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Trabalho de Contabilidade Avançada

TRABALHO - IFRS - entregue em 04-03-2009

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Trabalho

de

Contabilidade

Avançada

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Roger Alves Fernandes - RA 173450-4 - CT6P06

IFRS

Atividade solicitada pelo Professor Carlos Comandini aos alunos do Curso de Ciências Contábeis em cumprimento as avaliações do 1º bimestre de 2009.

Universidade Paulista - UNIP2009

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SURGIMENTO

O IFRS (International Financial Reporting Standard) é composto por normas internacionais de Contabilidade e Demonstrações Financeiras emitidas pelo IASB (International Accounting Standard Board), organização internacional sem fins lucrativos com base em Londres, que conta, em seu sistema de governança, com especialistas do mundo todo, inclusive do Brasil.

Nos últimos dias de setembro de 2008 cerca de 100 países estavam em vias de adotar o IFRS. Havia uma modesta expectativa de que nos próximos quatro anos esse número chegasse a 150. Hoje, mais de 100 países já adotaram as normas estabelecidas neste padrão contábil. Cerca de 7 mil empresas européias abraçaram essa metodologia.

OBJETIVO

Com os mercados cada vez mais interligados, as empresas sentem necessidade de se estabelecer um padrão único, afinal, traduzir normas contábeis de um país para outro é uma tarefa muito trabalhosa.

O Us Gaap, padrão contábil americano, por exemplo, era reverenciado como pilar da transparência corporativa. Mas a quebra de grandes multinacionais acabou por mostrar sua vulnerabilidade. Sem contar que sua complexidade abrange muitíssimas regras e exceções. Para se ter uma idéia a contabilização de receita pode passar por mais de duzentas regras.

A aceitação do IFRS tem sido grande devido a sua facilidade de tradução global visto que se baseia em princípios e não necessariamente em regras. "A empresa tem que fazer uso do bom senso e depois precisa se justificar para o mercado, auditor e órgão regulador", diz Sérgio Romani, sócio no Brasil da Ernst & Young.

De acordo com a PricewaterhouseCoopers, enquanto O Us Gaap ocupa 25 mil páginas, o IFRS se utiliza de 2.500 páginas. "O IFRS é uma quebra de paradigma", diz Fabio Cajazeira, sócio da Price no Brasil. Cajazeira liderou um grupo da Price brasileira que, há dez anos, vem estudando o IFRS. Chegou a passar dois anos em Londres, entre 1999 e 2001. "Para mim, ficou claro que a convergência era inevitável", diz.

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ASPECTOS PRÁTICOS

Um dos aspectos práticos vindos do IFRS é o que trata a norma IAS 39 (sigla para padrão contábil internacional), onde investimentos destinados à negociação e disponíveis para venda devem ser registrados a valor de mercado.

Em operações de leasing, passa-se a registrar em Imobilizado e em Financiamentos. Anteriormente, o isso já ficava reconhecido como despesa, no momento do pagamento das parcelas de arrendamento.

Quanto à combinação de negócios, sempre levou-se em consideração o patrimônio líquido contábil. O IFRS utiliza como referência o valor de mercado. Inclusive, a Lei 11.638 foi redigida com algumas prerrogativas internacionais em operações de incorporação, fusão e cisão entre as partes que envolvam transferência de controle.

Paira a expectativa de que sejamos também beneficiados com essa adequação das normas contábeis brasileiras. As similaridades de ambos os métodos certamente serão fáceis de absorção. Em entrevista para a Gazeta Mercantil, o presidente da Deloitte, Juarez Lopes de Araújo, demonstrou entusiasmo ao afirmar que trabalhar as diferenças entre as práticas contábeis brasileiras e os princípios internacionais de Contabilidade trará novas oportunidades de ampliar negócios. Resta agora nos atentarmos para os resultados de todo esse trabalho.

MATÉRIAS

http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=3250

12/09/2008

Especialista em IFRS, professor Eliseu Martins será diretor da CVM

Valor Online Catherine Vieira e Ana Paula Ragazzi, do Rio e de São Paulo - A contabilidade está mesmo na ordem do dia. Depois de uma batalha de meses de convencimento, o nome de Eliseu Martins, professor da USP e um dos maiores especialistas em normas contábeis do país, foi confirmado ontem para a diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ele vai terminar o mandato que era de Durval Soledade, que vai até o fim de 2009. Também foi anunciado ontem o nome do substituto do diretor Sérgio Weguelin, que deixa a CVM no fim deste ano. Será Otávio Yazbek, que atuava como diretor de normas na BM&F.

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A presidente da CVM, Maria Helena Santana, afirmou que a escolha do professor Eliseu Martins para o cargo de diretor é uma excelente aquisição para qualquer organização, "por conta da competência, da reputação e da experiência acumulada por ele, que são acima de qualquer consideração". A escolha do Eliseu foi anunciada em um seminário em São Paulo e ele foi ovacionado pelo público. Martins não quis comentar a escolha, alegando que "é muito cedo".

Maria Helena frisou, porém, que a chegada de um profissional com este perfil não poderia ter ocorrido em um momento melhor, pois agora está acontecendo a transição para o IFRS, novo padrão contábil internacional. "Para uma instituição como a nossa, é muito importante ter um profissional como ele, que sempre teve espírito público na vida privada", disse, acrescentando que a decisão foi do Ministério da Fazenda, que mostrou sensibilidade ao momento atual.

Nos bastidores comentava-se que Martins já tinha sido assediado para esse cargo por conta do atual momento de ebulição nas questões relacionadas à contabilidade das companhias abertas, mas vinha resistindo à idéia. Recentemente, capitulou.

O outro diretor anunciado ontem também é um nome respeitado no mercado. De acordo com um advogado e professor de direito, Yasbek tem uma formação muito sólida combinada com experiência, o que o torna um grande conhecedor do mercado de capitais. Doutor em Direito Econômico pela USP, o novo diretor integra ainda o conselho de administração da Bovespa Supervisão de Mercado (BSM).

A chegada de Yazbek à diretoria da CVM também funcionará como um reforço de advogados com atuação no mercado, algo que vinha sendo pleiteado. Hoje, quem vem cumprindo esse papel, que costumava ser o preponderante no colegiado antes, é o diretor Marcos Barbosa Pinto. O diretor Eli Lória, embora tenha também uma segunda formação em Direito, é funcionário de carreira da autarquia. Com essas duas indicações o colegiado volta a ficar completo, com os cinco integrantes previstos.

http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=3647

19/02/2009

Regras devem reforçar a transparência

Gazeta Mercantil

Mais de 100 países já adotaram as normas do padrão contábil IFRS, criadas em 2005

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  SILVIA ROSA - SÃO PAULO A implantação do padrão contábil internacional, o Internacional Financial Standard Reporting (IFRS), traz o desafio para as empresas de preparar todo o time de gestão para adaptar as demonstrações financeiras ao novo modelo, que passa a vigorar a partir de 2010.

Segundo o presidente da KPMG no Brasil, Pedro Melo, as novas regras contábeis devem melhorar o nível de informações prestado pelas companhias e trazer maior transparência às suas operações.

?A nova norma deve facilitar a comparação dos números das empresas para analistas e investidores?, afirma durante conferência sobre IFRS realizada pela Gazeta Mercantil em parceria com a KPMG. O evento faz parte de um ciclo de três palestras que serão realizadas ao longo do primeiro semestre, sendo que a próxima está marcada para o dia 4 de março. A presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), Lucy Aparecida de Sousa, destaca que as novas demonstrações devem refletir o desempenho futuro das empresas, ao requerer a apresentação do fluxo de caixa esperado em substituição às demonstrações de origens e aplicações de recursos.

O diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, ressalta que as novas regras tornam mais transparentes as operações das empresas ao exigir o ajuste a valor presente dos ativos e passivos decorrentes de operações de longo prazo ? assunto tratado no pronunciamentotécnico CPC 12 ? e do ajuste a valor de mercado dos instrumentos financeiros ? de acordo com o pronunciamento CPC 14 ? emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovados ano passado. ?Se as companhias brasileiras tivessem adotado o IFRS, as operações de derivativos tóxicos estariam mais claras em seus balanços?, afirma Pinto.

Segundo o sócio da KMPG, que lidera a área de implantação de convergência contábil da auditoria, Ramon Jubels, destaca que essa mudança da contabilização dos ativos, que deixou de ser baseada em regra para ser baseada em princípio e interpretação deve melhorar a gestão e eficiência das empresas, além de tornar mais transparentes suas operações. Jubels destaca que em meio à crise, embora algumas pessoas contestem a adoção dessa norma, ela foi essencial para mensurar o tamanho das perdas. ?As normas não foram responsáveis pela geração das perdas, mas apenas deixaram claro que havia o problema.?

A avaliação pelo valor justo também vale para a contabilização do ágio pago pela companhia em operações de aquisições. Até então, o ágio era calculado pela diferença paga pelo controlador e o valor patrimonial da empresa adquirida, que era passível de amortização fiscal. Pela nova regra o ágio será dividido entre o valor justo (valor de mercado) da empresa, e a expectativa de retorno futuro (o chamado goodwill). A

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amortização fiscal, porém, só poderá ser aplicada para o ágio existente por expectativa de lucro futuro, o que impactará nos resultados das empresas. ?As empresas podem refazer os cálculos na publicação dos novos balanços ou retroagir esse cálculo referente a publicações passadas?, diz Jubels.

Segundo Jubels, as normas internacionais do IFRS, elaboradas pelo International Accounting Standards Board (Iasb), implementadas em 2005, já foram adotadas por mais de 100 países e estão em fase de implementação em outros mercados. Até mesmo a Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais nos Estados Unidos, passou a permitir a apresentação das demonstrações financeiras pelas normas do IFRS para companhias estrangeiras listadas no mercado norte-americano. Além disso, Jubels destaca que a Lei 11.368 traz a necessidade de publicação das demonstrações financeiras sob as novas regras também pelas companhias de capital fechado de grande porte, com faturamento anual acima de R$ 300 milhões. Para ele, no entanto, as empresas brasileiras estão atrasadas no processo de implementação dessas regras, que ainda passam por mudanças.

O presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Antonio Castro, destaca que a edição da medida provisória (MP) nº 449, que criou o Regime Tributário de Transição, garantiu que a transição para as regras internacionais deve ser realizada respeitando a neutralidade tributária.

No ano passado, foram emitidos 14 pronunciamentos técnicos pelo CPC, baseados nas normas do IFRS, que passam a valer para as demonstrações financeiras a partir deste ano. Para 2009, devem ser editados mais 28 pronunciamento para orientar as empresas a publicarem os balanços já adaptados às novas normas a partir de 2010, segundo o estabelecido pela Lei 11.638, editada em dezembro de 2007. Algumas companhias que adiantaram a adaptação completa a esse processo neste ano deverão trazer em suas notas explicativas a revisão dos resultados do comparativo de 2007 com o impacto das novas regras. Lucy afirma que a convergência contábil para os padrões internacionais deve facilitar a inserção internacional do mercado brasileiro de capitais. ?Essa padronização é importante dada a relevante participação dos investidores estrangeiros nas ofertas públicas no Brasil?, diz.

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BIBLIOGRAFIA

1 - http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=3292

2 - http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codCon teudo=3250

3 - http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=3648

4 - http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=3541

5 - http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=3324

6 - http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=3292

7 - http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=3225

8 - Dicionário Aurélio Eletrônico - Século XXI - Versão 3.0 - Novembro de 1999, produto da Lexikon Informática Ltda., que corresponde a versão integral do Novo Dicionário Aurélio, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, publicado pela Editora Nova Fronteira.

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