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TAT. I - INTRODUÇÃO Henry A. Murray e colaboradores elaboraram o TAT na Clínica Psicológica da Universidade de Harvard, nos EUA. Foi apresentada em 1935

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I - INTRODUÇÃO

Henry A. Murray e colaboradores elaboraram o TAT na Clínica Psicológica da Universidade de Harvard, nos EUA.

Foi apresentada em 1935 a primeira série de pranchas e em 1945, foi publicada a terceira revisão, a que foi considerada a definitiva e por nós hoje conhecida.

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I - INTRODUÇÃO

Inicialmente - aplicavam-no em sujeitos a partir de 4 anos de idade, no entanto isso não é realizado atualmente.

sobretudo pelo surgimento de teste aperceptivo temático infantil que é o CAT (Teste de Apercepção para Crianças) nas formas Animal (CAT -A), Humano (CAT -H) e animal escala especial (CAT-S),bem como o teste Symonds apropriado para adolescentes.

Em geral, TAT atualmente é amplamente aplicado em adultos e, às vezes em pré-adolescentes ou adolescentes.

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II - FUNDAMENTOS TEÓRICOSDiferentes indivíduos, frente a uma mesma

situação vital, a experimentam cada um a seu modo, de acordo com sua perspectiva pessoal.

A forma pessoal de elaborar uma experiência revela a atitude e a estrutura do indivíduo frente à realidade experimentada.

Expondo-se o sujeito a uma série de situações sociais típicas e possibilitando-lhe a expressão de sentimentos, imagens, idéias e lembranças vividas em cada uma destas confrontações, é possível ter acesso à personalidade subjacente. Esse procedimento, nas situações apresentadas, favorece a projeção do mundo interno do sujeito.

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II - FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Material utilizado - fotografias de pinturas em museus, anúncios em revistas, fotos de filmes de cinema e de outras fontes, que posteriormente foram redesenhados para apresentar um estilo uniforme.

O produto final são reproduções de situações dramáticas, de contornos imprecisos, impressão difusa e tema inexplícito

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II - FUNDAMENTOS TEÓRICOSExposto a esse material, o indivíduo, sem

perceber, identifica-se com uma personagem por ele escolhida e, com total liberdade, comunica, por meio de uma história completa, sua experiência perceptiva, mnêmica, imaginativa e emocional.

Dessa forma, podem-se conhecer quais situações e relações sugerem ao indivíduo temor, desejos, dificuldades, assim como as necessidades e pressões fundamentais na dinâmica subjacente de sua personalidade.

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II - FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Conceito de projeção – o sujeito percebe o ambiente e responde ao mesmo em função de seus próprios interesses, atitudes, hábitos, estados afetivos, desejos etc. – em outras palavras, o

No caso do TAT, em vez de projeção, falamos em apercepção, ou seja, não uma mera percepção de um objeto, mas toda uma interpretação de uma cena.

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II - FUNDAMENTOS TEÓRICOSA percepção depende do campo de estímulos

(fator externo) e das necessidades do indivíduo (fator interno). Quando o campo de estímulos é mais estruturado, predomina o fator externo na percepção; quando o campo de estímulos é menos estruturado, predominam os fatores internos na percepção.

Nos métodos projetivos, os estímulos são pouco estruturados e as instruções permitem grande liberdade de resposta.

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II - FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Para a mente aberta e humanista de Murray, a teoria de Freud sobre as pulsões inconscientes, sexuais e agressivas pecava por ser uma simplificação excessiva da complexidade multifacetada da motivação humana.

Desenvolveu então sua personologia, uma teoria basicamente motivacional em que são centrais os conceitos de necessidade e pulsão.

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II - FUNDAMENTOS TEÓRICOSNecessidade - é um construto que representa

uma força, na região cerebral, que organiza a percepção, a apercepção, a intelectualização, a conação e a ação, de modo a transformá-la em certa direção, ou seja, em uma situação satisfatória existente.

A necessidade gera um estado de tensão que conduzirá a ação no sentido de chegar à satisfação, que por sua vez reduzirá a tensão inicial, ou seja, restabelecerá o equilíbrio.

A necessidade pode ser produzida por forças internas ou externas e é sempre acompanhada por um sentimento ou emoção.

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II - FUNDAMENTOS TEÓRICOSA presença de uma necessidade pode ser identificada:

1. efeito ou resultado final do comportamento. 

2. padrão ou modo do comportamento envolvido.

3. atenção seletiva e resposta a uma determinada classe de objetos-estímulo.

4. expressão de uma determinada emoção ou afeto.

5. expressão de satisfação quando se obtém determinado efeito, ou de desapontamento quando o resultado é negativo.

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II - FUNDAMENTOS TEÓRICOSExemplos de Necessidades:

Afiliação = Tornar-se íntimo a outrem, associar-se a outrem em assuntos comuns (afiliação associativa). Fazer amizades e mantê-las. Ligar-se afetivamente e permanecer leal a um amigo (afiliação emocional).

Agressão = Vencer a oposição pela força. Lutar, revidar à injúria. Atacar, injuriar, matar. Opor-se pela força ou punir a outrem.

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II - FUNDAMENTOS TEÓRICOSCompreensão = Perguntar e responder. Interessar-

se por teorias. Especular, formular, analisar, generalizar.

Conhecimento = Saber os fatos aprofundar-se.

Entretenimento = Agir por brincadeira, sem segundas intenções. Rir, contar anedotas. Procurar relaxar a tensão. Participar de jogos, atividades desportivas, bailes, reuniões sociais.

Exibição = Deixar uma impressão. Ser visto e ouvido. Provocar, fascinar, causar admiração, divertir, impressionar, intrigar, seduzir

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II - FUNDAMENTOS TEÓRICOSPressões são os determinantes do meio externo

que podem facilitar ou impedir a satisfação das necessidades, representando a forma como o sujeito vê ou interpreta seu meio.

A pressão está associada a pessoas ou objetos ou mesmo o ambiente que se acham envolvidos, diretamente, nos esforços que o indivíduo faz para satisfazer suas necessidades.

Conhecemos muito mais as possibilidades do indivíduo quando temos uma descrição não apenas de seus motivos ou tendências, mas também a maneira pela qual ele vê ou interpreta seu meio.

Ambiente é favorável quando ele facilita a obtenção da necessidade. É desfavorável quando ele dificulta e neutro não está relacionado com a necessidade.

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II - FUNDAMENTOS TEÓRICOSFalta de Apoio(família)a) discordância culturalb) discordância familiarc) disciplina instáveld) separação dos paise) ausência de um dos paisf) enfermidade de um dos paisg) morte de um dos paish) inferioridade de um dos paisi) dissemelhança () entre os paispobrezal) lar desorientado

Perigo Físico:a) Desproteção físicab) através da águac) abandono e escuridãod) intempéries, relâmpagose) através do fogof) através de acidenteg) animal

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 III – MATERIAL DO TESTEO conjunto completo é constituído por 31 pranchas

que abrangem situações humanas clássicas. Segundo as instruções originais, a cada sujeito devem ser aplicados 20 estímulos, perfazendo o total de vinte histórias.

O grau de realismo é variável, sendo as 10 primeiras mais estruturadas e as 10 últimas menos estruturadas.

Cada prancha apresenta impressos no verso, apenas um número ou um número seguido de uma ou mais letras. O número indica a ordem em que o estímulo deve ser apresentado, na série, e as letras referem-se ao gênero e/ou idade aos qual o estímulo se destina.

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III – MATERIAL DO TESTE

Tipo de Estímulo ConvençãoUniversal Apenas o númeroPara mulheres Número seguido

de FPara homens Número seguido

de HPara crianças do sexo feminino Número seguido

de MPara crianças do sexo masculino Número seguido

de R

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III – MATERIAL DO TESTE

Os quadros, impressos em branco e preto, representam situações de trabalho, relações familiares, perigo e medo, atitudes sexuais, agressão e uma prancha em branco que permite associações mais livres.

O uso de figuras nas pranchas tem por objetivo facilitar a produção do sujeito, que tem que encarar determinadas situações típicas que nos interessa que sejam exploradas e permite padronizar a interpretação. 

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IV – ADMINISTRAÇÃO

Preparação do Sujeito A maioria dos sujeitos não precisa de

nenhum preparo, além de algum motivo razoável para se submeter ao teste. Mas, para os que forem muito limitados, pouco responsivos, resistentes ou desconfiados, bem como aqueles que nunca passaram por provas escolares ou testes psicológicos, é melhor que se comece com uma tarefa menos exigente antes de ser submetido ao TAT.

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IV – ADMINISTRAÇÃOAmbiente de teste O ambiente de cordialidade, empatia, o aspecto

do consultório e de seu mobiliário, assim como o sexo, a idade, as atitudes e a personalidade do psicólogo, são capazes de afetar a liberdade, vivacidade e a direção da atividade imaginativa do sujeito.

A meta do psicólogo é conseguir maior quantidade de material, com a melhor qualidade possível, conforme as condições circunstanciais.

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IV – ADMINISTRAÇÃO

InstruçõesI – Primeira sessão O sujeito deve sentar-se numa cadeira

confortável ou, então, reclinar-se num divã. As instruções serão lidas para ele devagar, utilizando-se uma das seguintes formas:

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IV – ADMINISTRAÇÃOForma A (aconselhável para adolescentes e adultos

de grau médio de inteligência e cultura): “Este é um teste de imaginação que é uma das formas da inteligência. Vou mostrar-lhe algumas pranchas, uma de cada vez, e a sua tarefa será inventar, para cada uma delas, uma história com o máximo de ação possível. Conte-me o que levou ao fato mostrado na prancha, descreva o que está acontecendo no momento, o que as personagens estão sentindo e pensando. Conte depois como termina a história. Procure expressar seus pensamentos conforme eles forem ocorrendo em sua mente. Você compreendeu? Como você tem cinqüenta minutos para as 10 pranchas, você pode utilizar cerca de 5 minutos para cada história. Aqui está a primeira prancha”.

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IV – ADMINISTRAÇÃOForma B (aconselhável para crianças,

adultos pouco inteligentes ou de pouca instrução): “Este é um teste para contar histórias. Eu tenho aqui algumas pranchas que vou lhe mostrar. Quero que você faça uma história para cada uma delas. Conte o que aconteceu antes e o que está acontecendo agora. Fale o que as pessoas estão sentindo e pensando e como termina a história. Você pode fazer o tipo de história que quiser. Compreendeu? Bem, então aqui está a primeira prancha. Você tem 5 minutos para fazer uma história. Faça o melhor que puder”.

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IV – ADMINISTRAÇÃOTerminada a primeira história (e desde que haja

base para isso), o sujeito deve ser discretamente elogiado. E, a menos que as tenha seguido com precisão, é preciso relembrar-lhe as instruções. Assim, o examinador poderá dizer: “Certamente essa foi uma história interessante, mas você esqueceu de dizer como o menino reagiu quando sua mãe o repreendeu, deixando a narrativa no ar. Não houve de fato um verdadeiro desfecho para a sua história. Você gastou nela três minutos e meio. As outras podem ser um pouco mais compridas. Procure fazer o melhor que puder com esta segunda prancha”.

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IV – ADMINISTRAÇÃODe modo geral, é preferível que o psicólogo não diga mais

nada no restante do tempo, exceto:(1) para informá-lo se estiver muito atrasado ou muito

adiantado em relação ao tempo previsto, por ser importante que o sujeito complete a série de dez histórias e dedique mais ou menos a mesma quantidade de tempo a cada uma delas;

(2) para estimulá-la com um discreto elogio de vez em quando, pois essa pode ser a melhor maneira de incentivar a imaginação;

(3) se o sujeito omitir algum detalhe fundamental, as circunstâncias antecedentes ou o desfecho, lembrar-lhe com alguma breve observação tal como: “o que levou a essa situação?” De modo algum deve o psicólogo envolver-se em discussões com o sujeito.

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IV – ADMINISTRAÇÃOO psicólogo deve interromper uma história demasiado

longa e inconsistente, perguntando: “E como ela termina”, podendo dizer ao sujeito que o que importa é o enredo e não uma grande quantidade de detalhes.

Os sujeitos que ficam intensamente absorvidos na descrição literal das pranchas devem ser alertados com tato de que este constitui apenas um teste de imaginação.

Se o sujeito fizer perguntas sobre detalhes pouco claros, o psicólogo deve responder: “Podem ser o que você quiser”.

Não se deve permitir que o sujeito construa várias narrativas para uma mesma prancha. Se perceber que está orientando nessa direção, convém dizer-lhe que deve aplicar seus esforços numa única história mais longa.

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IV – ADMINISTRAÇÃOAs histórias devem ser registradas com detalhes,

usando abreviações comuns ou pessoais. Ao marcarmos a segunda sessão, convém que o

sujeito não saiba ou que não seja levado a pensar que lhe serão solicitadas novas histórias. Ter essa expectativa em mente pode levá-lo a se preparar mediante a busca de enredos lidos em livros ou em filmes vistos por ele que, nessas condições, voltaria equipado com um material mais impessoal do que o produzido quando obrigado a inventar as histórias no impulso do momento.

 

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IV – ADMINISTRAÇÃOII – Segunda sessão

É desejável que haja um intervalo de, pelo menos, um dia entre a primeira e a segunda sessão. Nessa segunda parte, o procedimento é semelhante ao utilizado na anterior, salvo num aspecto: a ênfase nas instruções sobre a completa liberdade da imaginação.

 

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IV – ADMINISTRAÇÃOA prancha 16 é dada com uma instrução

especial: “Veja o que você pode ver nesta prancha em branco. Imagine alguma cena aí e descreva-a em detalhe”. Se o sujeito não conseguir, o examinador deve dizer: “Feche os olhos e imagine alguma coisa”. Depois que o sujeito der uma descrição completa daquilo que imaginou, o psicólogo deve dizer: “Agora me conte uma história sobre isso”.

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IV – ADMINISTRAÇÃOO exame completo com o TAT compreende o uso das

duas séries de pranchas, em duas sessões, separadas por um intervalo de tempo mínimo de um dia e um máximo de uma semana.

Se não essa possibilidade, recomenda-se o emprego das dez pranchas da segunda série, consideradas como estímulos mais eficazes.

Em determinados casos, o examinador pode escolher as pranchas mais importantes para a abordagem dos problemas em foco. Sempre que possível, entretanto deve dar preferência ao exame completo. As pranchas são apresentadas na ordem estabelecida pela numeração

Após a coleta das histórias procede-se ao inquérito, para a suplementação de dados imprecisos, assim como para pesquisar a fonte de idéias.