Newsletter da Sociedade Israelita da Bahia - Ano 05 - N°201, 08 de Iyar 5770 - 22/04/2010

Palavra do Presidente

Festa de Yom Hatmaut / Nova Sede

Em razão das fortes chuvas que ocorreram em Salvador no últimofinal de semana e das consequencias na estrutura física de nossasede, fomos compelidos a adiar as esperadas comemorações doAniversário do Estado de Israel.

No próximo dia 28/04 (quarta feira), 19:30hs, na SIB, teremos anossa festa, com todas as atrações e programações previstas,inclusive com a vinda do excelente grupo musical Gê e Lilaz!

No que se refere à Nova sede, temos a excelente notícia de que recebemos a posse doterceiro e último imóvel adquirido. Programaremos em breve uma visita coletiva ao imóvel,bem como a visualisação do projeto.

Shalom,

Mauricio SzporerPresidente

PARASHÁ DA SEMANA

B”H

Amar ao próximo com o a si mesmo é uma tarefa tão difícil?

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Esta semana novamente a Torá nos presenteia duas Parashiot paraque possamos aprender delas. Parashat Acharei Mot, mesma seçãoda qual se toma um fragmento para ser lido em Iom Kipur, e que nosensina sobre uma série de proibições e diferentes formas de atuar,as quais devemos respeitar, e que o fato de não fazê-lo, coincidiu com a causa da morte dosfilhos de Aharão.Por sua vez, na continuação da leitura, Parashat Kedoshim, faz-se uma introdução a um dosensinamentos mais importantes que existem no judaísmo: Aquelas leis centrais que predicamem função das relações que engajam um homem com o seu próximo. Saber comocomportar-se, pensando não somente no bem estar pessoal, mas também na possibilidadede ajudar ao próximo em todo momento, é central na forma de atuar de todo ser humano. Umexemplo disto narra o versículo "Não ponhas um obstáculo na frente de um cego, nãomaldigas um surdo, não pise o sangue de seu irmão". Mesmo assim, o versículo maisconhecido desta seção da Torá é "Ama o próximo como a ti mesmo" (levítico 19:14)Todos estes versículos estão firmados com as palavras “Eu sou D-us”, como querendo dizerque o individuo que não cumpre com suas responsabilidades para com o próximo está, aomesmo tempo, transgredindo contra D-us também.É claro que ao estudar estes versículos, compreendemos quão importante e quãocomprometedor é nosso agir no mundo. Saber que todo aquilo que fazemos não somenterepercute sobre nós mesmos, como também em nossos semelhantes, é sumamenteimportante, e requer muito respeito e responsabilidade em nosso trabalho diário. Aindaassim, não podemos nos esquecer, que também em cada relação que engajamos, estatambém tem sua parte Divina.Os homens e mulheres que habitamos este maravilhoso mundo, dia a dia temos umaresponsabilidade muito grande pelo lugar onde vivemos, como assim também por nossossemelhantes. Não podemos nos esquecer, que recebemos o mundo como um presente paradesfrutá-lo e comparti-lo.O sábio Hilel dizia: " Não faças ao teu próximo o que não quiseres que façam contigo. Esta étoda a Torá, o resto são comentários; vá e estude-os!" (Shabat 31a).A essência da Torá e seus ensinamentos mais importantes, estão justamente neste últimoversículo: "Ama a seu próximo como a ti mesmo" (Levítico 19:18). Se nós poderíamos fazercom que todos os habitantes que formam parte deste lindo planeta nos fizéssemos deomissos a este conceito... que diferente a história seria, não?Queira D-us possamos neste Shabat Kodesh fazer nossosQuiera D´s podamos en este Shabat Kodesh tornar estes conceitos e transmiti-los aosnossos, assim quem sabe, haverão alguns que se contagiem e talvez... possmaos construirum mundo de paz e harmonia entre os homens.

Shabat Shalom UmeborachRab. Ari Oliszewski

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Editorial

É com muita satisfação que informo que a cada semana as contribuições dos nossosleitores tem aumentado. Aumentado e muito! Ao ponto de ser quase - eu disse QUASE -impossível ler todos os artigos que são enviados diariamente para publicação.Cada um destes artigos enviados é como um elogio pelo que - sem falsa modéstia - podeser considerado um trabalho bem feito.E isso, deve-se à todos os que contribuem e colaboram, semana após semana, comnotícias e artigos dos mais variados.

No entanto, por questões práticas, infelizmente não podemos publicar todos. Alguns porjá terem sido publicados em edições mais antigas do SIB e-News, outros porque a notíciaenviada já é antiga (sempre um problema quando se fala em Internet), "batida" e "perdeua validade" ou a fonte não é mencionada ou não é considerada "confiável" (não quemenviou a notícia ou de quem a recebeu, mas a fonte original da mesma) entre algunsoutros motivos.

Apesar de tudo isso, infelizmente as contribuições de textos originais - escritos pelospróprios membros da comunidade - chegou a zero! E é justamente este tipo decolaboração que mais precisamos. A intenção principal do SIB e-News é se transformar emmais que um simples informativo de notícias mas sim ser uma revista cultural. Os "não tãonovos" se lembram que atividades culturais como peças de teatro e saraus eramconstantes na comunidade nas décadas de 50 e 60. Entre nossos membros temos médicos,engenheiros, arquitetos, artistas, advogados, jornalistas e muitos outros que com certezatem muito o que colaborar com suas próprias idéias e opiniões.

É bom lembrar também que infelizmente, por enquanto, devido a limitações técnicas,não podemos publicar vídeos, arquivos em .pps (Power Point), html ou flash. Somenteartigos em texto e fotos podem ser publicados além de links para vídeos em sites como oYouTube.

Além disso o SIB e-News começa a ser editado toda terça feira e é enviado para aaprovação da diretoria na quarta-feira a noite. Por isso, somente artigos, notícias e cartas enviados - no mais tardar - até a quarta feira ao meio dia poderão entrar na edição damesma semana.

Mais uma vez peço a todos que verifiquem suas caixas de e-mail e que entrem em contatocom o SIB e-News ( sib.e.news@gmail.com ) atualizando o seu endereço.

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Shabat Shalom,

Roberto Camara Jr.Editor do Sib e-News

Notícias da comunidade

Atenção para a mudança de data! A festa será na quartafeira, dia 28/04

Visita do Diretor Executivo de Masorti Amlat

Lic. Ariel Blufstein, diretor exectivo do Movimento Marsortí esta em visita a nossa

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comunidade e estará presente no Cabalat Shabat desta semana na SIB.

Semi-Novos

A coordenação dos Semi-Novos convida a todos para a festa de Iom HaTzmautnesta quarta-feira, 28/04. Sua presença é imprescindível!

Naamat

A NAAMAT Salvador deseja a toda a comunidade umHag Atzmaout Sameah. Que seja com muita alegria.AS CHAVEROT

Habonim Dror

SAI A CHUVA...

....VEM O SOL!

O DROR RETORNA SUASATIVIDADES PARA AS CRIANÇAS, NORMALMENTE, ESTE

SÁBADO. ESTAMOS AGUARDANDO TODOS VOCÊS!

LOCAL: Escola Lua NovaHORÁRIO: Sábado (24/04) – 14:30.

CONTATOS: Marcus Fichman: 9932-2292 / 3247-2514Igor Brachmans: 8886-1899 / 3267-0334

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http://www.habonimdror-ba.blogspot.com/

CONHECENDO + O HABONIM DROR

A partir desta edição do SIB e-news, estaremoscom uma nova seção para mostrar de forma maisdetalhada o real significado do trabalhodesenvolvido pelo nosso movimento.

Apresentaremos, sequencialmente, todas as diretrizes que regem anossa Tnuá (movimento) e que estão compiladas em três partes:

1. Estatuto – dividido em dois segmentos (ideologia e ética)2. Torá Educativa – base fundamental da nossa educação3. Guia Organizacional – estrutura de trabalho e organização doHabonim Dror

O Habonim Dror é um movimento juvenil judaico sionista socialistachalutziano kibutziano que se considera parte integrante do MovimentoKibutziano Israelense. Este está baseado no conceito de que jovenseducam jovens, criando, juntos, um marco organizado com finsideológicos e educativos.

Nossa Tnuá educa e orienta a juventude judaica apoiando-se nosvalores humanistas de nossos pilares ideológicos, sendo que, vemosessas ideologias como um conjunto integral, em que cada umacompleta a outra.

Portanto, aproveitamos para convidar todos vocês a nos conhecermelhor, acompanhando as nossas publicações. Próxima semana,iniciaremos pelo Estatuto, aguardem!

No Brasil e no Mundo

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Mensagem do Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu,para as Comunidades da Diáspora, pelo 62º aniversário daIndependência de Israel.

O dia da Independência de Israel celebra um duplo milagre na vida do povo judeu. Oprimeiro milagre é a restauração da soberania judaica. Não conheço outro exemplo nahistória das nações em que um povo disperso, praticamente deixado à morte, foi capaz dereafirmar a sua vida nacional. O segundo milagre é o que temos feito desde a criação doEstado judeu. Israel está se tornando rapidamente uma potência econômica regional euma das principais potências do mundo tecnológico. Todo o poder da criatividade e dagenialidade do povo judeu está brotando nas mais diversas áreas: na ciência, natecnologia, na medicina, nas artes. Esta incrível manifestação de criatividade promete umgrande futuro para o povo judeu e para toda a humanidade. Este duplo milagre é umtestemunho da força de vida do povo judeu. É um testamento aos sentimentos profundosde esperança que levamos dentro de nós e para a conexão profunda que temos tanto como nosso passado como com o nosso futuro. Os dois milagres que já ocorreram estãoapenas no início. Se todos nós ficarmos juntos, se continuamos comprometidos com onosso destino comum, não há nada que não possamos alcançar.Chag Sameach!Benjamin NetanyahuJerusalém, Israel

Condenação pela prática do anti-semitismoatravés da comercialização de livros pelaInternet – por Helio Neumann Sant’Anna

Em decorrência de Siegfried Ellwanger ter editado, publicado e comercializado livros com conteúdo anti-semita foram promovidos dois processos crimes contra ele, ambos no âmbito da Justiça Estadual do RioGrande do Sul, resultando em sua condenação, inclusive, já com trânsito em julgado das respectivassentenças. Em que pesem as decisões já terem transitado em julgado, Ellwanger, objetivando burlar a leique define como crime o anti-semitismo praticado através de publicações de qualquer natureza, passou a

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comercializar os livros por ele editados e publicados através da internet com site em países estrangeiros.Em razão deste fato, no ano de 2004, como procurador da Federação Israelita do RGS, enviamos e-mail,para o Ministério Público Federal, protocolando notícia-crime, dando conta de que Ellwanger estava acomercializar os livros com conteúdo anti-semita, inclusive os já proibidos por decisão judicial.No mesmo ano, o Ex-Ministro do STJ, Waldemar Zveiter, coincidentemente, protocolou na ProcuradoriaGeral da República, uma notícia-crime denunciando os mesmos fatos, sendo que em razão do domicílio deEllwanger ser Porto Alegre, o Procurador Geral de Justiça declinou a competência para esta cidade, paraque o pedido do Ex-Ministro Waldemar fosse aqui julgado. No dia 22 de novembro de 2007 o MinistérioPúblico Federal no Rio Grande do Sul ofereceu denúncia contra Ellwanger, fundamentando nos fatosnoticiados nas duas notícias-crime, em processo que passou a tramitar pelo Juízo da 2ª Vara FederalCriminal de Porto Alegre. Após Ellwanger ser interrogado no processo que lhe é movido, por solicitaçãodo Ministério Público foram ouvidos em audiência os subscritores na notícia-crime, Helio NeumannSant’Anna, em Porto Alegre e Waldemar Zveiter, no Rio de Janeiro.Ao final da instrução do processo judicial e após a apresentação das alegações finais pelo MinistérioPúblico e pela Defensoria Pública em nome do acusado, o Juiz Dr. Ricardo Humberto Silva Borne, no mêsde março do corrente ano, lançou longa e bem fundamentada sentença condenando Ellwanger a quatroanos e um mês de reclusão, além do pagamento de multa no equivalente 20 dias-multa pela práticareiterada do crime de anti-semitismo, praticado através da internet. A sentença ainda não é uma decisãodefinitiva, pois depende de apreciação em segunda grau de Justiça. Ellwanger poderá recorrer da sentençaem liberdade, porém, tornada definitiva sua condenação, esta deverá ser cumprida em regime fechado.Diz mais ainda o Juiz, que por Ellwanger ser reincidente e por representar a pena privativa de liberdadesuperior a 4 anos, não há como o réu beneficiar-se das disposições relativas ao sursis etário, mesmoestando debilitado em sua saúde. O fato relevante desta sentença é que pela primeira vez, no âmbito daJustiça Brasileira, estamos assistindo a uma condenação pela prática do anti-semitismo atravéscomercialização pela internet, de livros com conteúdo anti-semita.Helio Neumann Sant’Annahelions@pro.via-rs.com.brEllwanger já foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal – STF pela autoria e comercialização delivros antissemitas, em um caso emblemático na jurisprudência brasileira, que considerou oantissemitismo crime de racismo. O Dr. Maurício Correa, presidente do STF na época dacondenação de Ellwanger, foi mais tarde agraciado com a Medalha de Direitos Humanos da B’naiB’rith do Brasil, entidade judaica de Direitos Humanos. Dr. Hélio Neumann Sant’Anna é membro daB`nai B’rith do Rio Grande do Sul.fonte: BB Press

Fonte: Pletz

ANTISSEMITISMO NO BRASILPela primeira vez em 20 anos, o Brasil aparece na lista, feita tradicionalmente pela Universidade de Tel Aviv, depaíses nos quais foram registrados eventos antissemitas significativos. De acordo com Instituto Stephen Roth

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de Estudos Contemporâneos (http://www.tau.ac.il/Anti-Semitism/), houve 15 casos de manifestaçõesantissemitas no país em 2009. No ano anterior, o número havia sido zero.

Segundo o estudo, divulgado na semana passada, a maior quantidade de eventos aconteceu durante ou logodepois do conflito na Faixa de Gaza – que começou em 27 de dezembro de 2008 e terminou em 18 de janeirode 2009. Com o tempo, as manifestações foram diminuindo, principalmente com a visita, no final do ano, dopresidente iraniano Mahmud Ahmadinejad, que, segundo o relatório, “provocou alguma oposição dos políticosbrasileiros”.

O estudo do Instituto Stephen Roth cita o que o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse sobre a visita: "É umagrande erro de receber a honra com ditadores como o presidente do Irã. Não há pragmatismo que justifique arecepção de um homem que nega o Holocausto e quer destruir o Estado de Israel”. E também lembra que odeputado Marcelo Itagiba (PSDB) levou ao Congresso um cartaz dizendo “Holocausto nunca mais”.

Apesar da diminuição dos casos no final do ano, o relatório conta que a extrema-direita permaneceu ativa. Em18 de maio, a polícia confiscou mais de 300 itens de parafernália nazista numa operação em cinco cidades doRio Grande do Sul para deter integrantes de grupos neo-nazistas. O material incluía fotos, DVDs, livros, facas,roupas com suásticas e três bombas artesanais que, segundo a polícia, iriam ser usadas em ataques a duassinagogas de Porto Alegre e a grupos de homossexuais.

Em 1997, o Brasil entrava no relatório meio que de passagem, só para dar conta de que o país conta comalguns elementos mais radical no Sul, como o negador do Holocausto Sigfried Elwanger. Mas o verbete sobre oBrasil dizia que o país “tem sido tradicionalmente uma terra de tolerância, com quase nenhuma história deantissemitismo”. Mas, uma década depois, algo mudou. Os verbetes sobre o Brasil nos últimos anos destacam

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a aparição de mais e mais grupos neo-nazistas, carecas, antissemitas e racistas.

No estudo de 2008 sobre o Brasil, o relatório afirma que a internet “continua sendo o meio mais popular dedisseminação e difamação contra Israel e o povo judeu no Brasil”. E que, ocasionalmente, “intelectuais deesquerda e figuras públicas, que adotam pontos-de-vista radicais antissionistas, usam alegações antissemitas”.Mas também relata casos de violência concretos, como ataques a centros comunitários judeus, além demanifestações públicas nas quais a bandeira de Israel foi queimada e pichações chamando Israel de “Estadoterrorista”.

Na minha infância, eu costumava dizer que vivia num dos únicos países do mundo onde ser judeu era “bacana”.Pelo menos era o que eu sentia. Quando revelava a alguém que era judia, em geral recebia uma resposta dotipo “Ah, que legal!”. Na minha juventude, quando descobri que a realidade na Argentina era diametralmenteoposta, fiquei ainda mais orgulhosa do Brasil. Mas algo parece ter mudado.

Claro que o Brasil ainda está longe de chegar aos 428 casos de antissemitismo registrados na Argentina noano passado. Mas parece que a tolerância nacional de um país que se orgulha de ser pacífico, está terminando.

Via: Rua Judaica

Israel proíbe entrada de iPad no país

Incompatibilidade de sistema Wi-Fi foi motivo alegado por ministério.

Até terça-feira (13), 10 aparelhos foram confiscados em aeroportos.

O governo de Israel proibiu a entrada do iPad no país. De acordo com reportagempublicada no jornal israelense “Haaretz”, a explicação do ministério deComunicações de Israel é uma possível incompatibilidade do sistema de Wi-Fi doaparelho com o utilizado no país."O iPad vendido hoje exclusivamente nos Estados Unidos opera com um nível detransmissão [por seu modem Wi-Fi] compatível com padrões norte-americanos",explicaram funcionários do ministério à publicação. Com padrão diferente, o governoteme que o uso do iPad possa prejudicar outros dispositivos no país. Até terça-feira(13), pelo menos 10 unidades já haviam sido confiscadas pelas autoridades nosaeroportos do país.Segundo o jornal, o ministério solicitou ao distribuidor da companhia americana emIsrael, a iDigital, informações sobre o eletrônico para poder liberar a importação dosiPads.Por enquanto, o tablet da Apple só é vendido nos Estados Unidos. O lançamentomundial do aparelho foi adiado pela companhia em função da grande demanda nomercado americano.

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Fonte: G1.

Síria diz que Israel planeja ataque e negafornecer mísseis para o Hezbollah

DAMASCO - O governo da Síria tem que Israel esteja preparando um ataque contraDamasco após ser acusada pelo Estado judeu de vender mísseis Scud de longo alcancepara o grupo radical islâmico Hezbollah, do Líbano, disse nesta quinta-feira, 15, o governosírio."Israel planeja aumentar as tensões na região e criar uma atmosfera para um possívelataque", disse o chanceler sírio. "A República Árabe Síria nega a fabricação dessesfoguetes", completou. Um funcionários do governo de Israel alegou que os Scuds foramenviados ilegalmente para o Hezbollah nos últimos dois meses.Na terça-feira, o presidente de Israel, Shimon Peres, acusou a Síria de enviar mísseis para oHezbollah. Os EUA se mostraram "bastante preocupados" na quarta-feira a respeito docomércio dos foguetes. O Hezbollah, que empreendeu uma guerra contra Israel em 2006, éapoiado pelo Irã, desafeto de americanos e israelenses."A Síria segue com sua linguagem dúbia: por um lado, fala da paz, e por outro fornecemísseis sofisticados ao Hezbollah, que ameaça Israel", declarou Peres após uma reuniãocom o primeiro-ministro da França, François Fillon, segundo nota divulgada pelo Ministériode Relações Exteriores israelense.A embaixada síria de Washington também negou as acusações, classificando-as como"tentativas de desviar a atenção de outros assuntos como a construção de assentamentosilegais, a ocupação de terra árabes e seu arsenal nuclear".Os EUA disseram que esse comércio poderia ter um "efeito desestabilizador" na região. Apresença de armamentos avançados no Líbano poderia aumentar a propensão de um ataquepreventivo de Israel. O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse em fevereiro quese Israel atacasse o aeroporto de Beirute, o grupo dispararia contra o aeroporto Ben-Gurion,em Tel-Aviv.Mesmo com as crescentes tensões entre Israel e Síria, o presidente do país árabe, Basharal-Assad disse em março que procurava restabelecer o processo de paz com o Estadojudeu. Um dos principais pontos de desacordo entre as nações são as Colinas de Golan,território sírio tomado pelos israelenses na Guerra dos Seis Dias de 1967.

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Fonte: Estadão

Ranking das atrações turísticas de

Israel

Um dos destinos favoritos dos turistas é o Zôo Bíblico de Jerusalém, conforme divulgado em pesquisa daDun & Bradstreet (D&B) sobre os 100 lugares de maior interesse. A D&B fornece informações sobrecrédito para empresas e negociantes. A D&B classificou os locais turísticos e recreativos mais atraentespara os israelenses durante o ano que passou, e este é o 30º ano que é publicada. Conforme a pesquisa oZôo Bíblico foi para os israelenses o destino mais atrativo e rentável no ano passado, com 738.304visitantes – um aumento de 7,4% em comparação com os 687.647 visitantes do ano passado.O Zôo voltou ao primeiro lugar depois de superar Massada que caiu para o terceiro lugar. As receitas doZôo foram mais de NIS 32 milhões (cerca de US$ 8,5 milhões). O Safári de Ramat Gan ficou em segundolugar com 685.530 visitantes, depois de ocupar o quarto lugar no ranking da D&B durante os dois anosanteriores – um aumento de 17,8% no número de visitantes. As receitas do Safári superaram NIS 29milhões (US$ 8 milhões). Massada que obteve o primeiro lugar no ano anterior ficou em terceiro lugar com603.271 visitantes – uma queda de 16,4%, O local de antigos palácios e fortificações gerou receitas deNIS 25,7 milhões (US$ 7 milhões) – uma queda de 11,6%.O local de Antiguidades de Cesárea ficou em quarto lugar com 599.654 visitantes – uma diminuição de16% em relação ao ano anterior, quando ocupou o segundo lugar. Suas receitas totalizaram NIS 7,6milhões (US$ 2 milhões). As termas quentes de Hamat Gader perto do Mar da Galiléia permaneceram naquinta posição com 480.000 visitantes. Os locais seguintes foram assim classificados: 6º – O Oasis EinGedi a oeste do Mar Morto, 7º – O Parque Aquático Yamit 2000 em Holon, 8º – O ObservatórioSubmarino em Eilat, 9º – O site arqueológico Banias, ao pé do Monte Hermon e 10º – O Luna Park emTel Aviv. No total, dos 100 locais pesquisados pela Dun ocorreu uma queda no ano passado de 5,8% donúmero de visitantes nos 10 principais locais, mas houve um aumento de 4,9% nas suas receitas. (RuaJudaica)

Ministro da Defesa de Israel defendecriação do Estado palestino

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Em entrevista à Rádio Israel, Barak disse que o governo do premiê Benjamin Netanyahu"fez coisas que não deveriam ter sido feitas", como a adoção da visão de dois estadospara dois povos diferentes. "Mas não devemos nos iludir. A crescente alienação entre nóse os EUA não é boa para Israel", disse o ministro.

JERUSALÉM - Israel deve reconhecer que o mundo não vai tolerar mais décadas dedomínio do país sobre o povo palestino, afirmou hoje o ministro israelense da Defesa,Ehud Barak, em uma declaração inusitada sobre o delicado tema. Ele fez a análise quandotratava do dia que homenageia as vítimas israelenses em guerras e conflitos. Atualmente,os governos de Estados Unidos e Israel mantêm um quadro de divergências, por causa daparalisação do processo de paz.

Para Barak, a maneira para solucionar esse problema é fazer Israel embarcar em umainiciativa diplomática "que permita tratar de todos os assuntos centrais" dividindopalestinos e israelenses. Entre esses assuntos, estariam principalmente, segundo oministro, o status de Jerusalém, as fronteiras e a solução para os palestinos refugiados daguerra de independência de Israel em 1948.Barak desconversou sobre uma possível imposição de uma solução americana para essesproblemas. Ele, porém, advertiu que enquanto Israel tiver um forte poder militar,precisará de legitimidade internacional. "O mundo não vai passar a aceitar que Israelgoverne outro povo por mais décadas. Isso não mudará em 2010. É algo que não existemais em nenhum lugar do mundo", disse.O ministro da Defesa israelense defendeu abertamente a criação de um Estado palestino."Os palestinos desejam um Estado próprio, e não há outra maneira, quer você goste ounão, a não se deixá-los ter seu governo", disse Barak.O presidente dos EUA, Barack Obama, apresentou na semana passada uma avaliaçãosurpreendentemente pessimista sobre as perspectivas do processo de paz e afirmou queos EUA não podem impor a vontade a israelenses e palestinos, se eles não têm interesseem assumir os compromissos necessários para encerrar seu conflito de várias décadas.Os americanos tentam mediar a retomada das negociações de paz entre os lados,paralisadas desde o começo de 2009, quando Israel deu início a uma ofensiva em Gazaque deixou milhares de civis palestinos mortos.

Curtas

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- “Não subestimem Israel” disse Shimon Peres nacerimônia em homenagem aos heróis caídos de Israel,na praça do Muro das Lamentações, acrescentando que“ainda existem os que desejam nos destruir, comdestaque para o Irã”.

- Na véspera do Dia da Independência o EscritorioCentral de Estatísticas informou que a populaçãoisraelense cresceu 137 mil no ano passado, e agora ototal de israelenses é de 7.587.000. Mais de 75% dosresidentes em Israel são judeus (75,7%) e 159 mil bebesnasceram no ano passado.

- Protestos contra a permanência do soldado GuiladShalit em cativeiro palestino incluíram um caixão quesimbolizava o enterro simbólico da tradição israelense denão abandonar um soldado israelense em territórioinimigo. O primeiro-ministro Netanyahu disse que jamaisabandonará Shalit.

- Com o bloqueio dos vôos para o norte da Europa,vários turistas permaneceram em Israel e ficaram de pédurante 2 minutos em memória dos soldados caídos.

- Fundamentalistas judeus incendeiam latas de lixo nasruas de Jerusalém em protesto pelo dia em Memória dosMortos por Israel. Os anti-sionistas tentaram bloquear arua Shivtei Yisrael, arrancaram bandeiras de Israel eatiraram pedras em veículos até a chegada da policia.

Colaboração dos leitores

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Um passaporte válido

O homem com a farta barba preta e sobretudo apresenta seu centenário passaporte austríacoaos funcionários da El Al, no aeroporto JFK. Finalmente, ele vai visitar o estado judeu quedissera “não seria um sonho”.

O saguão da El Al, no aeroporto de Nova York, ficou agitado. Um agente examinou opassaporte suspeito. Um segurança israelense, pensei.

- Este é um assunto estritamente diplomático, disse ele.

Um silêncio intenso e nervoso imperou até a chegada do diplomata. Ele abriu, leu a primeirapágina e soltou uma exclamação.

- Estes documentos estão em ordem, disse o diplomata.

O agente discordou: - Como pode ser válido? Ele foi expedido em 1895!

- Se os austríacos o carimbaram, então ele é válido.

Uma funcionária da El Al protestou: - Mas ele afirma ser Theodor Herzl!

- E daí?, diz outra. - No catálogo de telefones de Viena há centenas de Herzl e uma dúzia deTheodor.

- Mas veja como ele se veste!, insiste a primeira.

- Ah, ele é um pouco excêntrico, diz o diplomata. - Seus documentos estão em ordem e opassaporte, válido.

O homem de farta barba preta e sobretudo foi levado à sala de espera dos passageiros poroutro agente israelense, que sorria timidamente e balançava os ombros.

* * * * *

- O Sr. se incomoda se o Sr. Herzl sentar ao seu lado?, perguntou-me a aeromoça-chefe.

- Claro que não.

Ela colocou sua cartola no compartimento de bagagens e o afivelou ao assento. Percebendoseu desconforto, tranqüilizou-o: - Logo estaremos voando.

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Então o piloto se apresenta: - Shalom! Fala o Comandante Shlomo Dinur. Bem-vindos a bordoda El Al para Tel Aviv, Israel.

O homem barbado em roupas antigas virou-se para mim e, apontando para a espaçosa cabinedo 747-400, perguntou: - Que tipo de aeronave é esta? É enorme. Ela voa mesmo?

- Claro. Antes de o Sr. perceber, estará aterrissando no Aeroporto Ben Gurion. Em cerca dedez horas voaremos oito mil milhas e recuaremos dois mil anos!

- Uma máquina do tempo?

- De certo modo, sim, respondi e sorri.

O 747 acelerou na pista e alçou vôo. Ao meu lado, o homem arfava.

Pensando no nome do passaporte, comentei de brincadeira: - O Sr. sabe, estamos a caminhodo Estado Judeu, a Velha Nova Terra, Altneuland.

De modo inesperado, ele relaxou e se dirigiu a mim, com um sorriso. - Sim, eu sei, disse. - Euescrevi isto. Após uma pausa, acrescentou: - Em 1898 viajei à Palestina e encontrei o Kaiserna estrada para Jerusalém.

Estranhei: - O Sr. voou de El Al?

- Não, respondeu, com um sorriso tolerante. - Vim de navio, o Rússia. Lançamos âncorapróximo ao porto de Jaffa e fomos levados ao cais por um barco a remo. Estava muito quentenaquele dia.

- O Sr. e seu grupo de sionistas usavam roupas leves de algodão e capacetes brancos decortiça.

- Como sabe isto?

- Li no seu diário, disse. - Não fique assustado. Seus diários foram publicados.

Ele acariciou sua barba. - Eu não autorizei.

Não pude conter o riso. - Tudo que o Sr. escreveu foi publicado. O Sr. é o tema de muitos livros,artigos, pesquisas.

Parecia confuso. Várias vezes pareceu querer falar. Finalmente estendeu-me sua mão e disse:- Meu nome é Theodor Herzl. Os amigos me chamam Dori. Posso lhe confessar algo?,

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acrescentou.

- Claro, disse-lhe. - Confesse logo.

- Não sei bem o que estou fazendo aqui.

- Provavelmente é o convidado de honra da celebração do centenário do primeiro CongressoSionista na Basiléia.

- Entendo, ele diz. - Devo ter perdido o convite. Pensou por um momento e acrescentou: -Espero que os participantes não sejam tão brigões como aqueles na Basiléia.

Sorri. - Não há muito para discutir. Ele está aí, existe.

Novo silêncio. Acariciou sua barba, preocupado. - Será que existirá para sempre? A história étumultuada. Nada é tão constante quanto a mudança.

Tremi quando o ouvi. Como Theodor Herzl podia dizer algo assim, ou mesmo imaginá-lo! Olheidentro de seus olhos profundos e disse: - Israel existirá para sempre!

Ele sorriu. - Sim, disse, para sempre - se é o que as pessoas realmente desejam.

Ao ver meu olhar confuso, riu. - Não estou lançando dúvidas. Ainda sou um crente fiel. Foi lá, naBasiléia, no primeiro Congresso, que percebi que tinha criado o Estado Judeu. Não ouseicontá-lo, mas o escrevi em meu diário. Quando aconteceu... o Estado?

Quando contei que Israel completaria 50 anos em maio de 1998, Herzl ergueu-se e aplaudiuruidosamente. Uma aeromoça acorreu e perguntou se havia algo errado.

- Desculpe. Fiquei entusiasmado, disse. Depois de uma pausa, perguntou: - O que aconteceuentre 1904 e hoje?

1904... o ano em que Herzl morreu, pensei.

Citei os principais eventos. Ele ouviu com atenção. Quando relatei o Holocausto, chorou.Colocou seu braço sobre o meu, interrompendo a triste narrativa sobre os judeus no mundo.

- Desculpe. Raramente demonstro tanta emoção. Eu sabia que o antissemitismo era a pragada Europa, mas seis milhões!?

Acariciou sua barba num longo silêncio. - Diga-me, se souber, os judeus estão contentes emsua pátria?

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Falei das guerras israelenses e das intermináveis contendas que levaram ao assassinato doPM Itschak Rabin. Novo silêncio, que se estendeu por milhares de milhas.

* * * * *

Ao passar pela alfândega, a cena do aeroporto JFK se repetiu, com muito mais emoção. Oinspetor da aduana examinou o passaporte usado e pediu ao homem barbado para esperarenquanto chamava seu superior.

O agente mais graduado examinou o passaporte de 1895, encantado. - A ordem do Ministériodas Relações Exteriores é que o passaporte é válido, disse ao primeiro inspetor. - Osdocumentos do Sr. Herzl estão em ordem.

Ouvimos, então, um grito emocionado do velhinho atrás de Theodor Herzl na fila. - É ele! É ele!,gritava. - Herzl voltou! Herzl hamêlech! Herzl o rei!

De toda a alfândega veio gente correndo.

- Vamos sair daqui antes que o Sr. seja esmagado, disse, agarrando Herzl pelo cotovelo.Corremos em direção ao portão de saída, e uma multidão atrás de nós. Finalmente conseguium táxi. Dentro do carro, ofegante, ele desmoronou no banco. - Meu coração!, disse. - O Sr. vaime matar antes que consiga chegar à celebração.

Até chegarmos a Tel Aviv, Herzl já havia se recuperado. Pedi ao táxi que esperasse enquanto olevava a uma pequena loja de esportes. - Se não quiser chamar atenção, não pode andar poraí nestas roupas, Dori. Escolhi algumas roupas e sapatos e empurrei Herzl para dentro de umacabine.

Ele reapareceu em uma jaqueta azul e branca de nylon sobre uma camiseta branca com aestampa do Michael Jordan. Completavam o traje bermudas cáqui (um pouco largas), meiastrês quartos, e tênis Nike.

Sorriu, constrangido. Coloquei um boné vermelho com o logo da Coca-Cola em hebraico nasua cabeça. Meti suas vestimentas seculares numa mochila e paguei com o cartão de crédito.

- Sua barba!, disse.

- Definitivamente não. A barba fica.

Os olhos de Herzl encheram-se de Tel Aviv - as torres, o trânsito, o fluxo de pessoas. - É amaior cidade de Israel, falei.

No ponto de ônibus havia vendedores ambulantes e mendigos. - Shnorer, disse, sem disfarçar

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o desprezo. - O Estado Judeu pode viver sem eles!

A caminho de Jerusalém falamos pouco. A barba pressionada contra o vidro frio da janela, eleestudava a paisagem. Por fim, disse: - Está tudo mudado.

- O quê?

- O caminho para Jerusalém. Esperei na beira da estrada até que a comitiva do Kaiser seaproximasse. Ele veio na minha direção montado em seu belo garanhão; a Imperatriz, devestido branco, seguia-o. Ele me saudou com seu chicote. Você se lembra?”.

- Bem, na verdade não.

- Vamos à Pensão Marx em Jerusalém, para descansar e tomar banho. Foi lá que fiquei daúltima vez.

Não encontramos a pensão. Ninguém a conhecia. Herzl ficou visivelmente desapontado.

- Esta não é a Jerusalém que conheci, disse, com seu sorriso amável. - Estou contente que oSr. fale inglês. Eu não falo nada de hebraico. Fez uma pausa. - Sabia que prometi ao Kaiserque no Estado Judeu a língua oficial seria o alemão?

Levei-o pelo Portão de Jafa para a Cidade Velha. Caminhamos pelas ruas estreitas domercado.

- É bom ver que a limparam! Há muito tempo prometi a mim mesmo que a limpeza deJerusalém seria um dos primeiros atos do Estado Judeu!

Ele parecia recuperar energia ao olhar os resplandecentes prédios novos que circundam aCidade Velha. - Bom trabalho!, disse.

Entramos num táxi. - Antes de fazer o registro num hotel, falei, quero que veja uma coisa.

- Que não demore. O dia foi longo, amigo.

- Ao Monte Herzl, falei ao motorista. O homem barbado virou-se para mim. Seus profundosolhos castanhos pareciam dizer ‘eu aguento a brincadeira, tudo bem...’.

Lá, caminhamos em direção ao túmulo de mármore preto no topo do monte. Um pouco maislarga e um pouco mais funda que um caixão, a tumba repousa sobre a plataforma de mármorepreto. O nome de Herzl está entalhado em letras hebraicas na superfície do mármore.Pequenas pedras, colocadas ali por visitantes, emolduravam o monumento.

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O homem barbado tirou a cartola de sua mochila e substituiu o boné que cobria sua cabeça.Lentamente, circundou o túmulo austero.

- Acho-o muito apropriado, não acha?

- Sim, respondi. - Mas o Sr. parece um pouco inadequado nesta jaqueta e bermuda.

Ele riu alto. - Está certo. Espere aqui, vou me trocar.

Afastou-se um pouco e se virou. - Oh, disse, eu quero lhe agradecer. O Sr. tem sido muitoamável. Baixou a cabeça e, depois, levantou os olhos, sorrindo. - Se lhe perguntarem, diga queainda acredito que um Estado Judeu é algo muito bom.

Continuou andando. Parecia muito cansado.

Nunca mais o vi. Mais tarde, encontrei a mochila debaixo de uma árvore. Nela, junto com asroupas esporte, estava o passaporte de 1895.

_________Original de Eric Blau, um premiado novelista, poeta e teatrólogo.Traduzido e condensado por Bia Bach de Reform Judaism Magazine, 1997, vol 25, nº 3.

Enviado por Renato Guertzenstein

Pirata judeu dos Caribes

O Prof. Glick do Temple University deu esta palestra:

Muitos dos piratas na Caraibe eram Judeus Sefaradim que se tornaram pirataspara se vingar dos Espanhos católicos que os expulsaram da Espanha em 1492,assassinaram as famílias deles e roubaram todos os bens. Seis dos Officiais dosBARBAROSSA eram Judeus.

Este artigo joga uma luz sobre o Pirata mais famoso da história: JEAN LAFITTE, opirata judeu.

Uma das coisas que eu faço desde a minha aposentadoria da PhiladelphiaTemple University é dar palestras nos cruzeiros de navio. Gosto de destacar a

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história da pirataria que chamo de os "Gansters Marítimos" no mundo.

Algumas semanas antes da minha primeira palestra, mandei umrascunho à minha irmã Phyllis entendida em história. Ela gostou mas ficouchateada porque eu não tinha mencionada Jean Lafitte. Respondi que eunão havia incluido porque eu queria falar sobre economia, sociologia e apolitica dos piratas. Ela disse simplesmente que eu tinha a obrigação defalar sobre LAFITTE porque ele era único. Ele era um judeu Sefaradi.

No auge dele, LAFITTE não tinha somente um navio mas uma frota inteira. Eleaté comprou uma loja de ferragens para esconder os saques da pirataria. Ele eraum dos poucos Buccaneers que não morreu em batalhas ou cadeias. Apesar deque eu não palestrei sobre LAFITTE no começo, uma circunstancia mudou o meurumo e nunca parei de fazê-lo desde então.

Eu estava voando para Norfolk, Virginia. O homem sentado ao meu lado usavauma Kipá e começou a bater papo comigo em Inglês Galico. Ele nasceu na Françamas estava vivendo agora na Suiça. Logo vimos que ambos éramos judeus e quehaviamos lecionado em Israel. - O que você está fazendo neste avião? Perguntei .

- Eu sou matemático e trabalho para uma compania Americana. Estou voltandopara Norfolk hoje porque é a maior base naval Americana e minha compania estátentando obter um contrato com a marinha.

- Mas, o que você está fazendo nêste avião?

- Minha mulher e eu estamos indo para um cruzeiro de navio em Norfolk.

- Vocês estão saindo de férias? - Não de todo. Estarei dando palestras no návio durante todos os dias no mar.

- Sobre que assunto?

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- Já que os organizadores dos cruzeiros não gostam muito que se fale sobreassuntos que gerem controvérsias, falei uma ou duas vezes sobre Israel masgeralmente me limito a falar sobre a América Latina. Falo também sobre o Canaldo Panamá, Tehantepec no México ou as viagens do capitão Cook no PacíficoSul. Mas sempre começo falando sobre piratas. Não só as crianças adoram masos velhos também.

- Você vai falar sobre Jean Lafitte?

- Não. Repeti aquilo que minha irmã havia dito.

- Ele tirou a carteira e me deu o cartão. O nome era Melvyn J. Lafitte. Ele medisse que era descendente direto do Jean Lafitte.

- Sua irmã está certíssima.

- Nossa família originalmente se chamava Lefitto e morava na Peninsula Ibéricadurante séculos. Quando Ferdinando e Isabella voltaram à Espanha e expulsaramos judeus in 1492, a maioria dos judeus fugiram para a Africa do Norte. Outrosforam ao Balcan, Grecia ou Turquia. Alguns judeus sefaradim, entre os meusancestrais se estabeleceram na França, aonde Jean nasceu em 1780. Ele semudou para a parte francesa de Santo Domingo durante a era de Napoleão. Masuma rebelião dos escravos o forçou a fugir para Nova Orleans. Eventualmente,ele se tornou pirata mas se denominou "particular" porque era mais simpático elegal.

Em 1814 os Britanicos procuraram a ajuda dêle para atacar Nova Orleans. Entretanto, êle passou os planos de ataque aos Americanos e ajudou o GeneralAndrew Jackson a derrotá-los em 1815. Jackson agradecido cuidou que Lafitte e toda a família se tornassem cidadãosamericanos.

Vocês sabiam que há uma cidade chamada Jean Lafitte bem como um ParqueHistórico Nacional no Sul Oeste da Lousiana?

Eu fiquei espantado, não somente pela saga do Jean Lafitte contada peloorgulhoso

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descendente mas pelo fato que nós dois nos encontramos com tanta coincidêncianos céus da Georgia. Melvin Lafitte mora em Genebra e eu em Portland, Oregon. A distância entre estas cidades é de milhares de kilometros. Diferente dele, amatemática me desafia. Eu não consigo calcular qual seriam as probabilidadesque um descendente de Jean Lafitte, pirata judeu americano, teria de embarcarnum avião e sentar ao meu lado, quando eu estava literalmente desejando mencioná-lo na minha próxima palestra.

A nossa história judaica é tão colorida.

Enviado porSally Saul da Naamat

Para rir um pouco

Bill Gates decide organizar uma enorme sessão de recrutamento para encontrar seu Diretor Geral daMicrosoft Europa. Então, convoca 5.000 candidatos numa grande sala. Entre os candidatos se encontraMoishe Cohen, um judeu que vive em Paris.Bill Gates agradece a presença de todos os candidatos e pede a todos os que não entendem a liguagem deprogramação JAVA que abandonem o lugar. Então 2.000 pessoas se levantam e saem. Moishe Cohen pensa:“Não conheço este idioma, porém, não tenho nada a perder, então fico. Vou ver o que acontece…”.Bill Gates pede então a todos os candidatos que jamais tenham tido experiencia no manejo de pessoal demais de 100 pessoas, que saiam também. Mais 2.000 pessoas se levantam e saem. Moishe Cohen pensa:“Jamais manejei pessoal em minha vida, porém, não tenho nada a perder, então fico. Vou ver o queacontece…”.Bill Gates pede então a todos os candidatos que não tenham estudado em grandes universidades, que saiam.Mais 500 pessoas se levantam e saem. Moishe Cohen pensa: “Nem terminei o colegial, porém, não tenhonada a perder, fico, vou tentar, não me importa…”.Por fim, Bill Gates pede a todos os candidatos que não falam servo-croata, que levantem-se e saiam. Mais498 pessoas se levantam e saem. Moishe Cohen pensa: “Não falo servo-croata, porém, não tenho nada aperder, fico, vou até o final, se não ganhar, não é grave.”Então ficam Moishe Cohen e outro candidato na sala. Bill Gates se coloca na frente dos dois e diz: “Então,aparentemente, vocês dois falam servo-croata e podem ter uma conversa neste idioma… Podem começar!”.Nisto, Moishe Cohen se volta ao outro candidato e diz:- ‘Baruch Ata Ad’nay’O outro responde:

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- ‘Elokenu Melech Ha Olam’Moishe segue:- ‘She Assa Nissim La Avotenu’E o outro responde:- ‘Ba Yamim Hahem BaZman HaZe’

Cartas

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Representante na Bahia:Rosinha Cardonski - 55 71 9973-4330

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CALENDÁRIO JUDAICO

PARASHAT HASHAVUA: Acharei Mot-KedushimACENDIMENTO DAS VELAS: 17:09KABALAT SHABAT: 19:00SHACHARIT: 8:00MINCHÁ: 17:00ARVIT E HAVDALÁ: 18:30TÉRMINO DO SHABAT: 17:56

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