SEGURANÇA E DESEMPENHO DE OBRAS DE PEQUENAS E … · Carlos Henrique Medeiros . ATORES-AGÊNCIAS FINANCIADORASAGÊNCIAS FINANCIADORAS-AGÊNCIAS REGULADORAS - ASSOCIAÇÕES TÉCNICAS

RELATO DO TEMA 3:

SEGURANÇA E DESEMPENHO DE OBRAS DE PEQUENAS E MÉDIAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS:

AVALIAÇÃO DE RISCOS GEOTÉCNICOS, HIDROLÓGICOS E HIDRÁULICOS E IMPACTOS DA LEI NACIONAL DE SEGURANÇA DE

BARRAGENS – PLC 168/2009BARRAGENS PLC 168/2009

Carlos Henrique de A. C. MedeirosE Ci il P f M S Ph DEng. Civil, Prof., M.Sc., Ph.D.

ROTEIRO

Ã

ROTEIRO:

• INTRODUÇÃO AO TEMA

• ACIDENTES E INCIDENTES COM BARRAGENS

• RISCOS: GELÓGIC0-GEOTÉCNICO, HIDROLÓGICO-HIDRÁULICO E SOCIOAMBIENTAL

• RISCOS TECNOLÓGICOS E ORGANIZACIONAIS

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS TRABALHOS• CONSIDERAÇÕES SOBRE OS TRABALHOS APRESENTADOS

• IMPACTO DO PROJETO DE LEI PLC 168/2009 ?• IMPACTO DO PROJETO DE LEI PLC. 168/2009 ?• CONCLUSÕES

Carlos Henrique Medeiros

PCH E BARRAGENS PARA ABASTECIMENTO D’ÁGUA E IRRIGAÇÃOABASTECIMENTO D’ÁGUA E IRRIGAÇÃO

ÉOS MESMOS CRITÉRIOS DE PROJETO E CONSTRUÇÃO (EXCEÇÃO PARA A UNIDADE DE

GERAÇÃO DE ENERGIA E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS)

PCH ZÉ FERNANDO

OPERACIONAIS)

OS MESMOS DESAFIOS GEOLÓGICOS-GEOTÉCNICOS, HIDROLÓGICOS E HIDRÁULICOS

E SOCIOAMBIENTAIS

BARRAGEM DE PONTO NOVO

E SOCIOAMBIENTAIS.

MESMOS RISCOS E CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAS


BARRAGEM DE PINDOBAÇU (BA)

FINALIDADES:

ABASTECIMENTO DE ÁGUA, IRRIGAÇÃO E PISCICULTURAIRRIGAÇÃO E PISCICULTURA

ESTÃO SENDO DESENVOLVIDOS ESTUDOS COM VISTAS A

Tipo: CCRVol.: 19 milhões m3

ESTUDOS COM VISTAS A UTILIZAÇÃO DA ESTRUTURA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA

Vazão Reg.: 1,89 m3/sComp.: 191mAltura Máx : 44mAltura Máx.: 44m


COMO DIFERENTES ORGANIZAÇÕES LIDAM COM INFORMAÇÕES RELATIVASLIDAM COM INFORMAÇÕES RELATIVAS

À SEGURANÇA

CULTURA PATOGÊNICA

CULTURA BUROCRÁTICA

CULTURA CRIATIVA

Não quer saber Pode não descobrir o motivo Busca ativamente saberqdo acidente

Informações de pé de ouvido (deletadas)

Informações são ouvidas, desde que sejam fornecidas

As informações são bem recebidas e os mensageiros ouvido (deletadas) q j

ou chegem ao seu conhecimento

gsão treinados e recompensados

Responsabilidades Responsabilidades Responsabilidades são restritas são centralizadas são compartilhadas

ERROS são ERROS são corrigidos para ERRO implica em reformas, punidos ou

g pcada caso em específico

p ,revisões, modernização, etc.

Novas ideias são f t t

Novas ideias normalmente t bl

Novas ideias fortemente

desencorajadasrepresentam problemas são bem vindas

Apud Reason, J. T. (1990) – Human Error. Cambridge, UK: Cambridge University Press, p. 38.

CAMINHO CRÍTICO: LICENÇAS LP, LI E LO

RISCO DE EMBARGO OU ARQUIVAMENTO DO PROJETO

CUSTOS TOTAIS DO LICENCIAMENTO: 15 – 20%EM RELAÇÃO AO CUSTO MÉDIO DO Kw INSTALADO.

TEMPOS P/A TRAMITAÇÃO :

• ABERTURA DO PROCESSO = 1 ANO ATÉ O TDR.

• EMISSÃO DA LI = 3 ANOS E 4 MESES, SENDO 2 ANOS E 7 MESES, ATÉ A EMISSÃO DA LP

• EMISSÃO DA LO = 6 ANOS E MEIODISCUTIR PRÓS E

CONTRAS E RELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO COM

SOLUÇÃO: TRANSPERÊNCIA E DIÁLOGO / NEGOCIAÇÕES COM

CUSTO/BENEFÍCIO COM OS ATINGIDOS.

SOLUÇÃO: TRANSPERÊNCIA E DIÁLOGO / NEGOCIAÇÕES COM BASE NO PRINCÍPIO: GANHA E GANHA (EQÜIDADE)


NO BRASIL: FORTE OPOSIÇÃO E APELO POR GESTÃO PARTICIPATIVA

DIÁLOGOAPELO POR GESTÃO PARTICIPATIVA

NA VISÃO DO MAB, EXISTE UM PROBLEMA DE GESTÃO E DE ABUSO DOGESTÃO E DE ABUSO DO PODER ECONÔMICO, EM

DETRIMENTO DOS INTERESSES DO

COLETIVOCOLETIVO.

EXISTE PASSIVO SÓCIOAMBIENTAL? SIM

PORQUÊ?


CONSIDERAÇÕES DO ICOLDCONSIDERAÇÕES DO ICOLD

A PRIVATIZAÇÃO PODE IMPLICAR EM NOVOS PROPRIETÁRIOS DE BARRAGENS, SEM O NECESSÁRIO CONHECIMENTO (BACKGROUND) EM ENGENHARIA DE BARRAGENS QUE EM PRINCÍPIO TEM COMO FOCO OBARRAGENS QUE, EM PRINCÍPIO TEM COMO FOCO O

LUCRO OU GANHOS FINANCEIROS.

O AUMENTO DO NÍVEL DE INSTRUÇÃO(EDUCAÇÃO) DA POPULAÇÃO AFETADA PELO ( Ç ) Ç

EMPREENDIMENTO, RESULTA NUM AUMENTO DA DEMANDA POR TRANSPARENCIA E PRESTAÇÃO DE

CONTAS POR PARTE DOS GESTORES (OU PROPORITÁRIOS) SOBRE AS DECISÕES QUE IRÃO )AFETAR A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO.


PCH’s

PONTOS FORTES:

- VANTAGEM COMPARATIVA,VANTAGEM COMPARATIVA,

- RAPIDEZ EM SUPRIR O DÉFICIT EM ENERGIA PARA OS DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO E, PRODUÇÃO EM SÉRIE

- MÊDO DO APAGÃO II

EDITAIS FLEXIVEIS CRITÉRIOS FLEXÍVEIS

ÇCOM PRAZOS E PREÇOS

INEXEQUÍVEIS

PONTOS FRACOS:

- RISCO LEGAL / RISCO REGULATÓRIO

EDITAIS FLEXIVEIS OU INEXISTENTES

CRITÉRIOS FLEXÍVEIS PARA A SELEÇÃO DE

EMPRESAS PERMITINDO PROJETOS DE BAIXA

QUALIDADERISCO LEGAL / RISCO REGULATÓRIO

- RISCO TECNOLÓGICO (GEOLOGIA, HIDROLOGIA, HIDRÁULICA, CIÊNCIA DOS MATERIAIS, ESTRUTURAL, ETC.)

QUALIDADE

)

- RISCO AMBIENTAL (LP, LI e LO)

- RISCO ORGANIZACIONAL

ESTUDOS AMBIENTAIS INCOMPLETOS OU DE BAIXA QUALIDADE OU TERMO DE

REFERÊNCIA DESFOCADO DORISCO ORGANIZACIONAL REFERÊNCIA DESFOCADO DO EMPREENDIMENTO OU DESCUMPRIMENTO DE

CONDICIONANTES AMBIENTAIS

FOCO CENTRAL DO RELATOFOCO CENTRAL

DO RELATOCarlos Henrique Medeiros

“Risco Zero” ouAÇÕES DE CARÁTER

NORMATIVO QUE VISAM A ORisco Zero ou

“Segurança Absoluta” ou “Falha Zero”

MINIMIZAR A PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE

ACIDENTES BEM COMO A VULNERABILIDADE DASou Falha Zero

NÃO EXISTE

VULNERABILIDADE DAS ÁREAS COM POTENCIAL PARA

SEREM AFETADAS (PARA PREVENÇÃO OU MITIGAÇÃO

DE RISCOS)DE RISCOS);

RISCO = 1 / SEGURANÇAGESTÃO

DE RISCO 1 / SEGURANÇARISCO


RISCOS OBJETO DO TEMA 3:RISCOS OBJETO DO TEMA 3:

“Conjunto ordenado de meios de ação ou de

GEOLÓGICOHIDROLÓGICOHIDRÁULICO

meios, de ação ou de idéias, tendente a um

resultado, plano e método “DICIONÁRIO NOVO AURÉLIO, ED.

NOVA FRONTEIRAHIDRÁULICOSOCIOAMBIENTAL

NOVA FRONTEIRA

RISCO HUMANO OU ERRO SISTEMA: PROPRIETARIO,

PROJETISTA E CONSTRUTOR (ENGENHEIROHUMANO

RISCO TECNOLÓGICO

RISCO ORGANIZACIONAL

(ENGENHEIRO + ENGENHARIA), CONSULTORIA

E GESTORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO

DO EMPREENDIMENTORISCO ORGANIZACIONAL DO EMPREENDIMENTO


O QUE É QUE EU TENHO A VER COM OS RISCOS

HIDROLÓGICOS E MUDANÇAS CLIMÁTICAS?

QUANDO ARROMBA EUQUANDO ARROMBA, EU SOU LOGO APONTADO O

CULPADO.CHEIA DE PROJETO ?ENERGIA FIRME ?

SÃO PEDRO TEM RAZÃO. ELE NAO REGIONALIZA

Õ Ã

ENERGIA FIRME ? …O QUE EU TENHO COM ISSO ?

VAZÕES, NÃO USA SIMILARIDADES DE BACIAS E NÃO TEM

CONTROLE ALGUM SOBRE AS ESTAÇÕES DE Ç

MEDIDAS E INTERPRETAÇÕES DOS

DADOS.

http://www.artshopping.com.br/lojavirtual/images/charge_sao_pedro_encanador.jpgCarlos Henrique Medeiros

ATORESATORES

AGÊNCIAS FINANCIADORAS- AGÊNCIAS FINANCIADORAS- AGÊNCIAS REGULADORAS - ASSOCIAÇÕES TÉCNICAS- ENTIDADES DE CLASSE: CREA / CONFEA- SOCIEDADE CIVIL, - POPULAÇÃO, ETC.

O ENGENHEIRO / A ENGENHARIA

A ORGANIZAÇÃO

LUCRO

A ORGANIZAÇÃO E/OU O PODER DO

SISTEMA O MAESTRO


GESTÃO DE RISCOGESTÃO DE RISCO

QUESTÕES

SÃO OS RISCOS ACEITÁVEIS?

QUESTÕES:

•SÃO OS RISCOS ACEITÁVEIS?

•COMO TRANSFORMAR OS RISCOS EM•COMO TRANSFORMAR OS RISCOS EM RISCOS ACEITÁVEIS?

•COMO GARANTIR QUE OS RISCOS RESIDUAIS SE MANTENHAM ACEITÁVEIS?RESIDUAIS SE MANTENHAM ACEITÁVEIS?



ANALOGIA DO “QUEIJO SUIÇO” (SWISS CHESSE ANALOGY)(SWISS CHESSE ANALOGY)

Fatia = uma linha deFatia uma linha de defesa do sistema.

Acidente Aéreo

Apud Reason, J. T. (1990) – Human Error. UK: Cambridge University Press.Carlos Henrique Medeiros

EDITAL

by pass

PLC. 168/2009CONTRATO

FISCALIZAÇÃOCONSULTORIACO O

PROJETISTA / CONSTRUTORA

CO SU O

Apud Reason, J. T. (1990) – Human Error. Cambridge, UK: Cambridge University Press, p. 173.


AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL

RESOLUÇÃO ANEEL Nº 395, DE 04. DE DEZEMBRO DE 1998

ART. 12. OS ESTUDOS DE VIABILIDADE E PROJETOS BÁSICOS SERÃO OBJETO DE AVALIAÇÃO QUANTO AOS SEGUINTES ASPECTOS: IMPLICA EM DISPOR DE

PESSOAL QUALIFICADO

II - ATENDIMENTO À BOA TÉCNICA EM NÍVEL DE PROJETOS E SOLUÇÕES PARA O EMPREENDIMENTO, ESPECIALMENTE QUANTO ÀS

PESSOAL QUALIFICADO

Ç ,CONDIÇÕES DE ATUALIDADE, EFICIÊNCIA E SEGURANÇA, E

APRESENTAÇÃO DE CUSTOS COM PRECISÃO ADEQUADA ÀS DIVERSAS ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DOS ESTUDOS, DE MODO A GARANTIR UMA CORRETA DEFINIÇÃO DO DIMENSIONAMENTO ÓTIMO, DE ACORDO

COM AS NORMAS TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS INSTITUÍDOS PELA ANEEL;


RISCO ELEVADO DE APROVAÇÃO DE PROJETOS E AUTORIZAÇÕES DE CONSTRUÇÃO, EM DECORRENCIA DAAUTORIZAÇÕES DE CONSTRUÇÃO, EM DECORRENCIA DA SATURAÇÃO DA CAPACIDADE TÉCNICA NECESSARIA PARA

A ANÁLISE DESSES 368 PROJETOS

RISCO DE CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS E PROFISSIONAIS SEM QUALIFICAÇÃO EM ENGENHARIA DE BARRAGENS:- PROJETISTAS E CONSTRUTORES SEM EXPERTISE, SUBCONTRATAÇÃO TERCEIRIZADA E/OU QUARTEIRIZADA ETCQUARTEIRIZADA, ETC.- REDUÇÃO NO PRAZO,- REDUÇÃO NO PREÇO,

ESTUDOS AMBIENTAIS- ESTUDOS AMBIENTAIS SIMPLIFICADOS OU INCOMPLETOS.

ISSO É

FONTE: SGH/ANEEL, 2007

ISSO É MUITO ÓBVIO!


FORTE DEMANDA POR PCH’s,DA ORDEM DE CENTENAS RISCODA ORDEM DE CENTENAS

QUALIDADE DOS ESTUDOS:

HIDROLÓGICOS?

HIDRÁULICOS?

TOPOGRÁFICOS?TOPOGRÁFICOS?

GEOTÉCNICOS?

AMBIENTAIS?AMBIENTAIS?

ETC.

RISCO DE BARRAGENS SEREM FABRICADAS EM RITMO DE

LINHA DE PRODUÇÃOCarlos Henrique Medeiros


FONTE: SGH/ANEEL, 2007)

MUITO COMPLEXO E INTERDISCIPLINAR.

TEM PESSOAL QUALIFICADO PARA

ISSO?

ATRIBUIÇÕES DA SGH:


78 PROCESSOS (posição em FEV/2010)

24 PCH’s com análise/iniciada/concluida//aprovada/homologada

34 PCH’s dependente de complementação e/ou com ACREDITO QUE NÃO DISPÕE DE

PESSOAL, EM NUMERO E

p p çpendência específica

NUMERO E QUALIFICAÇÃO

2 400≅ 2.400 projetos registrados na ANNEL

e em análisee em análise


UM ENTENDIMENTO COM BASE NA JURISPRUDÊNCIA, EM RELAÇÃO ÀS

RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES:

“ não é porque alguém assume a… não é porque alguém assume a responsabilidade de entregar tudo pronto ao Poder Público que estepronto ao Poder Público, que este

não tem o dever de fiscalizar”… “… se houve falha o fiscalizadorse houve falha, o fiscalizador (Estado) não fiscalizou bem.” ?

Celso Antônio Bandeira de Mello (Jurista)

EM CASO DE INCIDENTE E/OU ACIDENTE EM UMA

?EM CASO DE INCIDENTE E/OU ACIDENTE EM UMA BARRAGEM, QUEM DEVE SER RESPONSABILIZADO?


DEFESAS: NORMAS, ART’s,

DEFESAS: SUPERVISÃO, FISCALIZAÇÃO, CONSULTORIAS,

70 – 80%

EDITAIS. ESPECIFICAÇÕES,

ANTEPROJETO

PROJETO + CONSTRUÇÃO

ANTEPROJETO30 – 20%

ENGENHARIA+AMBIENTE Carlos Henrique Medeiros

OS ACIDENTES E INCIDENTES COM

BARRAGENSBARRAGENSEM SUA MAIORIAEM SUA MAIORIA. PODERIAM TER

SIDO SER EVITADOSEVITADOS


BARRAGEM DE CAMARÁ (PB) 2004( )


PCH APERTADINHO (RO) Jan/2008


PCH DE ESPORA / GOISOLOU CIDADES, ALAGOU FAZENDAS E CAUSOU PREJUIZOS AMBIENTAIS E DANOS MATERIAIS À POPULAÇÃO.

Jan/2008


ALGODÕES I – PI (maio/2009)

SEGURANÇA DE BARRAGEM: condição que vise manter a sua integridade

estrutural e operacional, a preservação da idvida,

da saúde, da propriedade e ao meio ambiente;

GESTÃO DE RISCO: ações de caráter normativo que visam a minimizar a

probabilidade de ocorrência de acidentesprobabilidade de ocorrência de acidentes bem como a vulnerabilidade das áreas com

potencial para serem afetadas (para prevenção ou mitigação de riscos);prevenção ou mitigação de riscos);

DANO POTENCIAL ASSOCIADO À BARRAGEM: dano que pode ocorrer a umaBARRAGEM: dano que pode ocorrer a uma

barragem em função do rompimento, vazamento, infiltração no solo ou causado

por mal funcionamento, levando-se em p ,conta as características técnicas, de

caráter permanente da barragem;Carlos Henrique Medeiros

PARTICIPANTES DA CONSTRUÇÃO DO PL 1181/03PL. 1181/03 NO CONSELHO NACIONAL

DE RECURSOS HÍDRICOS - CNRH

ANA, MI, DNOCS, DUKE, DNPM, SRH-BA, ANEEL, CONFEA, ABRAGE CBDB CHESF Min Transportes / DNIT Min de DefesaABRAGE, CBDB, CHESF, Min. Transportes / DNIT, Min. de Defesa, MME, Min. das Cidades, MCT, Min. Justiça, Min. Saúde, Secretaria

Especial de Aquicultura e Pesca, Conselhos Estaduais de Recursos Híd i (GO DF SP RJ PI SE MG ES CE BA) SRH/MMA UNESPHídricos (GO, DF, SP, RJ, PI, SE, MG, ES, CE, BA), SRH/MMA, UNESP, Univ. Estadual de Feira de Santana-BA (UEFS), Companhia Vale do Rio Doce, Comitês de Bacias, Concessionárias e Autorizadas de Geração de Energia Hidrelétrica, Setor Hidroviário, Consórcios e

Assoc. Intermunicipais de Bacias Hidrográficas, Organiz. Técnicas de Ensino e Pesquisa, Indústria, Pescadores e usuários de recursos

LEGITIMIDADE DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO

q , ,hídricos e representantes de ONGs.

ÇDO PL 1181/2003 ATUAL PLC. 168/2009


CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOSArt 3º São objeti os da Política Nacional deArt. 3º - São objetivos da Política Nacional de

Segurança de Barragens - PNSB

II – regulamentar as ações de segurança a serem adotadas nas fases

de planejamento, projeto, construção, primeiro enchimento e primeiro

vertimento operação desativação e devertimento, operação, desativação e de usos futuros de barragens em todo o

território nacional;território nacional;

III – promover o monitoramento e acompanhamento das ações de

segurança empregadas pelos responsáveis por barragens;responsáveis por barragens;


CONSIDERAÇÕES

SOBRE OS RISCOS


BARRAGEM ALGODÕES I - PI


ALGODÕES I – PI (maio/2009)

PRINCIPAIS ATORES:

SERIAM AS INFORMAÇÕES SUFICIENTES PARA ESTA CONVIÇÃO?

O QUE TERIA LEVADO ESSES

ATORES A TOMAREM ESSA

ENGENHEIROTOMAREM ESSA

DECISÃO?

UM PARECER / UMA

CONVICÇÃO?CONVICÇÃO?


ANALOGIA DO “QUEIJO SUIÇO” (SWISS CHESSE ANALOGY)

IDEALLINHAS DE DEFESAS

FALHAS OU FUROS REAL

HARD

FUROSSOFT

Pontos Fracos:SOFT – PAPEIS + PESSOAS: LEGISLAÇÃO, REGULAMENTAÇÃO, PROCEDIMENTOS, TREINAMENTO, CONTROLE ADMINISTRATIVO LICENCIAMENTOS - Erro Humano,

- Tecnológico,- Organizacional.

CONTROLE ADMINISTRATIVO, LICENCIAMENTOS, CERTIFICAÇÕES, INSPEÇÕES, OPERADORES, ETC.

HARD – INSTRUMENTAÇÃO, SISTEMAS DE ALARMES, DIQUES FUSÍVEIS COMPORTAS VÁLVULAS ETC

Apud Reason, J. T. (1990) – Human Error. UK: Cambridge University Press, p. 173.

DIQUES FUSÍVEIS, COMPORTAS, VÁLVULAS, ETC.


RISCO GEOLÓGICO

CUSTOS MÉDIOS DE UMA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

RISCO GEOLÓGICO

PROJETO /PROJETO / % CUSTO% CUSTO % CUSTO COM% CUSTO COM

Ref. Foundation of Engineering Geology, A. C. Waltham (1994)

PROJETO /PROJETO /OBRAOBRA

% CUSTO% CUSTOTOTALTOTAL

% CUSTO COM % CUSTO COM A FUNDAÇÃOA FUNDAÇÃO

Edifi õ /Edifi õ /Edificações / Edificações / EdifíciosEdifícios 0,05 0,05 –– 0,20,2 0,5 0,5 –– 2,02,0

E t dE t d 0 20 2 1 51 5 1 01 0 5 05 0EstradasEstradas 0,2 0,2 –– 1,51,5 1,0 1,0 –– 5,05,0

BarragensBarragens 1,0 1,0 –– 3,03,0 1,0 1,0 –– 5,05,0

A MAGNITUDE E CUSTO DE UMA CAMPANHA DE INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA VARIA CONSIDERAVELMENTE EM FUNÇÃO DASGEOTÉCNICA VARIA CONSIDERAVELMENTE, EM FUNÇÃO DAS

CARACTERISTICAS DO PROJETO / OBRA E DA COMPLEXIDADE E/OU DIFICULDADES DAS CONDIÇÕES DO SUBSOLO.


BARRAGEM DE CAMARÁ – Paraíba / PBBARRAGEM DE CAMARÁ – Paraíba / PB

RISCO GEOLÓGICO: SIGNIFICATIVO? SIM


RISCO GEOLÓGICO

• DIVERGÊNCIAS ENTRE COTAS DE IMPLANTAÇÃOA PREVISTAS E EXECUTADAS;

• PROBLEMAS DEVIDO A SOBRESCAVAÇÕES;

• OCORRÊNCIA DE SOLOS MOLES E/OU MATERIAIS COM CARACTERÍSTICAS GEOTÉCNICAS DIFÍCIEISCOM CARACTERÍSTICAS GEOTÉCNICAS DIFÍCIEIS, NÃO DETECTADOS NA CAMPANHA DE INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA;

• OCORRÊNCIA DE PLANOS DE FRAQUEZA E/OU DE INSTABILIDADE NA FUNDAÇÃO E/OU OMBREIRAS, NÃO PREVIAMENTE IDENTIFICADOS;NÃO PREVIAMENTE IDENTIFICADOS;

• PROBLEMAS DE ESTANQUEIDADE NAS FUNDAÇÕES E/OU OMBREIRAS NÃO IDENTIFICADOS etc ;E/OU OMBREIRAS, NÃO IDENTIFICADOS, etc.;


PROBLEMAS DE QUALIDADE DA SONDAGEM / INTERPRETAÇÃO / ERROS DE CLASSIFICAÇÃO ETC

Õ

INTERPRETAÇÃO / ERROS DE CLASSIFICAÇÃO, ETC.

IMPLICAÇÕES: AUMENTO DE CUSTOS E ADEQUAÇÕES DO PROJETO OU MUDANÇA DE CONCEPÇÃO (EX : ATERRO

cota de

CONCEPÇÃO (EX.: ATERRO COMPACTADO)

projeto

escavação excedente

cota de implantação Carlos Henrique Medeiros

Ã

RISCO DE INFERÊNCIAS

FATOR DE RISCO: EXTRAPOLAÇÃO

AUSÊNCIA OU DEFICIÊNCIAS DEFALHA GEOLÓGICA

NÀO DETECTADA

FALHA

AUSÊNCIA OU DEFICIÊNCIAS DE GEOLOGIA ESTRUTURAL E

ESTUDO DO GRAU DE COMPARTIMENTAÇÃO DOS MACIÇOS ROCHOSOS DA

NÀO DETECTADA NAS SONDAGENS

FALHAFALHA

FALHA

MACIÇOS ROCHOSOS DA FUNDAÇÃO


PREVISTO X EXECUTADO

RISCO GEOLÓGICO

Õ ÃCONDICÕES ADVERSAS NÃO ANTECIPADAS OU PREVISTAS

NO PROJETO


INTERFACESRISCO GEOLÓGICOGEOLÓGICO

AUSÊNCIA DE PROFISSIONAIS

ESPECIALIZADOSESPECIALIZADOS NA ELABORAÇÃO DO PROJETO E CONSTRUÇÃO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE BARRAGENS ATRAVES ÇDE INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA E ESTRUTURAL

UM BOM PROJETO DE INSTRUMENTAÇÃO ENVOLVE A ADOÇÃO DOS SEGUINTES PROCEDIMENTOS, DE FORMA SISTEMÁTICA E CRITERIOSA:

• JUSTIFICATIVA PARA A SELEÇÃO E ESCOLHA DE DETERMINADO TIPO E MARCA DE INSTRUMENTO COM JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DE CADA INSTRUMENTO PARA CADA LOCALIZAÇÃONECESSIDADE DE CADA INSTRUMENTO PARA CADA LOCALIZAÇÃO PROPOSTA;• DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS À SEREM MONITORADOS, POR CADA INSTRUMENTO;CADA INSTRUMENTO;• DEFINIÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO(S) PARÂMETRO(S) A SEREM MEDIDOS;• ESTIMATIVA DA ORDEM DE GRANDEZA DOS PARÂMETROSESTIMATIVA DA ORDEM DE GRANDEZA DOS PARÂMETROS OBSERVADOS: VALORES MÁXIMO E MÍNIMO.• DEFINIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS NA EVENTUALIDADE DOS VALORES MEDIDOS EXCEDEREM OS VALORESEVENTUALIDADE DOS VALORES MEDIDOS EXCEDEREM OS VALORES LIMITES ESTABELECIDOS NO PROJETO.


- Condições hidrológicas imprevisíveis que dificultam a definição das garantias de disponibilidade hídrica devido adisponibilidade hídrica, devido a irregularidade de regime chuvas, gerando séries de deflúvios intermitentes: comprometimento de capacidade nominal do

RISCO

comprometimento de capacidade nominal do reservatório e vazões regularizadas para usos múltiplos.

HIDROLÓGICO - Atendimento da Energia Firme e a potência instalada.

- Determinação da Cheia de Projeto (p/a dimensionamento dos extravasores)

- Determinação da Cheia de Desvio do Rio (TR=20 ou 25 anos),


RISCO HIDROLÓGICO (galgamento durante a construção)

Determinação da Cheia de Desvio do Rio (TR=20 ou 25 anos)Determinação da Cheia de Desvio do Rio (TR 20 ou 25 anos)• Arbitrariedade de SÃO PEDRO?;• Inexistência/inoperância de estações

hidrometeorológicas;• Série histórica < 30 anos;

I fi iê i / ê i /i i tê i d d d• Insuficiência/ausência/inconsistência de dados,

• Modelagem Hidrológica (grau de incerteza = ???) ⇒similaridade entre bacias (parâmetros: relevosimilaridade entre bacias (parâmetros: relevo, cobertura vegetal, tipo de solo e permeabilidade, intervenções antrópicas, etc.),

Á• MUDANÇAS CLIMÁTICAS (o vilão da vez)


RISCO HIDROLÓGICOHIDROLÓGICO


GALGAMENTO DA BARRAGEM AIPIM (BA) - 2006

Cheia de projeto = 147 m3/s (TR=1.000 anos)Vazão Afluente = 550 m3/sTempo de vertimento = 20 min

INCIDENTE COM A BARRAGEM AIPIM / BA (02/03/2001) GALGAMENTO PREVISÍVEL? NÃOGALGAMENTO SEM RUPTURA,

PREVISÍVEL? NÃO

- Dimensionamento hidráulico das estruturas do extravasor ou sangradouro: comportas soleiraextravasor ou sangradouro: comportas, soleira livre em perfil Creager, bacia de dissipação, canal de restituição, etc.).

RISCO

- Dimensionamento hidráulico das estruturas de descarga de fundo, condutos forçados, etc.

RISCO HIDRÁULICO - Estudo de transiente hidráulico / golpe de

áriete,

- Estudo de efeito de vibrações produzidas pelo escoamento hidráulico em tubulações,escoamento hidráulico em tubulações,

- Estudo de cavitacão e erosões decorrentes deste mecanismodeste mecanismo,


RISCO HIDRÁULICOHIDRÁULICO

ERROS NO DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DAS ESTRUTURAS DO EXTRAVASOR OU SANGRADOURO: COMPORTASSANGRADOURO: COMPORTAS, SOLEIRA LIVRE EM PERFIL CREAGER, BACIA DE DISSIPAÇÃO, CANAL DE

ÃRESTITUIÇÃO, ETC.).

ESTAGNAÇÃO DE ESTUDOS DE NOVAS ESTRUTURAS DE DISSIPAÇÃOCarlos Henrique Medeiros

Barragem de El Guapo na Venezuela – Construída em 1978, rompeu-se em 1999, por galgamento devido a insuficiência de capacidade de escoamento do

Vertedouro causando mortes e enormes danos materiaisVertedouro, causando mortes e enormes danos materiais.

RUPTURA POR TRANSBORDAMENTO DO SANGRADOURO

RISCO HIDROLÓGICO? E/OU RISCO HIDRÁULICO?RISCO HIDROLÓGICO? E/OU RISCO HIDRÁULICO?


- Meio FísicoRISCO

AMBIENTAL - Meio Biótico

M i A t ó i- Meio Antrópico

REPROVAÇÃO DO EIA RIMA (QUALIDADE E ABRANGENCIA DOS ESTUDOS- REPROVAÇÃO DO EIA-RIMA (QUALIDADE E ABRANGENCIA DOS ESTUDOS, FOCO DOS ESTUDOS, INCONGRUÊNCIAS/INCONSISTENTES NO TERMO DE REFERÊNCIAS);

Ã Ã- NÃO CONCESSÃO DE LICENÇAS LP, LI e LO;

- NÃO CUMPRIMENTO DE CONDICIONANTES AMBIENTAIS.

IMPORTANTE:- Elaboração dos Termos de Referência (atentos as características do empreendimento e seus impactos factíveis: DIÁLOGO).p p )- Elaboração dos Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA,- Medidas Mitigadoras (impactos negativos) e Medidas MaximizadorasMedidas Mitigadoras (impactos negativos) e Medidas Maximizadoras (impactos positivos),- Atendimento dos Condicionantes Ambientais. Carlos Henrique Medeiros

RISCO TECNOLÓGICOTECNOLÓGICO

- ATINGIMOS O LIMITE DO CONHECIMENTO?O ESTADO-DA-ARTE NÃO DISPÕE DE EXPLICAÇÕES OU ÇDE SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS.

- LIDAMOS COM O DESCONHECIDO?

+ ESTUDO E PESQUISA

DEFEITOS GEOLÓGICOS NÃO DETECTÁVEIS COM TÉCNICAS E/OU EQÜIPAMENTOS DE USO CORRENTE E CONSAGRADO, ETC.; COMPORTAMENTOCONSAGRADO, ETC.; COMPORTAMENTO TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS NÃO PREVISÍVEIS À LUZ DAS HIPÓTESES E MODELOS LABORATORIAIS E DE EXPERIMENTAÇÃO DE CAMPO, ETC.+ TECNOLOGIA Ç ,

- NÃO PODEMOS FALAR SOBRE NOSSAS LIMITAÇÕES?

+ TECNOLOGIA

REPUTAÇÃO? RISCO DEREPUTAÇÃO? RISCO DE DESCREDENCIAMENTO?


RISCO ORGANIZACIONALORGANIZACIONAL

CONDIÇÕES LATENTES DE RISCO OU

Principais Agentes:

Dirigentes, Gestores Públicos, DE RISCO OU PATOGÊNICAS

gReguladores, Construtores e Fabricantes, Projetistas, Outros

SUAS DECISÕES SE PROPAGAM EM TODA A ORGANIZAÇÃO COM IMPACTOS NO

EMPREENDIMENTO

FALTA DE TREINAMENTO (OU QUALIFICAÇÃO) PROJETO DEFICIENTE

EMPREENDIMENTO

QUALIFICAÇÃO), PROJETO DEFICIENTE, FALHA NA SUPERVISÃO, PROBLEMAS DE

MANUTENÇÃO, ERROS EM PROCEDIMENTOS AUTOMAÇÃO EDEVER DA PROCEDIMENTOS, AUTOMAÇÃO E

INSTRUMENTAÇÃO, ETC.DEVER DA DIREÇÃO


RISCO ORGANIZACIONALORGANIZACIONAL

Os RISCOS ORGANIZACIONAIS sãoOs RISCOS ORGANIZACIONAIS são muito mais complexos e de difícil identificação,

uma vez que são difusos entre os diversosuma vez que são difusos entre os diversos atores responsáveis pela consecução do

empreendimento aqui denominado: SISTEMAempreendimento, aqui denominado: SISTEMA


EPC (Engineering, Procurement and O VILÃO DA VEZ:Construction Contracts)

O EMPREENDEDOR projeta / constroi a obra porPREÇO CERTO, PRAZO FIXO e “entrega a chave-

na-mão” do CONTRATANTE.

Turn-Key

“ … o intuíto do turn-key é baratear a obra e exige um grande planejamento por parte doexige um grande planejamento por parte do

Estado para ser utilizado”Carlos Ari Sundfeld (direito administrativo)

O CONTRATANTE, em tese, recebe a obra em condições de operar as suas diversas instalações. Carlos Henrique Medeiros

2010PRINCIPAIS ACIDENTES / INCIDENTES

NO PERÍODO DE FORMULÄÇÃO E TRAMITAÇÃO DA LEI:Ç

•CATAGUASES (MG) – 2003•CAMARÁ (PB) – 2004• ARHEIROZ (CE) 2004• ARHEIROZ (CE) - 2004•CAMPOS NOVOS (SC) – 2006•MIRAÍ (MG) - 2007•UHE APERTADINHO (RO) – 2008•PCH ESPORA (GO) – 2008•ALGODÕES I (PI) – 2009•PCH BOCAÍUVA - 2010•DEZENAS NO NORDESTE.Carlos Henrique Medeiros

PROJETO DE LEI Nº. 1.181/2003 OU PLC. 168/2009Autor: Dep. LEONARDO MONTEIRO (apresentado no PLEN em 3/06/2003)

ESTABELECE DIRETRIZES PARA VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DE BARRAGENS DE CURSOS DE ÁGUA PARA QUAISQUER FINS E PARA

Ã Í ÍATERROS DE CONTENÇÃO DE RESÍDUOS LÍQUIDOS INDUSTRIAIS.

PONTO CRÍTICO: UMA ÚNICA LEI PARA LIDAR COM SETORES COM INTERESSES DIVERGENTES E CONFLITANTES

QUAL A CONTRIBUIÇÃO DO PLC 168?QUAL A CONTRIBUIÇÃO DO PLC. 168?Carlos Henrique Medeiros

O SETOR ELÉTRICO NÃO SERIANÃO SERIA

MUITO AFETADO.

SERIA UM INSTRUMENTO DE PRESSÃO P/A O BOM DESEMPENHO DA ATIVIDADE TÉCNICA, COM

Ã RESPONSABILIDADE? MAS… E O CREA?

BARRAGENS SÃO ESTRUTURAS COMPLEXAS E

POTENCIALMENT

AS LEIS VIGENTES NÃO

E PERIGOSAS.

VIGENTES NÃO SERIAM

SUFICIENTES?


Organizar e manter em bom estado de conservação as

informações e documentações d j t t ãdo projeto, construção,

operação, manutenção e desativação, incluindo as

Anotações de ResponsabilidadeAnotações de Responsabilidade Técnica, ART’s;

AGORA, NÃO SEI ONÃO SEI O QUE DIZER


PORTARIA “... COM A FINALIDADE DE SISTEMATIZAR ESTUDOS,

ACOMPANHAR E ASSESSORAR A

INTERMINISTERIAL (OUT DE 2004)

ELABORAÇÃO DO PL N°1181/2003...”

AUDIÊNCIA COM O DEP. SEVERINO CAVALCANTI SOLICITADO APOIO PARACAVALCANTI SOLICITADO APOIO PARA

AGILIZAR A TRAMITAÇÃO DO PL Nº 1.181/2003, EM CARÁTER DE

URGÊNCIA (2004)URGÊNCIA (2004).


PROJETO DE LEI 168/2009 SOBRE REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇA DEREGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇA DE

BARRAGENS NO BRASIL, APROVADA PELO SENADO FEDERAL EM 04/03/2010.

RELATOR DO PLC. 168: SEN. GILBERTO GOELLNER (CENTRO) COM MEMBROS DA ANA E CBDB.


A QUALIFICAÇÃO DEVE SER INCENTIVADA DENTRO DA

CONCLUSÕES:

A QUALIFICAÇÃO DEVE SER INCENTIVADA DENTRO DA ORGANIZAÇÃO, COM OS PROFISSIONAIS QUE JÁ ATUAM NA ÁREA DE ENGENHARIA DE BARRAGENS E MEIO AMBIENTE.

É IMPERATIVA A NECESSIDADE DE SE MANTER O FOCO NOS PROFISSIONAIS E TÉCNICOS JÁ ENVOLVIDOS COM O TEMA SEGURANÇA DE BARRAGENS EM SUAS ORGANIZAÇÕES DE

EXISTEM FALHAS NO MODELO DE GESTÃO DO SISTEMA: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FLUXO DECISÓRIO MODALIDADE DE CONTRATO

Ç ÇORIGEM.

ORGANIZACIONAL, FLUXO DECISÓRIO, MODALIDADE DE CONTRATO (EPC, etc.), HABILITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DE EMPRESAS E PROFISSIONAIS, PRAZOS, PREÇOS, FALTA DE MANUTENÇÃO E DEFICIÊNCIAS OPERACIONAIS.

A INCLUSÃO NOS ESTUDOS E PROJETOS DE BARRAGEM, AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEIS, DO PROCESSO DE TRANSPARÊNCIA E ATITUDE DE COMPROMETIMENTO COM O DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO ACOMPROMETIMENTO COM O DESENVOLVIMENTO SÓCIO ECONÔMICO, A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO AFETADA E DA REGIÃO EM QUE SE INSERE.


CONCLUSÕES:

O PLC. 168 SERÁ UMA PODEROSA LINHA DE DEFESA CONTRA A PRATICA DA MÁ ENGENHARIA E PARTICIPAÇÃO DE ATORES NÃO QUALIFICADOS PARA A CONSECUÇÃO DE PROJETOQUALIFICADOS PARA A CONSECUÇÃO DE PROJETO, CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE BARRAGENS

O PLC 168/2009 SERÁ UMA PODEROSA LINHA DE DEFESA CONTRA ASENQUANTO FOCARMOS APENAS NA ENGENHARIA TEREMOSO PLC. 168/2009 SERÁ UMA PODEROSA LINHA DE DEFESA CONTRA AS MAZELAS DO SISTEMA. FOCO NA RESPONSABILIDADE DOS ATORES E

DISSUAÇÃO DA ATUAÇÃO DE ARROJADOS E AVENTUREIROS, NO COMPLEXO AMBIENTE QUE NORTEIA A ENGENHARIA DE BARRAGENS

ENQUANTO FOCARMOS APENAS NA ENGENHARIA, TEREMOS MUITOS PROBLEMAS. PRECISAMOS REVER NOSSOS CONCEITOS E DIALOGAR COM TRANSPARÊNCIA E INTERAGIR COM NOSSOS OPOSITORESCOM NOSSOS OPOSITORES.

CORRIGIR, COIBIR, BALIZAR, RESPONSABILIZAR, MELHORAR A QUALIDADE DOS PROJETOS E OBRAS DOS PROCEDIMENTOS DEQUALIDADE DOS PROJETOS E OBRAS, DOS PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DAS BARRAGENS; TENDO COMO FOCO O CONCEITO DE SEGURANÇABARRAGENS; TENDO COMO FOCO O CONCEITO DE SEGURANÇA GLOBAL


CONSIDERAÇÕES SOBRE OSCONSIDERAÇÕES SOBRE OS TRABALHOS APRESENTADOS

O TEMA 3 FOI BASTANTE ABRANGENTE, MOTIVO PELO QUAL OPTAMOS POR NÃO AGRUPA-LOS E TECER COMENTÁRIOS QUE DEVERÃO SER APRECIADOS E DISCUTIDOS NASDEVERÃO SER APRECIADOS E DISCUTIDOS NAS APRESENTAÇÕES ORAIS DOS AUTORES.

SEGURANÇA E DESEMPENHO DE OBRAS DESEGURANÇA E DESEMPENHO DE OBRAS DE PEQUENAS E MÉDIAS CENTRAIS

HIDRELÉTRICAS: AVALIAÇÃO DE RISCOSHIDRELÉTRICAS: AVALIAÇÃO DE RISCOS GEOTÉCNICOS, HIDROLÓGICOS E HIDRÁULICOS E

IMPACTOS DA LEI NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS PLC 168/2009


BARRAGENS – PLC 168/2009

TRABALHOS APRESENTADOS

PAP001650 - AVALIAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE REFORÇO DE UMA BARRAGEM GRAVIDADE Ed d M BRETAS Pi LÉGER J é V LEMOS P l B LOURENÇOEduardo M. BRETAS, Pierre LÉGER, José V. LEMOS, Paulo B. LOURENÇO

PAP001831 - AVALIAÇÃO EXPEDITA DO RISCO HIDRÁULICO ASSOCIADO À IMPLANTAÇÃO DE PCH's EM RESERVATÓRIOS NO SEMIÁRIDO NORDESTINOMALVEIRA V T C PONTE A T M M SMALVEIRA, V. T. C., PONTE, A. T. M. M. S.

PAP002021 - AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA DA BARRAGEM SALTO FORQUETA APÓS CONDIÇÃO DE EVENTO EXTREMO A tô i THOMÉ M i l id WILLIG C l J hi kiAntônio THOMÉ, Maicolzideque WILLIG e Carlos Jachimovski

PAP0018773 - PLANO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS, UMA PERSPECTIVA DO SETOR PRIVADO E DO PLC 168/2009 P d N PEREIRA O Ídi J SANTOS F bi VENCIGUERAPedro Nunes PEREIRA, OvÍdio J. SANTOS e Fabiano VENCIGUERA

PAP001611 - PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E INCIDENTES COM PEQUENASBARRAGENS João Francisco Alves SILVEIRAJoão Francisco Alves SILVEIRA


TRABALHOS APRESENTADOS

PAP001653 - DETALHES SOBRE INSTRUMENTAÇÃO DE AUSCULTAÇÃO, AFETANDO A AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO E DA SEGURANÇA DE BARRAGENSRuben José Ramos CARDIA

PAP001969 - OS DESAFIOS DA LEI 168/2009 SOBRE REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS - O QUE FAZER PARA MITIGAR OS RISCOS DE ACIDENTES? Carlos Henrique de A. C. MEDEIROS

PAP001848 - ESTUDOS PRELIMINARES DE ANÁLISE DIMENSIONAL PARA ELABORAÇÃO DE MODELO DE LAJE DE BARRAGEM DE ENROCAMENTO COM FACE DE CONCRETOMARCONCIN, L. R., MACHADO, R. D., DE LACERDA, L. A.

PAP001635 - IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE ENGENHARIA E DA DETERMINAÇÃO CRITERIOSA DE QUANTITATIVOS DE OBRAS CIVIS EM PROJETOS DE PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICASDIEGO DAVID BAPTISTA DE SOUZA FRANCISCO ANRAIN LINDNERDIEGO DAVID BAPTISTA DE SOUZA, FRANCISCO ANRAIN LINDNER

PAP001657 - INVESTIGAÇÃO DA INTEGRIDADE DO CONCRETO CONVENCIONAL COM GPR PARA APLICAÇÃO EM BARRAGENSFIGUEIRA I F R C DE LACERDA L A FIGUEIRA E G ALBERTIFIGUEIRA I. F. R., C. DE LACERDA, L. A. FIGUEIRA, E. G. ALBERTI


PAP001650 - AVALIAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE REFORÇO DE UMA BARRAGEM ÉGRAVIDADE - Eduardo M. BRETAS, Pierre LÉGER, José V. LEMOS, Paulo B.

LOURENÇO

- O trabalho apresenta um estudo comparativo de estabilidade de uma barragem gravidade de concreto, de 2,9m de altura e base com largura de 3.7m, utilizando um modelo de equilíbrio limite e um modelo em elementos discretos, no qual foi avaliada uma solução de reforço , q ç çconstituída pela aplicação de ancoragens passivas.

- Chama atenção o emprego de modelo constitutivo das juntas segundoChama atenção o emprego de modelo constitutivo das juntas segundo critério de Mohr-Coulomb, que requer parâmetros de coesão (c), ângulo de atrito (φ), resistência à tração (σt), rigidez normal (kn) e rigidez tangencial (ks) como uma ferramenta de rotina na modelagem do conjunto(ks), como uma ferramenta de rotina na modelagem do conjunto barragem-fundação, com suas descontinuidades

TAL PROCEDIMENTO NÃO FAZ PARTE DA ENGENHARIA DE PEQUENAS BARRAGENS NO BRASIL, ONDE AS ANALISES SÃO COM BASE NO

EQUILÍBRIO-LIMITE E COM RESULTADOS DE SONDAGENS ROTATIVAS E PERCUSSÃO E NENHUM ENSAIO DE MECÂNICA DE ROCHAS.


PAP001650 - AVALIAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE REFORÇO DE UMA BARRAGEM GRAVIDADE - Eduardo M. BRETAS, Pierre LÉGER,

José V LEMOS Paulo B LOURENÇOJosé V. LEMOS, Paulo B. LOURENÇO

SERIA RECOMENDÁVEL SEUS COMENTÁRIOS A RESPEITO DE RESTRIÇÕES EM REGULAMENTOS E RELATIVAS AS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DO CCR,

ALÉM DE EVENTUAIS RESISTÊNCIAS DE PROFISSIONAIS PORTUGUESES QUANTO À UTILIZAÇÃO DE BARRAGENS EM CCR CABE RESSALTAR A TENDÊNCIAÀ UTILIZAÇÃO DE BARRAGENS EM CCR. CABE RESSALTAR A TENDÊNCIA

CRESCENTE DE UTILIZAÇÃO DE CCR EM PCH’s NO BRASIL.


PAP001831 - AVALIAÇÃO EXPEDITA DO RISCO HIDRÁULICO ASSOCIADO À IMPLANTAÇÃO DE PCH's EM RESERVATÓRIOS ÇNO SEMIÁRIDO NORDESTINO - MALVEIRA, V. T. C., PONTE, A. T. M. M. S.

- Os autores apresentam um estudo sobre a possibilidade de aproveitamento hidroenergético de p ggrandes barragens, com destaque para aquelas construídas com a finalidade principal definalidade principal de abastecimento d’água e irrigação,

- O trabalho é relevante uma vez- O trabalho é relevante, uma vez que no Nordeste é fato a carência de energia elétrica e o uso incipiente do imenso volume deincipiente do imenso volume de água acumulada nos reservatórios, mesmo para os usos mais nobres de abastecimento humano e irrigação.Carlos Henrique Medeiros

PAP001831 - AVALIAÇÃO EXPEDITA DO RISCO HIDRÁULICO ASSOCIADO À IMPLANTAÇÃO DE PCH's EM RESERVATÓRIOS NO

SEMIÁRIDO NORDESTINO MALVEIRA V T C PONTE A T M M SSEMIÁRIDO NORDESTINO - MALVEIRA, V. T. C., PONTE, A. T. M. M. S.

SOLICITO AOS AUTORES UMA EXPLANAÇÃO SUCINTA SOBRE A ANÁLISESOLICITO AOS AUTORES UMA EXPLANAÇÃO SUCINTA SOBRE A ANÁLISEPRELIMINAR DE VIABILIDADE TÉCNICA-ECONÔMICA DA PROPOSTA,DESTINANDO 30% DA CAP. NOMINAL DO RESERVATÓRIO PARAGERAÇÃO DE ENERGIA, E RECEPTIVIDADE DA INICIATIVA JUNTO AOS

ÚGESTORES PÚBLICOS.


PAP002021 - AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA DA BARRAGEM SALTO FORQUETA APÓS CONDIÇÃO DE EVENTO EXTREMO Ç

Antônio THOMÉ, Maicolzideque WILLIG e Carlos Jachimovski

O trabalho descreve os procedimentos utilizados na avaliaçãodo desempenho da PCH Salto Forqueta, através da analisedos resultados da inspeção parcial e das leituras dosp ç pmedidores triortogonais que foram realizadas na ocorrênciade um evento extremo (cheia excepcional) e após este evento,quando foi identificada uma nova anomalia observadaquando foi identificada uma nova anomalia observadacorrespondente a uma erosão dos taludes a jusante dabarragem e que, segundo os autores, não coloca em risco aestabilidade da estrutura da barragemestabilidade da estrutura da barragem.

Apresenta também um relato rápido dos equipamentosutilizados e procedimentos de instrumentação da barragemutilizados e procedimentos de instrumentação da barragem.


PAP002021 - AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA DA BARRAGEM SALTO FORQUETA APÓS CONDIÇÃO DE EVENTO EXTREMO Ç

Antônio THOMÉ, Maicolzideque WILLIG e Carlos Jachimovski


PAP0018773 - PLANO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS, UMA PERSPECTIVA DO SETOR PRIVADO E DO PLC 168/2009

Pedro Nunes PEREIRA Ovidio J SANTOS e Fabiano VENCIGUERAPedro Nunes PEREIRA, Ovidio J. SANTOS e Fabiano VENCIGUERA

- Salienta a importância do Plano de Segurança da Barragem - PSB, considerando os acidentes recentes em barragens ligadas ao setor elétrico, cuja tradição em segurança de barragens está mais consolidada, quando comparada com barragens destinadas a outros

-Chama a atenção para a necessidade de alocação de recursos, que seria

, q p gusos.

parcela do custo de operação e manutenção do empreendimento, para oatendimento do PSB, plenamente justificável e fundamental dentro de umaperspectiva de gestão do risco e sustentabilidade da PCH.

R lt i tâ i d ã d P j t d L i 168/2009- Ressalta a importância da aprovação do Projeto de Lei 168/2009, comdestaque para a definição de obrigações e responsabilidade dos atoresengajados no empreendimento, com foco na segurança e sustentabilidade.


PAP001611 - PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E INCIDENTES COM PEQUENAS BARRAGENS

João Francisco Alves SILVEIRAJoão Francisco Alves SILVEIRA

O autor apresenta, de forma extremamente didática, uma análise das principaiscausas de acidentes e incidentes envolvendo pequenas barragens, ou seja,p q g jbarragens com menos de 15m de altura, segundo o atual critério do ICOLD e doCBDB. Destaca que a quase totalidade dos acidentes são devidos agalgamento em barragens de terra ou de terra-enrocamento (em maiornumero, em termos mundiais e localização em cascata ao longo de ummesmo rio) e devido ao mal dimensionamento de vertedouros e problemasde inspeção e manutenção dessas estruturas.

MERECE DESTAQUE A PREOCUPAÇÃO DO AUTOR EM RESSALTAR A IMPORTÂNCIA, NÃO APENAS COM AS GRANDES BARRAGENS, MAS, TAMBÉM, COM A SEGURANÇA DAS PEQUENAS, UMA VEZ QUE O TOTAL DE PESSOAS VITIMADAS POR ACIDENTES COM

PEQUENAS BARRAGENS É MUITO MAIOR DO QUE AQUELE CAUSADO POR GRANDESPEQUENAS BARRAGENS É MUITO MAIOR DO QUE AQUELE CAUSADO POR GRANDES BARRAGENS, EM FUNÇÃO PRINCIPALMENTE DO GRANDE NÚMERO DAS PEQUENAS

BARRAGENS.Carlos Henrique Medeiros

REGRA E NÃO EXCEÇÃO

aluvião

CENTENAS DE BARRAGENS TIPOCENTENAS DE BARRAGENS TIPO GRAVIDADE, ROMPEM NO NORDESTE. MOTIVO: ESTUDO GEOTÉCNICO DE FUNDAÇÃO E OMBREIRAS, DEFICIENTE Ç ,OU INEXISTENTE.


PAP001653 - DETALHES SOBRE INSTRUMENTAÇÃO DE AUSCULTAÇÃO, AFETANDO A AVALIAÇÃO DO

COMPORTAMENTO E DA SEGURANÇA DE BARRAGENSCOMPORTAMENTO E DA SEGURANÇA DE BARRAGENSRuben José Ramos CARDIA

- Ressalta que o objetivo do trabalho é de servir de subsídio a estudos para aq j pavaliação padronizada das condições atuais dos Instrumentos deauscultação e do comportamento da segurança das estruturas de barragense outras obras civis, análogas, de forma a facilitar uma comparação analítica,por ocasião de futuras inspeções e avaliações, através de uma ferramentagerencial tipo Protocolo.

- Segundo o autor, a inexperiência e/ou falta de cuidados nas atividadesde leituras nos Instrumentos de auscultação podem prejudicar ainterpretação dos reais níveis de segurança das barragens; daí a

id d d it i d d d d l it d iê i lnecessidade do uso criterioso dos dados de leituras, da experiência pessoale conhecimento dos Protocolos a serem seguidos.

O ARTIGO VERSA SOBRE UMA EXTENSA GAMA DE ASSUNTOS, E INCLUSIVE, FAZO ARTIGO VERSA SOBRE UMA EXTENSA GAMA DE ASSUNTOS, E INCLUSIVE, FAZ CONSIDERAÇÕES SOBRE A REDUÇÃO DE INVESTIMENTO EM PROGRAMAS DE INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DE CAMPO E LABORATÓRIO, ALÉM DE CHAMAR A ATENÇÃO PARA O RISCO DESSE TIPO DE ECONOMIA OU CORTES DE DESPESAS, IMPOSTOS AS EMPRESAS PROJETISTAS, PODE ESTAR ASSOCIADO AIMPOSTOS AS EMPRESAS PROJETISTAS, PODE ESTAR ASSOCIADO A MODALIDADE DE CONTRATO TIPO EPC.


PAP001969 - OS DESAFIOS DA LEI 168/2009 SOBRE REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS - O QUE

FAZER PARA MITIGAR OS RISCOS DE ACIDENTES?FAZER PARA MITIGAR OS RISCOS DE ACIDENTES? Carlos Henrique de A. C. MEDEIROS

Existem falhas no modelo de gestão do sistema: estruturaExistem falhas no modelo de gestão do sistema: estrutura organizacional, fluxo decisório, modalidade de contrato, habilitação e qualificação técnica de empresas e profissionais, prazos, preços, falta de manutenção e deficiências operacionais. Ou seriam as falhas, devido ç p ,a outros fatores que se arrastam por décadas entre as organizações: o envelhecimento das organizações, ausência de reforço e/ou renovação do quadro técnico, modernização da estrutura física e organizacional e de parcerias com instituições de ensino e pesquisa aplicada. Precisamos rever nossa postura face aos novos desafios.

Se no campo técnico-científico não encontrarmos explicações e/ou as relações de causa-efeito para o problema ou evento e constatarmos que o conhecimento disponível não contribui para a garantia de segurança, d ité i hi ót i ti i ( tilidevemos rever nossos critérios, hipóteses; incentivar a pesquisa (utilizar universidades, centros de pesquisa), gerar conhecimento, testar, validar, aferir e modernizar


PAP001969 - OS DESAFIOS DA LEI 168/2009 SOBRE REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS - O QUE

FAZER PARA MITIGAR OS RISCOS DE ACIDENTES?FAZER PARA MITIGAR OS RISCOS DE ACIDENTES? Carlos Henrique de A. C. MEDEIROS

O PLC 168 será uma poderosa linha de defesa contra a pratica da má engenharia e participação de atores não qualificados para a consecução g p p ç q p çde projeto, construção e operação de barragens, um empreendimento complexo e de grande impacto sobre a sociedade, se justifica na medida em que se pretende organizar o sistema com amparo da legislação vigente e com o intuito de contribuir para o exercício da pratica profissional com responsabilidade e cidadania, tendo como foco os atores que: contratam, projetam, constroem, fiscalizam, operam e

( )zelam (ou deveriam zelar) pela segurança das barragens no Brasil.

O ARTIGO VERSA SOBRE OS RISCOS TECNOLÓGICOS E ORGANIZACIONAIS. CHAMA ATENÇÃO PARA A NECESSIDADE DE SE REVER O SISTEMA QUECHAMA ATENÇÃO PARA A NECESSIDADE DE SE REVER O SISTEMA QUE ENGLOBA OS DIVERSOS ATORES NUM PROJETO, CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE BARRAGENS E PARA O FATO DE QUE, APESAR DE IMENSA DOCUMENTAÇÃO SOBRE O QUE FAZER E COMO FAZER; ASSISTIMOS A INCIDENTES E ACIDENTES E SEM QUALQUER POSTURA DE COMBATE EFETIVO EM SUA OPINIÃO O plc 168E SEM QUALQUER POSTURA DE COMBATE EFETIVO. EM SUA OPINIÃO O plc. 168 SERÁ UMA PODEROSA LINHA DE DEFESA CONTRA A PRÁTICA DA MÁ ENGENHARIA.

PAP001848 - ESTUDOS PRELIMINARES DE ANÁLISE DIMENSIONAL PARA ELABORAÇÃO DE MODELO DE LAJE DE BARRAGEM DE Ç

ENROCAMENTO COM FACE DE CONCRETOMARCONCIN, L. R., MACHADO, R. D., DE LACERDA, L. A.

Os autores avaliam a de construção de um modelo reduzido representativo dasOs autores avaliam a de construção de um modelo reduzido representativo das lajes de BEFC, que em termos gerais, envolve o estudo dimensional e modelagem numérica do comportamento estrutural (mecânico) de lajes de concreto armado sob carregamentos ou deslocamentos conhecidos Pretendeconcreto armado sob carregamentos ou deslocamentos conhecidos. Pretende-se verificar as deformações das estruturas e capacidade de carregamento,comparando-se os resultados numéricos do modelo reduzido com os do protótipoprotótipo.

As simulações foram realizadas no software ANSYS versão 12.0, que tem como base o Método de Elementos Finitos.

O TRABALHO É PERFEITO EM TERMOS D MODELAGEM

COMPUTACIONAL. QUESTIONO A NATUREZA DOS PARÂMETROS

GEOTÉCNICOS QUE SIMULAM O


SISTEMA LAJE – ENROCAMENTO.

PAP001848 - ESTUDOS PRELIMINARES DE ANÁLISE DIMENSIONAL PARA ELABORAÇÃO DE MODELO DE LAJE DE BARRAGEM DE

ENROCAMENTO COM FACE DE CONCRETOENROCAMENTO COM FACE DE CONCRETOMARCONCIN, L. R., MACHADO, R. D., DE LACERDA, L. A.

Segundo os autores a correta caracterização das condições encontradas em campo nem sempre é simples, trazendo incertezas aos modelos computacionais. Portanto, o uso de modelos reduzidos ainda é útil e sua

bi ã t d é i b d d icombinação com estudos numéricos abre um grande campo de pesquisas, onde vários estudos podem ser realizados.

A ANÁLISE FOI DESENVOLVIDA COM BASE NA ESTABILIDADE ESTRUTURAL DA LAJE DA FACE DE CONCRETO, SEM CONSIDERAR OS PARAMETROS GEOMECÂNICOS DO ENROCAMENTO. ISSO TEM SE MANTIDO NOS PROJETOS, FATO QUE PODE INDUZIR RISCOS PARA A ESTRUTURA E EM MAJORAÇÃO NOS CUSTOS CONSTRUÇÃO RECOMENDO O DEBATEESTRUTURA E EM MAJORAÇÃO NOS CUSTOS CONSTRUÇÃO. RECOMENDO O DEBATE DESTE TEMA.


PAP001635 - IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE ENGENHARIA E DA DETERMINAÇÃO CRITERIOSA DE QUANTITATIVOS DE OBRAS CIVIS EM

PROJETOS DE PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICASPROJETOS DE PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICASDIEGO DAVID BAPTISTA DE SOUZA, FRANCISCO ANRAIN LINDNER

- Os autores alertam para a complexidade inerente ao projeto e construção de p p p j çuma PCH, que demanda a necessidade de se adequar a orçamentos apertados e “obriga” as equipes de engenharia do projeto a buscarem soluções técnicas criativas para a redução de custos e adequação de cronograma, com um foco especial na redução dos custos de obra civil.

- Discute a Resolução Normativa N° 343/2008, de dezembro de 2008, da ANNEL e a revisão da Resolução Normativa N° 395/98 que atualizou osANNEL e a revisão da Resolução Normativa N° 395/98, que atualizou os procedimentos para registro, elaboração aceite, análise, seleção e aprovação de projeto básico e para autorização de aproveitamento de potencial de energia hidráulica com características de Pequena Central Hidrelétrica PCH

INTERESSANTE COMENTAR SOBRE O PARADOXO: O INVESTIDOR BUSCA DIMINUIR OS CUSTOS DE ENGENHARIA E DE LEVANTAMENTOS BÁSICOS. CONCLUI QUE O

energia hidráulica com características de Pequena Central Hidrelétrica – PCH.

OS CUSTOS DE ENGENHARIA E DE LEVANTAMENTOS BÁSICOS. CONCLUI QUE O QUE SE VÊ É UMA REDUÇÃO VISÍVEL NO CUSTO DOS PROJETOS DE PCH´s PRATICADOS PELAS EMPRESAS DE ENGENHARIA SEM A DEVIDA QUALIFICAÇÃO, QUE OFERECEM OS MENORES PREÇOS, EM DETRIMENTO DA QUALIDADE DO PROJETOPROJETO


PAP001657 - INVESTIGAÇÃO DA INTEGRIDADE DO CONCRETO CONVENCIONAL COM GPR PARA APLICAÇÃO EM BARRAGENS FIGUEIRA I. Ç

F. R., C. DE LACERDA, L. A. FIGUEIRA, E. G. ALBERTI

Os autores apresentam a técnica de mapeamento com Ground Penetrating p p gRadar (GPR), um método não destrutivo que não compromete a integridade do local analisado e permite realizar levantamentos da estrutura de forma abrangente. Segundo os autores, permite avaliar a integridade do concreto, através da detecção de espaços vazios.


PAP001657 - INVESTIGAÇÃO DA INTEGRIDADE DO CONCRETO CONVENCIONAL COM GPR PARA APLICAÇÃO EM BARRAGENS FIGUEIRA I. Ç

F. R., C. DE LACERDA, L. A. FIGUEIRA, E. G. ALBERTI

O GPR e recomendado para ser utilizado em inspeções em estruturas de concreto, no intuito de se avaliar a integridade do concreto convencional

(CCV) da face montante de b d t t dbarragens de concreto compactado a

rolo (CCR), este principal responsável pela estanqueidade

nessas barragensnessas barragens.


CCR MUITO POBRE, PERMEÁVEL, etc./ Face de Montante em CCV Ineficaz?Montante em CCV Ineficaz?

QUAL A EFICÁCIA DOQUAL A EFICÁCIA DO GPR NA DETECÇÃO E DIAGNÓSTICO DESTE

PROBLEMA ?

MUITO OBRIGADO!Carlos Henrique Medeiros

[email protected]

[email protected]

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SEGURANÇA E DESEMPENHO DE OBRAS DE PEQUENAS E … · Carlos Henrique Medeiros . ATORES-AGÊNCIAS FINANCIADORASAGÊNCIAS FINANCIADORAS-AGÊNCIAS REGULADORAS - ASSOCIAÇÕES TÉCNICAS