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SISTEMAS Prof. Marcelo de Oliveira Rosa

Sistemas

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Sistemas. Prof. Marcelo de Oliveira Rosa. Sistemas. Sistema. Sinais de saída. Sinais de entrada. Definição Entidade que manipula um ou vários sinais (entrada), produzindo um ou vários sinais (saída) Composição: Sinais de entrada Sistema (propriamente dito) Sinais de saída. Sistemas. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Sistemas

SISTEMASProf. Marcelo de Oliveira Rosa

Page 2: Sistemas

Sistemas Definição

Entidade que manipula um ou vários sinais (entrada), produzindo um ou vários sinais (saída)

Composição: Sinais de entrada Sistema (propriamente dito) Sinais de saída

Sistema

Sina

is d

een

trad

a

Sina

is d

esa

ída

Page 3: Sistemas

Sistemas Definição

Terminologias adicionais Entradas Excitação x(t) Saídas Resposta y(t)

Matematicamente h{} é uma operação realizada sobre uma

função x(t) para produzir uma função y(t)

h{}x(t) y(t)

Page 4: Sistemas

Sistemas Diagrama de Blocos

Somador w(t) = x(t) – y(t) + z(t)

+

-

+

x(t)

y(t)

z(t)

w(t)

++

-

+

x(t)

y(t)

z(t)

w(t) Σ+

-

+

x(t)

y(t)

z(t)

w(t)

Page 5: Sistemas

Sistemas Diagrama de Blocos

Amplificador y(t) = K x(t)

K y(t)x(t)

y(t)x(t) K

y(t)x(t)K

Page 6: Sistemas

Sistemas Diagramas de Blocos

Integrador/diferenciador y(t) = ∫ x(τ) dτ

(de – ∞ até t)

y(t) = dx(t)/dt

∫ y(t)x(t)

d/dt y(t)x(t)

Page 7: Sistemas

Sistemas Exemplos

Navegação de barcos Entradas

Empuxo da hélice Posição do leme Direção e velocidade da correnteza

Saída Direção do barco Velocidade do barco

Sistema Dinâmica dos fluidos Equações do movimento de corpos

Page 8: Sistemas

Sistemas Exemplos

Suspensão automotiva Entradas

Distância entre roda e solo Saídas

Distância entre chassi e chão Sistema

Equações dinâmicas de movimento fator de amortecimento energia elástica.

Page 9: Sistemas

Sistemas Exemplos

Ponte Entrada

Direção do vento Velocidade do vento

Saída Deslocamento da ponte

Sistema Dinâmica dos fluidos Interação entre fluido e estrutura

exemplo: Ponte Tacoma

Page 10: Sistemas

Sistemas Exemplos

Corpo humano Entradas

Dose de medicamento Saídas

Concentração da dose no corpo Sistema

Equação farmacocinética do medicamento Equação de infusão e eliminação do medicamento

Page 11: Sistemas

Sistemas Modelagem de sistemas

Definir equações que “ligam” as entradas às saídas Geralmente equações integro-diferenciais

Equações diferenciais ordinárias (por exemplo) Há sistemas complexos demais para

modelagem detalhada Uso de aproximações e simplificações Tratamento estocástico

Exemplos

Page 12: Sistemas

Sistemas Propriedades

Resposta com entrada nula Saída do sistema para entrada x(t) = zero Condições de contorno não-nulas

Caracteriza efeito da energia inicial do sistema na saída

Resposta com condições iniciais nulas Saída do sistema para entrada x(t) ≠ zero Condições de contorno nulas

Geralmente energia inicial do sistema é nula

Page 13: Sistemas

Sistemas Propriedades

Resposta total ≠Respostas com entrada nula + Respostas com condições inicias nulas Existe situações de igualdade EDOs lineares a coeficientes constantes

Solução homogênea Solução particular

Page 14: Sistemas

Sistemas Propriedades

Homogeneidade Um sistema é homogêneo quando sua saída é

sempre proporcional à sua entrada Condições iniciais nulas

)t(ay)t(ax)t(y)t(x {}h{}h

Page 15: Sistemas

Sistemas Propriedades

Aditividade Duas entradas (x1(t) e x2(t)) produzem

respostas y1(t) e y2(t), respectivamente, para um sistema H.

Condições iniciais nulas O sistema é aditivo se x3(t) [= x1(t) + x2(t)]

produzir resposta y3(t) [= y1(t) + y2(t)]

)t(y)t(y)t(x)t(x

)t(y)t(x)t(y)t(x

21{}h

21

2{}h

2

1{}h

1

Page 16: Sistemas

Sistemas Propriedades

Linearidade Combinação de homogeneidade e aditividade. Princípio da superposição.

“Dividir para conquistar” Método comum a classe de sistemas (lineares)

)t(by)t(ay)t(bx)t(ax

)t(y)t(x)t(y)t(x

21{}h

21

2{}h

2

1{}h

1

Page 17: Sistemas

Sistemas Propriedades

Linearidade Como aplicar o método a sistemas não-

lineares? Processo de linearização

Linearização Equações diferenciais não-lineares exatas

transformadas em equações diferenciais lineares aproximadas

Adição de restrições para aproximação Exemplo clássico:

Pêndulo para pequenos ângulos

Page 18: Sistemas

Sistemas Propriedades

Invariância no tempo Um sistema é invariante no tempo se uma

entrada x(t) atrasada/adiantada t0 instantes de tempo produz uma saída atrasada/ adiantada t0 instantes de tempo

Condições iniciais nulas )tt(y)tt(x)t(y)t(x 0{}h

0{}h

Page 19: Sistemas

Sistemas Propriedades

Linearidade e Invariância no tempo LTI

“Linear and time-invariant system” Combinação de linearidade e invariância no

tempo Classe específica de sistemas

Análise será baseada em relações em excitações específicas

Uso de convolução

Page 20: Sistemas

Sistemas Propriedades

Estabilidade O sistema não “explode” Critério BIBO

Para qualquer excitação limitada, o sistema produzirá sempre respostas limitadas

Condições iniciais nulas

B)}t(x{h)t(yA)t(x

Page 21: Sistemas

Sistemas Propriedades

Estabilidade Para um sistema descrito por uma EDO linear

com coeficientes constantes, a solução homogênea (sem excitação)

Descrita por combinação linear de exponenciais complexas

Exponenciais complexas = autofunções Se Re{autovalores} ≥ zero sistema instável Se Re{autovalores} < zero sistema estável

Caso particular importante

Page 22: Sistemas

Sistemas Propriedades

Causalidade Um sistema é causal se ele apresenta resposta

somente durante ou após a aplicação de alguma excitação.

Sistema não-antecipatório

Condições iniciais nulas

00 tt,0)t(ytt,0)t(x

Page 23: Sistemas

Sistemas Propriedades

Causalidade Causal Processamento tempo-real Não-causal processamento off-line

Impossibilidade de aplicações em tempo real, pois análise depende do “futuro”.

Page 24: Sistemas

Sistemas Propriedades

Causalidade Exemplo: Mercado de ações e filtro média-

móvel.

Page 25: Sistemas

Sistemas Propriedades

Memória Um sistema com memória depende das

excitações em instantes anteriores ou posteriores, além da excitação no instante atual.

Também chamado sistema dinâmico Um sistema sem memória depende apenas da

excitação no instante atual Também chamado sistema estático

Page 26: Sistemas

Sistemas Propriedades

Reversibilidade/Inversibilidade Um sistema é inversível se excitações

singulares produzem respostas singulares

Condições iniciais nulas

Sistema inverso “anula” completamente os efeitos do sistema direto.

Idéia de função bijetora

)}t(y{h)t(x)}t(x{h)t(y 1

Page 27: Sistemas

Sistemas Convolução

Estado atual: Sistemas descritos por EDOs

Solução completa soluções particular + homogênea

Solução homogênea combinação linear de autofunções

Questão: Podemos analisar o sistema sem considerar

excitações e respostas?

Page 28: Sistemas

Sistemas Convolução

Princípio básico Excitação

Combinação linear de sinais “elementares” Sistema específico

Sistemas lineares e invariantes no tempo (LTI) Uso do princípio de sobreposição

Resposta Combinação linear dos efeitos produzidos pelos

sinais “elementares” Sinal elementar sinal impulso δ(t)

Page 29: Sistemas

Sistemas Convolução

Sistema original F(y, y’, y’’, ..., y(n-1), y(n)) = G(x, x’, x’’, ..., x(m-1),

x(m)) y = y(t) e x = x(t)

Resposta ao impulso h(t) A(h, h’, h’’, ..., h(n-1), h(n)) = B(δ, δ’, δ’’, ..., δ(m-1),

δ(m)) h = h(t) e δ = δ(t)

Page 30: Sistemas

Sistemas Convolução

Obtenção da resposta ao impulso h(t) Encontre solução homogênea de h(t) hh(t) Características da solução particular

Derive h(t) até a n-ésima derivada e aplique no lado esquerdo da EDO: deve haver correspondência com todas as derivadas de δ(t) até m-ésima derivada

Para t = zero Combinação linear de h(t) e suas derivadas =

zero Para t ≠ zero Garantia de solução homogênea “vingar”

Page 31: Sistemas

Sistemas Convolução

Obtenção da resposta ao impulso h(t) n>m

hh(t) u(t) n=m

hh(t) u(t) + Kδ δ(t) n<m

hh(t) u(t) + [K(m-n)u(m-n)(t) + K(m-n-1)u(m-n-1)(t) + ... + K1u1(t) + K0u0(t)]

u0(t) = δ(t), u1(t) = δ’(t), ...

Page 32: Sistemas

Sistemas Convolução

Resposta ao impulso Descrição do sistema para qualquer excitação

Apenas para sistemas lineares e invariantes no tempo!

Como obter resposta dado h(t) e excitação?

Page 33: Sistemas

Sistemas Convolução

Decomposição de x(t) em soma de pulsos Tp duração dos pulsos

Page 34: Sistemas

Sistemas Convolução

Decomposição de x(t) em soma de pulsos Combinação linear de pulsos deslocados no

tempo.

unitário retangular pulso

p

p

pnpp

p

p

np

TnTt

rectT1)nT(xT

TnTt

rect)nT(x

)t(x

Page 35: Sistemas

Sistemas Convolução

Pelo princípio da superposição... Válido para sistemas lineares e invariantes no

tempo Lembre-se do exemplos dos filtros RC, RL, RLC,

LC x(t) = pulso unitário y(t) = hp(t) )nTt(h)nT(xT)t(y pp

npp

Page 36: Sistemas

Sistemas Convolução

Exemplo Excitação senóide amortecida Sistema filtro RC

Page 37: Sistemas

Sistemas Convolução

Exemplo Excitação senóide amortecida Sistema filtro RC

Page 38: Sistemas

Sistemas Convolução

Considerando o limite Tpτ Excitação

Qualquer sinal = combinação linear de δ(t)

Resposta

Integral de convolução

)tδ()t(x)tδ()x(d)t(x

)t(h)t(x)th()x(d)t(y

Page 39: Sistemas

Sistemas Convolução

Diagrama de blocos y(t) = h(t) * x(t)

Reforçando h(t) resposta ao impulso do sistema

h(t)x(t) y(t)

Page 40: Sistemas

Sistemas Propriedades da Convolução

Em relação à variável τ x(τ) é mantido é mantida fixa h(t – τ) é revertida e deslocada t instante de

tempo Reflexão h(–τ) Atraso no tempo h(–(τ – t))

d)th()x()t(h)t(x)t(y

Page 41: Sistemas

Sistemas Propriedades da Convolução

Visualização do processo Para cada t “fixo”, calculamos a integral (–∞ a

+∞)

Page 42: Sistemas

Sistemas Propriedades da Convolução

Convolução entre dois pulsos unitários

Page 43: Sistemas

Sistemas Propriedades da Convolução

Amostragem do impulso

Comutativa

Distributiva

)ttx(A)ttδ(A*)t(x 00

)t(x)t(y)t(y)t(x

)t(z)t(x)t(y)t(x)t(z)t(y)t(x

Page 44: Sistemas

Sistemas Propriedades da Convolução

Associativa )t(z)t(y)t(x)t(z)t(y*)t(x

y(t)x(t) w(t)z(t)

y(t)x(t) w(t)z(t)

Page 45: Sistemas

Sistemas Propriedades da Convolução

Distributiva )t(z)t(x)t(y)t(x)t(z)t(y)t(x

w(t)x(t) ++

+y(t)

z(t)

y(t)+z(t)x(t) w(t)

Page 46: Sistemas

Sistemas Propriedades da Convolução

Se y(t) = x(t)*h(t) Diferenciação

Área

Escala

)t('h)t(x)t(h)t('x)t('y

)t(h de Área)t(x de Área)t(y de Área

)at(h)at(xa)at(y

Page 47: Sistemas

Sistemas Propriedades da Convolução

Estabilidade Se x(t) é limitado

Então

Um sistema é estável ser sua resposta ao impulso for absolutamente integrável

Existência da convolução

d)(hB)t(h)t(x)t(y

B)t(x

Page 48: Sistemas

Sistemas Propriedades da Convolução

Causalidade Um sistema linear e invariante no tempo é

causal se

Sistema não-antecipatório Convolução em tempo-real

0t,0)t(h

Page 49: Sistemas

Sistemas Propriedades da Convolução

Memória Um sistema linear e invariante no tempo é

estático se:

Sistema sem memória

0t,0)t(h

Page 50: Sistemas

Sistemas Diagrama de Blocos

Genericamente

Sistema linear e invariante no tempo Pode ser representado por convolução

M

0m

)m(m

N

0n

)n(n )t(xb)t(ya

Page 51: Sistemas

Sistemas Diagrama de Blocos

Usando integradores (forma direta I):

+

+

+

+bn

bn-1

bn-2

b1

b0

x(t)

1/an

an-1

an-2

a1

a0

y(t)

+

+

+

+–

Page 52: Sistemas

Sistemas Diagrama de Blocos

Pela propriedade de comutação

+

+

+

+bn

bn-1

bn-2

b1

b0

y(t)

1/an

an-1

an-2

a1

a0

x(t)

+

+

+

+–

Page 53: Sistemas

Sistemas Diagrama de Blocos

Simplificando (forma direta II)

+

+

+

+bn

bn-1

bn-2

b1

b0

y(t)

1/an

an-1

an-2

a1

a0

x(t)

+

+

+

+–