizeram sucesso em 2014 e na interação com os espectadores nas redes sociais para manter o crescimento de 5% ao ano pág. 7

A publicidade no Brasil e em qualquer lugar do mundo é re-abastecida por novos talentos a cada geração. Para descobrir alguns nomes nos quais pode valer a pena focar a atenção em 2015, na área de criação, o propmark consultou a opinião de profissionais do mercado brasileiro para fazer uma lista apontando quem tem maior potencial para se destacar nos bastidores das campanhas que serão vistas na mídia. O di-retor de arte Maso Heck (foto), da Santa Clara, está na lista com 11 publicitários selecionados pelo propmark. pág. 23

Dupla avalia gestão Fiap 2015 revela júri

Final espera recordeAlcir Gomes Leite e Paulo Queiroz completam neste mês dois anos à frente da DM9DDB. Copresidentes, eles destacam o DNA criativo da agência e uma gestão feita com profissionais “de ponta” do mercado. pág. 13

Emissoras como NBC e ESPN esperam novo recorde de audiência com o Super Bowl, no próximo domingo (1º). Principal decisão do esporte americano, ele movimenta cerca de US$ 400 milhões em publicidade. pág. 9

Festival será realizado entre os dias 22 e 24 de abril, no México. O Brasil terá três presidentes de júri: Álvaro Rodrigues, da DM9Rio, Luciana Haguiara (foto), da AlmapBBDO, e Gustavo Greco, da Greco Design. pág. 8

Marçal Neto Alê Oliveira

Divulgação

adidas mostRa cHUtEiRasAstros do futebol, como James Rodríguez, Suárez, Benzema e Bale (foto) estrelam o filme para a li-nha de chuteiras de 2015 da Adidas. pág. 4

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SAFARIA próxima edição do Safari Africa, lançado pela agência Africa para recrutar criativos pelo Brasil, acontecerá em Belo Horizonte, no dia 7 de fevereiro. Profissionais da área de criação, de todas as idades, serão sele-cionados para trabalhar na sede da agência, em São Paulo. Os diretores de criação da própria agência analisarão os portfólios e conversarão com os candida-tos na capital mineira. O Safari Africa já aconteceu em Recife, Fortaleza, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

CONTRATAÇÃOA empresa de pesquisa GfK contratou Adhemar Garcia Ne-to (ex-Nielsen) como diretor de operações de campo e Caroline Campos (ex-Y&R) como head de atendimento da divisão de Me-dição de Audiência & Insights do instituto no Brasil.

TECNOLOGIAO Torcedores.com também anunciou a entrada no portal esportivo colaborativo de Steve McNally como diretor de tec-nologia. O americano também assume o conselho estratégico da equipe. O executivo tem um histórico de envolvimento em ações na área de tecnologia de plataformas como Condé Nast, About.com, True/Slant e For-bes.

NOVAS UNIDADESO Lide (Grupo de Líderes Em-presariais) realizou, entre os úl-timos dias 15 a 18, o 5º Comlide (Encontro Mundial do Lide), no Uruguai, onde foram discuti-

Uma daquelas mentiras que se repetem exaustivamente e acabam parecendo verdade é a de que os jornais es-tão acabando. Não estão. Pelo contrário, nunca se leu tanto jornal como hoje.

Antes a gente lia o jornal pela manhã e ia trabalhar. Hoje lemos o jornal pela manhã, vamos trabalhar... e continuamos lendo o jornal o dia todo. Na tela do com-putador, do celular, do tablet.

Estou de férias no exterior, de onde escrevo este artigo. E de onde sigo lendo os jornais brasileiros diariamente, o que seria impossível anos atrás.

Em comunicação, audiência é vida. E o público dos jor-nais não para de crescer. Basta ver os números da au-diência dos jornais quando se conta os leitores digitais. Basta ver como são os conteúdos de jornais e revistas que pautam o debate nas redes sociais.

Claro, nesse novo mundo da comunicação não tem mo-leza para ninguém. Por isso, audiência maior não basta. É preciso encontrar modelos de negócios novos que ren-tabilizem essa audiência e sirvam de contrapeso à perda de receita publicitária.

E é preciso também encontrar os novos leitores que querem consumir novos assuntos. Como escrevi outro dia na Folha, no papel de Ombudsman por um dia, a principal ameaça da web não se dá pela plataforma tec-nológica, porque os jornais podem usar as redes para expandir seus leitores, como já estão fazendo. A ame-aça da web aos jornais se dá na plataforma mental. As redes sociais atestam diariamente que os interesses hoje vão muito além da grande política e da grande econo-

mia que dominam os jornais. Por isso é preciso investir cada vez mais nos temas mais próximos do dia a dia das pessoas, sem, contudo, perder o olhar macro, indispen-sável para informar e dar sentido à vida privada.

E o produto digital não precisa ser melhor nem muito menos matar o produto em papel. Este propmark, que completa gloriosos 50 anos, tem edição digital, mas seu maior impacto acontece na versão impressa. Apesar do grande sucesso do kindle e outros leitores digitais, o livro em papel segue reinando no setor.

Não importa em que plataforma, os jornais foram, são e serão essenciais para o desenvolvimento humano. Mesmo ainda muito pequenos, foram fundamentais já na Revolução Americana do século 18, unindo as co-lônias na luta contra os ingleses. O que levou Thomas Jefferson a dizer: “Prefiro viver num país com jornais e sem governo do que num país com governo, mas sem jornais”.

Cortando para os dias de hoje, vemos na França e ao redor do mundo como um pequeno jornal satírico de Paris, com tiragem de 60 mil exemplares, pode convul-sionar o planeta. São incontáveis os sites, blogs e posts atacando sensibilidades religiosas e políticas. Mas os terroristas se concentraram no Charlie Hebdo, provando que o poder provocador e mobilizador dos jornais segue firme e forte.

Por isso abraço a conta da ANJ (Associação Nacional de Jornais) na Africa Zero como uma conta e uma causa. E mais do que um publicitário, quero ser um embaixador dos jornais.

*Sócio-fundador do Grupo ABC

O anO mal cOmeçOu

E o pior fica por conta de cada um imaginar, a partir da premissa básica de que não podemos viver sem água

combateram. Algumas delas até sem terem idade para isso na devida ocasião, mas tudo vale se o objetivo é o poder e a alma é pequena (Pessoa que nos desculpe a distorção das suas palavras, mas até para isso sua sabedoria funciona).

Porém, já entrados no terreno da literatura, podemos nos dedicar mais que nunca, tendo em vista o perigo que corremos por todos os lados, à lembrança de Paulo Pontes e sua fra-se que jamais cansamos de repetir: “Brasileiro, profissão esperança”.

Pois não é de hoje, como se sabe, o sofrimento da nossa brava gente devido a políticos inescrupu-losos e a certa camada da elite nacional a eles man-comunada, mesmo com ideologias conflitantes.

Por falar em ideologia, o termo ficou tão achincalhado pela postura dos seus portadores, que nem mesmo nisso devemos mais acreditar, sejamos contra ou a favor.

O que os espertos ambicionam é apenas o po-der, seja lá em que nome for, para saciar a imen-sa ganância de que são possuidores.

Simplificando, tudo está infelizmente se re-duzindo a isso: os poderosos defendendo com unhas e dentes (dos outros) seus privilégios e os que ainda não chegaram a tanto, lutando para atingir o ápice das suas carreiras: muito dinhei-ro no bolso, saúde pra dar e vender.

Desculpe o leitor nosso pessimismo. É conse-quência de verificarmos anos a fio que o Brasil, sétima economia do mundo e repleto de criati-vidade em seu povo, marca passo nas mãos de uma minoria privilegiada que usa e abusa da boa fé desse mesmo povo que é vítima do flage-lo das nossas instituições.

Fosse outro nosso nível de exigência e pos-sivelmente não daríamos tanto espaço e cre-dibilidade aos que nos enganam com as suas falácias em prol dos necessitados e suas falsas promessas de um bem-estar geral que jamais são cumpridas, porque falsas e portanto logo esquecidas.

Se precisarmos chegar ao caos para que tu-do mude, será mais lamentável ainda, porque o que vier depois poderá ser ainda pior.

É inegável: o ano mal começou para a comu-nicação do marketing, mas tendo começado mal para a economia, seu prognóstico não é dos me-lhores para o mercado publicitário.

A coletiva monossilábica do ministro Joaquim Levy e que reuniu jornalistas dos principais ór-gãos de imprensa do país, revestiu-se de um ca-ráter nada animador.

As chamadas maldades foram friamente anunciadas, com ênfase no aumento da carga tributária nacional, o que sempre os governos fazem quando se deparam com déficits na maio-ria das vezes por eles provocados por ineficácia (no caso, para dizer o mínimo).

É de se perguntar quem são os responsáveis por toda a balbúrdia fiscal que agora se procura consertar com os remédios de sempre.

Na coletiva de imprensa, simbolicamente atra-palhada por um sistema de som que teimava em falhar, nenhuma notícia animadora para a socie-dade brasileira, do tipo corte de gastos ou outras ferramentas à disposição de qualquer empresá-rio que atua em nosso território, ou mesmo o que fazemos em casa quando as contas apertam.

Nada, absolutamente nada a não ser o famige-rado aumento de impostos que o governo Dilma I quando em campanha visando as eleições de ou-tubro, atribuía como favas contadas se Aécio Ne-ves fosse eleito.

Para piorar as coisas, a região sudeste do país, com maior preponderância para São Paulo, sofre a pior seca da sua história, deixando-nos apreen-sivos sobre o futuro imediato.

Ricos, médios, remediados e pobres bem po-dem imaginar, a cada cena das represas esvazian-do-se e da aridez da outrora aquática Cantareira, o que nos espera dentro em pouco se não tivermos seguidos dilúvios na região nos próximos dias.

Já adentramos procedimentos de racionamen-to e se as chuvas desta época do ano teimarem em se esconder, será impossível nos livrarmos do pior. E esse pior fica por conta de cada um imaginar, a partir da premissa básica de que não podemos viver sem água.

Nem vamos falar aqui dos culpados, porque já está ficando tarde até para responsabilizá-los. A completa falta d’água que nos ameaça – e esta-mos falando de uma população em torno de 50 milhões de pessoas – vai se juntar a esse quadro para muitos caótico da economia, que, como a Cantareira, levará muito tempo para se recuperar, ainda que sobre esta ou seus afluentes chova mui-to e naquela haja mais luzes (e fortes) nas cabeças das nossas chamadas autoridades, cujo qualifica-tivo de há muito vem se deteriorando entre nós. Tudo porque o que mais nelas se percebe é fal-ta de autoridade ou, em algumas, certo autorita-rismo próprio das ditaduras que elas juram que

Nunca se leu tanto jornalNizan Guanaes*

D O R I N H O

O mentor do Young Lions/15 no Brasil é Emmanuel P. Dias, da ESPM, com o apoio do Estadão (representante do Cannes Lions em nosso país) e em parceria com a Editora Referência.

FRASES1. “Aproveite os dias bons

porque os maus não faltam.” (Sabedoria napolitana)2. “Se você não me aguenta quando estou na pior, não me merece quanto estou na melhor.” (Marilyn Monroe)3. “Mais barato do que Casas Bahia, só nas Casas Bahia.” (tema da atual campanha de vendas de verão das Casas Bahia, criação Y&R)

das estratégias de crescimento do grupo. A perspectiva para o triênio 2015-2017 é a criação de novas unidades do Lide em 15 países. Já para a agenda nacio-nal, novos eventos devem acon-tecer este ano, como os Fóruns de Cidadania e Gestão Pública e de Inovação, Design e Tecnolo-gia. Para Paulo Uebel, CEO do Lide, o crescimento acelerado, especialmente no mercado in-ternacional, se deve à forte atua-ção do grupo, que promove con-teúdo relevante e oportunidade de networking e negócios por meio de programas de debate e fóruns de negócios.

DESAFIOSO Lide também promove em fe-vereiro, no dia 26, em São Paulo, o Fórum Brasileiro de Shopping Centers. Em sua segunda edi-ção, no centro do debate estão os desafios para o crescimento do setor, já que, no período de 2006 a 2014, a quantidade de shopping centers saltou de 351 para 519, ou seja, um aumento de mais de 47%. Segundo dados da Abrasce (Associação Brasi-leira de Shopping Centers), são mais de 13 milhões de metros

quadrados de área bruta lo-cável; 775.905 mil vagas para carros; 90.306 mil lojas; 1.806 megalojas; 903 espaços de la-zer; 7.266 lojas de serviços e quase 3.114 salas de cinema. Ou seja, o segmento é uma das mais importantes áreas da economia no país.

PROMOÇÃOA equipe de comercialização de mídias digitais da Globo criou um widget promocional, solução pensada em parceria com a JWT, para integrar uma campanha lançada pela Coca--Cola na novela “Malhação” com o universo digital. Com o widget, os usuários podem personalizar latinhas digitais de Coca-Cola com nomes de pessoas queridas e convidar outras pessoas para participa-rem da brincadeira, por meio da integração com redes so-ciais. Assim, além de partici-parem de uma ação que viram na TV, as pessoas têm a pos-sibilidade de compartilhar a atividade com amigos, trazen-do para o mundo online uma ação começada em ambiente offline.

VOCÊ SABIA?Que o projeto Young Lions/2015 será lançado ante-cipadamente este ano, tendo em vista exigências da direção do Cannes Lions no sentido do fechamento do projeto ocorrer em 31/3?Já na próxima edição, o prop-mark veiculará o anúncio de lançamento da campanha pu-blicitária do projeto, criada vo-luntariamente pela DM9DDB.

editorialp+m

por Armando Ferrentini

[email protected]

O Pro pa gan da & Mar ke ting é uma pu bli ca ção da Edi to ra Re fe rên cia Ltda. Rua Fran çois Coty, 228 - São Pau lo - SP - CEP: 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766As ma té rias as si na das não re pre sen tam ne ces sa ria-men te a opi nião des te jor nal, po den do até mes mo ser con trá rias a ela.

Jor na lis ta res pon sá velAr man do Fer ren ti niDiretoresAr man do Fer ren ti ni e Nel lo Fer ren ti niDiretor de redaçãoMarcello QueirozeditoresNeu sa Spau luc ciKelly Dores (Site)Alê Oliveira (Fotografia)editor-assistente Daniel Milani Dotoli repórteresAndréa Valerio (SP)Cristiane Marsola (SP)Vinícius Novaes (SP)Mariana Zirondi (SP–Site)Rafael Vazquez (SP–Site)Ana Paula Jung (RS)Claudia Penteado (RJ)editor de arteAdu nias Bis po da Luzassistente de arteRé gis Schwertrevisor Túlio D'El-Reyassistente Vanessa Franco de Bastossitewww.propmark.mobiwww.propmark.com.brredação Rua Fran çois Coty, 228 CEP 01524-030 – São Pau lo-SP Tels: (11) 2065-0772 e 2065-0766e- mail: re da cao@prop mark. com.brDepartamento ComercialDiretor: Oswaldo Oliva [email protected].: (11) 2065-0745, 2065-0746, 2065-0743 – Telefax: (11) 2065-0741 Gerente: Monserrat Miró[email protected].: (11) 2065-0744propmark online

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2 j o r N A l p r o p A g A N d A & m A r k e t i N g - São paulo, 26 de janeiro de 2015

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3São Paulo, 26 de janeiro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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um alegre xixi na roupa de D. Pedro II, que teve que mandar pedir no palácio outra calça de montaria. Ou seja: o avô de Daniel, com seis meses de idade, já se revelava um republicano convicto, capaz de colocar o Imperador numa situação delicada.

O Paulo Pontes, com a cara amarrada de nordestino bravo, vestindo umas sandálias de couro parecendo figurante de filme de cangaceiro, ouvia com expressão de infinita tristeza.

Daí o Edu da Gaita contou que tinha feito uma músi-ca sobre um poema de Pablo Neruda e que quando tocou para o Portinari, Candinho ficou tão encanta-do que fez imediatamente um quadro inspirado na composição. E que o Neruda, mais tarde, conhecendo a música e a história, assinou com uma caneta Pilot sobre o quadro, agradecendo a lembrança dos dois. Ou seja: Edu tinha em casa um quadro de Portinari com autógrafo do Pablo Neruda. Paulo Pontes ouvia calado.

Daí Aurimar Rocha contou que, quando era menino, morava na rua Paissandu, caminho habitual de Ge-túlio Vargas indo para o Palácio do Catete. Aurimar garantiu que, toda vez que o presidente passava, ele ficava em posição de sentido, batendo continên-cia. E Getúlio retribuía a saudação, também solene. E que, em seguida, o garoto e o ditador trocavam umas ideias. E Paulo Pontes cada vez mais acabru-nhado.

Quando chegou a vez dele contar sua história, não pa-receu encontrar nada de empolgante. Ficaram todos esperando ele cavoucar na memória alguma coisa à altura de um Imperador mijado, um quadro de Por-tinari autografado pelo Neruda ou do garoto amigo do Pai dos Pobres. Depois de muito tempo pensando, Paulo pediu mais uma birita, olhou o mar, pigarreou, acendeu um cigarro e começou: ‘Eu tenho um primo, lá na Paraíba, que comeu o cu do Lampião…’”

Encontrei no Google o blog de um cara chamado Giu-lio Sanmartini, que eu não conhecia, e que é da maior qualidade. Recomendo procurar e seguir. O blog é de uma comunidade de amigos, pois tudo indica que Giulio morreu em 2013.

Nesse blog, encontrado por absoluto acaso, foi publi-cada uma história que eu acho uma delícia, envolven-do Daniel Filho, Edu da Gaita, Aurimar Rocha, Paulo Pontes, Portinari, Pedro II e... Lampião. Que eu me lembre, já contei esse caso numa coluna aqui do prop-mark, mas deve ter sido há tanto tempo que nem meu HD externo se lembra.

O texto do blog lembra vagamente meu estilo, se é que eu tenho isso. Em resumo, não sei se fui eu que escrevi. Na maior desfaçatez reproduzo aqui toda a coluna do blog, agradecendo a honrosa menção.

Abro aspas.

“Esta história me foi contada pelo jornalista e amigo Moacir Japiassu, na última vez que estive no Brasil (2006). Fiquei uma semana em Cunha, São Paulo, on-de ele mora retirado da civilização selvagem. Nossos papos eram infindáveis e em um desses ele me con-tou algo que ouvira, do também jornalista Lula Vieira.

Estavam no Fiorentina, o bar/restaurante do Rio, em que se reunia a fina flor dos intelectuais e metidos a intelectuais do país. Sentados na mesma mesa, Da-niel, Edu, Aurimar e Paulo, cada um relembrando his-tórias da infância.

Os trabalhos foram devidamente abertos com o Daniel Filho contando que uma vez sua bisavó foi convidada para montar um dos cavalos de D. Pedro II, na Hípica Imperial, e que, enquanto a senhora evoluía pela pis-ta, o Imperador gentilmente carregava o filho dela, futuro avô do narrador.

O melhor de tudo é que o garoto, a certa altura, fez

lul a v ie ir a

Conversa de barOs trabalhos foram devidamente abertos com o Daniel Filho

“#ThereWillBeHaters” – ou “#meteamala”,

na versão brasileira – é a nova campanha global da Adidas, criada para divul-gar a nova linha de chutei-ras da companhia alemã para 2015 – adizero f50, Predator, Nitrocharge e 11Pro.

Para isso, foram convo-cados quatro dos jogadores patrocinados pela marca – o uruguaio Suárez, desta-cado como ‘homem-gol”; o galês Bale, o “herói”; o colombiano James Rodri-guez, tido como “garoto de ouro”; e o francês Benzema, o “hip hop”. O filme, assinado pe-la Iris, é inspirado no amor e no ódio que os grandes craques do futebol mundial provocam nos torcedores e adversários.

Adaptado no Brasil pela Lew’Lara, o comercial tem nar-ração do ex-craque de São Paulo, Betis e Palmeiras – e com duas Copas do Mundo pela seleção brasileira, em 1998 e 2002 –, Denilson. Um dos jogadores que

em sua carreira sempre “meteu a mala” dentro de campo, com a ousadia de seus dribles; e fo-ra, por levar uma vida típica de quem curtia uma balada.

Nele, Denilson inicia dizen-do que “eles odeiam o seu jeito de andar, de falar, de como você chama o jogo”. E continua falan-do que “eles querem te derrubar e não adianta tentar”

Com a trilha sonora “Battle Royale (Haters Instrumental

VIP)”, do rapper Apashe, “#The-reWillBeHaters” tem produção da Frenzy Paris e direção de cena de Ernest Desumbila. Também é possível participar da conversa proposta pela campanha pelas redes sociais da marca.

As novas chuteiras já estão no pé dos jogadores desde o dia 23 de janeiro. E, nos pontos de venda, nas lojas da marca e em revendedores especializados, a partir da próxima semana.

Estrelas do futebol “metem a mala” em filme da Adidas

Fotos: Divulgação

Benzema (no alto) e Rodriguez: comercial apresenta chuteiras

Campanhas Versão brasileira traz locução do ex-craque Denilson

[email protected]

RODA VIVAA ID anunciou a promoção do publicitário Gustavo Vieira, que após dois anos e meio como diretor de arte do núcleo Natura, passa a responder pela área de criação da agência ao lado do CCO Domênico Massareto. Além de Gustavo, a agência também promoveu a publicitária Juliana Tonussi para gerente de operações. Juliana está em sua “segunda temporada” na agência. Antes ela passou pela DM9DDB.

p or C lau dia Pen tea do

Carlos “Ia” Murad deixou a dire-ção de criação na WMcCann,

em São Paulo, e está de mudança para Chicago, rumo à Lapiz/Leo Burnett USA. Ia, como é conheci-do, iniciou sua carreira na direção de arte da Leo em São Paulo, em 2002, e retornou algumas vezes à empresa, chegando a trabalhar nos escritórios de Portugal e Co-lômbia. “Estou feliz em voltar para a rede, sobretudo para tra-balhar com um time com talentos de diferentes partes do mundo e que está investindo em inovação”, disse o criativo.

Ia entra para a equipe liderada por outros dois brasileiros: Fabio Seidl, vice-presidente e diretor de criação executivo da Lapiz, e do CCO Laurence Klinger. Foi es-colhido para dirigir o grupo de contas que inclui Kellogg’s, Pu-

Lapiz/Leo Burnett USA tem mais um brasileiro na equipe

outros mercados – tanto novos como consolidados. A agência conquistou, no ano passado, Purina para a América Latina e parte dos EUA, a nova marca de leites vegetais Silk, a Mead Johnson, o Mexico Tourism Bo-ard (EUA, Canadá, América do Sul e Ásia) e a Advance Auto Parts, a maior revenda de au-topeças do país, com mais de 4 mil lojas. Seidl diz que a Lapiz também contribuiu para que a rede conquistasse Kraft, no fim do ano passado, e entrou 2015 envolvida em outras duas gran-des concorrências.

“Vim para cá para ajudar a agência a evoluir dentro dessas oportunidades e na área de ino-vação. 2014 nos deu uma boa ba-se, crescemos além do esperado. É hora de consolidar essa posi-ção ao longo dos próximos dois anos”, conclui o VP de criação.

rina (América Latina), Nintendo, Mexico Tourism Board e Advance Auto Parts.

Seidl, responsável pela contra-tação, foi dupla de Ia na WMc-Cann, e diz que, além do talento, caráter e capacidade de liderar, a experiência internacional tam-bém foi importante na escolha. Seu grupo de contas é bastante desafiador.

“Kellogg’s está explorando no-vas possibilidades no mercado americano. Para Purina ele vai criar para a América Latina. O Mexico Tourism Board tem um produto excelente e quer se rede-finir como destino turístico para o mundo. E isso é só a metade do que vem por aí”, conta Seidl.

A Lapiz, que tem 15 anos de vida e nasceu para atender o mercado hispânico norte-ame-ricano, acabou se tornando base de lançamentos também para

Dell Samaro/Divulgação

Fabio Seidl, Carlos “Ia” Murad e Laurence Klinger: três brasileiros na criação da Lapiz de Chicago

Agências Carlos “Ia” Murad deixa a criação da WMcCann

4 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de janeiro de 2015

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5São Paulo, 26 de janeiro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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PRÊMIO DESAFIO ESTADÃO. NÃO VAI SER FÁCIL. MAS VALE A PENA.Participe do Prêmio Desafio Estadão, a disputa que vai colocar frente a frente os maiores nomes do mercado. Serão entregues 16 viagens ao Cannes Lions para os profissionais de mídia e de criação e para os clientes responsáveis pelas melhores campanhas veiculadas no Estadão. Para concorrer, é necessário que sua campanha seja multiplataforma e veicule em nossos diversos canais: jornal, internet (website, mobile e tablet), rádio ou TV Estadão. Saiba mais em desafio.estadao.com.br.

Sócio e Copresidente da Leo Burnett Tailor MadeMARCELO REISFLÁVIO REZENDE

Diretor Nacional de Mídia da DPZ

SBT fala em consistência e interação

Talent conquista conta da SuvinilReality shows atraem mais mulheres

Veículos Diretor comercial e de marketing, Glen Valente diz que a meta da emissora é manter a audiência nas 24 horas

Agências A marca, que é líder do segmento de tintas premium com 60% de participação, era atendida anteriormente pela NBSPesquisas Estudo realizado pela Ipsos MediaCT com mais de 50 mil pessoas aponta que 61% da audiência vem do público feminino

Alê Oliveira

DivulgaçãoFotos: Globo//Paulo Belote/Divulgação

p or Cr i s t ia ne Ma rso la

O SBT espera para 2015 um crescimento parecido com

o de 2014 – algo em torno de 5% e 6%. “O ano passado foi atípico. Todo mundo cresceu no primeiro semestre e estacionou no segundo. O processo deverá ser invertido em 2015”, diz Glen Valente, diretor comercial e de marketing da emissora, afir-mando que o crescimento deve acontecer a partir do segundo trimestre.

Para atrair os anunciantes, a emissora tem apostado na con-sistência. “Nossa grade tem um planejamento sólido de repetir o

A Talent venceu concorrên-cia para atender a conta da

Suvinil. De acordo com Andreas

Gietl, vice-presidente de tin-tas imobiliárias da BASF para América do Sul, a empresa está bastante otimista com a escolha da nova parceira. “Acreditamos que mudanças e renovações fa-zem parte do processo de inova-ção. E entendemos que a Talent é uma agência que está em sin-tonia com a nossa marca e nosso momento. A NBS, agência ante-rior, fez um trabalho excelente, tanto que a parceria durou mais de oito anos.”

Segundo o executivo, a es-tratégia de comunicação da Suvinil é contínua com seus diversos públicos, como consu-

Um dia depois da estreia do “BBB 15” na TV Globo, na se-

mana passada, a Ipsos divulgou os resultados de uma pesquisa desenvolvida pela área de Me-diaCT – líder em estudo de mí-dia no Brasil –, que revela que 61% das pessoas que assistem a reality shows são mulheres, con-tra 39% dos homens.

O estudo também mostra que 52% das pessoas que veem esse tipo de programa são pertencen-tes à classe C. Logo atrás estão as classes AB, com 38%, e D/E, res-ponsável por 10% da audiência.

Além disso, a maioria dos telespectadores é formada por adultos (49%), seguidos dos ado-lescentes (35%) e dos mais idosos (16%).

Em relação às regiões, os bra-

que deu certo no ano anterior. Essa fórmula de consistência foi feliz em 2014. Isso tem tran-quilizado o mercado”, explica o executivo. Esse posicionamen-to tem se repetido há cerca de cinco anos, depois de uma fase de instabilidade. Um dos desta-ques é um time de peso de apre-sentadores, que trazem bom retorno ao canal. “Cerca de 15% da nossa receita vem de mer-chandising”, diz

A meta da emissora é manter a audiência nas 24 horas de pro-gramação. “Algumas de nossas concorrentes têm horários ven-didos para igrejas, por exemplo. O SBT não. E é vice-líder na ma-drugada”, ressalta Valente.

As telenovelas continuam com lugar de destaque este ano

midores, pintores, balconistas e arquitetos. “São ações que reali-zamos para cada público e em momentos diferentes”, explica.

Para José Eustachio, CEO da Talent, “a marca Suvinil é icô-nica e referência da categoria”. “Ela está relacionada a decora-ção, a casa, a vida, a transforma-ção. Acredito que toda agência gostaria de fazer comunicação para uma marca com esses sig-nificados”, diz. “Nunca atuamos exatamente na categoria de tintas. Mas temos, há 15 anos, a conta da Tigre, que também é referência no seu segmento”, completa.

Atualmente, a Suvinil lidera a participação no segmento com 60% do mercado de tintas pre-mium.

silienses são os que mais gostam de acompanhar os realities e ficam no topo do ranking com 28%, seguidos dos soteropolita-nos (21%) e paulistanos (20%). Cerca de 88% dos homens e 86% das mulheres que assistem a este tipo de programa também assis-tem telejornal.

“O interesse em assistir esses programas faz parte do hábito dos brasileiros, independente do sexo, classe, idade e região do país. É notória a movimentação nas redes sociais e no dia a dia da população após as novas versões dos realities shows”, afirma Die-go Oliveira, diretor de contas da Ipsos MediaCT.

A pesquisa foi realizada nos 13 mercados em que a Ipsos atua, com mais de 53 mil pessoas.

na grade da emissora. Em mar-ço, “Rebeldes” dá lugar à repri-se do “Carrossel”. No segundo semestre, “Chiquititas” será substituída por “Cúmplices de um Resgate”, sucesso mexicano adaptado para o Brasil por Iris Abravanel. O sucesso das tele-novelas infantojuvenis é tanto que em abril a emissora preten-de colocar no ar uma loja virtu-al para comercializar os produ-tos licenciados.

Também em abril, o reality show “Cozinha Sob Pressão” es-treia a segunda temporada. Os patrocínios estão sendo fecha-dos. Valente afirma que “é uma fórmula que deu muito certo”.

Além da programação, que foca nos pilares comunicação, entretenimento e família, outra Valente: repetir o que deu certo na grade no ano anterior

Eustachio (com a lata de tinta), ao lado de

diretores da agência: Paulo Stephan (mídia),

Renata Serafim (planejamento), João Livi

(criação) e Erick Sobral (atendimento)Cenas do “Big Brother Brasil 15”, que estreou na semana passada na TV Globo e movimenta as redes sociais com comentários

Gillette traz experiência com MessiCampanhas Trabalho criado pela Grey New York expõe o craque argentino a diversas situações climáticas para testar o Mach3 Sensitive

Divulgação

O jogador enfrentou

chuva, neve, sol e outros

elementos

O argentino Messi já está acos-tumado a enfrentar grandes

desafios dentro de campo. Isso não é novidade quando se trata de um dos melhores jogadores da história do futebol mundial. A cada temporada, o craque do Barcelona joga mais de 50 parti-das em três continentes, enfren-tando 14 mudanças climáticas, segundo estudo da Gillette, que também revela que dois em ca-da cinco homens culpam o cli-ma pela sensibilidade elevada da pele. E condições adversas podem custar caro à pele e ao barbear.

Assim, para testar o aparelho Mach3 Sensitive, a marca da P&G colocou o rosto de Messi em um cubo climático de vidro

e submeteu a pele do jogador a simulações com alguns dos ele-mentos mais severos da nature-za, incluindo chuva, umidade, neve e sol, bem como outras condições que ele normalmente enfrentaria, como impacto no gramado e flashes de câmeras. Depois de tudo isso, Gillette pe-diu para Messi se barbear usan-do o aparelho.

A ação gerou a produção “Cubo: a experiência”, cujo ob-jetivo foi mostrar que quais-quer que sejam as condições enfrentadas, a tecnologia skin protection permite um barbear mais rente e com menos irrita-ção, mesmo em peles sensíveis. Durante a temporada de jogos, a pele de Messi enfrenta situa-ções diárias de irritação. São

mais de duas mil horas exposta ao sol, neve congelante de até 22 centímetros, vento cortante de -2°C, chuva forte de até 59 milí-metros, impacto no gramado de 314,9 newtons de força e mais de 33 mil flashes de câmeras.

“Messi enfrenta condições difíceis dentro e fora de campo, mas muitas pessoas não perce-bem a irritação que essas condi-ções podem causar à pele, prin-cipalmente quando ele precisa se barbear depois de tudo isso e ainda surgir com boa aparência diante das câmeras”, explica Da-niel Ordonez, gerente de Gillette para a América Latina.

“Cubo: a experiência” tem criação assinada pela Grey New York, com produção da Chelsea (EUA) e WeProduce (Espanha).

p or V in íc iu s Nova es

Considerado um dos maiores conhecedores de Bourbon e

uísque no mundo, Edward Russel desembarca no Brasil nesta sema-na com um objetivo: fortalecer a marca Wild Turkey, pertencente ao Grupo Campari, no país. Rus-sel é o criador do Wild Turkey 81, uma das versões da bebida.

A ação faz parte de um projeto chamado “Secret Society”, ins-pirado no mood dos tempos da proibição, quando surgiram os bares no formato speakeasy. Esse trabalho tem como meta a aproxi-mação da marca com os formado-res de opinião.

Além desse target, o projeto também vai procurar estreitar relações com barmen de São Paulo, aproximando a marca do universo foodie em encontros ex-clusivos em torno dessa temática. “A meta para este ano é divulgar Wild Turkey para os consumi-

p or A na Pau la Ju ng

A Lov, agência digital integra-da ao Dentsu Aegis Network,

completa 15 anos em 2015 e rei-nicia o “ano de comemorações” com uma reorganização em sua diretoria. Sob o comando do CEO João Muniz, a operação conta agora com Andre França assumindo a vice-presidência de atendimento e mídia, Marcio Quartilho na vice-presidência de tecnologia e projetos e Flavia Spi-nelli como VP de planejamento e estratégia.

A agência também contratou Laura Florence, ex-Mcgarrybo-wen (também do Dentsu Aegis Network), como VP de criação. André Piva, que era o CCO, passa a ser o chairman criativo e será uma espécice de consultor de projetos específicos da agência e seus clientes, não tocando mais a área no seu dia a dia, atribuição que caberá a Laura. De acordo com Muniz, os gestores, além do gerenciamento de suas equipes, agora também respondem pela gestão da agência, que conta ho-je com 120 profissionais, com o mesmo nível de responsabilida-de.

dores e formadores de opinião, e a vinda do Edward faz parte dessa estratégia”, revela Marina Santos, diretora de marketing da Campari do Brasil.

A estratégia também passa por parcerias com bares, além dos barmen. “Precisamos estar presentes nos pontos de consu-mo”, enfatiza a executiva. Todas as ações passarão pelo novo po-sicionamento global – “#Never-Tamed”. “Traduzindo livremente seria ‘indomável’, e essa posição passa muito pelo espírito da mar-ca, de pessoas que seguem pai-xões”, destaca.

Wild Turkey nasceu no Ken-tucky, Estados Unidos. Foi criada depois que um executivo de uma destilaria local chamado Thomas MCarthy começou a levar sua re-serva pessoal de whiskey para a temporada de caça do peru selva-gem (Wild Turkey, em inglês). A bebida fez tanto sucesso entre os caçadores que MCarthy decidiu produzir o bourbon.

A reestruturação é fruto do bom desempenho da Lov em 2014, quando conquistou seis clientes. “O ano de 2014 foi exce-lente para nós, de consolidação e aprendizado. Entramos em 2015 com uma perspectiva muito boa, apesar das incertezas da macro-economia. E a reestruturação do board e chegada da Laura assu-mindo a criação, dentro do apro-veitamento de talentos do grupo, calha com este bom momento”, afirma Muniz. Laura foi contra-tada por meio do programa “Ta-lento Líquido”, do Dentsu Aegis Network, que identifica e valori-za grandes profissionais dentro do próprio grupo.

EVEnTOSPara marcar as comemorações dos 15 anos, um calendário com vários minieventos, como pales-tras sobre assuntos específicos voltados para conhecimento, in-teligência e tecnologia, está na pauta. Também será feita a se-gunda edição do “Start The Fuck UP”, programa interno que tem como objetivo selecionar ideias inovadoras que podem fazer a diferença na vida das pessoas e das marcas.

Campari fortalece marca de bourbon

Lov chega aos 15anos e se reestrutura

Divulgação Divulgação

Edward Russel, criador da versão 81 da bebida, vem ao Brasil

Muniz (à frente) e equipe: Laura, França, Flavia e Quartilho

Anunciantes Wild Turkey apresenta ações Digital Agência contrata VP de criação

preocupação da emissora é in-centivar a interatividade com os espectadores. O SBT é a emisso-ra que mais engaja no Facebook, segundo o executivo. São oito milhões de fãs. No Twitter, pra-ticamente todos os dias algum assunto ligado à emissora está entre os trending topics.

Recentemente, o site do SBT também foi reformulado para dar mais destaque aos vídeos e facilitar o acesso dos especta-dores ao conteúdo da emissora. Um canal também está disponí-vel no YouTube. “A gente acre-dita em uma plataforma aberta. Em vez de ter de ficar pedindo às pessoas que tirem o conteúdo do ar, preferimos rentabilizar essas publicações”, conclui Va-lente.

6 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de janeiro de 2015 7São paulo, 26 de janeiro de 2015 - j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 7: Segunda, 26 de janeiro de 2015

PRÊMIO DESAFIO ESTADÃO. NÃO VAI SER FÁCIL. MAS VALE A PENA.Participe do Prêmio Desafio Estadão, a disputa que vai colocar frente a frente os maiores nomes do mercado. Serão entregues 16 viagens ao Cannes Lions para os profissionais de mídia e de criação e para os clientes responsáveis pelas melhores campanhas veiculadas no Estadão. Para concorrer, é necessário que sua campanha seja multiplataforma e veicule em nossos diversos canais: jornal, internet (website, mobile e tablet), rádio ou TV Estadão. Saiba mais em desafio.estadao.com.br.

Sócio e Copresidente da Leo Burnett Tailor MadeMARCELO REISFLÁVIO REZENDE

Diretor Nacional de Mídia da DPZ

SBT fala em consistência e interação

Talent conquista conta da SuvinilReality shows atraem mais mulheres

Veículos Diretor comercial e de marketing, Glen Valente diz que a meta da emissora é manter a audiência nas 24 horas

Agências A marca, que é líder do segmento de tintas premium com 60% de participação, era atendida anteriormente pela NBSPesquisas Estudo realizado pela Ipsos MediaCT com mais de 50 mil pessoas aponta que 61% da audiência vem do público feminino

Alê Oliveira

DivulgaçãoFotos: Globo//Paulo Belote/Divulgação

p or Cr i s t ia ne Ma rso la

O SBT espera para 2015 um crescimento parecido com

o de 2014 – algo em torno de 5% e 6%. “O ano passado foi atípico. Todo mundo cresceu no primeiro semestre e estacionou no segundo. O processo deverá ser invertido em 2015”, diz Glen Valente, diretor comercial e de marketing da emissora, afir-mando que o crescimento deve acontecer a partir do segundo trimestre.

Para atrair os anunciantes, a emissora tem apostado na con-sistência. “Nossa grade tem um planejamento sólido de repetir o

A Talent venceu concorrên-cia para atender a conta da

Suvinil. De acordo com Andreas

Gietl, vice-presidente de tin-tas imobiliárias da BASF para América do Sul, a empresa está bastante otimista com a escolha da nova parceira. “Acreditamos que mudanças e renovações fa-zem parte do processo de inova-ção. E entendemos que a Talent é uma agência que está em sin-tonia com a nossa marca e nosso momento. A NBS, agência ante-rior, fez um trabalho excelente, tanto que a parceria durou mais de oito anos.”

Segundo o executivo, a es-tratégia de comunicação da Suvinil é contínua com seus diversos públicos, como consu-

Um dia depois da estreia do “BBB 15” na TV Globo, na se-

mana passada, a Ipsos divulgou os resultados de uma pesquisa desenvolvida pela área de Me-diaCT – líder em estudo de mí-dia no Brasil –, que revela que 61% das pessoas que assistem a reality shows são mulheres, con-tra 39% dos homens.

O estudo também mostra que 52% das pessoas que veem esse tipo de programa são pertencen-tes à classe C. Logo atrás estão as classes AB, com 38%, e D/E, res-ponsável por 10% da audiência.

Além disso, a maioria dos telespectadores é formada por adultos (49%), seguidos dos ado-lescentes (35%) e dos mais idosos (16%).

Em relação às regiões, os bra-

que deu certo no ano anterior. Essa fórmula de consistência foi feliz em 2014. Isso tem tran-quilizado o mercado”, explica o executivo. Esse posicionamen-to tem se repetido há cerca de cinco anos, depois de uma fase de instabilidade. Um dos desta-ques é um time de peso de apre-sentadores, que trazem bom retorno ao canal. “Cerca de 15% da nossa receita vem de mer-chandising”, diz

A meta da emissora é manter a audiência nas 24 horas de pro-gramação. “Algumas de nossas concorrentes têm horários ven-didos para igrejas, por exemplo. O SBT não. E é vice-líder na ma-drugada”, ressalta Valente.

As telenovelas continuam com lugar de destaque este ano

midores, pintores, balconistas e arquitetos. “São ações que reali-zamos para cada público e em momentos diferentes”, explica.

Para José Eustachio, CEO da Talent, “a marca Suvinil é icô-nica e referência da categoria”. “Ela está relacionada a decora-ção, a casa, a vida, a transforma-ção. Acredito que toda agência gostaria de fazer comunicação para uma marca com esses sig-nificados”, diz. “Nunca atuamos exatamente na categoria de tintas. Mas temos, há 15 anos, a conta da Tigre, que também é referência no seu segmento”, completa.

Atualmente, a Suvinil lidera a participação no segmento com 60% do mercado de tintas pre-mium.

silienses são os que mais gostam de acompanhar os realities e ficam no topo do ranking com 28%, seguidos dos soteropolita-nos (21%) e paulistanos (20%). Cerca de 88% dos homens e 86% das mulheres que assistem a este tipo de programa também assis-tem telejornal.

“O interesse em assistir esses programas faz parte do hábito dos brasileiros, independente do sexo, classe, idade e região do país. É notória a movimentação nas redes sociais e no dia a dia da população após as novas versões dos realities shows”, afirma Die-go Oliveira, diretor de contas da Ipsos MediaCT.

A pesquisa foi realizada nos 13 mercados em que a Ipsos atua, com mais de 53 mil pessoas.

na grade da emissora. Em mar-ço, “Rebeldes” dá lugar à repri-se do “Carrossel”. No segundo semestre, “Chiquititas” será substituída por “Cúmplices de um Resgate”, sucesso mexicano adaptado para o Brasil por Iris Abravanel. O sucesso das tele-novelas infantojuvenis é tanto que em abril a emissora preten-de colocar no ar uma loja virtu-al para comercializar os produ-tos licenciados.

Também em abril, o reality show “Cozinha Sob Pressão” es-treia a segunda temporada. Os patrocínios estão sendo fecha-dos. Valente afirma que “é uma fórmula que deu muito certo”.

Além da programação, que foca nos pilares comunicação, entretenimento e família, outra Valente: repetir o que deu certo na grade no ano anterior

Eustachio (com a lata de tinta), ao lado de

diretores da agência: Paulo Stephan (mídia),

Renata Serafim (planejamento), João Livi

(criação) e Erick Sobral (atendimento)Cenas do “Big Brother Brasil 15”, que estreou na semana passada na TV Globo e movimenta as redes sociais com comentários

Gillette traz experiência com MessiCampanhas Trabalho criado pela Grey New York expõe o craque argentino a diversas situações climáticas para testar o Mach3 Sensitive

Divulgação

O jogador enfrentou

chuva, neve, sol e outros

elementos

O argentino Messi já está acos-tumado a enfrentar grandes

desafios dentro de campo. Isso não é novidade quando se trata de um dos melhores jogadores da história do futebol mundial. A cada temporada, o craque do Barcelona joga mais de 50 parti-das em três continentes, enfren-tando 14 mudanças climáticas, segundo estudo da Gillette, que também revela que dois em ca-da cinco homens culpam o cli-ma pela sensibilidade elevada da pele. E condições adversas podem custar caro à pele e ao barbear.

Assim, para testar o aparelho Mach3 Sensitive, a marca da P&G colocou o rosto de Messi em um cubo climático de vidro

e submeteu a pele do jogador a simulações com alguns dos ele-mentos mais severos da nature-za, incluindo chuva, umidade, neve e sol, bem como outras condições que ele normalmente enfrentaria, como impacto no gramado e flashes de câmeras. Depois de tudo isso, Gillette pe-diu para Messi se barbear usan-do o aparelho.

A ação gerou a produção “Cubo: a experiência”, cujo ob-jetivo foi mostrar que quais-quer que sejam as condições enfrentadas, a tecnologia skin protection permite um barbear mais rente e com menos irrita-ção, mesmo em peles sensíveis. Durante a temporada de jogos, a pele de Messi enfrenta situa-ções diárias de irritação. São

mais de duas mil horas exposta ao sol, neve congelante de até 22 centímetros, vento cortante de -2°C, chuva forte de até 59 milí-metros, impacto no gramado de 314,9 newtons de força e mais de 33 mil flashes de câmeras.

“Messi enfrenta condições difíceis dentro e fora de campo, mas muitas pessoas não perce-bem a irritação que essas condi-ções podem causar à pele, prin-cipalmente quando ele precisa se barbear depois de tudo isso e ainda surgir com boa aparência diante das câmeras”, explica Da-niel Ordonez, gerente de Gillette para a América Latina.

“Cubo: a experiência” tem criação assinada pela Grey New York, com produção da Chelsea (EUA) e WeProduce (Espanha).

p or V in íc iu s Novaes

Considerado um dos maiores conhecedores de Bourbon e

uísque no mundo, Edward Russel desembarca no Brasil nesta sema-na com um objetivo: fortalecer a marca Wild Turkey, pertencente ao Grupo Campari, no país. Rus-sel é o criador do Wild Turkey 81, uma das versões da bebida.

A ação faz parte de um projeto chamado “Secret Society”, ins-pirado no mood dos tempos da proibição, quando surgiram os bares no formato speakeasy. Esse trabalho tem como meta a aproxi-mação da marca com os formado-res de opinião.

Além desse target, o projeto também vai procurar estreitar relações com barmen de São Paulo, aproximando a marca do universo foodie em encontros ex-clusivos em torno dessa temática. “A meta para este ano é divulgar Wild Turkey para os consumi-

p or Ana Pau la Jung

A Lov, agência digital integra-da ao Dentsu Aegis Network,

completa 15 anos em 2015 e rei-nicia o “ano de comemorações” com uma reorganização em sua diretoria. Sob o comando do CEO João Muniz, a operação conta agora com Andre França assumindo a vice-presidência de atendimento e mídia, Marcio Quartilho na vice-presidência de tecnologia e projetos e Flavia Spi-nelli como VP de planejamento e estratégia.

A agência também contratou Laura Florence, ex-Mcgarrybo-wen (também do Dentsu Aegis Network), como VP de criação. André Piva, que era o CCO, passa a ser o chairman criativo e será uma espécice de consultor de projetos específicos da agência e seus clientes, não tocando mais a área no seu dia a dia, atribuição que caberá a Laura. De acordo com Muniz, os gestores, além do gerenciamento de suas equipes, agora também respondem pela gestão da agência, que conta ho-je com 120 profissionais, com o mesmo nível de responsabilida-de.

dores e formadores de opinião, e a vinda do Edward faz parte dessa estratégia”, revela Marina Santos, diretora de marketing da Campari do Brasil.

A estratégia também passa por parcerias com bares, além dos barmen. “Precisamos estar presentes nos pontos de consu-mo”, enfatiza a executiva. Todas as ações passarão pelo novo po-sicionamento global – “#Never-Tamed”. “Traduzindo livremente seria ‘indomável’, e essa posição passa muito pelo espírito da mar-ca, de pessoas que seguem pai-xões”, destaca.

Wild Turkey nasceu no Ken-tucky, Estados Unidos. Foi criada depois que um executivo de uma destilaria local chamado Thomas MCarthy começou a levar sua re-serva pessoal de whiskey para a temporada de caça do peru selva-gem (Wild Turkey, em inglês). A bebida fez tanto sucesso entre os caçadores que MCarthy decidiu produzir o bourbon.

A reestruturação é fruto do bom desempenho da Lov em 2014, quando conquistou seis clientes. “O ano de 2014 foi exce-lente para nós, de consolidação e aprendizado. Entramos em 2015 com uma perspectiva muito boa, apesar das incertezas da macro-economia. E a reestruturação do board e chegada da Laura assu-mindo a criação, dentro do apro-veitamento de talentos do grupo, calha com este bom momento”, afirma Muniz. Laura foi contra-tada por meio do programa “Ta-lento Líquido”, do Dentsu Aegis Network, que identifica e valori-za grandes profissionais dentro do próprio grupo.

EVEnTOSPara marcar as comemorações dos 15 anos, um calendário com vários minieventos, como pales-tras sobre assuntos específicos voltados para conhecimento, in-teligência e tecnologia, está na pauta. Também será feita a se-gunda edição do “Start The Fuck UP”, programa interno que tem como objetivo selecionar ideias inovadoras que podem fazer a diferença na vida das pessoas e das marcas.

Campari fortalece marca de bourbon

Lov chega aos 15anos e se reestrutura

Divulgação Divulgação

Edward Russel, criador da versão 81 da bebida, vem ao Brasil

Muniz (à frente) e equipe: Laura, França, Flavia e Quartilho

Anunciantes Wild Turkey apresenta ações Digital Agência contrata VP de criação

preocupação da emissora é in-centivar a interatividade com os espectadores. O SBT é a emisso-ra que mais engaja no Facebook, segundo o executivo. São oito milhões de fãs. No Twitter, pra-ticamente todos os dias algum assunto ligado à emissora está entre os trending topics.

Recentemente, o site do SBT também foi reformulado para dar mais destaque aos vídeos e facilitar o acesso dos especta-dores ao conteúdo da emissora. Um canal também está disponí-vel no YouTube. “A gente acre-dita em uma plataforma aberta. Em vez de ter de ficar pedindo às pessoas que tirem o conteúdo do ar, preferimos rentabilizar essas publicações”, conclui Va-lente.

6 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de janeiro de 2015 7São paulo, 26 de janeiro de 2015 - j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 8: Segunda, 26 de janeiro de 2015

madia

Primeiro e melhor

“Faz melhor quem faz primeiro.”

Sabedoria popular

Mais vale ser o primeiro do que ser o melhor. Mas, se não for o primeiro, tem que ser o melhor. Tão simples quanto. E é o que nos aguarda em todos os próximos anos no Admirável Mundo Novo. Como aconteceu no mundo antigo, em que ainda vivemos parte do tempo, em processo de evaporação e despedida.

Em toda a história da administração, na saída de um novo produto ou ser-viço ou categoria, quem sai na frente leva vantagem. E, se além de ser o primeiro, depois de anos, continua sendo o melhor, constrói uma posição de liderança e ocupa um lugar praticamente inexpugnável.

Mas nem sempre isso acontece. Os que saem depois, referenciando-se nas lições proporcionadas pelos que saíram antes e provisoriamente líderes, quando decolam, o fazem praticamente perfeito e substancialmente melhor. E, em questão de tempo, o líder poderoso sucumbe.

Leio, nas revistas e jornais e nas redes sociais, as comemorações e queixas, os elogios entusiasmados e as críticas ferrenhas a todas as novas mani-festações empresariais que debutam, muitas vezes simples aplicativos, e colocam determinados setores, supostamente maduros e consolidados, de ponta-cabeça.

O aplicativo da vez, que provoca paixão e ódio, é o Uber. Tudo o que tenho a dizer é: menos. Menos críticas e menos entusiasmo. É o primeiro de uma série, assim como o Airbnb em outro território, e nada garante que amanhã de manhã não nascerão os “Ucer” e “Aircnc” que destronarão essas gran-des e radiantes novidades.

O Google, como todos se lembram, mesmo porque aconteceu ainda ontem, não foi o primeiro dos buscadores. Mas foi e continua sendo, de longe e disparada-mente, o melhor. Por isso se sustenta, cresce, prospera e não para de vicejar.

Será que acontecerá o mesmo com os novos aplicativos? A probabilidade é muito maior para o não do que para o sim. Até porque chegar e brilhar é uma coisa, e sustentar o brilho para sempre, outra completamente diferen-te. Que passa, obrigatoriamente, pela capacidade de permanente renova-ção, mantendo todos os que aderiram em estado de graça e empolgação, e antecipando a movimentação de todos os demais concorrentes: os velhos e os novos.

Assim, repito, todas as palmas para os novos entrantes pelo que já fizeram e provocaram. Mas nada de apostar alto no futuro e na certeza de que triunfarão. Apenas debutaram de forma brilhante. Um ótimo começo. Mas muitos repetem esse desempenho e jamais conseguem dar os passos se-guintes. Lembram do Netscape, American Online, Groupon...?

De qualquer forma, sinto muito mais possibilidades e consistência no Airbnb do que no Uber, já que citei esses dois aplicativos. Mas, reitero, podem amanhecer mortos, numa segunda-feira qualquer.

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fiap 2015

Brasileiros presidem júrisO Fiap (Festival Ibe-

ro-americano de Publicidade) se prepara para a sua 46ª edição, que será realizada en-tre os dias 22 e 24 de abril. Itinerante, desta vez será promovido no JW Marriott Santa Fé, na Cidade do México.

Os jurados foram revelados semana pas-sada. O Brasil terá três presidentes de júri: Ál-varo Rodrigues, sócio e vice-presidente de criação da DM9Rio, vai comandar os jurados da área de Inovação em Meios; Luciana Haguia-ra, diretora de criação digital da AlmapBBDO, vai presidir o de Inter-net; enquanto Gustavo Greco, fundador e di-retor criativo da Greco Design, será o presiden-te do de Design. Os três profissionais já têm passagens pelos júris do Cannes Lions.

Luciana e Greco vão trabalhar online com jurados de outros países, enquanto Rodri-gues estará na Cidade do Méxi-co. Também como jurados pre-senciais, no JW Marriott Santa Fé, estarão Manir Fadel, sócio e CCO da Lew’Lara\TBWA, re-presentando o Brasil no júri de Cine e TV; Kevin Zung, diretor--executivo de criação da Publicis Brasil, jurado de Gráfica e Via Pública; e Ricardo Papp, diretor--geral e de criação da Y&R SCS na áreas de Rádio, Promo e Ma-rketing Direto.

Como jurados online, o país terá a participação de Maria Edu-arda (Duda) Kertész, presidente da Johnson & Johnson Consumo Brasil, na área de Criatividade Efetiva; Heitor Dhalia, sócio e diretor de cena da Paranoid BR, em Técnicas de Produção Audio-visual; Michelle Dim D’Ippolito,

Fotos: Alê Oliveira/Divulgação

Rodrigues vai comandar a área de Inovação em Meios

sócio e CCO da Dim&Canzian, em Criatividade Independen-te em Redes Sociais; e Sandra Azedo, diretora de comunicação corporativa da Ogilvy Brasil, em Imprensa e Relações Públicas.

As inscrições para a edição deste ano do Fiap já estão abertas e podem ser feitas através do site (www.fiaponline.net) do festival.

O festival iniciou sua trajetó-ria na cidade de Rosário, provín-cia de Santa Fé, na Argentina. Entre 1990 e 2011 manteve sede permanente em Buenos Aires e nos últimos três anos foi rea-lizado em Miami. “O potencial de crescimento da indústria da comunicação mexicana e o inte-resse daquele mercado em contar com um evento internacional motivaram a mudança”, explica Daniel Marcet, diretor-geral do Fiap.

Produtoras Empresa traz características do jornalismo para trabalhos com anunciantes e desenvolve projetos próprios de conteúdo social

3Film moderniza campanhas audiovisuais

p or Rafae l Vazqu ez

A 3Film é uma prova de que nem sempre uma empresa preci-

sa de planejamento para nascer e prosperar. Em um mercado onde a criatividade é o elemento-chave, a produtora de audiovisual surgiu “quase por acaso” e, em três anos de existência, já coleciona prêmios importantes e obras que influen-ciam o comportamento de pessoas e até mesmo autoridades.

Os sócios Raphael Erichsen, Rodrigo Braga, Clarice Laus e Tia-go Berbare iniciaram a operação a partir da intenção de colocar em prática projetos que tinham em mente – como o “Rally Mongol”, iniciativa de viajar de carro do Reino Unido até a Mongólia. O ca-nal Multishow comprou a ideia e financiou a aventura. “Felizmente deu tudo certo e voltamos vivos. Foi uma loucura que eu e alguns amigos do Rio de Janeiro fizemos e aproveitamos para filmar”, conta o carioca Erichsen, o Rapha, jornalis-ta de formação e diretor de criação da casa.

Braga, Clarice, Berbare e Erichsen: jornalismo e conteúdo audiovisual para os anunciantes Cena de “Ilegal”, filme sobre maconha medicinal com mães que lutam pelo direito de tratar os filhos

Campanha para a marca

Onitsuka Tiger voltada

ao público jovem

Fotos: Divulgação

Ele conheceu seu sócio Rodrigo Braga, diretor de fotografia, quan-do os dois participavam do curso de trainee das revistas Capricho e Superinteressante. Títulos que, se não ganharam dois jornalistas, abriram as portas para trabalhos realizados pela produtora, como “No Capricho”, filme que retrata os bastidores do festival teen homôni-mo, e “Esqueça o filtro solar e acre-dite no conhecimento”, um curta--metragem encomendado pela revista Superinteressante que traz 12 conselhos científicos para uma vida mais interessante, desmistifi-cando uma série de teorias – e ain-da parodiando um vídeo narrado por Pedro Bial no início dos anos 2000. “A Abril foi quem nos abriu as portas e outros clientes vieram a partir disso”, revela Erichsen.

Porém, foi apenas dois anos após abrirem a produtora – que está com três anos de atividade –, e terem emplacado trabalhos de reconhecimento, inclusive inter-nacional, que os sócios finalmente começaram a acreditar que tinham uma produtora em mãos. Neste

sentido, dois casos se destacam. O primeiro é o documentário “Radi-cal: a controversa saga de Dadá Fi-gueiredo”, feito em parceria com a marca Vans, que conta a história do surfista brasileiro e proporcionou

prêmios no Festival Internacional de Cinema de Long Beach, em No-va York, melhor documentário no Quiksilver Mimpi Film Festival, no Rio de Janeiro, e menção hon-rosa no SAL, encontro direcionado

para filmes de surfe, em Lisboa. O segundo e mais importante ainda é o “Ilegal”, trabalho baseado na his-tória de personagens que precisam da maconha para fins medicinais e enfrentam obstáculos devido à proibição da droga. O filme foi exi-bido em 23 salas de cinema do Bra-sil e rendeu para as personagens o prêmio Arquitetas da Mudança no Poder, evento promovido anu-almente em Miami pela fundação ABC. Além disso, a produtora é responsável pela campanha “Re-pense”, planejada em parceria com o jornalista Tarso Araújo, também relacionada à maconha medicinal, e que vem incentivando a opinião pública a refletir sobre o tema. A campanha é uma das finalistas da premiação “Faz Diferença”, do jor-nal O Globo.

Há duas semanas, a 3 Film co-memorou o fato da Anvisa (Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitá-ria) ter retirado o canabidiol da lis-ta de princípios ativos proibidos da lista de medicamentos controlados, considerando que a substância tem efeitos terapêuticos e é uma alter-

nativa eficaz no tratamento de ca-sos de epilepsia grave. “Queremos fazer mais do que trabalhos audio-visuais. Queremos criar conteúdos que tenham mensagem”, explica Erichsen.

A produtora também realiza trabalhos para grandes anuncian-tes como Petrobras, Triton, Renner, Avon e Garnier, mas foge do estilo de comercial convencional. “A gen-te traz o jornalismo e o conteúdo audiovisual para empresas que não sabem como fazer isso. Não faze-mos propaganda no seu formato tradicional. O foco é criar publici-dade com conteúdo para as marcas – e sem ‘enfiar logotipos e produ-tos’ pela goela das pessoas”, afirma o diretor de cena.

A 3Film ainda conta com os só-cios Tiago Berbare, diretor de pós--produção e idealizador dos pro-jetos mais “cabeças” de um braço experimental da empresa chamado Tilt, e Clarice Laus, a mulher que, segundo os sócios, “faz tudo fun-cionar”. “Nós não queremos domi-nar o mundo, queremos mudá-lo”, brinca a produtora-executiva.

Greco irá liderar os trabalhos dos jurados de DesignLuciana será a presidente do júri de Internet

8 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de janeiro de 2015

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super bowl 2015

Final da NFL movimenta a mídia

p or C lau dia Pen tea do

A TV americana – mais pre-cisamente a NBC – espera

ter uma audiência histórica no próximo domingo (1º), quando acontece a final do Super Bowl, envolvendo o atual campeão Seattle Seahawks e o New England Patriots, que irão se en-frentar em Phoenix, no Arizona. A expectativa é baseada na final da NCAA (o futebol americano universitário), no último dia 12 de janeiro, vista por mais de 33 milhões de pessoas – recorde na TV paga dos Estados Unidos. Foi também o recorde da ESPN ame-ricana em uma transmissão fora da Copa do Mundo. No Brasil, quem transmite a final da NFL é justamente a ESPN, que viu sua audiência crescer 800% por aqui nos últimos três anos. Tanto em 2013 quanto em 2014 o evento foi líder de audiência no horário de transmissão.

Na NBC, as vendas de espaço para os breaks mais caros da TV

Seattle Seahawks (à esq.) e New England Patriots se enfrentam no próximo domingo na decisão mais esperada do esporte americano: o Super Bowl, cuja expectativa para 2015 é bater seu recorde na TV dos EUA

Fotos: Divulgação

americana estão mais lentas do que no ano passado, segundo revelou a emissora, mas há pelo menos 12 novos anunciantes este ano, especialmente dos segmen-tos de e-commerce e tecnologia. Tradicionais anunciantes, Coca--Cola e GoDaddy veiculam, este ano, apenas um comercial cada, no lugar dos dois veiculados no ano passado. Entre as montado-ras, em menor volume este ano, a Volkswagen decidiu ficar de fora. Doritos, marca da Frito-Lay (PepsiCo) realiza pelo nono ano seu concurso Cash the Super Bowl, que escolhe o comercial do Super Bowl entre filmes envia-dos por consumidores.

Entre as novidades, a NBC de-cidiu exibir o jogo via streaming gratuitamente na internet – em computadores e tablets – como uma estratégia para atrair assi-nantes, especialmente jovens, que podem se interessar pelos seus conteúdos exclusivos onli-ne no lugar de adquirir os mais onerosos pacotes de TV por as-

sinatura. Esse tipo de streaming online, em geral, exige que o es-pectador seja assinante da emis-sora. A NBC exibirá um total de 11 horas de conteúdo gratuito a partir do meio-dia do domingo. A Verizon Communications de-tém os direitos do streaming em mobile, que será oferecido por meio do aplicativo NFL Mobile apenas para assinantes de seu plano “More everything”.

Em 2012, a NBC foi a pri-meira emissora a oferecer o live streaming, quando teve uma média de 346 mil espectadores. Há dois anos a CBS também ofereceu, e no ano passado foi a vez da Fox, que teve 528 mil espectadores, segun-do dados chancelados pela Adobe Analytics. Por sinal, a NBS escolheu para exibir no pós-jogo a primeira parte de um episódio da série “The Blacklist”, que será dividido em dois, para atrair a audiência para o seu novo horários às quintas--feiras.

No Brasil, a ESPN também exibirá o jogo em 50 salas de

cinemas da rede Cinemark, via acordo firmado entre as duas empresas e a Cinelive, por inter-médio da Flix Media. A trans-missão será a partir das 19h. Em agosto de 2014, a emissora anunciou a ampliação dos di-reitos de transmissão da NFL no Brasil, com exclusividade na TV fechada, até a temporada de 2016. O acordo inclui dispo-sitivos móveis no WatchESPN – plataforma de vídeos e progra-mas ao vivo e on demand. As marcas anunciantes da National Football League na ESPN são Applebee’s, Conti Bier, Unilever/Axe, P&G/Head&Shoulders, Mit-subishi, Novartis e Diageo.

REDES SOCIAISAtrás de um naco dos cerca de US$ 400 milhões investidos em publicidade no Super Bowl, o Facebook está criando sua própria estratégia, oferecendo uma audiência baseada mais em dados de conversação que em “likes”, acompanhando atu-

alizações e comentários sobre o game. Quem falar do tema entra em um pool de audiência junto com os 50 milhões de pessoas que interagiram com o jogo no ano passado. Assim, pretende atrair anunciantes, não oferecen-do apenas a audiência de fãs de futebol, mas a do Super Bowl, que é bem diversificada e inclui inclusive pessoas que gostam apenas de ver os comerciais exi-bidos nos breaks.

O YouTube, por sua vez, ofere-cerá um programa para o interva-lo do jogo, estrelado por Harley Morenstein, do EpicMealTime, com performances musicais, pratos de gastronomia, e exibi-ção de filmes falsos do Super Bowl. Uma espécie de “contra--programação” do material ofi-cial exibido na TV, desenhada para atrair espectadores que prestam mais atenção na pu-blicidade dos intervalos do que nos jogos. Será exibido ao vivo e a ideia é promover suas pró-prias celebridades – algumas

delas com canais que possuem 7,4 milhões de assinantes – para concorrer com o show oficial exi-bido pela NBS, que este ano une Katy Perry e Lenny Kravitz. O YouTube produzirá o programa com o Collective Digital Studio, uma rede online de vídeos de Los Angeles. Também foi criado o canal especial AdBlitz, no qual as pessoas podem votar em seus comerciais favoritos da final. No ano passado, a audiência passou 6,3 milhões de horas assistindo aos anúncios do Super Bowl.

Por enquanto, os anuncian-tes confirmados no Super Bowl 2015, e as respectivas agências (quando divulgadas), são Avo-cados from Mexico; Anheuser--Busch InBev (Bud Light/BBDO e Budweiser); BMW; Carnival Corp.; Coca-Cola; Doritos; Dove Men+Care; GoDaddy; Kia; Toyo-ta Lexus; Loctite; McDonald’s; Mercedes-Benz; Mophie (Deuts-ch); Nationwide; Nissan; Pepsi; Skittles; Snickers; Squarespace; Toyota, TurboTax e Wix.com.

Rede investe no verãoAnunciantes McDonald’s lança produtos voltados para a estação e para as crianças

Fotos: Divulgação

p or Ma r ia na Zi ron di

Com o mote “Verão no McDonald’s é mais gostoso”,

a rede de fast-food apresentou, na semana passada, as novida-des para a estação em 2015. Com a presença do vice-presidente de marketing da América Latina, Roberto Gnypek, os lançamentos estão alinhados não apenas com a estação, mas também com o cli-ma de férias.

Três saladas ganharam novas versões: Caesar Grill, Caesar Cris-py e Salada de Atum. Além disso, em uma composição menos ca-lórica, o Chicken Supreme com-bina carne de frango com queijo emental e pão integral. Já o Duplo Quarteirão acrescenta mais quei-jo ao tradicional lanche, e a nova Cheddar Shake Fries mistura che-ddar e batata frita.

O fortalecimento da marca McCafé é outra novidade apresen-tada, oferecendo maior varieda-de de produtos à base de café. A partir de agora, a bebida pode ser retirada no balcão, com uma em-balagem diferenciada. De acordo com Gnypek, esse é um posicio-namento da marca para reforçar o mercado de bebidas no Brasil, muito comum em outros países.

Sobre as campanhas publicitá-rias, Gnypek destaca que o suces-

so do jingle “Glad You Came”, em 2014, entre outras ações, já figura entre os bons cases da marca. “Em 2015, queremos trazer os clássicos de volta, com releituras que me-lhorem nossa conexão emocional com os clientes”, diz.

A Taterka é a agência respon-sável pela comunicação da mar-ca, enquanto a DM9DDB detém a conta digital – hoje, segundo o executivo, um dos principais fo-cos da rede. “É importante desta-car, também, o mobiliário urbano, que nas principais cidades oferece ótimas estruturas e nos dá susten-tação para os comerciais da TV.”

CRIANÇASJá o ano do McLanche Feliz, com-bo voltado às crianças, começa com uma parceria com o filme “Os Pinguins de Madagascar”. Oito brinquedos colecionáveis represen-tam os principais personagens da produção. Para o mesmo público ainda foi lançado o Mini Sundae, preparado em tamanho reduzido e copo temático com os pinguins.

A restrição à publicidade infan-til, sugerida pela Resolução 163 do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Ado-lescente), afetaria a arrecadação do McDonald’s com a venda do

McLanche Feliz. Isso porque, a cada campanha, temas e persona-gens são dados como brindes dos lanches.

Gnypek, entretanto, comen-tou sobre o assunto destacando que a publicidade é uma forma de trazer informação. “O con-sumidor é quem deve fazer o julgamento, e banir a publicida-de é interferir no livre arbítrio. Acreditamos na autorregula-mentação”, diz.

BALANÇOO McDonald’s foi um dos pa-trocinadores oficiais da Copa do Mundo de 2014. No entanto, destaca que, durante os jogos, o movimento nos shopping centers, locais em que se con-centram maior número de lojas da rede, diminuiu consideravel-mente. Por isso, de acordo com Gnypek, o primeiro semestre foi voltado a projetos relacionados ao Mundial, reforçando a rela-ção com os brandlovers, e não nos pontos de venda. “Já nos seis meses finais, a campanha ‘Su-per Mario’, personagem popular de videogame na década de 80, trouxe pais e filhos para as lojas. Nossa conexão com a família é muito forte”, diz, acreditando que 2015 será “um ano comple-xo, mas sem perda de vendas”.

Gnypek: 2015 irá trazer os clássicos de volta à comunicação

Três novas saladas, caso da versão atum, e o Mini Sundae, voltado ao público infantil, estão entre os lançamentos

Fotos: Divulgação

I N T E R V A L O I N T E R V

Com o conceito “Do Rio para o Brasil”, a TV Globo lançou sua campanha pelos 450 anos do Rio de Janeiro, que será come-morado no dia 1º de março. O trabalho, criado pela Comu-nicação Globo, convida cariocas, moradores e todos encan-tados pelo Rio a postar vídeos no Instagram com a hashtag #dorioparaobrasil. O objetivo é compartilhar a pluralidade da cidade que é considerada uma das mais belas do mundo. A campanha estreou na mídia no dia 20 de janeiro – dia do padroeiro do Rio, São Sebastião – e conta também com ações envolvendo o elenco da emissora, em participações no telejor-nal “RJTV” e nos sites e redes sociais da Globo.

A Wickombi (foto), uma Kombi adaptada como food truck, é a mais nova ação da Wickbold, uma das mais tradicionais empresas da área de panificação do país. Até o dia 1º de mar-ço, a marca promove uma ação itinerante no litoral brasilei-ro, criando sanduíches em que o pão é a grande atração, que irá inspirar os consumidores a inventarem seus recheios. O objetivo, por meio do conceito “#sabordeumavidamelhor”, é mostrar que uma refeição fora do lar também pode ser feita de uma maneira nutritiva e prazerosa. Ao todo, são sete op-ções de pães (do clássico Preto ao Iogurte com Cenoura) e seis de recheio, com valores de até R$ 15. O trabalho já passou por Santa Catarina, e viaja agora para praias do Rio de Janeiro e São Paulo.

Em parceria com a agência Mak, de brand experience, a OX, marca de cuidados para cabelo da Flora, realiza a Blitz OX. A ação passa por praias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro, e conta com o Spa OX e distribui-ção de produtos.

9São Paulo, 26 de janeiro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Music branding ganha forçaProdutoras Anunciantes começam a dar mais importância à identidade musical no país

Fotos: Divulgação

p or V in íc iu s Novaes

A AMP, empresa especializada em identidade musical, lançou

a plataforma On Air, que é um software focado em music bran-ding com objetivo de fortalecer a identidade musical das marcas. O novo sistema conta com um admi-nistrador online, gerenciado pelos curadores da AMP, onde são cria-das as playlists.

A partir do mesmo sistema, eles podem visualizar as estatísticas de acompanhamento em tempo real. O software trabalha em par-ceria com a Amazon. Alessandro de Paula, sócio-fundador e curador da AMP, explica que a principal característica dessa plataforma de mídia branding é poder funcionar mesmo offline. “Pensamos nisso, visto que a internet no Brasil oscila bastante.”

O executivo também ressalta que a cultura de utilizar a música na comunicação está se intensifi-cando cada vez mais no país. “Aqui no Brasil, os empresários estão re-conhecendo que a estratégia musi-cal é um importante passo para o sucesso”, afirma, exemplificando com dois cases da empresa, para Harley-Davidson e Mini Cooper. “Fomos bem minuciosos em rela-ção ao conteúdo musical para essas marcas”, diz.

Para Alessandro, a música au-menta o grau de percepção das

marcas junto aos consumidores. “Temos fatores racionais e emocio-nais, e os emocionais acabam se sobrepondo. É onde se encontra a música.”

Essa modalidade, chamada por muitos de marketing sensorial, sur-giu na Inglaterra para estimular os sentidos dos consumidores, usan-do, além da audição, olfato, visão, paladar e tato. Já uma pesquisa da GMR, agência de marketing musi-cal, entrevistou 500 pessoas para identificar o que sentem mais falta por uma semana: música, sexo ou cerveja. Um número expressivo, 75%, apontou a primeira opção. Outro estudo, da Nielsen, aponta que é possível lembrar-se de du-

as propagandas ao dia, sendo que 84% das pessoas estão abertas a marcas que enriquecem experiên-cias de um produto por meio da música em downloads, eventos ao vivo, festivais e ambientes. “Porém, embora seja importante, a músi-ca deve desaparecer no ambiente, transmitindo sutilmente ao con-sumidor estímulos sensoriais, sem distraí-lo”, ressalta Alessandro.

CONSTRUÇÃOUma das grandes especialistas em sound branding do país, Zanna Lopes, diretora de criação da Zan-na Sound, diz ter a nítida sensação de que em 2014 o mercado acor-dou para esse tipo de marketing.

“Nós tivemos uma grande procura por parte dos anunciantes. Eles perceberam que ter uma identi-dade sonora não é supérfluo”, afir-ma.

Zanna também se utilizou da palavra “estímulo” para justificar o crescimento do sound branding. “Em um mundo de tantos estímu-los, as marcas estão entendendo a importância de ter uma assinatura sonora”, conta. A Zanna Sound foi a responsável por criar assinatu-ras sonoras para grandes marcas, como Vivo – a mais recente. Tam-bém estão no portfólio da empre-sa clientes como o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o metrô do Rio de Janeiro, Pontofrio, entre outros.

Já o produtor Apollo Nove, da A9 Áudio, afirmou que o mercado é grande, mas existe uma falta de compreensão por parte dos clien-tes, e até de algumas agências, com relação à abrangência de possibilidades, da eficiência e dos pré-requisitos do bom audio bran-ding. Parceiro do músico e compo-sitor Marcelo Yuka, ex-baterista da banda O Rappa, Apollo também acredita que as marcas estão se rendendo ao music branding. “Mas nem sempre de maneira correta. É como na ecologia: você procura aliviar a própria consciência, mas pode, na prática, passar longe de um resultado eficiente, desejado e possível”, alerta.

Alessandro: trabalho minucioso em relação ao conteúdo musical

Zanna: ter uma identidade sonora não é supérfluo Apollo (à direita) com o parceiro Yuka: falta de compreensão

Fotos: Divulgação

I N T E R V A L O I N T E R V

A Repense, agência de ativação comandada por Otávio Dias, é responsável pela nova campanha do movimento Think and Love, que tem o objetivo de dar visibilidade e captar recursos para as principais ONGs do Brasil. O trabalho foi realizado em parceria com a Caíco de Queiroz Agentes Associados – que atua no gerenciamento da carreira de diversas pessoas do meio artístico –, e traz 12 profisionais que fazem parte do casting da empresa, como Ronnie Von, Astrid Fontenelle e Diana Bouth. O movimento Think and Love integra mais de 56 ONGs de diferentes áreas de atuação (como saúde, meio ambiente e educação, por exemplo), e atua hoje de forma mul-tiplataforma.

Os biscoitos Aymoré, do grupo Arcor do Brasil, são a mais nova conta da Capuccino Digital, agência que tem entre seus clientes marcas como Buscopan, Anador, Sazón, Citibank e Credicard. Com essa conquista, a agência passa a ser res-ponsável pelo planejamento e execução estratégica de todo ambiente digital da Arcor, já que atendia outras marcas do grupo, como as balas Butter Toffees e a paçoca Amor.

Para celebrar seus 40 anos no Brasil, o Carrefour apresenta um selo corporativo que passa a integrar toda a comunicação do hipermercado. Nas cores azul e verde, o selo destaca a atu-al fase da empresa em solo brasileiro, em um desdobramento do já consagrado logotipo do Carrefour. A arte é assinada pe-la agência Leo Burnett Tailor Made e abre as comemorações do hipermercado, que irá anunciar, ao longo do ano, diversas ações promocionais, campanhas e novidades em suas lojas.

A Revolution Brasil, agência do Grupo PPG especializada no mercado de varejo e consumo, acaba de conquistar a conta do NOB – Núcleo de Oncologia da Bahia. A agência será respon-sável pela criação e desenvolvimento das campanhas institu-cionais on e offline.

10 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de janeiro de 2015

Quando surgiram as primeiras câmeras digitais, a empresa deve ter vivido o dilema de mergulhar de vez no mundo digital, correndo o risco de perder uma boa fatia do lucro certo das fotos físicas, ou co-locar um pé em cada barco e acompanhar a transi-ção como um player importante nos dois universos.

A história mostra que, quando a grande empresa titubeou, já havia sido atropelada por novos com-petidores que apostaram todas as suas fichas no virtual. Voltando aos veículos de comunicação, já houve tentativas de grandes jornais e revistas de se restringirem apenas ao mundo virtual, mas o resul-tado, de um modo geral, foi muito ruim, a ponto de fazer seus editores voltarem à condição original.

O grande desafio é processar essa transição de mo-do eficaz e sustentável economicamente. Na área de eventos também se fala, de forma crescente, da possível competição entre o físico e o virtual. Na instituição que eu presido no Brasil, a MPI – Me-eting Professionals International, há um grupo per-manente dedicado a estudar o futuro dos eventos. A preocupação se justifica: hoje, os sistemas que permitem interações virtuais estão mais amigáveis e acessíveis.

É possível colocar diversas pessoas numa sala virtu-al de reunião com a sensação de que todos estão no mesmo ambiente, através da telepresença. É possí-vel ainda ter um palestrante no palco, sem que ele esteja de fato presente, graças aos recursos cada vez mais acessíveis da holografia.

A conclusão inicial, na área de eventos, é que a tendência é mais para “e” do que para “ou”. Ou seja: promover eventos híbridos, que permitam a participação de pessoas a distância, mas que não se prescinda da presença física de outros.

O fato é que agregamos mais um órgão ao nosso corpo, que hoje é chamado de smartphone. Isso permite uma conexão ininterrupta com um mundo virtual, para o bem ou para o mal. Impossível pla-nejar o futuro sem levar em conta esse fenômeno irreversível. Está claro que o futuro é híbrido.

O difícil é saber o quanto mergulhar em cada um desses universos sem perder o jogo.

Uma das minhas primeiras resoluções de 2015 foi abrir mão do jornal físico, companheiro de todas as manhãs. Pode parecer uma decisão banal, mas eu tinha uma relação atávica com o jornal diário. Meu dia não começa sem dissecar um jornalzão, ainda na cama.

O ritual de encontrar o jornal à porta da minha casa, sentir o cheiro da tinta fresca (que provocava alguns espirros por conta de uma leve rinite) e o virar, pá-gina a página, caderno por caderno, até a última linha, era um gestual irresistível, quase um vício.

Eu era capaz de sacrificar meia hora de sono para preservar esse hábito. Pois bem, o jornal já não che-ga mais à minha porta e sim pelo tablet. Há tempos já uso tablet e tenho feito bom uso dele, no trabalho e no lazer. Mas faltava romper o hábito da leitura do jornal diário. Já tinha a assinatura híbrida, física e virtual, mas preferia o papel. Pois bem, livrei-me desse “vício” e não sinto falta.

Ao contrário, gosto da experiência de ler o jornal no tablet. Há mais conteúdo e sua portabilidade é muito boa. – além de não me fazer sujar as mãos. Enfim, divido essa minha experiência com você para levantar o tema do meu artigo desta edição.

Um dos pontos de reflexão mais importantes desses novos tempos é a conciliação do mundo físico e o vir-tual. No consumo de veículos de comunicação, julgo inevitável a diminuição drástica dos meios que usam o papel. Não é o fim dos jornais ou das revistas, mas o início de uma revisão radical de seu conteúdo e de como eles são disponibilizados aos leitores.

No meu entender, caberá ao jornal diário de inte-resse geral a análise do fato, e não o fato em si. Na manhã de cada dia, já teremos tido a oportunidade de saber de todos os fatos mais relevantes ocorridos no dia anterior. Raramente a primeira página do jor-nal traz alguma notícia que não é de conhecimento de todos.

O que buscaremos então é a visão de colunistas, articulistas e leitores sobre o fato. Fico imaginando o que se passou na cabeça dos dirigentes da Kodak no início da fotografia digital. Eles tinham um mer-cadão cativo de fotos físicas e faziam muito dinheiro com isso.

beyond the line

On x Off

Um dos pontos de reflexão é a conciliação do mundo físico e o virtual

*Diretor de marketing do WTC

Alexis Thuller Pagliarini* [email protected]

A Escola Cuca, cujo foco são jovens criativos que buscam

entrar nas principais agências de publicidade, lançou o seu segun-do grande projeto com o conceito “Tem sempre um Job que quer te f*&#$”. Criada pela Isobar Brasil, a campanha, que em 2014 ti-nha o ator pornô Kid Bengala como estrela, segue nesse semestre com o mesmo tema se-xual, mas agora o projeto é dire-cionado aos diversos tipos de jo-bs desafiadores que os criativos enfrentam na rotina de trabalho.

A agência desenvolveu um filme com animação lúdica, nar-rada em versos rimados e com uma trilha sonora divertida. O vídeo traz ilustrações com dife-rentes tipos de órgãos genitais masculinos, que representam cada job existente, como aqueles que se multiplicam, o job mais “cabeludo”, o fantasma, aquela surpresa, o job que precisa usar celebridade ou o que não morre nunca.

“Se você ainda é novo nessa dança, mais cedo ou mais tarde ainda vai entender. Não adianta fugir, porque sempre vai existir

Isobar cria filme animado para a Escola Cuca

desafios. “Afinal, quem nunca teve algum problema ‘cabeludo’ no trabalho? Eles fazem parte de todo processo de aprendizado.”

Alexandre Freire e Maicon Pinheiro assinam a criação, com direção de criação de Eduardo Battiston e Diego Araújo. Trilha da Dahouse Áudio.

um job que vai te f*&#$”, diz a locução, ao final.

Miguel Bemfica, criador da Escola Cuca e diretor de criação global da McCann, revelou que a ideia foi mostrar que embora existam dificuldades nessa área, é possível “driblar” e, principal-mente, aprender com os novos

Fotos: Divulgação

Ilustrações dos órgãos fazem analogias com cada tipo de job que o criativo enfrenta nas agências

A assinatura é “Tem sempre um Job que quer te F*&#$”

Campanhas Produção baseou-se em órgãos genitais masculinos

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HÁ ANOSO M E R C A D O

O maior britânico de todos os tempos

Arte

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EDIÇÃO ESPECIAL DE 50 ANOS CIRCULA EM 18 DE MAIO DE 2015

REDAçãO“Caríssimo Armando,Fiquei muito feliz com o primei-ro item do seu editorial (“Análise independente”, publicado na edi-ção 2531, de 19 de janeiro). Feliz como cidadão, como pai de fa-mília, como publicitário e como presidente da Abap.Muito obrigado por ter se ma-nifestado de forma tão clara e precisa sobre a redação da es-tudante Larissa Freisleben que levou nota máxima do Enem.O cerne do texto da Larissa e do seu editorial está na necessida-de de uma boa regulamentação (“tudo o que é bom pode ser me-lhorado” e temos que melhorar a nossa regulamentação também, por que não?) e na importância da presença familiar.Nós temos uma tendência no Brasil em buscar guarida na le-gislação para justificar nossas

ausências, comodismo e falta de comprometimento, mas eu não tenho nenhuma dúvida de que é lá dentro das nossas casas que os bons conselhos e as boas práticas vão se alicerçando nas cabecinhas das nossas crianças.E, como pai e cidadão, fico feliz que a nossa estudante tenha en-tendido isso e que seu texto te-nha levado a nota máxima.Como publicitário, agradeço que você deixe claro esse pensamen-to para todos os colegas, porque muitas vezes somos acusados de estar na defesa dessa causa pen-sando apenas no faturamento que vamos perder.Todos os profissionais cons-cientes e sérios sabem que é muito mais do que isso.Estamos falando novamente do tema deste início de 2015, que é a liberdade de expressão.Mas temos que insistir, e mui-

to, na responsabilidade dos pais porque “a educação vinda de casa é a melhor solução”, co-mo muito bem afirma a nossa Larissa.Obrigado, Armando, pelas luzes que você colocou para todos nós a partir de uma redação de uma menina de 18 anos. Receba o meu abraço.”Orlando MarquesPresidente da AbapSão Paulo – SP

ERRAtADeclaração do coordenador do Prêmio Colunistas Brasília, Fer-nando Vasconcelos, no segundo parágrafo da matéria “Regional está no calendário de eventos” (página 8 da edição nº 2530, de 12 de janeiro de 2015), foi publi-cada com um erro de edição ao mencionar o governo federal. O correto é governo distrital.

conexões@

Divulgação

I N t E R V A L O I N t E R V A L O I N t E R VAs inscrições para o 13º Prêmio FCW de Arte (Fotografia), rea-lizado pela Fundação Conrado Wessel, podem ser feitas até o dia 13 de março. Os fotógrafos interessados poderão concorrer com um ensaio (publicado ou inédito), sob o tema “Brasil Con-temporâneo”, que seja composto por um mínimo de dez imagens e tenha sido comprovadamente produzido entre 1.º de janeiro de 2013 e 15 de dezembro de 2014. A comissão julgadora do prêmio de Cultura escolheu a atriz Fer-nanda Montenegro (foto) como homenageada da categoria. A Fundação Conrado Wessel tam-bém elegeu semana passada os vencedores das categorias de Ciência e Medicina, respectiva-mente, José Goldemberg (físico e diretor do Instituto de Ener-gia e Ambiente da Universidade de São Paulo – USP), e Protásio Lemos da Luz (professor titular em Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP).

11São Paulo, 26 de janeiro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Digital A Caçula de Pneus abriu sua loja virtual quando praticamente ninguém vendia pneus online; Webjump criou a página da marca

Nichos de mercado impulsionam webp or Ke l l y D ores

Lojas de bairro de surf, sapatos, sex shops, ofi-

cinas e o que mais a sua imaginação permitir. São os diversos nichos de mer-cado que têm impulsionado o crescimento do comércio eletrônico no Brasil. Afinal, qual o dono de um negó-cio – seja ele pequeno ou grande – que não pensa em abrir uma loja virtual? Vai chegar um tempo em que praticamente será obriga-tório uma empresa ter um e-commerce para vender seus produtos. Mesmo hoje em dia, causa estranhamen-to quando um grande negó-cio ainda não tem um ende-reço virtual, não é mesmo?

A Webjump, silver part-ner da Magento – platafor-ma de e-commerce do eBay –, afirma que atualmente as grandes oportunidades de negócios do setor estão nos nichos de mercado. “Anti-gamente, só as grandes em-presas faziam e-commerce. Hoje, para quem já tem uma loja física e pretende am-pliar o negócio, há muitas oportunidades”, diz Ivan Bastos, cofundador da Webjump, espe-cializada em desenvolvimento de e-commerce.

O executivo cita, por exem-plo, o case da Caçula de Pneus, que praticamente inaugurou o e-commerce do setor numa épo-ca em que ainda não se pensava em vender pneus pela internet. “Criamos o e-commerce deles em 2011 e no ano seguinte foi eleito o melhor por uma rede in-terna da própria Magento”, con-ta Bastos.

Segundo dados da Caçula de Pneus, o canal online já re-presenta 25% das vendas totais e tem ótimas perspectivas de crescimento. Para ampliar a atu-ação, a empresa também adotou

Ivan Bastos e Erick Melo, da Webjump: grandes oportunidades para ampliar o negócio

Fotos: Divulgação

o chamado “click and collect”, um serviço em que o consumi-dor pode comprar online e reti-rar na loja física. Logo no che-ckout da página são listadas as lojas mais próximas do CEP do consumidor e ele pode escolher retirar a compra sem custo de frete.

Atualmente, a Caçula de Pneus tem 32 lojas na Grande São Paulo, sendo que o e-com-merce também trouxe novos consumidores para os pontos de venda. “O tráfego de pesso-as nas lojas físicas da Caçula cresceu muito após a abertura do e-commerce”, ressalta Erick Melo, outro sócio-fundador da Webjump. Na Black Friday, o si-te vendeu, em apenas três dias

de promoção, o correspondente a três meses de vendas.

“Eu acho que é um caminho sem volta. Seja qual for o ne-gócio, mesmo para uma loja de calçados de bairro, é muito mais vantajoso abrir um e-commer-ce para aumentar a receita do que inaugurar uma loja física”, afirma Bastos. No entanto, ele lembra que um erro recorrente de muitos lojistas é que eles es-quecem de que para manter um e-commerce é preciso montar uma estrutura assim como de uma loja física.

EStIMAtIVASPara 2015, a previsão do merca-do é que o comércio eletrônico brasileiro cresça entre 25% e

30%. Segundo o último relatório WebShoppers do e-bit, no pri-meiro semestre de 2014, o setor registrou faturamento de R$ 16 bilhões, um crescimento nomi-nal de 26% em relação ao mes-mo período de 2013. A estimati-va era atingir, até o final do ano, uma receita de R$ 35 bilhões.

Já a Webjump declara cresci-mento de até 80% nos últimos dois anos. “De 2013 para 2014, a Webjump cresceu 80% e fe-chou com faturamento de R$ 1,5 milhão, e no ano passado fatu-ramos R$ 1,8 milhão. Para 2015 não esperamos o mesmo cresci-mento, mas estimamos uma me-ta de 40% de aumento em relação ao ano passado e ultrapassar os R$ 2 milhões”, finaliza Bastos. Canal online já representa 25% das vendas totais da rede

Há 50 anos, falecia em Londres o carismático ex-primeiro-ministro da Grã-Bretanha, além de jornalista, historiador, escritor, artista e ex-oficial do exército britânico, Winston Spencer Churchill, político conser-

vador famoso pela sua atuação vitoriosa durante a Segunda Guerra Mundial. Filho de lorde – Lorde Randolph Churchill, sobre quem escreveu biografia –, Churchill foi eleito pela BBC, em 2002, como o maior britânico de todos os tempos. Brilhante escritor, publicou vários romances, e seus discursos tornaram-se famosos. Um deles, aparece em um clássico comercial da agência Cosi, Jarbas, Sergino na década de 70 para lançar a coleção “Os Pensadores”, da EditoraAbril.

Ambientado em um pub inglês, o filme foi dirigido por Doriam Taterka. Jarbas J. Souza, o Jarbas da Cosi, Jarbas, Sergino, lembra que o filme se tornou uma obra-prima e conquistou muitos prêmios, ao retratar o que havia de mais convincente em Churchill: seu discurso.

Por sinal, seu último discurso na Câmara dos Comuns como chefe de governo, foi proferido em 1955 e intitulado “Jamais desesperar”, anunciando a renúncia ao mandato de primeiro-ministro e alertando o mundo – algo que fez repetidas vezes – sobre os riscos de uma guerra nuclear. Adolf Hitler chamava Churchill de “de-vorador de alemães”. Foi nomeado primeiro-ministro e ministro da Defesa pelo rei George VI, aos 65 anos, em 1940. Com decisões, atos e discursos arrebatadores, motivou a Inglaterra a engajar-se na chamada “Batalha da Inglaterra”. Em uma entrevista à revista Veja, Churchill afirmou estar lutando para salvar o mundo da pesti-lência da tirania nazista, fascista e comunista, e em defesa de “tudo aquilo que é mais sagrado para o homem”.

“É sempre conveniente recordar que a guerra que travamos não é uma guerra por domínio territorial ou ganho material; não é uma guerra para roubar a luz do sol e as formas de progresso de um país. É uma guerra, vista em sua característica mais inerente, para solidificar, em pedras inexpugnáveis, os direitos individuais, e para estabelecer definitivamente a magnitude do homem”, disse Churchill.

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Gal Barradas e Erh Ray, à direita no sofá, sócios da BETC São Paulo, leem Charlie Hebdo acompanhados de profissionais da agência

Guga Sander, da Sentimental: filme sobre o surfista Rico

Vitor e Guilherme, da Agência Firma: novos clubes de assinaturas

Rodrigo Panucci, Guigo Oliva, Eduardo Tracanella, Sergio Gordilho, Eco Moliterno e Rafael Merel com homenagem para São Paulo

MARCELLO [email protected]

GOOGLEA empresa tem planos de atuar como operadora de telefonia celular nos EUA, com serviços de voz e dados, através de uma plataforma móvel virtual

CINEMAEle atraiu 155,6 milhões de bra-sileiros em 2014, aumento de 4,1% sobre 2013, com arreca-dação de R$ 1,96 bilhão, 11,6% a mais. Dados são da Ancine

STARBUCKSEla registrou em 2014 o me-lhor dezembro de sua história com crescimento de 13,8% em faturamento, com resultados globais de US$ 4,8 bilhões

ARENA PANTANALO estádio de Cuiabá, inaugura-do para a Copa de 2014, com custos de R$ 596 milhões em dinheiro público, foi interditado semana passada para reformas

BBBEle pode virar caso de polícia depois que um dos participan-tes, ex-soldado do Exército, con-tou, ao vivo, sobre disparo de um tiro que resultou em morte no Complexo do Alemão

NOVIDADES ALCOÓLICASElas são um desafio mercado-lógico, de acordo com pesquisa da Canadean, no Reino Unido, apontando que oito entre dez consumidores não têm interes-se em provar novos produtos

CGH X SDUExecutivos de marketing da OLX, a marca de classificados online que sobreviveu à fusão com o bomnegó-cio.com, estarão entre São Paulo e Rio entre esta segunda (26) e quar-ta-feira (28) para as apresentações das agências que disputam a conta do anunciante. We, que já atendia a OLX antes da fusão, e Lew’Lara\TBWA, em São Paulo, NBS, que atendia o bomnegócio.com pelo escritório carioca, e DM9Rio estão na disputa. Verba pode chegar a R$ 150 milhões.

BETC #1778A BETC São Paulo, dos sócios Gal Barradas e Erh Ray com a rede fran-cesa BETC, conseguiu 200 exempla-res da edição histórica do Charlie Hebdo, a de número 1778, primeira que circulou após o atentado de 7 de janeiro que deixou 12 mortos no prédio da publicação, em Paris. Eles foram distribuídos semana pas-sada para um mailing especial da agência. “O caso chocou o mundo. Achamos que as pessoas gostariam de entender melhor, ver de perto o personagem central dos aconteci-mentos”, diz Erh, lembrando que os exemplares da BETC chegaram em “primeira mão” ao Brasil apesar das filas e listas de espera na França.

MAIS LEVEO ano começou com algumas de-missões na Talent. Segundo uma fonte, os cortes – entre 10 e 15 –foram “pulverizados” e deixam a agência “mais leve” para enfrentar a economia “turbulenta” que deve-rá marcar 2015.

FELIZ ANIVERSÁRIOPara comemorar os 461 anos de São Paulo neste último domingo (25), a Africa e o Itaú prepararam surpresa para os usuários do projeto Bike Sam-pa, patrocinado pelo banco. Todas as duas mil bicicletas espalhadas pela cidade amanheceram com um buquê de flores brancas e um cartão com ho-menagem a Sampa. A ação, aprovada pelo diretor de marketing Eduardo Tra-canella, contou com criação de Sergio Gordilho, copresidente e diretor-geral de criação, Eco Moliterno, diretor-exe-cutivo de criação, Rafael Merel, diretor de criação, Rodrigo Panucci, diretor de arte, e Guigo Oliva, redator.

ONDASDeverá haver homenagem especial ao surfista Ricardinho dos Santos, que morreu semana passada após le-var três tiros de um policial em Santa Catarina, na pré-estreia de “Surfar é coisa de Rico”, nesta segunda (26), no Rio. O documentário, de Guga Sander, diretor de cena da Sentimental Filme, é sobre Rico de Souza, um dos pio-neiros do surf brasileiro. O filme tem cenas rodadas no Havaí, Maldivas e Brasil. Ele entra em circuito em feve-reiro e posteriormente será exibido no Canal Off.

CLUBESEntusiasmados com o sucesso do Spi-ce Club, clube de assinaturas de tem-peros, Guilherme Corbó e Vitor Hor-vath, sócios da Agência Firma, prepa-ram mais duas novidades para atrair marcas e fãs de produtos específicos. Eles vão lançar ainda neste semestre um clube para quem aprecia cerveja e outro para os que gostam de música.

12 j O R n A L p R O p A g A n d A & M A R k E t I n g - São paulo, 26 de janeiro de 2015

Page 13: Segunda, 26 de janeiro de 2015

VENÇA TODOSos desafiosdo mercado.

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Agências Alcir Gomes Leite e Paulo Queiroz completam dois anos na copresidência da agência visando a criação e a meritocracia

p or Da n ie l Mi la n i D o to l i

A DM9DDB, em 23 anos de his-tória, sempre teve um criati-

vo em seu comando – desde seu início, com Nizan Guanaes, até o início de 2013, com Sergio Valen-te. Essa história mudou justamen-te quando Valente se desligou da agência para comandar a área de comunicação da Globo e dois exe-cutivos com mais de duas décadas na agência, Alcir Gomes Leite, que comandava o atendimento, e Paulo Queiroz, então VP de mídia, assu-miram a copresidência.

O que mudou, na visão deles, em termos de criatividade? Nada. “Somos gestores que também en-tendem de criação, que é e sempre será o nosso credo. Nosso papel como líder é alinhar as pessoas”, afirma Leite.

Um exemplo deste alinhamen-to começa com a própria criação. Quem comanda a área é o vice--presidente Marco Versolato, cuja

Alcir Gomes Leite: “nosso papel como líder é alinhar as pessoas” Paulo Queiroz: “a atitude que você toma em cenários difíceis é que te leva para frente”

Fotos: Marçal Neto

responsabilidade é ainda maior sem um criativo acima dele. Aliás, o time criativo da DM9 é prova de que a agência investe pesado – se Versolato está no topo da escada; logo no segundo grau, nomes co-mo Leo Macias, André Pedroso, Fabio Brandão, Keka Morelle e outros, formam um time de quase 10 diretores de criação. Todos pro-fissionais com passagens por gran-des agências e que acumularam prêmios em suas carreiras.

E é assim que está sendo nas demais áreas. A DM9, na gestão de Leite e Queiroz, implantou um board para gerenciar o dia a dia da agência. Fazem parte deste co-mando, além deles e Versolato, Marcelo Passos (atendimento), Adrian Ferguson (mídia), Laura Chiavone (planejamento), Rodrigo Leoni (financeiro), Igor Puga (chief interactive officer), Maria Eduarda Lomanto (RH) e Lana Pinheiro (co-municação).

“Desde que assumimos o co-

mando colocamos em prática algo muito importante: que é dar mais espaço para as pessoas tomarem decisões. Levamos a meritocracia a sério”, explica Queiroz. “E se existe algo em que não economizamos, independente do cenário econômi-co, é em nossos profissionais. Te-mos um custo alto, mas não é des-pesa, é investimento”, completa.

Prova disso são os programas de treinamento que a agência pos-sui, como a Academia de Líderes, lançada em 2014 com o objetivo de fortalecer os líderes da agên-cia (incluindo o “segundo degrau” de cada área e , em 2015, passará também a supervisores e geren-tes) como parceiros estratégicos dos clientes; ou o 9º Semestre, que ocorreu em 2014 – no segundo semestre do ano, 25 alunos recém--formados em seis faculdades de publicidade e propaganda de São Paulo foram selecionados para aprender teoria e prática da publi-cidade com Versolato e os direto-

res de criação da DM9. Em março, uma nova turma começará. Ainda existem programas de intercâm-bio (o Nines), de conhecimento (o Campus9), além de visitas guiadas à agência com estudantes da área.

RESULTADOS O mais recente fruto desta filoso-fia da DM9 foi a conquista da con-ta institucional de Perdigão, em dezembro do ano passado. “A BRF entregou a marca para nós baseada no trabalho que já fazíamos para a margarina Qualy, também da com-panhia”, acredita Leite. Além dela, nos últimos dois anos importantes clientes chegaram à agência. Casos de Walmart, Grupo CRM (Kope-nhagen e Chocolates Brasil Cacau), Band-Aid, Twitter, Itaú Uniclass e as contas digitais de Guaraná An-tarctica (cuja conta offline também pertence à agência) e McDonald’s.

O digital, inclusive, recebeu investimentos significativos em 2014. A área foi reforçada com a

chegada de Igor Puga, que desde 2007 atuava na ID – agência que fundou. “Ele tem implantado uma cultura que não existia aqui, inte-grando a agência inteira e ajudan-do a acabar com esta história de on e off line. A comunicação, hoje, é uma só”, ressalta Leite.

Exemplo é o lançamento de Guaraná Antarctica Black, no iní-cio de 2015. A primeira fase da campanha contempla apenas os canais digitais da marca. Intitula-da “#SeJogaNoEscuro”, incentiva o consumidor a provar o desconheci-do, o inusitado e o novo. Para isso, foi criado um filme com o atual campeão mundial de surfe, Gabriel Medina, que entra no mar à noite em busca da onda perfeita. A inte-ração com os internautas definiu o lançamento do produto, já que o consumidor precisava twittar uma frase seguida da hashtag #SeJoga-NoEscuro para desvendar a marca por trás da ação.

Outro resultado, tão importante

quanto a conquista de clientes ou os mais de 100 Leões conquistados pela agência no Cannes Lions – o que a torna uma das mais premia-das do mundo –, é ser apontada, pelo Grupo Consultores, como a agência número 1 em reputação global no mercado brasileiro, em pesquisa feita no ano passado com os 300 principais anunciantes do país.

Tudo isso, como diz Queiroz, dá coragem para enfrentar o tão di-fícil ano de 2015 profetizado pelo mercado. “Se tá difícil, vamos fa-zer o que em cima disso? Vamos simplesmente ajudar os clientes a terem ousadia e coragem e a in-vestir. Eles têm que olhar para a agência e sentir confiança no que você diz. A atitude que você toma em cenários difíceis é que te leva para frente”, afirma. “Há dois anos o pessoal fala em crise. Eu apenas comemoro. Só crescemos nesse período. Que em 2015 seja igual”, brinca Leite.

13São Paulo, 26 de janeiro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

DM9 aposta na formação de líderes

Page 14: Segunda, 26 de janeiro de 2015

Neusa [email protected]

Hora certaA marca Bemglô, criada por Gloria

Pires, Betty Prado e Orlando Morais em novembro passado, fechou parceria

com a empresa Fullspot e criou relógios de pulso personalizados.

A nova linha foi desenvolvida em cima do modelo “O’clock” da Fullspot. São várias opções de cores de pulseiras e mostrador.

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Marcas & produtos

Mil e uma A tradicional grife suíça Victorinox ampliou sua linha de relógios com o lançamento do Maverick

Sport. Mais robusto e esportivo, o modelo traz detalhes nas cores vermelha, azul e amarela, inspirados na bandeira da cidade de Ibach, onde fica a sede da empresa fundada em 1884. São

duas versões: a primeira com três ponteiros e a segunda com cronógrafo. Outra novidade da Victorinox é o prático e funcional Swisscard Classic Rio Blue, modelo da coleção Brasil Limited Edition. As principais funções estão no formato de cartão, fácil de guardar na carteira, bolso ou agenda. Ele possui dez funções: abridor de cartas, tesoura, alfinete, lixa de unha, chave de fenda,

pinça, palito, caneta pressurizada e réguas em centímetros e em polegadas.

14 j o r N a l p r o p a g a N d a & m a r k e t i N g - são paulo, 26 de janeiro de 2015

Page 15: Segunda, 26 de janeiro de 2015

Mercado Mesmo pressionados com aumento no preço do cacau e alta do dólar, fabricantes de chocolate esperam boas vendas no período

Entre os destaques da

Lacta para 2015 está o ovo “Turma

da Mônica”

Ovos Tortuguitas,

da Arcor, são os campeões

de venda entre infantis

Fotos: Divulgação

p or Cr i s t ia ne Ma rso la

Os representantes da indústria de chocolate se mostraram

otimistas durante o Salão de Pás-coa 2015, realizado pela Abicab (Associação Brasileira da Indús-tria de Chocolates, Cacau, Amen-doim, Balas e Derivados), em São Paulo (SP), na última terça-feira (20). De acordo com a associação, para a produção e comercializa-ção dos ovos de Páscoa e demais produtos sazonais estão sendo gerados 26,5 mil empregos temporários. Atualmente, o setor emprega 34 mil funcionários diretamente e 68 mil indiretamente. Os números de produção deste ano ainda não foram fechados, já que as empresas estão no meio do processo.

Durante o evento, os repre-sentantes da indústria foram unânimes ao dizer que o preço do cacau e a alta do dólar estão pressionando o mercado. Por con-ta desses aumentos, os ovos cus-tarão cerca de 8% a mais que no ano passado. No entanto, os exe-cutivos mantêm o otimismo para o período. “A Páscoa não perdeu a magia. Precisamos tornar a expe-riência mais positiva”, disse Keila Broedel, gerente de marketing de Páscoa da Garoto.

Para a divulgação dos produ-tos, a grande aposta é o ponto de venda. Nestlé e Garoto, por exem-plo, investiram em uma pesquisa para conhecer melhor a shopper em 2014 e estão aplicando os co-nhecimentos no PDV este ano. “A mãe é a responsável pela compra dos ovos de Páscoa, mais que nas outras categorias. É ela que deci-de quem recebe presente”, expli-cou Pedro Abondanza, gerente de Marketing de Páscoa da Nestlé. Com base nessa pesquisa, as mar-cas vão desenhar as ações nas lo-jas. “Ela terá à sua disposição ma-teriais que vão ajudá-la a tomar as decisões de compra”, falou Keila.

Na Cacau Show, as lojas rece-bem decoração inspirada nos co-elhos artesanais. “Deve ser uma vitrine diferenciada, com um repertório mágico”, afirmou a diretora de marketing da marca, Raquel Massagardi.

A Lacta também investe em conhecer bem o PDV. “Nós nos preocupamos em como trazer a melhor experiência para a sho-pper”, contou Maykon Vieira, gerente de marketing de Pás-coa.

MiliOnáriaPelo quarto ano consecutivo, a Cacau Show também aposta na promoção Páscoa Milioná-ria para atrair o público.

Outra aposta das marcas é em digital e em mercha-dising. A Village pretende repetir na Páscoa o sucesso que teve nas redes sociais no final do ano. A marca tam-bém vai investir em mer-chandisig. “É um resultado mais forte porque usa o dono do programa como testemunhal”, disse Reinaldo Bertagnon, exe-cutivo de marketing e vendas da empresa.

Nestlé e Garoto terão aplicati-vo para tornar a tradicional caça aos ovos uma brincadeira digital.

A Kopenhagen e a Brasil Ca-cau, duas marcas do Grupo CRM, estão com a campanha pronta pa-ra divulgar os lançamentos. Além do material de PDV, as marcas contarão com filme para TV, a ser divulgado cerca de um mês antes da Páscoa. Quem assina as cam-panhas é DM9DDB.

As principais marcas têm 150 lançamentos para 2015. A expectativa dos fabricantes é de ao menos manter a produção no mesmo patamar do ano anterior ou de crescer.

A Cacau Show, por exemplo, prevê aumento de até 25% no faturamento em relação ao ano anterior. Entre as novidades estão o ovo Gourmet Caramelo com to-que de Flor de Sal e o Trio Gour-met Brigadeiro.

A aposta da Lacta é o lança-mento do ovo Oreo. Ao todo são oito novos produtos entre os 45 do portfólio.

luxOEntre os destaques da Kopenha-gen está o ovo da linha Luxo, em parceria com a Pandora, Sweet Treasure. O produto tem um

quilo de chocolate e vem com uma pulseira de prata com um berloque de coelho da Páscoa. O grupo CRM tem previsão de crescimento de 14%, ante a Pás-coa do ano passado.

O destaque da Nestlé é a nova fórmula dos ovos, com mais leite na massa e textura mais cremosa.

A Munik traz cinco novida-des para esta Páscoa, incluindo o ovo de colher pão de mel ao leite.

As marcas também apostam nos ovos dedicados a crianças e adolescentes.

O destaque da Arcor são os ovos Tortuguitas, personagem

Entre as novidades está o novo ovo de Kit Kat. A Garoto também mudou a fórmula dos ovos, acres-centando mais cacau a todos os produtos, em resposta a uma de-manda dos consumidores. São 23 opções de ovos, sendo oito lança-mentos, com destaque para o no-vo ovo Baton de colher.

número um em vendas no seg-mento de ovos infantis. São várias opções como o ovo Tor-tuguita HeadPhone e o ovo Tor-tuguita Maleta.

A Lacta fez uma reformu-lação em toda a linha infantil. “Trouxemos brinquedos com va-lor agregado. Temos as melhores

marcas e agora também os me-lhores brinquedos”, disse Vieira.

A Nestlé traz para o portfólio um ovo “Star Wars”, com caneca exclusiva em dois modelos.

Entre as apostas da Village para as crianças estão produ-tos com “Galinha Pintadinha” e “Chiquititas”.

Village temprodutos com a personagem

Galinha Pintadinha

Para os fãs de “Star Wars”,

Nestlé traz duas opções de ovo com canecas exclusivas:

Darth Vader e Stormtrooper

A Cacau Show põe no mercado o Trio Gourmet Brigadeiro nos sabores morango tradicional e maracujá

indústria está otimista com a Páscoa

15São Paulo, 26 de janeiro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 16: Segunda, 26 de janeiro de 2015

p or V in íc iu s Novaes

“O ano de 2015 será aquele em que a separação do

online e do offline deixará de-finitivamente de existir.” Essa é a opinião de PJ Pereira, CCO da Pereira & O’Dell, agência do Grupo ABC baseada em São Francisco, Estados Unidos, e que conta com operações em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. “Para o consumidor es-sa separação nunca existiu. En-tão por que para a agência tem que existir?”, questiona.

As empresas americanas, por exemplo, já não fazem mais essa separação, afirmou PJ. “As companhias estão diminuindo o número de pessoas que estão trabalhando no marketing e, por isso, não há como ter profis-sionais especializados em cada área”, diz.

Pereira também acredita que o conteúdo se transforme na grande estrela da comunicação. “O conteúdo é a elevação tanto do online quanto do offline. A propaganda evoluindo vira con-

teúdo, mesmo que seja distribu-ída em 30 segundos”, diz. “Aqui temos uma economia cambale-ante e uma maneira de comprar propaganda que se resume em reservar um tempo na frente do consumidor, que muitas ve-zes não está querendo assistir”, afirma, ressaltando que as em-presas, marcas e agências terão de ser “mais inteligentes e mais atraentes para o consumidor”.

Em relação à crise econômi-ca, PJ diz que os tempos difíceis são os melhores para quem está fazendo coisas diferentes. “Para mim, o ano de 2015 é sinônimo de oportunidade. Vejo um ano em que estamos pisando no acelerador enquanto muitos, no freio. E os anunciantes vão se sentir obrigados a arrumar ma-neiras mais inteligentes para se comunicar.”

Diretor-geral da P&O’D e comandante dos escritórios da agência no país, Michel Lent também acredita em um 2015 positivo, ainda mais após o ano passado, que classificou como “estranho”, principalmente no

período entre a Copa do Mundo e as eleições. “Estamos em sete concorrências. Esperamos que isso se reverta em clientes”, diz, sem revelar os anunciantes e segmentos.

CRIAÇÃOA Pereira & O’Dell também anunciou na semana passada a chegada de Guiga Giacomo como diretor de criação, res-pondendo diretamente a So-phie Schoenburg, VP e direto-ra-executiva da área. Ele tem passagens por agências como Ogilvy, AlmapBBDO e Agên-ciaClick (atual Isobar Brasil).

“O Guiga é a cara da P&O’D, desde muito antes de eu se-quer sonhar em trabalhar aqui. A discussão entre on e off passou longe dele porque nunca viu diferença entre uma coisa e outra. Boa ideia é boa ideia em qualquer lugar. E is-so, ele tem aos montes”, diz Sophie, que chegou na agência em outubro do ano passado, após passar quase 20 anos na Almap.

Pereira & O’Dell aposta na valorização do conteúdo

Marçal Neto

PJ (à esquerda) ao lado de Lent: “estamos pisando no acelerador enquanto muitos, no freio”

Digital Criativo diz que a separação entre on e off vai acabar

um determinado período. Mas se isso não acontecer em uma determinada semana? Como você aplicaria esta me-todologia para solucionar o problema?

Primeiro ponto a responder, What?: Fazer com que a me-ta de receita seja atingida.

Segundo ponto, Why?: Quais os motivos que levaram a não atingir a meta? Teria sido a campanha mal planejada ou um problema técnico onde a infraestrutura não su-portou a carga de acessos?

Este ponto é um dos mais importantes, pois demanda levantar e validar as hipóteses que possam ter levado a um resultado ruim.

Terceiro ponto, How?: Que métodos deverão ser apli-cados para melhorar o problema da campanha? Anun-ciar em outros canais? Criar novas peças? E para a infraestrutura? Aumentar a escala do servidor? Alterar um webservice que apresentou problema durante o período?

Naturalmente, muitos dos pontos da metodologia não terão resposta imediata. Por exemplo, a causa do pro-blema é identificada, as soluções são sugeridas, porém ainda não se sabe o custo (How much?), nem prazo (When?), local (Where?) e quem será acionado (Who?), itens que possivelmente serão definidos em um segundo passo.

O assunto não se esgota neste artigo, nem com esta me-todologia. Ao responder ao menos as perguntas What?, Why? e How? já se tem uma boa iniciativa para a criação de um plano de ação.

Quando olho para o cenário atual do digital analytics, vejo que muitos profissionais responsáveis por trazer análises estratégicas, algumas vezes, não conseguem acompanhar a expectativa de suas empresas e clientes em melhorar seus resultados.

Em muitos casos, isso ocorre por falta de uma metodolo-gia que levante, teste, valide hipóteses, tal qual o méto-do científico, e provoque o pensamento analítico.

Vou propor, aqui, uma metodologia muito conhecida e que pode ser um começo para a abordagem de proble-mas e desenvolvimento de um plano de ação, neste caso o 5w2H. Mas porque essa metodologia tem este nome? Vamos examinar os seus componentes:

What? – O que deve ser feito?;

Why? – Por que será feito, quais serão as justificativas?;

Where? – Onde será feito? Pode ser um local físico ou um endereço virtual;

When? – Quando será feito? Definição de prazos;

Who? – Por quem será feito? Atribuição de responsabi-lidades;

How? – Como será feito, quais serão os métodos envol-vidos?;

How much? – Quanto custará realizar as alterações?

Se você fosse responsável pelos resultados de um e-com-merce, um dos seus objetivos seria, entre outras coisas, garantir que a receita atinja uma meta estabelecida em *Consultor na WA Consulting e faz parte do Comitê de Digital Analytics

mundo.com

Metodologia para criação de plano de ação

Responder as perguntas What?, Why? e How? é um bom começo

Sthefan Berwanger*[email protected]

Apresentação

BRUNA CALMON

QUINTA - 17hHORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30

FERNANDO NOBRE

PIXELADA

O QUE TE INSPIRA?

PEDRO CRUZENTREVISTA

CHIEF CULTURE OFFICER

DA FCB BRASIL

O MELHOR DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA COM FABIO ACORSI

DESTACA O TRABALHO DO ARTISTA PLÁSTICO ROBERTO ULHOA

I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R O head of digital da agência Mood, André Felix, acaba de integrar a lista da International Acade-my of Digital Arts and Sciences. O time de membros da instituição conta com mais de 800 nomes de destaque entre profissionais da internet e de mídias interativas. Alguns dos mais conhecidos são o músico David Bowie e o criador da série “Os Simpsons”, Matt Groening. A Academia foi fundada em 1998 e tem como objetivo ajudar no progresso criativo, técnico e profissional de meios digitais.

16 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de janeiro de 2015

Page 17: Segunda, 26 de janeiro de 2015

Fotos: Divulgação

As verdadeiras celebridades do Carnaval são os foliões (e o garçom), segundo o novo filme da Antarctica, que traz a modelo Nana Gouvêa entre os desconhecidos

GENUíNASCarnaval e presença de celebri-dades estão diretamente ligados, certo? É o que pensa a cerveja An-tarctica. Porém, para a marca da Ambev, “as verdadeiras celebrida-des” é que são importantes. Não a Nana Gouvêa, como diz o locutor, em off, no início do filme criado pela AlmapBBDO – para triste-za da modelo, que sambava toda sorridente. A locução continua destacando as celebridades desta época – as bailarinas, o sheik, os super-heróis e, principalmente, o garçom, que garante uma cerveja gelada. Ao final do bem-humora-do comercial, Nana ainda aborda um folião com chapéu de pirata e pergunta: “Você tá me reconhe-cendo?”, ficando novamente frus-trada com a resposta negativa. O filme tem produção da O2, com direção de cena de Paulinho Ca-ruso. Trilha da Raw.

cASAl modEloCelebridades também é o mote da Perdigão. Pouco mais de um mês após conquistar a conta da marca da BRF, a DM9DDB lança sua primeira campanha institu-cional e aposta naquele que já foi apontado pela revista Veja como o “casal celebridade perfeito para um mundo politicamente corre-to” – Angélica e Luciano Huck. “A união deles é um exemplo para a marca”, afirma Flávia Faugeres, vice-presidente de marketing e inovação da BRF. O filme, pro-duzido pela O2 e com direção de cena de Luciano Moura, segue a típica fórmula que fez fama entre os “comerciais de margarina” – fa-mília feliz e trilha alegre, e traz a nova assinatura: “Perdigão. Em família tem mais sabor”.

E o dINHEIRo?“De onde vêm as cores?”, pergunta o primeiro da nova série de três filmes do Itaú sobre uso cons-ciente do dinheiro a um grupo de crianças – que respondem, cada uma, de forma espontânea e origi-nal. “Tinta não vem da lata?”, inda-ga o pequeno Igor. Porém, quando o banco pergunta de onde vem o dinheiro, o mesmo Igor diz que “a pergunta foi difícil”. Assim, nos

Perdigão aposta em Angélica e Luciano Huck para traduzir o conceito de família

Itaú dá sequência à sua política de educação financeira com crianças vendendo suco de laranja

Em dias de verão

extremamente quentes,

Spoleto aposta em pratos leves

filmes seguintes o banco levou as mesmas crianças, primeiro a uma fazenda de laranjas, para ajudar na colheita, depois para venderem suco e, a partir daí, trocarem o que ganharam por brinquedos. Ao fi-nal, o Itaú procura mostrar que

“a recompensa vem do esforço”. Criada pela Africa, a série também busca dar visibilidade ao aplicati-vo contendo o livro “Árvore dos Sonhos”, com conteúdo sobre uso consciente do dinheiro para crian-ças, presente em formato PDF no

site da instituição. Produção da Mixer, com direção de cena de Luiza Campos e trilha da Satelite.

lEVESA nova campanha da Artplan para o Spoleto destaca a linha

de saladas prontas da rede, mos-trando o conceito de leveza dos pratos para os clientes que bus-cam uma alimentação saudável. Produzido pela Cinerama Brasi-lis e com direção de cena de Feli-pe Joffily, o vídeo mostra a ‘arte’

breaks e Afins daniel milani [email protected]

de montar as receitas. E, conve-nhamos, vem bem a calhar, não por se tratarem exatamente de pratos saudáveis e leves, mas sim pelas altas temperaturas que atingem o país neste mês de janeiro.

17São Paulo, 26 de janeiro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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“Não é porque venho algumas vezes por ano a Nova York que me atrevo a comentar aspectos curiosos sobre esta maravilhosa cidade. Deve ser por estar aqui há mais tempo do que o de uma simples visita, quem sabe pelo frio da época e ainda pelo fato de ficar algumas horinhas com a nossa gloriosa cachorrinha Julie.

O trânsito em NYC é um caos, mas, por incrível que pa-reça, anda. Os meios de transporte são os mais variados – subway, buses, trains e especialmente cabs –, mas o im-batível são as nossas próprias pernas.

Andando a pé você absorve a beleza arquitetônica da ci-dade, seus ‘pre-war buildings’, seu charme inconfundível de alto nível e de bom gosto. Sim, porque com elas você conhece e revê lugares, calmamente, ao passar em frente. Novas lojas, novas gourmeterias, especialmente, coffee shops, restaurants, épiceries, brasseries e ‘eticeteries’... É só parar em frente, olhar a vitrine, o cardápio, o jeitão do lugar, e pronto, você já tem uma bela ideia do que vai encontrar. Além do mais, com a barriguinha roncando e a fominha aparecendo, não há quem te segure a uma aven-tura gastronômica nesses lugares.

Muitas vezes você se depara com um ótimo ou um péssimo burger ou uma pizza apetitosa na aparência, mas medí-ocre no sabor para nossos padrões. O americano come muita bobagem, muita quantidade e pouca qualidade. É por isso que lá residem os maiores gordos do mundo. No geral, comem muito e mal, mas sobrevivem. Pudera, aqui estão concentrados os melhores restaurantes do mundo e fazendo uma boa pesquisa, você terá o melhor custo--benefício por refeição.

Sobre o idioma, nenhum problema, aqui se fala todas as línguas do mundo. A única que você não entende é a dos taxistas paquistaneses.

De lojas, nem há o que falar, é olhar o número de pessoas que entram e saem e você já sabe se é boa ou não. Fora as promoções que oferecem, que são honestas, reais, ver-dadeiras e não enganosas, como nas lojas brasileiras. E aí está o perigo: se você soltar sua mulher sozinha lá dentro, duvido que ela resista e saia de mãos vazias.

Os apelos de venda e oferta são convidativos. Especial-mente depois dos ‘Happy Holidays’. Mas, voltando aos meios de transporte, engraçado como uma cidade sem motos e principalmente sem motoqueiros fica muito mais

simpática. Também engraçado como uma cidade sem as ciclovias do Haddad fica mais inteligente, eficiente e prá-tica. Não que não existam bikes, mas não precisa da fres-cura da faixa colorida para elas poderem trafegar. As pes-soas se viram. Claro, sempre há um acidente isolado, mas nada tão ostensivo a ponto de ter que regulamentar. Como o político brasileiro gosta de criar leis que não pegam...

Existem, sim, as faixas para os buses, mas não atrapalham tanto o comércio como em São Paulo. Há também um número enorme de cadeirantes, de andadores de três e quatro rodinhas, pois a quantidade de deficientes físicos nesta cidade é muito grande, e eles saem às ruas, pois Nova York oferece todas as condições com calçadas com desníveis para cada travessa que aparece.

E há também muitos idosos, para não dizer velhi-nhos, pois acho que sou um deles... mas que não vive em NY.

Nova York é o sonho de todo idoso ao se aposentar. E como eles são numerosos! E como incomodam na hora de andar! Experimente passar em alta velocidade por um de-les que você vai dar a maior abalroada no pobrezinho. Eles andam em diagonal e nem sempre enxergam o que tem

entre aspas

Um mês em Nova YorkFlavio Conti*

[email protected]

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RODA VIVA

Daniel De Tomazo (foto) é o novo codiretor-geral de planeja-mento da Ogilvy Brasil, dividindo o comando da área com Adriana Baralle, na agência desde o início de 2014. O profis-sional chega da Loducca e em sua carreira também tem passa-gens por JWT, DM9DDB e Lew’Lara\TBWA, atendendo a clien-tes como Honda, Itaú, Brastemp, C&A, Nissan, Visa, Absolut, Coca-Cola e Ford. Desde 2013, Tomazo também é sócio de uma escola de estratégia, a Sandbox, na qual continua exercendo sua função. A agência ainda anunciou a contratação de novas profissionais para integrar o time de atendimento, comanda-do por Daniela Glicenstajn Elkis. Trata-se da diretora de conta Tatiana Moliterno (ex-Loducca) e da executiva de conta Aline Ferreira Cerda (ex-Y&R). O reforço, desta vez, é para o time de Claro e as duas já estão integradas à equipe.

Produtora especializada no desenvolvimento de tecnologias interativas, a Lemonade, fundada em 2012 pelo CEO Thiago Krieck, anunciou a contratação de Daniel Okoda, ex-diretor de digital e design da NewStyle. O profissional irá comandar a área de Criação & Projetos, que acaba de ser implantada na empresa. Okoda também tem passagens pela Átomo Comuni-cação e Ogilvy FAV, e terá como atribuições na produtora o desenvolvimento de estratégias, organização e gerenciamento de projetos.

A GSK lançou, na sema-na passada, a campanha institucional “Viva com tudo, Viva com Corega” (foto), para sua linha de próteses dentárias. Criados pela Grey Lon-don, os filmes estão em TV aberta e fechada em todo o país, e também disponíveis no YouTube. Ao todo, são cinco peças de 15 e 30 segundos, que convidam o público a “curtir a vida intensamente”. A comunicação contempla ainda mídia impressa, digital e rádio, e tem por objetivo ampliar o conhecimento da marca e au-mentar o consumo do produto. Atualmente, a Corega é líder no segmento de cuidados com a

veis por tirar a modali-dade da “marginalida-de”. Dirigido por Guga Sander, o longa contou com filmagens no Ha-vaí, Maldivas, Rio de Janeiro e Santos, e con-ta com depoimentos de grandes nomes do surfe nacional e inter-nacional, além da parti-cipação de personalida-des que sempre foram ligadas ao esporte, caso

do cantor Evandro Mesquita e do ator Kadu Moliterno. A pré-estreia acontece nesta se-gunda-feira, no Shopping Do-wntown, na Barra da Tijuca (RJ). Posteriormente, a produ-ção será exibida no canal Off, da Globosat.

prótese dentária no Brasil. “Atu-almente, 31% da população brasileira, segundo o Ibope, usa algum tipo de prótese dentária. Nosso target é principalmente pessoas acima de 50 anos”, co-menta Luiz Couto, diretor de marketing da GSK.

O segundo longa-metragem produzido pela Sentimental Filmes, “Surfar é Coisa de Rico”, chega aos cinemas em fevereiro e traz a história do carioca Rico de Souza, um dos pioneiros do surfe no Brasil – e um dos grandes responsá-

pela frente. E, claro, muito menos pressentem o que vem por trás. E quando estão pagando alguma coisa no check out do supermercado? É cupom de descontos que aparece, é cartão de bônus da loja, é cartão de aposentado que apresentam e, para piorar, moedinhas de todos os tama-nhos para a moça do caixa separá-las ao pagar a conta.

Ao saírem é preciso um ‘simpático negão’, quase sempre oriundo do continente africano, para ajudá-los com os pa-cotes. E quando não há o próprio carrinho, mas muitos pacotes, eles começam a negociar o valor do delivery. O mais importante é que o idoso em NY é respeitado.

Cabe ressaltar aqui como se usa, e bem, as sacolinhas plásticas. Primeiramente, quem empacota suas compras é a moça do caixa. E, se você comprar algo mais pesado, ela usa duas, três sacolas, umas dentro das outras, para dar mais segurança no transporte. Aqui não tem essa desculpa esfarrapada do comerciante de eliminar as tais sacolas em nome da sustentabilidade ecológica para economizar uma despesa que cabe a ele arcar porque já incluiu em seus custos.

Ah, mais tem uma ‘população’ que é a mais simpática de NY. A canina. Acho que tanto na metrópole americana

como em Copacabana, tem mais cachorro do que gente. Tomo como base o prédio em que ficamos. Existe mora-dor que possui um ou mais cães por apartamento onde reside. E, às vezes, nem sei como cães daquele tamanho cabem naquele minúsculo lugar – mas cabem. Os donos são intimados a levar um lencinho para tirar o cocô que eles produzem nas calçadas.

Mas nem sempre isso acontece e sobra para você, que, se bobear, acaba trazendo-os para sua casa junto com seus sapatos ou, mais comumente, seu tênis. Mas, em geral, os cachorros são educados. Eles até que incomodam menos do que muitas pessoas.

Uma coisa muito falada no Brasil, principalmente em São Paulo, é a questão da segurança. E aí meu amigo, isso aqui é um paraíso. Como é bom sair e saber que você vai voltar. Como é bom poder andar livre e solto a qualquer hora do dia ou da noite. Será que viveremos para ter isso no nosso país? Pelo andar da carruagem só deve piorar.

Manhattan em geral é suja, muito suja! Mas todo new yorker tem inveja de quem mora aqui. Há muito pó prove-niente do intenso tráfego e clima seco nessa época do ano. Mas o cheirinho da cidade é imbatível, apetitoso, produzi-do pelos ambulantes que faturam uma barbaridade.

Quem já não comeu aquele hot dog de um deles? E eles preparam uma mistura de frango, carne e legumes com molhos especiais naquelas chapas de ferro, responsáveis pela produção do tal cheirinho.

E os tais pretzels? Não têm gosto de nada, mas todo mun-do compra e sai comendo pelas calçadas. Uma boa comida vem também dos ‘trucks’. E são muito elaboradas, a pon-to de, at lunch time, filas se formarem para adquirí-las e degustá-las nas muretas dos edifícios.

Confesso a vocês o meu encanto pela barulhenta NYC. Acho que, pelo zumbido de minha audição, os decibéis da cidade mascaram esse incômodo tão ruim para mim. E assim você passa um dia em NY. Como sempre digo, na média, gasta-se US$ 1 por minuto vivido nessa fabulosa cidade.

Bem, já são quase 18h, já é noite em Nova York, e está na hora do meu drink ‘in this city that never sleeps’. The Big Apple de todos nós. Cheers!”

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2015 será o ano da inteligência de dadosENTREVISTA Fernando Tassinari

Muito se falou em compra de mídia programática em 2014. Embora ela ainda não seja a bola da vez do marketing digital em termos de faturamento, a tendência é de crescimento no mercado brasileiro, que tem atraído empresas como a Turn, com origem no Vale do Silício e uma das principais do setor no mundo. Nesta entrevista, Fernando Tassinari, diretor-geral da Turn para América Latina, conta sobre o modelo de negócio, as vantagens da plataforma para as campanhas e também diz acreditar que 2015 será o ano da inteligência de dados para o país.

Quais são as principais necessidades deles?Eles querem o melhor resultado possível. Não é pagar menos. Eles buscam a menor dispersão possível. Eles estão percebendo que a veiculação do modelo atual tem uma dispersão muito grande. O objetivo é otimizar a verba, e a mídia programática tem essa proposta.

O que você achou da polêmica em torno das trading desks?

controle de frequência. Muitas plataformas não controlam a frequência adequadamente e exageram. O resultado disso, literalmente, é chatear o usu-ário com a repetição de uma publicidade. Isso pode ser um erro da plataforma, que não tem capacidade de controlar a frequência, ou do anunciante, que não se preocupa com isso. No final da história, você está incomodando a audiência e pagando por uma impressão

p or Ke l l y D ores

Como foi 2014 para a Turn?Eu sou sempre muito verdadei-ro. Está todo mundo pessimista, mas aqui, não sei se porque a atividade é nova no Brasil, foi um ano muito legal, comparan-do com 2013, que foi nosso pri-meiro ano de operação. A Turn está com um crescimento de quase 150%, o que é fácil, por-que os números eram irrisórios no ano anterior, mas representa, sim, um crescimento vigoroso do negócio mês após mês. O mês anterior à Copa, em maio, foi muito forte, caiu durante a Copa e, depois do evento, voltou a crescer todo mês. Foi um ano de bastante aprendizado, mas aumentamos o número de clien-tes, de agências e anunciantes que trabalham com a Turn.

Qual foi o faturamento da empresa?Não podemos revelar, porque a empresa é pré-IPO, mas foi um crescimento sustentável no mun-do inteiro. A Turn está crescen-do uma média de 30% ao ano.

Hoje a mídia programática é a bola da vez na publicidade?Eu diria que é o assunto da vez. A mídia programática veio para ficar pela facilidade, automação e inteligência que traz para a com-pra de mídia, mas o faturamento ainda está bem longe de ser o que pode ser chamado de a bola da vez. A bola da vez ainda está com search com Google, display com os grandes portais, mas está tendo, sim, uma paulatina migração de investimentos para a mídia programática. Ainda vai demorar um tempo, mais um ou dois anos, para ela ser a bola da vez em termos de investimentos.

Mas é uma novidade que está atraindo novos anunciantes?Com certeza. É uma novidade que também está atraindo bas-tante as agências, que querem saber mais a respeito, começar a trabalhar. As multinacionais já conhecem e estão pedindo, com um interesse cada vez maior.

Quando surgiu a mídia programática?Surgiu em 2009. A primeira compra RTB (Real Time Bidding) foi feita pela própria Turn para a Kraft Foods. Então é um mer-cado de cinco anos nos Estados Unidos e de dois anos no Brasil.

Quantos anunciantes usam mídia programática?Nós calculamos que 40% dos anunciantes no Brasil já usam (nos Estados Unidos e Reino Unido essa proporção é de 75%). Não significa 40% da verba deles. Em termos de volume de investimento em di-gital, eu calculo que varia hoje entre 2% e 10%, dependendo da maturidade do anunciante, mas é algo que vai crescer. Nos EUA, já passou dos 50% e no Reino Unido é mais de 70%.

Você acredita que vai ser tendência no Brasil?Sim, certamente. A mídia pro-gramática não é uma onda, e vai tomar um espaço considerável dos displays, entre 60% e 70%, nos próximos dois ou três anos.

Quais as vantagens da mídia programática?Para todo mundo tem van-

tagens e facilidades. Para o anunciante, as principais van-tagens são a inteligência que ela oferece para campanhas. O resultado de cada campanha pode ser armazenado, com a audiência que ganhou. Tem também a otimização com a re-dução de dispersão do público. Para as agências, é bem mais vantajoso porque facilitou o processo de compra de mídia. A plataforma programática automatiza a comunicação e se encarrega de distribuir a audi-ência e a compra da veiculação por diversos publishers. Para os anunciantes, o resultado é maior, para as agências é mais prático e para os publishers é interessante porque pode monetizar um inventário que não necessariamente estava sendo monetizado antes – que no Brasil de maneira pejorativa é chamado de calhau.

Como funciona a mídia programática na prática?A mídia programática tem três pilares: targeting, retargeting e retenção. O retargeting reim-pacta pessoas que já foram im-pactadas pelo site, pela campa-nha. O targeting busca pessoas que têm características simila-res na internet e consequente-mente uma maior propensão à conversão. E a retenção é em cima daquelas pessoas que fo-ram impactadas pelo targeting e retargeting, já converteram, compraram, e você quer dar um upgrade nelas, como ofere-cer um conteúdo cruzado, uma venda casada, algo novo.

Que peças são mais utilizadas para essa compra?Tem tudo, geralmente é dis-play, vídeo, mobile e post no Facebook. No caso da Turn, trabalhamos com esses quatro canais. Temos estudos internos que mostram que o resultado é bem melhor quando se faz uma campanha com pelo menos três canais. Por exemplo, você impacta uma pessoa num portal com um display; depois, quando ela entra na sua timeli-ne, pode ser reimpactada pela mesma marca e, se estiver as-sistindo um vídeo no YouTube, pode ser novamente impactada. Então a propensão de impactar o consumidor com mais canais sem ser chato é maior. Tem que ter certo controle de frequência para não ser inadequado, como eventualmente acontece.

E tem algum formato que dá mais retorno?Vídeo é o que dá o melhor resultado, em termos de visu-alização e conversão. Display e Facebook também são bons, já mobile está um pouco mais para trás.

Quais são as apostas de negócios para 2015?A minha estimativa é que cres-ça entre 60% e 80% em volume de negócios.

A rejeição do usuário é baixa?Os resultados das campanhas mostram que, quanto mais se trabalha com dados, melhor é o resultado da campanha. Isso mostra que o impacto está sendo positivo.

Como é a questão da frequência?Nem todas as empresas têm

gramática não é comprada para ser revendida. A compra é feita em tempo real, não existe esto-que de inventário como o bureau de mídia faz para revender.

Quais serão as principais novidades este ano?Eu acho que serão as plataformas de dados. Isso tudo que falamos até agora foi sobre a execução da plataforma, da compra de mídia. Existe um outro negócio nesse mundo programático que se chama plataforma de dados, que são as DMPs (Data Mana-gement Plataforms). Acho que esse será o grande negócio do ano. As plataformas de dados armazenam toda a inteligência das campanhas dos anunciantes. Além de armazenar resultados da campanha, os anunciantes podem juntar dados de CRM de consumidores e enriquecer com dados de terceiros. Consequen-temente, isso amplia muito a probabilidade dos anunciantes aumentarem o resultado de suas campanhas. Até agora só con-seguimos executar campanhas para o Brasil. A partir deste ano, vamos envolver mais inteligência de dados. 2015 vai ser o ano da

inteligência de dados, da concre-tização da tecnologia no Brasil.

Reunir tantos dados é um dos grandes desafios do big data. A tecnologia ajuda nisso?Totalmente. Essa DMP não faz tudo sozinha, muitas vezes pre-cisa de parceiros para fazer o encontro de dados. Nós temos a plataforma que armazena os dados e temos parceiros para ajudar a cruzar os dados.

A Turn já está fazendo a compra programática em TV. Como isso funciona?Lá fora, basicamente, é fei-ta por set-top box. A única diferença é essa, que em vez de fazer via computador, é feita por set-top box. Com essa tecnologia, o anunciante vai impactar o adulto no quarto e a criança na sala, por exemplo. Isso já está sendo feito lá fora. Aqui no Brasil talvez demore um pouco mais. Havia previsão de lançar em 2015, mas esta-mos começando a negociação com as provedoras de conteúdo no país e acho que vai demorar um pouco mais pela resistência do modelo vigente.

“A mídia programática veio para ficar pela facilidade, automação e inteligência que traz para a compra de mídia, mas o faturamento ainda está bem longe de ser o que pode ser

chamado de a bola da vez”

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As trading desks de grandes grupos de comunicação, como o IPG, Dentsu e WPP, já estão aqui e trabalhando muito bem, dentro das regras do mercado brasileiro. A polêmica foi causada porque houve um comentário de que as trading desks funcionavam como bureaus de mídia, e elas não são bureaus de mídia. A compra pro-

que não precisaria pagar. Isso é uma questão de ter cuidado e controle.

Que anunciantes trabalham com a Turn?São as grandes marcas de bens de consumo e do setor finan-ceiro, como Unilever, Fiat, Kimberly-Clark, Bradesco e Itaú.

21São Paulo, 26 de janeiro de 2015 - j o r n A l P r o P A g A n d A & m A r k e t i n g

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de participar de grandes proje-tos em 2014, como a campanha de Copa do Mundo de Itaú e o lançamento da Heinz no Brasil. Agora Marques aposta em um trabalho menos corporativo e mais focado no consumidor. “Esse é um movimento da em-presa, que vai desde a direto-ria até o garçom que serve os produtos nas nossas lojas. Um dos meus objetivos é colocar o DNA criativo na empresa”, afirma.

A criatividade também irá nortear o relacionamento da rede de fast-food com a Pu-blics. “Eu quero alimentar a agência com briefings mais criativos. Assim, seremos mais assertivos no resultado final, já que um briefing bem feito é um facilitador e tanto para que a comunicação seja mais eficiente”, ressalta.

O executivo também falou sobre sua expectativa para 2015. “Estamos muito otimis-tas. A empresa está com uma preocupação de focar ainda mais na qualidade.”

p or V in íc iu s Nova es

O diretor de arte André Mar-ques, ex-Africa, é o novo

diretor de marketing e criação do Grupo Habib’s. Ele ficará responsável por toda a publi-cidade e estratégia das marcas do grupo, como Habib’s, Raga-zzo e Box 30. Ele passa a res-ponder tanto pelos trabalhos internos da house agency PPM, quanto pelo relacionamento com a Publicis, agência externa do grupo.

“O Habib’s deu um sinal de que está em busca de conteúdo mais relevante quando colocou um criativo assumindo o con-trole de suas marcas. Fico feliz de ver cada vez mais empresas reconhecendo a importância da criatividade nos seus negó-cios”, diz o executivo. “O pro-fissional de criação está preo-cupado com o consumidor, ele trabalha para o consumidor, e tem a preocupação com a men-sagem que o cliente vai receber no final”, acrescenta.

André deixa a Africa depois

Rede leva criativo para o marketing

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Marques: preocupação com o consumidor e a qualidade se o conteúdo apresentado ge-rou interesse e motivou alguma ação que pode ser desde solicitar informações até a compra de um produto”, afirma o executivo.

No Brasil também há muito potencial de crescimento neste mercado. Segundo estudos da comScore, o país cresceu 18% em relação ao ano anterior em consumo de vídeos online. Outro diferencial é que o anunciante só paga se houver algum tipo de in-teração do usuário.

Um case recente da SambaAds é para a marca de café 3 Corações, que realizou a aplicação do CPE para campa-nha de lançamento de sua nova máquina multibebidas. Além de veicular na TV aberta, a comuni-cação online visava aumentar o brand awareness e alavancar as vendas. Cerca de 33% das pesso-as que visualizaram o anúncio participaram da ação de engaja-mento, e mais de 25% dos usu-ários foram redirecionados para a página de produtos. “Conse-guimos demonstrar de forma concreta os resultados das ações de engajamento”, conclui Figuei-ra. A PJ

Custo por Engajamento (CPE) entre usuário e publicidade.

Este é o conceito que a Samba-Ads, empresa de distribuição de conteúdo em vídeos online, con-solida no mercado nacional. O objetivo é buscar a interação do cliente com a publicidade para aumentar o engajamento e reco-nhecimento de marca.

“Atualmente o anunciante quer resultado. Somente a visua-lização já não é mais o suficiente. O engajamento já começa pela segmentação. Nós buscamos, ca-da vez mais, entregar para a pes-soa certa na hora certa e saber quem interagiu”, explica Marcio Figueira, diretor de publicidade da empresa do Samba Group.

Nos Estados Unidos este con-ceito já tem bastante aceitação. De acordo com o estudo “The Di-gital Media Forecast 2012-2017”, do Forrester Research, os anún-cios em vídeo continuarão sendo o setor de crescimento mais ve-loz dentro da publicidade digital, com média de 26% ao ano, até 2017.

“É importante analisar se a campanha trouxe retornos con-cretos em termos de vendas e

SambaAds aposta no conceito CPE

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Figueira: análise do retorno concreto de vendas

Digital Empresa busca o engajamentoAnunciantes Habib’s contrata ex-Africa sul online

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Ana Paula Jung

ADULTA“A Asteroide cresceu, amadu-receu e conquistou o mercado nacional. Precisamos mostrar este novo momento através da identidade visual, que fi-cou mais adulta. As agências podem confiar grandes filmes para a gente. Estamos à altu-ra de grandes projetos”, diz o diretor-executivo, Diogo dos Reis Ruiz.

ViéS CriATiVOA Asteroide, que já produziu para marcas como Banco do Brasil, Eisenbahn, Suvinil, Sebrae, Red Bull e Gazeta do Povo, está com um projeto de longa-metragem, além de uma série para canais de TV fechada.

CrESCimEnTONo ano passado, a Asteroide cresceu 114% em relação a 2013. “A nossa previsão é do-brar o faturamento para este ano”, adianta Diogo dos Reis Ruiz. A estratégia é ampliar atuação em SP e a represen-tatividade que está levando para Curitiba.

ExEmPLOO jornal Gazeta do Povo, do Grupo Paranaense de Comu-nicação (GRPCOM), está dan-do continuidade à campanha

ASTErOiDE Giuliano Batista, editor e roteirista, Diogo dos Reis Ruiz, diretor--executivo, e Guilherme Biglia, diretor de cena e roteirista, sócios da Asteroide Filmes (foto), de Curitiba, aproveitam o momento de crescimento da produtora para reposicionar a empresa e co-locar no ar novo site e novos diretores de cena: Fabio Seixas (ex-Conspiração Filmes), Caja Guedes (especializado em comer-ciais publicitários e videoclipes musicais) e Henrique Oliveira (ex-WW). A nova marca de empresa é assinada pelo designer e ilustrador Nelson Balaban.

“Política cidadã”, criada pela The Getz, que mostra pessoas que abraçaram causas e trans-formaram suas comunidades. Oito episódios apresentam iniciativas nas áreas de ur-banismo coletivo, incentivo à leitura, assistência social, res-peito ao idoso, entre outras.

PLATAfOrmAS Gilson Bette, depois de cinco anos como diretor comercial da RICTV Record Paraná, as-sume a diretoria de mercado de plataformas do Grupo RIC no Estado paranaense. O no-vo desafio envolve a definição de planos comerciais de todas as plataformas do grupo, en-tre elas, a rádio Jovem Pan, a revista Top View, o portal RIC Mais e a multiplataforma de música eletrônica Dance Paradise.

20 AnOSNeste ano, a Incomum, de Pe-lotas (RS), completa 20 anos. Agência avalia como estável o ano de 2014, pois manteve o faturamento anual no mes-mo patamar de 2013, com crescimento na lucratividade de 4%. “Foi um ano de ajus-tes internos e posicionamento estratégico”, diz o diretor de criação, Daniel Moreira.

Apresentação

BETH FURTADO

DIA 31/01, SÁBADO 14h reapresentação DOMINGO 14h

RECLAME NO RÁDIOONDE A PROPAGANDA ACONTECE

APOIO

COLUNISTAS

Daniel Dotoli

Vini Alvarez

Lula Vieira

Ruy Lindenberg

Carlos Ferreirinha

Tatiana Ferrentini

PaulaRizzo

NO RÁDIO

Diretor de Criação da Havas Z+ Comunicação

Manoel ZanzotiAdilson BatistaPresidente da Today

A Leo Burnett Tailor Made e a AlmapBBDO são as agências

brasileiras premiadas no The Di-rectory Big Won Rankings 2014. A Leo Burnett ficou em terceiro lugar no ranking das agências mais criativas do ano, com 436 pontos; à frente da Almap, na quarta posição, com 418 pontos, e atrás da Dentsu Tokyo (552) e Adam&eveDDB, de Londres (519).

A Leo também emplacou outra grande conquista, com o CCO da agência, Marcelo Reis, ocupando o primeiro lugar no Top Chief Creative Officers, em empate com David Lubars, da BBDO NY. Marcello Serpa, só-

cio e copresidente do board da AlmapBBDO, ficou logo atrás dos dois nesse mesmo ranking, en-quanto Luiz Sanches, sócio e di-retor-geral de criação da agência, ficou em segundo lugar entre os Top Executive Creative Directors.

A AlmapBBDO ainda foi a agência mais premiada do mun-do em Print, e a rede BBDO é mais uma vez a primeira do es-tudo – pela sétima vez em oito anos.

O ranking foi baseado no es-tudo de mais de cinco mil traba-lhos de cerca de 1,6 mil agências de todo o mundo, em 32 festi-vais internacionais, regionais e locais.

ranking destaca Leo Burnett e Almap

Fotos: Alê Oliveira

Marcelo Reis, da LBTM, ficou na liderança entre os CCOs

Luiz Sanches, da Almap, é o segundo diretor de criação do ranking

mercado Criativos também são citados

De uma parceria entre as áreas de LABS (Latin America Brand

Solutions) e Creative da MTV, com a agência Leo Burnett Tailor Made e a marca de absorventes Always, da P&G, surge o “MTV Grrrl Po-wer”, conteúdo customizado volta-do para jovens mulheres que pas-sam a ocupar intervalos do canal.

A produção traz três amigas que deixam a cidade grande para encarar aventuras no interior. Fil-madas em Brotas, cidade paulista conhecida por oferecer a prática de esportes em contato com a nature-za, as jovens aparecem superando com naturalidade os desafios que encontram, como rafting e trilhas de bike.

“Trouxemos o conceito cria-tivo de Always para dentro da MTV e utilizamos a linguagem jovem e moderna do canal pa-ra falarmos diretamente com o nosso público”, afirma Ari Mar-tire, diretor sênior de ad sales da Viacom Brasil, detentora da MTV.

No total, serão três filmes com 60 segundos. Seguindo este conceito e utilizando as mesmas locações, também foi produzido, exclusivamente para a marca, um filme de 60 segundos, com versão de 15 segundos. A Ma-labar Filmes assina a produção das peças, com direção de cena de Danilo Marques.

P&G lança o projeto“Grrrl Power”

Fotos: Divulgação

Leo Burnett é a parceira no trabalho para os absorventes Always

Campanhas Conteúdo foi criado para MTV

A agência de publicidade Be_air anunciou a contratação de Victoria Passos e Rudy Ritter, ambos vindos da Bytes, que atua na área de monitoramento e análise de dados. Victoria chega para a equipe de estratégia e Ritter, para a produção de conteúdo. “Acreditamos que quando a entrega estratégica e criativa se baseia em monitoramen-to constante de mídias sociais, notícias e comportamento do usuá-rio, o resultado é muito mais assertivo”, explica Gustavo Pehrsson, sócio-diretor de criação da Be_air e um dos fundadores da agência, que ainda possui menos de um ano de atividades no mercado de comunicação brasileiro.

RODA VIVA

22 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de janeiro de 2015

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Eles mostram potencial de destaqueMercado Em consulta a profissionais de diversas áreas da publicidade, propmark descobriu nomes de novos talentos atuando na criação

Fotos: Divulgação

p or Rafa e l Vazqu ez

Boas campanhas não nascem do nada. Desde o surgimento

da ideia até a execução há um tor-tuoso processo de compreensão de briefings, prazos, discussões e pressões dos clientes por resul-tados que exigem alto nível de qualidade. As etapas precisam ser superadas com criatividade. Nes-te ambiente desafiador estão os criativos, responsáveis pelos insi-ghts que diferenciam uma marca na concorrência e influenciam o comportamento de consumido-res.

No entanto, assim como as bo-as campanhas, criativos de quali-

dade tampouco surgem do nada. Há um longo período de amadu-recimento que é obrigatório antes que eles recebam o devido reco-nhecimento, muito além de elo-gios dos parentes e tapinhas nas costas dos diretores de criação.

Observando isso há décadas, o propmark consultou o merca-do para fazer uma seleção com a lista de publicitários que ainda não são os mais badalados nos bastidores dos festivais, mas que podem estar prestes a entrar nos holofotes. Assim como outros ta-lentos que já estão fazendo suces-so no mercado, estes profissionais apresentados ao lado e abaixo me-recem ser olhados com atenção em 2015.

Os MarcelinhOs - alMapBBDOO redator Marcelo Pignatari saiu cedo de Bragança Paulista para estudar Propaganda e Marketing. Aguentou ficar longe do time do coração (Bragantino) e sem comer a famosa linguiça da terra natal para trabalhar duro até chegar na AlmapBBDO, em 2012, onde conheceu o xará Tolentino, que escapava do forte inverno norte-americano. A partir daí, começaram a formar uma jovem dupla de sucesso. Em quase dois anos de parceria, além da amizade e da sinergia de ideias e humor, conquistaram juntos nove Leões em Cannes, GP de outdoor no Fiap, El Ojo, Clio, One Show London, D&AD, Wave e CCSP. No entanto, ambos já amarguraram derrotas no Young Lions e entendem que o importante é criar trabalhos relevantes. “Prêmio é consequência”, ecoa o dueto. Atualmente criam para marcas como Havaianas e Rádio Kiss FM. “Os Marcelinhos são tão complementares que o nome de um serve para o outro. São extremamente talentosos e modernos na maneira de pensar e trabalhar as ideias.

Percebo neles o brilho no olho e a paixão enorme pelo que fazem, sempre acreditando que todo job é uma oportunidade para se ter uma grande ideia”, comenta Luiz Sanches, sócio e diretor geral de criação da AlmapBBDO.Sites: http://www.marcelopignatari.com/ e http://marcelotolentino.com/

silviO MeDeirOs e MarciO Fritzen - OgilvyPode-se dizer que a dupla da Ogilvy formada pelo diretor de arte Silvio Medeiros e o redator Marcio Fritzen já é praticamente uma realidade no mercado de novos talentos da publicidade brasileira.Com apenas 32 anos, Medeiros celebra em 2015 uma carreira de 15 anos na área. Ainda em 2004, tornou-se o diretor de arte mais premiado do Paraná, quando crescia como criativo na Loducca Sul. Dois anos depois, foi eleito pelo Young Creatives Brazil como o melhor diretor de arte brasileiro com idade abaixo dos 28 anos e representou o país no Young Lions Competition em Cannes. Chegou a liderar por dois anos a startup Heads São Paulo, levando a agência a receber prêmios grandes como o Sol de Bronze no Fiap Miami 2014 e se tornar uma das 20 primeiras do Brasil. Além disso, no ano passado foi o sexto brasileiro melhor ranqueado na lista da prestigiada revista Lürzer’s Archive. No mesmo ritmo, o redator Marcio Fritzen começou a carreira aos 19 anos, em Porto Alegre, e hoje acumula 16 anos de experiência e consagrações importantes

como publicações nas revistas Archive e Contagious, fora prêmios nos festivais de Cannes, Fiap, El Ojo, Clio, e Clube de Criação de São Paulo. Foi Young Lions em 2008 e, em 2010, venceu o Prêmio Cemusa, competição entre todos os ex-Young Lions até então. Foi considerado pela Archive o oitavo melhor roteirista publicitário do mundo. Na Ogilvy, a dupla cria para Allianz e Coca-Cola. Site: http://cargocollective.com/silviomedeiros

rOnalDO tavares - saatchi & saatchi lOnDOnRonaldo Tavares realizou um primeiro feito almejado por muitos jovens criativos brasileiros, mas alcançado por poucos: formar parte do time de criação de uma grande agência internacional. Depois de passagens marcantes por agências como Fischer América, Santa Clara e DDB Brasil, foi procurado por uma recrutadora e desde o começo deste ano está trabalhando na Saatchi & Saatchi de Londres, onde assumiu o cargo de Associate Creative Director e responde diretamente para o diretor de criação global da agência. Em 2015, terá a oportunidade de participar em campanhas mundiais de marcas como Ariel, Tide e P&G. Durante a carreira no Brasil, já havia conquistado vários prêmios internacionais e participação em shortlists de festivais como Cannes, D&AD e El Ojo de Iberoamérica. Em sua página no LinkedIn, ex-companheiros de trabalho descrevem o criativo como incansável na busca de ideias, profundo entendedor das estratégias de novas mídias e imparável. “Meu objetivo é participar de campanhas maiores, globais, com mais verba e mais

responsabilidade. Aqui em Londres a disputa é acirrada, uma grande oportunidade para brigar com os grandões. Quero ajudar a Saatchi & Saatchi London a ganhar prêmios”, declara o criativo.Site: http://www.ronaldotavares.com.br/

Felipe pavani - yOung & ruBicaMO diretor de arte Felipe Pavani foi indicado ao propmark como “o cara”. Já cria para campanhas de grande repercussão da Y&R como “Corrida Maluca”, da marca de carros Peugeot, e é um dos criativos por trás do filme “Catimba”, da TAM, um dos comerciais de mais destaque durante o período da Copa do Mundo, no qual torcedores europeus tentavam impedir que jogadores brasileiros como David Luiz, Thiago Silva e Marcelo voltassem ao país para defender a seleção no torneio. Atualmente trabalha nos comerciais da Vivo Tudo, que finalmente fez Rubinho Barrichello aceitar com bom humor as brincadeiras das quais sempre foi vítima e vem agradando ao público. Recentemente, também conquistou um Leão de Prata na categoria Mobile do Festival de Cannes, no ano passado. De acordo com Rui Branquinho, vice-presidente de criação da Y&R, Pavani reúne uma combinação simples e vencedora. “Foco e talento. Ele é profissional, comprometido, um diretor de arte sofisticado que busca uma evolução constante. Esse desejo de ser melhor a cada dia me dá a certeza que, continuando assim, ele vai se destacar ainda mais no mercado”, avalia o VP da agência.Site: http://www.felipepavani.com/

vinicius silvériO - grey BrasilHá quase três anos na Grey Brasil, Vinicius Silvério é diretor de arte e vem demonstrando, até o momento, que sabe criar campanhas de sucesso em meios menos tradicionais como poucos . Já realizou trabalhos de grande alcance para HSBC e Absolut e faturou um Leão de Bronze em Cannes na categoria Promo&Activation. Atualmente cria para marcas representativas como Gillette, Pantene, Koleston e Sensodyne. Segundo o publicitário, em uma campanha focada no online geralmente o esforço está mais em construir uma história ou se posicionar com um approach mais pessoal. “As fórmulas prontas já não chegam muito longe e sabemos que, quanto mais inovador o recurso, maiores chances de termos que fazer ajustes de rotas – como no app Waze – para alcançarmos o objetivo final com êxito. O bacana do online é poder fazer isso”, explica o próprio Silvério. “Ele usa e pensa em todas as ferramentas sem medo, envolvendo o consumidor de todas as maneiras. E ainda une as raras qualidades da seriedade e ousadia”, conta Mariangela Silvani, diretora-geral de criação da Grey Brasil.Site: www.viniciussilverio.com

JairO anDersOn - vMl“Hoje eu não faço apenas publicidade, digital ou roteiro. O que faço é comunicação contemporânea. A internet pode tornar as pessoas mais estúpidas do que elas realmente são. É exatamente isso que tento mudar no meu trabalho”, explica o redator da VML, Jairo Anderson, na página do LinkedIn. Criador de campanhas para clientes de nível mundial na agência, Anderson foi importante em campanhas de destaque em 2014 como “Netflix na Copa” e “Orange na Parada”, uma ação da série “Orange is the New Black” na Parada Gay de São Paulo. O diretor-executivo de criação da VML, Silmo Bonomi, classifica Anderson como um profissional de vanguarda. “Mais do que um redator, é um cara de conteúdo. Ele era aluno do McKee muito antes do storytelling estar na moda. Ele segue perfis que não estão na moda, vê filmes que não estão na moda, lê livros que não estão na moda e ouve bandas que não estão na moda. Por não estar na moda, parece que está em outro lugar, espiando tudo de longe, testando e aprimorando para criar campanhas que fazem e vão continuar fazendo sucesso com marcas e consumidores. Estejam eles na moda ou não”, resume.Site: https://br.linkedin.com/in/jairoanderson

MasO heck - santa clara “Penso em histórias relevantes que conectem pessoas para depois elas se conectarem com o produto.” Este é o pensamento de Maso Heck, diretor de arte da Santa Clara, recém-repatriado ao Brasil depois de uma temporada nos Estados Unidos, onde estudou, trabalhou com projetos livres, e observou as mudanças da comunicação e do comportamento dos consumidores. Artista por genética – seu pai é artista plástico –, faz trabalhos visuais dos mais diversos tipos, desde design gráfico a caligrafia. Acumulou experiências em grandes agências como EugenioDDB e Lew’Lara\TBWA. Conquistou premiações no El Ojo e teve campanhas em shortlists de Cannes. Segundo o diretor de criação da Santa Clara, Leo Ávila, “Maso é um profissional inquieto, em franco desenvolvimento – a busca por conhecimento que o levou a Chicago só prova isso. Foi natural trazê-lo de volta. Agora ele é mais do que um diretor de arte comprometido; é também um profissional maduro, estratégico e focado, além de um artista cada vez mais completo. Uma combinação difícil de se encontrar”, elogia.Sites: http://www.masoheck.com / http://masoquices.tumblr.com

BrunO OppiDO - F/nazca saatchi & saatchiO diretor de arte da F/Nazca Saatchi & Saatchi, Bruno Oppido, vem surfando a onda do sucesso há algum tempo e é considerado um dos mais preparados jovens talentos da publicidade brasileira. Vencedor de dois Leões de Ouro em Cannes, além de outros quatro de Prata e quatro de Bronze, acumula vários outros prêmios, como dois Yellow Pencils no D&AD, 10 Ouros no El Ojo, um Grand Prix no Fiap e Young Lions Creative em 2009. Atualmente cria para Skol, Mizuno e Leica. "Espero que o trabalho realizado no ano passado obtenha reconhecimento do mercado e que, em 2015, eu tenha a oportunidade de me envolver com outros trabalhos igualmente desafiadores e inspiradores", revela o publicitário ávido por novos prêmios. “Oppido tem um incrível senso crítico e estético, além de ser extremamente meticuloso com todos os trabalhos que realiza. Esse mix de talentos e qualidades tem o poder de transformar a realidade, fazendo um simples anúncio se tornar uma propaganda que emociona e que tira o consumidor do lugar comum”, avalia Eduardo Lima, diretor-executivo de criação da agência onde trabalha o diretor de arte, a F/Nazca Saatchi & Saatchi.Site: http://cargocollective.com/boppido

DiegO liMBerti - J.Walter thOMpsOn O diretor de arte Diego Limberti está trabalhando com projetos de clientes que todo jovem publicitário gostaria de participar. Atualmente o profissional da J.Walter Thompson cria campanhas para Coca-Cola, Johnson & Johnson, Nestlé e Tramontina. Prestes a completar 30 anos em 2015, tem em seu currículo premiações recentes no Cannes Young Lions Brazil, Effie Awards, El Ojo e Wave Festival. "Estou tendo oportunidade de trabalhar para marcas com grande investimento e potencial criativo", conta o publicitário. Segundo o diretor de criação da J.Walter Thompson Brasil, Fábio Simões, as principais qualidades de Limberti que podem colocar o jovem em mais destaque no ano de 2015 são o estilo próprio e a vontade real de ouvir críticas. “Essas qualidades dão ao Diego uma grande vantagem em um panorama de profissionais com pouco talento real. Ele tem uma voz própria, capacidade e chances de criar algo novo que pode criar um real impacto a longo prazo no mercado. Ele não será mais um caso daqueles one-hit wonders que criam um único videocase que ninguém lembrará no ano seguinte”, aposta.Site: diegolimberti.com

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Título/produto: Volta às Aulas; criação: Benny Fischer; direção de criação: Antonio Costa Neto e Andre Figueiredo; produtora: Movie Track; diretor de cena: Adelson Munhoz; trilha: Gavi New Track; aprovação: Rodrigo Figueiredo, Marcela Guimarães e Letícia da Silva

A primeira campanha criada pela agência para o site de vendas de passagens aéreas também traz o novo protagonista da marca – o can-tor Luan Santana. No comercial, ele explica, cantando, as vantagens de comprar pelo site, lembrando que já “são mais de dois milhões de clientes satisfeitos”. A assinatura “É pra todo mundo” finaliza a peça.

Título: Viagens; produto: institucional; criação: Vilma Schiante, Diego Ouro Preto, Danilo Carvalho, Jefferson Delospital e Edgar Matos; direção de criação: Carlos Coelho; produtora: Dogs Can Fly; diretor de cena: Renato Jabuka; trilha: Ritmika; aprovação: Alex Todres

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Título: O verão vai bem com São Braz; produto: institucional; criação: Paulo Cabral e Betinho Montenegro; direção de criação: Betinho Montenegro e Juliana Lisboa; atendimento: Gabriella Gonnelli; mídia: Maria Denis e Fred Teixeira; produtora: Brasil Filmes; diretor de cena: Pablo Polo; trilha: Onomatopéia; diretor de fotografia: Nado Brasil; aprovação: Carlos Frederico Dominguez

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A marca de colas da Henkel reforça a parceria com a Disney na cam-panha de volta às aulas. A marca veicula um filme nos canais Disney Channel, Disney XD e Disney Júnior. Na peça, Mr. Pritt, mascote da marca, destaca objetos feitos com materiais recicláveis junto com trilha sonora que busca inspirar as crianças a soltarem a imaginação.

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do Prêmio Colunistas São Paulo 2014

Entrevista: Com o publicitário Ricardo John, CCO (Chief Creative Officer) da J. Walter Thompson no Brasil

Zombie: Estúdio brasileiro emplaca 20 trabalhos no "200 Best Digital Artists Worldwide 2015/2016"

Agência: O Grupo PPG, que controla Propeg, Invent e Revolution, amplia portfólio com lançamento da Menta

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MARKETINGnovembro / dezembro 2014 . nº 491 . ano 47 . revistamarketing.com.br

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Os melhores do ano

NEGÓCIOS Applebee’s fará

reposicionamento da marca no Brasil para triplicar de tamanho

nos próximos anos

ENTREVISTACom Beatriz Galloni, VPde marketing para o Brasil e América Latina da MasterCard

A São Braz entrou no clima do verão para o lan-çamento de sua campanha regional, que engloba outdoors duplos e simples nas principais praias dos Estados de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, além de filme e spot de rádio. O trabalho, assinado pela Aporte Comunica-ção, tem como um dos destaques o comercial de 30 segundos. Com uma trilha animada e belas cenas, traz imagens típicas da estação, de crianças na pis-cina até jovens adultos na praia – de dia e à noite, em um luau; tudo para divulgar a linha de snacks, além de produtos voltados para o café da manhã. Com mais de 200 itens alimentícios em seu portfó-lio, o Grupo São Braz, da Paraíba, é hoje uma das maiores indústrias de alimentos brasileiras.

clima de verão

aporTe coMUnicaÇÃo/sÃo braz

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Disney

para todos

Sob o conceito “Faça diferente. Faça francês”, a campanha da escola conta com imagens da ilustradora Fernanda Guedes e busca transmitir o estilo de vida dos franceses por meio de diferenciações. O objetivo é destacar a língua do país europeu, já que a maioria das pessoas que se matriculam em escolas de idiomas busca o inglês.

Título: Faça diferente; produto: institucional; criação: Carolina Avena, Carlos Gusmão e Augusto Rabelo; direção de criação: Romeu Loures; atendimento: Alessandra Barcelos e Aline Gonçalves; mídia: Débora Rosa; ilustração: Fernanda Guedes; finalização: Zé Carlos; aprovação: Luiz Carlos

kinDle alianÇa francesa

na contramão

Dois filmes divulgam a transmissão 24 horas ao vivo do “Big Brother Brasil” pelo portal. Em um deles, por exemplo, vemos dois casais se despedindo após um jantar. Antes de sair da casa, um dos rapazes se despede, aos berros, como se fosse um dos participantes do reality se despedindo do programa. “Futebol” segue a mesma linha de humor.

Título/produto: BBB 15; criação: Renata Raggi, Vitor Azambuja e João Quartucci; direção de criação: Washington Olivetto, Guime Davidson e Marcelo Pires; produtora: Paranoid; diretor de cena: Vera Egito; trilha: Satelite; aprovação: Bianca Reis e Marina Sampaio

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24 horas

quem fez daniel milani [email protected]

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