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I) SUPOSITÓRIOS
Preparações farmacêuticas de
consistência firme, forma cônica ou
ogival destinadas à aplicação retal. São
inseridos com os dedos.
I) SUPOSITÓRIOS
Obtenção: obtidos por solidificação ou
compressão em moldes de massa
adequada encerrando substâncias
medicamentosas. Devem desintegrar-
se ou dissolver a temperatura do
organismo, seu peso esta
compreendido entre 2 e 5g.
I) SUPOSITÓRIOS
1. Tamanho e Peso médio:
O tamanho – 3,3cm comprimento, sãocilíndricos, com uma ou ambas extremidadesafiladas.
Formas: torpedo, projétil ou de pequenodedo.
Peso:
Lactentes 1g
Crianças 1,5 a 2g
Adultos 2 a 3g
I) SUPOSITÓRIOS
2. Características:
- superfície lisa,
- sem rugosidade e sem cristalização dos
fármacos
- aspecto homogêneo interno e externo
Excipientes para supositórios
bases hidrossolúveis ou miscíveis em
água
Bases de gelatina glicerinada
Carbowax 1540;
Carbowax 4000;
Carbowax 6000;
PEG 400;
Requisitos:
deve ter ausência de efeito terapêutico próprio, toxicidade e ação irritante
consistência adequada: manuseio e aplicação
facilidade de fusão, dissolução ou emulsificação no líquido retal
viscosidade no estado líquido adequado a ação medicamentosa
compatível com os fármacos
Requisitos:
ausência de formas ou modificações instáveis
capacidade de contração por arrefecimento
hidrofilia suficiente para que possam absorverágua e soluções aquosas
utilizáveis para preparação de supositórios porfusão e compressão
incolores ou levemente corados, inodoros
estáveis frente a agentes atmosféricos e ainvasão por microorganismos
A base escolhida deve possuir
algumas características essenciais
- fundir a temperatura retal de 36 C;
- ser completamente atóxica e não irritante aos tecidos;
- ser compatível com uma grande diversidade de fármacos;
- contrair suficientemente durante o arrefecimento de forma a libertar-se dos moldes sem necessidades de lubrificantes dos moldes;
- possuir propriedades umectantes e emulgentes;
A base escolhida deve possuir
algumas características essenciais
- apresentar teor de água elevado;
- ser estável durante a armazenagem;
- ser fabricada por moldagem à mão, à
máquina , compressão ou extrusão;
liberar os fármacos veiculados de forma
apropriada e no tempo desejado
Indicações de terapia retal
alterações patológicas ou irritação da mucosa gástrica
fármacos que são inativados pelo suco gástrico
paciente total ou parcialmente desacordado
problemas de deglutição Ex.: após cirurgia da laringe
medicamentos de sabor desagradável
pediatria (dificuldade de deglutir comprimidos e líquidos)
Adjuvantes
a) corretivo do ponto de fusão e consistência
b) corretivo de viscosidade e da tixotropia
c) conservantes
d) antioxidantes (0,05%)
e) emulgentes
f) Corantes
Preparo
Quantidade de excipiente a ser utilizado:
Escolha do excipiente
- Calibração dos moldes – volume ou peso
- Cálculo da quantidade de excipiente:
- pelo fator de deslocamento
- quando não se conhece o fator dedeslocamento:
- pelo peso
- pelo volume
Preparo
Usando o fator de deslocamento:
M: F – (f.S) ou M: F – (f1S1 + f2S2 +....+fnSn)
M: quantidade total de excipiente a utilizar emgramas
F: capacidade do molde para o número desupositórios a serem fabricados
f: fator de deslocamento do PA
S: quantidade de medicamento para o númerode supositórios a serem fabricados.
Preparo
Usando o fator de deslocamento:1. quantidade de base deslocada por supositório:
dose unitária x 0,7 (fator deslocamento universal ou outro específico)
2. quantidade de base por supositório:
peso médio supositório sem ativo – quantidade de base deslocada por supositório
3. quantidade total de base:
quantidade de base por supositório x número de supositórios x 10% (excesso)
4. cálculo da quantidade de ativo:
(dose unitária x número de unidades) x 10% (excesso)
Preparo
Pelo peso
- Calcular a quantidade de PA a ser utilizado num número definido de supositórios (p) e adicionar uma quantidade nitidamente insuficiente de excipiente.
- Distribuir a massa no fundo dos alvéolos e completar o enchimento com um leve excedente de excipiente puro fundido
- Após resfriar retirar por raspagem o excesso de excipiente, retira-los dos moldes e pesar (Y)
- O peso em gramas do excipiente a ser utilizado é igual a M: Y - p
f: F – (Y – p)
p
Preparo
Pelo volume
Colocar o PA num Becker calibrado e acrescentar
uma porção de base fundida, incorporando o ativo.
Em seguida, acrescentar mais base até que seja
atingido o volume da mistura suficiente para a
preparação das unidades desejadas, com base na
calibração original do volume do molde.
Resfriar e pesar.
Técnica operatória
Moldagem manual
fusão do excipiente
incorporação dos fármacos
envase do material fundido em moldes, que podem estar lubrificados
resfriamento e solidificação
remoção dos moldes
embalar
Problemas específicos na
formulação de supositórios
Água em supositórios
Higroscopia
Incompatibilidades
Viscosidade
Fragilidade
Ranço e antioxidantes
Controle do peso e volume (± 5%)
ENSAIOS DOS SUPOSITÓRIOS
Aparência e cor
Uniformidade de massa: desvio de 5%
Ensaio de desagregação (máximo de
30min) ou Teste de intervalo de fusão
2. ÓVULOS
“supositórios de uso vaginal”. São
inseridos pelos dedos, mas alguns
óvulos, principalmente as inserções ou
comprimidos vaginais preparados por
compressão, são inseridos na parte
elevada do tracto vaginal com ajuda de
dispositivos especiais.
2. ÓVULOS
Requisitos dos óvulos
Permitir liberação do fármaco e sua distribuição regular
Preparações de ação local: penetração nas dobras da vagina
Ausência de irritação
Emprego fácil
Retenção do medicamento dentro da vagina
Ausência de odor forte
Compatibilidade com outros tratamentos
Ausência de irritação do pênis durante as relações sexuais
3. Velas
Supositórios da via uretral
Formas: são mais finas que as anteriores, em forma de lápis e devem ser inseridas na uretra masculina ou feminina.
Masculinas – diâmetro de 3-6mm e comprimento de 140mm. Pesam cerca de 4g.
Femininas – proporções pela metade.
3. Velas
EFEITO LOCAL
EFEITO SISTÊMICO
Velas: antibacterianos e anestésicos
locais para exame da uretra.
1. Produtos de uso veterinário
Produtos de uso via oral
Produtos de uso via nasal
Produtos de uso via tópica
Produtos de uso via parenteral
1. Objetivos da manipulação:
Atender as necessidades do
veterinário/animal
Facilitar a aceitabilidade do
fármaco por parte do animal
Facilitar a administração do
medicamento
Diminuir custos
4. Dificuldades
Aceitabilidade por parte do veterinário
Atender as suas necessidades e
exigências
Cumplicidade no tratamento por parte
do proprietário
Aceitabilidade do fármaco por parte do
animal
Preparo das formas farmacêuticas
a) Pós
Manipulação idêntica à humana
Dispensação: papeis, envelopes,
potes com dosador
Administração indireta
Preparo das formas farmacêuticas
a) Granulados
Princípio ce manipulação idêntico a
abtenção de granulados para humanos
Excipiente baseado na alimentação do
animal ou pó inerte mais aroma
Administração direta ou indireta
Preparo das formas farmacêuticas
a) Cápsulas
Manipulação idêntica à humana
Rapidez de manipulação
Estabilidade
Usar a menor cápsula possível
Administração direta ou indireta
Preparo das formas farmacêuticas
a) Tabletes/ Lentículas/ Pelletes veterinários
O princípio de manipulação está baseado nos tabletes, lentículas e comprimidos
Excipientes baseados na alimentação animal ou inerte aromatizado
Administração direta
Preparo das formas farmacêuticas
a) Pastas
Preparadas a base de amido ou ração úmida ou gordura vegetal ou animal, acrescidas de ativos farmacêuticos
São destinadas as administrações diretas
Preparo das formas farmacêuticas
4. Preparações cosméticas
pH 5,5 a 7,5
Relação epiderme/ derme: a pele humana é mais aderida ao subcutâneo, enquanto isso não acontece com animais. Isso faz com que a pele dos animais tenha maior elasticidade.
Preparo das formas farmacêuticas
As doenças de pele mais comum
nos animais são de origens
parasitárias, alérgicas ou fúngicas.
Preparações odontológicas
a) A saúde bucal é mantida por diversos fatores como:
Alimentação
Higiene
Habitat em que o animal vive
Dieta saudável
O produto utilizado é um enxaguatório de clorexidina (0,12%)