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Avaliação: Mito e DesafioClaudio Rodrigues
RESUMO DO LIVRO: AVALIAÇÃO, MITO E DESAFIO AUTORA: JUSSARA HOFFMAN Avaliação e
construção do conhecimento. Avaliação se detém “no não se deve ser”, ao invés do “ser melhor”, a
serviço do autoritarismo e do direito de cátedra do professor, prática avaliativa improvisada e
arbitrária, que reproduz e revela fortemente sua vivência como estudante e educador; princípios e
metodologias de uma prática avaliativa estática, frenadora de caráter classificativo e sentencivo. Dar
notas, fazer prova = avaliar, registro de notas = avaliação dicotomia entre educação e avaliação que
se tomam dois momentos distintos e não relacionados. Luta de educadores e políticos, denúncia da
função seletiva e discriminatória das notas e conceitos e dos prejuízos sócias decorrentes da
reprovação. A avaliação, na perspectiva de construção do conhecimento parte de duas premissas
básicas: confiança na possibilidade dos alunos construírem suas verdades e valorização de sua
manifestação e interesses. Exige do educador uma concepção de criança, jovens e adultos, como
sujeitos de desenvolvimento inserido no contexto de sua realidade social e política. Daí, a avaliar é
dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor, que
incitará o aluno a novas questões a partir de respostas formuladas, não num momento terminal do
processo educativo, mas uma busca de compreensão das dificuldades do educando e na
dinamização de novas oportunidades de conhecimento, tais como, a de Piaget, que declara que
compreender as dificuldades encerra um princípio de descentralização, ver as coisas do ponto de
vista dos outros, exemplo: princípio da reversibilidade. Avaliação: Mito e desafio Mito, ligado ao
autoritarismo. A desmistificação desvela a análise dos pressupostos teóricos que fundamentam a
avaliação, tomada de consciência coletiva, desafio que traz o compromisso de construir a história.
Professor reduz a avaliação a uma prática de registro de resultados sobre o desempenho do aluno.
Avaliar é julgar o resultado do trabalho da criança após o término deste, nele demonstrando
comportamentos definidos, como ideais pelo o professor, aprovação/reprovação, que reforça o
autoritarismo de cunho sentencioso, desconsiderando a mútua coordenação dos pontos de vista e
das ações (reciprocidade – Piaget). Avaliação é indissociável da educação, deve levar a ação –
reflexão, observadora, investigadora, ampliando as possibilidades próprias dos alunos. No modelo
de Ralf tgler (Avaliação por objetivos), verificar o grau em que as mudanças comportamentais estão
ocorrendo, através dos objetivos definidos pelo professor (enfoque comportamentalista). Avaliação
construtivista e libertadora deverá encaminhar a um dialógico e cooperativo onde o professor e
alunos aprendem sobre si no ato próprio da avaliação. Testar e medir. Medir é verificar a extensão,
quantidade, volumes e outros atributos dos objetos e fenômenos, expressa em escalas ou graus
numéricos (nem todos os fenômenos podem ser medidos). Arbitrariedade na atribuição de graus e
conceitos acontece por métodos impressionistas e por comparação.
O termo conceito na escola, as mudanças, minimizar o privilégio, as escolas finais valorizando o
processo de aprendizagem e partir para analise de aspectos afetivos e psicomotores ao lado do
conectivo. Adoção de conceitos significa maior amplitude em termos de representação, evitando o
estigma da precisão e da arbitrariedade. A medida usa de notas reforça um mecanismo de
competição e seleção na escola. A medida em educação deve resguardar o significado de um
indicador de acertos e erros para ser útil. O uso equivocado dos testes. Entendido com instrumento
de constatação e mensurações e não de investigação, testar abrange investigar, verificar, o
funcionamento para fundamentar a ação educação (instrumento para questionar as percepções do
mundo, avanços e incompreensões do aluno), interrogar sobre o significado dos erros para repensar
uma didática científica, desvincular a interpretação dos testes, dos resultados numéricos obtidos. A
avaliação enquanto mediação, concepção do erro construtivo, considerar que o conhecimento
reproduzido pelo aluno, num dado momento de sua vivencia é um conhecimento em processo de
superação, que a criança aprimora sua forma de pensar o mundo à medida que se depara com
novas situações, novos desafios e formulam suas hipóteses, não a verificação de acertos/erros, mas
encaminhar o aluno num sentido investigativo e reflexivo do sobre as suas manifestações. Mediação
no sentido de intenção, intermediação, formal e informal, tudo o que a criança faz as ações, sendo
observado e julgado por professores. Fazer é compreender, compreensão = movimento =
consciência elementar para conceituação superior. Fazer é compreender a ação em grau suficiente
para atingir os fins propostos. Compreender é interiorizar a situações até rever os problemas por
elas levantados. O fazer significativo na construção do conhecimento, mas a compreensão de
hipóteses que pressupõe a organização da experiência para tornar esse objeto compreensível ao
sujeito, não significando repetir, memorizar, favorecer a iniciativa e a curiosidade para a construção
de novos saberes. Corrigir tem a função de dar notas e uma de suas interrogações reprimendas em
vermelho e apreciações e orientações genéricas do aluno... A correção favorece a compreensão e o
desenvolvimento da autonomia do aluno... A dinâmica da avaliação efetiva-e a partir da analise das
respostas do educando frente às situações desafiadoras nas diferentes áreas do conhecimento.