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HORA DE CENSURA? 10 cenas cortadas de Hora de Aventura. pág. 18 QUANTO CUSTA SUA SÉRIE? As séries mais caras de todos os tempos. pág. 20 ADICIONE EM SUA PLAYLIST Trilhas sonoras maravilhosas de séries de TV. pág. 6 junho/2015 ed. #01 spinoff.com.br 0 2013 0130 6711 3001

Spin-off

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Revista sobre seriados que fiz para a disciplina de Diagramação. O segundo anúncio, da TV Samsung é de autoria exclusiva do Lucas Ribeiro e Lucas Diana (https://www.behance.net/gallery/23761791/Samsung-Smart-TV). As outras páginas da revista foram desenvolvidas por mim.

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HORA DE CENSURA?10 cenas cortadas de Hora de Aventura. pág. 18

QUANTO CUSTA SUA SÉRIE?As séries mais caras de todos os tempos. pág. 20

ADICIONE EM SUA PLAYLISTTrilhas sonoras maravilhosas de séries de TV. pág. 6

junho/2015

ed. #01

spinoff.com.br

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SUMÁRIOas 10 trilhas sonoras mais marcantes

hora de censura?

EXPEDIENTE

pág. 6

pág. 18

Polêmicas

Top Listas

Diretora de Redação: Bruna HenriqueRedatora Chefe: Alice XavierEditores: Camilia Carmo, Julio Leonor e Ana DiasRepórteres: Guilherme Almeira e Leandro Paes

Page 5: Spin-off

SUMÁRIO séries originais da Netflix

séries mais caras da história

Coluna Claudia Croitor

EXPEDIENTE

pág. 8

pág. 20 pág. 22

spoiler: precisamos falar sobre isso

Infografia

Capa

gerente de publicidade: Lucas RibeiroDiretor de Fotografia: Amanda Guerra

Diretor de Arte: Romário CarvalhoDiretor Digital: Vinícius FerrazDesigners: Gabriel Bruno, Ágata LinsEstagiários: Fernanda Vasconcelos, Danilo Arantes

Page 6: Spin-off

Top LisTas6

a trilha sonora é alma de qualquer produção televisiva, audiovisual ou cinematográfica que almeje emocionar, alegrar ou gerar qualquer tipo de emoção no espectador. Separamos as séries com as trilhas mais marcantes e geniais da história das séries. Sem ordem de preferência, a lista é essa:

Trilha Sonora,Th

e o

C

A seleção de músicas de The OC é até hoje praticamente imbatível. O próprio criador da série disse que a intenção inicial era que a música fosse um personagem dela.

A série contava com o The Bait Shop, onde bandas como Rooney, Imogen Heap e até The Killers tiveram a chance de tocar “ao vivo” para Seth, Ryan, Marissa e Summer.

Grey

’s a

nato

my grey’s Anatomy é um grande fenômeno dramático e foi

lá que muitos de nós ouvimos pela primeira vez nomes como o de Ingrid Michaelson, Sara Bareilles, Tegan and Sara, Lisa Loeb e Sia. E também adoramos quando ouvimos alguns ar-tistas já conhecidos como Keane, Snow Patrol, The Cardigans, The Fray e Taylor Swift. A música é tão importante em Grey’s que os nomes dos episódios sempre são títulos de músicas.

Goss

ip G

irl Os riquinhos do upper east side gostam de música pop. Nun-

ca falta o som da Rihanna ou One Republic. Mas, como os jo-vens personagens de gossip girl são estudantes, umas bandas alternativas e locais de Nova York também são constantes na trilha sonora. The Bravery e MGMT são ótimas bandas da Big Apple que também possuem seu espaço em Gossip Girl.

supe

rnat

ural Rock clássico é o que faz a cabeça dos irmãos Winchester,

dentro de seu Impala, quando vão caçar demônios. Pode ser aquele rock mais suave como Asia ou o clássico dos clássicos, Carry on My Wayward Son do Kansas. Aliás, acredito que de todos os rocks que tocaram na trilha de Supernatural, Carry on My Wayward Son foi o que mais combinou e marcou a série.

a alma da produção.

Page 7: Spin-off

Top LisTas 7

A trilha sonora de House é a mais clássica da lista. Vai desde Sarah McLachlan a Gomez, mas o que mais chama a atenção é a forma como a trilha é usada como alivio cômico na série. Temos os exemplos do Doutor bombando um “air-The Who” no seu escritório e agora na quinta temporada ele veio old school com aquele radio enorme no ombro ao som de Public Enemy.

Hou

se M

D

a Teia é uma minissérie que chamou minha atenção pelo seu empolgante enredo. A Globo investiu pesado em di-vulgação, e trilha sonora me surpreendeu positivamente e foi o que proporcionou alguns dos melhores momentos da minissérie. A trilha é puro rock n’ roll: indo desde clássicas dos Stones até a saudosa The Band. É um deleite. Tem Guns N’Ros-es, Lenny Kravitz e até Nirvana.

a T

eia

How

i M

et

Your

Mot

her

Carter Bays e Craig Thomas são, além de escritores, músicos, e sempre deixaram que How i Met Your Mother flertasse diretamente com momentos musicais. Esta proximidade musi-cal não poderia acontecer somente nas atuações vistas na TV, por isto a dupla caprichava nas escolhas das canções para os episódios. Conseguíamos escutar desde “Cigarretes and Coffee” de Otis Redding a “Passenger Side” de Wilco.

Sabe aquela cena final que faz você roer unhas e ficar lou-co para ver o próximo episódio? Lost é mais um exemplo de sucesso de trilha sonora original. O mérito é todo do compositor Michael Giacchino e suas músicas que possuem um tom pro-gressivo que se encaixam perfeitamente com o clímax de Lost.

Lost

A série musical mais famosa da TV não podia ficar de fora dessa lista. glee tem ótimas canções no currículo. A cada episódio, versões diferentes de sucessos da música, sejam clássicos ou os últimos lançamentos. Todos os estilos!Gl

ee

As músicas em parenthood se encaixam perfeitamente nos momentos alegres e felizes da família Braverman, re-alçando as belas atuações das estrelas da série. Os fãs que se atentam a estes pequenos detalhes são sempre presenteados. A música é um tema tão recorrente na série que Adam e Cros-by começaram a trabalhar com isto lá na 3ª temporada, logo após reinaugurarem o estúdio “Luncheonette“.

pare

ntho

od

Page 8: Spin-off

sessão da página8

Orange is the New Black

House of Cards

Better Call Saul

Marvel’s Daredevil

Page 9: Spin-off

sessão da página 9

SÉRIESORIGINAISDA NETFLIX

Além do excelente serviço de streaming, branding e de garantir o bom funcionamento em qualquer dispositivo, a Netflix é excelente também como produtora.

Conheça séries originais da empresa que revolucionou a

produção de séries de TV fazendo o oposto do que fazem os estúdios tradicionais. A Netflix não interfere no conteúdo das séries. Assim, o roteiro aprovado vai direto para a etapa de produção, eliminando o tradicional processo de desenvolvimento, em que a série tem de se adaptar ao estúdio. As séries são realmente originais.

Page 10: Spin-off

Elenco da segunda temporada de Orange is the New Black. Foto: Netflix

Orange Is the New Black é uma série americana aclamada de comédia e drama em partes

iguais - os mais íntimos chamam de dramédia - criada por Jenji Kohan (a mesma criadora de “Weeds”). A série, produzida pela Tilted Productions em associação com Lionsgate Television, é baseada no livro autobiográfico de Piper Kerman, Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison, que aborda sua experiência na prisão e mostra as interações e conflitos raciais de negras, latinas, brancas e asiáticas que são forçadas a conviver na prisão. O livro já esteve entre o terceiro lugar na lista de mais vendidos do New York Times.

Estreou na Netflix em julho de 2013 e hitou tanto que foi renovada para a

quarta temporada antes mesmo de começar a terceira.

Na série, Piper Chapman (Taylor Schilling) é uma privilegiada nova-iorquina que trabalha com uma produção caseira de sabonetes orgânicos, e é condenada a 15 meses de prisão por um erro da juventude: 10 anos antes, ela transportou uma maleta de dinheiro a pedido da sexy narcotraficante Alex (Laura Prepon), sua namorada na época.

Orange foi considerada ‘totalmente brilhante’ pela revista Rolling Stone; um ‘fluxo imprevisível de risos e seriedade’ pelo The Hollywood Reporter e ‘o melhor show da televisão no momento’, que talvez revele as possibilidades de uma nova forma, ‘talvez um novo gênero’, pela Esquire.

é hora de trocar o pretinho básico por um

macacão laranja.

Capa10

Page 11: Spin-off

Recepção do público:

Número de temporadas:3, renovada para a 4°.

premiações:73 indicações31 vitórias

Elenco:TAylOR SchillinglAuRA PreponJASON BiggsKATE MulgrewuzO AdubaDANIEllE BrooksSAmIRA WileylAvERNE CoxmIChAEl HarneyNATAShA LyonnepABlO Schreiber

mATT McGorryNICK SandowlORRAINE ToussaintTARyN ManningyAEl StonevICKy Jeudy lEA DeLariaEmmA MylesAlySIA ReinerKImIKO GlennDASChA Polanco

Criadora: Jenji Kohanprodutora: Neri Kyle Tannenbaumprodutores executivos: Jenji Kohan, Liz Friedman Tema de abertura: “You’ve Got Time”Empresas de produção: Lionsgate Television, Tilted Productions

Piper Kerman e Jenji Kohan Fo

to: g

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imag

es.c

om

Para Piper Kerman, a autora do livro publicado em 2010 no qual a série é, muito livremente, inspirada, disse que um dos principais desafios ao entrar na prisão é 'entender qual o seu lu-gar na ecologia da prisão'. 'Quando você coloca o pri-meiro pé na unidade, nesta estranha nova comunidade na qual está vivendo, a raça é um princípio de organiza-ção muito poderoso', disse Kerman, que tinha 24 anos quando transportou a maleta de dinheiro em 1993.

'O que descobri foi que, com o tempo, (a raça) era cada vez menos importante. Quando me colocaram para trabalhar com reparos elétri-cos, não havia separação ra-cial. Trabalhava com negras, latinas e asiáticas', contou.

Desde então, Kerman se tornou uma famosa defenso-ra dos direitos das prisionei-ras e é integrante da direção a Associação de Mulheres Presas (WPA).

A criadora da série, Jenji Kohan, tem sido elogiada em particular pelos 'flashbacks', que tiram a câmera da prisão para mostrar as histórias pes-soais das internas detentas e a autenticidade das perso-nagens: acima do peso, com rugas e longe do padrão de beleza, em um elenco majori-tariamente feminino e neces-sariamente diverso.

A atriz dominicana Das-cha Polanco, que interpreta a latina Daya, recorda como é pouco frequente assistir um programa de televisão sobre mulheres e feito por mulheres, onde a mulher não é definida por sua relação com o namo-rado, marido, família ou filhos.

'Neste sentido, 'Orange' rompe barreiras. Não é uma dona de casa com os filhos e o marido. Fala de uma reali-dade', disse Polanco à AFP.

Ela também se disse agra-decida à série por ajudá-la a superar o obstáculo do peso em uma indústria que define a beleza pela extrema magreza.

Dados técnicos

Page 12: Spin-off

Capa12

kevin spacey é frank underwood, um thriller politico

sedento de poder, capaz de qualquer manobra para subir.

House of Cards é uma série de drama político criada por Beau Willimon para o site Netflix. É uma adaptação do romance escrito por Michael Dobbs e de uma minissérie criada por An-drew Davies. A primeira temporada de foi disponibilizada na íntegra em fevereiro de 2013.

Depois de ter seu prome-tido cargo de Secretário de Estado dos Estados Unidos en-tregue a outra pessoa, o De-putado Frank Underwood, de modo totalmente inescrupu-loso, arma uma grande trama em busca de poder juntamen-te de sua belíssima esposa Clair Underwood, interpretada por Robin Wright, a primeira dama de House of Cards.

Frank dá o primeiro indício da personalidade controlado-ra na cena de abertura, quan-do olha diretamente para a câmera pela primeira vez

para explicar que “não tem paciência com coisas inúteis”.

“Ele é diabólico”, disse Spacey à Reuters, acrescen-tando que ele “é um político muito eficaz, que sabe traba-lhar em Washington e opera sob a premissa de o mal para o bem maior”.

Underwood conspira com uma jovem repórter dentro do ficcional jornal Washington Herald, interpretada por Kate Mara, que ajuda a causa do congressista a fim de realizar seu próprio desejo de ascender.

Para a Netflix, o programa

faz parte de um esforço para atrair novos consumidores com conteúdo obrigatório e indisponível em outro lugar.

Ao longo de “House of cards”, Underwood faz uma pausa para olhar direto para a câmera e dar aos espectadores insights sobre a trama. A téc-nica incomum era uma marca registrada da série original.

“Dá para criar pequenos momentos onde não há diálo-go, onde é apenas o olhar. É o tipo de coisa ‘eu sei que você sabe o que eu estou pensan-do’”, diz Spacey.

Page 13: Spin-off

Frank e Claire Underwood.Foto: Netflix

Número de temporadas:3, renovada para a 4°.

premiações:113 indicações15 vitórias

Elenco:KEvIN SpaceyROBIN WrightKATE MaraCOREy StollmIChAEl KellyKRISTEN ConnollySAKINA JaffreySANDRINE HoltSEBASTIAN Arcelus

mIChAEl GillDAN ZiskieDEN DanielsmAhER Ali gERAlD McRaneBORIS McGiverJAyNE Atkinson CONSTANCE ZimmerRAChEl Brosnahan

Criador: Beau Willimonprodutores: Beau Willimon, David Fincher, Kevin Spacey, Eric Roth, Joshua Donen, Dana Brunetti, Andrew Davies, Michael Dobbs, John MelfiTema de abertura: Autoria: Jeff Beal

Dados técnicos

Recepção do público:

Page 14: Spin-off

Esperada desde julho de 2012, quando Vince Gilli-gan anunciou a possibilidade de um spin-off sobre Saul Goodman, Better Call Saul é uma série criada por ele e Pe-ter Gould, os mesmo criado-res de Breaking Bad. O spin-off mostra as aventuras de Saul antes de se tornar o advogado de Walter White. Em uma entrevista em 2012, Gilligan disse que ele gostava da “ideia de um seriado sobre advogados em que o principal faria qualquer coisa para ficar fora de um tribunal. O enredo se passa em 2002, seis anos antes de Breaking Bad.

Depois de assistir a pri-meira temporada de Better Call Saul, fiquei pensando em como escrever um texto que não entregasse nenhum de-talhe da série, mas ao mesmo tempo fizesse justiça a incrível união de talentos que a tor-nou possível. É complicado, mas antes de mais nada, pre-ciso dizer que Vince Gilligan e Peter Gould estão de pa-rabéns pelo que fizeram em apenas 10 episódios.

Se muitos esperavam por uma série simples, criada para consolar os fãs depois do final de Breaking Bad, o que se viu na tela foi algo épico.

Em Better Call Saul a ação é muito mais direta, não tem enrolação de algumas partes das primeiras temporadas de Breaking Bad. É como se a sé-rie já começasse em alta velo-cidade, e desde os primeiros episódios já deixa os especta-dores sem fôlego. A primeira temporada de Better Call Saul é uma melhores que eu já vi, com um arco perfeito de seu início até o final, incluindo uma transformação completa no seu personagem principal. Outra coisa em comum com Breaking Bad é a excelente tri-lha sonora, que realmente va-loriza o que acontece na tela.

Nesta comédia derivada de Breaking Bad, Jimmy McGill decide subir na vida e se transforma em Saul Goodman, o advogado capaz de tirar Walter White de mil enrascadas.

a história do advogado que faz de tudo para

ficar longe do tribunal.

Page 15: Spin-off

Capa 15

Número de temporadas:1, renovada para a 2°.

premiações:113 indicações15 vitórias

Elenco:BOB OdenkirkJONAThAN BanksRhEA SeehornpATRICK FabianmIChAEl MandomIChAEl McKeanJEREmy ShamosJulIE ANN

EmerySTEvEN LevineDANIEl LevinemIRIAm ColonEIlEEN FogartyRAymOND CruzCESAR Garcia

Criadores: Vince Gilligan e Peter GouldEmpresa de produção: Sony Pictures Television

Dados técnicos

Recepção do público:A história de como o advo-gado trambiqueiro de Break-ing Bad se tornou quem é na série protagonizada por Wal-ter White, foi o tema central de Better Call Saul, derivado da principal obra de Vince Gilli-gan, produzido por ele e Peter Gould. O seriado funcionou tão bem que sequer precisou usar a série original como mu-leta. Andou sozinho, indepen-dente e com uma qualidade técnica impressionante.

A começar pelo próprio Saul Goodman que, afinal, não se chama assim. O person-agem tão bem interpretado por Bob Odenkirk nas qua-tro das cinco temporadas de Breaking Bad não é o mesmo de Better Call Saul. A diferença é tão grande que o próprio nome da série, um bordão dos tempos nos quais ele ajudava Walter White e companhia, deveria ser desconsiderado. E isso, senhoras e senhores, é mais um ponto a favor do novo trabalho de Gilligan.

Em um arco de 10 episódios e cerca de 10 horas, o personagem James McGill, também conhecido como Jimmy Sabonete, é apresen-tado sem pressa. Camada por camada, a trajetória de Jimmy vai cativando e jus-tificando, de forma singela

e sutil, em como aquele su-jeito interessado em mudar o mundo como advogado pode ser, um dia, o Saul Goodman, também conhecido como o salvador dos condenados.

Não dá para dizer que Better Call Saul ganhou nota máxima em todos os quesitos, contudo. Gilligan e Gould falharam com todos os outros personagens. Profundidade mínima para os interessantíssimos Kim Wexler e Howard Hamlin, por exemp-lo. Michael McKean, que inter-pretou Chuck McGill, ainda tem alguma alma, mas é pouco.

Better Call Saul, contudo, acertou. Decididamente, de Breaking Bad, aproveitou-se apenas o esmero. Os ân-gulos de câmera continu-am impecáveis e as corem continuam com uma força enorme nas telinhas. Ponto, no fim das contas, para a Net-flix, que conseguiu criar um produto derivado de Break-ing Bad, sem cair nas saídas mais fáceis. Ao fim, temos uma pequena ideia de como Saul Goodman se tornou Saul Goodman, mas ainda existe a impressão de que há muito caminho a ser desvendado até que o bordão “better call Saul” seja repetido nas tele-visões de Albuquerque, Novo México. Ainda bem.

Page 16: Spin-off

Capa16

justiceiro em tempo integral:

advogado de dia, demolidor de noite.

Criado por Stan Lee e Bill Everett em 1964, Demolidor é um improvável herói cego, que teve seus sentidos am-pliados ao sofrer um acidente na infância. Além de lutar con-tra o crime, ele também faz justiça em sua identidade civil, o advogado Matt Murdock.

A adaptação dos quadrin-hos está a cargo de Steven S. DeKnight, criador da violenta (e sensacional) série Spartacus.

Mesmo com um pouco menos de um mês para sua estreia, a primeira crítica de Demolidor, trouxe comentários positivos e muita expectativa:

“Eu sei que ainda é início do ano, mas falo desde já: as cenas de lutas mais linda-mente coreografadas de 2015 estarão no Netflix, em Demo-lidor. Vimos os quatro pri-meiros episódios e essa série é diferente de todas as séries de quadrinhos já feitas para a TV. A beleza da Netflix é a liber-dade que ele garante – Demo-lidor é tão sombrio quanto o material original requer. É tão sombrio, quase melhor que Batman em Gotham, sendo

que nem sequer possui o Bat-man. Se depender, Demolidor irá comandar o segmento de séries de super-heróis por um longo tempo.”

Demolidor será a primeira das cinco produções que a Dis-ney/Marvel lançará no Netflix. As demais são séries de Luke Cage, Jessica Jones e Punho de Ferro, além de uma minissérie que juntará todos os heróis no grupo “Os Defensores”.

Victoria McNally da MTV sentiu que as sequências de luta no início dos episódios foram “maravilhosamente filmadas” e gostou que apre-sentou pouco CGI, ao mesmo tempo, chamando Henson de “perfeitamente moldado e infinitamente divertido”.

Eric Eisenberg do Cin-ema Blend também teve pensamentos positivos so-bre os episódios iniciais, di-zendo: “os primeiros cinco [episódios] estabelecem uma base tão epicamente emo-cionante e chocante que é realmente difícil imaginar as coisas tomarem um rumo negativo. É inteligente, di-

vertido e tem momentos tão chocantes que você vai ter que reprimir gritos. Basta dizer, Marvel e Netflix tem um outro grande vencedor em suas respectivas placas”, além de elogiar a atuação.

Falando dos dois primeiros episódios, Mark Hughes de Forbes comentou um louvor adicional, dizendo: “Muito simples, em Marvel’s Dare-devil oferece um dos maiores live-action da história de ori-gem do super-herói já feito. Ele está na mesma categoria de nível superior de verda-deiros super-heróis. Filmes de origem, juntamente com Batman Begins, Iron-Man, e Superman: The Movie. Os episódios são como mini filmes, e tomados em conjun-to os dois primeiros episódios poderiam ter sido lançado quase como está - com ape-nas alguns pequenos ajustes para adicionar um pouco de senso de escala de cinema - e ele já teria sido aclama-do como um dos melhores filmes da Marvel até agora”

Page 17: Spin-off

Número de temporadas:1, renovada para a 2°.

premiações:113 indicações15 vitórias

Elenco:ChARlIE Cox

DEBORAh Ann Woll

ElDEN Henson

TOBy Moore

vONDIE Curtis-Hall

BOB Gunton

AyElET Zurer

ROSARIO Dawson

vINCENT D’Onofrio

AlExANDRA Daddario

Criador: Drew Goddardprodutores: Kati Johnston, Steven S. DeKnight, Drew Goddard, Jeph Loeb, Jim Chory, Dan Buckley, Joe Quesada, Stan Lee, Alan Fine, Cindy Holland, Kris Henigman, Allie Goss, Peter Friedlander

Dados técnicos

Recepção do público:

Matt Murdock, também conhecido como o justiceiro mascarado Demolidor, e Wil-son Fisk, o Rei do Crime, jun-tos, lado a lado, na mesma mesa. Uma cena praticamente impensável nos quadrinhos. A não ser que eles estivessem trocando sopapos. Charlie Cox e Vincent D’Onofrio, herói e vilão, respectivamente, da primeira empreitada da edi-tora de quadrinhos Marvel em parceria com a Netflix, con-tudo, entendem que os dois personagens rivais são mais similares do que eles mesmo gostariam de admitir.

Na série Demolidor a ideia é fugir do estereótipo de super-herói com máscara e uniforme colado ao corpo. A realidade é levada a sério de uma forma ainda inédita nos empreendi-mentos da Marvel.

Até mesmo o fato de o personagem ser cego e “en-xergar” por uma espécie de radar criado pelos outros sen-tidos é explorado com leveza. Com a série, o herói ganha nova chance depois do fiasco do filme de 2003, estrelado

por Ben Affleck e dirigido por Mark Steven Johnson.

Diferentemente de outros produtos do estúdio Marvel, quando o humor e seres fan-tásticos ganham as telas, De-molidor mantém os dois pés colados no chão. No caso dele, em Hell’s Kitchen, bairro nova-iorquino também conhecido como Cozinha do Inferno, nos gibis.

Não se trata de ameaças de escala global, como acon-tece com Os Vingadores,. Com o Demolidor, o caso se resume ao seu bairro, a vizi-nhança. Nada de extraterres-tres e seres ultrapoderosos. Ele bate – e muito – nos mar-ginais, ladrões e encontra, no meio do caminho, um sujeito que, assim como ele, quer limpar a cidade. No caso de Wilson Fisk, contudo, tudo gira em torno do quanto ele pode lucrar com isso.

A série de TV vai fundo no visual mais bruto e cru. A violência está lá, é claro, mas não é gratuita, como ressalta Cox: “Um bom texto justifica a violência”.

Page 18: Spin-off

poLêMiCas18

hORA DE cENSuRA?

hora de Aventura tem sido fortemente censurado no Brasil pelo Cartoon Network. A intenção é evitar palavras e situações

depreciativas, agressivas demais e com conotações sexuais. Separamos as 10 cenas mais bizarras que o Cartoon Network

achou imprópria para os adolescentes.

O primeiro title card do episódio O Enquerídio era medonho! O Cartoon Network achou agressivo e pediu mudança. Os produtores de não ficaram muitos satisfeitos e essa foi a consequência: quatro mudanças.

Foram retiradas d’O Refri algumas falas de Cherry Cream Soda. “Além disso, eu

sinto sua falta à noite” foi uma delas.

01

02 03Episódio Incêndio: a cena

quando Finn está enforcando Jake, o fazendo chorar de dor.

Page 19: Spin-off

poLêMiCas 19

Censurada a parte que Finn coça o traseiro

e cheira no episódio O

Armário da marceline.

Rei Gelado dizendo que Finn e a Princesa de Fogo deviam arrumar um

quarto no episódio Frio e Fogo.

Casamento da maçã: Se censura a cena do beijo de língua entre a Dona Tromba e o Sr. Porco

Inocentes gatinhos fazendo massagem (?!?!?!?!) um no outro no episódio Festinha de princesas.

Novamente o Rei Gelado falando besteira: “Eu nem precisei testar minha

nova cueca à prova de fogo!”.

Em O Pretendente, o CN cortou boa parte de Braco pegando a chave e sendo

atingido no rosto por Agdoad.

O Rei Gelado colocando a fita na boca da Princesa Jujubal, em Acabou a Festa, Isla de Señorita.

10

04

06

08

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09

Page 20: Spin-off

infoGrafia20

até Us$ 3,9 milhões por

episódio

até Us$ 4,9 milhões por

episódio

até Us$ 5,7 milhões por

episódio

Us$ 6 milhões por

episódio

Us$ 7 milhões por

episódio

The Walking DeadUS$ 3,1 mi

gleeUS$ 3,2 mi

Demolidor US$ 3,3 mi

Terra NovaUS$ 3,9 mi

CSI: miamiUS$ 3,5 mi

Orange is the New Black US$ 3,8 mi

Breaking BadUS$ 3 mi

Da vinci’s DemonsUS$ 3,5 mi

The West WingUS$ 6 mi

The Big Bang TheoryUS$ 6 mi

game os ThronesUS$ 6 mi

CamelotUS$ 7 mi

Star TrekUS$ 4 mi

heroesUS$ 4 mi

vikings US$ 4 mi

DeadwoodUS$ 4,5 mi

lostUS$ 4 mi

hemlock groveUS$ 4 mi

house of Cards US$ 4,6 mi

True BloodUS$ 4,9 mi

World Without EndUS$ 5,7 mi

Boardwalk EmpireUS$ 5 mi

SpartacusUS$ 5 mi

The BorgiasUS$ 5 mi

as trinta séries mais caras

da história da tv.Você sabia que o preço médio de Game of Thrones é o mesmo que o de

The Big Bang Theory? E que Glee custava mais que The Walking Dead? Pois bem. A SPIN-OFF reuniu as séries mais caras da história para você.

Page 21: Spin-off

infoGrafia 21

Us$ 9 milhões por

episódio

Us$ 10 milhões por

episódio

Us$ 12,5 milhões por

episódio

Us$ 13 milhões por

episódio

Us$ 20 milhões por

episódio

Friends

marcopoloUS$ 9 mi

RomaUS$ 9 mi

Band of BrothersUS$ 12,5 mi

ERUS$13 mi

The pacificUS$ 20 mi

Friends US$ 10 mi

HBO

100OUTROS

CBS

FOX

CBS

NETFLIX

Produtoras que mais investiram

Page 22: Spin-off

22 fixa

É uma questão delicada. Divide opiniões. Muda amizades. Em alguns

casos pode até acabar com relacionamentos. Mas não se pode ignorar, o spoiler está presente no nosso dia a dia.

Para mim, spoiler tem grau e varia de série pra sé-rie. Tem série pela qual meu apego é leve, e aí não ligo muito de descobrir alguma informação desde que não estrague tanto assim.

Só que tem série que eu levo a sério. E aí, amigo leitor, eu não gosto de saber abso-lutamente nada. Nem sinopse de episódio eu leio. Desligo a TV antes de começar a passar aquele teaser. Dependendo da série, não é que eu não quero que alguém me conte o final: eu não quero nem sa-ber se o episódio foi bom ou não, se gostaram ou acharam

uma bosta. Quero assistir com toda a inocência que eu puder. Sou radical.

Eu, óbvio, já fui vítima sé-ria de spoilers. Os spoilers vêm de todos os lados. De amigo bem intencionado di-zendo “só vou dizer uma coi-sa: tem uma ceninha assim assado incrível no episódio” e obviamente estragou algo importante. Já fui vítima de spoiler de twitter, de spoiler-notícia. Fulano dá entrevista falando como foi gravar o epi-sódio de despedida e antes de conseguir fechar os olhos você já leu.

E eu já fui, também, uma vítima do spoiler maldoso. Do spoiler cuja única intenção é acabar com sua diversão. Geralmente, spoiler maldoso vem de leitor cheio de ódio no coração. Leitor que fica su-per magoadinho porque você

falou mal da série dele. Leitor ofendido porque você noti-ciou que fulano anunciou que deixaria a série e ele não que-ria saber. E nada é pior que um leitor cheio de mágoa.

Quer melhor vingança que vir nos comentários do meu blog e dizer: fula-no morre e quem mata é a mulher dele mas você vai achar que foi a filha e só descobre no final? Pra mim não tem. Sério. Dá vontade de chorar. E, sinceramente: talvez eu tenha merecido alguns delesm mas é triste mesmo assim porque não importa o quanto a experi-ência de assistir ao episódio seja boa: já não será mais a mesma. Você não vai ter a emoção, não vai gritar com a TV, abraçar a almofada, chorar horrores. Ou vai, mas menos.

por Cláudia Croitor

spoiler:precisamos falar sobre isso

Page 23: Spin-off

sessão da página 23

Novo SHL3165Potência, dinamismo e conforto

como você nunca viu.

Sinta a música.

Graves dinâmicos e potentesCabo de 1,2m

Isolamento do somMicrofone integrado

Alça ajustáveis

Page 24: Spin-off

Clicada com iPhone 6. por Hattan A.apple.com/iphone/world-gallery/