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tcis na educação básica. fichamento de vídeos no youtube.
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Por que usar as TICs na educação básica?
O que são TICs?
São recurso tecnológicos integrados.
São tecnologias para reunir, integrar e compartilhar informações, por exemplo, o Portal do Professor.
São ferramentas que podem ser associadas ao ensino-aprendizagem ampliando as possibilidades pedagógicas. Ampliar as maneiras de dar aulas.
Diminuem a distância física entre professores e alunos.
Possibilitam o armazenamento, a distribuição e o acesso às informações independentemente do local onde estejam situados professor e alunos.
As Motivações
As orientações legais para que a escola se aproxime das práticas sociais.
LDB: Título II – Dos Princípios e Fins da Educação Nacional – XI – Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
PCNs apontam para a necessidade de a escola proporcionar o acesso às mídias e às tecnologias.
A necessidade de a escola estar adequada a seu tempo.
“a minha questão não é acabar com a escola, é muda-la completamente, é radicalmente fazer que nasça dela um novo ser tão atual quanto a tecnologia. Eu continuo lutando no sentido de pôr a escola à altura do seu tempo. E pôr a escola à altura do seu tempo não é soterrá-la, mas refazê-la” (FREIRE, 1996).
Perceber que as formas de aprendizagem de hoje são diferentes.
ANTES – PROFESSOR MEDIADOR – POUCA TECNOLOGIA – ACESSO DIFICULTADO À INFORMAÇÃO.
AGORA – PROFESSOR MEDIADOR – DIVERSAS TECNOLOGIA – ACESSO FACILITADO À INFORMAÇÃO.
“As tecnologias digitais são, sem dúvida, recursos muito próximos dos alunos, pois a rapidez de acesso às informações, a forma de acesso randômico, repleto de conexões, com incontáveis possibilidades de caminhos a se percorrer, como é o caso da internet, por exemplo, estão muito mais próximos da forma como o aluno pensa e aprende” (JORDÃO, 2009, p. 10).
O número de crianças que tem acesso ao computador e à internet vem crescendo.
As crianças já nascem ligadas às tecnologias digitais = NATIVOS DIGITAIS.
As de gerações anteriores estão se adaptando às tecnologias = IMIGRANTES DIGITAIS.
Dar oportunidades de construir um novo tipo de experiência cognitiva e sociocultural de aprendizagem na escola.
Importância de a escola e os professores motivarem os alunos para a aprendizagem.
Como afirmam Martin-Barbero e Rey (2001), a escola deve proporcionar a interação e a inclusão de mídias audiovisuais. O uso de TICs nesse contexto torna-se um requisito para atração dos alunos para o aprender.
Como professor e aluno devem atuar com as TICs na educação básica?
As TICs são uma realidade e uma necessidade.
As TICs podem ser usadas para diferentes fins.
Modificam os modos de aprender e ensinar.
O PROFESSOR E AS TICS
FORMAÇÃO – deverão ser conhecidas dos professores, que necessitam atualizar-se para usá-las.
CONSCIÊNTIZAÇÃO – não são uma opção, mas uma necessidade no processo educativo.
FAMILARIZAÇÃO E APROPRIAÇÃO – serão familiarizadas aos professores à medica que estes forem explorando-as.
RECURSO – não substituem as aulas nem o domínio do conhecimento.
AMPLIAÇÃO METODOLÓGICA – servem para ampliar as possibilidades de aprendizagem e ensino.
PLANEJAMENTO DO USO – devem ser exploradas com objetivos específicos e orientação aos alunos.
“As TICs podem contribuir com o professor neste seu caminho criativo de buscar maneiras mais atrativas de trabalhar com seus alunos. Mas as TICs não são a solução de todos os problemas do professor, pelo contrário, se utilizadas sem um planejamento adequado, tornam-se instrumentos para a repetição de modelos” (JORDÃO, 2013).
“O professor, neste contexto de mudança, deve saber orientar os educandos sobre onde colher informação, como trata-la e como utilizá-la. Esse educador será o encaminhador da autopromoção e conselheiro de aprendizagem dos alunos, ora estimulando o trabalho individual, ora apoiando o trabalho de grupo reunido por área de interesse” (MERCADO, 2002, p. 12).
O professor deve ser capaz de planejar situações de ensino focadas na aprendizagem dos alunos, fazendo uso de diferentes tecnologias que os levem à construção de conhecimentos, à criatividade, ao trabalho colaborativo e que resultem, efetivamente, no desenvolvimento dos conhecimentos e habilidade esperadas em etapa da formação.
ALUNOS E AS TICS.
Tornar-se sujeito do processo de aprendizagem.
Transformar informação em conhecimento.
Ver sentido naquilo que é convidado a aprender.
Fazer pesquisas e se comprometer com a aprendizagem.
Desenvolver a habilidade de usar formas de interação mediadas por recursos tecnológicos diversos para comunicar-se a distância com o professor e os colegas.
Trabalhar de forma colaborativa, agindo de forma ativa em todas as situações de aprendizagem.
Ver o professor como aquele que media a aprendizagem.
No contexto das TICs na Educação Básica, como explorar o uso de blogs?
Blog é um espaço na web cuja estrutura permite, através de uma forma simples e direta, o registro cronológico, frequente e imediato de opiniões, emoções, imagens, notícias ou qualquer outro tipo de conteúdo.
Tem a possibilidade de publicar gratuitamente informação, centrando-se no conteúdo e não na interface devido à facilidade de edição (CRUZ, 2008).
Permite postagem de imagens e vídeos.
Pode estar aberto a todos ou a uma comunidade restrita.
Proporciona a integração com o grupo.
Há blogs criados e dinamizados por professores ou alunos individuais, há blogs de autoria coletiva, de professores e alunos, há blogs focalizados em temáticas de disciplinas específicas e outros que procuram alcançar uma dimensão transdisciplinar (GOMES, 2005, p. 311).
Há blogs que se constituem como portfólios digitais do trabalho escolar realizado e blogs que funcionam como espaço de representação e presença na WEB de escolas, departamentos ou associações de estudantes GOMES, 2005, p. 311).
O blog pode constituir um espaço de acesso à informação especializada e espaço de disponibilização de informação por parte do professor, espaço de intercâmbio e cooperação (inclusive entre escolas), espaço de debate, espaço de integração que pode ser explorado, por exemplo, em caso de distanciamento espacial e temporal de aluno às aulas.
Como espaço para disponibilização de informação especializada, o blog pode ser ferramenta para indicação de leituras e filmes, de publicação de resenhas críticas e bibliográficas, enfim, um trabalho que pode ser feito tanto pelo professor quanto pelos alunos.
Para que fazer um blog?
Engajar alunos nas atividades de pesquisa.
Estimular a produção de texto em contexto reais de práticas sociais.
Inserir as TICs na formação dos alunos, preparando-os a usar de forma criativa esses recursos.
Tornar públicos os trabalhos produzidos pelos alunos.
Construir um portfólio digital de forma sistemática e cronológica para que toda comunidade possa conhecer o trabalho realizado.
Construir narrativas coletivas e individuais, incentivando a habilidade de produção textual.
Disponibilizar textos e atividades para alunos.
Construir um acervo de vídeos interessantes sobre determinados temas.
Possibilitar a interação entre alunos de turmas distintas e entre a comunidade escolar.
Estimular a construção de pontos de vista críticos sobre determinados temas.
PONTOS IMPORTANTES DOS BLOGS
Toda atividade que utilize o blog como recurso de aprendizagem deve:
Ser planejada;
Focada nos objetivos da aprendizagem;
Orientada pelo professor.
Baltazar e Germano (s.d., p. 4) destacam que “um blog necessita de ser alimentado frequentemente para não ficar desatualizado, sendo para isso necessário um trabalho constante de pesquisa, seleção, reflexão e publicação”.
NO CONTEXTO DAS TICS NA EDUCAÇÃO BÁSICA, COMO EXPLORAR O USO DE WEBQUEST?
CARACTERIZANDO UMA WEBQUEST
É um instrumento considerado um meio eficaz de organizar recursos da internet, que auxilia os estudantes na construção do conhecimento através de um ambiente de aprendizagem guiado (HEERDT; BRANDT, s.d.).
Faz parte da definição de um tema e objetivos por parte do professor.
Não exige softwares específicos além dos utilizados comumente para navegar na rede, produzir páginas, textos e imagens.
É uma metodologia de pesquisa na internet, com objetivos de engajar alunos e professores no uso da internet voltado para o processo educacional.
Está estruturada em sete partes, conforme Pereira (2009):
INTRODUÇÃO; TAREFAS; PROCESSO; RECURSOS; AVALIAÇÃO; CONCLUSÃO; CRÉDITOS.
INTRODUÇÃO – apresenta as informações básicas aos alunos, orientando-os sobre o que vão encontrar na atividade proposta. Além disso, tem como objetivo despertar o interesse deles para realizar o trabalho, isto é, motivá-los para começar.
TAREFAS – descreve o que os alunos deverão elaborar ao finalizar o trabalho. Os projetos podem ser uma página WEB, uma apresentação em PowerPoint ou uma exposição oral do tema trabalhado (de acordo com o que o professor planejou).
PROCESSO – especifica os passos que os alunos devem fazer para concretização da tarefa, incluindo orientações sobre como subdividir as tarefas, detalhes dos papéis que podem assumir cada um dos alunos e estratégias de trabalho.
RECURSOS – disponibiliza aos alunos uma lista de sites Web a serem consultados para realização do trabalho ou outras referências.
AVALIAÇÃO – nessa parte, são explicados os critérios que serão utilizados na validação do trabalho.
CONCLUSÃO – corresponde à finalização da atividade. Apresenta um resumo que leva à reflexão da atividade para reconhecer o que foi aprendido.
CRÉDITOS – deve apresentar as fontes de todos os materiais utilizados na Webquest: imagens, músicas, textos, livros, sites, páginas da Web.
Estimula a pesquisa, o pensamento crítico, o desenvolvimento da competência metodológica de professores e a produção de materiais.
Entre as vantagens da Webquest salientam-se:
Proporciona o uso das TICs na aprendizagem;
Promove a aprendizagem colaborativa;
Estimula a criatividade e o desenvolvimento cognitivo.
A Webquest é um modelo de investigação na rede que contempla a pesquisa e a produção autônoma dos alunos de forma prática e confiável (PEREIRA, 2009, p. 5).
PARA QUE FAZER UMA WEBQUEST?
Estimular a pesquisa discente
Associar a escola ao contexto das práticas sociais.
Promover a aprendizagem colaborativa.
Integrar as TICS no contexto de aprendizagem.
Transformar informações ativamente (em vez de apenas reproduzi-las).
Favorecer o compartilhamento de saberes pedagógicos.
Incentivar a criatividade discente.
Desenvolver habilidades cognitivas – aprender a aprender.
Praticar uma educação sintonizada com nosso tempo.
Ampliar as possibilidade de trabalho pedagógico.
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