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Autorizado pela Publik Editora LtdaPara uso da marca.Publicação mensal
Tiragem: 3.000 exemplaresExemplar avulso R$ 4,50
FUNDADOR: Aroldo de Lima MarceloEDITOR NACIONAL: Átila Gadelha Marcelo
Cecília Lima 3268 DRT/PB-REDAÇÃO:Cácia Gomes:COMERCIAL
IMPRESSÃOUNIGRÁFICA - 3272-2751
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Natal/RN - /84 3086.9884 8826.3970- 3.000 ExemplaresCÁCIA
Nossa MensagemNossa MensagemRaiva, intolerância, falta de paciência e
de bom senso. Misture tudo e o resultado é umatragédia como a que chocou o Brasil no final domês de maio: um homem enfurecido invade oapartamento dos vizinhos e tira-lhes a vida comdisparos de arma de fogo, sem pensar duasvezes, e se suicida em seguida.
Alguns poderiam dizer que o incidente éresultado do quadro de violência urbana em quese encontra o país e outros tantos motivos. Averdade é que é bem difícil avaliar o caso, vistoque o crime foi praticado por um engenheiro eocorreu em um condomínio de luxo em SãoPaulo. Não há nenhum fator social que expliqueo assassinato, pois ele foi causado pelodesequilíbrio emocional do autor. Crimepassional, sem dúvidas.
Após um final trágico, ficam váriosquestionamentos. Isso poderia ter sido evitado?Não seria um exagero dizer que os relatos debrigas entre vizinhos estão presentes em 99%dos condomínios residenciais do Brasil.Desentendimentos, xingamentos, embatesjudiciais e até físicos. As histórias são comuns e aJustiça brasileira está abarrotada de casos paradeliberar.
E por que existem tantos conflitos? Aresposta é bem simples: porque é muito difícil
viver em coletividade. A vida em condomíniopressupõe partilha de bens comuns, conformesugere a própria etimologia da palavra: domíniocompartilhado. Para conviver bem, é necessárioque cada morador contribua com um pouquinhode paciência, responsabilidade e – sobretudo –empatia, a capacidade de se colocar no lugar dooutro e não fazer com ele o que não gostaria quefosse feito consigo.
A figura do síndico é muito importantenum condomínio, não apenas por ser ele oresponsável pela gerência das contas,obrigações legais e manutenções necessárias aofuncionamento do imóvel. E sim, porque eledeve exercer a posição de liderança e também demediador de interesses no ambiente coletivo.
Não estamos com isso querendo insinuarque o síndico do condomínio em que houve oassassinato duplo seguido de suicídio em SãoPaulo tem alguma culpa no ocorrido. Afinal, elenão teria como tratar o desequilíbrio emocional– possivelmente patológico – do assassino.
Porém, fica um alerta. Aquelas briguinhasrotineiras, discussões por vaga na garagem,barulhos, infiltrações e animais domésticospodem evoluir para algo muito mais grave. Ésensato tentar apaziguar os ânimos antes daexacerbação.
Por Cecília Lima
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3Ano X - Edição - /201 - Natal/RN96 Julho 3
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ENTREVISTA
Jornal do Síndico – Muitoscondomínios antigos desejam modi-ficar a fachada por questões estéticasou de segurança. Depois deconstatada essa necessidade, como osíndico deve proceder para levaradiante a obra?
Daphnis Citti - O síndico precisaconvocar uma assembleia geral,apresentar projeto de modificação defachada e respectivo orçamento. Amaioria dos presentes à assembleiadecide, porque a exigência daunanimidade para modificação defachada é endereçada ao condôminoe não ao condomínio. Há casos,e n t r e t a n t o , q u e n ã o s ã oconsiderados modificação defachada, como troca de gradil, porexemplo. Dependendo da obra queserá realizada, deverá haver projetoassinado por engenheiro ouarquiteto, com a respectiva A.R.T.(Anotação de ResponsabilidadeTécnica).
JS – O que pode e o que não podeser alterado na fachada de umcondomínio? Há restrições?
DC - Teoricamente, tudo pode seralterado, desde que haja aprovaçãoem assembleia geral. É o caso, porexemplo, do "retrofit".
JS – Em órgãos públicos, todaaquisição de produto ou serviço devepassar por um concurso de tomadade preços. Deve haver essa
preocupação em compras para ocondomínio?
DC - Naturalmente que sim, poispara se saber se o preço dedeterminada obra ou produto estádentro do preço de mercado, deve-seobter ao menos três orçamentos.Embora, em muitos casos, não sedeva simplesmente escolher o maisbarato.
JS – Em caso de acidente de trabalhodurante obras ou infrações àsnormas de Segurança do Trabalho, osíndico pode ser responsabilizado?
DC - No caso de obras realizadas porempresas contratadas, o síndicodeve exigir a apresentação de segurodos trabalhadores, a fim de que ocondomínio (e não o síndico) sejaresponsabilizado.
JS – Como o síndico deve procederpara prestar contas acerca de obrasna fachada ou qualquer área comumdo condomínio?
DC - Havendo irregularidades, osíndico pode ser penalizado. Assim,toda obra deve ser precedida deaprovação em assembleia geral, naqual serão apresentados váriosorçamentos e em geral é constituídauma comissão de obras. Com relaçãoà prestação de contas, é feita atravésdos balancetes mensais, com aanexação dos respectivos recibos,notas fiscais, comprovantes derecolhimentos de impostos etc.
Gerenciamento de obrasno condomínio
Obras costumam ser uma fonte depreocupações para muitos síndicos, poréma questão deve ser encarada com paciência.Com planejamento e responsabilidade, nãohá motivos para temer iniciar uma reformana fachada ou áreas internas docondomínio. Por atuar como administradorde um patrimônio, o síndico precisa ter suasações referendadas pelos demaiscondôminos. O advogado Daphnis CittiLauro – autor do livro “Condomínios:Conheça seus problemas” – esclarecealguns pontos principais no tema ementrevista ao Jornal do Síndico.
BEM ESTAR
Inverno aumenta incidênciade doenças respiratórias
A estação mais fria do anocomeçou oficialmente no dia 21 dejunho e é aconselhável reforçar oscuidados em casa e no ambiente detrabalho para evitar doenças respira-tórias, mais freqüentes no inverno.
As condições atmosféricas típicasdesta época do ano são responsáveispelo aumento de casos de resfriados,pneumonias, s inusite, r ini te,bronquite, crises asmáticas e outrasdoenças.
O clima frio, neblina, inversãotérmica, as mudanças bruscas detemperatura e a redução na umidaderelativa do ar favorecem uma menordispersão de poluentes. Essascondições também provocam quedada imunidade das pessoas, tornando-as mais predispostas a adoecer.
Tudo isso agride o sistemarespiratório. Acrescenta-se o fato de,durante o inverno, haver umatendência natural das pessoas a seaglomerarem em espaços comventilação reduzida, o que facilita aproliferação dos agentes infecciososcausadores das epidemias. Asinfecções virais como gripes ouresfriados são bastante comuns noperíodo.
Em casa e no trabalho, deve-seredobrar a atenção no combate aos
antígenos presentes em cobertores,tapetes, cortinas e nos aparelhos dear- cond ic ionado. A fa l ta dehigienização adequada favorece aproliferação de microorganismos eacúmulo de reações alérgicas.
Em se tratando de ambientesocupados por pessoas já portadorasde doenças crônicas, pessoas nosextremos de idade (idosos com 60anos ou mais e crianças de até doisanos) e tabagistas, o cuidado deve serredobrado.
De acordo com a presidente daSociedade Paulista de Pneumologia eTisiologia (SPPT), Dra. Mônica Corso, avigilância e a prevenção devem serconstantes. “Evitar contato direto compessoas doentes, retirar o pó damobília, lavar e secar ao sol mantas,cobertores e blusas de lã guardadaspor muito tempo, trocar as roupas decama semanalmente, lavar as mãoscom frequência e tomar bastante águasão algumas ações que a pessoa podetomar para se proteger”, explica.
Para o chamado grupo de risco,especialmente, “a vacina é a principalestratégia para o combate à gripe eeventuais complicações que podemser muito graves e eventualmente terdesfechos fatais, como a pneumonia”,alerta a dra. Mônica.
Rejuvenescimento sem cirurgia, Tratamento especializado:Coluna Vertebral, Articulações, Dores em Geral. Orientação para
eliminar vícios posturais, tratamento emagrecedor, elimina-se os vícios:Do Fumo, Álcool e Dependências Químicas (drogas). Aumento do
Sistema Imunológico, Aplicando-se Autohemoterapia contra doençasoportunistas. Quiropraxia-Medicina Auricular - Magnetoterapia
- Acupuntura - Ventosaterapia e Moxa- Bustão.
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4 Ano X - Edição - /201 - Natal/RN96 Julho 3
MANUTENÇÃO Por Cecília Lima
Caixas de gordura devem serlimpas periodicamente
De olho na lei
E m a l g u n s l o c a i s , éo b r i g a t ó r i a a l i m p e z aperiódica das caixas degordura das edificaçõesresidenciais e comerciais.Esse é o caso da cidade do Riode Janeiro, onde desde 2009está em vigor a Lei Municipalnº 4.991, de autoria davereadora Aspásia Camargo,que determina, dentre outrasp o s t u l a ç õ e s , q u e éexpressamente vedado odescarte de resíduos retiradosdas caixas de gordura emgalerias pluviais. Além dosprédios res idencia is , aobrigatoriedade abrangeestabelecimentos em que serealizem atividades queincluam preparo de alimentoscomo, por exemplo, bares,restaurantes, padar ias,escolas, hotéis, hospitais etc.Para não incorrer no erro, osíndico deve se informar seexiste alguma legislaçãosemelhante no seu município.
Essenciais para o condomínio, ascaixas de gordura necessitam delimpeza pelo menos bimestral-mente. A manutenção periódica é agarantia de que o equipamentoexercerá sua função de a gorduradescartada pelas unidades e áreascomuns do imóvel entre nossistemas aeróbios e anaeróbios datubulação, afim de não provocarentupimento e a contaminação darede de distribuição de água.
Essas ca ixas devem f icarinstaladas ou construídas em locaisde fácil acesso e ter boas condiçõesde ventilação. Uma caixa de gorduraem condições corretas não pode tervazamentos e possuir tampasremovíveis. Elas podem ser de PVC,concreto ou alvenaria desde queatendidos os requisitos mínimos deretenção. Associação Brasileira deNormas Técnicas possui orientaçõese s p e c í f i c a s p a r a e s s e sequipamentos (NBR 8160).
A função principal da caixa degordura é a de filtrar partículas compotencial para obstruir a tubulação deesgoto. Ela deve funcionar como umabarreira, impedindo a ida de resíduosmais grosseiros para o esgoto, assimcomo caminho inverso: o refluxo, ouseja, a entrada de material de esgotoda rua na caixa.
Como é de se esperar para comqualquer outro equipamento de usocontínuo no condomínio, o síndicodeve estabelecer um calendáriorígido de manutenções periódicasda caixa de gordura. O indicado éque a limpeza da caixa de gorduraseja feita, em média, de dois em doismeses, afirmam os especialistas.Entretanto, essa periodicidadedepende da capacidade volumétricade cada caixa, portanto, o melhor éconsultar o fabricante.
O material orgânico acumuladodentro dessas caixas passa por
reações químicas que aumentamsua acidez, correndo assim o risco decorrosão da tubulação. A limpezacom material desinfetante e calvirgem impede o apodrecimentodesses res íduos. Se não háobediência ao calendário de manu-tenções, pode haver entupimento. Aconseqüência desta negligência é otransbordamento nos aparta-mentos do primeiro andar e. claro,mais gastos para os consertos.
Além dos possíveis gastos comreparos, a caixa de gordura malconservada é um chamariz parapraga urbanas como ratos ,mosquitos, baratas, escorpiões,bichos atraídos pela sujeira. Por seru m a d e s p e s a o r d i n á r i a d ocondomínio, não é necessáriaaprovação em assembleia. Parabarganhar bons preços, o síndicopode fechar contrato anual com umaempresa especializada no serviço.
DicasAgosto
DECORAÇÃOConciliar harmonia entre as cores das
paredes, dos móveis e objetos de decoraçãonão é uma tarefa fácil. A combinação de corespassa por um processo de análise eexperimentação que depende não só dapersonalidade e do gosto do consumidor, mastambém da sensação que cada tipo deambiente precisa despertar.
Para locais de repouso, como os quartos,as sugestões são composições que proporcioneatmosfera de calma e tranquilidade, como acombinação entre azul e cinza. Tons mais clarose levemente amarelados tendem a deixar os
espaços mais amplos e arejados. Já coresquentes e terrosas são ideais para cantos maisaconchegantes. Tons mais vibrantes, comoverde limão, mostarda e fúcsia, dão um toquede ousadia sofisticada e imprimem fortepersonalidade à decoração.
Muitas dúvidas pairam quando a questãoé a pintura do teto. Para não errar e combinarcom as cores escolhidas para as paredes e comos móveis, sempre dê preferência a tonalidadesclaras. O branco continua sendo a melhoropção, pois dá ao visitante a impressão de queo teto é mais alto.
DECK DE PVCEm piscinas, praias, spas e muitos outros
ambientes, os decks estão cada vez mais emalta, garantindo a esses espaços, além de umdesign incrível, uma atmosfera acolhedora eaconchegante. Apesar de muito bonitos, osdecks de made i ra t razem algumasdesvantagens com o tempo: sofre muito com
as intempéries do tempo, por isso, se nãohouver uma manutenção pelo menos a cadaseis meses, em um ano ele já estarádeteriorado.
Uma alternativa viável para substituiçãodo material é o uso de decks em PVC, comdurabilidade que chega a 10 anos e não exigemanutenções tão freqüentes (pode ser lavadoapenas água e detergente neutro). Ainstalação pode ser realizada por umcarpinteiro ou marceneiro, sendo realizadasobre uma estrutura de madeira (barrotes),travada e previamente fixada no contra-piso.As réguas do deck são fixadas nos barrotes,com pregos ou parafusos. O tempo deinstalação depende do projeto e da áreaenvolvida.
Em termos estéticos, os decks dePVC não deixam a desejar se comparados aostradicionais. Há no mercado oferta dediversos padrões idênticos a madeira e osvalores saem em média R$200 o metroquadrado sem necessidade de manutenção.
COTA EXTRAÉ comum em alguns condomínios que
seja feita uma cota extra em dezembro parapagar o 13º salários dos funcionárioscontratados. O responsável pelo pagamentoda taxa extra é o proprietário do imóvel.Portanto, quando o apartamento estáalugado, não é o inquilino quem arca comessas despesas. De acordo com a Lei doInquilinato, Lei nº 8.245, de 18 de outubro de1991, o locatário deve cobrir apenas osgastos comuns. As demais expensas vão paraa conta do dono.
Final de ano é comumente um períodode muitos gastos, o que aperta o orçamentodoméstico de muitas pessoas. Caso sejanecessária a cobrança de taxa extra, uma dicaé parcelar o valor. Julho é um mês que marca oinício de segundo semestre. Se o valor éparcelado a partir de agora, não pesará tantono bolso do condômino.
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5Ano X - Edição - /201 - Natal/RN96 Julho 3
ADMINISTRAÇÃO Redação com Agência CNJ
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Rua Raimundo Chaves, 1570Sala 408 - Edf. PalatinoLagoa Nova - Natal/RN
Juizados especiais aceleramresolução de conflitos
É verdade que muitos conflitoscorriqueiros de condomíniosrapidamente podem adquirirg r a n d e s p r o p o r ç õ e s e s etransformarem em lentos – edesgastantes – litígios judiciais.Muitos só são resolvidos quandolevados às últimas instâncias,fazendo com que o processod e m o r e a n o s p a r a s e rsolucionados.
Para driblar a morosidade dasv i a s c o m u n s d a J u s t i ç a , éaconselhável recorrer aos JuizadosEspeciais. Saiba em que situaçõesisso é viável. Em muitos casos,sequer se faz necessá r ia aintervenção de um advogado.
Muitas pessoas não sabem,mas é possível resolver umproblema na Justiça de maneiraveloz, eficiente e barata utilizando-se os ser viços dos JuizadosEspeciais. Cobranças de dívidas decondomínio, ressarcimento pordanos cometidos em acidentes detrânsito e ações de despejo parauso próprio do imóvel são apenasalguns exemplos dos conflitosc o t i d i a n o s q u e p o d e m s e rsolucionados em um JuizadoEspecial.
“Acessar o Juizado Especial noprimeiro grau não custa nada paraquem entrar com a ação. Se a causafor de até 20 salários mínimos, apessoa não precisa sequer deadvogado”, explica o conselheirodo Conselho Nacional de Justiça,José Guilherme Vasi Werner.
P e s s o a s f í s i c a s ,microempresas, Organizações daSociedade Civil de Interesse Público(OSCIP) e sociedades de créditopodem procurar um JuizadoEspecial Cível para mover ação que
envolva valores de até 40 saláriosmínimos. Também pode seracionado o Juizado EspecialCriminal no caso de uma infraçãopenal de menor potencial ofensivo,como contravenções penais oucrimes cuja pena não ultrapassedois anos.
Tanto o Juizado Especial Cívelcomo o Juizado Especial Criminalsurgiram em 1995, criados pela Lein. 9.099/1995, como parte daJustiça Comum nos estados, noDistrito Federal e Territórios.
A Lei n. 10.259/2001 criou osJuizados Especiais na esfera daJustiça Federal. Nesses órgãos aspessoas físicas, as empresas depequeno porte e as microempresaspodem ingressar com processoscivis. A União, as autarquias, asfundações e as empresas públicasfederais serão sempre rés nosJuizados Especiais Federais.
Na esfera federal, o valor-limitedas causas com que os JuizadosEspeciais Cíveis trabalham é umpouco superior – 60 salários-mínimos. Os Juizados EspeciaisCriminais também tratam dasin f rações pena i s de menorpotencial ofensivo, desde quesejam da competência da JustiçaFederal, como crimes políticos ouaqueles praticados contra bens,serviços ou interesses da União.
Para encontrar um JuizadoEspecial perto de sua localidade,você pode entrar no site do FórumPermanente de Coordenadores deJu izados Espec ia i s C íve is eCriminais do Brasil (Fonaje) –www.fonaje.org.br – ir até a aba“Juizados” e realizar pesquisa porestados.
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Condomínios incorporam sistema pay-per-use
Já imaginou ter acesso a diversosserviços como aluguel de veículos,lavanderia, consertos domésticos,reparos em roupas, dentre outrossem sair do condomínio? Essa é aproposta do conceito pay-per-use,que significa em tradução literal doinglês para o português: pagar peloque usa. O sistema é uma fortetendência nas grandes cidades eagrada, sobretudo, os moradoressolitários e os idosos.
A oferta de facilidades é enorme,vai desde uma simples faxina oudogwalker (profissional que levacães para passear) a salto de para-quedas e passeios turísticos. A ideia éreunir uma ampla gama de serviçosem um só lugar: o condomínio. Ovalor dessas contratações não ficaincluso na taxa condominial, omorador paga pelo que consome,
apenas.Para o contador Hermano Torres,
que divide um flat na grande SãoPaulo com a noiva, o sistema pay-per-use é vantajoso. “Paga-se peloconforto. Você não é obrigado aconsumir aqueles serviços, mas sabeque quando precisar eles estarãofacilmente à disposição, inclusive nosfinais de semana”, comenta.
Dependendo da demanda,alguns serviços podem ser maisbaratos dentro do condomínio,revela Hermano. “Minha noivacontrata serviço de cabeleireira docondomínio por que diz ser maisbarato que nos salões fora. O valorcai de acordo com que vão surgindomais e mais clientes”.
Na opinião do paulistano, oscondomínios pay-per-use seadaptam ao estilo de vida das
metrópoles. “Deslocar-se na cidadegrande é dispendioso e demorado.Então se você consegue ter acesso aserviços sem sair do prédio, jáeconomiza tempo”, pondera.
É importante salientar que, osistema pay-per-use não invalida aexistência da taxa de condomínio.Esse dinheiro é destinado a arcar comas despesas básicas do imóvel, comofuncionários, energia, manutençãode áreas comuns e equipamentos,dentre outros gastos “ordinários”.
E x c l u í d a s a s d e s p e s a selementares, passa a ser cobrado umvalor extra pelo uso de cada serviçooferecido pelo condomínio. Muitos jácobram por fora o aluguel de espaçogourmet e salão de festas por evento,ou mensalidade particular para quemcostuma usar área de lazer. A políticadivide opiniões, há quem ache um
exagero fazer esta divisão.Não é o que pensa Hermano
Torres. “Acho justo que seja feita umacobrança individualmente pelo quese usa. Eu, pessoalmente, não gostode piscinas. Então se posso excluiressa despesa do meu orçamento, porque não fazer? De todo modo elaestará lá, à disposição para quemdeseja usar”, avalia.
O sistema pay-per-use é umatendência relativamente nova, maiscomum em imóveis recentes. Agestão do condomínio, entretanto, éregida internamente por suaConvenção e pode ser modificada emassembleia. Podem ser incluídos ouexcluídos serviços da lista de ofertas,de acordo com o entendimento doscondôminos acerca das suasnecessidades.
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Brigas entre condôminos: até onde podem chegar?
Noite de quinta-feira, 24 de maiode 2013. O casal Miriam CecíliaBannhart e Fábio Rezende Rubim éa t a c a d o d e n t r o d a p r ó p r i aresidência. Ambos morrem atingidospelos disparos de uma arma calibre38 manejada por Vicente D'Alessio,empresário do setor de metalurgia,de 62 anos, que vem a cometersuicídio minutos depois de praticar ocrime.
O assassinato ocorreu em umcondomínio de luxo da grande SãoPaulo e chocou o Brasil. O homicidaera nada menos que o vizinho docasal, que possuía um histórico deconflitos com as vítimas devido areclamações de barulho. Em suafúria, Vicente não pensou duas vezese decidiu resolver o problema que oincomodava matando os vizinhos.Apenas a filha deles, de 1 ano, foipoupada.
O caso é um exemplo do quep o d e a c o n t e c e r q u a n d o a
animosidade entre condôminos élevada ao extremo. Discussões,desentendimentos e agressõesmútuas são cumulativas. Se não háten ta t i va s de so luc iona r asdesavenças de modo amigável, atendência é que ambos os ladosacumulem mágoas, igual a um copoque gota a gota se preenche até omomento em que transborda.
O empresário Vicente D'Alessioera um desses recipientes cheio até olimite de raiva contida. Bastou omínimo aborrecimento para queperdesse o controle e obedecesse oimpulso de, literalmente, acabarcom aquilo que o incomodava.
Conflitos entre vizinhos sãoinevitáveis por que a convivência éalgo complicado que se conduzir.Cada um tem seus próprios hábitos edeseja fazer valer suas vontades. Osíndico, enquanto administrador docondomínio, deve agir tambémcomo mediador de conflitos e
interesses. Chamar as partes paraum diálogo apaziguador é sempreuma boa iniciativa. A omissão,ignorar, fazer vista grossa às brigasentre moradores, é perigosa e poderesultar em tragédias como amencionada no início deste texto.
Para o advogado Adriano Dias,especialista em Direito Imobiliário eCondominial, é dever do síndico seesforçar para evitar que brigas entrecondôminos extrapolem os limitesdo condomínio e cheguem à Justiça.“Como conciliador dos conflitos deinteresse existentes no condomínio,o síndico deve atuar exercendoefetiva mediação objetivando asolução dos conflitos internosevitando-se, assim, a existência delitígios entre os condôminos”.
Na tentativa de conscientizar asociedade para evitar homicídioscometidos por impulso, a Secretariade Segurança Pública de São Paulo,em parceria com o Conselho
Nacional do Ministério Público(CNMP), lançou a campanha “Conteaté 10. Paz. Essa é a atitude”.
“Em suma, o motivo de toda essatragédia foi a intolerância, aincapacidade do ser humano derefletir sobre a preciosidade da vida,de parar um instante para analisarseus própr ios atos”, disse osecretário de Segurança Pública,Fernando Grella, ao comentar ocrime ocorrido no condomínio.
A S e c r e t a r i a d i v u l g o u oestarrecedor dado de que cerca de30% dos homicídios no estado deSão Paulo estão relacionados amotivações banais, como discussõesno trânsito, brigas em bares ou entrev i z inhos , a lém da v io lênc iadoméstica. Somente em 2013, cercade 490 pessoas foram mortas porrazões fúteis e, no ano passado,foram mais de 1,5 mil vítimas.
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A Convenção é obrigatória para ocondomínio ?É Importante destacar que a nossalegislação permite regulamentar asre lações condominia is at ravés daConvenção, o Código Civil e o cart. 9º da Lei4.591 de 1964.Para a constituição docondomínio é necessário o seu registro emcartório de imóveis, podendo ser alteradapor meio de assembleia específica, 2/3 dosvotos dos condôminos presentes.
Como lidar com o condômino antissocial ?O condômino que gera comportamentoantissocial deverá ser notificado e pagaruma multa. O Código Civil em seuparágrafo único do Artigo 1.337 determinaque o condômino ou possuidor que, porseu reiterado comportamento antissocial,gerar incompatibilidade de convivência
c o m o s d e m a i s c o n d ô m i n o s o upossuidores, poderá ser constrangido apagar multa correspondente ao décuplo do
valor atribuído à contribuição para asdespesas condominiais, até ulteriordeliberação da assembleia.
Qual a diferença entre a Convenção doCondomínio e o Regimento Interno ?A Convenção trata da estrutura docondomínio e dos direitos fundamentais docondômino. Já o Regimento Internoestabelece as regras de convivência entreos condôminos.
È possível aplicar multa para acondômino que comete infrações ?Sim. Pode ser aplicado multa de até 5 vezeso valor da taxa condominial, desde que sejaautorizada em assembleia.
8 Ano X - Edição - /201 - Natal/RN96 Julho 3
Julho, férias escolares,felicidade geral da criançada e...pânico dos síndicos! Calma,calma, o tempo livre dospequenos não precisa ser,necessariamente, motivo dep r e o c u p a ç ã o d e n t r o d ocondomínio. Com pulso firme ecomunicação, é possível manter aordem e boa convivência entre osmoradores.
Dispensados das aulas noscolégios e demais atividadesextra-curriculares, a tendência éque crianças e adolescentespassem a ocupar as áreas comunsdo prédio com maior freqüência.Com tempo livre, a brincadeirarola solta e, se não houver asupervisão de um adulto, issopode ocasionar alguns conflitos.
As queixas são comuns emvários condomínios: sujeira,brinquedos espalhados em áreascomuns, barulho em excesso efora do horário permitido, usoindevido dos elevadores... e poraí segue a lista de reclamações.
Crianças nem sempre tem odiscernimento do que é certo e doque é errado e frequen-tementetranspõem os limites do que épermitido e do que não é, dentro
do imóvel. Cabe aos pais eresponsáveis orientar a condutacorreta, pois é a eles que serãodirigidas adver-tências e multasq u a n d o o s p e q u e n o sdesrespeitarem alguma norma.
Espera-se que cada moradortenha conhecimento do conteúdoda convenção que rege o lugarem que vive, entretanto, éaconselhável não há prejuízo emrefrescar a memória durante omês de férias escolares.
Para evitar os conflitos ou aclássica justificativa do “eu nãosabia”, uma boa dica é enviaruma circular para as unidades emque moram crianças (ou até paratodas mesmo) destacando asregras do Regimento Interno noque tange o uso das áreascomuns do prédio, assim como aspenalidades previstas para quema s i n f r i n g i r. Ta m b é m éinteressante afixar essas regrasem locais onde as própriascrianças possam ler.
É importante salientar juntoaos pais e responsáveis que osfuncionários do prédio não têmobrigação de monitorar asbrincadeiras infantis. Essaspessoas possuem ativades
próprias que precisam serdesenvolvidas e não podem –nem devem – se responsabilizarpelas crianças. Todavia, éaconselhável que o zelador ouporteiro, durante o período de
férias, visite de vez em quando osambientes que concentra ag a r o t a d a : p l a y g r o u n d ,brinquedoteca, piscina, salão dejogos, sala de vídeo e quadrapoliesportiva.
ESPECIAL
Atenção durante as férias escolares
Brincadeira saudável
Uma ótima maneira de ocupar o tempo da criançada é contratar osserviços de um recreador. Empresas específicas disponibilizamprofissionais treinados para promover a integração infantil,estimulando os pequenos com diversas atividades educativas esaudáveis como: aula de dança, natação, oficina de artesanato,contação de história, dentre outros exercícios. O valor pode serpago pelo próprio condomínio ou rateado entre as unidades queabrigam crianças. Gastando pouco é possível transformar ocondomínio em uma verdadeira colônia de férias, proporcionandolazer com segurança, sem prejudicar o patrimônio e bem estarcoletivo.
Luciana K. G. Ribeiro - OAB/RN 10676 - Advogada
Perguntas e Respostas com Dra. Luciana Ribeiro
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