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Superintendência da Superintendência da Pol Pol í í cia T cia T é é cnica Cient cnica Cient í í fica fica I M L I M L I.C. I.C. CEAP CEAP CP CP CEAP CEAP CP CP N N ú ú cleo cleo An An á á lise lise Instrumental Instrumental N N ú ú cleo cleo Biol Biol . e . e Bioqu Bioqu í í mica mica N N ú ú cleo cleo F F í í sica sica N N ú ú cleo cleo Qu Qu í í mica mica N N ú ú cleo cleo Bal Bal í í stica stica N N ú ú cleo cleo An An á á lise lise Entorpecente Entorpecente

Superintendência da Polícia T écnica Científica · elementos presentes em uma pequena área de interesse, contida no retângulo, e que corresponde à região intermediária entre

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Superintendência da Superintendência da PolPolíícia Tcia Téécnica Cientcnica Cientííficafica

I M LI M L I.C.I.C.CEAPCEAP CPCP CEAPCEAP CPCP

NNúúcleo cleo AnAnááliselise

InstrumentalInstrumental

NNúúcleocleoBiolBiol. e. e

BioquBioquíímicamicaNNúúcleocleoFFíísicasica

NNúúcleocleoQuQuíímicamica

NNúúcleo cleo BalBalíísticastica

NNúúcleocleoAnAnááliselise

EntorpecenteEntorpecente

CENTRO DE EXAMES ANCENTRO DE EXAMES ANÁÁLISES ELISES EPESQUISASPESQUISAS

Decreto nº 48.009, de 11 de agosto de 2003

I- supervisionar, no âmbito de sua área de atuação, o desenvolvimento de pesquisas no campo da Criminalística, visando ao aperfeiçoamento de técnicas e à criação de novos métodos de trabalho; II - estabelecer normas para a realização de exames, análises e pesquisas e para a elaboração dos respectivos laudos periciais; III - supervisionar o cumprimento das normas de ações e procedimentos pelo Núcleos subordinados; IV - promover o estudo e a divulgação de trabalhos técnico-científicos relativos às análises, às pesquisas e aos exames realizados;

CENTRO DE EXAMES ANCENTRO DE EXAMES ANÁÁLISES ELISES EPESQUISASPESQUISAS

Decreto nº 48.009, de 11 de agosto de 2003

V - definir o tipo de material a ser utilizado na coleta, no acondicionamento e no transporte de amostras e peças de exame; VI - divulgar às unidades requisitantes os tipos de substâncias passíveis de serem identificadas ou cotejadas com padrões; VII - padronizar as requisições de análises; VIII - promover palestras e cursos de atualização para o aprimoramento técnico dos exames em sua área de atuação; IX - promover a avaliação técnica dos ambientes de trabalho visando à sua otimização.

NNÚÚCLEO DE BALCLEO DE BALÍÍSTICA STICA

AtribuiAtribuiçções tões téécnicascnicasI - efetuar exames em:

a) armas de fogo, para o estabelecimento de sua natureza e eficácia para a prática da infração penal;

b) peças de munição;

II - realizar confrontos balísticos e exames relacionados.

NNÚÚCLEO DE ANCLEO DE ANÁÁLISES INSTRUMENTAISLISES INSTRUMENTAIS

AtribuiAtribuiçções tões téécnicascnicas

I - a identificação, as adulterações ou as falsificações de produtos farmacêuticos;

II - a composição, os adulterantes ou o grau de pureza de drogas psicoativas;

III - a identificação de venenos.

NNÚÚCLEO DE ANCLEO DE ANÁÁLISES DE ENTORPECENTELISES DE ENTORPECENTE

AtribuiAtribuiçções tões téécnicascnicas

O Núcleo de Exames de Entorpecentes tem por atribuição realizar exames de identificação, constatação e comprovação de substâncias tóxicas e de outras drogas classificadas como causadoras de dependência física ou psíquica

NNÚÚCLEO DE BIOLOGIA E BIOQUCLEO DE BIOLOGIA E BIOQUÍÍMICAMICA

AtribuiAtribuiçções tões téécnicascnicas

I - identificação de fluidos biológicos, em suportes ou "in natura";

II - tipagem sangüínea;

III - constatação e identificação de pêlos e cabelos, exceto os destinados à identificação humana, bem como de fibras naturais ou artificiais;

IV - identificação humana por análise comparativa de DNA.

NNÚÚCLEO DE FCLEO DE FÍÍSICASICAAtribuiAtribuiçções tões téécnicascnicas

I - proceder aos exames de: a) dispositivos e materiais para caracterização de forma, disposição, integridade, função, desempenho, atributos, propriedades ou estrutura; b) alterações, deformações, fraturas e secções em materiais diversos, para caracterização do agente; II - efetuar ensaios de caracterização de materiais; III - realizar análises: a) elementares ou de estruturas cristalinas por microscopia eletrônica de varredura,difratometria de raios-X ou outros sistemas físicos de precisão; b) espectrográficas acústicas.

NNÚÚCLEO DE QUCLEO DE QUÍÍMICAMICAAtribuiAtribuiçções tões téécnicascnicas

I- realizar exames e análises de produtos químicos de origem industrial;

II - realizar exames de produtos residuais de disparo de arma de fogo;

III - preparar reagentes específicos para os exames de interesse criminalístico;

IV - efetuar análises químicas por via clássica, cromatografia ou espectrofotometria de substâncias orgânicas e inorgânicas .

QUQUÍÍMICA FORENSE MICA FORENSE

A QuA Quíímica Forense pode ser definida mica Forense pode ser definida como a ciência que se encarrega da como a ciência que se encarrega da ananáálise, classificalise, classificaçção e determinaão e determinaçção de ão de elementos ou substâncias encontradas elementos ou substâncias encontradas nos locais de averiguanos locais de averiguaçção ou ocorrência ão ou ocorrência de um delito ou que podem estar de um delito ou que podem estar relacionadas a esterelacionadas a este. .

ANÁLISES QUÍMICAS• VIA ÚMIDA •INSTRUMENTAL•VIA ÚMIDA ASSOCIADA ÀS TÉCNICAS INSTRUMENTAIS* Via úmida associada aos métodos instrumentais: técnicas destrutivas* Métodos instrumentais

técnicas consideradas não destrutivas, isto é, não exigem manipulação (transformações físicas ou químicas) da amostra investigada.

Ex. de técnicas destrutivas:* Extração e separação de materiais ( sólidos ou líquidos) com uso de solventes, separação de solventes por cromatografia , reações colorimétricas, etc.

* Análise de combustíveis; Análise e identificação de solventes; Exames residuográficos etc.

Comumente utilizadas para:

EXAME RESIDUOGRÁFICO (por via úmida)

A reação de Fiegl e Suter é utilizada como identificadora de chumbo ionizado.

O

O

O

O

ONa

ONa A = Pb, Ba, CdRhodizonic acid: Pb (Ba; Cd)complex

ReaReaçção Quão Quíímicamica

O

O

O

O

ONa

ONa A = Pb, Ba, Cd

Solução tampãopH= 2,8

O

O

O

O

ON

ON

Fonte : Bartsch et al. - J. For. Sci., 41(6), 1046 (1996).

PbColoraColoraçção ão vermelhavermelhaCor

acastanho escuro

Rodizonato de sódio Rodizonato de chumbo

As técnicasde extração das partículas de chumbo das mãos de suspeitos, para averiguação de resíduos disparo de arma de fogo, consistem no uso do esparadrapo ou de gel (Rochel H.) como agentes extratores.

Para verificação de resíduos em vestes, usa-se a ttéécnica de prensagemcnica de prensagem. .

Rodizonato de sódio Rodizonato de chumbo

Orifício na superfície de um pneu Após revelação do rodizonato

Após o desenvolvimento da coloração vermelha é aplicado ácido clorídrico diluído, para formação de pigmento azul de chumbo

cuja fórmula química é

[Pb2(C6 O6)Cl2.2H2O].

Resíduos extraídos de roupas, e revelados com rodizonato de sódio.

Atualmente, esta técnica de extração e reação de identificação tem recebido exacerbadas críticas pelo fato que um número crescente de exames de coleta de materiais das mãos de exames de coleta de materiais das mãos de suspeitos apresentam resultados negativos,suspeitos apresentam resultados negativos,tornando-os inúteis para orientação das autoridades.

Para compreender o que estPara compreender o que estáá ocorrendo, ocorrendo, éénecessnecessáário que se fario que se façça uma ana uma anáálise lise

retrospectiva.retrospectiva.

Há cerca de 15 ou 20 anos, o número de resultados positivos apresentavam um percentual alto comparado com os obtidos hoje, em qualquer região do país.

* O mercado apresentava nessa época poucas marcas de esparadrapos, duas ou três no máximo, e que apresentavam boas propriedades de aderênciapropriedades de aderênciapara o uso em Criminalística.

* As propriedades fAs propriedades fíísicas do material sicas do material colante naquela colante naquela éépoca permitiam que poca permitiam que mantivesse aderidas em sua superfmantivesse aderidas em sua superfíície cie partpart íículas do culas do analitoanalito, sem recobrir, sem recobrir--loloformando um casuloformando um casulo..

Hoje quando da utilizaHoje quando da utilizaçção de ão de esparadrapos impresparadrapos impróóprios vêprios vê--se se claramente que partclaramente que partíículas metculas metáálicas licas ficam encapsuladas.ficam encapsuladas.

*A tecnologia de fabricação de esparadrapo não foi desenvolvida com o intuito de utilização na área da Criminalística.

**As partículas metálicas são literalmente recobertas por camada de cola, encapsuladas, e os reagentes utilizados, dadas as suas naturezas químicas, não conseguem romper seus invólucros. Conseqüentemente a reação colorimétricanão se desenvolve.

*Forma inadequada de acondicionar o Forma inadequada de acondicionar o esparadrapo, destinado ao exame esparadrapo, destinado ao exame residuogrresiduográáficofico..

** Uso crescente de projUso crescente de projééteis encamisados, teis encamisados, que reduzem a taxa de partque reduzem a taxa de partíículas de chumbo culas de chumbo retrojetadasretrojetadas

* Forma inadequada da coleta. A etapa de etapa de coleta de materiaiscoleta de materiaisé de fundamental importância,fundamental importância,INDEPENDENTEMENTEINDEPENDENTEMENTE do método empregado.

* * ** * * Excessiva exposiExcessiva exposiçção do exame ão do exame residuogrresiduográáficofico aos meios de aos meios de

comunicacomunicaçção.ão.

VANTAGENS DESTE MÉTODO CLÁSSICO SOBRE OS

INSTRUMENTAIS

* visualização das partículas e suas respectivas distribuições no agente extrator

*A análise morfológica permite ao perito obter convicção de que houve um disparo quando encontra pontos revelados, que correspondem às partículas projetadas, oriundas de disparo de arma de fogo.

*No caso de adulteraadulteraçção dos vestão dos vestíígiosgios, aqui considerados como as partículas de chumbo que foram propositalmente introduzidas nas mãos de um cadáver ou pessoa viva, pode-se ver claramente que as morfologias dos resíduos revelados não correspondem ao padrão esperado.

**Deve ser considerada a praticidade, a baixa complexidade e principalmente a confiabilidade de um resultado positivo obtido através da visualização de partículas reveladas.

***válido para orientação das investigações policiais.

RESIDUOGRAFIA METÁLICA para Chumbo, por via úmida, utilizando a reação de Fiegl e

Suter e col.

DISCUSSÃO DO TEMA

E

ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS

RESIDUOGRAFIA METÁLICA por via úmida, associada a Métodos

Instrumentais não Destrutivos

O RESIDUOGRO RESIDUOGRÁÁFICO AZULFICO AZUL

HISTÓRICO

* Há cerca de 15 anos, pela primeira vez em São Paulo, foi observada a revelação simultânea de uma mancha azul de cerca de 0,5 centímetro de diâmetro, juntamente com partículas vermelhas dispersas na superfície de esparadrapos contendo material coletado das mãos de uma pessoa envolvida em ocorrência de Resistência Policial e Morte.

Por falta de recursos técnicos mais avançados, a experiência foi abandonada.

Há três anos o estudo dessas manchas azuis foi retomado, com do uso de equipamentos laboratoriais avançados.

PARCERIA COM O INSTITUTO DE QUÍMICA DA USP.

Resultado obtido em um Resultado obtido em um residuogrresiduográáficofico de de mãos(agente extrator : esparadrapo)mãos(agente extrator : esparadrapo)

Resultado obtido na revelaResultado obtido na revelaçção de ão de residuogrresiduográáficofico de amostras colhidas de amostras colhidas

das mãos de um suspeito de homicdas mãos de um suspeito de homicíídiodio

Camiseta de cor preta submetida ao Camiseta de cor preta submetida ao teste teste residuogrresiduográáficofico para detecpara detecçção de ão de

PbPb•Histórico: Cadáver deu entrada no IML como sendo vítima de atropelamento de trem.•Médico legista detectou perfurações de balins nas costas do cadaver.•Roupa foi encaminhada ao I.C. para exames residuográficos rotineiros

Resultado da revelação do residuogramaobtido por prensagem da camiseta preta, colocada entre dois papeis de filtro, embebidos em solução tampão, e revelados com solução de rodizonato de chumbo.

Revelação de mancha bicolor, azul e rosa, indicando presença de dois compostos químicos diferentes,

Fotografia obtida através do microscópio Olympus, com aumento de cerca de 1000 X.

Detalhe fotográfico mostrando presença de substância azulimpregnando a superfície do papel

Mostra fibras do papel de filtro, impregnadas por substância de cor azul.

Observa-se a coloração vermelha dorodizonatode chumbo juntamente com a coloração azul.

400 500 600 700 800 900 1000-0,05

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

0,45

0,50A

bsor

bânc

ia

Comprimento de onda / nm

mancha rosa mancha rosa real mancha azul mancha rosa+HCl

Espectroscopia eletrônica

Conclusões Obtidas Através da Espectroscopia Eletrônica

-O composto azul obtido após tratamento da mancha vermelha de rodizonato de chumbo com ácido clorídrico nãonão é da mesma natureza química do composto azul revelado nos residuogramasobjetos de estudo.

-A mancha bicolor apresenta distintas regiões de absorção em função das diferentes colorações, concluindoconcluindo--se que se que éé constituconstituíída por complexos de da por complexos de diferentes naturezas qudiferentes naturezas quíímicas.micas.

Espectroscopia pela TEspectroscopia pela Téécnica de cnica de Fluorescência de raios XFluorescência de raios X

Detalhe fotográfico da mancha bicolor, com aumento de cerca de 60 vezes.

Espectro de fluorescência de raios - X obtido na região intermediária entre as cores rosa e azul, designada ponto 01.

Mostra a presença dos elementos químicos presentes na região intermediária da mancha, correspondente ao espectro anterior.

Foto obtida pelo sistema de imagem do equipamento de fluorescência de raios-X utilizado, na área destacada.

Foi realizado o mapeamento dos elementos presentes em uma pequena área de interesse, contida no retângulo, e que corresponde à região intermediária entre as cores rosa e azul.

0.000

100.0[%]

4.0 x 3.0mm0.80mm PbLb1

Mostra a presença do elemento chumbochumbo, distribuído na área investigada. A coloração azul indica ausência do elemento, enquanto que a branca, indica presença do elemento em maior concentração.

Mesma representação anterior, com alteração para rosa, para indicar a presença do elemento chumbo, e sua distribuição na área estudada.

0.000

100.0[%]

4.0 x 3.0mm0.80mm BaLa

Mostra a presença do elemento belemento bááriorio, distribuído na área investigada. A coloração azul indica ausência do elemento, enquanto que a branca, indica presença do elemento em maior concentração

Mesma representação anterior, com alteração da cor para laranja para indicar a presença do elemento Belemento Bááriorio e sua distribuição na área estudada.

0.000

100.0[%]

4.0 x 3.0mm0.80mm FeKa

Indica as regiões de maiores concentrações do elemento ferro, na área selecionada.

Escolha da cor verde, para melhor visualização do mapeamento do elemento Fe.

Conclusões Obtidas Através da Espectroscopia de Fluorescência de raios-X:

-- O cO cáátion que forma o complexo de cor tion que forma o complexo de cor azul, objeto de estudo, azul, objeto de estudo, éé o Ferro.o Ferro.

TÉCNICAS ANALÍTICAS NÃO DESTRUTIVAS:

- ESPECTROSCOPIA ELETRÔNICAESPECTROSCOPIA ELETRÔNICA

- ESPECTROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA ESPECTROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA DE RAIOSDE RAIOS-- XX

- ESPECTROSCOPIA RAMANESPECTROSCOPIA RAMAN

DISCUSSÃO DE RESULTADOSDISCUSSÃO DE RESULTADOS

Através da espectroscopia Raman, foi determinado que a coloração azul deve-se a um complexo de rodizonato.

-Espectro nº 1: padrão de complexo de rodizonato

com chumbo.- Espectro nº 2 feito de área

vermelha da mancha vermelha.

1

2

DISCUSSÃO DE RESULTADOSDISCUSSÃO DE RESULTADOS

Tanto na espectroscopia Raman como na eletrônica, os resultados indicaram claramente que o composto azul não é da mesma natureza que aquele obtido com rodizonato de chumbo na presença de ácido clorídrico diluído [Pb2(C6O6)Cl2.2H2O ].

Testes laboratoriais por via úmida não conseguiram reproduzir os resultados obtidos na revelação dos residuogramas.

Não foi possNão foi possíível determinar a vel determinar a estrutura desse complexo azul estrutura desse complexo azul

somente com os dados disponsomente com os dados disponííveis veis no momento. no momento.

CONCLUSÕESCONCLUSÕES

Os resultados obtidos através das técnicas analíticas apresentadas permitem afirmar que o complexo azul obtido na revelação dos residuogramas éconstituído por rodizonatorodizonato e por ferroferro, com uma estrutura química e estequiométrica ainda não determinada

As condiAs condiçções em que foram obtidos ões em que foram obtidos os os residuogramasresiduogramas, aliadas aos estudos , aliadas aos estudos atatéé agora realizados, indicam que o agora realizados, indicam que o complexo azul investigado complexo azul investigado éé o o produto de resproduto de resííduos de disparo de duos de disparo de arma de fogoarma de fogo que reagiram com que reagiram com rodizonatorodizonato de sde sóódio, em meio dio, em meio previamente tratado com solupreviamente tratado com soluçção ão tampão de tampão de áácido cido tarttart ááricorico e e tartaratotartaratode sde sóódio, com pH= 2,8.dio, com pH= 2,8.

Bibliografia:

1)F. Fiegl and H.A . Suter, Ind. Eng. Chem. Anal. Ed,14, (1942) 840.

2)Bartsch et al. -J. For. Sci., 41(6), 1046 (1996)

DISCUSSÃO DO TEMA

E

ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS

O Código de Processo Penal – Capítulo II – art. 160

determina

“ o perito deve descrever minuciosamente o que

examinar e responder aos quesitos formulados”

Equipamentos analíticos + microscópios

análise morfológica + estrutura química

(espectro)

Sofisticada tecnologiaImagem química

Confronto com padrões

Identificação do composto ou dos elementos

Olhares eletrônicos dos equipamentos fornecem imagens da morfologia e registros das estruturas químicas dos compostos analisados.Os resultados obtidos sob parâmetros previamente estabelecidos em metodologia, são reprodutíveis, de forma inequívoca.

Qualidade fundamental para apresentação de provas jurídicas

VESTÍGIOS viajantes que percorrem o tempo decorrido entre o fato e a chegada dos policiais, trazendo consigo importantes informações sobre a ocorrência e a forma de como foi produzida.

TTéécnicas instrumentais não cnicas instrumentais não destrutivasdestrutivas

-estudos sobre drogas ilícitas

- explosivos,

-investigações de fibras e pigmentos.

-falsificações de documentos

-objetos de valor, como pinturas e pequenas esculturas .

Não requerem a destruição ou manipulação da amostra e permitem o estudo de quantidades mínimas de substâncias.

Espectroscopia Espectroscopia – estudo da inteiração da radiação eletromagnética com a matéria, objetivando determinar os níveis energéticos de átomos ou moléculas, e as inteirações existentes entre eles, para conhecimento da estrutura química da qual fazem parte.

Fluorescência de raiosFluorescência de raios--XX

Técnica espectroscópica de análise multielementar.Amostras : sólidas e líquidas.Aplicação: ciências dos materiais, biológicos, geológicos, áreas do meio ambiente.

Espectroscopia EletrônicaEspectroscopia Eletrônica

-Possibilita a identificação precisa das cores e destinge as diferentes tonalidades.Aplicada em amostras sólidas ou líquidas.Determinação de concentrações de soluções.

Espectroscopia InfravermelhoEspectroscopia Infravermelho – Muito empregada para identificar composto de natureza orgânica.( sólidos,líquidos e gasosos)

Espectroscopia Raman Espectroscopia Raman -- empregada para identificar compostos orgânicos e inorgânicos.( sólidos)

ESTUDO DE CASO COM O USO ESTUDO DE CASO COM O USO DA ESPECTROSCOPIA DA ESPECTROSCOPIA

ELETRÔNICAELETRÔNICA

Objeto de estudo : quadro com a assinatura do pintor DI CAVALCANTE

Tela que exibia assinatura do

pintor brasileiro

DI

CAVALCAN

TE

Na foto tirada sob a luza do ultravioleta , observa-se as regiões da pintura que sofreram restaurações.

Foto digital cujos pontos marcados em branco, indicam as regiões da pintura que foram investigadas com o uso de sonda de fibra ótica.Objetivo: determinar cores de básicas utilizadas na feitura da tela

Detalhe mostrando na região inferior esquerda, a rubrica do pintorDI CAVALCANTE

Foto obtida com luz rasante

1- amarelo2- branco3- Azul4 – verde5- vermelho

Foram determinadas as seguintes cores

ABSORBÂNCIA

DISCUSSÃO DO TEMA

E

ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS

Confronto de fibras atravConfronto de fibras atravéés da s da espectroscopia do infravermelhoespectroscopia do infravermelho

Fibras sintFibras sintééticas ticas –– apresentam reprodutibilidade de resultados em toda a sua extensão,em relação aos parâmetros de diâmetro, coloração, composição total etc, quando em bom estado de conservação.

Fibras naturais: Fibras naturais:

Apresentam variaApresentam variaçções referentes ões referentes ààs s propriedades fpropriedades fíísicosico--ququíímicas e micas e

morfolmorfol óógicas.gicas.

São esperadas variaSão esperadas variaçções de diâmetro, ões de diâmetro, densidade, comprimento, extrato densidade, comprimento, extrato

totais etc.totais etc.

– Fibras naturais recolhidas de uma amostra de carpete, com aumento de 1000 e 1500 vezes.

Amostras de fibras que se encontravam aderidas às vestes da vítima.

4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000

20

40

60

80

100

% T

rans

mitâ

ncia

Número de onda (cm-1)

amostra 2

30

40

50

60

70

80

90

100

110

amostra1

O espectro superior O espectro superior éé relativo relativo àà amostra colhida do carpete, e o amostra colhida do carpete, e o inferior, da amostra recolhida das vestes da vinferior, da amostra recolhida das vestes da víítimatima

Apesar das diferenças observadas, e considerando-se principalmente os fatores

interferentes, pode-se afirmar que as amostras apresentam mesma natureza química, ambas constituídos por fibras

naturais.

Resinas fotorreflexivas

Produtos polimerizados que diminuem a nitidez de fotografias obtidas com flash de radares, impedindo a identificação de veículos.

Um produto comercializado no Brasil, indica as seguintes vantagens :

“Foi testado em situações de “ANTES” e “DEPOIS” com equipamentos sofisticados, e mostrou ser 100% eficiente em todas as fotos tiradas”.

“É totalmente invisível a olho nu e sua aplicação não altera as condições de legalidade e visibilidade, portanto ninguém saberá que você está usando”

“Ajuda para que você não seja alvo de flashes oportunistas e inconvenientes e só você saberáque está usando, ninguém mais”.

Impede que máquinas fotográficas altamente sofisticadas identifiquem seu carro sem a sua autorização”.

Recomendação e Advertência

�A propaganda recomenda que se faça pelo menos uma aplicação por semana.

�Adverte: ” A responsabilidade pelo uso e os resultados obtidos com a utilização deste produto cabe somente ao comprador e/ou usuário”.

HISTÓRICO

Objeto de exame :Placas automotivas com o objetivo de comprovar a presença de substância que pudesse causar interferência na identificação de veículos, quando submetidas ao flash de radares.

As placas foram encaminhadas `a CET, para testes de velocidades , a fim de testar a detectabilidade por flashes de radares .

Os resultados dos testes fotográficos podem ser vistos a seguir :

Horário 23:52

máquinaAutovelox, com Flash

Horário 2:43 máquina Autoveloxcom flash

horário 0:31 com máquina GETSA 24, com flash.

- Lombada eletrônica, com lâmpada infravermelho para

leitura noturna.

Resultados dos testesDiferentes tipos de radares, identificaram as placas do veículo.

Este fato poderia levar à conclusão que em suas superfícies não havia depósito de resina.

Espectroscopia�Método analítico , onde utilizamos olhos eletrônicos como ferramenta.

�Permite detecção de resíduos orgânicos e inorgânicos em diferentes superfícies, ou em soluções.

�A natureza do composto investigado determina qual o melhor equipamento a ser utilizado.

Amostra do produto vendido no comercio

Placas teste, do mesmo tipo das placas apreendidas

Metodologia

Placas apreendidas e testadas nos radares

Resultados

Espectrofotômetro de absorção,(medidas na faixa de 300 a 900 nm)

Espectrofluorímetro (medidas de 300 a 900 nm

EQUIPAMENTOS

Infravermelho ( FTIR)

Resultados iniciais�Os espectros de absorção UV-vis obtidos a partir da resina não indicaram presença de elementos químicos fluorescentes ou fosforescentes.

Fluorescência�Espectros de fluorescência, tampouco apresentaram bandas que permitissem a constatação de elementos desse grupo.

Investigação na faixa do I.R.

�Devido a falta de resultados nos exames anteriores, o líquido foi analisado na faixa de frequênciado Infravermelho, que fornece excelentes resultados para compostos orgânicos.

Espectro da resina na forma líquida (FTIR)

Placa Teste�Película de tinta original não absorve na região do infravermelho, dada a sua natureza química.�Foram aplicadas cerca de 50camadas da resina, e retiradas após secagem,amostras sucessivas para análise no I.R.

Placas Questionadas

�Pelo processo inverso, foram extraídas amostras de suas superfícies, e analisadas no I.R.

Após 50 raspagens, ainda foram encontrados resíduos da

resina.

�A comparação dos espectros permitiu concluir que as placas questionadasforam revestidas com várias camadas de resina semelhante à amostra enviada pelo CET.

Aviso amigo

�A informação no folheto de propaganda do produto, recomendava ao consumidor aplicaçõessemanais do produto .

Resinas sofrem oxidaResinas sofrem oxidaççãoão��A não refletância da luz nos testes A não refletância da luz nos testes efetuados pelo CET,(com identificaefetuados pelo CET,(com identifica çção ão da numerada numera çção das placas), ão das placas), provavelmente se deve a quebra da provavelmente se deve a quebra da cadeia da resina quando exposta cadeia da resina quando exposta ààs s intempintemp ééries, necessitando assim, de ries, necessitando assim, de aplicaaplica çções freqões freq üüentes.entes.

��Testes laboratoriais Testes laboratoriais preliminares indicaram que a preliminares indicaram que a resina promove reflexão da luz resina promove reflexão da luz incidente, reflexão esta que incidente, reflexão esta que depende da potência da luz e do depende da potência da luz e do ângulo na qual ela incide sobre a ângulo na qual ela incide sobre a pepeçça .a .

�Conclusões�A comparação e análises dos perfis espectrais obtidos no I.R. forneceram a informação da presença de resinasemelhante àquela enviada como amostra pelo CET, na superfície das placas questionadas, embora na sua forma inativa .

�Não foram encontrados traços dos elementos terra raras (propriedades luminescentes, em especial a fluorescência )

�Segundo informações de uma empresa destinada a instalações de radares, as lâmpadas de flash dos radares são de Xenônio tipo “XOP-7”, com potência de cerca de 400 watts , e todos os radares utilizam o mesmo tipo de lâmpada.

Informações Técnicas

O primeiro número apresenta baixa visibilidade em decorrência da reflexão provocada pelo composto orgânico (óleo )

Foto da placa anterior, com margarina depositada sobre o primeiro número

Imagem com reflexão total da luz incidente

Foto obtida por radar que capta a reflexão especula r da energia incidente sobre o leito carroçável, reproduzindo o conjunto alfa nu mérico da placa do veículo ,que após tratamento de imagem propicia a identificação .