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7/21/2019 SUINOCULTURA- MANEJO SANITARIO DOS SUINOS- TRABALHO IFMA.pptx
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SUINOCULTURA
MANEJO SANITÁRIO GERAL DOS
SUÍNOS
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SUMÁRIO
LIMPEZA
MECANIZAÇÃO DA LIMPEZA
PROGRAMA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DAS INSTALAÇÕES
DESINFECÇÃO
EQUIPAMENTOS
LIMPEZA DIÁRIA DE INSTALAÇÕES OCUPADAS COM ANIMAIS
1- CELA PARIDEIRA
2- OUTRAS INSTALAÇÕES
LIMPEZA E DESINFECÇÃO APÓS A SAÍDA DOS ANIMAIS
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LIMPEZA SECA E DESMONTAGEM DOS EQUIPAMENTOS
LAVAGEM DA INSTALAÇÃO
SETOR DE REPRODUÇÃO
BAIA DOS CACHAÇOS
SETOR DE COBERTURA/MONTA
FÊMEAS RECÉM-COBERTAS E SETOR DE GESTAÇÃO
LIMPEZA DA CRECHE
LIMPEZA DA TERMINAÇÃO
VAZIO SANITÁRIO
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FUMIGAÇÃO:
FUMIGAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
NEBULIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES OCUPADAS COM UMA SOLUÇAO DE DESINFETANTE
MEDIDAS COMPLEMENTARES A UM PROGRAMA DE LIMPEZA E DESIFECÇÃO
PEDILÚVIO
PEDILÚVLOS CONTENDO CAL
PEDILÚVIO COM SOLUÇÃO DE DESINFETANTE
PEDILÚVIO COM ESPONJA E SOLUÇÃO DE DESINFETANTE
INFETANTE
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RODOLÚVIOS
DESINFECÇÃO DE VEÍCULOS POR PULVERIZAÇÃO
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS ARREDORES DAS CONSTRUÇÕES
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO SISTEMA DE FORNECIMENTO DE ÁGUA
DESINFECÇÃO DA ÁGUA
TRATAMENTO DA ÁGUA
LIMPEZA DOS SILOS DE RAÇÃO
DESTINO DE ANIMAIS MORTOS
ENTERRAMENTO
INCINERAÇÃO
COMPOSTAGEM
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LIMPEZA
A limpeza consiste na remoção dos detritos acumulados nas instalações. Visafundamentalmente reduzir a carga de contaminação microbiana e minimizar ocontato dos animais com excesso de matéria orgânica, a qual potencialmenteaumenta o risco da veiculação de agentes patogênicos aos animais. A limpeza préviaé um passo essencial ao sucesso dos programas de desinfecção.
A limpeza pode ser subdividida em limpeza úmida. Quando se limpa uma instalaçãodeve-se iniciar pela limpeza seca a qual se caracteriza pela retirada de cama, derestos de ração, do esterco, da sujeira impregnada no piso e paredes e nas baias. Emmuitas granjas, antes da limpeza tem-se por norma umedecer as diferentes partesda instalação com água ou com uma solução de detergente, o que além de facilitar alimpeza reduz o tempo gasto para tal.
É muito comum confundir-se limpeza com desinfecção. O fato de ser passada avassoura e água numa instalação não significa que essa esteja livre de agentesmicrobianos indesejáveis; da mesma forma o uso de um desinfetante sem umalimpeza prévia do local não tem significado algum a não ser o de desperdício demão-de-obra e de desinfetante.
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LIMPANDO AS INSTALAÇÕES
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MECANIZAÇÃO DA LIMPEZA
A evolução crescente do custo mão-de-obra, a aspiração por condições de
trabalho facilitadas e a exigência por uma limpeza de boa qualidade tiveram
como resultado uma racionalização progressiva das tarefas de limpeza. Nesse
contexto, foi introduzida na suinocultura moderna a mecanização da limpeza, ouseja, a limpeza úmida com jato de água fria ou quente sob pressão.
A mecanização da limpeza humanizou e dignificou a função de quem limpa, pois
com alta pressão combinada com temperatura elevada e aditivos (detergentes) a
sujeira ressecada ou encrostada são facilmente removidas sem que a pessoa entreem contato com o material.
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Programa de limpeza e desinfecção dasInstalações ( PLD).
Atualmente, a limpeza e a desinfecção deixaram de ser utilizadas apenas após o
surgimento de doenças contagiosas, assumindo um importante papel como medida
preventiva.
Se desejarmos obter um controle eficiente de doenças, não basta limpar somente as
áreas próximas àquelas onde se encontram alojados os animais ou que estejam
ocorrendo os problemas sanitários. É indispensável que se siga um PDL abrangente,
envolvendo todas as áreas da granja e, sem dúvida, é do proprietário da granja a
adesão sobre conseqüência e as etapas de um PDL a serem adotadas. Isso vê ao
encontro da afirmação de Vieira (1985): é função do proprietário proteger os animais
contra o contato de todo e qualquer objeto ou matéria que possa veicular agentes
microbianos.
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PLD
Um PLD deve fazer parte do planejamento da granja, isto é, já por ocasião da
elaboração do projeto deve-se prever a utilização de materiais de fácil limpeza e
desinfecção.
Entende-se por programa de limpeza e desinfecção um conjunto de atividades que
visem eliminar das instalações todos os micróbios capazes de causar doenças. Um PLD,
também chamado simplesmente de limpeza e desinfecção, é uma técnica de produção
e não um substituto para outras medidas preventivas tais como banho, troca de roupa
ao entrar na granja. Proibição da entrada de veículos, crematório para cadáveres e umsistema de eliminação de dejetos, entre outros.
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Desinfecção
A desinfecção consiste na eliminação de microorganismos indesejáveis de materiais
inanimados dos limpos, através de processos químicos ou físicos, que atuem sobre a
espessura ou o metabolismo desses microorganismos, independente de seu estado
funcional. Busca-se, dessa forma, a redução da dose infectante.
Entende-se por desinfecção o ato que resulta na inativação de agentes patogênicos
no exterior do animal e inibe o desenvolvimento de microorganismos na granja,
evitando, assim, uma infecção.
A desinfecção pode ser classificada em preventiva e de emergência, esta última
adotada e casos de surtos de doenças contagiosas.
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A desinfecção preventiva representa uma prática muito mais comum do que a
desinfecção de emergência. Entretanto, ainda ocorrem surtos de doenças infecto-
contagiosas em que é necessária uma rápida ação visando desinfetar todas as
dependências de uma criação. Uma vez conhecido o agente responsável peloproblema, deve-se lançar mão de produtos de reconhecida eficiência para garantir a
eliminação do mesmo. Com isso, as desinfecções, em casos como esses, estão na
dependência direta do agente infeccioso responsável, o qual determinará o tipo de
produto a ser utilizado. Quando o agente não for reconhecido imediatamente, deve-se
utilizar substâncias desinfetantes com maior atividade sobre os vírus e bactérias de
ocorrência mais comuns em granjas de suínos.
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Ela pode ser subdividida em desinfecção parcial periódica (com a presença dos animais nainstalação) e desinfecção completa (sem a presença dos animais nas instalações).
A desinfecção preventiva pode ser realizada com intervalo de sete dias através da
pulverização. Essa pulverização é feita semanalmente no ambiente em que estão alojados
os animais nas fases de maernidade, crescimento, terminação e gestação. São usados paratal desinfetantes de baixa toxicidade. Esse tipo de desinfecção é recomendada
principalmente nos casos em que existam animais suspeitos ou doentes no lote (os quais
constantemente eliminam os agente causadores de doenças). Em alguns casos, o suíno
reage a essa pulverização esfregando-se contra paredes ou divisórias, mas essa reação
normalmente é passageira e sem importância.
Uma desinfecção completa somente pode ser executada após a retirada dos animais das
instalações. Somente assim se obtém o máximo de ação do desinfetante, uma vez que o
produto tenha um contato direto com os microorganismos e tempo suficiente para agir.
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Equipamentos
Para aplicar um PLD de forma que se atinja seus objetivos, é fundamental que o funcionário utilizeequipamentos adequados e necessários.
A utilização de desinfetantes exige medidas de proteção específicas. Em primeiro lugar deve-seproteger os olhos e a pele do contato com soluções de desinfetantes assim como respiratórias.
Os equipamentos que devem estar disponíveis para funcionários que realizam a limpeza edesinfecção são:
Capas impermeáveis com capuz;
Macacões, máscaras, luvas e botas de borracha;
Baldes de 10 ou 15 litros;Pulverizador manual, bomba costal ou elétrica;
Equipamentos para dosagem de desinfetante;
Escovas, sabão, toalhas e esponjas.
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Limpeza diária de instalações ocupadascom animais.
Uma limpeza diária e completa é necessária para manter boa higiene e reduzir a
probabilidade da ocorrência de infecções gastrointestinais, da pele e de verminoses, entre
outras. A falha nesse tipo de manejo na maternidade pode resultar num aumento da
probabilidade da ocorrência de infecções em leitões e num maior gasto commedicamentos curativos e com mão-de-obra. Efeito semelhante é observado em outras
faixas etárias, resultando num aumento na incidência de doenças clínicas e subclínicas.
Estas têm como resultado uma pior conversão alimentar, queda no ganho de peso e
aumento no número de refugos.
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Limpeza das Instalações :Cela Parideira
Iniciar a limpeza retirando as fezes e a parte úmida da cama dos leitões. A lavagem da cela com
água e a sua posterior desinfecção (nesse caso, a desinfecção é feita mesmo com os animais
presentes na instalação) podem ser feitas quando houver necessidade, como por exemplo, na
presença de diarréia dos leitões sejam molhados, deve-se colocá-los numa caixa sob a fonte de
calor, ou mantê-los presos no escamoteador. A solução do desinfetante a ser usada deve ser debaixa toxicidade e não irritante, aplicada por meio de pulverizador. Uma vez aplicada à solução,
deixa-se secar o ambiente e coloca-e a cama para, posteriormente, soltar os leitões.
Outras Instalações
As demais instalações devem sofrer diariamente uma limpeza completa com vassoura e pá,
retirando-se o esterco. Naqueles que tiverem cama, trocar apenas a parte úmida.
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Limpeza e Desinfecção Após a Saída dosAnimais.
As principais etapas de um PLD para construções de onde foram retirados todos osanimais são as seguintes:
Limpeza seca e Desmontagem dos Equipamentos
A limpeza deve ser feita no mesmo dia da retirada dos animais, na seguinte seqüência:
Após saída dos animais das instalações, retirar os equipamentos desmontáveis (comocomedouros e lâmpadas de aquecimento) para um lugar onde possam ser levados eguardados, de tal forma que não sofram contaminação;
Retirar e queimar materiais remanescentes nas salas (como sacos de ração, restos decordão utilizados para amarrar umbigo, algodão, toalhas de papel, etc...);
Retirar todo o esterco solto nas instalações, incluindo o que estiver incrustado no piso.Utilizar, para tal, ferramentas como escovas e pás.
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Lavagem da Instalação
Essa operação deve ser executada até, no máximo, um dia após a retirada dos animais na seguinteseqüência:
Molhar todas as superfícies internas, adicionando um detergente à água, assegura-se um máximo de
impregnação e limpeza, sendo que o volume de água a ser usado e o tempo necessário para a
limpeza pode ser reduzido em até 60%. Entretanto, adicionando ao mesmo tempo um detergente e
um desinfetante, pode-se inativar durante essa pré-lavagem até 80% dos microrganismos causadoresde doenças. Em instalações com baias metálicas, utilizar produtos com baixa corrosividade.
O tempo necessário para amolecer a sujeira mais dura presa sobre o piso ou partes baixas das
paredes varia com freqüência da limpeza diária da instalação. Em geral, na maternidade e creche,
onde na maioria das granjas é realizada uma limpeza diária, não se observa, após a retirada dos
animais, muita sujeira presa sobre o piso e os equipamentos. Nesse caso, o tempo necessário para
amolecer a sujeira é de até três horas. Já as baias de crescimento e terminação, onde a freqüência de
limpeza não é diária, por ocasião da saída dos animais a quantidade de sujeira impregnada nas
partes baixas das paredes ou nas divisórias e sobre o piso é grande. Com isso, o tempo necessário
para amolecer a sujeira varia de 12 a 16 horas;
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Após esse período, passar a vassoura e lavar
com água;
Trabalhar de uma extremidade de instalação até
a outra. Prestar atenção principalmente aos
cantos, rachaduras e outros lugares onde a
sujeira possa estar presa.
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Setor de Reprodução
O setor de reprodução é praticamente o único local que jamais passa por um vazio sanitário.
Devido a isso, pode haver proliferação significativa de microorganismos. Portanto, do ponto de
vista da higiene, deve ser tomado o máximo de preocupações para evitar uma contaminação
externa e/ou interna da esfera genital tanto da fêmea como do cachaço.
BAIA DOS CACHAÇOS
Os cachaços devem ser mantidos em ambiente limpo e confortável. As baias devem ser limpas
uma a duas vezes por dia com pá e vassoura. Quando se utiliza maravalha a parte úmida deve
ser retirada uma vez por semana, logo após a limpeza, a baia deve ser pulverizada com soluçãode desinfetante.
Uma vez por mês as baias devem ser lavadas e desinfetadas. Nessa ocasião deve-se dar um
banho nos cachaços com água morna e sabão e, dependendo da recomendação, pode-se
realizar a lavagem prepucial.
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Setor de Cobertura/Monta
Em muitos sistemas de produção de
suínos iremos encontrar, na área de
gestação e cobertura, uma baia de
cobertura, uma baia cobertura/monta.
Essa é assim chamada por ser o localonde todas as coberturas de rotina são
realizadas. As fêmeas identificadas em
estro são levadas para essa baia e são
cobertas por cachaços que também é
transportado para essa baia. Após a
cobertura, ambos animais são
retornados para suas respectivas baias
ou gaiolas.
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Recomenda-se utilização um material para cobrir o piso da baia e propiciar ao cachaço e a
fêmea ótimas condições de apoio. Os materiais normalmente utilizados são areia, palha,
feno, ou maravalha. Durante a realização das montas, é comum ocorrer a eliminação de
urina e fezes pelos animais e, portanto, é muito importante que o material utilizado comocobertura do piso seja trocado rotineiramente para que o ambiente da baia seja sempre
limpo. Essa cama não deve estar excessivamente úmida e nem conter excesso de matéria
orgânica, a qual propicia uma alta pressão de infecção no ambiente da baia. O momento
mais apropriado para troca da baia irá variar de um sistema de produção para outro e vai
depender basicamente do tipo de material em uso e do número de montas realizadas
diariamente.
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Fêmeas recém cobertas e setor degestação.
Uma limpeza e desinfecção completa deve ser realizada após a transferência de cada
lote de fêmeas ou para o setor de gestação ou de gestantes para a maternidade. As
demais etapas de um PLD a serem praticadas nesse setor dependem muito do modelo
da edificação.
Em granjas com piso compacto deve-se, duas vezes ao dia, retirar os excrementos da
região posterior das fêmeas, enquanto que em granjas com piso ripado uma vez por
dia é suficiente.
Quando as fêmeas em gestação são mantidas presas em celas individuais deve-se,pelo menos uma vez por semana, pulverizar com desinfetante a parte, do piso na
região posterior das baias das porcas.
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Limpeza da creche
As creches devem ser limpas com água sob pressão duas ou três vezes por semana. No
caso de baias com piso compacto, devem ser varridas diariamente com auxílio de rodo
metálico e de vassoura e os resíduos devem ser empurrados para dentro da canaleta de
dejetos ou para a vala existente abaixo do piso ripado.
A finalidade é a de remover os resíduos sólidos compostos por fezes, urina e restos de
ração. Quando os leitões são retirados da sala, as paredes, gaiolas ou baias, piso, parte
interna dos telhados e equipamentos são lavados com água sob pressão e todo o
ambiente é desinfetado, podendo ser usada a cai ação como complemento desseprocesso. A seguir, deve permanecer fechada (em vazio sanitário ou descanso) por um
período mínimo de 72 horas, para secagem e para permitir a ação do desinfetante.
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Limpeza da terminação
Uma ou duas vezes por semana, os coordenadores são lavados. As baias são varridas
diariamente com auxílio de rodo metálico e de vassoura e os resíduos são
empurrados para dentro da canaleta de dejetos ou para o interior da vala existente
abaixo do piso ripado. Toda vez que um lote de suínos sair das instalações, procede-se à remoção da matéria sólida remanescente no interior das baias. A seguir, os boxes,
paredes laterais, corredores e parte interna dos telhados são lavados com água sob
pressão e desinfetados, permanecendo em descanso (vazio sanitário) por um período
mínimo de 72 horas (para permitir a secagem e a ação do desinfetante).
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VAZIO SANITÁRIO
Vazio sanitário é o período em que a instalação permanece vazia após ser realizada a
limpeza seguida de desinfecção. Essa rotina é um complemento à desinfecção e
permite a destruição de microorganismos não atingidos pela desinfecção, mas que se
tornam sensíveis à ação dos agentes físicos naturais. Além disso, o vazio sanitário
permite a secagem das instalações. A prática do vazio sanitário somente será eficiente
se for possível que o local seja fechado, impedindo-se a passagem de pessoas ou
animais.
O período de vazio sanitário para uma sala, por exemplo, de maternidade ou creche,
deve ser no mínimo de cinco dias e para crescimento e terminação de dez dias. Nos
casos de população total de granjas, o vazio sanitário recomendado varia de 30 a 120
dias dependendo dos agentes patogênicos presentes no ambiente e que se pretendam
eliminar.
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VAZIO SANITARIO
AS BAIAS FICAM COMPLETAMENTE VAZIAS SEM APASSAGEM DE PESSOAS OU ANIMAIS
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FUMIGAÇÃO
Entende-se por fumigação a exposição de
determinada área a um desinfetante em
forma de gás. Ela é realizada como um
processo complementar a um programa delimpeza e desinfecção. Por intermédio do
mesmo, procuramos atingir as superfícies
da construção que, por alguma razão, não
foram atingidas pelo processo de
desinfecção.
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MEDIDAS COMPLEMENTARES A UMPROGRAMA DE LIMPEZA E DESIFECÇÃO
Tanto o homem como veículos participam com freqüência na introdução e difusão de
doenças numa granja. O isolamento completo de uma propriedade é bastante difícil. Por
isso, deve-se utilizar todos os recursos disponíveis para diminuir ao máximo a possibilidade
da introdução de agentes infecciosos.
Pedilúvio
Para reduzir a possibilidade da introdução de agentes patogênicos, em algumas criações se
usa um sistema em que as pessoas pisam num pedilúvio contendo um desinfetante. O
objetivo dessa prática é o de destruir os microorganismos patogênicos que eventualmente
estejam contaminando os calçados. Essa prática é recomendável uma vez que, várias vezes,as partículas de sujeira aderidas nos calçados podem abrigar muitos microorganismos.
Os pedilúvios devem sempre estar localizados na entrada da granja e na saída de cada
instalação.
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MEDIDAS COMPLEMENTARES A UMPROGRAMA DE LIMPEZA E DESIFECÇÃO
Pedilúvlos contendo cal
Esse tipo de pedilúvio consta, em geral, de uma caixa de metal ou de madeira contendo
no fundo entre dois a três centímetros de cal. Esse cal pode destruir uma ampla gama de
microorganismos no momento do contato.
Pedilúvio com solução de desinfetante
Esse tipo de pedilúvio deve ter até seis centímetros de profundidade com um nível
aproximado de dois a quatro centímetros de uma solução de desinfetante. Nesse caso,
ocorre um contato rápido com o calçado cobrindo a maior parte do mesmo. A
desvantagem está na rápida agregação de matéria orgânica e de sujeira à solução
desinfetante, reduzindo gradativamente a sua eficiência.
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MEDIDAS COMPLEMENTARES A UMPROGRAMA DE LIMPEZA E DESIFECÇÃO
Pedilúvio com esponja e solução de desinfetante
Esse tipo de pedilúvio deve ter até oito centímetros de profundidade e conter uma esponja de até5 cm de altura, embebida com solução desinfetante.
Rodolúvios
Rodolúvios servem para desinfecção de veículos que entram na granja. Devem estar localizados naentrada da granja e apresentarem as seguintes características:
Pisos firmes e planos; Quebra-molas para que os veículos passem devagar pelos mesmos. Assim,
evitam-se perdas da solução por transbordamento; Comprimento suficiente para que as rodas dosveículos dêem no mínimo uma volta completa no desinfetante. A profundidade deve permitir que
no mínimo a metade da roda seja coberta pela solução; Da sua entrada e na saída,deve ter umralo de retorno através do qual o líquido transbordado é coletado e retorna ao rodolúvio,
diminuindo dessa forma as perdas da solução; e Depósito para receber a solução usada.
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Desinfecção de veículos por pulverização
A pulverização de veículos que entram na granja tem sido utilizada em combinação
com rodolúvios ou como substituta para o uso dos mesmos. Devem ser escolhidos
princípios ativos de baixa ação corrosiva, visando preservar a lataria dos veículos.
Limpeza e desinfecção dos arredores das construções
A limpeza e a desinfecção dos arredores das construções devem ser feitas da seguinteforma:
Retirar a sujeira e o lixo existente ou depositados junto aos prédios, eliminado-osadequadamente (p. ex, enterrando);
Preparar uma solução de desinfetante e pulverizar essas áreas e;
Limpar e encher todos os pedilúvios existentes nas construções.
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Limpeza e desinfecção do sistema defornecimento de água
Os depósitos e os sistemas de fornecimento de água podem estar contaminados com poeira epela formação de limo. Esses, por sua vez, podem obstruir os encanamentos, favorecendo ocrescimento bacteriano.
O sistema de fornecimento de água pode ser limpo após a retirada dos animais das instalações.Para a limpeza e desinfecção do depósito e canalização, proceder da seguinte forma: Fechar a
entrada; Esvaziar o depósito; Limpar e lavar a caixa; Encher o depósito, fechar a entrada de água eAdicionar um desinfetante; Após 12 horas deixar escoar a solução através de todo sistema defornecimento de água até esvaziar o depósito, desprezando a água com o desinfetante; Enchercom água limpa e fresca.
Em criações de suínos onde o sistema de fornecimento de água não permite esse procedimentodeve-se agir da seguinte forma:
Fechar a entrada da água no depósito até toda a água ser consumida;
Limpar e lavar; encher o depósito novamente; e
Adicionar à água um desinfetante, em dosagem não tóxica aos animais.
A limpeza e a desinfecção do sistema de fornecimento de água devem ser realizadas, no mínimo,
uma vez a cada seis meses.
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Desinfecção da água
Constantemente a água de beber dos animais atua como agente de transmissão e
disseminação de doenças dentro das criações.
O desinfetante para uso na água de beber deve ser atóxico, ter amplo espectro de ação,
ser ativo na presença de matéria orgânica e não provocar efeitos colaterais. Em geral
tem-se utilizado o hipoclorito de sódio, sendo que sua concentração deve ser ajustada
baseando-se nos níveis de cloro obtidos nos bebedouros. A avaliação dos níveis de
cloro deve ser feita periodicamente com o uso do clorímetro.
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Tratamento da água
O tratamento da água tem por objetivo melhorar o seu aspecto físico-químico ebacteriológico, a fim de torná-la aceitável para o consumo humano e animal. Para tratar aágua, existem vários métodos, entre os quais se destaca a desinfecção. Desinfecção significaeliminar os microorganismos existentes na água. O desinfetante mais empregado é o cloropor que:
Age sobre os microorganismos;
Tem uma ação residual ativa na água e uma ação contínua depois de aplicado;
Não é nocivo ao homem;
É de aplicação relativamente fácil;
É bem tolerado pela maior parte da população; e
É econômico.
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Limpeza dos silos de ração
Uma limpeza periódica dos silos onde é armazenada a ração é indispensável, uma vez
que podem se formar placas ou depósitos de ração rançosa ou mofada nas suas
paredes. Em geral é suficiente uma limpeza a seco. A ração aderida à parede pode ser
retirada com o auxílio de uma vassoura de cabo longo, a qual deve ser passada em
todas as paredes do silo a partir da parte mais alta. Se a ração estiver muito aderida,
pode-se utilizar um cabo de madeira suficientemente longo munido de uma lâmina de
metal numa das pontas.
Quando for necessário entrar no silo, devido à sua profundidade, recomenda-se que oprocesso seja acompanhado por uma segunda pessoa para prevenir acidentes.
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Destino de animais mortos
A eliminação de carcaças de suínos que morrem nas condições normais de criação
representa um problema de difícil solução, pois o volume de material a ser eliminado
é bastante significativo. A essas carcaças somam-se reprodutores mortos e outros
restos biológicos como placentas, testículos e cordões umbilicais. O mesmorepresenta um risco potencial de transmitir aos suínos agentes causadores de doenças
de uma forma direta ou indireta. Doenças transmitidas a partir de carcaças de suínos
mortos incluiriam carbúnculo hemático, triquilenose, Doença de Aujeszky,
salmonelose, rotavirose e gastroenterite transmissível.
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Destino dos animais mortos
As carcaças de animais mortos por uma infecção geralmente possuem altos
títulos do agente patogênico causador da doença, aumentando em muito o
risco de difusão do mesmo e a possibilidade de contaminação humana
durante a sua movimentação e eliminação. Tornam-se necessários processosadequados de eliminação desses restos.
As características de um bom método de eliminação de carcaças são: Ser
biologicamente eficiente; Ser economicamente viável; e Ser aceitável para os
produtores e para as comunidades.
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Enterramento e Incineração
Enterramento
É o método mais simples e econômico. Consiste em enterrar os animais mortos. Emgeral usa-se uma vala em que os animais mortos são colocados e logo após cobertoscom terra. Em condições ideais, a cobertura de terra deve ser de no mínimo 1 m e ofundo da cova deve se situar a pelo menos 1,5 m acima do nível do lençol subterrâneo
de água na época em que o mesmo estiver com o seu maior volume. Caso se opte pelouso desse sistema, em nenhuma circunstância as carcaças devem permanecerdescobertas por mais de 24 horas. Com isso, evita-se que animais domésticos (comocães e gatos), silvestres e pássaros carnívoros tenham acesso às mesmas, pois esses,reconhecidamente, são capazes de transmitir doenças entre diferentes propriedades.
Incineração
A incineração, quando bem realizada, reduz os corpos dós animais mortos a cinzas (e,dessa forma, os agentes patogênicos são totalmente destruídos). O problema com o usodesse tipo de sistema reside no custo dos equipamentos de incineração e nos altosgastos com combustível, inerentes ao processo. Existem também inconvenientes com a
poluição do ar e geração de mau cheiro.
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Compostagem
Esse tipo de sistema ainda não existe de forma operacional para uso em suinocultura. O
empilhamento dos materiais a serem degradados em baias de concreto com dimensões de
2,5 m x 1,5 m. A mistura era de 1 parte de carcaça suína, 0,1 parte de palha de trigo, 1,5
parte da camada superior de cama de aviário e 33 litros de água para cada 100 kg de
carcaça. As camadas eram formadas por leitões mortos intactos ou reprodutores cortados,alternadas com cama de aviário e palha de trigo, até que a pilha atingisse 90 cm de altura.
As pilhas foram montadas ao curso de cinco meses. A mistura criou um bom meio para o
crescimento e fermentação bacteriana, e as carcaças foram reduzidas a ossos que puderam
ser facilmente eliminados.
Uma outra questão relativa ao uso do sistema se relaciona com sua eficiência emneutralizar agentes infecciosos presentes nas carcaças pelo efeito do calor.
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CALENDARIO DE VACINAÇÃO
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ACABOU MANO !!!