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  • 41

  • 2

  • 3QUESTO 02 (ENEM 2011)

    IMODESTO As colunas do Alvorada podiam ser mais fceis de construir, sem aquelas curvas. Mas foram elas que o mundo inteiro copiou.

    Braslia 50 Anos. Veja. N 2.138, nov. 2009.

    Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos verticais de sustentao, foram sofrendo modificaes e incorporando novos materiais com ampliao de possibilidades. Ainda que as clssicas colunas gregas sejam retomadas, notveis inovaes so percebidas, por exemplo, nas obras de Oscar Niemeyer, arquiteto brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1907. No desenho de Niemeyer, das colunas do Palcio da Alvorada, observa-se

    a) a presena de um capitel muito simples, reforando a sustentao. b) o traado simples de amplas linhas curvas opostas, resultando em formas marcantes. c) a disposio simtrica das curvas, conferindo salincia e distoro base.

    d) a oposio de curvas em concreto, configurando certo peso e rebuscamento. e) o excesso de linhas curvas, levando a um exagero na ornamentao.

    ARTE (5 QUESTES)

    QUESTO 01 (ENEM 2010)

    O folclore o retrato da cultura de um povo. A dana popular e folclrica uma forma de representar a cultura regional, pois retrata seus valores, crenas, trabalho e significados. Danar a cultura de outras regies conhec-la, de alguma forma se apropriar dela, enriquecer a prpria cultura.

    BREGOLATO, R. A. Cultura Corporal da Dana. So Paulo: cone, 2007.

    As manifestaes folclricas perpetuam uma tradio cultural, obra de um povo que a cria, recria e a perpetua. Sob essa abordagem deixa-se de identificar como dana folclrica brasileira

    a) o Bumba-meu-boi, que uma dana teatral onde personagens contam uma histria envolvendo crtica social, morte e ressurreio.

    b) a Quadrilha das festas juninas, que associam festejos religiosos a celebraes de origens pags envolvendo as colheitas e a fogueira.

    c) o Congado, que uma representao de um reinado africano onde se homenageia santos atravs de msica, cantos e dana.

    d) o Bal, em que se utilizam msicos, bailarinos e vrios outros profissionais para contar uma histria em forma de espetculo.

    e) o Carnaval, em que o samba derivado do batuque africano utilizado com o objetivo de contar ou recriar uma histria nos desfiles.

    GOVERNO DO PARANSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAODEPARTAMENTO DE EDUCAO BSICA

    Simulado preparatrio para o ENEM - 2014Colgio:_______________________________________________________________

    Aluno:_________________________________________________________________

  • 4A pintura e o poema, embora sendo produtos de duas linguagens artsticas diferentes, participaram do mesmo contexto social e cultural de produo pelo fato de ambos

    a) apresentarem um retrato realista, evidenciado pelo unicrnio presente na pintura e pelos adjetivos usados no poema.

    b) valorizarem o excesso de enfeites na apresentao pessoal e na variao de atitudes da mulher, evidenciadas pelos adjetivos do poema.

    c) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela sobriedade e o equilbrio, evidenciados pela postura, expresso e vestimenta da moa e os adjetivos usados no poema.

    d) desprezarem o conceito medieval da idealizao da mulher como base da produo artstica, evidenciado pelos adjetivos usados no poema.

    e) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela emotividade e o conflito interior, evidenciados pela expresso da moa e pelos adjetivos do poema.

    QUESTO 04 (ENEM 2013)

    Prpria dos festejos juninos, a quadrilha nasceu como dana aristocrtica, oriunda dos sales franceses, depois difundida por toda a Europa. No Brasil, foi introduzida como dana de salo e, por sua vez, apropriada e adaptada pelo gosto popular. Para sua ocorrncia, importante a presena de um mestre

    marcante ou marcador, pois quem determina as figuraes diversas que os danadores desenvolvem. Observa-se a constncia das seguintes marcaes: Tour, En avant, Chez des dames, Chez des cheveli, Cestinha de flor, Balanc, Caminho da roa, Olha a chuva, Garranch, Passeio, Coroa de flores, Coroa de espinhos etc.

    No Rio de Janeiro, em contexto urbano, apresenta transformaes: surgem novas figuraes, o francs aportuguesado inexiste, o uso de gravaes substitui a msica ao vivo,

    QUESTO 03 (ENEM 2012)LXXVIII (Cames, 1525-1580)

    Leda serenidade deleitosa,

    Que representa em terra um paraso;

    Entre rubis e perlas doce riso

    Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa;

    Presena moderada e graciosa,

    Onde ensinando esto despejo e siso

    Que se pode por arte e por aviso,

    Como por natureza, ser fermosa;

    Fala de quem a morte e a vida pende,

    Rara, suave; enfim, Senhora, vossa;

    Repouso nela alegre e comedido:

    Estas as armas so com que me rende

    E me cativa Amor; mas no que possa

    Despojar-me da glria de rendido.

    Cames, L. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008

    SANZIO, R. A mulher e o unicrnio.

    FONTE: http://formacaosolidaria.org.br/wp-content/uploads/2013/05/enem-2012-dia-02-09.jpg

  • 5a) resgata conhecidas referncias do modernismo mineiro.

    b) utiliza tcnicas e suportes tradicionais na construo das formas.

    c) articula questes de identidade, territrio e cdigos de linguagens.

    d) imita o papel das celebridades no mundo contemporneo.

    e) camufla o aspecto plstico e a composio visual de sua montagem.

    BIOLOGIA (5 QUESTES)

    QUESTO 06 (ENEM 2010)

    O despejo de dejetos de esgotos domsticos e industriais vem causando srios problemas aos rios brasileiros. Esses poluentes so ricos em substncias que contribuem para a eutrofizao de ecossistemas, que um enriquecimento da gua por nutrientes, o que provoca um grande crescimento bacteriano e, por fim, pode promover escassez de oxignio.

    Uma maneira de evitar a diminuio da concentrao de oxignio no ambiente :

    a) Aquecer as guas dos rios para aumentar a velocidade de decomposio dos dejetos.

    b) Retirar do esgoto os materiais ricos em nutrientes para diminuir a sua concentrao nos rios.

    c) Adicionar bactrias anaerbicas s guas dos rios para que eles sobrevivam mesmo sem o oxignio.

    d) Substituir produtos no degradveis por biodegradveis para que as bactrias possam utilizar os nutrientes.

    e) Aumentar a solubilidade dos dejetos no esgoto para que os nutrientes fiquem mais acessveis s bactrias.

    alm do aspecto de competio, que sustenta os festivais de quadrilha, promovidos por rgos de turismo.

    CASCUDO. L.C. Dicionrio do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Melhoramentos. 1976.

    As diversas formas de dana so demonstraes da diversidade cultural do nosso pas. Entre elas, a quadrilha considerada uma dana folclrica por

    a) possuir como caracterstica principal os atributos divinos e religiosos e, por isso, identificar uma nao ou regio.

    b) abordar as tradies e costumes de determinados povos ou regies distintas de uma mesma nao.

    c) apresentar cunho artstico e tcnicas apuradas, sendo, tambm, considerada dana-espetculo.

    d) necessitar de vesturio especfico para a sua prtica, o qual define seu pas de origem.

    e) acontecer em sales e festas e ser influenciada por diversos gneros musicais.

    QUESTO 05 (ENEM 2013)

    Traduo da placa: (No me esqueam quando eu for um nome importante.) NAZARETH,

    P. Mercado de Artes / Mercado de Bananas. Miami Art Basel, EUA, 2011. Disponvel em:

    www.40forever.com.br Acesso em: 31 jul. 2012.

    A contemporaneidade identificada na performance/instalao do artista mineiro Paulo Nazareth reside principalmente na forma como ele

  • 6Essa teoria comeou a ser refutada pelos cientistas ainda no sculo XVII, a partir dos estudos de Redi e Pasteur, que mostraram experimentalmente que

    a) seres vivos podem ser criados em laboratrio.

    b) vida se originou no planeta a partir de microrganismos.

    c) o ser vivo oriundo da reproduo de outro ser vivo pr-existente.

    d) seres vermiformes e microrganismos soevolutivamente aparentados.

    e) vermes e microrganismos so gerados pela matria existente nos cadveres e nos caldos nutritivos,respectivamente.

    QUESTO 09 (ENEM 2013)

    Para a identificao de um rapaz vtima de acidente, fragmentos de tecidos foram retirados e submetidos extrao de DNA nuclear, para comparao com o DNA disponvel dos possveis familiares (pai, av materno, av materna, filho e filha). Como o teste com o DNA nuclear no foi conclusivo, os peritos optaram por usar tambm DNA mitocondrial, para dirimir dvidas.

    Para identificar o corpo, os peritos devem verificar se h homologia entre o DNA mitocondrial do rapaz e o DNA mitocondrial do(a)

    a) pai.

    b) filho.

    c) filha.

    d) av materna.

    e) av materno.

    QUESTO 10 (ENEM 2013)

    Alguns anfbios e rpteis so adaptados vida subterrnea. Nessa situao, apresentam algumas caractersticas corporais como, por

    QUESTO 07 (ENEM 2011)

    O vrus do papiloma humano (HPV, na sigla em ingls) causa o aparecimento de verrugas e infecopersistente, sendo o principal fator ambiental do cncer de colo de tero nas mulheres. O vrus pode entrar pela pele ou por mucosas do corpo, o qual desenvolve anticorpos contra a ameaa, embora em alguns casos a defesa natural do organismo no seja suficiente. Foi desenvolvida uma vacina contra o HPV, que reduz em at 90% as verrugas e 85,6% dos casos de infeco persistente em comparao com pessoas no vacinadas.

    Disponvel em: http://g1.globo.com. Acesso em: 12 jun. 2011.

    O benefcio da utilizao dessa vacina que pessoas vacinadas, em comparao com as no vacinadas, apresentam diferentes respostas ao vrus HPV emdecorrncia da

    a) alta concentrao de macrfagos.

    b) elevada taxa de anticorpos especficos anti-HPV circulantes.

    c) aumento na produo de hemcias aps a infeco por vrus HPV.

    d) rapidez na produo de altas concentraes de linfcitos matadores.

    e) presena de clulas de memria que atuam na resposta secundria.

    QUESTO 08 (ENEM 2012)

    Em certos locais, larvas de moscas, criadas em arroz cozido, so utilizadas como iscas para pesca. Alguns criadores, no entanto, acreditam que essas larvas surgem espontaneamente do arroz cozido, tal como preconizado pela teoria da gerao espontnea.

  • 7a) exerccios fsicos aquticos (natao/hidroginstica), que so exerccios de baixo impacto, evitando o atrito (no prejudicando as articulaes), e que previnem o envelhecimento precoce e melhoram a qualidade de vida.

    b) mecanismos que permitem combinar alimentao e exerccio fsico, que permitem a aquisio e manuteno de nveis adequados de sade, sem a preocupao com padres de beleza institudos socialmente.

    c) programas saudveis de emagrecimento, que evitam os prejuzos causados na regulao metablica, funo imunolgica, integridade ssea e manuteno da capacidade funcional ao longo do envelhecimento.

    d) exerccios de relaxamento, reeducao postural e alongamentos, que permitem um melhor funcionamento do organismo como um todo, bem como uma dieta alimentar e hbitos saudveis com base em produtos naturais.

    e) dietas que preconizam a ingesto excessiva ou restrita de um ou mais macronutrientes (carboidratos, gorduras ou protenas), bem como exerccios que permitem um aumento de massa muscular e/ou modelar o corpo.

    QUESTO 12 (ENEM 2011)

    A dana um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro rico em danas que representam as tradies e a cultura de vrias regies do pas. Esto ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos histricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas msicas animadas (com letras simples e populares), figurinos e cenrios representativos.

    SECRETARIA DA EDUCAO. Proposta Curricular do Estado de So Paulo: Educao Fsica. So Paulo: 2009 (adaptado)

    A dana, como manifestao e representao da cultura rtmica, envolve a expresso corporal prpria de um povo. Considerando-a como elemento folclrico, a dana revela

    exemplo, ausncia de patas, corpo anelado que facilita o deslocamento no subsolo e, em alguns casos, ausncia de olhos.

    Suponha que um bilogo tentasse explicar a origem das adaptaes mencionadas no texto utilizando conceitos da teoria evolutiva de Lamark. Ao adotar esse ponto de vista, ele diria que

    a) as caractersticas citadas no texto foram originadas pela seleo natural.

    b) a ausncia de olhos teria sido causada pela falta de uso dos mesmos, segundo a lei do uso e desuso.

    c) o corpo anelado uma caracterstica fortemente adaptativa, mas transmitida apenas primeira gerao de descendentes.

    d) as patas teriam sido perdidas pela falta de uso e, em seguida, essa caracterstica foi incorporada ao patrimnio gentico e ento transmitidas aos descendentes.

    e) as caractersticas citadas no texto foram adquiridas por meio de mutaes e depois, ao longo do tempo, foram selecionadas por serem mais adaptadas ao ambiente em que os organismos se encontram.

    EDUCAO FSICA (5 QUESTES)

    QUESTO 11 (ENEM 2011)

    Na modernidade, o corpo foi descoberto, despido e modelado pelos exerccios fsicos da moda. Novos espaos e prticas esportivas e de ginstica passaram a convocar as pessoas a modelarem seus corpos. Multiplicaram-se as academias de ginstica, as salas de musculao e o nmero de pessoas correndo pelas ruas.

    SECRETARIA DA EDUCAO. Caderno do professor: educao fsica. So Paulo, 2008.

    Diante do exposto, possvel perceber que houve um aumento da procura por

  • 8a) se tornaram um esporte, mas eram praticadas com o objetivo guerreiro a fim de garantir a sobrevivncia.

    b) apresentam a possibilidade de desenvolver o autocontrole, o respeito ao outro e a formao do carter.

    c) possuem como objetivo principal a defesa pessoal por meio de golpes agressivos sobre o adversrio.

    d) sofreram transformaes em seus princpios filosficos em razo de sua disseminao pelo mundo.

    e) se disseminaram pela necessidade de luta pela sobrevivncia ou como filosofia pessoal de vida.

    QUESTO 14 (ENEM 2012)

    Aqui o pas do futebol

    O Brasil esta vazio na tarde de domingo, n?

    Olha o sambo, aqui o pas do futebol

    (...)

    No fundo desse pas

    Ao longo das avenidas

    Nos campos de terra e grama

    Brasil s futebol

    Nesses noventa minutos

    De emoo e alegria

    Esquea a casa e o trabalho

    A vida fica l fora

    Dinheiro fica l fora

    A cama fica l fora

    A mesa fica l fora

    Salrio fica l fora

    A fome fica l fora

    A comida fica l fora

    A vida fica l fora

    E tudo fica l fora

    SIMONAL, W. Aqui o pas do futebol. Disponvel em: www.vagalume.com.br.

    Acesso em 27 out. 2011(fragmento)

    a) manifestaes afetivas, histricas, ideolgicas, intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modo de expressar-se no mundo.

    b) aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos histricos.

    c) acontecimentos do cotidiano, sob influncia mitolgica e religiosa de cada regio, sobrepondo aspectos polticos.

    d) tradies culturais de cada regio, cujas manifestaes rtmicas so classificadas em um ranking das mais originais.

    e) lendas, que se sustentam em inverdades histricas, uma vez que so inventadas, e servem apenas para a vivncia ldica de um povo.

    QUESTO 13 (ENEM 2011)

    Conceitos e importncia das lutas Antes de se tornarem esporte, as lutas ou as artes marciais tiveram duas conotaes principais: eram praticadas com o objetivo guerreiro ou tinham um apelo filosfico como concepo de vida bastante significativo. Atualmente, nos deparamos com a grande expanso das artes marciais em nvel mundial. As razes orientais foram se disseminando, ora pela necessidade de luta pela sobrevivncia ou para a defesa pessoal, ora pela possibilidade de ter as artes marciais como prpria filosofia de vida.

    CARREIRO, E. A. Educao Fsica na escola: Implicaes para a prtica pedaggica. Rio de

    Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (fragmento).

    Um dos problemas da violncia que est presente principalmente nos grandes centros urbanos so as brigas e os enfrentamentos de torcidas organizadas, alm da formao de gangues, que se apropriam de gestos das lutas, resultando, muitas vezes, em fatalidades. Portanto, o verdadeiro objetivo da aprendizagem desses movimentos foi mal compreendido, afinal as lutas.

  • 9b) a resistncia, que admite a realizao de movimentosdurante considervel perodo de tempo, sem perda da qualidade da execuo.

    c) a flexibilidade que permite amplitude mxima de um movimento, em uma ou mais articulaes, semcausar leses.

    d) a agilidade, que possibilita a execuo de movimentos rpidos e ligeiros com mudanas de direo.

    e) o equilbrio, que permite a realizao dos mais variados movimentos, com o objetivo de sustentaro corpo sobre uma base.

    ESPANHOL (5 QUESTES)

    QUESTO 16 (ENEM 2011)

    El tango

    Ya sea como danza, msica, poesa o cabal Expresin de una filosofa de vida, el tango posee una larga y valiosa trayectoria, jalonada de encuentros y desencuentros, amores y odios, nacida desde lo ms hondo de la historia argentina.

    El nuevo ambiente es el cabaret, su nuevo cultor la clase media portea, que ameniza sus momentos de diversin con nuevas composiciones, sustituyendo el carcter malevo del tango primitivo por una nueva poesa ms acorde con las concepciones estticas provenientes de Londres y Pars.

    Ya en la dcada del 20 el tango se anima incluso a traspasar las fronteras del pas, recalando en lujosos salones parisinos donde es aclamado por pblicos selectos que adhieren entusiastas a la sensualidad del nuevo baile. Ya no es privativo de los bajos fondos porteos; ahora se escucha y se baila en salones elegantes, clubs y casas particulares.

    El tango revive con juveniles fuerzas en ajironadas Versiones de grupos rockeros, presentaciones en elegantes reductos de San Telmo, Barracas y La Boca y pelculas forneas que lo divulgan por el mundo entero.

    Disponvel em: http://www.elpolvorin.over-blog.es. Acesso em: 22 jun. 2011 (adaptado).

    Na letra da cano Aqui o pas de futebol, de Wilson Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal do movimento e expresso da tradio nacional, apresentado de forma crtica e emancipada devido ao fato de

    a) Reforar e relao entre o esporte futebol e o samba.

    b) Ser apresentado como uma atividade de lazer.

    c) Ser identificado com a alegria da populao brasileira.

    d) Promover a reflexo com a alienao provocada pelo futebol.

    e) Ser associado ao desenvolvimento do pas.

    QUESTO 15 (ENEM 2010)

    Disponvel em: http://algarveturistico.com/wp- content/uploads/2009/04/ptm-ginastica-ritmica-01.jpg.

    Acesso em: 01 set. 2010

    O desenvolvimento das capacidades fsicas (qualidades motoras passveis de treinamento) ajuda na tomada de decises em relao melhor execuodo movimento. A capacidade fsica predominante nomovimento representado na imagem : a) a velocidade, que permite ao msculo executar umasucesso rpida de gestos em movimentao deintensidade mxima.

  • 10

    O texto de Luis Rogelio Nogueras faz uma crtica:

    a) dependncia de produtos estrangeiros por uma nao.

    b) ao comrcio desigual entre Guatemala e Es-tados Unidos.

    c) m qualidade das mercadorias guatemaltecas.

    d) s dificuldades para a realizao de um fu-neral.

    e) ausncia de recursos naturais na Guate-mala.

    QUESTO 18 (ENEM 2013)

    Duerme negrito

    Duerme, duerme, negrito, que tu mam est en el campo, negrito...Te va a traer codornices para ti. Te va a traer rica fruta para ti. Te va a traer carne de cerdo para ti. Te va a traer muchas cosas para ti [...]Duerme, duerme, negrito, que tu mam est en el campo, negrito... Trabajando, trabajando duramente, trabajando s. Trabajando y no le pagan, trabajando s.

    Disponvel em: http://letras.mus.br. Acesso em: 26 jun. 2012 (fragmento).

    Duerme negrito uma cantiga de ninar da cultura popular hispnica, cuja letra problematiza uma questo social, ao:

    a) destacar o orgulho da mulher como provedora do lar.

    Sabendo-se que a produo cultural de um pas Pode influenciar, retratar ou, inclusive, ser reflexo de acontecimentos de sua histria, o tango, dentro do contexto histrico argentino reconhecido por:

    a) manter-se inalterado ao longo de sua histria no pas.

    b) influenciar os subrbios, sem chegar a outras regies.

    c) sobreviver e se difundir, ultrapassando as fronteiras do pas.

    d) manifestar seu valor primitivo nas diferentes camadas sociais.

    e) ignorar a influncia de pases europeus, como Inglaterra e Frana.

    QUESTO 17 (ENEM 2012)

    Obituario*

    Lo enterraron en el corazn de un bosque de pinosy sin embargoel atad de pino fue importado de Ohio;lo enterraron al borde de una mina de hierroy sin embargolos clavos de su atad y el hierro de la palafueron importados de Pittsburg;lo enterraron junto al mejor pasto de ovejas del mundoy sin embargolas lanas de los festones del atad eran de California.Lo enterraron con un traje de New York,un par de zapatos de Boston,una camisa de Cincinattiy unos calcetines de Chicago.Guatemala no facilit nada al funeral,excepto el cadver.

    * Parfrasis de un famoso texto norteamericano.

    NOGUERAS, L. R. Las quince mil vidas del caminante. La Habana: Unea,1977.

  • 11

    QUESTO 20 (ENEM 2012)

    Las Malvinas son nuestras

    S, las islas son nuestras. Esta afirmacin no se basa en sentimientos nacionalistas, sino en normas y principios del derecho internacional que, si bien pueden suscitar interpretaciones en contrario por parte de los britnicos, tienen la fuerza suficiente para imponerse.

    Los britnicos optaron por sostener el derecho de autodeterminacin de los habitantes de las islas, invocando la resolucin 1514 de las Naciones Unidas, que acord a los pueblos coloniales el derecho de independizarse de los Estados colonialistas. Pero esta tesitura es tambin indefendible. La citada resolucin se aplica a los casos de pueblos sojuzgados por una potencia extranjera, que no es el caso de Malvinas, donde Gran Bretaa procedi a expulsar a los argentinos que residan en las islas, reemplazndolos por sbditos de la corona que pasaron a ser kelpers y luego ciudadanos britnicos. Adems, segn surge de la misma resolucin, el principio de autodeterminacin no es de aplicacin cuando afecta la integridad territorial de un pas.

    Finalmente, en cuanto a qu hara la Argentina con los habitantes britnicos de las islas en caso de ser recuperadas, la respuesta se encuentra en la clusula transitoria primera de la Constitucin Nacional sancionada por la reforma de 1994, que impone respetar el modo de vida de los isleos, lo que adems significa respetar sus intereses.

    MENEM, E. Disponvel em: www.lanacion.com.ar. Acesso em: 18 fev. 2012 (adaptado).

    O texto apresenta uma opinio em relao disputa entre e a Argentina e o Reino Unido pela soberania sobre as Ilhas Malvinas, ocupadas pelo Reino Unido em 1833. O autor dessa opinio apoia a reclamao argentina desse arquiplago, argumentando que:

    a) a descolonizao das ilhas em disputa est contemplada na lei comum britnica.

    b) as Naes Unidas esto desacreditadas devido ambiguidade das suas resolues.

    b) evidenciar a ausncia afetiva da me na criao do filho.

    c) retratar a precariedade das relaes de trabalho no campo.

    d) ressaltar a insero da mulher no mercado de trabalho rural.

    e) exaltar liricamente a voz materna na formao cidad do filho.

    QUESTO 19 (ENEM 2013)

    TUTE. Tutelandia. Disponvel em: www.gocomics.com. Acesso em: 20 fev. 2012.

    A charge evoca uma situao de disputa. Seu efeito humorstico reside no(a):

    a) aceitao imediata da provocao.

    b) descaracterizao do convite a um desafio.

    c) sugesto de armas no convencionais para um duelo.

    d) deslocamento temporal do comentrio lateral.

    e) posicionamento relaxado dos personagens

  • 12

    d) a compreenso de verdades religiosas que libertam o homem da falta de entendimento.

    e) a emancipao da subjetividade humana de ideologias produzidas pela prpria razo.

    QUESTO 22 (ENEM 2012)

    Para Plato, o que havia de verdadeiro em Parmnides era que o objeto de conhecimento um objeto de razo e no de sensao, e era preciso estabelecer uma relao entre objeto racional e objeto sensvel ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.

    ZINGANO, M. Plato e Aristteles: o fascnio da filosofia. So Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado).

    O texto faz referncia relao entre razo e sensao, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Plato (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como Plato se situa diante dessa relao?

    a) Estabelecendo um abismo intransponvel entre as duas.

    b) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.

    c) Atendo-se posio de Parmnides de que razo e sensao so inseparveis.

    d) Afirmando que a razo capaz de gerar conhecimento, mas a sensao no.

    e) Rejeitando a posio de Parmnides de que a sensao superior razo.

    QUESTO 23 (ENEM 2012)

    TEXTO I

    Anaxmenes de Mileto disse que o ar o elemento originrio de tudo o que existe, existiu e existir, e que outras coisas provm

    c) o princpio de autodeterminao carece de aplicabilidade no caso das Ilhas Malvinas.

    d) a populao inglesa compreende a reivindicao nacionalista da administrao argentina.

    e) os cidados de origem britnica assentados nas ilhas seriam repatriados para a Inglaterra.

    FILOSOFIA (5 QUESTES)

    QUESTO 21 (ENEM 2012)

    Esclarecimento a sada do homem de sua menoridade, da qual ele prprio culpado. A menoridade a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direo de outro indivduo. O homem o prprio culpado dessa menoridade se a causa dela no se encontra na falta de entendimento, mas na falta de deciso e coragem de servir-se de si mesmo sem a direo de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu prprio entendimento, tal o lema do esclarecimento. A preguia e a covardia so as causas pelas quais uma to grande parte dos homens, depois que a natureza de h muito os libertou de uma condio estranha, continuem, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida.

    KANT, I. Resposta pergunta: o que esclarecimento? Petrpolis: Vozes, 1985 (adaptado).

    Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreenso do contexto filosfico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa

    a) a reivindicao de autonomia da capacidade racional como expresso da maioridade.

    b) o exerccio da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas.

    c) a imposio de verdades matemticas, com carter objetivo, de forma heternoma.

  • 13

    de sua descendncia. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos so ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em gua. A gua, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao mximo possvel, transforma- se em pedras.

    BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).

    TEXTO II

    Baslio Magno, filsofo medieval, escreveu: Deus, como criador de todas as coisas, est no princpio do mundo e dos tempos. Quo parcas de contedo se nos apresentam, em face desta concepo, as especulaes contraditrias dos filsofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jnios, ou dos tomos, como julga Demcrito. Na verdade, do a impresso de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.

    GILSON, E.; BOEHNER, P. Histria da Filosofia Crist. So Paulo: Vozes, 1991 (adaptado).

    Filsofos dos diversos tempos histricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicao racional. As teses de Anaxmenes, filsofo grego antigo, e de Baslio, filsofo medieval, tm em comum na sua fundamentao teorias que

    a) eram baseadas nas cincias da natureza.

    b) refutavam as teorias de filsofos da religio.

    c) tinham origem nos mitos das civilizaes antigas.

    d) postulavam um princpio originrio para o mundo.

    e) defendiam que Deus o princpio de todas as coisas.

    QUESTO 24 (ENEM 2011)

    O acidente nuclear de Chernobyl revela brutalmente os limites dos poderes

    tcnico-cientficos da humanidade e as marchas--r que a natureza nos pode reservar. evidente que uma gesto mais coletiva se impe para orientar as cincias e as tcnicas em direo a finalidades mais humanas.

    GUATTARI, F. As trs ecologias. So Paulo: Papirus, 1995 (adaptado).

    O texto trata do aparato tcnico-cientfico e as suas consequncias para a humanidade, propondo que esse desenvolvimento

    a) defina seus projetos a partir dos interesses coletivos.

    b) guie-se por interesses econmicos, prescritos pela lgica do mercado.

    c) priorize a evoluo da tecnologia, se apropriando da natureza.

    d) promova a separao entre natureza e sociedade tecnolgica.

    e) tenha gesto prpria, com o objetivo de melhor apropriao da natureza.

    QUESTO 25 (ENEM 2009)

    Na linha de uma tradio antiga, o astrnomo grego Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam em seu redor em rbitas circulares. A teoria de Ptolomeu resolvia de modo razovel os problemas astronmicos da sua poca. Vrios sculos mais tarde, o clrigo e astrnomo polons Nicolau Coprnico (1473-1543), ao encontrar inexatides na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol deveria ser considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o astrnomo e matemtico alemo Johannes Kepler (1571-1630), depois de estudar o planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua rbita elptica.

  • 14

    Esse resultado generalizou-se para os demais planetas. A respeito dos estudiosos citados no texto, correto afirmar que

    a) Ptolomeu apresentou as ideias mais valiosas, por serem mais antigas e tradicionais.

    b) Coprnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo inspirado no contexto poltico do Rei Sol.

    c) Coprnico viveu em uma poca em que a pesquisa cientfica era livre e amplamente incentivada pelas autoridades.

    d) Kepler estudou o planeta Marte para atender s necessidades de expanso econmica e cientfica da Alemanha.

    e) Kepler apresentou uma teoria cientfica que, graas aos mtodos aplicados, pde ser testada e generalizada.

    FSICA (5 QUESTES)

    QUESTO 26 (ENEM 2009)

    O Brasil pode se transformar no primeiro pas das Amricas a entrar no seleto grupo das naes

    que dispem de trens-bala. O Ministrio dos Transportes prev o lanamento do edital de licitao

    internacional para a construo da ferrovia de alta velocidade Rio-So Paulo. A viagem ligar os

    403 quilmetros entre a Central do Brasil, no Rio, e a Estao da Luz, no centro da capital paulista,

    em uma hora e 25 minutos.

    Disponvel em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 14 jul. 2009.

    Devido alta velocidade, um dos problemas a ser enfrentado na escolha do trajeto que ser

    percorrido pelo trem o dimensionamento das curvas. Considerando-se que uma acelerao

    lateral confortvel para os passageiros e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g a acelerao

    da gravidade (considerada igual a 10 m/s), e que a velocidade do trem se mantenha constante

    em todo o percurso, seria correto prever que as curvas existentes no trajeto deveriam ter raio de

    curvatura mnimo de, aproximadamente,

    a) 80 m.

    b) 430 m.

    c) 800 m.

    d) 1.600 m.

    e) 6.400 m.

  • QUESTO 27 (ENEM 2009)

    A instalao eltrica de uma casa envolve vrias etapas, desde a alocao dos dispositivos,

    instrumentos e aparelhos eltricos, at a escolha dos materiais que a compem, passando pelo

    dimensionamento da potncia requerida, da fiao necessria, dos eletrodutos*, entre outras.

    Para cada aparelho eltrico existe um valor de potncia associado. Valores tpicos de potncias

    para alguns aparelhos eltricos so apresentados no quadro seguinte:

    A escolha das lmpadas essencial para obteno de uma boa iluminao. A potncia da lmpada

    dever estar de acordo com o tamanho do cmodo a ser iluminado. O quadro a seguir mostra a

    relao entre as reas dos cmodos (em m) e as potncias das lmpadas (em W), e foi utilizado

    como referncia para o primeiro pavimento de uma residncia.

    Obs.: Para efeitos dos clculos das reas, as paredes so desconsideradas.

    Considerando a planta baixa fornecida, com todos os aparelhos em funcionamento, a potncia total,

    em watts, ser de

    15

  • 16

    QUESTO 29 (ENEM 2012)

    Os carrinhos de brinquedo podem ser de vrios

    tipos. Dentre eles, h os movidos a corda, em

    que uma mola em seu interior comprimida

    quando a criana puxa o carrinho para trs.

    Ao ser solto, o carrinho entra em movimento

    enquanto a mola volta sua forma inicial. O

    processo de converso de energia que ocorre

    no carrinho descrito tambm verificado em

    a) um dnamo.

    b) um freio de automvel.

    c) um motor a combusto.

    d) uma usina hidroeltrica.

    e) uma atiradeira (estilingue).

    QUESTO 30 (ENEM 2012)

    Nossa pele possui clulas que reagem

    incidncia de luz ultravioleta e produzem uma

    substncia chamada melanina, responsvel

    pela pigmentao da pele. Pensando em

    se bronzear, uma garota vestiu um biquni,

    acendeu a luz de seu quarto e deitou-se

    exatamente abaixo da lmpada incandescente.

    Aps vrias horas ela percebeu que no

    conseguiu resultado algum. O bronzeamente

    no ocorreu porque a luz emitida pela lmpada

    incandescente de

    a) baixa intensidade.

    b) baixa frequncia.

    c) um espectro contnuo.

    d) amplitude inadequada.

    e) curto comprimento de onda.

    a) 4.070.b) 4.270.c) 4.320.d) 4.390.e) 4.470.

    QUESTO 28 (ENEM 2010)

    Sob presso normal (ao nvel do mar), a gua

    entra em ebulio temperatura de 100C.

    Tendo por base essa informao, um garoto

    residente em uma cidade litornea fez a

    seguinte experincia:

    Colocou uma caneca metlica contendo gua no fogareiro do fogo de sua casa.

    Quando a gua comeou a ferver, encostou cuidadosamente a extremidade mais estreita de uma seringa de injeo, desprovida de agulha, na superfcie do lquido e, erguendo o mbolo da seringa, aspirou certa quantidade de gua para o seu interior, tampando-a em seguida.

    Verificando alguns instantes que a gua da seringa havia parado de ferver, ele ergueu o mbolo da seringa, constatando, intrigado, que a gua voltou a ferver aps um pequeno deslocamento do mbolo.

    Considerando o procedimento anterior, a

    gua volta a ferver porque esse deslocamento

    a) permite a entrada de calor do ambiente externo para o interior da seringa.

    b) provoca, por atrito, um aquecimento da gua contida na seringa.

    c) produz um aumento de volume que aumenta o ponto de ebulio da gua.

    d) proporciona uma queda de presso no interior da seringa que diminuiu o ponto de ebulio da gua.

    e) possibilita uma diminuio da densidade da gua que facilita sua ebulio.

  • 17

    a) concentraes urbano-industriais.b) episdios de queimadas florestais.c) atividades de extrativismo vegetal.d) ndices de pobreza elevados.e) climas quentes e muito midos.

    QUESTO 33 (ENEM 2012)

    As plataformas ou crtons correspondem aos terrenos mais antigos e arrasados por muitas fases de eroso. Apresentam uma grande complexidade litolgica, prevalecendo as rochas metamrficas muito antigas (Pr-Cambriano Mdio e Inferior). Tambm ocorrem rochas intrusivas antigas e resduos de rochas sedimentares. So trs as reas de plataforma de crtons no Brasil: a das Guianas, a Sul-Amaznica e a So Francisco.

    ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. So Paulo: Edusp, 1998.

    As regies cratnicas das Guianas e a Sul-Amaznica tm como arcabouo geolgico vastas extenses de escudos cristalinos, ricos em minrios, que atraram a ao de empresas nacionais e estrangeiras do setor de minerao e destacam-se pela sua histria geolgica por

    a) apresentarem reas de intruses granticas, ricas em jazidas minerais (ferro, mangans).

    b) corresponderem ao principal evento geolgico do Cenozoico no territrio brasileiro.

    c) apresentarem reas arrasadas pela eroso, que originaram a maior plancie do pas.

    d) possurem em sua extenso terrenos cristalinos ricos em reservas de petrleo e gs natural.

    e) serem esculpidas pela ao do intemperismo fsico, decorrente da variao de temperatura.

    QUESTO 34 (ENEM 2012)

    A interface clima/sociedade pode ser considerada em termos de ajustamento extenso e aos modos como as sociedades funcionam em uma relao harmnica com seu clima. O homem e suas sociedades so

    GEOGRAFIA (5 QUESTES)

    QUESTO 31 (ENEM 2010)

    TEIXEIRA, W. et al. (Orgs). Decifrando a Terra. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.

    O esquema representa um processo de eroso em encosta. Que prtica realizada por um agricultor pode resultar em acelerao desse processo?

    a) Plantio direto.

    b) Associao de culturas.

    c) Implantao de curvas de nvel.

    d) Arao do solo, do topo ao vale.

    e) Terraceamento na propriedade

    QUESTO 32 (ENEM 2010)

    A maior frequncia na ocorrncia do fenmeno atmosfrico apresentado na figura relaciona-se a

  • vulnerveis s variaes climticas. A vulnerabilidade a medida pela qual uma sociedade suscetvel de sofrer por causas climticas.

    AYOADE, J. O. Introduo a climatologia para os trpicos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010 (adaptado).

    Considerando o tipo de relao entre ser humano e condio climtica apresentado no texto, uma sociedade torna-se mais vulnervel quando

    a) concentra suas atividades no setor primrio.b) apresenta estoques elevados de alimentos.c) possui um sistema de transportes articulado.d) diversifica a matriz de gerao de energia.e) introduz tecnologias produo agrcola.

    QUESTO 35 (ENEM 2013)

    18

    Os mapas representam distintos padres de distribuio de processos socioespaciais. Nesse sentido, a menor incidncia de disputas territoriais envolvendo povos indgenas se explica pela:

    a)fertilizao natural dos solos.b)expanso da fronteira agrcola.c)intensificao da migrao de retorno.d)homologao de reservas extrativistas.e)concentrao histrica da urbanizao.

  • 19

    HISTRIA

    QUESTO 36 (ENEM 2010)

    Negro, filho de escrava e fidalgo portugus, o baiano Luiz Gama fez da lei e das letras suas armas na luta pela liberdade. Foi vendido ilegalmente como escravo pelo seu pai para cobrir dvidas de jogo. Sabendo ler e escrever, aos 18 anos de idade conseguiu provas de que havia nascido livre. Autodidata, advogado sem diploma, fez do direito o seu ofcio e transformou-se, em pouco tempo, em proeminente advogado da causa abolicionista.

    AZEVEDO, E. O Orfeu de carapinha. In: Revista de Histria. Ano 1, no 3.

    Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, jan. 2004 (adaptado).

    A conquista da liberdade pelos afro-brasileiros na segunda metade do sc. XIX foi resultado de importantes lutas sociais condicionadas historicamente. A biografia de Luiz Gama exemplifica a

    a) impossibilidade de ascenso social do negro forro em uma sociedade escravocrata, mesmo sendo alfabetizado.

    b) extrema dificuldade de projeo dos intelectuais negros nesse contexto e a utilizao do direito como canal de luta pela liberdade.

    c) rigidez de uma sociedade, assentada na escravido, que inviabilizava os mecanismos de ascenso social.

    d) possibilidade de ascenso social, viabilizada pelo apoio das elites dominantes, a um mestio filho de pai portugus.

    e) troca de favores entre um representante negro e a elite agrria escravista que outorgara o direito advocatcio ao mesmo.

    QUESTO 37 - (ENEM 2011)

    De maro de 1931 a fevereiro de 1940, foram decretadas mais de 150 leis novas de proteo

    social e de regulamentao dotrabalho em todos os seus setores. Todas elas tm sido simplesmente uma ddiva do governo. Desde a, o trabalhador brasileiro encontra nos quadros gerais do regime o seu verdadeiro lugar.

    DANTAS, M. A fora nacionalizadora do Estado Novo. Rio de Janeiro: DIP, 1942. Apud BERCITO, S.

    R. Nos tempos de Getlio: da revoluo de 30 ao fim do Estado Novo. So Paulo: Atual, 1990.

    A adoo de novas polticas pblicas e as mudanas jurdico-institucionais ocorridas no Brasil, com a ascenso de Getlio Vargas ao poder, evidenciam o papel histrico de certas lideranas e a importncia das lutas sociais na conquista da cidadania. Desse processo resultou a

    a) criao do ministrio do trabalho, indstria e comrcio, que garantiu ao operariado autonomia para o exerccio de atividades sindicais.

    b) legislao previdenciria, que proibiu migrantes de ocuparem cargos de direo nos sindicatos.

    c) criao da justia do trabalho, para coibir ideologias consideradas perturbadoras da harmonia social.

    d) legislao trabalhista que atendeu reivindicaes dos operrios, garantindo-lhes vrios direitos e formas de proteo.

    e) decretao da consolidao das leis do trabalho (clt), que impediu o controle estatal sobre as atividades polticas da classe operria.

    QUESTO 38 (ENEM 2011)

    difcil encontrar um texto sobre a Proclamao da Repblica no Brasil que no cite a afirmao de Aristides Lobo, no Dirio Popular de So Paulo, de que o povo assistiu quilo bestializado. Essa verso foi relida pelos enaltecedores da Revoluo de 1930, que no descuidaram da forma republicana, mas realaram a excluso social, o militarismo e o estrangeirismo da frmula implantada

  • 20

    em 1889. Isto porque o Brasil brasileiro teria nascido em 1930.

    MELLO, M. T. C. A repblica consentida: cultura democrtica e cientfica no final do Imprio.

    Rio de Janeiro: FGV, 2007 (adaptado).

    O texto defende que a consolidao de uma determinada memria sobre a Proclamao da Repblica no Brasil teve, na Revoluo de 1930, um de seus momentos mais importantes. Os defensores da Revoluo de 1930 procuraram construir uma viso negativa para os eventos de 1889, porque esta era uma maneira de

    a) valorizar as propostas polticas democrticas e liberais vitoriosas.

    b) resgatar simbolicamente as figuras polticas ligadas monarquia.

    c) criticar a poltica educacional adotada durante a repblica velha.

    d) legitimar a ordem poltica inaugurada com a chegada desse grupo ao poder.

    e) destacar a ampla participao popular obtida no processo da proclamao.

    QUESTO 39 (ENEM 2012)

    Diante dessas inconsistncias e de outras que ainda preocupam a opinio pblica, ns, jornalistas, estamos encaminhando este documento ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de So Paulo, para que o entregue Justia; e da Justia esperamos a realizao de novas diligncias capazes de levar completa elucidao desses fatos e de outros que porventura vierem a ser levantados.

    Em nome da verdade. In: O Estado de So Paulo, 3 fev. 1976. Apud. FILHO, I. A. Brasil, 500 anos em documentos.

    Rio de Janeiro: Mauad, 1999.

    A morte do jornalista Vladimir Herzog, ocorrida durante o regime militar, em 1975, levou a medidas como o abaixo-assinado feito por profissionais da imprensa de So Paulo. A anlise dessa medida tomada indica a

    a) certeza do cumprimento das leis.b) superao do governo de exceo.c) violncia dos terroristas de esquerda.d) punio dos torturadores da polcia.e) expectativa da investigao dos culpados.

    QUESTO 40 (ENEM 2013)

    MOREAUX, F. R. Proclamao da Independncia. Disponvel em: www.tvbrasil.org.br. Acesso em: 14 jun. 2010.

    FERREZ, M. D. Pedro II. SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trpicos.

    So Paulo: Cia. das Letras, 1998.

    As imagens, que retratam D. Pedro I e D. Pedro II, procuram transmitir determinadas representaes polticas acerca dos dois monarcas e seus contextos de atuao. A ideia que cada imagem evoca , respectivamente:

  • 21

    a) Habilidade militar riqueza pessoal.

    b) Liderana popular estabilidade poltica.

    c) Instabilidade econmica herana europeia.

    d) Isolamento poltico centralizao do poder.

    e) Nacionalismo exacerbado inovao administrativa

    INGLS (5 QUESTES)

    QUESTO 41(ENEM 2010)

    Viva la VidaI used to rule the worldSeas would rise when I gave the wordNow in the morning and I sleep aloneSweep the streets I used to ownI used to roll the diceFeel the fear in my enemys eyesListen as the crowd would singNow the old king is dead! Long live the king!One minute I held the keyNext the walls were closed on meAnd I discovered that my castles standUpon pillars of salt and pillars of sand

    []

    MARTIN, C. Viva la vida, Coldplay. In: Viva la vida or Death and all his friends. Parlophone, 2008.

    Letras de msicas abordam temas que, de certa forma, podem ser reforados pela repetio de trechos ou palavras. O fragmento da cano Viva la vida, por exemplo, permite conhecer o

    relato de algum que

    a) costumava ter o mundo aos seus ps e, de repente, se viu sem nada.

    b) almeja o ttulo de rei e, por ele, tem enfrentado inmeros inimigos.

    c) causa pouco temor a seus inimigos, embora tenha muito poder.

    d) limpava as ruas e, com seu esforo, tornou-se rei de seu povo.

    e) tinha a chave para todos os castelos nos quais desejava morar.

    QUESTO 42 (ENEM 2011)

    "My report is about how important it is to save paper, electricity, and other resources.

    I'll send it to you telepathically,."

    http://www.cyc-net.org/humour/110225laugh.html

    Na fase escolar, prtica comum que os

    professores passem atividades extraclasse e

    marquem uma data para que as mesmas sejam

    entregues para correo. No caso da cena

    da charge, a professora ouve uma estudante

    apresentando argumentos para

    a) discutir sobre o contedo do seu trabalho j entregue.

    b) elogiar o tema proposto para o relatrio solicitado.

    c) sugerir temas para novas pesquisas e relatrios.

    d) reclamar do curto prazo para a entrega do trabalho.

    e) convencer de que fez o relatrio solicitado

    QUESTO 43 (ENEM 2011)

    Going to university seems to reduce the risk of dying from coronary heart disease.

    An American study that involved 10 000 patients from around the world has found that people who leave school before the age of 16 are five

  • 22

    times more likely to suffer a heart attack and die than university graduates.

    World Report News. Magazine Speak Up. Ano XIV, n 170. Editora Camelot, 2001.

    Em relao s pesquisas, a utilizao da expresso university graduates evidencia a inteno de informar que

    a) as doenas do corao atacam dez mil pacientes.

    b) as doenas do corao ocorrem na faixa dos dezesseis anos.

    c) as pesquisas sobre doenas so divulgadas no meio acadmico.

    d) jovens americanos so alertados dos riscos de doenas do corao.

    e) maior nvel de estudo reduz riscos de ataques do corao.

    QUESTO 44 (ENEM 2013)

    After prison blaze kills hundreds in

    Honduras, UN warns on overcrowding

    15 February 2012

    A United Nations human rights official today called on Latin American countries to tackle the problem of prison overcrowding in the wake of an overnight fire at a jail in Honduras that killed hundreds of inmates.More than 300 prisoners are reported to have died in the blaze at the prison, located north of the capital,Tegucigalpa, with dozens of others still missing and presumed dead. Antonio Maldonado, human rights adviser for the UN system in Honduras, told UN Radio today that overcrowding may have contributed to the death toll. But we have to wait until a thorough investigation is conducted so we can reach a precise cause, he said. But of course there is a problem of overcrowding in the prison system, not only in this country, but also in many other prisons in Latin America.

    Disponvel em: . Acesso em: 22 fev. 2012 (adaptado).

    Os noticirios destacam acontecimentos dirios, que so veiculados em jornal impresso, rdio, televiso e internet. Nesse texto, o acontecimento reportado a

    a) ocorrncia de um incndio em um presdio superlotado em Honduras.

    b) questo da superlotao nos presdios em Honduras e na Amrica Latina.

    c) investigao da morte de um oficial das Naes Unidas em visita a um presdio.

    d) concluso do relatrio sobre a morte de mais de trezentos detentos em Honduras.

    e) causa da morte de doze detentos em um presdio superlotado ao norte de Honduras.

    QUESTO 45 (ENEM 2011)

    How's your mood?

    For an interesting attempt to measure cause and effect try Mappiness, a project run by the London School of Economics, which offers a phone app that prompts you to record your mood and situation.The Mappiness website says: We're particularly interested in how people's happiness is affected by their local environment air pollution, noise, green spaces, and so on which the data from Mappiness will be absolutely great for investigating.Will it work? With enough people, it might. But there are other problems. We've been using happiness and well-being interchangeably. Is that ok? The difference comes out in a sentiment like: We were happier during the

    war. But was our well-being also greater then?

    Disponvel em: http://bbc.co.uk . Acesso em: 27 jun. 2011 (adaptado).

  • 23

    O projeto Mappiness, idealizado pela London School of Economics, ocupa-se do tema relacionado

    a) ao nvel de felicidade das pessoas em tempos de guerra.

    b) dificuldade de medir o nvel de felicidade das pessoas a partir de seu humor.

    c) ao nvel de felicidade das pessoas enquanto falam ao celular com seus familiares.

    d) relao entre o nvel de felicidade das pessoas e o ambiente no qual se encontram.

    e) influncia das imagens grafitadas pelas ruas no aumento do nvel de felicidade das pessoas.

    MATEMTICA (5 QUESTES)

    QUESTO 46 (ENEM 2013)

    Num parque aqutico existe uma piscina

    infantil na forma de um cilindro circular reto, de 1

    m de profundidade e volume igual a 12 m3, cuja

    base tem raio R e centro O. Deseja-se construir

    uma ilha de lazer seca no interior dessa piscina,

    tambm na forma de um cilindro circular reto, cuja

    base estar no fundo da piscina e com centro

    da base coincidindo com o centro do fundo da

    piscina, conforme a figura. O raio da ilha de lazer

    ser r. Deseja-se que aps a construo dessa

    ilha, o espao destinado gua na piscina tenha

    um volume de, no mnimo, 4 m3.

    Considere 3 como valor aproximado para .

    Para satisfazer as condies dadas, o raio

    mximo da ilha de lazer r, em metros, estar

    mais prximo de

    a) 1,6.

    b) 1,7.

    c) 2,0.

    d) 3,0.

    e) 3,8.

    QUESTO 47 (ENEM 2013)

    Muitos processos fisiolgicos e bioqumicos, tais como batimentos cardacos e taxa de respirao, apresentam escalas construdas a partir da relao entre superfcie e massa (ou volume) do animal. Uma dessas escalas, por exemplo, considera que o cubo da rea S da superfcie de um mamfero proporcional ao quadrado de sua massa M.

    HUGHES-HALLETT, D. et al. Clculo e aplicaes. So Paulo: Edgard Blcher, 1999 (adaptado).

    Isso equivalente a dizer que, para uma constante k > 0, a rea S pode ser escrita em

    funo de M por meio da expresso:

  • 24

    QUESTO 48 (ENEM 2013)

    As notas de um professor que participou de um processo seletivo, em que a banca avaliadora era composta por cinco membros, so apresentadas no grfico. Sabe-se que cada membro da banca atribuiu duas notas ao professor, uma relativa aos conhecimentos especficos da rea de atuao e outra, aos conhecimentos pedaggicos, e que a mdia final do professor foi dada pela mdia aritmtica de todas as notas atribudas pela banca avaliadora.

    Utilizando um novo critrio, essa banca avaliadora resolveu descartar a maior e a menor notas atribudas ao professor.

    A nova mdia, em relao mdia anterior, a) 0,25 ponto maior.

    b) 1,00 ponto maior.

    c) 1,00 ponto menor.

    d) 1,25 ponto maior.

    e) 2,00 pontos menor.

  • 25

    QUESTO 49 (ENEM 2013)

    Um programa de edio de imagens possibilita transformar figuras em outras mais complexas. Deseja-se construir uma nova figura a partir da original. A nova figura deve apresentar simetria em relao ao ponto O.

    Figura original

    A imagem que representa a nova figura :

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    QUESTO 50 (ENEM 2013)

    H, em virtude da demanda crescente de economia de gua, equipamentos e utenslios como, por exemplo, as bacias sanitrias ecolgicas, que utilizam 6 litros de gua por descarga em vez dos 15 litros utilizados por bacias sanitrias no ecolgicas, conforme dados da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

    Qual ser a economia diria de gua obtida por meio da substituio de uma bacia sanitria no ecolgica, que gasta cerca de 60 litros de gua por dia com a descarga, por uma bacia sanitria ecolgica?

  • 26

    a) 24 litros

    b) 36 litros

    c) 40 litros

    d) 42 litros

    e) 50 litros

    PORTUGUS (5 QUESTES)

    QUESTO 51 (ENEM 2013)

    Adolescentes: mais altos, gordos e preguiosos

    A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo tm sua parcela de responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. Os nossos hbitos alimentares, de modo geral, mudaram muito, observa Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no acar, alm de tomar pouco leite e comer menos frutas e feijo. Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da gula, surge como marca da nova gerao: a preguia. Cem por cento das meninas que participam do Programa no praticavam nenhum esporte, revela a psicloga Cristina Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntrias. Voc provavelmente j sabe quais so as consequncias de uma rotina sedentria e cheia de gordura. E no novidade que os obesos tm uma sobrevida menor, acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associao Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Sndrome Metablica. Mas, se h cinco anos os estudos projetavam um futuro sombrio para os jovens, no cenrio atual as doenas que viriam na velhice j so parte da rotina deles. Os adolescentes j esto sofrendo com hipertenso e diabete, exemplifica Claudia.

    DESGUALDO, P. Revista Sade. Disponvel em: http://saude.abril.com.br.Acesso em: 28 jul. 2012 (adaptado).

    Sobre a relao entre os hbitos da populao adolescente e as suas condies de sade, as informaes apresentadas no texto indicam que

    a) a falta de atividade fsica somada a uma alimentao nutricionalmente desequilibrada constituem fatores relacionados ao aparecimento de doenas crnicas entre os adolescentes.

    b) a diminuio do consumo de alimentos fontes de carboidratos combinada com um maior consumo de alimentos ricos em protenas contriburam para o aumento da obesidade entre os adolescentes.

    c) a maior participao dos alimentos industrializados e gordurosos na dieta da populao adolescente tem tornado escasso o consumo de sais e acares, o que prejudica o equilbrio metablico.

  • d) a ocorrncia de casos de hipertenso e diabetes entre os adolescentes advm das condies de alimentao, enquanto que na populao adulta os fatores hereditrios so preponderantes.

    e) a prtica regular de atividade fsica um importante fator de controle da diabetes entre a populao adolescente, por provocar um constante aumento da presso arterial sistlica.

    QUESTO 52 (ENEM 2013)

    Art. 2 Considera-se criana, para os efeitos desta Lei, a pessoa at doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. [...]

    Art. 3 A criana e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes pessoa humana, sem prejuzo da proteo integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento fsico, mental, moral, espiritual e social, em condies de liberdade e de dignidade.

    Art. 4 dever da famlia, da comunidade, da sociedade em geral e do poder pblico assegurar, com absoluta prioridade, a efetivao dos direitos referentes vida, sade, alimentao, educao, ao esporte, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria. [...]

    BRASIL. Lei n. 8 069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da criana e do adolescente.Disponvel em: www.planalto.gov.br (fragmento).

    Para cumprir sua funo social, o Estatuto da criana e do adolescente apresenta caractersticas prprias desse gnero quanto ao uso da lngua e quanto composio textual. Entre essas caractersticas, destaca-se o emprego de

    a) repetio vocabular para facilitar o entendimento.

    b) palavras e construes que evitem ambiguidade.

    c) expresses informais para apresentar os direitos.

    d) frases na ordem direta para apresentar as informaes mais relevantes.

    e) exemplificaes que auxiliem a compreenso dos conceitos formulados.

    QUESTO 53 (ENEM 2012)

    O sedutor mdio

    Vamos juntarNossas rendas e expectativas de vida querida,o que me dizes?Ter 2, 3 filhos e ser meio felizes?

    VERISSIMO, L. F. Poesia numa hora dessas?! Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

    No poema O sedutor mdio, possvel reconhecer a presena de posies crticas

    27

  • 28

    a) nos trs primeiros versos, em que juntar expectativas de vida significa que, juntos, os cnjuges poderiam viver mais, o que faz do casamento uma conveno benfica.

    b) na mensagem veiculada pelo poema, em que os valores da sociedade so ironizados, o que acentuado pelo uso do adjetivo mdio no ttulo e do advrbio meio no verso final.

    c) no verso e ser meio felizes?, em que meio sinnimo de metade, ou seja, no casamento, apenas um dos cnjuges se sentiria realizado.

    d) nos dois primeiros versos, em que juntar rendas indica que o sujeito potico passa por dificuldades financeiras e almeja os rendimentos da mulher.

    e) no ttulo, em que o adjetivo mdio qualifica o sujeito potico como desinteressante ao sexo oposto e inbil em termos de conquistas amorosas.

    QUESTO 54 (ENEM 2012)

    Ns, brasileiros, estamos acostumados a ver juras de amor, feitas diante de Deus, serem quebradas por traio, interesses financeiros e sexuais. Casais se separam como inimigos, quando poderiam ser bons amigos, sem traumas. Bastante interessante a reportagem sobre separao. Mas acho que os advogados consultados, por sua competncia, esto acostumados a tratar de grandes separaes. Ser que a maioria dos leitores da revista tem obras de arte que precisam ser fotografadas antes da separao? No seria mais til dar conselhos mais bsicos? No seria interessante mostrar que a separao amigvel no interfere no modo de partilha dos bens? Que, seja qual for o tipo de separao, ela no vai prejudicar o direito penso dos filhos? Que acordo amigvel deve ser assinado com ateno, pois bastante complicado mudar suas clusulas? Acho que essas so dicas que podem interessar ao leitor mdio.

    Disponvel em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado).

    O texto foi publicado em uma revista de grande circulao na seo de carta do leitor. Nele, um dos leitores manifesta-se acerca de uma reportagem publicada na edio anterior.

    Ao fazer sua argumentao, o autor do texto

    a) faz uma sntese do que foi abordado na reportagem.

    b) discute problemas conjugais que conduzem separao.

    c) aborda a importncia dos advogados em processos de separao.

    d) oferece dicas para orientar as pessoas em processos de separao.

    e) rebate o enfoque dado ao tema pela reportagem, lanando novas ideias.

    QUESTO 55 (ENEM 2012)

    TEXTO I

    Antigamente

    Antigamente, os pirralhos dobravam a lngua diante dos pais e se um se esquecia de arear os dentes antes de cair nos braos de Morfeu, era capaz de entrar no couro. No devia tambm se esquecer de lavar os ps, sem tugir nem mugir. Nada de bater na cacunda do padrinho, nem de debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda cedinho, aguava as plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. No ficava mangando na rua, nem escapulia do mestre, mesmo que no entendesse patavina da instruo moral e cvica. O verdadeiro smart calava botina de botes para comparecer todo lir ao copo dgua, se bem que no convescote apenas lambiscasse, para evitar flatos. Os bilontras que eram um precipcio, jogando com pau de dois bicos, pelo que carecia muita cautela e caldo de galinha. O melhor era pr as barbas de molho diante de um treteiro de topete, depois de fintar e engambelar os cois, e antes que se pusesse tudo em pratos limpos, ele abria o arco.

    ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983 (fragmento).

  • 29

    TEXTO II

    Palavras do arco da velha

    Expresso Significado

    Cair nos braos de Morfeu Dormir

    Debicar Zombar, Ridicularizar

    Tunda Surra

    Mangar Escarnecer, Caoar

    Tugir Murmurar

    lir Bem-vestido

    Copo dgua Lanche oferecido pelos amigos

    Convescote Piquenique

    Bilontra Velhaco

    Treteiro de topete Tratante atrevido

    Abrir o arco Fugir

    FIORIN, J. L. As lnguas mudam. In: Revista Lngua Portuguesa, n. 24, out. 2007 (adaptado).

    Na leitura do fragmento do texto Antigamente constata-se, pelo emprego de palavras obsoletas, que itens lexicais outrora produtivos no mais o so no portugus brasileiro atual. Esse fenmeno revela que

    a) a lngua portuguesa de antigamente carecia de termos para se referir a fatos e coisas do cotidiano.

    b) o portugus brasileiro se constitui evitando a ampliao do lxico proveniente do portugus europeu.

    c) a heterogeneidade do portugus leva a uma estabilidade do seu lxico no eixo temporal.

    d) o portugus brasileiro apoia-se no lxico ingls para ser reconhecido como lngua independente.

    e) o lxico do portugus representa uma realidade lingustica varivel e diversificada.

    QUMICA (5 QUESTES)

    QUESTO 56 (ENEM 2013)

    Uma das etapas do tratamento da gua a desinfeco, sendo a clorao o mtodo mais empregado. Esse mtodo consiste na dissoluo do gs cloro numa soluo sob presso e sua aplicao na gua a ser desinfectada. As equaes das reaes qumicas envolvidas so:

  • 30

    Cl2 (g) + 2 H2O (l) HClO (aq) + H3O+ (aq) + Cl (aq)

    HClO (aq) + H2O (l) H3O+ (aq) + ClO (aq) pKa = log Ka = 7,53

    A ao desinfetante controlada pelo cido hipocloroso, que possui um potencial de desinfeco cerca de 80 vezes superior ao nion hipoclorito. O pH do meio importante, porque influencia na extenso com que o cido hipocloroso se ioniza.Para que a desinfeco seja mais efetiva, o pH da gua a ser tratada deve estar mais prximo de

    a) 0.b) 5.c) 7.d) 9.e) 14.

    QUESTO 57 (ENEM 2013)

    Sabe-se que o aumento da concentrao de gases como CO2, CH4 e N2O na atmosfera um dos fatores responsveis pelo agravamento do efeito estufa. A agricultura uma das atividades humanas que pode contribuir tanto para a emisso quanto para o sequestro desses gases, dependendo do manejo da matria orgnica do solo.

    ROSA, A. H.; COELHO, J. C. R. Cadernos Temticos de Qumica Nova na Escola, So Paulo, n. 5, nov. 2003 (adaptado).

    De que maneira as prticas agrcolas podem ajudar a minimizar o agravamento do efeito estufa?

    a) Evitando a rotao de culturas.b) Liberando o CO2 presente no solo.c) Aumentando a quantidade de matria orgnica do solo.d) Queimando a matria orgnica que se deposita no solo.e) Atenuando a concentrao de resduos vegetais do solo.

    QUESTO 58 (ENEM 2012)

    A produo mundial de alimentos poderia se reduzir a 40% da atual sem a aplicao de controle sobre as pragas agrcolas. Por outro lado, o uso frequente dos agrotxicos pode causar contaminao em solos, guas superficiais e subterrneas, atmosfera e alimentos. Os biopesticidas, tais como a piretrina e a coronopilina, tm sido uma alternativa na diminuio dos prejuzos econmicos, sociais e ambientais gerados pelos agrotxicos.

  • 31

    Identifique as funes orgnicas presentes simultaneamente nas estruturas dos dois biopesticidas apresentados:

    a) ter e ster.b) Cetona e ster.c) lcool e cetona.d) Aldedo e cetona.e) ter e cido carboxlico.

    QUESTO 59 (ENEM 2012)

    No Japo, um movimento nacional para a promoo da luta contra o aquecimento global leva o slogan: 1 pessoa, 1 dia, 1 kg de CO2 a menos! A ideia cada pessoa reduzir em 1 kg a quantidade de CO2 emitida todo dia, por meio de pequenos gestos ecolgicos, como diminuir a queima de gs de cozinha.

    Um hamburguer ecolgico? pra j! Disponvel em: http://lqes.iqm.unicamp.br. Acesso em: 24 fev. 2012 (adaptado).

    Considerando um processo de combusto completa de um gs de cozinha composto exclusivamente por butano (C4H10), a mnima quantidade desse gs que um japons deve deixar de queimar para atender meta diria, apenas com esse gesto, de

    Dados: CO2 (44 g/mol); C4H10 (58 g/mol)

    a) 0,25 kg.b) 0,33 kg.c) 1,0 kg.d) 1,3 kg.e) 3,0 kg.

  • 32

    QUESTO 60 (ENEM 2010)

    Alguns fatores podem alterar a rapidez das reaes qumicas. A seguir destacam-se trs exemplos no contexto da preparao e da conservao de alimentos:

    1. A maioria dos produtos alimentcios se conserva por muito mais tempo quando submetidos refrigerao. Esse procedimento diminui a rapidez das reaes que contribuem para a degradao de certos alimentos.

    2. Um procedimento muito comum utilizado em prticas de culinria o corte dos alimentos para acelerar o seu cozimento, caso no se tenha uma panela de presso.

    3. Na preparao de iogurtes, adicionam-se ao leite bactrias produtoras de enzimas que aceleram as reaes envolvendo acares e protenas lcteas.

    Com base no texto, quais so os fatores que influenciam a rapidez das transformaes qumicas relacionadas aos exemplos 1, 2 e 3, respectivamente?

    a) Temperatura, superfcie de contato e concentrao.

    b) Concentrao, superfcie de contato e catalisadores.

    c) Temperatura, superfcie de contato e catalisadores.

    d) Superfcie de contato, temperatura e concentrao.

    e) Temperatura, concentrao e catalisadores.

    SOCIOLOGIA (5 QUESTES)

    QUESTO 61 (ENEM 2010)

    Opinio

    Podem me prenderPodem me baterPodem at deixar-me sem comerQue eu no mudo de opinio.Aqui do morro eu no saio noAqui do morro eu no saio no.Se no tem guaEu furo um pooSe no tem carneEu compro um osso e ponho na sopaE deixa andar, deixa andar...Falem de mimQuem quiser falarAqui eu no pago aluguelSe eu morrer amanh seu doutor,Estou pertinho do cu

    Z Ketti. Opinio. Disponvel em: http:/www.mpbnet.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010.

    Essa msica fez parte de um importante espetculo teatral que estreou no ano de 1964, no Rio de Janeiro. O papel exercido pela Msica Popular Brasileira (MPB) nesse contexto, evidenciado pela letra de msica citada, foi o de

    a) entretenimento para os grupos intelectuais.

    b) valorizao do progresso econmico do pas.

    c) crtica passividade dos setores populares.

    d) denncia da situao social e poltica do pas.

    e) mobilizao dos setores que apoiavam a ditadura militar.

    QUESTO 62 (ENEM 2010)

    Homens da Inglaterra, por que arar para os senhores que vos mantm na misria?

    Por que tecer com esforos e cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem?Por que alimentar, vestir e poupar do bero at o tmulo esses parasitas ingratos que exploram vosso suor ah, que bebem vosso sangue?

    SHELLEY. Os homens da Inglaterra. Apud HUBERMAN, L. Histria da Riqueza do

    Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

  • 33

    A anlise do trecho permite identificar que o poeta romntico Shelley (1792-1822) registrou uma contradio nas condies socioeconmicas da nascente classe trabalhadora inglesa durante a Revoluo Industrial. Tal contradio est identificada

    a) na pobreza dos empregados, que estava dissociada na riqueza dos patres.

    b) no salrio dos operrios, que era proporcional aos seus esforos nas indstrias.

    c) na burguesia, que tinha seus negcios financiados pelo proletariado.

    d) no trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade.

    e) na riqueza, que no era usufruda por aqueles que a produziam.

    QUESTO 63 (ENEM 2011)

    Em meio s turbulncias vividas na primeira metade dos anos 1960, tinha-se a impresso de que as tendncias de esquerda estavam se fortalecendo na rea cultural. O Centro Popular de Cultura (CPC) da Unio Nacional dos Estudantes (UNE) encenava peas de teatro que faziam agitao e propaganda em favor da luta pelas reformas de base e satirizavam o imperialismo e seus aliados internos.

    KONDER, L. Histria das Ideias Socialistas no Brasil. So Paulo: Expresso Popular, 2003.

    No incio da dcada de 1960, enquanto vrios setores da esquerda brasileira consideravam que o CPC da UNE era uma importante forma de conscientizao das classes trabalhadoras, os setores conservadores e de direita (polticos vinculados Unio Democrtica Nacional UDN , Igreja Catlica, grandes empresrios etc.) entendiam que esta organizao

    a) constitua mais uma ameaa para a democracia brasileira, ao difundir a ideologia comunista.

    b) contribua com a valorizao da genuna cultura nacional, ao encenar peas de cunho popular.

    c) realizava uma tarefa que deveria ser exclusiva do estado, ao pretender educar o povo por meio da cultura.

    d) prestava um servio importante sociedade brasileira, ao incentivar a participao poltica dos mais pobres.

    e) diminua a fora dos operrios urbanos, ao substituir os sindicatos como instituio de presso poltica sobre o governo.

    QUESTO 64 (ENEM 2012)

    Texto I

    O que vemos no pas uma espcie de espraiamento e a manifestao da agressividade atravs da violncia. Isso se desdobra de maneira evidente na criminalidade, que est presente em todos os redutos seja nas reas abandonadas pelo poder pblico, seja na poltica ou no futebol. O brasileiro no mais violento do que outros povos, mas a fragilidade do exerccio e do reconhecimento da cidadania e a ausncia do Estado em vrios territrios do pas se impem como um caldo de cultura no qual a agressividade e a violncia fincam suas razes.

    Entrevista com Joel Birman. A Corrupo um crime sem rosto. Isto. Edio 2099, 3 fev. 2010.

    Texto II

    Nenhuma sociedade pode sobreviver sem canalizar as pulses e emoes do indivduo, sem um controle muito especfico de seu comportamento. Nenhum controle desse tipo possvel sem que as pessoas anteponham limitaes umas s outras, e todas as limitaes so convertidas, na pessoa a quem so impostas, em medo de um ou outro tipo.

    ELIAS, N. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

    Considerando-se a dinmica do processo civilizador, tal como descrito no Texto II, o argumento do Texto I acerca da violncia e agressividade na sociedade brasileira expressa a

  • 34

    Manifestaes culturais como o carnaval tambm tm sua prpria histria, sendo constantemente reinventadas ao longo do tempo. A atuao das Grandes Sociedades, descrita no texto, mostra que o carnaval representava um momento em que as

    a) distines sociais eram deixadas de lado em nome da celebrao.

    b) aspiraes cosmopolitas da elite impediam a realizao da festa fora dos clubes.

    c) liberdades individuais eram extintas pelas regras das autoridades pblicas.

    d) tradies populares se transformavam em matria de disputas sociais.

    e) perseguies policiais tinham carter xenfobo por repudiarem tradies estrangeiras.

    REDAO

    Com base na leitura dos textos motivadores

    seguintes e nos conhecimentos construdos

    ao longo de sua formao, redija texto

    dissertativo-argumentativo em norma

    padro da lngua portuguesa sobre o

    tema Intolerncia: a incapacidade de

    conviver com as pessoas, respeitando

    as diferenas, apresentando proposta de

    conscientizao social que respeite os direitos

    humanos. Selecione, organize e relacione, de

    forma coerente e coesa, argumentos e fatos

    para defesa de seu ponto de vista.

    a) incompatibilidade entre os modos democrticos de convvio social e a presena de aparatos de controle policial.

    b) manuteno de prticas repressivas herdadas dos perodos ditatoriais sob a forma de leis e atos administrativos.

    c) inabilidade das foras militares em conter a violncia decorrente das ondas migratrias nas grandes cidades brasileiras.

    d) dificuldade histrica da sociedade brasileira em institucionalizar formas de controle social compatveis com valores democrticos.

    e) incapacidade das instituies poltico-legislativas em formular mecanismos de controle social especficos realidade social brasileira.

    QUESTO 65 (ENEM 2012)

    No final do sculo XIX, as Grandes Sociedades carnavalescas alcanaram ampla popularidade entre os folies cariocas. Tais sociedades cultivavam um pretensioso objetivo em relao comemorao carnavalesca em si mesma: com seus desfiles de carros enfeitados pelas principais ruas da cidade, pretendiam abolir o entrudo (brincadeira que consistia em jogar gua nos folies) e outras prticas difundidas entre a populao desde os tempos coloniais, substituindo-os por formas de diverso que consideravam mais civilizadas, inspiradas nos carnavais de Veneza. Contudo, ningum parecia disposto a abrir mo de suas diverses para assistir ao carnaval das sociedades. O entrudo, na viso dos seus animados praticantes, poderia coexistir perfeitamente com os desfiles.

    PEREIRA, C. S. Os senhores da alegria: a presena das mulheres nas Grandes Sociedades carnavalescas

    cariocas em fins do sculo XIX. In: CUNHA, M. C. P. Carnavais e outras frestas: ensaios de histria social da

    cultura. Campinas: Unicamp; Cecult, 2002 (adaptado).

  • 35

    Texto 1

    Disponvel em:< http://2.bp.blogspot.com/-2PhnbTKlEEA/TicE93-lbbI/AAAAAAAAH-ZY/78NX9JApW48/s1600/charge_intolerancia.jpg> acesso em 05/082014

    Texto 2

    MP-PR diz que maquiador matou mulheres por intolerncia religiosa Rapaz suspeito de matar a prpria me e mais trs pessoas em Londrina. Vizinhas mortas por maquiador eram participantes do Candombl.

    Adaptado de: < http://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2013/08/mp-pr-diz-que-maquiador-matou-mulheres-por-intolerancia-religiosa.html> acesso em 05/08/2014

    Texto 3

    Intolerncia: crimes contra gays crescem 31%

    De acordo com o levantamento, realizado desde 1980, as maiores vtimas em 2010 foram os gays, com 54%, seguidos pelos travestis (42%) e lsbicas (4%). O Estado que mais concentrou os homicdios foi a Bahia, com 29 registros. Em seguida, vm Alagoas, com 24, e So Paulo e Rio de Janeiro, com 23 cada. O estudo realizado com base em notcias publicadas em jornais e sites. O Nordeste, segundo o grupo, concentrou 43% dos homicdios contra integrantes das comunidades de lsbicas, gays, bissexuais travestis e transexuais (LGBT). Segundo Mott, o risco de um homossexual ser assassinado no Nordeste aproximadamente 80% maior do que no Sudeste, por causa da intolerncia. O Brasil o campeo mundial de crimes homofbicos, afirma Mott. O risco de um homossexual ser assassinado no Brasil 785% maior que nos Estados Unidos.

    Adaptado de: http://www.amambainoticias.com.br/brasil/intolerancia-crimes-contra-gays-crescem-31acesso em 05/08/2013.

  • 36

    Texto 4

    A maior estupidez humana: a intolerncia

    Um texto cabea sobre os perigos da intolerncia.

    No exagero algum achar que a intolerncia seja o mais estpido e egosta dos sentimentos humanos. Ser intolerante assumir aos quatro ventos a burra incapacidade de aceitar a conduta diferente do outro. absorver um ideal com tanta fora e ter uma presuno to grande que tudo tem que funcionar exatamente de uma s forma. Ser intolerante considerar a possibilidade que todo ser humano tem o mesmo gosto ou o mesmo pensamento. querer que simplesmente o mundo gire apenas para ela e, pior, tambm lutar para que isso seja possvel.

    A intolerncia excludente, cruel e implacvel. Talvez seja inclusive uma das maiores causas de dor nas pessoas. O intolerante se sente no direito de julgar e tambm definir o certo, como se isso fosse simples e lgico. Ele capaz de se apegar aos mais puros sentimentos e ideais e transform-los em uma verdade violenta carregada de opresso e dio. Tudo movido pelo simples fato de querer que o outro tenha a mesma conduta ou mesmo por achar que determinada prtica possa ser uma ameaa. O intolerante acredita que tem em suas mos a nica e poderosa verdade e incapaz de question-la. Essa deficincia de sequer pensar na possibilidade de estar errado o mais marcante entre os donos da verdade. Impor sobre o outro uma ideia ou comportamento nico praticamente uma agresso natureza humana.

    No existem no mundo duas pessoas iguais e possivelmente jamais existiro. Como possvel que algum queira colocar um padro? Como possvel ser capaz de criar uma verdade que possa mutilar o outro? Como possvel levantar uma bandeira de amor e f com uma mo e de dio e excluso com outra?Grande parte das atrocidades humanas foram cometidas por pessoas embriagadas pela mais profunda intolerncia apoiada sempre por uma verdade imutvel e implacvel. A escravido, a inquisio, o holocausto ou mesmo um ato de homofobia so os exemplos mais simples do quo sombrio e cruel o ser humano intolerante pode ser. H tantas formas de pensar, agir, desejar, ser ou gostar. Elas no precisam competir, apenas coexistir.Nem um terremoto, inundao ou avalanche to sombrio e cruel quanto a capacidade da humana de ferir o outro. A intolerncia o primeiro passo para o dio e para um caminho sem volta que s leva a um lugar: o sofrimento e a dor. Cuidado com ela, pois a intolerncia um fantasma constante que nos ronda e possui quando menos esperamos

    Luiz Ehlers

    Adaptado de: < http://www.revistafantastica.com.br/a-voz-do-editor/a-voz-do-editor-37-a-maior-estupidez-

    humana-a-intolerancia/> Acesso em: 05/08/204.

    INSTRUES:

    O rascunho da redao deve ser feito no espao apropriado.

    O texto definitivo deve ser escrito tinta, na folha prpria, at 30 linhas.

    A redao com at 7 (sete) linhas escritas ser considerada insuficiente e receber nota zero.

    A redao que fugir ao tema ou que no atender ao tipo dissertativo-argumentativo receber nota zero.

    A redao que apresentar cpias dos textos da Proposta de Redao ou do Caderno de Questes ter o nmero de linhas copiadas desconsiderado para o efeito de correo.

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    CARTO RESPOSTA

    NOME:

    Turma: n Data: _______/________/ 2014Opo de lngua estrangeira: ( ) Ingls - Questes 41 a 45 ( ) Espanhol - Questes 16 a 20