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CONSÓRCIO PÚBLICO INTERMUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO DO CAPARAÓ CAPIXABA
Pólo de Educação Ambiental do Caparaó Rua Principal s/n - Distrito de Patrimônio da Penha - Divino de São Lourenço – ES
[email protected] / (28) 3551-1906
TERMO DE REFERÊNCIA
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA
ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO
INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO CONTENDO
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA POTAVEL,
ESGOTAMENTO SANITARIO, DRENAGEM, MANEJO
DAS AGUAS PLUVIAIS, LIMPEZA URBANA E MANEJO
DE RESIDUOS SOLIDOS DO MUNICÍPIO DE
ALEGRE, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.
PA.01/2013
CONSÓRCIO PÚBLICO INTERMUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO DO CAPARAÓ CAPIXABA
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SUMÁRIO
1 OBJETO......................................................................................................................... 4
2 OBJETIVO...................................................................................................................... 4
3 DEFINIÇÕES................................................................................................................... 4
4 LEGISLAÇÃO.................................................................................................................. 5
5 DOCUMENTO PARA CONSULTA.................................................................................... 8
6 ÁREA ABRANGIDA......................................................................................................... 9
7 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS.....................................................9
7.1 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS..............................................9
7.1.1 Identificação da Contratante............................................................................... 10
7.1.2 Identificação da Contratada................................................................................ 10
7.1.3Levantamento da Legislação Ambiental .............................................................. 11
7.1.4Elaboração de Diagnóstico e Estudo das Alternativas que Nortearão o PGRS .... 12
7.1.5Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Todo o Território
do Município ................................................................................................................. 13
7.1.7 Plano de Emergência/Contingência..................................................................... 17
7.1.8 Cronograma de Implementação e Avaliação do PGRS......................................... 18
7.2 SERVIÇOS COMPLEMENTARES................................................................................ 18
7.2.1 Manuais de Procedimentos................................................................................. 18
7.2.1.1 Manual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos .............................................. 18
7.2.2 Termos de Referência .......................................................................................... 19
7.2.3 Metodologia para Rateio de Custos ..................................................................... 19
8 CAPACITAÇÃO TÉCNICA EXIGIDA................................................................................ 19
8.1 Equipe Técnica Mínima ........................................................................................... 19
8.2 Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA ................................................... 20
9 SISTEMÁTICA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ......................................................... 21
9.1 Plano de Trabalho ................................................................................................... 21
9.2 Início dos Trabalhos ................................................................................................ 21
9.3 Reuniões ................................................................................................................. 22
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9.4 Relatórios e Registros ............................................................................................. 22
9.5 Forma de Apresentação dos Resultados ................................................................. 23
9.6 Aprovação dos Serviços .......................................................................................... 25
9.7 Pagamento .............................................................................................................. 25
10 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA ............................................................................... 25
11 MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS ............................................................ 27
12 PRAZO ...................................................................................................................... 27
13 VISITA DE AVALIAÇÃO DO LOCAL DO SERVIÇO ........................................................ 27
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DEFINIÇÕES
Foram utilizados neste documento os seguintes
conceitos e abreviaturas:
CONTRATANTE: CONSÓRCIO DO CAPARAÓ.
CONTRATADA: Pessoa jurídica contratada para a prestação dos serviços objeto do
termo.
PROPONENTE: Pessoa jurídica participante do processo licitatório.
LEGISLAÇÃO
Leis
• LEI FEDERAL Nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências;
LEI FEDERAL Nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o
saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11
de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;
revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências.
• LEI FEDERAL Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras
providências;
• DECRETO FEDERAL Nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010. Regulamenta a Lei no
12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê
Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras
providências;
• DECRETO FEDERAL Nº 5.940, de 25 de outubro de 2006. Institui a separação dos
resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública
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federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e
cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências;
• LEI ESTADUAL N.º LEI Nº 9.264, de 16 de julho de 2009. Institui a Política Estadual de
Resíduos Sólidos e dá outras providências correlatas.
• LEI ESTADUAL Nº LEI Nº 9.265, de 16 de julho de 2009. Institui a Política Estadual de
Educação Ambiental e dá outras providências..
• LEI n.º 8666 de 21 de junho de 1993. Institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública.
• LEI nº 9974, de 06 de Junho de 2000. Dispõe sobre a Destinação Final dos Resíduos e
Embalagens de Agrotóxicos;
• LEI n.º 9.605 de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente;
• RESOLUÇÃO da Diretoria Colegiada – ANVISA Nº 306, de 07 de dezembro de 2004.
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de
saúde;
ABNT
• NBR 10.004 - Resíduos Sólidos - Classificação.
• NBR 10.005 - Lixiviação de Resíduos.
• NBR 10.006 - Solubilização de Resíduos.
• NBR 10.007 - Amostragem de Resíduos.
• NBR 12.988 - Líquidos Livres - Verificação em Amostra de Resíduo.
• NBR - 9190 e 9191 - Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - classificação e
especificação.
• NBR 8418 - Apresentação de Projetos de Aterros de Resíduos Industriais Perigosos.
• NBR 8419 - Apresentação de Projetos de Aterros Sanitários de Resíduos Sólidos
Urbanos.
• NBR 10.157 - Aterros de Resíduos Perigosos - Critérios para Projeto, Construção e
Operação.
• NBR 13.896 - Aterros de Resíduos Não Perigosos - Critérios para Projeto, Implantação
e Operação.
• NBR 11.174 – Armazenamento de Resíduos.
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• NBR 15.112 – Requisitos exigíveis para projeto, implantação e operação de áreas de
transbordo e triagem de resíduos da construção civil e resíduos volumosos.
• NBR - 1183 - armazenamento de resíduos sólidos perigosos;
• NBR 7500 - símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de
materiais;
• NBR 7.504 - Envelope para Transporte de Cargas Perigosas - Dimensões e Utilizações.
• NBR 11.175 - Incineração de Resíduos Sólidos Perigosos - Padrões de Desempenho
(antiga NB 1265)
• NBR 13.894 - Tratamento no Solo (Landfarming)
• NBR 98 - Armazenamento e Manuseio de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis
• NBR 7.505 - Armazenamento de Petróleo e seus Derivados Líquidos e Álcool
Carburante.
• NBR 12.235 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos (antiga NB-1183)
• NBR 11.174 - Armazenamento de Resíduos Classe II - Não Inertes e III - Inertes
(Antiga NB-1264)
• NBR 12.807 - Resíduos de Serviços de Saúde - Terminologia
• NBR 12.808 - Resíduos de Serviços de Saúde - Classificação
• NBR 12.809 - Manuseio de Resíduos de Serviços de Saúde - Procedimento
• NBR 12.810 - Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde – Procedimento
• NBR 13.853 – Coletores para resíduos de saúde;
• NBR 13.221 - Transporte de Resíduos
• NBR 7.500 - Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenagem de
Materiais – Simbologia.
• NBR 7.501 - Transporte de Cargas Perigosas - Terminologia
• NBR 7.502 - Transporte de Cargas Perigosas - Classificação
• NBR 7.503 - Ficha de Emergência para o Transporte de Cargas Perigosas
CONAMA
• Resolução n. º 5 - 5/08/93;
• Resolução n. º 6 - 19.09.91;
• Resolução n. º 9 - 31.08.93;
• Resolução n. º 237 – 19.12.97;
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• Resolução n. º 257 - 30.06.99;
• Resolução n. º 258 - 26.08.99;
• Resolução n. º 275 DE 25 DE ABRIL 2001
• Resolução n. º 316, DE 29 DE OUTUBRO DE 2002
• Resolução n. º 362, de 23 de junho de 2005
• Resolução n. º 416, DE 30 DE SETEMBRO DE 2009
Normas do CNEM
• NE 3.01 – Diretrizes básicas de radio proteção;
• NE 5.01 – Transporte de material radioativo.
Agência Nacional do Petróleo
• Portaria nº 125 de 30 de julho de 1999 – Coleta e destinação final de óleo
lubrificante usado ou contaminado;
• Portaria nº 127 de 30 de julho de 1999 – Regulamenta a atividade de coleta de óleo
lubrificante usado ou contaminado.
Outras
• Todas demais normas aplicáveis.
DOCUMENTO PARA CONSULTA
O Consórcio do Caparaó disponibilizará para
consulta o arquivo digital da última versão do Diagnóstico da Produção de Lixo dos
Municípios da Região.
É atribuição da Contratada a verificação da
pertinência dessa documentação frente às eventuais alterações de normas e
legislações em geral.
IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE
Devem constar informações gerais do Município e
do gerenciamento de resíduos, tais como:
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a) CNPJ, razão social, nome de fantasia e outros registros legais da contratante;
b) Endereço e CEP;
c) Dados dos representantes legais e pessoas de contato, como nome, cargo, telefone
e fax;
d) Autorização de Funcionamento de Empresa - AFE, para as empresas que atuam na
prestação de serviços relacionados ao manejo de resíduos sólidos.
7.1.2 IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA
Devem constar informações gerais da contratada,
tais como:
a) CNPJ, razão social, nome fantasia e outros registros legais da contratada;
b) Endereço e CEP;
c) Dados dos representantes legais, como nome, cargo, telefone e fax;
d) Responsáveis técnicos pelo PGRS, formação de nível superior e registros em
conselho profissional;
e) N° da ART’sdos Responsável(is) Técnico(s).
INTRODUÇÃO
O presente Termo de Referência estabelece as
diretrizes para elaboraçãodo Plano Municipal de Gestão Integrada de Saneamento
Básico do Município de Alegre (PMGISB-PM Alegre).
Estas diretrizes estão em consonância com a Lei
Nacional de Saneamento Básico nº11.445/07, Decreto Regulador Nº 7.217 de 21 de
junho de 2010 que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para
a política federal de saneamentobásico, e Lei nº. 12.305, de 02 de agosto de 2010,
Decreto Regulador nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010 que institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e
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instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à Gestão Integrada e ao
Gerenciamento de Resíduos Sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos
geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis, bem como
outras legislações correlatas. Ao final dos trabalhos, os documentos produzidos
deverão apresentar os princípios, as diretrizes municipais, os programas e ações a
serem implementadas, o equacionamento econômico-financeiro para as ações
necessárias, além de mecanismosde avaliação sistemática da eficiência e eficácia das
ações programadas, com a criação de indicadores: sanitários, epidemiológicos,
ambientais e socioeconômicos.
Área de intervenção:
A abrangência da intervenção será a área total do
município de Alegre-ES.
O Plano deverá ser compatível com os planos
regionais e municipais existentes e deve ser elaborado com horizonte de 20 (vinte)
anos, avaliado anualmente e revisado a cada 04 (quatro) anos, preferencialmente em
períodos coincidente com os de vigência dos planos plurianuais. Para o Plano deverá
ser realizado um diagnóstico abrangente, de acordo com os principais itens listados a
seguir e outros descritos na sequência deste Termo de Referência:
Localização e limites, municipais e regionais;
Demografia, incluindo população histórica e atual, e sua caracterização;
Topografia;
Geologia;
Clima;
Hidrologia (Bacias de drenagem, corpos d’água, chuvas intensas, etc.);
Vegetação;
Uso e ocupação do solo, vetores de crescimento, projeção populacional e
densidades atuais e futuras;
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Legislação pertinente;
Sistema de abastecimento de água, incluindo a proximidade da tomada de
água;
Sistema de esgotamento sanitário; incluindo ganhos e perdas ambientais com a
Implantação do sistema;
Sistema de drenagem;
Sistema de coleta e disposição de resíduos sólidos.
Este diagnóstico deverá estar em conformidade
com os estudos do Plano Diretor Participativo, aprovado pelo Município, e demais
planos regionais. O conteúdo básico do PISB deve incorporar, entre outros: o uso de
tecnologia apropriada e economicamente viável, de modo compatível com os
respectivos planos plurianuais, os aspectos técnicos de engenharia, e os aspectos
sociais e ambientais desejáveis. O desenvolvimento do plano deverá estar embasado
em um desenho realista, levando sempre em conta as especificidades da realidade
local.
Deverá atender aos seguintes princípios básicos:
Simplicidade nas soluções a serem adotadas;
Desenho urbano compatível com a realidade local;
Uso de tecnologias adequadas;
Minimização de realocações e reassentamentos.
Ainda, a Contratada deverá elaborar metodologia
que norteará a realização dos serviços, considerando-se os seguintes aspectos:
Articulação do planejamento municipal, com o planejamento e ações de órgãos
regionais, estaduais e setoriais.
Deverão ser enfatizadas nas proposições as alternativas para garantir a
sustentabilidade da infraestrutura implantada e dos serviços criados.
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Entendendo-se por alternativas para sustentabilidade, propostas para gestão e
recuperação de custos de operação e manutenção dos serviços e intervenções,
de forma a compatibilizar objetivos econômicos, sociais e ambientais;
A complexidade da questão urbana e ambiental deverá ser tratada
considerando a multiplicidade de agentes envolvidos em ações que visem
promover o desenvolvimento integrado, e a exigência de equipes
multidisciplinares, soluções inovadoras e visão integradora no trato das ações e
intervenções propostas.
OBJETO
Contratação de serviço técnico especializado para
elaboração de Plano Integrado de Saneamento Básico para o município de Alegre,
estado do Espírito Santo e serviços Complementares, em conformidade com a
legislação sanitária e ambiental pertinente.
OBJETIVOS
Geral
Estabelecer um planejamento Integrado de
Saneamento Básico do Município de Alegre tornando um dos instrumentos do
desenvolvimento municipal sustentável, atendendo aos princípios da política nacional,
por meio de uma gestão participativa, voltado para o aumento das condições de
salubridade de sua população e,consequentemente, da qualidade de vida de seus
habitantes.
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Específicos
I) Contribuir para o desenvolvimento nacional, a redução das desigualdades regionais,
a geração de emprego e de renda e a inclusão social;
II) Proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental às populações rurais e
de pequenos núcleos urbanos isolados;
III) Proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;
IV) Redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;
V) Articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor
Empresarial e o terceiro setor, com vistas à cooperação técnica e financeira para a
gestão integrada de resíduos sólidos;
VI) Incentivar a adoção de mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização da
prestação dos serviços de saneamento básico;
VII) Promover alternativas de gestão que viabilizem a auto sustentação econômica e
financeira dos serviços de saneamento básico, com ênfase na cooperação federativa;
VIII) Capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos;
IX) Regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de
mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos
serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e
financeira, observada a Lei Federal nº 11.445, de 2007e a lei 12.305, de 2010;
X) Prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para:
a) Produtos reciclados e recicláveis;
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b) Bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de
consumo social e ambientalmente sustentáveis;
XI) Promover o desenvolvimento institucional do saneamento básico, estabelecendo
meios para a unidade e articulação das ações dos diferentes agentes, bem como do
desenvolvimento de sua organização, capacidade técnica, gerencial, financeira e de
recursos humanos contemplados as especificidades locais;
XII) Estimular a adoção de alternativas de melhorias nos serviços de saneamento
considerando a realidade local, tendo em vista a qualidade de vida e ambiental;
XIII) Planejar a ampliação progressiva do acesso dos cidadãos e localidades de baixa
renda aos serviços de saneamento básico, considerando aspectos ambientais, sociais e
viabilidade técnica e econômico-financeira;
XIV) Propor ações que visam a não geração, redução, reutilização, reciclagem e
tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente
adequada dos rejeitos;
XV) Incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial
voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos
resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético;
XVI) Estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.
XVII) Integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que
envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
XVIII) Fomentar e auxiliar a formação de cooperativas e/ou associações priorizando a
participação dos catadores de materiais recicláveis, nos processosde coleta seletiva e
de logística reversa;
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XIX) Incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias
primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados;
XX) Incentivar o reaproveitamento criativo dos materiais, tendo em vista a
educação ambiental ou o incremento da economia criativa;
XXI) Buscar mecanismos que visem à sustentabilidade dos serviços de drenagem e
manejo das águas pluviais;
XXII) Garantir o controle social com a inserção de mecanismos de participação
popular e de instrumentos institucionalizados para regulação e fiscalização da
prestação de serviços;
XXIII) Estabelecer mecanismos que garantam a preservação e manutenção de
mananciais de abastecimento, assim como água em quantidade e qualidade adequada
para o abastecimento público das presentes e futuras gerações;
XXIV) Propor medidas de controle para emergências e contingências;
XXV) Garantir a ampliação do sistema de esgotamento sanitário adotando práticas
adequadas para tratamento do esgoto gerado, sem causar prejuízos ao meio ambiente
e saúde pública;
XXVI) Buscar a uniformização dos bancos de dados do Município, Comitês de Bacias
Hidrográficas e Consórcios, possibilitando a
adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento
de suas ações;
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XXVII) Estimular o fortalecimento institucional para implantação das ações e
monitoramento do PISB, tendo em vista a prestação de serviços de saneamento
eficientes.
XXVIII) Propor, com base nos diagnósticos efetuados, a elaboração e implementação
de Programa Municipal de Educação Ambiental.
PRINCÍPIOS PARA A ELABORAÇÃO DO PMISB
I) Integração dos diferentes componentes da área de Saneamento Básico e outras que se
fizerem pertinentes;
II) Controle social, através de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade
informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de
políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento
básico;
III) Proteção ambiental e a saúde pública;
IV) Universalização do atendimento, buscando equidade social e territorial;
V) Sustentabilidade e eficiência;
VI) Adequação às peculiaridades locais e regionais;
VII) Articulação com políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de
combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e
outras voltadas à melhoria de qualidade de vida;
VIII) Transparência das ações;
IX) Segurança, qualidade e regularidade.
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METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO PISB
1.1. A elaboração do Plano Integrado de Saneamento Básico- PISB - baseia-se na Lei
Federal nº. 11.445 de 05 de janeiro de 2007 e 12.305, de 2010. Inicialmente serão
constituídos dois grupos de trabalho: o Executivo e o Consultivo. Posteriormente,
passa-se ao desenvolvimento das fases do PISB.
1.2. O Plano deve refletir as necessidades e anseios da população local, devendo,
para tanto, resultar de planejamento democrático e participativo, para que o mesmo
atinja sua função social. Para isso, é de responsabilidade do Município (Grupo
Executivo e Consultivo) a realização da mobilização social durante a elaboração do
PMGISB.
2. CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHO
2.1. O Município deve constituir, através de decreto, os grupos de trabalho
Executivo e Consultivo. O processo de construção do PISB estará sob a coordenação do
Grupo Executivo, com o apoio do Grupo Consultivo e assessoria da Equipe Técnica da
Empresa de CONTRATADA.
2.1.1. Grupo Executivo
a. Composição: deve ser formado por consultores e técnicos da área de Saneamento e
das Secretarias Municipais que tenham interfaces com saneamento (Meio Ambiente, Obras,
Assistência Social, Saúde, Educação).
b. Responsabilidades do Grupo Executivo:
I) Colaborar para a construção do Plano, com assessoria da equipe técnica da
CONTRATADA e apoio do Grupo Consultivo, fornecer informações e dados, acompanhar,
analisar e auxiliar na elaboração dos estudos e propostas, mobilizar, realizar, participar
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registrando em (ata, lista de presença e registro fotográfico) as reuniões técnicas e de
mobilização social.
II) Deverá ainda, em especial, colaborar com a organização dos eventos, contribuir com a
promoção a divulgação dos mesmos e apoiar na infra-estrutura.
III) Os produtos entregues pela CONTRATADA devem ser analisados por este grupo, o qual
também poderá sugerir complementações com informações adicionais fornecidas.
IV) A mobilização e divulgação das etapas preliminares a elaboração do PMGISB, dentre
outras que forem necessárias e aprovadas pelo Grupo Executivo, serão de responsabilidade do
Município.
2.1.2. Grupo Consultivo
a. Composição: formado por representantes (autoridades e/ou técnicos) das instituições
do Poder Público Municipal, Estadual e Federal relacionadas com o saneamento básico, além
de membros dos Conselhos Municipais e representantes de organizações da Sociedade Civil.
b. Responsabilidades do Grupo Consultivo:
Deverá acompanhar todo o processo contribuindo com os trabalhos realizados pela
CONTRATADA nas diferentes fases, colaborando no processo de construção do PMGISB e
sugerindo alternativas.
2.1.3. CONTRATADA
Tem a função de elaboração do PMGISB, dos diagnósticos, da elaboração das proposições,
relatórios intermediários e volume final do PMGISB, bem como promover a capacitação dos
grupos de trabalho a respeito das fases do Plano e participar de discussões técnicas.
3. FASES DO PMSB
O PMGISB deverá ser desenvolvido de acordo com as seguintes fases:
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FASE I Plano de Trabalho e Plano de Mobilização Social;
FASE II Diagnósticos da situação do saneamento;
FASE III Sistema de Informações Geográficas (SIG) do saneamento;
FASE IV Objetivos, metas e ações (OMA);
FASE V Ações para emergências e contingências;
FASE VI Mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática das ações
programadas e Institucionalização do PMGISB;
FASE VII Relatório do Processo de Participação da Sociedade e Volume Final.
3.1. FASE I - Plano de Trabalho e Plano de Mobilização Social
3.1.1. Plano de Trabalho - O primeiro trabalho da CONTRATADA é desenvolver com o
auxílio do Grupo Executivo o Plano de Trabalho, contendo: metodologia geral de
construção do PMGISB, atividades necessárias para cumprir os objetivos de cada fase
de elaboração do Plano, cronograma das fases, participação da sociedade e a definição
das responsabilidades de todos agentes envolvidos no processo.
3.1.2. Plano de Mobilização Social - A participação da população é fundamental para
garantir a corresponsabilidade entre órgão público e comunidade. Durante o
desenvolvimento do trabalho a participação deve configurar como meta a ser
alcançada e mantida, estimulada durante todo o processo através de estratégias
adequadas para consultas públicas, como a realização de conferências durante a
elaboração do PMGISB.
Além da atuação efetiva dos grupos de trabalho
constituídos (Executivo e Consultivo), a participação da sociedade no processo de
elaboração do Plano ocorrerá através da mobilização social desenvolvida pelo Grupo
Executivo e, no mínimo, duas Conferências Públicas. Estas conferências ocorrerão em
duas situações diferentes.
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A primeira contemplará a apresentação do
diagnóstico do saneamento no Município e das atividades realizadas até o momento. A
segunda será realizada para apresentação do resultado final do trabalho.
A CONTRATADA fornecerá roteiro básico para o
plano de mobilização social. O Município, através do Grupo Executivo, deverá
desenvolver e executar este plano de mobilização, bem como todas as atividades
pertinentes, cabendo todas as despesas com as atividades de mobilização e sistemas
de divulgação ao Município.
A mobilização social tem como objetivos:
I) Divulgar a elaboração do Plano de Saneamento Básico para o Município;
II) Envolver a população na discussão das potencialidades e dos problemas de saneamento
básico no Município e suas implicações na qualidade de vida;
III) Sensibilizar a comunidade para participação das atividades referentes ao PMGISB;
IV) Sensibilizar a sociedade para a responsabilidade coletiva na preservação e conservação
ambiental;
V) Estimular os diversos atores sociais a participarem do processo de gestão ambiental;
VI) Levantar diretrizes e propostas para soluções de problemas locais, através da manifestação
popular, a serem consideradas na construção dos diagnósticos e propostas do plano.
Para que haja a gestão participativa, é indispensável
que os vários atores sociais sejam envolvidos durante a elaboração do Plano,
identificando e sistematizando os interesses múltiplos, algumas vezes conflitantes.
Além disso, a participação social permite obter informações que usualmente não estão
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disponíveis nas fontes convencionais de consulta e que, por meio de técnicas especiais
e de profissionais experientes, podem ser incorporadas ao Plano.
O processo de mobilização deve ser definido da
forma mais adequada à realidade do Município. Para isso, poderão ser realizados
encontros participativos variados, como conferências, seminários, consultas públicas
e/ou reuniões técnicas para discussão de problemas e soluções relativas ao
saneamento básico.
Os eventos da mobilização social deverão ser
fotografados e registrados em ata, com lista de presença dos participantes, sendo
estas atividades de responsabilidade do Grupo Executivo. Os registros, informações e
dados ou propostas pertinentes resultantes do processo de mobilização social deverão
ser sistematizados pelo Grupo Executivo e entregues à CONTRATADA para a inclusão
nos OMA, processo participativo e/ou no diagnóstico, quando necessário. A partir daí,
será elaborado o Relatório do Processo de Participação da Sociedade durante a
construção do Plano de Saneamento e será parte integrante do Volume Final.
Nesta fase será entregue o Produto 01: Plano de
Trabalho e roteiro para elaboração do Plano de Mobilização Social.
3.2. FASE II - Diagnóstico da situação do saneamento
A elaboração do diagnóstico deverá utilizar sistemas
de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos, apontando
as causas das deficiências dos serviços de saneamento básico e seus impactos nas
condições de vida da população.
O diagnóstico dos serviços públicos de saneamento
básico englobará as zonas urbana e rural e será elaborado com base nas informações
bibliográficas, dados coletados pela CONTRATADA nos órgãos e secretarias pertinentes
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e visitas aos órgãos responsáveis pelos serviços públicos de saneamento básico. Nestas
visitas deverão ser realizadas entrevistas com os técnicos responsáveis pela operação
dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza pública e
manejo de resíduos sólidos e de drenagem e manejo de águas pluviais.
A base cartográfica a ser adotada para
detalhamento do plano será fornecida pelo Município, bem como todas as
informações de que é detentora ou de que possa ter acesso.
O município que não tiver disponível, no ato da
elaboração do PMGISB, informações e dados atualizados, poderá utilizar-se de
estimativas com base em dados regionais.
O diagnóstico conterá entre outros:
I) Caracterização geral do Município;
II) Fundamentação Legal;
III) Aspectos relevantes para avaliação do saneamento (saúde,
social,econômico,ambiental);
IV) Caracterização, descrição, análise e avaliação dos serviços públicos de saneamento
básico: abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos; drenagem e manejo de águas pluviais;
V) Sistematização das informações: a metodologia a ser adotada para sistematização
das informações em cada setor do saneamento básico será a CDP - Condicionantes,
Deficiências e Potencialidades, que classificará os principais dados diagnosticados em
três categorias.
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VI) Levantamento dos programas e ações de educação ambiental caracterizando as
iniciativas em curso, identificando as instancia de governo e social que podem ter
papel importante neste tema. Indicando inclusive, para auxiliar o planejamento de
ações nessa direção o numero de equipes que estão atuando em programas de saúde
da família e programas de agentes comunitários de saúde, além dos envolvidos em
controles de endemias, vigilância sanitária e ambiental.
Este estudo deve considerar e adotar, quando
possível, os elementos dos planos diretores municipais e as normas das prefeituras na
área de abrangência do PMGISB. Este diagnóstico deverá contemplar basicamente, as
seguintes atividades para cada setor:
3.2.1. Abastecimento de água
I) Análise crítica do plano diretor de abastecimento de água do Município, quando houver;
II) Descrição do sistema de abastecimento de água do Município, englobando textos, mapas,
fotografias e tabelas que permitam a caracterização do sistema;
III) Avaliação da situação atual do sistema de abastecimento de água do Município, incluindo
todas as estruturas integrantes, desde a captação, tratamento, reservação e a distribuição;
IV) Número de ligações, economias e volume consumido por categoria;
V) Caracterização da cobertura do serviço, capacidade do sistema, consumo e demanda;
VI) Caracterização e diagnóstico do prestador de serviços.
3.2.2. Esgotamento sanitário
I) Análise crítica do plano diretor de esgotamento sanitário, quando houver;
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II) Descrição do sistema de esgotamento sanitário englobando textos, mapas, fotografias e
tabelas que permitam a caracterização do sistema;
III) Avaliação da situação atual do sistema de esgotamento sanitário (Rural e Urbano),
incluindo todas as estruturas integrantes, desde a coleta, tratamento até a disposição final;
IV) Caracterização e índice da cobertura dos serviços, geração de esgoto e capacidade do
sistema;
V) Caracterização e diagnóstico de prestador de serviços.
4. Diagnóstico do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos:
Um dos enfoques importantes no diagnóstico dos
resíduos sólidos, diz respeito aos aspectos sociais relacionados ao seu manejo, seja sob o
ponto de vista econômico (catação) ou sob o ponto de vista ambiental (reciclagem). Na
listagem abaixo seguem as informações mínimas necessárias a serem obtidas:
I) Caracterização dos resíduos sólidos do Município baseada em dados secundários, desde
que atualizados, e informações fornecidas pelo Município e prestadores de serviço;
II) Avaliação da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, compreendendo conjunto de
atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo,
tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de
logradouros e vias públicas, englobando textos, mapas, fotografias e tabelas que permitam a
caracterização do sistema;
III) Cobertura dos serviços públicos e identificação dos principais problemas ambientais;
IV) Descrição da situação atual dos locais de destinação final dos resíduos;
V) Identificação da forma da coleta seletiva (quando existir), se cooperativas, associações e
carrinheiros ou outros, caracterizando-os.
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VI) Caracterização do tratamento (capacidade instalada, capacidade limite, solução
tecnológica, localização, contrato de prestação dos serviços).
VII) População atendida e demanda atual.
VIII) Volume produzido.
IX) Produção per capita.
X) Projeção de demanda futura baseada nos estudos de crescimento populacional Déficit de
atendimento – fatores determinantes, causas, consequências.
XI) Principais problemas e sua respectiva frequência do sistema de coleta e limpeza urbana
(falta ou descontinuidade, vetores, dificuldades operacionais, infraestrutura).
XII) Caracterização do sistema de coleta e limpeza do município (Urbano e Rural) com
(roteiros, procedimentos operacionais, infraestrutura).
XIII) Arranjo institucional, sistema de gestão, de planejamento, de tarifação, de regulação e
de controle.
XIV) Caracterização dos resíduosdomésticos, limpeza publica, resíduos da construção civil e
demolição, resíduos volumosos, verdes, serviços de saúde, com logística reversa obrigatória,
resíduos do serviço publico do saneamento básico, sólidos cemiteriais, óleos comestíveis,
agrossilvopastoris, mineração, industriais (composição, qualitativa/quantitativa, distribuição
espacial por bacia elementar ou região administrativa).
XV) Identificar planos, programa e projetos em desenvolvimento, já desenvolvido ou em
elaboração.
XVI) Caracterização das atividades de catadores (número de catadores, formas de
organização, quantidade de lixo processado, principais problemas e dificuldades).
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XVII) Caracterização do sistema de reciclagem (volume produzido, ação institucional,
sensibilização, dificuldades, roteiros e modelos de coleta).
XVIII) Despesas e receitas operacionais de custeio e investimento.
XIX) Identificação dos geradores sujeitos ao plano de gerenciamento específico nos termos
do art. 20 ou a sistema de logística reversa na forma do art. 33 da lei 12.305/2010.
XX) Identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos, incluindo
áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras.
XXI) Definição de fluxograma onde constem todos os processo e operações
empregadas no gerenciamento de resíduos, conforme protocolo de referência de
resíduos sólidos da ANVISA;
XXII) Definição e dimensionamento dos equipamentos necessários para o adequado
gerenciamento de resíduos sólidos.
XXIII) Descrição dos recursos humanos: quantidades de pessoas necessárias para o
adequado gerenciamento dos resíduos sólidos;
XXIV) Programa de Educação Ambiental: Execução de capacitação e treinamento de
recursos humanos para atuarem como multiplicadores e para implementação do Plano
deverão ser ministrados no mínimo 20h de curso podendo chegar à 40h, tendo como
público alvo a comunidade;
XXV) Elaboração de plano de treinamento e monitoramento do programa buscando a
manutenção e continuidade do PGRS;
4.1.1. Drenagem e Manejo de Águas Pluviais
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I) Identificação e avaliação, com base no cadastro existente no Município, da
infraestrutura e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de
transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e
disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas, podendo englobar mapas,
fotografias e tabelas que permitam o entendimento dos sistemas em operação, incluído os
serviços de manutenção e mapas da bacia hidrográfica do município;
II) Área de abrangência do sistema de drenagem;
III) Diagnóstico de áreas problemas, com auxílio dos técnicos responsáveis pelo serviço no
Município, incluindo áreas sujeitas a enchentes e alagamentos.
Nesta fase será entregue o Produto 02: Diagnóstico da situação do saneamento no
Município.
4.2. FASE III - Sistema de Informações Geográficas (SIG) do saneamento
A elaboração do PMGISB deverá ser concebida em
ambiente de geoprocessamento utilizando a tecnologia SIG – Sistema de Informações
Geográficas para apresentação e análise dos diagnósticos.
O SIG do PMGISB deverá conter um banco de dados
para facilitar a manipulação das informações e a visualização da situação de cada
serviço ofertado pelo Município, a fim de se identificar os problemas e auxiliar a
tomada de decisões.
O Município, através do SIG, poderá fornecer
informações para planejamento e avaliação das ações programadas. Torna-se
necessário o acesso às informações deste Sistema a todos os órgãos, entidades da
sociedade civil e população em geral, de forma que ele se constitua um instrumento
de cidadania.
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O Município deverá disponibilizar as seguintes
informações:
I) Base Cartográfica Georreferenciada;
II) Material em meio digital, mapas, pranchas, croquis, planilhas e tabelas do sistema de
abastecimento de água, incluindo todas as estruturas integrantes: estações de tratamento,
adutoras de água tratada, redes de distribuição, ligações prediais, medição e controle;
III) Material em meio digital, mapas, pranchas, croquis, planilhas e tabelas do sistema de
esgotamento sanitário, incluindo todas as estruturas integrantes: rede de coleta,
interceptores, emissários, estações de tratamento e situação do monitoramento de
quantidade e qualidade;
IV) Caso existir, material em meio digital referente aos sistemas de drenagem e manejo de
águas pluviais existentes no Município;
V) Todas as demais informações necessárias para complementação dos diagnósticos dos
serviços públicos de saneamento básico e estruturação do Sistema de Informações.
VI) Caso existir, imagens de satélites, ortofotomosaicos e MDT.
Nesta fase será entregue o Produto 03: Sistema de Informações Geográficas (SIG) do
Plano de Saneamento.
4.3. FASE IV - Objetivos, metas e ações (OMA)
Essa fase consiste na proposição de ações,
programas e projetos necessários para atingir os objetivos e metas traçadas que visam
à melhoria das condições de saneamento básico e de vida das populações urbanas e
rurais, de forma a projetar estágios progressivos de desenvolvimento e universalização
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dos serviços a curto, médio e longo prazo. O produto desta fase conterá
obrigatoriamente:
I) Objetivos com sua fundamentação, sendo esta construída através dos dados
diagnosticados que salienta as principais necessidades de intervenção para universalização dos
serviços, melhoria das condições de saneamento básico e de vida da população;
II) Metas estabelecidas para se alcançar cada objetivo, sendo programadas dentro de um
horizonte de 20 anos e hierarquizadas da seguinte forma: imediatas ou emergenciais – até 03
anos, curto prazo – 4 a 9 anos, médio prazo – 10 a 15 anos e de longo prazo – 16 a 20 anos;
III) Método de acompanhamento, estabelecendo indicadores para avaliação das metas a
serem alcançadas através da implementação das ações;
IV) Programas, projetos e/ou ações, previstas para atingir o resultado esperado,
hierarquizadas em imediatas ou emergenciais, curto, médio e longo prazo, e com valores
estimados para a realização das mesmas.
Os OMAs orientarão o processo de planejamento
do saneamento básico, compatibilizando as ações com os planos plurianuais e demais
planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento. As
ações terão por base as carências atuais dos serviços públicos de saneamento básico,
bem como considerarão a eficiência e o uso racional dos recursos naturais.
Nesta fase será entregue o Produto 04: Objetivos, metas e ações (OMA).
4.4. FASE V - Ações para emergências e contingências
As ações para emergência e contingência serão
estabelecidas para casos de racionamento e aumento de demanda temporária, assim
como para solucionar problemas em função de falhas operacionais, situações
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imprevistas que proporcionem riscos de contaminação, incômodos a população,
interrupções dos serviços, entre outros.
Nesta fase será entregue o Produto 05: Ações para emergências e contingências.
4.5. FASE VI - Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática das ações
programadas e Institucionalização do PMGISB
Para avaliação sistemática das ações programadas,
além de sugerir mecanismos para o monitoramento e avaliação dos resultados do
PMGISB, será constituída a Comissão de Acompanhamento e Avaliação, formada por
representantes, autoridades e/ou técnicos, das instituições do Poder Público
Municipal, Estadual e Federal relacionadas com o Saneamento Básico, além de
membros da Defesa Civil, do Conselho Municipal da Cidade, de Saúde, de Meio
Ambiente e de representantes da Sociedade Civil.
O Plano deverá ser revisado a cada quatro anos, de
forma articulada com as políticas municipais de saúde, meio ambiente, recursos
hídricos, desenvolvimento urbano e rural e de habitação, entre outras.
Nesta fase deverão ser contemplados instrumentos de gestão para avaliação dos
resultados das ações, incluindo a divulgação das ações e mecanismos de controle
social.
Ainda nesta fase, deverão ser apresentadas as
sugestões administrativas para implementação do plano e proposição de minutas da
legislação e regulação básica referentes à política municipal de saneamento, conforme
a seguir:
I) Minuta de Anteprojeto de Lei do Plano Municipal de Gestão Integrada de Saneamento
Básico;
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II) Minuta de Regulamento dos Serviços de Abastecimento de Água;
III) Minuta de Regulamento dos Serviços de Esgotamento Sanitário;
IV)Minuta de Regulamento dos Serviços de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos;
IV) Minuta de Regulamento dos Serviços de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas.
Nesta fase será entregue o Produto 06: Mecanismos e procedimentos para a
avaliação sistemática das ações programadas e Institucionalização do PMGISB.
4.6. FASE VII - Relatório do Processo de Participação da Sociedade e Volume Final
do PMGISB
Nesta fase será entregue o Produto 07: Volume
Final do PMGISB - Documento final contendo a versão final de todos os produtos
desenvolvidos nas fases de I a VI, incluindo o Plano de Trabalho, Plano de Mobilização
e Relatório do Processo de Participação da Sociedade.
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CUSTOS DOS PRODUTOS DO PMGISB
O quadro a seguir demonstra os produtos a serem
desenvolvidos nas diversas fases com seus respectivos custos. O pagamento será
realizado pelo Contratante após a aprovação e entrega definitiva pela Contratada de
cada produto previsto em cada fase: conforme valores unitários fixados a seguir:
ESTIMATIVAS DE CUSTOS UNITÁRIOS E TOTAL
PRODUTOS
VALOR (R$)
FASE % UNITÁRIO
1 - Plano de Trabalho e roteiro para elaboração do Plano de
Mobilização Social I 10,00 15.000
2 - Diagnósticos da situação do saneamento II 30,00 45.000
3 - Sistemas de Informações Geográficas (SIG) do saneamento III 10,00 15.000
4 - Objetivos, metas e ações (OMA) IV 15,00 22.500
5 - Ações para emergências e contingências V 10,00 15.000
6 - Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática
das ações programadas e Institucionalização do PMSB VI 10,00 15.000
7 - Volume Final do PMSB VII 15,00 22.500
TOTAIS 100,00 150.000,00
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CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO
Cronograma físico de execução das atividades e elaboração dos produtos consta do
quadro a seguir:
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
PRODUTOS FASE TEMPO EM MESES
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
1 - Plano de Trabalho e roteiro para
elaboração do Plano de Mobilização
Social
I
2 - Diagnóstico da situação do
saneamento II
3 - Sistema de Informações Geográficas
(SIG) do saneamento III
4 - Objetivos, metas e ações (OMA) IV
5 - Ações para emergências e
contingências V
6 - Mecanismos e procedimentos para a
avaliação sistemática das ações
programadas e Institucionalização do
PMSB
VI
7 - Volume Final do PMSB VII
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Os serviços complementares a serem executados
pela CONTRATADA compreendem as etapas de elaboração de Manuais de
Procedimentos, Termos de Referências e Metodologia para rateio de custos, se for o
caso.
MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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Elaboração de Manual de Boas Práticas, ou seja, um
plano de gerenciamento de resíduos simplificado para divulgação junto aos diversos
setores do Município.
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA EMPRESAS SEDIADAS NO MUNICÍPIO
Para as empresas sediadas no município, deverá ser
gerado manual de procedimentos orientando quanto ao gerenciamento de resíduos,
assim como diretrizes a serem seguidas na criação de seus PGRS´s.
TERMOS DE REFERÊNCIAS
A Contratada deverá elaborar Termo de referência,
Planilha de Quantidades e Serviços e Planilha de Composição Analítica de Preço
Unitário para aquisição dos equipamentos definidos no PGRS, assim como, Termo de
Referência e Planilha de Custo e Formação de Preços para contratação de serviços
contínuos de empresa especializada no gerenciamento de resíduos.
Todos os documentos devem estar de acordo com o
Plano de Gerenciamento de Resíduos a ser apresentado às licitantes por ocasião da
visita técnica.
METODOLOGIA PARA RATEIO DE CUSTOS
A Contratada deverá sugerir metodologias de rateio
dos custos do gerenciamento de resíduos sólidos para o município.
8 CAPACITAÇÃO TÉCNICA EXIGIDA
8.1 Equipe Técnica Mínima
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Os serviços deverão ser realizados pela seguinte
Equipe Técnica Mínima:
• Responsável Técnico pelo PGRS: Graduado com formação em Engenharia Ambiental
ou Sanitária habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia, ou ainda outro profissional com atribuições junto ao Conselho de Classe
competente para executar os serviços objeto da presente licitação.
O profissional deverá possuir experiência
comprovada nos serviços de características técnicas similares às do objeto desta
especificação técnica, comprovada mediante apresentação de atestado(s) ou
certidão(ões) de responsabilidade técnica, devidamente registrado(s) no Conselho
Regional competente da região.
Sugerimos como equipe técnica de apoio:
• Graduado com formação em Engenharia Ambiental ou Sanitária habilitado pelo
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
• Técnico em Meio Ambiente ou em Saneamento habilitado pelo Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
Especialista setorial na área de geoprocessamento;
A licitante deverá comprovar qualificação técnica através da apresentação de:
- Atestado(s) de capacidade técnico-profissional, devidamente registrado(s) no
respectivo conselho da região onde os serviços foram executados, acompanhado(s)
da(s) respectiva(s) certidão(ões) de Acervo Técnico – CAT, expedida(s) por estes
Conselhos, que comprove(m) ter o(s) profissional(is) executado, para órgão ou
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entidade da administração pública direta ou indireta, federal, estadual, municipal ou
do Distrito Federal, ou ainda para empresa privada, serviços de características técnicas
similares às do objeto da presente licitação.
8.2 Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA
A CONTRATADA deverá apresentar ART (Anotação
de Responsabilidade Técnica) do CREA do Responsável Técnico pelo PGRS referente à
execução do serviço, com a respectiva taxa recolhida, antes do início dos serviços.
Sugerimos que seja emitida ART dos profissionais
que compõem a equipe técnica de apoio.
9 SISTEMÁTICA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
9.1 Plano de Trabalho
Até dez dias após a assinatura do contrato, a
CONTRATADA deverá apresentar, para aprovação da COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO, um
Plano de Trabalho, o qual deverá conter a propostadetalhada da metodologia a ser
utilizada para a execução dos serviços.
No Plano de Trabalho a CONTRATADA deverá
informar quais atividades serão necessárias para a realização de cada item da Planilha
de Preços e Serviços, assim como quando serão realizadas e qual o valor
correspondente de cada atividade na Planilha de Preços e Serviços da proposta
comercial, apresentada durante a fase de licitação.
9.2 INÍCIO DOS TRABALHOS
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O início dos trabalhos ocorrerá após a
CONTRATANTE emitir por escrito a Ordem de Serviço Inicial.
A data da Ordem de Serviço Inicial só se dará após a
entrega das ARTs de cada membro da equipe, Plano de Trabalho e demais
documentações previstas no Edital.
Será realizada, em data anterior à Ordem de
Serviço, reunião entre a CONTRATADA e a FISCALIZAÇÃO, na sede da Fiscalização, para
esclarecimento dos critérios, condicionantes, conteúdo dos documentos e etc., que
deverão ser observados na elaboração dos serviços e dos demais procedimentos do
Contrato.
Nesta reunião deverão estar presentes todos os
membros da equipe técnica mínima da CONTRATADA.
9.3 REUNIÕES
No período inicial dos trabalhos deverão ser
realizadas reuniões semanais, entre Contratada e Contratante, que posteriormente
podem ser realizadas quinzenalmente ou mensalmente, de acordo com o necessário
para o andamento dos serviços.
Nas reuniões serão expostas as recomendações das
diversas áreas (operações, saúde, segurança, manutenção, meio ambiente, comercial,
etc), as quais devem ser consideradas paraelaboração do Plano.
A qualquer momento podem ser marcadas reuniões
juntos aos órgãos sanitários e/ou ambientais referentes ao assunto.
9.4 RELATÓRIOS E REGISTROS
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Constituem os principais produtos a serem
fornecidos pela CONTRATADA no desempenho do serviço. Eles possibilitam ao
Município tomar decisões acerca do cumprimento das metas estabelecidas. Dentre os
registros e relatórios a serem gerados e acompanhados, cita-se:
a) Atas de Reunião: contém o registro dos principais tópicos discutidos nas reuniões. A
Atadeverá ser assinada por todos os participantes, a quem cujas cópias serão,
posteriormente,distribuídas;
b) Relatórios Intermediários: Os relatórios intermediários corresponderão aos
relatórios parciais,entregues quinzenalmente para acompanhamento dos trabalhos e
fiscalização/controle quanto aos pagamentos. Devem ser balizados no conteúdo do
Plano de Trabalho, do Cronograma físico financeiro e dos Itens da Planilha de Preços. O
modelo dos relatórios intermediários será definido na primeira reunião de trabalho. A
comissão de fiscalização poderá, a qualquer momento, solicitar complementações e
informações complementares para este relatório. As atividades programadas e não
executadas devem ser justificadas.
c) Direito de uso do documento: A partir da entrega do PGRS, o Município será
detentor dos direitos do plano, podendo, sem necessidade de comunicação prévia,
alterar, modificar ou complementar o PGRS, sempre que houver necessidade. Essas
alterações passam a ser de responsabilidade exclusiva do técnico que as realizou.
Nessas alterações, deverão ser mantidos os conceitos adotados, porém sendo
adequada a mudanças físicas, administrativas ou legais que venham a ocorrer.
Obs.: todos os documentos servirão para pagamento de suas respectivas medições,
sendo que somente serão aprovados após apresentação de todas as solicitações da
comissão de fiscalização atendidas.
9.5 FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
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A representação gráfica dos relatórios e produtos
obedecerá às normas da ABNT, às demais normas aplicáveis a cada serviço e conforme
padrão (paginação, formatação de fontes e parágrafos, fontes, normas
ortográficas,etc.) da CONTRATANTE, a ser fornecida no momento de sua confecção.
Todos os documentos (item 9.4 - Relatórios e
registros) deverão ser entregues em 2 vias contendo todos os documentos em versão
magnética editável, em cópias impressas tamanho A4 e/ou tamanho A3,
encadernadas, e em mídia (CD). Cabe ressaltar que devem ser entregues em CD os
arquivos originais, editáveis, das planilhas, fotos, desenhos, documentos de texto, ou
outros arquivos utilizados na confecção dos relatórios e produtos finais, de forma a
permitir a alteração e atualização dos documentos.
As cópias das atas de reunião deverão ser assinadas
e distribuídas, em folhas A4, para todos os participantes das reuniões.
A CONTRATADA deverá encaminhar 02 (duas) vias
impressas dos relatórios intermediários com situação “preliminar” para análise e
aprovação da FISCALIZAÇÃO, além do arquivo digital encaminhado por e-mail. A
Fiscalização retornará à CONTRATADA comentários e, se necessário, determinará
modificações. Após aprovação 02 (duas) vias devem ser novamente entregues com
situação “aprovado”.
Os Manuais de Procedimentos devem ser entregues
em 2 vias impressas dos dois lados da folha (frente/verso) e encadernadas para o
município de acordo com a Planilha de Serviços e Preços.
A versão final do PGRS deve ser entregue em até 03
(três) vias impressas dos dois lados da folha (frente/verso) e encadernadas com capas
resistentes para o Município devendo conter uma folha com a assinatura e os dados
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exigidos de todos os técnicos responsáveis pela elaboração dos mesmos com as
respectivas ART’s.
O material elaborado pela CONTRATADA para
ministrar o curso deve ser entregue em Power Point.
A Metodologia de Rateio de Custos, os Termos de
Referências e Planilhas devem ser entregues de acordo com acordado quando das
reuniões a ser apresentado às licitantes por ocasião da visita técnica em 03 (três) vias
impressas.
Lei e normas, na integra, devem ser entregues apenas em CD room.
Todos os documentos, tanto dissertativos como
desenhos deverão rigorosamente obedecer a NORMA DE CODIFICAÇÃO,
APRESENTAÇÃO E ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS DA CONTRATANTE e
da ABNT. As fotografias, tabelas, quadros, mapas e figuras, deverão ser legíveis, em
escala adequada, com legenda apropriada, sendo informada sua origem, datas e todos
os detalhes necessários a compreensão do tema. Devem possuir alto grau de
contraste, transparência e nitidez, tanto dos textos quanto das representações
gráficas, de forma a permitir cópias em papel ou microfilme, de boa resolução.
9.6 APROVAÇÃO DOS SERVIÇOS
Os documentos deverão ser aprovados pela
Fiscalização para fins de pagamento. O procedimento descrito no capítulo anterior
será repetido se necessário, originando outras emissões e/ou revisões até que não
ocorra necessidade de correções e/ou adaptações e/ou complementos (relatório
aprovado), quando deverão ser emitidos os documentos originais em sua versão final.
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A reincidência de revisões é passível de multa,
quando denotar que há inconsistência técnica nos documentosapresentados.
Todo documento deverá ser submetido a aprovação
da FISCALIZAÇÃO, antes do envio ao órgão ambiental ou sanitário competente.
Salienta-se que o pagamento dos serviços está
condicionado a aprovação dos trabalhos.
O pagamento da parcela final de cada item de
serviço, em condições normais, será feito após a aprovação do Fiscal, entretanto,
eventualmente esta parcela ficará condicionada a alguma aprovação de órgãos
externos.
9.7 PAGAMENTO
O cronograma de pagamento dos serviços
realizados estará vinculado à apresentação e aceitação dos relatórios e registros pela
fiscalização da CONTRATANTE a qual irá analisar os relatórios e requerer possíveis
alterações ou aceitá-los da maneira como foram entregues.
10 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
A CONTRATADA terá responsabilidade civil por
danos ou prejuízos que seus empregados ou prepostos, por ação ou omissão,
causarem a bens da CONTRATANTE ou de terceiros, indenizando a parte prejudicada.
Admitir, sob sua inteira responsabilidade, pessoal
adequado e capacitado para a execução dosserviços, mantendo sempre a
FISCALIZAÇÃO atualizada quanto à constituição de sua equipe.
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Fica a cargo da CONTRATADA o pagamento de
quaisquer tributos, impostos, taxas, selos, emolumentos, multas, indenizações por
acidentes pessoais, etc., advindos do poder público, incidentes sobre sua atividade
empresarial, ou decorrentes da aplicação do Contrato com o Consórcio do Caparaó,
bem como os encargos sociais e trabalhistas que incidam ou venham a incidir sobre
seus empregados e/ou prepostos, também em decorrência do Contrato, bem como o
acompanhamento dos respectivos processos junto às repartições competentes.
Qualquer determinação dada pela FISCALIZAÇÃO
deverá ser prontamente obedecida pela CONTRATADA, quer quanto à sua natureza,
quer quanto ao desenvolvimento dos trabalhos, desde que seja compatível com os
termos do contrato.
A Contratada deve obediência à toda a Legislação
Federal, Estadual e Municipal que esteja direta ou indiretamente ligada ao objeto do
contrato.
Os serviços não aceitos pela FISCALIZAÇÃO deverão
ser refeitos pela CONTRATADA, sem ônus para o Consórcio. Os retrabalhos deverão
ensejar emissões de O.S. específicas, de modo a não permitir informações duplicadas
na apropriação dos custos correspondentes.
A CONTRATADA deverá providenciar, antes do início
dos serviços, o credenciamento de toda a equipe que atuará no município, conforme
instruções da Fiscalização.
11 MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
A utilização de todo e qualquer material e
equipamento necessário à realização dos serviços será de responsabilidade da
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Contratada, de forma que o operador deverá ter plena noção da forma adequada de
utilização por meio de treinamento prévio.
Todos os profissionais envolvidos na execução dos
serviços contratados utilizarão, obrigatoriamente, os equipamentos de proteção
individual (EPI’s) sempre que necessário e em conformidade com a legislação
pertinente, as custas da CONTRATADA.
Todo material, equipamento e máquinas
necessários à execução dos serviços deverão estar em boas condições e atender às
exigências da legislação pertinente, ou seja, não apresentar condições de insegurança.
Todo o material, equipamento e máquinas
necessários à execução dos serviços deverão ser fornecidos pela empresa contratada,
devendo estar de acordo com os padrões das normas brasileiras.
12 PRAZO
A empresa CONTRATADA deverá concluir os
trabalhos no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da notificação formal
por parte da CONTRATANTE do início dos trabalhos (1° dia útil após a data de
recebimento da Solicitação de Materiais e Serviços - SMS).