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Quinta-feira,5 de abril de 2012 REPÓRTER DIÁRIO Município completa 459 anos

Suplemento Santo André 2012

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Quinta-feira,5 de abril de 2012

REPÓRTER DIÁRIO

Município completa 459 anos

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2 5 de abril de 2012

A poucos meses de encerrar o mandato, pois disputará reeleição em outubro, o prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), foca esforços nas áreas de saúde e desenvolvimento econômico. Aidan pre-tende implantar um cartão cidadão que identifique o morador e contenha dados com o perfil clínico e, no caso dos estudan-tes, com retrospecto educacional. A iniciati-va, que custará cerca de R$ 700 mil, está prevista para os próximos 60 dias. Até julho, o prefeito também vai encaminhar ao governo estadual projeto concluído para instalação física do Polo Tecnológico.Repórter Diário: Qual a marca do atual governo?Aidan Ravin: Saúde, educação e lazer (quase 50 praças que serão reformadas, além das já entregues) são as áreas que mais avança-ram. Mas não adianta colocar uma marca. Isso é comum porque a cidade não é só saúde, educação ou segurança. RD: Mas a saúde é considerada uma demanda constante e crescente. Isso diminui as conquistas?Aidan: Apesar de termos elevado de R$160 milhões para R$ 400 milhões no repasse à saúde, a gente não consegue atender tudo. Nós temos um proble-ma sério em relação à demanda. Como uma cidade com 670 mil habitantes pode ter mais de um milhão de pessoas inscritas no SUS (Sistema Único de Saúde)? Não tem sentido isso. Nós estamos melho-rando a saúde, mas a demanda aumenta.RD: Como reverter o quadro? Aidan: Estamos em curso com um projeto de um cartão integrado que vai dar identidade ao muníci-pe com informações de saúde e também educação. Vai ter, por exemplo, toda ficha clínica e, na área educacional, todo retrospecto do aluno. Só falta

finalizar a integração para juntar as informações das duas secretarias e o sistema de fibra óptica que está em quase toda a cidade. Acredito que em dois meses isso estará em funcionamento.RD: Qual o investimento na área e como será disponibilizado?Aidan: Conseguimos reduzir em 1/3 o orçamento inicial. Acredito que investiremos algo em torno de R$ 700 mil. Esse cartão vai inibir a demanda extra porque aí não vai ter aquele negócio de não morar na cidade e passar endereço de outro, pois o cartão irá detalhar os dados do paciente. A própria empre-sa quer colocar pontos para fazer o cadastro gratui-tamente na cidade (shopping, Oliveira Lima, super-mercado) para entrar no sistema.RD: Na vertente econômica, o principal anúncio foi o Polo Tecnológico. Quando será concluído?Aidan: Vamos ter em 15 dias um workshop. Neste evento vamos apresentar detalhadamente o projeto antes de enviá-lo novamente ao Estado, que irá

analisar e, se aprovado, irá repassar o dinheiro para fazer a implantação física.RD: Existem conversas para atrair novas empresas para Santo André?Aidan: Tivemos uma grande vitória com a permanência da Eluma que, por muito pouco, não deixou a cidade. Nós temos o problema da guerra fiscal. Aí fora o pessoal oferece terreno, imposto zero e nós não temos como fazer isso. Como vou explicar isso para as empresas aqui instaladas? RD: A falta de mobilidade é um gargalo regional. O que fazer para mudar a situação?Aidan: Precisamos de uma engenharia regional. Falou-se, por exemplo, da restri-ção de caminhões. Aí São Caetano não podia proibir os caminhões da GM e São Bernardo não poderia parar a logística das

montadoras. Por que Santo André deveria fazer isso sozinha? Vamos parar também a Pirelli? O Consórcio deve fazer sem pensar unicamente numa cidade, pensar além. RD: Estamos às vésperas das eleições, mas o cená-rio já está agitado na cidade. Como o senhor avaliou o jornal assinado pelo PT intitulado “Dia da Verdade” distribuído no Dia da Mentira? Aidan: Eles deveriam só soltar o material sem falar “dia da mentira, vamos falar a verdade” porque o processo (CPI investiga suposto esquema de venda de licença ambiental) do Semasa (citado no mate-rial) está sendo investigado e não tem prova. Existem muitas situações que não são verdades. As reformas de postos de saúde eles falam que não foram cumpridas, mas isso também não existe por-que ainda não acabou o mandato. Eu lamento, mas o partido que assinou o jornal nunca teve uma postura diferente. Só posso falar que eles tinham que colocar a verdade de fato.

Aidan foca saúde e Polo TecnológicoEditorial

Educação em destaque

REPÓRTER DIÁRIO

No aniversário de 459 anos a ser come-morado neste dia 8 de abril, Santo

André pode comemorar os avanços na área da Educação no que tange a políticas públicas. Sem dúvida, a Pasta comandada até os últimos dias pela professora Cleide Bochixio é a prin-cipal vitrine da atual gestão.

Com perfil técnico, pouco barulho e muita ação, Cleide conquistou, em outras frentes, a abertura de mais de 4 mil vagas em creches para as crianças de zero a três anos. Este número leva em conta o período de 2009 até os dias atuais.

Não por acaso, Cleide deixou a Secretaria, por força da legislação eleitoral, para disputar o pleito de outubro. A ex-secretária virou espécie de coringa do prefeito Aidan Ravin (PTB). Ou será vice na chapa majoritária que tentará a reeleição ou pleiteará cadeira na Câmara Municipal.

Infelizmente, outras áreas como a mobilida-de urbana não podem ter a mesma comemora-ção, porque tiveram poucos ou irrelevantes avanços. Que no 460º aniversário, outras pas-tas nevrálgicas do Paço também possam ter motivos para celebrar com os andreenses mais uma primavera.

Rua Álvares de Azevedo, 210Centro – Santo André

Tels.: 4427-7800 / 4436-3965www.reporterdiario.com.br

Comercial: Claudia Plaza e Célia Siqueira Suporte operacional: Pedro DiogoAdministrativo: Rita de Cássia B. da Silva

Jornalistas responsáveis: Airton Resende e Maria do Socorro DiogoTextos: Aline Bosio, Nathália Blanco, Rafael Nunes, Leandro Amaral e Tiago Oliveira.Diagramação: Flória Napoli. Projeto gráfico: Rubens Justo. Fotos: Marciel Peres, Pedro Diogo e Divulgação

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35 de abril de 2012

Além de ampliar o foco do setor industrial andreense, a chegada do

Parque Tecnológico complementará a sustentação do carro-chefe da economia de Santo André: o setor de serviços. Esse nicho é responsável por mais da metade da economia do município, cerca de 54% do total no ‘bolo’ financeiro andreense, 16% a mais do que a média na região (38%). O levantamento é baseado no indicador criado pela própria equipe financeira da cidade, o chamado INA (Indicador de Nível de Atividade).

É justamente nesses dados que se encontra a peculiaridade em torno da indústria. Do total movimentado pela área de serviços (responsável pelo fatu-ramento de R$ 7,1 bilhões em 2011), 19% tem algum tipo de vínculo no aten-dimento à atividade industrial. “Essa fatia só existe em função das indústrias. A importância dela é maior do que pare-ce ser”, aponta Dalmir Ribeiro. Por si só, a indústria andreense engloba 29% da economia local.

Apesar de estar atrás do setor de servi-ços, a produção industrial não é vista

Cidade projeta ‘virada’ no setor industrial

Indústria andreense é responsável por 29% da economia, ou seja, R$ 4,9 bilhões ao ano

Setor de serviços será beneficiado

REPÓRTER DIÁRIO

Considerado uma das maiores promessas do setor econômico de Santo André, o

Parque Tecnológico começa a ganhar forma e promete dar uma nova cara no setor industrial do município. Atualmente, o projeto se encontra em fase final do Plano Urbanístico Básico, res-ponsável pelo detalhamento de ocupação do espaço em que será instalado. Entretanto, já tem data para ser apresentado à cidade.

No próximo dia 24, o município realiza um workshop sobre o tema. Na ocasião serão apresentados o projeto técnico e científico do local, além de todo o detalhamento arquitetô-nico do polo. Dois locais credenciados pela Administração são cotados para receber o Parque Tecnológico. O primeiro fica na mar-gem da avenida dos Estados, próximo à saída ao Trecho Sul do Rodoanel, enquanto o segundo está localizado na região do Parque Andreense.

Com a futura instalação do parque – já pré-credenciado no SPTEC (Sistema Paulista de Parques Tecnológicos) – o município promete mudar o foco da indústria andreense.

Responsável por 29% do peso da economia do município (R$ 4,9 bilhões, segundo IPCA-IBGE, em dezembro de 2011), o setor deverá deixar de ser baseado somente no termo conhecido como ‘chão de fábrica’ para o foco em tecnologia e conhecimento. “É a indústria do futuro, do conhecimento, o caminho que os países de primeiro mundo seguiram. Não podemos ficar estacionados ou presos a um modelo industrial do século passado. Se não dermos um passo outras cidades darão”, afir-ma Dalmir Ribeiro, diretor do DISE (Departamento de Indicadores Sociais e Econômicos).

A exemplo do que ocorre em outros municí-pios do Estado, o complexo receberá empre-sas, mas com a peculiaridade de terem traba-lho voltado ao setor de pesquisa e desenvolvi-mento, foco do parque andreense. O setor acadêmico completará o conglomerado tecno-lógico. “Cada vez mais partimos para termos um tipo de indústria que vai gerar mais valor do que temos atualmente. Será um salto de qualidade”, completa.

com preocupação pela administração da cidade. “Hoje, serviços dá complementa-ridade para os outros setores da econo-mia. Esse alto valor aconteceu por conta da reorganização industrial que sofre-mos no final dos anos 90”, explica.

Além de girar um montante importante da economia andreense, serviços englo-ba o maior número de empregos. Ao todo, 117.510 pessoas atuam nesta área, diante dos 41.770 do comércio e 35.959 da indústria. Os 9.231 completam a conta, na área de construção civil.

Polo Petroquímico - Outra área que tem parcela significativa na economia de Santo André é o setor químico. Sozinho, ele movimenta 8%, devido ao fato de também participar das exportações da cidade. Quem puxa a fila nesse setor é o Polo Petroquímico de Capuava. “Ele ajuda a abastecer todo o setor no Brasil. Extrapola os limites de Santo André”, diz o diretor do DISE. Além de Santo André, apenas Camaçari (Bahia), Duque de Caxias (Rio de Janeiro) e Triunfo (Rio Grande do Sul) possuem polo similar.

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4 5 de abril de 2012

Congestionamentos continuam sem soluçãoREPÓRTER DIÁRIO

Sistema viário é antigo, diz professora

Motoristas que passam pelas prin-cipais vias de Santo André em

horários de pico vão precisar de mais paciência para encarar o já tradicional trânsito do município. Nenhuma gran-de obra de mobilidade urbana está prevista para sair do papel em 2012, apenas estudos de viabilidade de alguns projetos.

É o caso da construção de viaduto no cruzamento das avenidas Gilda com a Pereira Barreto, foco de estudo há mais de um ano. O DST (Departamento de Segurança de Trânsito) elaborou proje-to para a contratação da obra, indican-do a possibilidade de execução de via-dutos e alças em desnível, assim como o alargamento de algumas vias próximas com o intuito de não prejudicar a ope-ração do corredor de trólebus. Porém, segundo a Prefeitura, ainda não é possí-vel confirmar tal intervenção nem mesmo dar prazos sobre tal obra.

O mesmo acontece com a transposição em desnível da avenida dos Estados

Nos últimos 10 anos Santo André ganhou pouco mais de 24,5 mil

novos habitantes. Passou de 649,3 mil em 2000 para 673,9 mil em 2010, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). De acordo com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), no período Santo André recebeu 179,9 mil novos veículos. O problema é que o siste-ma viário não acompanhou a expansão com investimentos na infraestrutura.

“Houve uma transformação na dinâmica da cidade que não foi acompanhada por obras e intervenções. Na década de 1970 foi possível verificar evolução no sistema viário da cidade, mas hoje eles já estão defasados, como o eixo Tamanduateí”, lamenta Silvana Zioni, especialista em Mobilidade e Gestão Urbana da UFABC (Universidade Federal do ABC). A profes-sora também diz que mobilidade não se resume aos automóveis. “O transporte público e os pedestres também devem ser lembrados”, completa.

Silvana aponta a linha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropo-litanos) e de ônibus, que muitas vezes

Projeto prevê modificações no cruzamento das avenidas Gilda e Pereira Barreto

com as rotatórias de Utinga e Santa Terezinha. O projeto para o local prevê retirar a maior quantidade de fluxo de veículos conflitantes na região com o objetivo de melhorar a futura operação semafórica (que continuará necessária

para o acesso aos dois bairros. Entretanto, não há previsão nem confir-mação da realização das intervenções.

Uma das soluções discutidas para diminuir o trânsito na avenida D.Pedro II, via que serve de ligação entre São

atendem apenas um trecho linear do município. “Parece que tudo vai sentido ao centro da cidade. As ligações e os aces-sos aos bairros teriam de ser melhorados. Só sinalização indicando rotas alternativas para que o fluxo não fique concentrado nas principais vias já ajudaria bastante”, defende a professora.

Caetano, Santo André e São Bernardo, foi a criação de um binário entre a D.Pedro II e a Industrial. No projeto, uma avenida seria utilizada apenas para o sentido Santo André-São Caetano e a outra somente no sentido inverso.

No início da atual gestão, em 2009, o DST elaborou estudos com quatro alter-nativas de implantação do binário (duas com a D.Pedro II operando no sentido Santo André – São Caetano e duas ope-rando no sentido São Caetano-Santo André), além de uma quinta alternativa, que mantinha as circulações como estão atualmente, mas com a indicação de obras de retirada dos gargalos do trân-sito nesses corredores.

Como essas mudanças envolvem altos investimentos e impactos à região, Santo André sugeriu a contratação de consultoria para fazer simulação de trá-fego e levantamento de custos. O edital que contratará a empresa para realizar o estudo está em fase de conclusão junto ao Departamento de Licitações.

Rotas alternativas aliviariam o trânsito

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55 de abril de 2012

Santo André deve ganhar em abril sua primeira UPA (Unidade de Pronto

Atendimento). O secretário de Saúde da cidade, Antonio De Giovanni Neto, anun-ciou que a primeira unidade, do Sacadura Cabral, será inaugurada no próximo domin-go (8). "Já estão com datas programadas para inaugurar e funcionar. A primeira tem previsão de inauguração no dia 8”, diz. Apesar do anúncio, a data pode mudar, já que a Prefeitura tenta garantir a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na entrega do equipamento.

A UPA Sacadura Cabral é uma das três unidades que a Administração pretende entregar até dia 30. Do tipo I, a UPA será na rua Camilo Castelo Branco e poderá reali-zar 150 atendimentos por dia. A unidade do Jardim Santo André, do tipo II, deve ficar pronta na segunda quinzena e será a segun-da a entrar em funcionamento. A UPA, que está em construção, fica na rua Três, atrás da Unidade Básica de Saúde do bairro.

Também até 30 de abril poderá sair a ter-ceira UPA, rua Coronel Agenor de Camargo, Centro. A maior de todas, do tipo III, terá

População pode ganhar três UPAs em abril

UPA Sacadura Cabral deve ser a primeira a funcionar em Santo André, a partir de domingo (8), de um total de três unidades

REPÓRTER DIÁRIO

Hospital do Idoso ainda está no papel

Uma das promessas do governo Aidan Ravin na área da saúde, o Hospital do

Idoso ainda não tem previsão para começar a ser construído. A projeção inicial da Prefeitura era que o equipamento de saúde estaria em funcionamento em 2010.

De acordo com o secretário de Saúde de Santo André, a intenção de construir o equipa-mento continua de pé. Antonio De Giovanni Neto alega que a complexidade do projeto motivou a demora. “O projeto não está numa

capacidade para atender 300 pacientes por dia, com atendimento de clínica e pediatria.

A administração das UPAs será do municí-pio, mas haverá convênio com a Fundação do ABC para disponibilização de funcionários. São Bernardo, Mauá e Diadema já contam com unidades do gênero.

AME realiza 13 mil atendimentos/mês

Entregue em outubro de 2010, o AME (Ambulatório Médico de Especialidades)

de Santo André passou a atender de forma integral em setembro do ano passado. O número de especialidades atendidas cresceu gradativamente desde a inauguração do equipamento de saúde.

Atualmente, cerca de 13 mil consultas são realizados por mês no ambulatório. Entre as 20 especialidades médicas atendidas estão ortope-dia, endocrinologia, cardiologia, pneumologia e oftalmologia, além de cinco não-médicas,

gaveta”, garante. Segundo o secretário, o hospi-tal é diferente de um consultório médico ou de uma clínica, por isso demanda adaptações especiais e, por isso, os estudos são mais demo-rados que outros projetos.

“Ainda não tem como darmos uma previsão de inauguração, pois existem muitos detalhes que precisam ser observados e que podem impactar. no cronograma de entrega. A construção deve estar dentro da especificação para não gerar futuros problemas”, avalia o secretário.

como fonoaudiologia, fisioterapia e acupuntura.Na avaliação do superintendente do AME

Santo André, Wagner Boratto, o ambulatório cumpre o papel para o qual foi projetado. “O objetivo foi atingido, você lá dentro tem todas as especialidades e todos os exames disponíveis a ponto de fazer tudo no mesmo dia”, explica.

Fruto de parceria do governo do Estado com o município – que batizou o equipamento de Poupatempo da Saúde –, o AME não atende somente a população local, apesar de represen-tar a maioria dos pacientes.

Santo André pretendia construir mais duas UPAs, na vila Luzita e bairro Bangu, mas o Ministério da Saúde não aprovou os proje-tos ao legar que os dois locais já tinham pronto-atendimentos (PAs). Com a decisão, a Administração decidiu transformar os dois PAs em centros hospitalares. “Temos projeto

para fazer no Bangu o mesmo projeto da vila Luzita. Foi feito diagnóstico das áreas e a demanda local exige esse tipo de equipa-mento”, explica. A previsão é que o Centro Hospitalar da Vila Luzita saia até junho. A trans-formação do PA do Bangu ainda está em proje-to e, portanto, sem data de entrega.

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A onda de academias ao ar livre, ação do poder público para tirar a popula-

ção do sedentarismo, comum em mais de mil cidades brasileiras, ganha força tam-bém em Santo André desde fevereiro do ano passado. Até o final de março já foram entregues 18 e a meta é chegar a 49 em dezembro, todas com 15 aparelhos cada para os adeptos se chacoalharem e ganha-rem saúde.

A caminho está o projeto a Praça de Exercício do Idoso, que vai oferecer maior acessibilidade ao público da terceira idade. Uma unidade está em construção no Parque Ipiranguinha, porém sem data de entrega. O espaço terá os equipamentos doados pelo Estado.

No projeto Academias ao ar livre, os apa-relhos são em tubos de metal, pintados em alguma cor vibrante, que parecem brin-quedos, instaladas em parques e praças com intuito, também, de promover a con-vivência, integração por meio do esporte e, principalmente, prevenir doenças ine-rentes do sedentarismo.

6 5 de abril de 2012REPÓRTER DIÁRIO

Administração reclama de vandalismo

Academias ao ar livre serão 49 até dezembroNa prática, a população aproveita o espa-

ço gratuito para complementar a caminha-da ou exercitar diversas partes do corpo, que trabalham a musculatura das pernas, dos braços e até mesmo o abdômen.

Jose Nascimento, atendente, usa a acade-mia para diversificar o exercício diário. “Antes eu só fazia caminhada e exercitava as pernas, com os aparelhos é possível fazer abdominais e exercitar os braços tam-bém”, comenta o atendente.

Nas praças grande placa indica como cada aparelho deve ser utilizdo. No entan-to, o diretor do Departamento de Esportes do município, Almir Padalino, recomenda que antes o praticante busque avaliação médica. “Também é recomendado que se faça cerca de 10 minutos de aquecimento, com caminhada ou algum outro exercício aeróbico”, afirma.

Outras recomendações são não praticar exercício em horários de sol forte e ingerir bastante líquido durante a atividade. O início da manhã, final da tarde e noite são os momentos mais apropriados.

Todos os 15 aparelhos trazem adesivo com informações sobre qual grupo

muscular do corpo trabalha, mas alguns já apresentam sinais de vandalismo. “É lamentável que já tenha três aparelhos danificados em pouco tempo. A academia foi inaugurada num domingo e na terça-feira três já estavam quebrados”, relata Paulo Guerreiro de 79 anos, frequentador diário da academia no Parque Ipiranguinha.

Equipamentos são montados em parques e praças e estimulam prática de exercício físico

A Prefeitura reconhece que alguns apa-relhos têm sido danificados e em alguns casos com apenas um dia de uso. “O que leva a supor a presença de uma ação organizada determina a prejudicar esta iniciativa”, informa por meio de nota enviada à redação. Para denunciar o van-dalismo ou mau uso proposital dos equi-pamentos basta ligar para o telefone 156 ou 4428-1700.

Painel demonstra funcionamento e benefício dos aparelhos

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75 de abril de 2012

Educação amplia creches e projeta integral

Desde 2009 foram criadas mais de 4 mil vagas para crianças até 3 anos de idade

Ensino integral é o sonho da Secretaria

Prestes a completar 459 anos, Santo André tem motivos para comemorar

no que tange à educação municipal. No ensino infantil, a cidade apresenta um dado positivo ao longo dos últimos anos. De 2009 até o início de 2012 – data das últimas matrículas realizadas pelo muni-cípio – a Secretaria de Educação andre-ense ampliou em 4.036 o número de vagas para crianças de 0 a 3 anos, um acréscimo de 43,5% no atendimento a essa faixa na cidade.

Como parte do dado positivo, a cidade inaugurou nove creches, além de um anexo ao Sítio dos Vianas, da creche Jorge Guimarães. A Pasta é citada na atual administração como estratégica e consi-derada o “carro-chefe” do grupo do Paço. “Teremos mais 200 matrículas as curtíssi-mo prazo e outras 500 até o final de 2012”, afirma Cleide Bochixio, secretária de Educação do município, em entrevista ao Repórter Diário.

Apesar da boa notícia em torno do ensi-no infantil e da geração de novas e futu-ras vagas, o gargalo, a exemplo de outras cidades da região, continua aberto. Segundo dados da própria Prefeitura andreense, o número de alunos não aten-didos pelas creches e, consequentemen-te, estão fora da escola, chega a 3,2 mil meninos e meninas. É a chamada deman-da expressa da cidade no setor. O proble-ma só tem previsão de ser sanado em oito anos, em meados de 2020, segundo a assessoria do município.

“Nessa faixa de idade (0 a 3 anos) o Brasil todo tem problemas. O Fundeb

(Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) não põe recur-so a mais”, reclama a secretária. Concomitante às vagas criadas em cre-ches, Santo André abriu 2.211 vagas no ensino fundamental. É justamente aí que se embasa o governo ao classificar a Pasta como a menina dos olhos da Administração.

Orçamento - À lista de creches constru-ídas citadas, somam-se mais duas Emeiefs (escolas municipais de educação infantil e ensino fundamental), além de outras 70 reformadas ou ainda em obras, num total de R$ 62,6 milhões – pouco mais de um quinto do orçamento previsto para a Pasta em 2012, de R$ 337,4 milhões – investi-dos nos últimos três anos e quatro meses.

O ensino fundamental também teve aumento na oferta de vagas. Passou de 16.180, há três anos, para os atuais 18.391, além de novos 554 professores. “Não melhoramos só pelo ambiente físi-co. Há formação de pós-graduação dada pela USP (Universidade de São Paulo) para os nossos professores. Hoje temos currículo para o ensino fundamental e educação infantil também”, cita Bochixio. Um professor em início de carreira, segundo a Prefeitura, ganha R$ 2.290 para 40 horas semanais. Com ensino superior, o vencimento do profissional da educação municipal pode chegar a R$ 2.780, além da possibilidade de ingressar em progres-so em tabela salarial, conforme novos degraus de formação alcançados.

REPÓRTER DIÁRIO

Há três anos à frente da Pasta, Cleide Bochixio aponta a necessidade de

implementar o ensino integral em Santo André. Além de meta, esse é considerado o sonho de consumo da professora, outrora cotada para assumir cargo de destaque na Secretaria de Educação do Estado. “Nosso maior sonho é a ampliação do tempo das crianças nas escolas, começando já pelas cre-ches”, diz a professora.

O objetivo, caso a atual Administração per-

maneça mais quatro anos à frente da Prefeitura, é implantar aos poucos o sistema, atingindo cerca de sete horas diárias de estu-do entre ensino infantil e fundamental. “É um parâmetro bom para as crianças e para socie-dade em si, já que por trás disso há os pais também que trabalham. Assim, nossa meta é ampliar as atividades com os alunos, não só deixá-los com atividades recreativas. Isso vai enriquecer culturalmente as nossas crianças”, cita Cleide Bochixio.

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8 5 de agosto de 2012

Nomes de muitas ruas de Santo André reme-tem à história do município. Ao andar pelo Centro, nomes como Oliveira Lima e família Fláquer são facilmente encontrados em placas, mas será que os moradores sabem quem foram estas pessoas e por que emprestaram seus nomes às ruas? Conheça alguns personagens que fizeram a história de Santo André:

Oliveira LimaA rua Coronel Oliveira Lima é uma das mais

emblemáticas do centro da cidade. Em 2012 completa 105 anos e deste a década de 1970 é considerada importante centro comercial. eLA Foir transformada em calçadão em 1979.

A história do calçadão começou com João Batista Oliveira Lima (1851-1935), um dos inte-grantes da Câmara de Santo André entre 1890 e 1892. Nascido em São Bernardo numa antiga família da região, atuou também como verea-dor e presidente da Câmara daquela cidade. Joãozinho Teco, como era conhecido, morreu

Da história para as ruas do município

Rua Coronel Oliveira Lima, esquina com a rua General Glicério. À esquerda está o Edifício Banco da Lavoura, na década de 1960

de forma inusitada: foi vítima de um boi que o atacou com diversas chifradas na fazenda em Ribeirão Pires.

Família FláquerLuiz Pinto Fláquer Júnior (1861 – 1897) tam-

bém foi integrante da Câmara de Santo André, entre 1892 a 1896. Foi o primeiro representante político da família no município. Posteriormente vieram Alfredo Luiz Fláquer (1864 – 1948) e Antônio Fláquer (1896 – 1957). Antônio Fláquer também dá nome à rua Senador Fláquer, pois foi legislador da Câmara Alta do Estado.

Antônio Adib ChammasO industrial filho de libaneses nascido em

Itapuí, SP, dá nome ao viaduto de Santo André. Antônio Adib Chammas foi empresário nas áreas têxtil, de café e de laticínios. Ficou conhe-cido por construir o grande Moinho São Jorge e montar a indústria São Jorge SA, com uma das sedes em Santo André.

REPÓRTER DIÁRIO

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Vista aérea do centro de Santo André em 1953, com o Largo da

Estátua, a rua Luiz Pinto Fláquer na horizontal e as ruas Senador

Fláquer e Xavier de Toledo em sentido vertical

Largo da Estátua em 1953, cujo nome oficial era Praça

Embaixador Pedro de Toledo

Vista aérea da região central de Santo André em 1990, com destaque para o viaduto Juscelino Kubistchek, avenida José Amazonas, viaduto Antonio Adib Chamas, viaduto Acisa e Centro Cívico

Page 9: Suplemento Santo André 2012

95 de abril de 2012

De olho no futuro, esporte investe na baseREPÓRTER DIÁRIO

SESI é maior parceiro no atletismo

Fruto de parceria, Santo André encaminha os pequenos com potencial atlético aos

centros de aprendizado do SESI (Serviço Social da Indústria). No caso, as modalidades aprovei-tadas pelo SESI são atletismo, ginástica artística e natação, sempre com foco de garimpar à cidade atletas com potencial diferenciado às equipes de base andreense. “O SESI oferece espaço, estrutura material e coordenação pedagógica enquanto Santo André oferece professores de Educação Física. Deste modo, o atendimento se torna gratuito”, explica Maffei.

Devido à especificidade do projeto, ao contrá-rio do que ocorre com o programa do municí-pio, o PAF reúne turmas de apenas 25 crianças e adolescentes, divididos por nível de aprendi-zado. Ao todo, cerca de 280 alunos participam

Não é só de educação e saúde, priorida-des na maioria dos municípios brasi-

leiros, que vive a cidade de Santo André. Beirando as 46 décadas de existência, a cida-de das UPAs (unidades de pronto atendimen-to), AME (Ambulatório Médico de Especialidades) e maciço investimento na educação, também tem o que apresentar quando o assunto é esporte.

À parte de polêmicas como o Estádio Bruno José Daniel, time de vôlei masculino e desem-penho de equipes da cidade nos Jogos Regionais, fatos que levaram a administração a ser alvo constante de críticas de opositores, Santo André tem ao menos um trunfo a come-morar. Pelo menos no que diz respeito ao esporte de base, ou seja, o investimento direto naqueles que serão os atletas do amanhã, tem sido marca importante do meio andreense. O município investe cerca de R$ 30 mil anuais no Programa de Iniciação Esportiva.

Como diz o próprio nome, o projeto foca o pontapé inicial de crianças no meio esporti-vo nas modalidades de atletismo, basquete-bol, futsal, futebol, ginástica artística, hande-bol, judô, karatê, natação, tênis de mesa, voleibol e xadrez, que variam entre os alunos de 7 a 16 anos, faixa etária que engloba o programa, presente no município desde o início da década de 2000. Por si só, Santo André oferece suporte aos alunos desde o material esportivo utilizado nas aulas até o uniforme de identificação.

Com uma hora de duração e duas vezes por semana, as aulas são monitoradas por professores da rede municipal. “Normalmente as inscrições são feitas em fevereiro, mas as vagas remanescentes ficam disponíveis durante todo o restante do ano”,

Cidade investe no basquetebol, futsal, futebol, ginástica artística, handebol, judô, karatê, natação, tênis de mesa, voleibol e xadrez

aponta Maristela Maffei, coordenadora de Educação Física da Prefeitura e responsável pela coordenação do projeto. É justamente aí que entra o esporte de base. Cada aluno que apresenta potencial na categoria que desejou praticar acaba sendo encaminhado pela pró-pria coordenadoria do Programa de Iniciação Esportiva a outro projeto, o PAF – Programa Atleta do Futuro.

do projeto em parceria com o SESI. Conforme se desenvolvem como atletas, mirins ou juvenis, os alunos passam a atuar em competições repre-sentando Santo André na modalidade em que despontou.

“A proposta partiu do SESI e gerou grande in-teresse na Prefeitura, por poder oferecer para a população maior capacidade de atendimento, sem entrar em desacordo com a pedagogia apli-cada em nossos cursos”, diz Maristela Maffei. O Programa Atleta do Futuro foi criado em 1991, em parceria com a Unicamp.

Hoje 44 cidades brasileiras possuem vagas para o projeto e atendem 22 mil crianças. Danie-le Hypólito, medalhista em Jogos Panamerica-nos, é um dos exemplos de atletas que surgiram por meio do convênio municípios e o SESI.

Atletas do amanhã recebem material

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10 5 de abril de 2012

O Expresso Turístico de Paranapia-caba vai completar dois anos de funcionamento.

O serviço começou a funcionar em setembro de 2010 e é considerado um sucesso, pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e o município. Para conseguir vaga é necessário realizar agendamento com bastante antecedência. Todos os bilhetes dispo-níveis para abril e maio já foram vendidos.

A demanda é superior ao de outros trajetos do Expresso Turístico, que seguem para Jundiaí e Mogi das Cruzes.O Expresso sai em direção a Paranapiacaba sempre aos domingos de manhã, às 8h30, partindo da Estação Luz, ou às 9h, saindo da Estação Prefeito Celso Daniel, em Santo André. No entanto, no segundo domingo de cada mês não são realizadas viagem à vila. O percurso da capital paulista até Paranapiacaba tem 48 km e dura cerca de 1h30.

A composição é composta por locomotiva movida a diesel e dois carros reformados, com poltronas no lugar dos bancos comuns, funcio-nários caracterizados com trajes da época e capacidade para abrigar 172 passageiros. Durante o trajeto um guia conta histórias das

Expresso Turístico faz sucesso em ParanapiacabaREPÓRTER DIÁRIO

Trem comporta 172 passageiros, mas o bilhete deve ser comprado com antecedência

Vila inglesa guarda 152 anos de históriaParanapiacaba é considerada patri-

mônio histórico nacional. A estação de trem começou a ser construída em 1860 pela companhia inglesa São Paulo Railway. Para a realização das obras, foi necessária a construção de alojamentos provisórios destinados ao abrigo dos operários, os quais

se instalaram ao longo do leito de implantação da linha férrea.

Uma das principais atrações da vila inglesa é a Maria-Fumaça, terceira locomotiva mais antiga do Brasil. A região também é opção para quem procura turismo de aventura e ecoturismo.

estações e de locais por onde o trem passa. As passagens (que dão direito a ida e volta) custam R$ 32 (partindo da Luz) e R$ 29 (com saída de Santo André).

“O impacto no turismo da vila foi totalmente positivo, pois a agenda do Expresso Turístico está sempre lotada, o que demonstra o sucesso do projeto”, afirma o secretário de Gestão de Recursos Naturais de Paranapiacaba e Parque Andreense, Eduardo Sélio Mendes Junior. Estima-se que a vila receba cerca de 10 mil turis-tas por ano.

Investimentos - Alvo de reclamações de moradores e turistas, principalmente quanto à infraestrutura local, a promessa do poder públi-co é obras em Paranapiacaba nos próximos meses. Entre as intervenções previstas estão a construção de creche e de nova estação de tra-tamento de água, além da transposição da linha férrea, em parceria com a MRS Logística.

As obras de restauro do prédio da Sociedade Recreativa Lyra da Serra estão em andamento e devem ser concluídas até o final do ano. O local abrigou um dos primeiros cinemas do Brasil.

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115 de abril de 2012 REPÓRTER DIÁRIO

Aniversário de 459 anos tem show de DanielA principal atração do show de aniversá-

rio de Santo André, que completa 459 anos neste domingo (8), será o cantor serta-nejo Daniel. Conhecido pelas músicas românticas, o artista subirá no palco monta-do na Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), na avenida dos Estados, 2.195, Santa Terezinha, a partir das 17h. A expectativa é reunir 20 mil pessoas. A entrada é gratuita.

Daniel é um ícone da música sertaneja. O mais recente prêmio é o Grammy Latino, conferido em 2009 ao álbum “As músicas do filme O Menino da Porteira”. O artista lançou 24 CDs e 4 DVDs, atingindo a marca de 13 milhões de discos vendidos.

Além de Daniel, haverá apresentações de duplas, como Marcos e Miller, Dani e Danilo e Christian e Cristiano. Fazem apresentação, ainda, o pagodeiro Chrigor, grupo Pura Inocência e Fino Trato. As apresentações começam às 12h20.

Além de música, haverá 20 barracas de ali-mentação. A segurança será feita por efetivos da Polícia Militar e Guarda Civil Municipal.

Festival do Cambuci integra comemoração

Daniel faz show ao vivo às 17h, gratuito na Craisa

A vila de Paranapiacaba recebe até o dia 30 de abril a oitava edição do Festival do

Cambuci. Além da feira de produtos elabora-dos com o fruto típico da Mata Atlântica, no Antigo Mercado, e do Festival Gastronômico, estão programadas atrações musicais durante todos os fins de semana até dia 29. As apre-sentações serão realizadas aos sábados e domingos, das 10h às 18h.

No Antigo Mercado estarão expostos para comercialização doces, bolos, sucos e outros produtos derivados do cambuci, além de mudas da árvore e artesanatos. São pratos salgados, doces, bebidas e outras iguarias com receitas elaboradas com o fruto. Também haverá quatro barracas no Largo dos Padeiros, na parte baixa da Vila, com venda de sucos, sorvetes e vitaminas, além da tradicional pinga de cambuci.

Confira a programação de 8 de abril: 12h20 - Marcos e Miller12h40 - Nanda Marques13h - Grupo Simplicidade13h20 - Chrigor13h40 - Fino Trato14h - Refla14h20 - Dani e Danilo

14h40 - Pura Inocência 15h - Janderson & Anderson15h20 - Gustavo Moura & Rafael15h50 - Christian & Cristiano16h10 - Bravana16h30 - DJ17h - Daniel - show ao vivo

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12 5 de abril de 2012REPÓRTER DIÁRIO