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Ano 25 - Edição 279 - Janeiro de 2018 - Rio de Janeiro - 20.000 exemplares www.jornaldosindico.com.br/riodejaneiro | email: [email protected] A taxa condominial é a cota paga men- salmente pelos usuários do condomínio - sejam eles inquilinos ou proprietários (independen- temente de o imóvel estar ocupado) - como forma de contribuir para o custeio das despesas do prédio concernentes à manuten- ção de estruturas, limpeza, pagamento de funcioná- rios e também contas de energia, água, dentre ou- tras obrigações ordinárias. Página 10. Taxa de condomínio: você sabe diferenciar as modalidades de cobrança?

Taxa de condomínio - jornaldosindico.com.br · jatos de água de uma lavadora de ... Jamais devem ser usados instru-mentos ásperos como vassoura ou palha de aço, pois eles podem

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Ano 25 - Edição 279 - Janeiro de 2018 - Rio de Janeiro - 20.000 exemplareswww.jornaldosindico.com.br/riodejaneiro | email: [email protected]

A taxa condominial é a cota paga men-salmente pelos

usuários do condomínio - sejam eles inquilinos ou proprietários (independen-temente de o imóvel estar ocupado) - como forma de contribuir para o custeio das despesas do prédio concernentes à manuten-ção de estruturas, limpeza, pagamento de funcioná-rios e também contas de energia, água, dentre ou-tras obrigações ordinárias. Página 10.

Taxa de condomínio: você sabe diferenciar as

modalidades de cobrança?

Jornal do Síndico Janeiro de 20182

Jornal do SíndicoJaneiro de 2018 3

O Brasil é um país com alta incidência solar o ano inteiro, prevalecendo so-

bremaneira na estação do verão. Nesse contexto, a instalação de toldos, coberturas e marquises é uma solução encontrada por mui-tos para equilibrar a exposição ao sol em determinados ambientes e assim proporcionar mais conforto. Nem apenas para a luminosidade excessiva os toldos são úteis, eles também servem como proteção contra a chuva. Com cuidados adequados e periódicos é possí-vel fazer o investimento nesses acessórios render por mais tempo, prolongando a vida útil deles e, adiando assim, uma possível troca futura.Para todo e qualquer tipo de toldo, a primeira dica valiosa é: consulte sempre as instruções do fabrican-te do seu produto, pois ele pode

ter especificidades que o difere da maioria. De modo geral, exis-tem atualmente no mercado dois principais tipos de materiais dos quais são constituídos os toldos mais populares: os rígidos e os maleáveis. Os primeiros são frequentemen-te encontrados com os materiais policarbonato e metal. Consiste em uma opção muito usada em condomínios. O policarbonato funciona como substituto direto do vidro e possui características semelhantes: protege da luz, mas não a barra totalmente, de modo que o ambiente permanece ilumi-nado. Também há proteção contra o calor em excesso. Os toldos em policarbonato são de fácil manutenção, pois acumu-lam menos sujeira (geralmente poeira e fuligem da poluição urba-na). Podem ser higienizados com

jatos de água de uma lavadora de alta pressão e detergente neutro. Jamais devem ser usados instru-mentos ásperos como vassoura ou palha de aço, pois eles podem riscar o policarbonato, tornando-o opaco. O segundo tipo de toldo mais usa-do é o maleável, constituído de lona ou tecido. Geralmente esses toldos têm cor, que sofre nuances de acordo com o tempo de expo-sição ao sol e à chuva, portanto deve se ter muito cuidado com os produtos químicos usados na limpeza. Alvejante, cloro, desinfetantes ou até mesmo água quente podem manchar e causar alterações na coloração e, por consequência, prejuízos estéticos. Detergen-te neutro está liberado, pode ser diluído em água e usado junto a uma escova de cerdas macias. A

MANUTENÇÃO

Manutenção de toldos prolonga vida útil do produto

escovação deve ser realizada com cuidado, para não arranhar a su-perfície.Independentemente do tipo de re-vestimento que o recobre, todos os toldos certamente estarão apoia-dos em estruturas metálicas. Logo, é bastante recomendável cobri-las com selagem anti-ferrugem, para prolongar sua utilidade e beleza, além de proporcionar mais segu-rança, uma vez que a ferrugem coloca em xeque a estrutura.

Depois de instalado o toldo, é necessário proceder com manu-tenções periódicas para preservar as características originais do pro-duto e prolongar sua vida útil. A periodicidade adequada é de que a limpeza seja realizada a cada três meses. Para imóveis próximos ao mar, é aconselhável reduzir esse intervalo para dois meses, pois o toldo exposto à maresia tende a se sujar e deteriorar em menos tempo.

Jornal do Síndico Janeiro de 20184

DICAS | DICAS | DICAS | DICAS | DICAS | DICAS | DICAS | DICAS |

Com os dias de calor do verão, os aparelhos de ar--condicionado passam a ser cada vez mais requisita-dos, seja no hall, guarita, salão de festas, escritório. Esse equipamento proporciona conforto térmico ao ambiente e torna os dias quentes mais agradáveis. Na hora da compra, é comum que surjam algumas dúvidas. Confira nossas dicas para fazer a melhor escolha. Primeiramente, confira a potência do produto, pois ela é um dos principais parâmetros para escolher corretamente o seu ar-condicionado (o BTU é a unidade que determina a potência de refrigeração). Para cada cômodo, é necessário calcular a potên-cia necessária para climatizá-lo, com base em suas dimensões. Deve-se considerar: quantas pessoas e equipamentos eletrônicos estarão no cômodo, a ex-posição do sol durante o dia em relação ao ambien-te. O ideal é usar a regra de 600 BTUs por metro quadrado (para até duas pessoas), além de incluir mais 600 BTUs por pessoa ou equipamento que emita calor.

Sinalização de áreaS

Por uma questão de segurança, todo prédio deve possuir sinalização adequada nas áreas comuns ex-ternas e principalmente internas. As placas devem ser preferencialmente fotoluminescentes, aquelas que emitem luz sem precisar estar conectada a uma fonte elétrica e por isso são visíveis mesmo numa situação de falta total de energia. Elas são peças fun-damentais para indicar equipamentos de segurança, direção das escadarias, rotas de fuga, elevador mes-mo na ausência de luz.O síndico também deve estar atento ao cumprimen-to das normas de sinalização para portadores de ne-cessidades especiais. Conforme a NBR 9050/2004 da ABNT, há três formas de sinalização: visual, tátil e sonora. Elas se dividem em quatro tipos – perma-nente, direcional, de emergência e temporária, as quais deverão aparecer nos acessos principais; nas circulações (horizontal e vertical); no mobiliário; nos acessos de veículos na garagem; nas vagas para veículo. As sinalizações táteis incluem informações em batentes de portas, de elevadores, em corrimãos e rampas, início e término de escadas e rampas e junto à porta do elevador.

eScolhendo ar-condicionado

PiSo antiderraPanteO revestimento do piso é uma escolha importante para garantir que todos transitem com firmeza e se-gurança, sobretudo pessoas idosas ou com alguma dificuldade de locomoção. Nesse sentido, a opção por piso vinílico em ambientes internos é recomen-dada. Esse tipo de revestimento evita escorregões e confere conforto por ser atérmico, ele garante um ambiente interno mais aconchegante, dispensando mesmo o uso de tapetes, que são grandes causado-res de acidentesPor outro lado, para áreas externas, os pisos embor-rachados constituem a opção mais indicada, pois podem reduzir a incidência de acidentes, além de amortecerem possíveis quedas, dirimindo suas con-sequências. Os modelos mais conhecidos de piso de borracha no mercado são: pastilhado ou moeda, o liso, o tipo grão-de-arroz e o teclado. Eles estão dis-poníveis em algumas cores e texturas, o que possibi-lita a composição de desenhos, formas geométricas e formatos personalizados.

Jornal do SíndicoJaneiro de 2018 5SEGURANÇA

Férias de verão, calor, sol e tempo livre para gastar com lazer: esse cenário combina

com um banho de piscina. Por isso, as áreas de lazer dos con-domínios costumam ficar lotadas nessa época do ano. Contudo, a atenção relacionada à segurança e uso adequado desses espaços

- sobretudo as piscinas - é funda-mental para garantir que os con-dôminos desfrutem do lazer sem riscos. Um dos aspectos elementares a se tratar é em relação à limpeza da água. A manutenção deve ser seguida com rigor, caso contrá-rio os banhistas podem adquirir

doenças de pele frequentemente causada por fungos que também afetam as unhas, ficar com os ca-belos danificados e até enfrentar casos de infecções intestinais, especialmente crianças, as quais facilmente ingerem água.O verão é sabidamente a estação com maior demanda, porém a ro-tina de cuidados de uma piscina deve ser cumprida o ano inteiro, levando em conta a frequência do uso. Se a piscina recebe poucas pessoas por dia ou se fica movi-mentada o dia todo faz diferença na hora de planejar a manuten-ção, quantidade de produtos e a frequência da limpeza.Em defesa da salubridade da pis-cina - que é um equipamento de uso coletivo do prédio - é válido fazer campanha pelo bom uso da mesma, seja por meio de cartazes ou informativos em cada apar-tamento. Deve-se atentar para

algumas questões: jamais urinar na água (frisar isso principalmen-te com as crianças), evitar uso de produtos cosméticos oleosos, usar a ducha antes de entrar na piscina para retirar excesso de suor e cremes e evitar entrar na água quando estiver com alguma doença de pele, a exemplo de mi-coses. Além dos aspectos relacionados à limpeza, é necessário estar vi-gilante quanto à segurança da piscina. Causadora de inúmeros acidentes fatais, sobretudo en-volvendo crianças, a bomba de sucção deve estar funcionando de maneira correta. Muitas vezes, um desajuste faz com que a bom-ba sugue com muita força, atrain-do para o ralo parte do corpo e, eventualmente, cabelos humanos, o que é extremamente perigoso. Bordas e revestimentos devem ser vistoriados em busca de possíveis

rachaduras e lascas que possam servir de superfície afiada, pro-vocando cortes. As bordas devem ser recobertas preferencialmente com revestimentos antiderrapan-tes, a fim de evitar quedas e es-corregamentos quando molhadas. O mesmo se aplica a brinquedos como tobogãs e outros. Um levantamento divulgado pelo Núcleo de Trauma do Hospital Samaritano de São Paulo apontou um aumento de 25% no volume de acidentes domésticos registra-dos em hospitais no período de férias escolares. No tocante aos condomínios, o que mais está em foco em torno desse número é o uso da piscina. Portanto, é válido reforçar a atenção a ela, lembran-do que, em caso de acidentes, sendo comprovada que a causa foi por negligência na manuten-ção do equipamento, o síndico pode ser responsabilizado.

Temporada de verão acende alerta para uso adequado das piscinas

Jornal do Síndico6 Janeiro de 2018

FINANÇAS *Andréa Mattos -A autora é jornalista e colaboradora do Jornal do Sindico

É bom saber...

Nem sempre assumir a tarefa de gerenciar um prédio significa neces-

sariamente uma renda a mais no fim do mês. Ao contrario do que se pensa, é grande o universo de síndicos que não usufruem qualquer ganho para uma atividade que requer, aci-ma de tudo, dedicação e muito jogo de cintura para lidar com os problemas do dia-a-dia. Levantamento feito pela re-vista carioca em três adminis-tradoras cariocas mostra que, dos proprietários que tomam para si a responsabilidade de administrar os prédios onde moram, menos da metade re-cebe os benefícios previstos em lei: são eles o pró-labore

– remuneração com valor va-riável, dependendo do que for acordado em assembléia – e a isenção do pagamento do con-domínio, que pode ser parcial, atingindo apenas as cotas or-dinárias, ou total, incluindo as despesas extras.

Minoria atingidaDe acordo com esta pesquisa, somente 37% dos condomí-nios remuneram os seus sín-dicos. Entre os que recebem algum tipo de colaboração, 63% ganham pró-labore. 24% tem isenção de condomínio e 13% são beneficiadas com as duas formas de remuneração. Porém, o mais usual é que pré-dios maiores optem pelo pró--labore, que em geral acom-

panha o valor do condomínio: já os edifícios menores prefe-rem a isenção apenas da cota normal. Ainda assim, é muito grande a quantidade de síndi-cos que trabalham de graça, apenas em prol do interesse coletivo. Ainda é muito comum encon-trar condôminos que não con-cordam com o pagamento do pró-labore ao sindico. Cada um tem os seus argumentos, mas poucos são os moradores que desejam assumir o cargo, exatamente por ele ser bas-tante exigente e trazer muitos problemas à vida do sindico. Como ele poderia dedicar-se sem uma devida remunera-ção? Quem admite hoje, em

Poucos síndicos recebem o pró-labore. O trabalho do sindico é voluntário, as nem por isso deve ser isento de remuneração. O pagamento de pró-labore em condomínios ainda é polêmico

e ainda são poucos os que recebem alguma contribuição pelos seus serviços prestados.

sua vida profissional, desen-volver alguma atividade sem o devido pagamento? Assim, se o sindico dedica integral-mente, ou quase todo o seu tempo aos interesses da cole-tividade, nada mais justo ter uma merecida remuneração, pois o trabalho insuficiente-mente remunerado pode in-duzir a outras conseqüências, inclusive maus serviços, esta-fa e delegação de atribuições a empregados aumentando as despesas. Valorizar o próprio patrimônio.

obrigações legaisQualquer que seja a remunera-ção, a lei obriga o condomínio

a descontar 20% para INSS. O sindico também deverá contri-buir com 11%, a não ser que exerça outra atividade na qual comprovadamente já faca o desconto para a previdência no limite Maximo do salário de contribuição. O percentual iniciará sobre o valor da remu-neração, seja ela pró-labore, isenção ou os dois. A remune-ração pelo exercício da função de sindico deve estar prevista na escritura de Convenção do condomínio, assim como a forma a ser utilizada. No caso da isenção, também deverá fi-car as cotas extras ou apenas as ordinárias.

Advertência verbal se não cumprir, e multa de R$ 150,00 se continuar des-cumprindo.Lei de 10 de setembro de 2008.3. conclUSãoO Rio de Janeiro tem duas leis que reforçam a necessidade dos condo-mínios de colocarsaquinhos (ou luvinhas plásticas) à disposição de seus moradores, embo-ra nenhuma seja de fatocumprida pela maioria dos condomí-nios.É evidente que isso é reflexo da falta de atenção que a própria cidade dá ao problema das fezesnas calçadas. Apesar da segunda lei apontada, não se vê nenhum dispen-ser de sacos (ou luvas)em nenhum parque. Como que uma cidade obriga seus moradores a cata-rem as fezes de seusanimais, mas não oferece nenhum meio para isso?Similarmente, temos a questão dos condomínios. É muito comum que síndicos e moradoresreclamem de fezes de cachorros dei-xadas sobre as calçadas, mas o con-domínio mesmo nãooferece nenhum meio para coleta-las. Menos de 5% dos condomínios na

cidade têm algumasolução para esse tipo de problema implementada, ou seja, menos de 5% respeitam a primeiralei apontada.E não para pelo Rio de Janeiro: temos leis semelhantes em praticamente to-dos os estadosbrasileiros. A lei dos condomínios é mais restrita à cidade do Rio, mas a segunda apontada (quepenaliza o usuário) já é quase regra entre os estados.Além de tudo isso, vemos uma de-manda crescente de lugares pet-frien-dly, ou seja, que permitemanimais de estimação. Muitos con-domínios grandes de áreas nobres da cidade têm shoppings ouparques públicos, que são exemplos de lugares pet-friendly. Fora, é claro, os bares, shoppings,hotéis que estão adotando esse estilo também.Se cada um fizer a sua parte — o município disponibilizando nas áreas públicas, o condomínionas áreas privativas e o usuário co-letando —, rapidamente eliminamos das nossas vidas umproblema sério de higiene pública, que é o das fezes nas calçadas.

Segue nossos dados de contato: telefone: 21 2561-0123

site: www.meupetclean.com.bre-mail: [email protected]

Jornal do SíndicoJaneiro de 2018

pET ClEANLEI DOS SAQUINHOS NOS CONDOMÍNIOSExistem duas leis muito im-

portantes no Rio de Janeiro para essa questão de higiene

pública.Uma que penaliza os CONDOMÍ-NIOS e outra que penaliza os DO-NOS DE ANIMAIS. Veja:1. lei doS SaQUinhoS noS condoMÍnioSLei nº 4327/06.Íntegra de lei: “Os Condomínios fi-cam obrigados a disponibilizar sacos de plástico a seusmoradores, para que, os mesmos lim-pem as fezes de seus animais domés-ticos dos logradouros

públicos.”Multa se não cumprir, e multa em dobro em caso de reincidência. Não consta na lei, porém, ovalor.Lei de 27 de abril de 2006.2. lei da coleta daS FezeS PelaS PeSSoaSLei nº 4893/08.Íntegra da lei: “Os usuários dos par-ques, praças e logradouros públicos que freqüentarem esteslocais com animais de estimação são responsáveis pela limpeza, remoção e destino adequadodas fezes geradas por seus animais.”

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Jornal do Síndico Janeiro de 20188

SEU CONDOMÍNIO

Você sabia que uma pes-quisa recente feita pelo Ministério da Saúde

revelou que o Brasil possui a quinta maior população idosa do mundo? São cerca de 29,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais vivendo no país. Desse total, cerca de 30% têm alguma dificuldade para realizar ativida-des do dia a dia e, dessa parce-la, 17,3% têm muita dificuldade com os afazeres domésticos.Assim como os portadores de deficiência, os idosos também possuem dificuldades de loco-moção e outros sentidos tais como visão e audição menos aguçados, o que ressalta a neces-

sidade de uma estrutura predial apropriada para propiciar seu bem-estar e melhor trânsito. Uma dessas adaptações deve se fazer presente já na entrada do prédio: a rampa de acesso. Ela deve ter as dimensões inclina-ção determinadas pela ABNT (Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas). Tão importante quanto ela é a presença de um corrimão firme que possa dar apoio para o idoso se segurar na subida. Outro ponto importante diz res-peito à iluminação. As áreas co-muns do prédio devem dispor de iluminação adequada para evitar quedas e choques contra obstá-

culos durante o tráfego. Durante o dia, se for se valer da ilumina-ção natural solar, deve-se preca-ver de que o ambiente não fique na penumbra. À noite, o uso de sensores de presença são indica-dos para economia de energia, porém é necessário se certificar de que estejam funcionando por um intervalo de tempo razoável. O piso com textura é outra adap-tação necessária para evitar as temíveis quedas, tão letais para as pessoas idosas. O chão deve ser revestido com uma super-fície que proporcione atrito necessário para caminhar com segurança mesmo em dias de chuva ou quando o piso estiver

molhado em momentos de lim-peza. O enxágue, nesses casos, deve ser eficiente, cuidando para não sobrar resíduos de sabão ou detergente que possam deixar a superfície escorregadia e propí-cia a quedas. Com relação ao banheiro de uso compartilhado das áreas co-muns, ambiente onde se registra grande número de acidentes, a arquiteta Renata Gomes faz recomendações: “O banheiro é um dos locais mais perigosos de quedas, por ser um ambiente úmido. A colocação de barras de segurança e vasos sanitários em altura especial são alguns itens que poderão contribuir para a se-

gurança do idoso. Eliminar ex-cesso de móveis e adornos faci-lita o seu dia a dia, tendo menos manutenção e limpeza”, orienta.É válido salientar que a segu-rança e o bem-estar do idoso não dependem exclusivamente de adaptações físicas no con-domínio, mas também do trata-mento o qual lhe é destinado. É importante que os funcionários e demais condôminos estejam atentos às suas necessidades e os tratem com cordialidade e paciência, pois, embora muitos tenham uma vida ativa e dinâ-mica, ás vezes os idosos podem requerer mais apoio que outros indivíduos adultos.

Idosos requerem adaptações estruturais

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Você sabia que, de acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), existem

cerca de 320 milhões de pessoas diagnosticadas com depressão ao redor mundo? Esses alarmantes dígitos correspondem a 5% da população mundial! Infelizmente, as expectativas para o futuro não são animadoras: estima-se que, até 2020, a doença chamada de “mal do século” deve ser a segunda maior causa de saúde pública do planeta. O cenário no Brasil é tão preocu-pante quanto o do resto do mun-do. Aqui, verifica-se também um número alto de pessoas sofrendo com depressão: são 5,8 % de bra-sileiros convivendo diariamente com esse mal, são 11,5 milhões de diagnósticos, o que representa

o maior índice dentre países da América Latina, segundo a OMS. Já quando o assunto é ansiedade, somos campeões mundiais. Por aqui, 9,3 % da população é ansio-sa.É importante observar o compor-tamento de familiares e demais pessoas com as quais se convive em busca de sinais que possam servir de alerta para demonstrar que algo não está bem e é neces-sário buscar ajuda especializada. Acordar sem vontade de levantar, sentir tristeza profunda, não reali-zar tarefas que causavam prazer, grandes variações de humor, esgo-tamento emocional e físico, estres-se, procrastinação, baixa autoesti-ma, desesperança, dor são alguns dos indicativos que podem sugerir um possível quadro depressivo.

Já a ansiedade doentia se manifes-ta através de pequenos hábitos fre-quentemente vistos como banais, mas que aos poucos se acumulam, trazendo prejuízos para a rotina do indivíduo: descontar preocupação na comida, sobretudo em doces; enxergar perigo em tudo; apresen-tar alterações no sono (sonolência excessiva ou insônia); medo de fa-lar em público, dores musculares; perfeccionismo excessivo e pro-blemas digestivos são exemplos. Os diagnósticos, em ambos os ca-sos, deve ser realizado por médi-cos especializados, tendo por base o histórico de vida do paciente e sintomas descritos pelo próprio. Para se enquadrar em um quadro depressivo é preciso sentir quatro ou mais sintomas que caracteri-zam a doença. “A depressão já é a

BEM ESTAR (Redação com Assessoria)

Saúde: tratar depressão e ansiedade é desafio do século

maior causa de piora da saúde e in-capacitação no mundo, e está cres-cendo”, ressalta Teng Chei Tung, médico doutor em psiquiatria pela Universidade de São Paulo.O tratamento de escolha vai variar de caso a caso, a depender da se-riedade da situação e histórico do

paciente: distúrbio leve, moderado ou grave. Geralmente, é indicado o uso de fármacos destinados a re-equilibrar o humor do indivíduo. As sessões de terapia constituem outra frente de tratamento, obten-do resultados positivos e duradou-ros em longo prazo.

Jornal do Síndico Janeiro de 201810

A taxa condominial é a cota paga mensalmente pelos usuários do con-

domínio - sejam eles inquilinos ou proprietários (independente-mente de o imóvel estar ocupa-do) - como forma de contribuir para o custeio das despesas do prédio concernentes à manu-tenção de estruturas, limpeza, pagamento de funcionários e também contas de energia, água, dentre outras obrigações ordinárias. Você, síndico ou condômino, já parou para refletir sobre como esse valor é estabelecido? Ob-viamente, parte-se de um cál-culo inicial do que vem a ser a demanda total do condomínio em um mês e, com isso, faz-se o rateio entre os condôminos. Mas, quais os critérios para se proceder com esse rateio? Exis-

tem basicamente duas moda-lidades de cobrança, as quais serão detalhadas aqui. A primeira delas é a cobrança por unidade. O cálculo é bas-tante simples e objetivo: todas as despesas previstas no orça-mento são divididas igualmente pelo número de unidades, inde-pendentemente do tamanho de-las. Contudo, esse método não leva em consideração as variá-veis que distinguem os imóveis. Assim, o condômino de um apartamento de três quartos e varanda paga o mesmo valor que o morador de um aparta-mento simples de um quarto. Esse é um ponto polêmico fre-quentemente discutido nos con-domínios, questionado pelas partes que se sentem injustiça-das. Por outro lado, essa moda-lidade de cobrança é defendida

pelos proprietários de unidades maiores, sob o argumento de que as áreas comuns são igual-mente utilizadas por qualquer morador do condomínio.A segunda modalidade de co-brança é a feita por fração ideal, que busca contemplar e ponde-rar as distorções do tipo ante-rior. Ela consiste no seguinte: a taxa de condomínio é cobrada de modo proporcional ao tama-nho das unidades. Logo, apar-tamentos menores, com menos cômodos, possuem uma res-ponsabilidade menor na quan-tia geral de despesas, pagando menos. Esse tipo de cobrança, obvia-mente agrada aos proprietários das unidades menores e desa-grada os demais, os quais ar-gumentam estar pagando mais caro para ter acesso aos mesmos

ADMINISTRAÇÃOTaxa de condomínio: você sabe diferenciar

as modalidades de cobrança?

equipamentos e áreas comuns que os outros. A legislação bra-sileira não é taxativa neste as-sunto, mas sugere que a cobran-ça seja feita por fração ideal. O artigo 1.336 do Código Civil estabelece várias regras no to-cante aos condomínios. O inci-so I deixa claro que é dever do condômino “contribuir para as despesas do condomínio na pro-porção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário

na convenção”. Logo, compre-ende-se que a regra geral para a cobrança da taxa condominial é a modalidade por fração ideal. Contudo, em 2004, a lei 10.931 alterou o texto do Código Ci-vil, incluindo o trecho “salvo disposição em contrário na convenção”. É justamente esta alteração que dá a qualquer condômino a possibilidade de propor um método diferente de cobrança.

Jornal do SíndicoJaneiro de 2018 11

Jurisprudência TJ-RJ - Inteiro Teor. AGRA-VO DE INSTRUMENTO: AI

71893420178190000 RIO DE JA-NEIRO CAPITAL 27 VARA CIVEL

Data de publicação: 06/04/2017

Decisão: do condomínio, a uma, porque o condomínio edi-lício é tão somente pessoa for-mal e, a duas, porque ainda que não...-34.2017.8.19.0000 AGRAVANTE: CONDOMÍNIO DO EDIFICIO TECNOCIBRA AGRA-VADO: ELEVADORES IDEAL LTDA RELATOR: DES... contra os condôminos, vez que frus-trada a execução contra o con-domínio. Alegou o Demandado que a decisão...

TJ-SP - Inteiro Teor. : 10303626120158260577 SP 1030362-61.2015.8.26.0577

Data de publicação: 02/08/2017

Decisão: advinda da habita-ção em condomínio edilício não impõe ao condomínio a obrigação e a responsabilida-de...-61.2015.8.26.0577, da Comarca de São José dos Cam-pos, em que é apelante CON-DOMÍNIO RESIDENCIAL SEVI-

LHA, são... José dos Campos - 1ª Vara Cível Apelante: Condo-mínio Residencial Sevilha Ape-lados: Cintia Akemi...

TJ-SP - Inteiro Teor. Agra-vo de Instrumento: AI

21755721420158260000 SP 2175572-14.2015.8.26.0000

Data de publicação: 17/09/2015

Decisão: . - Condomínio edilí-cio - Ação relacionada à passa-gem de animal de estimação por áreas comuns do condo-mínio...-14.2015.8.26.0000, da Comarca de Campinas, em que é agravante ELI KARINA FERNANDES, é agravado CON-DOMÍNIO RESIDENCIAL VILLA-GE...: Condomínio Residencial Village Monet Juiz de 1º Grau: Celso Alves de Rezende Voto nº 19591

TJ-SP - Inteiro Teor. : 10007493520168260100 SP 1000749-35.2016.8.26.0100

Data de publicação: 12/12/2017

Decisão: relativas a condomí-nio edilício, consoante o dis-posto no artigo 5º, inciso III.I da Resolução nº 623... Paulo, em

que é apelante CONDOMINIO TORRES DE GENOVA, são ape-lados FREUA ADMINISTRAÇAO DE BENS...: Condomínio Torres de Genova Apelado: Freua Ad-ministração de Bens e Partici-pações e Outro Comarca...

TJ-SP - Inteiro Teor. Agra-vo de Instrumento: AI

21108599320168260000 SP 2110859-93.2016.8.26.0000

Data de publicação: 16/08/2016

Decisão: -93.2016.8.26.0000, da Comarca de Ribeirão Pre-to, em que é agravante BAN-CO RIBEIRÃO PRETO S/A, é agravado CONDOMÍNIO....A. AGRAVADO: CONDOMÍNIO RE-SIDENCIAL TREZE DE MAIO INTERESSADOS: CLAUDIO HENRIQUE LOPES E OUTROS VOTO... Nº 31.483 COBRANÇA Despesas de condomínio Cum-primento da sentença Substi-tuição do devedor

TJ-RJ - Inteiro Teor. APELAÇÃO: APL 2803691420088190001

RIO DE JANEIRO CAPITAL 20 VARA CIVEL

Data de publicação: 14/05/2013

Decisão: DE EXIBIÇÃO DE DO-CUMENTO. CONDOMÍNIO EDI-LÍCIO. LIVRO DE OCORRÊN-CIAS. Negativa da Síndica em fornecer... CÍVEL Nº 0280369-14.2008.8.19.0001 AGRAVAN-TE: CONDOMÍNIO DO EDIFÍ-CIO EDITH AGRAVADO: CELSO ALÓ... e vias de fato. Senten-ça procedente. Apelo ofertado pelo condomínio réu. Decisão do Relator que negou...

TJ-SP - Inteiro Teor. Apelação: APL 10086271720168260001 SP 1008627-17.2016.8.26.0001

Data de publicação: 29/11/2016

Decisão: de Carvalho Queiroz V O T O Nº 34.206 CONDOMÍ-NIO EDILÍCIO AÇAO DE OBRI-GAÇAO DE FAZER COM PEDI-DO DE TUTELA... CONDOMÍNIO AGORA JAÇANA. ACORDAM, em 31ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo... Privado Apelação nº 1008627-17.2016.8.26.0001 Apelante : JACIRA APARECIDA BERNAL Apelado : CONDOMÍ-NIO...

TJ-SP - Apelação : APL 9091247652007826Data de publicação:

28/01/2011Decisão: da descriminação do débito, se não incluída no cor-po da petição.” (in Condomí-nio Edilício - aspectos... ape-lante REMILDO DE SOUZA sendo apelado CONDOMÍNIO CENTRAL PARK FLAT SERVI-CE. ACORDAM, em 32* Câma-ra....151.695-0/2) COMARCA : RIO CLARO - 3 VARA CÍVEL APE-LANTE : REMILDO DE SOUZA APELADO : CONDOMÍNIO CEN-TRAL PARK FLAT...

TJ-SP - Inteiro Teor. Apelação: APL 393493720118260224 SP 0039349-37.2011.8.26.0224

Data de publicação: 12/08/2014

Decisão: Morimoto Apelado: Condomínio Edifício Ipê Juí-za sentenciante: Adriana Por-to Mendes CONDOMÍNIO EDI-LÍCIO...-37.2011.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é apelante RINALDO MO-RIMOTO, é apelado CONDOMÍ-NIO... que está sendo vítima de perseguição no condomínio. Aduz que não praticou qual-quer infração, pois está...

*Fonte:www.jusbrasil.com.br

Jornal do Síndico Janeiro de 201812

O período de férias, prin-cipalmente de verão, é notoriamente a época do

ano em que mais se verificam os ditos “aluguéis por temporada”, ou seja, aqueles em que o dono do imóvel loca seu espaço a al-guém que o ocupará por um curto espaço de tempo. Isso se dá, com mais frequência, em cidades com algum atrativo turístico, como praias e eventos.Pela Lei, essa modalidade de aluguel diz respeito a todo imó-vel - mobiliado ou não - o qual é temporariamente ocupado por um intervalo de tempo de até 90 dias. Mais que isso, configura-se um aluguel comum. O aluguel por temporada tem para o dono do imóvel a vanta-gem de um ganho rápido e sem muitos compromissos contratuais.

Entretanto, quando essa prática acontece dentro de condomínios residenciais, pode acabar gerando alguns conflitos com os demais moradores e síndico, já que há quem se incomode com a resul-tante circulação de desconhecidos nos edifícios. Além do que, não habituados com o regimento lo-cal, os visitantes podem infringir algumas regras.Embora tal fato possa incomodar e trazer transtornos, é importante ressaltar que o condomínio não possui autoridade para proibi-lo. Em princípio, todo proprietá-rio tem o direito de alugar o seu imóvel da forma e pelo período que lhe for conveniente, inclusive temporariamente, desde que a fi-nalidade do imóvel - que é habita-ção - não seja desvirtuada.Por exemplo, se for verificado que

o inquilino está usando o espaço como ponto comercial, isso já se configura em uma situação na qual o condomínio pode intervir e vetar tal locação. Práticas ilegais (como consumo de drogas), antis-sociais e que vão de encontro aos bons costumes também podem ser questionadas.A popularização de aplicativos que facilitam a busca por imóveis de temporada aumentou significa-tivamente a procura por essa mo-dalidade de aluguel, inclusive por períodos curtíssimos de ocupação, como um fim de semana apenas. Segundo a advogada Marcela Polesi, essa prática não é ilegal e não cabe ao condomínio interferir no modo como o dono do apar-tamento utiliza sua propriedade particular. “Aplicativos como o Air BNB

COTIDIANO

Férias aumenta a modalidade de aluguéis por temporada

preveem pagamento de diárias, mas há outros como o Couchsur-fing que é apenas o empréstimo espontâneo do espaço sem confi-gurar uma relação comercial, é um direito do proprietário usá-lo des-sa maneira”, afirma Polesi. “As infrações, se ocorrerem, devem ser penalizadas conforme previs-tas na Convenção para qualquer outro condômino”, conclui.

Desse modo, o melhor a fazer é instruir o visitante sobre as regras de convivência e alertá-lo para as penalidades previstas em Con-venção para possíveis infrações. Cabe ao proprietário do imóvel, comunicar previamente a chegada de seus inquilinos, para que seja liberado o acesso ao edifício. Os documentos pessoais devem ser registrados.

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lEGISlAÇÃO (Redação com TJDFT)

Em julho, a condômina D. P., 36 anos, moradora de Belo Horizonte (MG),

apresentou uma queixa ao sín-dico do residencial onde vive: enquanto organizava o salão de festas para um evento, precisou se ausentar do ambiente por cerca de 10 minutos e, ao retornar, per-cebeu que sua bolsa estava aberta sem o aparelho celular e sem o dinheiro que estava na carteira. A moradora solicitou providências para ressarci-la e identificar quem cometeu o roubo, mas o circuito de TV no local estava inativo e o síndico argumentou que o condo-mínio não se responsabiliza por perdas e danos ocorridos em seu ambiente interno. O que você pensa a respeito da conduta desse síndico, foi cor-reta? O que diz a lei a respeito dessas situações? Depende. Há circunstâncias que precisam ser consideradas, mas - basicamen-

te - a resposta mais correta é: o condomínio só é obrigado a res-ponder por furto em área interna se essa obrigação estiver explici-tamente expressa na Convenção. Assim foi determinado em recen-te decisão do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios).A 1ª Turma Recursal dos Juiza-dos Especiais Cíveis e Criminais do DF manteve decisão de 1ª Instância que negou pedido de indenização de condômino que teve a bicicleta furtada no interior do condomínio onde reside. De acordo com a decisão, “prevalece o entendimento de que a respon-sabilização do condomínio por furto em área comum pressupõe a previsão expressa de sua res-ponsabilidade na convenção de condomínio”.O autor relatou que em dezembro de 2016, ao descer à garagem do prédio, percebeu que sua bici-

cleta, que ficava trancada com corrente na sua vaga, tinha sido furtada. Afirmou que comunicou o fato à síndica do prédio e à em-presa encarregada pela equipe de segurança, mas passados mais de cinco meses, não obteve qualquer solução para o caso. Ajuizou ação pedindo a condenação solidária do condomínio e da empresa no dever de indenizá-lo no valor equivalente ao do bem furtado, cotado em R$ 5.900,00.Em contestação, o condomínio informou que não existe bicicle-tário no local, motivo pelo qual os condôminos são orientados a dei-xarem suas bicicletas na própria residência. Ressaltou também que não existe prestação de ser-viços de segurança no condomí-nio, como quis fazer crer o autor. Defendeu que a obrigação de in-denizar só seria cabível se o furto tivesse sido, comprovadamente, praticado por algum empregado,

Condomínio só responde por furtos internos se assim a Convenção determinar

já que não está prevista na con-venção condominial nem no seu regimento. Contudo, no vídeo anexado ao Boletim de Ocorrên-cia do caso, ficou claro que a bici-cleta foi furtada por terceiros.O juiz do 3º Juizado Especial Cí-vel de Taguatinga negou o pedido indenizatório. “A responsabilida-

de do condomínio e prestadores de serviços a ele vinculados por prejuízos experimentados por seus moradores, decorrentes de atos ilícitos praticados nas suas dependências, somente é exigí-vel havendo cláusula expressa em sua convenção”, concluiu na sentença.

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dicas para síndico

5. Apoio do conselho –É muito importante que o síndico possa contar com o suporte do conselho, principalmente em se tratando das finanças. É o conselho fiscal que au-

xiliará a manter o equilíbrio financeiro, a fiscalizar a prestação de contas, a analisar os contratos, a revisar e emitir pareceres, a garantir uma previsão orçamentária adequada e tantas ou-tras ações.

6. Comunicação – Além de ter bom relacionamento in-terpessoal, é importante estabelecer uma comunicação próxima e eficaz entre os moradores. Seja um síndico

participativo, que sabe ouvir o que todos têm a dizer, e esteja aberto ao diálogo. Isso auxilia na tomada de decisões certas e permite melhor relacionamento.

7. Equipe qualificada – Você deve selecionar os melho-res coligados e contar com uma equipe preparada para atender as demandas. Um bom síndico deve também

qualificar e treinar funcionários a fim de otimizar a adminis-tração e evitar problemas devido à falta de capacitação da equipe.

8. Auxílio profissional – Contar com empresa especializada em serviços de administração condominial é fundamen-tal, pois hoje os condomínios são tratados praticamente

como empresas junto a órgãos fiscalizadores. As administra-doras de condomínios funcionam como assessoria do síndico para diversos segmentos: administração financeira, controle de saldo, pagamento de despesas, entre outras.

Ser Síndico do condomínio eStá longe de Ser fácil. contratar um profiSSional é o maiS recomendado, maS nem Sempre há verba e, aSSim, o

jeito é eScolher um morador. maS a função envolve uma Série de atividadeS e conhecimentoS. Quando você é eScolhido, é bom eStar preparado.

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