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Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná | www.sindusconpr.com.br
INFORMATIVO 01.FEVEREIRO.2011
Nova diretoria do Sinduscon-PR reúne-se comlíderes do governo para tratar de assuntos do setorNo dia 27 de janeiro, a reunião foi com o secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral (SEPL), Cássio Taniguchi. Confira nas páginas 4, 5 e 6 os assuntos abordados nestes encontros.
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Receita Federal do Brasil
Cursos e Eventos
Em favor das empresas
Projeto Receita Fácil alerta quanto às mudanças na declaração do IRPF.
Inscreva-se no curso de Orçamento de Obras, promovido pelo Sinduscon-PR.
Justiça reconhece a inconstitucionalidade da cobrança de IPTU.
Diretoria ExecutivaGestão 2011/2013
PresidenteNormando Antonio BaúVice - presidenteJosé Eugênio Souza de Bueno Gizzi1° Vice - presidente AdministrativoUbiraitá Antônio Dresch2° Vice - presidente AdministrativoEuclésio Manoel Finatti1° Vice - presidente FinanceiroSérgio Gugelmin Motter2° Vice - presidente FinanceiroWaldemar Trotta Junior
Vice – presidentes de Áreas TécnicasPolítica e Relações do TrabalhoRodrigo de Souza Araujo Fernandes
Responsabilidade SocialMayra Andrea Doria Mattana
Indústria ImobiliáriaLuiz Gustavo Salvático
Obras PúblicasTiago Colaço Guetter
TécnicaJoão Carlos Perussolo
Prestação de ServiçosSérgio Luiz Crema
Meio AmbienteAlmir de Miranda Perru
Banco de DadosRodrigo José Zerbeto Assis
Conselho DeliberativoErlon Donovan Rotta RibeiroGustavo Daniel BermanJosé Roberto PegoraroRoberto Damiani Cardoso
Ex –presidentes (Natos)Hamilton Pinheiro FranckJulio César de Souza Araújo FilhoRamon Andres Doria
Conselho FiscalLuiz Carlos TomaschitzMarcelo Azevedo BragaRenato Cláudio Keinert JuniorSuplenteDaniel do Amaral Marqueño
Delegados representantes junto ao Conselho da FIENormando Antonio BaúHamilton Pinheiro FranckSuplentesJosé Eugênio Souza de Bueno GizziFredy Henrique Chevalier
Representantes RegionaisTadeu César Lemes – Ponta GrossaLuiz Henrique da Silva Chaves – ParanaguáCarlos Roberto Flareço – GuarapuavaOsmar Braun Sobrinho – Pato BrancoAdemir Antônio Schwarts – Francisco Beltrão
Publicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do ParanáAdministração:Rua: João Viana Seiler, 116 – ParolinFone (41) 3051 4300CEP 80.220.270 – Curitiba – [email protected]
Edição:Assessoria de Comunicação do Sinduscon-PRJornalista responsável: Fabiane Ribas (DRT: PR 4004)Diagramação e editoração: Invente ComunicaçãoImpressão: JEDS Comp. Gráfica
INFORMATIVO
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CURSOS E EVENTOS
Patrocínio
Inscreva-se no curso de Orçamento de Obras promovido pelo Sinduscon-PRO primeiro curso promovido em 2011 pelo Sinduscon-PR será de Orçamento de Obras. O treinamento acontecerá entre os dias 21 e 23 de fevereiro, na sede da entidade localizada na Rua da Gloria, 175, no Centro Cívico. Ministrado pelo engenheiro Mozart Bezerra da Silva, o curso pretende desenvolver as técnicas de elaboração de estimativas detalhadas de custos e do processo de orçamentação de obras de construção civil praticadas pelos participantes.
Serão apresentadas as técnicas de orçamento tradicionalmente aplicadas nas empresas de construção, enriquecidas com sugestões para a obtenção de maior precisão e rapidez.Independentemente de haver um planejamento detalhado ou um bom gerente para monitorar e controlar o andamento da obra, quase sempre é necessário elaborar ou ajustar um orçamento para propor, contratar e medir os serviços de construção executados.
ServiçoCarga Horária: 12 horas/aulaDia 21 de Fevereiro - Segunda-feira: 18h30 às 22h30Dia 22 de Fevereiro - Terça-feira: 18h30 às 22h30Dia 23 de Fevereiro - Quarta-feira: 18h30 às 22h30Local: Sinduscon–PR, Rua da Glória, 175- Centro Cívico - Curitiba-PRInformações e inscrições: (41) 3079-5909 ou e-mail [email protected]
Investimento: R$ 520,00, para profissionais associados ao Sinduscon-PR e estudantes de graduaçãoR$ 690,00, para profissionais não associados
Programa do Curso• Processamento do orçamento: Demonstração de uso de programa. Bancos de dados. Análise probabilística. Ajustes no orçamento. Criação de cenários. Relatórios do orçamento.• Composição do preço unitário dos serviços: Consumo unitário. Cotação de preços de insumos. Encargos Sociais. Custo horário de mão-de-obra e equipamentos. Taxa de BDI. Terceirização de mão-de-obra. Redução da carga tributária.• Quantificação dos serviços da obra: Uso de formulários. Revisão e fundamentação com auxílio de bancos de dados.• Apresentação comercial do orçamento: Como inserir despesas indiretas, equipamentos, riscos explícitos, riscos genéricos e lucro do construtor na planilha orçamentária.• Detalhamento da taxa de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI): administração local; administração central; despesas financeiras; despesas tributárias; despesas comerciais e contingências.• Detalhamento dos custos horários de mão-de-obra e de equipamentos (CLT). Acordos Coletivos de trabalho. Custos de propriedade de equipamentos: depreciação, juros de capital e manutenção.
Caixa Econômica participará de reunião com associados do Sinduscon-PR
Os superintendentes regionais da Caixa Econômica Federal, Hermínio Basso e Jorge Kalache Filho, irão participar da primeira reunião que o Sinduscon-PR irá realizar para os associados da entidade, neste ano. O encontro está marcado para o dia 1º de março, às 18h30, na sede localizada na Rua da Glória, 175, no Centro Cívico. Na oportunidade, os dirigentes da instituição financeira irão explanar sobre crédito imobiliário e novos produtos da CAIXA. Associados interessados em participar do encontro devem confirmar presença pelo telefone (41) 3051-4335.
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CURSOS E EVENTOSSinduscon-PR promove curso de Gestão de Empreiteiros na Construção CivilComo melhorar a gestão de contratos comempresas terceirizadasMelhores práticas na gestão dos contratos com as empresas terceirizadas são atualmente essenciais para garantir o sucesso dos mais diversos tipos de projetos de construção.
Como a gestão dos empreiteiros é frequentemente apontada como a maior fonte de problemas para as empresas e os engenheiros, arquitetos e técnicos que trabalham com gerenciamento de obras, o Sinduscon-PR irá promover curso sobre Gestão de Empreiteiros na Construção Civil, nos dias 18 e 19 de março. Ministrado pelo engenheiro André Augusto Choma, o treinamento será na sede da entidade localizada na Rua da Glória, 175, no Centro Cívico.
O curso visa aperfeiçoar esses profissionais na difícil tarefa de gerir os contratos com empresas empreiteiras, tanto nos aspectos técnicos como legais e de gestão do empreendimento. A intenção é capacitar os participantes para que possam aperfeiçoar seus métodos de Gerenciamento de Empreiteiros, visando aumentar o grau de sucesso e, em especial:
• Introduzir os fundamentos da gestão de sub-contratados, enfocando a importância da análise e atualização contínua das documentações das empresas e de seus funcionários;• Apresentar em detalhes as modalidades de contratação e os passos mais importantes na elaboração dos contratos, como medida de prevenção de problemas futuros;• Detalhar os aspectos importantes referentes às responsabilidades do gestor da obra em relação aos contratos assinados e aos riscos de execução;• Demonstrar as práticas de controle de desempenho, de qualidade e desperdício de materiais, além das maneiras formais de encerramento dos contratos.
Investimento: R$ 290,00, para profissionais associados ao Sinduscon-PR e estudantes de graduaçãoR$ 380,00, para profissionais não associados
Inscrições e mais informações pelo telefone 41 3079-5909 ou e-mail [email protected]
O treinamento aborda os seguintes temas:• Relação entre o gestor do empreendimento e o empreiteiro;• Verificação das documentações do empreiteiro;• Negociação e modalidades de contrato, principais vantagens e riscos dos tipos de contratos mais comuns utilizados no mercado;• Responsabilidade civil e criminal do gestor do empreendimento com relação aos acidentes de trabalho;• Planejamento dos trabalhos dos empreiteiros, controle periódico, ações corretivas;• Verificações gerais: ferramentas e equipamentos, capacitação das equipes, qualidade dos serviços;• Encerramento do contrato: aceitação dos serviços, encerramento formal do contrato e lições aprendidas.
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APROXIMAÇÃO COM ÓRGÃOS PÚBLICOS
Entidade busca estreitar relaciona-mento com líderes do governoO presidente do Sinduscon-PR, Normando Baú, e o diretor executivo da entidade, João Guido Campêlo, participaram de reunião com o secretário municipal de Finanças, João Luiz Marcon, no dia 20 de janeiro.
Uma das pautas discutidas foi o ISS. Os dirigentes da entidade solicitaram que a informação sobre o regime simplificado de arrecadação do imposto fosse atualizada no site da prefeitura, que ainda cita o Decreto nº 529.
Em 2009, os empresários da construção civil foram surpreendidos com a publicação do Decreto Municipal nº 529, que proibia os prestadores de serviços que não forneciam o material para a execução da obra a ingressar no regime (para se beneficiar da alíquota simplificada de 2%).
Em audiência com o então prefeito de Curitiba, Beto Richa, o Sinduscon-PR esclareceu que a Lei nº 66/07, que criou o regime simplificado, estava sendo violada com a publicação do citado decreto, uma vez que estava restringindo um direito subjetivo conferido por lei ao contribuinte.
Tendo em vista tal ação institucional da entidade, foi publicado no Diário Oficial do Município de 09 de março de 2010, o Decreto nº 230, que, ao revogar o de nº 529, restabeleceu a redação anterior, sem condicionar a alíquota reduzida ao obrigatório fornecimento de materiais.
O secretário de Finanças de Curitiba se comprometeu a atualizar o site da Prefeitura, com base no atual decreto, para que os prestadores de serviços tenham conhecimento deste benefício.
Alerta geralEm reiteradas decisões, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) tem entendido que não é possível deduzir o valor dos materiais da base de cálculo do ISS.
Diante deste fato, o secretário municipal de Finanças, João Luiz Marcon, alerta que os prestadores de serviços relacionados no Art. 1º da Lei Complementar 66/07, inclusive aqueles que executam a atividade de concretagem, devem optar pelo regime simplificado. Do contrário, o município passará a adotar o entendimento do STJ.
Dirigentes do Sinduscon-PR debatem moratória com José Richa FilhoO presidente do Sinduscon-PR, Normando Baú; o vice-presidente da área de Obras Públicas da entidade, Tiago Guetter, e o representante do Sinduscon Oeste, João Carlos Liporaci, participaram de audiência com o Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.
A pauta da reunião, que aconteceu no dia 14 de janeiro, foi a moratória decretada no dia 3 de janeiro pelo governo do Paraná. Por meio do Decreto nº 31, foram suspensos pelo prazo máximo de 90 dias os pagamentos a fornecedores que prestam serviços para o Estado, até que seja realizada uma análise de todas as contas.
Preocupados com a aplicação e os impactos desta decisão, os representantes do Sinduscon-PR agendaram este encontro com o secretário e reivindicaram, em nome do setor, que os pagamentos sejam efetuados, conforme regem os contratos.
O secretário informou que, conforme Artigo 5º do Decreto 31, alguns casos especiais designados pelo governador serão analisados pelo Comitê Especial do Secretariado Meio, composto pelo Chefe da Casa Civil, pelo Procurador Geral do Estado e pelos Secretários de Estado da Administração e da Previdência, do Planejamento e Coordenação Geral e da Fazenda.
A reivindicação do setor foi apresentada na reunião do Comitê Especial, por Richa Filho, que se comprometeu a dar um posicionamento sobre o tema.
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Atualização da planilha orçamen-tária foi tema de encontro com se-cretário de Obras PúblicasO presidente do Sinduscon-PR, Normando Baú; o vice-presidente, José Eugênio Gizzi; o vice-presidente da área de Obras Públicas, Tiago Guetter, e o diretor-executivo da entidade, João Guido Campêlo, participaram de reunião com o secretário municipal de Obras Públicas, Mário Yoshio Tookuni.
No encontro, que aconteceu no dia 25 de janeiro, foram discutidos três assuntos: a planilha orçamentária, as obras previstas para este ano e a importância de incluir na Guia Amarela a existência de fundo de vale no terreno e intermediações.
Segundo o secretário, a grande maioria das contratações será realizada no segundo semestre do ano, visto que até junho a prefeitura estará focada no planejamento de ações, seguindo o orçamento disponível. Uma das grandes obras previstas é a revitalização da Avenida Cândido de Abreu.
Questionado sobre a viabilidade de atualização na planilha orçamentária, YoshioTookuni respondeu que a prefeitura está em contato com o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), para que seja desenvolvido um estudo, a fim de viabilizar a atualização da tabela de preços, neste ano, seguindo os valores praticados pelo governo estadual.
Guia AmarelaOs dirigentes do Sinduscon-PR solicitaram ainda ao secretário municipal de Obras Públicas, que a Guia Amarela contenha alerta referente a fundo de vale no terreno apontado, bem como nos terrenos vizinhos que possam interferir direta ou indiretamente na construção de alguma obra no local indicado.
ISS foi pauta de reunião com o secretário municipal de Finanças
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PLANEJAMENTO
Os projetos do governo estadual para a qualificação de mão de obra foram um dos temas abordados durante reunião com o secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral (SEPL), Cássio Taniguchi. O encontro, que aconteceu no dia 27 de janeiro, contou com a presença do presidente do Sinduscon-PR, Normando Baú; do vice-presidente, José Eugenio Gizzi, e do diretor-executivo da entidade, João Guido Campêlo.
Este assunto foi levantado devido à necessidade da indústria da construção civil se antecipar à efetiva falta de profissionais especializados para atuarem no setor. Os dirigentes do Sinduscon-PR se colocaram à disposição do Estado para uma possível parceria em projetos que busquem a capacitação de trabalhadores.
A entidade conta com mais de 550 associados, que buscam constantemente mão de obra qualificada para a construção de seus empreendimentos. No ano passado, por exemplo, o número de alvarás liberados para construção, em Curitiba, aumentou 20% em relação a 2009, em termos de unidades habitacionais. Para dar vazão a estas obras que virão pela frente, as empresas precisarão investir cada vez mais em capital humano.
Outro tema discutido na reunião com Cássio Taniguchi foi a planilha orçamentária de Curitiba. Como o governo do Paraná segue agora a mesma corrente política do Município, os dirigentes do Sinduscon-PR destacaram a importância de o secretário solicitar que o Ipardes realize um levantamento de preços, para que ocorra a atualização da planilha empregada pela capital paranaense, para que esta siga os valores praticados pelo Estado.
Próxima reunião — A próxima reunião dos dirigentes do
Sinduscon-PR está agendada para o dia 4 de fevereiro, com a secretária municipal de Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias.
Qualificação é tema de encontro com o secretário de Estado Cássio Taniguchi
Sinduscon-PR contrata engenheiro para atender demandas técnicas
O Sinduscon-PR começa 2011 oferecendo uma nova assessoria exclusiva para os associados da entidade. O engenheiro civil Ivanor Fantin Junior foi contratado para prestar orientações de ordem técnica, bem como fazer o acompanhamento de revisões de normas que interfiram direta ou indiretamente nas atividades do setor.
Uma das principais atribuições do engenheiro será participar das reuniões da comissão de estudo da NBR 15-575 da ABNT, a chamada Norma de Desempenho, que está dividida em seis partes.
Para colaborar com este trabalho, Fantin Junior irá convidar os associados do Sinduscon-PR, para que todos possam contribuir na discussão deste tema, analisar as alterações e propor adequações necessárias na norma.
Além desta atividade, o engenheiro também criará um banco de normas, a partir das principais dúvidas apresentadas pelos empresários, como instalação de para-raios, tipos de revestimentos (por conta de infiltração), isolamento térmico, acústico, dentre outras questões técnicas.
Para entrar em contato com o engenheiro Ivanor Fantin Junior, basta escrever para [email protected] ou ligar para (41) 3051-4324, em horário comercial.
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RECEITA FEDERAL DO BRASIL
A Superintendência da Receita Federal do Brasil na 9ª RF, através da Divisão de Interação com o Cidadão – Divic e dos Centros de Atendimento ao Contribuinte – CAC, alerta quanto às mudanças na Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) 2011, conforme Instrução Normativa RFB 1.095, de 10/12/2010 - DOU de 13.12.2010.
O prazo para a entrega do documento começa em 1º de março e termina em 29 de abril de 2011, comunica a auditora Laureci Lúcia Stormovski.
O programa para geração da DIRPF 2011, ano-calendário 2010 está de cara nova, com ícones informativos e telas maiores. O leiaute ficou limpo e moderno. Resultado: um programa amigável e mais fácil de preencher.
Na página de entrada no site da RFB, na área superior central, está disponível a versão de testes (Beta) do Programa IRPF 2011 para Windows, Mac, Linux e outros sistemas operacionais.
As principais mudanças para a DIRPF 2011 são: 1) Fim da possibilidade de apresentar a declaração em formulário papel, conforme anunciado no início de 2010. Os formulários eram responsáveis por um número pequeno de declarações – não mais do que 0,5%. Acredita-se que, com a elevação do limite de obrigatoriedade para declarar, o número cairia ainda mais. Além disso, a DIRPF pela internet passa por vários filtros que evitam
erros anteriormente cometidos no meio papel, os quais provocavam a retenção da declaração em malha.
2) Obrigatoriedade de apresentação da declaração. Está obrigado a apresentar a declaração o contribuinte que em 2010 recebeu rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 22.487,25. Em 2010, esse valor era de R$ 17.215,08. Calcula-se que em torno de 1,5 milhão de pessoas não precisarão mais declarar.
Construção civil: setor teve forte expansão em 2010
Dados da Sondagem Nacional da Indústria, publicada no dia 31 de janeiro, em Brasília, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em conjunto com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), revelam que a Indústria da Construção Civil apresentou bom desempenho durante o ano de 2010, principalmente no segmento construção de edifícios. O nível de atividade expandiu-se em todos os meses do ano, com aumento leve apenas em janeiro e dezembro. O crescimento foi determinado pelas empresas de grande porte. Em dezembro, o indicador do nível de atividade das grandes empresas foi de 54,2 pontos, contra 50,4 e 48,4 para médias e pequenas, respectivamente. O setor Obras de Infraestrutura apresentou queda na atividade em dezembro de 2010. Esse resultado pode estar relacionado às questões sazonais, como condições climáticas. Esse item foi assinalado por 22,6% das empresas entre os principais problemas da construção civil, praticamente dobrando em relação ao trimestre anterior. A atividade se manteve aquecida em todos os meses do ano. O indicador de atividade em relação ao usual situou-se sempre acima dos 50 pontos. Como conseqüência, as empresas da construção civil aumentaram o número de empregados, e a expectativa é de que esse cenário continue no primeiro semestre de 2011. A Sondagem amostral foi realizada entre os dias 3 e 20 de janeiro deste ano junto a 375 empresas, sendo 186 de pequeno porte, 140 médias e 49 de grande porte, e estará disponível ainda hoje no site da CNI.
Projeto Receita Fácil alerta quanto às mudanças na declaração do IRPF
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Programa desenvolvido pela CBIC pretende tornar a inovação dos processos construtivos acessível às pequenas e médias empresas do setor. A meta é tornar a indústria da Construção uma atividade com baixo impacto ambiental, que emprega trabalhadores qualificados e que tem um modelo industrial de produção.
Neste sentido, a CBIC é parceira da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em uma ampla campanha que envolve diferentes setores da economia, em defesa do incentivo à competitividade e à inovação tecnológica nas empresas brasileiras. A CBIC e a CNI entendem que a inovação precisa estar acessível às pequenas e médias empresas e, para isso, são necessárias políticas públicas que passam pela redução da carga tributária para produtos ou técnicas que introduzem inovação; por uma maior aproximação entre academia e mercado; pelo incentivo à pesquisa nacional, além de outras ações.
Com o objetivo de estimular a prática da inovação na construção brasileira, a CBIC vem desenvolvendo o Projeto de Inovação Tecnológica (PIT), que visa a inserção do tema no planejamento de negócios das construtoras. O desafio é tornar o acesso às novas tecnologias uma realidade viável às cerca de 140 mil pequenas e médias empresas de toda a cadeia produtiva no país.
No primeiro momento, o programa pesquisou os parâmetros atuais da utilização de projetos de inovação e identificou os gargalos para a difusão do conceito dentro do setor. Em seguida, o PIT prevê o desenvolvimento de ações, entre elas, a articulação com esferas governamentais e a integração da produção de conhecimento entre o mercado e os centros
acadêmicos de tecnologia.
Este ano, a CBIC entregará ao novo governo documento que reúne um diagnóstico sobre o tema e contribuições para a implementação de políticas públicas que propiciem um ambiente favorável à prática da inovação.
Indústria e varejo registram alta nas vendas em 2010
Dados da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) revelam que as vendas de materiais de construção no varejo fecharam 2010 com crescimento de 10%. A Indústria de Materiais também registrou crescimento de 12% no ano, segundo dados da Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat).
De acordo com o presidente da Abramat, Melvin Fox, a expectativa é de que o setor continue crescendo em 2011, a uma taxa de 8%. Segundo ele, a previsão é de que o ritmo se mantenha até 2016, considerando-se o déficit habitacional, o crescimento vegetativo da população e o aumento real de poder aquisitivo.
Estudo da Abramat sobre o Perfil da Cadeia Produtiva da Construção e da Indústria de Materiais e Equipamentos mostra que as famílias foram responsáveis por 49% das vendas de materiais de construção, contra 35% das construtoras e 16% da indústria em 2009.
Em 2010, esse rateio pouco mudou, apesar do aumento na participação do PIB do setor, que é 13,5% do PIB nacional. “No consumo, tudo continua como antes”, diz o presidente da Anamaco, Claudio Conz.
Inovação é saída para ampliar a competitividade das empresas da construçãoNOTÍCIAS DA CBIC
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Consulta pública para aprimoramento e atualização do Sinapi
Encontra-se em consulta pública no site da Caixa Econômica Federal o Termo de Referência para a licitação que visa contratar a instituição que fará a revisão e atualização das cinco mil composições unitárias dos preços do Sinapi. Os interessados têm até o dia 16 de fevereiro para enviar críticas e sugestões à Caixa.
O processo de revisão e atualização do Sinapi tem feito parte das frentes de trabalho da Comissão de Obras Públicas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (COP/CBIC) desde 2009, quando foram disponibilizadas pela instituição mais de três mil composições unitárias de preços desse Sistema.
Em várias reuniões de trabalho junto à Casa Civil e à Caixa, a CBIC enfatizou a necessidade de atualização do Sinapi para permitir uma melhor e mais completa caracterização de cada um dos serviços envolvidos.
Em boa medida, tais preocupações da CBIC já foram acolhidas na minuta do Termo de Referência ora em Consulta Pública, merecendo destaque a exigência de apresentação (pela Instituição a ser contratada) de Caderno de Encargos com a especificação técnica e modo de execução de todas as composições, bem como a descrição completa (especificações, unidades, classificações, tipos) dos insumos utilizados em cada serviço.
Resíduos sólidos: CBIC contribuiu ativamente para o texto final do decreto
Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 23 de dezembro o Decreto nº 7.404/2010, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa.
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) participou ativamente das discussões para elaboração do texto final do decreto, com sugestões do setor junto à Casa Civil e ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Dentre as sugestões aprovadas, está a que inclui a possibilidade de as entidades representativas de diferentes setores da sociedade participarem de Grupo Técnico, no âmbito do Comitê Orientador, para discussão e implementação dos sistemas de logística reversa.
No que se refere aos Planos de Resíduos Sólidos, ficou definido que os planos de gerenciamento de resíduos da
construção serão regidos pelas normas estabelecidas pelos órgãos competentes do Sistema Nacional do Meio Ambiente do Ministério do Meio Ambiente (Sisnama/MMA).
Setor poderá contar nos próximos anos com mais frentes de obras
O setor da construção pode contar nos próximos anos com mais uma frente de obras, além do Programa Minha Casa, Minha Vida. A afirmação foi feita pelo presidente da CBIC, Paulo Safady Simão. Trata-se do projeto “Sanear é Viver” que conta, dentre suas propostas, com um programa de melhoria de gestão das empresas estatais. O programa depende apenas de uma decisão política para deflagrar o processo. Também integram o programa, propostas como: planos regionais de saneamento; planos municipais; tributação; subsídio; mudança no tratamento orçamentário/contábil dos recursos destinados a projetos; custo de projetos como valor de contrapartida nos financiamentos; recebíveis do sub sistema como garantia do financiamento; Projeto Piloto de Investimentos (PPI) em nível estadual e municipal; saneamento e a PEC da Moradia Digna, e que o projeto de saneamento seja classificado como projeto de meio ambiente.
Inovação é saída para ampliar a competitividade das empresas da construção
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Foi publicada no dia 24 de janeiro a Portaria nº 201, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que altera a Norma Regulamentadora nº 18 (NR-18) na seção sobre a fabricação, montagem e utilização de andaimes.
Uma das principais mudanças é que projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço devem ser acompanhados pela respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
De acordo com o documento “somente empresas regularmente inscritas no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), com profissional legalmente habilitado pertencente ao seu quadro de empregados ou
societário, podem fabricar andaimes completos ou quaisquer componentes estruturais”. Além disso, devem ser gravados nos painéis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes, de forma aparente e indelével, a identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação.
Na avaliação do coordenador de Segurança do Trabalho do Seconci-PR, Roberto Rocha, estas alterações são fundamentais para a prevenção contra acidentes em canteiros de obra. “Desta forma, os fabricantes também serão responsabilizados em casos de eventuais problemas, visto que devem se comprometer com a qualidade do produto que comercializam. Isso é bom para o empresário e, em especial, para o funcionário, que terá mais segurança
no exercício de sua atividade”, considera.
Outras alterações
A NR-18 também estabelece que os andaimes com pisos de trabalho situados a mais de um metro de altura devem possuir escadas ou rampas.
O acesso aos andaimes tubulares deve ser feito de maneira segura por escada incorporada à sua estrutura, que pode ser:
• Escada metálica, incorporada ou acoplada aos painéis com dimensões de quarenta centímetros de largura mínima e a distância entre os degraus uniforme e compreendida entre vinte e cinco e trinta e cinco centímetros; • Escada do tipo marinheiro, montada externamente à estrutura do andaime conforme os itens 18.12.5.10 e 18.12.5.10.1; • Ou escada para uso coletivo, montada interna ou externamente ao andaime, com largura mínima de oitenta centímetros, corrimãos e degraus antiderrapantes.
Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que:
•Todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento específico para o tipo de andaime em operação;• É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que possua ganchos de abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava;• As ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração que impeça sua queda acidental;• Os trabalhadores devem portar crachá de identificação e qualificação, do qual conste a data de seu último exame médico ocupacional e treinamento.
Para ler na íntegra o novo texto da NR-18, basta acessar o site do Sinduscon-PR (www.sindusconpr.com.br) ou do Seconci-PR (www.seconci-pr.com.br).
Ministério do Trabalho altera especificações da NR 18 quanto à montagem de andaimes
SEGURANÇA DO TRABALHO
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O ano de 2011 já começa com boas notícias para as empresas associadas ao Sinduscon-PR. Em maio do ano de 2000, a entidade, por meio da Rivera & De Paola Advogados, impetrou Mandado de Segurança contra o Município de Curitiba, objetivando discutir a cobrança do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, com fundamento na Lei Complementar Municipal nº 28/99, uma vez que tal exigência fiscal estaria sendo realizada com base em alíquotas progressivas, o que ofenderia dispositivos da Constituição Federal.
Após anos de discussão, o Sinduscon-PR obteve decisão favorável reconhecendo a inconstitucionalidade do IPTU nos exercícios fiscais de 2000 e 2001, ao efeito de afastar a aplicação da alíquota progressiva de 3% (três por cento) prevista no artigo 20 da Lei Municipal n° 6.202/80, com redação dada pela Lei Complementar Municipal n° 28/99, e, ainda, determinar a aplicação da menor alíquota prevista naquela Lei Municipal, ou seja, 0,2% (dois décimos por cento).
Diante disso, todas as associadas à entidade, proprietárias de imóveis situados no Município de Curitiba, possuem legitimidade para apresentar requerimento administrativo de repetição de indébito, perante a Prefeitura Municipal de Curitiba, para o fim de ter restituídos os valores pagos a maior a título de IPTU, no período acima indicado, corrigidos monetariamente pelo índice de correção aplicado pela Prefeitura à época: SELIC (2000) e IPCA-e (2001).
Para tanto, é indispensável que a empresa comprove perante o Fisco Municipal a condição de associada ao Sinduscon-PR e instrua o requerimento de repetição de indébito com os seguintes documentos: (I) cópias das principais peças processuais proferidas no Mandado de Segurança; (II) certidão explicativa do processo; (III) comprovantes de recolhimento do IPTU, relativamente aos anos de 2000 e 2001; e (IV) memória de cálculo demonstrando o valor pago a maior.
As cópias das principais peças processuais do Mandado de Segurança
e a certidão explicativa do processo ficarão à disposição das associadas à entidade.
Quanto às empresas associadas ao Sinduscon-PR que, à época, optaram por realizar o depósito judicial do IPTU discutido no Mandado de Segurança, estas podem requerer judicialmente o levantamento parcial do depósito, correspondente ao valor pago a maior. Neste caso, é necessário que a empresa entre em contato com o escritório Rivera & de Paola Advogados (fone: (41) 3223-4059 - Dra. Larissa Berri), para que sejam tomadas as providências cabíveis.
Diante disso, festejamos mais uma vitória da entidade, junto ao Poder Judiciário, em prol das empresas associadas ao Sinduscon-PR
Larissa BerriRIVERA & DE PAOLA ADVOGADOS ASSOCIADOS
Justiça reconhece, em favor das empresas, ainconstitucionalidade da cobrança de IPTU
LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N° 28/99
STJ decide que não incide ISS em incorporação imobiliária sob o regime de contratação direta
A Primeira Seção do STJ deu provimento a Embargos de Divergência da GE SUL EMPREENDIMENTOS LTDA apresentado contra acórdão da Primeira Turma que havia decidido pela incidência de ISS na Incorporação de Imóveis.
A decisão recorrida da Primeira Turma sustentou que na incorporação verifica-se a presença de dois contratos: o de compra e venda e o de empreitada. Portanto, não haveria dúvida de que o construtor também é um empreiteiro, enquadrando-se na atividade descrita no item 32 da Lista Anexa ao Decreto nº 406/68 (legislação da matéria vigente à época dos fatos). Citando ainda os precedentes: REsp nº 57478/RJ, Relator Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, DJ de 15/05/1995 e REsp nº 41383/RJ, Relator Ministro ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIRO, DJ de 19/12/1999.
A Embargante alegou que não incide ISS sobre a construção de unidades imobiliárias em terreno próprio para revenda, pois não há que se falar em prestação de serviços a si próprio, apontando a existência de divergência da decisão da Primeira Turma com acórdãos do STJ proferidos nos seguintes feitos: REsp 39.735/RJ, 2ª Turma; REsp 10.054/RJ, além de outros precedentes oriundos da própria Primeira Turma.
Em seu voto, o Ministro Relator dos Embargos, Mauro Campbell Marques, analisando o mérito, concluiu que na construção de imóveis pelo regime de contratação direta, há um contrato de promessa de compra e venda firmado entre o construtor/incorporador (que é o proprietário do terreno) e o adquirente de cada unidade autônoma. Nessa modalidade, não há prestação de serviço, pois o que se contrata é “a entrega da unidade a prazo e preços certos, determinados ou determináveis” (art. 43 da Lei 4.591/64). Assim, descaracterizada a prestação de serviço, não há falar em incidência de ISS.
Os Ministros da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, à unanimidade, acompanharam o voto do relator dando provimento aos Embargos de Divergência em RESP nº 884.778-MT, em 22/09/2010.
PIS/COFINS na construção civil
No dia 31 de dezembro foi publicada a Lei 12.375/10, fruto da conversão da MP 499, que, dentre outras, prorrogou a autorização legal para que as empresas de construção civil continuassem no sistema cumulativo do PIS/COFINS até 31 de dezembro de 2015. O artigo 8º da Lei 12.375/10 alterou a redação do inciso XX do artigo 10 da Lei 10.833/03, que passou a vigorar com a seguinte redação:
NOTAS JURÍDICAS“Artigo 10... XX As receitas decorrentes da execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, até 31 de dezembro de 2015.”
Decreto prorroga redução de alíquotas do IPI
Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o Decreto nº 7.394, que prorroga, até 31 de dezembro de 2011, a redução de alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidentes sobre veículos de transporte, bens de capital e materiais de construção constantes dos Anexos I, V, VIII e IX do Decreto no 6.890, de 29 de junho de 2009, e altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de 2006. Dentre os materiais de construção, estão incluídos na redução: cimento; tintas, vernizes, argamassas e concretos, banheiras, boxes para chuveiros, pias, lavatórios, assentos e tampas de sanitários.
Construtoras terão de cumprir regras determinadas pelo MPT para continuarem suas atividades
A Ação Civil Pública (ACP) proposta pelo Ministério Público do Trabalho em Goiás gerou em 2010 condenação às empresas Gafisa S.A e Via Delta Construtora Ltda. A 18ª vara do Trabalho determinou que estas empresas só poderão dar continuidade às suas atividades quando tomarem as providências cabíveis. Caso não cumpram as determinações, estarão sob pena de multa diária de mil reais por trabalhador.
No processo, o MPT revelou que a construtora do ramo da engenharia civil, Gafisa, só possuía funcionários da área administrativa. Estando, portanto, toda a atividade terceirizada a fim de reduzir custos, ignorando as normas de segurança e medicina do trabalho.
Segundo relatos da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego houve um acidente grave com um trabalhador terceirizado pela outra construtora Via Delta, no canteiro de obras da Gafisa. Outras infrações relacionadas ao meio ambiente de trabalho também foram verificadas e as acusadas não tiveram interesse em formar Termo de Ajustamento de Conduta com o MPT.
As medidas determinadas pelo MPT e 3ª Vara do Trabalho de Goiânia dizem respeito à melhoria do ambiente do trabalho, envolvendo ações como a proteção de circuitos elétricos contra impactos mecânicos, acompanhamento de medidas de segurança e saúde no trabalho em todas as suas obras, fornecimento de água potável acessível aos funcionários, além de submeter todos os trabalhadores a exames médicos periódicos. Fonte: Ministério Público do Trabalho em Goiás de 26/01/2011.
