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Staphylococcus aureus Diogo Pedroso Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília, 30 de julho de 2012 HRAS

Staphylococcus aureus Diogo Pedroso Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF Brasília, 30 de julho de 2012

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Staphylococcus aureusDiogo Pedroso

Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br

Brasília, 30 de julho de 2012

HRAS

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Cocos gram positivos

Flora normal

Torna-se patogênico em condições de quebra de barreira ou diminuição da imunidade

Alta virulência

Infecções sistêmicas

Endocardite, septicemia, choque tóxico

S. aureus

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Era pré-antibiótico

Letalidade > 80%

70% = infecções metastáticas

1940 = penicilina – melhora no prognóstico

1942 = relato de cepas resistente à penicilina

Inicialmente hospitalares – comunitárias

1960 = tx resistência 90%/70%

Atualmente a maiora dos S. aureus = resistentes

S. aureus

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1959 = penicilinas semissintéticas Proteção do anel b-lactâmico contra ação hidrolítica das b-

lactamases

OXACILINA E METICILINA

1961 = relato de cepas resistentes (MRSA)

Desde então taxas de resistência aumentaram vertiginosamente

80% em alguns locais

S. aureus

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MRSA – 1990 CA-MRSA

Pacientes sem fatores de risco

Pecularidades

Resistência são menos resistentes a outras classes de ATB não b-lactâmicos

Virulência alta prevalência do gene que codifica a produção da leucocidina de Panton-Valentine (PVL), exotoxina associada a infecções de pele e partes moles.

Apesar de diversos estudos publicados sobre possíveis diferenças quanto a virulência entre os MSSA e MRSA, não há até o momento, evidências conclusivas

S. aureus

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1996 = Japão S aureus com susceptibilidade reduzida à vancomicina VISA

2002 = Michingan / Pensilvânia / NY VRSA

S. aureus

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Oxacilina Gene mecA síntese da penicilin-bindin protein PBP 2a Substitui as outras PBP na membrana e têm baixa afinidade

não só para oxacilina como para outros b-lactâmicos Superprodução de betalactamases Produção de PBPs habituais não a PBPs2

Resistência fenotípica limítrofe ou baixo grau

MECANISMO DE RESISTÊNCIA

GLICOPETÍDEOS (VANCOMICINA E TEICOPLANINA)

RESISTENTE À TODOS OS B-LACTÂMICOS (CEFALOSPORINAS, CARBAPENEMAS) INDEPENDENTE DO ANTIBIOGRAMA

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Vancomicina Mediado pela presença do gen VanA

Transferência plasmidial do material genético do E faecalis para o S aureus

MECANISMO DE RESISTÊNCIA

ESTREPTOGRAMINAS

OXAZOLIDINONAS (linezolid)

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As recomendações do NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standards) para detecção de resistência a oxacilina e vancomicina incluem: Teste de sensibilidade por difusão de disco Teste com ágar screnning para oxacilina Teste com ágar screnning para vancomicina Determinação do MIC por método de diluição

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“O tratamento empírico deve ser a exceção e não a regra”.

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Consultem também:(Do Editor do site www.paulomargotto.com.br

, Dr. Paulo R. Margotto)

Pneumonia por Staphylococcus aureusAutor(es): Vanderlei Simões da Costa Rocha

    

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Este relatório descreve o primeiro isolamento clínico do S. aureus com resistência completa a vancomicina. O S. aureus é responsável por uma ampla gama de infecções humanas e é uma causa importante de infecções relacionadas à assistência a saúde. A introdução de novas classes de antimicrobianos geralmente é seguida pelo surgimento de resistência no S aureus. Após o sucesso inicial da penicilina no tratamento de infecções por S. aureus o aparecimento do S. aureus resistente a penicilina tornou-se uma grande ameaça em hospitais e berçários nos anos 50, exigindo o uso de meticilina e drogas relacionadas para o tratamento de infecções por S. aureus. Nos anos 80 surge o S. aureus resistente a meticilina, que se torna endêmico em muitos hospitais, levando ao aumento do uso da vancomicina. No final dos anos 90 são relatados casos de VISA.

Staphylococcus aureus resistente a vancomicina – EUA 2002Autor(es): DM Sievert, ML Boulton et al. Realizado por Paulo R. Margotto

      

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II Congresso Paraibano de Saúde Materno-Infantil (Campina Grande 30 de maio a 2 de junho de 2012):Sepse Neonatal-do diagnóstico ao tratamentoAutor(es): Paulo R. Margotto

      

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A resistência antimicrobiana é reflexo dos hábitos de uso dos antimicrobianos em cada comunidade, sendo assim, é necessário conhecer o padrão de resistência em cada grupo de pacientes atendidos em cada hospital. Monitorar a evolução da resistência do S. aureus é muito importante, não só por esta ser uma das bactérias comum na prática médica, como também por sua capacidade de desenvolver resistência aos antimicrobianos com diferentes matizes de expressão fenotípica a um mesmo antibiótico. (Fioravanti, 2001).

Monografia de Conclusão da Residência Médica em Pediatria do Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF:Infecção por

Staphylococcus aureus resistente à oxacilina: revisão da literatura

Autor(es): Lauro Francisco Felix Júnior