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  T ribunal d e Ju s ti ç a do Es ta d o do R io d e Ja neiro FG V Pr oj etos Analista Judiciário - Esp ecialidade Assistente Social Tipo 1 Cor BR ANC A Pág ina 3 Grupo I - Líng ua Portug ues a  T E X T O 1 C ONS T RUIR A RE A LID A DE  Jos é An to nio Marin a  Todos queremos viver em liberdade e p rocuram o s construir cam inhos para al can çar esse propósito. S e um problem a atravessa nossas vidas, nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres, pois há limitações e dificuldades de atuar. Ficamos em uma rua sem saída. Felizmente, a inteligência nos permite encontrar soluções e nos possibilita criar alternativas. O pensamento liberta! Não nos contentamos em conhecer, não nos basta possuir, não somos seres passivos. Nossos projetos buscam conectar-se à realidade e ampliá-la. Por exemplo, milhares de pessoas leem livros de autoajuda, pois desejam mudar sua própria realidade, ainda que os resultados sejam pequenos. Então, por que continuam lendo? Porque a simples ideia de que Em muitas ocasiões, nos sentimos presos à realidade, sem poder agir, limitados pelas contingências da vida. Felizmente, a inteligência nos diz q ue, dentro de certos limites a morte é um deles -, a realidade não está totalmente decidida; está esperan do que acabe m os de defini-la. A realidade não é bela nem feia, nem justa nem injusta, nem ex ultante nem dep rimente, não há maniqueísmo. A vida é um conjunto de possibilidades que devem ser construídas. Por isso, nada é definitivo, tudo está por vir. As coisas adquirem propriedades novas quando vamos em direção a elas com novos projetos. Observemos essa explosão do real em múltiplas possibilidades. Cada coisa é uma fonte de ocorrências, cada ponto se converte na intersecção de infinitas retas, ou de infinitos caminhos. Cada vez mais se desfazem os limites entre o na tural e o artificial. 1 Nesse primeiro período do texto 1, o autor resume um projeto de vida para o homem; nesse projeto, o único elemento inadequ ada me nte definido é:  (A) ag entes da a ção: o autor e seus leitores; (B) moti vaç ão da aç ão: desejo de viver livremente; (C) ação: construção de cam inhos; (D) finalidade da ação: alcan çar a liberdade; (E) m eio da açã o: procurar construir caminh os. 2 no contexto em que está inserido (texto 1), o segmento tem função de: (A) ordem; (B) conselho; (C) advertência; (D) apelo; (E) ironia. 3 frase: (A) Não s ão criativos todos os brasileiros; (B) Os ca ndidatos estamos preocupados com a prova; (C) V. E x a . parece entristecido; (D) Todos nós dese jamos a liberdade; (E) A g ente não deseja m ais viver. 4 para alcançar esse propósito forma adequada da transformação da oração reduzida sublinhada em oração desenvolvida é:  (A) para o alcance desse propósito; (B) para que alcançássemos esse propósito; (C) para alcançarmos esse propósi to; (D) para que alcancemos esse p ropósito; (E) para qu e ess e propósito f osse alcan çado. 5 primeiro parágrafo, o autor do texto 1 se refere: (A) à dem orada procura da solução de um problema; (B) ao surgimento de um probl em a emnosso caminho; (C) à incapacidade de agirmos livremente; (D) ao enc ontro de limitações e dificuldades; (E) à poss ibilidade d e descob rir um cam inho. 6 impossibilita segmento desse trecho do texto 1, em relação ao primeiro, funciona como sua:  (A) explicação; (B) conclusão; (C) condição; (D) consequência; (E) concessão.

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  • Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro FGV Projetos

    Analista Judicirio - Especialidade Assistente Social Tipo 1 Cor BRANCA Pgina 3

    Grupo I - Lngua Portuguesa

    TEXTO 1 CONSTRUIR A REALIDADE Jos Antonio Marina Todos queremos viver em liberdade e procuramos construir caminhos para alcanar esse propsito. Se um problema atravessa nossas vidas, nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres, pois h limitaes e dificuldades de atuar. Ficamos em uma rua sem sada. Felizmente, a inteligncia nos permite encontrar solues e nos possibilita criar alternativas. O pensamento liberta! No nos contentamos em conhecer, no nos basta possuir, no somos seres passivos. Nossos projetos buscam conectar-se realidade e ampli-la. Por exemplo, milhares de pessoas leem livros de autoajuda, pois desejam mudar sua prpria realidade, ainda que os resultados sejam pequenos. Ento, por que continuam lendo? Porque a simples ideia de que

    Em muitas ocasies, nos sentimos presos realidade, sem poder agir, limitados pelas contingncias da vida. Felizmente, a inteligncia nos diz que, dentro de certos limites a morte um deles -, a realidade no est totalmente decidida; est esperando que acabemos de defini-la. A realidade no bela nem feia, nem justa nem injusta, nem exultante nem deprimente, no h maniquesmo. A vida um conjunto de possibilidades que devem ser construdas. Por isso, nada definitivo, tudo est por vir. As coisas adquirem propriedades novas quando vamos em direo a elas com novos projetos. Observemos essa exploso do real em mltiplas possibilidades. Cada coisa uma fonte de ocorrncias, cada ponto se converte na interseco de infinitas retas, ou de infinitos caminhos. Cada vez mais se desfazem os limites entre o natural e o artificial.

    1

    Nesse primeiro perodo do texto 1, o autor resume um projeto de vida para o homem; nesse projeto, o nico elemento inadequadamente definido : (A) agentes da ao: o autor e seus leitores; (B) motivao da ao: desejo de viver livremente; (C) ao: construo de caminhos; (D) finalidade da ao: alcanar a liberdade; (E) meio da ao: procurar construir caminhos.

    2

    no contexto em que est inserido (texto 1), o segmento tem funo de: (A) ordem; (B) conselho; (C) advertncia; (D) apelo; (E) ironia.

    3

    frase: (A) No so criativos todos os brasileiros; (B) Os candidatos estamos preocupados com a prova; (C) V. Exa. parece entristecido; (D) Todos ns desejamos a liberdade; (E) A gente no deseja mais viver.

    4 para alcanar esse propsito

    forma adequada da transformao da orao reduzida sublinhada em orao desenvolvida : (A) para o alcance desse propsito; (B) para que alcanssemos esse propsito; (C) para alcanarmos esse propsito; (D) para que alcancemos esse propsito; (E) para que esse propsito fosse alcanado.

    5

    primeiro pargrafo, o autor do texto 1 se refere: (A) demorada procura da soluo de um problema; (B) ao surgimento de um problema em nosso caminho; (C) incapacidade de agirmos livremente; (D) ao encontro de limitaes e dificuldades; (E) possibilidade de descobrir um caminho.

    6

    impossibilitasegmento desse trecho do texto 1, em relao ao primeiro, funciona como sua: (A) explicao; (B) concluso; (C) condio; (D) consequncia; (E) concesso.

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    Analista Judicirio - Especialidade Assistente Social Tipo 1 Cor BRANCA Pgina 4

    7 construir

    caminhos para alcanar esse propsito. Se um problema atravessa nossas vidas, nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres, pois h limitaes e dificuldades de atuar.

    A inverso de termos em uma das frases desse primeiro pargrafo do texto 1 que se torna inadequada por modificar o sentido original : (A) todos queremos viver em liberdade / todos queremos em

    liberdade viver; (B) procuramos construir caminhos para alcanar esse

    propsito / para alcanar esse propsito procuramos construir caminhos;

    (C) se um problema atravessa nossas vidas / se um problema nossas vidas atravessa;

    (D) nos sentimos impossibilitados / sentimo-nos impossibilitados; (E) ficamos em uma rua sem sada / ficamos sem sada em uma

    rua.

    8 permite encontrar solues e nos

    possibilita criar alternativas -se o segmento sublinhado que respeita o paralelismo sinttico : (A) permite o encontro de solues e nos possibilita que criemos

    alternativas; (B) permite o encontro de solues e a possibilidade de criao

    de alternativas; (C) permite que encontremos solues e nos possibilita que

    criemos alternativas; (D) permite que encontremos solues e nos possibilita a criao

    de alternativas; (E) permite o encontro de solues e a possibilidade de criarmos

    alternativas.

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    segmentos destacados e, entre eles, as conjunes adequadas seriam: (A) mas j que; (B) e pois; (C) pois e; (D) j que logo; (E) porm dado que.

    10

    O par de palavras abaixo que obedece ao mesmo padro dos adjetivos (bela/feia, justa/injusta, exultante/deprimente) no segmento destacado : (A) transferido/mantido; (B) indito/desconhecido; (C) impvido/orgulhoso; (D) eficaz/eficiente; (E) habitual/inspito.

    11 A frase do texto 1 que se encontra na voz passiva : (A) (B) (C) (D) (E)

    12 em

    direo a elas exatamente ao segmento sublinhado : (A) ao encontro delas; (B) de encontro a elas; (C) junto delas; (D) em companhia delas; (E) contra elas.

    13

    texto que se liga diretamente a esse ttulo : (A) (B) (C) (D) (E) - TEXTO 2 A REALIDADE PERCEBIDA PELOS ANIMAIS difcil imaginar como pode ser o mundo de um animal considerando que no s sua inteligncia, mas tambm seus sistemas sensoriais so diferentes dos nossos. Todavia, os animais captam estmulos que ns no captamos. O ornitorrinco, por exemplo, percebe com seu bico, parecido com o dos patos, as descargas eltricas produzidas pelos camares, a um metro de distncia. As abelhas percebem as alteraes eltricas causadas por uma tempestade distante e voltam para a colmeia; as serpentes detectam o calor de suas vtimas; os morcegos percebem o eco dos sons que lanam. O bilogo alemo von Uexkll assinalou que cada espcie animal vive em um mundo prprio, ao que chamou Umwelt.

    14 Segundo o texto 2, as diferentes espcies animais apresentam percepes distintas do mundo porque: (A) os animais no captam estmulos que ns captamos; (B) sua inteligncia e seus sistemas so distintos dos nossos; (C) cada espcie vive em um mundo prprio; (D) empregam rgos que ns no possumos; (E) os animais no usam somente a inteligncia.

    15 Os exemplos dos animais citados no texto 2 servem para mostrar que os animais: (A) so diferentes de ns; (B) tambm possuem inteligncia; (C) captam estmulos que ns no captamos; (D) podem ouvir mais do que os humanos; (E) vivem num mundo equilibrado.

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    Analista Judicirio - Especialidade Assistente Social Tipo 1 Cor BRANCA Pgina 5

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    sobre esse emprego, a afirmao correta : (A) (B) (C) (D) pode modificar- (E) deve ser mantida, j que mostra correo.

    17

    considerando que no s sua inteligncia, mas tambm seus

    O comentrio adequado sobre os componentes desse segmento do texto 2 : (A)

    (B)

    (C) (D) (E)

    18 com seu bico, parecido

    com o dos patos, as descargas eltricas produzidas pelos camares, a um metro de distncia. As abelhas percebem as alteraes eltricas causadas por uma tempestade distante e voltam para a colmeia; as serpentes detectam o calor de suas

    O termo que indica corretamente o seu sentido no contexto : (A) com / companhia; (B) pelos / meio; (C) a / direo; (D) por / agente; (E) para / finalidade.

    19 O ltimo pargrafo do texto 2 tpico de um texto: (A) informativo; (B) publicitrio; (C) didtico; (D) instrucional; (E) preditivo.

    20 Os dois textos desta prova mostram um tema em comum: (A) o valor da inteligncia; (B) a luta pela sobrevivncia; (C) a construo de uma nova realidade; (D) a observao de seres vivos; (E) as diferenas entre animais e seres humanos.

    Grupo II - Noes de Direito Administrativo e Constitucional, CODJERJ, Consolidao Normativa e Legislao Complementar

    21 O povo brasileiro, nos ltimos anos, demonstrou sua insatisfao com a qualidade dos servios pblicos prestados pelo Estado. Atento a essa nova demanda e com o escopo de melhorar a qualidade da educao e cultura em mbito estadual, o Governador de determinado Estado da Federao subdividiu a ento Secretaria de Educao e Cultura em dois novos rgos: Secretaria de Educao e Secretaria de Cultura. De acordo com a doutrina clssica de Direito Administrativo, trata-se da seguinte providncia: (A) desmembramento; (B) descentralizao; (C) desconcentrao; (D) desdobramento; (E) delegao.

    22 Prefeito municipal praticou ato administrativo escolhendo, por meio de critrios de oportunidade e convenincia, quais ruas da cidade sero asfaltadas nos prximos meses. Foi-lhe permitido estabelecer tais prioridades a partir do poder administrativo: (A) vinculado; (B) hierrquico; (C) normativo; (D) discricionrio; (E) regulamentar.

    23 Mariana, ocupante de cargo efetivo de analista judicirio, especialidade Assistente Social do Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro, presenciou determinada situao no corredor do frum, em frente sala de audincias da Vara de Famlia, envolvendo as partes que aguardavam a prxima audincia. Por ordem do meritssimo juiz, Mariana lavrou termo de informao circunstanciada narrando o que presenciou. Esse ato administrativo de cunho declaratrio revestido de presuno relativa de que os fatos ali constantes so verdadeiros e de que tal ato foi praticado de acordo com a lei. Tal atributo ou caracterstica do ato administrativo chamado pela doutrina de Direito Administrativo como presuno de: (A) veracidade e legitimidade; (B) imperatividade e legalidade; (C) autoexecutoriedade e legitimidade; (D) tipicidade e imperatividade; (E) coercibilidade e legalidade.