Sistemas com acionamento alternativo ao teclado e mouseintervox.nce.ufrj.br/tecnoassist/modulos/Modulo_8_guia_de_estudo...slide 1 de 46 MÓDULO 8 ... no ambiente de trabalho ou estudo,

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MÓDULO 8

Sistemas com acionamento

alternativo ao teclado e mouse SEMANA 1

12/02/2014

(atualizado em 15/02/2014)

Marcia Soeiro

Revisão Técnica: Antonio Borges

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Módulo 8 – Sistema com acionamento alternativo ao teclado e mouse (Semana 1)

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Objetivos de aprendizagem

A maior parte dos dispositivos que encontramos no dia-a dia

(o que certamente inclui os computadores e dispositivos

de comunicação em geral) é desenvolvida para ser

manipulada através das mãos e dos dedos.

Isso é uma coisa bem humana: nossas mãos são muito

características da nossa raça. Um outro animal, por

exemplo, um golfinho ou um gato, não estariam aptos a

usar um controle remoto, por razões totalmente

ergonômicas. Primatas, por outro lado, teriam mais

facilidade, e poderiam ser treinados para utilizar muitos

desses dispositivos – e isso não indica que sejam mais

inteligentes do que gatos ou golfinhos.

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Agora imagine voar: não fomos providos de asas, mas a

inteligência nos proveu de meios para voar: uma asa

delta, é um bom exemplo.

No caso das pessoas que não podem mover as mãos, ou

cuja movimentação das mãos traz dor ou desconforto,

outras soluções (criativas?), devem ser utilizadas, com

características totalmente distintas de ergonomia.

Neste módulo, você terá acesso às informações que lhe

permitirão conhecer e aplicar uma ampla gama de

soluções tecnológicas disponíveis para uso de

dispositivos sem usar as mãos.

Você verá suas possibilidades de utilização e como inseri-las

no ambiente de trabalho ou estudo, para promover a

superação, a integração e a autonomia do indivíduo.

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Além disso, através desse módulo você deverá capacitar-se

para:

• identificar os principais tipos de deficiência motora ou de

comprometimentos dos braços e pernas;

• conhecer os principais equipamentos e softwares

especialmente projetados e desenvolvidos para atender

as necessidades das pessoas com graves

comprometimentos motores.

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PARA REFLETIR:

Em 2002, quando tinha 16 anos, Danilo Oliveira Freire foi

passar o ano-novo na casa de uma tia, em Ilhabela, litoral norte

de São Paulo. Em um passeio pela praia, resolveu tomar um

banho de mar. Numa fração de segundos, furou uma onda e no

mergulho foi de cabeça num banco de areia.

O pescoço foi quebrado, e o estudante perdeu os movimentos

na hora e ficou boiando por cerca de quatro minutos até que

alguém percebesse o que havia ocorrido.

Danilo, em um segundo, ficou tetraplégico.

E AGORA COMO FICARÁ SUA VIDA?

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Danilo precisa agora de muito mais ajuda do que precisou em

toda a sua vida!

E para piorar uma mosca resolve pousar na testa dele.

Mas como está difícil pedir ajuda agora... O corpo dele não se

mexe, mas a mente está girando a mil.

E não é qualquer ajuda!

É preciso de alguém que saiba como fazer as coisas, que

conheça os caminhos e soluções. E mais: que esteja disposto

a ajudar.

Depois de algum tempo, Danilo descobrirá que muitas

ajudas não serão gratuitas – algumas caríssimas.

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Será que depois de um tempo, você se acomodaria a

esta situação? Será que desesperadamente

procuraria caminhos alternativos a fim de manter sua

autonomia?

O que você faria? Bem, difícil dizer, não é? Mas

felizmente, para aqueles que querem e procuram, HÁ

SOLUÇÕES! E não são tão caras assim...

ASSISTA AO VÍDEO...

http://www.youtube.com/watch?v=4aJyL0eWt1M

http://www.youtube.com/watch?v=4aJyL0eWt1M

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O vídeo apresentado anteriormente mostra que

um dos caminhos para a superação da deficiência

física é o uso intenso da tecnologia.

Ela, quando adequadamente utilizada pode fazer

uma enorme diferença na vida de pessoas com

deficiência física ou grave comprometimento motor.

Mais que tecnologia! Criatividade, Conhecimento

e Fé interior.

PENSE A RESPEITO: FÉ EM QUÊ?

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No slide anterior, faltou uma palavrinha importante:

Solidariedade.

Leia agora no texto de referência, a unidade 1.1.

ASSISTA AGORA AO VÍDEO

“Pai e filho no Ironnman”

www.youtube.com/watch?v=tA9DToPdFRk

NOSSAS CRENÇAS, EM NÓS MESMOS E NO MUNDO,

PODEM FAZER UMA GRANDE DIFERENÇA.

http://www.youtube.com/watch?v=tA9DToPdFRk

http://www.youtube.com/watch?v=tA9DToPdFRk

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Entendendo as Deficiências Físicas

Conheceremos a seguir um pouco das diversas patologias

que podem ocasionar quadros de comprometimentos motores

com gravidade variáveis.

Falando de forma bem simples, para que uma pessoa não

consiga utilizar mãos, braços e pernas, há duas possibilidades,

razoavelmente óbvias:

1. A pessoa teve estes membros removidos ou gravemente

danificados por acidente ou por problema congênito.

2. Um dano grave existe no mecanismo que controla o

funcionamento deste membro.

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O mecanismo de acionamento dos membros

Para que um membro se movimente, existe um fluxo

de comando que é fácil de compreender.

O cérebro manda sinais de comando, que trafegam

pelos nervos motores, indo atuar sobre os músculos.

Existe também um fluxo em sentido contrário

(feedback), em que outros nervos (sensores)

informam ao cérebro, de volta, sobre a efetividade

da ação pretendida, permitindo ao cérebro reajustar

sua ação para que o comando dado seja perfeito!

Neste caminho, uma grande “estrada” condutora de

energia, localizada dentro da coluna vertebral, é

muito importante: a medula espinhal, que conduz

energia entre o cérebro e a rede de nervos.

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Para saber mais sobre as causas de problemas

motores e cerebrais...

Leia o material complementar:

http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/s

ecao_06/cap_070.html

Este texto faz parte do Manual MERCK de Saúde da

Família.

http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_06/cap_070.html



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A partir daí fica fácil identificar as causas da perda de

movimento:

1. Lesões no cérebro: deixando de produzir o fluxo de

energia.

2. Lesões na medula: interrompendo o fluxo de energia

entre o cérebro e os nervos.

3. Lesões nos nervos: debilitando ou incapacitando os

comandos aos músculos.

4. Lesões nos músculos: se tornando incapazes de realizar

os comandos recebidos.

5. Lesões no esqueleto (ossos, articulações, etc.), tornando

difícil ou impossível a movimentação.

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Lesões no cérebro

Entre os vários tipos de danos ao cérebro, três são

especialmente importantes:

Acidente vascular cerebral (AVC) – quando uma

área do cérebro deixa de receber sangue por

entupimento de uma artéria (isquêmico) ou quando

ocorre um rompimento desta (hemorrágico).

Lesão no cérebro – quando parte do cérebro é

destruída por razões mecânicas (um tiro, por

exemplo), químicas (uso de drogas) ou fisiológicas

(câncer).

Paralisia cerebral – quando durante o nascimento

ou pouco após ele, ocorre falta de oxigenação.

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Lesões medulares

Dependendo da região da medula que for

danificada, o fluxo de comando não será

transmitido (ou transmito parcialmente).

Diferente será a área afetada, em graus

variáveis de efeito, dependendo do lugar

onde ocorre:

• Lesões mais altas, no nível da coluna

cervical, comprometem todo o corpo

(tetraplegia).

• Lesões mais baixas provocam o

comprometimento dos membros inferiores

(paraplegia).

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Doenças musculares

Distrofias Musculares Progressivas

caracterizadas pela diminuição da força e atrofia

progressiva dos músculos, ocasionada pela degeneração

das fibras musculares. A mais conhecida é a ELA

(Esclerose lateral amiotrófica).

Miopatias Metabólicas

quando anomalias bioquímicas, de causa genética

interferem no desenvolvimento normal da contração

muscular.

Miosites e poliomielites

caracterizadas por doenças inflamatórias dos músculos,

cujas causas podem ser de origens virais, infecciosas,

parasitárias e degeneração do tecido conjuntivo do

músculo.

Stephen Hawkins,

famoso físico inglês,

sofre de ELA.

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Doenças do sistema nervoso

As características apresentadas por estes usuários vão variar de

acordo com o local da área afetada, podendo ser no sistema

nervoso central (encéfalo e medula) ou no sistema nervoso

periférico (gânglios, raízes e nervos).

As causas podem ser várias: genéticas, infecciosas, tóxicas,

metabólicas, alérgicas, vasculares e traumáticas.

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Entre as muitas doenças, citamos:

• Esclerose múltipla

• Parkinson

• Doença de Huntington

• Alzheimer

Saiba mais sobre essas doenças

ACESSE O SITE

http://www.vivabemcomparkinson.com.

br/noticias/saiba-mais-sobre-as-

doencas-neurodegenerativas/

http://www.vivabemcomparkinson.com.br/noticias/saiba-mais-sobre-as-doencas-neurodegenerativas/












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Problemas no sistema esquelético

Há vários problemas no sistema esquelético que

podem causar problemas de incapacitação física

severa, por exemplo:

• Má formação

• Fraturas graves

• Artroses

... entre muitas outras.

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A paralisia cerebral

A Paralisia Cerebral (PC) é uma deficiência ocasionada por

uma falta de oxigenação numa parte do cérebro (encéfalo),

quando o este ainda está em formação.

As causas mais comuns de Paralisia Cerebral têm origens em

infecções ou traumatismos que ocorrem antes, durante ou após

o nascimento (até cerca de dois anos).

Os resultados são, muitas vezes, comprometimentos físicos e

de fala, com manutenção da situação mental. Isso traz

imensos problemas para a pessoa, que é confundida com uma

pessoa com problemas mentais.

Saiba mais sobre PC acessando o site:

http://intervox.nce.ufrj.br/microfenix/tecnolog.htm

http://intervox.nce.ufrj.br/microfenix/tecnolog.htm

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PARA SABER MAIS ...

ASSISTA AO VÍDEO

http://www.youtube.com/watch?v=a35n83N85YI

que mostra que a lesão medular, uma das maiores causas de

problemas motores, deve contar em poucos anos com novas

possibilidades de tratamento, trazendo enorme esperança

para milhares de pessoas.

Células tronco também são promissoras!

http://www.youtube.com/watch?v=-f3GhgG1LA8

http://www.youtube.com/watch?v=a35n83N85YI




http://www.youtube.com/watch?v=p96ZgEYbuZE

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Quais são as maiores barreiras para quem tem uma

deficiência motora?

Pense que existem muitos tipos de situações, portanto existem

também muitos tipos de barreiras.

USE UM POUCO SEUS NEURÔNIOS...

Perca 20 segundos, e crie uma relação contendo os 5 itens que

em sua opinião constituem as maiores obstáculos.

Não se preocupe que não há uma resposta correta, na

realidade existem inúmeras barreiras.

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A grande maioria dos professores responderá, entre outras

coisas:

• barreiras arquitetônicas

É o direito fundamental de ir e vir. Sair de onde está e ir

para onde quer, sem barreiras.

• estratégias de ensino inadequadas.

Para conseguir estudar de forma eficiente, cada pessoa

deveria ter direito a uma educação que lide bem com as

diferenças, não somente para quem é deficiente, mas

todos!


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A acessibilidade é um direito de todos!

ASSISTA AO VÍDEO

“Acessibilidade – siga esta idéia”

www.youtube.com/watch?v=UBoSp0-_F-

E&list=PLF4314D21B013A2AF

http://www.youtube.com/watch?v=UBoSp0-_F-E&list=PLF4314D21B013A2AF






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Pessoas podem ajudar, mas nem sempre a ajuda

poderá estar presente...

“A aula era no 5º andar e não havia elevador. Quatro

colegas fortes me levavam no colo, se revezando nos

lances de escada, e eu com muito medo de cair. Nunca

vi por parte da administração boa vontade em mudar

minha classe para o primeiro andar. Devo aos meus

colegas e a minha família eu ter conseguido me formar

em medicina, pois meus professores e a administração

da universidade, a partir do momento em que fiquei

tetraplégica, não queriam deixar que eu concluísse o

curso".

Dra. Lenira Luna – radiologista (tetraplégica).

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E você, professor, como está nesse momento?

Cansado?

Então vamos relaxar um pouquinho e voltar à infância...

LEIA AGORA

uma edição especial da revista Turma da Mônica.

Bom divertimento!

http://www.mpba.mp.br/eventos/2010/abril/dia_13/download/revi

sta_em_quadrinhos.pdf

http://www.mpba.mp.br/eventos/2010/abril/dia_13/download/revista_em_quadrinhos.pdf

http://www.mpba.mp.br/eventos/2010/abril/dia_13/download/revista_em_quadrinhos.pdf

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Tecnologia, um caminho para a autonomia e superação

Uma pessoa com deficiência pode apresentar uma

impossibilidade de participação ou dificuldade na realização

de alguma atividade da vida diária, seja por conta da sua

condição físico-funcional, seja por conta dos recursos que

lhes são disponibilizados, ou de como essa tarefa está

organizada. Para derrubar essas barreiras e ampliar a

participação podemos fazer uso de recursos da tecnologia.

Nós focaremos apenas em como facilitar o uso do

computador.

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Existem muitos dispositivos adaptados para que

deficientes motores graves usem o computador

• mouse com muitas adaptações

• teclados especiais

• acionadores

• data tablet

• microfone

• sensores diversos

• apontador de cabeça

• tela de toque (touchscreen)

• joystick

• trackball

• teclado alternativo ou simulado

• sistemas de acionamento não convencional usando partes do

corpo.

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Mouses alternativos

Há diversos dispositivos que podem ser usados para simular o

mouse. Na figura abaixo dois tipos de mouses:

• No primeiro os movimentos do cursor na tela são

provocados apertando-se oito botões (correspondentes aos

pontos cardeais).

• No segundo modelo (roller mouse) dois roletes são

usados para mover o cursor vertical e horizontalmente. Os

três botões restantes servem para clicar.

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Mouse preparado para uso com switch externo

Neste caso um botão externo é conectado ao mouse. Isso

oferece apenas a opção de clicar, não de mover o mouse.

Desta forma, os programas que usam este dispositivo tem que

ser programas especializados para interação só com clique,

sendo o movimento do mouse substituído por uma seleção

automática (varredura de opções).

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Adaptações para uso do

teclado

Na primeira foto vemos uma

colméia de acrílico superposta ao

teclado para garantir que o dedo

atinja uma única tecla.

Na segunda uma adaptação na

mão cria a simulação de um

dedo.

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TIPOS DE ACIONADORES PARA COMPUTADORES

A variedade é imensa! A imaginação é o limite!

“Hoje em dia existem acionadores de diferentes formatos e

materiais, sendo que alguns deles bem simples e outros, com

design diferenciado, visto que devem ser adequadas as

diferentes necessidades e utilizações. (...)

Com isso, promovem acessibilidade tanto no uso do

computador quanto em outras atividades não exatamente

pertencentes ao ambiente computacional.”

Leia agora no texto de referência, as unidades 2 e 3.

Este assunto foi apresentado brevemente aqui: ele será

explorado com muitos outros detalhes no módulo 9

deste curso.

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O microFênix

O programa microFênix foi criado para facilitar o uso do

computador pelos portadores de deficiência física grave dos

membros superiores.

O programa simula o uso do mouse e teclado, e possibilita a

ativação de programas e funções no ambiente Windows, de

forma bastante acessível.

A interação com o programa, através da qual é possível

comandar as ações desejadas é feita através de menus que

aparecem na tela quando um acionador é ativado.

As opções deste menu vão sendo iluminadas uma após outra,

até que o usuário ative novamente o acionador para afirmar a

escolha de opção.

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Para ter uma ideia básica de como o microFênix

funciona...


http://www.youtube.com/watch?v=QhKgVHNNTY4

Leia agora no texto de referência, a unidade 5 para

saber um pouco mais do Motriz

E, para auxiliar na instalação...


http://www.youtube.com/watch?v=rnS6yto0x5g&feature=yout

u.be

http://www.youtube.com/watch?v=QhKgVHNNTY4

http://www.youtube.com/watch?v=rnS6yto0x5g&feature=youtu.be

http://www.youtube.com/watch?v=rnS6yto0x5g&feature=youtu.be

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Formas de acionamento do programa

Por microfone: o usuário emite um som ou estalido

Pelo teclado (Tecla control da esquerda)

Por acionador

este deve ser conectado à porta paralela (pinos 1 e 13)

ou ligado à porta serial (pinos 2 e 3)

-------------------------

Nota 1: nos notebooks atuais, não existem estas portas, então

deve ser adquirido um Adaptador USB-Serial.

Nota 2: O adaptador USB-Paralela não funciona com o

microFênix.

Não funciona

com adaptação

através do

mouse

adaptado!

Isso tiraria 80

por cento do

poder do

microFênix,

que simula o

movimento do

mouse!

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Ligação do acionador às portas serial e paralela

Serial:

DB9 fêmea – ligar acionador aos pinos 2 e 3

Paralela

DB25 macho – ligar acionador aos pinos 1 e 13 (os dois

são os extremos do conector)

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Microfone

Operação é mais versátil, com várias opções para

produzir um acionamento (um barulho qualquer).

Pessoa pode dar cabeçada no microfone.

Pessoa pode fazer um barulhinho com a língua.

Pessoa pode soprar o microfone.

Deve-se comprar um para cada usuário, por higiene.

Há vários tipos de microfone: deve-se preferir um

microfone que seja adequado para chat.

Os melhores são os que podem ser presos à cabeça,

para operação mais confortável para uma pessoa que

não pode mexer as mãos.

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Problema: como regular

convenientemente o volume de

captação do microfone.

Clique com o botão direito do

mouse no ícone do alto-falante no

canto inferior direito da tela.

Selecione dispositivos de gravação.

Ajuste na janela de configuração,

mostrada na figura para que o

acionamento confortável seja maior

do que a metade do gráfico na tela.

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Configuração inicial do sistema

Ao início do programa é apresentada uma tela que

permite a escolha do dispositivo desejado

Teclado, mouse, microfone, LPT (porta

paralela) ou COM (porta serial).

É pedido também o intervalo de varredura (tempo

de espera entre opções, medido em

milissegundos. Ex.: para um intervalo de 1,5

segundos, use o número 1500.

Por último, o programa deve ser informado sobre

o nível de percentual do ruído ambiente. Um

número bom, para uso em ambiente

razoavelmente silencioso é 30.

Usar valores

pequenos no ruído,

induz o microFênix a

interpretar

incorretamente

barulhos do ambiente

como acionamentos.

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Tamanho da janela

Menu inicial Seleção de

outros cliques

Controle da janela Navegação na

janela Alguns menus do sistema

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Teclados virtuais

Função Sel

Teclado

de

funções

Teclado

numérico

Teclado principal

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Meus programas

São programas de uso comum que podem

ser acionados diretamente a partir do

microFênix. Para outros programas, pode-

se usar o menu iniciar do computador, ou

os ícones.

Na versão 2.0 ainda não é possível mudar o

conteúdo do menu Meus programas.

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Para maiores detalhes sobre o sistema

LEIA UM MANUAL MUITO DIDÁTICO

preparado pela universidade Unioeste (Paraná) em seu

Programa de Educação Especial

http://cac-

php.unioeste.br/projetos/pee/software/microfenix/manual_mi

crofenix.pdf

http://cac-php.unioeste.br/projetos/pee/software/microfenix/manual_microfenix.pdf




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TREINE AGORA!

Experimente acionar seu computador utilizando somente os

recursos existentes no microFênix, com acionamento por

teclado, usando a tecla Control para acionar.

Mova o cursor do mouse para cima, para baixo, para os lados,

etc. Experimente passear por sobre o menu iniciar, e então,

selecione um dos programas disponíveis na sua área de

trabalho.

Agora, aproveite que já possui mais “experiência” e abra um

editor de texto conhecido e tente digitar uma linha de texto sem

utilizar outra tecla que não a tecla Control.

Repita, depois que

terminar, estes

experimentos

usando o microfone

para acionar o

programa a partir

de sopro.

Lembre-se de

regular o volume

inicial de captação

para que o

microfone não

capte o ruído

ambiente,

confundindo-o com

o seu sopro.

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A TECNOLOGIA ASSISTIVA CAMINHA A PASSOS

ACELERADOS !

AS POSSIBILIDADES DE SUPERAÇÃO DOS LIMITES SÃO

INIMAGINÁVEIS!

LEIA AGORA

um artigo, onde um especialista aponta quais devem ser os

rumos da T. A.

http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2013/06/especia

lista-aponta-quais-devem-ser-os-rumos-da-tecnologia-

assistiva.html

http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2013/06/especialista-aponta-quais-devem-ser-os-rumos-da-tecnologia-assistiva.html





















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Há muitos outros detalhes no nosso texto de referência!

Não deixe de lê-lo!

Na próxima semana, completaremos este assunto,

estudando o Falador, o Motrix, e diversos outros softwares e

facilidades computacionais...

Até lá!

Documents

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