Upload
buikhue
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
EXTRUSÃO
PRODUZ PERFIS CONTÍNUOS COM SEÇÃO TRANSVERSAL SIMPLES OU COMPLEXA
DESENHO ESQUEMÁTICO DE UMA EXTRUSORA
PRODUÇÃO DE TUBOS CORRUGADOS
ALIMENTAÇÃO DO FUNIL EXTRUSORA E CORRUGADOR CORRUGADOR
FERRAMENTAS DE CORRUGAR ENTRADA DO CORRUGADOR INÍCIO DO PROCESSO
Análise do escoamento
- Inicialmente um filme de material fundido se forma na parede do cilindro.
- Como o parafuso se move, seus filetes raspam este filme movimentando o polímero fundido que
se mistura com o polímero ainda sólido, trocando calor e homogeneizando a massa polimérica.
Aderência do material polimérico
1o Caso: o material adere completamente ao parafuso e “tudo” gira como um cilindro sólido,
resultando em vazão zero, e é claro numa situação indesejável.
2o Caso: o material não gira (desliza sobre o parafuso), resultando apenas em movimento axial.
Esta é a situação ideal.
A situação real está entre estes dois limites.
Aspectos térmicos
Em extrusoras de grande vazão, o material passa tão rápido dentro do cilindro que calor suficiente
para a fusão é gerado pela ação cisalhante no polímero e os aquecedores não são necessários.
Em alguns casos, resfriadores para o cilindro e para o parafuso são usados.
O estado térmico numa extrusora pode ser comparado com dois estados termodinâmicos ideais.
Adiabático: não há troca termica externa e todo o calor gerado pelo trabalho no polímero aquece
os novos grãos.
Isotérmico: a temperatura é constante requerendo aquecimento ou resfriamento no cilindro para
compensar variações de temperatura.
A situação real é intermediária e a região de fusão praticamente opera como isotérmica.
dx.dy.VdQ
H
yVdV
T
0
H
0
dx.dy.H
y.VdQd
Vd.H.T2
1Qd
cos.N.D.Vd
cosetan.D.T
HcosN.D.etan.D.2
1Qd
2
cos.sen.H.N.D.2
1Qd
22
A
D C
y
dy
B
V
H
O
Vd placa móvel
placa estacionária
z
y
dx = elemento largura
T = largura do canal
EXTRUSÃO
VAZÃO DE ARRASTE
Para o elemento ABCD, a vazão volumétrica é dada por:
Assumindo um gradiente linear de velocidade V, tem-se:
Substituindo V e integrando na seção do canal, tem-se a vazão de arraste:
Esta equação pode ser ajustada para o arraste causado pelo movimento entre o parafuso e o cilindro.
Com a geometria do parafuso:
0
dx.dydz.z
PP1F
dx.dy.P2F dx.dz.d3F
3F22F1F
ddydz
dP
2
1
0
y2
0
ddydz
dP
2
1 dz
dPy
dy
dV..
dy
dV
dz
dPy
y
2H
V
0
dy.ydz
dP1dV
8
H
2
y
dz
dP1V
22
A
D C F1
dy B
H
baixa pressão alta pressão
z
y dx = elemento largura
T = largura do canal
F3
F3
F2 y
CONTRA VAZÃO DE PRESSÃO
Sobre o elemento ABCD, as forças são:
Para escoamento em regime estacionário, as forças estarão em equilíbrio. Portanto:
Substituindo-se as equações chega-se a:
Integrando-se: Obtem-se a tensão
Para fluidos Newtonianos a tensão cisalhante é relacionada com a viscosidade e a taxa de cisalhamento pela equação:
Substituindo-se na equação anterior:
Integrando, obtem-se:
2H
0
22
P dy8
H
2
yT.
dz
dP12Q
3
P H.T.dz
dP
12
1Q
dL
dP.
12
senDHQ
23
P
sen.dL
dP
dz
dP
dz
dLsen
cos.tanDT
dy.T.VdQ
0dL
dPtan
e12
DQ
322
F
CONTRA VAZÃO DE PRESSÃO
A vazão volumétrica é dada por:
Integrando, obtem-se a contra vazão de pressão
Esta equação pode ser ajustada para a geometria do parafuso e cilindro usando-se as seguintes substituições:
considerando-se e pequeno
senΦ = cat oposto / Hip
CONTRA VAZÃO DE FUGA QF OU VAZAMENTO PELA FOLGA δ DO PARAFUSO E CILINDRO
Com um procedimento semelhante chega-se a: se δ for pequeno
dL
dP.
12
senDHcos.sen.H.N.D.
2
1Q
2322
axbY
L
P
dL
dP
cos.sen.H.N.D.2
1QQ
22
max
0Q
L
P.
12
senDHcos.sen.H.N.D.
2
123
22
tanH
.N.L.D.6PP
2maxpressão
vazão
Pmax
Qmax
N1 N2 > N1
0 0
VAZÃO TOTAL
A vazão volumétrica total é dada por:
Para a maioria das aplicações práticas:
1) despreza-se a contra vazão de fuga;
2) considera-se linear a variação da pressão no comprimento do parafuso
DIAGRAMA DA MÁQUINA
Serão analisadas duas situações:
1) Vazão livre = não há matriz no final do parafuso.
Sendo P=0, tem-se:
2) Vazão zero = saída da extrusora bloqueada.
Veja que a vazão é grande se
a pressão na saída for pequena
P.KQ
d
4
L..8
R.K
R
d
3
d
L..12
H.TK
T
Hd
d
3
d
L..12
H.Dm.K
Hd
Dm
DIAGRAMA DA MATRIZ
Deve-se combinar a extrusora com a matriz que conforma o produto extrudado.
Para fluidos Newtonianos, a vazão de uma matriz é dada por :
Sendo:
1) Para uma matriz capilar
2) Para uma matriz retangular
3) Para uma matriz anelar
( y = a.x )
Ld = comprimento da matriz
pressão
vazão
0
Q = K.P
0
A vazão de saída da extrusora é a vazão de entrada da matriz,
e a vazão de saída da matriz aumenta com a pressão da
entrada.
DIAGRAMA DO PROCESSO
Combinando-se a extrusora com a matriz, tem-se:
Onde: Qop e Pop são, respectivamente, a vazão de operação e a pressão de operação.
pressão
vazão
Pmax
Qmax
N1 N2 > N1
0
Q = K.P
Pop
Qop
0
ponto de operação
senDT Vd.H.T2
1Qd cos.N.D.Vd
mm76,477,17sen50T
s/cm3,14s/mm142947,17cos60/100504,276,472
1Qd
33
sen.H.T.L
P
12
1Q
3
P
s/cm67,110120012
7,17sen0024,004776,01020Q
3636
P
s/cm6,1267,13,14QQdQ3
PT
Exercício 1
Numa extrusora:
a viscosidade do material polimérico é 200 N.s / m2
a distância entre o corpo do parafuso e a parede do cilindro é de 2,4 mm, folga zero,
o diâmetro do parafuso é de 50 mm, gira a 100 rpm e tem comprimento de 1000 mm,
o ângulo da rosca do parafuso é de 17,7o,
a pressão varia linearmente de zero, na entrada de material até 20 MPa na entrada da matriz.
Determine:
(a) a vazão de arraste,
(b) a contravazão de pressão,
(c) a vazão total.
Solução:
e
onde
(b)
(c)
(a)
Exercício 2
Ache o ponto de operação da extrusora do exercício 1, quando esta for combinada com uma matriz anelar com
comprimento de 150 mm para a extrusão de um tubo com diâmetro médio de 20 mm e espessura de parede de 1,2 mm.
Verifique o efeito sobre a pressão de operação e sobre a vazão de operação se a viscosidade do material modificar-se
para 400 N.s / m2.
Solução
s/cm3,147,17cos.7,17sen.24,0).60/100.(5.2
1cos.sen.H.N.D.
2
1Q
32222
max
MPa9,1707,17tan.4,2
10.200).60/100.(1000.50..6
tanH
.N.L.D.6P
2
6
2200max
s.N/mm6,3011501020012
2,120
L..12
H.Dm.K
5
6
3
d
3
d
200
P.KQ
MPa8,341P 400max s.N/mm8,150K5
400
K(400) K(200)
Pmax(400)
[MPa]
Q [cm³/s]
Pontos de Operação Lidos no Gráfico: veja que a vazão de produção se mantem.
η = 200 N.s/m² P = 37,8 MPa Q = 11,2 cm³ / s = 0,672 dm³ / min
η = 400 N.s/m² P = 74,3 MPa Q = 11,2 cm³ / s = 0,672 dm³ / min
VARIÁVEIS DO PROCESSO
VAZÃO DE OPERAÇÃO (Qop)
AJUSTE DO TRACIONADOR
CAPACIDADE DE RESFRIAMENTO
ESTIRAMENTO DO PRODUTO EXTRUDADO
VISCOSIDADE (η)
TEMPERATURA DAS
ZONAS DO CILINDRO
VARIANDO-SE TEMPERATURA E/OU VISCOSIDADE
MODIFICA A VAZÃO DE OPERAÇÃO
DIMENSIONAL DO PRODUTO
VELOCIDADE DE ROTAÇÃO
DO PARAFUSO (N)