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Plano de Negócios com CANVAS.
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Engenharia Ambiental
Administração
Prof.Dr. Ludwig Einstein Agurto Plata
Plano de Negócios – Indústria de Sapatos
Artur Fonte Batista 1020099
Fernando Guedes 1020188
Leandro Ueta Suzuki 920355
Junho
2015
Sumário
Resumo Executivo ...................................................................................................... 3
1. Plano de Marketing ............................................................................................... 4
1.1. Descrição do Produto ..................................................................................... 4
1.2. Comparação do produto com o dos concorrentes ......................................... 4
1.3. Localização .................................................................................................... 4
1.4. Área de Mercado ............................................................................................ 4
1.5. Principais clientes........................................................................................... 5
1.6. Demanda Total ............................................................................................... 5
1.7. Participação do mercado ................................................................................ 5
1.8. Preço de venda .............................................................................................. 6
1.9. Previsão de vendas ........................................................................................ 6
1.10. Estratégias de promoção ............................................................................... 7
1.11. Estratégia de marketing ................................................................................. 7
1.12. Orçamento de marketing ................................................................................ 7
2. Plano de Produção ............................................................................................... 8
2.1. Processo de Produção de um Sapato ............................................................ 8
2.2. Capital Fixo .................................................................................................. 10
2.3. Vida útil do Capital Fixo ................................................................................ 11
2.4. Manutenção e Consertos ............................................................................. 11
2.5. Fornecedores de Equipamentos .................................................................. 11
2.6. Capacidade Planejada ................................................................................. 11
2.7. Capacidade Futura ....................................................................................... 11
2.8. Prazos e condições para compra do equipamento. ..................................... 12
2.9. Localização e Layout da Fábrica .................................................................. 12
2.10. Matérias primas necessárias ........................................................................ 12
2.11. Custos de Matérias Primas .......................................................................... 13
2.12. Disponibilidade das Matérias Primas ........................................................... 13
2.13. Mão de Obra ................................................................................................ 13
2.14. Salários dos funcionários ............................................................................. 15
2.15. Disponibilidade dos funcionários .................................................................. 15
2.16. Motivação dos trabalhadores ....................................................................... 16
2.17. Despesas Overhead..................................................................................... 17
2.18. Custo de Produção....................................................................................... 18
3. Plano Organizacional .......................................................................................... 19
3.1. Tipo de Empresa .......................................................................................... 19
3.2. Estrutura Organizacional .............................................................................. 19
3.3. Experiência em Negócios e qualificações dos empresários ......................... 19
3.4. Atividades Pré Operacionais ........................................................................ 20
3.5. Despesas Pré Operacionais ......................................................................... 20
3.6. Equipamento de Escritório ........................................................................... 21
3.7. Despesas Administrativas ............................................................................ 21
4. Plano Financeiro ................................................................................................. 22
4.1. Custo do Projeto .......................................................................................... 22
4.2. Plano de Financiamento ............................................................................... 23
4.3. Garantia de Empréstimo .............................................................................. 23
4.4. Demonstrativo de Lucros e Perdas .............................................................. 23
4.5. Projeção do Fluxo de Caixa para os Próximos cinco Anos .......................... 25
4.6. Cronograma Para Pagamento do Empréstimo ............................................ 26
4.7. Retorno do Investimento .............................................................................. 26
4.8. Viabilidade .................................................................................................... 26
5. Business Model Canvas ............................................................................... 27
Figura 4: Modelo CANVAS para a Indústria de Calçados. .......................................... 3
REFERENCIAS ........................................................................................................... 3
3
Resumo Executivo
Breve Descrição do Projeto
A Fábrica de Sapatos foi registrada no Cadastro Nacional de Empresas (CNE),
em 2014, como tipo de empresário coletivo, e está localizada na cidade de
Sorocaba-SP, no endereço: Av Independência, n. 1423, Jardim Éden. Seu objetivo é
a produção de diferentes modelos de sapatos retráteis, isto é, sapatos cujo design
permite que o salto possa ser “guardado”, transformando-se, assim, em um sapato
de salto baixo. Este Grupo Empresarial não possui outros empreendimentos, mas
possui contatos importantes no varejo calçadista. A empresa aposta na produção de
um sapato de salto retrátil em modelos diferentes devido à inovação deste produto
na região em que será comercializado.
O custo total do projeto, em moeda local, é de R$ 151.836,34, e o
financiamento de parte do capital ocorrerá por empréstimo de, no mínimo, R$
118500,00, e o restante de R$ 33.400,00 serão cobertos com capital próprio.
Este plano de negócios foi preparado para determinar a viabilidade comercial,
financeira e técnica do projeto, que abrange a produção de sapatos de qualidade,
confortáveis e de versatilidade notável.
Contribuição do Projeto à economia local
O projeto empregará, inicialmente, 10 funcionários não especializados. O
objetivo é aumentar o conforto e consequente qualidade de vidada população
feminina fornecendo um sapato que, quando a altura do salto incomodar, exista a
possibilidade de diminuir o salto. Isso estimulará os demais fabricantes a
aumentarem a qualidade de seus produtos, proporcionando, cada vez mais, bem-
estar aos seus clientes.
4
1. Plano de Marketing
1.1. Descrição do Produto
Os sapatos femininos serão vendidos desde o tamanho 33 até o 42, e serão
feitos com material de fácil adaptação ao formato dos pés, trazendo conforto, além
de sofisticação. Os sapatos serão feitos em diversas cores e alturas de salto retr´stil
(8 cm a 15 cm). Inicialmente o único produto que será fabricado, em diferentes
modelos, é o calçado com salto retrátil, que é feito com material “maleável” e
tecnologia importada e adaptada para o Brasil. A marca proposta para os sapatos é
“Retrille”, neologismo criado pelos sócios que faz alusão à “retrátil”.
1.2. Comparação do produto com o dos concorrentes
Em entrevista com representantes de lojas de médio porte em Sorocaba-SP
que periodicamente compram e revendem sapatos considerados “confortáveis”,
observou-se que os clientes reclamam da falta de durabilidade do produto, pois a
sola começa a descolar do sapato quando entra em contato com a água (chuva, por
exemplo), ou seja, os sapatos não são de boa qualidade, mas os preços também
não são muito elevados e podem ser comprados pela classe de renda média. A
qualidade de um sapato é medida por sua durabilidade, conforto, facilidade de
limpeza, não deformidade do material. O projeto proposto pretende atender esses
requisitos e ainda trazer a vantagem da versatilidade nos produtos.
1.3. Localização
A empresa será localizada na cidade de Sorocaba-SP, na Av Independência, n.
1423, Jardim Éden. A localização foi escolhida por ser próxima às principais vias de
transporte da região (Rodovia Castelo Branco e Rodovia Raposo Tavares) e aos
mercados visados e por ser na cidade onde reside o grupo proprietário.
1.4. Área de Mercado
O Grupo Empresarial planeja vender os sapatos na própria fábrica e oferecer
vendas pela internet, ambas os meios de venda serão para fins de atacado e, no
caso da internet, terá uma quantidade mínima para venda (40 pares). Os varejistas
terão a opção de ir buscar a encomenda na própria fábrica ou recebê-las por frete
convencional, que terá o valor independente do que foi gasto pelo cliente. Pretende-
5
se atingir 6 cidades vizinhas (Piedade, Itapetininga, São Roque, Tatuí, Votorantim,
Itu), além de Sorocaba, que são situadas em um raio de até 3 horas da cidade onde
se localiza a fábrica, considerando o tempo de transporte rodoviário. Esta área foi
escolhida porque:
Os membros do grupo conhecem muitos varejistas da região que revendem
sapatos;
O produto diferencial da empresa não é comercializado nessa região;
As lojas de cidades de médio porte, geralmente, já compram muitos produtos
de revendedores, o que significa que comprar direto de uma fábrica seria
vantajoso para elas.
Alguns varejistas compram os calçados em Jaú, que não oferece o produto
diferencial (sapão retrátil) e fica em uma distância considerável dessas
cidades.
1.5. Principais clientes
Os principais consumidores finais são mulheres e afins de classe média e alta,
nessas 6 cidades vizinhas e na cidade onde se localiza o empreendimento, o Grupo
Empresarial já fez contato com 15 representantes de lojas varejistas de calçados, de
pequeno e médio porte. Todas elas concordam em vender o produto da empresa
(sapato retrátil) por dois meses para verificar a aceitação do público. Se a qualidade
do produto atender ao que esperam, continuarão comercializando os sapatos.
1.6. Demanda Total
Esses varejistas, ao serem entrevistados, dizem vender uma média de 1.190
pares de sapatos por dia, o que resulta em 28.600 pares de sapatos por mês.
1.7. Participação do mercado
Uma pesquisa amostral dos concorrentes na área indicou que existem 14
fabricantes vendendo sapatos aos 15 varejistas a quem a Fábrica de Sapatos
pretende vender seu produto, entretanto, cerca de 9 marcas são revendidas e,
portanto, não compradas direto da fábrica. Os principais concorrentes são de
pequeno e médio porte, a qualidade de seus produtos se iguala ou é inferior ao
produto pretendido pelo projeto e não possuem o diferencial proposto pela Fábrica
de Sapatos.
6
Devido ao número de concorrentes e seu porte significativo, estima-se uma
participação no mercado entre 7 e 15%, pois o produto ainda não é comercializado
nessas cidades. Entretanto, por ser um produto de fácil plágio, deve-se esperar que
os concorrentes passem a fabricá-lo, o que vai exigir que a qualidade seja mantida
ou melhore. Será adotada uma estimativa de 7% para o primeiro ano. Alguns
problemas que podem aparecer inicialmente: falta de matéria-prima, dificuldades
com logística de distribuição, entre outros.
1.8. Preço de venda
Considerando a competitividade, um lucro inicial de 20% é considerado
razoável, já que ainda não há produtos semelhantes comercializados na região. O
custo é estimado em R$ 34,60 por par de sapato (o custo unitário é R$ 17,30).
Somando-se a margem de lucro, tem-se R$ 41,55, e o preço de venda dos
varejistas, considerando 20% de lucro proposto, ficará em, aproximadamente, R$
49,90.
1.9. Previsão de vendas
Se a demanda total for de 28.600 pares de sapatos por mês, e se a
participação do mercado for de 7%, o potencial no mercado (28.600 x 7/100) é de,
aproximadamente, 2.000. Para efeito de vendas, será adotado 90% do tamanho
projetado para o mercado em relação à previsão de vendas (estimas em mês e ano).
Desse modo (2000 x 90/100), calculou-se que seria necessário produzir 1.800 pares
de sapatos por mês, ou 21.600 pares de sapatos em um ano.
O mercado será expandido gradativamente, pois leva certo tempo até as
pessoas fazerem a “fama” de um sapato confortável, duradouro e com salto retrátil.
Entretanto, deve-se considerar o fato da região de Sorocaba-SP estar em constante
crescimento populacional, ainda mais com a chegada de grandes empresas, como a
montadora de automóvel, sendo assim, o crescimento previsto nas vendas será
cerca de 7% ao ano. As vendas só ocorrerão no atacado, inicialmente.
7
Tabela 1: Projeção de vendas.
Ano Projeção de vendas
Volume (pares de sapatos) Valor (R$)
2015 21.600 897.480,00
2016 23.200 963.960,00
2017 24.900 1.034.595,00
2018 26.700 1.109.385,00
2019 28.600 1.188.330,00
1.10. Estratégias de promoção
As estratégias de promoção serão feitas por meio da entrega sem atrasos para
os varejistas, descontos para pagamentos à vista de grandes volumes (redução do
lucro para 16%), de modo a garantir a colaboração dos varejistas e incentivá-los.
1.11. Estratégia de marketing
Estratégia de produto: produto inovador no mercado da região, o nome da
marca é “Retrille”, neologismo criado pelos sócios que faz alusão à retrátil.
Estratégia de preços: para as lojas que comprarem regularmente, será dado
um prazo de 10 dias para o pagamento.
Estratégia de promoção: propaganda “boca a boca” pelos próprios clientes
(varejistas e consumidores finais) satisfeitos; serviço eficaz na entrega dos
produtos de encomendas.
Estratégia de distribuição: inicialmente 15 lojas de varejo de 7 cidades
diferentes (6 cidades vizinhas).
1.12. Orçamento de marketing
A Fábrica de Sapatos gastará relativamente pouco para promover e distribuir
seus produtos. Principalmente porque, inicialmente, será feito por meio da promoção
“boca a boca” feita por clientes satisfeitos e pelos próprios varejistas, quando se
referirem à qualidade e versatilidade do produto. Os custos a serem considerados
serão referentes à construção e manutenção do site, o que ficará em torno de R$
250,00 por mês, ou R$ 3.000,00 por ano.
8
2. Plano de Produção
2.1. Processo de Produção de um Sapato
Abaixo segue um esquema simplificado do processo de produção de calçados.
Figura 1: Fluxograma do Processo de Produção de Calçados.
2.1.1 Design
Primeiramente, será realizada uma pesquisa de campo pelos próprios
empresários, sobre os modelos que estão em maior tendência na moda, e esses
modelos serão adaptados e incorporados de forma a se alinhas com a proposta
nova de calçado que a Fábrica de Sapatos pretende oferecer.
2.1.2 Modelagem
Nessa fase um profissional contratado será responsável por mensurar as
dimensões exatas do calçado para que esse atenda a todos os requisitos de
qualidade e conforto para os clientes que utilizarão desse produto. Bem como,
escolher a numeração dos calçados e o material que será utilizado, que inicialmente
definiu-se couro sintético.
2.1.3 Corte
Serão determinadas nessa etapa as máquinas específicas para o corte do
tecido do sapato e logo abaixo a descrição de cada máquina. Inicialmente
9
determinou-se que as máquinas utilizadas para o corte seriam as que seguem na
tabela a seguir, uma observação necessária nessa fase é que todas as máquinas
utilizadas serão alugadas a preços mais baixos (10% do valor de compra), visto que
o orçamento atual da Fábrica de Sapatos é insuficiente para cobrir os gastos totais
da compra.
Tabela 2: Preço das Máquinas de Corte
Máquina Preço Preço Aluguel/mês
01. Balancim Hidráulico R$ 10 000,00 R$ 1 000,00
02. Chanfradeira de Couro 3 motores R$ 3 500,00 R$ 350,00
i) O Balancim Hidráulico foi desenvolvido para efetuar corte através do uso de
lâmina em materiais diversos como: couro, couro sintético, materiais
sintéticos, espumas, borrachas, fibras, materiais têxteis, materiais
termoplásticos, EVA e papéis.
ii) A Chanfradeira de couro é muito utilizada por fabricantes de artigos em couro,
a máquina chanfradeira serve para desbastar a parte inferior do couro para
deixá-lo mais fino, facilitando as dobras.
2.1.4 Costura
As máquinas de costura utilizadas serão descritas como as anteriores numa
tabela abaixo e sua descrição é autoexplicativa.
Tabela 3: Preço das máquinas de Costura.
Máquina Preço Preço Aluguel/mês
Máquina de Montar o Bico (sem cola) R$ 15 000,00 R$ 1 500,00
Prensa Boca Sapo R$ 8 500,00 R$ 850,00
2.1.5 Montagem
A montagem é a junção do cabedal ao solado, que será feito através de
algumas máquinas específicas para essa função.
Tabela 4: Preço das máquinas de Montagem.
Máquina Preço Preço Aluguel/mês
Lixadeira com duas R$ 2 800,00 R$ 1 800,00
10
Velocidades e Aspirador
01. Conformar Contrafort R$ 8 000,00 R$ 800,00
01. O Conformar Contrafort é uma máquina que dá um formato anatômico
ao calçado e a calcanheira.
2.1.6 Acabamento
Nessa etapa será feita além dos detalhamentos finais: colocação do forro,
etiquetas, pintura também o controle de qualidade. Caso o produto não passe pelo
controle de qualidade deve retornar para a etapa que não foi feita corretamente. Se
não houver como retorná-lo ao ciclo produtivo da loja, esse deve ser descartado.
Tabela 5: Preço das máquinas de Acabamento.
Máquina Preço Preço Aluguel/mês
Pregador (salto, grampo e taxa) R$ 7 000,00 R$ 700,00
Compressor de Ar 30 pés R$ 3 500,00 R$ 350,00
Fechador Lado (sem cola) R$ 2 500,00 R$ 250,00
Secador e Reativador R$ 10 000,00 R$ 1 000,00
2.2. Capital Fixo
Na tabela abaixo resume-se o valor gastos fixos durante o primeiro ano de
produção da fábrica, é importante ressaltar que esses valores podem ser alterados
caso haja um aumento na demanda ou no preço do maquinário. Além disso também
está sujeito a alteração caso altere-se as máquinas utilizadas.
Tabela 6: Capital Fixo
Demanda Por mês (R$)
Terreno OBS: O terreno será alugado (840m²) 7 000,00
Produção: 4000 UNIDADES de sapatos por mês (estimado)
Equipamentos: Por mês (R$)
Máquina de Corte de Tecido - R$30,00/m² e 0,16m²/sapato 960,00
Máquina de Costura 1 000,00
Montagem 100,00
Acabamento 1 000,00
Total de Equipamentos: 2 970,00
TOTAL 9 970,00
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2.3. Vida útil do Capital Fixo
Apesar da política da empresa com o cuidado com as máquinas e o espaço,
ocorre-se naturalmente, através do tempo ou agentes externos a depreciação
desses bens que precisam ser recuperados de tempos em tempos.
Tabela 7: Depreciação dos bens da Fábrica.
Depreciação dos Bens R$
5% de R$ 7.000,00 (prédio) 350,00
20% de equipamentos R$ 8 600,00 (equipamentos) 1 720,40
Custo de depreciação Anual 2 070,40
Custo de depreciação mensal 172,54
2.4. Manutenção e Consertos
Os reparos nas máquinas utilizadas serão feitos no próprio estabelecimento em
Sorocaba para não ter necessidade do deslocamento até São Paulo. Será feito pela
Empresa A, que se localiza na Rua Darcy Landulfo, 360, Jd. São Guilherme II -
Sorocaba. Telefone de Contato (15) 3342-1871.
2.5. Fornecedores de Equipamentos
Os equipamentos serão alugados em São Paulo e possuirão gastos
significativos com o deslocamento do maquinário até a fábrica.
Tabela 8: Deslocamento do maquinário
Preço/km R$ 7,50
100 R$ 750,00
2.6. Capacidade Planejada
A fábrica possui uma capacidade de 100 pares de sapatos por dia, porém já
contando com uma margem de segurança, sabe-se que o rendimento das
operações não são 100% eficientes, portanto conta-se com a eficiência de 90%.
Tendo uma produção de 1800 pares de sapatos por mês.
2.7. Capacidade Futura
Quando a fábrica estiver em épocas de altas vendas, o processo de fabricação
passará por uma expansão para atender a demanda suficiente através do aumento
12
de produção e turnos de trabalho. Em momentos de baixa produção os
trabalhadores serão realocados para atingir uma maximização dos serviços.
2.8. Prazos e condições para compra do equipamento.
Inicialmente, as máquinas serão alugadas para posteriormente analisar uma
possível compra.
2.9. Localização e Layout da Fábrica
A fábrica será instalada em Sorocaba – SP, onde será inicialmente alugado um
galpão de aproximadamente 800 m². A parte administrativa será construída
adjacente ao galpão de produção juntamente com o escritório e banheiros, com
aproximadamente 40 m². No galpão fará parte a recepção de matéria-prima e
almoxarifado, depósito de matéria-prima, local para cortes, local para montagem,
local para supervisão e embalagem, depósito de produtos acabados e depósito para
expedição.
2.10. Matérias primas necessárias
Para uma produção diária de 200 calçados:
Tabela 9: Quantidade (em m2) de matéria-prima.
Couro Sintético 32 m²
Borracha vulcanizada 18 m²
Neoprene 16 m²
Cola 15 L
Sintéticos 32 m²
Ferragens 200 partes
Verniz 20 L
Caixa de papelão 5.4 Kg
13
2.11. Custos de Matérias Primas
Tabela 10: Custo de cada matéria-prima por m2.
Couro Sintético R$ 30 por m²
Borracha vulcanizada R$ 15 por m²
Neoprene R$ 4 por m²
Cola R$ 25 por L
Sintéticos R$ 5 por m²
Ferragens R$ 0,4 por parte
Verniz R$ 13 por L
Caixa de papelão R$ 0,33 por Kg
O custo de matéria-prima por mês será:
Tabela 11: Custo mensal de cada matéria-prima.
Couro Sintético 32 m²/dias x 20 dias x R$ 30 R$ 19 200,00
Borracha vulcanizada 18 m²/dias x 20 dias x R$ 15 R$ 5400,00
Neoprene 16 m²/dias x 20 dias x R$ 4 R$ 1280,00
Cola 15 L/dias x 20 dias x R$ 25 R$ 7500,00
Sintéticos 32 m²/dias x 20 dias x R$ 5 R$ 3200,00
Ferragens 200 partes/dias x 20 dias x R$ 0,4 R$ 1600,00
Verniz 20 L/dias x 20 dias x R$ 13 R$ 5200,00
Caixa de papelão 5.4 Kg/dias x 20 dias x R$ 0,33 R$ 35,64
Custo total de matéria-prima por mês R$ 43.415,64
2.12. Disponibilidade das Matérias Primas
As matérias primas essenciais ao processo de produção dos calçados
possuem grande disponibilidade nos arredores de Sorocaba devido ao intenso
comércio de calçados na região de Jaú. A quantidade de matéria prima necessária
seria de acordo com a frequência do fornecedor, sendo essa a cada um mês.
Portanto, seriam necessários no mínimo três fornecedores em caso de falta de um.
2.13. Mão de Obra
2.13.1. Mão-de-Obra direta
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Trata-se dos trabalhadores envolvidos diretamente no processo de produção.
Neste caso, dividiu-se em diferentes setores.
Para a área administrativa, os próprios sócios, que possuem conhecimentos
diversificados, assumirão essas funções.
Tabela 12: Cargos do setor de administração.
Cargos Administrativos Funções
Administrativo Geral 1 Contratos, parceria, matéria-prima.
Administrativo Financeiro Tesouraria, salários.
Administrativo Gestão e Mão de Obra Contratação e gestão dos funcionários
Administrativo Marketing Clientes e marketing interno e externo
Administrativo Geral 2 Secretaria
Administrativo de qualidade e técnico Qualidade do produto e técnico dos maquinários
Ainda em relação a mão de obra direta da fábrica, será necessário a
contratação de funcionários operacionais para as maquinas. Nesse caso, a mão de
obra semi e não especializada, visto que a cada contratação o responsável
administrativo de gestão será encarregado de promover um aprendizado do
manuseio das maquinas. Além disso, o maquinário é todo automatizado, não
necessitando de grandes conhecimentos para a lida.
Para a etapa de corte, costura e montagem, são necessárias duas máquinas
por etapa e, portanto, contabilizando um responsável por cada máquina, no total
serão necessários 6 funcionários. As funções dos responsáveis consistem no
transporte do produto para a próxima etapa, na verificação da qualidade dos
produtos, no desligamento e ligamento das maquinas quando necessário e no
informe ao sócio técnico em controle e automação, caso ocorra algum problema.
Para o acabamento, serão necessários mais 4 funcionários operacionais
desempenhando as mesmas funções acima. São caracterizados como mão de obra
não especializada, visto que o sócio responsável será o encarregado de oferecer
formação e treinamento a estes depois da contratação. Portanto, o total de
funcionários não especializados são 10.
2.13.2. Mão-de-Obra Indireta
Todos os serviços indiretos como limpeza, fornecimento de almoço serão
terceirizados pela empresa e contratados apenas quando necessário, não exigindo
assim uma remuneração salarial da empresa.
15
2.14. Salários dos funcionários
Como os cargos que exigem especialização serão desempenhados pelos
próprios sócios, estes decidiram em forma de um acordo prévio, um salário base
igual para cada um.
Tabela 13: Salários especializados.
Cargos Administrativos Salários Mensais Acordados (R$)
Administrativo Geral 1 1200
Administrativo Financeiro 1200
Administrativo Gestão e Mão de Obra 1200
Administrativo Marketing 1200
Administrativo Geral 2 1200
Administrativo de qualidade e técnico 1200
Total 7200,00
Observação: Como são os donos da empresa, também fora previamente
acordado uma porcentagem igual de retirada dos lucros para cada sócio. No entanto
essa porcentagem será calculada apenas se houver lucro. Caso não tenha, os
sócios receberão apenas os salários acordados.
Os funcionários operacionais, totalizando 10, receberão mensalmente um
salário mínimo no valor de R$ 810,00, em que 8% serão descontados para
pagamento do INSS e consequentemente dos seguros, saúde e aposentadoria.
Inicialmente a empresa não trabalhará com bônus nem horas extras.
Tabela 14: Total de gastos com salários.
Total Funcionários Especializados (6) R$ 7200,00
Total Funcionários Operacionais (10) R$ 8100,00
Total de gastos com os salários R$ 15300,00
2.15. Disponibilidade dos funcionários
Os funcionários contratados deverão estar disponíveis o ano todo, caso isso
não ocorra, as faltas serão descontadas e caberá ao sócio gestor se esse
funcionário deverá continuar ou se um novo processo seletivo para o cargo será
aberto.
16
2.16. Motivação dos trabalhadores
A empresa, não possui muito capital inicial, então as politicas motivacionais se
consistem em 5 encontradas em pesquisas diversas e sem remuneração a mais.
Apostar na qualidade de vida
Para que os seus colaboradores vistam a camisola da empresa em todas as
ocasiões, é necessário que a sua companhia invista na qualidade de vida das
equipas. Na prática, faça do local de trabalho (onde os funcionários passam grande
parte do dia) um local onde os seus colaboradores se sintam bem e onde gostem de
estar.
Para que isso aconteça, a prestação da empresa é fundamental. Alguns
aspetos, que parecem simples, podem fazer toda a diferença. Um exemplo disso é
um espaço reservado para refeições ou uma cozinha com o material mínimo
indispensável.
Espalhar responsabilidades
Um estudo da consultora McKinsey revela que um dos aspetos mais relevantes
para melhorar a motivação dos colaboradores reside na criação de oportunidades de
liderança, ou seja, acréscimo de responsabilidades. Na prática, compartilhar
responsabilidade, aumentar competências e não dar ordens são das formas mais
eficazes de motivar os seus colaboradores. Como responsável, oriente sempre o
caminho aos seus colaboradores para que estes consigam entender quais são as
maiores dificuldades e/ou problemas do dia-a-dia, para que tomem decisões
ajustadas.
Definir bem a estrutura
Ter uma organização de trabalho delineada e uma estrutura organizada é, no
que se refere ao plano de carreira de cada colaborador, um dos aspetos-chave para
qualquer empresa. Para conseguir motivar, a estrutura organizativa terá que ser
forte e ao alcance de todos. Com uma hierarquia horizontal, os funcionários têm a
percepção da margem de crescimento dentro da empresa.
Para Rosária Abreu, “o desenvolvimento de uma cultura organizacional
transparente e perceptível por todos é um fator de motivação e uma das maiores
vantagens competitivas das empresas”.
17
Horários flexíveis
Permita aos seus colaboradores horários de trabalho flexíveis, dentro do que é
possível e razoável. Trabalhar muitas horas não é sinónimo de eficiência. Na prática,
através de um horário laboral mais flexível, os seus colaboradores ficam mais
motivados, levando a que se foquem no cumprimento de todas as metas e objetivos
propostos.
Investir na comunicação
A comunicação dentro da empresa e entre todos os responsáveis e
colaboradores é essencial para que vistam a camisola. Assim, através de uma
comunicação eficaz e transparente, mostrará aos seus colaboradores o que espera
deles, motivando-os para o futuro. Em termos práticos, um aumento do
feedback entre todos os gestores e funcionários consolidará a visão estratégica da
empresa e mostrará aos colaboradores que fazem parte da equipa. Aproveite, ainda,
para reconhecer o bom trabalho dos seus colaboradores.
2.17. Despesas Overhead
Realizou-se um acordo de exclusividade com os serviços de marmita e entrega
delas, também no bairro Éden para que os funcionários se alimentem durante o
horário de almoço da empresa (12h até 13h30). Totalizando R$10,00 por unidade.
Um acordo de exclusividade também com uma empresa de diaristas foi feito. O
acordo consiste em duas diaristas, duas vezes por semana, limpando piso interno e
externo da empresa. O preço para cada dia total é de 50,00 reais para cada diarista.
Estimou-se através de pesquisas em pequenas empresas os gastos mensais
com energia e agua. Além disso, os concertos das maquinas caso ocorra algum
problema será encaminhado para a empresa de aluguel e o pagamento já esta
somado no custo de aluguel. Sendo assim, reparos não entrarão nas despesas
overhead. Montou-se uma tabela com as despesas fixas mensais com os serviços.
Tabela 15: Despesas overhead fixas mensais.
Despesas Gasto total
Água R$ 600,00
Energia R$ 2000,00
Limpeza R$ 800,00
Comida funcionários R$ 160,00
Total R$ 3560,00
18
2.18. Custo de Produção
Total de calçados = 3600 unidades de sapatos por mês (1800 pares de
sapatos/mês).
Total de custo de matéria prima = R$ 43.415,64
Total de custos com os salários = R$ 15300,00
Total de despesas overhead = R$ 3.560,00
Custo de produção = 17,30.
Observação: TODOS os custos foram feitos utilizando como referência a
UNIDADE de sapato, isto significa que, para estimar o preço do custo de produção,
o valor final será duplicado, referindo-se a um par de sapatos. Sendo assim, o custo
de produção de um par de sapatos, ficará em R$ 34,60.
19
3. Plano Organizacional
3.1. Tipo de Empresa
O nome da empresa será: Fábrica de Sapatos ½, que será instalada na
cidade de Sorocaba, mais especificamente no bairro Éden. Em relação a categoria
de microempresa será de sociedade limitada, que envolve a copropriedade da
empresa por 8 amigos, sendo que estes podem tanto entrar no negócio com capital
fechado ou conhecimento.
3.2. Estrutura Organizacional
A estrutura é composta por um total de dezesseis funcionários, sendo dez
deles do setor de operação das máquinas. Abaixo está um fluxograma
representando a hierarquia interna dos funcionários da empresa.
Figura 2: Hierarquia Fábrica ½ Calçados.
3.3. Experiência em Negócios e qualificações dos empresários
Os empresários não tem experiência prática, entretanto possuem
conhecimento de técnicas e práticas passadas não somente por docentes da
universidade, como também por empresários de sucesso. Tem apoio por parte do
SEBRAE e por serem vários, possuem grande diversidade e versatilidade para
20
solução de problemas e relações sociais de cunho trivial para o desenvolvimento e
prosperidade da empresa.
3.4. Atividades Pré Operacionais
Levando em consideração diversos procedimentos necessários antes do
início da operação da fábrica, foi construído o seguinte cronograma no período de
dezoito semanas.
Figura 3: Cronograma Atividades pré Operacionais.
3.5. Despesas Pré Operacionais
Abaixo seguem os gastos necessários para a realização de todas as
atividades pré operacionais listadas no item anterior.
Tabela 16: Valores das atividades pré operacionais, em reais.
Despesas Quantidade
Valor
Unitário Custo
EPIs 10.00 75.00 750.00
Design do modelo 1.00 1500.00 1500.00
Estrutura 1.00 500.00 500.00
Frete 1.00 750.00 750.00
Custo do registro da Empresa 1.00 145.70 145.70
Amostra de produção 50.00 34.60 1730.00
TOTAL 5375.70
21
3.6. Equipamento de Escritório
Na tabela abaixo estão os gastos com equipamentos de escritório,
necessários para as atividades rotineiras, administrativas do empreendimento.
Tabela 17: Custo de materiais de escritório, em reais.
Material Quantidade
Valor
Unitário Custo
Mesa 1 1000.00 1000.00
Cadeira 8 120.00 960.00
Computador 3 1000.00 3000.00
Lixeiras 3 20.00 60.00
Telefones 3 25.00 75.00
Agenda 1 10.00 10.00
Bloco de notas 1 13 13
Canetas 25 1 25
TOTAL 5143.00
3.7. Despesas Administrativas
A tabela seguinte contabiliza as despesas mensais exclusivas do setor
administrativo do empreendimento, incluindo desde eletricidade, até a depreciação
doa equipamentos, incluindo as canetas, telefones, cadeiras e bloco de notas.
Tabela 18: despesas do setor administrativo, em reais.
Despesas Administrativas
Salário Secretário 1200,00
Depreciação do Equipamento 180,00
Material do escritório 5,143.00
Eletricidade 50.00
Suprimentos e Comunicações 100.00
TOTAL 6.273,00
22
4. Plano Financeiro
4.1. Custo do Projeto
Considerando os valores anteriormente calculados, foi feita uma compilação,
calculando-se o valor total do capital necessário.
Tabela 19 - Relação de valores e Custo total do projeto
Capital Necessário
Ativo Permanente R$
Aluguel Galpão R$ 7.000,00
Aluguel Maquinário R$ 8.600,00
Total R$ 15.600,00
Despesas pré-operacionais R$
EPI's R$ 750,00
Design Sapato R$ 1.500,00
Estruturação galpão R$ 500,00
Frete Máquinas R$ 750,00
Custo de Registro da Empresa R$ 145,70
Amostra de Produção R$ 865,00
Total R$ 4.510,70
Capital de Giro R$
Couro Sintético R$ 19.200,00
Borracha vulcanizada R$ 5.400,00
Neoprene R$ 1.280,00
Cola R$ 7.500,00
Sintéticos R$ 3.200,00
Ferragens R$ 1.600,00
Verniz R$ 5.200,00
Caixa de papelão R$ 35,64
Estoque em 1/2 mês R$ 34.600,00
Produtos vendidos em 1/2 mês e não pagos R$ 34.600,00
Caixa Necessário Para operação R$ 19.110,00
Total Capital de Giro R$ 131.725,64
Total Capital Necessário R$ 151.836,34
23
4.2. Plano de Financiamento
Considerando que os sócios possuem um capital inicial de R$ 33.400,00, será
necessário realizar um empréstimo. Na tabela seguinte, estão relacionados os itens
que serão pagos por capital próprio e por empréstimo, totalizando o valor total
necessário que deverá ser requisitado.
Tabela 20 - Plano de Financiamento
Empréstimo
Itens Capital Próprio Empréstimo Total
Ativo Permanente R$ 14.290,00 R$ 1.310,00 R$ 15.600,00
Despesas pré-operacionais R$ - R$ 4.510,70 R$ 4.510,70
Couro Sintético R$ - R$ 19.200,00 R$ 19.200,00
Borracha vulcanizada R$ - R$ 5.400,00 R$ 5.400,00
Neoprene R$ - R$ 1.280,00 R$ 1.280,00
Cola R$ - R$ 7.500,00 R$ 7.500,00
Sintéticos R$ - R$ 3.200,00 R$ 3.200,00
Ferragens R$ - R$ 1.600,00 R$ 1.600,00
Verniz R$ - R$ 5.200,00 R$ 5.200,00
Caixa de papelão R$ - R$ 35,64 R$ 35,64
Estoque em 1/2 mês R$ - R$ 34.600,00 R$ 34.600,00
Produtos vendidos em 1/2
mês e não pagos R$ - R$ 34.600,00 R$ 34.600,00
Caixa Necessário Para
operação R$ 19.110,00 R$ - R$ 19.110,00
Total R$ 33.400,00 R$ 118.436,34 R$ 151.836,34
4.3. Garantia de Empréstimo
Um dos sócios possui uma propriedade avaliada em R$ 100.000,00. Este
terreno encontra-se no interior de São Paulo e servirá como garantia do empréstimo.
4.4. Demonstrativo de Lucros e Perdas
As tabelas abaixo apresentam os valores utilizados no cálculo do lucro bruto e
operacional, assim como suas projeções para os próximos anos, já descontando o
valor dos juros do empréstimo.
24
Tabela 21 - Cálculo dos valores de Lucro Bruto e Operacional
Demonstrativo de Lucros e perdas
Vendas R$ 897.480,00
Matéria Prima R$ 520.987,68
Mão de Obra R$ 183.600,00
Overhead R$ 42.720,00
Lucro Bruto R$ 150.172,32
Marketing & Custo Administrativo R$ 78.276,00
Lucro Operacional R$ 71.896,32
Tabela 22 - Projeção dos Lucros Para os Próximos Cinco Anos
Projeção
Ano 1 2 3 4 5
Meta de Vendas
(pares) 21600 25920 30240 34560 38880
Capacidade (%) 50 60 70 80 90
Vendas R$
897.480,00
R$
1.076.976,00
R$
1.256.472,00
R$
1.435.968,00
R$
1.615.464,00
Matéria Prima R$
520.987,68
R$
625.185,22
R$
729.382,75
R$
833.580,29
R$
937.777,82
Mão de Obra R$
183.600,00
R$
196.452,00
R$
210.203,64
R$
224.917,89
R$
240.662,15
Overhead R$
42.720,00
R$
42.720,00
R$
42.720,00
R$
42.720,00
R$
42.720,00
Manufatura R$
747.307,68
R$
864.357,22
R$
982.306,39
R$
1.101.218,18
R$
1.221.159,97
Lucro Bruto R$
150.172,32
R$
212.618,78
R$
274.165,61
R$
334.749,82
R$
394.304,03
Mkt e Custo Adm R$
78.276,00
R$
78.276,00
R$
78.276,00
R$
78.276,00
R$
78.276,00
Lucro Líquido
Antes dos Juros
e Impostos
R$
71.896,32
R$
134.342,78
R$
195.889,61
R$
256.473,82
R$
316.028,03
Juros R$
11.861,49
R$
9.489,20
R$
7.116,90
R$
4.744,60
R$
2.372,30
Lucro Líquido
Antes dos
Impostos
R$
60.034,83
R$
124.853,59
R$
188.772,71
R$
251.729,22
R$
313.655,73
Lucro Acumulado R$
60.034,83
R$
184.888,41
R$
373.661,13
R$
625.390,35
R$
939.046,08
25
4.5. Projeção do Fluxo de Caixa para os Próximos cinco Anos
Considerando-se os valores de entrada e saída de capital pela empresa, assim
como a diferença de preço entre a venda à vista e a crédito, temos:
Tabela 23 - Projeção de Fluxo de Caixa com Valores de Juros
Fluxo de Caixa
Itens Pré-op Ano
1 2 3 4 5
Entrada
Patrim. Líquido R$
33.400,00 - - - - -
Empréstimos R$
118.436,34 - - - - -
Vendas à Vista - R$
376.941,60 R$
452.329,92 R$
527.718,24 R$
603.106,56 R$
678.494,88
Cobrança de C/R - R$
448.740,00 R$
538.488,00 R$
628.236,00 R$
717.984,00 R$
807.732,00
Total Entrada R$
151.836,34 R$
825.681,60 R$
990.817,92 R$
1.155.954,24 R$
1.321.090,56 R$
1.486.226,88
Saída
Pré-op R$
4.510,70 - - - - -
Ativo Permanente
R$ 15.600,00
- - - - -
Materiais diretos - R$
520.987,68 R$
625.185,22 R$
729.382,75 R$
833.580,29 R$
937.777,82
Mão de Obra - R$
183.600,00 R$
196.452,00 R$
210.203,64 R$
224.917,89 R$
240.662,15
Overhead - R$
42.720,00 R$
42.720,00 R$
42.720,00 R$
42.720,00 R$
42.720,00
Despesas de Marketing
- R$
250,00 R$
250,00 R$
250,00 R$
250,00 R$
250,00
Despesas Administrativas
- R$
6.273,00 R$
6.273,00 R$
6.273,00 R$
6.273,00 R$
6.273,00
Despesas de juros
- R$
11.861,49 R$
9.489,20 R$
7.116,90 R$
4.744,60 R$
2.372,30
Amortização de Empréstimo
- R$
23.687,27 R$
23.722,99 R$
23.722,99 R$
23.722,99 R$
23.722,99
Total Saída R$
20.110,70 R$
789.379,44 R$
904.092,40 R$
1.019.669,28 R$
1.136.208,77 R$
1.253.778,26
Líquido Saída R$
131.725,64 R$
36.302,16 R$
86.725,52 R$
136.284,96 R$
184.881,79 R$
232.448,62
Saldo de Caixa Inicial
- R$
131.725,64 R$
168.027,80 R$
254.753,32 R$
391.038,28 R$
575.920,07
Saldo de Caixa Final
R$ 131.725,64
R$ 168.027,80
R$ 254.753,32
R$ 391.038,28
R$ 575.920,07
R$ 808.368,70
26
4.6. Cronograma Para Pagamento do Empréstimo
Para pagamento do empréstimo, foram considerados juros compostos de 10%
ao ano, com pagamento em cinco anos.
Tabela 24 - Projeção do Pagamento dos Juros
Cronograma de Pagamento do Empréstimo
Ano Valor do Principal Pendente Prestação de vida 10% juros a
pagar Valor Total
1 R$118.614,94 R$
23.722,99 R$
11.861,49 R$
35.584,48
2 R$94.891,95 R$
23.722,99 R$
9.489,20 R$
33.212,18
3 R$71.168,96 R$
23.722,99 R$
7.116,90 R$
30.839,88
4 R$ 47.445,98 R$
23.722,99 R$
4.744,60 R$
28.467,59
5 R$ 23.722,99 R$
23.722,99 R$
2.372,30 R$
26.095,29
Total R$
118.614,94 R$
35.584,48 R$
154.199,42
4.7. Retorno do Investimento
Com base em todos os valores calculados até então, foram estimados os
valores de retorno pessoal e geral.
Tabela 25 - Valores de Retorno Pessoal e Geral
Retorno
Lucro Líquido Anual R$ 60.034,83
Capital Total Necessário R$ 151.836,34
Capital Pessoal Investido R$ 33.400,00
Retorno 40%
Retorno Pessoal 180%
4.8. Viabilidade
Considerando-se as melhores características do produto, modelo inovador,
estimativa conservadora de custos de manutenção, descarte por erro operacional,
as sólidas projeções financeiras, o abundante retorno financeiro, o projeto pode ser
considerado extremamente viável.
27
5. Business Model Canvas
Para este empreendimento foi aplicado a ferramenta CANVAS de gerenciamento
estratégico, esta metodologia consiste na elaboração de um mapa dos principais
itens que compõe a empresa.
3
Figura 4: Modelo CANVAS para a Indústria de Calçados.
3
REFERENCIAS
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<http://www.imobiliariaemaximovel.com.br/pesquisarimoveis.php?busca_free=soroca
ba+terreno&busca_btn_free=BUSCAR>. Acesso em: 8 de Junho 2015.
LINS, G. E. Perfil Da Indústria De Calçados: 03 Processos Internos. Disponível
em: <http://201.2.114.147/bds/BDS.nsf/55DD434C7251B2468325734100632FE0/
$File/03_PERSPEC_PROCESSOS_INTERNOS_alterado_gabriel_13%20(3).pdf>.
Acesso em: 8 de Junho 2015.
Máquina de corte 4" disco oitavado. Barato Máquinas. Disponível em:
<http://baratomaquinas.com.br/produto/41/wp-105.html>. Acesso em: 8 de Junho
2015.
Máquinas de Costura e Bordados. Nunes Bella costura. Disponível em:
<http://www.nunesbellacostura.com.br/>. Acesso em: 8 de Junho 2015.
Preços de máquinas de costura. Site de comparação de preços online Buscapé.
Disponível em: <http://www.buscape.com.br/maquina-de-costura.html?gclid=CMbnrd
WYyL4CFSsV7AodBF8AeA>. Acesso em: 8 de Junho 2015.
SOUSA, E. A. C. Couro Sintético para Calçado e Segurança. Universidade do
Vale do Paraíba, São José dos Campos, 2013. Disponível em:
<http://biblioteca.univap.br/dados/000004/000004a7.pdf>. Acesso em: 8 de Junho
2015.
