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UERJ/HUPE FARMÁCIA Manual de rotinas de atendimento às unidades clínicas 2014 Segunda edição

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MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

1 | P á g i n a

UERJ/HUPE

FARMÁCIA

Manual de rotinas de

atendimento às unidades

clínicas

2014

Segunda edição

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

2 | P á g i n a

ELABORADO POR:

Chefe do Serviço de Farmácia:

Irene de Souza e Silva

FARMACÊUTICOS:

Ana Alice Triani

Ana Lúcia Moura

Ana Paula Hofer

André Fabiano Patrocínio

Bernardo Costa

Gastão de Brito Neto

Juliane Rodriguez

Luciano de Castro

Marise Oliveira dos Santos

Marly Cosendey

Paulo Silva

Priscila Araújo

Rosângela Pardon

Wellington Cruz

ADMINISTRATIVOS:

Ana Maria de Souza

Arlindo Bastos

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO:

Paulo Carvalho

Este documento tem por objetivo orientar o corpo clínico do HUPE, quanto aos corretos procedimentos

para atendimento de medicamentos para pacientes internados.

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

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CONTEÚDO

CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................................................ 6

PROCEDIMENTOS ................................................................................................................................................... 8

FARMÁCIA AMBULATORIAL ...................................................................................................................... 8

A-01: MEDICAMENTOS PARA PACIENTES PORTADORES DO VÍRUS HIV ............................................ 8

A-02: QUIMIOTERÁPICOS ORAIS.............................................................................................................. 8

A-03: MEDICAMENTOS DE PROGRAMAS DE GOVERNO ........................................................................ 9

A-04: TALIDOMIDA .................................................................................................................................... 9

A-05: ITRACONAZOL PARA TRATAMENTO DE ESPOROTRICOSE, HISTOPLASMOSE E

PARACOCCIDIOIDOMICOSE ...................................................................................................................... 9

A-06: ALTA HOSPITALAR .......................................................................................................................... 9

FARMÁCIA CENTRAL / DISTRIBUIÇÃO .................................................................................................. 10

D-01: MEDICAMENTOS MANTIDOS SOB REFRIGERAÇÃO ................................................................... 10

Insulina para paciente internado ............................................................................................................ 10

D-02: ANTIMICROBIANOS ...................................................................................................................... 10

Dispensação de antimicrobianos para sepse grave/choque séptico ................................................... 11

Anfotericina B complexo lipídico e lipossomal...................................................................................... 11

Itraconazol para tratamento de Esporotricose, Histoplasmose e Pbmicose ...................................... 12

Enterococo Resistente a Vancomicina (VRE) - Linezolida D ................................................................ 12

Oseltamivir ............................................................................................................................................... 12

D-03: PSICOATIVOS ................................................................................................................................. 13

Misoprostol ............................................................................................................................................... 13

D-04: TUBERCULOSTÁTICOS .................................................................................................................. 14

D-05: MEDICAMENTOS SUJEITOS A DISPENSAÇÃO ESPECIAL ........................................................... 14

Albumina .................................................................................................................................................. 14

Imunoglobulinas ...................................................................................................................................... 14

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

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D-06: “DRIPPING” .................................................................................................................................... 16

D-07: REPOSIÇÃO DA “CAIXA DE PARADA CARDÍACA” ....................................................................... 16

D-08: COMPRA DE MEDICAMENTOS NÃO PADRONIZADOS ............................................................... 16

D-09: PEDIDO COMUM ............................................................................................................................ 17

Soros e álcool 70 % líquido ..................................................................................................................... 17

D-10: ESTABILIDADE DE INJETÁVEIS ................................................................................................... 17

D-11: ATENDIMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS ................................................................................. 17

FARMACOTÉCNICA / MANIPULAÇÃO ..................................................................................................... 18

M-01: MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS ......................................................................................... 18

M-02: NUTRIÇÃO PARENTERAL ............................................................................................................ 18

M-03: MANIPULAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS (QT) ............................................................................ 18

M-04: MANIPULAÇÃO DE FÓRMULAS ................................................................................................... 19

ANEXOS DA FARMÁCIA AMBULATORIAL ........................................................................................................... 20

ANEXO 1: FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS (SICLOM)................................................... 21

ANEXO 2: FICHA DE NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO AIDS (SINAN) ................................................................ 23

ANEXO 3: FORMULÁRIO DE CADASTRAMENTO DE USUÁRIO SUS (SICLOM) ................................................ 24

ANEXO 4: TERMO DE RESPONSABILIDADE/ESCLARECIMENTO PARA MULHERES COM MAIS DE 55 ANOS DE

IDADE OU PARA HOMENS DE QUALQUER IDADE ......................................................................................... 26

ANEXO 5: TERMO DE RESPONSABILIDADE/ESCLARECIMENTO PARA PACIENTES DO SEXO FEMININO,

MENORES DE 55 ANOS DE IDADE .................................................................................................................. 27

ANEXOS DA FARMÁCIA CENTRAL / DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................ 28

ANEXO 6: FICHA DE REQUISIÇÃO DE ANTIMICROBIANOS ............................................................................ 29

ANEXO 7: FICHA DE SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTIFÚNGICOS PARA PACIENTES COM MICOSES

SISTÊMICAS ENDÊMICAS ............................................................................................................................... 30

ANEXO 8: RECEITUÁRIO INTERNO DE PRODUTOS CONTROLADOS ............................................................... 34

ANEXO 9: PROTOCOLOS PARA LIBERAÇÃO DE IMUNOGLOBULINA .............................................................. 35

ANEXO 10: SOLICITAÇÃO DE COMPRA DE MEDICAMENTOS NÃO PADRONIZADOS ..................................... 40

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ANEXO 11: FORMULÁRIO DE PEDIDO COMUM ............................................................................................ 41

ANEXO 12: ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS ......................................................................... 42

ANEXO 13: REQUISIÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS ...................................................................................... 44

Os formulários em anexo estão disponíveis no site www.hupe.uerj.br. Local: Atividades

Assistenciais Serviços em Saúde Farmácia,

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

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UERJ/HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO

SERVIÇO DE FARMÁCIA

ROTINAS DE ATENDIMENTO – 2014

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Este documento descreve, de forma resumida, as principais rotinas do Serviço de

Farmácia no que concerne ao atendimento às clínicas e aos pacientes ambulatoriais, com o

objetivo orientar o corpo clínico do HUPE, quanto ao correto procedimento.

CG-01: NOTIFICAÇÕES DE EVENTOS ADVERSOS

- Preencher corretamente a “Ficha de Notificação de Eventos Adversos Associados a

Produtos de Saúde”. Entregar no Serviço de Farmácia ou na Gerência de Risco ou solicitar o

seu recolhimento pelos ramais 8100, 8101 ou 8632.

CG-02: DEVOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS A VENCER OU SOBRAS

- A vencer: serão trocados, sem memorando, aqueles com validade a expirar em 30 dias.

- Sobras: memorando elaborado pela chefia de enfermagem do setor, constando unidade

hospitalar, data, nome do medicamento, lote, validade e a quantidade por lote. Os

medicamentos deverão ser encaminhados à Farmácia pelo encaminhador, semanalmente,

nos dias de entrega do pedido comum.

CG-03: ACIDENTE COM PERFUROCORTANTE

- Suspeita de contaminação pelo vírus HIV: preencher “Formulário de Solicitação de

Medicamentos” (SICLOM) (Anexo 1) + receituário médico em duas vias entregues na

Farmácia Ambulatorial. Fornecimento será para 30 dias.

- Fora do horário de funcionamento da Farmácia Ambulatorial: receituário médico entregue

na Farmácia Central. Será fornecido medicamento para dois dias ou, até o próximo dia útil.

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Os dias restantes do tratamento deverão ser completados em novo receituário junto à

Farmácia Ambulatorial.

CG-04: PERDAS NO MANUSEIO DE MEDICAMENTOS

- Enviar à Farmácia memorando assinado pela enfermagem com nome do paciente, data da

ocorrência, quantidade e justificativa.

- Psicotrópicos: enviar novo receituário dos medicamentos da Portaria MS 344/98.

CG-05: REPOSIÇÃO DE CARGAS DE MEDICAMENTOS

- A reposição de carga de medicamentos deverá ser feita após as 12 h.

CG-06: OBSERVAÇÕES GERAIS

- A menos que esteja claramente indicado outro profissional, os documentos citados neste

manual serão assinados por médico e o carimbo deve conter seu registro no Conselho

Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CRM RJ).

- Os dados do paciente, nos documentos em que estes são solicitados, incluem seu nome,

número de prontuário, unidade hospitalar e leito.

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PROCEDIMENTOS

FARMÁCIA AMBULATORIAL

A-01: MEDICAMENTOS PARA PACIENTES PORTADORES DO VÍRUS HIV

- Pacientes novos: “Formulário de Solicitação de Medicamentos” (SICLOM) (Anexo 1) +

“Ficha de Notificação/Investigação AIDS” (SINAN) (Anexo 2) + “Formulário de

Cadastramento de Usuário SUS” no SICLOM (Anexo 3).

- Pacientes já cadastrados:

No HUPE: o paciente deverá trazer consigo o(s) medicamento(s). A reposição se dará

mediante apresentação de formulário de solicitação de medicamentos (SICLOM),

após 23 dias da última dispensa;

Em outra unidade dispensadora: o paciente deverá trazer consigo o(s)

medicamento(s). Caso haja necessidade de reposição dos medicamentos, a retirada

deverá ser realizada no pólo em que o paciente está cadastrado.

A-02: QUIMIOTERÁPICOS ORAIS

- Pacientes internados: receituario médico a ser entregue na Farmácia Ambulatorial. Caso o

paciente ja tenha o medicamento, deverá trazer consigo.

- Pacientes ambulatoriais: receita médica a ser entregue no setor de Farmácia Ambulatorial.

A quantidade dispensada atenderá exatamente ao período de tratamento estipulado pelo

prescritor, sendo o paciente orientado quanto à adequação dos hábitos pessoais durante a

vigência do tratamento.

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

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A-03: MEDICAMENTOS DE PROGRAMAS DE GOVERNO

- Paciente internado já cadastrado: o paciente deverá trazer consigo o(s) medicamento(s). A

reposição se dará mediante apresentação de LME (Laudo de Solicitação, Avaliação,

Autorização e Recibo de Medicamento(s) – Solicitação de Medicamento e Recibo de

Medicamentos de Dispensação Excepcional).

O preenchimento da LME deverá ser feito por meio eletrônico. Para tanto baixar o

“Automatizador LME versão 2.1.4” na página da SESDEC RJ no endereço:

http://www.saude.rj.gov.br/component/docman/doc_download/4405-

automatizador-lme-versao-2-1-4.html?Itemid=581.

- Pacientes novos: cadastro feito na Farmácia Ambulatorial.

Lista de medicamentos especializados, manual, documentos necessários, etc em

http://www.saude.rj.gov.br/atencao-a-saude/assistencia-farmaceutica.html.

A-04: TALIDOMIDA

- Paciente internado: receituário médico acompanhado do “Termo de

responsabilidade/esclarecimento para mulheres com mais de 55 anos de idade ou para

homens de qualquer idade” (Anexo 4), e/ou “Termo de responsabilidade/esclarecimento

para pacientes do sexo feminino, menorres de 55 anos de idade” (Anexo 5), devidamente

preenchido, carimbado e assinado pelo médico. No caso de paciente do sexo feminino em

idade fértil, apresentar laudo de esterilidade.

A-05: ITRACONAZOL PARA TRATAMENTO DE ESPOROTRICOSE, HISTOPLASMOSE E

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Receita informando posologia e tempo de tratamento. Este medicamento será fornecido

após autorização da Farmácia Central.

A-06: ALTA HOSPITALAR

- Paciente de alta: receituário médico acompanhado de cópia carbonada para retirada de

medicamentos antihipertensivos e antidiabéticos, disponíveis na Farmácia do Ambulatório.

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FARMÁCIA CENTRAL / DISTRIBUIÇÃO

D-01: MEDICAMENTOS MANTIDOS SOB REFRIGERAÇÃO

Os medicamentos listados a seguir serão atendidos pela prescrição eletrônica e serão

entregues pela Farmácia junto com os outros medicamentos. Não é preciso ser retirado na

Farmácia.

Octreotida;

Alprostadil;

Eritropoietina;

Cisatracúrio;

Filgrastina;

Anfotericina B.

Os medicamentos ressarcidos, como o propofol e a insulina, continuarão a ser retirados

na Farmácia por funcionário da enfermaria.

Insulina para paciente internado

A enfermagem deverá pegar o medicamento na Farmácia apresentando a cópia da

prescrição eletrônica do dia, contendo o medicamento.

Ao entregar a cópia na Farmácia Central, o funcionário da enfermaria deverá aguardar

para retirar o medicamento na hora.

D-02: ANTIMICROBIANOS

- Início, renovação de tratamento ou alteração de posologia para medicamentos

antimicrobianos, antifúngicos e antivirais (aciclovir): “Ficha de Requisição de

Antimicrobianos” – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH (Anexo 6) + cópia

da prescrição.

- Durante os demais dias do tratamento: cópia da prescrição.

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Dispensação de antimicrobianos para sepse grave/choque séptico

Inicialmente a enfermaria deverá contactar as enfermeiras do grupo “HUPE Contra a

Sepse” pelo telefone 9975-36567. Esta equipe possui os medicamentos acondicionados em

uma maleta que é levada ao setor onde se encontra o paciente assistido, fornecendo a

primeira dose dos antimicrobianos.

Caso a enfermaria não consiga contato com o grupo “HUPE Contra a Sepse”, o médico

assistente deverá encaminhar à Farmácia uma folha de receituário preenchido e carimbado

pelo médico, contendo os seguintes itens:

- nome completo do paciente;

- número do registro no HUPE;

- nome do antimicrobiano, via de administração, escrever: 1a dose;

- indicação: “protocolo paciente em sepse grave ou choque séptico”.

Este documento poderá também ser utilizado para a reposição dos antimicrobianos da

maleta do grupo “HUPE Contra a Sepse”.

Anfotericina B complexo lipídico e lipossomal

A Anfotericina B Complexo Lipídio é liberada pelo Ministério da Saúde para pacientes

portadores de micoses sistêmicas endêmicas (Pbmicose, Histo, Cripto, Cocci e

eventualmente Esporo) e algumas micoses oportunistas invasivas, NÃO portadores de

HIV/AIDS, com diagnóstico comprovado (Anexo 7).

A Anfotericina B Lipossomal será liberada somente para os casos não autorizados pelo

Ministério da Saúde para o uso de Anfotericina B Complexo Lipídico, após prévia

autorização da CCIH e, apenas para os casos de insuficiência renal. Entretanto, caso tenha

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

12 | P á g i n a

estoque disponível, todos os tratamentos serão iniciados com Anfotericina B Complexo

Lipídico.

Em ambos os casos a liberação destes medicamentos se dará após avaliação e

disponibilidade de estoque.

Para solicitação desses medicamentos deverão ser encaminhados à Farmácia os

documentos relacionados a seguir:

Relato do caso clínico constando: resultado do exame que confirma o diagnóstico

(fungo isolado); resultado do hemograma, uréia e creatinina; indicação; dose

prescrita e duração do tratamento, obedecendo aos consensos clínicos;

Preencher formulário “Ficha De Solicitação De Medicamentos Antifúngicos Para

Pacientes Com Micoses Sistêmicas Endêmicas” (Anexo 7);

“Ficha de Requisição de Antimicrobianos” – Comissão de Controle de Infecção

Hospitalar - CCIH (Anexo 6), previamente autorizada por médico da CCIH;

Cópia da prescrição médica.

Itraconazol para tratamento de Esporotricose, Histoplasmose e Pbmicose

Quando o paciente tiver alta, enviar laudo médico e receita informando posologia e

tempo de tratamento para a Administração da Farmácia. Esse procedimento deve ser

realizado para dar continuidade ao atendimento ambulatorial do paciente.

Enterococo Resistente a Vancomicina (VRE) - Linezolida D

Levar à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ramal 8374), a “Ficha de

Requisição de Antimicrobianos” (Anexo 6) preenchida, notificando o caso.

Após rubrica do médico da CCIH autorizando o tratamento, encaminhar à Farmácia

Central junto com a cópia da prescrição médica.

Oseltamivir

Será atendido diariamente pela prescrição eletrônica.

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13 | P á g i n a

Para pacientes pediátricos, encaminhar à Farmácia o receituário solicitando a

manipulação, seguindo as recomendações do item M-01. O medicamento manipulado será

entregue no próximo dia útil seguinte à solicitação.

D-03: PSICOATIVOS

Atendimento de segunda a sexta-feira de 09 h às 16 h no setor de Psicoativos. Após as

16 h os receituários de pacientes novos e inclusões serão atendidos pela Distribuição. Nesse

caso, o cálculo será feito até o horário de atendimento do setor de psicotrópicos.

Nos finais de semanas e feriados, o atendimento será feito pela Distribuição.

Documentos necessários para o atendimento: original ou cópia da prescrição +

“Receituário Interno de Produtos Controlados” original (Anexo 8), prescrito pelo nome

genérico. Devem ser preenchidos todos os campos do receituário, conforme as

exigências da Portaria MS nº 344/98.

Quando os medicamentos psicoativos forem prescritos como SOS serão atendidos da

seguinte forma:

SOS de 8/8 h: fornecimento apenas para 1 horário;

SOS de 6/6 h: fornecimento apenas para 2 horários;

SOS de 4/4 h: fornecimento apenas para 3 horários.

Misoprostol

A reposição da reserva técnica do Centro Obstétrico será feita somente no Setor de

Psicotrópicos; as segundas, quartas e sextas-feiras de 9 h às 15h45min.

Documentos necessários:

“Receituário Interno de Produtos Controlados” (Anexo 8) com todos os campos

preenchidos, assinado e carimbado (CRM-RJ) por médico do Centro Obstétrico;

Prescrição original na qual constem os horários de administração dos medicamentos

checados (assinalados) pela equipe de enfermagem à caneta.

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D-04: TUBERCULOSTÁTICOS

- Pacientes Internados: prescrição médica eletrônica diária.

- Em caso de alta: receituário médico com fornecimento até o próximo dia de

funcionamento da sala 11.

- Continuação do tratamento: novo receituário. Deverá ser retirado na sala 11 do prédio dos

ambulatórios.

D-05: MEDICAMENTOS SUJEITOS A DISPENSAÇÃO ESPECIAL

Albumina

- Trazer também o exame de sangue.

- Taxas de referência: Albumina (< 2,7 mg/dL) e/ou Proteína (< 5,4 mg/dL). A validade do

exame é de até cinco dias corridos.

Não há necessidade do envio do exame de sangue nos casos de cirrose hepática,

plasmaferese, paracentese, para UTI Neonatal, Berçário Intermediário e para o Centro

Cirúrgico (mediante devolução do frasco vazio).

Imunoglobulinas

O familiar do paciente internado deverá pegar a imunoglobulina no RIOFARMES, Rua

Júlio do Carmo, s/n – Cidade Nova (ao lado do metrô da Praça Onze), tel: 2332-7120.

No Riofarmes são liberadas imunoglobulinas para as indicações1 descritas a seguir (Em

acordo com os Protocolos para Liberação de Imunoglobulina - Anexo 9). As indicações

terapêuticas deverão também ser encaminhadas, pois serão avaliadas para o caso descrito.

Aplasia Pura Adquirida Crônica da Série Vermelha;

Anemia Hemolítica Autoimune;

Dermatomiosite;

1Os Protocolos Clínicos referentes a essas patologias poderão ser acessados no site:

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=35490&janela=1

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15 | P á g i n a

Polimiosite;

Doença pelo HIV Resultando em Outras Doenças;

Imunodeficiência Primária;

Púrpura Trombocitopênica Idiopática;

Síndrome de Guillain-Barré;

Miastenia Gravis;

Deficiência de anticorpos com imunoglobulinas próximas do normal ou com

hiperimunoglobulinemia.

Documentos necessários:

Documentos pessoais do paciente:

Original e cópia do Cartão Nacional de Saúde – CNS;

Original e cópia de documento de identidade;

Original e cópia do CPF;

Original e cópia do comprovante de residência.

Documentação médica:

LME – Laudo de Solicitação de Medicamentos com os três formulários preenchidos:

Solicitação de Medicamento, Avaliação Técnica e Recibo de Dispensação de

Medicamento (ver item A-03);

Prescrição médica devidamente preenchida (pela denominação comum brasileira),

com posologia diária e tempo de tratamento;

Laudo médico que deverá conter a descrição do quadro clínico do paciente, menção

expressa do diagnóstico, tendo como referência os critérios de inclusão previstos

nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - PCDT do Ministério da Saúde,

nível de gravidade, relato de tratamentos anteriores (medicamentos e período de

tratamento).

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

16 | P á g i n a

As indicações: Indicações diferentes de polineuropatia motora pura e polineuropatia

desmielinizante inflamatória crônica (CIDP) só poderão ser liberadas após autorização da

Direção Geral.

D-06: “DRIPPING”

Informar na prescrição médica a concentração do medicamento, a velocidade de infusão

(ml/hora) e o volume de solução a ser administrada.

D-07: REPOSIÇÃO DA “CAIXA DE PARADA CARDÍACA”

Original da prescrição onde constem os medicamentos utilizados; e memorando

contendo justificativa e as quantidades a serem repostas.

- Psicoativos: observar item D-03.

D-08: COMPRA DE MEDICAMENTOS NÃO PADRONIZADOS

Preencher formulário de “Solicitação de Compra de Medicamentos Não Padronizados”

com todos os campos preenchidos (Anexo 10).

A solicitação será avaliada pela Comissão de Compras, considerando ainda a

disponibilidade orçamentária e, caso seja aprovada, será comprado para, no máximo, dez

dias de tratamento.

As renovações deverão ser feitas em novo pedido de compra.

Os medicamentos psicoativos não padronizados serão dispensados diariamente,

mediante “Receituário Interno de Produtos Controlados” (Anexo 8).

Para os demais medicamentos não padronizados: a Farmácia irá comprar e fornecer

todo o tratamento.

A relação dos medicamentos padronizados encontra-se no Anexo 14.

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17 | P á g i n a

D-09: PEDIDO COMUM

Preencher o “Formulário de Pedido Comum” (Anexo 11), assinado por funcionário

administrativo, enviado à Farmácia no dia anterior ao número do andar do setor solicitante

(Ex: 3o andar entregar na 2a feira; térreo e 6o andar, entregar na 5a feira).

O pedido será entregue no primeiro dia útil seguinte e já contemplará eventuais saídas

por SOS em prescrições.

- Pedidos extras: a enfermagem deverá pegar na farmácia. Será respeitado o fluxo de

trabalho do horário de solicitação (a prioridade são as prescrições do dia).

Soros e álcool 70 % líquido

O funcionário da farmácia verificará o estoque existente e fará a reposição para

completar a carga semanal de cada setor; nas segundas, quartas, quintas e sextas-feiras. O

recebimento dos produtos deverá ser assinado por administrativo ou enfermagem do setor.

D-10: ESTABILIDADE DE INJETÁVEIS

No Anexo 12, encontra-se tabela sobre estabilidade de medicamentos injetáveis.

D-11: ATENDIMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS

- Formulário de Solicitação: “Requisição de Produtos Químicos” (Anexo 13) assinado por

funcionário administrativo.

- Atendimento: 24 h após a entrega da solicitação.

- Produtos controlados pela Polícia Federal: preencher o campo “justificativa” do pedido

para os produtos listados no próprio formulário.

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

18 | P á g i n a

FARMACOTÉCNICA / MANIPULAÇÃO

M-01: MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS

- Receituário médico constando: nome do paciente, registro no HUPE, localização, nome

genérico do medicamento, concentração, posologia, tempo de uso, peso e idade do paciente.

Informar ainda se há restrição hídrica ou a presença de patologias importantes como

diabetes.

O medicamento será entregue 48 h após a solicitação.

M-02: NUTRIÇÃO PARENTERAL

- Adulto: conforme determina a legislação vigente, somente serão aceitas as prescrições

médicas feitas em formulário próprio, assinadas e carimbadas po médico da “Equipe

Multiprofissional de Terapia Nutricional” (EMTN), ramal 88446.

- Pediatria e Neonatologia: encaminhar prescrição de Nutrição Parenteral Pediátrica em

formulário próprio, diariamente até 12:00 h.

M-03: MANIPULAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS (QT)

- Prescrição: carimbada e assinada por médico habilitado em Cancerologia Clínica,

Pediátrica ou Hematologia, com titulação reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina.

Deverá ser entregue no setor de quimioterapia até as 11 h.

- Na prescrição deverá constar: nome do paciente, registro, localização, peso e altura ou

superfície corporal; medicamento, concentração, posologia, via de administração, tempo de

tratamento, e em alguns casos, o tipo de solução diluente, adequadas às características do

paciente.

- Manipulação: realizada por farmacêutico capacitado em serviços oncológicos, sendo

baseada em princípios oriundos das Boas práticas de Manipulação de Medicamentos

estéreis, e em consonância com as normas e regulamentos técnicos que norteiam os

Serviços de Terapia Citostática. A manipulação segue uma ordem cronológica, que

acompanha a rotina de diferentes setores do hospital.

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

19 | P á g i n a

M-04: MANIPULAÇÃO DE FÓRMULAS

- Receituário ou Pedido Comum com nome da unidade solicitante, substância química e

concentração desejada. Será atendida no próximo dia útil seguinte à solicitação.

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

20 | P á g i n a

ANEXOS DA FARMÁCIA AMBULATORIAL

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

21 | P á g i n a

ANEXO 1: FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS (SICLOM)

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

22 | P á g i n a

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

23 | P á g i n a

ANEXO 2: FICHA DE NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO AIDS (SINAN)

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

24 | P á g i n a

ANEXO 3: FORMULÁRIO DE CADASTRAMENTO DE USUÁRIO SUS (SICLOM)

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

25 | P á g i n a

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

26 | P á g i n a

ANEXO 4: TERMO DE RESPONSABILIDADE/ESCLARECIMENTO PARA MULHERES COM MAIS

DE 55 ANOS DE IDADE OU PARA HOMENS DE QUALQUER IDADE

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

27 | P á g i n a

ANEXO 5: TERMO DE RESPONSABILIDADE/ESCLARECIMENTO PARA PACIENTES DO SEXO

FEMININO, MENORES DE 55 ANOS DE IDADE

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

28 | P á g i n a

ANEXOS DA FARMÁCIA CENTRAL / DISTRIBUIÇÃO

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

29 | P á g i n a

ANEXO 6: FICHA DE REQUISIÇÃO DE ANTIMICROBIANOS

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

30 | P á g i n a

ANEXO 7: FICHA DE SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTIFÚNGICOS PARA PACIENTES

COM MICOSES SISTÊMICAS ENDÊMICAS

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

31 | P á g i n a

MANUAL DE ROTINAS DE ATENDIMENTO ÀS UNIDADES CLÍNICAS

32 | P á g i n a

LIBERAÇÃO DE ANTIFÚNGICOS

Algumas informações sobre a liberação dos antifúngicos pela SVS/MS para portadores

de micoses sistêmicas:

A gerência técnica de micoses sistêmicas da Coordenação de Vigilância das Doenças

Transmissíveis, do Departamento de Vigilância Epidemiológica da SVS/MS, adquiriu alguns

medicamentos antifúngicos para atendimento de pacientes portadores de micoses sistêmicas

endêmicas (Pbmicose, Histo, Cripto, Cocci e eventualmente Esporo)e algumas micoses

oportunistas invasivas, NÃO portadores de HIV/AIDS, os quais estão excluídos da assistência

medicamentosa específica para fungos junto às SES. Estabelecemos alguns critérios para

disponibilização dos medicamentos, a saber:

(1) Para pacientes portadores de micoses sistêmicas endêmicas (Paracoccidioidomicose,

Histoplasmose, Criptococose e Histoplasmose) e algumas oportunistas, NÃO portadores de

AIDS.Neste caso a SES/SMS é responsável pela aquisição e disponibilização dos

medicamentos para estes pacientes, conforme pactuação com o MS. Na pactuação, na

Comissão Intergestora Bipartite ficou estabelecido que o Programa Nacional de DST/AIDS é

responsável pela disponibilização dos antiretrovirais, via SES/SMS e, a aquisição dos

medicamentos para atendimento às infecções oportunistas destes pacientes é de

responsabilidade das SES;

(2) No caso do Itraconazol para pacientes portadores de Pbmicose, a instituição deverá

encaminhar planilha com o nº de pacientes em tratamento e estimativa de casos novos

anuais. Asseguramos 1 ano de tratamento para cada paciente, então na solicitação além do

nº de pacientes deverá constar o quantitativo de cápsulas para o período desejado;

(3) Para a liberação de Complexo lipídico de Anfotericina B, é necessário que seja enviado

um resumo do caso (a solicitação é de caso a caso) com diagnóstico comprovado (enviar

cópia do laudo), indicação, dose prescrita e duração do tratamento, é claro que

obedecendo aos consensos clínicos. O resumo pode ser enviado por fax (61-3213-8103) ou

por e-mail. No caso de neurocriptococose, disponibilizamos também o fluconazol solução

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injetável para a fase de consolidação e fluconazol cápsulas para a manutenção. Basta fazer a

solicitação no mesmo pedido do complexo lipídico;

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ANEXO 8: RECEITUÁRIO INTERNO DE PRODUTOS CONTROLADOS

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ANEXO 9: PROTOCOLOS PARA LIBERAÇÃO DE IMUNOGLOBULINA

SITUAÇÃO CLÍNICA CID PROTOCOLO CLÍNICO CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Aplasia Pura Adquirida Crônica da Série Vermelha

D60.0

Portaria SAS/MS nº 227, de 10 de maio de 2010.

Serão incluídos neste protocolo de tratamento os pacientes com diagnóstico de APASV idiopática que não entrarem em remissão em 1 mês e os com APASV secundária que não tenham respondido ao tratamento da doença de base ou após suspensão, por 1 mês, do medicamento responsável pela anemia.

Anemia Hemolítica Autoimune

D59.0, D59.1

Portaria SAS/MS nº 708, de 17 de dezembro de 2010.

Serão incluídos neste protocolo de tratamento os pacientes que preencherem ambos os critérios abaixo:

hemograma com anemia pelo menos moderada (Hb abaixo de 10 g/dl), e teste de Coombs direto positivo e comprovação laboratorial de hemólise demonstrada por reticulocitose ou aumento de desidrogenase láctica ou redução da haptoglobina.

Será necessária ainda a identificação do subtipo que, para o diagnóstico, deve preencher um dos critérios abaixo:

o para anemia por anticorpos quentes: apresentar detecção do anticorpo ligado por anti-IgG ou anti-IgA;

o para doença das aglutininas a frio (crioaglutininas): apresentar complemento ligado por anti-C3 e pesquisa de crioaglutininas positiva com títulos superiores a 1:40;

o para hemoglobinúria paroxística a frio: apresentar anticorpo ligado por anti-IgG, com teste de Donath-Landsteiner positivo.

Os critérios de inclusão contemplam o diagnóstico de AHAI e de seus subtipos, porém o tratamento para cada um deles difere.

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SITUAÇÃO CLÍNICA CID PROTOCOLO CLÍNICO CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Dermatomiosite Polimiosite

M33.0, M33.1 M33.2

Portaria SAS/MS nº 206, de 23 de abril de 2010. (Republicada em 27.08.10)

Serão incluídos neste protocolo os pacientes com diagnóstico provável ou definitivo de PM ou DM. Diagnóstico definitivo: Presença de 4 dos critérios de “a-d” . Para dermatomiosite, deverá ser acrescentado o critério “e”. a) Fraqueza muscular proximal das cinturas pélvica e escapular; b) Evidência de miosite à biópsia muscular: Os parâmetros mais utilizados para evidenciar inflamação muscular incluem necrose de fibras musculares do tipo I e II; fagocitose de elementos celulares; degeneração e regeneração de fibras musculares com variação no diâmetro das fibras musculares; e infiltrado linfomonocitário endomisial, perimisial, perivascular ou intersticial; c) Elevação de qualquer enzima muscular sérica: creatinofosfoquinase (CPK) ou aldolase ou desidrogenase lática (DHL), ou aminotransferases (em particular, a aspartatoaminotransferase - AST/ transaminase glutâmico-oxalacética - TGO); d) Eletromiografia compatível com miopatia: potenciais de unidade motora polifásicos, de baixa amplitude e de curta duração; fibrilações, mesmo em repouso; descargas de formato bizarro e repetitivas; e) Lesões cutâneas características de DM: heliótropo; pápulas de Gottron; sinal de Gottron. Diagnóstico provável: Presença de 3 dos critérios de “a-d” (acima). Para dermatomiosite, deverá ser acrescentado o critério “e” (acima).

Doença pelo HIV Resultando em Outras Doenças

B20.0, B20.1, B20.2, B20.3, B20.4, B20.5, B20.6, B20.7, B20.8, B20.9, B22.0, B22.1, B22.2, B22.7, B23.0, B23.1, B23.2, B23.8, B26

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SITUAÇÃO CLÍNICA CID PROTOCOLO CLÍNICO CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Imunodeficiência Primária

D80.0, D80.1, D80.3, D80.5, D80.6, D80.7, D80.8, D81.0, D81.1, D81.2, D81.3, D81.4, D81.5, D81.6, D81.7, D81.8, D82.0, D82.1, D83.0, D83.2, D83.8

PORTARIA Nº 495 DE 11 DE SETEMBRO DE 2007.

Serão incluídos neste protocolo de tratamento todos os pacientes que apresentarem o diagnóstico de agamoglobulinemia ligada ao X, imunodeficiência comum variável ou outro tipo de IP com predominância de defeitos de anticorpos, conforme o item 3 acima, bem como comprovação através de laudos médicos e exames complementares da ocorrência de infecções de repetição típicas de IP com predominância de defeitos de anticorpos. Sumário das avaliações necessárias para o uso da IGH Para o diagnóstico específico: · concentração sérica das imunoglobulinas (IgG total, IgA, IgM); · avaliação da síntese ativa de anticorpos; · laudos médicos/exames que comprovem a ocorrência de infecções típicas de IP com predominância de defeitos de anticorpos; · concentração sérica das subclasses de IgG (quando indicado). Para exclusão de outras condições ou contra-indicações ao uso de IGH: · hemograma; · provas de função renal (uréia e creatinina) e hepática (TGO, TGP, TP e albumina).

Púrpura Trombocitopênica Idiopática

D69.3

PORTARIA SAS/MS Nº 715, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010

Serão incluídos neste protocolo de tratamento os pacientes com diagnóstico de PTI, independentemente da idade, que apresentem contagem de plaquetas abaixo de 20.000/mm3; ou contagem de plaquetas abaixo de 50.000/mm3 na presença de sangramento.

Para o tratamento de PTI crônica refratária em adultos (> 18 anos), serão incluídos os pacientes com todas as seguintes características:

contagem de plaquetas abaixo de 20.000/mm3 de forma persistente, por pelo menos 3 meses;

ausência de resposta aos corticosteroides e imunoglobulina humana intravenosa; e

ausência de resposta ou contraindicação a esplenectomia.

Para o tratamento de PTI crônica e refratária em crianças e adolescentes (abaixo de 18 anos), serão incluídos os pacientes com as seguintes características:

contagem de plaquetas abaixo de 20.000/mm3 de forma persistente, por pelo menos 12 meses após o diagnóstico;

ausência de resposta aos corticosteroides e imunoglobulina humana intravenosa; e ausência de resposta ou contraindicação a esplenectomia.

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SITUAÇÃO CLÍNICA CID PROTOCOLO CLÍNICO CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Síndrome de Guillain-Barré Miastenia Gravis

G61.0 G70.0

Portaria SAS/MS nº 497, de 23 de dezembro de 2009.

Serão incluídos neste protocolo de tratamento todos os pacientes que: -Apresentarem doença moderada-grave (Escala de incapacidade e 3) e com menos de 4 semanas de evolução. -Preencherem os critérios diagnósticos, incluindo as formas variantes da SGB, avaliados por médico especialista em Neurologia através de laudo detalhado. Existem vários critérios propostos para a definição do diagnóstico de SGB, sendo exigidas TODAS as seguintes condições abaixo: a) Presença de DOIS Critérios Essenciais; b) Presença de pelo menos TRÊS Critérios Clínicos Sugestivos de SGB; c) Não apresentar mais do que UMA situação que reduza a possibilidade de SGB; d) Não apresentar NENHUMA situação que exclua o diagnóstico de SGB; e) Caso apresente UM achado que reduza a possibilidade de SGB deve ter líquido cefalorraquidiano e estudo neurofisiológico compatíveis com a doença e investigação adicional criteriosa com intuito de afastar outras etiologias. Nestas situações, deve ser avaliado por consultor médico especialista em doenças neuromusculares. Abaixo, são mostrados os critérios essenciais, que sugerem, reduzem ou excluem o diagnóstico da SGB, bem como uma escala de gravidade da SGB9. I - Critérios Essenciais para o diagnóstico da SGB a) Fraqueza progressiva de mais de um membro ou de músculos cranianos de graus variáveis, desde paresia leve até plegia; b) Hiporreflexia e arreflexia distal com graus variáveis de hiporreflexia proximal.

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SITUAÇÃO CLÍNICA CID PROTOCOLO CLÍNICO CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Deficiência de anticorpos com imunoglobulinas próximas do normal ou com hiperimunoglobulinemia

D80.6 PORTARIA Nº 495 DE 11 DE SETEMBRO DE 2007

Serão incluídos neste protocolo de tratamento todos os pacientes que apresentarem o diagnóstico de agamoglobulinemia ligada ao X, imunodeficiência comum variável ou outro tipo de IP com predominância de defeitos de anticorpos, conforme o item 3 acima, bem como comprovação através de laudos médicos e exames complementares da ocorrência de infecções de repetição típicas de IP com predominância de defeitos de anticorpos. Sumário das avaliações necessárias para o uso da IGH Para o diagnóstico específico: · concentração sérica das imunoglobulinas (IgG total, IgA, IgM); · avaliação da síntese ativa de anticorpos; · laudos médicos/exames que comprovem a ocorrência de infecções típicas de IP com predominância de defeitos de anticorpos; · concentração sérica das subclasses de IgG (quando indicado). Para exclusão de outras condições ou contra-indicações ao uso de IGH: · hemograma; · provas de função renal (uréia e creatinina) e hepática (TGO, TGP, TP e albumina).

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ANEXO 10: SOLICITAÇÃO DE COMPRA DE MEDICAMENTOS NÃO PADRONIZADOS

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41 | P á g i n a

ANEXO 11: FORMULÁRIO DE PEDIDO COMUM

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42 | P á g i n a

ANEXO 12: ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS

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ANEXO 13: REQUISIÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS