32
por Sergio Navega, Publicações Digitais Intelliwise O Animal Emocional O Animal Emocional

Teorias Da Personalidade.pdf 2

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Teorias Da Personalidade.pdf 2

por Sergio Navega, Publicações Digitais Intelliwise

O Animal Emoc iona lO An imal Emoc iona l

Page 2: Teorias Da Personalidade.pdf 2

O Animal Emocional Publicações Digitais Intelliwise

Este documento foi originalmente publicado como material didático de um dos seminários quecompõe o "Curso de Formação Crítica de Analistas do Conhecimento". Esta versão foiespecialmente formatada para ser distribuída através das Publicações Digitais Intelliwise. Algunsdos tópicos desenvolvidos neste material podem ficar um pouco obscuros, já que foramoriginalmente concebidos como suporte para uma exposição oral de mais de 3 horas. Se tiverqualquer dúvida, durante o Período de Acesso deste material você poderá fazer quantas perguntasquiser ao instrutor. Para imprimir este material, use papel em formato carta.

© 2000, 2002 Sergio Navega, Intelliwise ResearchEdição original de Julho de 2000

1a. Edição Digital em Julho de 2002

Nenhuma parte deste material pode ser copiada, armazenada outransmitida por quaisquer que sejam os meios sem prévia autorizaçãopor escrito da Intelliwise Research and Training. Você pode imprimireste material para uso pessoal. Se quiser utilizar partes deste materialpara finalidades didáticas, consulte-nos para obter permissão. O autoresforçou-se para produzir um material livre de erros e defeitos. Noentanto, nem o autor nem a Intelliwise Research poderão serresponsabilizados pelo uso que se fizer das informações aqui contidas.

Em caso de dúvidas sobre alguns dos pontos deste material, você pode contatar Sergio Navegaatravés do E-mail: [email protected]. Não se esqueça de citar o título do slide sobre o qualvocê quer explicações. A home page de Sergio é http://www.intelliwise.com/snavega

Para maiores informações sobre outrasPublicações Digitais Intelliwise veja esta página

http://www.intelliwise.com/digital

Este seminário pode ser proferido para um grupo fechadoem sua empresa. Acesse a página abaixo para mais informações

http://www.intelliwise.com/seminars

Page 3: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 1

O An imal Emoc iona lConteúdo

Diversas Psico log ias Para Uma Emoção Só

Revendo o Behavior ismoConsiderações Sobre Punição

A Psicanál ise de FreudMecanismos de Defesa

A Psicologia Humaníst icaAuto-Real ização de MaslowAuto-Est ima Segundo Rogers

Teor ias Ant igas da Emoção

Or igem Evolut iva das Emoções

Emoções na Neurociência Cogni t ivaSistema Límbico e AmigdalaCognição Versus EmoçãoCérebros Rept i l ianos, Emocionais e Racionais

Conc lusões: Usando Bem As Emoções

Page 4: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 2

Algumas Teorias Psicológicas

FuncionalismoWil l iam James, John Dewey

BehaviorismoJohn Watson, Ivan Pavlov, B. F. Skinner

Psicodinâmica (Psicanálise)Sigmund Freud (Adler, Jung, Erikson)

HumanísticaAbraham Maslow, Carl Rogers

EvolucionáriaJohn Tooby, Leda Cosmides, Steven Pinker

Neurociência CognitivaJoseph LeDoux, Antonio Damásio

Socio-CulturalJulian Rotter, Albert Bandura

CognitivaGeorge Mil ler, Noam Chomsky (Neisser)

OutrasConstrut ivismo (Piaget), Teoria do Campo (Kurt Lewin), Gestalt

(Max Wertheimer, Wolfgang Köhler), Psic. Analí t ica (Carl Jung), Psic.Individual (Alfred Adler), Psic. Corpo (Wilhelm Reich), TeoriasOrientais (Zen-Budismo, Hinduísmo, Suf ismo)

A variedade depõe contra: falta de unificação de modelosimpede demonstração por métodos científicos. Não é fácil

avaliar qual teoria é melhor, aceitação depende de "dogmas"que devem ser aceitos sem comprovação experimental

Vamos ver neste seminár io

Page 5: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 3

Relembrando o Behavior ismo

Já vimos o Behavior ismo do pontode vista da aprendizagem(condicionamento clássico eoperante).

Reforço PositivoAumento do comportamento quando se receberecompensa agradável

Reforço NegativoAumento do comportamento quando se evi taalgo desagradável (rat inho aperta alavancaquando ouve campainha para evitar receberchoque)

PuniçãoRedução do comportamento quando se recebeestímulo desagradável

B. F. SkinnerCondic ionamento

Operante

Page 6: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 4

Temporização do Reforço É Signif icat ivo

Skinner determinou que o período ideal de reforço éde cerca de meio segundo após o estímulocondicionante, ou seja, quase que imediatamente

Para ser mais ef icaz, recompensa ou puniçãode uma criança pelos pais deve ser quase queimediata

Vale mais dar um abraço na hora parauma cr iança com boas notas no bolet imdo que prometer comprar sorvete depois

Segundo Skinner, isto expl icaria porque o sistemapenitenciário frequentemente não funciona

Ladrão rouba uma casaUm mês depois, é presoVai a julgamento e após vários mesesé f inalmente condenado

Page 7: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 5

Por Que Punição É Pouco Ef icazou O Que Todos os Pais (e Chefes!) deveriam saber

Punição é menos ef icaz, pois causa respostas maislentas e menor aprendizado (maior confusão). É maiseficaz usar recompensas (reforço posit ivo) e negaçãode recompensas (não-reforço)

Punição geralmente causa no indivíduo um reforço navontade de não ser apanhado (evitar ser punido),quando o que deveria acontecer é a supressão docomportamento indesejável

Punição pode fazer o indivíduo associar a pena comquem penal iza, em vez de associá- la a seu comporta-mento indesejável

Um ladrão f icará com raiva da sociedade e dospoliciais, em vez de suprimir ou reprimir suaatitude i legal e imoral

Punição treina o indivíduo naquilo que não pode serfeito, mas nada diz acerca daquilo que poderia serfeito

Nos museus, placa "Não toque nas pinturas" emvez de "Toque apenas nas esculturas"

Page 8: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 6

A Psicanál ise de Freud

Sigmund Freud(1856 - 1939)

Natura l da Moravia(Tchecos lováquia)

Fases Oral Anal Fálica Genital

Id

Libi

do

Sub-Consciente

Ego Superego

Pulsões ou Instintos

Fonte da energia psíquica.Quando assume forma"física", é dito "neces-sidade"; quando assumeforma "mental" é di to como"desejo"

As Pulsões Básicas

Sexualidade(Libido)

Agressividade

Energia Psíquica

Dessas pulsões Freud af i rmavam que "nasciam" todos os possíveis t iposde comportamento. Freud era um "Determinísta Psíquico", achava quecada pensamento e cada ação tem uma expl icação determiníst icapossível. Hoje sabe-se que isto é falso (sistemas dinâmicos e caóticos sobação de ruído neural).

Complexode Édipo

Page 9: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 7

Nessas circunstâncias, Sr. Jones, tereique cobrar um pouco mais

A psicanálise temsido frequentementeobjeto de ironias e

críticas.

Ao saber que seus l ivros estavam sendo queimadospelos nazistas, Freud disse:

" É um progresso o que está se passando. Na IdadeMédia, eles teriam jogado a mim na fogueira..."

Psicanál ise É Polêmica

A Piada dos Psicanalistas

Dois psicanal istas conversavam. Um deles dizia que outrodia havia cometido um típico ato falho. Estava jantando comsua mãe e queria que ela lhe passasse o sal. Disse-lheentão: "Sua vagabunda, você destruiu totalmente minhavida"

Page 10: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 8

The

Inte

rpre

tatio

n of

Dre

ams

(190

0)

A Anál ise Freudiana dos Sonhos

Principal problema da falta de metodologia científ ica na investigaçãofreudiana: o encontro de padrões que indicam correlação mas que

não podem ser assumidos como indicando causalidade .

Page 11: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 9

Psicanál iseMecanismos de Defesa e Expressão

Objetivo: defender o Ego dosataques de várias frentes e

expressar as energias dos instintos

SublimaçãoRedirecionamento da energia sexual ouagressiva para novos propósitos, em geralde ordem mais elevada (at iv idadesartísticas, trabalho intelectual, eventosculturais, atividades altruísticas, etc). Éconsiderada a única estratégia querealmente resolve o problema, as demaisimpedem a l ivre expressão dasnecessidades instint ivas.

RepressãoAfastamento de determinada coisa dopensamento consciente. Segundo Freud,isto não resolve a expressão danecessidade, pois o elemento ainda fazparte da psique, embora incons-cientemente. A repressão pode demandargrande gasto de energia para ser efet ivada(e também mantida).

NegaçãoTentativa de não aceitar um fato que estejaperturbando o Ego. Fantasia-se que certosacontecimentos não ocorreram, quando naverdade ocorreram.

RacionalizaçãoProcesso de achar motivos aceitáveis paraações ou pensamentos inaceitáveis. Usa-se a lógica para formar uma expl icaçãoconsistente, mas justi f icando umsentimento ou motivação problemática.

Mil ionário fazendo doaçõesvultosas; enfermeiras por

vocação; dono de empresa queagressivamente produz o

progresso

O rio que devastacanalizado porbarragens e desviadode forma útil

cansaço excessivo, fobias,úlceras; hosti l idade e amor à

mesma pessoa

Julgamento de viz inha acusadade danif icar um vaso: "Eu

nunca pedi emprestado o vaso;além disso, ele já estava

lascado quando peguei e eudevolvi em perfeito estado"

"Só estou fazendo isto para seupróprio bem" (mas quero que

você sofra um pouco)

Freud identif icou

17mecanismos de defesa!

Page 12: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 10

Formação ReativaSubst i tuição de um comportamento ousentimento por outro que sejaexatamente oposto ao original.Costuma or iginar comportamentosobsessivos.

IsolamentoSeparação das partes causadoras daansiedade do restante da psique. Fala-se dessas partes sem nenhumenvolvimento emocional, como setivessem ocorr ido a uma terceirapessoa.

RegressãoRetorno a um nível dedesenvolvimento anterior, em geralinfanti l . Pode reduzir a tensão, masnão atua na resolução da ansiedadeoriginal.

ProjeçãoOcorre quando se atr ibui a uma outrapessoa (ou animal, objeto, evento)uma qual idade, sentimento ou intençãoque na verdade se originam na própriapessoa. É um deslocamento de partesda personal idade para o exterior doindivíduo.

DeslocamentoDesvio de energia emotiva(especialmente agressão) para outraspessoas ou objetos que não os alvosoriginais da energia

Ps icanál iseMecanismos de Defesa e Expressão

O alpinista que t inha medo dealtura; o policial que sempre foi

vít ima na escola

Criança bem comportada fazboneco agir de forma

totalmente cruel e desumana

Os "bebados alegr inhos" queagem como cr ianças; pessoas

roendo unhas, colocando odedo no nariz; vestir-se deforma infant i l ; apostam em

cavalos de forma desmesurada

Todos os homens só pensam"naqui lo" (eu penso muito sobre

sexo); Acho que você estáfurioso comigo (eu estou

fur ioso com você)

Menino não conseguedescarregar agressividade noscolegas que o irr i tam na escola

acaba fazendo em casa,maltratando seu i rmão menor

Page 13: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 11

Psicanál ise Tem Muitos Problemas

Os quatro t ipos de personalidadeÉ fáci l fazer uma teor ia psicológica,di f íc i l é permit i r que seja refutada

Falta de predições deduzidas a part irde modelos testáveis (e falsif icáveis)que possam ter característ icasalteradas em função de dadosexperimentais.

Novamente a questão doracional ismo contra o empir icismo, osmétodos puramente dedut ivos contraos métodos puramente indut ivos

Revelar evidências que parecemimpor dúvidas aos psicanal istas é emgeral recebido como contendo "falhasobservacionais", ou acusações deque você "está em processo denegação". Equivale a ter dogmasreligiosos, e não método científ ico deinvest igação

Abuso da indução: Freudianos geram princípios universais sobre a mentehumana a part i r de umas poucas experiências com pacientes atípicos

Baseiam suas teorias de desenvolvimento em retrospect ivas cr iadas porpacientes com memórias falhas. Muito é fei to através de reminiscências deadultos de suas fases infantis. Há diversos estudos recentes indicando quãofal íveis são nossas memórias desse período

Hans Eysenck (1952) veri f icou que boa parte dos neurót icos dispensadossem tratamento de hospitais psiquiátr icos t inham melhora espontânea

As Manchas de Rorschach

Hermann Rorschach (1884 - 1922) Falharam em diversas repet ições Nunca val idados empir icamente Interpretação varia com psicólogo

Page 14: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 12

A Psicologia Humaníst ica de Maslow

Abraham Maslow(1908 - 1970)

Psicologia HumanísticaVariante Existencial (Rol lo May 1909-1994)

Menos Mais - Genes Capacidade única - Experiências de moldar nosso Passadas próprio futuro, - Conflitos livre arbítrio Inconscientes - Neuroses, Doenças de desajustamentos Carência

Iniciou inf luenciado por Freud, convencido de que energia sexual eradeterminante importante para o comportamento humano

A part ir da 2a. Grande Guerra Mundial, deslocou-se da PsicologiaExperimental para a Psicologia Social

Segundo Maslow, Psicanál ise era boa para entender as distorções efraquezas do comportamento humano, mas não era sat isfatór ia paraexpl icar as coisas que dão orgulho e sentido à vida humana, omit indo-as ou tratando-as como originárias de patologias

Foi inf luenciado pela Gestalt , onde preocupou-se em observar o serhumano como um todo, um organismo onde cada parte é importantepara a signif icação global

Instintos, sexualidade,agressividade, neuroses,repressão, experiências

traumáticas, complexo de Édipo

Investiga origem da fel icidade,tranquil idade, alegria,brincadeiras, jogos,

divert imentos; essência dosseres humanos é boa

Psicanálise Humanismo

P e s s i m i s t a Ot imista

Page 15: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 13

Experiências Culminantes ou "de Pico"Provocadas por intensos sent imentos de amor, exposição à arte,música ou a vivência da beleza da natureza ou experiências míst icas.São relat ivamente raras, são momentos de êxtase onde estamosprofundamente envolvidos e exci tados com nossa absorção pelomundo

Não é daquele "p ico"que estou fa lando!

Maslow: A Hierarquia de Necessidades Básicas

Vivências Ideais, Segundo Humanistas

Pai vê f i lho recém nascido pela pr imeira vezRespirar o ar puro da praia em um dia tranqui loSensação de beleza e grandiosidade perante o universo

Intensas e de curta duração

Experiências "de Platô"Menos intensas, mas mais duradoras do que as de Pico. Maslowdescobriu isso por experiência pessoal. Após ter t ido um ataquecardíaco, ele disse: "Se eu pudesse dizer a uma pessoa somente umacoisa, dir ia para ela viver cada dia como se fosse o últ imo de suavida"

Mihaly Csikszentmihalyi FLOW

Personalidade Autotélica: Fazer ascoisas por causa delas mesmas, obtersat isfação na própria experiência de fazê-las, não no objet ivo alcançado por fazê-las. Jogar xadrez por prazer.

Exotélica: Jogar xadrez para obter melhorc lass i f icação em um campeonato mundia l

Page 16: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 14

X

Necessidades FisiológicasAlimento, bebida, oxigênio, excreção, descanso, sexo,

regulação temperatura, etc

Necessidades de SegurançaProteção de objetos e situações perigosas e

ameaçadoras, importância da rot ina/famil iar idade

Amor e RelacionamentosReceber e dar amor, afeição, confiança,

aceitação; Part icipação em grupos (famíl ia,amigos, colegas)

Necessidades de EstimaEstima e respeito de outros; auto-estima e auto-respeito, senso de

competência, reconhecimento

Necessidades CognitivasConhecimento e

compreensão, cur iosidade,exploração, sentido das

coisas, preditibil idade

NecessidadesEstéticas

Beleza (arte e nanatureza), simetria,

ordem, balanço, forma

AutoRealização

Real ização deseu pleno

potencial, tudoo que alguém é

capaz de ser

A Hierarquia das Necessidades

Qual o Mundo Ideal Para Um Mendigo?

Self-Actualization

Qual o mundoideal para quemmora em favelado Rio deJaneiro?

Solteiro, solitário,introspectivo e

carente

Filhinho de papai,rico, família estável,

mas problemático

O que move oscientistas?

O que move osartistas, poetas,

músicos?

Polêmica: Adiantaensinar arte a

meninos de favela?

Page 17: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 15

AutoRealização

Estét icas

Cognit ivas

Est ima

Relacionamentos

Segurança

Fisiológicas

Algumas Aplicações da Hierarquia

EducaçãoProfessores devem motivar alunos, ajudá-losa desenvolver seus planos de estudo,estabelecer objet ivos, r i tmos, paradas paradescanso, etc

TerapiaAjudar pacientes a compreender suaspróprias necessidades e a das outraspessoas, procurar por amor e afeição,entender a importância da auto-est ima

Nas EmpresasGerentes devem entender as necessidadesde seu "staff", ajudar a motivá-los, elogiá-los,preencher necessidades básicas (bonstoaletes, cantina, segurança, etc).

Pessoas Psicologicamente Saudáveis, Segundo Maslow

- Percepção objet iva da real idade - Aceitação da sua natureza humana - Compromisso e dedicação a algum trabalho - Natural idade, simplicidade, espontaneidade - Independência, autonomia, privacidade - Experiências de "pico" ("místicas", científ icas, deslumbramento) - Empatia e afeição pela humanidade, interesses sociais - Resistência ao conformismo - Característ icas democráticas - Propensão para criat ividade, curiosidade

Apl icações e Ideais da Hierarquia de Maslow

Page 18: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 16

O Humanismo de Rogers

Carl Rogers (1902 - 1987)

Também humanis ta comoMaslow

Seres humanos temtendência inata para alcançarseu potencial pessoal

Chama o processo de Auto-"Realizamento" (Self-Actualizing)

A Personalidade Saudável Para Rogers

Abertura para qualquer experiência nova

Habi l idade de viver intensamente cada momento

Propensão para seguir seus inst intos pessoais, emvez daqueles determinados pelos outros

Liberdade de pensamento e ação, espontaneidade

Flexibil idade, Muita Criatividade

Correção de comportamento de cr ianças não deve ser fei to porrecusa em dar amor a ela

Tradicional Humanística"Você é uma cr iança "Eu te amo, mas não concordomui to má" com isto que você fez"

(Não gosto mais de você) (Amor incondicional)

Page 19: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 17

A Terapia de Rogers É Diferente

Terapia Centrada No Cliente

Não é "paciente", é cliente

Cliente é o maior responsável pela melhora em suavida

Terapeuta Roger iano deve ser mais um conf idente,um aconselhador que encoraja e ouve em igualproporção

Radical mudança em re lação ao Behavior ismo ePsicanál ise (mesmo em relação à Medic ina geral)

Car l Rogers teve grande impacto na psicoterapia e auto-melhoria para o públ ico em geral . Infel izmente, há muitos

char latões que se aprovei tam disso

Modelo da Auto-EstimaUma Das Valiosas Contribuições de Rogers

"EU" Ideal....

Auto-Imagem

"EU" IdealAuto-ImagemB

aix

aA

uto

-Est

ima

Alt

aA

uto

-Est

ima

Page 20: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 18

And

rea

Enz

inge

r

Os Problemas da Psicologia Humaníst ica

Também sofre dos problemas de testabi l idade queafl igem a Psicanál ise

Alguns dizem que Humanismo é mais uma Fi losof ia doque Ciência Psicológica

Grande potencial para má-interpretação na educaçãoinfantil:

ConsideraçãoPositiva

Incondicional

Criança é suportada emseus esforços de

desenvolvimento, apesarde seus erros

Tendência anunca dizer não

Não se oferece nem críticasconstrutivas, não se impõe

limites, suporta-sequalquer coisa que façam

BOM R U I M

Apesar desses problemas,Humanismo introduziuequilíbrio na visãopsicológica do indivíduo.Algumas de suas idéias sãotestáveis:

Pesquisas com stressdemonstram valor do humore da esperança

Tratamento humaníst ico dacriança reforça sua empatia ecriat ividade

O Humanismo leva a sério as diferenças deobjetivos de vida de organismos diferentes

Page 21: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 19

Primeiras Teor ias Sobre Emoção

Teoria de James-Lange

Percepçãodo

Estímulo

ExpressãoVisceral

ExperiênciaEmocional

1 2 3

Teoria de Cannon-Bard

Percepçãodo

Estímulo

ExperiênciaEmocional

ExpressãoVisceral

1 2 3

Refinamento de James Papez

O Tálamo não é o centro daemoção, mas é parte do

circuito

Hipotálamo, Corpos Mamilares,Núcleo Talâmico Anterior, Giro

Cingular e Hipocampo

Adições de Paul McLean

Adição de outros elementos e aAmigdala

Page 22: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 20

Origem das Emoções

4.5bi lhões deanos atrás

3.5BAA

1.4BAA

700milhões deanos atrás

300M A A

Formação da Terra

Procariotes, organismosunicelulares simples(bactérias, algas)

Eucariotes, unicelularesmas com núcleo eorganelas (cloroplastose mitocôndrias)

OrganismosMult icelulares

RépteisMamíferos

Evolução de pelos e cabelosGlândulas sudoríparasGlândulas mamáriasAção de sugarDentes mais especial izadosReg. temperatura do corpoMetabol ismo mais at ivo

Primatas

Isocortex ouNeocortex

Córtex Pré-frontal desenvolvidoMaior número de áreas córtex visualNovas areas somatosensor ias

Page 23: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 21

Michael Gazzaniga

Joseph LeDoux

Antonio Damasio

Investigação científ ica daemocional idade humana a part i r daneurociência: f izemos mais progressosnos últ imos 15 anos do que em váriosséculos

Neurociência Cognit iva

Page 24: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 22

Fornix

CorpusCalosum

CingulateGyrus Tálamo

Hipocampo

Amigdala

Corpo Mamilar

Bulbo Olfativo

Hipotálamo

Estruturas e Circui tos doSistema Límbico

Tálamo

Amigdala

Hipotálamo

Córtex

Tato(Pele) Audição

(Ouvidos)

Visão(Olhos)

BatimentoCardíaco

Respiração

AçãoMuscular

Involuntária

Page 25: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 23

Sistema Límbico e Ação da Amigdala

Sistema Límbico- Partes do Hipocampo- Septum, córtex cingular- Partes do Tálamo- Corpos mamilares, Basal Gangl ia- Córtex Órbito-Frontal- Hipotálamo- Amigdala

É Aqui Que AAção

Acontece!

Córtex

Tálamo

EntradaSensorial

1

2

Amigdala

2

4

35

ReaçãoEmocional"Instintiva"

ReaçãoEmocional

"Ponderada"

Page 26: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 24

Somos Animais Mui to Emocionais

Amigdala

Há mais conexões da amígdala para o córtex doque do córtex para a amígdala

Amigdala tem inf luência em diversos níveis dahierarquia de processamento perceptual, emboranão receba feedback direto das áreas que afeta

Répteis

Pássaros Mamíferos

Primatas

CO R T E

X

Page 27: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 25

Cognição Versus Emoção

Avaliação doEstímulo

Emocional

ProcessamentoCognitivo

Estímulos

Conjunto f ixo epré-definido deinterpretações

emocionais

Controle dasReações

Emocionais

SensaçõesFísicas

Automát ico,"programado"pela evolução,

não dá para"escolher"

TreinamentoPerceptual,variedade,

aprendizado

Várias Opções,Flexibil idade na

EscolhaRacional

O Grande Problema Das Emoções

Maior Parte Delas É Inconsciente!

Consciente

Inconsciente

Page 28: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 26

Desenvolv imento das Fobias

AvaliaçãoEmocional

Cognição

Estímulos

Herança genét ica da espéciepredispõe organismo a certos"arquétipos" visuais que nãoaf loram sem que hajaexperiências específ icas.

Arquétipo é um termo junguianoempregado aqui para indicarcircuitos neurais específ icos

que foram desenvolvidos pelaseleção natural

AvaliaçãoEmocional

Cognição

Estímulos

AvaliaçãoEmocional

Cognição

Estímulos

Condicionamento clássico podeatuar em situações traumáticasque não são correspondentesaos arquétipos. Ex: Fobias aarmas de fogo, choque elétr ico,etc. Em geral, são fobias maisfáceis de tratar.

Quando o condic ionamentoclássico atua em cima de um"arquétipo", este ganha forçae tem longa duração, sendomais difícil de tratar. Ex:Medo de altura, aranhas,cobras, etc

Page 29: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 27

CérebroReptiliano

Pensamento: Nossa Herança Evolucionár ia

Compre agora meu novo l ivro "O Segredo doSucesso dos Vencedores" por apenas $ 20 e

faça 1 milhão de reais em apenas 1 ano!

Se esses segredosme farão ganhar $1milhão, por que vocêprecisa vender esselivro?

Legal ! Como é queeu faço o pedido?

Dá para comer olivro?

CérebroEmocional

CérebroRacional

Racional Emocional Repti l iano

Um Cientista ganhador do prêmio Nobel falouisso, essa idéia deve ser boa

Não quero saber docientista, quero sabersobre a idéia, se éboa mesmo

Ótimo! Deve ser umadessas idéias geniais!

Dá para comer ocientista?

Racional Emocional Repti l iano

Page 30: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 28

Um Exemplo De Decisão Racional

Uma nova droga foi desenvolvida que el imina os enjôos demulheres grávidas

Testes em animais em laboratór io mostraram não havernenhum efeito colateral

A droga já está sendo ut i l izada na Europa

FDA (Food and Drug Administrat ion) precisa del iberar sobre aaprovação da droga

Tarefa f ica a cargo da Dra. FrancesKelsey, mas ela acha que a drogaainda não foi estudada o suficiente,segurando a decisão

Companias farmacêuticas e distr i -buidores f icam irr i tados com ademora na aprovação. A drogaobviamente funciona, abreviando o sofr imento de mãesgrávidas

Jornais chamam a Dra. Kelsey de "a cr ica burocrát ica", DraKelsey sofre pressões de todos os lados

Quando a decisão já estava a ponto de não poder mais seradiada, informes da Europa avisavam que cr ianças de mãesque haviam tomado a droga nasciam deformadas, sem braçose pernas

Nome da encrenca: Talidomida (C 13 H10 N2 O4)Testes de laboratório não foram feitos com animais grávidos.Novos testes com esses animais revelaram o problema. Usofoi proibido desde 1961. A Dra Kelsey foi homenageada commedalha pelo Pres. Kennedy

Decisão sob risco, medir custo/benefício

Page 31: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 29

Emoções São ImportantesMas Prec isamos Ter Cuidado . . .

Percepção Cognit iva é processo destacado das áreasemocionais. Maior parte das associações entre essas áreas éfeita por experiências

Signif icação emocional de um estímulo costuma ocorrer antesda percepção cognit iva (de alto nível)

Nível decisório mais rápido tende a ser importanteprincipalmente para fatores l igados diretamente àsobrevivência física e foram objeto de seleção natural

Há memórias dist intas para emoções e elementos cognit ivos.Isto propicia dois t ipos de potencial problema:

Falha na memória emocionalPodemos ident i f icar cognit ivamente a emoção mas nãosent imos nada com isso (caso do assassino contumaz)

Falha na memória cognit ivaSent imos a emoção mas não lembramos de onde veioo estímulo, porque estavamos lá, com quem, etc.

Confiar na "sensação corpórea" ( intuição do corpo) quando seatravessa problema dif íci l pode dar resultados mas podetambém ser muito ruim

Efei to das "pr imeiras impressões" também pode ser bom oumau, dependendo do t ipo de associação emocional que se fezanter iormente

A idéia de "confiar no corpo" como propõealguns "gurus" indianos pode ser

exatamente uma receita de fracasso

Page 32: Teorias Da Personalidade.pdf 2

Publicações Digitais Intelliwise http://www.intelliwise.com/digital 30

Referências

Altman, Gerry T (1997) The Ascent of Babel. Oxford University Press.

Benson, Nigel C. (1999) Introducing Psychology. Totem Books USA.

Coutinho Jorge, Marco Antonio (2000) Fundamentos da Psicanálise, de Freud a Lacan. EditoraJorge Zahar.

Csikszentmihalyi, Mihaly (1997) Finding Flow. Basic Books.

Damásio, Antonio R. (1999) The Feeling of What Happens. Hartcourt Brace & Company.

Damásio, Antonio R. (1994) O Erro de Descartes. Companhia das Letras.

Davidoff, Linda (1980) Introdução à Psicologia. McGraw-Hill do Brasil, 1986.

Dennett, Daniel C. (1995) Darwin's Dangerous Idea. Touchstone Book, Simon & Schuster.

Fadiman, James; Frager, Robert (1976) Teorias da Personalidade. Editora Harbra 1986.

Gazzaniga, Michael S. and Ivry, Richard B. and Mangun, George R., (1998) CognitiveNeuroscience, The Biology of Mind. W. W. Norton & Company, Inc.

Glassman, William E. (1995) Approaches to Psychology. Open University Press.

Gregory, Richard L. (editor) (1987) The Oxford Companion to the Mind. Oxford UniversityPress.

Griffiths, Paul E. (1997) What Emotions Really Are. The University of Chicago.

Hall, C. S; Lindzey, G (1966) Teorias da Personalidade. Editora da Universidade de São Paulo,1971

Knapp, Mark L.; Hall, Judith A. (1992) Comunicação não-verbal na Interação Humana. JSNEditora, 1999.

LeDoux, Joseph (1996) O Cérebro Emocional. Editora Objetiva Ltda.

Scientific American Editors (1999) The Scientific American Book of The Brain. The Lyons Press.

Wade, Carole; Tavris, Carol (1998) Psychology. Fifth Edition. Addison Wesley.

Zigmond, Michael J., Bloom, Floyd E., Landis, Story C., Roberts, James L., Squire, Larry R.(1999) Fundamental Neuroscience. Academic Press.