7
Edição 583 - 31.07.2015 Informativo eletrônico semanal do mandato Presidenta Dilma lança Pronatec Aprendiz na Micro e Pequena Empresa Programa fortalecerá a promoção do aprendizado e o acesso ao mercado de trabalho para os jovens PÁGINA 05 Seminário da ULD PT Porto Alegre debate conjuntura política PÁGINA 02 SARTORI, GOVERNA! É constrangedora a falta de atitude do chefe do Executivo, eleito há mais de nove meses para governar o estado. O gestor sequer apareceu para dar satisfação aos servidores sobre a vio- lência do parcelamento dos salários, só confirmado nesta sexta-feira, dia do pagamento. A desconsideração com os funcionários e o sumiço do governador provocaram reações que podem con- duzir a um ambiente de descontrole social, a partir de segunda-feira, quando diversas categorias vão paralisar as atividades, penalizando todos os gaúchos. PÁGINA 03

Seminário da Alegre debate política - PT/RS · fação do funcionalismo estadual – prin-cipalmente servidores da área da segu-rança – em relação à política de ajuste fiscal

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Seminário da Alegre debate política - PT/RS · fação do funcionalismo estadual – prin-cipalmente servidores da área da segu-rança – em relação à política de ajuste fiscal

Edição 583 - 31.07.2015Informativo eletrônico semanal do mandato

Presidenta Dilma lança PronatecAprendiz na Micro e Pequena Empresa

Programa fortalecerá a promoção do aprendizado e o acesso ao mercado de trabalho para os jovens

PÁGINA 05

Seminário daULD PT PortoAlegre debateconjunturapolítica

PÁGINA 02

SARTORI,GOVERNA!É constrangedora a falta de atitude dochefe do Executivo, eleito há mais denove meses para governar o estado.O gestor sequer apareceu para darsatisfação aos servidores sobre a vio-lência do parcelamento dos salários,só confirmado nesta sexta-feira, dia dopagamento. A desconsideração com osfuncionários e o sumiço do governadorprovocaram reações que podem con-duzir a um ambiente de descontrolesocial, a partir de segunda-feira,quando diversas categorias vão paralisar as atividades, penalizandotodos os gaúchos.

PÁGINA 03

Page 2: Seminário da Alegre debate política - PT/RS · fação do funcionalismo estadual – prin-cipalmente servidores da área da segu-rança – em relação à política de ajuste fiscal

PARTIDO DOSTRABALHADORES

02

Seminário da ULD PT PortoAlegre debate conjuntura política

m uma jornada extremamente produtiva, o Seminárioda ULD Porto Alegre, realizado no sábado (25) no auditórioda Afocefe, permitiu uma profunda reflexão sobre os cená-rios políticos nacional, regional e municipal. Com a contri-buição de muitos companheiros, elaborou-se a necessáriaanálise dos erros e acertos do partido. Sobretudo houve areafirmação da confiança na capacidade da militância, nosmovimentos sociais, nas representações sindicais, nas li-deranças comunitárias na necessidade do PT e dos petistasunirem-se na defesa das conquistas e avanços do últimoperíodo contra a onda golpista e intolerante de elites e daparte da mídia que não se conformam com a vitória demo-crática nas urnas, chancelando a vontade da maioria dopovo brasileiro.

E

Na noite de segunda-feira (27), Villaparticipou da atividade de lançamentodo tema enredo “Vida vai Vida vem qualo segredo que a vida tem?”, que vaiembalar o desfile da Escola Imperado-res Do Samba no Carnaval 2016 da ca-pital. O lançamento ocorreu no Bar Opi-nião, em Porto Alegre.

O deputado destaca que o Carnavaltem um enorme significado e dimen-são para o desenvolvimento do RS e doBrasil, pois proporciona inúmeras pos-sibilidades de geração de emprego erenda e envolve um conjunto de seto-res distintos durante o ano inteiro.

A Imperadores do Samba foi a ven-cedora do Carnaval 2015 de Porto Ale-gre, consagrando-se como bicampeã.

Imperadores doSamba oficializa

tema enredo

“VIDA VAI, VIDA VEM,QUAL O SEGREDOQUE A VIDA TEM?”

Divulgação

Relatório será apresentadonesta segunda-feira (3)

pós quatro meses de intenso e produtivo trabalho, a Comissão Espe-cial de Mobilidade Urbana Sustentável, que Villapreside na Assembleia Legislativa, apresentaráo relatório final na próxima segunda-feira (3).Ao todo, foram nove audiências públicas comrepresenteantes de órgão municipais e estadu-ais, sociedade civil e especialistas em mobili-dade urbana. Para Villa, “o trabalho do órgãocontribuiu para o debate sobre a consciênciaurbana das cidades e no combate ao desenvol-vimento desordenado, fomentando aconcretização das condições que contribuampara a efetivação dos princípios, objetivos ediretrizes da política de desenvolvimento ur-bano, por meio do planejamento e da gestãodemocrática e da efetivação de um SistemaEstadual de Mobilidade Urbana”.

O coordenador da Comissão, Gerri Macha-do, avalia que “a Comissão Especial aindapermitiu a atualização financeira acerca dosorçamentos destinados às obras viárias de ligações entre Viamão e acapital”. Ele destaca que com a palavra do novo encarregado da Mobi-lidade e Transportes da Região Sul no Ministério das Cidades, enge-nheiro Marcos Daniel Souza, formalizada em audiência pública realiza-da no dia 23/04, no legislativo gaúcho, confirmaram-se os recursos doOrçamento Geral da União (OGU) e do PAC Mobilidade Urbana para aduplicação da Estrada do Caminho do Meio e para a reestruturação daERS 040, o que significa um enorme alento para as demandas históri-cas das comunidades das regiões abarcadas.

A

COMISSÃO ESPECIAL DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

Gilmar da Rosa

Page 3: Seminário da Alegre debate política - PT/RS · fação do funcionalismo estadual – prin-cipalmente servidores da área da segu-rança – em relação à política de ajuste fiscal

(DES)GOVERNO SARTORI

03

Sartorão da massa… cheirosa*

campanha eleitoral de Sartori parao Governo do Estado foi, sem dúvida,uma das mais bem feitas e bem sucedi-das dos últimos tempos. Soube projetaruma imagem de homem simples e reali-zador que pavimentou seu caminho paraa vitória. Um dos grandes cases da cam-panha foi o Sartorão da Massa, apelidoque surgiu de apoiadores e foi bem ex-plorado por sua propaganda.

Passados sete meses de governo,porém, fica claro que a massa para quemgoverna Sartori não é o povo trabalha-dor do Rio Grande, mas a massa cheiro-sa imortalizada pela jornalista ElianaCantanhêde, ao se referir à elite queapoiava o PSDB nas eleições de 2010.

Deparado com uma crise financeirae econômica para a qual claramente nãoestava preparado, Sartori parece terabdicado de buscar novos espaços fis-cais, de renegociar a dívida e a Lei Kandircom a União, de incentivar os setoresdinâmicos de nossa economia e se limi-

AANTÔNIO ESCOSTEGUY CASTRO**

ta a cortar gastos, arrochar salários e apreparar a venda de empresas estatais,mesmo lucrativas.

É inexplicável (e inaceitável) a pas-sividade do governo. A crise é real, em-bora se possa debater indefinidamentesua profundidade. E num ambiente na-cional recessivo é obrigação do governodo estado propor e implantar um pro-grama que busque reacender o cresci-mento econômico e não colaborar com oaprofundamento da recessão.

Não se ganha uma eleição para as-sistir estaqueado à paralisação do esta-do. E, com o brutal parcelamento salari-al que está sendo anunciado, esta para-lisação deixará de ser uma figura de lin-guagem e deverá evoluir para uma gre-ve geral dos servidores que parará com-pletamente a máquina pública.

A impressão que fica é que o gover-no quer o caos, para justificar as duasmedidas que efetivamente buscaria: oaumento de impostos e a privatização

das estatais que restaram do governoBritto. Mas este é um jogo de alto risco.A elevação das alíquotas do ICMS tempouca possibilidade de aprovação na As-sembléia. Parcelas importantes da basegovernista, como o PP, dificilmente vo-tariam a favor. E a privatização depen-de da aprovação num plebiscito, em quenão se pode apostar todas as fichas navitória do governo, ainda mais se reali-zado juntamente com as eleições de2016, como anunciado.

De toda sorte, tanto as medidas queforam tomadas como aquelas anuncia-das como em estudo (em geral pelosveículos do Grupo RBS; o governo nor-malmente silencia) têm em comum ocaráter recessivo e privatista. Sartorifez sua opção pela massa cheirosa.

*Artigo publicado no jornal eletrônico Sul21

em 10 de julho de 2015

**Advogado

ARTIGO

constrangedora a falta de atitude do chefe do Executivo, eleito em 26 de outubro – hámais de nove meses, portanto – para governar o estado, mas que se mantém em inexplicávelparalisia.

Defensores da ex-governadora do RS ressuscitaram na mídia para dizer que uma mulhertinha agido com coragem e enfrentado situação semelhante, gestada pela mesma cartilhaque defende só o fiscalismo do déficit zero, prega o estado mínimo, impõe o arrocho,ameaça aumentar impostos e quer vender o patrimônio público. É que o gringo boa gentesequer apareceu para dar satisfação aos servidores sobre a violência do parcelamento dossalários, só confirmado nesta sexta-feira, dia do pagamento.

Preferiu escalar secretários e deputados/secretários, dotados de retórica e histrionismo,para tentar convencer que jogar a conta para os servidores é a única saída. A desconsideraçãocom os funcionários e o sumiço do governador provocaram reações que podem conduzir a umambiente de descontrole social, a partir de segunda-feira, quando diversas categorias vãoparalisar as atividades, penalizando todos os gaúchos.

Os professores, indignados com os contracheques violentados, prometem mobilizar-se eparalisar as atividades nas escolas. Os pais ficam atemorizados porque talvez tenham quedeixar os filhos sós, em casa. Entidades da área da segurança pública divulgaram nota suge-rindo que os cidadãos não saiam de casa na segunda-feira porque os policiais ficarão aquar-telados sem sair, com as viaturas paralisadas nas garagens.

Preocupados com a falta de policiais nas ruas, comerciantes manifestavam-se pensandoem não abrir lojas. O que mais falta para Sartori se dar conta que já passou da hora decomeçar a governar o RS?

É mais que hora de governar, Sartori

É

Page 4: Seminário da Alegre debate política - PT/RS · fação do funcionalismo estadual – prin-cipalmente servidores da área da segu-rança – em relação à política de ajuste fiscal

(DES)GOVERNO SARTORI

04

Mais trapalhadas do governo estadual

1. As trapalhadas da comunicação de Sartorilevaram um veterano cronista de periódicodominical a questionar o trabalho da própriacomentarista política do seu jornal, em ati-tude de ética bastante questionável nos bas-tidores da empresa. O dito articulista escre-veu que Sartori costuma assoprar uma infor-mação de cunho exclusivo para a jornalista,para ser desmentido por analista de jornalconcorrente, como se jogasse com a funçãoinformativa dos comunicadores para contem-plar seus interesses e balões de ensaio juntoà opinião pública. Pior, em férias a colunistasequer pode contestar o “colega”.2. A tortura que Sartori impôs aos ser-vidores durante toda a semana, sem semanifestar com clareza e honestidade,sobre o pagamento integral dos salári-os de julho é digna de ser destacadaem um manual básico sobre... como nãodeve agir nunca um gestor. E muitomenos um governador que teria que agirobrigatoriamente com transparência elealdade com seus colaboradores.3. “Onde está o governador que não apa-rece para falar para os gaúchos sobre asituação dos salários?”, indagou um ânco-ra de programa de rádio na manhã de quin-ta-feira (30). Ao seu lado, uma repórterassoprou: “ontem, Sartori estava emagenda festiva do setor da olivicultura...”O jornalista, provável eleitor do gringo boagente, indignou-se lembrando que “não foipara isto (sumir, esconder-se) que se ele-geu um governador...”4. Em meio ao ambiente de inseguran-ça e preocupação dos servidores públi-cos com o pagamento de seus saláriosem dia, o governo anunciou, na quar-ta-feira, a construção de um centro deexcelência do Instituto Geral de Períci-as em Porto Alegre a um custo de 29

milhões de reais.Anunciado emhora imprópria, ocentro tem suaprópria utilidadequestionada jáque o IGP atua sócom 40% dos seusrecursos huma-nos e a Secreta-ria de SegurançaPública aposta nainteriorização,justo o caminhoinverso da cen-tralização na ca-pital que o novo

prédio contempla.5. Uma faixa colocada no centro deCanguçu, na rua General Osório em fren-te ao escritório do deputado estadualPedro Pereira (PSDB), mostra a insatis-fação do funcionalismo estadual – prin-cipalmente servidores da área da segu-rança – em relação à política de ajustefiscal do governo do estado.6. Em Caxias do Sul, cidade de Sartori,o jornal Pioneiro publicou editorial de-finindo a situação da segurança públicado município como “fora de controle.”Embora a Brigada Militar não tenha es-tatísticas certeiras a respeito dos ata-ques criminosos nos bairros centrais deCaxias, os relatos dos moradores sãosuficientes para se concluir que a situ-ação está fora do controle. Inclusive, épossível especular que se a populaçãoregistrasse rigorosamente todos os ata-ques sofridos, as estatísticas seriammais assustadoras. (…) Diante das cir-cunstâncias, é pena que a BM tenha sidoobrigada a abrir mão do seu importan-te papel preventivo para simplesmenteser mais um órgão a apagar incêndios.7. A comunidade de Butiá liderada porcomerciantes realizou protesto na ter-ça-feira (28) contra a falta de seguran-ça no município penalizado por um as-salto por semana. “Está todo mundo commedo, trabalhando de portas fechadas,mudando a rotina toda e gastando comsegurança particular”, lamentou apresidenta da Câmara de Diretores Lo-jistas da cidade, Fernanda Medeiros.8. Taxistas de São Leopoldo apelaram pormais segurança junto ao Ministério Pú-blico na terça-feira (28). Pesarosos pelamorte de um colega de 37 anos, na sex-ta-feira passada, vitimado por assaltodias antes, os motoristas querem mais

ações efetivas da Brigada Militar, comomais barreiras policiais revistando pas-sageiros “e não só os taxistas”.9. O presidente da associação dos ser-vidores da Emater, Osvaldo Guadagnin,disse que o Plano de Desligamento In-centivo (PDI) da empresa estatal não éatrativo e que a adesão deverá ser pe-quena até dia 10 de agosto, data detérmino das inscrições. O dirigente dis-se também que a associação não vaipermitir demissões pontuais provocadaspor perseguições ideológicas. “Já há umdéficit de 1.000 servidores”, asseguraele. A medida do governo Sartori reme-te ao PDV (Plano de Demissões Voluntá-rias) da gestão do peemedebista de An-tônio Britto. Que, aliás, não resolveunada.10. Em meio à crise que o governo alar-deia, a imprensa noticiou que váriossecretários acumulam salários (comotitulares de pastas, deputados licenci-ados ou profissionais de carreira) e al-guns engordam a remuneração comjetons por reunião mensal em conse-lhos de empresas públicas. O mais no-tório é o caso do secretário estadual daSaúde que ganha mais de R$ 8,2 milpara participar de encontro do conse-lho do Banrisul, por apenas uma reu-nião de trabalho a cada 30 dias. Nestecaso, ao salário de 20.074,59 (R$11.395,01 como secretário e R$11.679,58 como médico) é acrescido umvalor mensal de R$ 8 mil – o total chegaa R$ 28.318,51. Discutível até pela na-tureza dos cargos – que deveriam serocupados por técnicos isentos e analis-tas qualificados -, o acréscimo de ren-dimentos soa como um acinte aos ser-vidores, angustiados com a ameaça deparcelamento dos salários.12. Faltando apenas um mês para o inícioda Expointer 2015, o governo Sartori nãotinha providenciado PPCI para o Parque deExposições Assis Brasil que sediará o even-to a partir de 29 de agosto até 6 de se-tembro. O Executivo recém assinou par-ceria com uma empresa privada respon-sável pelas obras necessárias para a libe-ração do Plano de Prevenção e ProteçãoContra Incêndio (PPCI). O parque ainda nãopossui liberação do Corpo de Bombeiros. Adivulgação do nome da empresa e do pra-zo que ela se comprometeu a entregar osdocumentos necessários para a liberaçãoseriam divulgados no dia seguinte, con-forme o subsecretário do parque SérgioBandoca Foscarini da Silva.

Page 5: Seminário da Alegre debate política - PT/RS · fação do funcionalismo estadual – prin-cipalmente servidores da área da segu-rança – em relação à política de ajuste fiscal

GOERNO DILMA

05

Jovens terão rede de oportunidades detrabalho em micro e pequenas empresas

As micro e pequenas empresas brasi-leiras formam uma imensa rede de opor-tunidades de trabalho espalhada por todoo país. Agora, essa rede será incorporadaàs iniciativas do governo de promover oaprendizado e o emprego para os jovens”,afirmou a presidenta Dilma Rousseff naterça-feira (28), ao lançar o PronatecAprendiz na Micro e Pequena Empresa, emcerimônia no Palácio do Planalto.

“Nós queremos incorporar o jovemaprendiz naquilo que é a rede mais impor-tante, mais espraiada que existe no nossoPaís, a rede de micro e pequenas empresas.

A rede de microempreendedores in-dividuais. Mas queremos fazer isso comqualidade, daí a importância do Pronatecestar por trás, sustentando esse pro-grama”, disse na ocasião.

Dilma reforçou que a capilaridadedessa rede é um ponto de apoio para osadolescentes. “Em cada esquina, emcada comunidade, em cada distrito des-se País, em cada bairro, em cada re-

gião tem uma pequena e micro empre-sa. E essa micro e pequena empresa éuma macro família, que pode acolher ojovem com o apoio do Estado brasilei-ro, do governo brasileiro”.

Os representantes do empresariadodo setor foram convidados pelo gover-no para participar de um encontro de

“ Ichiro Guerra/PR

trabalho no Palácio do Planalto, com apresença dos ministros do Trabalho eEmprego, Manoel Dias; Educação,Janine Ribeiro; do DesenvolvimentoSocial e Combate à Fome, TerezaCampello e o ministro-chefe da Secre-taria da Micro e Pequena Empresa, Gui-lherme Afif Domingos.

A Capes e o CNPq apresentaram uma avaliação preli-minar do programa Ciências sem Fronteiras. Conformeos dados, o programa atingiu sua meta com a concessãoglobal de mais de 100 mil bolsas em instituições de ensi-no no exterior, em quatro anos, sendo 78% deste total namodalidade de graduação. Ao todo, são mais de 30 paí-ses de destino, com bolsas em cerca de 15 áreasprioritárias de desenvolvimento para o Brasil, tais comoengenharia, saúde e tecnologia.

Ciências Sem Fronteirasalcança meta de conceder

mais de 100 mil bolsas

A presidenta Dilma Rousseff lançou, na tarde de ter-ça-feira (28), a plataforma * # DialogaBrasil, , importan-te ferramenta para ampliar a participação da sociedadenos rumos do país. Através do Dialoga Brasil, será possí-vel que internautas colaborem com propostas e opiniõessobre os programas governamentais.

Saiba mais em http://goo.gl/pmRTGo

Dialoga Brasil ampliaparticipação da sociedadee fortalece a democracia

Inclusão social

A presidenta lembrou que uma ca-racterística do seu governo, e tam-bém do governo do presidente Lula,tem sido uma política de inclusão so-cial, que combina um conjunto de ou-tras políticas para a inclusão do povobrasileiro.

“E aí eu me refiro a essa combi-nação, Bolsa Família de um lado. Nointerior do País, Luz para Todos, por-que ninguém vive sem energia elé-

trica. O direito básico à uma casa,que é a Minha Casa, Minha Vida, etodas as políticas de educação, deexpansão da educação”, destacou.

Essa inclusão, continuou, chega aoensino básico, passando pelo ensinotécnico profissionalizante e o acessoà universidade, entre outras etapas.E que é preciso sempre avançar e pro-curar mais. “E, sem sombra de dúvi-da, uma das questões que eu acredi-

to que foram mais importantes den-tro do meu governo, foi olhar para amicro e a pequena empresa no Brasile o microempreendedor individual.Primeiro, porque essa é uma realida-de econômica e social que faz comque o País seja capaz de avançar apassos largos. Faz com que tenhamosresolvido um dos grandes sonhos,que é ser dono de um próprio negó-cio”.

Page 6: Seminário da Alegre debate política - PT/RS · fação do funcionalismo estadual – prin-cipalmente servidores da área da segu-rança – em relação à política de ajuste fiscal

ARTIGO

06

Avançar é preciso!*

esquerda, em especial o PT, depa-ra-se com uma crise extraordinária. Estáliteralmente nadando de poncho contraáguas enormes e caudalosas. Não se tra-ta de mais uma crise. É uma crise ex-cepcional, cujo enfrentamento requer umdiagnóstico bem definido, que permitaelaborar e implantar mudanças namilitância política e na vida do País.

Isto não significa que o “PT acabou”(como dizem e escrevem alguns oponen-tes, na verdade isto é o desejo deles) enem que a situação não possa ser rever-tida, por mais difícil e complexa queseja. Venceu a disputa presidencial numaeleição de enfrentamentos de toda or-dem, uma das mais concorridas da his-tória brasileira. Tem enormes dificulda-des de governabilidade e grandes ônus.Apesar de todo o desgaste ainda é o par-tido de maior preferência dos brasilei-ros e dos gaúchos, embora hoje a amplamaioria da população não assuma ne-nhuma preferência partidária.

AVICENTE RAUBER**

Tentaremos analisar alguns aspec-tos visíveis desta crise, entre os quaisdestacamos: (i) A complexidade da so-ciedade brasileira e a necessidade deaperfeiçoamento do projeto de gover-no; (ii) a condução da política econô-mica; (iii) o enfrentamento do temacorrupção; (iv) o crescimento dadespolitização e da direita; (v) a ne-cessidade de aprofundar e aperfeiçoaro “modo petista de governar”; (vi) anecessidade de retomar o protagonismopolítico, e, (vii) política de alianças egovernabilidade.

Contrariando todos os modelos degestão anteriores, “pela primeira vez nahistória deste País” tivemos crescimen-to (aumento da riqueza), com inflaçãobaixa (o que permite ganhos aos demenor renda) e inclusão social. Mais de40 milhões de pessoas (mais do que apopulação da Argentina) tornaram-se ci-dadãos consumidores; mais de 20 mi-lhões de novos postos de trabalho foramcriados. As universidades tornaram-seacessíveis para pobres e negros. Os be-

*Artigo publicado no jornal eletrônico Sul21

em 15 de julho de 2015

**Engenheiro Especialista em Planejamento

Energético e Ambiental

Leia mais em http://goo.gl/Z9bPG5

Os grandes veículos decomunicação são concen-tradamente dominados porcapitalistas conservadores ecom esta orientação “fazem

a cabeça” dos brasileiros

neficiados, em sua maioria, não inte-graram a consciência de que suaascenção decorria das políticas implan-tadas pelo Governo. Conseguiu realizarinclusão econômica, sem que ocorresseuma correspondente consciência políti-ca e social. Pior, os que já tinham boascondições de vida, aos poucos viram-se“acompanhados” por novos parceiros daclasse média, no mundo do trabalho, nasescolas, nos congestionamentos de car-ros nas ruas, nas praias e outros locaisde lazer, nos aeroportos; e tudo indicaque boa parte dos primeiros não gosta-ram desta situação. A elite conservado-ra, por sua vez, simplesmente não ad-mite os investimentos sociais.

Os grandes veículos de comunicaçãosão concentradamente dominados porcapitalistas conservadores e com estaorientação “fazem a cabeça” dos bra-sileiros, constituindo-se num poder pa-ralelo extraordinário.

Constitui-se “governos de coalização”que possibilitaram governabilidade pararealizar estes resultados extraordinários.

Neste contexto, no entanto, não con-seguiu-se realizar reformas de conteú-do estrutural. Nosso sistema político-eleitoral é um negócio dominado pelopoder econômico; negócio que se trans-forma em corrupção. O montante de im-postos é sustentado fundamentalmen-te pelo mundo do trabalho e pelos con-sumidores. Passivos de infraestrutura,de meio ambiente e de condições devida mais apropriadas ainda estão pen-dentes (mas podem ser resolvidos).

Há descontentes por toda parte. Pes-soas que agora querem mais e melhore, em sua maioria, não acreditam “nospolíticos”.

Nestas circunstâncias o projeto am-plamente vitorioso bateu no teto. Temque reacumular forças políticas e cons-truir caminhos que levem a mudançasestruturais, incluindo conscientizaçãopolítica e social.

Doravante, terá que se constituiralianças políticas dispostas a promovermudanças de qualidade de vida e deconsciência para a população.

Todas as pessoas – físicas ou jurídi-cas – e Entidades – públicas ou privadas– necessitam de finanças equilibradas,ou seja, os seus gastos (custeios e in-vestimentos) devem possuir receitaspresentes e futuras a sustentar estasdespesas. Este é um princípio necessá-rio para qualquer época, seja na expan-

são ou na retração econômica.Quando este equilíbrio não mais

existe nos governos, estabelecem-se os“ajustes fiscais”. Estes devem ocorrermantendo-se a expansão econômica,com a transformação de riquezas emrecursos disponíveis e, se necessário,com o “comparecimento” daquelas pes-soas e setores mais ricos e mais prote-gidos. Não devem ser reduzidos progra-mas sociais de combate às pobrezas detoda ordem e os direitos trabalhistas.Podem e devem ocorrer ajustes nestescasos para correção de distorções.

A luta por um Brasil maisjusto e transparente,

evoluído e reconhecido internacionalmente, passa

pela luta contra acorrupção e isto deve

ocorrer em todos os níveis

O nosso País não possui uma cargatributária escorchante como pregadopela grande mídia e outros mais; aocontrário, quando feito o cálculo damassa fiscal disponível por habitante,temos poucos recursos diante de nos-sas enormes necessidades públicas. Ospaíses tidos como referências em ser-viços públicos como os nórdicos, Ale-manha e outros aplicam em impostos eoutros encargos uma parcela maior deseu PIB e possuem uma população bemmenor. Porém, a carga tributária brasi-leira não é justa, sendo relevantes me-didas como: (i) a aprovação legal dataxação das grandes fortunas, já apro-vada na Constituição de 1988; (ii) arecriação da CPMF (agora poderia serchamada de Contribuição Permanenteda Movimentação Financeira). Quandoesta Contribuição deixou de ser reno-vada pelo Congresso, esta medida ge-rou duas consequências: a saúde per-deu muitos recursos e o balanço dasempresas aumentou seus lucros.

Page 7: Seminário da Alegre debate política - PT/RS · fação do funcionalismo estadual – prin-cipalmente servidores da área da segu-rança – em relação à política de ajuste fiscal

TCE aprova contas de2014 do governoTarso Genro

Tribunal de Contas do Estado(TCE) aprovou, por unanimidade, ascontas do governo Tarso Genro (PT) re-ferentes ao ano de 2014. O parecer foijulgado na tarde desta quarta-feira(29) na reunião do pleno do tribunal.

O relator do processo, AlgirLorenzon, que vem examinando há 26anos consecutivos as contas do Execu-tivo estadual, esclareceu que apesarde ser um "quadro ruim", a realidadeera a mesma nos anos anteriores. "Nogoverno passado também foi, no an-terior também foi. Me recordo, pelamemória que ainda tenho, de que o

O quadro também era ruim em 1990", es-clareceu Lorenzon.

O conselheiro destacou a aplicaçãodo Caixa Único em áreas importantescomo forma de atingir "os melhores ín-dices de todos os tempo no quadro doEstado". "Ele sacou bastante do CaixaÚnico? Sacou, é verdade! Mas ele apli-cou mais do que qualquer outro, emqualquer período do estado do Rio Gran-de do Sul na Educação, na Saúde, nopagamento de precatórios, no reajus-te de servidores públicos, no pagamen-to em dias destes servidores e na re-posição de pessoal nas áreas da segu-

rança, saúde e educação", reconheceu.Lorenzon assinalou ainda que a con-

duta do gestor público deve ser avali-ada considerando a dimensão dos pro-blemas a serem resolvidos. “O examea ser feito, assim, não é apenas de na-tureza contábil. Deve-se examinar oconjunto dos atos administrativos esuas repercussões na solução das ca-rências que afligem o bem comum”,disse o conselheiro.

O parecer do TCE-RS pela aprova-ção das contas será agora encaminha-do à Assembleia Legislativa que tem apalavra final sobre a matéria.

GOVERNO ESTADUAL

07

Aproveitando o recesso parlamentar da Assembleia Legislativa, o deputado Villaverdetem reforçado os compromissos de seu mandato com comunidades do interior do estado,cumprindo roteiros por diversas regiões. As mais recentes agendas foram realizadas naquinta e sexta-feira passadas nas regiões do Planalto, Alto Uruguai, Altos da Serra e Vale doTaquari. Em todos os municípios das quatro regiões, Villa tem participado de discussõessobre as conjunturas políticas e econômicas nacional e estadual. Finalizando o giro da últi-ma semana, na noite de sexta-feira, Villa encerrou o roteiro de maneira festiva, comemo-rando o aniversário do prefeito de Tabaí, João Brandão, acompanhado do deputado federalDionilson Marcon e do prefeito de Taquari, Emanuel Hassen, o Maneco.

Festa após visitas às comunidades do interior

Na tarde desta sexta-feira (31), ocorreu reunião técnica daFrente Parlamentar contra o Racismo, a Homofobia e outras for-mas correlatas de Discriminação. Na ocasião, Sandro Santos, daFundação Cultural Palmares, fez um relato dos programas que aFundação irá trabalhar junto com os movimentos sociais no próxi-mo período. Ele acentuou que o foco será a campanha de “intole-rância religiosa”, que será lançada em breve pela instituição. Es-tiveram presentes no encontro, representantes do Mocambo(Elaine), Codene (Elpídio de Souza), Ajuris (desembargador VicenteConti), Conselho dos Povos de Terreiro (Sandra), movimentos so-ciais, Secretaria de Segurança Pública (Ana Paula), entre outros. Areunião foi conduzida pela secretária da Frente Parlamentar, IvoneteCarvalho. Antes da reunião, Sandro Santos também reuniu-se coma representante do Ministério da Cultura na região Sul, MargareteMoraes, e a diretora superintendente do GHC, Sandra Fagundes.

Reunião da FrenteParlamentar contra o RacismoCONVITE