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ais do que nunca a revista vemcom textos de incentivo, mo-tivação e desabafos. Estes muitopresentes nos artigos dosalunos e da professoraconvidada e muito bem-vindos

para nos despertar e chamar para a realidade,muitas vezes através do virtual.

Nesta edição, lançamos o I ConcursoTextual para a Revista, abrindo espaço paraalunos de Relações Públicas participarem daprodução da RP-Alternativo.

Também prestamos uma homenagem àgrande Vera Giangrande, profissional corajosae ousada que abriu muitas portas para asRelações Públicas.

Como incentivo à leitura, apresentamos,além da tradicional resenha de um livro, umbreve comentário sobre os principais teóricosde RP e suas obras.Outra novidade é aresenha de um filme que tudo a ver com omundo da comunicação e o imaginário daspessoas.

Mais uma vez indicamos novas alternativasde mercado de trabalho, notícias rápidas sobreo que está acontecendo na Comunicação,resenhas de monografias, termos utilizadosna área e uma entrevista atualizadíssimasobre o terceiro setor e a opinião pública.Ainda revelamos os talentos nas RelaçõesPúblicas maranhenses que estão no mercadode trabalho.

Agora é só curtir mais esta edição da RP-Alternativo.

EditorialEditorial

RP Alternativo - Ano 8 - nº 16 - Agosto/Dezembro 2000

Publicação semestral da disciplina Redação em Relações Públicas IICurso de Comunicação Social da UFMA - habilitação Relações Públicas

UNIVERSIDADE FEDERALDO MARANHÃO

ReitorOthon de Carvalho Bastos

Vice-ReitorJosé Américo Barroqueiro

Diretor do Centrode Ciências Sociais

Nélio Brandão Neves

Chefe do Departamento deComunicação Social

Protásio Cézar dos Santos

Coordenador Curso deComunicação Social

Marcos Arruda Valente Figueiredo

ExpedienteExpediente

Professora-orientadoraÉllida Neiva GuedesConrerp 236 7ª RegiãoRedaçãoAnna Paula Frazão, Camila Boueri,Francisca Carvalho, GustavoSantana, Leandro Burnett, LucinaMedeiros, Marco Aurélio Freitas.

Editoração EletrônicaGustavo SantanaImpressãoImprensa Universitária

Tiragem400 exemplares (Dist. gratuita)EndereçoLaboratório de Relações PúblicasCentro de Ciências SociaisSala 201-B Campus do BacangaSão Luís - MA CEP 65.080-040

Fone0 - xx - 98 - 217 8431

E-mailrpalternativo@ufma.br

Sum

ário

Sum

ário

MEntrevista .....................................

Afinal, o que é? ............................

Look-in .........................................

Homenagem .................................

Filme..............................................

Livro...............................................

Mercado de Trabalho I ...............

Graduação I ..................................

Mercado de Trabalho II ..............

Concurso I ....................................

Concurso II ..................................

Graduação II .................................

Resenhas TCC ..............................

Mercado de Trabalho III ............

Concurso III .................................

Mercado de Trabalho IV ............

Artigo ............................................

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FIsso acontece em decorrênciado fim da política, do fim dahistória, do fim do social, quenada mais são que frases deimpacto para dizer que existeum declínio do homempúblico, da política macro einsti-tucionalizada, dossindicatos, dos partidos, do

Como explicar, então, aOpinião Pública na con-temporaneidade, frutoinclusive de novos gru-pos de interesses que sãoelementos para a formaçãodela?

A Opinião Pública é amanifestação de um coletivosobre determinado assunto.

Por ser opinião elatemqueser refletida, fruto dedebate, do pensamento, daanálise, da crítica, onde todosos participantes dessecoletivo têm o direito deexpressar o que pensam, suasatitudes, sua visão de mundoem relação a uma questão.

O termo Opinião pública éamplo, dando margens avárias interpretações. Para

oi-se o tempo emque as empresas egrandes organiza-ções relegavam a

importância dos públicosligados a elas. Principal-mente depois que os"homens de negócios"entenderam o declíniodo "poder soberano"frente ao fortalecimentoda Opinião Pública. Estaconstitui-se em elementode extrema relevância

Entrevista

Camila Boueri

3º SETOR3º SETOR,uma nova alternativa

o senhor, o que é OpiniãoPública?

para a prosperidade em-presarial ou até mesmosua permanência nomercado. Aproveitamosa vinda do ProfessorJúlio Afonso Sá de PinhoNeto, que ministrou omódulo de OpiniãoPública no Curso deEspecialização realizadopela ABRP e UFMA,para alimentar asdiscussões acerca dotema.Júlio Afonso Sá de PinhoNeto é egresso daUFMA, graduado peloCurso de ComunicaçãoSocial - Habilitação Rela-ções Públicas. É doutorem Teoria e Cultura daComunicação pela UFRJe atualmente é professorda Universidade Federalde Goiás.

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Afinal, o que é 3° setor?

Como as empresas e,consequentemente, osprofissionais de RelaçõesPúblicas, devem agir frentea esses microgrupos emascendência?

Eles têm que estar cons-cientes que as empresas nasquais trabalham têm quecontemplar, na elaboraçãodas suas políticas decomunicação, os micro-grupos como público porexcelência, aos quais elasirão se dirigir e desenvolverprogramas de ação, cam-panhas etc. Uma empresa,hoje, não pode passar ao ladode questões como etnia,defesa do consumidor, defesa

Esses movimentos sabem (eaí está o mecanismo cavalo-de-tróia) como a mídiafunciona, que é exatamenteatravés do espetáculo. Sendoassim, o setor requer umaatuação criativa, dar a umevento, fato e manifestações,um valor medido, e isto é umaestratégia do profissional decomunicação. Para existir namídia, que hoje quer o lugardo real, essas organizaçõestêm que conhecer asestratégias que as pos-sibilitem ser visíveis nocenário mundial. Conhe-cendo toda essa engenhariada mídia, o 3° setor podeinserir seu conteúdo, suasidéias ao público a que sedestina. O 3° setor surge comoalternativa profissional parao comunicador.

Como surgiu o seuinteresse pelo 3° setor?

Podemos dizer que osenhor alcançou umaposição de destaque nomeio acadêmico e/ouprofissional. Qual a suamensagem para osestudantes do curso queainda irão percorrer todoo caminho da capacitaçãoe profissionalização?

O estudante de São Luís passapor um processo de su-bestimação no que se refereàs suas potencialidades,acreditando que só o que temrespaldo é o que estáconcentrado no eixo Rio-SãoPaulo. Nós temos valores, queo diga a história da nossacidade, que vem alcançandolugar de destaque. A questãoé investir em capacitação eacabar com essa mentalidadede subestimação. Nãopodemos minimizar osproblemas, eles existem, masnão só aqui. Como já disse,temos valores prontos paraserem lapidados.

É um setor além da esferapública ou privada, compostajustamente de organizaçõesque não têm esse caráter nempúblico nem privado, masque atuam nos diversossegmentos da sociedade emdefesa de todos aquelesgrupos de interesses.

Qual seria, portanto, opapel do profissional deComunicação dentro do3°setor? Como oprofissional desta áreapode implementar seusconhecimentos em prol dobem estar social?

Surgiu através dos meuspróprios estudos de pós-graduação, onde ficou claraessa rearticulação social.Como o RP trabalhaeminentemente com aOpinião Pública e surgeexatamente a necessidadeque a sociedade tem de umprofissional que atue nasinstituições como prestadorde contas à Opinião Pública,atinei para a esfera do 3° setor.

do meio ambiente etc.,exatamente contemplandoesses grupos de interessesque, por sua vez, ocupamcada vez mais o espaçomediático. Por exemplo, aOrganização MundialdoComércio, em Seatle eagora o que já foi chamado de"Outono de Praga", sãoexpressões de microgruposque tiveram repercussãomundial.

parlamento. A OpiniãoPública hoje sofre umareconfiguração, mi-grandopara as micro-esferas que sãomovimentos ligados ao 3°setor. É através destesmicrogrupos que ela searticula com o poder de fazerpressão e lobby, capaz derealmente mobilizar em-presas, órgãos do governo, asociedade em geral.

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??Afinal,o que é

VinhetaElemento ornamental, com desenhoabstrato ou figurativo, utilizado(isoladamente ou em combinaçõesdiversas) como enfeite, fecho decapítulos, cercadura, ornato intratextualetc. Pode ser eletrônico-visual (formamais conhecida pelo público) e/ousonora.TeleprompterDispositivo que apresenta, em tela ourolo de papel, em letras grandes e avelocidade sincronizada com a ação, otexto a ser dito pelo locutor.JingleMensagem publicitária em forma demúsica simples e cativante, fácil decantarolar e recordar. Possui em média15 a 30 segundos de duração.FlashbackQualquer imagem, som ou texto que serefere a uma época anterior à narrativa.ExemplarUnidade de gravura, impresso, jornal,revista, CD, videotape, fita ou livroreproduzidos de um original.CartazAnúncio de grandes dimensões eformatos variáveis, impresso em papele geralmente em cores.BoletimPublicação periódica que se destina àdivulgação de fatos oficiais egovernamentais, de atividades deórgãos privados. Difere do jornal e darevista pelo formato (menor), estiloredacional e produção gráfica.JornalVeículo impresso, noticioso e periódico,de tiragem regular, formado de folhassoltas e dobradas em um ou maiscadernos. Pode ser transmitido pelatelevisão (telejornal), rádio(radiojornal), cinema (cinejornal),letreiros luminosos (jornal luminoso),quadros-murais (jornal mural) ou emapresentações orais (jornal falado).RevistaPublicação periódica que trata deassuntos de interesse geral ourelacionados de uma determinadaatividade ou ramo do conhecimento. Éproduzida em forma de brochura eapresenta-se geralmente em formatomenor que o jornal, com maior númerode páginas e capa colorida, em papelmais encorpado.

Gustavo Santana Lucina Medeiros

VEM AÍ O XVI CONBRARPTecnologia, Informação, Cidadania e Cultura Organizacional : Desafios Paraas Relações Públicas no século XXI. Este será o tema central do XVICongresso Brasileiro de Relações Públicas - CONBRARP, que acontece emBrasília, de 24 a 26 de maio de 2001. O Congresso se propõe a oportunizaraos profissionais o conhecimento das tecnologias que dominam o campodas informações para que possam acompanhar e assumir o gerenciamentodos instrumentos disponíveis nesse mercado. Paralelamente, acontece a IIIFeira de Negócios de Comunicação (FENACOM) , com o objetivo de facilitaro acesso a inovações de serviços e recursos tecnológicos e proporcionarnegócios e parcerias.

ELEIÇÕES DO CONFERPAs eleições para o CONFERP 2000(Conselho Federal de Profissionais deRelações Públicas), gestão 2001/2003, aconteceram em 10 de outubro. A chapavencedora foi a Valorização, composta por 14 membros, dentre eles duasprofissionais que conhecemos: Adeilce Gomes de Azevedo (professora deRelações Públicas da UFMA) e Margarida Krohling Kunsch (conceituadaautora e professora de RP da USP).A chapa, que venceu com 53,25% dos votos válidos, buscará incentivar,orientar, fiscalizar, premiar e valorizar as ações de RP.

MARANHENSE GANHA PRÊMIO OPINIÃO PÚBLICAO Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas 2a Região SãoPaulo/Paraná recentemente anunciou os vencedores do POP/2000. GiselleColins Pereira , formada em RP pela UFMA e atual RP da CVRD/MA, foi umadas vencedoras. Os trabalhos premiados foram o Projeto Ligue 100 e BIS.O Projeto Ligue 100 consiste em ligações dos funcionários para seussuperiores, sendo permitido reclamar, sugerir e criticar as ações desenvolvidasna companhia. Todas as ligações têm uma resposta.O BIS é o Boletim Interno Semanal. Nele estão as informações maisimportantes da semana.

PROFESSORES DE COMUNICAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA UFMADesde novembro, com a recondução do reitor Othon Bastos ao segundomandato a frente da UFMA, os professores Esnél Fagundes e MarcosFigueiredo ocupam novos cargos. O primeiro é o novo diretor do Departamentode Recursos Humanos, da Pró-reitoria de Recursos Humanos, e , o segundo,está na Assessoria Especial de Interiorização, da Pró-reitoria de Extensão eAssuntos Estudantis, respondendo ainda pela Coordenação do Curso deComunicação Social, também.

MESTRADO À VISTANegociações estão sendo feitas entre a UFMA e a USP para a realização domestrado em Comunicação no próximo ano. Essa iniciativa deverá marcar oinício de uma nova fase no Curso de Comunicação, sinalizando, quem sabe,até para um curso próprio de pós-gradução nessa área na UFMA.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃONo próximo ano, a FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), em SãoPaulo, promoverá cursos de pós-graduação nas áreas de Administração deRecursos Humanos e Gestão em Telecomunicações. O início dos cursos seráem março.Mais informações no site da FAAP: www.faap.br

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5Homenagem

uma profissional de sucesso.VERA GIANGRANDE:

Nascida na décadade 30, época emque o Brasil pas-sava por grandestransformações

quanto a participação femi-nina no mercado de trabalho,Vera é um exemplo demulher que revelou seupotencial ao longo de suavida.

Graduada em Cultura eBiblioteconomia, Jorna-lismo, Sociologia e Admi-nistração de Empresas, con-seguiu também prestar exa-me de ordem para a PublicRelations Society of Ame-rica.

Uma mulher que nãoestava a frente de sua épocae sim no tempo certo demostrar que a mulher temcompetência para assumircargos importantes, entreeles: redatora de Propagandana Colgate Palmolive, De-partamento de RelaçõesPublicas do J. Walter Thom-pson e Gerente de RelaçõesPúblicas na Squibb IndústriaQuímica S.A

Assumiu também a presi-dência de várias entidades daárea, principalmente doCapítulo Brasileiro da Inter-national Public RelationsAssociation (IPRA).

Tornou-se sócia da InformComunicação Integrada e,em 1992, fundou a VG & S,Relações Públicas - Comu-nicação Empresarial. Sem-

pre deu valor a manterafidelidade do consumidor-cliente, defendendo-os,apoiada no Código de Defesado Consumidor.

Para ela, "as empresas quebuscam uma interação comseus públicos, medindo oentendimentos e a aceitaçãode suas atitudes, essas sim,alcançarão o sucesso".

Em 1993, o Pão de Açú-car, com seus quase 800 milclientes/dia, passou a sepreocupar com aquele que éa fonte de sua receita e,portanto, peça fundamentalna postura das empresasmodernas que pretendem seigualar aos padrões inter-nacionais. Assim, a ombuds-man do Pão de Açúcardesenvolveu um trabalho deatendimento adequado àsreivindicações dos clientes,humanizando a relação entreeles e o grupo e aumento dospadrões de qualidade doatendimento, reforçando acredibilidade do grupo pe-rante o cliente e o mercado.

Sempre agiu de forma in-dependente, legitimando seupapel de defensora do clientee representando-os junto aalta cúpula da administração.Como grande profissionalque foi, Vera fez valer o ver-dadeiro significado da éticae cidadania.

Com seus 69 anos de idadecontinuava uma mulheratuante como profissional.Esse não fosse pela neces-sidade do "Grande Arquitetodo Universo" de tê-la em sua"Companhia" desde o dia 22de agosto deste ano, conti-nuaria sendo uma das maisbrilhantes profissionais deRelações Públicas...essaGrande V(F)era!

Francisca Carvalho

Como ombudsman doGrupo Pão de Açúcar foiresponsável pela promoçãoda mudança de cultura,aumentando o padrão dequalidade destinado à plenasatisfação do cliente, refor-çando, assim, a credibilidadeda empresa.

Segundo ela, "o ombuds-man é acima de tudo uminstrumento a ser utilizadopara despertar a cidadania,não apenas desenvolvendo anoção dos direitos, mas tam-bém, transformando as pes-

soas de sujeitos em protago-nistas.

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O show de Truman,Filme

Um homem preso àsua realidade. Dosvários aspectosabordados pelo

filme este é o mais carac-terístico e importante. Ofilme trata de um homem queantes mesmo de ter nascidoseria o maior ídolo televisivomundial. O detalhe é que, aele, nada disso é percebidopor ele.

O cenário é um canalaberto 24 horas no ar, semcortes, com as imagens docotidiano de uma vida. Osucesso do show se dá pelofato de Truman, o pro-tagonista principal nãotomar conhecimento de quesua vida sofre as alteraçõesque um diretor de televisãodeseja. Durante anos é assime tudo o que tenta mudar estequadro é eliminado do seumundo. O cenário temproporções tamanhas queseria, ao lado da muralha daChina, uma das únicasedificações visíveis, noplaneta Terra, de seu satélite.Mas, em um certo momento,Truman entra em conflito esuspeita da realidade do seumundo.

O filme é uma mistura deinvasão de privacidade commanipulação de mídia epoder. O interessante são osaspectos que podem seravaliados nesse ponto da

invasão de privacidade: aomesmo tempo em que umprofissional anti-ético dispõeao mundo cenas do particularde uma pessoa sem oconhecimento dela, milhõesde outras pessoas tornam-sevioladoras passivas aoconcordarem em assistir econsumir o material de umprograma imoral.

respostas alternativas nãosão aceitas senão as apre-sentadas. Desta forma secompreende a fala do "di-retor manipulador" ao jus-tificar o fato de nunca, em30 anos de programa, oprotagonista ter descoberto averdade: "Aceitamos a re-alidade do mundo no qualestamos presentes", lembraele em determinada cena.

o show da vida.Gustavo Santana

O filme é umamistura deinvasão de

privacidadecom

manipulaçãode mídia e

poderDo ponto de vista da mani-

pulação da mídia e/ou dopoder, vemos homens que-rendo ser deuses a ponto dese julgarem capazes de poderinterferir na vida de outraspessoas contrariando o domdo livre-arbítrio que nos foidado. A autonomia deixa deser presente à pessoa. Nãoque esta deixe de optar, masela passar a ter opçõesapresentadas como em umaprova de vestibular, onde

A grande questão é:podemos interferir na vidaparticular das pessoas? Nocaso de podermos, existemparâmetros para isso? Para ofilme, a necessidade desucesso e completa mani-pulação foram suficientespara fazerem o diretoraplicar todos os seus re-cursos contra o conflito deTruman ao ponto de quasetirar-lhe a vida. Se a nossarealidade fosse assim, e nãoestá muito distante, até queponto chegaríamos?

Encontramos uma riva-lidade durante todo o filmeque não é diferente da real:ética X sucesso. Essa duali-dade presente na vida doprofissional de Comunicaçãoé inevitável. E em sua maioriaa ética profissional vemperdendo espaço, assim co-mo no filme, pela necessida-de e fascínio do sucessoansiado.

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Imagem empresarialLivro

As cenas são deuma festa: pes-soas com roupasda moda, rostoshiper-rebocados,

narizes afinadíssimos e, aofinal, a frase em destaque,"imagem não é nada, sede étudo, ignore a imagem, be-ba...''.

Essas cenas se passam emum comercial de refrige-rante, o qual tem a carac-terística de ser incolor, daí aconclamacão para ignorar-mos a imagem. Mas, na reali-dade, podemos realmente ig-norar o poder da IMAGEM ?

Em "IMAGEM EMPRE-SARIAL - Como as organiza-ções [e as pessoas] podemproteger e tirar partido doseu maior patrimônio", daeditora Mauad, Roberto deCastro Neves mostra o ca-minho das pedras para traba-lhar esse tema tão importantena sociedade atual. Mas, ummomento, quem é esse DomRoberto para deliberar otítulo de patrimônio a algo ?

Roberto de Castro Nevesfez parte do time que recu-perou a imagem da IBM noBrasil, nos anos 80 e 90. Deanalista de sistemas chegou aVice-Presidente de RecursosHumanos e Assuntos Exter-nos, exercendo inclusive asfunções de Consultor deImagem da IBM para toda aAmérica Latina e membro doConselho Executivo daempresa no Brasil. Atual-

mente, é consultor de em-presas.

O livro mostra "Como li-dar com entidades tão pre-ciosas para a IMAGEM comoa Opinião Pública, ascomunicações, as RelaçõesPúblicas, o Marketing, osdepartamentos jurídicos...".Nada de textos complicadossobre business ou manuaisbásicos sobre Relações Pú-blicas e Marketing. O livropossui uma linguagemobjetiva, prática e bem-humorada. Nele pode-seencontrar capítulos com osseguintes títulos: As ZonasErógenas do Business;Mensagens a Quem Inte-ressar Possa e Boato, UmaAlternativa para o Alcoolis-mo. Estes e mais outroscapítulos com nomes nadacomuns (em um livro de co-municação empresarial) sãodotados de uma retóricasuper dinâmica e de fácilassimilação. A obra é umaleitura indispensável paratodos aqueles que trabalhamem áreas necessitadas de umconstante retoque, ou tra-balho completo, na IMA-GEM. Para os profissionaisde RELAÇÕES PÚBLICAS éimprescindível dar uma lidano capítulo cinco, que trata daatividade. Nesse capítulo, oautor destaca pessoas que,conscientemente ou não,exerceram funções de RP.Ele, o autor, sugere tambémuma discussão sobre o nome

RELAÇÕES PÚBLICAS eainda afirma, com bastantesargumentos, que RP precisade um bom RP.

Segundo o autor, asempresas americanas gastamanualmente 300 bilhões dedólares para se defenderemde processos legais. Estasverbas, destinadas aadvogados e publicidadereparadora para darexplicações a autoridades eaos públicos, poderiam gerarmais empregos, oferecerpreços melhores, recolhermais impostos, pagar maisdividendos aos fundos depensão e, por conseqüência,garantir maiores e melhoresaposentadorias.

Sem dúvida, esse é umlivro instigante e avaliadordas funções de RelaçõesPúblicas, Marketing, Publi-cidade e demais profissõesligadas ao tema. Não deixe deler.

Marco Aurélio Freitas

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Banca do Arteiroonde o atendimento faz a

diferença

Prédio Castelão - UFMAPróximo à Caixa Econômica

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Rua Oswaldo Cruz, 321-ACentro - São Luís/MAFone: (98) 232-0407Fax: (98)232-0557

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QUALIDADE E SEGURANÇANAS SUAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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apresentação docurrículo é o pri-meiro passo paraquem deseja ar-rumar um em-

prego. Por isso, deve se termuito cuidado na suaelaboração.Um currículo deve ter, nomáximo, duas páginas. Masisso não é regra: ele não deveser tão longo a ponto detornar-se cansativo, nem tãocurto que possa omitirinformações realmente im-portantes.Por ser um documentoformal por definição, ocurrículo dispensa gírias.Mas agradece frases curtas,claras e gramaticalmentecorretas.Para facilitar a organização,você pode criar os seguintescampos: dados pessoais,objetivos, qualificações eexperiência profissional.No primeiro campo, desprezeos números de documentos efiliação. Privilegie dadoscomo nome, idade, endereço,telefone e e-mail para contato.No item "objetivos" , sejaclaro e diga o cargo que você

Como elaborar um bom

A

Dicas:

rais, organização de eventose outras atividades propor-cionada por disciplinas doseu curso ou pela sua vidaacadêmica.

Sempre elabore seu cur-rículo baseado na verdade.Nunca forneça dados falsos.Lembre-se que, se o currículofor selecionado, todas asinformações serão checadas.Por fim, seja cuidadoso comseu currículo. Não o apre-sente amassado, manchadoou rabiscado. Isto aparentadescuido. Prefira entregá-locompletamente digitado edevidamente organizado.Boa sorte!

almeja. Em "qualificações",enfatize suas habilidades. Nãoesqueça de mencionarquantos e quais idiomas vocêdomina, bem como seusconhecimentos em infor-mática. No campo "expe-riência profissional", casotenha, seja breve e espe-cifique sua área de atuação ea empresa. Caso você tenhapouca ou nenhuma expe-riência profissional, valorizeoutros aspectos. Você pode,por exemplo, destacar seutrabalho em uma empresajúnior, assim como suaatuação em promoções deviagens e excursões cultu-

Lucina Medeiros

Mercado de Trabalho I

currículo

- A formação acadêmica deve ser citada emordem decrescente. Diga o nome dainstituição, o ano em que concluiu (ou se vocêestá em fase de conclusão), e a natureza docurso;- Destaque sua identificação;- Sempre revise o Português;- Informe se você já conseguiu alguma bolsa deestudos ou prêmios acadêmicos;- Se você já teve algum artigo ou trabalhopublicado, cite. Isto valoriza seu currículo.

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Qual a ligação entre

RP e as Ciências

Q

Graduação I

uem nunca se per-guntou qual seria areal finalidade dapresença em nosso

currículo das disciplinas deSociologia, Psicologia, Filo-sofia, Antropologia e CulturaBrasileira?

Sempre defendemos a idé-ia de que o nosso curso deve-ria ter mais prática, que elenão deveria apresentar tantasdisciplinas teóricas, princi-palmente aquelas que vêm daárea das Ciências Sociais,como as citadas no início dotexto. Mas nós nunca paramospara pensar na importânciadessas áreas para a formaçãode um profissional de Rela-ções Públicas.

Quando estudamos Psi-cologia, no segundo período,nem fazemos idéia de qual se-rá sua função quando estiver-mos no mercado de trabalho.

Nunca passou pela nossacabeça que, quando estiver-mos fazendo uma pesquisa deopinião pública sobre deter-minado produto de nosso cli-ente, teremos que ter conhe-cimento da Psicologia parapoder fazer uma abordagem

adequada junto ao públicoentrevistado, e que, para essamesma pesquisa tambémteremos que ter conheci-mento da Sociologia, paraescolher corretamente osgrupos entrevistados deacordo com sua formação ecaracterísticas. A variaçãodos elementos que integramuma organização, com suaestrutura social e valores, seumeio físico e social, fazemimprescindível o conheci-mento das disciplinas da áreade Ciências Sociais por partedo profissional de RelaçõesPúblicas.

O conhecimento dessas ede outras disciplinas da áreadas Ciências Sociais será tãoimportante para o profis-sional de Relações Públicasda mesma forma que asdisciplinas de Anatomia eFisiologia têm importânciapara o médico, pois quandoo profissional de RelaçõesPúblicas for atuar numa áreade conflito, o conhecimentonessas disciplinas funcionarácomo um guia, auxiliando nodiagnóstico da situação.Através dessas disciplinas

o profissional de RelaçõesPúblicas conhecerá não só osistema social organização-público, mas também arelação pessoa-pessoa, e numnível maior país-país e tantosoutros subníveis, daí anecessidade do profissinal deRelações Públicas compre-ender as relações humanas,grupais, políticas e interna-cionais, através da Filosofia,Psicologia, Economia, Di-reito e Política. Mesmo queas Relações Públicas viessema ser parte do Curso deAdministração, como de-fendem alguns - já que afilosofia e as técnicas deRelações Públicas são u-tilizadas pelos adminis-tradores com a finalidade deobter e manter o máximo dosrecursos humanos -, elajamais perderia a sua ligaçãocom as Ciências Sociais, poisas disciplinas vindas destaárea são de total importânciapara as Relações Públicas e,mesmo no Curso de Admi-nistração, elas são estudadase também têm grande impor-tância na formação daqueleprofissional.

Leandro Burnett

Sociais.

elas?

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uditoria propria-mente dita é vistacomo uma investi-gação ou fiscali-

zação à qual as organi-zações são submetidaspara que se saiba se estãodentro dos princípios dalegalidade das operaçõescontábeis.

Na comunicação, a au-ditoria pode ser vista sobtrês aspectos: auditoria decomunicação, que exa-mina e melhora os sis-temas e práticas da co-municação interna e ex-terna da organização; aauditoria da culturaorganizacional, que visainvestigar os princípiosculturais da empresa, e aterceira, a auditoria deopinião, no qual serácentrado este texto.

A auditoria de opiniãopode ser compreendidacomo um levantamento dedados sobre a opinião queos públicos têm a respeitoda empresa.

Ela é utilizada quando aempresa quer saber qual oconceito formado sobre ela,em nível de serviços, a-tendimentos e das ati-vidades desenvolvidas.Para isso a organização

Auditoria de opinião:Mercado de Trabalho II

deve, primeiro, interagircom vários segmentos dopúblico, entre eles clientes,fornecedores, associações,funcionários, imprensa,para assim, escolher repre-sentantes dos públicos e,então, realizar entrevistasabertas, análise do mate-rial coletado e apresen-tação de relatório.

A Os gerentes, a partirdaauditoria de opinião bemelaborada, serão capazesde tomar decisões combase nos seus resultados edirecionar as ações doplanejamento de acordocom as necessidades doseu público, levando assimao sucesso de um Pro-grama Integrado de Comu-nicação.

Segundo Fábio França,consultor nessa área, asempresas que oferecemserviço de auditoria deopinião geralmente são asconsultorias e agências deRelações Públicas, agên-cias de publicidade, juntocom as pesquisas de mer-cado, além das empresasespecializadas em audi-torias, destacando-se asseguintes: Ibope, Marplan,Vox Populi e Data Folha.

Essa pode ser mais umaárea a ser explorada pelosprofissionais de RelaçõesPúblicas. A realização deauditorias de opiniãorequer experiência profis-sional e compromisso porparte da empresa nautilização das informaçõescolhidas a favor docrescimento da organi-zação.

para que aplicá-la?Francisca Carvalho

Umlevantamento deinformações malfeito pode levar

a conclusõesimprecisas e aum diagnóstico

incorreto

Através desse tipo deauditoria é possívelalcançar um balanço deopiniões, oferecendo comsegurança as bases sólidaspara o monitoramento depúblicos e integração derecursos de comunicação.

Ressalta-se que umlevantamento de informa-ções malfeito pode levar aconclusões imprecisas e aum diagnóstico incorreto.

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Incentivo à prática

Parte integrante da Fundação Richard Hugh Fisk, é hoje uma das maiores redes de escola deidiomas do mundo - mais de 836 unidades.

Métodos:PBF

Pré-alfabetização em Inglês e Espanhol.

Fisk:Curso para adulto.

Profissionalizante - TOEFL / FISK PROFICIENCY.P.P.T - Curso personalizado.

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e-mail: pbf@elo.com.br

Concurso I

pós 8 anos de RP-Alternativo, com textos produzidos unicamente pelos alunos da discipli-na Redação em RRPP II, a turma deste semestre lançou o I CONCURSO DE PRODUÇÃOTEXTUAL PARA A REVISTA RP-ALTERNATIVO. Dele podia participar qualquer alunoque se interessasse em escrever sobre as Relações Públicas na contemporaneidade. A

prática é sempre muito reclamada pelos alunos. Só que, às vezes, ela não é aproveitada.Foi o que aconteceu. Alunos que têm grande potencial na redação podiam ter participada, mas

apenas dois se manifestaram. É verdade que são textos bons. Mas, bem que podíamos ter tido outros.Coincidência ou não, os textos inscritos foram de alunos do 8º período. Talvez porque a proximidadedo enfrentamento do mercado tenha despertado neles a vontade de aproveitar todas as oportunidadesenquanto ainda estão protegidos pela condição de estudantes.

Por outro lado, qualquer tipo de concurso provoca incentivo à medida em que outras ediçõesvão surgindo. No próximo semestre, os criadores dessa idéia, já tendo concluído a disciplina, comcerteza vão se sentir motivados a participar e até a "contaminar" os outros...

O primeiro lugar ficou com João Ricardo Marques, que procura mostrar o avanço das RelaçõesPúblicas, ao mesmo tempo em que chama os colegas a ocuparem o devido lugar no mercado detrabalho. Na página 13, você confere o texto dele.

Já o texto de Emanuel Saraiva, o segundo lugar, foi do tipo "puxão de orelha" nos alunos e nosprofissionais também. Ele fala da Internet, revelando potencialidades para qualquer pessoa, emqualquer lugar do mundo. Seu texto foi publicado na página 18, como um despertar para todos.

Próximo semestre, novamente o espaço estará aberto para a prática de idéias, sonhos e realidade.

AÉllida Neiva Guedes

RP Alternativo

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atual momentopor que passa aprofissão deRelações Públi-cas é de crescen-

te conhecimento e valo-rização desse profissionalnas empresas.

Foi-se o tempo em que serRelações Públicas erasinônimo de maquiador,manipulador da imagem oumágico, que num passe demágica, consertaria apéssima imagem das orga-nizações e/ou dos empresári-os.

Hoje em dia, as empre-sasestão muito atentas para adescoberta do que osprofissionais de RelaçõesPúblicas fazem e comopodem ajudá-las a sobreviverno mercado. Essa mudançade atitude foi influenciada emuito pela valorização doconsumidor, que foi colocadona posição de destaque, ondeseus desejos e vontadesdevem ser atendidos. Issomotivou as empresas aoferecer produtos e serviços

de qualidade e é aí que asRRPP atuam, identificandoesses consumidores, aplican-do estratégias para torná-losclientes e atendendo damelhor maneira possível suasnecessidades, ajudando assimno crescimento das empre-sas.

É reconhecido, porém, quemesmo hoje, ainda existemempresas e mesmo pro-fissionais de outras áreas quenão sabem o que fazem osRelações Públicas. Asempresas, até que podemdizer que não sabem osignificado da profissão, vistoque nem todas já despertarampara a situação do mercadoatual. Mas admitir esse "des-conhecimento" por parte deoutros profissionais deComunicação é incon-cebível. Afinal, antes desermos isso ou aquilo, nóssomos comunicadores. Mes-mo que a forma como cadaum atue seja diferente umpouco, o nosso objetivo ésempre o mesmo, informar.Enquanto eles continuarem

pensando que RelaçõesPúblicas fazem apenas"festinhas", nós vamos tra-balhando e mostrando resul-tados e conquistando cadavez mais o nosso espaço.

Porém, devido a essemercado que se abre cada vezmais, profissionais de outrasáreas, acabam "invadindo" anossa área, dando novosnomes às técnicas de RRPP efazendo delas criações suas.É preciso então que sejamosmais corajosos, conquis-temos este espaço que énosso, que não nos aca-nhemos e saibamos serprofissionais e competentesno que sabemos fazer e nãoesperar que as oportunidadessimplesmente caiam nasnossas mãos. Elas estão aí,precisamos agarrá-las e nãosoltá-las. Com isso, as Re-lações Públicas se tornarãocada vez mais atuantes e selegitimarão na sociedade,como sendo uma das pro-fissões mais necessárias nomercado do presente e dofuturo.

Uma análise situacionalda profissão e do

mercado

OJoão Ricardo*

* Aluno do 8º período, vencedor do I CONCURSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL DA REVISTA RP ALTERNATIVO

Concurso II

RP Alternativo

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á não é de hojeque ouvimos fa-lar da falta deprodução cientí-fica no Curso de

Comunicação, especialmentena Habilitação de RelaçõesPúblicas. Este tema ocupaespaço garantido, seja nasrodas de bate papo, seja nopróprio meio docente. Aquestão é que não se podeproduzir sem que se conhe-çam os teóricos, sua sobras econtribuições. Não se podedesprezar o quadro de refe-rências que as RelaçõesPúblicas possuem. Quadroeste composto por cientistassociais, que analisam, refle-tem e fazem ciência com ostemas que norteiam a nossaárea de conhecimento. Entreeles, podemos citar: CândidoTeobaldo de Andrade, Rober-to Porto Simões, MargaridaKunsh e Marcos FernandoEvangelista. Veja abaixo asprincipais obras e assuntosabordados por esses teóricos:

Cândido Teobaldo de An-drade: "Administração deRelações Públicas no Gover-no" e "Curso de Relações Pú-blicas". O primeiro livro ébaseado na tese de livre-do-cência e é a única tese apro-vada nessa área em todo omundo. Trata as Relações Pú-blicas na Administração go-vernamental, além de dedicar

Conhecendo os teóricosdas Relações PúblicasCamila Boueri

dois capítulos ao estudo dasRelações Públicas nas ForçasArmadas e na Polícia Militar.Analisa e informa sobre acorreta aplicação das Rela-ções Públicas na área gover-namental. O segundo livroposiciona o Relações Públi-cas frente aos diversos públi-cos, relacionando a função doprimeiro às necessidades dossegundos.

Roberto Porto Simões:"Relações Públicas: Funçãopolítica". Livro extremamen-te importante pois vem paradar às Relações Públicas umenfoque nitidamente cientí-fico. Propõe mudanças em re-lação ao objeto e objetivo dasRelações Públicas. Ótimo pa-ra quem quer se respaldarcientificamente no contextodas relações sociais.

Margarida Kunsh: "Pla-nejamento de Relações Pú-blicas na Comunicação Inte-grada" e "Relações Públicas eModernidade: Novos paradi-gmas na comunicação". Oprimeiro evidencia maisclaramente a importância doPlanejamento de RelaçõesPúblicas, além de explicar oprocesso em que ele se inserenas organizações. Excelentepor mostrar as fases doplanejamento de maneiraacessível e didática aosestudos iniciais de um aluno.O segundo livro reflete uma

preocupação da autora emexpor novos enfoques emodelos para as RelaçõesPúblicas, baseados no moder-no sistema social. Respalda afunção do profissional naética e responsabilidadepública. Reside nesta obra umenfoque indispensável, tantopara o conhecimento dosnovos conceitos, quanto porapontar uma questão essen-cial ao profissional - a ética.

Marcos Evangelista: olivro “Relações Públicas parapequenas e médias empre-sas” enfatiza a importânciado planejamento no contextoadministrativo, frente àsmudanças de ritmo (como opróprio autor cita) pela qualpassa a sociedade moderna.Evangelista expõe documen-tos (planos, programas e pro-jetos) estruturados para di-versas organizações, descre-vendo todo o processo, dobriefing à avaliação. Acimade tudo, vem pra mostrar queas pequenas e médias empre-sas precisam (e serão levadasa isto) seguir as tendências demercado. Afinal, são elas par-te constituinte de uma esferamaior que é a sociedade. Ne-cessitam, para isto, de umprofissional avalizado emtécnicas de planejamento epesquisa. De acordo com oautor, o contexto dos Relaçõ-es Públicas.

J

Graduação II

RP Alternativo

15Resenhas/TCC

mais uma vez, caroleitor, não poderí-amos deixar deprestigiar os tra-balhos de mais uma

levada de batalhadores.Sim, pois estamos tratando de

mais uma batalha. Geralmente oTrabalho de Conclusão de Cursoé visto dessa forma.

Há quem diga que é cansativo,estressante, além das dificul-dades encontradas ao longo dopercurso; as de praxe.

Entretanto, todos foram vito-riosos, todos conseguiram o quealmejavam com sucesso. As mo-nografias apresentadas no últimosemestre nos dá motivação emrelação à atividade; é bemverdade que ainda estamos emexpansão, mas já são de grandevalia as propostas de crescimento.

Todos ganhamos! Mas espera-se muito mais de quem aindaestar por sair.

Vamos aos trabalhos.JeaneExtensão universitária: missãosocial da Universidade - umaProposta de Campanha deRelações Públicas para aPró-Reitoria de Extensão eAssuntos Estudantis da UFMAAna Cristina Santos Melo

Monografia baseada emestudos sobre a extensão univer-sitária no Brasil e no Maranhão.Apresenta a extensão univer-sitária como mais um campo deatuação para acadêmicos e pro-fissionais de Relações Públicas e

evidencia a importância do Pla-nejamento de Relações Públicaspara a PREXAE, a fim de manteraberto o canal de comunicaçãoentre universidade e sociedade.(Camila Boueri)

Atendimento ao cliente na eradigitalFlávia da Silva Almeida

A autora apresenta as novastecnologias direcionadas ao aten-dimento ao cliente, como a in-ternet, os SAC's, entre outras.Tecnologias que estreitam o rela-cionamento entre cliente eempresa, possibilitando rapidez ecomodidade para o primeiro emaior visão de mercado para osegundo. (Camila Boueri)

Proposta de Manual de Redaçãode correspondência para aProcuradoria Geral do MunicípioElany Pereira Sibalde

O ponto de partida para aconstrução desse estudo vem dabusca por formas de comu-nicação eficazes nas organi-zações como uma necessidade deso-brevivência, além do uso dacomunicação dirigida comogrande aliada no processo dedesenvolvimento da organização,administrado pelas RelaçõesPúblicas. Para tal, a autorabaseia-se em instrumentos es-pecíficos de comunicação diri-gida escrita aplicados com ointuito de facilitar as atividadesrealizadas por seu pessoal.

TCC: Indispensável parareceber a graduação

O estudo está dividido em trêspartes: a primeira constitui-se nafundamentação teórica dacomunicação com seus conceitose tipos, apresentando todo oarsenal da comunicação dirigidaescrita à disposição das RelaçõesPúblicas e enfatizando o seu usocomo ferramenta essencial paraa administração da comunicaçãointerna e externa.Na segunda parte destaca-se oprojeto do Manual de Redaçãoressaltando seus aspectos e suaetapas e , na terceira parte éapresentada a peça objeto doestudo. (Ana Paula Frazão)

A Comunicação Organizacionale as Relações Públicas.Mauro Henrique Busson Tavaresda Silva

O estudo demonstra aimportância de um profissionalde Relações Públicas naComunicação Organizacional.Para isso, o autor evidencia aspotencialidades da atividade deRRPP em uma organização ecomo, através da pesquisa eplanejamento, pode-se melhoraro relacionamento entre ainstituição e seus públicos alcan-çando uma comunicação satis-fatória. O trabalho também res-salta a necessidade de umaintegração mais íntima entreRelações Públicas e ComunicaçãoOrganizacional e a eficácia de seplanejar o uso dos canais decomunicação na empresa. (MarcoAurélio)

E

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“ O reconhecimento profissionaldas Relações Públicas é um

processo laborioso e demorado,como demorado e labrioso foi o

próprio nascimento das RelaçõesPúblicas no mundo moderno. Osmesmos fatores que, no passado,contribuíram para dar origem àsRelaçoes Públicas como atividadediferenciada, continuam pesando

no presente para que as statusprofissional amplamente

reconhecimento”

José Roberto Whitaker Penteado

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RELAÇÕES PÚBLICASSEÇÃO ESTADUAL DO MARANHÃO

Av. Jerônimo de Albuquerque, s/nº - Casa do Trabalhador, sala 208Calhau - São Luís-MA - CEP: 65.074-220

ABRPMA

RP Alternativo

17Mercado de Trabalho III

atividade de Re-lações Públicas temcada vez mais con-quistado espaço nos

mais diferentes ramos deatividade. E as RelaçõesPúblicas hospitalares sãomais um desafio que surgepara esses profissionais. Ohospital é uma organizaçãosocial complexa que difere deoutras organizações. Otrabalho é diversificado ecom pouca padronização.

O desenvolvimento dotrabalho nesse ambienteexige coordenação deesforços e de atividades decada membro da equipe,devido à interdependênciaque mantém entre si. Sãopessoas cuidando de pes-soas, participando ativa-mente do processo deprodução.

O profissional de Rela-ções Públicas que atua nesseramo de atividade tem queestar apto a trabalhar comvariáveis e situações deemergência. As definiçõesdos programas de RelaçõesPúblicas têm que atender àsnecessidades, expectativas einteresses dos diferentessegmentos de público. " A

A comunicação, por ser numambiente hospitalar, nãomuda muito. O que muda sãoos públicos e, conseqüen-temente, os interesses dosmesmos", afirma FernandaAquino de Moraes Rego, queatuou na área de RelaçõesPúblicas, por um ano, naMaternidade Marly Sarney.

RRPP Hospitalares:grandes possibilidades no

mercado.Anna Paula Frazão

análise dos objetivos dainstituição, seus valores etipos de serviço que presta eao conhecimento da filosofiae política da mesma.Emsituações emergenciais éexigido do profissional deRelações Públicas rapidez edinamismo na elaboraçãodeestratégias de comunica-ção, seja para o públicointerno ou externo, res-saltando assim a importânciada definição de valores e doestabelecimento de priori-dades para o desenvolvi-mento de uma atividadedentro de um hospital.

Atualmente, no mercadomaranhense, somente ohospital São Domingosdesenvolve o trabalho deRelações Públicas, através daprofessora Ana Leila Melôniodos Santos. Como exemplode um trabalho iniciado tem-se o da maternidade MarlySarney, que atualmente estáinterrompido.

No entanto, o importante éter a consciência de que omercado local está apto aabsorver trabalhos de Rela-ções Públicas não só emhospitais, como em muitasoutras áreas de atuação.

É exigido doprofissional de

RelaçõesPúblicas rapideze dinamismo naelaboração deestratégias decomunicação

Nesse contexto, o profis-sional de Relações Públicasvai atuar visando a parti-cipação e integração nosprocessos de comunicaçãoque envolvem os diversospúblicos.

A eficácia dos programasde Relações Públicas estádiretamente relacionada à

RP Alternativo

18 Concurso III

AEmanuel Azevedo Saraiva*

RRPP online e em temporeal

Internet é e seráuma realidadecada vez maispresente e aces-sível, o que está

mudando de forma global ocomportamento e a percep-ção da sociedade. É um marde informação e conheci-mento, complexa e emcrescimento e caos cons-tantes, mas que, ainda assim,pode ser a estratégia decisivapara alavancar a carreiraprofissional e o sucesso. Den-tre suas ferramentas de comu-nicação, destacam-se a Webe sites, e-mails, voice-mails,chats, instant messengers,clubes, listas de discussão eFTP, só para citar alguns.

Através da rede pode-senão apenas comunicar, mastambém comprar, obter bensde consumo, agendar-se paraparticipar de um evento, fazerreservas, realizar negócios, eainda obter informações so-bre a previsão do tempo, otráfego ou cotação da bolsade valores, oportunidades deemprego, estágio, bolsas eestudo e pós graduação, alémde artigos e trabalhos acadê-micos.

Mas ainda que se tenhatoda essa tecnologia e poderem mãos é curioso perceberque entre muitos alunos de RPainda subsiste um paradigmade isolacionismo, ou seja,reclamam pelo fato de

São Luís estar distante do ei-xo de referência, que não têmum bom acervo na biblioteca,das condições do curso, dosprofessores e de um monte decoisas. É verdade que nemtudo é perfeito, mas em geral,que outras coisas fazem alémde simplesmente reclamar? Averdade é que se reclamamuito, mas poucas são asvezes que se tem a iniciativade verificar se isso tudo temfundamento e mais rarasainda as vezes em que sepropõe alguma soluçãoconcreta.

É preciso abandonar a pos-tura de coitadinhos, vítimasda situação e arregaçar asmangas, pôr a mão na massapara fazer a diferença,levantar a cabeça e compre-ender que a rede abre portaspara o mundo, principal-mente quando se domina oinglês. Qual a qualidade doestudante-profissional queexiste em você? É importantelembrar que, enquantoalguns vivem de gracejos,outros conquistam respeito ecredibilidade e ganhamDINHEI-RO!

É impressionante a quan-tidade de sites com materialde excelente qualidade tantosobre comunicação no geral,quanto RRPP especifica-mente. Para testar seus conhe-cimentos: você já teve acuriosidade de procurar sa-

ber qual a temática do CON-BRARP, em 2001, ou onde vaiser o próximo CongressoInternacional? Já visitou osite da "ABRP americana"(PRSA), ou sabia da existên-cia do Museu das RP (PRMuseum)? Conhece o site doCONRERP, ou sabe o que éSINPRORP? IPRA? Pelomenos, já se motivou a entrarno site e fazer contato com ocurso de Relações Públicasde outras universidades?Uma pergunta: em que mun-do você vive? Reflita e tiresuas conclusões.

Essa postura chama-sepró-atividade e significa estarà frente, ou seja, enquantoseus colegas cochilam para avida, você está quilômetrosadiante batalhando sério peloseu espaço.

Vivemos agora em umterritório único , um globoredundantemente globali-zado (embora não se tenhapercebido), onde todos sãocidadãos do mundo e uma vezprofissionais, é fundamentalser ONLINE e em TEMPOREAL .Se você sabe o que é em-pregabilidade, saberá queconhecimento nunca é de-mais, mas sempre um dife-rencial competitivo, umavantagem que só o donopossui. Se você ainda nãocaiu na rede , então não sabeo que está perdendo!

* Aluno do 8º período, 2º colocado do I CONCURSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL DA REVISTA RP ALTERNATIVO

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V

Quem disse que não dá?EM SÃO LUÍS DÁ.

Marco Aurélio Freitas

ocê está superansioso, o Cursoestá em con-clusão. Final-

mente, seu diploma estaráem suas mãos. Um climaperfeito, se (infelizmenteexiste um se) você nãoestives-se inseguro quantoàs oportunidades de em-prego na sua cidade. Paraos estudantes de RelaçõesPúblicas, esse é um cons-tante sentimento ao chega-rem ao último semestreletivo, exceto para aquelesque já possuem uma ga-rantia empregatícia.

Então o que fazer? Mu-

-dar de cidade, agarrar oque vier pela frente, de-sistir da profissão e jogaranos de estudo fora, ouesperar cair do céu? Todasestas alternativas já foramimaginadas por váriosprofissionais que estive-ram, logicamente, em situ-ações idênticas à sua. Al-guns seguiram essas alter-nativas e outros, bravos e

corajosos, chutaram o pauda barraca porque sabiamque de graça nem "injeçãona testa".

Você não precisa ir longepara conhecer essesdesbravadores do mercadode Relações Públicas emSão Luís. Conheça agoraalguns dos egressos daUFMA que estão "fazendobem feito" na ilha:

Ana Leila - Hospital São DomingosAndréa Furtado Alves - Receita Federal

Daniela Lauleta Pereira - Clara Comunicação EmpresarialElcilene Viegas - Cefet

Giselle Collins Pereira - CVRDMarcelo Claudio Rodrigues - Result

Simone Nascimento Silva - Rádio Universidade FMSocorro Serra - Sebrae

Melissa Marão - Sebrae

Mercado de Trabalho IV

RP Alternativo

20 Artigo

m pleno final do milênio é incrível como ainda nos deparamos nos corredoresdas universidades, em especial dos cursos de Relações públicas, com as mesmasreclamações de décadas atrás. O discurso parece não mudar nunca, sempregirando em torno de temas como a falta de espaço no mercado de trabalho parao profissional de Relações Públicas e do total desconhecimento das empresas

acerca do que vem a ser a atividade.São décadas de reclamação, e diante de um mundo globalizado, em constante mutação

nos perguntamos: por que o mundo muda, as empresas se transformam, se modernizam,começam a dar valor a coisas antes desvalorizadas e essas reclamações acerca da atividadecontinuam exatamente as mesmas?

Sabemos que a globalização forçou as empresas a se modernizarem, enxugarem suasestruturas, tornarem-se mais ágeis ou seja, a uma transformação total, tudo isso para con-seguirem sobreviver em um mercado tão competitivo como esse da era da globalização.Como defendem vários teóricos, essas transformações têm ultrapassado a barreira doestrutural e chegado a campos que até pouco tempo atrás tinham pouca relevância para asempresas como é o caso da comunicação e dos relacionamentos da organização com seuspúblicos.

Hoje em dia até mesmos os teóricos da administração defendem que a comunicação e osrelacionamentos são essenciais para a sobrevivência das empresas no mercado, pois é atravésdeles que as empresas conseguem estabelecer e manter bons contatos, identificar neces-sidades e expectativas de seus clientes internos e externos e trabalhar voltados para asatisfação de tais necessidades, sem deixar de levar em consideração os aspectos da empresa.

Podemos dizer então diante dessa realidade que a comunicação organizacional, no cenáriomercadológico, passa a ter um papel especial, deixando de ser vista como um gastodesnecessário e passando a ser encarada como investimento.

Dentro desse contexto, continuamos a nos perguntar: se omercado começa a abrir os olhos para essa necessidade decomunicação, se no âmbito da comunicação os profissionaisde relações públicas são os que estão mais aptos adesempenhar as atividades de comunicação orga-nizacionale de relacionamentos com públicos, o que acontece então?Por que continuamos estagnados, achando que o mercadocontinua do mesmo jeito? A resposta talvez esteja na própriacultura da maioria dos estudantes e profissionais de relaçõespúblicas, que querem ser vistos, admirados, contratados paradesenvolver trabalhos na área, sem se apresentar, sem semostrar a esse mercado.

Mais ação e menosreclamação

E* Nilma Lima

* Professora do Departamento de Comunicação da UFMA

Acomunicação

organizacional,no cenário

mercadológico,passa a ter umpapel especial