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SUMÁRIO
03 A campanha “Voz para Educar”
05 Objetivo
07 O projeto
09 A pesquisa
11 Conclusão
15 Relatório Técnico da Pesquisa Com Educadores
17 A pesquisa
18 Distribuição geográfica
19 Resultados
24 Diferenças entre as zonais
31 Diferenças entre o nível de ensino onde ministram aulas
35 Diferenças entre gênero
38 Diferenças entre educadores sindicalizados
40 Ficha de cadastro e questionário
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DIRETORIA EXECUTIVA
PresidenteFrancilio Pinto Paes Leme
1º Vice-PresidenteAntonio Rodrigues da Silva
2º Vice-PresidenteMaria do Céu Carvalho
1º SecretárioWanderley Julio Quêdo
2º SecretárioAdalgiza Burity Silva
1º TesoureiroAfonso Maria Silva Furtado
2º TesoureiroMarcelo Pereira
ProcuradorMárcio Fialho de Oliveira
Diretor de ComunicaçãoMarcos Alexandre de S. Gomes
Diretor de PatrimônioYara Maria Pereira
Diretor de Educação e CulturaGlória Maria Alves Ramos
SuplentesDilson Ribeiro da Silveira Valquíria Jorgina Juncken Rosi Alves Menescal
CONSELHO FISCAL
TitularesJosé Cloves Praxedes de Araújo Leila dos Santos Azevedo Mauro Cerutti Vianna
SuplentesJoaquim Pereira Esteves Ana Lúcia Guimarães João Gaya da Penha Valle
FEDERAÇÃO
TitularesÁguida Valdiegila C. Silva Suzana Castro de Sousa
SuplentesViviane Almeida de Siqueira Octavio Ferreira Filho
DIRETORES DE ZONAIS
Zonal CentroCeleste Tereza C. Morgado Neide Hanan
Zonal SulMariza de Oliveira MunizAfonso Celso Teixeira
Zonal Barra/JacarepaguáDeisi Diléa Pacielo Norma Ceribello
Zonal OesteJoacy Santos André Jorge M. Da C. Marinho
Zonal Central Vânio Marcos Lenzi Glênio do Nascimento
Zonal LeopoldinaJosé Angelo de S.Benedito Olney da Silva Almeida
Zonal Ilha Maria da Glória Ibiapina Lopes Magna Corrêa de Lima Duarte
Zonal MéierWellington Freitas da Silva Vera Lúcia S. da Câmara
Zonal TijucaIreni Felizardo Carlos Henrique de C.Silva
DIRETORIA DO SINPRO-RIO 2005 • 2008
FILIADO À CONTEE • CUT • FETEERJ
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Desde 2006, o Sinpro-Rio começou a desenvolver uma campanha para diminuir a disfonia ocupacional entre os professores da rede par-ticular de ensino do município do Rio de Janeiro e “Área Estendida”: Itaguaí, Paracambi e Seropédica. O docente, em sua jornada de trabalho, vive uma rotina em que usa a sua voz por muitas horas seguidas e convive com um número excessivo de alunos em salas de aula em que, muitas vezes, compete com ruídos externos e internos, tendo que aumentar a intensidade da voz para ser ouvido. A esse quadro pode-se acrescentar ainda a falta de disciplina, a baixa remuneração, o aspecto emocional e a falta de informação sobre cuidados com a saúde vocal. Todos esses fatores são causa de um dos grandes problemas que afetam os profissionais da educação que atuam como regentes de turma: as disfonias ocupacionais.
A disfonia ocupacional, que afeta os professores em grande escala, é uma doença que causa distúrbios da voz devido ao seu uso contínuo e inadequado. A maioria dos milhares de professores que participaram de pesquisas no Brasil e nos Estados Unidos (Fdg. Nelsom Roy-Univer-sity of Utah, EUA) foram considerados o grupo de mais elevado risco para desenvolvimento de distúrbios vocais relacionados à atuação profissional. A voz é o som básico produzido pela passagem do ar que vem dos pulmões pela laringe, através da vibração das pregas vocais. A voz profissional é a voz usada como instrumento de trabalho, utilizada pe-los indivíduos no exercício da profissão. Os indivíduos que dependem diretamente do desempenho vocal como instrumento primário de tra-balho são profissionais da voz. Os professores pertencem ao grupo dos profissionais da voz porque a usam no exercício da profissão. Por isso deveriam receber, durante a sua formação, informações para torná-la eficiente e capaz de transmitir conhecimento; mas isso não acontece. A voz do professor é um recurso didático e ele precisa aprender a utilizá-lo nas suas atividades de ensino.
A CAMPANHA “VOZ PARA EDUCAR”
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O objetivo do projeto de saúde vocal do professor “Voz para Educar” é levar aos professores uma ação orientada para a prevenção primária de proteção específica à saúde vocal do professor e foi organizada com a coordenação científica da Prof. Fdga Eny Léa Gass e sua equipe de fonoaudiólogos preparados para este fim, especialistas em voz, está assim organizada:
1 • Diretores das zonais disponibilizam os contatos das escolas, mar-cando palestras/oficinas de técnica vocal sem qualquer ônus para os estabelecimentos de ensino.
2 • As fonoaudiólogas da equipe da profª Eny realizam palestras em que fazem a sensibilização e dão as informações que proporcionam a prevenção. A intenção é fazer o professor compreender que é um pro-fissional da voz e que esta é um instrumento do seu trabalho; por isso deve cuidar dela com carinho. E para cuidar é preciso conhecer.
3 • Nas oficinas de técnica vocal, as fonoaudiólogas ensinam técnicas de relaxamento, respiração, articulação e colocação das vogais nos pontos harmônicos. Essas oficinas abrem caminho para os cursos de técnica vocal realizados na sede e subsedes do Sinpro-Rio (Centro, Campo Grande, Madureira e Barra da Tijuca), através da Escola do Professor, com fonoaudiólogos da equipe da Campanha de Saúde Vo-cal do Professor ,”Voz para Educar”.
OBJETIVO
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O projeto transformou-se num sucesso. A expansão da campanha assumiu o caráter de uma grande ação de saúde pública, orientada para a prevenção primária de proteção à saúde do professor, trazendo uma abertura ainda maior para o trabalho do Sinpro-Rio junto aos professores e escolas do Rio de Janeiro e Região. Além de apresentar as palestras/oficinas, o sindicato oferece aos participantes camisetas relativas à campanha, garrafinhas para a hidratação necessária aos docentes durante seu trabalho e uma cartilha contendo orientação e esclarecimentos sobre o uso correto da voz. Em 2006, estivemos em 143 escolas e falamos a 4.740 professores. Em 2007, foram 129 escolas e 4.168 professores. Em 2008, até abril, já foram 25 escolas e 813 professores. O total geral é de 297 escolas e 9.721 professores atendidos.
A repercussão da campanha “Voz para Educar” fez com que o Sin-pro-Rio fosse procurado para a realização de palestras/oficinas em escolas federais e estaduais, como o Colégio Pedro II, a Escola Normal Carmela Dutra, o Instituto de Educação, a UNIRIO e a UERJ, entre outras. Fomos convidados pela Secretaria de Saúde do Trabalhador, pela Drª Cristina, sua Secretária, para falar da campanha. Recebemos convite também da Universidade Veiga de Almeida para participar dos eventos de Fonoaudiologia, em 2007 e 2008. Realizamos palestras/oficinas nas secretarias de educação de Itaguaí e Seropédica e par-ticipamos de vários eventos, como a Bienal do Livro, entre outros, sempre contando com a presença de diretores do Sinpro-Rio no local, buscando esclarecer aos professores presentes o valor e utilidade do sindicato para o professor.
Além da prevenção das patologias da voz, o Sinpro-Rio preocupou-se com os professores que já apresentavam problemas indicativos de prováveis patologias, e fez convênio com a enfermaria de otorrinola-ringologia da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, na pessoa do seu diretor, Dr. Jair Rodrigues, para atendimento aos professores
O PROJETO
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sindicalizados. O otorrinolaringologista diagnostica lesões nas pregas vocais e o fonoaudiólogo verifica como está o funcionamento das estruturas que produzem a voz. Na presença de uma rouquidão por mais de cinco dias, é importante que o professor procure um otorri-nolaringologista. Os professores participantes das palestras e oficinas que apresentam queixas sobre seu desempenho vocal recebem encami-nhamento das fonoaudiólogas para o otorrinolaringologista, que pode posteriormente vir a ser responsável pela sua reabilitação, uma vez que as fonoaudiólogas da equipe da campanha são conveniadas com o Sinpro-Rio. O ideal para o professor é procurar a prevenção de problemas vocais nos cursos de técnica vocal oferecidos pela Escola do Professor do Sin-pro-Rio, ministrados pelas fonoaudiólogas da campanha coordenada pela Profª Eny Léa Gass.
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Durante a realização da campanha “Voz para Educar”, são entregues aos professores folders que têm uma ficha descartável contendo um questionário com dez perguntas que lhes permitem fazer uma auto-avaliação da voz e verificar a possível existência de uma “disfonia ocu-pacional” incipiente, alertando para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dos distúrbios de voz.
O roteiro para as perguntas visa à auto-percepção que os professores têm de suas vozes e foi elaborado através das queixas mais freqüentes: garganta raspando e ardendo, sensação de corpo estranho na garganta, tensão no pescoço, cansaço vocal, voz mais fraca no final do dia, alte-rações na qualidade vocal, entre outras.
O preenchimento e a devolução dos questionários são espontâneos e definidos para tratamento estatístico como processo amostral.
Na primeira etapa sorteamos 219 escolas que participaram da cam-panha com 1.579 questionários preenchidos. Os questionários fo-ram tabulados pelas fonoaudiólogas Isabel de Godoys, Isabela Polli, Inez Renata, coordenadas pela profª Eny Léa Gass. A tabulação foi encaminhada, juntamente com os questionários, para o tratamento estatístico realizado por Marcelo Nascimento, da empresa de pesquisa Overview.
A PESQUISA
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A pesquisa revela o esforço da equipe em difundir a campanha “Voz para Educar”. O instrumento utilizado revelou-se poderoso no que tange ao resultado, mas exigiu algum trabalho de enriquecimento dos dados, buscando informações importantes para utilização no cadastro e nos resultados da pesquisa, destacando-se: as zonais, complemento do endereço, classificação do segmento do ensino das instituições de vinculação e o sexo do professor.
A presença feminina foi de quase 87% no grupo. 40,1% eram sindica-lizados e mais 8,2% declararam ter-se sindicalizado no evento. Apenas 6,5% dos professores não percebem qualquer alteração no sistema vo-cal. Em 28,2% dos casos percebem até três sintomas. 40,2% dos edu-cadores percebem entre quatro e seis alterações e 35% deles percebem de sete a dez problemas (todos os sintomas apresentados). O sintoma mais apontado pelos educadores foi: “você fica rouco quando abusa da voz”, com 78,4%; em segundo lugar: “sente cansaço ou ardência na garganta após um dia em que ministra aulas”, sintoma sinalizado por 67,4%. Em seqüência: “sente sensação de ardência na garganta”, 60,7%; “necessidade de pigarrear”, “falhas na voz”, “não cantar como antes”, “voz diminuindo de volume durante o dia e nas últimas aulas fica bem menos audível” e “voz mais grave ou aguda que o habitual” - esses sintomas incidem em cerca de metade dos educadores. Cerca de um terço dos educadores percebem que “a voz diminui no final das frases”. Contudo, 60% deles acreditam que “precisam procurar um fonoaudiólogo, mas vivem adiando”.
Algumas diferenças no perfil dos educadores são notadas nas zonais. O nível de ensino das escolas onde trabalham está diretamente ligado à cobertura das palestras. O nível de preenchimento dos campos en-dereço e telefone apresentam razoável simetria. Mas quando se per-gunta o e-mail, as zonais têm diferenças substanciais, o que pode ser um indicador de confiança (não informam porque não querem passar seus e-mails pessoais) ou de hábito de acesso à Internet (não informam porque não têm). A percepção de problemas pelos educadores sofre
CONCLUSÃO
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algumas variações de acordo com a zonal onde trabalham. Vejamos as maiores e as menores incidências em cada item:
SINTOMAINCIDÊNCIA
MAIOR MENOR
“você fica rouco quando abusa da voz” Central e Ilha Sul
“sente cansaço ou ardência na garganta após um dia em que ministra aulas”
Central, Tijuca, Oeste e Méier
Sul
“sente sensação de ardência na garganta” Ilha Sul
“necessidade de pigarrear” Tijuca Centro-Sul
“falhas na voz”Ilha, Central
e OesteSul
“não cantar como antes” Central Sul
“voz diminuindo de volume durante o dia e nas últimas aulas fica bem menos audível”
Oeste Sul
“voz mais grave ou aguda que o habitual” Central e Oeste Ilha
“a voz diminui no final das frases” Oeste Sul
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Outra forma de apresentar as diferenças entre as incidências é olhar o número de problemas percebidos em média por zonal. Destacam-se os percentuais de educadores que identificam sete, oito ou nove sin-tomas, nesta ordem: Sul (15,7%), Centro-Sul (18,8%), Méier (21%), Leopoldina (21,2%), Barra (23,6%), Tijuca (28,6%), Central (35,6%), Ilha (37,9%) e Oeste (40,2%).
Destacam-se os percentuais de educadores que identificam dois, um ou nenhum sintoma, nesta ordem: Sul (37,2%), Centro-Sul (31,2%), Jacarepaguá/Barra e Leopoldina (22,7%), Ilha do Governador (20,7%), Méier (19%), Tijuca (18,4%), Oeste (14,7%) e Central (9,1%).
Algumas diferenças no perfil dos educadores são notadas nos dife-rentes níveis de ensino das escolas onde ministram aulas. Apesar do número pequeno de representantes, no ensino superior apenas 30% dos educadores são sindicalizados, enquanto que no grupo do ensino fundamental são 51% dos professores.
Algumas diferenças no perfil dos educadores são notadas quando se compara o sexo. A maioria dos homens não é sindicalizada, enquanto que 40,5% das mulheres já faziam parte do Sindicato; 8,8% do total foram sindicalizados no evento. Em geral, foram poucas diferenças encontradas em somente quatro sintomas: os homens percebem mais a “necessidade de pigarrear” (61%), contra 50% das mulheres. Já as mulheres apresentam percepção maior em três problemas: “voz mais grave ou aguda que o habitual” (46% contra 41%), “não cantar como antes” (49% contra 42%) e “voz diminuindo de volume durante o dia e nas últimas aulas fica bem menos audível” (46% contra 42%). Peque-nas diferenças foram encontradas no número de problemas percebidos segundo o gênero do professor. Basicamente, uma leve tendência fe-minina a identificar mais problemas que os educadores homens.
Nenhuma diferença foi encontrada no perfil dos educadores segundo sua condição de ser ou não sindicalizado. Mas quando se compara a percepção dos sintomas, em todos os quesitos os sindicalizados têm maior incidência, uns com pequenas diferenças e outros com até 8% a mais. Em geral o sindicalizado percebe mais problemas que os não
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sindicalizados. Essa pequena diferença pode ser conseqüência da cam-panha e melhor informação por parte desse grupo.
Nossa intervenção junto aos professores vem sendo paulatina e processual. Começamos pela sensibilização, a informação que pro-porciona a prevenção e o encaminhamento, quando necessário, à enfermaria de otorrinolaringologia da Santa Casa de Misericórdia. Realizamos pesquisa sobre a auto-percepção que os professores têm de seus problemas vocais e, baseados em suas conclusões, estamos nos encaminhando para a etapa de ações políticas importantes para o magistério, em sua totalidade. Os próximos passos da campanha “Voz para Educar” serão:
1 • prosseguir com a pesquisa para determinar o papel dos fatores ambientais e organizacionais do trabalho do professor e a forma pela qual atuam como fatores de risco para o desenvolvimento do distúrbio da voz relacionado ao trabalho, além de verificar os impactos gerados na vida do professor na sua saúde e possíveis incapacidades;
2 • encaminhar projeto ao MEC, visando à inclusão da matéria “Téc-nica Vocal” em todos os cursos de formação de professores;
3 • buscar caminho adequado para a criação de lei que reconheça a disfonia como distúrbio da voz relacionado ao trabalho.
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A PESQUISAA pesquisa foi realizada durante 24 meses da campanha “Voz para Educar”. Após a apresentação e capacitação dos professores, foi distri-buído um folder com uma ficha destacável que, de um lado, era uma ficha de cadastro e, do outro, continha um breve questionário para avaliar a percepção dos educadores quanto aos sintomas mais comuns no processo de mau funcionamento do sistema vocal.
A entrega do questionário era espontânea e, por isso, interpretada como processo amostral aleatório, mesmo que voluntário. Foram capacitados 4.000 educadores nesse período e obteve-se um total de 1.579 questionários provenientes de 219 instituições. A tabela abaixo resume esses números pelas zonais do Rio.
A representatividade desse grupo, bem como a credibilidade nos re-sultados, poderão ser avaliadas quando os números da amostra forem comparados com o número exato de professores capacitados por zonal.
ZONAL INSTITUIÇÕES EDUCADORES
Central 16 208
Centro-Sul 23 154
Ilha do Governador 4 29
Jacarepaguá/Barra 36 352
Leopoldina 12 132
Méier 16 210
Oeste/Área estendida 17 102
Sul 15 137
Tijuca 8 49
Sem informação 72 206
Total 219 1.579
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rDISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICAA zonal é a divisão política do território e agrega conjuntos de bairros dentro da cidade, sendo a zonal Oeste ampliada, incluindo os muni-cípios de Seropédica, Paracambi e Itaguaí. O mapa abaixo apresenta a localização e a composição de bairros de cada zonal.
Essa informação foi obtida com base no nome da escola, preenchido pelo educador, procurado em uma lista de zonais, bairros que as com-põem e escolas visitadas.
Algumas escolas têm unidades em mais de uma zonal, não permitindo identificação ou privilégio de em qual lançar. Assim, as escolas foram classificadas na primeira zonal onde tinham uma unidade.
Grande parte das escolas não constava na lista de visitas e foram localiza-das por pesquisa na Internet, respeitando-se o mesmo critério para aque-las com mais de uma unidade. Mesmo com a busca na rede, restaram 72 escolas ou educadores sem localização da zonal onde estão localizadas.
Outra informação importante, que foi gerada apenas por identifica-ção do nome das escolas, foi o nível de ensino. Acredita-se que essa informação seria relevante na segmentação dos tipos de problemas percebidos pelos educadores. Como não foi informada na ficha ca-dastral, foram utilizadas palavras-chave para classificar os dois níveis extremos, o infantil e o superior, com as palavras: Creche, Jardim, Infantil, Pinochio, Bebezinho, Faculdade E Universidade.
OESTE
JACAREPAGUÁBARRA
CENTRALLEOPOLDINA
ILHA DO GOVERNADOR
CENTRO SUL
SUL
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RESULTADOSComo descrito, identificou-se que 19,4% dos educadores trabalham em uma escola de educação infantil e que 5,2% trabalham com o nível superior. Os outros educadores foram classificados como professores dos ensinos fundamental e médio. Essa informação foi utilizada para fazer cruzamentos com outras características.
NÍVEL DE ENSINO ONDE TRABALHAM OS PROFESSORES
Nível N %
Creche / Pré-escola / Ed. Infantil 306 19,4
Fundamental e Médio 1.191 75,4
Superior 82 5,2
Total 1.579 100
Outra informação que não foi preenchida na ficha foi o sexo do educa-dor. Utilizou-se então o nome preenchido para identificar o gênero. O resultado não surpreende, apesar de a presença feminina ser de quase 87%, carga dos antigos cursos de formação de professores. Essa infor-mação foi utilizada para fazer cruzamentos com outras características.
DISTRIBUIÇÃO DOS PROFESSORES POR GÊNERO
Sexo N %
Masculino 203 13,2
Feminino 1.334 86,8
Total 1.537 100
Sem informação 42
CENTRO SUL
SUL
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rAs três variáveis que seguem também foram criadas a partir de ob-servação dos respectivos campos textos. A importância delas é que podem ser indicadoras de confiança do educador ao preencher a ficha. A grande maioria informou pelo menos um telefone para contato e cerca de dois terços informaram seus e-mails ou seu endereço (mesmo que incompleto).
INFORMOU O ENDEREÇO
N %
Sim 1.049 66,4
Não 530 33,6
Total 1.579 100
INFORMOU O TELEFONE
N %
Sim 1.517 96,1
Não 62 3,9
Total 1.579 100
INFORMOU O E-MAIL
N %
Sim 1.025 64,9
Não 554 35,1
Total 1.579 100
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A última pergunta da ficha era se o professor é sindicalizado; 40,1% responderam que sim e mais 8,2% declararam ter se sindicalizado no evento. Essa informação também foi utilizada para fazer cruzamentos com outras características.
É SINDICALIZADO
N %
Sim 602 40,1
Não 776 51,7
Sindicalizado no evento 123 8,2
Total 1.501 100
Sem informação 78
No questionário da pesquisa foram apresentados nove sintomas que indicavam alguma alteração no sistema vocal. A tabela abaixo mostra o quão grave é o problema, ou seja, apenas 6.5% dos professores não percebem qualquer alteração no sistema. Em 28,2% dos casos, perce-bem até três sintomas; 40,2% dos educadores percebem entre quatro e seis alterações; e 25% deles percebem de sete a nove problemas. Pode-se destacar que quase 10% percebem todos os problemas apresentados.
PERCEPÇÃO DE PROBLEMAS
Número N %
Nenhum 103 6,5
Um 108 6,8
Dois 137 8,7
Três 201 12,7
Quatro 228 14,4
Cinco 222 14,1
Seis 185 11,7
Sete 143 9,1
Oito 100 6,3
Nove 152 9,6
Total 1.579 100
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rEntre os 1.579 educadores que responderam ao questionário, apenas 97 (6,1%) não preencheram o verso da ficha onde estava localizada a pesquisa e 144 deles marcaram verdadeiro em todas as opções (nove sintomas mais a última questão).
TOTAL DE RESPOSTA
Número N %
Nenhum 97 6,1
Um 98 6,2
Dois 110 7
Três 173 11
Quatro 186 11,8
Cinco 185 11,7
Seis 204 12,9
Sete 150 9,5
Oito 134 8,5
Nove 98 6,2
Dez 144 9,1
Total 1.579 100
Para a modelagem estatística, os dois extremos foram desconsiderados, por não diferenciarem os efeitos das variáveis estudadas; mas para a medir a incidência bruta, foram excluídos apenas os questionários que estavam em branco ou que responderam falso em todos os sintomas. O grau de concordância com a frase ou a percepção mais apontada pelos educadores foi: “você fica rouco quando abusa da voz”, com 78,4% em segundo lugar foi: “sente cansaço ou ardência na garganta após um dia em que ministra aulas”, sinalizada por 67,4%.
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SINTOMAS VERDADEIRO TOTAL DE RESPOSTAS
N %
Sente necessidade de pigarrear? 808 54,5% 1482
Sente cansaço ou ardência na garganta após um dia em que ministra mais aulas?
999 67,4% 1482
Sua voz lhe parece mais grave ou aguda que o habitual?
714 48,2% 1482
Você fica rouco quando abusa da voz? 1162 78,4% 1482
Sente sensação de ardência na garganta? 899 60,7% 1482
Tem falhas (quebras) na voz? 759 51,2% 1482
Você acha que não consegue cantar tão bem como antes?
758 51,1% 1482
Sua voz vai diminuindo de volume durante o dia, e nas últimas aulas, fica bem menos audível?
722 48,7% 1482
Sua voz diminui no final das frases? 465 31,4% 1482
Você acha que precisa procurar um fonoaudiólogo, mas vive adiando?
888 59,9% 1482
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rCom pouco menos intensidade, mas ainda alta incidência, destacaram: “sente sensação de ardênciana garganta” (60,7%), sem associação ao cansaço. Outros sintomas como “necessidade de pigarrear”, “falhas na voz”, “não cantar como antes”, “voz diminuindo de volume du-rante o dia e nas últimas aulas fica bem menos audível” e “voz mais grave ou aguda que o habitual” incidem em cerca de metade dos educadores.Cerca de um terço deles percebem que “a voz diminui no final das frases”. Contudo, 60% acreditam que “precisam procurar um fonoaudiólogo, mas vivem adiando”.
DIFERENÇAS ENTRE AS ZONAISAlgumas diferenças no perfil dos educadores são notadas nas zonais. O nível de ensino das escolas onde trabalham está diretamente ligado à cobertura das palestras. O sexo do educador também varia de acordo com a zonal. Destacam-se pela presença masculina as zonais Tijuca, Ilha e Oeste. A sindicalização também destaca-se nos extremos: 58% na Zonal Sul e 26% na Ilha do Governador.
O nível de preenchimento dos campos endereço e telefone apresentam razoável simetria. Mas quando se pergunta o e-mail, as zonais têm diferenças substanciais, o que pode ser um indicador de confiança (não informam porque não querem passar seus e-mails pessoais) ou de hábito de acesso à Internet (não informam porque não têm). Nesse sentido, destacam-se Tijuca e Leopoldina, com maiores índices, e Cen-tral com o menor.
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rO grau de concordância com a frase ou a percepção de problemas so-fre algumas diferenças de acordo com a zonal onde os educadores tra-balham. Vejamos as maiores e as menores incidências em cada item:
SINTOMAINCIDÊNCIA
MAIOR MENOR
“você fica rouco quando abusa da voz” Central e Ilha Sul
“sente cansaço ou ardência na garganta após um dia em que ministra aulas”
Central, Tijuca, Oeste e Méier
Sul
“sente sensação de ardência na garganta” Ilha Sul
“necessidade de pigarrear” Tijuca Centro-Sul
“falhas na voz”Ilha, Central
e OesteSul
“não cantar como antes” Central Sul
“voz diminuindo de volume durante o dia e nas últimas aulas fica bem menos audível”
Oeste Sul
“voz mais grave ou aguda que o habitual” Central e Oeste Ilha
“a voz diminui no final das frases” Oeste Sul
Quanto a “precisam procurar um fonoaudiólogo, mas vivem adian-do”, a maior incidência foi na Ilha, Tijuca e Central e a menor foi na zonal Sul.
Outra forma de apresentar as diferenças entre as incidências é olhar o número de problemas percebidos em média por zonal. Destacam-se os percentuais de educadores que identificam sete, oito ou nove sinto-mas, nesta ordem: Sul (15,7%), Centro-Sul (18,8%), Méier (21,0%), Leopoldina (21,2%), Barra (23,6%), Tijuca (28,6%), Central (35,6%), Ilha (37,9%) e Oeste (40,2%).
Destacam-se os percentuais de educadores que identificam dois, um ou nenhum sintoma, nesta ordem: Sul (37,2%), Centro-Sul (31,2%), Jacarepaguá/Barra e Leopoldina (22,7%), Ilha do Governador (20,7%), Méier (19,0%), Tijuca (18,4%), Oeste (14,7%) e Central (9,1%).
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DIFERENÇAS ENTRE O NÍVEL DE ENSINO ONDE MINISTRAM AULASAlgumas diferenças no perfil dos educadores são notadas nos diferen-tes níveis de ensino das escolas onde ministram aulas. A participação do sexo masculino cresce na medida em que aumenta o nível de ensi-no; é comum sua presença maior nas universidades e escolas do ensino médio.
Sindicalizado
Creche / Pré-escola / Ed. Infantil
Fundamental ou Médio
Superior
N % N % N %
Sim 124 42,8 577 51 24 30
Não 166 57,2 554 49 56 70
Total 290 100 1.131 100 80 100
Apesar do número pequeno de representantes no ensino superior, ape-nas 30% dos educadores são sindicalizados, enquanto que no grupo do ensino fundamental são 51% dos professores.
Sexo
Creche / Pré-escola / Ed. Infantil
Fundamental ou Médio
Superior
N % N % N %
Masculino 17 5,6 155 13,4 31 39,2
Feminino 285 94,4 1.001 86,6 48 60,8
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rQuanto ao preenchimento do endereço e telefone, os percentuais não apresentam grandes diferenças, com pequena variação para baixo en-tre os educadores das escolas de nível superior. O preenchimento do e-mail apresenta variação para menos somente no nível infantil, onde apenas 51% dos educadores forneceram seus e-mails.
Informou endereço
Creche / Pré-escola / Ed. Infantil
Fundamental ou Médio
Superior
N % N % N %
Sim 207 67,6 798 67 44 53,7
Não 99 32,4 393 33 38 46,3
Total 306 100 1.191 100 82 100
Informou telefone
Creche / Pré-escola / Ed. Infantil
Fundamental ou Médio
Superior
N % N % N %
Sim 299 97,7 1.147 96,3 71 86,6
Não 7 2,3 44 3,7 11 13,4
Total 306 100 1.191 100 82 100
Informou e-mail
Creche / Pré-escola / Ed. Infantil
Fundamental ou Médio
Superior
N % N % N %
Sim 158 51,6 810 68 57 69,5
Não 148 48,4 381 32 25 30,5
Total 306 100 1.191 100 82 100
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Em geral, não surgiram grandes diferenças nas percepções dos educa-dores sobre os problemas da voz. Pode-se destacar que os professores do nível superior tiveram maiores diferenças para cima ou para baixo. Essa variação pode estar mais ligada à sensibilidade do tamanho do grupo do que a alguma tendência ou diferença conclusiva.
Sintomas
Creche Pré-escola Ed. Infantil
Fundamental ou Médio
Superior
N % N % N %
Sente necessidade de pigarrear?
157 51,3 601 50,5 50 61
Sente cansaço ou ardência na garganta após um dia em que ministra mais aulas?
193 63,1 762 64 44 53,7
Sua voz lhe parece mais grave ou aguda que o habitual?
137 44,8 545 45,8 32 39
Você fica rouco quando abusa da voz?
225 73,5 872 73,2 65 79,3
Sente sensação de ardência na garganta?
172 56,2 678 56,9 49 59,8
Tem falhas (quebras) na voz?
147 48 577 48,4 35 42,7
Você acha que não consegue cantar tão bem como antes?
145 47,4 577 48,4 36 43,9
Sua voz vai diminuindo de volume durante o dia, e nas últimas aulas, fica bem menos audível?
132 43,1 551 46,3 39 47,6
Sua voz diminui no final das frases?
97 31,7 340 28,5 28 34,1
Você acha que precisa procurar um fonoaudiólogo, mas vive adiando?
164 53,6 678 56,9 46 56,1
Total 306 100 1.191 100 82 100
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rA percepção dos sintomas não apresentou diferenças significativas nos diferentes níveis.
PERCEPÇÃO DE PROBLEMAS
Número
Creche Pré-escola Ed. Infantil
Fundamental ou Médio
Superior
N % N % N %
Nenhum 21 6,9 76 6,4 6 7,3
Um 23 7,5 82 6,9 3 3,7
Dois 24 7,8 105 8,8 8 9,8
Três 39 12,7 149 12,5 13 15,9
Quatro 46 15 170 14,3 12 14,6
Cinco 44 14,4 169 14,2 9 11
Seis 34 11,1 139 11,7 12 14,6
Sete 22 7,2 117 9,8 4 4,9
Oito 22 7,2 70 5,9 8 9,8
Nove 31 10,1 114 9,6 7 8,5
Total 306 100 1.191 100 82 100
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DIFERENÇAS ENTRE GÊNEROAlgumas diferenças no perfil dos educadores são notadas quando se compara o sexo. A maioria dos homens não é sindicalizada, enquanto que 40,5% das mulheres já faziam parte do sindicato; 8,8% foram sindicalizados no evento.
Sindicalizado
Sexo
Masculino Feminino
N % N %
Sim 76 38,6 518 40,5
Não 113 57,4 648 50,7
Sindicalizado no evento 8 4,1 112 8,8
Total 197 100 1.278 100
Os homens informaram um pouco menos seus endereços, igualmente seus telefones e pouco mais seus e-mails pessoais.
Informou endereçoSexo
Masculino Feminino N % N %
Sim 122 60,1 912 68,4
Não 81 39,9 422 31,6
Total 203 100 1.334 100
Informou telefoneSexo
Masculino Feminino N % N %
Sim 197 97 1.296 97,2
Não 6 3 38 2,8
Total 203 100 1.334 100
Informou e-mailSexo
Masculino Feminino N % N %
Sim 142 70 862 64,6
Não 61 30 472 35,4
Total 203 100 1.334 100
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rg.b
rEm geral, foram poucas diferenças encontradas em somente quatro sintomas: o homem percebe mais a “necessidade de pigarrear” (61% contra 50%). Já as mulheres apresentam percepção maior em três problemas: “voz mais grave ou aguda que o habitual” (46% contra 41%), “não cantar como antes” (49% contra 42%) e “voz diminuindo de volume durante o dia e nas últimas aulas fica bem menos audível” (46% contra 42%).
Sintomas
Sexo
Masculino Feminino
N % N %
Sente necessidade de pigarrear? 124 61,1 670 50,2
Sente cansaço ou ardência na garganta após um dia em que ministra mais aulas?
130 64 848 63,6
Sua voz lhe parece mais grave ou aguda que o habitual?
83 40,9 611 45,8
Você fica rouco quando abusa da voz? 147 72,4 986 73,9
Sente sensação de ardência na garganta? 111 54,7 765 57,3
Tem falhas (quebras) na voz? 92 45,3 645 48,4
Você acha que não consegue cantar tão bem como antes?
86 42,4 653 49
Sua voz vai diminuindo de volume durante o dia, e nas últimas aulas, fica bem menos audível?
86 42,4 616 46,2
Sua voz diminui no final das frases? 52 25,6 399 29,9
Você acha que precisa procurar um fonoaudiólogo, mas vive adiando?
113 55,7 758 56,8
Total 203 100 1.334 100
37
Voz
para
Edu
car
• S
inpr
o-R
io
Pequenas diferenças foram encontradas no número de problemas percebidos segundo o gênero do professor. Basicamente, uma leve tendência feminina a identificar mais problemas que os educadores homens.
PERCEPÇÃO DE PROBLEMAS
Números
Sexo
Masculino Feminino
N % N %
Nenhum 15 7,4 85 6,4
Um 13 6,4 92 6,9
Dois 15 7,4 115 8,6
Três 24 11,8 173 13
Quatro 37 18,2 184 13,8
Cinco 32 15,8 185 13,9
Seis 25 12,3 156 11,7
Sete 15 7,4 127 9,5
Oito 10 4,9 87 6,5
Nove 17 8,4 130 9,7
Total 203 100 1.334 100
38
ww
w.s
inpr
o-r
io.o
rg.b
rDIFERENÇAS ENTRE EDUCADORES SINDICALIZADOSNenhuma diferença foi encontrada no perfil dos educadores segundo sua condição de ser ou não sindicalizado. Mas quando se compara a percepção dos sintomas, em todos os quesitos os sindicalizados têm maior incidência, uns com pequenas diferenças e outros com até 8% a mais.
Sintomas
Sindicalizado
Masculino Feminino
N % N %
Sente necessidade de pigarrear? 389 53,7 380 49
Sente cansaço ou ardência na garganta após um dia em que ministra mais aulas?
483 66,6 469 60,4
Sua voz lhe parece mais grave ou aguda que o habitual?
342 47,2 341 43,9
Você fica rouco quando abusa da voz? 549 75,7 557 71,8
Sente sensação de ardência na garganta? 444 61,2 413 53,2
Tem falhas (quebras) na voz? 364 50,2 364 46,9
Você acha que não consegue cantar tão bem como antes?
379 52,3 345 44,5
Sua voz vai diminuindo de volume durante o dia, e nas últimas aulas, fica bem menos audível?
348 48 340 43,8
Sua voz diminui no final das frases? 220 30,3 220 28,4
Você acha que precisa procurar um fonoaudiólogo, mas vive adiando?
451 62,2 398 51,3
Total 725 100 776 100
39
Voz
para
Edu
car
• S
inpr
o-R
io
Em geral, o sindicalizado percebe mais problemas que os não sindica-lizados. Será que essa pequena diferença é conseqüência da campanha e melhor informação por parte desse grupo?
PERCEPÇÃO DE PROBLEMAS
Números
Sindicalizado
Masculino Feminino
N % N %
Nenhum 38 5,2 60 7,7
Um 39 5,4 62 8
Dois 51 7 79 10,2
Três 97 13,4 95 12,2
Quatro 95 13,1 118 15,2
Cinco 114 15,7 97 12,5
Seis 96 13,2 79 10,2
Sete 71 9,8 69 8,9
Oito 53 7,3 43 5,5
Nove 71 9,8 74 9,5
Total 725 100 776 100
FICHA DE CADASTRO E QUESTIONÁRIO
VOCÊ CUIDA BEM DA SUA VOZ?
Então, responda F (para falso) ou V (para verdadeiro), destaque e devolva.
Sente cansaço ou ardência na garganta após um dia em que ministra mais aulas?
Sua voz lhe parece mais grave ou aguda que o habitual?
Você acha que não consegue cantar tão bem como antes?
Sua voz vai diminuindo de volume durante o dia, e nas últimas aulas, fica bem menos audível? Você fica rouco(a) quando abusa da voz? Sente necessidade de pigarrear?
Sente sensação de ardência na garganta? Tem falhas (quebras) na voz ? Sua voz diminui no final das frases ?
Você acha que precisa procurar um fonoaudiólogo, mas vive adiando?
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Sindicalizado Sim Não Sindicalizado no evento