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24/06/22 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO RELGIOSO RELGIOSO ENSINO RELIGIOSO: COMPONENTE CURRICULAR E ENSINO RELIGIOSO: COMPONENTE CURRICULAR E ÁREA DE CONHECIMENTO ÁREA DE CONHECIMENTO Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 06/08/2011 email: [email protected]

Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 06/08/2011 em ail: ribeiroholanda@gmail

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO RELGIOSO ENSINO RELIGIOSO: COMPONENTE CURRICULAR E ÁREA DE CONHECIMENTO. Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 06/08/2011 em ail: [email protected]. DIVERSIDADE E DIFERENÇA. INCLUSÃO ACESSIBILIDADE. SUSTENTABILIDADE. IDENTIDADE. CRENÇAS. - PowerPoint PPT Presentation

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO RELGIOSOENSINO RELGIOSO

ENSINO RELIGIOSO: COMPONENTE ENSINO RELIGIOSO: COMPONENTE CURRICULAR E ÁREA DE CONHECIMENTOCURRICULAR E ÁREA DE CONHECIMENTO

Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda

06/08/2011email: [email protected]

Page 2: Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 06/08/2011 em ail: ribeiroholanda@gmail

DIVERSIDADE E DIFERENÇA

IDENTIDADEIDENTIDADE

VALORESVALORES

LIBERDADELIBERDADE

LUTAS LUTAS

CONTRADIÇÕESCONTRADIÇÕES

INCLUSÃOINCLUSÃO

ACESSIBILIDADEACESSIBILIDADE

INTERCULTURALIDADEINTERCULTURALIDADE

TRADIÇÕESTRADIÇÕES

SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE

ATITUDES ATITUDES

CRENÇASCRENÇAS

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EXPRESSÕES RELIGIOSAS E CULTURAIS NO BRASIL E NO MUNDO, ACONTECIMENTOS E OUTRAS REALIDADES

REPERCUTEM NA CONSTRUÇÃO DO CURRICULO ESCOLAR

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1- O que é área de conhecimento e componente curricular?2- O que compreendemos sobre identidade pedagógica?3- Qual a identidade pedagógica do ER?

QUESTIONAMENTOSQUESTIONAMENTOS

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4- Qual a forma de organização curricular do ER?5- Por que parâmetros, diretrizes, matrizes, proposta, referencial? Todos falam a mesma linguagem?6- Qual a função pedagógica do ER no currículo escolar?

QUESTIONAMENTOSQUESTIONAMENTOS

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ÁREA DE CONHECIMENTO

Conjunto de conhecimento relacionados e interligados, que se define pela referência atribuída a uma temática, realidade ou fenômeno.

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Page 7: Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 06/08/2011 em ail: ribeiroholanda@gmail

COMPONENTE CURRICULAR

MATÉRIA QUE COMPÕE A MATRIZ CURRICULAR DE UMA ETAPA DE ENSINO, CURSO.

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ASPECTOS PEDAGÓGICOS

CONCEPÇÃO DO ER – ASPECTOS FILOSOFICOS

REFERENCIAL CURRICULAR PROPOSTA PEDAGÓGICA MATRIZ CURRICULAR AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM LIVROS DIDÁTICOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Constituição Federal – artigo 210 § 1º

LDBEN – Lei nº 9.394/96 – artigos 2º, 3º, 22, 26, 27, 32,33, 61, 62

Lei nº 9.475/97 – Artigo 33

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica:- - Resolução CEB/CNE Lei nº 04/10- - Parecer CEB/CNE Lei nº 07/10

ASPECTOS LEGAIS NO CONTEXTO NACIONAL

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Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9(Nove) Anos.- - Resolução CEB/CNE Lei nº 07/10- - Parecer CEB/CNE Lei nº 11/10

ASPECTOS LEGAIS NO CONTEXTO NACIONAL

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DCN PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ER -FONAPER

PCNER - 1997

CONAE – EIXO V – JUSTIÇA EDUCAÇÃO, TRABALHO: inclusão, diversidade e igualdade .

ASPECTOS LEGAIS NO CONTEXTO NACIONAL

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ASPECTOS LEGAIS NO CONTEXTO ESTADUAL

RESOLUÇÃO CEE/CEB/AL – Lei nº 003/2002

PARECER CEE/CEB/AL – Lei nº 006/2002

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 210 – § 1º

O ER, de matrícula facultativa constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental.

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LDB – Lei nº 9.394/96

Art. 2º - A educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

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LDB – Lei nº 9.394/96

Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos princípios:

I- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber:

II- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV- respeito a liberdade e apreço a tolerância

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LDB – Lei nº 9.394/96

Art. 22 - A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania...

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Art. 26 - § 4º - o ensino levará em conta as contribuições de diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia.

LDB –LEI nº 9.394/96

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Art. 26 A – estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígena no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira; o negro e índio na formação da sociedade nacional, resgatando as duas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à historia do Brasil. (Lei nº 10.639/03 e 11.645/08 )

LDB – LEI nº 9.394/96

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Art. 27 -Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes:

I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática.

LDB – LEI nº 9.394/96

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Art.32 – Ensino fundamental com duração de 9 anos terá por objetivo a formação básica do cidadão:

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.

LDB – LEI nº 9.394/96

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Art.33 – O ER de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

LEI nº 9.475/97

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DIVERSIDADE E DIFERENÇA

IDENTIDADEIDENTIDADE

VALORESVALORES

LIBERDADELIBERDADE

LUTAS LUTAS

CONTRADIÇÕESCONTRADIÇÕES

INCLUSÃOINCLUSÃO

ACESSIBILIDADEACESSIBILIDADE

INTERCULTURALIDADEINTERCULTURALIDADE

TRADIÇÕESTRADIÇÕES

SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE

ATITUDES ATITUDES

CRENÇASCRENÇAS

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Art. 4º - As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabiliza o poder público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de um ensino ministrado de acordo com os princípios de:

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e aos direitos;

DCNGEB-REFERÊNCIAS CONCEITUAIS

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Art. 6º - Na Educação Básica, é necessário considerar as dimensões do educar e do cuidar, em sua inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em formação na sua essência humana.

DCNGEB –REFERÊNCIAS CONCEITUAIS

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Art. 11 – A escola de Educação Básica é o espaço em que se recria a cultura herdada, reconstruindo-se as identidades culturais, em que se aprende a valorizar as raízes próprias das diferentes regiões do País.

DCNGEB – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: Conceitos, limites e possibilidades

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Art. 13 – O currículo, assumido como

referência os princípios educacionais garantidos à educação, assegurados no artigo 4º desta Resolução, configura-se como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a construção de identidades socioculturais dos estudantes.

DCNGEB – Formas para a organização curricular

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§ 1º - O currículo deve difundir os valores fundamentais do interesse social, dos direitos e deveres dos cidadãos , do respeito ao bem comum e à ordem democrática, considerando as condições de escolaridade dos estudantes em cada estabelecimento, a orientação para o trabalho, a promoção de práticas educativas formais e não-formais.

DCNGEB – Formas para a organização curricular

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§ 2º - Na organização da proposta

curricular, deve-se assegurar o entendimento de currículo como experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e saberes dos estudantes com os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades dos educandos.

DCNGEB – Formas para a Organização Curricular

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Art. 14. A base nacional comum na Educação Básica

a) Língua Portuguesa;b) a Matemática;

c) o conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena,

d) a Arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a música;

e) a Educação Física;

f) o Ensino Religioso.

DCNEB – Base Nacional Comum

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Art. 15 - Os componentes curriculares obrigatórios no Ensino Fundamental por área de conhecimento

I- Linguagens: a) Língua Portuguesa, b) Língua Materna – Populações indígenas; Língua Estrangeira, c) Arte d) Educação Física.

II – Matemática III – Ciências da Natureza IV- Ciências Humanas : a) História e Geografia V- Ensino Religioso

DCN PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS

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§ 2º Tais componentes curriculares são organizados pelos sistemas educativos, em forma de áreas de conhecimento, disciplinas, eixos temáticos, preservando-se a especificidade dos diferentes campos do conhecimento, por meio dos quais se desenvolvem as habilidades indispensáveis ao exercício da cidadania, em ritmo compatível com as etapas do desenvolvimento integral do cidadão.

DCNGEB – FORMAÇÃO BÁSICA

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EIXO VI – Justiça Social, Educação e Trabalho: inclusão, diversidade e igualdade

Quanto a Educação Religiosa

a) Inserir, no Programa Nacional do Livro Didático, de maneira explicita, a orientação para introdução da diversidade cultural religiosa.

CONAE – Construindo o Sistema Nacional de Educação e o Novo PNE – 2011 – 2020

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b) - Desenvolver e ampliar programas de formação continuada sobre diversidade cultural religiosa, visando superar preconceitos, discriminação, assegurando que a escola seja um espaço pedagógico laico para todos, de forma a garantir a compreensão da formação da identidade brasileira.

CONAE

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c) Inserir os estudos de diversidade cultural-religiosa no currículo das licenciaturas.

d- ampliar os editais voltados para a pesquisa sobre a educação da diversidade cultural-religiosa, dotando-os de financiamento.

e- Garantir que o ensino publico se paute na laicidade, sem privilegiar rituais típicos de dadas religiões (rezas, orações, gestos), que acabam por dificultar a afirmação, respeito e conhecimento de que a pluralidade religiosa é um direito assegurado na Carta Magna Brasileira.

CONAE

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A PARTIR DA LEI Nº 9.475/97UMA NOVA COMPREENSÃO

SABERES E FAZERES PEDAGÓGICOS

O QUE ENSINAR? COMO ENSINAR? SUSTENTABILIDADE DO DISCURSO

PEDAGÓGICO PARA EFETIVAÇÃO DO ER.

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PEDAGÓGICO – Resolução CEB/CEE/AL. Nº 003/2002

A definição dos conteúdos de ER pelas escolas deverão estar inserida em seus projetos pedagógicos, com apoio dos órgãos educacionais e considerará que este ensino deve promover o conhecimento sobre os seguintes aspectos, entre outros:

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1. O fenômeno religioso no contexto da formação social do Brasil;

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2. As múltiplas influências que compõem a pluralidade cultural religiosa brasileira:

2.1. A cosmovisão das sociedades nativas do atual território brasileiro: o fenômeno religioso nessas sociedades;

2.2. A cosmovisão das sociedades africanas, particularmente dos povos que foram trazidos ao território brasileiro durante o período escravista: o fenômeno religioso nessas sociedades;

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2.3. A cosmovisão das sociedades européias e particularmente dos povos que ocuparam/migraram para o território brasileiro:o fenômeno religioso nessas sociedades;

2.4. A cosmovisão das sociedades orientais, destacando os povos que migraram para o território brasileiro: o fenômeno religioso nessas sociedades;

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3. Os valores éticos e morais presentes nas diversas religiões

4. Religião e identidade

5. A relação entre cosmovisões religiosas e cientifica na contemporaneidade

6. Liberdade religiosa e tolerancia como princípios e valores que fundamentam o Estado de Direito.

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Aspectos curriculares

Currículo – eixos temáticos – invariantes do fenômeno religioso.

Conteúdos – conceituais, procedimentais, atitudinais. Metodologia – como se dá a operacionalização do

trabalho docente Avaliação – inicial, contínua, processual, formativa,

cumulativa, somativa, final.

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ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO ER

Objeto de estudo - Fenômeno Religioso

Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, analisando as diferentes manifestações do sagrado nas tradições religiosas de matrizes: Africanas,Indígenas,

Ocidentais e Orientais.

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ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO ER

Objeto de estudo - Fenômeno Religioso

Conduz para a compreensão que não existe ser humano ou povo destituído de experiência do sagrado. Nunca foi encontrado um vácuo religioso na História, no qual alguma cultura tenha sido isenta de expressões religiosas

Page 45: Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 06/08/2011 em ail: ribeiroholanda@gmail

OBJETIVO GERAL

Contribuir com a construção da cidadania, promovendo o diálogo interreligioso, o respeito às diferenças, a superação dos preconceitos e o estabelecimento das relações democráticas e humanizadoras.

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“O currículo nunca é simplesmente uma montagem neutra de conhecimentos, que de alguma forma aparece nos livros e nas salas de aula do país. Sempre parte de uma tradição seletiva, da seleção feita por alguém, da visão que algum grupo tem do que seja o conhecimento legítimo. Ele é produzido pelos conflitos, tensões e compromissos culturais, políticos e econômicos que organizam e desorganizam um povo.” (Michael W APLE ,

2001, p. 53).

CURRÍCULO

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“As experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento,

em meio as relações sociais, e que contribuem para a construção das

identidades de nossos/as estudantes. Currículo associa-se, assim, ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos

com intenções educativas.

(Moreira e Candau. Indagações sobre Currículo, p.18).

CURRÍCULO

Page 48: Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 06/08/2011 em ail: ribeiroholanda@gmail

Concepção de Eixos Temáticos

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RAZÕES PARA OS EIXOS TEMÁTICOS

Aglutina investigações e pesquisa sob diferentes enfoques

Organiza o trabalho pedagógico Limita a dispersão temática Fornece o cenário no qual são

construídos os objetos de estudo Permite a concretização da

proposta de trabalho pedagógico centrada na visão interdisciplinar

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EIXOS TEMÁTICOS organizadores do currículo do ER

Culturas e Tradições Religiosas, Textos e Livros Sagrados e/ou

Tradições Orais Teologias Ritos Ethos

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CULTURAS E TRADIÇÕES RELIGIOSAS

Reúne o conjunto de conhecimentos ligados ao fenômeno religioso

presente nas raízes religiosas orientais, ocidentais, africanas e indígenas.

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CULTURAS E TRADIÇÕES RELIGIOSAS

APRENDIZAGENS Compreender que existem pessoas com

diferentes características e religiões e que juntas podem estabelecer uma convivência.

Reconhecer diversidades de culturas em sua região;

Perceber a relação mútua de comunicação com outras tradições religiosas;

Observar a diversidade religiosa existente no Brasil.

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CULTURAS E TRADIÇÕES RELIGIOSAS

Aprendizagens

Reconhecer diversidades de culturas em sua região; Perceber a relação mútua de comunicação com outras

tradições religiosas; Observar a diversidade religiosa existente no Brasil.

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CULTURAS E TRADIÇÕES RELIGIOSAS

Temáticas sugeridas

Diversidade religiosa Cada um com sua crença Liberdade religiosa Direitos Humanos Unidade na diversidade religiosa Festas nas tradições religiosas Sincretismo religioso O sagrado:essência do fenômeno religioso Musicas poesias e ditos populares religiosos

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CULTURAS E TRADIÇÕES RELIGIOSAS

Temáticas sugeridas

Unidade na diversidade religiosa Fenômeno religioso e religiosidade Nossas raízes indígenas e africanas e o sagrado Pluralidade cultural: identidade e alteridade; A presença da mulher nas tradições religiosas; Origem dos espaços sagrados das tradições religiosas;

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ETHOS NAS TRADIÇÕES RLEIGIOSAS

É a forma interior da moral humana em que se realiza o próprio sentido do ser.

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POSTURAS DE VIVENCIAR O ETHOS

Alteridade• estado ou qualidade do que é “outro”• significa o reconhecimento do outro

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ETHOS NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS

Aprendizagens

Aprender a conviver e reconhecer os diferentes grupos, respeitando-os

Refletir sobre as contribuições de ideal de vida, justiça, liberdade e paz que as tradições religiosas proporcionam ao povo brasileiro

Conhecer a regra de ouro das tradições religiosas como princípio étnicorreligioso e mostrá-lo de acordo com diferentes fontes religiosas

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ETHOS NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS

Aprendizagens

Perceber que a construção de sua identidade se dá na relação com o outro, diferente;

Construir o entendimento das diferenças na alteridade; Reconhecer que não tem sentido a inimizade entre as

religiões, porque elas, mesmo sendo diferentes formaram a comunicação popular ao longo d história do Brasil;

Valorizar e promover o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar decisões coletivas.

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ETHOS NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS

Temáticas Sugeridas As diferenças se complementam Somos todos iguais e diferentes Relação entre ética e religião Unidade na diversidade Liberdade religiosa Normas morais e jurídicas para a convivência Regra de ouro das tradições religiosas de matriz oriental,ocidental, africana e indígena Relação entre ética/religião e cidadania Valores Humanos e religiosidade

Page 62: Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 06/08/2011 em ail: ribeiroholanda@gmail

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TEXTOS E LIVROS SAGRADOS

são considerados revelados ou inspirados

Page 63: Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 06/08/2011 em ail: ribeiroholanda@gmail

Textos e Livros Sagrados

Transmitem, conforme a fé dos seguidores, mensagens do Transcendente, em que, pela revelação, cada forma de afirmar o Transcendente faz conhecer aos seres humanos seus mistérios e sua vontade, dando origem às tradições .

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Page 64: Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 06/08/2011 em ail: ribeiroholanda@gmail

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TEXTOS E LIVROS SAGRADOS

Aprendizagens Compreender que os livros e textos sagrados orais e

escrtios das tradições religiosas expressam mensagens e ensinamentos para a convivência humana;

Compreender que cada tradição religiosa tem seu texto e ou livro sagrado.

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TEXTOS E LIVROS SAGRADOS

Aprendizagens

Perceber que existem textos e livros sagrados orais escritos das várias tradições religiosas

Reconhecer que os textos e livros sagrados das tradições religiosas propõem harmonia pessoal com todos os seres em busca da paz, da convivência e da comunicação com o transcendente

Saber que nas tradições religiosas as memórias são registradas em livros ou na cultura oral

Page 66: Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 06/08/2011 em ail: ribeiroholanda@gmail

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TEXTOS E LIVROS SAGRADOS

Temáticas Sugeridas Os livros sagrados das tradições religiosas A presença da mulher nos livros sagrados Os livros e textos sagrados orais e escritos das

tradições religiosas de matriz:Africana, Indígena, Oriental e Ocidental

A tradição oral das religiões nas matrizes: africanas e indígena

Construção da palavra sagrada Espaços sagrados – geografia dos espaços

sagrados A sacralidade dos textos sagrados orais e

escritos.

Page 67: Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 06/08/2011 em ail: ribeiroholanda@gmail

Ritos e rituais

É a série de práticas celebrativas das tradições religiosas que formam um conjunto de rituais, símbolos e espiritualidades que alimentam a vida dos seguidores.

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RITOS E RITUAISSão métodos ou práticas que permitem aos adeptos

uma relação imediata com o sagrado

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Ritos e Rituais

Aprendizagens Compreender que os símbolos

religiosos estão no cotidiano das pessoas

Conhecer rituais significativos em diferentes culturas religiosas, percebendo como o ser humano sacraliza o gesto, o movimento e o corpo.

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Ritos e Rituais

Aprendizagens Compreender a forma de expressão das

tradições religiosas pela linguagem simbólica e poética, como características marcantes da cultura brasileira;

Reconhecer a significação dos símbolos e dos rituais das tradições religiosas;

Perceber que os ritos revelam sentimentos, palavras e mensagens no cotidiano das pessoas;

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Ritos e Rituais

Aprendizagens Perceber sinais de religiosidade na

linguagem cotidiana Entender o uso de sinais na comunicação

de sentimentos Reconhecer que o ritual é a expressão dos

valores de um grupo religioso Apreender que o rito e a celebração têm a

ver com vivências, símbolos, significados, encontro e festa

Sensibilizar-se com a linguagem simbólica vigente na cultura religiosa.

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Ritos e rituais – Temáticas Sugeridas

As grandes celebrações da humanidade nas tradições religiosas

Ritos e crenças das tradições religiosas: orais e escritas

Os símbolos lembram a vida das pessoas

O povo brasileiro cria canções e poesias para expressar o sagrado.

Rito: uma linguagem humana

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Ritos e rituais - Temáticas Sugeridas

Elementos da natureza:água, terra, ar e fogo

nas cosmovisões das tradições religiosas de matrizes: indígenas, africanas, orientais e ocidentais

Rito:uma linguagem humana A religião e o rito O povo brasileiro cria canções; poesias para

expressar o sagrado As grandes celebrações da humanidade nas

tradições religiosas Ritos e crenças das tradições religiosas

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TEOLOGIAS

Conjunto de afirmações e conhecimentos elaborados pela religião e repassados para os adeptos sobre o Transcendente, de modo organizado ou sistematizado.

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IDEIA DO TRANSCENDENTE

Assim é que sempre entendi Deus uma presença na História que não me proíbe de fazê-la mas me empurra em favor da transformação do mundo, com o que se restaura a humanidade de exploradores e de fracos.

Não passa perto de nós a ideia de que éramos provados por Deus. Pelo contrário, cedo já me achava convencido da necessidade de mudar o mundo, de reparar o que me parecia errado. Essa atitude era mais uma advinhação, uma intuição, do que conhecimento cabal.

Paulo Freire ( A Sombra desta mangueira? Editora Olho d’água.)

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IDEIA DO TRANSCENDENTE

Pelo que conheço dos doutores em coisas divinas, de cuja companhia privei por longos anos, eles tem idéias diferentes sobre Deus. Pintam-no sempre de semblante carregado, não há registro algum de que ele jamais tenha dado uma boa risada, o que nos obriga a concluir que ele não tenha senso de humor, sempre com seu enorme olho sem pálpebra, aberto e sem pálpebra para não fechar nunca, para não deixar passar nada. Deus te vê, cuidado com o lugar onde você põe a mão...a despeito de Nosso Senhor Jesus Cristo ter dito que no Reino de Deus só entram crianças, o que nos obrigaria concluir que Deus também é uma criança, como o fez Alberto Caieiro. Nunca li um tratado sobre os brinquedos de Deus... E eu pergunto: Como é possível amar um ser assim?!

Rubem Alves. Teologia do Cotidiano. Editora Olho d’água.

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TEOLOGIAS

Aprendizagens

Compreender que as tradições religiosas possuem uma teologia

Perceber que em cada tradição religiosa há um significado para sentido de vida além morte

Entender que as tradições religiosas apresentam elementos básicos que compõem o fenômeno religioso.

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TEOLOGIAS

Aprendizagens

Reconhecer as respostas norteadoras do sentido de vida nas tradições religiosas

Saber sobre as afirmações do transcendente nas tradições religiosas

Valorizar o conjunto de mitos, crenças e doutrinas que orientam cada tradição religiosa.

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TEOLOGIAS

Aprendizagens

Reconhecer as respostas norteadoras do sentido de vida nas tradições religiosas;

Saber sobre as afirmações do transcendente nas tradições religiosas;

Valorizar o conjunto de mitos, crenças e doutrinas que orientam cada tradição religiosa.

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TEOLOGIAS

Temáticas Sugeridas

Mitos e crenças das tradições religiosas Possíveis respostas norteadoras do sentido da

vida: ressurreição,ancestralidade, reencarnação e nada.

Idéia do transcendente nas tradições religiosas As expressões da relação com o Transcendente As verdades sagradas como referenciais da vontade do

Transcendente.

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SENTIDO POLITICO E HUMANO DO CURRICULO:

SABER/SER/FAZER/CONVIVER

HUMANIZARCONVIVER PROMOÇÃO SOCIAL EXERCICIO DA CIDADANIA PARTICIPAÇÃODECISÃOCOMPROMISSOMUDANÇA DE POSTURAVIVENCIA ÉTICAJUSTIÇASOLIDARIEDADEACESSO AO CONHECIMENO HISTORICAMENTE CONSTRUIDO PELA HUMANIDADE

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Sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem poderia ver.:

câmara de gás construídas por engenheiros formados, crianças envenenadas por médicos

diplomados, recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas mulheres e bebes fuzilados e queimados

por graduados de colégios e universidades.

Assim tenho minha suspeitas sobre educação. Meu pedido é: ajudem seus alunos a tornarem-se

humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis.

Ler, escrever e aritmética só são importantes para fazer nossas crianças mais humanas.

(autor desconhecido)

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“ Se um cristão viesse me dizer que,

entusiasmado pela leitura do Bhagavat, desejava converter-se ao Hinduísmo, eu lhe responderia: “Não o faça”. A Bíblia lhe oferece tanto quanto o Bhagavat; você é que não conseguiu descobri-lo.

Faça esforço e seja você um bom cristão”.

Mahatma Gandhi.

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Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”

(Nelson Mandela)

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Como sou monge budista, considero o budismo o mais

conveniente. Para mim, concluí que é o

melhor. Mas isso não significa que o budismo é o melhor para

todo mundo. ...Se eu acreditasse que o

budismo é o melhor de todos, seria uma tolice, porque pessoas

diferentes têm disposições mentais diferentes. Portanto, a

variedade das pessoas exige uma variedade de religiões.

Dalai-Lama

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“ “ Chegando ao fim de

minha vida eu vejo que o mais belo presente que

Deus me fez é o depermitir que jamais o ódio

ou o rancor tomasse lugar no meu coração”.

Helder Câmara

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“Gente que exercita

a missão sagrada de

reconhecer no outro a

imagem e semelhança

de Deus, Olorum ou

Javé.”

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“Somos parte um do

outro, pela vontade do

Grande Espírito.”

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PROPOSTA DE SUMÁRIO

Concepção de Área de Conhecimento e Componente Curricular O ER na Constituição Federal e na LDB nº 9.394/96. O ER nos sistemas de ensino – Resolução CEE/CEB/AL. Nº 003/2002 e Parecer

CEE/CEB/AL nº 006/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Educação Básica Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental Concepções teórico e metodológico do ER Organização curricular do ER - eixos temáticos Eixos temáticos do ER Aprendizagens e temáticas sugeridas nos eixos temáticos

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Referencias Bibliográficas

ALAGOAS. Câmara de Educação Básica.Conselho Estadual de Educação. Resolução nº003/2002.

________. Câmara e Educação Básica. Conselho estadual de Educação. Parecer nº 006/2002.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Lei Promulga em 05 de outubro de 1988. In: OLIVEIRA, Juarez de. Organização de textos, notas e remissivas e índices, 5ªed. São Paulo: Saraiva, 1991.

________. Diversidade religiosa e direitos humanos – Cartilha - SECAD/MEC

DEL0RS.J. Educação um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 2001.

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Referencias Bibliográficas

Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Religioso. São Paulo: ave Maria, 1995.

_______Caderno Temático 1: referencial curricular para a proposta pedagógica da escola. 2000.

______-.O Ensino Religioso na Proposta Pedagógica da Escola. Módulo 1. Curso a distância. 2000.

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• HOLANDA, Ângela Maria Ribeiro. PCNER: O currículo do ensino religioso em debate. In. Pozzer, Adecir et. Al. Diversidade religiosa e Direitos Humanos. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010 pag. 291 – 302.

• _________Ensino Religioso no contexto das legislações: entre conquistas, desafios e perpectivas. Revista Pistis & Práxis. Teologia Pastoral/PUC- V. 2 nº2 Jul/dez/2010. Curitiba: Champagnat, 2009.

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• HOLANDA, Ângela Maria Ribeiro Holanda. In: JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. Rosa Lydia Teixeira, Ângela Maria Ribeiro Holanda. Ensino Religioso: aspectos legal e curricular 1 ed. - São Paulo: Paulinas, 2007 – (Coleção temas do ensino religioso).

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________, Sérgio Rogério de Azevedo. Rosa Lydia Teixeira, Ângela Maria Ribeiro Holanda - Ensino Aspectos legislativos do ensino religioso brasileiro: uma década. Religião & Cultura/ Departamento de Teologia e Ciências da Religião. PUC/SP-VI, n. 11 ( jan./jun. 2007). São Paulo: Paulinas – Educ., 2007

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KULLOK, Maisa Gomes Brandão. As exigências da formação do professor na atualidade.Maceió:EDUFAL,2000.p. 56

• MERCADO, Luis Paulo Leopoldo. Maísa Brandão Gomes Kullok. (Orgs). Formação de professores. Maceió: EDUFAL, 2004.

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• NOVOA,Antonio.Os professores e sua formação. Lisboa:Educa, 1992.

• SENA, Luzia (Org.) Ensino religioso e formação docente: ciências da religião e ensino religioso em diálogo. São Paulo:Paulinas, 2006.

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Referencias Bibliográficas

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VIESSER. Lizete Carmem. Um paradigma didático para o Ensino Religioso. Petrópolis: Vozes, 1994.