Tipos de Ligações Em Estruturas de Madeira

7/23/2019 Tipos de Ligaes Em Estruturas de Madeira

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Tipos de ligaes em estruturas de madeira

A limitao do comprimento das peas de madeira, fruto de sua extrao detroncos de rvores, requer a adoo de meios ligantes na emenda das peasestruturais.

Assim tambm ocorre na unio das barras componentes de estruturasreticuladas. Uma boa maneira de visualizar as vrias possibilidades, classicar os meios ligantes

!iga"es por penetrao entre peas encaixes

pregos !iga"es com pinos de ao

autoatarrac#antesparafusos

lisos $comporcas%

cavil#as

de madeira cavil#as

anis e discos !iga"es com conectores

c#apas dentadas

!iga"es por adeso cola


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a) ENCAIXES

As liga"es por encaixes constituem o meio mais tradicional e o meioque foi mais utilizado nas liga"es de peas de madeira. &oecon'micos, pois no necessitam de materiais ad(acentes, pormnecessitam de mo)de)obra cuidadosa e especializada. *om osurgimento de colas especiais e ferragens para liga"es seu uso foitornando)se escasso. +estas liga"es as peas devem ter as facestransmissoras dos esforos totalmente em contato antes doscarregamentos. s encaixes so mantidos no lugar com cavil#as, pregos,colas ou parafusos que no so levados em conta no clculo destas

liga"es. -apo, em particular, o pas onde foram desenvolvidos osencaixes mais complexos em estruturas de madeira.

As liga"es por ental#es transmitem bem os esforos de compresso ecorte, mas no admitem a inverso de solicita"es.

Alm disso, estas liga"es t/m a desvantagem de, na zona do ental#e,#aver concentrao de tens"es por motivo da reduo efetiva na secoda pea. 0sto tem o inconveniente de obrigar a utilizao de elementoslongos, com a seo superdimensionada e, assim, as emendas em zonas

tracionadas no podem ser realizadas.b) Pregos


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*om o advento do ao, comeou)se a utiliza)lo em forma de pregos nasestruturas de madeira. s pregos so os elementos de ligao maiscomuns de serem utilizados e provavelmente os mais tradicionais. &ofabricados com arame de ao. mais comum a se utilizar o prego com

cabea de fuste cilndrico circular, porm existem diversos tipos depregos no mercado, cada qual com sua funo especca.

1atores de resist/ncias de liga"es pregadas

2elativas aos pregos

- Forma e dimenso

- Carga Admissvel

- Deformao do prego por exo

2elativos 3 madeira - Enfraquecimento da seo, provocada pelo furo

- Fendas ocasionadas pela penetrao

- Esmagamento do prego contra a madeira nas paredes dos furos

- Disposio dos pregos

- Estado de umidade da madeira retrao provoca afrouxamento dos

furos!

2elativos 3 mo de obra

- Carpinteiros experientes que no "entortam# o prego ao martelar

As liga"es rompem por arrancamento e no por cisal#amento. 4xisteum valor mnimo de penetrao abaixo da qual no se consegue boaresist/ncia. Acima da penetrao mnima e pontas rebatidas noaumentam a resist/ncia da ligao.

c) Parafusos


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s parafusos so instalados a(ustados nos furos de modo a noultrapassar uma pequena folga $no mximo 5mm%. Ap6s a colocao dosparafusos, as porcas so apertadas comprimindo fortemente a madeira,com o esforo sendo transferido com o auxlio de arruelas.4ste esforofavorece a ligao pois desenvolve forte atrito entre as liga"es, porm

devido 3 deformao lenta da madeira, deveremos dimensionar asliga"es sem a considerao do atrito, considerando os parafusostrabal#ando como pinos. As peas de madeiras devem sempre serfuradas em con(untos, depois de superpostas numa prmontagem compregos. A +72859: recomenda o di;metro mnimo dos parafusos com?@% e resist/ncia mnima de escoamento do ao $fBC% depelo menos DE: FGa. As arruelas para pontes devem tem espessuramnima de 9mm $>?@%. +as outras estruturas devem ter no mnimo Hmm$5?E% de espessura e preferencialmente quadradas $para encaixe namadeira e evitar rotao%. di;metro ou lado das arruelas no deve ser

inferior a > vezes o di;metro do parafuso, para que #a(a totaltransfer/ncia de esforos entre a rea de presso da arruela e amadeira. Gara ser considerada rgida a ligao dever ter no mnimo Eparafusos. +unca sero utilizadas liga"es com 5 Inico parafuso. A pr)furao estabelecida pela +72859: o di;metro do parafuso acrescidode :,Jmm $parafusos a(ustados nos furos%. *aso esta pr)furao se(amaior, a ligao considerada deformvel $parafusos no a(ustados%.

d) Cavilhas ou Pios met!licos


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s pinos so eixos cilndricos de ao e so colocados nos furos feitos 3mquina nas liga"es. 4sses furos possuem di;metro ligeiramenteinferior aos dos pinos e assim so instalados sem folga, de modo aentrarem em carga sem #aver deformao relativa das peas ligadas.

e) Cavilhas de madeira

As cavil#as so pinos cilndricos confeccionadas com madeira dura e sointroduzidas por cravao em furos sem folga nas peas de madeira. Keacordo com a +72859: as cavil#as devero ser de madeiras da classe*H: ou com madeiras macias impregnadas por resina para aumento decapacidade resistente. Gara estruturas so consideradas apenas cavil#ascom 5Hmm $J?@%, 5@mm $>?E% e D:mm $5% e os furos devem serexatos. A cavil#a deve estar perfeitamente seca, caso contrrio #retrao ap6s sua colocao provocando folgas. As liga"es estruturaiscom cavil#as devem ser aplicadas somente quando submetidas 3 corteduplo. L corte simples apenas em liga"es secundrias. Atualmente s6 permitido o uso de cavil#as (untamente com colas.

f) A"is met!licos


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*omo a resist/ncia das liga"es com pinos metlicos limitada pelatenso de apoio do pino na madeira e pela sua Mexo, foram criadospeas rgidas para evitar estas limita"es. s conectores em forma deanel so peas metlicas, colocadas em ental#es nas interfaces dasmadeiras e mantidas em posio por meio de parafusos passantescolocados dentro do anel. 1ura)se a face da madeira com uma serra)copodo di;metro do conector, sem retirar o miolo da madeira. Apesar deexistirem inImeros tipos destes conectores a +72859: s6 admite oemprego de conectores metlicos estruturais em forma de anis simples,com di;metros internos de HEmm $D 5?D% ou de 5:Dmm $E%. 4ssesconectores devem ser acompan#ados de parafusos de 5Dmm $5?D% e59mm $J?@% respectivamente. A espessura das paredes dos conectoresdeve ser igual ou maior que Emm para


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resist/ncia 3 trao de >@: FGa. *omo possuem a rosca em toda suaextenso, o clculo deve ser feito com o di;metro lquido da barra, ouse(a, descontando)se o o da rosca.

h) Chapas detadas

s esforos so absorvidos na c#apa pelos dentes em um grupo dedentes e a c#apa transfere os esforos para outro grupo de dentes.Utilizadas em trelias pr)fabricadas.

i) Cola

As colas constituem um dos processos mais modernos de ligao. Aeci/ncia da ligao depende basicamente da qualidade da cola, porma tcnica de execuo da colagem um fator importante, pois at #o(eno se pode efetuar boas liga"es coladas a no ser com processos

industrializados. A +72859: permite utilizar liga"es coladas apenas em


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(untas longitudinais de madeira laminada e colada e madeira seca ao arlivre ou em estufa.

4xistem diversos tipos de cola colas de origem animal $de protena,

albumina ou casena%, colas de origem vegetal $de amido ou protena deso(a%, colas sintticas $de polivinil brancas e amarelas ou deformaldedos como o resorcinal e a melamina% e as mais modernas, deGoliuretano, com colagem 3 prova dNgua e instant;nea.

*ritrio de dimensionamento

dimensionamento dos elementos de ligao deve obedecer acondi"es de segurana do tipo

&d O 2d

onde 2d o valor de clculo da resist/ncia dos elementos da ligao e&d o valor de clculo das solicita"es nela atuantes.

4m princpio, o estado limite Iltimo da ligao pode ser atingido pordeci/ncia de resist/ncia da madeira da pea estrutural ou do elementode ligao.

*oncluso

As liga"es por encaixes so praticadas at #o(e, para peas su(eitas apenas3 compresso. Gara peas tracionadas, como se fazia no passado, so anti)economicas, e no se usam mais.

As liga"es com pinos metlicos ou de madeira so as mais con#ecidas epraticadas no 7rasil. desuso de outros tipos de meio ligante explica)sepela elevada capacidade mec;nica das madeiras 7rasileiras.

As liga"es com anis e discos sempre foram muito praticadas em pases

desenvolvidos. +o 7rasil, comeam)se a utilizar as c#apas dentadas, nosIltimos anos, devido 3 sua grande praticidade.


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As liga"es com cola, que no caracterizam emendas de peas ou (uno debarras em n6s de estruturas, comeam tambm no 7rasil a gan#ar maiorutilizao, com o uso crescente de peas industrializadas, produzidas apartir de laminas coladas entre si.

+o calculo de liga"es, a +72)859: no permite levar em conta o atrito dassuperfcies de contato, nem de esforos transmitidos por estribos,braadeiras ou grampos.

7ibliograa

#ttp??estruturasdemadeira.blogspot.com.br?D:5>?:D?ligacoes)em)estruturas)de)madeira.#tml

#ttp??PPP.cesec.ufpr.br?disciplinas?madeira?D::9?capH.pdf
http://estruturasdemadeira.blogspot.com.br/2013/02/ligacoes-em-estruturas-de-madeira.htmlhttp://estruturasdemadeira.blogspot.com.br/2013/02/ligacoes-em-estruturas-de-madeira.htmlhttp://www.cesec.ufpr.br/disciplinas/madeira/2009/cap6.pdfhttp://www.cesec.ufpr.br/disciplinas/madeira/2009/cap6.pdfhttp://estruturasdemadeira.blogspot.com.br/2013/02/ligacoes-em-estruturas-de-madeira.htmlhttp://estruturasdemadeira.blogspot.com.br/2013/02/ligacoes-em-estruturas-de-madeira.html

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