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Aspectos introdutórios e conceituais da auditoria

Slides Auditoria

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Page 1: Slides Auditoria

Aspectos introdutórios e

conceituais da auditoria

Page 2: Slides Auditoria

Conceitos • No sentido lato, auditoria, do latim audire (ouvir),

é o ato de confrontar a condição – situaçãoencontrada, ou o que é – com o critério –situação ideal, ou o que deve ser.

• A análise comparativa da aderência da condiçãoao critério deve sempre levar em consideração,quando a situação encontrada for diferente dasituação esperada, as causas e os efeitos dessadivergência ou desconformidade.

Critério

Auditoria

Condição

Page 3: Slides Auditoria

Conceitos• Em sentido estrito, a auditoria restringe-se ao

universo contábil ou financeiro.

• O conceito de auditoria contábil pressupõe umatécnica que visa, após aplicação deprocedimentos específicos, com base emnormas profissionais e de forma independente,à emissão de opinião sobre a adequação dasdemonstrações contábeis ou financeiras, emconformidade com os Princípios Fundamentaisde Contabilidade (PFCs), as Normas Brasileirasde Contabilidade (NBCs) e a legislaçãopertinente aplicável.

Page 4: Slides Auditoria

Principios Fundamentais

• Atualmente no Brasil, os PFCs aprovados pela Resolução nº. 750/1993 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) são:

• da Entidade;

• da Continuidade;

• da Oportunidade;

• do Registro pelo Valor Original;

• da Atualização Monetária;

• da Competência;

• da Prudência.

Page 5: Slides Auditoria

Principios Fundamentais

• Princípio da Entidade:

• Estabelece que o patrimônio da pessoa do sócionão se confunde com o da pessoa da empresa.

• Princípio da Continuidade:

• Determina que os registros contábeis devem serelaborados tendo como fundamento a idéia deque a empresa terá vida contínua.

• Princípio da Oportunidade:

• Implica a exigência de que os registroscontábeis devem ser feitos tempestivamente, ouseja, no momento certo, assim como naextensão correta.

Page 6: Slides Auditoria

Principios Fundamentais

• Princípio do Registro pelo Valor Original:

• Significa que as transações devem serregistradas pelo seu valor histórico, ou seja,pelo seu valor de custo.

• Princípio da Atualização Monetária:

• Prevê que os efeitos da alteração do poderaquisitivo da moeda nacional devem serreconhecidos nos registros contábeis.

Page 7: Slides Auditoria

Principios Fundamentais

• Princípio da Competência:

• Menciona que as receitas e despesas, comoelementos que determinam o lucro ou o prejuízode uma empresa, devem ser registradas, nomomento em que são merecidas e incorridas,de acordo com o fato gerador.

• Princípio da Prudência:

• Significa que, ocorrendo duas situaçõesigualmente válidas e aceitas pelo consensocontábil, se deve sempre adotar a maisprudente

Page 8: Slides Auditoria

Principios Fundamentais

• A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e

o Instituto dos Auditores Independentes do

Brasil (Ibracon) também aprovaram os

seguintes PFCs:

Page 9: Slides Auditoria

Principios FundamentaisIpecafi/CVM/Ibracon Resolução nº. 750/1993, do

CFC

Entidade Entidade

Continuidade Continuidade

Custo como base de valor Registro pelo valor original e atualização monetária

Realização da receita Oportunidade

Confronto das despesas com as receitas no período contábil

Competência de exercícios e oportunidade

Denominador comum monetário Atualização monetária

Objetividade Não considerado

Conservadorismo Prudência

Materialidade Não considerado

Consistência Não considerado

Page 10: Slides Auditoria

História da Auditoria• ORIGEM E EVOLUÇÃO NO MUNDO:

• O tempo e o local do surgimento da Auditoriacontinuam desconhecidos. A Auditoria começaem época tão remota quanto a contabilidade.Sempre que o avanço da civilização tenhaimplicado que a propriedade de um homemfosse confiada, em maior ou menor extensão, aoutra, a desejabilidade da necessidade deverificação da fidelidade do ultimo, tornou-seclara.

• O surgimento e a evolução das teorias epráticas da auditoria se confundem com odesenvolvimento das ciências econômicas,contábeis e da administração e com o processoda Revolução Industrial iniciado no século XIX.

• O termo “auditor” surge na Inglaterra no séculoXIII, durante o reinado de Eduardo I.

Page 11: Slides Auditoria

História da Auditoria• A fim de resgatar a origem da auditoria como

atividade profissional, pode-se dizer que o seusurgimento e desenvolvimento estão diretamenteligados à relação de propriedade e capital, sendoprovável a ocorrência das seguintes fases:

• A acumulação de riqueza pelo homem, formandopatrimônio;

• A distância entre o proprietário e o seu patrimônio;

• A guarda do patrimônio por terceiros;

• A necessidade de controle;

• A necessidade de se obterem informações e de seconfirmar a adequação dessas informações;

• A necessidade de se obter uma opiniãoindependente.

Page 12: Slides Auditoria

História da Auditoria

• Aparecimento das grandes empresas;

• Necessidade de credibilidade nos registros

contábeis;

• Tributação do Imposto de Renda na Inglaterra;

• Empresas formadas por capitais de muitas

pessoas;

• Grandes companhias inglesas de comercio e

navegação

Page 13: Slides Auditoria

História da Auditoria

• a) Origem no Brasil:

• (1903) Primeiro parecer, exame na São Paulo

Tramway, Light and Power Company – Canadá;

• (1909) Primeira Empresa de Auditoria Mac-

Aulife Davis Bell & Co / Arthur Andersen;

• Segunda Empresa Price Watherhouse;

Page 14: Slides Auditoria

História da Auditoria• b) EVOLUÇÃO NO BRASIL

• A instalação de filiais e subsidiárias de

companhias estrangeiras;

• Financiamento de empresas brasileiras por

meio de entidades internacionais;

• Crescimento das empresas brasileiras e

necessidade de descentralização e

diversificação de suas atividades econômicas;

• Evolução do mercado de capitais;

• Criação das normas de auditoria promulgadas

pelo BC - 1972.

Page 15: Slides Auditoria

História da Auditoria

c) DA CONSOLIDAÇÃO

• Lei das sociedades por ações - lei 6404 - 1976;

• Criação da CVM - lei 6.385 - 1976

• d) DA ORGANIZAÇÃO

• Academias de Contabilidade (nas principais

capitais brasileiras);

• Ordem dos Contadores do Brasil (em Brasília);

• Instituto brasileiro de Contadores do Rio de

Janeiro;

• (1957)Instituto de Contadores do Brasil.

Page 16: Slides Auditoria

História da Auditoria• e) ÓRGÃOS RELACIONADOS COM OS

AUDITORES:

• Comissão de Valores Mobiliários - CVM;

• (1972) Instituto Brasileiro de Contadores

ibracon;

• Instituto dos Auditores Internos do Brasil - IAB;

• Conselho Federal de Contabilidade - CFC;

• Conselho Regional de Contabilidade - CRC;

• Câmara Brasileira de Auditoria em Informática.

Page 17: Slides Auditoria

Ética profissional• Ética, do grego (ethiké), é o conjunto de

preceitos, regras e princípios morais do dever-

ser, que são fundamentais para a constituição

de um caráter digno e a criação de hábitos e

costumes, dos quais resulte uma forma de ser e

de agir íntegra, conforme as leis, os deveres e

os costumes, que são seus objetos materiais.

• A ética profissional do auditor pode ser definida

como o conjunto de regras de comportamento

ou conduta no exercício de suas atividades.

Page 18: Slides Auditoria

Ética profissional• Os auditores privados e públicos do Brasil

ainda não possuem o próprio Código deÉtica, embora as normas brasileiras deauditoria contemplem alguns preceitoséticos, tais como:

• Independência;

• Responsabilidade;

• Integridade;

• Sigilo ou confidencialidade;

• Eficiência.

Page 19: Slides Auditoria

Ética profissional

• Para suprir a falta de um Código de Ética

específico foram sugeridas regras de

conduta :

• Dos deveres;

• Das proibições

Page 20: Slides Auditoria

Ética profissional

• Dos deveres:

• Exercer sua profissão com competência, zelo,diligência, honestidade e responsabilidade;

• Observar as disposições legais vigentes;

• Resguardar os interesses das instituições e dasociedade, sem prejuízo da sua dignidade eindependência profissional;

• Guardar sigilo sobre o que souber em razão desuas funções;

• Zelar pela sua competência exclusiva naorientação técnica dos serviços sob suaresponsabilidade;

Page 21: Slides Auditoria

Ética profissional

• Reportar, oportunamente, eventuaiscircunstâncias adversas que possaminfluir na conclusão do seu trabalho;

• Manifestar, a qualquer tempo, a existênciade impedimento para o exercício da suaatividade;

• Manter-se atualizado com as técnicas emétodos de auditoria e de áreascorrelatas, entre outros.

Page 22: Slides Auditoria

Ética profissional• Das proibições:

• Solicitar, provocar ou sugerir publicidade queimporte propaganda pessoal de suas atividades;

• Auferir qualquer provento ou benefício emfunção do exercício de sua atividade, que nãodecorra exclusivamente de sua prática correta ehonesta;

• Assinar relatórios por outro ou sem participaçãona sua elaboração;

• Realizar auditoria por outro ou sem participaçãona sua elaboração;

• Manter atividade profissional paralelaincompatível.

Page 23: Slides Auditoria

EVOLUÇÃO DA AUDITORIA

• Modificam-se conforme as épocas:

• A) Conceitos mais antigos enfocam a auditoria de

registros;

• B) Conceitos mais recentes enfocam a auditoria

das demonstrações contábeis;

• C) Conceitos atuais enfocam a auditoria das

organizações,

• Conceituações:

Exames: são procedimentos próprios para medir

a exatidão dos registros (conceito antigo) ou a

razoável exatidão das dc's (conceito recente):

Page 24: Slides Auditoria

TIPOS DE AUDITORIA

• NA AUDITORIA EXTERNA - Elementos que

permitem formar uma opinião (juízo) sobre o

registro das transações durante uma gestão e

se as dc's originárias destes refletem a situacão

econômico-financeira, os resultados

econômicos e a continuidade da gestão.

• NA AUDITORIA INTERNA - Acompanhamento

dos atos e registros da gestão, previsão de

erros/ou de fraudes, sugestões de políticas

administrativas e estratégias para a

organização.

Page 25: Slides Auditoria

OBJETIVOS• OBJETIVOS: Refletem-se sobre dois segmentos:

• USUÁRIOS EXTERNOS - Resguardar interesses e

investidores preferenciais; alimentadores das fontes

de financiamentos (emprestadores, fornecedores,

debenturistas), fazenda pública, representantes de

classes.

• USUÁRIOS INTERNOS - Para sugestões aos

administradores da massa patrimonial.

• AÇÃO DA AUDITORIA - EXERCIDA SOBRE:

• Os controles internos;

• Os registros contábeis;

• Fontes externas, cujas transações tenham sido

omitidas.

Page 26: Slides Auditoria

DEFINIÇÃO DE AUDITORIA• É um processo sistemático de obtenção e

avaliação objetivas de evidências sobre

afirmações a respeito de ações e eventos

econômicos, para aquilatação do grau de

correspondência entre as afirmações e critérios

estabelecidos, e de comunicação dos resultados

a usuários interessados.

• É uma das aplicações da contabilidade. É a

técnica especializada em confirmar a exatidão

nas demonstrações contábeis através da

verificação, do exame, da investigação dos

registros e sua adequação.

Page 27: Slides Auditoria

OBJETIVOS

• É a obtenção e avaliação de evidências a

respeito das demonstrações contábeis de uma

entidade, para emissão de parecer se sua

apresentação, está adequada, de acordo com

os princípios de contabilidade aceitos.

• É habilitar o auditor a expressar uma opinião

sobre se as demonstrações contábeis foram

preparadas, em todos os aspectos relevantes,

de acordo com uma estrutura conceitual

identificada para relatórios contábeis.

Page 28: Slides Auditoria

OBJETIVOS

Esses objetivos dizem respeito ao patrimônio

administrado:

• a) O planejamento global: planos estratégicos,

departamentais, setoriais, operacionais.

• b) O controle interno: compreende as normas e

procedimentos próprios da empresa; manuais

de operação; cultura da organização; suas

tradições.

Page 29: Slides Auditoria

OBJETIVOS• c) O sistema de informação contábil

compreende o conjunto de variáveis

internas:

• - Planejamento global e específico;

• -Planejamento contábil e planos

operacionais contábeis;

• - Recursos humanos, metodológicos,

tecnológicos;

• - Recursos físicos;

• - Recursos específicos e de informática.

Page 30: Slides Auditoria

OBJETIVOS• É operacionalizado, num conjunto de

limitações:

• - Estrutura organizacional;

• - Vulto dos investimentos de capital;

• - Natureza e vulto das transações;

• - Políticas administrativas;

• - Normas próprias.

É INFLUENCIADO:

• - Pelas políticas governamentais, econômicas,

sociais e educacionais;

• - Pela legislação societária, comercial, tributária.

Page 31: Slides Auditoria

Auditoria Governamental ou Pública

• O Tribunal de Contas da União (TCU), no

Regimento Interno (art. 239), define auditoria

governamental como:

• “Auditoria é o instrumento de fiscalização utilizado

pelo Tribunal para (I) examinar a legalidade e a

legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis

sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto

contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial; (II)

avaliar o desempenho dos órgãos e entidades

jurisdicionados, assim como dos sistemas,

programas, projetos e atividades governamentais,

quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e

eficácia dos atos praticados; (III) subsidiar a

apreciação dos atos sujeitos a registro.”

Page 32: Slides Auditoria

Auditoria Governamental ou Pública

• A auditoria governamental é um elemento-chavepara que os governos cumpram seu dever deaccountability – obrigação de prestar contas –perante o público.

• A auditoria fiscal, realizada pelos órgãosresponsáveis pela arrecadação de impostos, taxase contribuições orçamentárias, verifica se os tributosestão sendo reconhecidos e recolhidos aos cofrespúblicos conforme a legislação pertinente.

• “Fiscal” vem de fiscus, termo em latim quedesignava a bolsa de tecido utilizada para coletar osimpostos no Império Romano

Page 33: Slides Auditoria

AUDITORIA INTERNA E EXTERNA

• Auditoria externa: ou independente surgiu

face a evolução capitalista. É exercida por

profissional liberal, sem vínculo

empregatício com a organização auditada

e seus serviços podem ser contratados

para auditoria permanente ou eventual.

• Auditoria interna: é exercida por

funcionário da própria empresa, sob a

denominação de auditor interno.

Page 34: Slides Auditoria

Principais diferenças entre as auditorias

interna e externaAUDITORIA INTERNA AUDITORIA EXTERNA

É executada por empregado da organização ou empresa auditada. Portanto, é realizada por profissionais que possuem uma independência relativa. Ultimamente, tem se observado a terceirização dos serviços de auditoria interna.

O profissional que a realiza não possui qualquer vínculo empregatício nem relação de interesse com a empresa auditada.

O auditor interno deve ser independente em relação às atividades e às pessoas cujo trabalho está sob escopo do seu exame, devendo subordinar-se às necessidades da administração.

O auditor externo é independente em relação à empresa auditada. Não pode ser influenciado por fatores estranhos, por preconceitos ou quaisquer outros elementos que resultem em perda, efetiva ou aparente, de sua independência.

Objetiva atender às necessidades e aos interesses da administração. Logo, a extensão (escopo) dos seus trabalhos será sempre definida em função dos anseios da alta direção.

Os objetivos fundamentais são atender às necessidades de terceiros interessados pela empresa audidata, especialmente, na área privada, os acionistas que nela estão investindo capital, no que tange à adequação das informações contábeis.

A avaliação do sistema de controle interno é realizada para, entre outras finalidades, desenvolver, aperfeiçoar e induzir ao cumprimento de normas.

A revisão do controle interno atende às normas de auditoria e objetiva determinar a extensão (escopo) do exame das informações contábeis, no caso da auditoria contábil.

Não se restringe aos assuntos financeiros, englobando também as áreas operacionais.

O exame está limitado principalmente aos aspectos financeiros. O enfoque está voltado para as demonstrações contábeis.

Os exames são direcionados para a identificação de erros e fraudes, que é responsabilidade primária da administração.

Os trabalhos devem ser planejados de modo que se identifiquem erros e fraudes que ocasionem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis.

As áreas objeto de auditoria são continuamente revisadas. A periodicidade é definida pela administração.

As informações comprobatórias das demonstrações contábeis são auditadas periodicamente, geralmente em base anual.

Page 35: Slides Auditoria

Auditoria Contábil• Visa à emissão de um parecer independente, que

tem por limite os propósitos da auditoria

(demonstrações contábeis) e não representa

garantia de viabilidade futura ou eficácia da

administração na gestão dos negócios.

• Conforme norma do CFC (Conselho Federal de

Contabilidade), o parecer da auditoria contábil é de

exclusiva responsabilidade de contador registrado

naquele Conselho profissional, que deve realizar

seu trabalho assegurando o controle de qualidade.

Page 36: Slides Auditoria

Auditoria Contábil

• Requisitos necessários para o controle de qualidadede acordo com o CFC:

• O pessoal resignado deve ter competência ehabilidade profissionais compatíveis com orequerido no trabalho realizado;

• O pessoal designado deve ter o nível deindependência e demais atributos definidos nasNormas Profissionais de Auditoria Independentepara ter uma conduta profissional inquestionável;

Page 37: Slides Auditoria

Auditoria Contábil

• O trabalho de auditoria deverá ser realizado porpessoal que tenha um nível de treinamento e deexperiência profissional compatível com o grau decomplexidade das atividades da entidadeauditada;

• O auditor deverá planejar, supervisionar e revisaro trabalho em todas as suas etapas, de modo quese garanta aos usuários de seus serviços acerteza razoável de que o trabalho foi realizado deacordo com as normas de controle de qualidaderequeridas nas circunstâncias.

Page 38: Slides Auditoria

Auditoria Contábil• Demonstrações contábeis segundo a Lei nº.

6.404/1976:

• Balanço Patrimonial;

• Demonstração do Resultado do Exercício;

• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

• Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.

Page 39: Slides Auditoria

Auditoria Contábil• O Balanço Patrimonial visa:

• Demonstrar a situação patrimonial;

• Cumprir as exigências contidas no Código Civil;

• Cumprir as exigências da legislação fiscal;

• Fornecer dados para o planejamento e auxiliar ocontrole;

• Prestar contas da gestão.

• A Demonstração do Resultado do Exercícioconsiste em:

• Relatório sucinto das receitas realizadas e dasdespesas incorridas pela empresa em determinadoperíodo.

Page 40: Slides Auditoria

Auditoria Contábil

• A Demonstração das Mutações do Patrimônio

Líquido informa:

• Toda a movimentação ocorrida nas contas

integrantes do Patrimônio Líquido – do saldo inicial

do exercício anterior até o saldo final do exercício.

• A Demonstração das Origens e Aplicações de

Recursos apresenta:

• Mutações ocorridas com as contas patrimoniais

não-circulantes e os seus efeitos no Capital de Giro

Próprio (Capital Circulante Líquido) da companhia.

Page 41: Slides Auditoria

Auditoria Contábil• Segundo a Lei 4.320/1964, no fim de cada exercício

financeiro, devem ser apresentados os seguintes

demonstrativos contábeis:

• Balanço Orçamentário;

• Balanço Financeiro;

• Demonstração das Variações Patrimoniais;

• Balanço Patrimonial.

Page 42: Slides Auditoria

Auditoria Operacional

• Auditoria operacional, tradução de performanceaudit, é o exame sistemático e independente,pautado em normas profissionais, de programas,projetos, atividades ou ações executadas por umaentidade, objetivando verificar se foram observados,de forma conjunta ou isolada, os critérios deeconomicidade, eficiência, eficácia e efetividade,contribuindo para melhorar o desempenhooperacional e a accountability da entidade sobauditoria. Seus objetivos principais são:

• Apresentar sugestões para melhorar a gestão dos recursos;

• Identificar aspectos de ineficiência, ineficácia, desperdícios, desvios e abusos.

Page 43: Slides Auditoria

Auditoria Integrada

• O termo “auditoria integrada”, de Comprehensive

Audit, é utilizado pelo Escritório do Auditor-Geral do

Canadá para descrever uma auditoria de escopo

amplo:

• “com objetivo de revisar sistematicamente e emitir

relatórios sobre as relações de responsabilidade de

prestar contas e emitir relatórios sobre as relações

de responsabilidade de prestar contas e sobre as

atividades de apoio, os sistemas e controles

utilizados pela administração no cumprimento do

seus deveres e obrigações”.

Page 44: Slides Auditoria

Normas Brasileiras para o Exercício

da Auditoria

Introdução

• As normas de auditoria são regras ou parâmetrosque o auditor deve respeitar em relação aosobjetivos a serem alcançados, aos procedimentos etécnicas de auditoria utilizados, aos relatórios quedevem ser elaborados e à qualidade do trabalho.

• O Conselho Federal de Contabilidade (CFC)apresenta diversas normas sobre a práticaauditorial, incluídas nas Normas Brasileiras deContabilidade (NBCs). O teor completo dasresoluções pode ser obtido no site do CFC:

• http://www.cfc.org.br/

Page 45: Slides Auditoria

Normas Brasileiras para o Exercício

da Auditoria

• Já a CVM (Comissão de Valores Mobiliários)aprovou as seguintes normas sobre auditoriaindependente:

ATOS NORMATIVOS FINALIDADE

Instrução

Normativa nº. 308,

de 14.05.1999

Dispõe sobre o registro e o exercício da atividadede auditoria independente no âmbito do mercado

de valores mobiliários e define os deveres e asresponsabilidades dos administradores dasentidades auditadas no relacionamento com os

auditores independentes.

Instrução

Normativa nº. 381,

de 14.01.2003

Dispõe sobre a divulgação, pelas entidades auditadas, de informações sobre a prestação,

pelo auditor independente, de outros serviços que não sejam de auditoria externa.

Deliberação

nº. 466,

de 26.12.2003

Dispõe sobre a prestação do Exame de Qualificação Técnica para fins de registro como

Auditor Independente na CVM.

Page 46: Slides Auditoria

Normas de Auditoria Independente das

Demonstrações Contábeis

• A Resolução nº. 820/1997 do CFC aprova asNormas Brasileiras de Contabilidade Técnicas nº.11 – Normas de Auditoria Independente dasDemonstrações Contábeis. Os principais tópicossão:

• Conceituação e disposições gerais;

• Normas de execução dos trabalhos;

• Normas relativas ao parecer doa auditores independentes.

Page 47: Slides Auditoria

Normas de Auditoria Independente das

Demonstrações Contábeis

• Conceituação e disposições gerais:

• Envolve o conjunto de procedimentos técnicos, que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a adequação desses informes contábeis, consoante com os PFCs, as NBCs e a legislação pertinente.

• Os procedimentos de auditoria contábil são osexames, incluindo os testes de observância e ossubstantivos.

Page 48: Slides Auditoria

Normas de Auditoria Independente das

Demonstrações Contábeis

• Segundo o CFC, a fraude, como um ato voluntário, pode envolver:

• Manipulação, falsificação ou alteração de registros ou documentos, de modo que se modifiquem os registros ativos, passivos e resultados;

• Apropriação indébita de ativos;

• Supressão ou omissão de transações nos registros contábeis;

• Registro de transações sem comprovação;

• Aplicação de práticas contábeis indevidas.

Page 49: Slides Auditoria

Normas de Auditoria Independente das

Demonstrações Contábeis

• O erro, como um ato involuntário, pode envolver:

• Erros aritméticos na escrituração contábil ou nas

demonstrações contábeis;

• Aplicação incorreta das normas contábeis;

• Interpretação errada das variações patrimoniais.

Page 50: Slides Auditoria

Normas de Auditoria Independente das

Demonstrações Contábeis

• Algumas condições ou eventos que representam aumento de risco de fraude ou erro:

• Estrutura ou atuação inadequada da administração da entidade auditada ou de algum dos seus membros;

• Pressões internas e externas;

• Transações que pareçam anormais;

• Problemas internos no cumprimento dos trabalhos de auditoria;

• Fatores específicos no ambiente de sistemas de informação computadorizados.

Page 51: Slides Auditoria

Normas de Auditoria Independente das

Demonstrações Contábeis

• Normas de execução dos trabalhos:

• O planejamento, para o CFC, deve considerar todosos fatores relevantes na execução dos trabalhos,tais como: conhecimento detalhado dos sistemascontábil e de controles internos e seu grau deconfiabilidade; a natureza, oportunidade e extensãodos procedimentos de auditoria, etc.

• Na fase de planejamento, também são realizados oestudo e a avaliação dos sistemas contábil e decontroles internos.

Page 52: Slides Auditoria

Normas de Auditoria Independente das

Demonstrações Contábeis

• A informação analisada pelo auditor deve ser:

• Informação suficiente: é convincente;

• Informação adequada: por ser confiável, propicia a

melhor evidência;

• Informação relevante: dá suporte às conclusões e

recomendações;

• Informação útil: auxilia a entidade a tingir suas

metas.

Page 53: Slides Auditoria

Normas de Auditoria Independente das

Demonstrações Contábeis

• Os papéis do trabalho, ou documentos de auditoria, têm as seguintes características:

• Propiciam a compreensão do planejamento;

• Descrevem a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos;

• Permitem a compreensão do julgamento exercido e do suporte das conclusões;

• Documentam as evidências coligidas pelo auditor durante seu trabalho, dando sustentação a suas opiniões, comentários e recomendações;

• Devem ser elaborados, organizados e arquivados de forma sistemática e racional.

Page 54: Slides Auditoria

Normas profissionais de auditoria

independente

• Principais tópicos da Resolução nº.821/1997 do

CFC, na qual são aprovadas as Normas Brasileiras

de Contabilidade Procedimentais nº.1 – Normas

Profissionais do Auditor Independente:

Page 55: Slides Auditoria

Normas profissionais de auditoria

independente

Competência técnico-profissional

Independência

Responsabilidades do auditor na execução dos trabalhos

Honorários

Guarda da documentação

Sigilo

Responsabilidade pela utilização do trabalho do auditor interno

Responsabilidade pela utilização do trabalho de especialistas

Informações anuais aos conselhos regionais de contabilidade

Educação continuada

Exame de competência profissional

Manutenção dos líderes de equipe de auditoria

Page 56: Slides Auditoria

Normas profissionais de auditoria

independente

• Competência técnico-profissional:

• O auditor independente deve manter conhecimento

atualizado dos PFCs, das NBCs e das técnicas

contábeis.

• O Exame de Qualificação Técnica foi instituído

como um dois requisitos para o registro no Cadastro

Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do

CFC (NBC P5).

Page 57: Slides Auditoria

Normas profissionais de auditoria

independente• Independência:

• Segundo Boynton et al. (2002, p. 106), a“independência é o alicerce da estrutura filosóficada profissão”.

• O auditor não pode se deixar influenciar por “fatoresestranhos, por preconceitos ou quaisquer outroselementos materiais ou afetivos que resultem perda,efetiva ou aparente, de sua independência”.

• De acordo com Intosai (2005, p. 24): “É essencialque os auditores não somente sejam independentese imparciais de fato, como também pareçam ser”,

Page 58: Slides Auditoria

Normas profissionais de auditoria

independente

• Tipos de ameaça à independência:

• Ameaça de interesse próprio;

• Ameaça de auto-revisão;

• Ameaça de defesa de interesses da entidade

auditada;

• Ameaça de familiaridade;

• Ameaça de intimidação.

Page 59: Slides Auditoria

Normas profissionais de auditoria

independente

• Algumas das principais situações de perda de independência segundo o CFC:

• Interesses financeiros na entidade auditada;

• Operações de créditos e garantias com a entidade auditada;

• Relacionamentos comerciais com a entidade auditada;

• Relacionamentos familiares e pessoais com a entidade auditada;

Page 60: Slides Auditoria

Normas profissionais de auditoria

independente

• Vínculos empregatícios ou similares poradministradores, executivos ou empregados daauditada mantidos, anteriormente, com a entidadede auditoria;

• Prestação de outros serviços à auditada quecaracterize conflitos de interesses;

• Aceitação de presentes e brindes;

• Litígio em curso ou iminente contra a auditada.

Page 61: Slides Auditoria

Normas profissionais de auditoria

independente

• Responsabilidade do auditor na execução dostrabalhos:

• Por ser ele responsável pela opinião que emite,tem de respeitar os princípios da moral, da éticae do direito, atuando com lealdade, idoneidadee honestidade.

• Honorários:

• O auditor deve estabelecer e documentar seushonorários mediante avaliação de serviços.

Page 62: Slides Auditoria

Normas profissionais de auditoria

independente• Guarda de documentação:

• O auditor deve conservar seus papéis de trabalho ou documentação da auditoria pelo prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do parecer.

• Sigilo, observando as seguintes circunstâncias:

• Na relação entre o auditor e a entidade auditada;

• Na relação entre os auditores;

• Na relação entre os auditores e os organismos reguladores e fiscalizadores;

• Na relação entre o auditor e terceiros.

Page 63: Slides Auditoria

Normas profissionais de auditoria

independente

• Responsabilidade pela utilização do trabalho doauditor interno e de especialistas:

• Não se altera se for utilizado o trabalho do auditorinterno, mas a sua competência fica restrita se forutilizado especialista contratado pela empresa.

• Manutenção dos líderes de equipe de auditoria:

• A CVM estabelece que: “O auditor Independente –Pessoa Física e o Auditor Independente – PessoaJurídica não podem prestar serviços para ummesmo cliente, por prazo superior a cinco anosconsecutivos, contados a partir da data destaInstrução, exigindo-se um intervalo mínimo de trêsanos para a sua recontratação”.

Page 64: Slides Auditoria

Normas profissionais de auditoria

independente

• Registro e exercício da atividade de auditoria

independente no âmbito do mercado de valores

mobiliários:

• O auditor, para exercer a atividade no âmbito do

mercado de valores mobiliários, está sujeito ao

registro na CVM como auditor independente –

Pessoa Física (AIPF), conferido ao contador, e

auditor independente – Pessoa Jurídica (AIPJ),

conferido à sociedade profissional, constituída sob a

forma de sociedade civil.