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Perseverar, sim! Última atualização em 05 de de Março de 2011 Esta é uma história verdadeira de um vendedor, que morava na região do Colorado( EUA ). O relato que vamos contar é verdadeiro e aconteceu por volta do final dos anos 50... Deby era o seu nome. Era casado e não tinha filhos. Insatisfeito com a sacrificada rotina de vendedor, um dia sugeriu à esposa que gostaria de vender tudo o que tinham, comprar um pedaço de terra e começar a fazer algo diferente. Depois de muito insistir, ela terminou cedendo. E assim fizeram: venderam a casa, algumas outras posses e adquiriram uma área bem razoável de terra. Lá, construíram uma outra casa, cavaram um poço e começaram a trabalhar na terra. Num belo dia, ele bateu com a enxada numas pedras estranhas... e despretensiosamente, lavou-as, colocou-as numa mochila e foi até à cidade vizinha onde procurou um ouvires. O ouvires analisou cada uma das pedras e, finalmente, curioso perguntou ao Deby: - Onde o senhor conseguiu estas pedras? Ao que ele respondeu: - Olhe, moço... elas estavam no fundo de um baú lá em casa e me eram parte da erança de minha avó... daí eu querer saber se elas tem algum valor. O ouvires voltou a falar e disse: - Realmente elas valem um bom dinheiro... isto é ouro! O Deby ficou numa felicidade contida, mal esperando chegar em casa para contar à esposa a grande notícia. Chegando em casa, pegou-a pela mão e saiu, com a enxada na outra, e foram até o local onde ele havia achado as pedras. Cavou e achou mais. Cavou noutro... e noutro lugar, achou de novo. Ao que a esposa, sabiamente disse: - Se nós dermos com a língua nos dentes, vamos ficar ilhados. Vai ser uma corrida louca pra cá. Acho melhor a gente tentar

Texto 6 perseverar

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Perseverar, sim!

Última atualização em 05 de de Março de 2011

Esta é uma história verdadeira de um vendedor, que morava na região do Colorado( EUA ). O relato que vamos contar é verdadeiro e aconteceu por volta do final dos anos 50... Deby era o seu nome. Era casado e não tinha filhos.

Insatisfeito com a sacrificada rotina de vendedor, um dia sugeriu à esposa que gostaria de vender tudo o que tinham, comprar um pedaço de terra e começar a fazer algo diferente. Depois de muito insistir, ela terminou cedendo.

E assim fizeram: venderam a casa, algumas outras posses e adquiriram uma área bem razoável de terra. Lá, construíram uma outra casa, cavaram um poço e começaram a trabalhar na terra. Num belo dia, ele bateu com a enxada numas pedras estranhas... e despretensiosamente, lavou-as, colocou-as numa mochila e foi até à cidade vizinha onde procurou um ouvires.

O ouvires analisou cada uma das pedras e, finalmente, curioso perguntou ao Deby:

- Onde o senhor conseguiu estas pedras?

Ao que ele respondeu:

- Olhe, moço... elas estavam no fundo de um baú lá em casa e me eram parte da erança de minha avó... daí eu querer saber se elas tem algum valor.

O ouvires voltou a falar e disse:

- Realmente elas valem um bom dinheiro... isto é ouro!

O Deby ficou numa felicidade contida, mal esperando chegar em casa para contar à esposa a grande notícia. Chegando em casa, pegou-a pela mão e saiu, com a enxada na outra, e foram até o local onde ele havia achado as pedras. Cavou e achou mais. Cavou noutro... e noutro lugar, achou de novo. Ao que a esposa, sabiamente disse:

- Se nós dermos com a língua nos dentes, vamos ficar ilhados. Vai ser uma corrida louca pra cá. Acho melhor a gente tentar convencer algumas pessoas da nossa família a fazer o que nós fizemos. Compraremos máquinas, conseguiremos licença para mineração, contratamos quem for necessário e aí nós vamos ficar muito ricos!

E assim fizeram: em menos de três meses estavam de vento em popa garimpando ouro, muito ouro. Mas, em pouco tempo, o ouro começou a ficar escasso e, naturalmente, o sonho milionário foi se desmoronando. As cobranças ao Deby e sua esposa eram constantes:

- Vocês disseram que nós íamos ficar ricos... e, agora, o que produzimos só está dando para cobrir despesas de manutenção e pagamento dos trabalhadores!

Depois de muitas críticas, Deby resolveu:

- Vamos vender tudo. Pelo menos a gente recupera o capital empregado... Cada um retorna ao seu antigo trabalho, inclusive eu, que vou voltar a minha vidinha de vendedor.

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E assim fizeram: venderam as terras, meio imprestáveis, para uma construtora e cada um retornou às suas origens. Por volta de um mês depois, Deby estava andando por uma calçada, segurando a sua pastinha de vendedor, e ficou curioso ao ver uma manchete no jornal:

DESCOBERTO MAIOR FILÃO DE OURO DO PLANETA!

Como ele havia trabalhado com ouro até pouco tempo, nada mais natural a curiosidade. Aproximou-se e viu uma foto que lhe fez acelerar o coração: reconheceu uma das máquinas e o novo propietário das terras. Embaixo da foto uma legenda.

Se os antigos donos tivessem sido perseverantes, não tivessem desistido e, por outro lado, tivessem cavado um metro a mais, a partir de onde a máquina ficou parada, teriam encontrado o que nós encontramos.

Naquele momento ele disse que tinha duas opções: dar um tiro na cabeça ou... levantar, sacudir a poeira, dar a volta por cima e dizer, com muita convicção: a partir de hoje, em qualquer situação da minha vida, jamais deixarei de CAVAR UM METRO A MAIS! De fato, a partir daquele dia ele não mais foi vendedor e passou a fazer palestras incentivando as pessoas em como não desistirem dos seus propósitos.

Esta história veio à tona, publicada num exemplar da Revista Fortune. A repórter, em meio à entrevista ao Deby, indagou-lhe:

- Qual a razão do seu sucesso?

Ele respondeu, mostrando uma pequena placa de ouro que estava numa prateleira da sua estante:

VOCÊ QUER TER SUCESSO NA VIDA? ENTÃO ... ... CAVE UM METRO A MAIS!