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A N O S RELATÓRIO ANUAL SGC PREV

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A N O S

RELATÓRIO ANUAL

SGC PREV

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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ..........................................................................................03

SGC PREV .................................................................................................................................05

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .............................................................................................07

GESTÃO ADMINISTRATIVA ...................................................................................................... 11

PARTICIPAÇÃO DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS NO FUNDO ADMINISTRATIVO DO PLANO ......16

INVESTIMENTOS ......................................................................................................................17

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2015-2019 .............................................................................23

Em 2014, foram quase R$100 milhões em benefícios pagos, garantindo a complementação

de aposentadoria de mais 2 mil participantes, reforçando nossa missão de “Oferecer soluções sustentáveis em previdência complementar

fechada e assegurar a gestão eficaz de benefícios”

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A BB Previdência encerra 2014 com grandes avanços. Ao contrário de 2013, os

desempenhos dos investimentos dos planos de benefícios administrados foram

positivos, num ano de grandes variações nos preços dos ativos e nos índices

de inflação.

Neste contexto positivo, o resultado satisfatório da gestão dos nossos ativos foi

alicerçado por Políticas de Investimentos estruturadas em diretrizes consistentes

que perseguem o melhor desempenho para garantir os benefícios projetados

no futuro.

Em 2014, foram quase R$100 milhões em benefícios pagos, garantindo a

complementação de aposentadoria de mais 2 mil participantes, reforçando

nossa missão de “Oferecer soluções sustentáveis em previdência complementar

fechada e assegurar a gestão eficaz de benefícios”. Pensamos e trabalhamos

para que os participantes recebam os benefícios previstos em seu plano.

O ano que finda também proporcionou à BB Previdência se preparar para ampliar

sua carteira de planos administrados. Duas novas empresas patrocinadoras irão

confiar à Entidade a administração de seus planos de previdência complementar.

A migração dos recursos destes planos está prevista para ocorrer ao longo de

2015. Depois de concluída, ela adicionará ao nosso patrimônio administrado

cerca de R$ 1,1 bilhão, cifra que representa um crescimento de 43% frente ao

patrimônio apresentado neste Relatório (referente ao fechamento do exercício,

em dezembro de 2014).

Esse acréscimo significa, acima de tudo, o reconhecimento do trabalho dedicado

aos patrocinadores, instituidores, participantes e assistidos. Ele também reforça

o movimento rumo à concretização de nossa Visão de Futuro: Sermos líderes

e referência no mercado de fundos multipatrocinados vinculados a instituições

financeiras até 2018. O objetivo de sermos referência nos impõe grandes

desafios que em 2014 foram perseguidos com a intensa busca de melhoria de

qualidade de nossos atendimentos, processos e sistemas.

Mensagem da Administração

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Investimentos em soluções sustentáveis e inovação em tecnologia para a

gestão dos planos fazem parte do cotidiano da Entidade. Pode-se citar como

exemplo desta diretriz o BB Prev Web, que já está em funcionamento em 36

patrocinadoras. Os benefícios do sistema são muitos, entre eles ganhos de

tempo, eficiência e segurança no processamento de dados e contribuições

dos participantes e como decorrência os participantes têm informações mais

tempestivas e com a qualidade desejada. O simulador de Aporte Adicional foi

aprimorado e está disponível durante todo o ano no site da Entidade, na área

de acesso exclusivo do participante.

Importante ressaltar ainda que o nosso projeto de educação financeira e

previdenciária Poupar Consciente foi submetido à avaliação da PREVIC e

será implementado em breve. O programa buscará disseminar conhecimentos

sobre finanças e previdência complementar, estimular a adesão de potenciais

participantes dos planos de benefícios, melhorar a comunicação com os

participantes e prepará-los para o momento da aposentadoria.

Instrumento importante de comunicação com todos os segmentos que compõem a

previdência complementar fechada, o Relatório Anual materializa o compromisso

da BB Previdência com a gestão transparente dos planos de benefícios. Neste

ano, a divulgação do documento está diferente, em virtude da Instrução Normativa

da PREVIC nº11, de 10/9/2014, que dispensa a Entidade de Previdência

Complementar Fechada de enviar o Relatório impresso aos participantes.

A nova regra busca desonerar as patrocinadoras - e também os planos - dos

custos de impressão e envio do Relatório. Importante lembrar que a mudança

promovida pelo órgão regulador não implica prejuízo quanto à divulgação e

qualidade das informações prestadas.

Wagner Mardegan

Diretor Presidente

Roberto Francisco Casagrande Herdeiro Raimundo Nonato Cabral Júnior

Diretor Financeiro e de Investimentos Diretor de Operações e de Relacionamento com Clientes

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BB PrevidênciaEm 2014, a BB Previdência alcançou um patrimônio de R$ 2,6 bi, 44 planos de

benefícios administrados, 52 patrocinadoras, 2 instituidores e uma população

de 73.870 participantes ativos, 1.732 assistidos e 256 pensionistas.

SGC PREVO Plano SGC PREV, patrocinado pela Sociedade Goiana de Cultura - SGC,

encerrou o ano de 2014 com 150 participantes ativos e R$ 5.587.855,55 de

Recursos Garantidores das Reservas Técnicas.

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Resumo do Parecer AtuarialA Avaliação Atuarial do Plano SGC PREV foi elaborada utilizando as informações

cadastrais constantes da base de dados em 31/07/2014, que foi considerada

aderente a sua utilização após testes de consistências. Foi procedida com

base em hipóteses e métodos atuariais, respeitando-se a legislação vigente, as

características da massa de Participantes, Assistidos e Beneficiários, bem como

do regulamento vigente do plano.

O Plano SGC PREV sofreu alteração da premissa de Tábua de Entrada em

Invalidez (Hunter/Álvaro Vindas para TASA 27), conforme definido no Relatório

de Testes de Aderência das Hipóteses Atuariais.

A situação financeiro-atuarial do Plano SGC PREV apresentou-se superavitária

em 2014. O valor do excesso de Patrimônio do Plano sobre as Provisões

Matemáticas foi utilizado para constituição da Reserva de Contingência conforme

legislação vigente.

Ressalta-se que, durante o exercício de 2014, o Plano SGC PREV não esteve

sujeito a nenhuma alteração regulamentar.

Estruturado na modalidade Contribuição Variável (CV), o Plano SGC

PREV oferece benefícios programados, que apresentam a conjugação das

características das modalidades de contribuição definida na fase contributiva e

de benefício definido na fase de percepção de benefícios. Os participantes do

Plano têm direito ao Benefício de Aposentadoria quando atingem as condições

previstas no Regulamento.

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis por plano e consolidada referentes a 2014 foram

aprovadas pela Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho Deliberativo,

tendo o relatório dos auditores independentes sido emitido sem ressalvas.

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DAL - Demonstração do Ativo Líquido

Evidencia os recursos que o plano possui para cumprir com os compromissos

assumidos com seus participantes e terceiros.

Em R$ mil

DESCRIÇÃO 2014 2013VARIAÇÃO

(%)

1. Ativos 5.591 3.902 43,29

Recebível 105 98 7,14

Investimento 5.486 3.804 44,22

Fundos de Investimento 5.486 3.804 44,22

2. Obrigações 11 4 175,00

Operacional 11 4 175,00

3. Fundos não Previdenciais 10 5 100,00

Fundos Administrativos 10 5 100,00

4. Ativo Líquido (1-2-3) 5.570 3.893 43,08

Provisões Matemáticas 4.623 3.070 50,59

Superávit (Déficit) Técnico 942 820 14,88

Fundos Previdenciais 5 3 66,67

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DMAL - Demonstração da Mutação do Ativo Líquido

Evidencia as mutações no ativo líquido a partir da diferença entre as adições

(recursos recebidos pelo plano de benefícios) e as destinações (saídas de

recursos do plano).Em R$ mil

DESCRIÇÃO 2014 2013VARIAÇÃO

(%)

A) Ativo Líquido - Início do

Exercício3.893 2.817 38,20

1. Adições 1.743 1.296 34,49

( + ) Contribuições 1.325 1.296 2,24

( + )Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial

418 - -

2. Destinações (66) (220) (70,00)

( - ) Benefícios (37) (15) 146,67

( - )Resultado Negativo dos Investimentos - Gestão Previdencial

- (176) (100,00)

( - ) Custeio Administrativo (29) (29) -

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2)

1.677 1.076 55,86

(+/-) Provisões Matemáticas 1.553 373 316,35

(+/-) Fundos Previdenciais 2 3 (33,33)

(+/-)Superávit (Déficit) Técnico do Exercício

122 700 (82,57)

B) Ativo Líquido - Final do Exercício (A+3)

5.570 3.893 43,08

C) Fundos não Previdenciais 10 5 100,00

(+/-) Fundos Administrativos 10 5 100,00

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DPT - Demonstração das Provisões Técnicas

Evidencia o conjunto de compromissos atuariais avaliados no parecer atuarial

de cada plano, ou seja, os compromissos assumidos pelo plano de benefícios.

Em R$ mil

DESCRIÇÃO 2014 2013 VARIAÇÃO (%)

Provisões Técnicas (1 + 2 + 3 + 4) 5.581 3.897 43,21

1. Provisões Matemáticas 4.623 3.070 50,59

Benefícios Concedidos 412 - -

Benefício Definido 412 - -

Benefício a Conceder 4.211 3.070 37,17

Contribuição Definida 3.617 2.424 49,22

Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es)

316 186 69,89

Saldo de Contas - Parcela Participantes

3.301 2.238 47,50

Benefício Definido 594 646 (8,05)

2. Equilíbrio Técnico 942 820 14,88

Resultados Realizados 942 820 14,88

Superávit Técnico Acumulado 942 820 14,88

Reserva de Contingência 251 162 54,94 Reserva Especial para Revisão de Plano

691 658 5,02

3. Fundos 5 3 66,67

Fundos Previdenciais 5 3 66,67

4. Exigivel Operacional 11 4 175,00

Gestão Previdencial 9 3 200,00

Investimentos - Gestão Previdencial

2 1 100,00

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GESTÃO ADMINISTRATIVA

O plano de gestão administrativa (PGA), aprovado pelo Conselho Deliberativo,

registra os fatos inerentes às despesas com a administração dos planos

de benefícios. Os recursos do PGA não se confundem com os recursos

previdenciários dos planos de benefícios administrados pela Entidade.

DPGA - Demonstração Consolidada do Plano de Gestão Administrativa

Evidencia a execução orçamentária da Entidade, demonstrada por receitas e

despesas, conforme abaixo:

DESCRIÇÃO 2014 2013

Fundo Administrativo no Início do Exercício 9.415 8.912

( + ) Receitas Administrativas 12.967 11.898

( - ) Despesas Administrativas Comuns (12.840) (11.245)

= Resultado Operacional 127 653

( - ) Despesas Administrativas Específicas (398) (537)

( +/ - ) Resultado Positivo / (Negativo) dos Investimentos

1.181 (529)

( +/ - ) Reversão / (Constituição) de Contingências 136 916

( - ) Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios

(65)

-

= Constituição do Fundo Administrativo 981 503

( +/- ) Operações Transitórias 243

-

Fundo Administrativo no Final do Exercício 10.639 9.415

Nos anos de 2014 e 2013, as receitas administrativas foram suficientes para suportar as despesas

administrativas comuns.

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Receitas administrativas

As receitas administrativas são resultantes de taxas de administração,

carregamento e administração de empréstimos e financiamentos, além do

resultado dos investimentos dos fundos administrativos, conforme demonstrado

abaixo:

DESCRIÇÃO 2014 2013VARIAÇÃO

(%)

Receita Administrativa 12.967 11.898 8,98

Taxa de carregamento 5.474 4.979 9,94

Taxa de administração 7.475 6.902 8,30

Taxa de administração de empréstimos 11 17 (35,29)

Outras Receitas 7

- -

A variação do saldo no período é motivada pelo crescimento do patrimônio

administrado pela Entidade, pelo aumento salarial dos participantes dos planos

de benefícios e pelo aumento na quantidade de participantes nos planos

administrados pela Entidade.

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Despesas administrativas

As despesas incorridas para administração dos planos de benefícios são

registradas como despesas comuns e despesas específicas para atendimento

da necessidade diretas dos planos de benefícios.

Esta segregação é necessária para manter as despesas dos planos de benefícios

devidamente alocadas em seus respectivos planos de benefícios. Desta forma,

há atendimento à autonomia patrimonial dos planos de benefícios.

Abaixo segue a apresentação dos valores agregados das despesas

administrativas comuns da Entidade:

Em R$ mil

DESCRIÇÃO 2014 2013VARIAÇÃO

(%)

Despesas Administrativas Comuns (12.840) (11.245) 14,18

Pessoal e Encargos (9.616) (8.084) 18,95

Treinamentos, Congressos e Seminários (135) (129) 4,65

Viagens e Estadias (197) (245) (19,59)

Serviços de Terceiros (596) (832) (28,37)

Despesas Gerais (1.544) (1.479) 4,39

Depreciações e Amortizações (93) (110) (15,45)

Tributos (659) (585) 12,65

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Os grupos que possuem maior representatividade nas despesas administrativas

da Entidade são: pessoal e encargos 74,89% (2013 - 71,89%) e despesas

gerais, 12,02% (2013 - 11,20%).

A Entidade possui um dos menores custos para administração de planos de

benefícios praticados pelo mercado, demonstrando sua competitividade no

segmento de previdência complementar.

As despesas com pessoal e encargos estão apresentadas no quadro abaixo:

Os gastos com salários e encargos da Diretoria Executiva da BB Previdência são

custeados diretamente por seu administrador estatutário, o Banco do Brasil S.A..

Em R$ mil

DESCRIÇÃO 2014 2013VARIAÇÃO

(%)

Pessoal e Encargos (9.616) (8.084) 18,95

Conselheiros (539) (518) 4,05

Proventos (439) (423) 3,78

INSS/Conselheiros (100) (95) 5,26

Pessoal Próprio (9.027) (7.510) 20,20

Proventos (5.651) (4.520) 25,02

INSS/Pessoal Próprio (1.345) (1.192) 12,84

FGTS (486) (393) 23,66

Benefícios (1.523) (1.382) 10,20

Provisão de Férias (22) (23) (4,35)

Estagiários (50) (56) (10,71)

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A variação do saldo no período é motivada, principalmente, pelo aumento de

remunerações dos funcionários em decorrência do acordo coletivo firmado em

janeiro de 2014 e por ajustes de estrutura na busca de melhoria da qualidade

no atendimento de participantes e patrocinadores.

As despesas gerais estão apresentadas no quadro abaixo:

As despesas com infraestrutura representam os ressarcimentos ao Banco do

Brasil S.A. pelo uso de infraestrutura administrativa e contemplam despesas

administrativas com infraestrutura, como imóveis de uso, equipamentos de

processamento de dados e Data Center.

As outras despesas gerais referem-se a despesas de pequeno vulto, como

material gráfico, material de expediente, correios, frete, manutenção de

equipamentos, dentre outras.

Em R$ mil

DESCRIÇÃO 2014 2013VARIAÇÃO

(%)

Despesas Gerais (1.544) (1.260) 22,54

Infraestrutura (1.034) (813) 27,18

Tarifas Bancárias (173) (188) (7,98)

Correio (72) (6) 1.100,00

Relacionamento Interno (57) (51) 11,76

Relacionamento Público Social (26) (21) 23,81

Material de Expediente (21) (22) (4,55)

Telefonia Fixa (36) (13) 176,92

Garagem (20) (25) (20,00)

Outras Despesas Gerais (105) (121) (13,22)

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PARTICIPAÇÃO DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS NO FUNDO ADMINISTRATIVO DO PLANO

Com relação à participação dos planos no fundo administrativo da Entidade, o

critério aprovado pelo Conselho Deliberativo determina que sua apuração seja

realizada mensalmente com base na contribuição individual de cada plano de

benefícios para o resultado do PGA. A contribuição individual de cada plano

de benefícios é dada pelo resultado entre custeio administrativo, despesas

administrativas, resultado dos investimentos e contingências.

Para cálculo da despesa administrativa por plano é aplicado critério de alocação

de custos, no qual se verifica quanto cada plano consome de cada uma das

gerências que compõem a Entidade, da respectiva complexidade, número de

participantes, assistidos e patrimônio.

Plano de Gestão Administrativa

Os recursos do Fundo Administrativo são dados por estoque de recursos

acumulados ao longo dos anos, originados pela diferença entre receitas e

despesas na administração dos planos de benefícios.

Em 31/12/2014, o total dos Recursos do Fundo Administrativo do Plano SGC

PREV foi de R$ 9.973,19 (em 2013 foi de R$ 5.223,89), integralmente alocados

em renda fixa.

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INVESTIMENTOS

Nesse item são apresentadas as principais informações relacionadas aos

investimentos, divididas entre:

I. Seu Plano de Benefícios;

II. BB Previdência como um todo, agregando os recursos de todos planos

sob administração;

III. Fundo Administrativo específico do seu Plano.

Também são apresentadas algumas restrições e condições da Política de

Investimento do seu Plano de Benefícios, que pode ser acessada integralmente

no portal da BB Previdência (www.bbprevidencia.com.br).

A gestão dos investimentos é determinada por Política de Investimentos

específica, documento aprovado pelo Conselho Deliberativo da BB Previdência

e constituído por diretrizes, principalmente de longo prazo, subordinada

integralmente à legislação em vigor.

Rentabilidades do Plano e sua Meta acumuladas mensalmente (em %)

Rentabilidade do Plano (em %)

Rentabilidade (%) Meta de Desempenho (%)

9,64 11,54

9,64

23,67

43,24

11,54

39,17

66,54

2014 36 meses 55 meses

Rentabilidade (%) Meta de Desempenho (%)

Dez

201

3

Jan

2014

Fev

2014

Mar

201

4

Abr 2

014

Mai

201

4

Jun

2014

Jul 2

014

Ago

2014

Set 2

014

Out

201

4

Nov

201

4

Dez

201

4

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Em 2014, os investimentos do plano apresentaram rentabilidade positiva de 9,64%,

desempenho importante num ano de grande volatilidade e incertezas dos preços

dos ativos financeiros brasileiros, tendo sido inferior à meta do plano, que apresentou

variação de 11,54%.

Em essência, o desempenho dos investimentos foi impactado pelas variações dos

preços das ações brasileiras (o IBrX, índice formado por importantes ações brasileiras,

variou negativamente em -2,78%), dos títulos de renda fixa vinculados à inflação

(NTN-B), marcados a mercado, e dos títulos pós-fixados vinculados à Taxa Média

SELIC e Certificado de Depósitos Interbancários (CDI).

A NTN-B é um título emitido pelo Tesouro Nacional, com baixo risco de crédito, e

completamente adequado às necessidades de longo prazo dos planos de aposentadoria.

Nas condições atuais de mercado, as diversas NTN-B com vencimentos superiores

a 2019, quando mantidas até seus respectivos vencimentos, asseguram retornos

superiores à meta do plano, pois remunera inflação (IPCA) mais taxa de juros que

está acima de 5% a.a.

A realidade é que as NTN-B são ativos únicos para pertencer aos portfólios dos planos

de benefícios, dadas suas condições de retornos e riscos, pois tendem a remunerar,

conforme seus atuais preços, taxas superiores às necessidades dos planos, apesar

de possíveis rentabilidades inferiores às metas em períodos curtos, quando são

marcadas pelos seus preços e conforme suas variações em mercado.

Rentabilidade do Plano (em %)

Rentabilidade (%) Meta de Desempenho (%)

9,64 11,54

9,64

23,67

43,24

11,54

39,17

66,54

2014 36 meses 55 meses

Rentabilidade (%) Meta de Desempenho (%)

Dez

201

3

Jan

2014

Fev

2014

Mar

201

4

Abr 2

014

Mai

201

4

Jun

2014

Jul 2

014

Ago

2014

Set 2

014

Out

201

4

Nov

201

4

Dez

201

4

Rentabilidade do Plano (em %)

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Como nesse momento as taxas de juros das NTN-B estão, para vencimentos de longo

prazo, acima das metas dos planos, a conjuntura indica que este é o momento para

se poupar mais, visando à garantia de melhores condições na aposentadoria. Pois,

se o Brasil atingir condições semelhantes aos padrões mundiais ocorrerá diminuição

das taxas de juros desses títulos (a exemplo do que ocorreu em 2012, quando as

NTN-B com vencimento em 2050 chegaram a pagar taxas de juros, além do IPCA,

menores que 4% a.a.).

Durante o ano, houve grande variação dos preços dos ativos financeiros, tanto dos

títulos de renda fixa vinculados à inflação como das ações (renda variável), com

a rentabilidade acumulada dos investimentos, ao longo do ano, ficando por vezes

superiores à meta e por vezes inferiores. Particularmente, o desempenho desfavorável

do mês de dezembro tornou a rentabilidade agregada do ano ligeiramente inferior à

meta. A confirmação de que as variabilidades são significativas ocorre em janeiro de

2015, mês em que as NTN-B apresentaram excelente rentabilidade e o índice de

ações IBrX apresentou rentabilidade negativa de -5,88%.

A rentabilidade dos investimentos ocorrida em 2014 é satisfatória, considerando as

volatilidades dos ativos ao longo do ano e as perspectivas futuras de rentabilidade de

parte significativa dos ativos detidos pelo plano em 31/12/2014. Estes ativos tendem

a ter, no médio e longo prazo, desempenhos melhores do que a meta do plano, já

que são títulos públicos federais, de baixo risco, vinculados à inflação acrescidos de

uma taxa de juros.

Rentabilidade bruta e líquida por segmento dos investimentos do Plano (em %)

Rentabilidade por Segmento em 2014 (%)

SegmentoRentabilidade

BrutaRentabilidade

Líquida

Renda Fixa 11,50 11,34

Renda Variável -0,08 -0,23

Investimentos Estruturados -0,09 -0,24

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Com relação às rentabilidades por segmento, verifica-se, conforme tabela, que,

no acumulado de 2014, a renda fixa contribuiu de forma expressiva para a

rentabilidade agregada do plano, dados desempenhos favoráveis dos títulos

vinculados à inflação e dos títulos e operações pós-fixadas.

No segmento de Investimentos Estruturados o desempenho foi desfavorável no

ano, porém, com baixo impacto relativo no total de recursos do plano, já que é

próxima de 1% a alocação de recursos do plano nesse segmento. Estes ativos

tendem a ter desempenhos de longo prazo mais favoráveis, já que possuem a

característica de agregar melhores rentabilidades em etapa final da maturação

do investimento, no médio e longo prazo, e, em geral, se encontram em fase de

investimento, período em que rentabilidades negativas são esperadas.

Alocação dos recursos do Plano SGC PREV

O administrador dos recursos do Plano é a BB DTVM S.A., maior gestora

brasileira de recursos de terceiros, possuidora de classificação de gestão MQ1

pela Moody’s, e existem aplicações, em menor escala, em fundos dos gestores

BRZ Investimentos, The Carlyle Group, Valora Gestão de Investimentos (Fundos

de Investimento em Participações), BTG Pactual (Fundo de Investimento em

Ações) e Votorantim Asset Management (Fundos de Investimento Imobiliários).

A tabela a seguir apresenta a composição dos investimentos em 31/12/2014,

sendo a alocação objetivo um direcionador de gestão, que pode ser ajustada,

ao longo do ano, em função das condições e perspectivas de mercado. Existe

concentração em renda fixa e em títulos públicos federais em função das melhores

relações entre os riscos e retornos esperados associados às necessidades de

longo prazo do plano.

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Alocação Agregada dos Recursos da BB Previdência

A tabela a seguir apresenta a composição dos investimentos agregados da

BB Previdência em 31/12/2014, ou seja, a totalidade dos diversos planos

administrados pela Entidade. A distribuição de alocação é função das diversas

características dos passivos dos planos administrados, das condições de risco e

retorno dos ativos e de expectativas dos diversos ativos financeiros disponíveis.

A concentração em renda fixa decorre das boas perspectivas de desempenhos

dos títulos pertencentes a esse segmento.

Segmento

Posição em 31/12/2014

Política de Investimentos 2014 - 2018 (%)

Limite Legal (%)

R$ (Mil) %Alocação Objetivo

Limite Máximo

Renda Fixa 4.786 87,24 77 100 100

Renda Variável 651 11,87 16 30 70

Investimentos Estruturados 49 0,89 4 5 20

Operações com Participantes 0 0,00 3 15 15

Patrimônio Total Investido 5.486 100 100 - -

SegmentoPosição em 31/12/2014 Limite

Legal (%)R$ (Mil) %

Renda Fixa 2.274.599 88,32 100

Renda Variável 272.836 10,59 70

Investimentos Estruturados 25.559 0,99 20

Operações com Participantes 2.363 0,09 15

Patrimônio Total Investido 2.575.358 100 -

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Plano de Gestão Administrativa

O Fundo Administrativo específico do plano é formado pelas sobras das receitas

advindas das taxas de carregamento e de administração arrecadadas e de suas

respectivas despesas de administração, acumuladas ao longo dos anos.

Em 31/12/2014, o total dos recursos do Fundo Administrativo do Plano de

Benefícios SGC PREV foi de R$ 9.973,19 alocado 100% no segmento de Renda

Fixa, com remuneração atrelada ao CDI.

A rentabilidade líquida do Fundo Administrativo em 2014 foi de 10,73%.

Despesas do Plano SGC PREV

As despesas com a administração e gestão de ativos financeiros, incluindo serviços

de custódia, corretagem e auditoria, durante o exercício de 2014, representaram

aproximadamente 0,15% a.a. do patrimônio do plano de benefícios.

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Política de Investimentos 2015-2019A Política de Investimentos é o documento que determina as práticas de

investimento para cada plano de benefícios administrado, sendo individual

e aprovada pelo Conselho Deliberativo da Entidade (disponível no portal

www.bbprevidencia.com.br).

Os recursos do Plano de Benefícios podem ser direcionados dentro dos segmentos

de aplicação mostrados na tabela adiante, com seus respectivos percentuais de

alocação objetivo e limites máximos. A tabela apresenta também os parâmetros

de desempenhos esperados no longo prazo para os segmentos de investimentos.

SEGMENTOAlocação

Objetivo (%)Alocação

Máxima (%)Benchmark

Renda Fixa 77 100INPC + 5,5%

Crédito Privado 10 20

Renda Variável 16 20 IBRX

Investimentos Estruturados

4 5 IPCA + 9,6%

Empréstimo 3 15INPC + 8,15%

Investimento no Exterior

7%

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado da BB Previdência

Roberto Francisco Casagrande Herdeiro - Diretor Financeiro e de Investimentos

E-mail: [email protected]

Telefone: (61) 3102-9446

Administrador Responsável pelos Planos de Benefícios - ARPB

Raimundo Nonato Cabral Júnior - Diretor de Operações e de Relacionamento

com Clientes.

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A N O S

www.bbprevidencia.com.br

[email protected]

0800 601 4554