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UNIFENAS Profa Vera Ângelo

Síndromes Digestórias - 2010

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Page 1: Síndromes Digestórias - 2010

UNIFENAS

Profa Vera Ângelo

Page 2: Síndromes Digestórias - 2010

Objetivos

•OE: reconhecer as principais alterações patológicas, macro e microscópicas das hepatites agudas e crônicas.o principais alterações patológica, macro e microscópicas das fibroses e cirroses hepáticas.o principais alterações patológica, macro e microscópicas das neoplasias hepáticas, primária s e metastáticaso principais alterações patológica, macro e microscópicas das pancreatites.o principais alterações patológica, macro e microscópicas das colecistopatias.

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Hepatite:

Conceito

Infecção sistêmica, que acomete principalmente o figado. Pode ser virótica (A, B, C D ou E), alcoólica ou medicamentosa.

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Hepatite: macroscopiaImagens

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Necrose hepática aguda

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Hepatite:Micro:

AGUDA: - exudato inflamatório com lesões hepatocitárias (degenerações, corpos de inclusão, necrose, regeneração hepatocitária que conferem ao conjunto aspecto de desarranjo das trabéculas hepáticas, principalmente em torno das veias centrolobulares).- alterações necroinflamatórias - colestase em graus variados.

Intensidade variável: leve, moderada e intensa (fulminante: necrose maciça ou submaciça)

CRÔNICAS: avaliar grau de fibrose e a sua localização (portal, periportal ou lobular).

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Hepatite aguda por virus B. Hepatócitos balonizados, colestase

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Fibrose periportal

Definição: neoformação conjuntivo vascular nos espaços porta biliares, com perturbação da circulação portal.

Não ocorre subversão da arquitetura lobular

Fibrose secundária a esquistossomose.

Poderia evoluir para a cirrose??

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Macroscopia: fibrose periportal. Aspecto 'em haste de cachimbo de barro branco' (clay pipestem cirrhosis ou fibrose hepática de Symmers -Bogliolo).

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Fibrose Microscopia:

- neoformação fibrótica periportal

- peripileflebite.

- intensa proliferação vascular angiomatóide.

- pigmento esquistossomótico (células de Kupffer com pigmentação negra do

citoplasma)

- moderado infiltrado inflamatório crônico (granulamatoso ou não).

-parênquima mantém a estrutura lobular mais ou menos intacta.

- gigantócitos contendo ovos de Schistosoma mansoni (na maior parte, fragmentos de cascas).

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Cirrose:

Conceito: fibrose hepática difusa, progressiva, irreversível, cicatricial (colágeno I e III, perda de fenestrações sinusoidais ).

Patogenia: perversão da arquitetura hepática em diversos graus, devido a processo de fibrose, pós processo de agressão hepática.

Etiologias: hepatites crônicas pelos vírus B e C, além do alcoolismo.

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Patogenese

Baseia-se em 3 lesões fundamentais:

1) neoformação conjuntiva em todo o órgão.

2) nódulos de parênquima hepático circundados por fibrose.

3) subversão da arquitetura lobular

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Etiopatogenia:

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Quadro clínico

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Cirrose:

Macro:

- subversão da arquitetura lobular e transtornos da função e circulação hepática.

- nódulos hepáticos regenerativos delimitados por septos fibrosos.

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Cirrose:

Micro:

-nódulos de parênquima de tamanhos variados, circundados por feixes de tecido conjuntivo.

- no interior dos lóbulos os hepatócitos possuem processos degenerativos de intensidade variáveis (esteatose e degeneração hidrópica).

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Neoplasia 

Conceitos:

- tumor primário (hepatocarcinoma, colangiocarcinoma) ou lesões metastáticas.

- tumores metastáticos (ex. gástrico, colônico, pancreático ou mamário) são muito mais comuns do que os primários.

- em geral, os tumores hepáticos são altamente letais, com curta sobrevida.

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Neoplasia 

Macro:

Aspecto varia se a lesão é primária ou por metástases.

- Hepatocarcinoma: aspecto nodular (solitários ou múltiplos, mas bem delimitados), difuso (numerosos pequenos nódulos circundados por tecido fibroso e espalhados por todo o fígado ).

- Metastáticos: aparecem sob a forma de nódulos expansivos, podendo ser numerosos ou não.

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Colecistopatias Aguda

São afecções que acometem a vesícula biliar, como:

Colelitíase Biliar

Colecistite

Colesterolose

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Etiopatogênese:

Supersaturação da bile com colesterolNucleação do monoidrato de colesterol com

subsequente retenção de cristais e crescimento do cálculo

Hipomotilidade da vesícula biliar

Cálculos Biliares - Colelitíase

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Macroscopicamente

Espessamento da paredeDistensão vesicularPresença de líquido pericolecísticoDilatação do ducto biliar

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Microscopicamente

Edema Infiltrado Inflamatório

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Complicações

Empiema e Hidropisia

Gangrena e Perfuração

Formação de Fístula e Íleo Biliar

Bile tipo Leite de Cálcio e Vesícula em

Porcelana

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Pancreatite

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Pancreatite aguda necrótica

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Page 43: Síndromes Digestórias - 2010

Pancreatite crônica

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Page 45: Síndromes Digestórias - 2010

Carcinoma do Pâncreas

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Macroscopia

Microscopia

Anatomia PatológicaDoença Fisopatologi

a

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amina 38 – Esteatose heptática. HE

identificar o órgão

dentificar os hepatócitos com deposição de gordura em seu citoplasma. Presença de vesículas revestidas por membrana (lipossomos).

amina 37 – Esquistossomose hepática. GOMORI

identificar o órgão

observar feixes de tecido conjuntivo (em verde), periportais. Forma de Symmers-Bogliolo.

bservar que não há subversão da arquitetura lobular. Colunas de hepatócitos e sinusóides preservados

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Lamina 20 – Cirrose hepática. GOMORI

- identificar o órgão

- observar os nódulos de parênquima hepático, de diversos tamanhos, circundados de feixes de tecido conjuntivo (em verde).

Observar a subversão da arquitetura lobular.

Lamina 70 – Metástase hepática de adenocarcinoma. HE

identificar o órgão

observar áreas com formações glandulares, entre os hepatócitos

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Lamina 70 – Colecistite e colesterolose. HE

- identificar o órgão

- observar áreas de edema, congestão e deposição de fibrina, além do infiltrado inflamatório.

Presença de cristais de colesterol