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São Paulo, 21 de Agosto de 2013
2ª Conferência de Investimentos Alternativos: FIDC, FII E FIP
Hotel Caesar Park
2ª Conferência sobre Fundos Alternativos - FCE
1
Francisco José Bastos Santos
Superintendente de Relações com
Investidores Institucionais
21 de agosto de 2013
7º Congresso ANBIMA de Fundos de Investimento
Alerta
As opiniões aqui expostas são de exclusiva responsabilidade do apresentador, não necessariamente refletindo o entendimento da Comissão de Valores Mobiliários sobre as matérias tratadas.
2
3
Evolução Histórica Comparada
Fonte: CVM e IPEAData (Crédito) OBS: FIDC incluem FIDC-NP (excluindo o FIDC-NP do Sistema Petrobras) Crédito = estoque de crédito.
20% 21%
71%
50%
41%
15% 11% 18%
36%
74%
39%
18%
FIDC Crédito FIP FII CRI FI 409
CAGR 2005-2012 CAGR 2008-2012
4
Evolução recente dos FIDC
Crescimento: 08 - 12 11% AA
Fonte: CVM OBS: PL dos FIDC incluem FIDC-NP (excluindo o FIDC-NP do Sistema Petrobras)
Crescimento: 05 - 08 32% AA
14.862
20.180
27.274
34.516
30.685
42.320
59.378
52.981 50.729
31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 31/12/10 31/12/11 31/12/12
Patrimônio Líquido valores em milhões de R$
Diagnóstico FIDC
• Mercados usualmente transferem e
precificam de forma eficiente os riscos de
crédito, liquidez, mercado e operacional, mas
não o risco de fraudes, como às relacionadas a
não existência de ativos lastro de VM. Tais riscos podem minar a confiança dos investidores e
a própria existência do mercado.
5
FIDC Alterações recentes
Instrução CVM 531 de fev/2013 alterou a Instrução CVM 356/01. O que não mudou: art. 38 - responsabilidades do custodiante:
Validar os critérios de elegibilidade (inc. I);
Verificar a documentação que evidencia o lastro (inc. II);
Liquidar física e financeiramente os direitos creditórios (inc. IV);
Fazer a cobrança, guarda e manter em perfeita ordem a documentação relativa aos direitos creditórios (incs. V, VI e VII);
Desde que previsto no Regulamento: isenção para a verificação do lastro caso o reduzido valor médio não justifique sua realização, exceto para créditos substituídos e inadimplidos.
6
Instrução CVM nº 531 O que mudou...
Antes Prática da indústria era a de alto nível de
terceirização com o cedente Nenhuma previsão sobre o fluxo
financeiro.
Verificação por amostragem sem periodicidade predefinida.
Somente o custodiante poderia fazer a guarda dos documentos.
Consultor especializado analisava e
selecionava direitos creditórios a serem adquiridos.
Prestadores de serviços poderiam ceder ou originar direitos creditórios para os fundos.
Depois Recebimento dos recursos: (i) diretamente na
conta do fundo; (ii) em conta escrow. Cobrança dos créditos inadimplidos pode ser feita por agente de cobrança;
Verificação por amostragem trimestral do lastro, incluindo a verificação para todos os substituídos e inadimplidos.
Possibilidade de contratar terceiros, que não ligados ao cedente, originador, consultor ou gestor para efetuar a guarda dos documentos.
Consultor deverá somente subsidiar e dar suporte ao administrador/gestor em sua análise e seleção dos créditos.
É vedado aos prestadores de serviços, e partes ligadas, ceder ou originar direitos creditórios, direta ou indiretamente, para os fundos.
Perspectivas FIDC
8
FIDC nos termos da ICVM 531 é veículo adequado, pois:
Oferece maior segurança aos investidores;
Aumento de custos operacionais tende a ser compensado por menor
exigência de remuneração por parte dos investidores e por ganhos de
escala com o crescimento sustentável da indústria de securitização no
Brasil.
Primeira Oferta Pública de cotas de FIDC encerrada em mar/13, sob a égide da ICVM 531: Demanda superior à oferta com queda nas taxas de captação:
Cotas seniores: DI + 2,85% (teto = 2,95%);
Cotas subordinadas mezanino: DI + 5,5% (teto = 6%).
Melhora na percepção de risco pelas agências de rating.
FII e CRI
9
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12
PL FII PL CRI CAGR FII CAGR CRI CAGR Créd.Imob.
FII
10
Mercado de Fundos Imobiliários (em 30/6/2013) O patrimônio líquido dos Fundos Imobiliários: R$49 bilhões CAGR de 1/1 a 30/6/2013: 39% 212 fundos registrados na CVM. 35 administradores em operação. Veículo financeiro concentrado em Pessoa Física. Mais de 100 mil cotistas. Composição das carteiras (mais relevantes): Escritórios Hospitais Shopping Centers Residências Lojas individuais e Galerias
FII
11
Ofício-Circular/CVM/SIN/5/2013
Padronização do Informe Mensal
Termo de adesão ao Regulamento: Pequeno resumo das características do FII e responsabilidades do cotista;
Não serve de instrumento para pré-aprovar matérias sujeitas à deliberação.
Regras de deliberação em assembleia: Quorum qualificado é restrito apenas para as matérias dispostas no §
único do art. 20 da Instrução CVM nº 472/08.
Por meio de consulta formal: elaboração de atas e editais continuam aplicáveis.
FII
12
Ofício-Circular/CVM/SIN/5/2013
Conflitos de interesse: Lei 8668/93 veda a realização de operações quando caracterizada situação de
conflito de interesse entre o fundo e a instituição administradora, ou entre o fundo e o empreendedor.
ICVM 472 flexibiliza desde que haja aprovação prévia, específica e informada em assembleia com maioria qualificada.
A ICVM 472 menciona alguns exemplos do que seria um potencial conflito de interesse.
Possibilidade de contratar distribuidor ligado ao administrador sem AGC somente na 1ª emissão.
Impossibilidade do FII se coobrigar (alguns FII vêm emitindo CCI para lastro de emissões de CRI).
Repartição de responsabilidades entre o administrador e o intermediário.
Perspectivas FII
13
FII – mudanças em estudo na ICVM 472: o Governança (quorum de deliberação, conflito de
interesses, representantes de cotistas).
o Transparência (atos e fatos relevantes e regime informacional).
FIP
14
2.453
8.925
21.711
30.902 32.090
61.356
80.387
104.575
111.648
31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 31/12/10 31/12/11 31/12/12
Patrimônio Líquido valores em milhões de R$
Em 30/6/2013: 510 FIP em funcionamento
CAGR 05-12: 71%
CAGR 1/1 a 30/6/2013: 14%
FIP – Novos desenvolvimentos
15
Instrução CVM 535 de 28/6/2013:
Possibilidade de 2/3 das cotas emitidas, em AGC, autorizarem a coobrigação do FIP.
Prazo de 120 para envio das demonstrações financeiras auditadas.
Prazo de 150 dias para que a AGC aprove as referidas demonstrações.
Edital de audiência pública SDM 7/2013:
Flexibilizar regras de influência na gestão da Cia investida em investimentos de até 20% do PL e na fase de desinvestimento.
Procedimentos para desenquadramento passivo do FIP semelhante aos da ICVM 409.
Obrigado! Francisco José Bastos Santos