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0800 0800 SEMANA Direito Administrativo Vinícius Soares Direito Constitucional Paulo Machado Gramática Marcos Pacco Informática Léo Matos Lei de Organização Judiciária Adriane Souza Segunda Terça Quarta Quinta Sexta canal estúdio aulas www.estudioaulas.com.br Técnico e Analista Judiciário de 7 a 11 de dezembro das 19 às 21 horas

Técnico e Analista Judiciário - Estudio Aulas · Súmula vinculante nº 6 STF: Não viola a constituição o estabelecimento de re‑ muneração inferior ao salário mínimo para

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Direito AdministrativoVinícius Soares

Direito ConstitucionalPaulo Machado

GramáticaMarcos Pacco

InformáticaLéo Matos

Lei de Organização JudiciáriaAdriane Souza

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

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Técnico e Analista Judiciáriode 7 a 11 de dezembro das 19 às 21 horas

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Lei de Organização Judiciária | Adriane Sousa

Lei de OrganizaçãO Judiciária – Lei nº 11.697/2008

LiVrO i – da eSTruTura da JuSTiça dO diSTriTO FeDeRAL e DOS TeRRiTÓRiOS Lei 11697-2008

TÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARESTÍTULO II – DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

CAPÍTULO I – Da Composição do TribunalCAPÍTULO II

Seção I – Da CompetênciaSeção II – Da Competência do Tribunal Pleno, Conselho Administrativo, Conselho da Magistra‑tura, Conselho Especial, das Câmaras e das TurmasSeção III – Das Atribuições do PresidenteSeção IV – Das Atribuições do Primeiro e Segundo Vice‑PresidentesSeção V – Das Atribuições do Corregedor

CAPÍTULO III – Do Procedimento e Julgamento do Tribunal

TÍTULO III – DO PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO NO DISTRITO FEDERAL

CAPÍTULO I – Da ComposiçãoCAPÍTULO II – Das Competências das Varas em Geral

Seção I – Do Tribunal do JúriSeção II – Da Vara CriminalSeção III – Da Vara de Entorpecentes e Contra‑venções PenaisSeção IV – Da Vara de Delitos de TrânsitoSeção V – Da Vara de Execuções PenaisSeção VI – Da Vara de Execuções das Penas e Medidas AlternativasSeção VII – Da Vara CívelSeção VIII – Da Vara da Fazenda PúblicaSeção IX – Da Vara de FamíliaSeção X – Da Vara de Órfãos e SucessõesSeção XI – Da Vara de Acidentes do TrabalhoSeção XII – Da Vara da Infância e da JuventudeSeção XIII – Da Vara de Registros PúblicosSeção XIV – Da Vara de PrecatóriasSeção XV – Da Vara de Falências e ConcordatasSeção XVI – Da Vara de Meio Ambiente, Desenvol‑vimento Urbano e FundiárioSeção XVII – Da Vara de Execução Fiscal

CAPÍTULO III – Da Justiça Militar do Distrito FederalCAPÍTULO IV – Do Juizado Especial de Fazenda Pú‑blicaCAPÍTULO V – Do Juizado Especial Cível e CriminalCAPÍTULO VI – Dos Juízes de DireitoCAPÍTULO VII – Dos Juízes de Direito SubstitutosCAPÍTULO VIII – Das SubstituiçõesCAPÍTULO IX – Dos Juízes de Paz

TÍTULO IV – DOS MAGISTRADOS DO DISTRITO FEDERALCAPÍTULO I – Das Normas GeraisCAPÍTULO II – Do Provimento dos CargosCAPÍTULO III – Da AntiguidadeCAPÍTULO IV – Das Férias, Recessos e FeriadosCAPÍTULO V – Da Ajuda de CustoCAPÍTULO VI – Dos Deveres e Sanções

LiVRO ii – DOS SeRViÇOS AUXiLiAReS

TÍTULO I – DA CLASSIFICAÇÃOTÍTULO II – DAS ATRIBUIÇÕES

CAPÍTULO I – Das Secretarias e Demais ServiçosCAPÍTULO II – Dos Ofícios Judiciais – Da DistribuiçãoCAPÍTULO III – Dos Diretores de Secretaria, Oficiais de Justiça, Contadores Partidores, Distribuidores e Depositários PúblicosCAPÍTULO IV – Dos Serviços Notariais e de Registro no Distrito Federal

LiVRO iii – DOS SeRViDOReS DA JUSTiÇA DO diSTriTO FederaL e dOS TerriTÓriOS

TÍTULO ÚNICO – DO REGIME JURÍDICOCAPÍTULO ÚNICO – Do Provimento dos Cargos

LiVRO iV – DiSPOSiÇÕeS GeRAiS

1. Objetivo da LOJ: 1 2 3

Art.  22. Compete privativamente à União legislar sobre:

XVII – organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) (Produção de efeito).

LOJ:......................................................................................................................................................................................................................................................

2. Estrutura da Justiça do Distrito Federal e Territórios:

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POnTO 1 – Do artigo 1º ao 4º:a) Sede:b) Jurisdição:c) Desembargadores:d) Fixação de competência dos magistra dos:e) Composição da Justiça do Distrito Federal e Ter‑

ritórios (órgãos):I....................................................................................................II. .................................................................................................III. ................................................................................................IV. ................................................................................................V. ..................................................................................................VI. ................................................................................................VII................................................................................................

Fórmula:

POnTO 2 – Do artigo 5º ao 6º – Da eleição e vacância do P, V, V, C:

a) Eleição:

b) Mandato:c) Reeleição:d) Vacância de P, V, V e C.Regra geral: ________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Exceção: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

POnTO 3 – Proibição Art. 7º:TURMA _______________________________________________OU ___________________________________________________CÂMARA __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

POnTO 4 – Do primeiro grau de jurisdição: Art.16ss:a) Composição: ........................................................................................................................................................................................b) Compreende as circunscrições judiciárias com as varas.

VARAS COMUNS VARAS ESPECIALIZADASI. I.II. II.III. III.IV. IV.

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V. V.VI. VI.VII. VII.

VIII.IXX.XI.

PONTO 5 – Competências das varas.

Súmula nº 603 STF – A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do juiz singular e não do tribunal do júri.

Súmula nº 721 STF – A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual. – agora (2015) súmula vinculante nº 45.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

1 Vara Criminal 2 Do Tribunal do Júri 3 Vara de Entorpecentes

POnTO 6 – DA JUSTIÇA MILITAR DO DF Do Art. 36ssA) Composição:‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑B) Competência:‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑

Súmula vinculante nº 6 STF:Não viola a constituição o estabelecimento de re‑

muneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.

Súmulas STJ:•Súmula 6 – Compete a justiça comum estadual

processar e julgar delito decorrente de acidente de transito envolvendo viatura de polícia militar, salvo se autor e vitima forem policiais militares em situação de atividade;

•Súmula 47 – Compete a justiça militar processar e julgar crime cometido por militar contra civil, com emprego de arma pertencente a corporação, mesmo não estando em serviço (cancelada);

•Súmula 53 – Compete a justiça comum estadual processar e julgar civil acusado de pratica de crime contra instituições militares estaduais;

•Súmula 75 – Compete a justiça comum estadual processar e julgar o policial militar por crime de promover ou facilitar a fuga de preso de estabele‑cimento penal;

•Súmula 78 – Compete a justiça militar processar e julgar policial de corporação estadual, ainda que o delito tenha sido praticado em outra unidade federativa; e

•Súmula 172 – Compete a justiça comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.

•Súmula 90 – Compete à Justiça Estadual Militar

processar e julgar o policial militar pela prática do crime militar, e à Comum pela prática do crime comum simultâneo àquele.

JURiSPRUDÊnCiA:

PENAL E PROCESSUAL PENAL. CONFLITO DE JU‑RISDIÇÃO ENTRE VARA CRIMINAL DE TAGUATINGA e AUDITORIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL. HOMI‑CÍDIO CULPOSO E LESÃO CORPORAL CULPOSA EM ACIDENTE DE TRÂNSITO. VÍTIMAS CIVIL E MILITAR. SÚMULA 06 DO STJ. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE TRÂN‑SITO BRASILEIRO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM. 1 Conflito Negativo de Jurisdição instaurado entre os Ju‑ízos da Vara Criminal de Taguatinga e o da Auditoria Mi‑litar do Distrito Federal em processo que apura suposto crime de homicídio culposo e lesões corporais culposas, praticados por sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal enquanto dirigia viatura caracterizada. 2 O acidente decorrente de eventual imprudência na direção de veículo automotor em que haja vítimas civis e militares justifica a aplicação do princípio da especialidade para caracterizar a conduta como crimes previstos nos artigos 302 e 303 do Código de Trânsito Brasileiro, diploma especial regente dos delitos de trânsito, e estabelecer como consequência a competência da Justiça comum estadual. Aplica‑ção da súmula 06 do Superior Tribunal de Justiça. 4 Conflito de Jurisdição conhecido para declarar compe‑tente o Juízo da Vara Criminal de Taguatinga.

DOS CONSELHOS DE JUSTIÇA:

POnTO 7 – COMPeTÊnCiA DAS VARAS:

5. Vara de Família 6. Vara de Órfãos e Sucessões 7. Vara da Infância

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Poder Judiciário da UniãoTribunal de Justiça do Distrito Federal e dos

Territórios Tribunal Pleno

Resolução 3, de 30 de Março de 2009

Dispõe sobre a competência da Vara do Meio Ambiente, Desenvol-vimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal.

O PLENO ADMINISTRATIVO DO TRIBUNAL DE JUSTI‑ÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS, no uso de sua competência legal, tendo em vista o deliberado na sessão realizada em 27 de março de 2009,

Resolve:Art. 1º. Instalar, na Circunscrição Judiciária de Brasília,

a Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal.

Parágrafo único. A data da instalação será definida em ato da Presidência.

Art. 2º. Incluem‑se na competência da Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Dis‑trito Federal, ressalvada a competência da Justiça Federal:

i – As causas relativas ao “meio ambiente natural’’, compreendendo a flora, a  fauna, os  recursos hídricos, o solo, o subsolo, os recursos minerais e a atmosfera;

ii – As causas relativas ao “meio ambiente urbano’’, compreendendo os espaços urbanos, edificados ou não, destinados ao uso público, tais como ruas, praças, áreas verdes, áreas de lazer etc.;

iii – As causas relativas ao “meio ambiente cultural’’, compreendendo obras do engenho humanas ou resul‑tantes da força da natureza, envolvendo o patrimônio arqueológico, paisagístico, turístico, histórico, artístico, urbanístico e ecológico;

iV – As causas relativas à “ocupação do solo urbano ou rural’’, assim entendidas as questões fundiárias e agrárias de interesse público ou de natureza coletiva;

V – As causas relativas ao parcelamento do solo para fins urbanos.

Art. 3º. Permanecem sob a competência das Varas Cíveis e da Fazenda Pública:

i – As causas em que o “meio ambiente’’ não integrar o próprio objeto da ação;

ii – As causas em que questões relativas ao “meio ambiente’’ sejam de caráter meramente incidental;

iii – As ações petitórias e possessórias entre par‑ticulares, ou entre entes públicos e particulares, que não tenham reflexos ambientais e que não envolvam interesse público direto.

Art. 4º. A redistribuição dos processos de competên‑cia da Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal, prevista no art. 34 da Lei de Organização Judiciária, deverá ser providenciada no prazo de trinta dias, após a data da instalação.

Art. 5º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Desembargador NÍVIO GERALDO GONÇALVESPresidente

8. Vara da Fazenda Pública 9. Vara de Execução Fiscal 10. Vara do Meio Ambiente

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JURISPRUDÊNCIA:Publicado no DJE: 24/07/2015

Ementa:PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRA‑

VO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE NEGA SEGUIMEN‑TO A AGRAVO DE INSTRUMENTO MANIFESTAMENTE EM CONFRONTO COM A JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DESTE TJDFT. OBJEÇÃO DE PRÉ‑EXECUTIVIDADE. SUS‑CITADA NULIDADE DE SENTENÇA POR INCOMPETÊN‑CIA DO JUÍZO. REMESSA DO FEITO AO JUÍZO DA VARA DE MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO URBANO E FUNDIÁRIO DO DISTRITO FEDERAL. REJEIÇÃO. REGRA DO ART. 34 DA LODF. NECESSIDADE DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA. OBSERVÂNCIA DA RESOLUÇÃO Nº 3/2009. PERMANÊNCIA DA COMPETÊNCIA RESIDUAL EM AÇÕES PETITÓRIAS E POSSESSÓRIAS ENTRE PARTICULARES SEM REFLEXOS AMBIENTAIS E QUE NÃO ENVOLVEM INTERESSE PÚBLICO DIRETO. PROCESSO SENTENCIADO ANTES DE SER INSTALADA A VARA ESPECIALIZADA. IM‑POSSIBILIDADE DE REDISTRIBUIÇÃO APÓS PROLAÇÃO DE SENTENÇA. LIMITES DA LIDE E DA COISA JULGADA.SÚMULA 235/STJ. MELHOR POSSE. IMPERATIVA DE‑MONSTRAÇÃO – PROVA. RETIFICAÇÃO DA DOADORA DO IMÓVEL – TERRACAP – CANCELANDO ESCRITURA DE DOAÇÃO À DEMANDADA E RATIFICAÇÃO DA POSSE LEGÍTIMA DA AGRAVADA. AUSÊNCIA DE CONEXÃO A

JUSTIFICAR A PRETENDIDA REUNIÃO DE PROCESSOS. APRECIAÇÃO DE QUESTÃO POSSESSÓRIA ENTRE PAR‑TES DISTINTAS. INEXISTÊNCIA DE QUESTÕES CONFLI‑TANTES. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. NULIDADE INE‑XISTENTE. MANDADO DE DESOCUPAÇÃO VOLUNTÁRIA. EXPEDIÇÃO. IRRESIGNAÇÃO QUE NÃO PROCEDE. PRE‑CEDENTES. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO MANTIDA. 1. Causas nas quais o meio ambiente não integra o próprio objeto da ação, que cuida de cumprimento de obrigação entre particulares, não atrai a competência da Vara Especializada, devendo ser processadas e julgadas perante o Juízo Cível. Quando o pedido do autor da ação originária se funda na posse, se desenvolve entre parti‑culares, não tem qualquer reflexo ambiental, tampouco envolve interesse público direto, não há que se falar em competência da Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimen‑to Urbano e Fundiário do Distrito Federal, mas sim da Vara Cível ou da Fazenda Pública (Artigo 3º, inciso III, da Resolução nº 03/2009, do TJDFT).

2. A competência conferida à Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal fora definida sob o critério ex rationae materiae, alcan‑çando as ações que versam sobre o meio ambiente na‑tural, urbano e cultural, sobre ocupação do solo urbano ou rural, assim compreendidas as questões fundiárias e agrárias de interesse público ou de natureza cole‑

11. Vara cível 12. Vara de Falência e Concordata 13. Vara de Precatórias

14. Vara de Execução Penal 15. Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas

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tiva, e o parcelamento do solo para fins urbanos (Lei nº 11.697/2008, art. 34; Resolução nº 03/09, art. 2º).

3. A ação envolvendo particulares e tem como obje‑to a disputa por lote inserido em área de propriedade pública pendente de regularização tem alcance restrito e limitado às composições objetiva e subjetiva da lide, resultando que, não versando sobre o meio ambiente em qualquer das suas vertentes, nem sobre questão fundiária ou agrária de interesse público nem sobre parcelamento do solo para fins urbanos, não se inscreve nas matérias afetas à competência da Vara de Meio Am‑biente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário, ensejando que seja reafirmada a competência do Juízo Cível ao qual fora originariamente distribuída para processá‑la e julgá‑la como expressão do princípio do Juiz natural e da competência residual que lhe está afetada.

4. Não há que se falar em decisões conflitantes se o pedido formulado para declínio de competência para a Vara de Meio Ambiente, feito consoante se verifica à fl. 102, é datado de 25/05/2013, após o trânsito em julgado da matéria debatida em acórdão de apelação cível à fl. 96, em 08/06/2009). Observância da Súmula 235/STJ.

5 . Q u a n t o a o s e m b a r g o s d e t e r c e i r o nº 2012.01.1.161.014‑6, por dependência (fls. 141/149), a  agravante obteve sentença favorável quando par‑ticipavam da lide partes distintas da ação originária (fls. 157/160). Apreciado na Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do DF, por depen‑dência ao processo Nº 1999.24686‑4, não fez qualquer referência à ação Nº 2003.01.1.075865‑7 com trânsito em julgado (fl. 96) e efeitos em relação a terceiros por envolver partes distintas.

6. Do apurado, vê‑se uma nítida tentativa transversa de alteração do julgado transitado em julgado sem atentar para os limites da ação rescisória, que devem ser observados e atendidos nos seus pressupostos, não sendo a via escolhida, do AGI, hábil para tal desiderato ainda que sob alegação de conflito aparente que se evita (aparente somente pois nas lides contendem partes distintas com efeitos limitados e não extensivos à luz dos Princípios da Ampla Defesa e Contraditório, havendo inclusive o prestígio da coisa julgada a ser respeitada – Súmula 235/STJ).

7. “A nulidade da citação, conquanto se trate de matéria de ordem pública, não pode ser declarada no mesmo processo após o trânsito em julgado da sen‑tença nele proferida, pois o trânsito em julgado sana as nulidades eventualmente existentes, não podendo, consequentemente, haver decisão interlocutória que sobrepuje a força da sentença trânsita. A coisa julgada só pode ser desconstituída ou rescindida através dos remédios processuais próprios: ação rescisória, querela nullitatis ou por meio da impugnação prevista no artigo 475‑L.” (AGI 2007002010742‑6, 2ª Turma Cível, Relatora Desembargadora CARMELITA

Publicado no DJE: 14/04/2015 .Ementa:PROCESSUAL CIVIL. MEDIDAS PROTETIVAS. OBJETO.

GUARDA UNILATERAL DE FILHO MENOR DE CASAL EM CONFLITO E SUPRIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PATERNA PARA VIAJEM DO INFANTE AO EXTERIOR EM COMPA‑

NHIA DA MÃE. MATÉRIAS ESTRANHAS ÀS INSERIDAS NA JURISDIÇÃO CONFERIDA AO JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER (LEI Nº 11.340\09, ARTS. 13, 14, 23 E 24). MATÉRIAS RESERVA‑DAS À JURISDIÇÃO DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE E AO JUÍZO DE FAMÍLIA. NULIDADE ABSOLUTA. AFIRMA‑ÇÃO. CASSAÇÃO. NATUREZA DAS QUESTÕES RESOLVI‑DAS. RECURSO. AGRAVO. COMPETÊNCIA. TURMA CÍVEL.

1. A competência conferida ao Juizado Especial de Violência Doméstica fora definida sob o critério ex ra-tionae materiae, alcançando tanto as ações de natureza cível como as de natureza penal que decorram da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, assim compreendidas qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas (Lei nº 11.340/2006, arts. 5º, 13 e 14).

2. Conquanto deflagrado procedimento que tem como objeto a concessão de medidas protetivas a mulher víti‑ma de violência doméstica sob a ótica da subsistência de fatos tipificados como crime, a subsistência de decisões de natureza cível advindas no trânsito do processo do Juizado Especializado em Violência Doméstica e Fami‑liar, pois tiveram como objeto a definição da guarda do filho do casal em conflito e autorização para que viaje ao exterior em companhia da mãe, atraem o manejo de agravo de instrumento e a competência da Turma Cível para conhecer e elucidar o inconformismo diante da jurisdição reservada ao órgão.

3. A definição da guarda do filho do casal em conflito e, outrossim, a  concessão de autorização para que o infante viaje ao exterior sem a companhia paterna não se inscrevem dentre as medidas protetivas reservadas ao Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, extrapolando, ao invés, a jurisdição cível que lhe fora confiada pelo legislador Especial (Lei nº 11.340/09, arts. 23 e 24), pois encartam matérias confiadas explici‑tamente à jurisdição dos Juízos de Família e da Infância e Juventude (Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal, artigo 27, letra c ; ECA – Lei nº  11.697/08 ‑, artigos 98, inciso II, e 148, parágrafo único, alínea a), resultando dessa apreensão a constatação de que a decisão originária do juizado especializado versando so‑bre matérias estranhas à jurisdição que ostenta padece de nulidade insanável, pois desguardada da gênese da prestação jurisdicional, que é a competência.

4. A afirmação da incompetência absoluta, nos termos do artigo 113, §2º do Código de Processo Civil, importa na nulidade de todos os atos decisórios praticados pelo juiz absolutamente incompetente, efeito que se opera automaticamente ipso iure, decorrendo essa compre‑ensão do princípio de direito processual que encerra a competência sobre a competência, assim conhecido como Kompetenzkompetenz, que significa dizer que ao juiz absolutamente incompetente resta somente a com‑petência para declarar sua própria incompetência como último ato de sua jurisdição, ensejando que não pode, para além do postulado, praticar outros atos decisórios.

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5. Afirmada a incompetência absoluta do juízo, re‑sultando na declinação da jurisdição em favor do juízo municiado de competência para processar e julgar a ação, a cassação dos atos decisórios que precederam a declaração de incompetência absoluta se opera auto‑maticamente, não se admitindo que sejam preservados, sob essa moldura, os efeitos de decisão proferida pela autoridade desguarnecida de poder judicial para re‑solver o conflito, notadamente porque não subsiste ao juízo que até então processara a pretensão jurisdição para resolver o pedido de forma definitiva, quem dirá, pois, de forma antecipada.

POnTO 8 – Da Competência Originária do Tribunal de Justiça: Art. 8º

Compete ao TJ – processar e julgar originariamente:a) nos crimes comuns e de responsabilida de ______

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;b) nos crimes comuns, os Deputados Distritais,c) os mandados de segurança e os habeas data contra

atos ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

d) os  habeas corpus, quando o constrangimento apontado provier de ato de qualquer das autoridades indicadas na alínea c deste inciso, exceto o Governador do Distrito Federal; ---STJ—ART. 105CF

e) os mandados de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade do Distrito Federal, quer da administração direta, quer da indireta;

f) os conflitos de competência entre órgãos do pró‑prio Tribunal;

g) as ações rescisórias e as revisões criminais de seus julgados;

h) os pedidos de uniformização de sua jurisprudência;i) os embargos infringentes de seus julgados;j) os embargos declaratórios a seus acórdãos;l) as reclamações formuladas pelas partes e pelo

Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) dias, contra ato ou omissão de juiz de que não caiba recurso ou que, im‑portando em erro de procedimento, possa causar dano irreparável ou de difícil reparação;

m) as representações por indignidade para o Oficia‑lato da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e dos Territórios;

n) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito Federal em face de sua Lei Orgânica;

o) a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito Federal em face de sua Lei Orgânica;

II – julgar as arguições de suspeição e impedimen‑to opostas aos magistrados e ao Procurador‑Geral de Justiça;

III – julgar os recursos e remessas de ofício relativos a decisões proferidas pelos Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios;

IV – julgar a exceção da verdade nos casos de crime contra a honra em que o querelante tenha direito a foro por prerrogativa da função;

V – julgar os recursos das decisões dos membros do Tribunal nos casos previstos nas leis de processo e em seu Regimento Interno;

VI – executar as decisões que proferir, nas causas de sua competência originária, podendo delegar aos juízes de primeiro grau a prática de atos não decisórios;

VII – aplicar as sanções disciplinares aos magistra‑dos; decidir, para efeito de aposentadoria, sobre sua incapacidade física ou mental, bem como quanto à dis‑ponibilidade e à remoção compulsória de Juiz de Direito;

VIII – aplicar pena de demissão ou perda da delega‑ção, se for o caso, aos integrantes dos serviços auxiliares da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios;

IX – decidir sobre a perda de posto e da patente dos oficiais e da graduação dos praças;

X – elaborar lista tríplice para o preenchimento das vagas correspondentes ao quinto reservado aos advo‑gados e membros do Ministério Público, bem como para a escolha dos advogados que devem integrar o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, observado o dis‑posto no inciso III do art. 120 da Constituição Federal;

XI – eleger os desembargadores e juízes de direito que devam integrar o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal;

XII – indicar ao Presidente do Tribunal o juiz que deva ser promovido por antiguidade ou merecimento e autorizar permutas;

XIII – indicar ao Presidente do Tribunal os juízes que devam compor as Turmas Recursais;

XIV – promover o pedido de Intervenção Federal no Distrito Federal ou nos Territórios, de ofício ou mediante provocação;

XV – elaborar o Regimento Interno do Tribunal;XVI – aprovar o Regimento Administrativo da Secre‑

taria e da Corregedoria;XVII – organizar os serviços auxiliares, provendo os

cargos, na forma da lei;XVIII – decidir sobre matéria administrativa perti‑

nente à organização e ao funcionamento da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios;

XIX – organizar e realizar os concursos para o ingres‑so na Magistratura do Distrito Federal e dos Territórios;

XX – organizar e realizar concursos públicos para provimento dos cargos do Quadro do Tribunal de Justiça;

XXI – organizar e realizar concursos públicos para o exercício da atividade notarial e de registro;

XXII – dispor sobre normas e critérios para o concurso de remoção dos notários e oficiais de registro;

XXIII – propor ao Congresso Nacional o Regimento de Custas das Serventias Judiciais e dos Serviços Notariais e de Registro a viger no Distrito Federal e Territórios;

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XXIV – designar, sem prejuízo de suas funções, até 2 (dois) Juízes de Direito para Assistentes da Presidência do Tribunal e até 4 (quatro) Juízes de Direito para As‑sistentes do Corregedor de Justiça, a eles podendo ser delegadas funções correicionais em cartórios judiciais e Serviços Notariais e de Registro.

§ 1º O procedimento da reclamação das ações direta de inconstitucionalidade e declaratória de constitucio‑nalidade será regulado pelo Regimento Interno.

§ 2º Podem propor a ação direta de inconstitucio‑nalidade:

I – o Governador do Distrito Federal;II – a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;III – o Procurador‑Geral de Justiça;IV – a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do

Distrito Federal;V – as entidades sindicais ou de classe, de atuação

no Distrito Federal, demonstrando que a pretensão por elas deduzida guarda relação de pertinência direta com os seus objetivos institucionais;

VI – os partidos políticos com representação na Câmara Legislativa.

§ 3º Podem propor a ação declaratória de constitu‑cionalidade:

I – o Governador do Distrito Federal;II – a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;III – o Procurador‑Geral de Justiça.§ 4º Aplicam‑se ao processo e julgamento da ação

direta de inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes disposições:

I – o Procurador‑Geral de Justiça será sempre ouvido nas ações diretas de constitucionalidade ou de incons‑titucionalidade;

II – declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma da Lei Orgânica do Distrito Federal, a decisão será comunicada ao Poder competente para adoção das providências necessárias e, tratando‑se de órgão administrativo, para fazê‑lo em 30 (trinta) dias;

III – somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou de seu órgão especial, poderá o Tribunal de Justiça declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Distrito Federal ou suspender a vigência em decisão de medida cautelar.

§ 5º Aplicam‑se, no que couber, ao processo e julga‑mento da ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito Federal, em face da sua Lei Orgânica, as normas sobre o processo e o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.

POnTO 9 – Das Substituições do Juízes: Art.48ss

•O Juiz de Direito em suas faltas e impedimentos ocasionais, é substituído pelo da Vara da mesma com‑petência e de numeração imediatamente superior.

• O Juiz da Vara de maior numeração será substituído pelo Juiz da 1º Vara.

1 – Na Circunscrição Judiciária de Brasília:

2 – Na Circunscrição Judiciária de Taguatinga, Cei‑lândia, Samambaia e Gama:

3 – Na Circunscrição Judiciária de Sobradinho:

4 – Na Circunscrição Judiciária de Planaltina e de Brazlândia:

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5 – Na Circunscrição Judiciária do Núcleo Bandei‑rante:

6 – Na Circunscrição Judiciária de São Sebastião:

7 – Na Circunscrição Judiciária do Riacho Fundo e da Santa Maria:

Poder Judiciário da UniãoTribunal de Justiça do Distrito Federal e dos

Territórios Tribunal Pleno

ReSOLUÇÃO 9, De 2 De OUTUBRO De 2008

Dispõe sobre o regime de substi-tuições de Juízes, em complemento à Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal.

O PLENO ADMINISTRATIVO DO TRIBUNAL DE JUSTI‑ÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS, no uso de sua competência legal e tendo em vista o decidido na sessão administrativa do dia 27/09/2008,

Resolve:Art. 1º O regime de substituições de Juízes, nas hipó‑

teses de faltas e de impedimentos ocasionais, obedece ao disposto no art. 48 da Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e às disposições complementares e consolidadas da presente resolução.

Art. 2º Havendo mais de uma vara com a mesma competência, a substituição dar‑se‑á pelo Juiz da vara de numeração imediatamente superior.

Parágrafo único. O Juiz da vara de maior numeração será substituído pelo Juiz da 1ª vara.

Art. 3º Varas com competência em todo o Distrito Federal:

i – o Juiz da Vara da Infância e da Juventude será substituído pelo Juiz de Direito Substituto designado e, na falta ou impedimento deste, pelo Juiz da Vara de Ações Previdenciárias;

ii – substituem‑se mutuamente os Juízes da Vara de Execuções Penais e da Vara de Execuções das Penas e Medidas Alternativas;

iii – o Juiz da Vara de Falências e Concordatas será substituído pelo Juiz da Vara de Registros Públicos;

iV – substituem‑se mutuamente os Juízes da Vara de Registros Públicos e da Vara de Ações Previdenciárias;

V – substituem‑se mutuamente os Juízes da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário e da Vara de Execução Fiscal.

Parágrafo único. A Vara de Falência e Concordatas, em função da Lei nº 11.101/2005, passa a ser denominada Vara de Falências e Recuperações Judiciais.

Art. 4º Circunscrição Judiciária de Brasília:i – substituem‑se mutuamente o Juiz da Vara do

Tribunal do Júri e o Juiz da Auditoria Militar;ii – o Juiz da Vara de Delitos de Trânsito será substi‑

tuído pelo Juiz da 1ª Vara Criminal.Art.  5º Na Circunscrição Judiciária de Taguatinga,

o Juiz da Vara do Tribunal do Júri será substituído pelo Juiz da 1ª Vara Criminal.

Art. 6º Na Circunscrição Judiciária do Gama, o Juiz da Vara do Tribunal do Júri e dos Delitos de Trânsito será substituído pelo Juiz da 1ª Vara Criminal.

Art.  7º Na Circunscrição Judiciária de Sobradinho, substituem‑se mutuamente os Juízes da Vara do Tribu‑nal do Júri e da Vara Criminal e dos Delitos de Trânsito.

Art. 8º Na Circunscrição Judiciária de Planaltina:i – o Juiz da Vara Cível será substituído pelo Juiz da

1ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões;ii – substituem‑se mutuamente os Juízes da Vara

do Tribunal do Júri e da Vara Criminal e dos Delitos de Trânsito.

Art.  9º Na Circunscrição Judiciária de Brazlândia, substituem‑se mutuamente os Juízes da Vara Criminal, do Tribunal do Júri e dos Delitos de Trânsito e o Juiz da Vara Cível, Família, Órfãos e Sucessões.

Art. 10º. Circunscrição Judiciária de Samambaia:i – o Juiz da Segunda Vara da Infância e da Juventude

do Distrito Federal será substituído pelo Juiz da 1ª Vara Criminal e dos Delitos de Trânsito;

ii – o Juiz da Vara do Tribunal do Júri será substituído pelo Juiz da 1ª Vara Criminal e dos Delitos de Trânsito;

iii – o Juiz da Vara Cível será substituído pelo Juiz da 1ª Vara do Juizado Especial de Competência Geral.

Art. 11º. Na Circunscrição Judiciária do Paranoá:i – o Juiz da Vara Cível será substituído pelo Juiz da

1ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões;ii – o Juiz da Vara do Tribunal do Júri será substituído

pelo Juiz da 1ª Vara Criminal e dos Delitos do Trânsito.Art. 12º. Na Circunscrição Judiciária de Santa Maria,

o Juiz da Vara Criminal, do Tribunal do Júri e dos Delitos de Trânsito será substituído pelo Juiz da 1ª Vara Cível, Família, Órfãos e Sucessões.

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Art. 13º. Na Circunscrição Judiciária de São Sebastião:i – substituem‑se mutuamente o Juiz da Vara Criminal,

do Tribunal do Júri e dos Delitos de Trânsito e o Juiz da Vara Cível, Família, Órfãos e Sucessões;

ii – substituem‑se mutuamente o Juiz da Vara do Juizado Especial de Competência Geral e o Juiz da Vara do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

Art. 14º. Nos Juizados Especiais serão observadas as seguintes regras:

i – havendo mais de um Juizado com a mesma compe‑tência na circunscrição judiciária, a substituição dar‑se‑á pelo Juiz do Juizado Especial de idêntica competência e de numeração imediatamente superior;

ii – na hipótese do inciso I, o Juiz do Juizado Especial de maior numeração será substituído pelo Juiz do 1º Juizado de igual competência;

iii – havendo somente um Juizado Especial Cível e outro Criminal na circunscrição judiciária ou região administrativa, os Juízes substituir‑se‑ão mutuamente;

iV – havendo mais de dois Juizados Especiais na circunscrição judiciária, mas apenas um de natureza cível ou criminal, a substituição deste dar‑se‑á pelo 1º Juizado Especial de competência distinta;

V – nos demais casos, a substituição caberá ao Juiz de vara cível ou criminal, conforme a natureza da matéria.

Art.  15º. A  falta ou impedimento ocasional serão certificados nos autos antes do encaminhamento dos autos ao substituto legal.

Art. 16º. A presente resolução será adaptada ou atua‑lizada quando a criação de novo Juízo implicar alteração das normas de substituição nela contempladas.

Art. 17º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Desembargador NÍVIO GERALDO GONÇALVESPresidente

Ponto 10 – DO RECESSO e FERIADOS art. 60:

a.b.c.d.e.f.

PONTO 11 DOS OFICÍOS JUDICIAIS/ DA DISTRIBUIÇAO art. 67 ss

Da audiência de distribuição: _____________________________________________________________________________________________________________________________________

Participantes: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

• obs.: _____________________________________________________________________________________________________

Responsável pela distribuição:Brasília: ___________________________________________Demais Circunscrições: ____________________________

________________________________________________________

POnTO 12 – DOS MAGISTRADOS

dOS MagiSTradOS dO diSTriTO FederaL

Capítulo iDas normas Gerais

Art. 50. Aplicam‑se aos magistrados do Distrito Fe‑deral e dos Territórios as normas da Constituição Federal, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional, desta Lei e, subsidiariamente, as do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União.

Art.  51. As  nomeações e promoções de Juízes de Direito e Substitutos serão feitas pelo Presidente do Tri‑bunal, mediante prévia indicação do Tribunal de Justiça.

Capítulo iiDo Provimento dos Cargos

Art.  52. O  ingresso na Carreira da Magistratura dar‑se‑á nos cargos de Juiz de Direito Substituto do Distrito Federal ou de Juiz de Direito dos Territórios e dependerá de concurso de provas e títulos realizado pelo Tribunal de Justiça, com a participação do Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do lugar em que se realizarem as provas, exigindo‑se dos candi‑datos que satisfaçam os seguintes requisitos:

I – ser brasileiro no gozo dos direitos civis e políticos;II – estar quite com o serviço militar;III – ser Bacharel em Direito, graduado em estabele‑

cimento oficial ou reconhecido;IV – ter exercido durante 3 (três) anos, no mínimo, no

último quinquênio, advocacia, magistério jurídico em nível superior ou qualquer função para a qual se exija diploma de Bacharel em Direito;

V – ter mais de 25 (vinte e cinco) e menos de 50 (cin‑quenta) anos de idade, salvo quanto ao limite máximo, se for magistrado ou membro do Ministério Público;

VI – ser moralmente idôneo.§ 1º Para a aprovação final no concurso, exigir‑se‑á

exame de sanidade física e mental.§ 2º O concurso terá validade de 2 (dois) anos, pror‑

rogável 1 (uma) vez por igual período.Art. 53. O concurso para provimento dos cargos ini‑

ciais de Juiz de Direito Substituto do Distrito Federal e dos Territórios da Carreira da Magistratura do Distrito Federal e dos Territórios será único, facultado aos can‑didatos aprovados, na ordem de classificação, o direito de opção para um ou outro cargo.

Parágrafo único. Poderá o Tribunal de Justiça determi‑nar a realização de concurso apenas para o provimento de cargo de Juiz de Direito dos Territórios.

Art. 54. O preenchimento dos cargos de Juiz de Di‑reito, à exceção da Circunscrição Judiciária de Brasília, far‑se‑á por promoção de Juízes de Direito Substitutos do Distrito Federal.

§ 1º Os cargos de Juiz de Direito da Circunscrição Judiciária de Brasília serão providos por remoção dos Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios, reservado aos últimos 0,1 (um décimo) das vagas, ou por promoção de Juiz Substituto, caso remanesça vaga não provida por remoção.

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§ 2º Somente após 2 (dois) anos de exercício na clas‑se, poderá o Juiz ser promovido ou removido, salvo se não houver com tal requisito quem aceite o lugar vago, ou se forem todos recusados pela maioria absoluta dos membros do Tribunal de Justiça.

§ 3º As indicações para promoção por merecimen‑to serão, sempre que possível, feitas por lista tríplice, cabendo ao Tribunal a escolha do magistrado a ser promovido.

§ 4º No caso de promoção por antiguidade, o Tri‑bunal de Justiça somente poderá recusar o Juiz mais antigo pelo voto de 2/3 (dois terços) dos seus membros, repetindo‑se a votação até fixar‑se a indicação.

Art. 55. O provimento de cargo de Desembargador far‑se‑á por promoção de Juiz de Direito do Distrito Federal, por antiguidade e merecimento alternadamente, reservado 1/5 (um quinto) de lugares, que será preen‑chido por membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e advogados em efetivo exercício da profissão.

§ 1º Concorrerão à promoção os Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios, observadas as disposi‑ções constitucionais e da Lei Orgânica da Magistratura Nacional.

§ 2º Os lugares reservados a membros do Ministério Público ou da Ordem dos Advogados do Brasil serão preenchidos dentre aqueles de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 (dez) anos de efe‑tiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

§ 3º Recebidas as indicações, o Tribunal formará lista tríplice, enviando‑a ao Poder Executivo, que, nos 20 (vin‑te) dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

§  4º A indicação de membro do Ministério Públi‑co e de advogado será feita de modo a resguardar a igualdade de representação das 2 (duas) categorias e observar‑se‑á o critério de alternatividade, iniciando‑se por advogado.

Art. 56. As remoções requeridas por juízes do Distrito Federal e dos Territórios vinculam‑se a ato do Presidente do Tribunal e poderão dar‑se para qualquer Circuns‑crição Judiciária, exceto para Vara da mesma natureza dentro da própria Circunscrição Judiciária.

§ 1º Os pedidos de remoção serão formulados no prazo de 15 (quinze) dias, a  contar da declaração de vacância do cargo, publicada no Diário de Justiça.

§ 2º A requerimento dos interessados, será permitida a permuta, condicionada a ato do Presidente, ouvido o Tribunal.

§  3º  Não será permitido permuta entre juízes de direito em condições de acesso ao Tribunal de Justiça após o surgimento de vaga enquanto não for ela provida.

Art. 57. A verificação de invalidez para o fim de apo‑sentadoria será feita na forma da Lei Orgânica da Ma‑gistratura Nacional e do Regimento Interno do Tribunal.

Capítulo iiiDa Antiguidade

Art. 58. A antiguidade dos juízes apurar‑se‑á:I – pelo efetivo exercício na classe;

II – pela data da posse;III – pela data da nomeação;IV – pela colocação anterior na classe em que se deu

a promoção;V – pela ordem de classificação no concurso;VI – pelo tempo de serviço público efetivo;VII – pela idade.§ 1º Para efeito de antiguidade, conta‑se como de

efetivo exercício a licença para tratamento de saúde.§ 2º Para efeito da promoção a que se refere o pa‑

rágrafo único do art. 61 desta Lei, somente se contará o tempo de exercício no cargo de Juiz de Direito no Distrito Federal.

§ 3º A antiguidade no Tribunal apurar‑se‑á conforme estabelecido no Regimento Interno.

LiSTA 01 De eXeRCÍCiO LOJQLeGiSLAÇÃO APLiCADA AO TJDFT Provas aplicadas em 1997/98/99/2000/2003\ 2007\2013\2015Lei De ORGAniZAÇÃO JUDiCiÁRiA DO TJDFT.

eXeRCÍCiOSQUESTÃO 111. Quanto à Lei de Organização Judiciária do Distrito

Federal e dos Territórios (LOJDFT), assinale a opção correta.a) Embora em algumas situações se aplique a regra

para julgamento de ações rescisórias segundo a qual esse julgamento compete a órgão judiciário superior àquele que haja produzido o julgado, as  ações rescisórias contra acórdãos do TJDFT devem ser julgadas pelo próprio tribunal.

b) Se uma Turma Cível e uma Turma Criminal do TJDFT gerarem a instauração de um conflito de competência no curso de determinado processo, caberá ao Superior Tribunal de Justiça o julga‑mento do incidente, para definir o órgão com competência para a causa.

c) Compete aos juízes de direito nomear o diretor da secretaria da vara em que oficiem.

d) De acordo com a sistemática de competência das varas do tribunal do júri no Distrito Federal (DF), os  inquéritos policiais instaurados para apurar o cometimento de crimes dolosos contra a vida serão de competência das varas criminais comuns e somente após o oferecimento da denúncia por parte do Ministério Público, com a consequente instauração da ação penal, surgirá a competência jurisdicional do tribunal do júri.

2. Ainda acerca da LOJDFT, assinale a opção correta.a) Não obstante a norma constitucional que prevê a

publicidade dos julgamentos do Poder Judiciário, o julgamento das ações penais de competência originária do TJDFT será sempre em sessão se‑creta, de acordo com a LOJDFT.

b) Ainda que uma contravenção penal seja conexa com crime de competência de vara criminal comum, o julgamento da contravenção caberá à

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vara de contravenções; deverá, nesse caso, haver o desmembramento dos autos.

c) Considere a seguinte situação hipotética. Uma empresa ajuizou ação em face de um indivíduo, e  o processo foi distribuído a uma vara cível da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília. No curso do processo, o DF foi admitido como litisconsorte passivo na causa. Nessa situação, o ingresso posterior do DF na relação processual não terá o efeito de alterar a competência para o julgamento da ação, que deverá permanecer na vara cível para a qual fora distribuída.

d) Se o juiz da 3ª Vara Cível de Brasília estiver oca‑sionalmente ausente e não houver juiz substituto na vara, a  substituição automática nesse caso caberá ao juiz da 2ª Vara Cível.

e) Um promotor de justiça com idade de 51 anos não poderá ter deferida a inscrição no concurso público para provimento do cargo de juiz de direito substituto do DF.

3. Quanto à composição e à competência dos órgãos do Poder Judiciário na Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT), assi‑nale a opção correta.a) O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos

Territórios (TJDFT) compreende 08 Turmas e 04 Câmaras, as quais, por sua vez, se subdividem em seis Turmas Cíveis e 02 Turmas Criminais e 03 Câmaras Cíveis e 01 Criminal.

b) Se determinado processo for de competência do plenário do TJDFT, ele poderá ter como relator o presidente, o vice‑presidente ou o corregedor do tribunal, uma vez que esses desembargadores, quando integram o plenário, podem exercer a relatoria.

c) Se, no âmbito da jurisdição do TJDFT, um secre‑tário de governo cometer um crime eleitoral, não caberá ao TJDFT o julgamento da respectiva ação penal.

d) Considere a seguinte situação hipotética. Ma‑ria era a presidente do TJDFT, e  seu mandato estender‑se‑ia de 23 de abril de 2001 a 22 de abril de 2002. Por ser fumante, ela faleceu de enfisema pulmonar em janeiro de 2002. Nessa situação, o novo presidente do tribunal deveria ter sido escolhido por meio de eleição entre os membros do órgão.

e) Caso um cidadão impetre habeas corpus contra o governador do Distrito Federal (DF), a compe‑tência para julgamento será do TJDFT.

QUESTÃO 124. Acerca da competência e da composição da justiça

no DF, segundo a LOJDFT, assinale a opção correta.

a) A competência do Poder Judiciário consiste es‑sencialmente no julgamento de litígios, mas os juízes das varas de entorpecentes possuem tam‑bém a de expedir atos normativos relacionados à prevenção, à assistência e à repressão em matéria de entorpecentes.

b) O roubo é legalmente considerado pelo Código Penal como crime contra o patrimônio, mesmo quando seguido de morte da vítima; nos casos de roubo seguido de morte, a competência para julgar a correspondente ação penal será do tri‑bunal do júri, nos termos da LOJDFT.

c) Se um processo tramitar por uma vara cível e, na fase de execução, o DF opuser embargos de terceiro, a vara cível deverá declinar de sua com‑petência para uma das varas da fazenda pública e a esta remeter os autos do processo, para que nela prossiga o trâmite.

d) Estritamente de acordo com a LOJDFT, a vaga de desembargador do TJDFT destinada ao denomi‑nado quinto constitucional não pode ser provida por meio da nomeação de um membro do Mi‑nistério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) com menos de dez anos de carreira nesse órgão.

5. Nos termos da Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT), os órgãos integrantes da justiça do Distrito Federal (DF) e dos territórios não incluem:a) o Conselho da Magistratura.b) as varas da Seção Judiciária do DF.c) os juízes de Direito do Distrito Federal.d) os tribunais do júri do DF.e) e) os juízes de direito substitutos do DF.

QUESTÃO 126. Acerca da LOJDFT, assinale a opção correta.

a) Considere a seguinte situação hipotética. Fernan‑do e Letícia, casados entre si, são juízes de direito aprovados em regular concurso público. Com o tempo, vieram a ser promovidos, no mesmo mês, para o cargo de desembargador do TJDFT. Nessa situação, por serem ambos juízes de carreira, não haveria impedimento legal a que os dois viessem a ser lotados na mesma turma de julgamento do tribunal.

b) Os homicídios decorrentes de acidentes de trân‑sito serão julgados pelo tribunal do júri, ainda quando cometidos culposamente.

c) Além do corregedor geral da justiça do DF, os ju‑ízes de direito têm competência para aplicar sanções disciplinares aos funcionários que lhes sejam subordinados, em certos casos.

d) A distribuição dos feitos entre as varas do DF compete, em regra, aos juízes de direito titulares, que a realizarão em audiência pública à qual pode comparecer representante do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil; a ausência destes, todavia, não impedirá a realiza‑ção do ato.

7. Com relação à Justiça Militar do Distrito Federal, nos termos da Lei nº 11.697‑2008, assinale a opção correta.a) Compete à Justiça Militar o processo e o julga‑

mento dos crimes militares, definidos em lei, pra‑ticados por oficiais e praças da Polícia Militar do

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Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, bem como por civis, contra essas corporações.

b) A Justiça Militar será composta de uma Auditoria e dos Conselhos de Justiça, que são dois: o Conselho Especial de Justiça e o Conselho Permanente de Justiça.

c) A Justiça Militar funciona para julgar tão‑somente os crimes militares cometidos no âmbito da Cir‑cunscrição Especial Judiciária de Brasília.

d) Os Conselhos de Justiça são compostos por cinco juízes militares.

e) Os Conselhos de Justiça são compostos por oficiais sorteados entre listas enviadas pelos comandos da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros, conforme o caso, sendo, para tal fim, irrelevante a patente do acusado.

8. A respeito do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDF), segundo a Lei de Organiza‑ção Judiciária do Distrito Federal, assinale a opção correta.a) Havendo necessidade, poderão ser convocados

juízes de direito e juízes de direito substitutos para atuarem, temporariamente, no Tribunal de Justiça.

b) O Presidente, o Vice‑Presidente e o Corregedor serão eleitos por seus pares, para período de dois anos, vedada a reeleição.

c) As ações penais de competência originária do Tribunal serão julgadas em sessão pública.

d) As correições nas serventias judiciais serão realizadas exclusivamente pelo Corregedor, e a presidência de inquéritos administrativos será sempre de sua responsabilidade.

9. Acerca dos magistrados, no regime da Lei de Or‑ganização Judiciária do Distrito Federal, julgue os itens seguintes.I – O ingresso na carreira dar‑se‑á, no Distrito Federal, no cargo de juiz de direito substituto.II – O candidato à magistratura pode ser graduado em direito em estabelecimento não oficial.III – O candidato à magistratura está sujeito a exame psicotécnico.IV – A lei exige o interstício mínimo de dois anos de exercício na classe para que o juiz seja promovido, salvo hipóteses excepcionais.V – O juiz em condição de ser promovido não pode ter a promoção recusada pelo Tribunal de Justiça.VI – Um quinto dos cargos de Desembargador será preenchido por membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e por advogados em exercício efetivo da profissão.

A quantidade de itens certos é igual a:a) 2b) 3c) 4d) 5 e) 6

10. Segundo a Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal, assinale a opção que apresenta as varas competentes para processar e julgar os feitos em que o Distrito Federal for autor ou réu, excetuados os feitos de falência e os de acidentes do trabalho.a) varas da fazenda pública.b) varas cíveis em geral.c) varas de registros públicos e precatórias.d) varas da justiça federal.e) varas especializadas em causas administrativas.

11. Acerca dos magistrados, no regime da Lei de Or‑ganização Judiciária do Distrito Federal, julgue os itens seguintes.I – O ingresso na carreira dar‑se‑á, no Distrito Federal, no cargo de juiz de direito substituto.II – O candidato à magistratura pode ser graduado em direito em estabelecimento não oficial.III – O candidato à magistratura está sujeito a exame psicotécnico.IV – A lei exige o interstício mínimo de dois anos de exercício na classe para que o juiz seja promovido, salvo hipóteses excepcionais.V – O juiz em condição de ser promovido não pode ter a promoção recusada pelo Tribunal de Justiça.VI – Um quinto dos cargos de Desembargador será preenchido por membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e por advogados em exercício efetivo da profissão.

A quantidade de itens certos é igual aa) 2b) 3c) 4d) 5e) 6.

12. (Esaf/Procurador do DF/2007) O Distrito Federal tem foro privativo nos juízos das Varas da Fazenda Públi‑ca, tanto que de acordo com a Lei de Organização Ju‑diciária do local, as ações propostas perante outros juízos, passarão à competência da vara da Fazenda Pública se o DF ou entidades de sua Administração Indireta forem admitidos como litisconsortes, assis‑tentes, opoentes ou intervenientes. Essa regra geral, do envio obrigatório do feito que tenha curso em outra vara, não é, entretanto, absoluta e comporta exceção. Assim deve ser processada e julgada no juízo onde tenha curso o processo principal:a) ( ) Ação reivindicatória ajuizada pelo Distrito

Federal.b) ( ) Ação possessória ajuizada pelo Distrito

Federal.c) ( ) Ação de Embargos de Terceiros ajuizada pelo

Distrito Federal.d) ( ) Ação de usucapião ajuizada em desfavor do

Distrito Federal.

13. Acerca dos juízes de direito substitutos e da distri‑buição dos feitos, de acordo com a Lei de Organiza‑ção Judiciária do Distrito Federal, assinale a opção correta.

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a) Não é da competência dos juízes de direito substitutos, mas dos juízes de direito, realizar a distribuição dos feitos às varas com jurisdição em todo o Distrito Federal.

b) A distribuição não poderá realizar‑se senão nas audiências designadas para os horários previa‑mente fixados pelo juiz responsável.

c) Há previsão, na lei, de que a audiência de distri‑buição poderá, se houver motivo bastante, ser realizada a portas fechadas.

d) Da audiência de distribuição deverão tomar parte um representante do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Distrito Federal, sendo que a ausência de um ou de outro não impedirá que se realize o ato.

e) O juiz de direito substituto designado para auxi‑liar juiz de direito poderá funcionar apenas nos processos por este indicados.

14. Julgue os itens que se seguem com relação à com‑petência dos órgãos judiciais, à  luz das normas pertinentes.I – Compete ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) processar e julgar, originariamente, mandado de segurança impetrado para impugnar o ato do pre‑sidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDF) que, no exercício de suas funções administrativas, homologou o resultado de uma licitação.II – Compete ao TJDF processar e julgar, origina‑riamente, as ações cíveis em que juízes de direito figurem como réus.III – Não é da competência do TJDF o julgamento de conflito de competência havido entre um juiz federal e o próprio Tribunal.IV – Cabe mandado de injunção contra a omissão do governador do Distrito Federal (DF) – quando for de sua atribuição a elaboração da norma re‑gulamentadora – , hipótese em que o TJDF será competente para processar e julgar, originariamente, a impetração.V – As funções administrativas do TJDF são come‑tidas a uma de suas turmas, nos termos da Lei de Organização Judiciária do DF.

A quantidade de itens certos é igual aa) 1b) 2c) 3d) 4e) 5.

15. Acerca da composição, da competência e do funcio‑namento da justiça militar do DF, assinale a opção correta.a) À justiça militar compete processar e julgar os

policiais militares por quaisquer crimes por eles cometidos.

b) A justiça militar não tem jurisdição sobre crimes praticados por praças do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

c) A lei prevê a instalação de uma auditoria junto a cada circunscrição judiciária do DF.

d) Os juízes auditores são recrutados mediante concurso público específico, destinado ao preen‑chimento de cargos da carreira da magistratura militar.

e) O Conselho Permanente de Justiça, que é compe‑tente para julgar os praças da Polícia Militar do Distrito Federal, é composto de um juiz auditor e de quatro juízes militares.

16. Julgue os itens que se seguem, relativos à organi‑zação judiciária do Distrito Federal (DF).I – A organização judiciária do DF está regulada em lei editada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, regularmente sancionada pelo governador do DF.II – A jurisdição do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDF), nos termos da lei, não ultrapassa os limites territoriais do DF.III – Os juízes de paz podem substituir juízes de direito com jurisdição nas varas de família.IV – Os tribunais do júri têm competência para julgar recursos interpostos contra sentenças proferidas por juízes de varas criminais, em matéria de crimes dolosos contra a vida.V – A justiça militar do DF é exercida, em segundo grau, pelo TJDF.

A quantidade de itens certos é igual aa) 1b) 2c) 3d) 4e) 5.

17. Supondo‑se que um dos cargos de desembargador do TJDF tenha sido recentemente provido, é correto afirmar que:a) o novo desembargador submeteu‑se, necessaria‑

mente, a concurso público de provas e títulos.b) o novo desembargador submeteu‑se, necessaria‑

mente, a exame psicotécnico.c) advogados e membros do Ministério Público não

puderam concorrer à vaga de desembargador, já que as regras alusivas ao quinto constitucional só autorizam os integrantes dessas categorias a concorrerem aos cargos iniciais da carreira da magistratura.

d) o novo desembargador foi nomeado pelo Chefe do Poder Executivo.

e) um juiz de direito substituto pode ter sido promo‑vido ao referido cargo de desembargador, desde que a promoção tenha‑se efetivado pelo critério do merecimento.

18. Assinale a opção correta a respeito da competência e do funcionamento dos órgãos do TJDF.a) O governador do DF será processado e julgado,

originariamente, pelo Tribunal de Justiça.

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b) Far‑se‑á em sessão secreta, no Tribunal de Justiça, o julgamento de um juiz de direito que cometa crime de homicídio.

c) O TJDF é competente para processar e julgar ori‑ginariamente o habeas corpus impetrado contra ato do governador do DF, mas não é competente para processar e julgar originariamente mandado de segurança impetrado contra ato da mesma autoridade.

d) Após a distribuição e até a inclusão em pauta para julgamento, o presidente da turma dirigirá e instruirá o processo.

e) A presidência da turma será exercida pelo de‑sembargador mais antigo.

19. As varas da justiça de primeiro grau com jurisdição sobre todo o território do DF incluem as varas:I – de delitos de trânsito.II – de registros públicos e precatórias.III – dos tribunais do júri.IV – de entorpecentes e contravenções penais.V – de Fazenda Pública.

A quantidade de itens certos é igual aa) 1b) 2c) 3d) 4e) 5

20. Assinale a opção correta acerca da organização judiciária do Distrito Federal (DF).a) Todas as ações propostas junto à primeira instân‑

cia da justiça do DF dão entrada no cartório de distribuição da circunscrição judiciária de Brasília.

b) Todas as discussões judiciais relativas a adoção de criança ou adolescente, havidas em qualquer das cidades‑satélites do DF, são dirimidas em uma única vara da justiça do DF.

c) A justiça do DF dispõe de um único tribunal do júri instalado e em funcionamento.

d) As ações de alimentos são processadas e julgadas nas varas cíveis das respectivas circunscrições judiciárias.

e) As ações penais por crimes falimentares são processadas e julgadas nas varas criminais das respectivas circunscrições judiciárias.

21. não tem competência para processar e julgar qual‑quer ação criminal um:a) juiz de direito de uma das varas de delitos de

trânsito da circunscrição especial judiciária de Brasília.

b) juiz de direito de uma das varas de entorpecentes e contravenções penais.

c) juiz auditor.d) juiz de direito da vara de execuções criminais.e) juiz de direito da vara de falências e concordatas.

Nas questões de 22 a 26, as respostas devem observar estritamente e apenas nos termos da Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT), pondo de parte quaisquer discussões acerca de possíveis conflitos normativos decorrentes da incidência de leis ou outras normas de qualquer hierarquia.22. Acerca da organização e da competência dos órgãos

jurisdicionais de primeiro grau no Distrito Federal, assinale a opção correta.a) Além dos juízes de direito e dos juízes de direito

substitutos, integra o primeiro grau de jurisdição no Distrito Federal o Conselho da Magistratura.

b) A competência dos magistrados fixa‑se, necessa‑riamente e em caráter não‑passível de modifica‑ção, pela distribuição dos feitos, que é alternada e obrigatória.

c) Compete aos juízes de direito a aplicação de certas penalidades administrativas aos servidores que lhe são subordinados, bem como designar os substitutos eventuais dos servidores titulares da vara.

d) Compete aos juízes de direito nomear o diretor da secretaria da vara respectiva.

e) Nas varas do tribunal do júri, em razão da compe‑tência constitucional desse órgão e do princípio do juiz natural, todos os atos processuais de todos os feitos devem ser praticados, necessariamente, pelo juiz titular.

23. Em relação à competência das varas na organiza‑ção judiciária do Distrito Federal, assinale a opção correta.a) Aos juízes das varas criminais sem denominação

específica em função de matéria compete pro‑cessar e julgar quaisquer processos criminais, obedecida a distribuição.

b) Processo por crime relativo a substância entor‑pecente pode ser julgado no tribunal do júri.

c) Se uma ação qualquer houver sido distribuída a uma vara cível e o Distrito Federal requerer sua admissão no processo na qualidade de assistente, caberá ao próprio juiz da vara cível analisar o requerimento e, se deferi‑lo, prosseguir no jul‑gamento da causa, em razão do princípio do juiz natural e da regra da prevenção.

d) Todas as ações que envolvam interesse de menor serão julgadas pela vara da infância e da juven‑tude.

e) De acordo com a LOJDFT, compete à vara da infân‑cia e da juventude processar e julgar ação ajui‑zada pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), por meio de denúncia, pela prática de crime atribuível a criança ou adolescente.

24. Acerca dos juízes de direito e dos atos de sua com‑petência, julgue os itens que se seguem.II – As audiências de distribuição devem contar, necessariamente, com a participação de membro do MPDFT e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sem os quais não se poderão realizar.

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III – Embora deva ocorrer em horário prefixado, a distribuição pode dar‑se a qualquer momento, em caso de manifesta urgência.IV – O juiz de direito substituto, ao substituir o titular da vara, terá competência nos limites estabelecidos em ato do presidente do Tribunal de Justiça.V – Consoante a LOJDFT, aos juízes de paz compete julgar ações de menor complexidade nas varas de família.

A quantidade de itens certos é igual aa) 1b) 2c) 3d) 4e) 5.

25. Acerca dos magistrados do Distrito Federal, assinale a opção correta.a) A LOJDFT estabelece limites de idade mínimo

e máximo para ingresso na magistratura, salvo, quanto ao segundo limite, em relação àqueles que já são magistrados ou membros do Ministério Público.

b) Os magistrados da justiça do Distrito Federal são regidos, exclusivamente, pela Constituição da República e pela Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN).

c) O ingresso na magistratura do Distrito Federal não está sujeito à aprovação em exame psico‑técnico.

d) No caso de vaga destinada à promoção por me‑recimento, a indicação dos nomes dos candidatos tem de ser efetivada, necessariamente, em lista tríplice.

e) As vagas destinadas à advocacia e ao Ministério Público no Tribunal de Justiça são providas pelo nome indicado em lista uninominal, a  partir de votação, respectivamente, pela OAB e pelo MPDFT.

26. Acerca do serviço judiciário no Distrito Federal, assinale a opção correta.a) A distribuição dos feitos nas circunscrições judici‑

árias será realizada pelo juiz de direito substituto designado pelo presidente do Tribunal de Justiça com essa função específica.

b) Em cada vara, haverá um determinado número de oficiais de justiça, aos quais caberá a execução dos mandados expedidos pelos respectivos juízes.

c) Todo o pessoal do serviço judiciário do Distrito Federal deve ser ocupante de cargo público remu‑nerado por verbas públicas e provido mediante concurso público.

d) São funções que o oficial de justiça‑avaliador pode desempenhar: funcionar como perito ofi‑cial na determinação de valores, funcionar como porteiro dos auditórios e realizar praças.

e) O regime jurídico dos servidores da justiça do Distrito Federal é integralmente e apenas o Regi‑me Jurídico Único dos Servidores Civis da União, instituído pela Lei nº 8.112, de 1990.

Para responder às questões de 27 a 30, considere ex‑clusivamente o disposto na Lei de Organização Judici‑ária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT – Lei nº 11.697‑2008), com as alterações introduzidas pelas leis posteriores, pondo de parte possíveis e eventuais incompatibilidades dela com quaisquer outras normas, de qualquer hierarquia.27. No que diz respeito à composição e à competência

dos órgãos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), analise a assertiva.a) Considere a seguinte situação hipotética: O de‑

sembargador Ptolomeu Mendonça foi eleito para o cargo de vice‑presidente do TJDFT em um determinado mandato. Ao  atravessar uma via pública, um motorista alcoolizado atropelou‑o, causando‑lhe a morte, poucos dias após a eleição. Nessa situação, caberá ao corregedor acumular a função de vice‑presidente até o término do mandato.

b) Considere a seguinte situação hipotética: Maria Amorim é desembargadora do TJDFT e tem um sobrinho, Claudionor Amorim, que é juiz de direito do DF. Claudionor veio a ser promovido, por anti‑guidade, ao cargo de desembargador daquele Tri‑bunal. Nessa situação, uma vez que a promoção do sobrinho decorreu apenas de fatores objetivos, nada impede que o novo desembargador venha a integrar qualquer um dos órgãos fracionários do Tribunal.

28. Em relação à competência do TJDFT, julgue os itens seguintes.I – Considere a seguinte situação hipotética: Ludmi‑la é secretária do governo do DF e, em certa ocasião, em um gesto impensado, matou, com vontade livre e consciente, usando arma de fogo, uma pessoa por quem nutria rancor. O crime ocorreu durante uma discussão que ela e a vítima tiveram na residência desta, em Taguatinga – DF. Nessa situação, Ludmila, apesar do cargo que ocupa, deverá submeter‑se ao tribunal do júri competente para julgar os homicí‑dios ocorridos naquela cidade.II – O TJDFT tem competência para processar e julgar mandados de injunção, desde que a norma regulamentadora cuja inexistência justifique a im‑petração caiba a órgão, ente ou autoridade do DF.III – Se um cidadão ajuizar ação rescisória contra acórdão do TJDFT, caberá ao próprio Tribunal o julgamento dela.IV – Se um juiz produzir um ato processual do qual não caiba recurso ou que, importando em erro de procedimento, possa causar dano irreparável ou de difícil reparação, contra esse ato o único remédio processual adequado será o ajuizamento de man‑dado de segurança.V – Apesar de competir ao TJDFT o julgamento de mandado de segurança impetrado contra ato do governador do DF, essa Corte não tem competência para apreciar habeas corpus impetrado contra ato da mesma autoridade.

A quantidade de itens certos é igual aa) 1b) 2c) 3

d) 4e) 5.

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29. Em relação à organização judiciária do DF, julgue os itens seguintes.II – Se servidor de uma vara praticar infração dis‑ciplinar apenada com até trinta dias de suspensão, o  próprio juiz de direito terá competência para aplicar‑lhe a punição.III – As varas do tribunal do júri têm competência para processar as ações penais que devam ser jul‑gadas pelo júri, mesmo na fase anterior à realização da sessão de julgamento.IV – Compete ao juiz de direito de cada vara do DF nomear o respectivo diretor de secretaria.V – Se um indivíduo for simultaneamente acusado, na mesma ação penal, por homicídio doloso em conexão com tráfico ilícito de entorpecentes, deverá ser julgado em vara do tribunal do júri por ambos os crimes.

A quantidade de itens certos é igual aa) 1b) 2c) 3d) 4e) 5

30. Acerca da organização do primeiro grau de jurisdi‑ção no DF, julgue os seguintes itens.I – Todas as contravenções penais devem ser jul‑gadas nas varas de entorpecentes e contravenções penais.II – Considere a seguinte situação hipotética: Um cidadão ajuizou uma ação que denominou de ação ordinária, a  qual foi distribuída a uma das varas cíveis do DF. No curso do processo, o DF interveio e manifestou seu interesse no feito como litiscon‑sorte passivo, expondo as respectivas razões. O juiz de direito, após solicitar parecer do ministério pú‑blico, concordou com a admissão do DF na relação processual. Nessa situação, deveria o juiz de direito determinar a remessa da ação a uma das varas da fazenda pública.III – Nem todo homicídio deve ser julgado pelo tribunal do júri.IV – Considere a seguinte situação hipotética: Um cidadão ajuizou uma ação de execução, que trami‑tava em uma vara cível da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília, e nela obteve a decretação da penhora de um imóvel. O  bem, no entanto, pertencia ao DF, sem que isso tivesse despertado a atenção do juiz e das partes. Assim que tomou conhecimento da penhora, o DF ajuizou embargos de terceiro. Nessa situação, os embargos deverão ser distribuídos a uma vara da fazenda pública e julgados pelo respectivo juiz.V – Todo e qualquer processo, de jurisdição conten‑ciosa ou voluntária, que diga respeito ao interesse de criança ou adolescente deverá ser julgado pela vara da infância e da juventude.

Estão certos apenas os itens:a) I e IVb. I e Vc. II e IIId. II, III e IVe. II, III, IV e V.

Cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT).31. ( ) Roberto e Paula ocupam, respectivamente,

os cargos de vice‑presidente e corregedora do TJDFT. Nessa situação, se faltarem menos de 6 meses para o término dos mandatos e houver vacância do cargo de vice‑presidente, este será substituído por Paula.

32.( ) Rogério foi preso em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio. Em virtude de supostas irregularidades no ato da prisão e outras nuli‑dades, Rogério impetrou habeas corpus. Nessa situação, a competência para processar e julgar o habeas corpus é do tribunal do júri da circuns‑crição judiciária do DF em que ocorreu o fato.

33.( ) Alberto, menor de 17 anos de idade, praticou ato infracional descrito pela legislação penal como crime de furto. Em virtude da reiteração no cometimento de outras infrações de mesma natureza, o  juiz da Vara da Criança e do Ado‑lescente determinou a internação por prazo indeterminado, não superior a 3 anos. Nessa situação, caso Alberto permaneça internado após completar 18 anos de idade, a competência para prosseguir a execução da referida medida passará a ser da Vara de Execuções Criminais.

34.( ) Antônio desapareceu de seu domicílio, sem ter dado notícias e sem ter deixado procurador ou representante para administrar seus bens. Os familiares de Antônio, diante dessa situação, decidiram requerer judicialmente a declaração de ausência e a nomeação de um curador dos bens deixados por Antônio. Nessa situação, de acordo com a lei em apreço, a competência para processar e julgar o aludido feito é da vara de família.

35.( ) Sérgio, empregado público do DF, no exercício de suas funções, sofreu acidente de trabalho que resultou na perda parcial dos movimentos de um de seus membros. Em razão desse fato, Sérgio ajuizou ação acidentária para obter a devida reparação. Nessa situação, a competência para processar e julgar o referido feito é de uma das varas de fazenda pública do DF.

Com base na LOJDFT, julgue os itens a seguir.36.( ) Conforme dispõe a lei em apreço, para cada

região administrativa do DF corresponde uma área de jurisdição das circunscrições judiciárias do DF.

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37.( ) Nos termos da referida lei, as cartas precatórias relativas a processos de falência devem ser cumpridas pela Vara de Falências e Concordatas.

Cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na LOJDFT.38.( ) Jailson impetrou mandado de segurança em

face de ato do Tribunal de Contas do DF, o qual foi distribuído para uma das turmas cíveis do TJDFT. Nessa situação, se o relator designado para presidir o mandado de segurança verificar que a competência para o julgamento é do Conselho Especial, ele deverá elaborar relatório e encaminhá‑lo aos demais membros da Tur‑ma, pedindo pauta para julgamento, para que a questão da competência seja decidida pelo órgão colegiado.

39.( ) Em ação de demarcação, em que litigam dois particulares, o DF foi oficiado para informar so‑bre eventual interesse que possuísse na causa. Analisada a questão pelos órgãos competentes, o  DF percebeu que parcela do imóvel objeto do litígio encontrava‑se em terras públicas, de sua titularidade. Nessa situação, a propositura de embargos de terceiros pelo DF para defesa da posse atrai a competência para processar e julgar a causa aos juízes das varas de fazenda pública do DF.

40.( ) Marcos é juiz de direito titular da vara cível de numeração mais alta da Circunscrição Judiciária de Brasília – DF. Nessa situação, se ocorrer falta ocasional ou ausência do juiz de direito substi‑tuto, Marcos deverá ser substituído pelo juiz da 1.ª Vara Cível da mesma circunscrição judiciária.

41.( ) Flávia é juíza de direito de uma das varas da Circunscrição Judiciária de Taguatinga – DF. Nessa situação, considerando o que dispõe a LOJDFT, é correto concluir que Flávia preencheu o respectivo cargo por promoção e que à época era juíza de direito substituta.

42.( ) Bruno possui 4 anos de efetivo exercício na magistratura do DF. Fernanda possui 4 anos e 2 meses na magistratura, mas teve de se afastar durante um período de 6 meses, em virtude de licença para tratamento de saúde. Nessa situação, Bruno é considerado mais antigo que Fernanda, para efeito de promoção por antigui‑dade.

43.( ) Rodrigo é juiz de direito do TJDFT, ocupando cargo de titular de uma das varas cíveis da Circunscrição Judiciária de Taguatinga – DF. Nessa situação, Rodrigo não poderá concorrer à promoção por antiguidade para o provimento de cargos de desembargador do TJDFT.

44. (Analista Judiciário/2013) A respeito da organi‑zação judiciária do DF e dos territórios, julgue os itens a seguir com base nas disposições da Lei nº 11.697/2008 e suas alterações.

( ) Considere que determinada entidade de classe do DF pretenda ajuizar, no TJDFT, ação direta de inconstitucionalidade para discutir, em face de sua Lei Orgânica, ato normativo do DF. Nesse caso, a referida entidade deverá demonstrar que a pretensão deduzida guarda relação direta com seus objetivos institucionais.

( ) Considere que, em determinada vara do DF, um analista judiciário subordinado ao respectivo juiz de direito titular tenha cometido infração disciplinar. Nesse caso, cumprido o devido pro‑cesso legal, a punição disciplinar máxima que o juiz poderá aplicar será de até trinta dias de suspensão.

( ) Na circunscrição judiciária de Brasília, a distri‑buição dos feitos é presidida por juiz de direito substituto, devendo participar da corresponden‑te audiência de distribuição um representante do MP e um representante da Ordem dos Advo‑gados do Brasil; entretanto, eventual ausência de algum deles não impedirá a realização do ato.

( ) Se determinado praça da Polícia Militar do DF cometer ilícito penal militar, ele será processa‑do e julgado pelo Conselho Especial de Justiça.

45. (Oficial de Justiça/2013) A respeito da organiza‑ção judiciária do DF e dos territórios, julgue os itens a seguir com base nas disposições da Lei nº 11.697/2008 e suas alterações.( ) Considere que, em determinada vara do DF, um

analista judiciário subordinado ao respectivo juiz de direito titular tenha cometido infração disciplinar. Nesse caso, cumprido o devido pro‑cesso legal, a punição disciplinar máxima que o juiz poderá aplicar será de até trinta dias de suspensão.

( ) Na circunscrição judiciária de Brasília, a distri‑buição dos feitos é presidida por juiz de direito substituto, devendo participar da corresponden‑te audiência de distribuição um representante do MP e um representante da Ordem dos Advo‑gados do Brasil; entretanto, eventual ausência de algum deles não impedirá a realização do ato.

( ) Considere que determinada entidade de classe do DF pretenda ajuizar, no TJDFT, ação direta de inconstitucionalidade para discutir, em face de sua Lei Orgânica, ato normativo do DF. Nesse caso, a referida entidade deverá demonstrar que a pretensão deduzida guarda relação direta com seus objetivos institucionais.

( ) Se determinado praça da Polícia Militar do DF cometer ilícito penal militar, ele será processa‑do e julgado pelo Conselho Especial de Justiça.

46. (Técnico Judiciário/2013) A respeito da organiza‑ção judiciária do DF e dos territórios, julgue os itens a seguir com base nas disposições da Lei nº 11.697/2008 e suas alterações.( ) As atribuições dos oficiais de justiça incluem

atuar como perito oficial na determinação de valores nos casos indicados em lei.

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( ) Os tribunais do júri compõem a justiça do DF e dos territórios.

( ) Considere que determinado partido político com representação na Câmara Legislativa tenha ajuizado ação direta de inconstitucionalida‑de perante o TJDFT discutindo norma da Lei Orgânica do DF. Nessa situação, no processo e julgamento da ação, o procurador‑geral de justiça deverá, obrigatoriamente, ser ouvido.

( ) Caso esteja vago, o  cargo em comissão de diretor da Secretaria de Ofícios Judiciais po‑derá ser ocupado por bacharel em direito, em administração ou em ciências contábeis, inde‑pendentemente de o bacharel ser do quadro de pessoal do TJDFT.

47. (Médico/2013) A respeito da organização judiciária do DF e dos territórios, julgue os itens a seguir com base nas disposições da Lei nº 11.697/2008 e suas alterações.( ) Na circunscrição judiciária de Brasília, a distri‑

buição dos feitos é presidida por juiz de direito substituto, devendo participar da corresponden‑te audiência de distribuição um representante do Ministério Público e um representante da Ordem dos Advogados do Brasil; entretanto, eventual ausência de algum deles não impedirá a realização do ato.

( ) O corregedor do TJDFT é eleito por seus pares para um período de dois anos, permitida uma reeleição. Se, ao faltar um ano ou menos para completar o mandato, o cargo ficar vago, o de‑sembargador mais antigo no tribunal deverá assumi‑lo.

( ) Considere que, em determinada vara do DF, um analista judiciário subordinado ao respectivo juiz de direito titular tenha cometido infração disciplinar. Nesse caso, cumprido o devido pro‑cesso legal, a punição disciplinar máxima que o juiz poderá aplicar será de até trinta dias de suspensão.

( ) Considere que determinada entidade de classe do DF pretenda ajuizar, no TJDFT, ação direta de inconstitucionalidade para discutir, em face de sua Lei Orgânica, ato normativo do DF. Nesse caso, a referida entidade deverá demonstrar que a pretensão deduzida guarda relação direta com seus objetivos institucionais.

( ) Se determinado praça da Polícia Militar do DF cometer ilícito penal militar, ele será processa‑do e julgado pelo Conselho Especial de Justiça.

48. (Cebraspe/Juiz de Direito Substituto/2015) ( ) A interposição de embargos de terceiro pelo DF em processo que tramite em vara cível de circunscrição judiciária do TJDFT implicará o deslocamento de competência para alguma vara da Fazenda Pública do Distrito Federal.

GABARiTO

1. a2. F, F, F, F, F3. C4. a5. b6. C7. b8. b9. b10. a11. b12. C

13. d14. b15. E16. a17. Nula18. Nula19. C20. b21. d22. C23. b24. a

25. a, c26. d27. F, F28. C29. C30. C31. F32. V33. F34. V35. F36. F

37. V38. F39. F40. V41. F42. F43. V44. C, C, X, E45. C, X, C, E46. C, C, C, E47. E, E, C, E48. F

eXeRCÍCiOS

Lista 02 de exercício LOJ

1. Enumere a 1ª coluna de acordo com a 2ª coluna a respeito da competência das varas:(1) Vara de Família(2) Vara da Infância e Juventude(3) Vara de órfãos e Sucessões(4) Tribunal do Júri(5) Vara de Entorpecentes (6) Vara da Fazenda Pública(7) Vara de Execução Penal

a. ( ) Processar e julgar os homicídios dolosos.b. ( ) Conceder detração penal.c. ( ) Processar e julgar ação de petição de herança.d. ( ) Processar e julgar ação de alimentos

referente à criança que se enquadra no art. 98 do ECA.

e. ( ) Decretar interdição e internamentos.f. ( ) Processar e julgar mandato de Segurança

contra ato de autoridade do DF.g. ( ) Ação de petição de herança cumulados com

investigação de paternidade.

2. Julgue os itens abaixo quanto à Justiça Militar do DF:a) ( ) A Justiça Militar do DF é exercida em 1ª ins‑

tância pelo Juiz‑Auditor e pelos Conselheiros de Justiça.

b) ( ) Em cada Circunscrição Judiciária atuará um Juiz‑auditor para o julgamento dos crimes militares.

c) ( ) O cargo de Juiz‑auditor será preenchido por Juiz de Direito Substituto da Circunscrição Judiciária de Brasília.

d) ( ) Há duas espécies de Conselhos de Justiça, o Conselho Especial – para processar e julgar os oficiais e o Conselho Permanente para processar e julgar praças.

e) ( ) Nos termos da LOJ, o Conselho Permanente de Justiça é composto por 04 Juízes militares, escolhidos dentre os oficiais da ativa e do Juiz‑auditor.

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f) ( ) O Conselho Especial também é composto de 04 Juízes militares, escolhidos necessa‑riamente dentre oficiais da ativa e do Juiz‑‑auditor.

g) ( ) Os Juízes Militares serão sorteados dentre oficiais constantes da relação que deverá ser remetida ao Juiz‑Auditor pelo Comando Geral da Polícia Militar do DF e pelo Corpo de Bombeiro Militar do DF.

h) ( ) Compete à Justiça Militar o processo e o jul‑gamento dos crimes militares, definidos em lei, praticados por oficiais e praças da Polícia Militar do DF e do corpo de Bombeiros Mili‑tar do DF, bem como por civis, contra essas corporações,

3. Julgue os itens abaixo quanto aos Juízes de Direito

e Juízes de Direito e Juízes de Direito Substituto à Justiça Militar do DF:a) ( ) Nos termos da LOJ são requisitos exigidos

para ingresso na magistratura do DF, estar quite com o serviço militar, ter mais de 25 anos e menos de 50 anos de idade.

b) ( ) Para comprovação final no concurso, será exigido do candidato exame psicotécnico.

c) ( ) Os juízes de paz têm a investidura e a com‑petência para, na forma da lei, celebrar casa‑mentos, receberão importância fixada pela Corregedoria.

d) ( ) O juiz de Direito Substituto na substituição do Juiz Titular terá competência limitada pelo Juiz de Direito.

4. Quanto aos servidores da Justiça do DF e T, nos termos da LOJ, julgue os itens:a) ( ) Os servidores do quadro do Tribunal de Justiça

são regidos pelo Regime Jurídico dos Servi‑dores Públicos Civis da União e fazem parte do Poder Judiciário Federal.

b) ( ) Em cada serventia judicial terá, pelo menos 02 servidores ativos, bacharéis em Direito.

5. Quanto ao Presidente, Vice‑presidentes e Correge‑dor, é correto afirmar:a) ( ) O P, V, V e C são eleitos por seus pares, para um

mandato de 2 anos, sendo vedada a reeleição.b) ( ) Sempre que vagar o cargo de Presidente,

Vice ou Corregedor, o Tribunal realizará nova eleição.

c) ( ) A convocação de desembargadores será rea‑lizada dentre juízes de Direito.

6. ( ) (Cespe/TJDFT/Programador/1997) O Presidente, Vice e o Corregedor serão eleitos por seus pares, para período de 02 anos, vedada a reeleição.

7. ( ) (Cespe/TJDFT/Programador/1997) Não poderão compor a mesma turma ou câmara desembarga‑dores cônjuges ou parentes até o terceiro grau.

8. ( ) (Cespe/TJDFT/Programador/1997) Examine a situação hipotética. Marcelo é desembargador, compondo uma das turmas do TJDFT. Felipe é

primo de Marcelo e tomou posse no cargo de desembargador do TJDFT. Nessa situação, não há óbice a que Felipe tenha assento na mesma turma em que Marcelo é membro.

9. ( ) (Cespe/TJDFT/Programador/1997) As ações penais de competência originária do Tribunal serão julgadas em sessão pública.

10. ( ) (Cespe/TJDFT/Analista/2007) Rogério foi preso em flagrante pelo crime de tentativa de homi‑cídio. Em virtude de supostas irregularidades no ato da prisão e outras nulidades, Rogério impetrou habeas corpus. Nessa situação, a com‑petência para processar e julgar o habeas corpus é do tribunal do júri da circunscrição judiciária do DF em que ocorreu o fato.

11. ( ) (Cespe/TJDFT/Analista Judiciário/1999) Os tri‑bunais do júri têm competência constitucional desse órgão e do princípio do juiz natural, todos os atos processuais de todos os feitos devem ser praticados, necessariamente, pelo juiz titular.

12. ( ) (Cespe/TJDFT/Analista Judiciário/1997) Os embargos de terceiro, opostos pelo DF a um processo de conhecimento, serão processados e julgados em uma das varas da fazenda pública – para onde será remetido o processo embargado.

13. ( ) (Cespe/TJDFT/Técnico Judiciário/1998) A união civil de um determinado casal foi celebrada em janeiro de 1985. Dessa união nasceram três filhos. Em fevereiro de 1988, o casal decidiu separar‑se, sem, contudo, chegar a um acordo acerca das cláusulas da separação. O pai re‑solveu, então, ingressar em juízo para discutir, preventivamente, a guarda dos filhos. A compe‑tência para processar e julgar a referida ação é da Vara da Infância e da Juventude.

14. (TJDFT/Juiz de Direito Substituto/2012) Julgue as três proposições que se seguem e assinale a única alternativa correta. Segundo a Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (Lei 11.697/08), I – Configurada a ameaça ou violação de direito do adolescente maior de dezesseis 16 anos, em caso de abuso dos pais ou responsáveis, compete ao Juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude suprir‑lhe a capacidade ou o consentimento para o casamento. II – Compete ao Juiz da Vara de Órfãos e Sucessões processar e julgar, dentre outros, os feitos relativos à sucessão causa mortis e declarar a ausência. III – Se, na defesa de seu direito, o Distrito Federal ou entidade de sua administração descentralizada ingressar com embargos de terceiro, desloca‑se a competência para uma das Varas da Fazenda Pública.

a) (____) Somente a proposição III está correta. b) (____) Somente as proposições I e II estão corretas. c) (____) Somente a proposição I está correta. d) (____) Todas as proposições estão corretas.

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15. ( ) (TJDFT/Juiz/2014) Considerando as regras de competência no processo civil, assinale a opção correta. Conforme disposto na Lei nº 11.697/2008, competem à vara de família o pro‑cessamento e o julgamento da ação de ausência e de investigação de paternidade cumulada com petição de herança.

GABARiTO

1. 4,7,3,2,5,6,12. V, F, F, V, V, F, V, F3. V, F, V, F4. V, V5. V, F, V

6. V7. V8. V9. F

10. V

11. F12. F13. F14. C15. V

SúMULAS DO TJDFT

Súmula nº 1Nos concursos públicos para ingresso na carreira

policial civil do Distrito Federal, reveste‑se de legali‑dade a exigência de exame psicotécnico, mas para a sua validade deve ser adotado método que permita a fundamentação do resultado e o seu conhecimento pelo candidato, com previsão de recurso administrativo. Concedido mandado de segurança para anular o exame psicotécnico realizado sem os requisitos exigidos, o can‑didato poderá prosseguir nas demais fases do concurso independentemente de submeter‑se a novo exame psi‑cotécnico, devendo a apuração dos requisitos previstos em lei ser efetuado durante o estágio probatório. (está súmula foi alterada e registrada sob o nº 20 em decisão tomada no dia 18/03/2003 pelo conselho especial do TJDFT, publicado no Diário da Justiça, seção 3, nos dias 22,24 e 26 de setembro de 2003).

Súmula nº 2A conversão de cruzeiros reais para a unidade real de

valor há de ser feita pela URV da data do efetivo paga‑mento e não pelo do último dia do mês de competência (art.22 da Lei nº 8.880/1994). Ver precedentes.

Súmula nº 3A apresentação de diploma, quando exigido para o

ingresso em carreira do serviço público é obrigatória, apenas, na data da posse. Ver precedentes.

Súmula nº 4A aprovação em concurso público gera para o candi‑

dato mera expectativa de direito à nomeação. Contudo, diante da abertura de novo concurso, válido ainda o anterior, assegura‑se ao candidato nomeação precedente em relação aos novos concursados. Ver precedentes.

Súmula nº 5É legal a exigência editalícia de comprovação de dois

anos de bacharelado em direito por parte do candidato ao cargo de promotor de justiça adjunto do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Ver precedentes.

Súmula nº 6A acumulação de cargos prevista no art. 37, XVI, b

da Constituição Federal só é possível quando o cargo dito técnico exigir prévio domínio de determinado e específico campo de conhecimento. Ver precedentes.

Súmula nº 7Para o advogado postular em juízo exceção de sus‑

peição de magistrado, mister se faz procuração com poderes especiais. Ver precedentes.

Súmula nº 8Para configurar‑se a causa especial de aumento de

pena prevista no inciso III do art. 18 da Lei nº 6.368/1976, é bastante que haja a associação, ainda que esporádica ou eventual. Ver precedentes.

Súmula nº 9É cabível a prisão civil de devedor que não efetua a

entrega do bem alienado fiduciariamente (esta súmula foi cancelada em decisão tomada no dia 23/03/2010 pelo Conselho Especial do TJDFT, publicado no DJE de 09/04, 14 e 19/05/2010). Ver precedentes.

Súmula nº 10O controle externo da atividade policial é função ins‑

titucional do Ministério Público, podendo este requerer informações e documentos em delegacias de polícia para instrução de procedimento administrativo, sendo ilegal a recusa em fornecê‑los. Ver precedentes.

Súmula nº 11O emprego de arma de fogo ineficiente, descarregada

ou de brinquedo, quando ignorada tal circunstância pela vítima, constitui, também, causa especial de aumento de pena na prática do roubo, posto que capazes de causar a intimidação. (esta súmula foi cancelada em decisão tomada no dia 22/10/2002 pelo Conselho Especial do TJDFT, publicado no D.J. de 08, 14 e 18/11/2002). Ver precedentes.

Súmula nº 12O réu condenado a regime integralmente fechado

pela prática de crime hediondo, tráfico e terrorismo não será beneficiado com a progressão de regime prisional sob a invocação de analogia com o tratamento dado ao crime de tortura. Ver precedentes.

Súmula nº 13É nula a decisão que acarreta a regressão definitiva

de regime prisional quando não há oitiva pessoal do sentenciado por ferir o princípio da ampla defesa. Ver precedentes.

Súmula nº 14Deferido requerimento de exame de dependência

toxicológica, em se tratando do delito previsto no art. 12 da lei de tóxicos, o prazo para a formação da culpa é contado em dobro. Ver precedentes.

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Súmula nº 15O Habeas Corpus não é o meio adequado para verifi‑

cação de pedido de progressão de regime prisional, por depender de produção e valoração de provas pelo juízo das execuções penais. Ver precedentes.

Súmula nº 16O art. 14 da Lei nº 6.368/1976 aplica‑se tão somente

a associações que demonstrem caráter de permanência ou habitualidade. Ver precedentes.

Súmula nº 17O processamento do recurso de agravo em execução

penal segue o rito do recurso em sentido estrito previsto no Código de Processo Penal. Ver precedentes.

Súmula nº 18O ato praticado por autoridade apontada como coa‑

tora, sem privilégio de foro, ainda que em obediência a ordens de superior hierárquico, há de ser analisado em sede de mandado de segurança pelo juízo da Vara de Fazenda Pública. (esta súmula foi alterada e registrada sob o nº  21 em decisão tomada no dia 18/03/2003 pelo Conselho Especial do TJDFT, publicado no Diário da Justiça, seção 3, nos dias 22, 24 e 26 de setembro de 2003). Ver precedentes.

Súmula nº 19O preparo do recurso há de ser comprovado no mo‑

mento de sua interposição, ainda que remanesça parte do prazo para seu exercitamento, sob pena de deserção. Ver precedentes.

Súmula nº 20A validade do exame psicotécnico está condicionada

à previsão legal, à exigência de critérios objetivos e à garantia de recurso administrativo. Ver precedentes.

Súmula nº 21A indicação errônea da autoridade coatora importa

na extinção do processo. (esta súmula foi cancelada em decisão tomada no dia 09/08/2005 pelo conselho espe‑cial do TJDFT, publicado no D.J., seção 3, de 26/01/2006, 23/05/2006 e 25/05/2006). Ver precedentes

anotações.................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

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