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SÃO PAULO, 27 DE MARÇO DE 2013

SÃO PAULO, 27 DE MARÇO DE 2013 - Prefeitura de São Paulo · No caso do Rio, o governo promete acabar com os lixões dentro do prazo, mas até o fim do ano passado apenas 4 dos

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Força-tarefa do MP buscará fim de lixões no prazo

Brasília - Os 2.906 lixões oficialmente existentes no País precisam ser fechados até agosto de 2014, segundo determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos, mas a situação atual nos municípios é "dramática, em muitos casos de abandono, por falta de investimento público", avalia o procurador Sávio Bittencourt, presidente da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa).

Segundo ele, a questão foi definida como prioritária pela entidade, que realiza seu congresso anual a partir do próximo dia 17, em Vitória (ES). Lá, promotores da área ambiental de todo o País serão incentivados a priorizar o tema dos resíduos sólidos e do saneamento básico em seus Estados. "Há prazos e esses prazos serão cobrados dos gestores públicos", diz Bittencourt. "O que estamos querendo é fomentar soluções. Os municípios que quiserem terão o Ministério Público como parceiro numa articulação. Não dá para deixar tudo para a última hora e dizer que não deu tempo."

A promotora Isabela Cordeiro, dirigente do Centro de Apoio de Meio Ambiente e Urbanismo do MP do Espírito Santo, diz que foi preparada em conjunto com o Tribunal de Contas uma portaria definindo metas para revisão dos contratos de lixo, implementação de coleta seletiva e destinação final adequada no Estado. Há 105 lixões mapeados no Espírito Santo. O objetivo é discutir com as prefeituras um modelo a ser adotado.

Segundo Isabela, o foco da estratégia do MP é evitar a judicialização. "O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) é um instrumento extra judicial em que as partes acordam prazos para sanar uma não conformidade. Nosso foco será assinar esses termos. Obviamente o município não pode ser obrigado a fazer isso. Se não assinar, aí vamos ter de entrar com ações de improbidade e criminais." Segundo a Abrampa, haverá treinamento para as comarcas e distribuição de kits para fundamentar as ações.

Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), existem 2.906 lixões distribuídos em 2.810 municípios do País, mais da metade do total. O problema é mais grave em cidades de pequeno porte e na Região Nordeste. De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), são necessários R$ 70 bilhões para transformar todos os lixões do País em aterros sanitários até 2014. A entidade reclama da "falta auxílio financeiro para que as prefeituras cumpram as determinações da lei".

Paralelamente à questão da recuperação dos lixões, os municípios precisam começar a fazer a coleta seletiva, que é ínfima no País. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 17,9% das cidades a realizam, principalmente no Sul e no Sudeste. Mas isso na maioria das vezes só ocorre em alguns bairros e precariamente. "Um grande volume de resíduos vai para o lixo desnecessariamente. Não adianta ser uma coisa impositiva. Precisamos mobilizar a sociedade a aderir. Teremos campanhas de educação ambiental", diz a promotora capixaba.

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No caso do Rio, o governo promete acabar com os lixões dentro do prazo, mas até o fim do ano passado apenas 4 dos 92 municípios fluminenses tinham concluído seus planos de resíduos sólidos. Em novembro, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, comemorou no Twitter: "Fechamos todos os lixões da Baía de Guanabara, retirando um Maracanã de chorume por semana de suas águas." Nesta terça-feira, porcos fuçavam detritos em um lixão na Praia da Luz, em São Gonçalo, em um manguezal às margens da baía. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Pedaladas lucrativas: mercado de bicicletas chega a R$ 2 bilhões e pequenos negócios

aproveitam Aumento do uso das bicicletas nos grandes centros abre espaço para empreendedores em busca de oportunidades

GISELE TAMAMAR E ROBERTA CARDOSO, ESTADÃO PME

Tiago Queiroz/Estadão

Ernani Júnior viu uma oportunidade de negócio ao comprar a bicicleta artesanal feita pela Evolux

O cenário nos grandes centros urbanos mudou. Em São Paulo, é possível notar a presença cada vez maior das bicicletas, apesar da convivência ainda muito difícil (às vezes trágica) com carros, motos e ônibus. Elas também não são usadas mais apenas como meio de transporte – as ciclofaixas de lazer surgiram na cidade em 2009 e, na época, eram usadas por 10 mil pessoas. Hoje atraem 120 mil usuários aos domingos e feriados.

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Os atrativos das ‘magrelas’ são conhecidos. O preço é relativamente baixo, elas também não poluem e ajudam o usuário a manter a saúde. A novidade é que esses atributos se tornaram mais importantes na vida das pessoas e, por isso, impulsionam novas oportunidades de negócios no País. “Até pouco tempo a bicicleta era vista como um veículo de pobre no Brasil. Hoje existe uma mudança de apelo”, explica José Eduardo Gonçalves, diretor da Abraciclo, que reúne os fabricantes do setor.

Para Erick Azzi, consultor especializado no segmento, essa mudança de conceito ocorreu a partir de 2000 e tem a ver com a alta do preço dos combustíveis, com o fato do trânsito se tornar cada vez mais caótico e até da dificuldade para estacionar – sem pagar – em São Paulo. Situação explorada pelo mercado. “O Brasil está experimentando o ‘boom’ da bicicleta.”

Na última estimativa realizada pela Abradibi, outra entidade que representa empresários do setor, o mercado no Brasil era de R$ 2 bilhões em 2011. E para o presidente da Aliança Bike, Marcelo Maciel, o crescimento do mercado é visível – a Aliança organiza uma das únicas feiras do mercado. “O que se adicionou recentemente foi um componente de sustentabilidade, a bicicleta como uma solução para os problemas nas grandes cidades. Temos uma nova forma de olhar a bicicleta”, afirma Maciel.

O diferencial da empresa Evolux, por exemplo, é o design e o resgate do modo de pedalar do passado – uma única marcha e freio contra o pedal.

As bicicletas artesanais foram criadas pelos sócios Joildo Clemente, o Joji, e Cedric Kessuane, que cuidam da parte criativa. A chegada de Ernani Martins Júnior, responsável pela administração, e de Alexandre Haidu (produção) trouxe recentemente profissionalismo à marca.

No último ano, os sócios investiram R$ 100 mil para a formatação do negócio, que vende 30 bicicletas por mês. “Queremos estruturar e dar um passo de cada vez”, diz Júnior.

Diferente. Já a Brasil e Movimento quer explorar o uso do produto como transporte público. Formada por empresários brasileiros e a Movement, de Barcelona, a empresa investiu R$ 5 milhões e instalou estações de bicicletas em Campinas e São Caetano do Sul. O modelo de negócio é simples.

O usuário usa a bike de graça por um período e o serviço é subsidiado pelo poder público ou por uma empresa interessada em divulgar sua marca. “Estamos em uma fase necessária de investimento em estrutura e composição de portfólio. Esperamos pelo menos dez licitações este ano para instalação do sistema em outras cidades”, afirma o diretor-presidente da empresa, Renato Frison. A expectativa é faturar até R$ 30 milhões.

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