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R E C U R S O S H U M A N O S A d m i n i s t r a ç ã o d e P e s s o a l HISTORIA DE EMPREGO, TRABALHO E SALÁRIO; LEGISLAÇÃO TRABALHISTA; DISCIPLINA; CONTROLE DE FREQUENCIA; FÉRIAS E FOLHA DE PAGAMENTO; GARANTIAS DE EMPREGO. CUSTO COM PESSOAL

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HISTORIA DE EMPREGO, TRABALHO E SALRIO; LEGISLAO TRABALHISTA; DISCIPLINA; CONTROLE DE FREQUENCIA; FRIAS E FOLHA DE PAGAMENTO; GARANTIAS DE EMPREGO. CUSTO COM PESSOAL

Liderar : Influenciar as pessoas a entusiasticamente, contribuir com seu corao, mente, criatividade, excelncia e outros recursos rumo aos objetivos comuns. influenciar as pessoas a se comprometerem com a misso e, principalmente, influenciar as pessoas a serem as melhores que elas podem ser. James C. Hunter

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Administrao de PessoalHistria RECURSOS HUMANOSTrabalho e Emprego: Na antiguidade Relao Escravizador escravo (Sociedade escravistas egpcia, a grega e a romana)

Na idade mdia Relao Senhor Servo (Servido diferente da escravido, j que os servos so ligeiramente mais livres que os escravos.)

SEM NOO DE EMPREGO

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INICIO DA MUDANA Idade Moderna Alm de existir vrias empresas familiares, que vendiam uma pequena produo artesanal, existiam oficinas com muitos aprendizes que recebiam moradia e alimentao em troca e, ocasionalmente, alguns trocados.

INICIO DO CONCEITO DE EMPREGO Idade Contempornea Revoluo Industrial. A maior parte da populao no tinha nem ferramentas para trabalhar como arteses, o que restava s pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca.

SALRIO RECURSOS HUMANOSO termo tem origem no latim salarium argentum, "pagamento em sal" forma primria de pagamento oferecida aos soldados do Imprio romano

o valor pago como contraprestao dos servios prestados pelo empregado

REMUNERAOSegundo Legislao Brasileira, engloba alm de salrio, mais outras vantagens a ttulo de gratificao ou adicionais. Podem ser considerados dentro de remuneraes, todos os benefcios diretos e indiretos entregues aos funcionrios e seus dependentes.

ORGANOGRAMA DAS LEIS

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CONSTITUIO FEDERAL

CLT (Consolidao das Leis do Trabalho)

Conveno Coletiva do Trabalho

CONSTITUIO FEDERAL

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A Constituio rgida situa-se no topo da pirmide normativa, recebe nomes como Lei Fundamental, Lei Suprema, Lei das Leis, Lei Maior, Carta Magna. 1 Constituio Poltica do Imprio do Brazil (de 25 de Maro de 1824), Ultima promulgao datada de 1988.

Ttulo II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS Captulo II DOS DIREITOS SOCIAIS Art. 7 - So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social: I - ... XXXIV - ...

CLT CONSOLIDAO DAS LEIS DO TRABALHO

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A CLT surgiu como uma necessidade institucional aps a criao da Justia do Trabalho em 1939. Em janeiro de 1942 o presidente Getlio Vargas e o ministro do trabalho Alexandre Marcondes Filho trocaram as primeiras idias sobre a necessidade de fazer uma consolidao das leis do trabalho. A idia primria foi de criar a Consolidao das Leis do Trabalho e da Previdncia Social. O Governo de GV era simpatizante da carta de lavoro Itlia e do governo de Waimar na Alemanha, e se baseou nestas leis para a criao. CURIOSIDADE A CLT chamada de Consolidao das Leis Trabalhistas, ao invs de Cdigo das Leis Trabalhistas porque seu objetivo foi apenas reunir a legislao esparsa trabalhista j existente na poca, consolidando-a. Da seu nome. No poderia receber a denominao "Cdigo" por no se tratar de um direito novo, apenas de uma reunio consolidadora.

CONVENO COLETIVA DO TRABALHO Conveno Coletiva de Trabalho um instrumento normativo pactuado entre sindicatos representantes de empregadores (categoria econmica) e empregados (categoria profissional). Uma Conveno Coletiva de Trabalho cria lei entre as partes, que devem ser respeitadas durante sua vigncia. Ressalta-se que suas clusulas no podem ferir direitos previstos na legislao, sob pena de nulidade.

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Data Base Segundo a legislao trabalhista, data base aquela na qual os sindicatos representantes das respectivas categorias tm para, atravs de negociao ou ajuizamento de ao coletiva, requerer, rever, modificar ou extinguir normas contidas nos instrumentos normativos de sua categoria. o ms no qual se discute o reajuste salarial, por exemplo.

CONVENO COLETIVA DO TRABALHORol de Reivindicaes O primeiro passo ocorre quando um dos sindicatos, geralmente o laboral, envia o Rol de Reivindicaes outra parte, contendo as exigncias da categoria, previamente discutida e aprovada em assemblia. O que negociado Tudo o que diz respeito relao de emprego das partes representadas pode ser inserido na Conveno Coletiva de Trabalho, porm, dentro do limite legal. Clusulas Econmicas Versam sobre a remunerao, como reajustamento, piso salarial, gratificaes, valor das horas extras, vales, entre outras Clusulas sociais So as demais clusulas, e que no geram um desembolso imediato por parte dos empregadores, como a garantia de emprego por um determinado perodo, seguro de vida, abono de faltas ao estudante, condies de segurana e higiene do trabalho, etc Validade Uma conveno coletiva de trabalho ter a validade mxima de dois anos, porm, o mais comum o prazo de um ano. Nada impede que certas clusulas tenham validade diversa de outras, desde que seja respeitado o limite acima. Insucesso nas negociaes Caso no haja acordo entre as partes para formalizar uma Conveno Coletiva de Trabalho, as partes podero ingressar com uma ao junto ao Tribunal Regional do Trabalho (dissdio coletivo), para que este aplique um instrumento normativo, neste caso chamado de Sentena Normativa.

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DISCIPLINADa Lei. CLT Art. 493 Constitui falta grave a prtica de qualquer dos fatos a que se refere o art. 482, quando por sua repetio ou natureza representem sria violao dos deveres e obrigaes do empregado.

Motivos para Resciso por Justa causa CLT Art. 482

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a) ato de improbidade; Conforme dicionrio MAU CARACTER, MALDADE b) incontinncia de conduta ou mau procedimento; falta de absteno de prazeres, falta demoderao nas palavras, intemperana, falta de cortesia, entre outras.

c) negociao habitual por conta prpria ou alheia sem permisso do empregador, e quando constituir ato de concorrncia empresa para a qual trabalha o empregado ou for prejudicial ao servio; d) condenao criminal do empregado, passada em julgado, caso no tenha havido suspenso da execuo da pena; e) desdia no desempenho das respectivas funes; Conforme dicionrio ociosidade,preguia, desleixo, inrcia

f) embriaguez habitual ou em servio; g) violao de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinao; i) abandono de emprego; j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no servio contra qualquer pessoa ou ofensas fsicas, nas mesmas condies, salvo em caso de legtima defesa, prpria ou de outrem; k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas fsicas praticadas contra o empregador e superiores hierrquicos, salvo em caso de legtima defesa, prpria ou de outrem; l) prtica constante de jogos de azar.

Gradao da pena

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Etapas de punies para pequenos atos:Advertncia oral com testemunha de tal comunicao: Advertncia por escrito com embasamento em um dos itens constantes no Art. 482da CLT, cincia do colaborador atravs de assinatura, ou caso o mesmo se negue a assinar, coletar assinatura de 2 testemunhas.

Suspenso por um dia Suspenso por dois dias (ou mais de acordo com regulamento interno da empresa, no limite de cinco dias)Nos dois itens acima, com perda da remunerao do dia de suspenso.

Resciso sumria O empregado acusado de falta grave poder ser suspenso de suas funes, mas a sua despedida s se tornar efetiva aps o inqurito em que se verifique a procedncia da acusao, conforme descrito no Art. 494 da CLT.

CONTROLE DE FREQENCIAS RECURSOS HUMANOSCF Art. 7 - Item XIII Durao de trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva do trabalho. Item XV Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos.

CLT Art. 58 A durao normal de trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, no exceder de oito horas dirias, desde que no seja fixado expressamente outro limite. Art. 67 Ser assegurado a todo o empregado um descanso semanal de vinte e quatro horas consecutivas, o qual, salvo motivo de convenincia pblica ou necessidade imperiosa do servio, dever coincidir com o domingo, no todo ou em parte.

FRIASRECURSOS HUMANOS CF - Art 7 - Item XVIIGozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal;

CLTCaptulo IV DAS FRIAS ANUAIS Art. 129 a Art. 145

DO DIREITO DAS FRIAS E DA SUA DURAO

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Art. 129 Todo empregado ter direito anualmente ao gozo de um perodo de frias , sem prejuzo da remunerao.

Art. 130Aps cada perodo de 12 (doze) meses de vigncia do contrato de trabalho, o empregado ter direito a frias, na seguinte proporo. At 5 faltas De 06 a 14 faltas De 15 a 23 faltas De 24 a 32 faltas Acima de 32 faltas 30 dias corridos 24 dias corridos 18 dias corridos 12 dias corridos Perda de direito ao perodo aquisitivo

DO DIREITO DAS FRIAS E DA SUA DURAO

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Art. 133 No ter direito a frias o empregado que, no curso do perodo aquisitivo:

Permanecer em gozo de licena, com percepo de salrio, por mais de 30 (trinta) dias; Deixar de trabalhar, com percepo do salrio, por mais de 30 (trinta) dias em virtude de paralisao parcial ou total dos servios da empresa; LICENA REMUNERADA Tiver percebido da Previdncia Social prestaes de acidente de trabalho ou de auxlio-doena por mais de 6 (seis) meses, embora descontnuos. AFASTAMENTOS POR INCAPACIDADE

DA COMUNICAOArt. 135

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A concesso das frias ser participada, por escrito, ao empregado, com antecedncia de, no mnimo, 30 (trinta) dias. Dessa participao, o interessado dar recibo.

DO ABONO PECUNIRIO CLT - Art. 143 facultado ao empregado converter 1/3 do perodo de frias a que tiver direito em abono pecunirio, no valor da remunerao que lhe seria devida nos dias correspondentes. Pargrafo 1: O abono de frias dever ser requerido at 15 dias antes do trmino do perodo aquisitivo.

DO ABONO PECUNIRIO CLT - Art. 143 facultado ao empregado converter 1/3 do perodo de frias a que tiver direito em abono pecunirio, no valor da remunerao que lhe seria devida nos dias correspondentes.

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Pargrafo 1: O abono de frias dever ser requerido at 15 dias antes do trmino do perodo aquisitivo.

DO 13 SALRIO EM FRIASLEI N. 4749 DE 12 DE AGOSTO DE 1965 Art. 2 - Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano o empregador pagar, como adiantamento da gratificao referida no artigo precedente, de uma s vez, metade do salrio recebido pelo respectivo empregado no ms anterior. Pargrafo 2 - O adiantamento ser pago ao ensejo das frias do empregado, sempre que este o requerer no ms de Janeiro do correspondente ano.

DO PAGAMENTO DAS FRIASArt. 145 O pagamento da remunerao das frias e, se for o caso, o abono referido no art. 143, sero efetuados at 2 (dois) dias antes do incio do respectivo perodo.

FOLHA DE PAGAMENTOAdicional Noturno

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Considera-se Perodo Noturno o horrio das 22h00 s 05h00

CF Art 7Item IX remunerao do trabalho noturno superior do diurno

CLT - Art. 73Salvo nos casos de rezevamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos. Sobre a hora diurna.

Horas Extras CF Art. 7 Item XVI

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Remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em 50 (cinqenta) por cento do normal

CLT Art. 61Ocorrendo necessidade imperiosa, poder a durao do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de fora maior, seja para atender realizao ou concluso de servios inadiveis ou cuja inexecuo possa acarretar prejuzo manifesto. Pargrafo 2 Nos casos de excesso de horrio por motivo de fora maior, a remunerao da hora excedente no ser inferior da hora normal. Nos demais casos de excesso previsto neste artigo, a remunerao ser, pelo menos, 50% superior da hora normal, e o trabalho no poder exceder de doze horas, desde que a lei no fixe expressamente outro limite. Pargrafo 3 ... A durao do trabalho poder ser prorrogada pelo tempo necessrio at o mximo de duas horas, ... , desde que no exceda de dez horas dirias, em perodo no superior a quarenta e cinco dias por ano.

Descontos Legais em Folha de Pagamento

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Tabela de INSS e IRRF

Contribuio SindicalArt. 545 Os empregadores ficam obrigados a descontar na folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuies devidas ao sindicato, quando por este notificados, salvo quando a contribuio sindical, cujo desconto independe dessas formalidades.

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Ms de desconto Maro de cada ano, ou, caso admitido posteriormente, no ms subseqente a sua admisso, caso ainda no tenha contribudo posteriormente.

Vale Transporte - LEI N 7418, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1985O Vale-Transporte constitui benefcio que o empregador antecipar ao trabalhador para utilizao efetiva em despesas de deslocamento residncia-trabalho e vice-versa. Entende-se como deslocamento a soma dos segmentos componentes da viagem do beneficirio, por um ou mais meios de transporte, entre sua residncia e o local de trabalho. No existe determinao legal de distncia mnima para que seja obrigatrio o fornecimento do Vale-Transporte, ento, o empregado utilizando-se de transporte coletivo por mnima que seja a distncia, o empregador obrigado a fornec-los. O Vale-Transporte ser custeado: - pelo beneficirio, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salrio bsico ou vencimento, excludos quaisquer adicionais ou vantagens; - pelo empregador, no que exceder parcela referida no item anterior.

Outros descontos em folha de pagamentoPodem acorrer de acordo com normas internas da empresa, onde deve constar autorizao assinada do colaborador, ou contrato assinado com convnios firmados.

NOES DE CUSTOS COM PESSOALANEXO II IN 03/2005 TABELA 1 CNAE PERC FPAS DESCRIO DAS ATIVIDADES

2822-4/02 2,00%

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507 Fabricao de mquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevao de cargas, peas e acessrios

Quadro 12 - remunerao da mo-de-obra do setor industrial - sem substituioFPAS 507 Alquotas - contribuio sobre a remunerao de segurados: segurados: Previdncia Social:. 20% Cdigo de terceiros 0079 (ou 4163 se RAT:................. varivel Salrio-educao:. 2,5% INCRA:.................. 0,2% SENAI:...................1,0% SESI:......................1,5% SEBRAE:..............0,60% Total Terceiros: .... 5,8%

Contribuies sobre a remunerao de

cooperativa).

Setor industrial da agroindstria de florestamento e reflorestamento quando no aplicvel a substituio, na forma do art. 22-A da Lei 8.212/91. Nota: a cooperativa contribuir com 2,5% para o SESCOOP, e no para o SENAI/SESI.

CUSTOS SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO INSS PARTE EMPRESA INSS ACIDENTE DO TRABALHO INSS TERCEIROS FGTS RECOLHIMENTO MENSAL Proviso de Frias Mensal (Inserido 1/3)Proviso de 13 Salrio INSS TOTAL sobre Provises FGTS TOTAL sobre Provises TOTAL DE ENCARGOS SOBRE BASE 11,1 % 8,3 % 5,4 % 1,6 % 62,2 % 20,0 % 2,0 % 5,8 % 8,0 %

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NO ESTO INSERIDOS O PERCENTUAL DE FALTAS ABONADAS E FALTAS JUSTIFICADAS (MDIA MENSAL)

COMO O LIDER PODE AJUDAR A REDUZIR ESTES CUSTOS?

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Observando a Segurana do Trabalho De acordo com o FAP (Fator Previdencirio Acidentrio), o percentual de SAT pode ser alterado anualmente, de acordo com o nmero de ocorrncias de cada empresa.

Como melhorar na Segurana do Trabalho, ser apresentado em uma outra ocasio.

O lder criativo no mais aquele lder que traz constantes inovaes. aquele que consegue se transformar de acordo com as exigncias da situao e, principalmente, das pessoas envolvidas. Ele tem que ser um lder diferente para diferentes liderados. Nada mais poderoso e nada mais difcil.

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