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FUNDAÇÃO VISCONDE DE CAIRU
FACULDADE VISCONDE DE CAIRU
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
TURMA: AV 18
ALUNOS: MARLUCE DA PAZ TRINDADE E VINICIUS ALVES MARIANO.
PPA – PROGRAMA PLURIANUAL DO ESTADO DA BAHIA COM FOCO NA
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE.
SALVADOR,
2012
MARLUCE DA PAZ TRINDADE E VINÍCIUS ALVES MARIANO.
PPA – PROGRAMA PLURIANUAL DO ESTADO DA BAHIA COM FOCO NA
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE.
Este trabalho foi desenvolvido como
parte da nota da avaliação da Iª
Unidade,sob a orientação da
Professora Cláudia,avaliadora da
disciplina Adminstração e
Orçamento Público.
SALVADOR,
2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO -----------------------------------------------------------------------------------
2. LEI DE CRIAÇÃO ----------------------------------------------------------------------------
3 . REGIMENTO INTERNO SESAB --------------------------------------------------------
4. ORGANOGRAMA ----------------------------------------------------------------------------
5. PPA - PLANO PLURIANUAL DA ADM. PÚBLICA ESTADUAL --------------
6 . CONCLUSÃO ---------------------------------------------------------------------------------
7 . ANEXOS ---------------------------------------------------------------------------------------
• INTRODUÇÃO
Este trabalho acadêmico a ser apresentado na Disciplina Administração
e Orçamento Público do Curso de Ciências Contábeis da Fundação Visconde
de Cairu, traz como objeto de estudo a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia,
com sede localizada na Avenida Luis Viana Filho, 400, Centro Administrativo
da Bahia - CAB, Salvador.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia - SESAB, criada pela Lei nº
2.321, de 11 de abril de 1966, e modificada pelas Leis nos 7.435, de 30 de
dezembro de 1998, 8.888, de 24 de novembro de 2003, 9.831, de 01 de
dezembro de 2005, e 10.955, de 21 de dezembro de 2007, que é um Órgão da
Administração Direta que trabalha na esfera Estadual do poder Executivo da
Bahia sendo de direito Público. Esta secretaria tem por finalidade a formulação
da política de saúde, a gestão do Sistema Estadual de Saúde e a execução de
ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. Esta sua
missão está em consonância com as disposições da Lei Federal nº 8.080, de
19 de setembro de 1990, que constitui o Sistema Único de Saúde - SUS.
Quando se analisa o site da SESAB, se verifica que esta tem como visão de
futuro “ser um sistema de saúde capaz de promover a melhoria da qualidade
de vida da população baiana, ofertando ações e serviços de reconhecida
excelência”. Ainda estudando informações desta secretaria verifica-se que o
seu Macro objetivo é o de “garantir ao cidadão acesso integral, humanizado e
de qualidade às ações e serviços de saúde, territorialmente articulados de
forma igualitária, democrática, solidária e intersetorial, com enfoque sobre
necessidades, riscos, determinantes sociais e condições de vida”. Vale
ressaltar que este Grande objetivo citado se divide em objetivos específicos
que seguem abaixo:
• Formular a política de saúde no Estado e implementar
atividades de caráter político-estratégico, objetivando a criação de
projetos de governo e mobilização de vontades políticas, recursos
econômicos e organizativos.
• Articular-se com órgãos e entidades da administração
pública federal, estadual e municipal e com organizações não
governamentais para a elaboração e condução de projetos
intersetoriais.
• Coordenar a elaboração, execução e avaliação do Plano
Estadual de Saúde, de acordo com os ditames emanados do Conselho
Estadual de Saúde.
• Monitorar e avaliar, permanentemente, a situação da saúde
no Estado.
• Identificar, analisar e intervir na situação dos fatores
envolvidos no processo de saúde/doença.
• Identificar problemas que ultrapassem a área de
abrangência e de influência de cada sistema municipal de saúde e
adotar medidas pertinentes.
• Regular, avaliar e controlar as ações descentralizadas,
utilizando parâmetros flexíveis, adaptados à realidade da atenção à
saúde, em cada município.
• Exercer a regulação do Sistema Estadual de Saúde,
através da definição, acompanhamento e avaliação de normas, padrões
e critérios de excelência para a gestão e funcionamento dos serviços de
saúde, voltados para a qualidade da atenção e satisfação do usuário.
• Promover com equidade a distribuição de recursos,
utilizando critérios de “discriminação positiva” em bases
epidemiológicas e sociais, na definição de parâmetros para a
transferência de recursos aos municípios.
• Definir e executar uma política de educação permanente,
diretamente, e em articulação com instituições de ensino em saúde.
2
• Desenvolver ações de comunicação com a sociedade e
com as instituições do setor de saúde.
• Cooperar tecnicamente com os municípios, subsidiando a
construção de modelos assistenciais e de gestão.
• Promover a captação de recursos junto às instituições
públicas e privadas, nacionais, estrangeiras e internacionais, para
implementação das ações de saúde.
• Identificar as necessidades de avanços científicos e
tecnológicos para o desenvolvimento dos serviços públicos de saúde no
Estado e fomentar a realização de pesquisas.
• Implementar as ações de Auditoria no SUS/BA.
• Exercer outras atividades correlatas.
• Lei de Criação:
Como a SESAB é um Órgão Público a sua criação teve que ser feita
mediante lei, seguindo o principio Constitucional da Legalidade onde tudo
na Administração Pública deve ser expresso por lei.
Após acessar o site oficial da SESAB se localizou as leis de criação e
leis de atualizações referentes a esta Secretária que são:
• Lei nº 2.321, de 11 de abril de 1966.
• Leis nos 7.435, de 30 de dezembro de 1998.
• 8.888, de 24 de novembro de 2003.
• 9.831, de 01 de dezembro de 2005 .
• 10.955, de 21 de dezembro de 2007.
3
• Lei nº 11.055 de 26 de Junho de 2008.
Vale ressaltar que todas estas leis encontram-se no item 7 (Anexo) .
• Regimento da SESAB ( na íntegra)
LEI Nº 11.055 DE 26 DE JUNHO DE 2008
Altera a estrutura organizacional e de cargos em comissão da
Secretaria da Saúde do
Estado da Bahia - SESAB e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a
Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Regimento da Sesab:
Art. 1º - A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia - SESAB, criada
pela Lei nº 2.321, de 11 de abril de 1966, e modificada pelas Leis nos
7.435, de 30 de dezembro de 1998, 8.888, de 24 de novembro de 2003,
9.831, de 01 de dezembro de 2005, e 10.955, de 21 de dezembro de 2007,
tem por finalidade a formulação da política estadual de saúde, a gestão do
Sistema Estadual de Saúde e a execução de ações e serviços para
promoção, proteção e recuperação da saúde, em consonância com as
disposições da Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que
constitui o Sistema Único de Saúde - SUS.
Art. 2º - A SESAB tem a seguinte estrutura básica:
I - Órgãos Colegiados:
• Conselho Estadual de Saúde - CES/BA;
4
b) Comissão Intergestores Bipartite;
c) Conselho Superior de Recurso;
d) Comitê Gestor Estratégico.
II - Órgãos da Administração Direta:
a) Gabinete do Secretário;
b) Assessoria de Comunicação Social;
c) Auditoria do SUS/BA;
d) Ouvidoria do SUS/BA;
e) Coordenação de Projetos Especiais;
f) Coordenação de Controle Interno;
g) Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde;
h) Superintendência de Recursos Humanos da Saúde;
i) Superintendência de Gestão dos Sistemas de Regulação da
Atenção à Saúde;
j) Superintendência de Assistência Farmacêutica, Ciência e
Tecnologia em Saúde;
k) Superintendência de Atenção Integral à Saúde;
l) Diretoria Geral;
m) Diretoria Executiva do Fundo Estadual de Saúde - FES/BA;
n) Diretorias Regionais de Saúde.
III - Entidade da Administração Indireta:
a) Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia - HEMOBA.
§ 1º - O Conselho Estadual de Saúde, órgão deliberativo e
fiscalizador, têm por finalidade atuar na formulação de propostas,
estratégias e no controle da execução da política estadual de saúde,
inclusive nos aspectos orçamentários e financeiros.
5
§ 2º - A Comissão Intergestores Bipartite tem por finalidade negociar
e decidir quanto aos aspectos operacionais do SUS/BA.
§ 3º - O Conselho Superior de Recurso tem por finalidade analisar os
recursos encaminhados à SESAB, por pessoa física ou jurídica, relativos às
medidas adotadas pela Auditoria do SUS-BA e Superintendência de
Vigilância e Proteção à Saúde, no que se refere às atividades de vigilância
sanitária e ambiental, vigilância epidemiológica e vigilância e atenção à
saúde do trabalhador.
§ 4º - O Comitê Gestor Estratégico tem por finalidade analisar e
aprovar as diretrizes de programação para as unidades da Secretaria,
compatibilizando-as e integrando-as em seu âmbito, e em relação às ações
governamentais na área de saúde.
§ 5º - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar assistência
ao Secretário em suas tarefas técnicas e administrativas, exercendo a
competência relativa à sua representação social e política, ao preparo e
encaminhamento do expediente, à coordenação do planejamento
estratégico e do fluxo de informações e às relações públicas de interesse da
Secretaria.
§ 6º - A Assessoria de Comunicação Social tem por finalidade
desenvolver as atividades de assessoria de comunicação social, no âmbito
da SESAB, executadas na forma prevista em lei e em articulação com a
Assessoria Geral de Comunicação Social da Casa Civil.
§ 7º - A Auditoria do SUS/BA, componente estadual do Sistema
Nacional de Auditoria do SUS, tem por finalidade promover a fiscalização
6
técnico-científica, contábil, financeira e patrimonial das ações e dos serviços
de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS/BA.
§ 8º - A Ouvidoria do SUS/BA, vinculada tecnicamente à Ouvidoria
Geral do Estado e administrativamente à SESAB, tem por finalidade
receber, examinar e encaminhar denúncias e sugestões dos cidadãos
relativas à prestação de serviços do SUS/BA, bem como representações
contra o exercício negligente ou abusivo de cargos e funções da
Administração Pública Estadual, na área da saúde, em articulação com o
Departamento de Ouvidoria Geral do SUS/Ministério da Saúde, na forma
prevista em lei.
§ 9º - A Coordenação de Projetos Especiais tem por finalidade
elaborar e analisar os projetos especiais de saúde, coordenando a sua
implementação, de forma a contribuir com a melhoria dos indicadores de
saúde no Estado da Bahia.
§ 10 - A Coordenação de Controle Interno, unidade sistêmica,
subordinada administrativamente ao Secretário e tecnicamente à
Controladoria Geral do Estado, tem por finalidade executar as atividades de
controle interno, no âmbito de sua atuação, em cumprimento às diretrizes
da Controladoria Geral do Estado.
§ 11 - A Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde tem por
finalidade propor e implementar políticas públicas relativas à promoção,
vigilância e proteção à saúde, assim como à prevenção e ao controle de
doenças e agravos.
§ 12 - A Superintendência de Recursos Humanos da Saúde tem por
finalidade planejar, coordenar, supervisionar e executar políticas de
7
desenvolvimento de recursos humanos, de gestão do trabalho e da
educação na saúde, bem como as atividades de administração de recursos
humanos.
§ 13 - A Superintendência de Gestão dos Sistemas de Regulação da
Atenção à Saúde tem por finalidade a gestão de ações estratégicas
voltadas para a regulação da assistência à saúde.
§ 14 - A Superintendência de Assistência Farmacêutica, Ciência e
Tecnologia em Saúde têm por finalidade planejar, propor e implementar
políticas públicas relativas à assistência farmacêutica, ciência e tecnologia
em saúde.
§ 15 - A Superintendência de Atenção Integral à Saúde tem por
finalidade a formulação, o apoio e o acompanhamento da implementação
da Política de Atenção à Saúde no Estado da Bahia, bem como gerenciar,
controlar e avaliar as unidades de saúde, sob administração direta e
indireta, inclusive monitorar o desenvolvimento dos sistemas municipais de
saúde.
§ 16 - A Diretoria Executiva do Fundo Estadual de Saúde tem por
finalidade gerir os recursos do Fundo Estadual de Saúde - FES/BA
executando as atividades de administração financeira e de contabilidade, de
planejamento, programação, orçamentação, acompanhamento e avaliação
de estudos e análises na aplicação dos recursos do FES/BA, em estreita
articulação com os Sistemas Estaduais de Planejamento e Financeiro e de
Contabilidade do Estado.
§ 17 - A Diretoria Geral tem por finalidade coordenar os sistemas
formalmente instituídos, na sua área de atuação, executar as atividades de
execução orçamentária, de administração financeira, de contabilidade, de
8
recursos logísticos, de contratos e convênios, bem como acompanhar e
subsidiar os processos licitatórios.
§ 18 - As Diretorias Regionais de Saúde têm por finalidade atender a
descentralização de responsabilidades administrativas e delegação de
atividades de gestão junto às instâncias municipais.
§ 19 - A Comissão Intergestores Bipartite, o Conselho Superior de
Recurso e o Comitê Gestor Estratégico terão sua composição e
competências definidas no Regimento da Secretaria da Saúde, aprovado
por Decreto do Governador do Estado.
Art. 3º - O Conselho Estadual de Saúde - CES/BA tem sua
composição definida em lei específica.
Art. 4º - A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia –
HEMOBA, cujas competências e estrutura são definidas em lei específica,
tem por finalidade coordenar a execução da Política Nacional de Sangue,
no âmbito do Estado da Bahia.
Art. 5º - Fica alterado o quadro de cargos em comissão da Secretaria
da Saúde do Estado da Bahia, nos termos do Anexo Único desta Lei.
Art. 6º - Fica o Poder Executivo autorizado a promover, no prazo de
120
(cento e vinte) dias, os atos necessários:
I - à revisão do Regimento da SESAB e outros instrumentos
regulamentares, para adequação às alterações organizacionais decorrentes
desta Lei;
9
II - às modificações orçamentárias que se fizerem necessárias ao
cumprimento do disposto nesta Lei, respeitados os valores globais
constantes do orçamento vigente.
Art. 7º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a
Lei nº 9.831, de 01 de dezembro de 2005.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 26 de junho
de 2008.
JAQUES WAGNER
Governador
Eva Maria Cella Dal Chiavon
Secretária da Casa Civil
Jorge José Santos Pereira Solla
Secretário da Saúde
Manoel Vitório da Silva Filho
Secretário da Administração
ANEXO ÚNICO
QUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO DA SECRETARIA DA
SAÚDE – SESAB
CARGO
SÍMBOLO
QUANTIDADE
Subsecretário
10
DAS-1
01
Chefe de Gabinete
DAS-2A
01
Superintendente
DAS-2A
05
Diretor Geral
DAS-2B
01
Diretor
DAS-2B
05
Diretor
DAS-2C
37
Assessor Especial
DAS-2C
05
Assessor de Comunicação Social
DAS-2C
01
Coordenador I
DAS-2C
03
Diretor Adjunto
DAS-2C
01
Diretor
11
DAS-2D
64
Coordenador Técnico
DAS-2D
08
Diretor
DAS-3
07
Coordenador II
DAS-3
224
Assessor Técnico
DAS-3
39
Assessor de Comunicação Social I
DAS-3
01
Secretário de Gabinete
DAS-3
02
Assistente de Conselho I
DAS-3
03
Assistente de Conselho II
DAI-4
01
Coordenador III
DAI-4
347
Assistente Orçamentário
12
DAI-4
07
Assistente Administrativo
DAI-4
21
Oficial de Gabinete
DAI-5
02
Coordenador IV
DAI-5
520
Assistente de Execução Orçamentária
DAI-5
10
Secretário Administrativo I
DAI-5
49
Secretário Administrativo II
DAI-6
69
Coordenador V
DAI-6
136
13
• Organograma da SESAB
Seguindo a pesquisa sobre a SESAB pode-se localizar o
Organograma deste órgão que nada mais é do que uma representação
gráfica do que foi descrito na sua lei de criação e no seu regimento. Este
gráfico facilita a identificação de cada área da Secretaria, sua posição
hierárquica diante das outras e a entidade de Administração indireta, o
Hemoba (Fundação pública). Diante desta funcionalidade do Organograma
pode-se citar o Autor Idalberto Chiavenato, antes de apresentar o gráfico da
SESAB para demonstrar a importância desta ferramenta:
O desenho Organizacional representa
a maneira como a Organização está
organizada. Em geral, o desenho
organizacional é apresentado através de
Organogramas. Organograma
(Organo=órgãos + grama= gráfico) é o gráfico
que representa a Organização de uma
empresa, ou seja, a sua estrutura
organizacional. É um gráfico estático, isto é
corresponde a uma radiografia da empresa e
mostra o seu esqueleto e sua constituição
interna, mas não mostra o seu funcionamento
e sua dinâmica. (CHIAVENATO, 2010)
14
• PPA – Plano Plurianual da Administração Pública Estadual.
Para um melhor entendimento, achou-se necessário descrever
neste trabalho o significado da palavra PPA, de acordo com o seu
significado original. PPA, Plano Plurianual da Administração Pública
Estadual é o instrumento que estabelece, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal e estadual,
considerando as despesas de capital e outras delas decorrentes, e as
relativas aos programas de duração continuada, ou seja, lei que prevê a
arrecadação e os gastos em programas e ações para um período de
quatro anos.
16
17
18
Programas em parceria com a SESAB :
• Conclusão
Ao término deste trabalho foi possível verificar o quanto este órgão
da Administração Direta do Estado da Bahia é estratégico para o Governo
do Estado. Esta afirmação se torna verdade, quando se analisa a sua
finalidade, que a grosso modo é a gestão da Saúde Pública do Estado da
Bahia. Vale ressaltar que seu público-alvo abrange tanto os usuários que
têm plano de Saúde quanto os que não têm.
Outro ponto que demonstra esta importância da SESAB é o PPA
(Plano Plurianual da Administração Pública Estadual) do Estado da Bahia
onde esta Secretaria se encontra descrita em 19 Programas e tendo um
aporte de Recursos Financeiros de R$ 4.581.850.927,00. Este número
demonstra um alto valor disponibilizado para os Programas exclusivos ou
que contenha a participação da SESAB.
Dentre os programas em que a SESAB está envolvida, notou-se que
o programa de Gestão da Política de Comunicação do Governo, que tem
por diretriz estratégica a promoção da gestão pública com democracia,
participação e transparência é o programa que possui o maior número de
secretarias envolvidas totalizando 18 unidades e perfazendo um total
financeiro de R$ 92.787,206.
Por fim podemos dar destaque ao Programa Reorganização da
Atenção Especializada por ter a maior previsão de aporte de Recursos
Financeiros e por apresentar como proposta R$ 2.528.093.514,00, ou seja
55% dos Programas da SESAB. Neste sentido a SESAB assume como
maior compromisso o de melhorar a estrutura de atendimento em
especialidades de saúde junto a população do Estado da Bahia composta
por 417 municípios. Neste sentido a SESAB é um órgão de extrema
importância para o governo do Estado seja por sua Finalidade quanto pelo
valor nela empregado.
• Anexo:
• Lei nº 2.321, de 11 de abril de 1966
Dispõe sobre a organização da
administração estadual, estabelece
diretrizes para a Reforma
Administrativa e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que
a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
ESTRUTURA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
CAPÍTULO I -
ADMINISTRAÇÃO CENTRALIZADA E DESCENTRALIZADA
Art. 1º - A estrutura da administração do Poder Executivo do Estado da
Bahia compreende órgãos da Administração Centralizada e entidades da
Administração Descentralizada.
Art. 2º - A administração centralizada compreende: Citado por 2
I - Governador do Estado;
II - Gabinete do Governador:
a) Casa Civil;
b) Casa Militar.
III - Assessoria Geral de Programação e Orçamento;
IV - Departamento de Administração Geral;
V - Departamento de Edificações Públicas;
VI - Departamento Estadual de Estatística;
VII - Auditoria Geral do Estado;
VIII - Procuradoria Geral do Estado;
IX - Conselho Estadual de Economia e Finanças;
X - Secretarias de Estado: Citado por 2
a) Secretaria da Agricultura;
b) Secretaria dos Assuntos Municipais e Serviços Urbanos;
c) Secretaria da Educação e Cultura;
d) Secretaria da Fazenda;
e) Secretaria da Indústria e Comércio;
f) Secretaria da Justiça;
g) Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social;
h) Secretaria das Minas e Energia;
i) Secretaria da Saúde Pública;
j) Secretária da Segurança Pública;
l) Secretaria dos Transportes e Comunicações.
§ 1º - O Governador do Estado poderá prover até dois cargos de
Secretário Extraordinário, para o desempenho de encargos temporários de
natureza relevante, definidos em decreto.
§ 2º - Os órgãos enumerados neste artigo poderão, no todo ou em parte,
submeter-se a Regime Especial de Administração Centralizada, com as
peculiaridades definidas nesta Lei.
§ 3º - O Ministério Público, com a competência definida no artigo 70 da
Constituição Estadual, será regulado por lei especial.
§ 4º - O Gabinete do Vice-Governador terá sua estrutura definida em lei
especial.
Art. 3º - A administração descentralizada compreende: Citado por 1
I - autarquias;
II - fundações do Estado;
III - outras entidades instituídas por lei estadual.
Art. 4º - Considera-se órgão em regime especial de administração
centralizada aquele que tenha, definidas em lei, pelo menos, as seguintes
características: Citado por 171
I - custeio da execução de seus programas por dotações globais
consignadas no orçamento do Estado;
II - faculdade de contratar pessoal temporário, sob o regime
da Consolidação das Leis do Trabalho, e praticar os atos de administração a
ele relativos;
III - manutenção de contabilidade própria.
§ 1º - O pessoal permanente perceberá pela consignação específica do
Orçamento Geral do Estado.
§ 2º - Anualmente, o Governador aprovará, mediante decreto, plano de
aplicação por elementos e por programas, inclusive a despesa com pessoal
temporário prevista no inciso II deste artigo. Citado por 1
Art. 5º - Autarquia é o serviço autônomo, criado por lei, com
personalidade jurídica própria, para desempenhar funções especiais.
Art. 6º - Fundação do Estado é a pessoa jurídica instituída por lei,
mediante afetação de patrimônio público a um fim de interesse geral.
Art. 7º - Compreendem-se no disposto no artigo 3º, inciso III, entre
outras, as sociedades de economia mista e as de capital público, instituídas por
lei. Citado por 1
§ 1º - É de economia mista a sociedade anônima cujas ações com
direito de voto pertençam, em sua maioria, ao Estado, a uma empresa pública
ou a outra sociedade de economia mista.
§ 2º - E empresa pública a entidade criada por lei, com recursos
exclusivos do Estado, para executar ou explorar serviços de natureza
comercial, industrial, bancária ou assemelhados, inclusive em regime de
monopólio estatal.
Art. 8º - As entidades da administração descentralizada, existentes à
data da presente lei, ficarão sujeitas à supervisão e controle pelo órgão a que
se vincularem nos termos do Título IV. Citado por 83
§ 1º - No silêncio da lei instituidora de novas entidades, a vinculação
prevista neste artigo será estabelecida pelo critério da afinidade da atividade
predominante.
§ 2º - A supervisão e o controle previstos neste artigo, sem prejuízo das
disposições legais ou estatutárias aplicáveis às autarquias, fundações e
sociedades, serão exercidas através dos seguintes instrumentos, além de
outros estabelecidos em regulamentos: Citado por 73
I - provimento, pelo Governador dos cargos de direção das entidades;
II - representação do Governo, pelo titular do órgão de supervisão e
controle ou pessoa por ele designada, nas assembléias gerais e órgãos
colegiados de administração e controle de entidades;Citado por 1
III - liberação, pelo titular do órgão de supervisão e controle, dos
recursos aplicados pelo Estado através da entidade;
IV - recebimento sistemático de relatórios, boletins, balancetes, balanços
e informações que permitam acompanhar as atividades da entidade, e a
execução do orçamento e programas aprovados pelo Governo;
V - aprovação anual da proposta de orçamento-programa e da
programação financeira da entidade;
VI - aprovação de contas relatórios e balanços diretamente ou através
dos representantes nas assembléias gerais e órgãos colegiados, de
administração e controle;
VII - fixação de limites máximos para as despesas de pessoal e
administração consideradas a natureza e a atividade da entidade;
VIII - fixação de critério para gastos de publicidade, relações públicas e
seguros;
IX - fiscalização sistemática, periódica e eventual;
X - intervenção, por motivo de interesse público.
CAPÍTULO II -
ADMINISTRAÇÃO REGIONALIZADA
Art. 9º - Fica o território do Estado dividido em 21 (vinte e uma) Regiões
Administrativas na forma do Anexo I desta lei, com sede nas cidades
classificadas no Anexo II.
Art. 10 - O Poder Executivo, na medida em que se tornar conveniente,
promoverá a descentralização geográfica das atividades de administração
específica das Secretarias de Estado no nível de execução ou prestação de
serviços, a fim de que estas passem a integrar Centros Executivos Regionais
localizados nas sedes das Regiões Administrativas referidas no artigo anterior.
§ 1º - Na medida em que for promovida a descentralização geográfica da
execução ou prestação de serviços prevista neste artigo, passarão os órgãos
geograficamente centrais das Secretarias de Estado a exercer competências
apenas no nível técnico-normativo das atividades de administração específica.
§ 2º - Os Centros Executivos Regionais constituir-se-ão em unidades
administrativas polivalentes integrantes de cada Secretaria de Estado, e à sua
Chefia se subordinarão hierarquicamente todos os serviços da Secretária na
Região, excetuadas as unidades regionais de entidades da administração
descentralizada e outras exceções previstas em lei ou decreto.
§ 3º - A vinculação das unidades regionais de entidades da
administração descentralizada às Chefias dos Centros Executivos Regionais se
fará em obediência à sistemática prevista no artigo 8º desta lei.
§ 4º - Para os fins deste capítulo, entende-se por órgão ou entidade
geograficamente central aquele ou aquela que tem jurisdição em todo o
território do Estado.
Art. 11 - O Poder Executivo disporá em decreto sobre:
I - a instalação de Centros Executivos Regionais;
II - as formas e mecanismo de entrosamento entre a competência
técnico-normativo e a subordinação administrativa, bem como de vinculação,
previstos nos parágrafos do artigo anterior;
III - a competência e funcionamento dos Centros, inclusive seu regime
orçamentário e financeiro;
IV - a subordinação aos Centros ou a permanência dessa subordinação
aos órgãos geograficamente centrais, de unidade da mesma Secretaria de
Estado, localizadas em Região Administrativa diversa e ainda carente do
correspondentes Centro Executivo Regional;
V - a instalação ou não de órgãos regionais dos Sistemas de
Planejamento e Administração Geral, e de representação da Procuradoria
Geral, comuns aos Centros Executivos Regionais de uma ou mais Secretarias
de Estado;
VI - as formas e mecanismos de integração das atividades dos Centros
Executivos Regionais.
Art. 12 - As unidades administrativas regionais monovalentes, que
executam atividades ou prestam serviços relativos à competência de um só
órgão geograficamente central de Secretaria de Estado que disponha de outros
órgãos dessa natureza, constituirão Delegacias Regionais enquanto não forem
criadas, mediante a descentralização geográfica dos demais órgãos, as
condições de polivalência para instalação de Centros Executivos Regionais.
Art. 13 - Não se subordinará ou vinculará à chefia do Centro Executivo
Regional órgão ou entidade geograficamente central, qualquer que seja a sua
localização.
Art. 14 - A Fundação de Planejamento manterá atualizados os dados
referentes à fixação da hierarquia urbana das cidades do Estado,
estabelecendo os índices comparativos de polarização para o fim de propor,
trienalmente, a revisão da divisão administrativa regional, da fixação das sedes
de Regiões e da classificação dos centros urbanos constantes dos Anexos I e II
desta lei.
Parágrafo único - A revisao a que se refere este artigo sera aprovada por
ato do Poder Executivo
TITULO II
- GABINETE DO GOVERNADOR
CAPÍTULO I -
DEFINIÇÃO E COMPOSIÇÃO
Art. 15 - O Gabinete do Governador é um conjunto de órgãos
subordinados diretamente ao Chefe do Executivo que tem por finalidade
prestar assistência ao Governador do Estado na execução de suas atribuições
constitucionais, competindo-lhe: Citado por 2
I - coordenar a representação social e política do Governador;
II - organizar o cerimonial;
III - preparar e encaminhar o expediente do Governador;
IV - coordenar o fluxo de informações e as relações públicas e
parlamentares do Governador;
V - exercer as funções de relações militares, sindicais e com outros
grupos sociais e políticos organizados;
VI - prestar assistência pessoal ao Governador e zelar por sua
segurança.
§ 1º - O Gabinete do Governador compreende a Casa Civil e a Casa
Militar. Citado por 1
§ 2º - Vinculam-se diretamente ao Governador do Estado as seguintes
entidades da administração descentralizada:
I - Banco do Estado da Bahia S/A - (Lei Estadual nº 7300, de 06 de
setembro de 1955);
II - Banco de Desenvolvimento do Estado da Bahia.
§ 3º - As Procuradorias Administrativas constituídas pelo Governador em
outras unidades da Federação terão sua estrutura e atribuições definidas em
decreto e integrarão o Gabinete do Governador. Citado por 1
CAPÍTULO II -
CASA CIVIL
Art. 16 - À Casa Civil do Governador compete:
I - exercer as funções de relações com parlamentares e entidades
sindicais, bem como com outros grupos sociais e políticos organizados;
II - exercer as funções de relações públicas e a representação oficial do
Governador;
III - executar os serviços de expediente e os serviços auxiliares do
Gabinete e dos palácios;
IV - executar o serviço de mordomia dos palácios residenciais;
V - organizar o cerimonial;
VI - executar ou transmitir ordens e decisões do Governador nos
assuntos de sua competência.
CAPÍTULO III -
CASA MILITAR
Art. 17 - À Casa Militar do Governador compete:
I - efetuar os contactos de natureza militar;
II - estudar, propor e transmitir soluções para problemas técnicos
administrativos relacionados com a segurança pública ou para problemas
diversos, a critério do Governador do Estado;
III - representar o Governador em cerimônias especiais;
IV - manter a segurança dos palácios e de outros lugares em que se
encontre o Governador;
V - zelar pela segurança pessoal do Governador e de seus familiares;
VI - coordenar os planos especiais de segurança dos Chefes de Estado
e outras autoridades convidadas pelo Governador ou em visita e missões
especiais no Estado.
TÍTULO III -
SISTEMAS DE PLANEJAMENTO, ADMINISTRAÇÃO GERAL E
PROCURADORIA
CAPÍTULO I -
DEFINIÇÃO
Art. 18 - O Poder Executivo adotará o planejamento como técnica
administrativa de aceleração deliberada do progresso social, cultural científico
e tecnológico e do desenvolvimento econômico do Estado.
Parágrafo único - Os Sistemas de Planejamento, Administração Geral e
Procuradoria são constituídos de órgão centrais, setoriais e regionais que,
relacionados por linhas de subordinação administrativa ou técnica, e de
coordenação horizontal, têm por finalidade precípua:
I - o planejamento, programação e coordenação das atividades
governamentais;
II - a execução das atividades de administração geral;
III - a coordenação e o controle dos programas de administração geral e
específica;
IV - a representação judicial do Estado e assessoramento jurídico dos
órgãos da administração estadual.
CAPÍTULO II -
COMPOSIÇÃO
Art. 19 - Compõem os Sistemas de Planejamento, Administração Geral
e Procuradoria os seguintes órgãos: Citado por 1
I - ?"rgãos Centrais: Citado por 1
1 - Assessoria Geral de Programação e Orçamento (A.G.P.O.) (Título III,
Capítulo III);
2 - Departamento de Administração Geral (D.A.G.) (Título III - Capítulo
V);
3 - Departamento de Edificações Públicas (D.E.P.) (Título III - Capítulo
VII);
4 - Departamento de Estatística do Estado (D.E.E.) (Título III - Capítulo
VIII);
5 - Auditoria Geral de Estado (Título III - Capítulo IX);
6 - Procuradoria Geral do Estado (Título III - Capítulo X);
II - Órgãos Setoriais:
1 - Assessorias Setoriais de Programação e Orçamento (A.S.P.O.)
(Título III, Capítulo III);
2 - Serviço de Administração Geral (S.A.G.) (Título III - Capítulo VI);
III - Órgãos Regionais:
1 - Assessorias Regionais de Programação e Orçamento (A.R.P.O.) (Art.
233);
2 - Serviços Regionais de Administração Geral (SERAG) (Art. 23);
§ 1º - Compõem ainda o Sistema referido neste artigo as
Representações Setoriais e Regionais da Procuradoria Geral do Estado (Título
III, Capítulo X);
§ 2º - O Sistema referido neste artigo será também integrado pela
Fundação de Planejamento de que trata o Capítulo IV deste Título.
Art. 20 - Uma Assessoria Setorial de Programação e Orçamento
integrará cada uma das Secretarias de Estado, em posição de assessoramento
direto ao respectivo titular e com subordinação técnica à Assessoria Geral de
Programação e Orçamento. Citado por 1
Art. 21 - Um Serviço de Administração Geral integrará cada uma das
Secretarias de Estado, com subordinação administrativa ao respectivo titular e
subordinação técnica ao órgão central de administração geral.
Art. 22 - Nos órgãos de nível hierárquico semelhante ou inferior ao das
Secretaria de Estado, as atividades dos Sistemas de Planejamento e
Administração Geral serão exercidas por Assessores e Assistentes diretamente
subordinados ao respectivo titular, ou por Seções de Administração
Geral.Citado por 2
Art. 23 - As Assessorias Regionais de Programação e Orçamento e os
Serviços Regionais de Administração Geral serão delegações da Assessoria
Geral de Programação e Orçamento e do Departamento de Administração
Geral respectivamente, criados a juízo do Poder Executivo nas Regiões
Administrativas.
CAPÍTULO III -
ASSESSORIAS DE PROGRAMAÇÃO E ORÇAMENTO
Art. 24 - A Assessoria Geral de Programação e Orçamento tem por
finalidade assessorar o Governador do Estado na coordenação das funções de
planejamento, programação e orçamento, competindo-lhes: Citado por 1
I - colaborar com o Governador na definição das diretrizes e dos
objetivos da política de desenvolvimento do Estado consubstanciada no Plano
do Governo;
II - coordenar as atividades da Fundação de Planejamento e das
Assessorias Setoriais e Regionais de Programação e Orçamento, a fim de que
a elaboração e a atualização do Plano de Governo obedeçam às diretrizes e
objetivos pré-estabelecidos;
III - coordenar os estudos para a estimativa da Receita;
IV - coordenar os estudos para obtenção de recursos de outras fontes,
destinados ao financiamento do Plano de Governo;
V - rever, analisar e avaliar as propostas parciais de orçamento-
programa dos órgãos e entidades do Estado e elaborar a proposta geral do
orçamento-programa com base no Plano de Governo;
VI - rever as propostas parciais do orçamento analítico e elaborar o
orçamento analítico geral e promover os estudos para fixação das quotas
trimestrais e dos desembolsos mensais;
VII - acompanhar, controlar e avaliar a execução do orçamento-
programa;
VIII - estudar e propor as correções e revisões dos programas em
execução;
IX - promover o contínuo aperfeiçoamento dos sistemas de que trata
este Título, em coordenação com outros órgãos e entidades que possam
contribuir para a consecução desse objetivo;
X - propor ao Governador diretrizes e normas de planejamento,
programação, orçamento e da ação governamental;
XI - opinar sobre assuntos que lhe sejam submetidos pelo Governador;
XII - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua
finalidade.
Revogado pelo art. 33 da Lei nº 2.925, de 03 de maio de 1971 .
Art. 25 - A Assessoria Setorial de Programação e Orçamento tem por
finalidade assessorar o Secretário de Estado na coordenação das funções de
planejamento, programação e orçamento no que diz respeito à respectiva
Secretaria, em estreita articulação com a Assessoria Geral de Programação e
Orçamento e com a Fundação de Planejamento, e de acordo com as diretrizes
e normas referidas no artigo anterior, competindo-lhes: Citado por 1
I - colaborar com o Secretário de Estado na formulação dos programas
de trabalho da Secretaria;
II - elaborar as propostas parciais do orçamento-programa da Secretaria;
III - acompanhar, controlar e avaliar a execução do orçamento-programa
da Secretaria;
IV - elaborar a proposta parcial do Orçamento Analítico da Secretaria;
V - estudar e propor as correções e revisões dos programas em
execução;
VI - estudar e encaminhar os processos relativos a créditos adicionais;
VII - providenciar os recebimentos de recursos extra-orçamentários;
VIII - assessorar o Secretário na elaboração e no acompanhamento da
execução de convênios;
IX - promover estudos especiais relacionados com o sistema de
planejamento e administração geral e participar, com os demais órgãos do
sistema, os esforços para seu constante aperfeiçoamento;
X - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua
finalidade.
Art. 26 - A Assessoria Regional de Programação e Orçamento tem por
finalidade promover a articulação e compatibilidade dos programas de Governo
na respectiva região, com o objetivo de evitar duplicações e conflitos entre
programas de diferentes órgãos e entidades estaduais e entre aqueles e os de
órgãos e entidades municipais e federais.
Art. 27 - Os órgãos definidos neste Capítulo não terão subdivisões
estruturais, podendo constituir grupos de trabalho de caráter temporário,
inclusive com a participação de consultores especiais.
Parágrafo único - As Assessorias disporão dos serviços de apoio e
secretaria que se fizerem necessários.
CAPÍTULO IV -
FUNDAÇÃO E PLANEJAMENTO
SEÇÃO I -
FINALIDADES E COMPETÊNCIAS
Art. 28 - A Fundação de Planejamento tem por finalidade estudar e
analisar a estrutura e evolução econômica e social do Estado, e sugerir
diretrizes e metas para o plano de desenvolvimento global do Estado,
competindo-lhe: Citado por 1
I - realizar diretamente ou por meio de acordos e convênios, os
levantamentos, pesquisas e estudos necessários ao cumprimento de suas
finalidades;
II - elaborar planos programas e projetos de desenvolvimento em
coordenação com a Assessoria Geral de Programação e Orçamento
(AGPO); Citado por 1
III - promover a oportuna realização de investimentos e adoção de outras
medidas inseridas nos planos programas e projetos;
IV - constituir-se em centro de documentação para sistematizar e
divulgar conhecimentos técnico-científicos relativos aos campos de sua
atuação;
V - promover a formação, treinamento e especialização de pessoal
técnico para empreendimentos públicos ou privados;
VI - assessorar, em caráter permanente ou transitório, entidades do
setor privado, quando solicitada, atendidos os critérios de prioridades
estabelecidos;
VII - colaborar com a Assessoria Geral de Programação e Orçamento
(AGPO), fornecendo-lhe os subsídios solicitados para a elaboração do
Orçamento do Estado;
VIII - promover a compatibilização do planejamento estadual com o
planejamento nacional e regional;
IX - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de suas
finalidades.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA
Art. 29 - A Fundação de Planejamento terá a seguinte estrutura: Citado
por 1
I - Comissão de Planejamento Econômico (CPE);
II - Conselho Curador;
III - Presidência;
IV - Secretaria Geral.
§ 1º - A Comissão de Planejamento Econômico é órgão deliberativo da
Fundação e consultivo do Governo do Estado, constituindo-se em plenário com
a seguinte composição:
a) Governador do Estado;
b) Vice-Governador do Estado;
c) Secretários de Estado;
d) Presidente do Banco do Estado da Bahia S.A.;
e) o Presidente do Banco de Desenvolvimento do Estado da Bahia;
f) Reitores das Universidades em funcionamento no Estado;
g) Representante do Estado Maior das Forças Armadas;
h) Presidente da Federação das Indústrias;
i) Presidente da Federação do Comércio;
j) Presidente da Federação das Associações Rurais;
l) Presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria;
m) Presidente da Federação dos Empregados no Comércio;
n) Presidente de órgão representativo dos trabalhadores rurais;
o) Presidente da Fundação de Planejamento.
I - O Secretário Geral da Fundação participará nas reuniões da
Comissão de Planejamento Econômico (CPE), sem direito a voto, e poderá
convocar membros do seu quadro técnico para assessorá-lo em exposições ou
debates;
II - A Comissão de Planejamento Econômico poderá subdividir-se em
sub-comissões Regionais e sub-comissões Setoriais.
§ 2º - O Conselho Curador exercerá as atribuições que lhe sejam
deferidas no Estatuto da Fundação.
§ 3º - O Presidente da Fundação de Planejamento terá como
competência a supervisão geral de todas as atividades da Fundação e será o
Coordenador Geral da Assessoria Geral de Programação e Orçamento.
§ 4º - O Secretário Geral, nomeado pelo Governador, será autoridade
executiva da Fundação, cabendo-lhe a coordenação de suas atividades.
Art. 30 - A Fundação manterá, como órgãos executivos, centros de
estudos e pesquisas, documentação geral e especializada, programação
projetamento e promoção do desenvolvimento, a serem criados na forma como
dispuserem os seus Estatutos.
Parágrafo único - Os Estatutos da Fundação serão incorporados à sua
constituição e só poderão ser alterados com aprovação prévia do Governador
do Estado.
CAPÍTULO V -
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
SEÇÃO I -
FINALIDADE DO DEPARTAMENTO
Art. 31 - O Departamento de Administração Geral (DAG) tem por
finalidade a execução de atividades de administração geral, a divulgação de
atos e trabalhos de interesse específico ou geral, a orientação de política de
assistência aos servidores do Estado, e a coordenação, a orientação e controle
de atividades correspondentes exercidas pelos Serviços de Administração
Geral (SAG) das diversas Secretarias e outros órgãos do Estado, tendo em
vista assegurar uniformidade no cumprimento de diretrizes e normas de caráter
geral.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO
Art. 32 - O Departamento de Administração Geral tem a seguinte
estrutura: Citado por 2
I - órgãos de administração centralizada:
1 - Serviço Médico;
2 - Divisão de Pessoal;
3 - Divisão de Material e Patrimônio;
4 - Divisão de Serviços Auxiliares;
5 - Imprensa Oficial da Bahia.
II - entidades da administração descentralizada:
Instituto de Assistência e Previdência dos Servidores do Estado da
Bahia (IAPSEB), sob forma de autarquia.
Competência dos órgãos Subseção I - Serviço Médico
Art. 33 - Ao Serviço Médico compete:
I - realizar exames médicos e inspeções de saúde previstos para os
servidores públicos civis, inclusive do magistério e das autarquias, bem como
dos inativos, emitindo atestados, laudos e pareceres;
II - efetuar exames médicos periódicos para verificação sistemática das
condições de saúde dos servidores em exercício;
III - recomendar afastamento de servidores que não tenham condições
de saúde física ou mental para continuar no serviço;
IV - fiscalizar a observância do tratamento médico dos servidores
licenciados ou afastados, representando, se necessário, às autoridades
competentes para efeito de aplicação das sanções cabíveis;
V - proceder aos exames especiais de sanidade física e mental
solicitados pela autoridades estaduais, bem como por autoridades da União, de
outros Estados e Municípios;
VI - opinar sobre limites mínimos de capacidade física para o exercício
de cargos e funções públicas.
Parágrafo único - O disposto neste artigo não elide as competências
expressas no artigo 229 desta lei (Capítulo X, Título IV), referentes ao Serviço
Médico da Polícia.
Subseção II
- Divisão de Pessoal
Art. 34 - À Divisão de Pessoal compete:
I - organizar e manter o cadastro central de cargos e funções do serviço
civil do Estado;
II - proceder ao exame e registro dos atos relativos ao provimento e
vacância dos cargos e à movimentação de pessoal;
III - administrar o plano de classificação de cargos e o plano de
remuneração do serviço público, propondo as alterações que julgar
convenientes;
IV - promover a preparação dos elementos necessários ao pagamento
do pessoal na Capital, controlando os resultados do processamento
mecanizado;
V - supervisionar e controlar o pagamento de pessoal do interior;
VI - funcionar como órgão consultivo e normativo no que diz respeito a
direitos, vantagens, deveres e responsabilidades dos servidores, tendo em
vista a aplicação uniforme ou alteração das normas legais correspondentes;
VII - promover a realização, orientar e fiscalizar a execução de concurso
e provas de habilitação para provimento de cargos públicos, exceto os da
Assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça, Magistratura, Ministério Público,
Tribunal de Contas e Magistério;
VIII - realizar ou supervisionar o treinamento e aperfeiçoamento dos
servidores estaduais em todos níveis e funções.
Subseção III
- Divisão de Material e Patrimônio
Art. 35 - A Divisão de Material e Patrimônio compete:
I - promover a centralização das aquisições de material;
II - movimentar as dotações e controlar a execução orçamentária relativa
a material;
III - estudar, sistematicamente o mercado fornecedor;
IV - estudar, em coordenação com as Assessorias de Programação e
Orçamento e unidades executoras, a necessidade de material em espécie,
quantidade e tempo, estabelecendo índices e programas de aquisição e
distribuição;
V - manter estoque destinado ao suprimento das unidades
orçamentárias e atender a suas requisições;
VI - promover o tombamento, controle e recuperação do material
permanente e dos equipamentos adquiridos, inclusive os entregues ao Estado
por força de convênios;
VII - manter o cadastro imobiliário do Estado, excetuando o das terras
devolutas, e controlar a utilização dos prédios estaduais e de imóveis de
terceiros locados ao Estado.
Subseção IV
- Divisão de Serviços Auxiliares
Art. 36 - À Divisão de Serviços Auxiliares compete:
I - coletar e entregar nas repartições a correspondência de acordo com o
plano de distribuição automática;
II - manter o arquivo central;
III - coletar e manter toda a documentação e os dados informativos de
interesse dos órgãos governamentais e do público em geral;
IV - elaborar o plano de divulgação do Estado;
V - preparar, publicar e divulgar, por iniciativa própria ou por solicitação
dos órgãos setoriais, boletins, separatas, cartazes e outros elementos
necessários ao bom funcionamento das unidades executoras ou a campanhas
informativas e educacionais do público usuário;
VI - manter, registros administrativos e técnicos de todos os veículos e
controlar a utilização dos de uso comum;
VII - fazer revisões técnicas periódicas, reparos e consertos de veículos;
VIII - orientar e controlar os serviços de portaria, zeladoria e vigilância
das repartições estaduais;
IX - fazer reparos e consertos do material permanente, equipamentos e
instalações;
X - executar, total ou parcialmente, os serviços de mecanografia e
duplicação ou centralizar o controle de sua execução delegada ou contratada;
XI - executar, total ou parcialmente e centralizar a contratação, o
controle e a fiscalização de todos os serviços de processamento mecanizado
necessários aos órgãos estaduais visando à maximização do aproveitamento
da capacidade dos equipamentos.
Subseção V
- Imprensa Oficial da Bahia
Art. 37 - À Imprensa Oficial da Bahia compete:
I - editar o Diário Oficial do Estado;
II - confeccionar trabalhos gráficos necessários às repartições públicas
estaduais;
III - editar coletâneas ou separatas de atos oficiais e publicações oficiais
ou técnicas que interessem ao serviço público do Estado;
IV - editar trabalhos de caráter cultural ou educacional a serem
divulgados através de venda ou distribuição gratuita, de acordo com o plano de
divulgação do Estado;
V - executar serviços contratados com terceiros;
Parágrafo único - A Imprensa Oficial da Bahia é órgão em Regime
Especial de Administração Centralizada com as características definidas no
artigo 4º do Título I desta lei, e compreende o Serviço Financeiro, o Serviço de
Publicações e o Serviço de Produção.
CAPÍTULO VI -
SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
Art. 38 - Os Serviços de Administração Geral (SAG) das Secretarias e
de outros órgãos do Estado tem por finalidade a execução das atividades de
administração geral em nível setorial, sob a coordenação, orientação e controle
do Departamento de Administração Geral, conforme disposto no artigo 31 do
Capítulo V, deste Título, competindo-lhe:
I - organizar e manter os cadastros de cargos e funções, assentamentos
individuais e tempo de serviço, e controlar a freqüência e o merecimento do
pessoal;
II - informar processos que digam respeito a direitos, vantagens e regime
disciplinar dos servidores, e processar os atos relativos a provimento e
vacância de cargos e a movimentação interna do pessoal;
III - promover o treinamento em nível setorial e opinar em assuntos de
colocação;
IV - elaborar estatísticas para efeito de orientar e controlar a previsão
das necessidades de material e as requisições das unidades orçamentárias;
V - controlar a tramitação interna dos expedientes entre as repartições;
VI - manter o arquivo setorial;
VII - manter a documentação setorial e a estatística das atividades de
administração geral;
VIII - fazer a divulgação setorial;
IX - controlar a utilização dos veículos de uso privativo e efetuar
pequenos reparos nos mesmos, bem como requisitar os veículos de uso
comum à Divisão de Serviços Auxiliares do Departamento de Administração
Geral;
X - executar serviços de mecanografia e duplicação;
XI - executar ou controlar os serviços de portaria, zeladoria e vigilância;
XII - executar as tarefas que lhe sejam delegadas pelo Departamento de
Administração Geral;
XIII - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua
finalidade.
§ 1º - Quando não houver serviço de estatística específico na Secretaria
de Estado, competirá ao Serviço de Administração Geral manter a estatística
das atividades de administração específica.
§ 2º - Ao Serviço de Administração Geral de órgão em Regime Especial
de Administração Centralizada poderá ser conferida competência para
atividades contábeis e financeiras.
CAPÍTULO VII -
DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇ÷ES PÚBLICAS
SEÇÃO I -
FINALIDADE DO DEPARTAMENTO
Art. 39 - O Departamento de Edificações Públicas (DEP) tem por
finalidade prover instalações físicas para funcionamento das sedes dos
serviços públicos, construindo, adaptando, melhorando e conservando as
edificações públicas necessárias a tal fim, segundo programa estabelecido em
colaboração com o Departamento de Administração Geral (DAG). Citado por 2
§ 1º - Ato do Governador poderá delegar autoridade a Secretaria de
Estado que disponha de órgão técnico especializada de engenharia ou
arquitetura para, na área de sua jurisdição, exercer parcelas das competências
do DEP. Citado por 1
§ 2º - Na Secretaria de Estado em que o volume de trabalho de
construção ou conservação em determinada ocasião assim o justifique, poderá
funcionar, por ato do Governador, um setor de edificações Públicas como
delegação do DEP. Citado por 1
§ 3º - As delegações previstas nos parágrafos anteriores não eximirão,
em hipótese alguma, a obrigatoriedade de subordinação às normas e padrões
técnicos estabelecidos, de competência privativa do DEP.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO
Art. 40 - O Departamento de Edificações Públicas tem a seguinte
estrutura:
I - Divisão de Estudos e Projetos;
II - Divisão de Construção e Fiscalização;
III - Divisão de Conservação e Melhoramentos.
SEÇÃO III -
COMPETÊNCIA DOS "RGÃOS
Subseção I
- Divisão de Estudos e Projetos
Art. 41 - À Divisão de Estudos e Projetos compete:
I - estabelecer normas, padrões e especificações para a construção e
conservação de edifícios públicos;
II - elaborar ou controlar projetos e orçamentos para a construção de
edifícios públicos;
III - realizar estudos sobre a localização de edifícios públicos em função
dos planos locais de urbanismo;
IV - colaborar com a Divisão de Material e Patrimônio do Departamento
de Administração Geral (DAG) para organização do cadastro imobiliário do
Estado, excetuadas as terras devolutas;
V - realizar estudos no sentido de promover o aproveitamento racional
de terrenos e próprios do Estado e de materiais e recursos técnicos existentes
para efeito de edificações;
VI - manter tabela de preços atualizada para os serviços de sua
competência.
Subseção II
- Divisão de Construção e Fiscalização
Art. 42 - A Divisão de Construção e Fiscalização compete:
I - executar, diretamente ou não, a construção dos edifícios públicos
estaduais;
II - efetuar as medições dos serviços executados;
III - efetuar o levantamento dos custos das construções em execução;
IV - fiscalizar e orientar a construção de edifícios públicos executados
através de convênios;
V - efetuar avaliação de imóveis quando do interesse do Governo do
Estado, especialmente para efeito de desapropriação;
VI - manter tabela de preços atualizados para os serviços de sua
competência.
Subseção III
- Divisão de Conservação e Melhoramentos
Art. 43 - A Divisão de Conservação e Melhoramentos compete:
I - executar e fiscalizar as obras e serviços de reforma, reparação,
conservação e melhoramentos nos edifícios públicos estaduais;
II - realizar vistorias periódicas nos edifícios públicos do Estado
propondo os seus melhoramentos ou adaptações quando necessários;
III - apreciar e atender às solicitações de serviços de reparos e
congêneres feitos pelas Seções de Serviços Auxiliares de Administração Geral;
IV - proceder à medição dos serviços executados;
V - manter tabela de preços atualizados para os serviços de sua
competência;
VI - realizar perícias nos edifícios públicos quando necessário.
CAPÍTULO VIII -
DEPARTAMENTO ESTADUAL DE ESTATÍSTICA
SEÇÃO I -
FINALIDADE DO DEPARTAMENTO
Art. 44 - O Departamento Estadual de Estatística tem por finalidade
prover a base estatística necessária à formulação racional de decisões na
administração pública e nas atividades privadas, em articulação com os
sistemas nacional e regional de estatística, diretamente elaborando
estatísticas, bem como orientando, coordenando e controlando as atividades
semelhantes exercidas por outros órgãos estaduais.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO
Art. 45 - O Departamento Estadual de Estatística tem a seguinte
estrutura:
I - Serviço de Processamento de Dados;
II - Serviço de Estatística Militar;
III - Divisão de Estatística Social e Demográfica;
IV - Divisão de Estatística Econômico-Financeira;
V - Divisão de Estatística Administrativa, Política e Cultural.
SEÇÃO III -
COMPETÊNCIA DOS "RGÃOS
Subseção I
- Serviço de Processamento de Dados
Art. 46 - Ao Serviço de Processamento de Dados compete:
I - programar a apuração dos dados a serem processados;
II - codificar os dados, de acordo com a programação;
III - operar o equipamento de apuração de dados;
IV - orientar as Divisões especializadas do Departamento na elaboração
dos instrumentos de coleta de dados controlando e atualizando, em
coordenação com o Departamento de Administração Geral, os diversos
códigos em uso;
IX - orientar os órgãos e entidades do Estado sobre as técnicas de
coleta de dados e seu processamento primário.
X - orientar, em articulação com o Departamento de Administração
Geral, os órgãos e entidades do Estado com funções de estatística, quanto à
padronização e uso de formulários e códigos para fins estatísticos.
§ 1º - O Serviço de Processamento de Dados poderá, sem prejuízo da
prioridade dos serviços de administração estadual, executar outros serviços
que venha a contratar com órgãos e entidades públicas e particulares.
§ 2º - O Serviço de Processamento de Dados manterá permanente
articulação com a Divisão de Serviços Auxiliares do Departamento de
Administração Geral visando ao atendimento do disposto no final do inciso XI
do artigo 36 desta lei.
Subseção II
- Serviço de Estatística Militar
Art. 47 - Ao Serviço de Estatística Militar (SEM) compete:
I - colaborar, quando solicitado, na elaboração dos planos de
mobilização militar;
II - organizar e manter atualizados todos os informes considerados úteis
às Forças Armadas;
III - coligir, criticar e fornecer as informações que forem solicitadas pelos
representantes dos Estados Maiores das Forças Armadas ou dos Comandos
Militares Regionais;
IV - coordenar e tabular, dentre os dados constantes das campanhas
estatísticas, nacionais e regionais, assim como de inquéritos regulares ou
eventuais, realizados por outras entidades, filiadas ou não, àqueles que
interessem a objetivos militares, conforme as solicitações que foram feitas
pelas Forças Armadas;
V - proceder ao levantamento de inquéritos especiais de caráter eventual
ou permanente, que forem solicitados pelas Forças Armadas.
Parágrafo único - Para a execução de suas atribuições o Serviço de
Estatística Militar se articulará com o Serviço de Estatística Para Fins Militares
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística fornecendo-lhe os dados
disponíveis, mantidos com o sigilo previsto em lei.
Subseção III
- Divisão de Estatística Social e Demográfica
Art. 48 - À Divisão de Estatística Social e Demográfica compete:
I - elaborar instrumentos de coleta de dados referentes ao setor social e
demográfico;
II - criticar e apurar os dados coletados ou recebidos;
III - elaborar tabulações destinadas ao uso dos setores interessados ou
à divulgação;
IV - executar outras atribuições necessárias ao cumprimento de suas
finalidades.
Subseção IV
- Divisão de Estatística Econômico
Art. 49 - À Divisão de Estatística Econômico-Financeira compete:
I - elaborar instrumentos de coleta de dados referentes ao setor
econômico-financeiro;
II - criticar e apurar os dados coletados e recebidos e seus resultados;
III - elaborar tabulações destinadas ao uso imediato dos setores
interessados ou à divulgação;
IV - executar outras atribuições necessárias ao cumprimento de suas
finalidades.
Subseção V
- Divisão de Estatística Administrativa, Política e Cultural
Art. 50 - À Divisão de Estatística Administrativa, Política e Cultural
compete:
I - elaborar instrumentos de coleta de dados referentes aos setores
administrativo, político e cultural;
II - criticar e apurar os dados coletados ou recebidos;
III - elaborar tabulações destinadas ao uso imediato dos setores
interessados ou à divulgação;
IV - executar outras atribuições necessárias ao cumprimento de suas
finalidades.
CAPÍTULO IX -
AUDITORIA GERAL DO ESTADO
Art. 51 - A Auditoria Geral do Estado tem por finalidade proceder à
retrospecção e análise dos atos e fatos administrativos e financeiros dos
órgãos de administração centralizada e das entidades da administração
descentralizada, competindo-lhe:
I - executar serviços de auditoria em base contínua, com o objetivo de
verificar o cumprimento das normas administrativas e financeiras
estabelecidas;
II - examinar, inclusive por meio de amostragem estatística, os registros
efetuados pelas diversas unidades administrativas;
III - inspecionar a tomada de contas de responsáveis, o levantamento de
estoques e a conferência de inventários;
IV - proceder à auditoria por solicitação de Secretário de Estado ou
dirigente de órgão diretamente subordinado ao Governador, nos órgãos ou
entidades sob sua jurisdição;
V - fiscalizar as entidades que recebem subvenção do Estado;
VI - verificar o cumprimento de acordos, convênios e contratos firmados
pelo Estado com entidades nacionais e internacionais;
VII - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua
finalidade.
CAPÍTULO X -
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
SEÇÃO I -
FINALIDADE E COMPETÊNCIA DA PROCURADORIA GERAL DO
ESTADO
Art. 52 - A Procuradoria Geral do Estado (P.G.E.) tem por finalidade a
representação judicial do Estado, o assessoramento jurídico dos órgãos e
entidades de sua administração, a defesa do seu patrimônio e a representação
de seus interesses junto aos tribunais administrativos, competindo-lhe:
I - emitir parecer sobre questões jurídicas que lhe sejam submetidas pelo
Governador e pelos dirigentes dos órgãos ou entidades da administração
pública estadual;
II - colaborar na confecção de projetos de leis, decretos e regulamentos
a serem elaborados ou expedidos pelo Governador do Estado;
III - minutar contratos, convênios, acordos, exposições de motivos,
razões de vetos, memoriais ou outras quaisquer peças que envolvam matéria
jurídica, quando solicitada;
IV - promover expropriação amigável ou judicial de bens declarados de
utilidade pública;
V - promover o uniforme entendimento das leis aplicáveis à
administração estadual, impedindo contradições ou conflitos de interpretação
entre os diferentes órgãos da administração;
VI - sugerir ao Governador do Estado, aos Secretários de Estado,
dirigentes de órgãos diretamente subordinados ao Chefe do Executivo ou
dirigentes de entidades da administração descentralizada providências de
ordem jurídica reclamadas pelo interesse público ou por necessidade da boa
aplicação das leis vigentes;
VII - representar o Estado nas causas em que o mesmo for autor, réu ou
terceiro interveniente, usando de todos os recursos e remédios processuais
indicados, sem que entretanto, possa transigir, desistir, ou renunciar.
VIII - coligir elementos de fato e de direito e preparar em regime de
urgência, as informações que devem ser prestadas em mandado de segurança
pelo Governador, Secretário de Estado e outros agentes do poder público
estadual;
IX - promover a suspensão da eficácia de medida liminar concedida em
mandado de segurança, quando para isso solicitada, bem como, em idênticas
circunstâncias requerer a suspensão da eficácia de sentença deferida em feito
daquela natureza;
X - arrazoar os recursos interpostos de decisões concessivas de
mandados de segurança impetrados na comarca da Capital, bem como, intervir
na segunda instância, em todos os que se orientarem de comarcas do interior
do Estado;
XI - superintender e promover a execução da dívida ativa e funcionar em
todos os feitos em que haja interesse fiscal do Estado;
XII - representar a Fazenda Estadual, por delegação nas assembléias
das sociedades em que o Estado seja acionista e quando assim parecer
recomendável;
XIII - representar os interesses da Fazenda Pública perante o Conselho
de Fazenda;
XIV - representar, junto ao Tribunal de Contas, os interesses da
administração pública estadual, centralizada ou descentralizada;
XV - opinar sobre contratos ou atos que envolvam mutação do
patrimônio do Estado;
XVI - promover a pesquisa e a regularização dos títulos de propriedade
do Estado, à vista de elementos que lhe forem fornecidos pelos serviços
competentes;
XVII - oficiar em todos os processos de concessão de títulos ou de
legitimação de posse de terras devolutas;
XVIII - requisitar às Secretarias de Estado, diretamente, ou a qualquer
de suas repartições, bem como aos órgãos vinculados à Chefia do Executivo e
a entidades da administração descentralizada, certidões, cópias, exames,
diligências e esclarecimentos necessários ao exercício de suas funções;
XIX - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de suas
finalidades.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DA PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
Art. 53 - A Procuradoria Geral do Estado tem a seguinte estrutura:
I - Gabinete;
II - Conselho de Procuradores;
III - Procuradorias do Estado.
SEÇÃO III -
FINALIDADE, COMPETÊNCIAS E ESTRUTURA DOS "RGÃOS
Subsecção I - Gabinete do Procurador Geral do Estado
Art. 54 - O Gabinete do Procurador Geral do Estado tem por finalidade
prestar assistência ao titular da Procuradoria em suas tarefas técnicas e
administrativas, competindo-lhe:
I - coordenar a representação social e política do Procurador;
II - preparar e encaminhar o expediente da Procuradoria;
III - coordenar o fluxo de informações e as relações públicas do interesse
da Procuradoria;
IV - exercer atribuições da mesma natureza das deferidas aos Serviços
de Administração Geral das Secretarias de Estado.
Subseção II
- Conselho de Procuradores
Art. 55 - Ao Conselho de Procuradores, presidido pelo Procurador Geral
do Estado, compete:
I - uniformizar a orientação geral dos serviços jurídicos;
II - examinar projetos de leis e regulamentos remetidos para estudo
pelos órgãos do Poder Executivo;
III - exercer o poder disciplinar relativamente aos membros da
Procuradoria Geral do Estado, apreciando transgressões e recomendando as
providências cabíveis em cada situação objetiva;
IV - manifestar-se sobre problemas de ingresso e promoção dos
elementos que compõem as Procuradorias do Estado;
V - apreciar quaisquer assuntos outros que o Procurador Geral do
Estado julgue merecedores de consideração.
Parágrafo único - A composição e o funcionamento do Conselho de
Procuradores serão definidos no Regulamento da Procuradoria Geral do
Estado.
Subseção III
- Procuradorias do Estado
Art. 56 - As Procuradorias do Estado são em número de (5) cinco
compreendendo: Citado por 2
I - A Procuradoria da Fazenda, incumbida de promover a cobrança da
dívida ativa do Estado com as competências definidas nos incisos XI, XII, XIII
do artigo 52; Citado por 1
II - Procuradoria junto ao Tribunal de Contas, incumbida da defesa dos
interesses do Estado junto àquele Tribunal, com competência definida no inciso
XIV do artigo 52;
III - Procuradoria do Patrimônio, incumbida da defesa do patrimônio do
Estado, com as competências previstas nos incisos XVI e XVII do artigo 52;
IV - Procuradoria Civil, incumbida da defesa do Estado em juízo nas
causas não fiscais, com as competências definidas no inciso VII do artigo 52;
V - Procuradoria Administrativa, incumbida do assessoramento jurídico
dos órgãos e entidades da administração com as competências definidas no
inciso I do artigo 52;
§ 1º - As competências definidas nos incisos I - II e III - VIII - IX - XXVIII
e XIX serão comuns a todas as Procuradorias do Estado no âmbito de suas
competências especiais.
§ 2º - Junto a cada Secretaria de Estado ou órgão diretamente
subordinado ao Governador haverá representações da Procuradoria Geral do
Estado, segundo as necessidades do Serviço. Citado por 1
§ 3º - Haverá nas Regiões Administrativas Procuradorias Regionais
como delegações da Procuradoria Geral do Estado, a serem instaladas a
critério do Executivo e atendidas as necessidades do serviço.
CAPÍTULO XI -
CONSELHO ESTADUAL DE ECONOMIA E FINANÇAS
SEÇÃO I -
FINALIDADES E COMPETÊNCIAS
Art. 57 - O Conselho Estadual de Economia e Finanças tem a seu cargo
o estudo da vida econômica do Estado em todos os seus aspectos da política
e, notadamente:
a) diretrizes da política econômica estadual ou nacional;
b) medidas e sugestões relativas ao aumento, à melhoria da produção e
à elevação do nível de vida da população;
c) problemas e assuntos de natureza econômica, submetidos à sua
apreciação pela Assembléia Legislativa, pelo Governador e pelos Secretários
do Estado.
d) orientação na aplicação das leis sobre Orçamento e Contabilidade
Pública.
SEÇÃO II -
ESTRUTURAS
Art. 58 - O Conselho de Economia e Finanças compreende:
a) Conselho Pleno;
b) Departamento Econômico;
c) Serviço de Documentação e Divulgação.
Art. 59 - Compor-se-á o Conselho de 6 (seis) Conselheiros escolhidos
dentre cidadãos de notória competência em assuntos técnicos, nomeados pelo
Governador do Estado, depois de aprovada a escolha pelo Poder Legislativo.
Parágrafo único - A indicação de cada membro do Conselho será feita
em listas trinônimes.
TÍTULO IV -
SECRETARIAS DE ESTADO
CAPÍTULO I -
SECRETARIA DA AGRICULTURA
SEÇÃO I -
FINALIDADES E COMPETÊNCIAS DA SECRETARIA
Art. 60 - A Secretaria da Agricultura tem por finalidade executar a
política agrária, agrícola e do abastecimento do Estado, competindo-lhe: Citado
por 2
I - superintender, orientar, estimular, promover e regular as atividades
agro-pecuárias, compreendendo a produção animal, e vegetal e obras de
engenharia rural; Citado por 1
II - estudar os problemas de economia rural e a tecnologia agrícola;
III - promover e coordenar a ação governamental na distribuição da terra
e na fixação do homem ao campo;
IV - estimular, orientar, coordenar e controlar o movimento
cooperativista;
V - coordenar as atividades de abastecimento;
VI - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de suas
finalidades.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DA SECRETARIA
rt. 61 - A Secretaria da Agricultura tem a seguinte estrutura:
I - órgãos da administração centralizada: Citado por 1
1 - Gabinete do Secretário;
2 - Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO);
3 - Serviço de Administração Geral (SAG);
4 - Serviço de Economia Rural;
5 - Serviço de Revenda;
6 - Coordenação do Abastecimento;
7 - Coordenação de Pesquisas e Extensão Rural;
8 - Departamento de Promoção Agro Pecuária;
9 - Departamento de Desenvolvimento Agrário;
10 - Departamento de Engenharia Rural;
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 . 11 -
Centros Executivos Regionais.
II - entidades da Administração descentralizada:
1 - Companhia de Adubos e Materiais Agrícolas da Bahia (CAMAB);
2 - Companhia de Armazéns e Silos do Estado da Bahia (CASEB);
3 - Empresa de Conservação de Solos, Águas e Mecanização Agrícola
S.A. (ECOSAMA);
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 . 4 -
Companhia de Alimentação, Sementes e Mercados da Bahia (CASEMBA);
5 - Companhia de Armazéns Gerais do Estado da Bahia (CAGEB)
6 - Instituto de Cacau da Bahia sob a forma de Autarquia Dec-lei 7.430,
de 8 de junho de 1931 e Dec-lei nº 11.861, de 27 de março de 1941);
7 - Instituto Baiano de Fumo, sob forma de Autarquia (Dec-lei nº 9.409,
de 16 de março de 1935).
III - ?"rgão Colegiado 1 - Conselho Regional de Agricultura.
SEÇÃO III -
FINALIDADE, COMPETÊNCIA E ESTRUTURA DOS "RGÃOS
Subseção I
- Gabinete do Secretário
Art. 62 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar assistência
ao titular da pasta em suas tarefas técnicas e administrativas, competindo-lhe:
I - coordenar a representação social e política do Secretário;
II - preparar e encaminhar o expediente do Secretário;
III - coordenar o fluxo de informações e as relações públicas do interesse
da Secretaria.
Parágrafo único - O assessoramento jurídico da Secretaria será prestado
nos termos do Capítulo X do Título III desta lei.
Subseção II
- Assessoria Setorial de0 Programação e Orçamento (ASPO)
Art. 63 - A Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
tem a finalidade e as competências previstas no Capítulo III do Título III desta
lei.
Subseção III
- Serviço de Administração Geral (SAG)
Art. 64 - O Serviço de Administração Geral (SAG) tem a finalidade e as
competências previstas no Capítulo VI do Título III desta lei.
Subseção IV
- Serviço de Economia Rural
Art. 65 - O Serviço de Economia Rural tem por finalidade o estudo
econômico e estatístico da produção agrícola e de outras atividades rurais,
competindo-lhe:
I - proceder ao levantamento e análise de dados necessários à previsão
das safras;
II - realizar estudos sobre preços, custos de produção, mercados de
produtos agrícolas e zoneamento rural;
III - promover a sistematização e análise das estatísticas do setor
agrícola;
IV - estudar estatisticamente a incidência e distribuição geográfica das
pragas e doenças dos vegetais e dos animais.
Subseção V
- Serviço de Revenda
Art. 66 - O Serviço de Revenda tem por finalidade promover a venda
dos bens produzidos nos estabelecimentos da Secretaria e facilitar a aquisição
de insumos necessários às atividades rurais no Estado, competindo-lhe:
I - elaborar, regular e controlar os sistemas de vendas dos bens
produzidos pela Secretaria;
II - promover de forma oportuna e econômica a revenda de bens de
produção e insumos necessários às atividades rurais;
III - estabelecer planos de revenda de material agro-pecuário;
IV - promover convênios com os organismos oficiais para financiamento
das operações comerciais ou utilização de postos de venda;
V - controlar os estoques e os resultados financeiros das operações
comerciais.
Subseção VI
- Coordenação do Abastecimento
Art. 67 - A Coordenação do Abastecimento tem por finalidade promover
e coordenar as providências destinadas a regular a oferta de gêneros
alimentícios nos mercados urbanos do Estado, competindo-lhe:
I - coordenar as atividades referentes ao fluxo de abastecimento do
Estado;
II - programar a distribuição e a estocagem de gêneros alimentícios em
razão das previsões das safras e das projeções do consumo;
III - supervisionar a política de estoques reguladores.
Parágrafo único - O órgão de que trata o presente artigo exercerá sua
função coordenadora especialmente junto às entidades enumeradas nos nos
01 a 05 do inciso II do art. 61 e nos nos 01 a 02 do inciso II do art. 128 desta lei
e às da administração federal e municipal que operem no Estado, no setor do
abastecimento.
Subseção VII
- Coordenação de Pesquisas e de Extensão Rural
Art. 68 - A Coordenação de Pesquisas e da Extensão Rural tem por
finalidade estimular e coordenar as atividades de pesquisa e de extensão rural
no Estado, competindo-lhe:
I - proceder à coordenação e à avaliação dos programas de pesquisa,
experimentação e extensão rural;
II - promover convênios para o desenvolvimento da pesquisa e extensão
rural;
III - prestar assistência técnica, financeira e administrativa às entidades
que tenham por fim a pesquisa, a experimentação e a extensão rural;
IV - incentivar a formação e especialização de pesquisadores e
extensionistas.
Subseção VIII
- Departamento da Promoção Agropecuária
Art. 69 - O Departamento da Promoção Agro-Pecuária tem por
finalidade coordenar e executar os programas de estímulo e de assistência
técnica às atividades agro-pecuárias, bem como promover a preservação das
florestas e o desenvolvimento da piscicultura.
Art. 70 - O Departamento de Promoção Agro-Pecuária tem a seguinte
estrutura:
I - Divisão de Defesa Sanitária;
II - Divisão de Produção;
III - Divisão de Mecanização e Conservação de Solos;
IV - Divisão de Inspeção e Fiscalização de Produtos de Origem Animal;
V - Divisão de Reflorestamento e Proteçâo a Fauna;
VI - Serviço de Exposição, Feiras, Concursos e Registros.
Art. 71 - À Divisão de Defesa Sanitária compete:
I - promover e controlar a defesa do estado sanitário dos vegetais e
animais;
II - promover o registro estatístico da incidência de pragas e doenças
dos vegetais e animais;
III - regular e controlar a inspeção sanitária em produtos de origem
vegetal e animal, e em corretivos do solo defensivos da lavoura, fertilizantes e
rações;
Revogado pelo art. 12 da Lei nº 2.516, de 15 de fevereiro de 1968 .
Art. 72 - À Divisão de Produção compete:
I - promover e controlar as atividades de produção e comércio de mudas,
sementes, enxertos e reprodutores;
II - estimular, a produção de corretivos do solo, defensivos da lavoura,
fertilizantes e rações;
III - promover a utilização progressiva de processos modernos de
tecnologia rural inclusive no que concerne à seleção, padronização,
acondicionamento e beneficiamento de produtos agropecuários;
IV - promover a adoção progressiva de métodos modernos de
praticultura;
V - coordenar a produção de espécies de peixes de interesse econômico
e a execução do peixamento de águas interiores, bem como incentivar estudos
e pesquisas pertinentes.
Art. 73 - À Divisão de Mecanização e Conservação de Solos compete:
I - incrementar o uso da tração animal;
II - promover estudos e pesquisas para definir as necessidades de moto-
mecanização nas atividades rurais;
III - fixar as especificações e normas de utilização de máquinas e
implementos agrícolas;
IV - estabelecer e fazer cumprir normas técnicas sobre o trabalho
mecanizado na agricultura;
V - incrementar e difundir as práticas de conservação de solos;
VI - orientar e avaliar a utilização de patrulhas moto-mecanizadas.
Art. 74 - À Divisão de Inspeção e Fiscalização de Produtos de Origem
Animal compete:
I - A inspeção sob o ponto de vista industrial e sanitário de produtos
destinados a alimentação humana ou animal;
II - Fiscalização sanitária em estabelecimentos atacadistas e varejistas
que negociem com produtos de origem animal;
III - Colaborar com órgão próprio da Secretaria de Saúde, na fiscalização
dos preceitos da higiene da alimentação.
Art. 75 - A Divisão de Reflorestamento e Proteçâo a Fauna compete:
I - promover o levantamento cadastral das florestas do Estado;
II - promover estudos sobre a densidade das espécies botânicas de
interesse econômico existentes nas florestas;
III - promover a defesa e a preservação das florestas naturais e de
proteção aos mananciais;
IV - incentivar o reflorestamento;
V - promover medidas de proteçâo a Fauna;
Revogado pelo art. 12 da Lei nº 2.516, de 15 de fevereiro de 1968 .
Art. 76 - Ao Serviço de Exposições, Feiras, Concursos e Registros,
compete promover e executar a realização de exposições, feiras, concursos e
registros de animais.
Subseção IX
- Departamento do Desenvolvimento Agrário
Art. 77 - O Departamento do Desenvolvimento Agrário tem por finalidade
orientar tecnicamente a execução da política agrária do Estado e fomentar o
cooperativismo.
Art. 78 - O Departamento do Desenvolvimento Agrário tem a seguinte
estrutura:
I - Divisão de Cooperativismo;
II - Divisão de Cadastro e Registro de Terras;
III - Divisão de Colonização.
Art. 79 - À Divisão de Cooperativismo compete:
I - promover a organização de cooperativas, orientando os seus
fundadores e prestando-lhes assistência administrativa;
II - promover estudos das condições econômicas em cada região para
determinar-se o tipo e estrutura de sociedade cooperativa mais ajustada às
necessidades da região;
III - organizar cursos de treinamento do pessoal utilizado no movimento
cooperativista estadual;
IV - promover o registro das cooperativas existentes na área do Estado,
organizando sua estatística;
V - divulgar os princípios cooperativistas, especialmente no meio rural.
Art. 80 - À Divisão de Cadastro e Registro de Terras compete:
I - proceder ao cadastramento das propriedades rurais do Estado e sua
utilização permanente;
II - proceder à venda de terras devolutas do Estado e o reconhecimento
administrativo das terras de domínio particular, na forma da lei específica
vigente;
III - proceder o controle e à averbação dos títulos de reconhecimento de
domínio, ou de transferência a particulares ou entidades de qualquer natureza,
mediante a venda ou doação pelo Estado;
IV - fazer o inventário das terras devolutas do Estado.
Art. 81 - À Divisão de Colonização compete:
I - realizar os estudos de caráter técnico necessários à instalação de
núcleos coloniais pelo Estado;
II - estabelecer normas para a instalação e administração de núcleos
coloniais;
III - promover o recrutamento e seleção da mão-de-obra para as
colônias, e treiná-la para trabalhos específicos;
IV - promover o levantamento dos custos de instalação e operação dos
núcleos coloniais, visando à avaliação de seus resultados;
V - promover a organização de comunidades rurais;
Subseção X
- Departamento de Engenharia Rural
Art. 82 - O Departamento de Engenharia Rural tem por finalidade
projetar, regular e fiscalizar obras de engenharia rural. Citado por 1
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 .
Art. 83 - O Departamento de Engenharia Rural tem a seguinte estrutura:
I - Divisão de Estudos Projetos e Construções Rurais;
II - Divisão de Açudagem, Poços e Irrigação.
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 .
Art. 84 - À Divisão de Estudos Projetos e Construções Rurais compete:
I - elaborar e divulgar projetos de construções e instalações rurais,
prestando a assistência técnica necessária à sua execução;
II - promover e coordenar medidas visando à eletrificação rural,
essencialmente através de cooperativas;
III - projetar construções de estradas rurais.
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 .
Art. 85 - À Divisão de Açudagem, Poços e Irrigação compete: Citado por
1
I - promover estudos técnicos e econômicos para utilização racional de
açudes públicos e de áreas inundadas ou inundáveis que possibilitem a
implantação de sistemas de irrigação e de drenagem, visando ao combate as
secas, principalmente.
II - incentivar a construção de barragens de pequeno porte inclusive em
regime de cooperação;
III - regular, orientar e controlar, à base de critérios técnicos e
econômicos, a construção e operação de sistemas de irrigação e drenagem;
IV - incentivar e orientar a perfuração de poços para fins agrícolas nos
limites que sejam definidos pelos estudos de hidrogeologia;
V - avaliar os custos e os resultados dos programas de irrigação e de
utilização da água nas atividades agrícolas.
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 .
Subseção XI - Centros Executivos Regionais
Art. 86 - Os Centros Executivos Regionais reger-se-ão pelo disposto no
Capítulo II do Título I desta lei.
Subseção XII
- Conselho Regional da Agricultura
Art. 87 - O Conselho Regional da Agricultura, pelos representantes das
entidades de classes ligadas ao setor da agricultura, tem por finalidade a
coordenação das atividades destas entidades com a Secretaria da Agricultura e
funcionará como órgão consultivo da última.
CAPÍTULO II
- SECRETARIA DOS ASSUNTOS MUNICIPAIS E SERVIÇOS
URBANOS
Revogado pelo art. 10 da Lei nº 2.930, de 11 de maio de 1971 .
SEÇÃO I
- FINALIDADES E COMPETÊNCIAS DA SECRETARIA
Art. 88 - A Secretaria dos Assuntos Municipais e Serviços Urbanos tem
por finalidade executar a política governamental de assistência aos municípios
no sentido da elevação de seus padrões técnicos e administrativos, do
desenvolvimento racional nos núcleos urbanos, do saneamento básico do
Estado, e de fomento ao turismo, competindo-lhe:
I - prestar assistência técnica aos municípios em matéria administrativa,
jurídica e contábil;
II - colaborar com os governos municipais na elaboração e execução de
planos diretores de desenvolvimento urbano e regional;
III - assistir os municípios nas suas relações com as outras esferas de
governo, orientando-os na formulação de pedidos de auxílio e financiamento,
assim como na elaboração de projetos a serem atendidos pelo Estado ou pela
União;
IV - manter documentação atualizada sobre a vida municipal no Estado,
especialmente com referência às atividades dos governos municipais e às
obras e serviços realizados pelos governos estadual e federal nos municípios.
V - estudar a organização e funcionamento dos serviços públicos
municipais, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento;
VI - manter dados atualizados sobre a divisão territorial e administrativa
do Estado e pronunciar-se obrigatoriamente sobre todos os projetos de lei que
disponham sobre a matéria;
VII - superintender e coordenar os programas de urbanização,
saneamento básico e habitações, inclusive os serviços de abastecimento
d'água, esgotamento sanitário e outros mantidos pelo Estado;
VIII - administrar as estâncias hidrominerais criadas pelo Estado;
IX - fomentar o turismo;
X - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua
finalidade.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DA SECRETARIA
Art. 89 - A Secretaria dos Assuntos Municipais e Serviços Urbanos tem
a seguinte estrutura:
I - órgãos da administração centralizada:
1. Gabinete do Secretário;
2. Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO);
3. Serviço de Administração Geral (SAG);
4. Departamento de Assistência Técnica aos Municípios;
5. Departamento de Turismo;
6. Centros Executivos Regionais.
II - entidades da administração descentralizada:
1. Superintendência de Águas e Esgotos do Recôncavo (SAER) sob
forma de artarquia (Lei nº 1.5499, de 16 de novembro de 1961);
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 . 2.
Superintendência de Engenharia Sanitária do Estado da Bahia (SESEB), sob
forma de autarquia (Lei nº 1.5499, de 16 de novembro de 1961);
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 . 3.
Instituto de Urbanismo e Administração Municipal (IURAM) sob forma de
fundação;
4. Habitação e Urbanização da Bahia S/A (URBIS) Lei nº 2.114/65);
5. Hotel da Bahia S/A.
SEÇÃO III -
FINALIDADES, COMPETÊNCIAS E ESTRUTURAS DOS "RGÃOS
Subseção I
- Gabinete do Secretário
Art. 90 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar assistência
ao Secretário de Estado em suas tarefas técnicas e administrativas,
competindo-lhe:
I - coordenar a representação social e política do Secretário;
II - preparar e encaminhar o expediente do Secretário;
III - coordenar o fluxo de informações e as relações públicas do interesse
da Secretaria.
Parágrafo único - O assessoramento jurídico da Secretaria será prestado
nos termos do Capítulo X do Título III desta Lei.
Subseção II
- Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
Art. 91 - A Assessoria Setorial de Programação e Orçamento - (ASPO)
tem a finalidade e as competências previstas no Capítulo III do Título III desta
Lei.
Subseçao III
- Serviço de Administração Geral (SAG)
Art. 92 - O Serviço de Administração Geral (SAG) tem a finalidade e as
competências previstas no Capítulo VI do Título III desta Lei.
Subseção IV
- Departamento de Assistência Técnica aos Municípios
Art. 93 - O Departamento de Assistência Técnica aos Municípios tem
por finalidade estudar e propor providências para a adoção, pelo Estado, de
uma política de desenvolvimento dos Municípios, orientar a prestação, pelo
Estado, de auxílio técnico e financeiro às Prefeituras para a realização de obras
de urbanização, inclusive habitação popular, e incentivar a formação dos
consórcios e agrupamentos a que se refere o artigo 100 da Constituição
Estadual.
Art. 94 - O Departamento de Assistência Técnica aos Municípios tem a
seguinte estrutura:
I - Divisão de Estudos e Documentação;
II - Divisão de Normas e Controle.
Art. 95 - À Divisão de Estudos e Documentação compete:
I - manter documentação atualizada sobre cada um dos municípios do
Estado, especialmente com referência às atividades governamentais e à
economia municipal assim como documentação cartográfica de interesse para
o planejamento regional e urbano;
II - organizar e divulgar estatísticas de caráter municipal;
III - promover inquéritos, pesquisas e estudos visando ao conhecimento
sistemático das condições administrativas, econômicas e sociais dos
municípios;
IV - estudar as tendências de urbanização do Estado e sugerir medidas
visando a orientar e disciplinar o processo de desenvolvimento urbano;
V - articular-se com os governos municipais e o Instituto de Urbanismo e
Administração Municipal, fornecendo-lhes os dados disponíveis para a
elaboração de planos diretores;
VI - estudar a divisão territorial e administrativa do Estado fornecendo à
Comissão Revisora a que se refere o artigo 23 da Lei Estadual nº 140, de 22
de dezembro de 1948, os dados necessários à elaboração do ante-projeto de
lei de divisão territorial;
VII - opinar a respeito de projetos de lei que versam sobre matéria
municipal;
VIII - manter o cadastro atualizado de todas as obras federais ou
estaduais em execução nos municípios;
IX - estudar as solicitações de auxílio para realização de obras de
urbanização apresentadas pelos municípios, sugerindo as prioridades para o
atendimento pelo Estado;
X - realizar estudos visando à fixação de padrões mínimos de
desenvolvimento social, econômico e cultural da população, tendo em vista as
características das diversas regiões do Estado.
Art. 96 - À Divisão de Normas e Controle compete:
I - baixar normas para o acompanhamento de planos e programas que
estiverem sendo realizados nos municípios pelas entidades vinculadas à
Secretaria, opinando sobre os respectivos planos de trabalho e sugerindo as
medidas necessárias à sua perfeita coordenação;
II - propor, ouvidos os órgãos específicos respectivos, normas e padrões
para a prestação, pelo Estado, de auxílio técnico ou financeiro aos municípios,
para obras de urbanização, inclusive habitação;
III - fiscalizar o cumprimento, pelos municípios, das condições
estabelecidas para o recebimento do auxílio técnico ou financeiro do Estado
para obras de urbanização inclusive habitação, propondo as medidas
adequadas à correção das falhas observadas;
IV - fixar padrões técnicos para os serviços prestados pela Secretaria,
ouvidos os órgãos respectivos e fiscalizar a sua observância.
Subseção V
- Departamento do Turismo
Art. 97 - O Departamento de Turismo tem por finalidade elaborar e
administrar o plano estadual de fomento ao turismo e supervisionar a
administração das estâncias hidrominerais instituídas pelo Estado.
Parágrafo único - A supervisão administrativa a que se refere o artigo
limita-se às estâncias propriamente ditas e em nenhum caso à área
compreendida pelo Município, na forma do art. 3º, da Lei estadual nº 1.451, de
10 de agosto de 1961, salvo colaboração solicitada pelos Prefeitos ou Câmaras
Municipais.
Art. 98 - O Departamento do Turismo tem a seguinte estrutura:
I - Divisão de Fomento ao Turismo;
II - Divisão de Estâncias Hidrominerais;
Art. 99 - À Divisão de Fomento ao Turismo compete:
I - propor medidas visando ao fomento do turismo no Estado;
II - executar planos e programas de fomento ao turismo ou promover a
sua execução;
III - organizar e difundir guias anuais de festas e diversões públicas que
tenham interesse turístico;
IV - organizar certames e feiras de amostras;
V - oferecer sugestões para a realização periódica de competições
esportivas, festas folclóricas e outros eventos artísticos;
VI - realizar exposições em outros Estados do País e no Exterior visando
à divulgação turística do Estado;
VII - manter serviços de informações turísticas no Estado ou fora dele;
VIII - fazer publicar anualmente o guia do comércio hoteleiro do Estado,
especificando as condições de conforto, higiene, preços e facilidades de
acesso;
IX - estudar e propor planos de estímulo à construção de balneários,
hotéis e casas de espetáculos;
X - articular-se permanentemente com a Divisão de Estâncias
Hidrominerais para a realização de programas em comum.
Art. 100 - À Divisão de Estâncias Hidrominerais compete:
I - supervisionar as administrações das estâncias hidrominerais, criadas
em conformidade com o artigo 3º da Lei 1.451, de 10 de agosto de 1961;
II - estabelecer normas para a elaboração dos planos e programas
anuais de serviços das estâncias referidas no inciso anterior;
III - articular-se com o Instituto de Urbanismo e Administração Municipal
para a elaboração dos planos diretores de urbanização das estâncias;
IV - opinar sobre as contas dos Administradores das estâncias e
submetê-las à apreciação dos órgãos competentes;
V - promover a construção, nas estâncias hidrominerais, em convênio
com os municípios respectivos, de unidades de ensino profissional, nos termos
do Parágrafo Único do artigo 6º da Lei nº 1.451 de 10 de agosto de 1961;
VI - promover as medidas necessárias à melhoria das condições de
conforto nas estâncias hidrominerais;
VII - articular-se com as Prefeituras das estâncias para a elaboração e
execução de programas comuns de desenvolvimento local;
VIII - estimular a organização de empresas para a exploração das águas
hidrominerais;
IX - propor ao governo do Estado a revogação da instituição de
município como estância hidromineral, nos termos ao artigo 18 da Lei nº 1.451,
de 10 de agosto de 1961;
X - articular-se com a Divisão de Fomento ao Turismo para a realização
de programas em comum.
Art. 101 - As estâncias a que se refere o artigo 3º da Lei nº 1.451, de 10
de agosto de 1961, serão consideradas ?"rgãos em Regime Especial de
Administração Centralizada e serão administradas por um Administrador
nomeado pelo Governador do Estado.
Subseção VI
- Centros Executivos Regionais
Art. 102 - Os Centros Executivos Regionais reger-se-ão pelo disposto no
Capítulo II do Título I desta Lei.
CAPÍTULO III -
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Art. 103 - A Secretaria da Educação e Cultura tem a seu cargo à
execução da política do Governo Estadual relacionada com a expansão e a
difusão da Educação e Cultura e, notadamente:
a) estudo e despacho de todos os assuntos relacionados com o sistema
estadual do ensino, as ciências, as letras e as artes;
b) promoção e coordenação das atividades relativas à educação e à
cultura em todo o território estadual;
c) manutenção do sistema estadual de ensino;
d) proteção às ciências e às artes, conservação, orientação e difusão da
cultura científica e artística e promoção da investigação científica, tecnológica e
histórica;
e) estatísticas sobre as atividades educacionais e culturais do Estado.
Art. 104 - A reforma da Secretaria da Educação e Cultura será objeto de
lei especial a ser proposta pelo Poder Executivo para atender às modificações
estruturais resultantes da Lei Orgânica do Ensino.
Art. 105 - Até que seja cumprida a disposição do art. 104 vinculam-se
diretamente ao Secretário da Educação e Cultura os seguintes ?"rgãos ou
Entidades:
1. Instituto de Tecnologia da Bahia.
2. Instituto Biológico da Bahia.
3. Parque Zoo-Botânico "Getúlio Vargas".
4. Museu de Arte Moderna.
5. Teatro Castro Alves.
6. Arquivo Público.
7. Fundação para o Desenvolvimento da Ciência da Bahia.
CAPÍTULO IV -
SECRETARIA DA FAZENDA
SEÇÃO I -
FINALIDADE E COMPETÊNCIA DA SECRETARIA
Art. 106 - A Secretaria da Fazenda tem por finalidade executar a política
financeira do Estado, competindo-lhe:
I - superintender, controlar e fiscalizar a execução financeira do
orçamento e dos créditos adicionais;
II - efetuar o pagamento de despesa de sua competência;
III - dirigir e controlar os serviços da dívida pública interna e externa,
fundada e flutuante;
IV - executar os serviços de contabilidade do Estado e orientar os das
entidades descentralizadas;
V - arrecadar impostos, taxas, contribuições e outras rendas do Estado,
fiscalizando-lhes a cobrança;
VI - realizar operações de créditos;
VII - resolver questões oriundas da interpretação e aplicação de leis e
regulamentos fiscais, tributários e contábeis, em nível administrativo;
VIII - gerir as disponibilidades de caixa do Estado;
IX - orientar o contribuinte no cumprimento de suas obrigações fiscais;
X - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua
finalidade.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DA SECRETARIA
Art. 107 - A Secretaria da Fazenda tem a seguinte estrutura:
I - órgãos da administração centralizada;
1 - Gabinete do Secretário;
2 - Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO);
3 - Serviço de Administração Geral (SAG);
4 - Departamento das Rendas;
5 - Departamento do Tesouro e Dívida Pública;
6 - Contadoria Geral;
7 - Centros Executivos Regionais;
II - entidade da administração descentralizada:
1. Loteria Estadual da Bahia (LOTEBA), sob forma de Autarquia
(Lei 1.951, de 16/09/1963).
III - órgão colegiado:
1 - Conselho de Fazenda.
SEÇÃO III -
FINALIDADE, COMPETÊNCIA E ESTRUTURA DOS "RGÃOS
Subseção I
- Gabinete do Secretário
Art. 108 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar
assistência ao titular da pasta em suas tarefas técnicas e administrativas,
competindo-lhe:
I - coordenar a representação social e política do Secretário;
II - preparar e encaminhar o expediente do Secretário;
III - coordenar o fluxo de informações e as relações públicas do interesse
da Secretaria.
Parágrafo único - O assessoramento jurídico da Secretaria será prestado
nos termos do Capítulo X do Título III desta lei.
Subseção II
- Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
Art. 109 - A Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
tem a finalidade e as competências previstas no Cap. III do Título III desta lei.
Subseção III
- Serviço de Administração Geral (SAG)
Art. 110 - O Serviço de Administração Geral (SAG) tem a finalidade e as
competências previstas no Capítulo VI do Título III desta lei.
Subseção IV
- Departamento das Rendas
Art. 111 - O Departamento das Rendas tem por finalidade promover,
regular, orientar, dirigir, controlar e fiscalizar a arrecadação das rendas públicas
estaduais.
Art. 112 - O Departamento das Rendas tem a seguinte estrutura:
I - Divisão de Arrecadação;
II - Divisão de Fiscalização;
III - Divisão de Controle do Documentário Fiscal;
IV - Delegacias Regionais.
Art. 113 - À Divisão de Arrecadação compete:
I - promover a arrecadação e o recolhimento das rendas públicas nos
prazos fixados em lei;
II - promover e controlar a inscrição da dívida ativa;
III - informar processos e manter registros sobre restituições e
devoluções de rendas;
IV - orientar as repartições arrecadadoras sobre a aplicação da
legislação tributária do Estado;
V - estudar e propor a criação, alteração ou extinção de repartições
arrecadadoras e sua classificação;
VI - manter o controle estatístico da arrecadação do Estado;
VII - colaborar nos estudos para fixação de pauta de produtos;
VIII - fornecer carteiras de isenção, mantendo o competente registro e
controle;
IX - examinar e controlar os balancetes remetidos pelos responsáveis
pela arrecadação das rendas do Estado, do ponto de vista legal, formal e
aritmético, escriturando em conta corrente individual todos os créditos e
débitos;
X - registrar, discriminadamente, em conta individual de cada repartição
arrecadadora, todos os recolhimentos de rendas, em face dos conhecimentos
ou avisos de créditos;
XI - controlar os prazos de remessa de balancetes e recolhimento de
saldos de arrecadação;
XII - controlar o uso dos documentos de arrecadação;
XIII - colaborar na previsão da receita orçamentária;
XIV - instruir e apreciar as contas de responsáveis pela arrecadação de
rendas;
XV - promover a cobrança de débitos oriundos de responsabilidades de
funcionários arrecadadores.
Art. 114 - À Divisão de Fiscalização compete:
I - promover a fiscalização dos contribuintes do Estado;
II - orientar as repartições fiscalizadoras sobre a aplicação de normas
fiscais e tributárias;
III - organizar e superintender comandos fiscais móveis;
IV - propor a criação, alteração ou extinção de postos fiscais;
V - estudar e propor a fixação de pautas.
Art. 115 À Divisão de Controle do Documentário Fiscal compete:
I - receber, classificar e distribuir o documentário fiscal;
II - efetuar, estudos da movimentação de mercadorias no Estado;
III - organizar, fiscalizar, controlar e manter atualizado o cadastro de
contribuintes do Estado;
IV - promover sorteios e estabelecer outros sistemas que visem o
controle indireto de arrecadação.
Art. 116 -Às Delegacias Regionais compete:
I - supervisionar as atividades de arrecadação, fiscalização e outras que
venham a ser definidas na região de sua jurisdição;
II - determinar às repartições que lhes são subordinadas a inscrição da
dívida ativa resultante de processos fiscais;
III - promover inspeções periódicas nas repartições que lhes forem
subordinadas, realizando-se de imediato naquela que deixar de remeter o
balancete no prazo regulamentar ou naquela em que haja fundada suspeita de
irregularidade;
IV - instruir os processos de auto de infração lavrados na região,
convertê-los em diligência, saneá-los julgá-los em primeira instância,
recorrendo de ofício para o Conselho de Fazenda, quando for o caso;
V - coletar, classificar e distribuir o documentário fiscal da região de
acordo com as normas emitidas pela repartição competente;
VI - efetuar exame preliminar dos balancetes das repartições
arrecadadoras de sua jurisdição, remetendo-os, no prazo regulamentar, à
Divisão de Arrecadação;
VII - requisitar, distribuir e controlar os talões de conhecimento de
arrecadação para uso das repartições arrecadadoras de sua jurisdição;
VIII - controlar a autenticação dos documentos fiscais destinados ao uso
dos contribuintes de sua jurisdição;
IX - fiscalizar o trânsito de mercadorias do Estado, qualquer que seja a
procedência das mesmas;
X - orientar os contribuintes do Estado sobre a legislação fiscal e
tributária.
Subseção V
- Departamento do Tesouro e Dívida Pública
Art. 117 - O Departamento do Tesouro e Dívida Pública tem por
finalidade controlar a dívida fundada, emitir selos e estampilhas, controlando a
sua movimentação, e receber, guardar e conservar depósitos e valores do
Estado.
Art. 118 - O Departamento do Tesouro e Dívida Pública tem a seguinte
estrutura:
I - Divisão da Dívida Pública;
II - Divisão do Tesouro.
Art. 119 - À Divisão da Dívida Pública, compete:
I - efetuar o controle da dívida pública fundada;
II - executar, controlar e fiscalizar a emissão, alienação, conversão,
amortização, reversão, resgate de títulos da dívida pública;
III - promover os sorteios de prêmios de títulos da dívida pública e
providenciar o seu pagamento;
IV - manter registro das operações de crédito realizadas pelo Estado ou
pelas entidades da administração descentralizada.
Art. 120 - À Divisão do Tesouro, compete:
I - efetuar recebimentos de rendas, cuja competência não seja atribuída
a outro órgão;
II - controlar os saldos das repartições arrecadadoras;
III - efetuar pagamentos de competência da Secretaria da Fazenda;
IV - controlar as contas bancárias centrais do Estado;
V - efetuar o pagamento de títulos da dívida pública e os seus
respectivos juros, e de prêmios de sorteios;
VI - colaborar na elaboração de esquemas de desembolso;
VII - efetuar a devolução de depósitos, fianças, cauções e outras
restituições legalmente autorizadas;
VIII - receber, guardar, conservar, registrar e processar fianças, cauções,
documentos, ações, títulos e valores entregues ao Departamento para fins de
direito, promovendo a sua contabilização;
IX - guardar e controlar as ações e quotas de participação de Estado em
sociedades privadas e de economia mista ou afins, promovendo a
contabilização de seus dividendos ou rendimentos;
X - providenciar a emissão de selos e estampilhas.
Subseção VI
- Contadoria Geral
Art. 121 - A Contadoria Geral tem por finalidade contabilizar todos os
atos e fatos que ocorram na gestão financeira ou patrimonial do Estado, e
orientar os serviços de contabilidade dos órgãos em regime especial de
administração centralizada.
Art. 122 - A Contadoria Geral tem a seguinte estrutura:
I - Divisão de Classificação e Lançamentos;
II - Divisão de Liquidação da Despesa.
Art. 123 - À Divisão de Classificação e Lançamentos compete:
I - escriturar todas as operações contábeis;
II - controlar os créditos orçamentários e adicionais e as receitas
orçamentárias;
III - escriturar e conservar, devidamente classificados, os processos e
demais documentos referentes aos bens patrimoniais do Estado, após o
registro ou tombamento;
IV - registrar as variações dos bens patrimoniais do Estado;
V - contabilizar os movimentos de fundos e de suprimentos;
VI - manter o controle dos depósitos e retiradas bancárias, conferindo-os
com os extratos de conta corrente;
VII - manter o controle contábil dos selos e estampilhas;
VIII - manter o registro atualizado dos contratos e convênios celebrados
pelos diversos órgãos do Estado, que determinarem renda ou originarem ônus
para os cofres do Estado;
IX - providenciar a remessa, pelos órgãos competentes, dos balancetes
e elementos que lhe devem ser enviados para fins de lançamento;
X - levantar o Balanço Geral do Estado, com os quadros demonstrativos;
XI - levantar os balancetes orçamentários e financeiros mensais;
XII - consolidar o Balanço Geral do Estado e das entidades
descentralizadas;
XIII - elaborar instruções relativas à forma e ao método de escrituração
contábil;
XIV - analisar os planos de contas das entidades descentralizadas para
harmonizá-los com o plano de contas do Estado.
Art. 124 - À Divisão de Liquidação de Despesa, compete:
I - efetuar a liquidação das despesas;
II - acompanhar a execução orçamentária na fase do empenho;
III - promover a comprovação da guarda e aplicação dos dinheiros
públicos;
IV - promover a anulação de empenho, quando for o caso;
V - controlar os prazos de aplicação e comprovação de adiantamento;
VI - elaborar a relação de restos a pagar.
Subseção VII
- Centros Executivos Regionais
Art. 125 - Os Centros Executivos Regionais reger-se-ão pelos dispostos
no Capítulo II do Título I desta lei.
Subseção VIII
- Conselho de Fazenda
Art. 126 - O Conselho de Fazenda tem por finalidade resolver questões
oriundas da interpretação e aplicação de leis e regulamentos fiscais, tributários
e contábeis, em nível administrativo, competindo-lhe:
I - julgar:
a) em segunda instância as questões oriundas de processos fiscais;
b) originariamente, os processos de restituição de impostos, taxas e
contribuições.
II - opinar sobre pedidos de concessão de isenção de tributos, quando
não expressamente deferida essa competência a outros órgãos;
III - responder a consultas sobre dúvidas na interpretação de dispositivos
da legislação fiscal;
Parágrafo único - A composição e o funcionamento do Conselho de
Fazenda atenderão ao disposto em legislação especial.
CAPÍTULO V
- SECRETARIA DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Revogado pelo art. 8º da Lei nº 3.102, de 17 de maio de 1973 .
SEÇÃO I
- FINALIDADE E COMPETÊNCIA DA SECRETARIA
Art. 127 - A Secretaria da Indústria e Comércio tem por finalidade
executar a política do Governo de promoção da indústria e do comércio no
Estado, competindo-lhe:
I - orientar e estimular as atividades industriais e comerciais;
II - estudar os problemas econômicos e técnicos da indústria e do
comércio, tendo em vista os interesses do desenvolvimento econômico do
Estado;
III - exercer outras atividades necessárias ao cumprimento de sua
finalidade.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DA SECRETARIA
Art. 128 - A Secretaria da Indústria e Comércio tem a seguinte estrutura:
I - órgãos da administração centralizada:
1. Gabinete do Secretário;
2. Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO);
3. Serviço de Administração Geral (SAG);
4. Coordenação do Fomento à Indústria;
5. Coordenação da Política Comercial;
6. Coordenação de Gerência de Empresas;
7. Departamento de Indústria e Comércio;
8. Junta Comercial;
9. Centros Executivos Regionais.
II - entidades da administração descentralizada:
1. Frigoríficos Matadouros Salvador S.A. - (FRIMASA);
2. Matadouros Frigoríficos S.A. (MAFRISA)
3. Bolsa de Mercadorias da Bahia, sob forma de autarquia (Lei 2.094, de
09 de junho de 1928, Dec. 13.750, de 04 de novembro de 1947, e Dec. 14.918,
de 24 de abril de 1951).
4. Bolsa de Valores da Bahia (Dec-lei 11.598, de 28 de fevereiro de
1940; Dec. 14.918, de 24 de abril de 1951; Dec. 15.394, de 20 de fevereiro de
1953 e Lei 603, de 27 de novembro de 1963).
III - órgão colegiado:
1 - Conselho de Desenvolvimento Industrial (Lei1.5733, de 13 de
dezembro de 1961).
§ 1º - Vinculam-se ainda à Secretaria da Indústria e Comércio, para os
efeitos do art. 8º desta Lei (Capítulo I, Título I, as seguintes entidades:
I - entidades criadas por lei estadual, que participem de atividades
industriais ou comerciais no território do Estado ou com produtos da Bahia;
II - as empresas em que o Estado ou suas autarquias sejam majoritárias,
tenham o controle acionário ou exerçam o controle administrativo;
III - empresas concessionárias de serviços públicos;
IV - empresas que estejam executando tarefas públicas sob convênio
com a participação do Estado.
V - empresas que estejam gozando de isenções ou de benefícios e
incentivos concedidos pelo Estado.
§ 2º - Independente da vinculação funcional com outras Secretaria de
Estado, as entidades mencionadas no parágrafo anterior, se integram às
respectivas Coordenações nas áreas de suas influências, na forma deste
Capítulo.
§ 3º - Nas empresas em que o Estado, diretamente ou por intermédio de
entidades da administração descentralizada, mantiver o controle acionário ou
administrativo, e nos casos de empresas concessionárias de serviços públicos
estaduais, a Secretaria de Indústria e Comércio, avaliará a gerência de
negócios através da Auditoria de Empresas e lhes prestará assistência técnica
através da Consultoria.
SEÇÃO III -
FINALIDADE, COMPETÊNCIA E ESTRUTURA DOS "RGÃOS
Subseção I
- Gabinete do Secretário
Art. 129 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar
assistência ao titular da pasta em suas tarefas técnicas e administrativas,
competindo-lhe:
I - coordenar a representação social e política do Secretário;
II - preparar e encaminhar o expediente do Secretário;
III - coordenar o fluxo de informações e as relações públicas do interesse
da Secretaria.
Parágrafo único - O assessoramento jurídico da Secretaria será prestado
nos termos do Capítulo X do Título III desta lei.
Subseção II
- Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
Art. 130 - A Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO),
tem a finalidade e competência previstas no Capítulo III do Título III desta lei.
Subseção III
- Serviço de Administração Geral (SAG)
Art. 131 - O Serviço de Administração Geral (SAG) tem as finalidades e
competências previstas no Capítulo VI do Título III desta lei.
Subseção IV
- Coordenação do Fomento à Indústria
Art. 132 - A Coordenação do Fomento à Indústria tem por finalidade
acompanhar as atividades industriais do Estado e estudar os problemas
econômicos e técnicos da indústria, competindo-lhe:
I - coordenar pesquisas e providências para promover as oportunidades
industriais do Estado;
II - selecionar dentre os processos tecnológicos, os adequados ao
estágio de desenvolvimento da Bahia e promover sua implantação;
III - estudar, opinar, regular e fiscalizar a implantação de centros e
distritos industriais;
IV - identificar e avaliar as relações intersetoriais da indústria baiana;
V - assessorar os setores industriais privados em suas relações com o
Governo Federal, os órgãos responsáveis pela política econômica nacional ou
regional, de modo a que sejam preservados os interesses do desenvolvimento
econômico e social do Estado;
VI - orientar e assistir os setores industriais privados, especialmente no
nível da pequena e média empresa, no tocante à adoção de adequadas
normas técnicas administrativas e financeiras, que lhes possibilitem a melhor
utilização dos fatores de produção;
VII - coordenar os interesses da indústria junto aos órgãos estaduais,
velando para que o serviço público estadual não dificulte as atividades normais
das empresas de bens e serviços e assegure sempre efetivo estímulo àquelas
que se esforcem por oferecer maior rendimento social.
Subseção V
- Coordenação da Política Comercial
Art. 133 - A Coordenação da Política Comercial tem por finalidade
acompanhar as atividades comerciais do Estado e estudar os problemas
econômicos e técnicos do comércio, competindo-lhe:
I - coordenar pesquisas e providências para promover as oportunidades
comerciais no Estado;
II - estudar os mercados existentes e potenciais, e a integração neles de
novas áreas de consumo para produção da Bahia;
III - estudar, analisar e avaliar os termos de intercâmbio no comércio
interno nacional e no comércio exterior.
IV - avaliar normas de padronização e classificação dos produtos
originários do Estado ou comercializados em seu território;
V - assessorar os setores comerciais privados em suas relações com o
Governo Federal, e os órgãos responsáveis pela política econômica nacional
ou regional, de modo a que sejam preservados os interesses maiores do
desenvolvimento econômico e social do Estado;
VI - orientar e assistir os setores comerciais privados, especialmente no
nível da pequena e média empresa, no tocante à adoção de adequadas
normas técnicas, administrativas e financeiras que lhes possibilitem a melhor
utilização dos fatores de produção;
VII - coordenar os interesses do comércio junto aos órgãos estaduais,
velando para que o serviço público estadual não dificulte as atividades normais
das empresas produtoras de bens e serviços e assegure sempre efetivo
estímulo àquelas que se esforcem por oferecer maior rendimento social;
VIII - estudar, promover e coordenar um sistema regular de promoção de
vendas dos bens originários ou manufaturados no Estado, tendo em vista
assegurar o seu maior consumo.
Subseção VI
- Coordenação de Gerência de Empresas
Art. 134 - A Coordenação de Gerência de Empresas tem por finalidade
articular as gerências das empresas direta ou indiretamente vinculadas ao
Governo, para integrá-las às diretrizes do seu programa, e prestar assistência
técnica às gerências de empresas privadas, competindo-lhe:
I - assessorar as gerências de empresas em suas relações com o
Governo Federal e os órgãos responsáveis pela política econômica nacional ou
regional de modo que sejam preservados os interesses financeiros e do
desenvolvimento econômico dos setores público e privado;
II - orientar e assistir os setores privados, especialmente no nível da
pequena e média empresa, no tocante à adoção de adequadas normas
técnicas, administrativas e financeiras, que lhes possibilitem a melhor utilização
dos fatores de produção;
III - orientar a administração de empresas com participação direta ou
indireta do Estado ou sobre cuja atividade o Governo tenha interesse especial
em vista de sua integração com os planos governamentais de
desenvolvimento.
Subseção VII
- Departamento de Indústria e Comércio
Art. 135 - O Departamento de Indústria e Comércio tem por finalidade
coordenar a ação de todos os órgãos executivos cujas atribuições estejam
deferidas por lei à Secretaria da Indústria e Comércio.
Art. 136 - O Departamento de Indústria e Comércio tem a seguinte
estrutura:
I - Consultoria de Empresas;
II - Auditoria de Empresas;
III - Divisão de Benefícios e Incentivos;
IV - Divisão de Informações Econômicas e Estatística.
Art. 137 - A Consultoria de Empresas, órgão em Regime Especial de
Administração Centralizada, compete a prestação de assistência técnica às
entidades e empresas referidas no artigo 134 desta lei.
Art. 138 - A Auditoria de Empresas, órgão em Regime Especial de
Administração Centralizada, compete a verificação nas entidades e empresas
referidas no artigo 134 desta lei, do cumprimento das normas contábeis,
financeiras e administrativas a que estejam obrigadas, bem como da satisfação
de exigências especiais pelas empresas que estejam em gozo de favores
fiscais, benefícios ou incentivos concedidos pelo Governo Estadual.
Art. 139 - À Divisão de Benefícios e Incentivos compete:
I - concorrer para execução do plano de incentivo às atividades
industriais e comerciais;
II - realizar as perícias técnicas que instruem os pedidos de benefícios e
incentivos;
III - registrar as empresas beneficiadas e controlar os prazos e
condições dos favores, nos termos das resoluções do Conselho de
Desenvolvimento Industrial ou de outro órgão concedente;
IV - catalogar todos os benefícios e incentivos concedidos por legislação
federal, estadual e municipal às empresas situadas na Bahia, e os requisitos
para sua obtenção;
V - catalogar a legislação tributária federal, estadual e municipal
pertinente a empresas, bem como as interpretações administrativas e judiciais
de seus textos;
VI - preparar projetos para a organização de pequenas empresas;
VII - reunir, classificar e divulgar informações de interesse da indústria e
do comércio;
VIII - exercer funções de apoio ao Conselho de Desenvolvimento
Industrial.
Art. 140 - A Divisão de Informações Econômicas e Estatística compete:
I - manter atualizado o registro e o cadastro das empresas;
II - coletar, analisar e interpretar os dados estatísticos referentes às
atividades inter-setoriais;
III - manter atualizado o quadro das relações inter-setoriais e a avaliação
do grau de complementariedade entre elas;
IV - promover a divulgação de informações selecionadas e matérias
referentes aos aspectos tecnológicos, econômicos e financeiros ligados as
atividades industriais.
Subseção VIII
- Junta Comercial
Art. 141 - A Junta Comercial é órgão em Regime Especial de
Administração Centralizada e sua competência e estrutura serão regulados em
lei especial.
Subseção IX
- Centros Executivos Regionais
Art. 142 - Os Centros Executivos Regionais reger-se-ão pelo disposto no
Capítulo I Título I desta lei.
Subseção X
- Conselho de Desenvolvimento Industrial
Art. 143 - O Conselho de Desenvolvimento Industrial tem por finalidade
sugerir as diretrizes do desenvolvimento industrial do Estado e apreciar os
pedidos de isenção de impostos formulados de acordo com a legislação
especial. Citado por 1
Parágrafo único - São membros do Conselho de Desenvolvimento
Industrial: Citado por 1
I - O Secretário da Indústria e Comércio, que presidirá;
II - O Secretário da Fazenda;
III - O Secretário das Minas e Energia;
IV - O Secretário do Trabalho e Bem Estar Social;
V - O Secretário da Agricultura;
VI - O Presidente da Fundação de Planejamento;
VII - O Presidente do Banco de Desenvolvimento do Estado da Bahia;
VIII - Um representante de cada uma das seguintes entidades:
1 - Federação das Indústrias do Estado da Bahia;
2 - Federação do Comércio do Estado da Bahia;
3 - Federação das Associações Rurais do Estado da Bahia;
4 - Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado da Bahia.
SEÇÃO IV -
DISPOSIÇ÷ES ESPECIAIS
Art. 144 - As Coordenações são unidades flexíveis de assessoramento
especializado ao Secretário e articulação das atividades públicas e privadas
nos setores da indústria e do comércio e que, de acordo com a necessidade do
serviço, podem desdobrar-se, por ato do Secretário, em grupos de trabalhos e
equipe, de pesquisas.
Art. 145 - A Consultoria de Empresas do Departamento de Indústria e
Comércio terá os seus trabalhos remunerados pelas empresas que a utilizem,
mediante tabela e condições indicadas no Regimento.
§ 1º - Nos casos de pequena e média empresa o custo dos trabalhos
será lançado como débito da empresa para pagamento posterior, na forma que
for disposta em regimento.
§ 2º - Quando a empresa não possuir condições para retribuir os
serviços, a sua prestação será feita a fundo perdido, desde que autorizada pelo
Secretário e comprovada, pela Auditoria, a incapacidade financeira alegada.
§ 3º - Por indicação do seu Diretor e parecer do Diretor do Departamento
de Indústria e Comércio aprovado pelo Secretário, a Consultoria pode contratar
os serviços de empresas especializadas em assistência técnica e
administrativa, à indústria, ao comércio e ao artesanato.
Art. 146 - A Auditoria de Empresas do Departamento de Indústria e
Comércio terá seus serviços remunerados pelas empresas que os utilizem
mediante tabela e condições definidas no Regimento.
Art. 147 - A Auditoria, além da verificação da exatidão dos lançamentos
e dos aspectos formais das obrigações terá a finalidade de avaliar o
comportamento e os resultados da empresa, tendo em vista a sua participação
nos programas de desenvolvimento econômico e social.
Art. 148 - A Auditoria poderá, desde que autorizada pelo Secretário
contratar os serviços de empresas especializadas em assistência técnica em
administração.
Art. 149 - A ação da Auditoria é instrutiva e visa precípuamente, a criar
hábitos de regularidades e segurança nos sistemas de controle das próprias
empresas e entidades e de ajustá-los às exigências legais e regulamentares, a
fim de reduzir o risco e aumentar o rendimento.
§ 1º - Os laudos periciais serão conclusivos e indicarão as providências
que devem ser tomadas pela empresa para sua regularização.
§ 2º - Quando a conclusão da avaliação de resultados revelar apenas
baixo rendimento ou acréscimo de riscos financeiros ou operacionais ou ainda
desvios de finalidades, o Secretário, mediante parecer do Diretor Geral,
determinará à Consultoria a prestação de assistência técnica à empresa
referida e comunicará o fato ao órgão responsável pelo controle acionário ou
administrativo.
Art. 150 - Os Conselhos Fiscais das sociedades em que o controle
acionário ou administrativo seja exercido pelo Estado ou por entidade estadual
de administração descentralizada, condicionarão, na forma da Lei de
Sociedade Anônima, o seu parecer anual ao laudo prévio da Auditoria.
CAPÍTULO VI -
SECRETARIA DA JUSTIÇA
SEÇÃO I -
FINALIDADE E COMPETÊNCIA DA SECRETARIA
Art. 151 - A Secretaria da Justiça tem por finalidade a execução da
política do Governo relacionada com a ordem jurídica e a preservação do
regime, o estudo das questões legais e dos assuntos concernentes a
cidadania, garantias constitucionais, livre exercício dos poderes constituídos e
as relações do Poder Executivo com os demais poderes do Estado e da União,
competindo-lhe:
I - representar o Governo nas suas relações com os órgãos dos poderes
Legislativo e Judiciário;
II - supervisionar em harmonia com o Poder Judiciário a execução dos
serviços de assistência a menores em perigo e em erro social;
III - organizar, manter, dirigir e executar os serviços penitenciários do
Estado, velando pela aplicação dos dispositivos legais pertinentes;
IV - processar os atos de administração referentes ao pessoal da Justiça
e do Ministério Público, ressalvada a competência dos órgãos do Poder
Judiciário;
V - manter relações funcionais permanentes com a Procuradoria Geral
da Justiça;
VI - exercer em nome do Governo e junto aos organismos federais as
atribuições deferidas ao Estado em matéria de naturalização;
VII - manter relações com as representações consulares com jurisdição
no Estado;
VIII - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de suas
finalidades.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DA SECRETARIA
Art. 152 - A Secretaria da Justiça tem a seguinte estrutura:
I - órgãos da administração centralizada:
1. Gabinete do Secretário;
2. Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO);
3. Serviço de Administração Geral (SAG);
4. Serviço de Administração da Justiça (SAJ);
5. Departamento de Assuntos Penais;
6. Centros Executivos Regionais;
II - entidades da administração descentralizada: Serviço Estadual de
Assistência a Menores (SEAM), sob forma da autarquia (Lei1.5677, de 01 de
dezembro de 1961);
III - órgão colegiado;
Conselho Penitenciario
SEÇÃO III
- FINALIDADE, COMPETÊNCIA E ESTRUTURA DOS "RGÃOS
Subseção I
- Gabinete do Secretário
Art. 153 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar
assistência ao titular da pasta em suas tarefas técnicas e administrativas,
competindo-lhe:
I - coordenar a representação social e política do Secretário;
II - preparar e encaminhar o expediente do Secretário;
III - coordenar o fluxo de informações e as relações públicas do interesse
da Secretaria.
Parágrafo único - O assessoramento jurídico da Secretaria será prestado
nos termos do Capítulo X do Título III desta Lei.
Subseção II
- Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
Art. 154 - A Assessoria setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
tem a finalidade e as competências previstas no Capítulo III do Título III desta
Lei.
Subseção III
- Serviços de Administração Geral (SAG)
Art. 155 - O Serviços de Administração Geral (SAG) tem a finalidade e
as competências previstas no Capítulo VI do Título III desta Lei.
Subseção IV
- Serviços de Administração da Justiça
Art. 156 - O Serviço de Administração da Justiça tem por finalidade a
orientação, o controle e a execução das atividades de administração
relacionadas com a Magistratura, o Ministério Público os auxiliares e os
serventuários da Justiça, sem prejuízo da competência do Serviço de
Administração Geral, competindo-lhe:
I - organizar o cadastro geral do pessoal da Justiça e do Ministério
Público;
II - lavrar decretos, títulos, apostilas e portarias referentes ao pessoal
mencionado no inciso anterior;
III - examinar e informar os processos administrativos respectivos;
IV - registrar e anotar os atos oficiais concernentes a membros da
Magistratura e Ministério Público, auxiliares e serventuários da Justiça;
V - elaborar as respectivas folhas de frequência.
VI - calcular ajudas de custos e outras vantagens pecuniárias devidas ao
pessoal da Justiça e do Ministério Público.
Subseção V
- Departamento dos Assuntos Penais
Art. 157 - O Departamento dos Assuntos Penais tem por finalidade
orientar, dirigir, coordenar e controlar, em harmonia com o Poder Judiciário e
com a Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social o regime penal e a
administração dos estabelecimentos penais, visando a desenvolver um sistema
de acordo com os modernos princípios da criminologia.
Art. 158 - O Departamento dos Assuntos Penais tem a seguinte
estrutura:
I - Divisão de Estudos Penais;
II - Penitenciária Lemos de Brito;
III - Manicômio Judiciário;
IV - Casas de Detenção.
Art. 159 - À Divisão de Estudos Penais compete:
I - realizar estudos e pesquisas sobre regime penal;
II - formular normas sobre regime penal, inclusive sobre a administração
de estabelecimentos penais, zelando por sua observância;
III - promover o treinamento de pessoal especializado;
IV - proceder à avaliação periódica do rendimento da administração de
estabelecimentos penais.
Art. 160 - À Penitenciária Lemos Brito, que é órgão em Regime especial
de Administração Centralizada, compete, as atividades relativas à custódia e
recuperação dos condenados pela Justiça, à pena de reclusão.
Parágrafo único - A Penitenciária Lemos Brito manterá um Pavilhão
especialmente orientado no sentido da custódia e recuperação de mulheres
condenadas.
Art. 161 - Ao Manicômio Judiciário competem a custódia e o tratamento
de psicopatas causadores de danos sociais, conforme decisão da Justiça
Criminal.
Art. 162 - Às Casas de Detenção compete a custódia de todo aquele
que, legalmente preso, espera a decisão judicial sobre responsabilidade sua
em crime que lhe é imputado, assim como o reajustamento social de todo
aquele que deva cumprir pena de detenção.
Subseção VI
- Centros Executivos Regionais
Art. 163 - Os Centros Executivos Regionais reger-se-ão pelo disposto no
Capítulo II do Título I desta Lei.
Subseção VII
- Conselho Penitenciário
Art. 164 - O Conselho Penitenciário tem por finalidade auxiliar o controle
e fiscalização da execução do sistema penitenciário, funcionando de acordo
com a legislação federal respectiva, competindo-lhe:
I - emitir parecer sobre a admissibilidade, conveniência e oportunidade
de concessão de livramento condicional;
II - representar às autoridades judiciárias relativamente à revogação de
livramento condicional ou à extinção de pena privativa da liberdade, nos casos
previstos em lei;
III - provocar a concessão da graça ou opinar sobre o mérito da medida,
na forma da lei;
IV - cumprir as determinações legais relativas à concessão de graças
coletivas, indultos e comutações de pena;
V - requisitar às autoridades judiciárias os autos de processos criminais
e promover as diligências indispensáveis à perfeita instrução dos processos a
ele submetidos;
VI - visitar estabelecimentos penais, verificando a execução do sistema
penitenciário e representando às autoridades competentes sempre que
entender conveniente;
VII - dar conta, periodicamente, ao Governo, do trabalho desenvolvido e
das providências que julgue devam ser tomadas para a melhoria de regime
penal.
CAPÍTULO VI -
SECRETARIA DO TRABALHO E BEM ESTAR SOCIAL
SEÇÃO I -
FINALIDADE E COMPETÊNCIA DA SECRETARIA
Art. 165 - A Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social tem por
finalidade executar a política do Governo no que concerne à mobilização dos
recursos humanos para o desenvolvimento global do Estado e à promoção do
bem estar social da população, competindo-lhe:
I - cuidar dos assuntos referentes à mão de obra no que respeita ao
mercado de trabalho, recrutamento e colocação de empregados, e formação e
treinamento do trabalhador;
II - cuidar dos assuntos referentes ao bem estar social, pelo
planejamento da aplicação dos recursos do Estado nessa área; pelo maior
aproveitamento da rede assistencial; pela ação do Estado no sentido de
promover a participação imediata e futura de grupos populacionais nos
benefícios do desenvolvimento;
III - estimular o desenvolvimento do artesanato;
IV - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de suas
finalidades.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DA SECRETARIA
Art. 166 - A Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social tem a seguinte
estrutura: Citado por 1
I - órgãos da administração centralizada:
1. Gabinete do Secretário;
2. Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO);
3. Serviço de Administração Geral (SAG);
4. Coordenação de Fomento ao Artesanato;
5. Coordenação da Assistência Social;
6. Departamento de Mão de Obra;
7. Departamento do Desenvolvimento Social;
8. Centros Executivos Regionais.
II - entidade da administração descentralizada: Citado por 1
1 - Instituto Industrial Visconde de Mauá (Decreto-lei nº 11.375, de 20 de
março de 1939) sob forma de autarquia.
SEÇÃO III -
FINALIDADE, COMPETÊNCIA E ESTRUTURA DOS "RGÃOS
Subseção I
- Gabinete do Secretário
Art. 167 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar
assistência ao titular da pasta em suas tarefas técnicas e administrativas,
competindo-lhe:
I - coordenar a representação social e política do Secretário;
II - preparar e encaminhar o expediente do Secretário;
III - coordenar o fluxo de informações e as relações públicas do interesse
da Secretaria.
Parágrafo único - O assessoramento jurídico da Secretaria será prestado
nos termos do Capítulo X do Título III desta lei.
Subseção II
- Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
Art. 168 - A Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
tem a finalidade e competência previstos no Capítulo III do Título III desta Lei.
Subseção III
- Serviço de Administração Geral (SAG)
Art. 169 - O Serviço de Administração Geral (SAG) tem a finalidade e as
competências previstas no Capítulo VI do Título III desta Lei.
Subseção IV
- Coordenação de Fomento ao Artesanato
Art. 170 - A Coordenação de Fomento ao Artesanato tem por finalidade
acompanhar as atividades artesanais no Estado e estudar os problemas
econômicos e técnicos do artesanato, competindo-lhe:
I - coordenar as pesquisas e as providências para promover as
oportunidades artesanais no Estado;
II - assessorar os setores artesanais privados em suas relações com o
Governo Federal e os órgãos responsáveis pela política econômica ou regional,
de modo que sejam preservados os interesses maiores do desenvolvimento
das atividades artesanais;
III - coordenar os interesses do artesanato junto aos órgãos estaduais,
velando para que o serviço público estadual não dificulte as atividades normais
das empresas produtoras de bens e serviços e assegure sempre efetivo
estímulo àqueles, que se esforcem por oferecer maior rendimento social;
IV - registrar e manter o cadastro de corporação artesanais, e coletar os
dados estatísticos de seu interesse;
V - reunir, classificar e divulgar informações de interesse do artesanato.
Subseção V
- Coordenação da Assistência Social
Art. 171 - A Coordenação da Assistência Social tem por finalidade
acompanhar e orientar o programa de assistência social do Governo e
coordenar as atividades beneficentes de entidades públicas e particulares, no
sentido de integrá-las, competindo-lhe:
I - estudar e propor padrões para os cadastros das entidades
assistenciais subvencionadas;
II - estudar e recomendar critérios para o subvencionamento de
entidades pelo Estado e os requisitos para o pagamento das subvenções;
III - proceder ao levantamento das necessidades e disponibilidades do
Estado da Bahia no setor da assistência social.
Subseção VI
- Departamento de Mão de Obra
Art. 172 - O Departamento de Mão de Obra tem por finalidade estudar
as condições do mercado de trabalho e promover o recrutamento, colocação,
formação e treinamento da mão de obra.
Art. 173 - O Departamento de Mão de Obra tem a seguinte estrutura:
I - Divisão de Estudos e Pesquisas;
II - Divisão de Recrutamento e Colocação;
III - Divisão de Formação e Treinamento;
Art. 174 - À Divisão de Estudos e Pesquisas compete:
I - proceder a levantamentos e caracterização do mercado de trabalho;
II - analisar os dados estatísticos de interesse do Departamento;
III - promover a classificação da nomenclatura ocupacional;
IV - manter cadastro de informações sobre mercado de trabalho e mão
de obra.
Art. 175 - À Divisão de Recrutamento e Colocação compete:
I - promover o recrutamento da mão de obra com vistas às necessidades
do mercado de trabalho;
II - desenvolver processo de atração e deslocamento da mão de obra
efetiva ou potencialmente disponível, utilizando programas de levantamento
ocupacional, e cotejo entre ocupações e escolarização e o fornecimento
sistematizado de informações relativas a possibilidades profissionais e
oportunidades de emprego;
III - promover, com a colaboração da Divisão de Formação e
Treinamento a adequadação da mão de obra recrutada às exigências do
desenvolvimento, nos setores primário, secundário e terciário;
IV - desenvolver programas de contacto com os setores público e
privado para o estabelecimento de padrões comuns de ação no que se refere
ao recrutamento, seleção e encaminhamento da força de trabalho;
V - estabelecer procedimentos sistemáticos de registros das
necessidades de mão de obra sentidas pelos empresários, de níveis salariais e
especificações e qualificação profissionais exigidas e de padronização e
unificação de nomenclatura ocupacional;
VI - elaborar em colaboração com o Departamento de Desenvolvimento
Social, estudos e programas tendentes ao aproveitamento racional dos casos
atípicos de mão de obra, tais como elementos de capacidade reduzida,
aposentados, estudantes, pessoas encarregadas de afazeres domésticos;
VII - estabelecer procedimentos sistemáticos para o estudo, adaptação
e, quando for o caso, criação de instrumentos de avaliação, psicotécnica, para
os efeitos de seleção de mão obra em diversos níveis, e de administração de
orientação vocacional e profissional, em cooperação com a Secretaria de
Educação e com estabelecimentos e órgãos de ensino e pesquisa das
Universidades existentes no Estado.
Art. 176 - À Divisão de Formação e Treinamento compete:
I - realizar e propor programas de estudos que visem a adaptar os
princípios, sistemas, normas e institutos educacionais vigentes às
necessidades impostas pelo desenvolvimento em termos de qualificação
profissional;
II - proceder ao levantamento das entidades que se dedicam à formação
de mão de obra de qualquer nível, programando os trabalhos da Divisão, tendo
em vista os recursos de comunidade nessa área;
III - pesquisar as necessidades gerais e específicas de treinamento, bem
como promover o aperfeiçoamento dos métodos e treinamento de mão de
obra;
IV - realizar cursos de treinamento para pessoal de empresas e de
treinamento pré-profissional para candidatos a emprego;
V - prestar assistência técnica a empresas para que essas possam
ministrar treinamento aos seus próprios empregados.
Subseção VII
- Departamento de Desenvolvimento Social
Art. 177 - O Departamento do Desenvolvimento Social tem por
finalidade agir no campo do ajustamento das populações urbanas e rurais às
condições de vida e de trabalho da sociedade moderna, aplicando uma
concentração maior de esforços e de atenção aos casos particulares dos
grupos adventícios e dos grupos de idade em processo de absorção pela vida
economicamente ativa e de passagem para a idade adulta.
Art. 178 - O Departamento de Desenvolvimento Social tem a seguinte
estrutura:
I - Divisão de Integração Social;
II - Divisão de Serviço Social.
Art. 179 - À Divisão de Integração Social compete:
I - estudar as instituições da localidade a extensão de suas clientelas e o
papel que desempenham na vida da população;
II - estudar as formas espontâneas de sociabilidade e as formas
dominantes de utilização do lazer que se manifestem na localidade;
III - estimular e desenvolver as atividades comunitárias:
Art. 180 - A Divisão do Serviço Social compete:
I - estudar e registrar os casos que necessitem de cuidados na área da
assistência social;
II - orientar o encaminhamento a entidades assistenciais, ou a órgãos do
Estado, de caso de procura de ocupação, alojamento, alimentação, saúde,
educação e capacitação ocupacional;
III - acompanhar o tratamento dado a cada caso pelas entidades
assistenciais ou por órgãos do Estado.
Subseção VIII
- Centros Executivos Regionais
Art. 181 - Os Centros Executivos Regionais reger-se-ão pelo disposto no
Capítulo I do Título I desta Lei.
CAPÍTULO VIII -
SECRETARIA DAS MINAS E ENERGIA
SEÇÃO I -
FINALIDADE E COMPETÊNCIA DA SECRETARIA
Art. 182 - A Secretaria das Minas e Energia tem por finalidade executar
a política governamental de exploração e aproveitamento dos recursos
minerais hídricos e energéticos nos limites da competência do Estado,
articulando as suas atividades com os órgãos federais de ação regional,
competindo-lhe: Citado por 1
I - assistir o Governador na formulação da política de energia, e de
utilização e conservação das águas e recursos minerais.
II - criar desenvolver, orientar, estimular, controlar, fomentar e fiscalizar
as atividades ligadas aos recursos minerais hídricos e energéticos;
III - velar pelo cumprimento da aplicação do Código de Minas, Código de
Águas e demais leis federais e estaduais concernentes à matéria, na esfera da
sua competência; Citado por 1
IV - orientar e opinar sobre pedidos de autorização para pesquisa e
lavra;
V - opinar sobre programas de trabalhos correlatos a cargo de outros
órgãos e entidades do Estado;
VI - controlar e fiscalizar, no que couber, a exportação e importação de
bens minerais;
VII - dar apoio à formação de técnicos e especialistas ligados à matéria
de sua competência;
VIII - promover convênios com órgãos e entidades afins;
IX - fornecer aos órgãos competentes do Estado dados relativos à
mineração para cobrança de "royalties" e "impostos pertinentes";
X - dar apoio e assistência técnica a órgãos ou entidades estatais ou
não;
XI - promover o levantamento dos recursos naturais e o mapeamento
geral do Estado;
XII - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua
finalidade.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DA SECRETARIA
Art. 183 - A Secretaria das Minas e Energia tem a seguinte estrutura:
I - órgãos da administração centralizada:
1. Gabinete do Secretário;
2. Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO);
3. Serviço de Administração Geral (SAG);
4. Coordenação da Produção Mineral;
5. Departamento de Águas;
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 . 6.
Departamento de Energia;
7. Departamento de Geografia e Cartografia;
8. Centros Executivos Regionais.
II - entidades da administração descentralizada:
1 - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (COELBA) sob a
forma de Sociedade de Economia Mista (Lei nº 1.1966, de 16 de outubro de
1959)
2 - Centrais Elétricas do Rio de Contas (CERC), sob a forma da
Sociedade de Economia Mista (Lei4255, de 29 de outubro de 1951).
SEÇÃO III -
FINALIDADE, COMPETÊNCIAS E ESTRUTURA DOS "RGÃOS
Subseção I
- Gabinete do Secretário
Art. 184 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar
assistência ao titular da pasta em suas tarefas técnicas e administrativas,
competindo-lhe:
I - coordenar a representação social e política do Secretário;
II - preparar e encaminhar o expediente do Secretário;
III - coordenar o fluxo de informações e as relações públicas do interesse
da Secretaria.
Parágrafo único - O assessoramento jurídico da Secretaria prestado nos
termos do Capítulo X do Título III desta Lei.
Subseção II
- Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
Art. 185 - A Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
tem a finalidade e as competências previstas no Capítulo III do Título III desta
Lei.
Subseção III
- Serviço de Administração Geral (SAG)
Art. 186 - O Serviço de Administração Geral (SAG) tem a finalidade e as
competências previstas no Capítulo VI do Título III desta Lei.
Subseção IV
- Coordenação da Produção Mineral
Art. 187 - A Coordenação da Produção Mineral tem por finalidade
acompanhar as atividades de produção mineral no Estado e estudar seus
problemas econômicos e técnicos, competindo-lhe:
I - promover e fomentar a exploração, o aproveitamento e a conservação
dos recursos minerais, na esfera de competência do Estado, cabendo-lhe ainda
velar pela aplicação das normas do Código de Minas e leis federais e estaduais
pertinentes;
II - coordenar pesquisas e estudos de jazidas;
III - promover a execução do mapeamento geológico regional e
mapeamentos geológicos especiais;
IV - opinar sobre convênios com entidades afins em matéria da sua
competência;
V - elaborar normas gerais de representação e promover a sua adoção
em publicação e documentação do interesse da Secretaria;
VI - promover o levantamento e o tombamento dos recursos minerais do
Estado;
VII - constituir e manter atualizado cadastro dos recursos minerais do
Estado;
VIII - examinar e classificar jazidas minerais em áreas de propriedade e
posse do Estado;
IX - controlar, orientar e fiscalizar as atividades de faiscação e
garimpagem, na forma da legislação federal;
X - opinar, no que couber, sobre importação e exportação de bens
minerais do Estado;
XI - fornecer aos órgãos competentes dados relativos à mineração para
efeito de cobrança de "royalties" e impostos;
XII - orientar processos de autorização de pesquisa e lavra e opinar
sobre os respectivos pedidos, segundo a legislação federal.
Subseção V
- Departamento de Águas
Art. 188 - O Departamento de Águas tem por finalidade executar a
política de utilização de águas e defesa contra as secas na esfera de
competência do Estado, e velar pela aplicação das normas doCódigo de
Águas e de leis federais e estaduais pertinentes. Citado por 1
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 .
Art. 189 - O Departamento de Águas tem a seguinte estrutura:
I - Divisão de Estudos e Projetos;
II - Divisão de Operações e Controle;
III - Divisão de Obras.
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 .
Art. 190 - À Divisão de Estudos e Projetos compete:
I - investigar os recursos hídricos do Estado, tendo em vista a energia, a
irrigação, a drenagem, a navegação, o abastecimento urbano rural e industrial
e outros fins;
II - opinar sobre convênios com entidades afins em matéria da sua
competência;
III - estabelecer e promover a adoção de normas de utilização e
conservação de recursos hídricos;
IV - estudar e planejar a aplicação de soluções possíveis, de caráter
definitivo ou emergencial, no que concerne aos efeitos das secas e
inundações, articulando-se com órgãos ou entidades de ação regional
correlatos;
V - definir os termos de utilização de água disponível em cada área do
Estado;
VI - estudar a aplicação de tarifas na distribuição de águas;
VII - prestar assistência técnica, em matéria de sua competência a
projetos especiais de órgãos e entidades estatais ou de entidades privadas,
quando do interesse do Estado.
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 .
Art. 191 - À Divisão de Operações e Controle compete:
I - manter sob controle e fiscalização as atividades de operação
hidráulica, tendo em vista a distribuição racional dos recursos hídricos;
II - operar instalações e sistemas hidráulicos, podendo delegar
atribuições a órgãos, entidades ou pessoas interessadas na utilização da água,
ressalvada a competência de outros órgãos do Estado;
III - fazer o controle periódico e sistemático da qualidade da água nos
sistemas hidráulicos operados no Estado;
IV - definir prioridade na utilização dos recursos hídricos especialmente
para atender aos efeitos emergentes das secas e inundações;
V - constituir e manter atualizado um cadastro dos recursos hídricos do
Estado.
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 .
Art. 192 - À Divisão de Obras compete: Citado por 1
I - regular, executar diretamente, ou mediante convênios, e controlar
obras de aproveitamento hidráulico;
II - executar obras de proteção a mananciais do Estado;
III - executar obras de açudagem e outros projetos, visando aos efeitos
das secas e inundações;
IV - locar, perfurar e manter poços quer diretamente quer mediante
convênios.
Parágrafo único - A execução das obras de que trata este artigo será
delegada aos Centros Executivos Regionais, na medida em que estes sejam
implantados.
Revogado pelo art. 35 da Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971 .
Subseção VI - Departamento de Energia
Art. 193 - O Departamento de Energia tem por finalidade executar a
política energética do Estado.
Art. 194 - O Departamento de Energia tem a seguinte estrutura: - I)
Divisão de Estudos e Projetos; - II) Divisão Financeira; - III) Divisão de Normas
e Controle.
Art. 195 - A Divisão de Estudos e Projetos compete: - I) proceder a
estudos gerais ou específicos sobre energia e combustíveis, e preparar
projetos gerais ou específicos de aproveitamento e utilização de energia; - II)
proceder a estudos tarifários; - III) opinar sobre convênios com entidades afins
em matéria de sua competência; - IV) prestar assistência técnica a projetos
especiais de órgãos e entidades estatais ou de entidades privadas, quando do
interesse do Estado.
Art. 196 - À Divisão Financeira compete: - I) programar as aplicações de
recursos do Estado nas obras de energia; - II) orientar a obtenção de recursos
suplementares do Governo Federal ou de outras fontes de financiamento, para
aplicação no plano energético do Estado; - III) controlar a aplicação desses
recursos.
Art. 197 - À Divisão de Normas e Controle compete: - I) estabelecer e
velar pelo cumprimento de normas técnicas; - II) fiscalizar as empresas de
eletricidade quanto ao cumprimento da legislação específica; - III) controlar e
avaliar os programas energéticos; - IV) exercer outras atribuições necessárias
ao cumprimento de suas finalidades.
Subseção VII
- Departamento de Geografia e Cartografia
Art. 198 - O Departamento de Geografia e Cartografia tem por finalidade
superintender e executar as atividades geográficas e cartográficas no Estado.
Art. 199 - O Departamento de Geografia e Cartografia tem a seguinte
estrutura:
I - Divisão de Geografia;
II - Divisão de Cartografia.
Art. 200 - À Divisão de Geografia compete:
I - promover estudos e pesquisas, visando a reunir dados relativos a
Geomorfologia, Pedologia, Hidrografia, Climatologia e Biogeografia;
II - analisar as estrututas demográficas do Estado;
III - analisar o desenvolvimento dos centros urbanos com o objetivo de
identificar aqueles que já exercem o papel de pólos de desenvolvimento;
IV - opinar, quando solicitada, sobre projetos de desmembramento de
municípios.
Art. 201 - À Divisão de Cartografia compete:
I - executar o levantamento topográfico e geodésico geral do Estado; -
II - demarcar os limites inter-municipais;
III - promover o levantamento das bacias hidrográficas e seus limites;
IV - determinar coordenadas geográficas;
V - elaborar e manter atualizada a Carta do Estado.
Subseção VIII
- Centros Executivos Regionais
Art. 202 - Os Centros Executivos Regionais reger-se-ão pelo disposto no
Capítulo II do Título I desta lei.
CAPÍTULO IX -
SECRETARIA DA SAÚDE PÚBLICA FINALIDADE E COMPETÊNCIA
DA SECRETARIA
Art. 203 - À Secretaria da Saúde Pública tem por finalidade executar a
política sanitária do Estado, competindo-lhe:
I - superintender, orientar, promover, regular e controlar as atividades
destinadas à melhoria dos padrões de saúde da população;
II - elaborar programas governamentais de saúde, integrandos-os nos
planos de desenvolvimento do Estado e da União;
III - colaborar no âmbito estadual, com os programas federais de saúde;
IV - zelar pela aplicação das leis e normas federais referentes à saúde
pública;
V - executar, direta ou indiretamente os programas estaduais de saúde,
podendo atribuir essa execução a outros órgãos e entidades;
VI - fixar normas e padrões para promoção, proteção, defesa e
recuperação da saúde, zelando pelo cumprimento das mesmas;
VII - participar da execução dos programas de saúde realizados sob
forma de forma de convênio com a colaboração de órgãos e entidades
nacionais e internacionais objetivando torná-los compatíveis com as diretrizes
do plano estadual de saúde;
VIII - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua
finalidade.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DA SECRETARIA
Art. 204 - A Secretaria de Saúde Pública tem a seguinte estrutura:
I - órgãos da administração centralizada:
1. Gabinete do Secretário;
2. Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO);
3. Serviço de Administração Geral (SAG)
4. Serviço de Fiscalização do Exercício Profissional;
5. Serviço de Bioestatística;
6. Departamento de Assistência;
7. Departamento de Higiene;
8. Centros Executivos Regionais.
II - entidades da administração descentralizada:
1. Fundação Hospitalar do Estado da Bahia (Lei2.1233, de 09 de janeiro
de 1965);
2. Fundação Hospital Otávio Mangabeira (Lei nº 2499 de 17 de março de
1950);
3. Fundação Gonçalo Muniz (Lei nº 2622, de 03 de abril de 1959).
SEÇÃO III -
FINALIDADE, COMPETÊNCIA E ESTRUTURA DOS "RGÃOS
Subseção I
- Gabinete do Secretário
Art. 205 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar
assistência ao titular da pasta no desempenho de suas atribuições,
competindo-lhe:
I - coordenar a representação social e política do Secretário;
II - preparar e encaminhar o expediente do Secretário;
III - coordenar o fluxo de informações e as relações públicas do interesse
da Secretaria.
Parágrafo único - O assessoramento jurídico da Secretaria será prestado
nos termos do Capítulo X do Título III desta Lei.
Subseção II
- Assessoria Setorial de Programação e Orçamento
Art. 206 - A Assessoria Setorial de Programação e Orçamento tem a
finalidade e as competências previstas no Capítulo III do Título III desta Lei.
Subseção III
- Serviço de Administração Geral
Art. 207 - O Serviço de Administração Geral tem a finalidade e as
competências previstas no Capítulo VI do Título III desta Lei.
Subseção IV
- Departamento de Assistência
Art. 208 - O Departamento de Assistência tem por finalidade elaborar
normas técnicas referentes à prestação de serviços assistenciais ao indivíduo e
à comunidade, orientando, regulamentando e controlando sua aplicação.
Art. 209 - O Departamento de Assistência tem a seguinte estrutura:
I - Divisão Médico-Hospitalar;
II - Divisão Materno-Infantil;
III - Divisão Odontológica;
IV - Divisão de Combate à Tuberculose;
V - Divisão de Enfermidades Degenerativas;
VI - Divisão de Saúde Mental.
Art. 210 - À Divisão Médico-Hospitalar compete:
I - estudar as necessidades de assistência médica no Estado e preparar
sugestões para o seu atendimento nas unidades hospitalares e ambulatoriais;
II - estabelecer normas e requisitos mínimos de assistência médica para
o funcionamento dos serviços públicos e particulares de saúde, sua integração
e sua regionalização;
III - formular os critérios que devam ser aplicados na distribuição de
auxílios e subvenções;
IV - determinar as bases e os requisitos para a celebração de acordos e
convênios;
V - manter registro das entidades públicas e privadas que prestem
assistência médica e recebam a qualquer título ajuda do Estado.
VI - examinar os planos de aplicação dos recursos públicos confiados a
entidades particulares e avaliar os seus resultados;
Art. 211 - À Divisão Materno-Infantil compete:
I - estudar os problemas e as necessidades da assistência à
maternidade e à infância;
II - elaborar as normas para execução das atividades de proteção
materno-infantil velando pela sua aplicação;
III - propor critérios que devem ser aplicados na distribuição de auxílios e
subvenções a entidades que cuidem especialmente da assistência à
maternidade e infância, mantendo para isso registro das mesmas;
IV - estabelecer as bases e exigências mínimas para celebração de
acordos e convênios que se refiram especificamente à assistência materno-
infantil;
V - examinar os planos de aplicação dos recursos governamentais
confiada a entidades particulares que prestem assistência à maternidade e à
infância, e avaliar os seus resultados;
VI - indicar as medidas adequadas para defesa e proteção social da
criança.
Art. 212 - À Divisão Odontológica compete:
I - estudar os problemas e necessidades da assistência odontológica,
particularmente nos seus aspectos preventivos;
II - elaborar as normas para execução das atividades que visem à
preservação da saúde da boca e dos dentes, velando pelo cumprimento das
mesmas.
Art. 213 - À Divisão de Combate à Tuberculose, compete elaborar e
fazer cumprir as normas referentes à prevenção e ao tratamento da
tuberculose.
Art. 214 - À Divisão de Enfermidades Degenerativas compete elaborar e
fazer cumprir as normas sobre prevenção e tratamento do câncer e outras
enfermidades degenerativas.
Art. 215 - À Divisão de Saúde Mental compete:
I - estudar os fatores e mecanismos que condicionam a saúde mental e
determinar suas conseqüências sobre o indivíduo, a família e a coletividade;
II - elaborar as normas, velando pelo cumprimento das mesmas e
determinar as técnicas que devem ser aplicadas para identificar, prevenir e
tratar os problemas de saúde mental em seus diferentes aspectos.
Subseção V
- Departamento de Higiene
Art. 216 - O Departamento de Higiene tem por finalidade estudar os
fatores que condicionam o estado sanitário, elaborar as normas técnicas
pertinentes e fiscalizar, orientar e controlar as atividades que visem à
prevenção das enfermidades.
Art. 217 - O Departamento de Higiene tem a seguinte estrutura:
I - Divisão de Epidemiologia;
II - Divisão de Saneamento do Meio;
III - Divisão de Educação Sanitária;
Art. 218 - À Divisão de Epidemiologia compete elaborar e fazer cumprir
as normas referentes ao combate às enfermidades transmissíveis.
Art. 219 - À Divisão de Saneamento e de Meio compete: Citado por 1
I - elaborar e fazer cumprir as normas tendentes a eliminar os riscos do
ambiente que favorecem a incidência e prevalência das enfermidades;
II - elaborar e fazer cumprir as normas e registros mínimos para a
construção, modificação e ampliação dos edifícios destinados a hospitais e
outras unidades de saúde públicas e particulares;
III - assessorar as entidades de saúde, públicas e particulares, em
relação aos problemas de engenharia e arquitetura;
IV - elaborar projetos-modelo para construção das diversas unidades
assistenciais;
V - estudar os problemas, elaborar e fazer cumprir normas sobre higiene
das habitações, bem como de estabelecimentos públicos e particulares,
piscinas, estações balneárias e termais e sobre o controle de contaminação do
ambiente;
VI - elaborar e fazer cumprir normas sobre higiene da alimentação e do
trabalho, em coordenação, no que couber, com os órgãos próprios da
Secretaria da Agricultura.
Parágrafo único - À Divisão de Saneamento do Meio manterá articulação
com o Departamento de Assistência Técnica aos Municípios da Secretaria dos
Assuntos Municipais e Serviços Urbanos, para fins de estudo e elaboração de
normas sobre higiene nos serviços de abastecimento de águas e esgotos.
Art. 220 - À Divisão de Educação Sanitária compete:
I - determinar as necessidades e elaborar normas, métodos e técnicas
educativas aplicáveis do desenvolvimento dos programas de saúde;
II - assessorar outros órgãos e entidades públicas e particulares na
realidade de programas educativos que objetivem a promoção da saúde.
Subseção VI
- Serviço de Fiscalização do Exercício Profissional
Art. 221 - O Serviço de Fiscalização do Exercício Profissional tem por
finalidade controlar o cumprimento das normas legais que regem o exercício
das profissões médica, odontológica, afins e auxiliares, e fiscalizar a expedição
de licenças para drogas, produtos biológicos e cosméticos estupefacientes e
psicofármacos.
Subseção VII
- Serviço de Bioestatística
Art. 222 - O Serviço de Bioestatística tem por finalidade proceder o
levantamento de estatísticas vitais e de saúde, em colaboração com outros
órgãos e entidades, analisar e criticar os dados disponíveis tendo em vista
fornecer subsídios adequados à elaboração, avaliação e revisão dos
programas.
Subseção VIII
- Centros Executivos Regionais
Art. 223 - Os Centros Executivos Regionais reger-se-ão pelo Disposto
no Capítulo II do Título I desta lei.
CAPÍTULO X -
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
SEÇÃO I -
FINALIDADE E COMPETÊNCIA DA SECRETARIA
Art. 224 - A Secretaria da Segurança Pública tem por finalidade executar
a política governamental destinada a manter a ordem e segurança pública no
Estado, bem como assegurar as liberdades e garantias individuais, prevenindo
e reprimindo a criminalidade, garantindo o cumprimento da lei e o exercício dos
poderes constituídos, competindo-lhe:
I - programar, superintender, dirigir e orientar os serviços de polícia e
segurança do Estado;
II - exercer as atribuições de polícia judiciária e administrativa,
executando o policiamento em todo o território do Estado;
III - promover a identificação de pessoas;
IV - fiscalizar o fabrico, comércio, transporte e uso de armas, munições,
combustíveis, explosivos e inflamáveis, no que couber ao Estado;
V - cooperar com as autoridades judiciárias, civis e militares, da União,
Territórios, Estado e Municípios;
VI - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua
finalidade.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DA SECRETARIA
Art. 225 - A Secretaria da Segurança Pública tem a seguinte estrutura:
I - órgãos da administração centralizada:
1 - gabinete do Secretário;
2 - Assessoria Setorial de Programação e Orçamento - (ASPO);
3 - Serviço de Administração Geral (SAG);
4 - Serviço Médico da Polícia;
5 - Escola de Polícia Nelson Pinto;
6 - Departamento Estadual de Trânsito;
7 - Departamento de Polícia Judiciária e Administrativa 8 - Polícia Militar;
9 - Centros Executivos Regionais.
IX - órgão colegiado 2 - Conselho Estadual de Trânsito.
SEÇÃO III -
FINALIDADE, COMPETÊNCIA E ESTRUTURA DOS "RGÃOS
Subseção I
- Gabinete do Secretário
Art. 226 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar
assistência ao titular da pasta em suas tarefas técnicas e administrativas,
competindo-lhe:
I - coordenar a representação social e política do Secretário;
II - preparar e encaminhar o expediente do Secretário;
III - coordenar o fluxo de informações e as relações públicas do interesse
da Secretaria;
IV - assessorar o Secretário em assuntos militares;
V - coletar, classificar, interpretar e controlar informações gerais que
interessem à segurança pública ou à defesa nacional;
VI - arquivar documentos e informações reservadas ou secretas;
VII - criptografar comunicações internas e externas da Secretaria,
ressalvada a competência da Polinter;
VIII - realizar com rapidez, sigilo e segurança as comunicações
necessárias;
IX - organizar, controlar, fiscalizar, manter e dirigir tecnicamente os
serviços de rádio e comunicações concernentes a Secretaria;
X - articular-se com a Secretaria dos Transportes e Comunicações tendo
em vista a coordenação de todos os serviços de rádio-comunicações mantidos
pelo Estado da Bahia, especialmente quanto a providências em caso de
emergência ou calamidade pública;
XI - coletar, analisar, mapear, publicar e distribuir dados referentes à
estatística criminal.
XII - cumprir as atribuições previstas em leis processuais, referentes à
Estatística Criminal.
§ 1º - As competências referidas nos incisos V, VI e VII serão exercidas
pelo Serviço de Informações, órgão integrante do Gabinete do Secretário.
§ 2º - As competências referidas nos incisos VIII, IX e X serão exercidas
pelo Serviço de Rádio-Comunicações, órgão integrante do Gabinete do
Secretário.
§ 3º - As competências referidas nos itens XI e XII serão exercidas pelo
Serviço de Estatística Policial e Criminal, órgão integrante do Gabinete do
Secretário.
§ 4º - Integram ainda o Gabinete do Secretário, diretamente
subordinados ao titular da pasta, um Assistente Civil e um Assistente Militar,
escolhidos livremente dentre o pessoal da Secretaria.
§ 5º - O assessoramento jurídico da Secretaria será prestado nos termos
do Capítulo X do Título III desta Lei.
Subseção II
- Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
Art. 227 - A Assessoria Setorial de Programação e Orçamento (ASPO)
tem a finalidade e as competências previstas no Capítulo III do Título III desta
Lei.
Subseção III
- Serviço de Administração Geral (SAG)
Art. 228 - O Serviço de Administração Geral (SAG) tem a finalidade e as
competências previstas no Capítulo VI do Título III desta Lei.
Subseção IV
- Serviço Médico da Polícia
Art. 229 - O Serviço Médico da Polícia tem por finalidade atender ao
pessoal civil da Polícia e aos candidatos a motorista, competindo-lhe.
I - realizar exames de sanidade dos condutores de veículos;
II - prestar assistência médica aos servidores da Secretaria;
III - realizar exames de sanidade para instruir pedidos de licenças, em
colaboração e segundo as normas do Departamento de Administração Geral
(DAG)
Subseção V
- Escola de Polícia Nelson Pinto
Art. 230 - A Escola de Polícia Nelson Pinto tem por finalidade a
realização de cursos que visem ao aperfeiçoamento dos serviços policiais
competindo-lhe:
I - manter cursos de formação técnica de nível médio e superior;
II - manter cursos de aperfeiçoamento;
III - manter cursos intensivos e de especialização;
IV - manter cursos e pesquisa de métodos de administração do pessoal
da polícia;
Subseção VI
- Departamento Estadual de Trânsito
Art. 231 - O Departamento Estadual de Trânsito tem por finalidade
planejar, dirigir, controlar, fiscalizar e disciplinar o trânsito de veículos de
qualquer natureza, de pedestre e de animais, e executar a legislação específica
federal ou estadual.
Art. 232 - O Departamento Estadual de Trânsito tem a seguinte
estrutura:
I - Divisão Técnica;
II - Divisão de Cadastro;
III - Divisão de Policiamento Preventivo;
Parágrafo único - Junto ao Departamento Estadual de Trânsito poderá
haver tribunais administrativos de julgamento de infrações e com organização e
competências previstas pelo Código Nacional de Trânsito.
Art. 233 - À Divisão Técnica compete:
I - planejar, controlar e analisar estatisticamente o tráfego e a
sinalização;
II - examinar os veículos e seus aparelhos;
III - investigar as causas de acidentes e realizar perícias
correspondentes;
IV - aferir e lacrar taxímetros;
V - desenvolver programas de prevenção e segurança contra acidentes
e de melhoria do tráfego, em todas as vias terrestres, através de serviço de
engenharia de trânsito;
Art. 234 - À Divisão de Cadastro compete:
I - habilitar e matricular condutores de veículos;
II - registrar e fiscalizar veículos;
III - apurar infrações às leis de trânsito;
IV - supervisonar e controlar a aprendizagem para condutores de
veículos;
V - organizar e manter registros de veículos, da habilitação de
condutores e de controle de análise estatística.
Art. 235 - À Divisão de Policiamento Preventivo compete:
I - fiscalizar o tráfego, a circulação e o estacionamento de veículos;
II - cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito;
III - fiscalizar a sinalização;
IV - guardar os veículos apreendidos;
V - executar campanhas educativas de trânsito;
VI - planejar, coordenar e supervisionar a execução do policiamento de
trânsito.
Subseção VII
- Departamento de Polícia Judiciária e Administrativa
Art. 236 - O Departamento de Polícia Judiciária e Administrativa tem por
finalidade planejar, dirigir, controlar, fiscalizar e executar os serviços de polícia
judiciária e administrativa de outros departamentos desta Secretaria ou de
outros órgãos da administração pública.
Parágrafo único - Para a execução de sua finalidade e competência,
este Departamento, além de seus elementos, contará com a colaboração das
unidades da Polícia Militar;
Art. 237 - O Departamento de Polícia Judiciária e Administrativa tem a
seguinte estrutura:
I - Divisão de Controle e Operações;
II - Divisão Policial da Capital;
III - Divisão Policial do Interior;
IV - Divisão de Controle de Armas, Munições, Combustíveis, Explosivos
e Inflamáveis;
V - Guarda Civil;
VI - Instituto Médico Legal Nina Rodrigues;
VII - Instituto de Identificação Pedro Melo;
VIII - Instituto de Investigação Criminal Afrânio Peixoto;
Art. 238 - À Divisão de Controle e Operações compete:
I - controlar a correição dos serviços policiais;
II - manter o arquivo geral criminal;
III - planejar e controlar as operações policiais.
Art. 239 - À Divisão Policial da Capital compete:
I - coordenar e dirigir as atividades de Polícia na região da Capital;
II - manter serviços de central de polícia, recuperação de delinqüentes e
policiamento;
III - realizar todos os atos previstos em leis para obtenção de provas de
infrações penais e de suas circunstâncias, indicando seus autores à Justiça;
IV - colaborar com a Justiça, coligindo provas ou realizando diligências
julgadas necessárias aos processos que realize;
V - capturar delinqüentes;
VI - registrar, controlar e fiscalizar locais de divertimento público e hotéis,
pensões e estabelecimentos similares;
VII - exercer as atividades de polícia marítima, aérea e fluvial e de
registro e controle de estrangeiros enquanto delegadas as referidas atribuições
pelo Governo Federal;
Art. 240 - A Divisão Policial da Capital tem a seguinte estrutura: Citado
por 1
I - Colônia Agro-Industrial Lafayete Coutinho;
II - Delegacia de Polinter e Capturas; Citado por 1
Revogado pelo art. 4º da Lei nº 2.724, de 24 de setembro de 1969 .
III - Delegacia de Proteção a Menores;
IV - Delegacia de Furtos, Roubos e Defraudações;
V - Delegacia de Acidentes;
VI - Delegacia de Jogos e Costumes;
VII - Delegacia de Polícia Marítima, Aérea e Fluvial e de Estrangeiros;
VIII - Delegacias Circunscricionais.
Art. 241 - À Divisão Policial do Interior compete:
I - coordenar e dirigir as atividades de polícia nos demais Municípios;
II - realizar todos os atos previstos em leis para a obtenção de provas de
infrações penais e de suas circunstâncias, indicando seus autores à Justiça;
III - colaborar com a Justiça, coligindo provas ou realizando diligências
julgadas necessárias aos processos que realize;
IV - capturar delinqüentes.
Art. 242 - À Divisão Policial do Interior será constituída por Delegacias
Regionais.
Art. 243 - À Divisão de Controle de Armas, Munições, Combustíveis,
Explosivos e Inflamáveis compete registrar controlar e fiscalizar o fabrico, o
comércio, o transporte e o uso de armas, munições, explosivos inflamáveis e
combustíveis, no que concerne ao Estado.
Art. 244 - À Guarda Civil compete:
I - exercer policiamento ostensivo - preventivo;
II - prover os efetivos das diversas Delegacias e Serviços afins
principalmente na Capital;
III - promover treinamento e instrução permanente dos seus elementos,
em coordenação com a Escola de Polícia Nelson Pinto.
Parágrafo único - Integrará a Guarda Civil o Corpo de Policiamento
Especial Feminino.
Art. 245 - A Guarda Civil, observado o disposto no artigo anterior, terá
estrutura e competência fixadas em lei especial.
Art. 246 - Ao Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues compete:
I - organizar, controlar, supervisionar e executar os serviços médicos-
legais do Estado;
II - realizar exames periciais para constatação de fatos ou
circunstâncias, delituosos;
Art. 247 - Ao Instituto de Identificação Pedro Melo compete:
I - proceder a identificação civil e criminal;
II - fornecer, a pedido, documentos de identidade.
Art. 248 - Ao Instituto de Investigação Criminal Afrânio Peixoto compete:
I - realizar perícias para o preparo da prova material das infrações
penais;
II - realizar exames e testes de laboratório relacionados com a atividade
policial;
III - avaliar danos e objetos vinculados a delitos.
Subseção VIII
- Polícia Militar
Art. 249 - A Polícia Militar tem por finalidade executar policiamento
preventivo e ostensivo e demais atividades previstas em Lei e Regulamentos
específicos.
Art. 250 - A Polícia Militar terá estrutura e competência fixadas em Lei
Especial.
Subseção IX
- Centros Executivos Regionais
Art. 251 - Os Centros Executivos Regionais reger-se-ão pelo disposto no
Capítulo II do Título I desta Lei.
CAPÍTULO XI -
SECRETARIA DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇ÷ES
SEÇÃO I -
FINALIDADE E COMPETÊNCIAS DA SECRETARIA
Art. 252 - A Secretaria dos Transportes e Comunicações tem por
finalidade executar a política do Governo relativa às atividades de transporte e
comunicações, no âmbito estadual, competindo-lhe:
I - promover a atuação do Estado no setor dos transportes e
comunicações, visando a um sistema integrado das diversas modalidades de
transporte e de telecomunicações no Estado;
II - executar, coordenar, fiscalizar e controlar a execução dos programas
relativos às funções transporte e comunicações no Estado;
III - promover convênios com os governos federal, municipal e outros
organismos, para a execução de obras e serviços nos setores de sua
competência;
IV - promover a implantação de terminais marítimos, fluviais e aéreos;
V - desenvolver, mediante concessões do Governo Federal, coordenar e
controlar a implantação e utilização dos serviços de rádio-telegrafia interior-
limitado, destinados às comunicações oficiais do Estado;
VI - explorar, mediante concessão do Governo Federal, serviço de rádio-
difusão;
VII - explorar diretamente, ou coordenar e controlar a exploração,
mediante concessão, de serviços de telegrafia ou telefonia intermunicipal,
inclusive aprovando tarifas, "ad referendum" do Conselho Nacional de
Telecomunicações.
VIII - exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de suas
finalidades.
SEÇÃO II -
ESTRUTURA DA SECRETARIA
Art. 253 - A Secretaria dos Transportes e Comunicações tem a seguinte
estrutura:
I - órgãos da administração centralizada:
1 - Gabinete do Secretário;
2 - Assessoria Setorial de Programação e Orçamento - (ASPO);
3 - Serviço de Administração Geral (SAG);
4 - Coordenação dos Transportes;
5 - Serviço de Telecomunicações;
6 - Serviço Aeroviário;
7 - Serviço de Portos e Vias Navegáveis;
8 - Centros Executivos Regionais;
II - órgãos da administração descentralizada:
1 - Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia (DERBA) sob
forma de autarquia (Decreto-Lei 816, de 12 de julho de 1946 e Decreto-Lei
Federal 8.463, de 27 de dezembro de 1945);
2 - Companhia de Navegação Bahiana (Lei nº 9744, de 03 de outubro de
1957);
3 - Companhia Telefônica Sul-Baiano, subsidiária do Instituto de Cacau
da Bahia;
4 - Viação Sul-Baiano, subsidiária do Instituto de Cacau da Bahia.
SEÇÃO III -
FINALIDADE, COMPETÊNCIA E ESTRUTURAS DOS "RGÃOS
Subseção I
- Gabinete do Secretário
Art. 254 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar
assistência ao titular da pasta em suas tarefas técnicas e administrativas,
competindo-lhe:
I - coordenar a representação social e política do Secretário;
II - preparar e encaminhar o expediente do Secretário;
III - coordenar o fluxo de informações e as relações públicas de interesse
da Secretaria.
Parágrafo único - O assessoramento jurídico da Secretaria será prestado
nos termos do Capítulo X do Título III desta lei.
Subseção II
- Assessoria Setorial de Programação e Orçamento
Art. 255 - A Assessoria Setorial de Programação e Orçamento tem a
finalidade e competência previstas no Capítulo III do Título III desta Lei.
Subseção III
- Serviço de Administração Geral
Art. 256 - O Serviço de Administração Geral tem as finalidades e
competências previstas no Capítulo VI do Título III desta Lei.
Subseção IV
- Coordenação dos Transportes
Art. 257 - A Coordenação dos Transportes tem por finalidade promover
a articulação dos sistemas de transportes que operam no Estado, competindo-
lhe:
I - estudar e promover a harmonização dos planos rodoviários,
ferroviários, aeroviários, hidroviário e portuário;
II - promover a integração dos transportes no Estado.
Subseção V
- Serviço de Telecomunicações
Art. 258 - O Serviço de Telecomunicações tem por finalidade promover
as atividades relativas ao programa de comunicações da competência do
Estado e exercer a fiscalização das entidades concessionárias de serviços de
comunicações, competindo-lhe:
I - manter atualizado o cadastro dos serviços de telegrafia interior-
limitado;
II - coordenar as atividades e a perfeita distribuição das estações
incumbidas do serviço telegráfico interior-limitado;
III - proceder, junto aos órgãos federais, à liberação da freqüência e à
autorização para o funcionamento dos serviços de telecomunicações;
IV - promover a padronização das estações radiotelegráficas do Estado;
V - fiscalizar o funcionamento dos diversos setores de telecomunicações
da alçada do Estado, tendo em vista a legislação vigente;
VI - conceder os serviços de telefonia intermunicipal, observado o
disposto no Código Nacional de Telecomunicações;
VII - exercer a fiscalização das concessionárias dos serviços de telefonia
intermunicipal;
VIII - estudar e submeter à aprovação do Secretário de Estado, as tarifas
das concessionárias de telefonia intermunicipal;
Subseção VI
- Serviço Aeroviário
Art. 259 - O Serviço Aeroviário tem por finalidade promover as
atividades relativas aos programas de transporte aeroviário da competência do
Estado e, em caráter supletivo, os do Plano Nacional, competindo-lhe:
I - elaborar e promover a execução dos programas relativos ao
transporte aeroviário da competência do Estado;
II - promover a execução, mediante delegação e em caráter supletivo,
dos programas de aeroportos, no Plano Nacional;
III - estudar e submeter a deliberação do Secretário de Estado proposta
de subvenção a linhas aéreas interiores;
IV - promover a manutenção, conservação, fiscalização e operação de
aeroportos e campos de pouso;
V - prestar assistência aos municípios para a conservação de aeroportos
e campos de pouso municipais, à vista de requisição do poder competente.
Subseção VII
- Serviço de Portos e Vias Navegáveis
Art. 260 - Serviço de Portos e Vias Navegáveis tem por finalidade,
promover as atividades relativas aos programas de portos e vias navegáveis da
competência do Estado e, em caráter supletivo, aos do Plano Nacional,
competindo-lhe.
I - elaborar e promover a execução de programas de portos e vias
navegáveis de competência do Estado;
II - executar, mediante delegação e em caráter supletivo, os programas
de portos e vias navegáveis do Plano Nacional;
III - estudar e submeter à deliberação do Secretário de Estado as
concessões dos serviços de exploração de portos;
IV - fiscalizar os serviços de portos concedidos pelo Estado;
V - promover a manutenção e conservação de portos e vias navegáveis,
inclusive, mediante delegação, os do Plano Nacional.
Subseção VIII
- Centros Executivos Regionais
Art. 261 - Os Centros Executivos Regionais reger-se-ão pelo disposto no
Capítulo II do Título I desta Lei.
TÍTULO V -
CARGOS EM COMISSÃO
Art. 262 - Ficam extintos todos os cargos em comissão do serviço
público estadual.
Art. 263 - Ficam criados os cargos em comissão constantes do Anexo nº
III, que é parte integrante desta Lei.
Art. 264 - O provimento dos cargos referidos no artigo anterior será feito
por livre escolha do Governador, respeitadas as seguintes exigências:
I - os cargos de Assessor da Assessoria Geral e das Assessorias
Setoriais de Programação e Orçamento serão providos dentre profissionais
especializados em uma das seguintes áreas: planejamento, programação,
orçamento, administração geral e atividades relacionadas com os programas
específicos do Governo;
II - os cargos de Diretores dos Departamentos de Assistência e
Departamento de Higiene da Secretaria de Saúde serão providos,
preferentemente, dentre profissionais especializados em Saúde Pública ou
Administração Hospitalar o primeiro e, em Saúde Pública o último.
III - o cargo de Diretor do Departamento de Polícia Judiciária e
Administrativa da Secretaria de Segurança Pública será provido por ocupante
de cargo de Delegado de Polícia ou por Bacharel em Direito com no mínimo 10
(dez) anos de exercício profissional;
IV - os cargos de Diretores de Divisão do Departamento de Polícia
Judiciária e Administrativa da Secretaria de Segurança Pública, serão providos
por ocupantes de cargos efetivos de Delegado de Polícia, por Bacharel em
Direito ou Oficial da Polícia Militar que o seja, respeitadas as situações jurídicas
dos titulares efetivos das antigas Inspetorias reestruturadas pela presente lei.
Parágrafo único - A Chefia da Divisão de Controle de Armas, Munições,
Combustíveis, Explosivos e Inflamáveis, e as da Guarda Civil e dos Institutos
Médico-Legal Nina Rodrigues, de Identificação Pedro Mello, de Investigação
Criminal Afrânio Peixoto e todas as demais chefias da Secretaria de Segurança
Pública, bem como as de outras Secretarias de Estado, para as quais não há
exigência estabelecida neste artigo, serão providas por pessoas de
reconhecida experiência no respectivo campo de atividade e que tenham
qualificação profissional necessária.
Art. 265 - Os valores dos símbolos dos cargos em comissão a que se
refere o artigo 263 são os constantes do Anexo nº IV, sujeitos a serem revistos
sempre que houver aumento dos subsídios de Secretário de Estado.
TÍTULO VI -
DISPOSIÇ÷ES GERAIS E TRANSIT "RIAS
Art. 266 - O Governador do Estado, por motivo relevante de interesse
público, poderá avocar e decidir qualquer assunto na esfera do Poder
Executivo, bem como a supervisão e o controle de qualquer das Coordenações
das Secretarias de Estado.
Art. 267 - Ressalvados os casos de competência privativa estabelecidos
na Constituição, é facultado ao Governador do Estado, aos Secretários de
Estado e aos Diretores de Departamentos, Serviços e Divisões delegar
competência para a prática de atos administrativos. Citado por 1
§ 1º - O ato de delegação indicará com precisão a autoridade delegante
a autoridade delegada e as atribuições que forem objeto de delegação.
§ 2º- - faculdade instituída neste artigo considerar-se-á implícita em
todas as leis e regulamentos que definam competência para a prática de atos
administrativos, ficando revogadas quaisquer disposições impeditivas da
delegação.
Art. 268 - O Poder Executivo promoverá a introdução nas normas que
disciplinam a estruturação e funcionamento das entidades da administração
descentralizada, das alterações que se fizerem necessárias à efetivação do
disposto na presente lei, considerando-se revogadas as disposições legais
colidentes com as diretrizes expressamente consignadas nesta Lei.
Art. 269 - Ficam transformados:
I - o cargo de Secretário da Viação e Obras Públicas em cargo de
Secretário dos Transportes e Comunicações;
II - o cargo de Secretário do Governo em cargo de Secretário dos
Assuntos Municipais e Serviços Urbanos.
Art. 270 - Ficam denominados:
I - Secretário da Agricultura o atual Secretário da Agricultura, Indústria e
Comércio;
II - Secretário da Justiça o atual Secretário do Interior e Justiça;
III - Secretário da Saúde Pública o atual Secretário de Saúde Pública e
Assistência Social.
Art. 271 - Ficam criados:
I - o cargo de Secretário da Indústria e Comércio;
II - o cargo de Secretário das Minas e Energia;
III - o cargo de Secretário do Trabalho e Bem Estar Social.
Art. 272 - Os Secretários Extraordinários referidos nesta lei terão a
mesma remuneração, vantagens e prerrogativas dos demais Secretários de
Estado.
Art. 273 - Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênios ou
promover medidas que resultem na unificação de serviços públicos inclusive
com a transferência para órgão ou entidades do Governo Federal ou de
Governo Municipal, de atribuições, encargos, inclusive de pessoal, e serviços
de órgãos ou entidades do Governo Estadual.
Art. 274 - A implantação da nova estrutura instituída nesta Lei
ocorrerá: Citado por 1
I - gradativamente, nos termos das disposições do presente Título VI;
II - quanto aos órgãos da administração centralizada e colegiados, na
medida em que forem aprovados, por decreto do Poder Executivo, os
respectivos regimentos; Citado por 1
III - quanto às entidades da administração descentralizada, na medida
que se efetivarem as respectivas reorganizações.
Art. 275 - As disposições referentes à criação e extinção de cargos em
comissão somente produzirão efeitos na medida em que forem implantadas as
novas estruturas na forma dos artigos anteriores.
Art. 276 - Fica o Poder Executivo autorizado a, mediante decreto: Citado
por 1
I - redistribuir os créditos orçamentários consignados na Lei
Orçamentária para 1966 ou especiais, de modo a atender à redistribuição de
competência entre os órgãos da administração, resultante da implantação da
nova estrutura;
II - abrir créditos especiais até o valor de Cr$600.000.000 (seiscentos
milhões de cruzeiros) para atender aos novos encargos resultantes da
implantação de novos órgãos da administração estadual ou da reformulação
dos existentes, à conta dos recursos previstos no artigo 4º, da Lei nº 2.256, de
13 de dezembro de 1965;
III - promover a reorganização, para efeito de enquadramento na
sistemática da nova estrutura da administração estadual, dos seguintes órgãos
e entidades:
1 - Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia (DERBA) -
(Decreto-lei 816, de 12 de julho de 1946, e Decreto-lei Federal 8.463, de 27 de
dezembro de 1945);
2 - Superintendência de Águas e Esgotos do Recôncavo - (SAER) - (Lei
nº 1.5499, de 16 de novembro de 1961);
3 - Loteria Estadual da Bahia (LOTEBA) - (Lei nº 1.951, de 16 de
setembro de 1963);
4 - Instituto de Cacau da Bahia (ICB) e suas subsidiárias (Decreto-lei nº
7.439, de 08 de junho de 1931 e Decreto-lei nº 11.861, de 27 de março de
1941, e respectiva legislação supletiva);
5 - Instituto Bahiano do Fumo (IBF) (Decreto-lei nº 9.409 de 16 de março
de 1936);
6 - Bolsa de Mercadorias da Bahia (Lei nº 2.094, de 09 de julho de 1928,
Decreto nº 13.750, de 04 de novembro de 1947 e Decreto nº 14.918, de 24 de
abril de 1951);
7 - Fundo de Desenvolvimento Agro-Industrial (FUNDAGRO) - (Lei nº
8499 de 19 de outubro de 1956), transferindo-se para esta autarquia o
Frigorífico do Estado, atualmente da Secretaria da Agricultura, Indústria e
Comércio, com seu patrimônio e seu pessoal;
8 - Serviço Estadual de Assistência a Menores (SEAM)- (Lei nº 1.5677,
de 01 de dezembro de 1961);
9 - Departamento de Engenharia Sanitária do Estado da Bahia (DESEB)
- (Lei nº 1.5499, de 16 de novembro de 1961), que passa a denominar-se
Superintendência de Engenharia Sanitária do Estado da Bahia (SESEB), sob a
forma de autarquia;
10 - Instituto Industrial Feminino Visconde de Mauá - (Decreto-lei nº
11.725, de 20 de março de 1939), que fica transformado em autarquia, com o
patrimônio que atualmente utiliza, com o pessoal que nele serve e com os
recursos restantes da dotação do Programa 3 (três) do Departamento de
Indústria e Comércio, da Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio na Lei
Orçamentária para 1966, e que passa a denominar-se Instituto Industrial
Visconde de Mauá;
11 - Bolsa de Valores da Bahia (Decreto-lei nº 11.698, de 28 de fevereiro
de 1940; Decreto nº 14.918, de 24 de abril de 1951, Decreto nº 15.394, de 20
de fevereiro de 1953 e Lei nº 602, de 27 de novembro de 1953);
12 - Fundação Para o Desenvolvimento da Ciência na Bahia - (Lei nº
3477, de 13 de dezembro de 1950);
13 - Museu de Arte Moderna da Bahia (MAMB) (Lei nº 1.1522, de 23 de
julho de 1959);
14 - Fundação Hospitalar do Estado da Bahia (FHEBA) (Lei nº 2.1233,
de 09 de janeiro de 1965);
15 - Fundação Hospitalar Otávio Mangabeira (FHOM) (Lei nº 2499, de
17 de março de 1950);
16 - Fundação Gonçalo Muniz (FGM) (Lei nº 2622, de 03 de abril de
1950);
17 - Imprensa Oficial da Bahia, sob Regime Especial de Administração
Centralizada, com organização industrializada, na forma do artigo 21 do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias;
IV - promover a organização, segundo a sistemática da nova estrutura
da administração estadual, dos seguintes órgãos e entidades: Citado por 1
1 - Instituto de Assistência e Previdência do Servidor do Estado da Bahia
(IAPSEB), sob forma de autarquia, com a finalidade de executar a política
assistencial e previdenciária do Estado em relação a seus servidores,
absorvendo inclusive as funções atualmente exercidas pelo Montepio do
Estado (Leis nos 116, de 21 de agosto de 1895; 2.139, de 13 de agosto de
1928 e 502, de 27 de novembro de 1952) e Plano de Assistência Médica,
Educacional, Social e Econômica aos Servidores do Estado (PAMESE) (Lei nº
8799, de 13 de dezembro de 1956 e Decreto nº 16.7955, de 13 de junho de
1957). O IAPSEB incorporará os patrimônios e quadros de pessoal das
entidades citadas, bem como os recursos restantes da dotação do programa 2
(dois) do Gabinete do Secretário do Governo do Estado na Lei Orçamentária
para 1966. 2 - Instituto de Urbanismo e Administração Municipal (IURAM), sob
a forma da fundação, com a finalidade de prestar assistência técnica aos
municípios em matéria administrativa, contábil, jurídica e urbanística. Para sua
constituição afetar-se-á o patrimônio atualmente utilizado pelo Departamento
das Municipalidades da Secretaria do Interior e Justiça e transferir-se-ão os
recursos restantes da dotação do programa do Departamento das
Municipalidades na Lei Orçamentária para 1966. 3 - Banco de
Desenvolvimento do Estado da Bahia, sob a forma de autarquia ou sociedade
de economia mista, com a finalidade de permitir a colaboração do Estado com
entidades de direito público e pessoas físicas ou jurídicas, de direito privado,
visando ao desenvolvimento econômico e social da Bahia, através de
programas de financiamento, investimentos, mobilização de recursos
financeiros, produção, beneficiamento, transformação e distribuição de
alimentos, matérias primas, energia, habitação, urbanização; localização
industrial, comunicações, substituição de importações, incentivo às
exportações e ao turismo. O Banco absorverá inclusive as funções atualmente
exercidas pelo Fundo de Desenvolvimento Agro-Industrial (FUNDAGRO), cujo
patrimônio, quadro de pessoal, recursos orçamentários e receitas vinculadas
incorporará, podendo tomar a forma de Companhia de Desenvolvimento da
Bahia, se assim melhor atender às diretrizes da política nacional de moeda e
crédito.
4 - Centro Industrial de Aratu, sob a forma de autarquia, com a finalidade
de prover a infra-estrutura básica de localização industrial, transportes, energia,
abastecimento; água e esgotos; estimular a implantação de indústrias,
incorporados o patrimônio, bens e direitos aplicados pelo FUNDAGRO no
referido Centro Industrial de Aratu; e vender lotes de terreno.
5 - Universidade Estadual da Bahia, sob a forma de fundação com a
finalidade de desenvolver a pesquisa e ministrar o ensino no nível superior na
forma definida na legislação federal de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, para cuja constituição será afetado e patrimônio atualmente utilizado
pela Escola Agronômica da Bahia, Escola de Medicina Veterinária, Faculdade
de Agronomia do Médio São Francisco, Instituto Biológico da Bahia, Parque
Zoo-Botânico Getúlio Vargas e Instituto de Tecnologia da Bahia, atualmente
sob forma autárquica (Decreto-lei nº 658, de 16 de novembro de 1945 e
legislação supletiva) que será incorporado pela Fundação. O Colégio Estadual
M.A. Teixeira de Freitas de Ciências Administrativas e Econômicas e outros
colégios técnicos profissionais no interior poderão agregar-se à Universidade
para a realização das finalidades estipuladas no § 3º, do artigo 79, da Lei
Federal nº 4.024, de 1961. A Universidade absorverá o pessoal e os encargos
dos órgão e entidades referidos, bem como as suas dotações consignadas na
Lei Orçamentária de 1966;
6 - Fundação Teatro Castro Alves, com a finalidade de estimular as
artes-cênicas no Estado, para cuja constituição será afetado o patrimônio do
Teatro Castro Alves;
7 - Fundação de Planejamento, com as finalidades previstas no Capítulo
IV, Título III desta Lei, para cuja constituição afetar-se-á o patrimônio e
absorverá o pessoal da atual Fundação Comissão de Planejamento
Econômico, bem como os recursos restantes da dotação do Programa 5 (cinco)
da Secretaria Sem Pasta para o Desenvolvimento Econômico, da Lei
Orçamentária, para 1966;
V - promover a fusão e alienar ações de sociedades de economia mista
que tenham finalidade análogas ou correlatas;
VI - tomar todas as providências necessárias à implantação da nova
estrutura baixada por esta Lei, inclusive a redistribuição dos cargos atualmente
existentes, pelos diversos órgãos de administração.
Parágrafo único - A autorização não poderá versar e exclui qualquer
medida, providência ou ato sobre:
I - criação de cargos de qualquer natureza;
II - desdobramento, anexação ou incorporação que resulte na criação de
órgão ou entidade não mencionados no artigo;
III - transferência, a particulares mesmo sob o regime de concessão de
atribuições sobre matéria de minas, riqueza do subsolo e quedas d'água;
IV - matéria tributária e parafiscal.
Art. 277 - O Banco de Fomento do Estado da Bahia S.A. passa a
denominar-se Banco do Estado da Bahia S.A.
Art. 278 - Para efeito de cálculo da vantagem assegurada pelo artigo 6º,
da Lei nº 1.306, de 31 de agosto de 1960, a correspondência entre os símbolos
antigos e os criados por esta lei para os cargos em comissão é a constante do
Anexo V desta lei.
Art. 279 - As Coordenações serão implantadas progressivamente,
partindo de núcleos básicos de técnicos que serão indistintamente utilizadas
em cada uma delas, respeitados os programas de trabalhos elaborados pela
ASPO.
Art. 280 - Para efeito da organização prevista na presente lei:
I - A Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio é desdobrada em
Secretaria da Agricultura e Secretaria da Indústria e Comércio;
II - A Secretaria da Viação e Obras Públicas é desdobrada em Secretaria
das Minas e Energia e Secretaria dos Transportes e Comunicações;
III - A Secretaria do Interior e Justiça passa a denominar-se Secretaria
da Justiça;
IV - São criadas a Secretaria dos Assuntos Municipais e Serviços
Urbanos e a Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social;
V - A Secretaria de Saúde Pública e Assistência Social passa a
denominar-se Secretaria da Saúde Pública;
VI - Fica extinta a Secretaria do Governo, cujas atribuições passam a ser
desempenhadas por órgãos previstos na estrutura administrativa bem como
por órgãos constantes da estrutura interna das Secretarias.
Art. 281 - Os órgãos abaixo do nível secretarial e não mencionados
nesta lei, nem por ela explicitamente transformados, extintos ou absorvidos
serão reorganizados, reformados ou adaptados ao sistema administrativo ora
constituído, considerados extintos os não implantados na nova estrutura.
Art. 282 - Executadas as divisões internas, previstas nesta lei, nenhuma
unidade administrativa existirá sem que haja sido criada por lei.
§ 1º - Os órgãos coletivos ou de outra natureza criados por decreto ou
portaria são destituídos da condição de unidade administrativa, não podendo
dispor de pessoal ou orçamento próprios.
§ 2º - Esses órgãos, sempre de caráter provisório, serão declarados
inexistentes, quando realizados, extintos ou abandonados os seus objetivos.
Art. 283 - Cada órgão transferido conservará até ulterior modificação, na
Secretaria a que ficar adstrito, a lotação, o pessoal e as funções que lhe
pertençam no momento da transferência.
Art. 284 - Os atos de provimento de cargos ou funções dos órgãos ou
entidades da Administração Centralizada ou Descentralizada, serão
obrigatoriamente publicados no Diário Oficial, com a indicação de vencimentos
ou salários e outras vantagens.
Art. 285 - Na determinação, fixação ou pagamento dos vencimentos dos
cargos de provimento efetivo ou em comissão, não se admitirão, a qualquer
título, equiparações ou vinculações salariais inclusive as referidas a subsídio de
Secretário de Estado.
Art. 286 - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente o
artigo 8º da Lei nº 2.070, de 18 de novembro de 1964.
Art. 287 - Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 11 de abril de
1966.
ANTONIO LOMANTO JUNIOR
Governador
Paulo Almeida
Jorge Calmon
Ivo Braga
Francisco Cabral
Fúlvio Alice
Eduardo Mamede
Alaor Coutinho
Victor Gradim
João Eurico Matta
ANEXO I
REGI÷ES ADMINISTRATIVAS
1ª REGIÃO - Sede na Capital, abrangendo os municípios de:
Amélia Rodrigues - Camaçari - Candeias - Catu - Conceição do Jacuípe
- Itanagra - Itaparica - Lauro de Freitas - Mata de São João - Pojuca - Salinas
da Margarida - Salvador - Santo Amaro - São Francisco do Conde - São
Sebastião do Passé - Simões Filho - Teodoro Sampaio - Terra Nova - Vera
Cruz.
2ª REGIÃO - Com sede em Feira de Santana e abrangendo os
municípios de:
Antônio Cardoso - Água Fria - Anguera - Brejões - Candeal - Castro
Alves - Coração de Maria - Feira de Santana - Ichu - Ipecaetá - Ipirá - Irará -
Lamarão - Nova Itarana - Milagres - Ouriçangas - Pedrão - Riachão do Jacuípe
- Santa Bárbara - Santanópolis - Santa Terezinha - Santo Estevão - São
Gonçalo dos Campos - Serra Preta - Tanquinho.
3ª REGIÃO - Com sede na cidade de Santo Antônio de Jesus e
abrangendo os municípios de:
Amargosa - Aratuipe - Cachoeira - Conceição de Feira - Conceição do
Almeida - Cruz das Almas - D. Macêdo Costa - Elísio Medrado - Governador
Mangabeira - Jaguaribe - Lage - Maragogipe - Muniz Ferreira - Muritiba -
Nazaré - Santo Antônio de Jesus - São Félix - São Felipe - São Miguel das
Matas - Sapeaçu.
4ª REGIÃO - Sede no município de Alagoinhas e abrangendo os
seguintes municípios:
Alagoinhas - Acajutiba - Aporá - Aramari - Cardeal da Silva - Crisópolis -
Conde.
Entre Rios - Esplanada - Inhambupe - Itapicuru - Jandaíra - Nova Soure -
Olindina - Rio Real - Sátiro Dias.
5ª REGIÃO - Com sede em Serrinha e abrangendo os municípios de:
Araci - Beritinga - Cansanção - Conceição do Coité - Euclides da Cunha
- Monte Santo - Queimadas - Quinjigue - Retirolândia - Santa Luz - Serrinha -
Teofilândia - Tucano - Valente.
6ª REGIÃO - Com sede em Itaberaba e abrangendo os municípios de:
Baixa Grande - Boa Vista do Tupim - Iaçu - Ibiquera - Itaberaba -
Lagedinho - Macajuba - Mairi ou Monte Alegre - Macionílio Souza - Mundo
Novo - Piritiba - Ruy Barbosa - Tapiramutá.
7ª REGIÃO - Com sede em Jequié e abrangendo os municípios de:
Aiquara - Barra do Rocha - Boa Nova - Cravolândia - Dário Meira -
Ibirataia - Irajuba - Itagi - Itagiba - Itaquara - Itiruçu - Ipiaú - Jaquaquara - Jequié
- Jiquiriça - Jitaúna - Lafayete Coutinho - Manoel Vitorino - Maracás - Mutuípe -
Planaltino - Santa Inês - Ubaíra.
8ª- REGIÃO - Com sede na cidade de Valença e abrangendo os
municípios de:
Cairu - Camamu - Gandu - Ibirapitanga - Itamari - Ituberá - Maraú - Nilo
Peçanha - Taperoá - Teolândia - Valença - Venceslau Guimarães.
9ª REGIÃO - Com sede em Ribeita do Pombal e abrangendo os
municípios de:
Abaré - Antas - Cícero Dantas - Cipó - Coronel João Sá - Chorrochó -
Glória - Jeremoabo - Macururé - Paripiranga - Paulo Afonso - Pedro Alexandre
-Ribeira do Amparo - Ribeira do Pombal - Santa Brígida - Rodelas.
10ª REGIÃO - Com sede em Bonfim e abrangendo os municípios de:
Antônio Gonçalves - Campo Formoso - Itiúba - Jaguarari - Pindobaçu -
Senhor do Bonfim.
11ª REGIÃO - Com sede em Jacobina e abrangendo os municípios de:
Caen - Cafarnaum - Caldeirão Grande - Canarana - Ibititá - Irecê -
Jacobina - Miguel Calmon - Mirangaba - Morro do Chapéu - Saúde -
Serrolândia - Várzea do Poço.
12ª REGIÃO - Com sede em Seabra e abrangendo os municípios de:
Andaraí - B. Macaúbas - Barra do Mendes - Boninal - Ibotirama - -
Ibicoara - Ibipitanga - Ibitiara - Iraquara - Iramaia - Ipupiara - Itaetê - Lençois -
Morpará - Mucugê - Oliveira dos Brejinhos - Palmeira - Seabra - Souto Soares -
Utinga - Ibiraitá - Wagner.
13ª REGIÃO - Com sede em Brumado e abrangendo os municípios de:
Abaíra - Água Quente - Aracatu - Barra da Estiva - Boquira - Botuporã -
Brumado - Caculé - Contendas do Sincurá - D. Basílio - Ibiassucê - Ituaçu -
Jacaraci - Jussiape - Licínio de Almeida - Livramento do Brumado - Macaúbas -
Malhada de Pedras - Mortugaba - Paramirim - Piatã - Rio de Contas - Rio do
Antônio - Rio do Pires - Tanhaçu.
14ª REGIÃO - Com sede em Juazeiro e abrangendo os municípios de:
Campo Alegre de Lourdes - Casa Nova - Curaçá - Juazeiro - Pilão
Arcado - Remanso - Sento Sé - Uauá.
15ª REGIÃO - Com sede em Xique-Xique e abrangendo os municípios
de:
Central - Gentio do Ouro - Jussara - Presidente Dutra - Uibaí - Xique-
Xique.
16ª REGIÃO - Com sede em Barreiras e abrangendo os municípios de:
Angical - Barra - Baianópolis - Brejolândia - Catolândia - Cotegipe -
Cristópolis - Formosa do Rio Preto - Governador Balbino ou Barreiras - Sta.
Rita de Cássia - Riachão das Neves - São Desidério - Tabocas de Brejo Velho.
17ª REGIÃO - Com sede em Santa Maria da Vitória e abrangendo os
municípios de:
Canápolis - Carinhanha - Côcos - Coribe - Correntina - Santa Maria da
Vitória - Santana - Serra Dourada.
18ª REGIÃO - Com sede em Caetité e abrangendo os municípios de:
Bom Jesus da Lapa - Caetité - Candiba - Guanambi - Igaporã - Malhada
- Palmas do Monte Alto - Paratinga - Pindaí - Sebastião Laranjeiras - Urandi -
Riacho de Santana.
19ª REGIÃO - Com sede em Vitória da Conquista e abrangendo os
municípios de:
Anagé - Barro do Choça - Belo Campo - Caatiba - Cândido Sales -
Condeúba - Cordeiros - Encruzilhada - Ibicuí - Iguaí - Itambé - Itapetinga -
Itarantim - Macarani - Maiquinique - Nova Canaã - Planalto - Pirapá - Poções -
Presidente Jânio Quadros - Tremedal - Vitória da Conquista.
20ª REGIÃO - Com sede em Itabuna e Ilhéus e abrangendo os
municípios de:
Almadina - Aurelino Leal - Barro Preto - Belmonte - Buerarema - Camacã
- Canavieiras - Coaraci - Firmino Alves - Floresta Azul - Congogi - Ibicaraí -
Ilhéus - Itabuna - Itacaré - Itagimirim - Itaju do Colônia - Itajuípe - Itapé - Itapebi
- Itapitanga - Itororó - Mascote - Pau Brasil - Potiraguá - Santa Cruz da Vitória -
Ubaitaba - Ubatã - Una - Uruçuca.
21ª REGIÃO - Com sede em Medeiros Neto e abrangendo os municípios
de:
Alcobaça - Caravelas - Guaratinga - Ibirapoã - Itamaraju - Itanhém -
Lagedão - Medeiros Neto - Mucuri - Nova Viçosa - Porto Seguro - Prado -
Santa Cruz Cabrália.
ANEXO Nº II CLASSIFICAÇÃO DAS CIDADES
I- GRANDES CENTROS URBANOS
1ª Classe:
Feira de Santana - Ilhéus e Itabuna.
2ª Classe:
Conquista - Jequié.
3ª Classe:
Alagoinhas - Juazeiro
II- CENTROS URBANOS INTERMEDIÁRIOS
1ª Classe:
Jacobina 2ª Classe:
Valença - Serrinha - Itapetinga - Brumado - Senhor do Bonfim - Xique-
Xique - Ruy Barbosa - Itaberaba.
3ª Classe:
Cruz das Almas - Santo Antônio de Jesus.
4ª Classe:
Canavieiras - Santa Maria da Vitória - Guanambi.
5ª Classe:
Barreiras - Caculé - Caetité - Medeiros Neto - Seabra.
III- CENTROS EM FORMAÇÃO
Ribeira do Pombal.
ANEXO Nº III CARGOS EM COMISSÃO
CARGOS SímboloQuantid
ade
I - GABINETE DO GOVERNADOR
Chefe da Casa
Civil1-C 1
Procurador
Administrativo1-C 3
Assistente 3-C 3
Chefe do
Cerimonial3-C 1
Secretário
Particular7-C 2
Oficial de Gabinete 8-C 6
Mordomo 8-C 1
II - ASSESSORIA GERAL DE PROGRAMAÇÃO E ORÇAMENTO
Coordenador Geral 1-C 1 Assessor 4-C 6 Assessor 6-C 6
III - PROCURADORIA GERAL
Chefe de Gabinete 3-C 1 Oficial de Gabinete 10-C 1
IV - AUDITORIA GERAL
Auditor Geral 1-C 1
V - DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
Diretor do Departamento de Adminis-tração Geral 2-C 1 Diretor da
Imprensa Oficial da Bahia 3-C 1 Diretor da Divisão 5-C 3 Diretor do Serviço
Médico 5-C 1 Assessor 6-C 2 Chefe de Serviço da Imprensa Oficial da Bahia 8-
C 3
VI - DEPARTAMENTO ESTADUAL DE ESTATÍSTICA
Diretor do Departamento Estadual de Estatística 2-C 1 Diretor de Divisão
5-C 3 Assessor 6-C 2 Chefe de Serviço 7-C 2
VII - DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇ÷ES PÚBLICAS
Diretor Departamento de Edificações Públicas 2-C 1 Diretor de Divisão
5-C 3 Assessor 6-C 2
VIII- ADMINISTRAÇÃO DESCENTRALIZADA COM VINCULAÇÃO
DIRETA AO GOVERNADOR
Presidente do Banco de Desenvolvi-mento do Estado da Bahia 1-C 1
IX - ADMINISTRAÇÃO DESCENTRALIZADA COM VINCULAÇÃO ÀS
SECRETA-RIAS E AO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
I - No Dep. de Assistência e Previdência do Estado da Bahia Presidente
do Instituto de Assistência e Previdência do Estado da Bahia 2-C 1
II - Na Secretaria da Fazenda:
Superintendente da Loteria Estadual da Bahia 2-C 1
III - Na Secretaria da Agricultura Presidente do Instituto de Cacau da
Bahia 2-C 1 Presidente do Inst. Baiano de Fumo 2-C 1
IV - Na Secretaria de Indústria e Comércio Superintendente do Centro
Industrial 2-C 1 Presidente da Bolsa de Mercadorias 2-C 1 Presidente da Bolsa
de Valores 2-C 1
V - Na Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social Superintendente do
Instituto Industrial Visconde de Mauá 4-C 1
VI - Na Secretaria da Justiça Diretor do Serviço Estadual de Assistência
a Menores 2-C 1
VII - Na Secretaria dos Assuntos Municipais e Serviços Urbanos
Superintendente da Sup. de Águas e Esgotos do Recôncavo 2-C 1
Superintendente da Sup. de Engenharia Sanitária do Estado da Bahia 2-C 1
VIII - Na Secretaria dos Transportes e Comunicações Diretor do
Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia 2-C 1
X - DOS SECRETÁRIOS EXTRAORDINÁRIOS
Chefe de Gabinete 3-C 2 Assessor 6-C 6 Oficial de Gabinete 10-C 2
XI - SECRETARIA DA AGRICULTURA
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Direto de Departamento
3-C 3 Coordenador de Abastecimento 4-C 1 Coordenador de Pesquisa e
Extensão Rural 4-C 1 Diretor do Serviço de Administração Geral 5-C 1 Diretor
do Serviço de Economia Rural 5-C 1 Diretor do Serviço de Revenda 5-C 1
Diretor de Divisão 5-C 10 Assessor 6-C 7 Chefe de Serviço 8-C 1 Oficial de
Gabinete 10-C 1
XII- SECRETARIA DOS ASSUNTOS MUNICIPAIS E SERVIÇOS
URBANOS
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 2 Diretor do Serviço de Administração Geral 5-C 1 Diretor de Divisão 5-C 4
Assessor 6-C 3 Administrador de Estância Hidromineral 7-C 3 Oficial de
Gabinete 10-C 1
XIII - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Reitor da Universidade 1-C 1 Diretor do Arquivo Público 6-C 1
XIV - SECRETARIA DA FAZENDA
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 2
Contador Geral
3-C 1 Presidente do Conselho de Fazenda 3-C 1 Diretor do Serviço de
Administração Geral 5-C 1 Diretor de Divisão 5-C 7 Assessor 6-C 3 Oficial de
Gabinete 10-C 1
XV - SECRETARIA DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 1 Coordenador 4-C 3 Presidente da Junta Comercial 4-C 1 Diretor do
Serviço de Administração Geral 5-C 1 Diretor de Consultoria de Empresas 5-C
1 Diretor de Auditoria de Empresas 5-C 1 Diretor Secretário da Junta Comercial
5-C 1 Diretor de Divisão 5-C 2 Assessor 6-C 9 Oficial de gabinete 10-C 1
XVI - SECRETARIA DA JUSTIÇA
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 1 Diretor da Penitenciária Lemos Brito 4-C 1 Presidente do Conselho
Penitenciário 4-C 1 Diretor do Serviço de Administração Geral 5-C 1 Diretor do
Serviço de Administração Geral da Justiça 5-C 1 Diretor do Manicômio
Judiciário 6-C 1 Diretor da Casa de Detenção 6-C 1 Assessor 6-C 3 Oficial de
Gabinete 10-C 1
XVII - SECRETARIA DO TRABALHO E BEM ESTAR SOCIAL
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 2 Coordenador 4-C 2 Diretor do Serviço de Administração Geral 5-C 1
Diretor de Divisão 5-C 5 Assessor 6-C 7 Oficial de Gabinete 10-C 1
XVIII - SECRETARIA DAS MINAS E ENERGIA
Diretor de Departamento 3-C 3 Coordenador 4-C 1 Diretor do Serviço de
Administração Geral 5-C 1 Diretor de Divisão 5-C 8 Assessor 6-C 8 Oficial de
Gabinete 10-C 1
XIX - SECRETARIA DA SAÚDE PÚBLICA
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 2 Diretor do Serviço de Administração Geral 5-C 1 Diretor de Serviço de
Fiscalização de Exercício Profissional 5-C 1 Diretor do Serviço de Bio-
Estatística 5-C 1 Diretor de Divisão 5-C 9 Assessor 6-C 3 Oficial de Gabinete
10-C 1
XX - SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 2 Comandante da Polícia Militar 1-C 1 Diretor do Serviço de Administração
Geral 5-C 1 Diretor da Escola de Polícia Nelson Pinto 5-C 1 Diretor de Divisão
Policial da Capital 5-C 1 Diretor de Divisão Policial do Interior 5-C 1
Comandante da Guarda Civil 5-C 1 Comandante do Corpo de Policiamento
Feminino 6-C 1 Diretor de Divisão 6-C 5 Diretor do Instituto Médico Legal Nina
Rodrigues 6-C 1 Diretor do Instituto de Investigação Criminal Afrânio Peixoto
6-C 1 Diretor do Instituto de Identificação Pedro Melo 6-C 1 Diretor do Serviço
Médico da Polícia 6-C 1 Assistente Civil 6-C 1 Assessor 6-C 3 Diretor da
Colônia Agro-Industrial Lafayete Coutinho 7-C 1 Diretor de Serviço 6-C 3
Oficial de Gabinete 10-C 1
XXI - SECRETARIA DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇ÷ES
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Coordenador 4-C 1
Diretor de Serviço 5-C 4 Assessor 6-C 3 Oficial de Gabinete 10-C 1
II - ASSESSORIA GERAL DE PROGRAMAÇÃO E ORÇAMENTO
Coordenador Geral 1-C 1 Assessor 4-C 6 Assessor 6-C 6
III - PROCURADORIA GERAL
Chefe de Gabinete 3-C 1 Oficial de Gabinete 10-C 1
IV - AUDITORIA GERAL
Auditor Geral 1-C 1
V - DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
Diretor do Departamento de Adminis-tração Geral 2-C 1 Diretor da
Imprensa Oficial da Bahia 3-C 1 Diretor da Divisão 5-C 3 Diretor do Serviço
Médico 5-C 1 Assessor 6-C 2 Chefe de Serviço da Imprensa Oficial da Bahia 8-
C 3
VI - DEPARTAMENTO ESTADUAL DE ESTATÍSTICA
Diretor do Departamento Estadual de Estatística 2-C 1 Diretor de Divisão
5-C 3 Assessor 6-C 2 Chefe de Serviço 7-C 2
VII - DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇ÷ES PÚBLICAS
Diretor Departamento de Edificações Públicas 2-C 1 Diretor de Divisão
5-C 3 Assessor 6-C 2
VIII - ADMINISTRAÇÃO DESCENTRALIZADA COM VINCULAÇÃO
DIRETA AO GOVERNADOR
Presidente do Banco de Desenvolvi-mento do Estado da Bahia 1-C 1
IX - ADMINISTRAÇÃO DESCENTRALIZADA COM VINCULAÇÃO ÀS
SECRETA-RIAS E AO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
I - No Dep. de Assistência e Previdência do Estado da Bahia Presidente
do Instituto de Assistência e Previdência do Estado da Bahia 2-C 1
II - Na Secretaria da Fazenda Superintendente da Loteria Estadual da
Bahia 2-C 1
III - Na Secretaria da Agricultura Presidente do Instituto de Cacau da
Bahia 2-C 1 Presidente do Inst. Baiano de Fumo 2-C 1
IV - Na Secretaria de Indústria e Comércio Superintendente do Centro
Industrial 2-C 1 Presidente da Bolsa de Mercadorias 2-C 1 Presidente da Bolsa
de Valores 2-C 1
V - Na Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social Superintendente do
Instituto Industrial Visconde de Mauá 4-C 1
VI - Na Secretaria da Justiça Diretor do Serviço Estadual de Assistência
a Menores 2-C 1
VII - Na Secretaria dos Assuntos Municipais e Serviços Urbanos
Superintendente da Sup. de Águas e Esgotos do Recôncavo 2-C 1
Superintendente da Sup. de Engenharia Sanitária do Estado da Bahia 2-C 1
VIII - Na Secretaria dos Transportes e Comunicações Diretor do
Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia 2-C 1
X - DOS SECRETÁRIOS EXTRAORDINÁRIOS
Chefe de Gabinete 3-C 2 Assessor 6-C 6 Oficial de Gabinete 10-C 2
XI - SECRETARIA DA AGRICULTURA
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Direto de Departamento
3-C 3 Coordenador de Abastecimento 4-C 1 Coordenador de Pesquisa e
Extensão Rural 4-C 1 Diretor do Serviço de Administração Geral 5-C 1 Diretor
do Serviço de Economia Rural 5-C 1 Diretor do Serviço de Revenda 5-C 1
Diretor de Divisão 5-C 10 Assessor 6-C 7 Chefe de Serviço 8-C 1 Oficial de
Gabinete 10-C 1
XII- SECRETARIA DOS ASSUNTOS MUNICIPAIS E SERVIÇOS
URBANOS
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 2 Diretor do Serviço de Administração Geral 5-C 1 Diretor de Divisão 5-C 4
Assessor 6-C 3 Administrador de Estância Hidromineral 7-C 3 Oficial de
Gabinete 10-C 1
XIII - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Reitor da Universidade 1-C 1 Diretor do Arquivo Público 6-C 1
XIV - SECRETARIA DA FAZENDA
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 2
Contador Geral
3-C 1 Presidente do Conselho de Fazenda 3-C 1 Diretor do Serviço de
Administração Geral 5-C 1 Diretor de Divisão 5-C 7 Assessor 6-C 3 Oficial de
Gabinete 10-C 1
XV - SECRETARIA DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 1 Coordenador 4-C 3 Presidente da Junta Comercial 4-C 1 Diretor do
Serviço de Administração Geral 5-C 1 Diretor de Consultoria de Empresas 5-C
1 Diretor de Auditoria de Empresas 5-C 1 Diretor Secretário da Junta Comercial
5-C 1 Diretor de Divisão 5-C 2 Assessor 6-C 9 Oficial de gabinete 10-C 1
XVI - SECRETARIA DA JUSTIÇA
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 1 Diretor da Penitenciária Lemos Brito 4-C 1 Presidente do Conselho
Penitenciário 4-C 1 Diretor do Serviço de Administração Geral 5-C 1 Diretor do
Serviço de Administração Geral da Justiça 5-C 1 Diretor do Manicômio
Judiciário 6-C 1 Diretor da Casa de Detenção 6-C 1 Assessor 6-C 3 Oficial de
Gabinete 10-C 1
XVII - SECRETARIA DO TRABALHO E BEM ESTAR SOCIAL
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 2 Coordenador 4-C 2 Diretor do Serviço de Administração Geral 5-C 1
Diretor de Divisão 5-C 5 Assessor 6-C 7 Oficial de Gabinete 10-C 1
XVIII - SECRETARIA DAS MINAS E ENERGIA
Diretor de Departamento 3-C 3 Coordenador 4-C 1 Diretor do Serviço de
Administração Geral 5-C 1 Diretor de Divisão 5-C 8 Assessor 6-C 8 Oficial de
Gabinete 10-C 1
XIX - SECRETARIA DA SAÚDE PÚBLICA
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 2 Diretor do Serviço de Administração Geral 5-C 1 Diretor de Serviço de
Fiscalização de Exercício Profissional 5-C 1 Diretor do Serviço de Bio-
Estatística 5-C 1 Diretor de Divisão 5-C 9 Assessor 6-C 3 Oficial de Gabinete
10-C 1
XX - SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Diretor de Departamento
3-C 2 Comandante da Polícia Militar 1-C 1 Diretor do Serviço de Administração
Geral 5-C 1 Diretor da Escola de Polícia Nelson Pinto 5-C 1 Diretor de Divisão
Policial da Capital 5-C 1 Diretor de Divisão Policial do Interior 5-C 1
Comandante da Guarda Civil 5-C 1 Comandante do Corpo de Policiamento
Feminino 6-C 1 Diretor de Divisão 6-C 5 Diretor do Instituto Médico Legal Nina
Rodrigues 6-C 1 Diretor do Instituto de Investigação Criminal Afrânio Peixoto
6-C 1 Diretor do Instituto de Identificação Pedro Melo 6-C 1 Diretor do Serviço
Médico da Polícia 6-C 1 Assistente Civil 6-C 1 Assessor 6-C 3 Diretor da
Colônia Agro-Industrial Lafayete Coutinho 7-C 1 Diretor de Serviço 6-C 3
Oficial de Gabinete 10-C 1
XXI - SECRETARIA DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇ÷ES
Chefe de Gabinete 3-C 1 Assessor Chefe 3-C 1 Coordenador 4-C 1
Diretor de Serviço 5-C 4 Assessor 6-C 3 Oficial de Gabinete 10-C 1
ANEXO IV
VALORES DOS SÍMBOLOS DOS CARGOS EM COMISSÃO
SÍMBOLO VALOR Cr$
1-C 550.000
2-C 530.000
3-C 510.000
4-C 490.000
5-C 470.000
6-C 450.000
7-C 420.000
8-C 360.000
9-C 300.000
10-C 240.000
ANEXO V
TABELA DE CORRESPONDÊNCIA
SÍMBOLO SÍMBOLO
ANTIGO PROPOSTO
CC-7 3-C
CC-6 4-C
CC-5 6-C
CC-4 7-C
CC-3 8-C
CC-2 9-C
CC-1 10-C
RETIFICAÇ÷ES
Diário Oficial do Dia 26/04/1966
Diário Oficial do Dia 26/04/1966
• Lei n° 7.435, de 30 de dezembro de 1998
Dispõe sobre a organização e
estrutura da Administração Pública
do Poder Executivo Estadual e dá
outras providências. Citado por 27
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a
Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - A Administração Pública do Poder Executivo Estadual fica
modificada na forma da presente Lei.
Art. 2º - A estrutura básica de cada Secretaria de Estado será integrada
de:
I - Gabinete do Secretário;
II - Diretoria Geral;
III - Superintendências e Diretorias.
§ 1º - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar assistência ao
titular da Pasta em suas tarefas técnicas e administrativas, exercendo a
competência relativa à sua representação social e política, ao preparo e
encaminhamento do expediente, à coordenação do fluxo de informações e às
relações públicas da Secretaria.
§ 2º - A Diretoria Geral tem por finalidade a coordenação dos órgãos
setoriais e seccionais, dos sistemas formalmente instituídos, responsáveis pela
execução das atividades de programação, orçamentação, acompanhamento,
avaliação, estudos e análises, administração financeira e de contabilidade,
material, patrimônio, serviços, recursos humanos, modernização administrativa
e informática.
§ 3º - Os órgãos indicados no inciso III deste artigo têm por objetivo o
planejamento, a execução e o controle das atividades finalísticas a cargo de
cada Secretaria.
§ 4º - Aplica-se à Procuradoria Geral do Estado, no que couber, o
disposto neste artigo.
Art. 3º - Excluídos os cargos em comissão do Magistério Público
Estadual de Ensino Fundamental e Médio e das Instituições Estaduais de
Ensino Superior, o quadro de cargos em comissão dos órgãos e entidades da
Administração Pública direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo
Estadual, quanto ao número e simbologia é o constante do Anexo I desta Lei.
Art. 4º - O Governador do Estado disporá, mediante Decreto e no prazo
de 180 (cento e oitenta) dias, sobre os regimentos, os estatutos e os quadros
de cargos em comissão de Direção e Assessoramento Superior e Direção e
Assessoramento Intermediário dos órgãos e entidades da Administração
Pública do Poder Executivo Estadual, estabelecendo a correlação entre as
competências, atribuições e os níveis hierárquicos dos cargos em comissão,
observada a legislação pertinente e os limites estabelecidos no Anexo II desta
Lei.
Parágrafo único - Os cargos em comissão de Direção e Assessoramento
Superior e Direção e Assessoramento Intermediário não utilizados, após a
redefinição das estruturas administrativas estabelecidas nesta Lei, serão
considerados excedentes e extintos por Decreto do Governador do Estado.
Art. 5º - Os cargos em comissão de Direção e Assessoramento Superior
e Direção e Assessoramento Intermediário poderão ser alocados ou
remanejados, no âmbito da Administração Pública direta, autárquica e
fundacional do Poder Executivo Estadual, por ato do Governador do Estado,
mantidos o símbolo de classificação e correspondente vencimento básico
fixado em tabela própria, preservando-se ou adequando-se a respectiva
denominação.
Art. 6º - Fica criada a Secretaria de Infra-Estrutura, com a finalidade de
formular e executar as políticas públicas relativas à energia, transportes,
comunicações, gestão dos recursos hídricos e saneamento básico, bem como
regular, controlar e fiscalizar a qualidade dos serviços públicos concedidos,
permitidos e autorizados. Citado por 1
Art. 7º - Ficam vinculadas à Secretaria de Infra-Estrutura as seguintes
entidades da administração indireta:
I - Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia,
Transportes e Comunicações da Bahia - AGERBA;
II - Departamento de Infra-Estrutura de Transportes da Bahia - DERBA;
III - Superintendência de Recursos Hídricos - SRH;
IV - Companhia de Engenharia Rural da Bahia - CERB;
V - Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A - EMBASA;
VI - Companhia de Gás da Bahia - BAHIAGÁS.
Art. 8º - Ficam extintas as Secretarias de Energia, Transportes e
Comunicações e a Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Habitação,
cujas finalidades e competências são absorvidas pelas Secretarias de Infra-
Estrutura e do Planejamento, Ciência e Tecnologia.
Art. 9º - Além das finalidades previstas no art. 36 , da Lei nº 6.074, de 22
de maio de 1991, caberá à Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma
Agrária promover e executar a defesa sanitária animal e vegetal, o controle e a
inspeção de produtos de origem agropecuária.
Art. 10 - O Fundo Especial de Aperfeiçoamento dos Serviços Policiais -
FEASPOL, órgão da Secretaria da Segurança Pública, criado pela Lei
nº 3.464 , de 17 de maio de 1976, modificado pela Lei nº 4.562 , de 01 de
novembro de 1985, e reorganizado pela Lei nº 6.896 , de 28 de julho de 1995,
passa a vincular-se à Secretaria da Fazenda.
Revogado pelo art. 9º da Lei nº 7.556, de 20 de dezembro de 2001.
Art. 11 - Fica o Poder Executivo autorizado a praticar, no prazo de 90
(noventa) dias, os atos necessários: Citado por 3
I - à extinção:
a) do Instituto de Terras da Bahia - INTERBA, autarquia vinculada à
Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, cujas atividades
passarão à responsabilidade da mencionada Secretaria;
b) da Superintendência de Geologia e Recursos Minerais - SGM,
autarquia vinculada à Secretaria da Industria, Comércio e Mineração, cujas
atividades passarão à responsabilidade da mencionada Secretaria;
c) do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento - CEPED, fundação
vinculada à Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia, transferindo-se
suas atividades e acervo à Universidade do Estado da Bahia - UNEB, autarquia
vinculada à Secretaria da Educação;
d) do Serviço de Engenharia e Manutenção de Unidades de Saúde -
SEMUS e do Serviço de Construções Escolares - CONESC, órgãos em regime
especial de administração direta vinculados às Secretarias da Saúde e da
Educação, respectivamente, cujas atividades e patrimônios são transferidos
para a Superintendência de Construções Administrativas da Bahia - SUCAB,
autarquia vinculada à Secretaria da Administração;
e) da Empresa de Produtos Farmacêuticos da Bahia - BAHIAFARMA.
II - à liquidação da Habitação e Urbanização do Estado da Bahia S/A -
URBIS, sociedade de economia mista, e afetação do seu patrimônio à
Companhia de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Salvador -
CONDER, empresa pública vinculada à Secretaria do Planejamento, Ciência e
Tecnologia, que passa a denominar-se Companhia de Desenvolvimento
Urbano do Estado da Bahia - CONDER.
§ 1º - Fica criado, na estrutura da UNEB, o Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento, ao qual competirá a execução das atividades redistribuídas
na forma da alínea c, do inciso I, deste artigo.
§ 2º - A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia -
CONDER será dirigida por Diretoria integrada por 01 (um) Diretor Presidente e
até 04 (quatro) Diretores, todos nomeados pelo Governador que exercerão
ações relativas a Habitação, Obras Estruturantes, Equipamentos e Sistemas
Viários e Administração e Finanças.
Redação de acordo com o art. 5º da Lei nº 11.356, de 09 de janeiro de
2009. Redação original: "2º - A Companhia de Desenvolvimento Urbano do
Estado da Bahia - CONDER será dirigida por diretoria integrada por 1 (um)
Diretor-Presidente, e até 3 (três) Diretores, todos nomeados pelo Governador,
que disporá, em decreto, sobre as respectivas estruturas, atividades e quadros
de pessoal."
Art. 12 - Fica o Poder Executivo autorizado a incorporar ao Estado o
patrimônio das entidades mencionadas nas alíneas a, b, e e, do inciso I, do
artigo anterior, bem como a assumir o pagamento das despesas decorrentes
dos compromissos regularmente assumidos e não pagos pelas referidas
entidades até o encerramento de suas atividades.
Art. 13 - Fica instituído, na forma definida pelo art. 71, da Lei Federal
nº 4.320, de 17 de março de 1964, e pelo art. 140, da Lei Estadual nº 2.322, de
11 de abril de 1966, o Fundo de Custeio do Plano de Saúde dos Servidores
Públicos Estaduais - FUNSERV, com a finalidade de prover os recursos
necessários à manutenção do Plano de Saúde dos Servidores Públicos
Estaduais - PLANSERV. Citado por 2
Ver também:
Decreto nº 7.524 , de 10 de fevereiro de 1999 - Aprova o Regulamento
do Fundo de Custeio do Plano de Saúde dos Servidores Públicos Estaduais -
FUNSERV, instituído pela Lei nº 7.435 , de 30 de dezembro de 1998, e dá
outras providências.
Art. 14 - Constituem recursos do FUNSERV:
I - contribuição dos segurados, no valor definido em Regulamento,
mediante aplicação do percentual de até 5% (cinco por cento) incidente sobre a
base de cálculo estabelecida nos incisos I a III, do art. 58 , da Lei nº 7.249, de
07 de janeiro de 1998;
II - contribuição do Estado em valor correspondente a até 5% (cinco por
cento) incidente sobre a base de cálculo indicada no inciso IV, do art. 58, da Lei
nº 7.249/98;
III - outros recursos que lhe venham a ser destinados;
IV - outras receitas provenientes de:
a) convênios ou contratos celebrados;
b) doações e legados que lhe sejam feitos.
V - outros recursos consignados nos orçamentos do Estado.
Art. 15 - O FUNSERV será regido por esta Lei, pela Lei nº 7.249/98, e
demais disposições legais aplicáveis.
Art. 16 - O FUNSERV será gerido pela Secretaria da Administração,
cabendo-lhe o planejamento, a coordenação, a execução, a supervisão e o
controle das atividades do Fundo.
Art. 17 - As despesas para a manutenção dos serviços administrativos e
operacionais do FUNSERV correrão à conta de dotações próprias, alocadas ao
Orçamento da Seguridade Social do Estado, na Secretaria da Administração.
Art. 18 - As contribuições dos segurados obrigatórios e dos deputados
estaduais, na condição de segurados facultativos, serão descontadas pelos
setores encarregados do pagamento dos respectivos vencimentos, subsídios,
proventos ou pensões, e recolhidas diretamente ao FUNSERV, sob pena de
responsabilidade civil, penal e administrativa do responsável pelo órgão ou
entidade inadimplente.
Art. 19 - As contribuições do Estado e dos segurados deverão ser
recolhidas mensalmente ao FUNSERV até o 10º (décimo) dia do mês
subseqüente.
Parágrafo único - Decorrido o prazo referido neste artigo, e não se
procedendo o recolhimento, as contribuições repassadas sujeitar-se-ão à
atualização, segundo os índices utilizados para o efeito de correção dos
tributos estaduais.
Art. 20 - O segurado facultativo amparado pela Lei nº 3.373 , de 29 de
janeiro de 1975, que deixar de contribuir para o FUNSERV por mais de 3 (três)
meses consecutivos, perderá esta condição, na forma prevista no inciso II, do
art. 5º, do mencionado diploma legal.
Parágrafo único - A contribuição dos segurados de que trata este artigo
deverá ser recolhida diretamente pelo interessado ao estabelecimento bancário
credenciado pelo FUNSERV, até o 10º (décimo) dia do mês subseqüente ao
vencido, atualizando-se os valores, caso ultrapassado o referido prazo.
Art. 21 - A administração orçamentária, financeira, patrimonial e de
material, e a prestação de contas do FUNSERV, obedecerão aos princípios
gerais estabelecidos na legislação específica que lhe seja aplicável, ao
disposto nesta Lei, e aos seguintes:
I - o exercício financeiro coincidirá com o ano civil;
II - o fundo terá contabilidade própria, cujo Plano Geral de Contas
discriminará as receitas realizadas e as despesas incorridas, os saldos
patrimoniais e outros elementos, de forma a possibilitar o acompanhamento
permanente do seu desempenho;
III - o saldo positivo do fundo, apurado em balanço ao final de cada
exercício financeiro, será transferido para o exercício seguinte, a crédito do
próprio Fundo.
Art. 22 - Fica o Poder Executivo autorizado a:
I - praticar os atos necessários à continuidade dos serviços, até a
definitiva estruturação dos órgãos criados ou reorganizados por esta Lei;
II - promover a movimentação do pessoal do quadro permanente da
Administração Pública direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo
estadual para atender às necessidades de outros órgãos e entidades do
Estado, observadas as atribuições dos respectivos cargos e respeitado o
disposto no art. 44, da Constituição do Estado;
III - praticar os atos regulamentares e regimentais que decorram,
implícita ou explicitamente, das disposições desta Lei, inclusive os que se
relacionem com pessoal, material e patrimônio;
IV - promover, no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias a contar da
data da publicação desta Lei, as modificações orçamentárias necessárias ao
cumprimento do disposto nesta Lei mediante utilização dos recursos previstos
no art. 58, § 1º, da Lei nº 2.322 , de 11 de abril de 1966.
Art. 23 - Excepcionalmente, no exercício de 1999, serão incorporados
pelo Fundo de Custeio da Previdência Social dos Servidores Públicos do
Estado da Bahia - FUNPREV, 10 % (dez por cento) dos valores relativos às
despesas incorridas pelo Estado com as aposentadorias, reservas
remuneradas e reformas concedidas até 08 de abril de 1998, conforme definido
pelo art. 41 , da Lei nº 7.249, de 07 de janeiro de 1998.
Art. 24 - Fica acrescentado ao art. 15 , da Lei nº 7.176, de 10 de
setembro de 1997, o parágrafo único, com a seguinte redação:
"Parágrafo único - O processo de recondução dos atuais ocupantes dos
cargos de Reitor e Vice-Reitor das Universidades Estaduais, previsto no inciso
II deste artigo, obedecerá às mesmas exigências previstas quando da sua
nomeação."
Art. 25 - O § 1º, do art. 98 , da Lei nº 3.933, de 6 de novembro de 1981,
passa a vigorar com a seguinte redação:
"§ 1º - A transferência para a reserva remunerada processar-se-á
quando o policial-militar for enquadrado em um dos incisos deste artigo, salvo
quanto aos incisos I, a, e II, quando o oficial encontrar-se exercendo cargo de
Secretário de Estado ou equivalente, Subsecretário, Chefe de Gabinete de
Secretaria de Estado ou outro cargo de provimento temporário, símbolo DAS-1,
enquanto durar a investidura." (NR)
Art. 26 - Fica instituída a Gratificação pela Execução de Serviços do
Programa de Transportes, nos níveis e referências constantes do Anexo III
desta lei, que será concedida aos servidores do DERBA com o objetivo de
recompensar o exercício de atividades de planejamento, supervisão,
fiscalização, construção, conservação e melhoramento de obras rodoviárias,
hidroviárias e aeroviárias necessárias ao implemento do Programa Estadual de
Transportes, levando-se em conta: Citado por 1
I - as funções desempenhadas pelo servidor;
II - o conceito e o nível de desempenho na função.
Art. 27 - A gratificação instituída nos termos do artigo anterior,
escalonada em 3 (três) referências, consistirá em um valor em espécie, fixado
de acordo com os níveis estabelecidos.
§ 1º - Os valores de gratificação estabelecidos no Anexo III desta Lei,
serão revistos na mesma época e no mesmo percentual de reajuste dos
vencimentos dos servidores do DERBA.
Revogado pelo art. 33 da Lei nº 10.962, de 16 de abril de 2008. Ver
também:
Art. 9 da Lei nº 9.429 de 10 de fevereiro de 2005 .
§ 2º - É requisito para percepção da vantagem o cumprimento do regime
de trabalho de, no mínimo, 40 (quarenta) horas semanais.
Art. 28 - A Gratificação pela Execução de Serviços do Programa de
Transportes será paga conjuntamente com os vencimentos do cargo e não
servirá de base para cálculo de qualquer outra vantagem, integrando a
remuneração apenas para efeitos de cálculo da remuneração de férias e da
gratificação natalina, sendo incompatível com as seguintes vantagens:
I - Gratificação por Regime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva;
II - Gratificação por Condições Especiais de Trabalho;
III - Gratificação por Serviço Extraordinário.
Art. 29 - A Gratificação ora criada será concedida aos servidores
ocupantes de cargos de provimento permanente do quadro de pessoal da
autarquia e que estejam exercendo atividades de supervisão, análise, controle,
inspeção e verificação de programas, projetos, manutenção, serviços e obras
rodoviárias, hidroviárias e aeroviárias, nos níveis e referências estabelecidas
no Anexo III desta Lei. Citado por 1
§ 1º - A primeira concessão da gratificação de que trata este artigo far-
se-á sempre na referência I do nível da atividade que esteja sendo
desempenhada pelo beneficiário, condicionando-se a ascensão às referências
subseqüentes ao cumprimento do interstício mínimo de 2 (dois) anos de
permanência na referência anterior.
§ 2º - No prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias, contado da data da
publicação desta Lei, o Poder Executivo expedirá regulamento disciplinando a
concessão, alteração e pagamento da Gratificação instituída por esta Lei.
Art. 30 - Fica prorrogado por 90 (noventa) dias o prazo estabelecido no
inciso I, do art. 17 , da Lei nº7.349, de 12 de julho de 1998.
Art. 31 - Fica prorrogado, até 31 de dezembro de 1999, o Programa
Especial de Incentivo à Demissão Voluntária, revigorado pela Lei nº 7.323 , de
29 de maio de 1998. Citado por 1
Art. 32 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 33 - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Lei
nº 7.035 , de 7 de março de 1997. PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA
BAHIA, em 30 de dezembro de 1998.
CÉSAR BORGES
Governador
Pedro Henrique Lino de Souza
Secretário de Governo
Albérico Machado Mascarenhas
Secretário da Fazenda
Pedro Barbosa de Deus
Secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária
Sérgio Augusto Martins Moysés
Secretário da Administração
Carlos Roberto da Cunha
Secretário de Energia, Transportes e Comunicações
Edilson Souto Freire
Secretário da Educação
Luiz Antonio Vasconcellos Carreira
Secretário do Planejamento, Ciência e Tecnologia
Ivan Nogueira Brandão
Secretário da Justiça e Direitos Humanos
Roberto Moussallem de Andrade
Secretário de Recursos Hídricos, Saneamento e Habitação
Geraldo Magalhães Machado
Secretário da Indústria, Comércio e Mineração
José Maria de Magalhães Netto
Secretário da Saúde
Francisco de Souza Andrade Netto
Secretário da Segurança Pública Ridalva Correa de Melo Figueiredo
Secretária do Trabalho e Ação Social
Paulo Renato Dantas Gaudenzi
Secretário da Cultura e Turismo
ANEXO I
QUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO DA ADMINISTRAÇÃO
DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇ÷ES DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL
SÍMBOLO QUANTIDADE
DAS-1 8
DAS-2A 66
DAS-2B 91
DAS-2C 386
DAS-2D 208
DAS-3 1.451
DAI-4 1.514
DAI-5 3.914
DAI-6 1.827
DAI-7 265
DAI-8 616
FC-3 10
FC-2 10
FC-1 10
ANEXO II
NÚMERO LIMITE DE SUPERINTENDÊNCIAS POR ?"RGÃO
Redação do Anexo II de acordo com o art. 5 da Lei nº 7.936, de 09 de
outubro de 2001.
?"RGÃOSUPERINTENDÊ
NCIAS
Secretaria da
Administração04
Secretaria da
Agricultura, Irrigação e
Reforma Agrária
03
Secretaria da
Cultura e Turismo02
Secretaria da
Educação04
Secretaria de Infra-
Estrutura03
Secretaria da
Fazenda03
Secretaria de
Governo02
Secretaria da
Indústria, Comércio e
Mineração
02
Secretaria da
Justiça e Direitos
Humanos
03
Secretaria do
Planejamento, Ciência e
Tecnologia
03
Secretaria da
Saúde04
Secretaria da
Segurança Pública03
Secretaria do
Trabalho e Ação Social02
ANEXO III
GRATIFICAÇÃO PELA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DO PROGRAMA
DE TRANSPORTES
CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR
N
ÍVEIS
ATIVID
ADEREFERÊNCIAS
I II III
1CONT
ROLE
7
68,00
9
22,00
1.
107,00
2ANÁLI
SE
1.
028,00
1.
234,00
1.
481,00
3SUPER
VISÃO
1.
392,00
1.
671,00
2.
006,00
CARGOS DE NÍVEL MÉDIO
N
ÍVEIS
ATIVID
ADE
REFERÊNCIAS
I
II
III
1VERIFI
CAÇÃO
234,
00
281,
00
3
38,00
2INSPEÇ
ÃO
494,
00
593,
00
7
12,00
• 8.888, de 24 de novembro de 2003
Altera dispositivos da Lei nº 6.581,
de 04 de maio de 1994, que instituiu
o FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE - FES-BA,
e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a
Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - O art. 3º da Lei nº 6.581, de 04 de maio de 1994, que instituiu
o Fundo Estadual de Saúde- FES-BA, passa a vigorar com a seguinte redação:
?Art. 3º - Os recursos do FES-BA serão administrados por sua Diretoria
Executiva, sob a supervisão direta do Secretário da Saúde.
§ 1º - A Diretoria Executiva do Fundo Estadual de Saúde terá a seguinte
estrutura:
I - Coordenação de Execução Orçamentária;
II - Coordenação de Execução Financeira;
III - Coordenação de Gestão de Convênios.
§ 2º - Os integrantes da Diretoria Executiva serão indicados pelo
Secretário da Saúde e nomeados na forma da Lei.?
Art. 2º - Os cargos em comissão do Fundo Estadual de Saúde são os
constantes do Anexo Único desta Lei.
Art. 3º - Ficam criados, na Ouvidoria Geral do Estado, da estrutura da
Secretaria de Governo, 01 (um) cargo de Coordenador II, símbolo DAS-3, 03
(três) cargos de Assistente III, símbolo DAI-4, 22 (vinte e dois) cargos de
Assistente IV, símbolo DAI-5, e 02 (dois) cargos de Assistente V, símbolo DAI-
6.
Art. 4º - As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à
conta dos recursos constantes do orçamento do exercício, ficando o Poder
Executivo autorizado a promover as alterações orçamentárias que se fizerem
necessárias.
Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário e o art. 8º da Lei
nº 6.581, de 04 de maio de 1994. PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA
BAHIA, em 24 de novembro de 2003.
PAULO SOUTO
Governador Ruy Tourinho Secretário de Governo
José Antônio Rodrigues Alves
Secretário da Saúde ANEXO ÚNICO
CARGOS EM COMISSÃO DO FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE - FES-
BA
CARGOSÍMBOL
O
QUANTID
ADE
Diretor DAS-2B 01
Diretor Adjunto DAS-2D 01
Coordenador
TécnicoDAS-2D 03
Coordenador II DAS-3 05
Coordenador III DAI-4 07
Coordenador IV DAI-5 05
Secretário
Administrativo IDAI-5 01
Secretário
Administrativo IIDAI-6 03
• 9.831, de 01 de dezembro de 2005
Altera a finalidade e a estrutura
organizacional e de cargos em comissão
da Secretaria da Saúde e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que
a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - A Secretaria da Saúde - SESAB, criada pela Lei nº 2.321 , de 11
de abril de 1966, modificada pelas Leis nos 7.435, de 30 de dezembro de 1998,
e 8.888, de 24 de novembro de 2003, tem por finalidade a formulação da
política estadual de saúde, a gestão do Sistema Estadual de Saúde e a
execução de ações, em consonância com as disposições da Lei Federal
nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que constitui o Sistema Único de
Saúde ?" SUS.
Art. 2º - A SESAB tem a seguinte estrutura básica:
I - ?"rgãos Colegiados:
a) Conselho Estadual de Saúde - CES/BA;
b) Comissão Intergestores Bipartite;
c) Conselho Superior de Recurso;
d) Comitê Gestor Estratégico.
II - ?"rgãos da Administração Direta:
a) Gabinete do Secretário;
b) Assessoria de Normas e Projetos de Atenção à Saúde;
c) Coordenação de Controle Interno;
d) Auditoria do SUS/BA;
e) Assessoria de Comunicação Social;
f) Diretoria Executiva do Fundo Estadual de Saúde - FES/BA;
g) Diretoria Geral;
h) Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde;
i) Superintendência de Recursos Humanos da Saúde;
j) Superintendência de Gestão e Regulação da Atenção à Saúde;
k) Superintendência de Acompanhamento e Avaliação da Rede Própria;
l) Superintendência de Planejamento e Descentralização;
m) Diretorias Regionais de Saúde.
III - Entidade da Administração Indireta:
a) Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia - HEMOBA.
§ 1º - O Conselho Estadual de Saúde, órgão deliberativo e fiscalizador,
tem por finalidade atuar na formulação de propostas, estratégias e no controle
da execução da política estadual de saúde, inclusive nos aspectos
orçamentários e financeiros.
§ 2º - A Comissão Intergestores Bipartite tem por finalidade negociar e
decidir quanto aos aspectos operacionais do SUS/BA.
§ 3º - O Conselho Superior de Recurso tem por finalidade analisar os
recursos encaminhados à SESAB, por pessoa física ou jurídica, relativos a
medidas adotadas pela Auditoria, Vigilância Sanitária, Ambiental e
Epidemiológica e Saúde do Trabalhador.
§ 4º - O Comitê Gestor Estratégico tem por finalidade analisar e aprovar
as diretrizes de programação para as unidades da Secretaria,
compatibilizando-as e integrando-as.
§ 5º - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar assistência ao
Titular da Pasta no desempenho de suas atribuições.
§ 6º - A Assessoria de Normas e Projetos de Atenção à Saúde tem por
finalidade elaborar e analisar os projetos assistenciais de saúde, promover o
desenvolvimento de programas de melhoria contínua da qualidade da atenção
à saúde, bem como participar do processo de formulação da política de ciência
e tecnologia em saúde no Estado, promovendo a sua implementação.
§ 7º - A Coordenação de Controle Interno tem por finalidade
desempenhar as funções de acompanhamento e controle da execução
orçamentária e financeira e auditoria interna, em estreita articulação com a
Auditoria Geral do Estado, da Secretaria da Fazenda ?" SEFAZ.
§ 8º - A Auditoria do SUS/BA tem por finalidade fiscalizar e controlar as
atividades do Sistema Único de Saúde - SUS/BA.
§ 9º - A Assessoria de Comunicação Social tem por finalidade
desenvolver as atividades de assessoria de comunicação social, no âmbito da
SESAB, executadas na forma prevista em lei e em articulação com a
Assessoria Geral de Comunicação Social, da Secretaria de Governo, bem
como receber, examinar e encaminhar denúncias, reclamações e sugestões
dos cidadãos, relacionadas à atuação dos órgãos e entidades de saúde,
integrantes do SUS/BA, em articulação com a Ouvidoria Geral do Estado.
§ 10 - A Diretoria Executiva do Fundo Estadual de Saúde tem por
finalidade gerir os recursos do Fundo Estadual de Saúde - FES/BA, bem como
executar as atividades de administração financeira e de contabilidade, de
planejamento, programação, orçamentação, acompanhamento e avaliação de
estudos e análises, em estreita articulação com os Sistemas Financeiro e de
Contabilidade do Estado e Estadual de Planejamento.
§ 11 - A Diretoria Geral tem por finalidade executar as atividades de
administração de material, patrimônio, serviços, modernização administrativa e
informática, bem como das licitações e contratos, em estreita articulação com
as unidades centrais do Sistema Estadual de Administração.
§ 12 - A Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde tem por
finalidade planejar, elaborar estudos, propor e implementar políticas públicas
relativas à vigilância da saúde.
§ 13 - A Superintendência de Recursos Humanos da Saúde,
anteriormente denominada de Superintendência de Educação Permanente em
Saúde, tem por finalidade planejar, elaborar estudos, coordenar, supervisionar,
executar e propor políticas de desenvolvimento de recursos humanos, bem
como as atividades de administração de recursos humanos.
§ 14 - A Superintendência de Gestão e Regulação da Atenção à Saúde,
anteriormente denominada Superintendência de Regulação, Atenção e
Promoção de Saúde, tem por finalidade a gestão de ações estratégicas e a
regulação da assistência à saúde.
§ 15 - A Superintendência de Acompanhamento e Avaliação da Rede
Própria tem por finalidade gerenciar, controlar e avaliar as unidades de saúde,
sob administração direta e das parcerias celebradas para este fim.
§ 16 - A Superintendência de Planejamento e Descentralização,
anteriormente denominada Superintendência de Planejamento e
Monitoramento da Gestão Descentralizada, tem por finalidade coordenar o
planejamento estratégico da saúde, monitorar o desenvolvimento dos sistemas
municipais de saúde e intermediar as programações regionais, visando à
integralidade da atenção à saúde.
§ 17 - As Diretorias Regionais de Saúde têm por finalidade atender a
descentralização de responsabilidades administrativas e delegação de
atividades de gestão junto às instâncias municipais.
§ 18 - A Comissão Intergestores Bipartite, o Conselho Superior de
Recurso e o Comitê Gestor Estratégico terão sua composição e competências
definidas no Regimento da Secretaria da Saúde, aprovado por Decreto do
Governador do Estado.
Art. 3º - A composição do Conselho Estadual de Saúde é definida em lei
específica.
Art. 4º - Ficam extintos, na estrutura de cargos em comissão da SESAB,
01 (um) cargo de Coordenador Regional, símbolo DAS-2D, 41 (quarenta e um)
cargos de Diretor, símbolo DAS-3, 04 (quatro) cargos de Diretor, símbolo DAI-
4, 04 (quatro) cargos de Assessor Administrativo, símbolo DAI-4, 115 (cento e
quinze) cargos de Coordenador IV, símbolo DAI-5, 15 (quinze) cargos de
Secretário Administrativo II, símbolo DAI-6, e 320 (trezentos e vinte) cargos de
Coordenador V, símbolo DAI-6.
Art. 5º - Ficam criados, na estrutura de cargos em comissão da SESAB,
01 (um) cargo de Superintendente, símbolo DAS-2A, 01 (um) cargo de Diretor,
símbolo DAS-2B, 04 (quatro) cargos de Diretor, símbolo DAS-2C, 01 (um)
cargo de Assessor Especial, símbolo DAS-2C, 01 (um) cargo de Coordenador
I, símbolo DAS-2C, 01 (um) cargo de Assessor de Comunicação Social,
símbolo DAS-2C, 24 (vinte e quatro) cargos de Diretor, símbolo DAS-2D, 04
(quatro) cargos de Coordenador Técnico, símbolo DAS-2D, 85 (oitenta e cinco)
cargos de Coordenador II, símbolo DAS-3, 29 (vinte e nove) cargos de
Assessor Técnico, símbolo DAS-3, 01 (um) cargo de Secretário de Gabinete,
símbolo DAS-3, 01 (um) cargo de Assistente de Conselho I, símbolo DAS-3,
156 (cento e cinqüenta e seis) cargos de Coordenador III, símbolo DAI-4, 05
(cinco) cargos de Assistente Orçamentário, símbolo DAI-4, 17 (dezessete)
cargos de Assistente Administrativo, símbolo DAI-4, 08 (oito) cargos de
Assistente de Execução Orçamentária, símbolo DAI-5, e 13 (treze) cargos de
Secretário Administrativo I, símbolo DAI-5.
Art. 6º - Os cargos em comissão da Secretaria da Saúde - SESAB são
os constantes do Anexo Único desta Lei.
Art. 7º - Fica o Poder Executivo autorizado a promover, no prazo de 120
(cento e vinte) dias:
I - a revisão do Regimento da SESAB e outros instrumentos
regulamentares, para adequação às alterações organizacionais decorrentes
desta Lei;
II - as modificações orçamentárias que se fizerem necessárias ao
cumprimento do disposto nesta Lei, respeitados os valores globais constantes
do orçamento vigente.
Art. 8º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos a partir de 01.12.2005.
Art. 9º - Revogam-se as disposições em contrário.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 01 de dezembro
de 2005.
PAULO SOUTO
Governador Ruy Tourinho Secretário de Governo
José Antônio Rodrigues Alves
Secretário da Saúde Ana Lúcia Barbosa Castelo Branco Secretária da
Administração, em exercício ANEXO ÚNICO
QUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO DA SECRETARIA DA SAÚDE -
SESAB
CARGOSÍMB
OLO
QUANTI
DADE
Chefe de
Gabinete
DAS-
2A01
Superintende
nte
DAS-
2A05
Diretor GeralDAS-
2B01
DiretorDAS-
2B02
DiretorDAS-
2C21
Assessor
Especial
DAS-
2C04
Assessor de
Comunicação
Social
DAS-
2C01
Coordenador
I
DAS-
2C02
Diretor
Adjunto
DAS-
2D01
DiretorDAS-
2D56
Coordenador
Técnico
DAS-
2D07
Diretor DAS-3 16
Coordenador
IIDAS-3 169
Assessor
TécnicoDAS-3 40
Assessor de
Comunicação
Social I
DAS-3 01
Secretário de
GabineteDAS-3 02
Assistente de
Conselho IDAS-3 02
Assistente de
Conselho IIDAI-4 01
Coordenador
IIIDAI-4 320
Assistente
OrçamentárioDAI-4 07
Assistente DAI-4 17
Administrativo
Oficial de
GabineteDAI-5 02
Coordenador
IVDAI-5 613
Assistente de
Execução
Orçamentária
DAI-5 12
Secretário
Administrativo IDAI-5 50
Secretário
Administrativo IIDAI-6 106
Coordenador
VDAI-6 152
• 10.955, de 21 de dezembro de 2007
Modifica a estrutura organizacional e
de cargos em comissão da Administração
Pública do Poder Executivo Estadual, e dá
outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber
que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1º - A estrutura da Administração Pública do Poder Executivo
Estadual fica modificada, na forma da presente Lei.
Art. 2º - Fica criada a Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM,
com a finalidade de planejar, coordenar e articular a execução de políticas
públicas para as mulheres, tendo a seguinte estrutura organizacional básica:
I - Órgão Colegiado:
a) Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher - CDDM;
II - Órgãos da Administração Direta:
a) Gabinete da Secretária;
b) Diretoria de Administração e Finanças;
c) Coordenação de Articulação Institucional e Ações Temáticas;
d) Coordenação de Planejamento e Gestão de Políticas para as
Mulheres.
Art. 3º - O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher -
CDDM, órgão consultivo, tem por finalidade estabelecer diretrizes e normas
relativas às políticas e medidas que visem eliminar a discriminação e garantir
condições de liberdade e equidade de direitos para a mulher, assegurando sua
plena participação nas atividades políticas, sociais, econômicas e culturais do
Estado.
Parágrafo único - As normas de funcionamento do CDDM serão
estabelecidas em Regimento próprio.
Art. 4º - O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher - CDDM
tem a seguinte composição:
I - a Secretária de Políticas para as Mulheres, que o presidirá;
II - 06 (seis) servidoras estaduais, representantes das Secretarias de
Promoção da Igualdade Racial, da Educação, da Saúde, da Justiça, Cidadania
e Direitos Humanos, do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte e da Segurança
Pública;
III - 12 (doze) representantes da sociedade civil, sendo:
a) 05 (cinco) membros de organizações de mulheres, legalmente
constituídas;
b) 02 (duas) de notória atuação na luta pela defesa dos direitos da
mulher;
c) 01 (uma) da comunidade acadêmica vinculada ao estudo da condição
feminina;
d) 01 (uma) das trabalhadoras rurais;
e) 01 (uma) das trabalhadoras urbanas;
f) 01 (uma) das mulheres negras;
g) 01 (uma) indígena.
§ 1º - As titulares do Conselho e suas suplentes serão nomeadas pelo
Governador do Estado, sendo que as referidas nos incisos II e III, deste artigo,
serão indicadas pelos respectivos órgãos e entidades.
§ 2º - O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher manterá a
atual composição até a definitiva indicação e nomeação dos representantes
dos órgãos e entidades que o compõem, conforme estabelecido nos incisos II e
III deste artigo.
Art. 5º - O Gabinete da Secretária tem por finalidade prestar assistência
ao Titular da Pasta, em suas tarefas técnicas e administrativas.
Art. 6º - A Diretoria de Administração e Finanças tem por finalidade o
planejamento e coordenação das atividades de programação, orçamentação,
acompanhamento, avaliação, estudos e análises, administração financeira e de
contabilidade, material, patrimônio, serviços, recursos humanos, modernização
administrativa e informática.
Art. 7º - A Coordenação de Articulação Institucional e Ações Temáticas
tem por finalidade integrar as políticas para as mulheres nas áreas de
educação, saúde, trabalho e participação política, visando o combate à
violência contra a mulher e a redução das desigualdades de gênero e a
eliminação de todas as formas de discriminação identificadas.
Art. 8º - A Coordenação de Planejamento e Gestão de Políticas para as
Mulheres tem por finalidade apoiar a formulação e a implementação de
políticas públicas de gênero, de forma transversal.
Art. 9º - Fica alterada a denominação da Secretaria de Promoção da
Igualdade - SEPROMI para Secretaria de Promoção da Igualdade Racial -
SEPROMI, que passa a ter por finalidade planejar e executar políticas de
promoção da igualdade racial e de proteção dos direitos de indivíduos e grupos
étnicos atingidos pela discriminação e demais formas de intolerância.
Art. 10 - Ficam excluídas da finalidade e competências da SEPROMI as
atividades pertinentes ao planejamento e execução das políticas públicas de
caráter transversal para as mulheres.
Parágrafo único - Fica transferido da SEPROMI para a Secretaria de
Políticas para as Mulheres - SPM o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos
da Mulher - CDDM.
Art. 11 - A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial passa a ter a
seguinte estrutura organizacional básica:
I - Órgão Colegiado:
a) Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra - CDCN;
II - Órgãos da Administração Direta:
a) Gabinete do Secretário;
b) Diretoria de Administração e Finanças;
c) Coordenação de Promoção da Igualdade Racial;
d) Coordenação de Políticas para as Comunidades Tradicionais.
Art. 12 - O Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra -
CDCN, órgão colegiado, tem por finalidade estudar, propor e acompanhar
medidas de relacionamento dos órgãos governamentais com a comunidade
negra, visando resgatar o direito à sua plena cidadania e participação na
sociedade.
Art. 13 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar assistência
ao Titular da Pasta, em suas tarefas técnicas e administrativas.
Art. 14 - A Diretoria de Administração e Finanças tem por finalidade o
planejamento e coordenação das atividades de programação, orçamentação,
acompanhamento, avaliação, estudos e análises, administração financeira e de
contabilidade, material, patrimônio, serviços, recursos humanos, modernização
administrativa e informática.
Art. 15 - A Coordenação de Promoção da Igualdade Racial tem por
finalidade orientar, apoiar, coordenar, acompanhar, controlar e executar
programas e atividades voltadas à implementação de políticas e diretrizes para
a promoção da igualdade e da proteção dos direitos de indivíduos e grupos
raciais e étnicos, afetados por discriminação racial e demais formas de
intolerância.
Art. 16 - A Coordenação de Políticas para as Comunidades Tradicionais
tem por finalidade formular políticas de promoção da defesa dos direitos e
interesses das comunidades tradicionais, inclusive quilombolas, no Estado da
Bahia, reduzindo as desigualdades e eliminando todas as formas de
discriminação identificadas.
Art. 17 - A estrutura de cargos em comissão da SEPROMI fica alterada,
na forma a seguir indicada:
I - ficam extintos 02 (dois) cargos de Superintendente, símbolo DAS-2A;
II - ficam criados 02 (dois) cargos de Coordenador Executivo, símbolo
DAS-2B;
III - ficam remanejados, da extinta Superintendência de Políticas para as
Mulheres para a Coordenação de Políticas para as Comunidades Tradicionais,
ora criada, 01 (um) cargo de Coordenador I, símbolo DAS-2C, 01 (um) cargo
de Coordenador II, símbolo DAS-3, 01 (um) cargo de Coordenador III, símbolo
DAI-4 e 01 (um) cargo de Secretário Administrativo I, símbolo DAI-5.
Art. 18 - Fica criado, na estrutura de cargos em comissão da SEPROMI,
alocado na Diretoria de Administração e Finanças, 01 (um) cargo de
Coordenador II, símbolo DAS-3.
Art. 19 - Fica criada a Secretaria de Administração Penitenciária e
Ressocialização - SEAP, com a finalidade de formular políticas de ações
penais e de ressocialização de sentenciados, bem como de planejar, coordenar
e executar, em harmonia com o Poder Judiciário, os serviços penais do Estado,
tendo a seguinte estrutura organizacional básica:
I - Órgãos Colegiados:
a) Conselho Penitenciário - CP;
b) Conselho de Operações do Sistema Prisional;
II - Órgãos da Administração Direta:
a) Gabinete do Secretário;
b) Ouvidoria;
c) Corregedoria do Sistema Penitenciário;
d) Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema Prisional;
e) Diretoria Geral;
f) Superintendência de Ressocialização Sustentável;
g) Superintendência de Gestão Prisional:
1. Sistema Prisional;
h) Central de Apoio e Acompanhamento às Penas e Medidas
Alternativas da Bahia - CEAPA:
1. Núcleos de Apoio e Acompanhamento às Penas e Medidas
Alternativas.
Art. 20 - O Conselho Penitenciário - CP, órgão consultivo e fiscalizador
da execução penal, tem por finalidade estabelecer diretrizes e normas relativas
à política criminal e penitenciária no Estado.
Parágrafo único - As normas de funcionamento do CP serão
estabelecidas em Regimento próprio.
Art. 21 - O Conselho Penitenciário - CP tem a seguinte composição:
I - o Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização;
II - 01 (um) representante da Defensoria Pública da União;
III - 01 (um) representante da Defensoria Pública do Estado da Bahia;
IV - 01 (um) representante do Ministério Público Federal;
V - 01 (um) representante do Ministério Público do Estado da Bahia;
VI - 01 (um) representante da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB,
Secção Bahia, indicado pelo seu Conselho Estadual;
VII - 02 (dois) professores ou profissionais notoriamente especializados
em Direito Penal, Processual Penal ou Penitenciário;
VIII - 02 (dois) professores ou profissionais notoriamente especializados
em Medicina Legal ou Psiquiatria;
IX - 02 (dois) representantes da comunidade, de livre escolha do
Governador.
§ 1º - O Presidente do Conselho será um de seus membros, nomeado
pelo Governador do Estado, mediante indicação do Colegiado, em lista tríplice,
através de votação secreta.
§ 2º - Os membros do Conselho e seus suplentes serão nomeados pelo
Governador do Estado, sendo que os referidos nos incisos II a VI deste artigo,
serão indicados pelos respectivos órgãos e entidades.
§ 3º - Os membros indicados nos incisos VII, VIII e IX deste artigo, serão
escolhidos pelo Governador do Estado.
Art. 22 - O Conselho de Operações do Sistema Prisional, órgão de
integração e avaliação das ações operacionais, é composto pelo Secretário de
Administração Penitenciária e Ressocialização, que o presidirá e pelos
Dirigentes da Superintendência de Gestão Prisional, da Corregedoria do
Sistema Penitenciário e da Coordenação de Monitoramento e Avaliação do
Sistema Prisional, bem como das Unidades Prisionais.
Art. 23 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar assistência
ao Titular da Pasta, em suas tarefas técnicas e administrativas.
Art. 24 - A Ouvidoria tem por finalidade receber e examinar denúncias,
reclamações e sugestões dos cidadãos, relacionadas à atuação da Secretaria.
Art. 25 - A Corregedoria do Sistema Penitenciário tem por finalidade
acompanhar, controlar e avaliar a regularidade da atuação funcional e da
conduta dos servidores da Secretaria de Administração Penitenciária e
Ressocialização - SEAP, em estreita articulação com o Sistema de Correição
Estadual.
Art. 26 - A Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema
Prisional tem por finalidade coordenar e acompanhar o fluxo de dados e
informações, visando ao aprimoramento das práticas das Unidades Prisionais.
Art. 27 - A Diretoria Geral tem por finalidade a coordenação dos órgãos
setoriais e seccionais, dos sistemas formalmente instituídos, responsáveis pela
execução das atividades de programação, orçamentação, acompanhamento,
avaliação, estudos e análises, material, patrimônio, serviços, recursos
humanos, modernização administrativa e informática, e administração
financeira e de contabilidade.
Art. 28 - A Superintendência de Ressocialização Sustentável tem por
finalidade implantar atividades que possibilitem a ressocialização e reabilitação
do indivíduo sob custódia, através do desenvolvimento de programas de
educação, cultura e trabalho produtivo.
Art. 29 - A Superintendência de Gestão Prisional tem por finalidade
administrar e supervisionar o cumprimento das atividades alusivas à execução
penal, em conformidade com ações de humanização, bem como administrar e
supervisionar o Sistema Prisional.
Parágrafo único - O Sistema Prisional é composto pelos Presídios,
Penitenciárias, Colônias Penais, Conjuntos Penais, Cadeias Públicas, Hospital
de Custódia e Tratamento, Casa do Albergado e Egressos, Centro de
Observação Penal, Central Médica Penitenciária e Unidade Especial
Disciplinar.
Art. 30 - A Central de Apoio e Acompanhamento às Penas e Medidas
Alternativas da Bahia - CEAPA tem por finalidade acompanhar a execução de
medidas e penas alternativas aplicadas pelos órgãos do Poder Judiciário do
Estado da Bahia.
Parágrafo único - Os Núcleos de Apoio e Acompanhamento às Penas e
Medidas Alternativas de que trata o art. 1º da Lei nº 11.042, de 09 de maio de
2008, ficam vinculados à Central de Apoio e Acompanhamento às Penas e
Medidas Alternativas da Bahia - CEAPA.
Art. 31 - Ficam excluídas da finalidade e competências da Secretaria da
Justiça, Cidadania e Direitos Humanos - SJCDH, as atividades pertinentes à
execução da política e da administração do Sistema Penitenciário do Estado.
Art. 32 - Fica extinta, na SJCDH, a Superintendência de Assuntos
Penais - SAP, ficando os seus bens patrimoniais e acervo transferidos para a
Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização - SEAP.
Parágrafo único - Para atender ao disposto no caput deste artigo, fica
extinto o Quadro de Cargos em Comissão da Superintendência de Assuntos
Penais - SAP, da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos -
SJCDH.
Art. 33 - Fica transferida da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos
Humanos - SJCDH para a Secretaria de Administração Penitenciária e
Ressocialização - SEAP, a vinculação do Conselho Penitenciário - CP, ficando
extintos, da estrutura de cargos em comissão da SJCDH, 01 (um) cargo de
Presidente de Conselho, símbolo DAS-2C, 01 (um) cargo de Coordenador II,
símbolo DAS-3 e 01 (um) cargo de Coordenador IV, símbolo DAI-5.
Art. 34 - Ficam criadas, na estrutura organizacional e de cargos em
comissão da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos - SJCDH, as
seguintes Unidades, na forma a seguir indicada:
I - a Superintendência dos Direitos das Pessoas com Deficiência, com a
finalidade de planejar, coordenar, supervisionar, avaliar e fiscalizar a execução
das políticas públicas estaduais voltadas para a promoção e proteção dos
direitos das pessoas com deficiência;
II - a Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de
Drogas e Apoio Familiar, com a finalidade de planejar, coordenar,
supervisionar, avaliar e fiscalizar a execução das políticas públicas preventivas
às drogas e de atendimento aos dependentes e suas famílias, promovendo a
reinserção social de usuários de drogas.
§ 1º - Para atender ao disposto no inciso I deste artigo, ficam criados 01
(um) cargo de Superintendente, símbolo DAS-2A, 02 (dois) cargos de Diretor,
símbolo DAS-2C, 01 (um) cargo de Assessor Técnico, símbolo DAS-3, 02
(dois) cargos de Assessor Administrativo, símbolo DAI-4 e 01 (um) cargo de
Secretário Administrativo I, símbolo DAI-5.
§ 2º - Para atender ao disposto no inciso II deste artigo, ficam criados 01
(um) cargo de Superintendente, símbolo DAS-2A, 02 (dois) cargos de Diretor,
símbolo DAS-2C, 01 (um) cargo de Assessor Técnico, símbolo DAS-3 e 01
(um) cargo de Secretário Administrativo I, símbolo DAI-5.
§ 3º - Fica extinta, da estrutura organizacional e de cargos em comissão
da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos - SJCDH, a
Coordenação Executiva de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência,
bem como 01 (um) cargo de Coordenador Executivo, símbolo DAS-2B.
Art. 35 - Fica extinta, da estrutura organizacional e de cargos em
comissão da SJCDH, a Corregedoria, bem como 01 (um) cargo de
Coordenador I, símbolo DAS-2C, 02 (dois) cargos de Coordenador II, símbolo
DAS-3 e 01 (um) cargo de Secretário Administrativo I, símbolo DAI-5.
Art. 36 - Ficam extintos, da estrutura de cargos em comissão da SJCDH,
01 (um) cargo de Coordenador Técnico, símbolo DAS-2D, 01 (um) cargo de
Coordenador II, símbolo DAS-3 e 01 (um) cargo de Coordenador III, símbolo
DAI-4, alocados na Diretoria Geral.
Art. 37 - Fica alterada a denominação do Centro de Educação em
Direitos Humanos e Assuntos Penais - CEDHAP, criado pela Lei nº 10.955 , de
21 de dezembro de 2007, para Centro de Educação em Direitos Humanos, com
a finalidade de executar programas, projetos e atividades de formação e
educação em Direitos Humanos.
Art. 38 - Fica criada a Secretaria de Comunicação Social - SECOM, com
a finalidade de propor, coordenar e executar a política de comunicação social
do Governo, bem como de promover a radiodifusão pública, tendo a seguinte
estrutura organizacional básica:
I - Órgão Colegiado:
a) Conselho Estadual de Comunicação Social;
II - Órgãos da Administração Direta:
a) Gabinete do Secretário;
b) Assessoria de Imprensa do Governador;
c) Diretoria Geral;
d) Coordenação de Comunicação Integrada;
e) Coordenação de Jornalismo;
III - Entidade de Administração Indireta:
a) Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB.
Art. 39 - O Conselho Estadual de Comunicação Social, órgão consultivo
e deliberativo, tem por finalidade formular a Política de Comunicação Social do
Estado, observada a competência que lhe confere o art. 277 da Constituição do
Estado da Bahia e o disposto na Constituição Federal.
Parágrafo único - O Regimento do Conselho, por ele aprovado e
homologado por ato do Governador do Estado, fixará suas normas de
funcionamento.
Art. 40 - O Conselho Estadual de Comunicação Social tem as seguintes
competências, dentre outras conferidas em Lei:
I - formular e acompanhar a execução da Política de Comunicação
Social do Estado e desenvolver canais institucionais e democráticos de
comunicação permanente com a sociedade baiana;
II - formular propostas que contemplem o cumprimento do disposto nos
capítulos referentes à comunicação social das Constituições Federal e
Estadual;
III - propor medidas que visem o aperfeiçoamento de uma política
estadual de comunicação social, com base nos princípios democráticos e na
comunicação como direito fundamental, estimulando o acesso, a produção e a
difusão da informação de interesse coletivo;
IV - participar da elaboração do Plano Estadual de Políticas Públicas de
Comunicação Social, bem como acompanhar a sua execução;
V - orientar e acompanhar as atividades dos órgãos públicos de
radiodifusão sonora e radiodifusão de sons e imagem do Estado;
VI - atuar na defesa dos direitos difusos e coletivos da sociedade baiana
no que tange a comunicação social;
VII - receber e reencaminhar denúncias sobre abusos e violações de
direitos humanos nos veículos de comunicação no Estado da Bahia, aos
órgãos competentes, para adoção de providências nos seus respectivos
âmbitos de atuação;
VIII - fomentar a produção e difusão de conteúdos de iniciativa estadual,
observadas as diversidades artísticas, culturais, regionais e sociais da Bahia;
IX - estimular o fortalecimento da rede pública de comunicação, de modo
que ela tenha uma participação ativa na execução das políticas de
comunicação do Estado da Bahia;
X - articular ações para que a distribuição das verbas publicitárias do
Estado seja baseada em critérios técnicos de audiência e que garantam a
diversidade e pluralidade;
XI - estimular a implementação e promover o fortalecimento dos veículos
de comunicação comunitária, para facilitar o acesso à produção e à
comunicação social em todo o território estadual;
XII - estimular a adoção dos recursos tecnológicos proporcionados pela
digitalização da radiodifusão privada, pública e comunitária, no incentivo à
regionalização da produção cultural, artística e jornalística, e democratização
dos meios de comunicação;
XIII - recomendar a convocação e participar da execução da Conferência
Estadual de Comunicação e suas etapas preparatórias;
XIV - elaborar e aprovar o seu Regimento Interno, para posterior
homologação por ato do Chefe do Poder Executivo;
XV - convocar audiências e consultas públicas sobre comunicação e
políticas públicas do setor;
XVI - acompanhar a criação e o funcionamento de conselhos municipais
de comunicação;
XVII - fomentar a inclusão digital e o acesso às redes digitais em todo o
território baiano, como forma de democratizar a comunicação;
XVIII - fomentar a adoção de programas de capacitação e formação,
assegurando a apropriação social de novas tecnologias da comunicação.
Art. 41 - O Conselho Estadual de Comunicação Social tem a seguinte
composição:
I - o Secretário de Comunicação Social, que o presidirá;
II - 06 (seis) representantes do Poder Público Estadual, indicados pelo
Titular da respectiva Pasta, sendo:
a) 01 (um) representante da Secretaria de Comunicação Social -
SECOM;
b) 01 (um) representante da Secretaria de Cultura - SECULT;
c) 01 (um) representante da Secretaria da Educação - SEC;
d) 01 (um) representante da Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Inovação - SECTI;
e) 01 (um) representante da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos
Humanos - SJCDH;
f) 01 (um) representante do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia
- IRDEB;
III - 20 (vinte) representantes da sociedade civil, sendo:
a) 01 (um) representante da entidade profissional de classe;
b) 01 (um) representante das universidades públicas, com atuação no
Estado da Bahia;
c) 01 (um) representante do segmento de televisão aberta e por
assinatura comercial;
d) 01 (um) representante do segmento de rádio comercial;
e) 01 (um) representante das empresas de jornais e revistas;
f) 01 (um) representante das agências de publicidade;
g) 01 (um) representante das empresas de telecomunicações;
h) 01 (um) representante das empresas de mídia exterior;
i) 01 (um) representante das produtoras de audiovisual ou serviços de
comunicação;
j) 01 (um) representante do movimento de radiodifusão comunitária;
k) 01 (um) representante das entidades de classe dos trabalhadores do
segmento de comunicação social;
l) 01 (um) representante dos veículos comunitários ou alternativos;
m) 03 (três) representantes das Organizações Não-Governamentais -
ONGS ou entidades sociais vinculadas à comunicação;
n) 01 (um) representante dos movimentos sociais de comunicação;
o) 03 (três) representantes de entidades de movimentos sociais
organizados;
p) 01 (um) representante de entidades de jornalismo digital.
§ 1º - A SECOM convocará, por meio de edital, publicado no Diário
Oficial do Estado, reunião para eleição dos representantes, citados no inciso III
deste artigo, cabendo-lhe, ao final, encaminhar o resultado das indicações para
deliberação do Governador do Estado.
§ 2º - Os membros do Conselho e seus suplentes serão nomeados pelo
Governador do Estado e tomarão posse na 1ª (primeira) reunião do Colegiado,
e serão substituídos, em suas ausências e impedimentos, pelos respectivos
suplentes, previamente indicados.
§ 3º - O mandato dos Conselheiros e de seus respectivos suplentes será
de 02 (dois) anos, permitida uma recondução por igual período.
Art. 42 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar assistência
ao Titular da Pasta, em suas tarefas técnicas e administrativas.
Art. 43 - A Assessoria de Imprensa do Governador tem por finalidade
divulgar os atos e expressar a opinião do Governador do Estado em
comunicações à sociedade e à imprensa, em articulação com as demais
Unidades da Secretaria.
Art. 44 - A Diretoria Geral tem por finalidade a coordenação dos órgãos
setoriais, dos sistemas formalmente instituídos, responsáveis pela execução
das atividades de programação, orçamentação, acompanhamento, avaliação,
estudos e análises, material, patrimônio, serviços, recursos humanos,
modernização administrativa e informática, e administração financeira e de
contabilidade.
Art. 45 - A Coordenação de Comunicação Integrada tem por finalidade
coordenar e acompanhar o desenvolvimento de campanhas publicitárias
institucionais do Governo, bem como avaliar a sua publicidade.
Art. 46 - A Coordenação de Jornalismo tem por finalidade divulgar os
atos do Governo para a sociedade e a imprensa, bem como articular-se com os
órgãos e entidades governamentais, para fins de comunicação social.
Art. 47 - As Secretarias de Estado e demais órgãos e entidades da
Administração Pública Estadual prestarão o apoio e os recursos técnicos,
quando solicitados pelo Secretário de Comunicação Social, necessários à
implementação do Plano Estadual de Comunicação Social, a ser estabelecido
pelo Conselho Estadual de Comunicação Social.
Art. 48 - Fica transferida a vinculação estrutural do Instituto de
Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB, da Secretaria de Cultura - SECULT
para a Secretaria de Comunicação Social - SECOM, mantendo a mesma
natureza jurídica.
Parágrafo único - Ficam excluídas da finalidade e competências da
SECULT as atividades/funções de radiodifusão cultural e educativa.
Art. 49 - Ficam criadas, na estrutura organizacional do Instituto de
Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB, as seguintes Unidades:
I - Diretoria de Programação e Conteúdos, com a finalidade de planejar,
coordenar, acompanhar e avaliar a programação da Rádio Educadora, TV
Educativa, do Portal e da produção jornalística do IRDEB, bem como promover
e apoiar as ações relacionadas à produção e conteúdo radiofônico e
audiovisual para compor a programação do Instituto;
II - Coordenação de Planejamento e Relacionamento Institucional, com a
finalidade de coordenar, promover, desenvolver, acompanhar e avaliar as
ações do IRDEB, visando incentivar e aprimorar a interlocução e a
interatividade com a sociedade.
Art. 50 - A Diretoria de Operações passa a ter por finalidade promover,
coordenar e supervisionar a execução das atividades de radiodifusão, TV e
engenharia de operação do Instituto.
Art. 51 - Ficam criados, na estrutura de cargos em comissão do Instituto
de Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB, 01 (um) cargo de Diretor,
símbolo DAS-2B, 01 (um) cargo de Chefe de Gabinete, símbolo DAS-2C, 02
(dois) cargos de Coordenador I, símbolo DAS-2C, e 01 (um) cargo de Assessor
de Comunicação Social I, símbolo DAS-3.
Art. 52 - Ficam extintos, na estrutura de cargos em comissão do Instituto
de Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB, 01 (um) cargo de Assessor
Especial, símbolo DAS-2C, 05 (cinco) cargos de Gerente, símbolo DAS-3, 05
(cinco) cargos de Assistente III, símbolo DAI-4, e 04 (quatro) cargos de
Coordenador III, símbolo DAI-4.
Art. 53 - O Quadro de Cargos em comissão do Instituto de Radiodifusão
Educativa da Bahia - IRDEB passa a ser o constante do Anexo I desta Lei.
Art. 54 - Fica extinta, da estrutura organizacional da Casa Civil, a
Assessoria Geral de Comunicação Social - AGECOM.
Parágrafo único - Para atender ao disposto no caput deste artigo, ficam
extintos, do quadro de cargos em comissão da Casa Civil, 01 (um) cargo de
Assessor Geral, símbolo DAS-1, 01 (um) cargo de Assessor Especial, símbolo
DAS-2B, 06 (seis) cargos de Coordenador I, símbolo DAS-2C, 01 (um) cargo
de Gerente, símbolo DAS-3, 15 (quinze) cargos de Assessor de Comunicação
Social I, símbolo DAS-3, 08 (oito) cargos de Assessor de Comunicação Social
II, símbolo DAI-4, 02 (dois) cargos de Assessor Administrativo, símbolo DAI-4,
01 (um) cargo de Assistente Orçamentário, símbolo DAI-4, 01 (um) cargo de
Assessor de Comunicação Social III, símbolo DAI-5, 13 (treze) cargos de
Assistente IV, símbolo DAI-5, 04 (quatro) cargos de Coordenador IV, símbolo
DAI-5, 01 (um) cargo de Secretário Administrativo I, símbolo DAI-5, 04 (quatro)
cargos de Assistente V, símbolo DAI-6 e 05 (cinco) cargos de Secretário
Administrativo II, símbolo DAI-6.
Art. 55 - Ficam excluídas da finalidade da Casa Civil as atividades de
comunicação social.
Art. 56 - A estrutura organizacional da Casa Civil fica alterada, na forma
a seguir indicada:
I - fica extinta a Coordenação de Acompanhamento de Políticas
Governamentais;
II - fica criada a Coordenação de Acompanhamento de Políticas de
Infraestrutura, com a finalidade de fornecer subsídios ao Governador, na
análise das políticas relativas à infraestrutura, promovendo a sua coordenação
e integração, em articulação com os órgãos e entidades executoras;
III - fica criada a Coordenação de Acompanhamento de Políticas Sociais,
com a finalidade de fornecer subsídios ao Governador, na análise das políticas
sociais, promovendo a sua coordenação e integração, em articulação com os
órgãos e entidades executoras.
Art. 57 - A estrutura de cargos em comissão da Casa Civil fica alterada,
na forma a seguir indicada:
I - ficam criados 02 (dois) cargos de Assessor Especial, símbolo DAS-
2C, 02 (dois) cargos de Coordenador I, símbolo DAS-2C e 03 (três) cargos de
Coordenador II, símbolo DAS-3;
II - fica extinto 01 (um) cargo de Assessor Técnico, símbolo DAS-3,
alocado no Gabinete do Secretário.
Art. 58 - Ficam extintos, do Quadro Especial de Cargos em Comissão da
Casa Civil, 02 (dois) cargos de Assistente I, símbolo DAS-2C, 02 (dois) cargos
de Assistente III, símbolo DAI-4 e 04 (quatro) cargos de Assistente IV, símbolo
DAI-5.
Parágrafo único - O Quadro Especial de Cargos em Comissão da Casa
Civil é o constante do Anexo II, que integra esta Lei.
Art. 59 - Fica criada a Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do
Mundo da FIFA Brasil 2014 - SECOPA, com a finalidade de coordenar,
articular, promover, acompanhar e integrar as ações e projetos prioritários da
Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.
Parágrafo único - Para cumprimento de sua finalidade, a SECOPA
atuará diretamente e em apoio a programas, projetos e ações executados por
outros órgãos ou entidades da Administração Pública de quaisquer esferas
governamentais.
Art. 60 - A Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da
FIFA Brasil 2014 - SECOPA tem a seguinte estrutura organizacional básica:
I - Órgão Colegiado:
a) Comitê Gestor da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014;
II - Órgãos da Administração Direta:
a) Gabinete do Secretário;
b) Diretoria de Administração e Finanças;
c) Coordenação de Projetos para Assuntos da Copa;
d) Coordenação de Marketing para Assuntos da Copa.
Art. 61 - O Comitê Gestor da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014,
presidido pelo Secretário da SECOPA, tem por finalidade monitorar as ações
necessárias ao cumprimento do calendário definido pela Federation
Internationale de Football Association - FIFA e pelo Comitê Organizador Local -
COL para a realização da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 na Cidade de
Salvador.
Parágrafo único - O Comitê Gestor da Copa do Mundo da FIFA Brasil
2014 tem sua composição e funcionamento estabelecidos em Regimento
próprio.
Art. 62 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar assistência
ao Titular da Pasta, em suas tarefas técnicas e administrativas.
Art. 63 - A Diretoria de Administração e Finanças tem por finalidade o
planejamento e coordenação das atividades de programação, orçamentação,
acompanhamento, avaliação, estudos e análises, administração financeira e de
contabilidade, material, patrimônio, serviços, recursos humanos, modernização
administrativa e informática.
Art. 64 - A Coordenação de Projetos para Assuntos da Copa tem por
finalidade acompanhar e monitorar a implementação dos projetos e ações
relacionadas ao evento esportivo, bem como a coordenação dos Grupos
Executivos de Trabalho da Copa 2014.
Art. 65 - A Coordenação de Marketing para Assuntos da Copa tem por
finalidade planejar e viabilizar a estratégia de marketing relacionada aos
projetos e ações da Copa e ao fomento das relações públicas da Secretaria.
Art. 66 - A SECOPA funcionará, a partir da data de publicação desta Lei,
até 31 de dezembro de 2014, ficando extinta em 01 de janeiro de 2015.
Art. 67 - Para atender à implantação da Secretaria de Políticas para as
Mulheres - SPM, da Secretaria de Administração Penitenciária e
Ressocialização - SEAP, da Secretaria de Comunicação Social - SECOM e da
Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 -
SECOPA, ficam criados 04 (quatro) cargos de Secretário de Estado, sendo que
os Quadros de Cargos em Comissão das Secretarias de Estado, ora criadas,
são os constantes dos Anexos III, IV, V e VI, respectivamente, que integram
esta Lei.
Art. 68 - Com a extinção da SECOPA, conforme data prevista no art. 66
desta Lei, serão extintos os cargos em comissão constantes do Anexo VI desta
Lei, bem como transferidos para os órgãos da Administração Pública do Poder
Executivo Estadual os bens adquiridos para o desenvolvimento das ações e
projetos a critério do Poder Executivo Estadual.
Art. 69 - A Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração - SICM passa
a ter por finalidade formular e executar a política de desenvolvimento e apoio à
indústria, ao comércio, aos serviços e à mineração do Estado.
Art. 70 - O Conselho de Desenvolvimento Industrial - CDI passa a
denominar-se Conselho de Desenvolvimento da Indústria e do Comércio -
CDIC, órgão de natureza consultiva, com a finalidade de opinar sobre a
formulação da política de desenvolvimento industrial e comercial do Estado.
Art. 71 - Fica criada, na estrutura organizacional da Secretaria da
Indústria, Comércio e Mineração, a Superintendência de Desenvolvimento
Econômico, com a finalidade de viabilizar a implementação das políticas de
desenvolvimento produtivo, competitividade e comércio exterior,
acompanhando e avaliando os seus projetos estratégicos, relacionados às
atividades finalísticas da Secretaria.
Art. 72 - A Superintendência de Comércio e Serviços passa a ter por
finalidade propor políticas relativas ao desenvolvimento comercial e de
serviços, e das micro, pequenas e médias empresas, bem como planejar e
elaborar estudos e projetos.
Art. 73 - A estrutura de cargos em comissão da Secretaria da Indústria,
Comércio e Mineração fica alterada, na forma a seguir indicada:
I - ficam criados 01 (um) cargo de Superintendente, símbolo DAS-2A, 06
(seis) cargos de Diretor, símbolo DAS-2B, 03 (três) cargos de Assessor
Especial, símbolo DAS-2C, 01 (um) cargo de Coordenador II, símbolo DAS-3 e
06 (seis) cargos de Assessor Administrativo, símbolo DAI-4;
II - ficam extintos 02 (dois) cargos de Assistente III, símbolo DAI-4, 02
(dois) cargos de Coordenador III, símbolo DAI-4, 04 (quatro) cargos de
Coordenador IV, símbolo DAI-5, 01 (um) cargo de Secretário Administrativo I,
símbolo DAI-5 e 06 (seis) cargos de Secretário Administrativo II, símbolo DAI-6.
Art. 74 - O Quadro de Cargos em Comissão da Secretaria da Indústria,
Comércio e Mineração é o constante do Anexo VII, que integra esta Lei.
Art. 75 - Fica criada, na estrutura organizacional da Secretaria de
Relações Institucionais - SERIN, a Coordenação de Políticas de Juventude,
com a finalidade de coordenar, articular e integrar os programas e ações do
Governo do Estado, voltados à população jovem.
Parágrafo único - Para atender ao disposto no caput deste artigo, ficam
criados, na estrutura de cargos em comissão da SERIN, 01 (um) cargo de
Coordenador Executivo, símbolo DAS-2B, 01 (um) cargo de Coordenador I,
símbolo DAS-2C, 02 (dois) cargos de Coordenador II, símbolo DAS-3 e 01 (um)
cargo de Secretário Administrativo I, símbolo DAI-5.
Art. 76 - Ficam criados, na estrutura de cargos em comissão da SERIN,
02 (dois) cargos de Coordenador I, símbolo DAS-2C, alocados na
Coordenação de Assuntos Federativos e na Coordenação de Articulação
Social, respectivamente.
Art. 77 - A estrutura de cargos em comissão do Gabinete do Governador
do Estado fica alterada, na forma a seguir indicada:
I - ficam criados 01 (um) cargo de Chefe de Gabinete, símbolo DAS-2A,
01 (um) cargo de Coordenador de Escritório, símbolo DAS-2A, 01 (um) cargo
de Chefe de Cerimonial, símbolo DAS-2A, 07 (sete) cargos de Assessor
Especial, símbolo DAS-2B, 01 (um) cargo de Coordenador Executivo, símbolo
DAS-2B, 04 (quatro) cargos de Assessor Especial, símbolo DAS-2C, 01 (um)
cargo de Coordenador I, símbolo DAS-2C, 13 (treze) cargos de Coordenador
Técnico, símbolo DAS-2D, 03 (três) cargos de Assessor Técnico, símbolo DAS-
3, 02 (dois) cargos de Secretário de Gabinete, símbolo DAS-3, 01 (um) cargo
de Assessor Administrativo, símbolo DAI-4, 02 (dois) cargos de Assistente III,
símbolo DAI-4, 01 (um) cargo de Assistente Orçamentário, símbolo DAI-4 e 04
(quatro) cargos de Coordenador III, símbolo DAI-4.
II - ficam extintos 01 (um) cargo de Assessor Especial do Governador,
símbolo DAS-2A, 01 (um) cargo de Diretor, símbolo DAS-2A e 01 (um) cargo
de Coordenador de Escritório, símbolo DAS-2B.
Art. 78 - Os cargos em comissão de Secretário Particular do
Governador, símbolo DAS-2A e de Chefe de Cerimonial, símbolo DAS-2A,
alocadas no Gabinete do Governador, serão ocupados, preferencialmente, por
portadores de diploma de nível superior.
Art. 79 - O Quadro de Cargos em Comissão do Gabinete do Governador
- GABGOV é o constante do Anexo VIII que integra esta Lei.
Art. 80 - Ficam criados, na estrutura de cargos em comissão da
Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária - SEAGRI, 01 (um) cargo
de Diretor, símbolo DAS-2C, 08 (oito) cargos de Coordenador II, símbolo DAS-
3, 03 (três) cargos de Coordenador III, símbolo DAI-4 e 02 (dois) cargos de
Assessor Administrativo, símbolo DAI-4, alocados na Superintendência de
Agricultura Familiar - SUAF.
Art. 81 - Ficam criados, na estrutura de cargos em comissão da
Secretaria da Segurança Pública - SSP, 01 (um) cargo de Assessor de
Comunicação Social, símbolo DAS-2C, na Polícia Militar da Bahia - PM/BA, 01
(um) cargo de Assessor de Comunicação Social, símbolo DAS-2C e 01 (um)
cargo de Assessor de Comunicação Social I, símbolo DAS-3 e, na Polícia Civil
do Estado da Bahia - PC/BA, 01 (um) cargo de Assessor de Comunicação
Social I, símbolo DAS-3.
Art. 82 - A estrutura de cargos em comissão da Secretaria da Saúde -
SESAB fica modificada, na forma a seguir indicada:
I - ficam criados 01 (um) cargo de Diretor, símbolo DAS-2C e 01 (um)
cargo de Diretor, símbolo DAS-2D;
II - ficam extintos 01 (um) cargo de Coordenador II, símbolo DAS-3 e 03
(três) cargos de Coordenador III, símbolo DAI-4.
Art. 83 - Fica alterada a estrutura organizacional e de cargos em
comissão da Secretaria de Cultura - SECULT, da Fundação Pedro Calmon -
Centro de Memória e Arquivo Público da Bahia - FPC, do Instituto do
Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia - IPAC e da Fundação Cultural do
Estado da Bahia - FUNCEB.
Art. 84 - A Superintendência de Cultura da SECULT passa a denominar-
se Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura, com a
finalidade de propor políticas e programas para o desenvolvimento da cultura
territorializada, bem como coordenar, desenvolver e acompanhar estudos,
pesquisas e ações de apoio à criação, produção, difusão e ao consumo dos
bens culturais no Estado da Bahia.
Art. 85 - Fica criada, na estrutura organizacional da SECULT, o Centro
de Culturas Populares e Identitárias, com a finalidade de planejar, coordenar,
fomentar e difundir informações sobre culturas populares indígenas e afro-
descendentes e sedimentar o processo de desenvolvimento da cultura regional
do Estado, bem como promover a dinamização e gestão cultural do Centro
Histórico de Salvador.
Art. 86 - Ficam criados, na estrutura de cargos em comissão da
Secretaria de Cultura, 02 (dois) cargos de Assessor Especial, símbolo DAS-2C,
01 (um) cargo de Coordenador I, símbolo DAS-2C, 01 (um) cargo de Diretor,
símbolo DAS-2C, 01 (um) cargo de Assessor Técnico, símbolo DAS-3, 17
(dezessete) cargos de Coordenador II, símbolo DAS-3, 02 (dois) cargos de
Assessor Administrativo, símbolo DAI-4, 17 (dezessete) cargos de
Coordenador de Centro de Cultura, símbolo DAI-4, 07 (sete) cargos de
Coordenador III, símbolo DAI-4, 02 (dois) cargos de Coordenador IV, símbolo
DAI-5, 01 (um) cargo de Secretário Administrativo I, símbolo DAI-5 e 18
(dezoito) cargos de Secretário Administrativo II, símbolo DAI-6.
Art. 87 - Fica extinto, na estrutura de cargos em comissão da Secretaria
de Cultura, 01 (um) cargo de Assistente de Execução Orçamentária, símbolo
DAI-5.
Art. 88 - Ficam criadas, na estrutura organizacional da Fundação Pedro
Calmon - Centro de Memória e Arquivo Público da Bahia - FPC, as seguintes
Unidades:
I - Centro de Memória da Bahia, com a finalidade de exercer a
coordenação e supervisão geral dos acervos documentais para subsidiar a
realização de pesquisas e estudos na área da história política e administrativa
da Bahia;
II - Diretoria do Livro e da Leitura, com a finalidade de planejar,
coordenar, avaliar e apoiar programas e ações relacionadas ao
desenvolvimento da leitura, da produção literária e da cadeia produtiva do livro,
no âmbito do Estado da Bahia, bem como incentivar estas ações;
III - Diretoria do Arquivo Público do Estado da Bahia, com a finalidade de
planejar, coordenar, promover, acompanhar, avaliar e apoiar as ações
pertinentes ao processo de preservação de documentos de valor histórico e
cultural do Estado da Bahia.
Art. 89 - Ficam criados, na estrutura de cargos em comissão da
Fundação Pedro Calmon - Centro de Memória e Arquivo Público da Bahia -
FPC, 02 (dois) cargos de Coordenador II, símbolo DAS-3, 01 (um) cargo de
Coordenador III, símbolo DAI-4, e 02 (dois) cargos de Secretário Administrativo
II, símbolo DAI-6.
Art. 90 - Fica extinto, na estrutura de cargos em comissão da Fundação
Pedro Calmon - Centro de Memória e Arquivo Público da Bahia - FPC, 01 (um)
cargo de Assistente III, símbolo DAI-4.
Art. 91 - Ficam criadas, na estrutura organizacional do Instituto do
Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia - IPAC, as seguintes Unidades:
I - Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural, com a finalidade de
planejar, coordenar e promover ações para o resgate e preservação da
memória cultural baiana em todas as suas manifestações;
II - Diretoria de Projetos, Obras e Restauro, com a finalidade de planejar,
coordenar, executar e avaliar as atividades pertinentes a projetos, obras,
conservação e restauração dos bens móveis e imóveis culturais do Estado da
Bahia.
Art. 92 - Ficam extintas, na estrutura organizacional do Instituto do
Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia - IPAC, as seguintes Unidades:
I - Diretoria de Preservação do Patrimônio Artístico e Cultural;
II - Diretoria de Ações Culturais.
Art. 93 - Ficam criados, na estrutura de cargos em comissão do Instituto
do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia - IPAC, 04 (quatro) cargos de
Coordenador II, símbolo DAS-3, 02 (dois) cargos de Coordenador III, símbolo
DAI-4, 01 (um) cargo de Coordenador IV, símbolo DAI-5, e 01 (um) cargo de
Secretário Administrativo II, símbolo DAI-6.
Art. 94 - Ficam extintos, na estrutura de cargos em comissão do Instituto
do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia - IPAC, 02 (dois) cargos de Gerente,
símbolo DAS-3, e 01 (um) cargo de Supervisor, símbolo DAI-5.
Art. 95 - Ficam extintas, na estrutura organizacional da Fundação
Cultural do Estado da Bahia - FUNCEB, as seguintes Unidades:
I - Diretoria de Literatura;
II - Diretoria de Música e Artes Cênicas.
Art. 96 - Ficam criadas, na estrutura organizacional da Fundação
Cultural do Estado da Bahia - FUNCEB, as seguintes Unidades:
I - Diretoria das Artes, com a finalidade de propor e estimular políticas
públicas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e à literatura;
II - Centro de Formação em Artes, com a finalidade de planejar,
coordenar, executar e avaliar ações e projetos artístico-educativos,
promovendo a democratização do acesso aos cursos, o funcionamento regular
e a dinamização das diversas linguagens artísticas.
Art. 97 - A Diretoria de Administração, Orçamento e Finanças passa a
denominar-se Diretoria de Administração e Finanças, com a finalidade de
executar as atividades de administração geral, modernização e informática,
administração financeira e contabilidade da Fundação Cultural do Estado da
Bahia - FUNCEB, em articulação com a Diretoria Geral da Secretaria de
Cultura e os respectivos Sistemas formalmente instituídos.
Art. 98 - A Assessoria Técnica passa a ter por finalidade desempenhar
as atividades de planejamento, programação e orçamentação, em articulação
com o respectivo Sistema Estadual de Planejamento.
Art. 99 - Ficam criados, na estrutura de cargos em comissão da
Fundação Cultural do Estado da Bahia - FUNCEB, 01 (um) cargo de Diretor,
símbolo DAS-2B, 06 (seis) cargos de Coordenador I, símbolo DAS-2C, 02
(dois) cargos de Coordenador II, símbolo DAS-3, e 11 (onze) cargos de
Coordenador III, símbolo DAI-4.
Art. 100 - Ficam extintos, na estrutura de cargos em comissão da
Fundação Cultural do Estado da Bahia - FUNCEB, 02 (dois) cargos de Diretor,
símbolo DAS-2C, 04 (quatro) cargos de Coordenador Técnico, símbolo DAS-
2D, 01 (um) cargo de Assessor Técnico, símbolo DAS-3, 02 (dois) cargos de
Gerente, símbolo DAS-3, 06 (seis) cargos de Administrador de Espaço Cultural,
símbolo DAI-4, 01 (um) cargo de Assistente III, símbolo DAI-4, 15 (quinze)
cargos de Coordenador de Centro de Cultura, símbolo DAI-4, 03 (três) cargos
de Diretor, símbolo DAI-4, 05 (cinco) cargos de Subgerente, símbolo DAI-4, 01
(um) cargo de Assistente Administrativo-Financeiro, símbolo DAI-5, 02 (dois)
cargos de Assistente de Apoio Técnico, símbolo DAI-5, 05 (cinco) cargos de
Coordenador IV, símbolo DAI-5, 02 (dois) cargos de Supervisor, símbolo DAI-5,
e 15 (quinze) cargos de Secretário Administrativo II, símbolo DAI-6.
Art. 101 - O Quadro de Cargos em Comissão da Secretaria de Cultura -
SECULT, da Fundação Pedro Calmon - Centro de Memória e Arquivo Público
da Bahia - FPC, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia - IPAC
e da Fundação Cultural do Estado da Bahia - FUNCEB passam a ser os
constantes dos Anexos IX, X, XI e XII, respectivamente, desta Lei.
Art. 102 - Ficam extintos, na estrutura da Administração Pública do
Poder Executivo Estadual:
I - o Instituto do Meio Ambiente - IMA, previsto no art. 5º da Lei nº
11.050, de 06 de junho de 2008, anteriormente denominado Centro de
Recursos Ambientais, autarquia estadual criada pela Lei Delegada nº 31, de 03
de março de 1983;
II - o Instituto de Gestão das Águas e Clima - INGÁ, previsto no art. 10
da Lei nº 11.050, de 06 de junho de 2008, anteriormente denominado
Superintendência de Recursos Hídricos - SRH, autarquia estadual criada pela
Lei nº 6.812, de 18 de janeiro de 1995.
Art. 103 - Fica criado o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos -
INEMA, como autarquia vinculada à Secretaria do Meio Ambiente - SEMA,
dotada de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e
financeira e patrimônio próprio, o qual reger-se-á por esta Lei e demais normas
legais aplicáveis.
§ 1º - O INEMA terá sede e foro na cidade de Salvador, Estado da Bahia
e prazo de duração indeterminado.
§ 2º - O INEMA gozará, no que couber, de todas as franquias e
privilégios concedidos aos órgãos da Administração Direta do Estado.
Art. 104 - Os recursos orçamentários e financeiros, bem como os
acervos e obrigações do IMA e do INGÁ passam a ser transferidos para o
INEMA, que os sucederá ainda nos direitos, créditos e obrigações decorrentes
de lei, ato administrativo ou contrato, inclusive nas respectivas receitas.
Art. 105 - O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA
tem por finalidade executar a Política Estadual de Meio Ambiente e de
Proteção à Biodiversidade, a Política Estadual de Recursos Hídricos, a Política
Estadual sobre Mudança do Clima e a Política Estadual de Educacao
Ambiental.
Art. 106 - O INEMA tem as seguintes competências:
I - executar as ações e programas relacionados à Política Estadual de
Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade, da Política Estadual de
Recursos Hídricos, da Política Estadual sobre Mudança do Clima e da Política
Estadual de Educacao Ambiental ;
II - participar da elaboração e da implementação do Plano Estadual de
Meio Ambiente, do Plano Estadual de Recursos Hídricos e do Plano Estadual
sobre Mudança do Clima;
III - realizar ações de Educação Ambiental, considerando as práticas de
desenvolvimento sustentável;
IV - promover a gestão florestal e do patrimônio genético, bem como a
restauração de ecossistemas, com vistas à proteção e preservação da flora e
da fauna;
V - promover as ações relacionadas com a criação, a implantação e a
gestão das Unidades de Conservação, em consonância com o Sistema
Estadual de Unidades de Conservação - SEUC, bem como elaborar e
implementar os Planos de Manejo;
VI - promover a gestão das águas superficiais e subterrâneas de
domínio do Estado;
VII - fomentar a criação e organização de Comitês de Bacia Hidrográfica,
visando garantir o seu funcionamento, bem como acompanhar a
implementação dos seus respectivos planos;
VIII - executar programas, projetos e ações voltadas à proteção e
melhoria do meio ambiente, da biodiversidade e dos recursos hídricos;
IX - propor ao Conselho Estadual de Meio Ambiente - CEPRAM e ao
Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CONERH normas para a proteção,
conservação, defesa e melhoria do meio ambiente e dos recursos hídricos;
X - expedir licenças ambientais, emitir anuência prévia para implantação
de empreendimentos e atividades em unidades de conservação estaduais,
autorizar a supressão de vegetação, conceder outorga de direito de uso de
recursos hídricos e praticar outros atos autorizativos, na forma da lei;
XI - efetuar a cobrança pelo uso de recursos hídricos, de bens da
biodiversidade e de outras receitas previstas na legislação ambiental e de
recursos hídricos;
XII - elaborar e gerenciar os cadastros ambientais e de recursos
hídricos;
XIII - coordenar, executar, acompanhar, monitorar e avaliar a qualidade
ambiental e de recursos hídricos;
XIV - pesquisar e monitorar o tempo, o clima e as mudanças climáticas,
bem como a ocorrência da desertificação;
XV - efetuar a previsão meteorológica e os monitoramentos hidrológicos,
hidrogeológicos, climáticos e hidrometeorológicos;
XVI - realizar estudos e pesquisas destinados à elaboração e execução
de programas, projetos e ações voltadas à melhoria da qualidade ambiental e
de recursos hídricos;
XVII - celebrar convênios, contratos, ajustes e protocolos com
instituições públicas e privadas, nacionais, estrangeiras e internacionais, bem
como termos de compromisso, observada a legislação pertinente;
XVIII - exercer o poder de polícia administrativa, preventiva ou
repressiva, fiscalizando o cumprimento da legislação ambiental e de recursos
hídricos.
Art. 107 - O INEMA atuará em articulação com os órgãos e entidades da
Administração Pública Estadual e com a sociedade civil organizada, para
consecução de seus objetivos, em consonância com as diretrizes das Políticas
Nacionais do Meio Ambiente, de Recursos Hídricos, sobre Mudança do Clima e
de Educação Ambiental.
Art. 108 - O INEMA tem a seguinte estrutura organizacional básica:
I - Conselho de Administração;
II - Diretoria Geral.
Art. 109 - O Conselho de Administração, órgão consultivo, deliberativo,
de orientação e supervisão superior, tem por finalidade o acompanhamento,
controle e avaliação das ações executadas pelo INEMA, sendo integrado pelos
seguintes membros:
I - o Secretário do Meio Ambiente, que o presidirá;
II - o Diretor Geral do INEMA;
III - 01 (um) representante da Casa Civil;
IV - 01 (um) representante da Secretaria da Administração;
V - 01 (um) representante da Procuradoria Geral do Estado;
VI - 01 (um) representante dos servidores do INEMA.
§ 1º - Os membros do Conselho de Administração e seus suplentes
serão nomeados pelo Governador do Estado, para um mandato de 02 (dois)
anos, permitida uma recondução, sendo que os referidos nos incisos III a V
serão indicados pelos respectivos órgãos.
§ 2º - O representante dos servidores do INEMA e seu respectivo
suplente serão escolhidos por votação, mediante escrutínio secreto, realizada
por entidade dos servidores ou, na sua falta, por comissão de servidores
especialmente constituída para este fim.
§ 3º - O Diretor Geral do INEMA participará das reuniões do Conselho,
porém, sem direito a voto, quando forem deliberadas matérias referentes a
relatórios e prestações de contas da Autarquia ou assuntos do seu interesse
próprio.
§ 4º - Os membros do Conselho serão substituídos, em suas ausências
e impedimentos, pelos respectivos suplentes.
§ 5º - O Regimento do Conselho de Administração, por ele aprovado e
homologado por ato do Governador do Estado, fixará as normas de seu
funcionamento.
Art. 110 - A Diretoria Geral do INEMA, composta pelo conjunto de
órgãos de planejamento, assessoramento, execução, avaliação e controle, tem
a seguinte organização:
I - Gabinete do Diretor Geral;
II - Procuradoria Jurídica;
III - Coordenação de Ações Estratégicas;
IV - Coordenação de Atendimento Ambiental;
V - Coordenação de Interação Social;
VI - Coordenação de Gestão Descentralizada:
a) Unidades Regionais;
VII - Diretoria de Regulação;
VIII - Diretoria de Fiscalização e Monitoramento Ambiental;
IX - Diretoria de Águas;
X - Diretoria de Biodiversidade;
XI - Diretoria de Unidades de Conservação;
XII - Diretoria Administrativa e Financeira.
Art. 111 - O Gabinete do Diretor Geral tem por finalidade prestar
assistência ao Diretor Geral em suas tarefas técnicas e administrativas.
Art. 112 - A Procuradoria Jurídica tem por finalidade exercer a
representação judicial e extrajudicial, a consultoria e o assessoramento jurídico
ao INEMA, mediante a vinculação técnica à Procuradoria Geral do Estado e, de
acordo com a legislação das Procuradorias Jurídicas das Autarquias e
Fundações do Estado da Bahia.
Art. 113 - A Coordenação de Ações Estratégicas tem por finalidade
coordenar ações que promovam a melhoria da gestão e do aperfeiçoamento do
Sistema Estadual de Informações Ambientais e de Recursos Hídricos - SEIA,
de acordo com as diretrizes e prioridades estabelecidas pela SEMA, voltadas à
otimização do desempenho organizacional e fortalecimento dos resultados
institucionais, em articulação com as unidades do INEMA.
Art. 114 - A Coordenação de Atendimento Ambiental tem por finalidade
executar a triagem técnica e administrativa de documentos, formar, exercer o
acompanhamento, controle e guarda de processos, bem como realizar o
controle e a expedição de correspondências destinadas ao Instituto ou geradas
por este.
Art. 115 - A Coordenação de Interação Social tem por finalidade
coordenar, gerir e executar, de forma descentralizada e participativa, as ações
relativas à implementação e funcionamento dos Conselhos Gestores das
Unidades de Conservação, dos Comitês de Bacia Hidrográfica e das
Audiências Públicas.
Art. 116 - A Coordenação de Gestão Descentralizada tem por finalidade
promover a articulação, a gestão e a integração das Unidades Regionais, bem
como apoiar a desconcentração e descentralização da gestão ambiental do
Estado.
Parágrafo único - As Unidades Regionais são unidades de
desconcentração da gestão das atividades da Autarquia, que têm por finalidade
executar a Política Estadual do Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade
e a Política Estadual de Recursos Hídricos, nas suas respectivas regiões,
através do licenciamento, monitoramento e fiscalização ambiental, além de
prestar apoio aos municípios no desenvolvimento da gestão ambiental local,
em articulação com a SEMA.
Art. 117 - A Diretoria de Regulação tem por finalidade planejar,
organizar e coordenar as ações necessárias para emissão das licenças
ambientais e dos atos autorizativos de meio ambiente e de recursos hídricos,
na forma da lei.
Art. 118 - A Diretoria de Fiscalização e Monitoramento Ambiental tem
por finalidade fiscalizar o cumprimento da legislação ambiental e de recursos
hídricos, bem como coordenar, executar, acompanhar, monitorar e avaliar a
qualidade ambiental e de recursos hídricos.
Art. 119 - A Diretoria de Águas tem por finalidade implementar os planos
de recursos hídricos, bem como promover estudos, implementar e avaliar
medidas, ações, programas e projetos, visando assegurar o gerenciamento do
uso, a qualidade e conservação dos recursos hídricos e o atendimento da
demanda e da oferta hídrica estadual.
Art. 120 - A Diretoria de Biodiversidade tem por finalidade coordenar a
gestão florestal e do patrimônio genético, bem como a execução de programas
e projetos de proteção e restauração de ecossistemas.
Art. 121 - A Diretoria de Unidades de Conservação tem por finalidade
coordenar as ações relacionadas com a criação, a implantação e a gestão das
Unidades de Conservação, em consonância com o SEUC, bem como elaborar
e implementar os Planos de Manejo.
Art. 122 - A Diretoria Administrativa e Financeira tem por finalidade
executar as atividades de programação, orçamentação, acompanhamento,
avaliação, estudos e análises, material, patrimônio, serviços, recursos
humanos, modernização administrativa e informática, administração financeira
e de contabilidade, e de arrecadação.
Art. 123 - Ato do Chefe do Poder Executivo estabelecerá as Unidades
Regionais, definindo as suas áreas de abrangência.
Art. 124 - O Diretor Geral será nomeado pelo Governador do Estado.
Art. 125 - Aos Diretores e demais dirigentes do INEMA incumbe
planejar, dirigir, avaliar o desempenho, coordenar, controlar e orientar a
execução das atividades de sua área de competência e exercer outras
atribuições que lhes forem cometidas pelo Diretor Geral da entidade.
Art. 126 - Constituem patrimônio do INEMA, os bens móveis e imóveis,
valores, rendas e direitos atualmente pertencentes ao IMA e ao INGÁ ou que
lhe venham a ser adjudicados ou transferidos.
§ 1º - Os bens, diretos e valores do INEMA serão utilizados,
exclusivamente, no cumprimento dos seus objetivos, permitida, a critério da
Diretoria Geral, a utilização de uns e outros para obtenção de rendas
destinadas ao atendimento de suas finalidades.
§ 2º - Em caso de extinção do INEMA, seus bens e direitos reverterão ao
patrimônio do Estado da Bahia, salvo disposição em contrário expressa em lei.
Art. 127 - Constituem receitas do INEMA:
I - os créditos orçamentários que lhe forem consignados pelo Orçamento
Geral do Estado;
II - os recursos correspondentes a 95% (noventa e cinco por cento) dos
valores das multas administrativas por atos lesivos ao meio ambiente, a serem
repassados pelo Fundo de Recursos para o Meio Ambiente - FERFA;
III - os valores correspondentes às multas administrativas por
descumprimento da legislação estadual de recursos hídricos;
IV - os valores da arrecadação da Taxa de Controle e Fiscalização
Ambiental, incidente sobre as atividades utilizadoras de recursos naturais e
atividades potencialmente poluidoras do meio ambiente, prevista no art. 3º da
Lei Estadual nº 11.631, de 30 de dezembro de 2009;
V - os recursos correspondentes a até 25% (vinte e cinco por cento) dos
previstos no inciso III do art. 1º da Lei Estadual nº 9.281, de 07 de outubro de
2004, referentes às compensações financeiras previstas no § 1º do
art. 20 da Constituição Federal, a serem repassados pelo FERFA;
VI - os recursos correspondentes a 20% (vinte por cento) da cobrança
pelo fornecimento de água bruta dos reservatórios;
VII - os valores provenientes da remuneração pela análise dos
processos de licenciamento ambiental e pela prestação de serviços;
VIII - os valores provenientes da cobrança de emolumentos
administrativos para expedição das outorgas de direito de uso dos recursos
hídricos;
IX - os valores correspondentes às multas aplicadas pelo
descumprimento de Termo de Compromisso celebrado pela Entidade;
X - os valores provenientes da venda de publicações ou outros materiais
educativos e técnicos produzidos pela Entidade;
XI - os recursos oriundos de convênios, acordos ou contratos celebrados
com entidades públicas ou privadas, organismos ou empresas nacionais,
estrangeiras ou internacionais;
XII - as doações, legados, subvenções e quaisquer outras fontes ou
atividades.
§ 1º - Será destinado a projetos de melhoria ambiental o percentual de
80% (oitenta por cento) do valor resultante do recurso previsto no inciso II do
caput deste artigo.
§ 2º - Fica mantida a destinação de 80% (oitenta por cento) dos recursos
previstos no inciso VI do caput deste artigo para o órgão responsável pela
administração, operação e manutenção do reservatório.
Art. 128 - A prestação de contas do INEMA, relativa à administração dos
bens e recursos obtidos, no exercício ou na gestão, será elaborada em
conformidade com as disposições constitucionais sobre a matéria, com o
disposto em lei, no Regimento e demais normas legais aplicáveis, devendo ser
encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado.
Art. 129 - O exercício financeiro do INEMA coincidirá com o ano civil.
Art. 130 - O regime jurídico do pessoal do INEMA é o estabelecido para
o serviço público estadual.
§ 1º - A admissão de servidores do INEMA dar-se-á mediante concurso
público e com observância ao plano de cargos e salários e benefícios previstos
em lei.
§ 2º - Os cargos efetivos do INGÁ e do IMA passam a integrar o quadro
do INEMA, onde desempenharão as suas respectivas atribuições legais.
§ 3º - Ficam transferidos da estrutura de cargos efetivos do IMA e do
INGÁ para o INEMA os cargos de Procurador Jurídico e suas respectivas
classes, previstos no Anexo II da Lei nº 8.208, de 04 de fevereiro de 2002.
§ 4º - O Poder Executivo poderá colocar à disposição do INEMA
servidores públicos do seu quadro para auxiliar no desempenho de programas
ou projetos específicos.
Art. 131 - Fica criado o Sistema Estadual de Informações Ambientais e
de Recursos Hídricos - SEIA, que absorverá o Sistema Estadual de
Informações Ambientais - SEIA e o Sistema Estadual de Informações de
Recursos Hídricos - SEIRH.
Art. 132 - A Secretaria do Meio Ambiente - SEMA, criada pela Lei
nº 8.538, de 20 de dezembro de 2002, alterada pelas Leis nº 9.525, de 21 de
junho de 2005, nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006 e nº 11.050, de 06 de
junho de 2008, tem por finalidade planejar, coordenar, supervisionar e controlar
a política estadual e as diretrizes governamentais fixadas para o meio
ambiente, a biodiversidade e os recursos hídricos.
Art. 133 - A SEMA passa a ter as seguintes competências:
I - planejar, coordenar, supervisionar e controlar a Política Estadual de
Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade, da Política Estadual de
Recursos Hídricos, da Política Estadual sobre Mudança do Clima e da Política
Estadual de Educacao Ambiental ;
II - planejar, coordenar, orientar e integrar as ações relativas ao Sistema
Estadual do Meio Ambiente - SISEMA e ao Sistema Estadual de
Gerenciamento de Recursos Hídricos - SEGREH;
III - promover a integração das políticas ambientais do Estado entre si e
com as políticas públicas setoriais, bem como a articulação de sua atuação
com o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA e com o Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SINGREH;
IV - elaborar o Plano Estadual de Meio Ambiente, o Plano Estadual de
Recursos Hídricos e o Plano Estadual sobre Mudança do Clima,
supervisionando a sua implementação;
V - gerir o Fundo de Recursos para o Meio Ambiente - FERFA, o Fundo
Estadual de Recursos Hídricos - FERHBA e a Câmara de Compensação
Ambiental, exercendo o controle orçamentário, financeiro e patrimonial dos
mesmos;
VI - exercer a Secretaria Executiva do CEPRAM e do CONERH;
VII - gerir e operacionalizar o SEIA, promovendo a integração com os
demais sistemas relacionados com a sua área de atuação;
VIII - planejar, coordenar e executar ações para a promoção de estudos
e pesquisas voltados ao desenvolvimento tecnológico e científico para o uso
sustentável e racional dos recursos ambientais e hídricos;
IX - apoiar o fortalecimento da gestão ambiental municipal, podendo
delegar competência;
X - promover e estimular a celebração de convênios e acordos entre
entidades públicas, privadas e organizações não-governamentais, nacionais,
estrangeiras e internacionais, com vistas à otimização da gestão ambiental e
de recursos hídricos no Estado.
Art. 134 - A SEMA tem a seguinte estrutura organizacional básica:
I - Órgãos Colegiados:
a) Conselho Estadual do Meio Ambiente - CEPRAM;
b) Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CONERH;
II - Órgãos da Administração Direta:
a) Gabinete do Secretário;
b) Coordenação de Ações Estratégicas;
c) Coordenação de Gestão dos Fundos;
d) Diretoria Geral;
e) Superintendência de Estudos e Pesquisas Ambientais;
f) Superintendência de Políticas e Planejamento Ambiental;
III - Entidades da Administração Indireta:
a) Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA;
b) Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia - CERB.
Art. 135 - O CEPRAM, órgão superior do Sistema Estadual do Meio
Ambiente, com funções de natureza consultiva, normativa, deliberativa e
recursal, tem por finalidade o planejamento e acompanhamento da política e
das diretrizes governamentais voltadas para o meio ambiente, a biodiversidade
e a definição de normas e padrões relacionados à preservação e conservação
dos recursos naturais.
Art. 136 - O CONERH, órgão superior do Sistema Estadual de
Gerenciamento de Recursos Hídricos, com caráter consultivo, normativo,
deliberativo, recursal e de representação, tem por finalidade o planejamento e
acompanhamento da política e das diretrizes governamentais voltadas para a
gestão dos recursos hídricos.
Art. 137 - O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar
assistência ao Titular da Pasta em suas tarefas técnicas e administrativas.
Art. 138 - A Coordenação de Ações Estratégicas tem por finalidade
coordenar ações que promovam a melhoria da gestão e do aperfeiçoamento do
SEIA, de acordo com as diretrizes e prioridades estabelecidas nas políticas
governamentais voltadas para a otimização do desempenho organizacional e
fortalecimento dos resultados institucionais, em articulação com a Diretoria
Geral.
Art. 139 - A Coordenação de Gestão dos Fundos tem por finalidade
exercer a gestão orçamentária, financeira e patrimonial do FERFA, do FERHBA
e da Câmara de Compensação Ambiental.
Art. 140 - A Diretoria Geral tem por finalidade a coordenação dos órgãos
setoriais e seccionais dos sistemas formalmente instituídos, responsáveis pela
execução das atividades de programação, orçamentação, acompanhamento,
avaliação, estudos e análises, material, patrimônio, serviços, recursos
humanos, modernização administrativa e informática, e de administração
financeira e de contabilidade.
Art. 141 - A Superintendência de Estudos e Pesquisas Ambientais tem
por finalidade planejar, coordenar e executar ações para a promoção do
conhecimento, informação e inovação, direcionadas ao desenvolvimento
tecnológico e científico em gestão ambiental, bem como aprimorar seus
instrumentos de gestão ambiental na busca do desenvolvimento sustentável e
da qualidade ambiental.
Art. 142 - A Superintendência de Políticas e Planejamento Ambientais
tem por finalidade planejar as políticas de meio ambiente e de recursos
hídricos, bem como coordenar e supervisionar a execução de seus programas
e projetos de gestão, promovendo a articulação institucional e a educação
ambiental.
Art. 143 - A Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia - CERB,
criada pela Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971, alterada pelas Leis nº 6.074,
de 22 de maio de 1991, nº 8.538, de 20 de dezembro de 2002 e nº 11.050, de
06 de junho de 2008, passa a denominar-se Companhia de Engenharia
Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia - CERB.
Art. 144 - A Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos
da Bahia - CERB, sociedade de economia mista de capital autorizado,
vinculada à Secretaria do Meio Ambiente, tem a finalidade de executar
programas, projetos e ações de engenharia ambiental e aproveitamento dos
recursos hídricos, perenização de rios, perfuração de poços, construção,
operação e manutenção de barragens e obras para mitigação dos efeitos da
seca e convivência com o semi-árido, bem como a execução de outros
programas, projetos e ações relativas a obras de infraestrutura que lhe venham
a ser atribuídas dentro da política de Governo do Estado para o setor.
Parágrafo único - A estrutura organizacional e funcional da CERB, bem
como a definição de suas competências, inclusive das unidades
organizacionais que a compõem, serão definidas em seu Estatuto Social e
Regimento Interno.
Art. 145 - O Quadro de Cargos em Comissão do INEMA é o constante
do Anexo XIII desta Lei.
Art. 146 - Ficam extintos os cargos em comissão previstos nos Quadros
de Cargos em Comissão do IMA e do INGÁ, constantes dos Anexos II e III da
Lei nº 11.050, 06 de junho de 2008.
Art. 147 - Fica alterado o Quadro de Cargos em Comissão da SEMA,
que passa a ser o constante do Anexo XIV desta Lei.
Art. 148 - Fica o Poder Executivo autorizado a promover, no prazo de
180 (cento e oitenta) dias, os atos necessários:
I - a elaboração dos atos regulamentares e regimentais que decorram,
implícita ou explicitamente, das disposições desta Lei, inclusive os que se
relacionam com pessoal, material e patrimônio, bem como as alterações
organizacionais e de cargos em comissão decorrentes desta Lei;
II - à utilização, para o funcionamento das Secretarias de Estado, ora
criadas, mediante processo formal de cessão, de servidores das demais
Secretarias, Autarquias e Fundações do Estado da Bahia, bem como de
servidores de outras esferas governamentais, por meio de instrumento próprio
adequado;
III - à abertura de créditos adicionais, necessários ao funcionamento das
Secretarias e demais órgãos e entidades da Administração Pública Indireta do
Poder Executivo Estadual;
IV - à continuidade dos serviços, até a definitiva estruturação das
Secretarias e demais órgãos e entidades da Administração Pública Indireta do
Poder Executivo Estadual, em especial os processos licitatórios;
V - a transferência dos contratos, convênios, protocolos e demais
instrumentos vigentes, necessária à implementação das alterações das
competências definidas nesta Lei, procedendo-se às devidas adequações
orçamentárias;
VI - a elaboração de estudos sobre o quadro de cargos efetivos para
atendimento às atividades inerentes às competências da SEMA e do INEMA, a
ser definido em lei;
VII - às modificações orçamentárias que se fizerem necessárias ao
cumprimento do disposto nesta Lei, respeitados os valores globais constantes
do orçamento vigente e no Plano Plurianual.
Art. 149 - Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei
nº 11.050, de 06 de junho de 2008, os artigos 49, 51 e 52 da Lei nº 11.612, de
08 de outubro de 2009, e o artigo 171, parágrafo único da Lei nº 10.431, de 20
de dezembro de 2006.
Art. 150 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 04 de maio de
2011.
JAQUES WAGNER
Governador Eva Maria Cella Dal Chiavon Secretária da Casa Civil
Manoel Vitório da Silva Filho Secretário da Administração
Eduardo Seixas de Salles
Secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária
Carlos Martins Marques de Santana
Secretário da Fazenda Zezéu Ribeiro Secretário do Planejamento
Osvaldo Barreto Filho
Secretário da Educação
Otto Alencar
Secretário de Infra-Estrutura
Almiro Sena Soares Filho
Secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos
Jorge José Santos Pereira Solla
Secretário da Saúde
James Silva Santos Correia
Secretário da Indústria, Comércio e Mineração
Nilton Vasconcelos Júnior
Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte
Maurício Teles Barbosa
Secretário da Segurança Pública
Antônio Albino Canelas Rubim
Secretário de Cultura
Eugênio Spengler
Secretário do Meio Ambiente
Cícero de Carvalho Monteiro
Secretário de Desenvolvimento Urbano
Paulo Francisco de Carvalho Câmera
Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação
Wilson Alves de Brito Filho
Secretário de Desenvolvimento e Integração Regional
Domingos Leonelli Neto
Secretário de Turismo
Vanda Sampaio de Sá Barreto
Secretária de Promoção da Igualdade, em exercício
Paulo Cézar Lisboa Cerqueira
Secretário de Relações Institucionais
Carlos Alberto Lopes Brasileiro
Secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza
• Lei nº 11.055 de 26 de Junho de 2008.
Reestrutura o Grupo Ocupacional
Serviços Públicos de Saúde, criado pela
Lei nº 5.828, de 13 de junho de 1990, e
reestruturado pela Lei nº 8.361, de 23 de
setembro de 2002, bem como o seu Plano
de Cargos, Carreiras e Vencimentos ?"
PCCV, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber
que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
CAPÍTULO I -
DISPOSIÇ÷ES PRELIMINARES
Art. 1º - Fica reestruturado o Grupo Ocupacional Serviços Públicos de
Saúde, criado pela Lei nº5.828, de 13 de junho de 1990, e reestruturado pela
Lei nº 8.361, de 23 de setembro de 2002, bem como o seu Plano de Cargos,
Carreiras e Vencimentos ?" PCCV, conforme disposto nesta Lei.
Parágrafo único - Aos servidores ocupantes dos cargos das carreiras do
Grupo Ocupacional Serviços Públicos de Saúde aplica-se, no que couber, a Lei
nº 6.677, de 26 de setembro de 1994.
Art. 2º - São funções inerentes ao Grupo Ocupacional Serviços Públicos
de Saúde as atividades de gestão, promoção, prevenção, assistência integral e
reabilitação à saúde.
Art. 3º - Ficam criadas no Grupo Ocupacional Serviços Públicos de
Saúde as carreiras de Biomédico, Farmacêutico Bioquímico, Engenheiro
Clínico, Engenheiro Químico, Físico e Químico, todas com nível de
escolaridade superior, cujos quantitativos de cargos distribuídos em classes,
são os constantes dos Anexos IA a IG desta Lei.
§ 1º - Os atuais servidores integrantes da carreira de Farmacêutico, que
atuam na área de Farmácia Bioquímica, passam a integrar a carreira de
Farmacêutico Bioquímico.
Acrescido pelo
art. 4 da Lei nº 11.471, de 15 de abril de 2009.
§ 2º - Os novos ingressos para o cargo de Farmacêutico com atuação
em Farmácia Bioquímica, nas vagas previstas em concurso cujo Edital tenha
sido publicado antes da vigência desta Lei, tomarão posse no cargo de
Farmacêutico Bioquímico.
Acrescido pelo
art. 4 da Lei nº 11.471, de 15 de abril de 2009.
Art. 4º - Os cargos do Grupo Ocupacional Serviços Públicos de Saúde
ficam organizados nas seguintes categorias funcionais:
I - Auxiliar em Serviços de Saúde, compreendendo o conjunto de cargos
cujas atribuições integram campo profissional ou ocupacional para o qual se
exige escolaridade de nível fundamental;
II - Técnico em Serviços de Saúde, compreendendo o conjunto de
cargos cujas atribuições integram campo profissional ou ocupacional para o
qual se exige escolaridade de nível técnico profissionalizante;
III - Graduação Superior em Serviços de Saúde, compreendendo o
conjunto de cargos cujas atribuições integram campo profissional ou
ocupacional para o qual se exige escolaridade de nível superior.
Parágrafo único - Os cargos de provimento efetivo que compõem as
categorias funcionais previstas no caput deste artigo são os constantes do
Anexo II desta Lei.
Art. 5º - As atribuições básicas dos cargos das carreiras do Grupo
Ocupacional Serviços Públicos de Saúde são as previstas no Anexo III desta
Lei.
Art. 6º - Os servidores das carreiras do Grupo Ocupacional Serviços
Públicos de Saúde lotados nas unidades de saúde do Estado, poderão ser
designados para atuar exclusivamente em serviços de urgências e
emergências.
Art. 7º - As carreiras integrantes do Grupo Ocupacional Serviços
Públicos de Saúde estão estruturadas nas seguintes quantidades de Classes:
I - 06 (seis) classes, para as carreiras da categoria funcional de Auxiliar
em Serviços de Saúde;
II - 08 (oito) classes, para as carreiras da categoria funcional de Técnico
em Serviços de Saúde;
III - 10 (dez) classes, para as carreiras da categoria funcional de
Graduação Superior em Serviços de Saúde.
Art. 8º - A lotação dos servidores ocupantes dos cargos das carreiras do
Grupo Ocupacional Serviços Públicos de Saúde dar-se-á na Secretaria da
Saúde do Estado da Bahia ?"SESAB, na Secretaria do Trabalho, Emprego,
Renda e Esporte ?" SETRE, na Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos
Humanos ?"SJCDH, na Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à
Pobreza ?" SEDES, na Secretaria da Segurança Pública - SSP, na Secretaria
da Administração do Estado da Bahia ?" SAEB e na Polícia Militar - PMBA.
Art. 9º - Os cargos de Agente Auxiliar de Serviços de Saúde, Atendente
Rural, Atendente de Enfermagem, Agente de Banco de Sangue, Agente de
Saneamento, Agente de Epidemiologia, Atendente de Laboratório, Inspetor de
Saneamento, Visitador Sanitário, outros Técnicos de Nível Médio e outros
Técnicos de Nível Superior permanecerão compondo o Quadro Especial do
Grupo Ocupacional Serviços Públicos de Saúde, submetidos às regras legais
hoje a eles aplicáveis, e serão extintos à medida que vagarem.
Art. 10 - Aos servidores ocupantes dos cargos de Agente Auxiliar de
Serviços de Saúde, Atendente Rural, Atendente de Enfermagem e Visitador
Sanitário fica assegurada a transformação do seu cargo no de Auxiliar de
Enfermagem, desde que tenham adquirido ou venham a adquirir a habilitação
específica exigida até 31 de dezembro de 2011, retroagindo os efeitos dessa
transformação à data da apresentação da respectiva documentação
comprobatória.
CAPÍTULO II -
DO INGRESSO E DO DESENVOLVIMENTO NAS CARREIRAS
Art. 11 - O ingresso nos cargos das categorias funcionais de Auxiliar em
Serviços de Saúde e Técnico em Serviços de Saúde far-se-á na Classe I,
mediante concurso público de provas, e na categoria funcional de Graduação
Superior em Serviços de Saúde, também na Classe I, mediante concurso
público de provas e títulos, observada a escolaridade mínima prevista no
Anexo III desta Lei.
Parágrafo único - Quando o concurso público objetivar o provimento de
cargos da lotação da SESAB, o seu edital poderá definir o quantitativo destes
por Diretoria Regional de Saúde ?" DIRES.
Art. 12 - O concurso público para as carreiras das categorias funcionais
de Técnico em Serviços de Saúde e de Graduação Superior em Serviços de
Saúde poderá ser feito por especialidade ou área de atuação, observadas as
normas legais e regulamentares aplicáveis.
Art. 13 - O desenvolvimento do servidor nas carreiras que compõem o
Grupo Ocupacional Serviços Públicos de Saúde dar-se-á, exclusivamente, por
meio de promoção de uma classe para a imediatamente seguinte, mediante o
alcance de pontuação mínima em avaliação de desempenho individual e
institucional, considerado num determinado período, bem como a participação
em cursos de qualificação, formação e aperfeiçoamento que integrem o
Programa de Capacitação.
§ 1º - É requisito básico para promoção o cumprimento do interstício
mínimo de 36 (trinta e seis) meses de efetivo exercício das atribuições do cargo
na classe ocupada.
§ 2º - A forma e os critérios de avaliação de desempenho e de
desempate, bem como os requisitos para a participação em processo de
promoção e do programa de capacitação serão definidos em regulamento.
§ 3º - Os servidores lotados na SESAB quando cedidos a órgãos e
entidades do Sistema Único de Saúde ?" SUS permanecerão fazendo jus à
promoção, cabendo ao ente público cessionário enviar no final de cada ano, a
documentação relativa ao seu desempenho funcional, na forma do
regulamento.
§ 4º - Os servidores do Grupo Ocupacional Serviços Públicos de Saúde
lotados ou em exercício em órgãos e entidades não previstos no artigo 8º desta
Lei poderão concorrer à promoção, desde que seja observado o quantitativo de
cargos existentes na SESAB e os critérios estabelecidos em regulamento.
§ 5º - Ao servidor do quadro permanente da SESAB que esteja
ocupando cargo em comissão, função gratificada ou equivalente, nos órgãos e
entidades da Administração Pública Estadual, fica assegurada a sua
participação no processo de promoção, na forma do regulamento.
Art. 14 - Não serão apreciados os pedidos de inscrição para concorrer à
promoção de servidor que:
I - tenha sofrido punição disciplinar no período de 01 (um) ano anterior à
elaboração da lista;
II - haja descumprido qualquer dos deveres do seu cargo;
III - tenha permanecido afastado das funções do cargo, salvo nas
hipóteses previstas no art. 113 e nos incisos I, III, VI, VII e XI, alíneas ?a?, ?b?,
?c? e ?d? do art. 118 da Lei nº 6.677, de 26 de setembro de 1994;
IV - estiver submetido a estágio probatório.
Art. 15 - A regulamentação da avaliação de desempenho individual e
institucional definirá, entre outros aspectos, os seguintes:
I - Metodologia e procedimentos da avaliação, indicando critérios e
fatores relacionados às competências estabelecidas;
II - metas individuais e institucionais;
III - caracterização da condição de insuficiência de desempenho.
CAPÍTULO III -
DO REGIME DE TRABALHO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 16 - A jornada semanal de trabalho dos servidores integrantes do
Grupo Ocupacional Serviços Públicos de Saúde, é a seguinte:
I - Jornada Normal, compreendendo:
a) 120 (vinte) horas mensais para os servidores ocupantes dos cargos
de Médico;
b) 240 (quarenta) horas mensais para os servidores ocupantes do cargo
de Sanitarista;
c) 180 (trinta) horas mensais para os demais servidores pertencentes às
carreiras vinculadas ao Grupo Ocupacional Serviços Públicos de Saúde.
II - Jornada Ampliada, atendida a pertinência e a necessidade da
Administração Pública, compreendendo 240 (duzentos e quarenta) horas
mensais para todos os cargos integrantes das carreiras vinculadas ao Grupo
Ocupacional Serviços Públicos de Saúde, excetuando-se os cargos de
Regulador da Assistência em Saúde, Médico, Sanitarista e Auditor em Saúde
Pública.
§ 1º - Os servidores ocupantes dos cargos de Médico poderão atuar:
I - com jornada normal, em regime de plantão de 24 (vinte e quatro)
horas semanais ou dois plantões de 12 (doze) horas semanais, a critério da
Diretoria da Unidade onde o servidor estiver em exercício;
II - com jornada reduzida, em regime de plantão de 12 (doze) horas
semanais.
§ 2º - Os servidores das carreiras do Grupo Ocupacional Serviços
Públicos de Saúde poderão atuar em regime de plantão, a critério da Diretoria
da Unidade onde o servidor estiver em exercício, conforme dispuser o
regulamento.
§ 3º - Incidirá sobre a remuneração do servidor que se ausentar do
trabalho sem prévia justificativa o desconto correspondente ao quantitativo de
faltas no mês.
Acrescido pelo art. 4 da Lei nº 11.471, de 15 de abril de 2009.
Art. 17 - A remuneração dos servidores integrantes do Grupo
Ocupacional Serviços Públicos de Saúde será composta de:
I - Vencimento básico;
II - Gratificação de Incentivo ao Desempenho - GID, como estímulo à
qualidade da atenção à saúde prestada na gestão e serviços de saúde do
Estado, através de metas qualitativas e quantitativas, estabelecidas para cada
unidade;
III - Gratificação pelo Exercício de Preceptoria - GEP, devida aos
servidores que, na qualidade de preceptores, exerçam de modo sistemático
atividades de ensino em serviço, no percentual de 30% (trinta por cento),
incidente sobre o vencimento básico respectivo.
Art. 18 - Os vencimentos básicos dos cargos das carreiras do Grupo
Ocupacional Serviços Públicos de Saúde são os constantes do Anexo IV desta
Lei, de acordo com a respectiva jornada de trabalho.
Parágrafo único - O vencimento básico do servidor que atuar em
Jornada Ampliada corresponderá ao valor estabelecido no Anexo IV desta Lei,
acrescido de 50% (cinqüenta por cento).
Art. 19 - A Gratificação de Incentivo ao Desempenho - GID será
atribuída em parcela variável, nos valores mínimos e máximos estabelecidos
no Anexo V desta Lei.
§ 1º - Após o enquadramento dos valores da Gratificação de Incentivo
ao Desempenho ?" GID dos atuais servidores e respeitados os limites mínimos
e máximos estabelecidos no Anexo V desta Lei, os valores da referida
gratificação compreendidos no intervalo entre tais limites e atribuídos aos
servidores do Grupo Ocupacional Serviços Públicos de Saúde e demais
servidores lotados na Secretaria da Saúde e HEMOBA, terão acréscimo de 1/3
(um terço) quando a jornada de trabalho for ampliada, sendo reduzidos em
igual fração quando do retorno à jornada normal.
§ 2º - Os valores da Gratificação de Incentivo ao Desempenho - GID do
cargo de Médico que atuar em Jornada Reduzida são os constantes do Anexo
V desta Lei.
§ 3º - A Gratificação de Incentivo ao Desempenho - GID será atribuída
nos valores mínimos constantes do Anexo V desta Lei para os servidores do
Grupo Ocupacional Serviços Públicos de Saúde lotados ou em exercício na
Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte ?"SETRE, na Secretaria da
Justiça, Cidadania e Direitos Humanos ?" SJCDH, na Secretaria de
Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza ?"SEDES, na Secretaria da
Segurança Pública - SSP, na Secretaria da Administração do Estado da
Bahia ?" SAEB e na Polícia Militar ?" PMBA.
§ 4º - O Conselho de Políticas de Recursos Humanos ?"COPE revisará
os valores da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho ?" CET
concedida aos servidores referidos no parágrafo anterior que passarem a
perceber a Gratificação de Incentivo ao Desempenho ?" GID.
§ 5º - Para servidores que, a partir da vigência desta Lei, sejam lotados
ou passem a exercer suas atribuições na Secretaria da Saúde ou HEMOBA, a
Gratificação de Incentivo ao Desempenho - GID será atribuída nos valores
mínimos, constantes do Anexo V desta Lei.
Acrescido pelo art. 4 da Lei nº 11.471, de 15 de abril de 2009.
Art. 20 - A Gratificação de Incentivo ao Desempenho - GID substitui a
Gratificação de Incentivo para Melhoria da Qualidade de Assistência
Médica ?"GIQ, a Gratificação pelo Exercício em Unidade Hospitalar ?" GEUH e
a Gratificação em Serviço de Infectologia - GSI, instituídas pela Lei nº 8.361 ,
de 23 de setembro de 2002.
Parágrafo único - E vedada a percepção cumulativa da Gratificação de
que trata o caput deste artigo com a Gratificação por Condições Especiais de
Trabalho ?"CET para os servidores integrantes do Grupo Ocupacional Serviços
Públicos de Saúde lotados na HEMOBA e nos órgãos a que se refere o artigo
8º desta Lei.
Art. 21 - Fica assegurada a percepção da Gratificação de Incentivo ao
Desempenho ?" GID aos servidores dos demais grupos ocupacionais, lotados
ou em exercício na Secretaria da Saúde e na HEMOBA e aos que compõem o
Quadro Especial, observadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.
§ 1º - É assegurada a percepção da Gratificação de que trata o caput
deste artigo aos ocupantes de cargos comissionados do quadro da Secretaria
da Saúde e da HEMOBA, de acordo com o nível de escolaridade.
§ 2º - A ampliação da jornada de trabalho dos servidores integrantes das
carreiras de Auxiliar Administrativo e Técnico Administrativo lotados na
Secretaria da Saúde e na HEMOBA é compensada mediante a concessão de
percentuais da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho ?" CET,
estabelecidos em Resolução do COPE, sendo interrompida a concessão
quando do retorno do servidor à jornada normal de trabalho.
Art. 22 - Somam-se indistintamente os períodos de percepção da
Gratificação de Incentivo ao Desempenho - GID com os da Gratificação de
Incentivo à Melhoria da Qualidade da Assistência Médica ?"GIQ, Gratificação
pelo Exercício em Unidade Hospitalar ?" GEUH e a Gratificação em Serviço de
Infectologia - GSI para efeito de sua percepção nos afastamentos decorrentes
de Licença Prêmio e exercício de mandato eletivo em entidade de classe
devidamente reconhecida, bem como para efeito de incorporação da vantagem
aos proventos de aposentadoria.
§ 1º - O período de percepção da Gratificação por Condições Especiais
de Trabalho ?" CET, concedida aos servidores do Grupo Ocupacional Serviços
Públicos de Saúde lotados nos órgãos mencionados no artigo 8º desta Lei,
será somado para efeito do disposto no caput deste artigo.
§ 2º - Para efeito de incorporação aos proventos de inatividade será
apurada a média dos percentuais que resultem da aplicação dos valores
obtidos sobre o vencimento básico do cargo nos últimos 12 (doze) meses
imediatamente anteriores ao mês civil em que for protocolado o pedido de
aposentadoria ou àquele em que for adquirido o direito à aposentação.
Art. 23 - A Gratificação de Interiorização, instituída pela Lei nº 8.361 , de
23 de setembro de 2002, fica transformada em vantagem pessoal reajustável,
nos percentuais atribuídos em 31 de janeiro de 2009.
Art. 24 - A Gratificação de Incentivo ao Desempenho - GID prevista
neste artigo é incompatível com as seguintes vantagens:
I - Gratificação pelo exercício em Unidade Hospitalar ?" GEUH;
II - Gratificação em Serviço de Infectologia ?" GSI;
III - Gratificação de Incentivo para Melhoria da Qualidade de Assistência
Médica ?" GIQ;
IV - Gratificação de Interiorização;
V - Gratificação pelo Exercício Funcional em Regime Integral e
Dedicação Exclusiva - RTI;
VI - Gratificação pela Execução de Serviços do Programa de
Transportes - GET;
VII - Gratificação Especial por Produtividade ?"GEP, na forma do
art. 4º da Lei nº 7.023, de 23 de Janeiro de 1997;
VIII - Gratificação por Serviços Extraordinários;
IX - Gratificação pela Execução de Serviços do Programa de Edificações
Públicas do Estado da Bahia ?" GEP;
X - Gratificação por Competência ?" GPC;
XI - Prêmio por Desempenho Fazendário - PDF;
XII - Gratificação Especial, na forma da Lei nº 8.208, de 04 de fevereiro
de 2002.
XIII - Gratificação de Atividade Policial - GAP;
XIV - Gratificação pelo Exercício em Unidade do Sistema Prisional ?"
GEUSP;
XV - Gratificação por Condições Especiais de Trabalho ?" CET, exceto
em relação aos servidores ocupantes de cargo comissionado e na hipótese
prevista no parágrafo 2º do artigo 21 desta Lei.
XVI - Gratificação de Apoio ao Desempenho Fazendário;
Acrescido pelo art. 4 da Lei nº 11.471, de 15 de abril de 2009.
XVII - Gratificação pela Execução de Atividades do Ciclo de Gestão;
Acrescido pelo art. 4 da Lei nº 11.471, de 15 de abril de 2009.
XVIII - Gratificação de Atividade Jurídica;
Acrescido pelo art. 4 da Lei nº 11.471, de 15 de abril de 2009.
XIX - Gratificação de Suporte Técnico Universitário.
Acrescido pelo art. 4 da Lei nº 11.471, de 15 de abril de 2009.
§ 1º - O servidor investido em cargo em comissão ou função de
confiança nos órgãos ou entidades previstos no artigo 8º desta Lei poderá
optar, enquanto perdurar a investidura, entre a Gratificação de Incentivo ao
Desempenho - GID e a Gratificação pelo Exercício Funcional em Regime
Integral e Dedicação Exclusiva - RTI, atribuída em decorrência da comissão ou
função de confiança, observando o disposto no art. 78 da Lei nº 6.677, de 26
de setembro de 1994.
§ 2º - Os servidores públicos lotados ou em exercício na Secretaria da
Saúde do Estado da Bahia ?" SESAB, bem como os servidores das pessoas
governamentais de Direito Privado do Poder Executivo Estadual em exercício
neste órgão, continuarão percebendo as gratificações previstas nos incisos V a
XIV do caput deste artigo, se assim optarem, no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da publicação desta Lei, sendo-lhes facultado, por uma única vez e a
qualquer tempo, modificar a sua opção, passando a perceber a Gratificação de
Incentivo ao Desempenho - GID.
Redação de acordo com o art. 5 da Lei nº 11.471, de 15 de abril de
2009. Redação original: "§ 2º - Os servidores lotados ou em exercício na
Secretaria da Saúde do Estado da Bahia ?" SESAB continuarão percebendo as
gratificações previstas nos incisos V a XIV do caput deste artigo, se assim
optarem, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta Lei, sendo-
lhes facultado, por uma única vez e a qualquer tempo, modificar a sua opção,
passando a perceberem a Gratificação de Incentivo ao Desempenho - GID."
Art. 25 - Os vencimentos básicos dos cargos das carreiras integrantes
do Grupo Ocupacional Serviços Públicos de Saúde serão majorados em 01 de
outubro de 2009, 01 de outubro de 2010 e 01 de outubro de 2011, em 6% (seis
por cento) ao ano.
Parágrafo único - Os valores correspondentes aos acréscimos feitos nos
vencimentos básicos serão subtraídos da Gratificação de Incentivo ao
Desempenho - GID.
Art. 26 - Os servidores ocupantes dos cargos das carreiras do Grupo
Ocupacional Serviços Públicos de Saúde que estejam em exercício em órgãos
e entidades não previstos no artigo 8º desta Lei farão jus à concessão de
Gratificação por Condições Especiais de Trabalho ?"CET, cabendo ao
Conselho de Políticas de Recursos Humanos ?" COPE a fixação dos
percentuais aplicáveis em razão da jornada de trabalho.
CAPÍTULO IV -
DO ENQUADRAMENTO DOS ATUAIS SERVIDORES
Art. 27 - Em 01 de fevereiro de 2009, os servidores do Grupo
Ocupacional Serviços Públicos de Saúde serão enquadrados na estrutura de
vencimentos definida por esta Lei para a respectiva carreira na classe, cujo
vencimento básico correspondente seja igual ou superior ao percebido naquela
mesma data.
Art. 28 - Em 01 de fevereiro de 2009, o valor de Gratificação de
Incentivo ao Desempenho - GID será o equivalente ao somatório dos
percebidos pelo servidor em 31 de janeiro de 2009, a título de Gratificação de
Incentivo para Melhoria da Qualidade de Assistência Médica ?"GIQ,
Gratificação pelo Exercício em Unidade Hospitalar ?" GEUH e a Gratificação
em Serviço de Infectologia - GSI.
§ 1º - Quando o somatório dos valores percebidos em 31 de janeiro de
2009, a título da Gratificação de Incentivo para Melhoria da Qualidade de
Assistência Médica - GIQ, da Gratificação pelo Exercício em Unidade
Hospitalar - GEUH e da Gratificação em Serviço de Infectologia ?"GSI for
inferior ao valor mínimo da Gratificação de Incentivo ao Desempenho ?" GID
será a vantagem atribuída neste valor.
§ 2º - Caso o somatório dos valores percebidos em 31 de janeiro de
2009, a título de Gratificação de Incentivo para Melhoria da Qualidade de
Assistência Médica - GIQ, de Gratificação pelo Exercício em Unidade
Hospitalar - GEUH e de Gratificação em Serviço de Infectologia ?"GSI resulte
em valor superior ao de Gratificação de Incentivo ao Desempenho ?" GID
máximo previsto para o cargo ocupado pelo servidor, esta diferença
permanecerá sendo paga na forma de vantagem pessoal nominalmente
identificada e reajustável.
§ 3º - A diferença prevista no parágrafo 2º deste artigo, quando em
relação a servidor ocupante de cargo comissionado sem vínculo com o Estado,
será paga na forma de diferença de Gratificação de Incentivo para Melhoria da
Qualidade da Assistência Médica - GIQ, enquanto exercer o cargo.
§ 4º - Manter-se-á o valor da Gratificação de Incentivo ao Desempenho -
GID percebido pelo servidor conforme apurado na forma do caput deste artigo
até que sejam mensurados os resultados obtidos em cada unidade com a
avaliação de metas, a partir de 2010.
Art. 29 - Os aposentados e pensionistas das carreiras do Grupo
Ocupacional Serviços Públicos de Saúde terão os seus proventos ajustados
com base nos valores de vencimento básico da nova estrutura da respectiva
carreira, conforme o disposto no artigo 27 desta Lei.
CAPÍTULO V -
DISPOSIÇ÷ES FINAIS E TRANSIT "RIAS
Art. 30 - Será instituída, no âmbito da Secretaria da Saúde do Estado da
Bahia ?" SESAB, Comissão com a finalidade de acompanhar, assessorar e
avaliar a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos instituído
por esta Lei, cabendo-lhe especialmente:
I - propor a edição de normas regulamentadoras relativas ao Plano de
Cargos, Carreiras e Vencimentos ora instituído por esta Lei;
II - acompanhar a implantação e proceder a avaliações periódicas da
execução do presente Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, sugerindo
alterações que entender pertinentes.
§ 1º - A comissão será integrada por 07 (sete) membros, sendo 03 (três)
da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia - SESAB indicados por seu titular,
cabendo a um destes a coordenação da Comissão, 01 (um) da Secretaria da
Administração indicado por seu titular, 02 (dois) do Grupo Ocupacional
Serviços Públicos de Saúde, indicados pelas entidades sindicais
representativas das categorias, e 01 (um) indicado pelo Conselho Estadual de
Saúde.
§ 2º - A forma de designação e a duração do mandato dos membros da
Comissão, bem como os critérios e procedimentos dos trabalhos a serem por
ela observados, serão estabelecidos em regulamento no prazo máximo de 90
(noventa) dias contados da publicação desta Lei.
Art. 31 - Serão submetidas à apreciação do Conselho de Política de
Recursos Humanos ?"COPE as sugestões indicadas pela Comissão referida no
artigo anterior para Implantação e Acompanhamento do Plano de Cargos,
Carreiras e Vencimentos ?" CIA-PCCV que gerarem acréscimo na despesa de
pessoal.
Art. 32 - A Secretaria da Saúde, após manifestação do Conselho de
Política de Recursos Humanos - COPE, submeterá à apreciação do
Governador do Estado, no prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias, contados
da publicação desta Lei, o Plano de Desenvolvimento Institucional da SESAB,
que contemplará plano de desenvolvimento dos integrantes das carreiras
abrangidas pelo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos.
§ 1º - o Plano de Desenvolvimento Institucional da SESAB deverá
conter, obrigatoriamente:
I - o dimensionamento das necessidades institucionais, com definição de
modelos de alocação de vagas que contemplem a diversidade da SESAB;
II - Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento dos servidores; e
III - Programa de Avaliação de Desempenho.
§ 2º - A partir da publicação do regulamento de que trata o caput deste
artigo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia ?" SESAB, com a
participação das unidades vinculadas, deverá, nos prazos assinalados, adotar
as seguintes providências:
I - elaborar, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, o Plano de
Desenvolvimento dos servidores do Grupo Ocupacional Serviços Públicos de
Saúde, com vistas à implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos
instituído por esta Lei;
II - elaborar, no prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias, o Programa de
Capacitação e Aperfeiçoamento dos servidores do Grupo Ocupacional Serviços
Públicos de Saúde, com vistas à implantação do Plano de Cargos, Carreiras e
Vencimentos de que trata esta Lei;
III - iniciar, no prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias, a execução do
Programa de Avaliação de Desempenho.
Art. 33 - Assegurar-se-á aos servidores do Grupo Ocupacional Serviços
Públicos de Saúde em exercício nas unidades municipalizadas a Gratificação
de Incentivo ao Desempenho ?" GID nos percentuais de 100% (cem por cento)
para os médicos e sanitaristas, 80% para as carreiras de graduação superior
em serviço de saúde, 60% (sessenta por cento) para as carreiras técnicas em
serviço de saúde e 53,04% (cinqüenta e três vírgula quatro por cento) para as
carreiras auxiliares em serviço de saúde.
§ 1º - Fica assegurada aos servidores do Grupo Ocupacional Técnico
Administrativo lotados na Secretaria da Saúde e em exercício nas unidades
municipalizada a Gratificação de que trata o caput deste artigo, no percentual
de 53,04% (cinqüenta e três vírgula zero quatro por cento).
§ 2º - Aos servidores de que trata este artigo, quando retornarem ao
exercício em unidades de saúde estaduais, será atribuída a Gratificação de
Incentivo ao Desempenho ?" GID no valor mínimo da respectiva carreira.
Redação de acordo com o art. 5 da Lei nº 11.471, de 15 de abril de
2009. Redação original: "Art. 33 - Assegurar-se-á aos servidores do Grupo
Ocupacional Serviços Públicos de Saúde em exercício nas unidades
municipalizadas a Gratificação de Incentivo ao Desempenho ?" GID nos
percentuais de 100% (cem por cento) para os médicos e sanitaristas, 80% para
as carreiras de graduação superior em serviço de saúde, 60% (sessenta por
cento) para as carreiras técnicas em serviço de saúde e 53,04% (cinqüenta e
três vírgula quatro por cento) para as carreiras auxiliares em serviço de saúde.
Parágrafo único - Aos servidores de que trata o caput deste artigo, quando
retornarem ao exercício em unidades de saúde estaduais, será atribuída a
Gratificação de Incentivo ao Desempenho ?"GID no valor mínimo da respectiva
carreira."
Art. 34 - Até que seja editado o regulamento desta Lei, o
desenvolvimento nas carreiras dar-se-á de acordo com os critérios previstos na
Lei nº 8.361 , de 23 de setembro de 2002.
Art. 35 - Ficam alterados os seguintes dispositivos do art. 2º da Lei
nº 11.055, de 26 de junho de 2008, na forma abaixo indicada:
?Art. 2º - .......................................................................................
§ 10 - A Coordenação de Controle Interno tem por finalidade
desempenhar as funções de acompanhamento, controle e fiscalização da
execução orçamentária e financeira e patrimonial, em estreita articulação com
o ?"rgão estadual de controle
interno.? .......................................................................................................
§ 15 - Superintendência de Atenção Integral à Saúde tem por finalidade
a formulação, o apoio e o acompanhamento da implantação e implementação
da política de Atenção à Saúde no Estado da Bahia, bem como gerenciar,
controlar e avaliar as de saúde sob administração direta e indireta.
§ 16 ?"A Diretoria Executiva do Fundo Estadual de Saúde tem por
finalidade gerir os recursos doFundo Estadual de Saúde ?" FES/BA, bem como
executar as atividades de administração financeira e contábil, de programação,
orçamentação, acompanhamento, avaliação, estudos e análises, em estreita
articulação com os Sistemas Financeiro e de Contabilidade do Estado e
Estadual de Planejamento.
§ 17 - A Diretoria Geral tem por finalidade executar as atividades de
administração de material, patrimônio, serviços, modernização administrativa e
informática, bem como das licitações e contratos, em estreita articulação com
as unidades centrais dos Sistemas Estadual de Administração e de Gestão de
Tecnologia de Informação e Comunicação do Estado da Bahia?.
Art. 36 - O Centro de Referência Estadual para Prevenção e Controle
das DST ?"AIDS (COAS), criado pela Lei nº 6.680, de 14 de novembro de
1994, passa a denominar-se Centro Estadual Especializado em Diagnóstico,
Assistência e Pesquisa ?" CEDAP, unidade especial de atenção à saúde da
estrutura da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia - SESAB.
Art. 37 - Aplicar-se-á aos servidores integrantes do Grupo Ocupacional
Serviços Públicos de Saúde o disposto no artigo 56 da Lei nº 6.677, de 26 de
setembro de 1994.
Art. 38 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, gerando
efeitos financeiros a partir do dia 01 de fevereiro de 2009.
Art. 39 - Revogam-se as disposições em contrário, em especial as
contidas na Lei nº 8.361 , de 23 de setembro de 2002, que conflitarem com a
presente Lei.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 05 de fevereiro
de 2009.
JAQUES WAGNER
Governador Eva Maria Cella Dal Chiavon Secretária da Casa Civil
Manoel Vitório da Silva Filho
Secretário da Administração
Jorge José Santos Pereira Solla
Secretário da Saúde
ANEXO IA
Redação de acordo com o art. 6 a Lei nº 11.471, de 15 de abril de 2009.
GRUPO OCUPACIONAL SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE - LOTAÇÃO
SESAB
QUANTITATIVO DE CARGOS POR CLASSE
I - GRADUAÇÃO SUPERIOR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO CLASSE
II
I
I
II
I
VV
V
I II III X
Assisten
te Social
7
08
5
66
4
24
2
83
2
12
1
41 00 0 0 0
Enferme
iro
2
.315
1
.851
1
.388
9
25
6
93
4
63 21 91 61 31
Engenh
eiro Clínico8 7 6 6 4 3
Engenh
eiro Químico8 7 6 6 4 3
Engenh
eiro Sanitarista8 7 6 6 4 3
Farmac
êutico
5
05
4
04
3
02
2
02
1
52
1
00 8 8 9 0
Farmac
êutico
Bioquímico
6
1
5
3
4
6
4
6
3
1
2
3 3 5 5 5
Fisiotera
peuta
3
40
2
72
2
17
1
74
1
38
1
07 6 2 8 4
Fonoau
diólogo
4
4
3
7
3
7
3
7
2
8
2
8 8 6 6 6
Biomédi
co
1
2
1
08 7 7 6
Médico5
.963
4
.770
3
.578
2
.384
1
.789
1
.192 95 95 95 95
Médico
Veterinário
8
5
6
8
5
1
3
8
2
6
1
7 5 3 1
Nutricio
nista
3
12
2
50
1
87
1
25
9
4
6
2 1 1 1 1
Odontól
ogo
9
35
7
48
5
61
3
74
2
81
1
87 24 14 04 4
Psicólog
o
1
83
1
46
1
10
7
2
5
5
3
6 9 9 7 5
Terapeu
ta
Ocupac
ional
9
0
7
1
5
4
3
6
2
7
2
4 7 2
Físico 8 7 6 6 4 3
Químico 8 7 6 6 4 3
Biólogo4
7
3
7
2
8
1
8
1
4
1
4 0 0
Regulad
or da
Assistência em
Saúde
1
00
7
6
5
0
4
2
2
5
1
4 0
AUDITOR EM SAÚDE
ÁREA DE ATUAÇÃO
CLASSE
I II III
IV V VI
VII VIII
IX
X Auditor Médico 50 40 31 24 18 15 13 11 9 5 Auditor Enfermeiro 34 21
16 12 10 9 8 6 4 2 Auditor Odontólogo 24 19 15 13 11 9 7 5 3 1 Auditor
Financeiro 48 38 29 22 18 16 14 12 10 8 Auditor Farmacêutico 24 21 19 17 15
13 11 9 7 5 SANITARISTA
CLASSE
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Vigilância Epidemiológica Vigilância Sanitária e Ambiental
Saúde do Trabalhador
I 142 90 50
II 114 72 40
III 91 54 35
IV 72 41 28
V 65 35 23
VI 58 29 18
VII 48 25 15
VIII 38 19 11
IX 28 14 9
X 18 9 6
II - TÉCNICOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI
VII VIII Técnico em Radiologia 328 230 156 149 132 121 119 109
Técnico em Enfermagem 2.235 1.563 1.096 767 657 547 435 323 Técnico em
Patologia Clínica 881 616 441 264 214 197 125 92 Técnico em Nutrição e
Dietética 18 13 11 9 7 5 3 1 Técnico em Higiene Dental 19 15 13 11 9 7 5 3
III - CARREIRAS DE AUXILIAR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI Auxiliar de Nutrição e Dietética 23 17 12 10 8 6 Auxiliar de
Enfermagem 6.179 6.285 4.490 2.693 1.824 1.499 Atendente de Consultório
Dentário 125 87 62 37 29 17 Protético 8 6 5 4 3 2
ANEXO IB
GRUPO OCUPACIONAL SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE -
LOTAÇÃO SAEB
QUANTITATIVO DE CARGOS POR CLASSE
I - GRADUAÇÃO SUPERIOR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI
VII VIII
IX X Assistente Social 10 10 8 8 8 6 6 6 4 4 Fisioterapeuta 3 3 3 2 2 2 1
1 1 1 Médico 70 67 58 52 47 39 35 29 17 9 Nutricionista 3 3 3 3 2 2 2 1 1 1
Odontólogo 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 Psicólogo 5 4 4 4 3 3 3 2 2 1
Terapeuta Ocupacional 5 4 4 4 3 3 3 2 2 1
AUDITOR EM SAÚDE
ÁREA DE ATUAÇÃO
CLASSE
I II III
IV V VI
VII VIII
IX X Auditor Médico 35 33 31 29 27 25 23 21 19 17 Auditor Enfermeiro
40 38 36 34 32 30 28 26 24 22 Auditor Financeiro 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Auditor
Farmacêutico 5 4 4 4 3 3 3 2 2 2
ANEXO IC
GRUPO OCUPACIONAL SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE -
LOTAÇÃO SETRE
QUANTITATIVO DE CARGOS POR CLASSE
I - GRADUAÇÃO SUPERIOR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI
VII VIII
IX X Assistente Social 35 30 25 20 15 10 5 4 3 2 Psicólogo 5 4 4 4 3 3 3
2 2 1
ANEXO ID
GRUPO OCUPACIONAL SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE -
LOTAÇÃO SEDES
QUANTITATIVO DE CARGOS POR CLASSE
I - GRADUAÇÃO SUPERIOR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI
VII VIII
IX X Assistente Social 10 10 8 8 8 6 6 6 4 4 Nutricionista 3 3 3 3 2 2 2 1
1 1 Psicólogo 5 4 4 4 3 3 3 2 2 1
ANEXO IE
GRUPO OCUPACIONAL SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE -
LOTAÇÃO SJCDH
QUANTITATIVO DE CARGOS POR CLASSE
I - GRADUAÇÃO SUPERIOR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI
VII VIII
IX X Assistente Social 50 47 39 35 31 23 19 10 7 5 Enfermeiro 43 39 32
28 25 21 19 15 13 9 Farmacêutico 7 6 5 4 4 3 3 3 2 3 Médico 40 38 31 27 23 19
15 11 9 7 Nutricionista 6 5 5 4 3 3 2 2 1 1 Odontólogo 10 10 8 8 8 6 6 6 4 4
Psicólogo 25 23 21 19 17 15 13 11 9 7 Terapeuta Ocupacional 5 4 4 4 3 3 3 2 2
1
II - TÉCNICOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI
VII VIII Técnico em Enfermagem 25 23 21 19 17 15 13 11
III - CARREIRAS DE AUXILIAR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI Auxiliar de Enfermagem 90 85 80 75 70 65
ANEXO IF
GRUPO OCUPACIONAL SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE -
LOTAÇÃO SSP
QUANTITATIVO DE CARGOS POR CLASSE
I - GRADUAÇÃO SUPERIOR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI
VII VIII
IX X Assistente Social 7 6 6 5 4 4 3 2 1 1 Enfermeiro 5 4 3 3 3 2 2 1 1 1
Fisioterapeuta 3 3 3 2 2 2 1 1 1 1 Médico 35 33 31 29 27 25 23 19 15 11
Odontólogo 15 13 11 9 9 7 6 5 4 3 Psicólogo 7 6 6 5 4 4 3 2 1 1
II - TÉCNICOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI
VII VIII Técnico em Enfermagem 3 3 3 2 2 2 1 1 Técnico em Patologia
Clínica 3 3 3 2 2 2 1 1
III - CARREIRAS DE AUXILIAR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
QUANTITATIVO DE CARGOS POR CLASSE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI Auxiliar de Enfermagem 15 13 11 9 9 7
ANEXO IG
GRUPO OCUPACIONAL SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE -
LOTAÇÃO PMBA
QUANTITATIVO DE CARGOS POR CLASSE
I - GRADUAÇÃO SUPERIOR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI
VII VIII
IX X Assistente Social 7 6 6 5 4 4 3 2 1 1 Enfermeiro 5 4 3 3 3 2 2 1 1 1
Fisioterapeuta 3 3 3 2 2 2 1 1 1 1 Médico 20 17 15 13 11 9 7 5 3 1 Odontólogo
5 4 3 3 3 2 2 1 1 1 Psicólogo 7 6 6 5 4 4 3 2 1 1
II - TÉCNICOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE
QUANTITATIVO DE CARGOS POR CLASSE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI
VII VIII Técnico em Enfermagem 3 3 3 2 2 2 1 1 Técnico em Patologia
Clínica 3 3 3 2 2 2 1 1
III - CARREIRAS DE AUXILIAR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
QUANTITATIVO DE CARGOS POR CLASSE
CARGO CLASSE
I II III
IV V VI Auxiliar de Enfermagem 15 13 11 9 9 7
ANEXO II
GRUPO OCUPACIONAL SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
CARGOS POR CATEGORIAS FUNCIONAIS
QUADRO ATUALQUADRO A PARTIR
DESTA LEI
AUXILIAR EM
SERVIÇOS DE SAÚDE
AUXILIAR EM
SERVIÇOS DE SAÚDE
Auxiliar de
Enfermagem Auxiliar de
nutrição e dietética
Atendente de consultório
dentário Protético
Auxiliar de
Enfermagem Auxiliar de
Nutrição e Dietética Auxiliar
de Consultório Dentário
Protético
TÉCNICO EM
SERVIÇOS DE SAÚDE
TÉCNICO EM
SERVIÇOS DE SAÚDE
Técnico de
Enfermagem Técnico de
Nutrição e Dietética
Técnico em Higiene
Dental Técnico em
Técnico de
Enfermagem Técnico de
Nutrição e Dietética
Técnico em Higiene Dental
Técnico em Patologia
Patologia Clínica Técnico
em Radiologia
Clínica Técnico em
Radiologia
GRADUAÇÃO
SUPERIOR EM
SERVIÇOS DE SAÚDE
GRADUAÇÃO
SUPERIOR EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
Assistente Social
Auditor em Saúde Pública
Biólogo - Enfermeiro - -
Engenheiro Sanitarista
Farmacêutico - -
Fisioterapeuta
Fonoaudiólogo Médico
Médico Veterinário
Nutricionista Odontólogo
Psicólogo - Regulador da
Assistência em Saúde
Sanitarista Terapeuta
Ocupacional
Assistente Social
Auditor em Saúde Biólogo
Biomédico Enfermeiro
Engenheiro Clínico
Engenheiro Químico
Engenheiro Sanitarista
Farmacêutico Farmacêutico
Bioquímico Físico
Fisioterapeuta
Fonoaudiólogo Médico
Médico Veterinário
Nutricionista Odontólogo
Psicólogo Químico
Regulador da Assistência
em Saúde Sanitarista
Terapeuta Ocupacional
ANEXO III
GRUPO OCUPACIONAL SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
ATRIBUIÇ÷ES E REQUISITOS PARA INGRESSO NAS CARREIRAS
DE AUXILIAR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO ESCOLARIDADE
ATRIBUIÇ÷ES BÁSICAS
Auxiliar de Enfermagem Fundamental Completo e Profissionalizante
Auxiliar no atendimento de saúde conforme orientação médica ou de
enfermagem em varias tarefas da área de atendimento hospitalar, ambulatorial
e clínica; participar no planejamento do trabalho, de acordo com cada
realidade; executar outras tarefas de mesma natureza ou nível de
complexidade associado à sua especialidade.
Auxiliar de Nutrição e Dietética Fundamental Completo e
Profissionalizante Auxiliar no preparo, cocção, montagem, distribuição e
estocagem dos alimentos; compor as dietas normais e especiais destinadas
aos pacientes; transportar para unidades de internação, alimentação destinada
aos pacientes internados e acompanhantes; recolher as louças e utensílios
utilizados pelos pacientes, higienizar, enxugar e guardar os utensílios de
cozinha e copa; proceder à limpeza e manter a ordem e o controle de
materiais, equipamentos e área de trabalho, participar no planejamento do
trabalho, de acordo com cada realidade; executar outras tarefas de mesma
natureza ou nível de complexidade associado à sua especialidade conforme
orientação.
Auxiliar de Consultório Dentário Fundamental Completo e
Profissionalizante Sob a supervisão do cirurgião dentista, orientar os pacientes
sobre higiene bucal; marcar consultas; preencher e anotar fichas clínicas;
manter em ordem arquivo e fichário; controlar o movimento financeiro; revelar e
montar radiografias intra ?"orais; preparar o paciente para o atendimento;
auxiliar no atendimento ao paciente; instrumentar o Cirurgião ?" Dentista e o
Técnico em Higiene Dental junto à cadeia operatória; promover isolamento do
campo operatório; manipular materiais de uso odontológicos; confeccionar
modelos em gesso; aplicar métodos preventivos para controle da cárie dental;
proceder à conservação e à manutenção do equipamento odontológico.
Protético Fundamental Completo e Profissionalizante Montar modelos
em articuladores anatômicos odontológicos; confeccionar diversas peças
protéticas e processar polimento; confeccionar coroas de jaqueta em porcelana
e acrílico, dentadura em resina acrílica, pontes móveis, etc.; escolher dentes,
observando a estética; executar outras atividades correlatas.
ATRIBUIÇ÷ES E REQUISITOS PARA INGRESSO NAS CARREIRAS
DE TÉCNICO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO ESCOLARIDADE
ATRIBUÍÇ÷ES BÁSICAS
Técnico em Enfermagem Curso de Técnico de Enfermagem e registro
no Conselho de Classe.
Desempenhar atividades técnicas de enfermagem em hospitais, clínicas
e outros estabelecimentos de assistência médica, embarcações e domicílios;
atuar em cirurgia, terapia, puericultura, pediatria, psiquiatria, obstetrícia, saúde
ocupacional e outras áreas; prestar assistência ao paciente, atuando sob
supervisão de enfermeiro; desempenhar tarefas de instrumentação cirúrgica,
posicionando de forma adequada o paciente e o instrumental, o qual passa ao
cirurgião; organizar ambiente de trabalho, dar continuidade aos plantões.
Trabalhar em conformidade às boas práticas, normas e procedimentos de
biossegurança. Realizar registros e elaborar relatórios técnicos; comunicar-se
com pacientes e familiares e com a equipe de saúde.
Técnico em Higiene Dental Médio Profissionalizante ou Médio completo
+ curso Técnico Sob a supervisão do cirurgião dentista, educar e orientar os
pacientes sobre prevenção e tratamento das doenças bucais; fazer
demonstração de técnicas de escovação; acompanhar, sob delegação, o
trabalho dos estudantes em consultório dentário; proceder à conservação, à
manutenção do equipamento odontológico; instrumentar o cirurgião dentista
junto à cadeira operatória; fazer a tomada e revelação de radiografias intra-
orais; realizar testes de vitalidade e polir restaurações. Realizar a remoção de
indutor, placas e cálculos supra gengivais; inserir e condensar substancias
restauradoras; executar a aplicação tópica de substancias para prevenção da
cárie dental; executar outras tarefas de mesma natureza ou complexidade
associada à especialidade. Técnico em Nutrição e Dietética Médio
Profissionalizante ou Médio completo + curso Técnico Realizar a coleta das
dietas dos pacientes e acompanhar o porcionamento e distribuição das
mesmas; fazer o controle dos utensílios e equipamentos da Unidade de
Alimentação e Nutrição; acompanhar e controlar o número de refeições
servidas aos pacientes, funcionários e acompanhantes; supervisionar a higiene
diária do setor e abastecer com material de limpeza; fazer o custo mensal da
Unidade de Alimentação e Nutrição.
Técnico em Patologia Clínica Curso de Técnico em Patologia Clínica ou
Técnico em Laboratório e registro no Conselho de Classe Coletar, receber e
distribuir material biológico de pacientes. Prepar amostras do material biológico
e realizar exames conforme protocolo. Operar equipamentos analíticos e de
suporte. Executar, checar, calibrar e fazer manutenção corretiva dos
equipamentos. Administrar e organizar o local de trabalho. Trabalhar conforme
normas e procedimentos técnicos de boas práticas, qualidade e biossegurança.
Mobilizar capacidades de comunicação oral e escrita para efetuar registros,
dialogar com a equipe de trabalho e orientar os pacientes quanto à coleta do
material biológico.
Técnico em Radiologia Curso de Técnico de Radiologia e registro no
Conselho de Classe.
Preparar materiais e equipamentos para exames e radioterapia; operar
aparelhos médicos e odontológicos para produzir imagens e gráficos funcionais
como recurso auxiliar ao diagnóstico e terapia. Preparar pacientes e realizar
exames e radioterapia; prestar atendimento aos pacientes fora da sala de
exame, realizando as atividades segundo boas práticas, normas e
procedimento de biossegurança e código de conduta. Mobilizar capacidades de
comunicação para registro de informações e troca de informações com a
equipe e com os pacientes. Podem supervisionar uma equipe de trabalho.
ATRIBUIÇ÷ES E REQUISITOS PARA INGRESSO NAS CARREIRAS
DE GRADUAÇÃO SUPERIOR EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGO ESCOLARIDADE
ATRIBUIÇ÷ES BÁSICAS
Assistente Social Bacharel em Serviço Social com registro no MEC ?"
Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe.
Realizar planejamento, execução, acompanhamento, avaliação e
controle das atividades técnicas referentes à Atenção Integral à saúde da
população, atuando nos fenômenos sociais ligados ao processo saúde-doença,
em unidades de assistência à saúde e de gestão em âmbito estadual,
respeitadas a formação, legislação profissional e os regulamentos de serviço.
Bacharel em Enfermagem com registro no MEC ?" Ministério da
Educação e registro no Conselho de Classe, para a área de atuação de
Auditoria em Enfermagem.
ÁREA - SAÚDE PÚBLICA LOTAÇÃO ?"SECRETARIA DA SAÚDE
Planejar, executar, acompanhar, avaliar, controlar e realizar auditoria dos
contratos, convênios, ações e serviços relativos ao Sistema Único de Saúde ?"
SUS, subsidiando o processo de planejamento das ações de saúde, sua
execução, gerência técnica e processos de avaliação quantitativa e qualitativa
dos resultados, respeitados regulamentos de serviços, de acordo com a área
de atuação. ÁREA ?"CONTAS MÉDICAS LOTAÇÃO ?" SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO Planejar, executar, acompanhar, avaliar, controlar e realizar
auditoria dos contratos, convênios, ações e serviços relativos ao Sistema de
Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais, quando lotados na
Secretaria da Administração do Estado da Bahia ?" SAEB.
Bacharel em Odontologia com registro no MEC ?" Ministério da
Educação e registro no Conselho de Classe, para a área de atuação de
Auditoria Odontológica.
Auditor em Saúde Bacharel em Ciências Contábeis, Economia ou
Administração com registro no MEC ?" Ministério da Educação e registro no
Conselho de Classe, para a área de atuação de Auditoria Financeira.
Bacharel em Farmácia com registro do diploma no MEC ?" Ministério da
Educação e registro no Conselho de Classe, para a área de atuação de
Auditoria Farmacêutica.
Bacharel em Medicina com registro do diploma no MEC ?" Ministério da
Educação e registro no Conselho de Classe, para a área de atuação de
Auditoria Médica.
Biólogo Bacharel em Ciências Biológicas com registro do diploma no
MEC ?" Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe Estudar
seres vivos, desenvolver pesquisas na área de biologia, biologia molecular,
biotecnologia, biologia ambiental e epidemiologia. Organizar coleções
biológicas. Realizar diagnósticos biológicos, moleculares e ambientais voltados
para a atuação na assistência à saúde.
Biomédico Curso Superior em Biomedicina com registro do diploma no
MEC ?" Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe Investigar e
procurar resolver problemas biológicos do homem, através de atentas
observações, exames e testes feitos nos organismos; realizar análises clínicas,
como por exemplo: de sangue urina e fezes; realizar exames e interpretar os
resultados para os outros membros da equipe médica; executar outras tarefas
de mesma natureza ou nível de complexidade associado à sua especialidade.
Enfermeiro Bacharel em Enfermagem com registro do diploma no
MEC ?" Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe Administrar,
planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar atividades e ações de
enfermagem no âmbito da assistência, nos diferentes níveis de complexidade
do sistema; participar de processos educativos, de formação e de ações
coletivas e de vigilância em saúde; planejar, coordenar, controlar, analisar,
avaliar e executar atividades de Atenção à Saúde individual e coletiva;
assessorar e prestar suporte técnico de gestão em saúde, regular os processos
assistenciais (organizar a demanda e oferta de serviços) no âmbito do Sistema
Único de Saúde. ATRIBUIÇ÷ES E REQUISITOS PARA INGRESSO NAS
CARREIRAS DE GRADUAÇÃO SUPERIOR EM SERVIÇOS DE SAÚDE -
Continuação CARGO ESCOLARIDADE
ATRIBUIÇ÷ES BÁSICAS
Engenheiro Clínico Curso Superior Completo Engenharia Elétrica ou
Eletrônica, ou Mecânica ou Civil, ou Mecatrônica com registro do diploma no
MEC ?" Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe + Pós-
Graduação Latu-Sensu em Engenharia Clínica Planejamento, execução,
acompanhamento, avaliação e controle na área de engenharia, práticas
gerenciais às tecnologias de saúde e segurança hospitalar, atuando em
processos de aquisição, controle e manutenção de equipamentos e insumos,
de licitações e contratos de acordo com a legislação administrativa e do SUS,
respeitadas a formação, a legislação profissional e os regulamentos do serviço.
Engenheiro Químico Curso Superior Completo Engenharia Química com
registro do diploma no MEC ?" Ministério da Educação e registro no Conselho
de Classe Controlar processos químicos, físicos e biológicos definindo
parâmetros de controle, padrões, métodos analíticos e sistemas de
amostragem. Desenvolver processos e sistemas através de pesquisas, testes e
simulações de processos e produtos. Projetar sistemas e equipamentos
técnicos. Implantar sistemas de segurança em processos e procedimentos de
trabalho ao avaliar riscos, implantar e fiscalizar ações de controle. Coordenar
equipes e atividades de trabalho. Elaborar documentação técnica de todos os
projetos, processos, sistemas e equipamentos desenvolvidos.
Engenheiro Sanitarista Bacharel em Engenharia Sanitária ou Engenharia
Ambiental ou Engenharia Sanitária e Ambiental com registro do diploma no
MEC ?" Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe Realizar
planejamento, projetos, supervisão e controle do impacto de atividades
humanas sobre o ambiente natural para reduzir a poluição do ar, da água e do
solo. Acompanhar e avaliar projetos, operação de sistemas de tratamento e
abastecimento de água e de coleta, transporte e tratamento de esgoto e
resíduos sólidos no que se relacionam à saúde pública, desenvolver atividades
associadas a gestão e manejo de resíduos e efluentes no que se relacionam à
saúde pública.
Farmacêutico Bacharel em Farmácia com registro do diploma no
MEC ?"Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe Desenvolver
atividades na área dos medicamentos e correlatos, desde a seleção, passando
pelo processo de programação, aquisição, manipulação, armazenagem,
controle de qualidade e distribuição; supervisionar as atividades desenvolvidas
no setor, inclusive do apoio administrativo, auxiliar as rotinas e processos de
dispensação; participar das comissões de seleção e de controle farmácia e
terapêutica de infecção hospitalar; de atividades de farmacovigilância, de ações
de saúde coletiva e educação em saúde; atividade de Nutrição Parenteral e
Enteral; atividade de manipulação de drogas antineoplásicas e similares em
estabelecimentos de saúde. Farmacêutico Bioquímico Bacharel em Farmácia
Bioquímico com registro do diploma no MEC ?" Ministério da Educação e
registro no Conselho de Classe Programar, orientar, executar, supervisionar e
responder tecnicamente pelo desempenho das atividades laboratoriais nas
áreas de análises clínicas;registrar e acondicionar órgãos doados, realizar
exames laboratoriais no doador e liberar o órgão doado; desenvolver atividades
na área de Imunização Genética; e realizar análises clínicas, citológicas,
citogênicas e patológicas.
Físico Curso Superior Completo em Física com registro do diploma no
MEC ?"Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe + Curso de
Habilitação em Física Médica com especialização em Radioterapia ou
Radiodiagnóstico ou Medicina Nuclear Aplicar princípios, conceitos e métodos
da física em atividades específicas, aplicar técnicas de radiação ionizante e
não ionizante em ciências da vida, podendo operar reatores nucleares e
equipamentos emissores de radiação. Desenvolver fontes alternativas de
energia, projetar sistemas eletrônicos, ópticos, de telecomunicações e outros
sistemas físicos. Realizar medidas de grandezas físicas, desenvolver
programas e rotinas computacionais e elaborar documentação técnica e
científica. Fisioterapeuta Bacharel em Fisioterapia com registro do diploma no
MEC ?" Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe Planejar,
executar e avaliar ações preventivas e curativas, visando a reabilitação física e
psíquica do (s) usuário (s) dos serviços de saúde; executar métodos e técnicas
fisioterápicas, com a finalidade de recuperar, desenvolver e conservar a
capacidade física do paciente, após diagnóstico; desenvolver atividades de
habilitação e de reabilitação junto com equipe multiprofissional de saúde nas
diversas áreas assistenciais.
Fonoaudiólogo Bacharel em Fonoaudiologia com registro do diploma no
MEC ?" Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe Avaliar as
deficiencias do paciente, realizando exames fonéticos da linguagem,
audiometria ; encaminhar o paciente ao especialista, orientando este e
fornecendo-lhe indicações, para solicitar parecer; programar, desenvolver e
supervisionar o treinamento de voz, fala, linguagem ; orientar e fazer
demonstração de respiração funcional, impostação de voz, treinamento; opinar
quanto às possibilidades fonatórias e auditivas do indivíduo; participar de
equipes multiprofissionais para identificação de distúrbio de linguagem e suas
formas de expressão e audição; emitir parecer de sua especialidade; executar
outras tarefas de mesma natureza ou nível de complexidade associado à sua
especialidade ou ambiente.
ATRIBUIÇ÷ES E REQUISITOS PARA INGRESSO NAS CARREIRAS
DE GRADUAÇÃO SUPERIOR EM SERVIÇOS DE SAÚDE - Continuação
CARGO ESCOLARIDADE
ATRIBUIÇ÷ES BÁSICAS
Médico Curso Superior em Medicina com registro do diploma no MEC ?"
Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe Realizar exames
médicos, realizar diagnósticos, prescrever e ministrar tratamentos para as
diversas doenças, perturbações e lesões do organismo e aplicar os métodos da
medicina aceitos e reconhecidos cientificamente, praticar atos cirúrgicos e
correlatos; emitir laudos e pareceres, cumprir e aplicar as leis e regulamentos
da Secretaria e do SUS; desenvolver ações de saúde coletiva; participar de
processos educativos e de vigilância em saúde; planejar, coordenar, controlar,
analisar e executar atividades de Atenção à Saúde individual e coletiva;
assessorar e prestar suporte técnico de gestão em saúde, regular os processos
assistenciais (organizar a demanda e oferta de serviços) no âmbito do Sistema
Único de Saúde do Estadual, integrando-o com outros níveis do Sistema.
Participar de todos os atos pertinentes à Medicina; prescrever e aplicar
especialidades farmacêuticas de uso interno e externo indicado em Medicina.
Médico Veterinário Bacharel em Medicina Veterinária com registro do
diploma no MEC ?" Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe
Praticar clinica médica veterinária em todas as suas especialidades; promover
saúde pública; elaborar laudos pareceres e atestados; Assessorar a elaboração
da legislação pertinente.
Nutricionista Bacharel em Nutrição com registro do diploma no MEC ?"
Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe Planejar, organizar,
controlar, supervisionar, executar e avaliar serviços de alimentação e nutrição;
elaborar e/ou participar de estudos dietéticos, de programas e cursos
relacionados com alimentação e nutrição; prestar assistência dietoterápica
hospitalar e ambulatorial e participar de programas de educação e vigilância
em saúde.
Odontólogo Bacharel em Odontologia com registro do diploma no
MEC ?" Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe Diagnosticar
e tratar afecções da boca, dentes e região buço maxilo facial, utilizando
procedimentos clínicos e cirúrgicos para promover e recuperar a saúde bucal e
geral, elaborar e aplicar medidas de caráter coletivo para diagnosticar, prevenir
e melhorar as condições de saúde bucal da população; supervisionar os
auxiliares; participar de atividades de formação (auxiliares e técnicos) e de
vigilância em saúde; planejar, coordenar, controlar, analisar e executar
atividades de atenção à saúde individual e coletiva; assessorar e prestar
suporte técnico de gestão em saúde, regular os processos assistenciais
(organizar a demanda e oferta de serviços) no âmbito do Sistema Único de
Saúde.
Psicólogo Bacharel em Psicologia com registro do diploma no MEC ?"
Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe Atuar no âmbito da
saúde nos seus diversos níveis, procedendo ao estudo e à análise dos
processos intra e interpessoais e dos mecanismos do comportamento humano,
elaborando e aplicando técnicas psicológicas e psicoterápicas e outros
métodos de verificação para possibilitar a orientação do diagnóstico e da
terapêutica; participar de equipes multiprofissionais, visando a interação de
conhecimentos e práticas, na perspectiva da interdisciplinaridade em que se
dêem as relações de trabalho e a construção dos projetos terapêuticos
individuais e/ou coletivos.
Químico Curso Superior em Química com registro do diploma no MEC ?"
Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe Realizar ensaios,
análises químicas e físico-químicas, selecionando metodologias, materiais,
reagentes de análise e critérios de amostragem, homogeneizando,
dimensionando e solubilizando amostras. Produzir substâncias, desenvolver
metodologias analíticas, interpretar dados químicos, monitorar impacto
ambiental de substâncias, supervisionar procedimentos químicos, coordenar
atividades químicas laboratoriais e industriais.
Regulador da Assistência em Saúde Bacharel em Medicina com registro
do diploma no MEC ?" Ministério da Educação e registro no Conselho de
Classe Participar da organização e qualificação da rede assistencial, na
definição dos fluxos de acesso dos paciente aos serviços de saúde do Sistema
Único de Saúde - SUS; coordenar as Centrais de Regulação; julgar e decidir
sobre a gravidade dos casos encaminhados para a Central de Regulação;
implementar os protocolos de regulação; definir e pactuar protocolos de
internação médica pré-hospitalar; registrar, sistematicamente, os dados das
regulações e missões; participar de programas de capacitação, qualificação e
habilitação da equipe de regulação, na perspectiva de educação permanente;
garantir a ética e o sigilo profissional na atenção pré-hospitalar; acionar planos
de atenção a desastres, em face de situações excepcionais, coordenando o
conjunto de atenção médica de urgência; exercer autoridade de regulação
pública das urgências sobre a atenção pré-hospitalar móvel privada, sempre
que esta necessitar conduzir paciente ao setor público; regular a oferta de
serviços de saúde, priorizando os atendimentos conforme o grau de
complexidade, tanto as eletivas quanto as de urgência; analisar e deliberar
imediatamente sobre os problemas de acesso dos pacientes aos serviços de
saúde, julgando e discernindo o grau presumido de urgência e prioridade de
cada caso; controlar a oferta de leitos hospitalares junto às Centrais de
Internação Hospitalar, compatibilizando a oferta e a demanda de serviços
oriundos de todas as unidades de saúde do Estado.
ATRIBUIÇ÷ES E REQUISITOS PARA INGRESSO NAS CARREIRAS
DE GRADUAÇÃO SUPERIOR EM SERVIÇOS DE SAÚDE - Continuação
CARGO ESCOLARIDADE
ATRIBUIÇ÷ES BÁSICAS
Na Área de Atuação Vigilância Epidemiológica: Realizar o conjunto de
atividades voltadas ao acompanhamento e avaliação das ações de detecção
ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar
e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos, bem
como a prestação de assessoria e cooperação técnica aos municípios, na área
de atribuição do cargo.
Sanitarista Bacharel em nível superior com registro do diploma no MEC -
Ministério da Educação e registro no Conselho de Classe, com especialização
ou residência em saúde coletiva ou em saúde pública Na Área de Atuação
Vigilância Sanitária e Ambiental: Realizar o conjunto de ações capazes de
eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde humana, intervindo nos problemas
sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e
da prestação de serviços, bem como a prestação de assessoria e cooperação
técnica aos municípios, na área de atribuição do cargo.
Na Área de Atuação Saúde do Trabalhador: Realizar o conjunto de
atividades que se destina à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores,
à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos
riscos e agravos advindos das condições de trabalho, bem como à prestação
de assessoria e cooperação técnica aos municípios, na área de atribuição do
cargo.
Terapeuta Ocupacional Bacharel em Terapia Ocupacional com registro
do diploma no MEC ?" Ministério da Educação e registro no Conselho de
Classe Avaliar o paciente quanto as suas capacidades e deficiências;
selecionar atividades específicas para atingir os objetivos produtos a partir da
avaliação; facilitar e estimular a participação e colaboração do paciente no
processo de habilitação e reabilitação; avaliação dos efeitos da terapia, estimar
e medir mudanças e evolução; planejar trabalhos individuais ou em pequenos
grupos, estabelecendo as tarefas de acordo com as prescrições médicas;
redefinir os objetivos, reformular programas e orientar adequadamente o
paciente e familiar baseando-se nas avaliações; poder conduzir programas
recreativos; executar outras tarefas de mesma natureza ou nível de
complexidade associado à sua especialidade.
ANEXO IV
GRUPO OCUPACIONAL SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
TABELAS DE VENCIMENTOS
Vigência: 01 de Fevereiro de 2009 Carreiras Auxiliares em Serviços de
Saúde - 30 HORAS
CLASSE VENCIMENTO
I 443,40
II 481,09
III 521,98
IV 566,35
V 614,49
VI 666,72
Quadro Especial ?"30 HORAS Carreiras Técnicas em Serviços de
Saúde ?" 30 HORAS Carreiras de Graduação Superior em Serviços de Saúde -
30 HORAS Sanitarista ?" 40 HORAS Auditor em Saúde - 30 HORAS
ANEXO V
TABELA DA GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO AO DESEMPENHO - GID
VIGÊNCIA A PARTIR DE 01/02/2009
CARGO / CATEGORIA FUNCIONAL
CARGA HORÁRIA SEMANAL
GID MÍNIMA
GID MÁXIMA
Auxiliar em Serviços de Saúde e cargos correlatos integrados em
Quadro Especial 30h 523,58 1.273,58 40h 545,00 1.285,37 Técnico em
Serviços de Saúde e cargos correlatos integrados em Quadro Especial 30h
610,81 1.410,81 40h 635,25 1.616,22 Graduação Superior em Serviços de
Saúde e cargos correlatos integrados em Quadro Especial 30h 1.550,06
2.282,06 40h 1.750,08 2.300,92 Médico 20h ou plantão de 24h 2.331,08
3.323,08 Plantão de 12h 1.312,06 2.382,06 Sanitarista 40h 2.340,10 3.464,10
Auditor em Saúde 30h 3.159,92 3.759,92 Regulador da Assistência em Saúde
30h 2.423,08 3.423,08 Servidores integrantes das carreiras de escolaridade de
nível fundamental do Grupo Ocupacional Técnico-Administrativo e demais
carreiras lotadas na Secretaria da Saúde do Estado da Bahia ?"SESAB e
HEMOBA 30h 235,35 465,00 40h 235,35 617,00 Servidores integrantes das
carreiras de escolaridade de nível médio do Grupo Ocupacional Técnico-
Administrativo e demais carreiras lotadas na Secretaria da Saúde do Estado da
Bahia ?" SESAB e HEMOBA 30h 292,21 620,00 40h 292,21 820,00 Servidores
integrantes das carreiras de escolaridade de nível superior do Grupo
Ocupacional Técnico-Administrativo e demais carreiras lotadas na Secretaria
da Saúde do Estado da Bahia ?" SESAB e HEMOBA 30h 400,00 972,00 40h
415,00 1.160,00
Auxiliar em Serviços de Saúde e cargos correlatos integrados em
Quadro Especial 30h 523,58 1.273,58 40h 545,00 1.285,37 Técnico em
Serviços de Saúde e cargos correlatos integrados em Quadro Especial 30h
610,81 1.410,81 40h 635,25 1.616,22 Graduação Superior em Serviços de
Saúde e cargos correlatos integrados em Quadro Especial 30h 1.550,06
2.282,06 40h 1.750,08 2.300,92 Médico 20h ou plantão de 24h 2.331,08
3.323,08 Plantão de 12h 1.312,06 2.382,06 Sanitarista 40h 2.340,10 3.464,10
Auditor em Saúde 30h 3.159,92 3.759,92 Regulador da Assistência em Saúde
30h 2.423,08 3.423,08 Servidores integrantes das carreiras de escolaridade de
nível fundamental do Grupo Ocupacional Técnico-Administrativo e demais
carreiras lotadas na Secretaria da Saúde do Estado da Bahia ?"SESAB e
HEMOBA 30h 235,35 465,00 40h 235,35 617,00 Servidores integrantes das
carreiras de escolaridade de nível médio do Grupo Ocupacional Técnico-
Administrativo e demais carreiras lotadas na Secretaria da Saúde do Estado da
Bahia ?" SESAB e HEMOBA 30h 292,21 620,00 40h 292,21 820,00 Servidores
integrantes das carreiras de escolaridade de nível superior do Grupo
Ocupacional Técnico-Administrativo e demais carreiras lotadas na Secretaria
da Saúde do Estado da Bahia ?" SESAB e HEMOBA 30h 400,00 972,00 40h
415,00 1.160,00