Trabalho Calor de Hidratação

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    Tal fato ocorre por uma relação exodérmicaentre a água e o cimento, que resulta naformação dos silicatos de cálcio hidratados .

    Do grego: exo (fora) e termos (temperatura).

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    Um Exemplo de reção exotermica é a queocorre com o copo descartável e a acetona.

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    As fissuras ocorrem em grandes peças deconcreto por conta da expansão e retração doconcreto devido ao seu calor de hidratação.

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    E, segundo Kuperman, pode haver a fissurasecundária ou etringita. Tal problema, segundopesquisa, pode ocorrer quando o concreto

    atinge 65 ° durante sua fase de hidratação.

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    O concreto tem grande resistência àcompressão, mas nao à tração!

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    Mas e aí???

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    A fissuração de origem térmica, pode ocorrerquando as tensões de tração causadas pelaqueda de temperatura e pela existência de

    restrições à movimentação do concretosuperam sua resistência à tração.

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    Mas como assim???

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    Quando o concreto sofre aquecimento porconta da hidratação, este sofre uma dilatação.Esta dilatação ocorre do meio para as

    extremidades. Quando, por sua vez, este mesmo concreto

    esfria, tal resfriamento ocorre das pontas para ocentro.

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    Mas o que isso tem a ver com as trincas e abaixa resistência do concreto à tração?

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    Pensem comigo:

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    Quando o concreto dilata, há uma força donúcleo às extremidades, ocasionando, portanto,uma compressão do concreto.

    Quando o mesmo resfria, há uma mesma força,só que desta vez das extremidades até o núcleo.

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    Ok, entendi as foças causadas no processo.

    Todavia, não entendi como elas ocasionam asfissuras....

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    É simples!

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    Quando as forças são de dentro para fora, nãoconseguem afetar o cerne da peça.

    Todavia, quando as forças são de fora para

    dentro (quando do resfriamento da peça), taisforças afetam as extremidades, acarretando,desta forma, as tão indesejadas fissuras.

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    Usar cimentos compostos com escória de alto-forno ou cimentosde baixo calor de hidratação, tais como CP III e CP IV. Fazersempre os ensaios de calor de hidratação para comprovar valores;

    Utilizar aditivos retardadores de pega e de endurecimento ou quepossibilitem reduzir o consumo de cimento na dosagem;

    Utilizar armaduras específicas (vínculos internos) para limitar ouimpedir a formação de fissuras por retração térmica;

    Sempre que viável, empregar agregados que conferem maiorcapacidade de deformação ao concreto, além de menor módulo de

    deformação; Aumentar a dimensão máxima do agregado graúdo, produzindo,

    assim, concretos com baixo teor de argamassa; Na cura, substituir parte da água de amassamento por água

    gelada, gelo (em escamas ou triturado) ou nitrogênio líquido;

    Estratégias de controle do calor de hidratação

    durante a concretagem

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    Diminuir a temperatura dos agregados graúdos, seja com proteçãocontra a insolação por meio de mantas geotérmicas, seja comumidificação ou refrigeração;

    Utilizar serpentinas embutidas no concreto, pelas quais circularáágua gelada. Elas ficam imersas nos elementos estruturais queserão concretados e devem ser controladas por termômetros outermopares embutidos;

    Adotar, quando possível, concretagem em camadas com alturamoderada e intervalos de lançamento do concreto quepossibilitam maior dissipação de calor;

    Sempre que possível, empregar concreto lançado com caçambapara que o abatimento seja pequeno e, com isso, as dimensõesmáximas do agregado possam ser aumentadas para 38 mm ou 50mm e, consequentemente, o consumo de cimento possa serreduzido.

  • 8/17/2019 Trabalho Calor de Hidratação

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    Podemos concluir, portanto, que não há comoevitar o calor de hidratação no processo decura, mas sim, controla-lo.

    A fissuração, por sua vez, pode, sim serevitada. Basta que o concreto em questão sejapreviamente estudado e seu processo de curanão seja realizado de forma inconsequente.