Trabalho Falencia

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    Universidade Tecnológica Federal do Paraná

    Guilherme Silva Surek 

    Leonardo Franco Valente

    Leonidas Lopes Filho

    Lucas Patrick da Silva

    Matheus Fagundes das Neves

    uriti!a" #$%&

    'ntrodu()o

    Tra!alho

    apresentado *

    disciplina de

    +ireito

    ,mpresarial $#"

     

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    Este trabalho tem como objetivo explicar sobre a lei numero 11.101 que foisancionada dia 9 de Junho de 2005, que trata de questões sobre falência e recuperação de

    empresas.

    +esenvolvimento

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    Fal-ncia

    .rigem

      Antigamente, mais especifcamente na Idade Média, a alência eraconsiderada como um ato delituoso. ujeitava o alido, a puni!"es #uevariavam de pris$o a assola!$o corp%rea. &s alidos eles podem serconsiderados raudadores e enganadores.

    'alência, como express$o, vem do verbo latino fallere, possuindo umsentido pejorativo, signifcando alsear, altar, enganar, altar com a palavra,com a confan!a, ou até mesmo, cair, tombar, incorrer em culpa, cometeralhar. (ambém se utili)ava a express$o banque en route, #ue para n%ssignifca *+anco uebrado-, #ue defnia a alência criminosa, punvel, #ue

    provinha de os credores #uebrarem o banco em #ue o alido exibia suasmercadorias.

      /o contexto atual, na nova legisla!$o, é reservada a casos extremos,preerindo a recupera!$o extrajudicial ou judicial da empresa como ormade sua preserva!$o, com a manuten!$o de empregos e suas respectivasamlias.

    onceito de /al-ncia0

      A alência pode ser estudada ou encontrada em dois pontos em #ue um

    é totalmente distinto do outro0a1 Econ2micob1 3urdico.

      Em primeira m$o, destacado na letra A se tra) um estado patrimonialcomo cita 4alter (. 5lvares 6Direito falimentar, v. 1, p. 30), *um en2menoecon2mico, um ato patol%gico da economia creditcia-. &bservado por 3. 7.ampaio de 8acerda 6Manual de direito alimentar, p. 991, alência é acondi!$o da#uele #ue, havendo recebido uma presta!$o a crédito, n$otenha : disposi!$o, para a execu!$o da contrapresta!$o, um valorsufciente, reali);vel no momento da contrapresta!$o.

      3; do ponto de vista jurdico, alência é um processo de execu!$o coletivacontra o devedor insolvente.

    Nature1a 2ur3dica0

      & processo alimentar é um ramo muito complexo do direito, eleconsegue englobar preceitos de direito comercial, civil, administrativo,processual e até mesmo pena. /os crimes alimentares.

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    >icente ? @ella, acentua normas de direito objetivo na alência elegendo oireito

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      /a eventualidade de o credor residir no pas onde se h; o processoalimentar, ele deve prestar cau!$o : custa e ao pagamento da indeni)a!$o,na hip%tese de a a!$o ser julgada improcedente.

    b1

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     justi!a competente em ra)$o da matéria, para processar e julgar as a!"esalimentares.

      e acordo com 7onstitui!$o 'ederal, art. 9FG, inciso primeiro, a alênciaé expressamente excluda da competência matéria da justi!a ederal. egue

    a integra da 7'0 'rt. 10. 'os &u*+es federais compete processar e &ulgar- as causas em que a /ni"o, entidade autrquica ou empresa pblica federal forem

    interessadas na condi!"o de autoras, r2s, assistentes ou oponentes, eceto as de

    falência,...4.

      Excluda ent$o da 3usti!a 'ederal, e n$o podendo ser inserida nacompetência das 3usti!as Eleitoral, do (rabalho e Militar, a alência s% podeser atribuda : 3usti!a &rdin;ria dos Estados, do istrito 'ederal e (errit%rios,perante os ju)es de direito.

    Fases do processo /alimentar comum

    egundo nos ensina o autor Maximilianus 'Rhrer, o processo alimentarcomum comporta três ases. A primeira é a ase preliminar ou declarat%riaa segunda é a ase de sindicCncia e a terceira é a de li#uida!$o.

    A primeira ase vai da peti!$o inicial até a senten!a declarat%ria da alência.e a alência or re#uerida pelo pr%prio devedor, atendidos os pressupostoslegais, proerir; o jui) desde logo a senten!a. 7aso se o pedido apresentadopor credor, determinar; o jui) a cita!$o do devedor para #ue este apresentesua deesa.

    A senten!a declarat%ria da alência conter; os re#uisitos do art. 9L,par;grao Knico, da lei alimentar, consignando o nome do devedor, a horada declara!$o, o termo legal, a nomea!$o do sndico, o pra)o para ashabilita!"es de crédito e demais diligências, podendo inclusive ordenar a

    pris$o preventiva do alido.

    /a senten!a declarat%ria, o jui) nomeia o sndico escolhido entre os maiorescredores do alido para desempenhar felmente o cargo e assumir todas asresponsabilidades inerentes : #ualidade de administrador. As principaisatribui!"es do sndico est$o expressas no art. JQ da 8ei de 'alências.

    A segunda ase também é chamada inormativa ou investigat%ria, #ue vaida senten!a até o incio da reali)a!$o do ativo.

    /a ase de sindicCncia, apuram=se o ativo e o passivo, arrecadam=se os

    bens, investiga=se a conduta do alido, declaram=se os créditos existentes,apuram=se eventuais crimes alimentares..., enfm, tudo reunido em dois

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    outros autos, os de declara!"es de crédito e os de in#uérito judicial, #ue se juntam aos autos principais, ormando três autos paralelos, simultCneos einterdependentes, mas cada um com andamento pr%prio e fnalidadeespecfca.

    A terceira e Kltima ase é a de li#uida!$o, #ue é processada nos autosprincipais da alência e na #ual os bens arrecadados s$o vendidos e oscredores s$o pagos. /esta ase esgota=se a fnalidade dos autos paralelosdas declara!"es de crédito e do in#uérito judicial, #ue auxiliaram os autosprincipais na verifca!$o do ativo e do passivo, bem como da conduta doalido, além de por fm ao processo de alência.

    Encerrada a alência, devolvem=se os livros ao alido se n$o estiverrespondendo por crime alimentar e as sobras do ativo.

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    6ii1 ter, h; menos de dois anos, obtido concess$o de recupera!$o judicial6iii1 ter, h; menos de dois anos, obtido homologa!$o de recupera!$oextrajudicial eSou 6iv1 ter sido, ou possuir administrador, condenado porpr;tica de crime alimentar.

    & plano n$o pode contemplar o pagamento antecipado de dvidas, nemtratamento desavor;vel aos credores #ue a ele n$o estejam sujeitos, esomente produ)ir; eeitos ap%s a sua homologa!$o. &s credores do devedorpodem impugnar o plano, o #ual somente n$o ser; homologado se opercentual mnimo de ades$o em cada classe n$o or atingido e se o planoimplicar em pr;tica de ato raudulento ou de ato sujeito a a!$o revocat%ria./a hip%tese de o plano n$o ser homologado, o devedor poder; pleitear novarecupera!$o extrajudicial ou uma recupera!$o judicial.

     9ecupera()o 2udicial

    A recupera!$o judicial tem por objetivo viabili)ar a supera!$o da situa!$o decrise econ2mico=fnanceira do empres;rio ou da sociedade empres;ria eobriga todos os créditos existentes na data do pedido de recupera!$o, ainda#ue n$o vencidos, : exce!$o dos créditos de nature)a tribut;ria, doscréditos oriundos de contratos de0 6i1 aliena!$o fduci;ria de bens 6ii1arrendamento mercantil e 6iii1 adiantamento de cCmbio.

    As sociedades empres;rias e os empres;rios #ue preencham os re#uisitospara pleitear recupera!$o extrajudicial poder$o optar por re#uerer arecupera!$o judicial. & devedor mantém a administra!$o do seu neg%cio ao

    longo do processo, sendo supervisionado por um administrador judicial. Emhip%teses excepcionais o devedor pode ser aastado do controle dasociedade, assumindo o administrador judicial temporariamente as un!"esde gestor do neg%cio.

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    altera!$o de controle societ;rio 6iv1 arrendamento mercantil 6v1constitui!$o de sociedades de credores 6vi1 administra!$o compartilhada e6vii1 venda parcial de bens, dentre outros. B; prote!$o contra risco desucess$o por débitos do vendedor na hip%tese de aliena!$o de unidadesisoladas ou fliais.

    Ap%s a juntada aos autos do plano, os credores têm oportunidade deimpugn;=lo. Bavendo impugna!$o, o jui) deve convocar a Assembléia @eralde 7redores para aprovar e deliberar sobre o plano. &s credores, para fnsde delibera!$o em Assembléia, s$o divididos em três classes de acordo coma nature)a de seus créditos0 6i1 créditos de nature)a trabalhista edecorrentes de acidentes do trabalho 6ii1 créditos com garantia real, comvalor do voto limitado ao valor bem gravado e 6iii1 demais créditos.

    >ia de regra, a aprova!$o de matérias na Assembléia @eral de 7redoresdepende do voto avor;vel dos credores #ue representem mais da metadedo valor total dos créditos presentes : Assembléia. /o entanto,especifcamente na Assembléia para delibera!$o e aprova!$o do plano derecupera!$o, cada credor trabalhista ter; direito a um voto 6voto porcabe!a1, sendo #ue os credores das demais classes votamproporcionalmente ao valor dos seus respectivos créditos 6voto por valor docrédito1.

    7omo regra geral, o plano, para ser aprovado, dever; receber votosavor;veis0 6i1 em cada uma das classes, da maioria dos credores presentes: Assembléia e cumulativamente, 6ii1 de credores cujos créditos somados

    totali)em mais da metade do valor dos créditos de cada uma das classes.

    7aso o plano n$o seja aprovado segundo a regra geral, o jui) poder;aprovar o plano, desde #ue este0 6i1 tenha recebido votos avor;veis doscredores #ue representem mais da metade do valor total dos créditospresentes : Assembléia 6inclusive trabalhistas1 6ii1 tenha sido aprovado,conorme a regra geral, por duas classes e 6iii1 tenha recebido votosavor;veis de pelo menos 9SQ da classe dissidente.

    ependendo do grau de complexidade do processo de recupera!$o judicial,um 7omitê de 7redores poder; ser constitudo com a fnalidade, dentre

    outras, de fscali)ar as atividades do devedor, a execu!$o do plano derecupera!$o e apurar #uais#uer reclama!"es dos interessados.

    As micros e pe#uenas empresas podem optar pela apresenta!$o de umplano especial #ue obrigue somente os credores #uirogra;rios e permita opagamento de seus débitos em QJ parcelas mensais, iguais e sucessivas,com carência de no m;ximo 9OF dias. /$o h; reali)a!$o de assembléia decredores para aprova!$o do plano e se este or impugnado por mais dametade dos credores a ele sujeitos, o jui) deve decretar a alência daempresa.

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    onclus)o

    7oncluimos #ue, #uando um comerciante deixa de pagar sua dvida, ocredor precisar re#uerer a alência no devido ju)o competente, devendoapresentar o ttulo constitutivo da dvida. ecretada a alência, o

    comerciante perde a administra!$o do patrim2nio de sua empresa, #uepassa a ser de responsabilidade do sndico, nomeado pelo 3ui). & sndicoser; o administrador da alência, com atua!$o controlada pelo 3ui). Asprimeiras providências é arrecadar os livros, documentos e bens do alido.e o alido or pessoa 3urdica, é arrecadado os bens dos s%cios #uerespondem pelas obriga!"es da empresa. epois de arrecadado, opatrim2nio da empresa alida fca sob a guarda e responsabilidade dosndico, até li#uida!$o fnal do processo, #ue consta em0 arrecada!$o dosbens do alido o invent;rio guarda dos bens venda dos bens continua!$odo neg%cio ausência e insufciência de bens e bens #ue n$o s$o

    arrecadados. (odos os credores devem apresentar seus créditos, #ue devemser classifcados pelo contador do 3u)o competente. epara ent$o os

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    créditos privilegiados 6de acordo com a tabela de ordem de preerência a Ts.F9 deste trabalho1, havendo sobra, é distribudo aos credores uirogr;fcos.Apresentado o relat%rio pelo sndico, se o alido n$o pedir concordatasuspensiva, proceder=se=a : li#uida!$o, alienando os bens arrecadados empra!a pKblica para o sndico #uitar os débitos. /esta ase o devedor

    também pode #uitar todos os seus débitos, e pedir a autua!$o de umprocesso de extin!$o de obriga!"es, onde ser; investigado pelo 3u)ocompetente e, depois de uma série de ritos processuais burocr;ticos, comopublica!$o de edital, etc., e, se n$o aparecer mais nenhum credor, éeetuado o levantamento do lacre, podendo o alido voltar : sua atividadede comércio.

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    9e/erencias =i!liográ>cas

    http0SSbrasil.smetoolUit.orgSbrasilSptVbrScontentSptVbrSLOF9SL=Decupera

    W7QWAXW7QWAQo=de=Empresas=e='alW7QWAAncia

    http0SSYYY.direitonet.com.brSartigosSexibirS9LHS'alencia=conceitos=fnalidades=nature)a=juridica=e=ases=do=processo=alimentar=comum

    http0SSYYY.brasil.gov.brSempreendedorSlegislacaoSlei=de=alencia

    http0SSjus.com.brSrevistaStextoSJQOHSa=nova=lei=de=recuperacao=de=empresas=e=alencias

    http://brasil.smetoolkit.org/brasil/pt_br/content/pt_br/4801/4-Recupera%C3%A7%C3%A3o-de-Empresas-e-Fal%C3%AAnciahttp://brasil.smetoolkit.org/brasil/pt_br/content/pt_br/4801/4-Recupera%C3%A7%C3%A3o-de-Empresas-e-Fal%C3%AAnciahttp://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1542/Falencia-conceitos-finalidades-natureza-juridica-e-fases-do-processo-falimentar-comumhttp://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1542/Falencia-conceitos-finalidades-natureza-juridica-e-fases-do-processo-falimentar-comumhttp://www.brasil.gov.br/empreendedor/legislacao/lei-de-falenciahttp://jus.com.br/revista/texto/6382/a-nova-lei-de-recuperacao-de-empresas-e-falenciashttp://jus.com.br/revista/texto/6382/a-nova-lei-de-recuperacao-de-empresas-e-falenciashttp://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1542/Falencia-conceitos-finalidades-natureza-juridica-e-fases-do-processo-falimentar-comumhttp://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1542/Falencia-conceitos-finalidades-natureza-juridica-e-fases-do-processo-falimentar-comumhttp://www.brasil.gov.br/empreendedor/legislacao/lei-de-falenciahttp://jus.com.br/revista/texto/6382/a-nova-lei-de-recuperacao-de-empresas-e-falenciashttp://jus.com.br/revista/texto/6382/a-nova-lei-de-recuperacao-de-empresas-e-falenciashttp://brasil.smetoolkit.org/brasil/pt_br/content/pt_br/4801/4-Recupera%C3%A7%C3%A3o-de-Empresas-e-Fal%C3%AAnciahttp://brasil.smetoolkit.org/brasil/pt_br/content/pt_br/4801/4-Recupera%C3%A7%C3%A3o-de-Empresas-e-Fal%C3%AAncia