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Diário Oficial Eletrônico Sexta-Feira, 23 de setembro de 2016 - Ano 9 – nº 2035 Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA...............................1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL..............1 Poder Executivo......................1 Administração Direta................1 Fundos..............................4 Autarquias..........................4 Empresas Estatais...................7 Tribunal de Contas do Estado.........8 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.............8 Campo Erê............................8 Criciúma.............................9 Guaramirim..........................10 Itajaí..............................10 Jaraguá do Sul......................12 Joinville...........................12 Lages...............................13 Laguna..............................20 Matos Costa.........................20 Otacílio Costa......................21 Palhoça.............................21 Paulo Lopes.........................21 Salete..............................22 __________________________________________________________________________________________________________ ________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan- Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA …consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-09-23.docx · Web viewDiário Oficial Eletrônico Sexta-Feira, 23 de setembro de 2016 - Ano 9 –

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Diário Oficial EletrônicoSexta-Feira, 23 de setembro de 2016 - Ano 9 – nº 2035

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL................................................1

Poder Executivo.........................................................................1

Administração Direta...............................................................1

Fundos....................................................................................4

Autarquias...............................................................................4

Empresas Estatais..................................................................7

Tribunal de Contas do Estado....................................................8

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL...............................................8

Campo Erê.................................................................................8

Criciúma.....................................................................................9

Guaramirim...............................................................................10

Itajaí..........................................................................................10

Jaraguá do Sul.........................................................................12

Joinville.....................................................................................12

Lages........................................................................................13

Laguna.....................................................................................20

Matos Costa.............................................................................20

Otacílio Costa...........................................................................21

Palhoça....................................................................................21

Paulo Lopes.............................................................................21

Salete.......................................................................................22

PAUTA DAS SESSÕES.................................................................22

ATOS ADMINISTRATIVOS...........................................................23LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS................................23

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

1. Processo n.: TCE 13/00720953 2. Assunto: Tomada de Contas Especial – Apuração de irregularidades atinentes aos pagamentos de salários indevidos aos servidores Taviano Vieira das Neves e Genilton Luiz Caetano, ocupantes de cargos comissionados, exonerados em março de 2005 3. Responsáveis: Taviano Vieira das Neves e Genilton Luiz Caetano

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan- Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg.Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2035- Sexta-Feira, 23 de setembro de 2016

4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Curitibanos5. Unidade Técnica: DCE6. Acórdão n.: 0511/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Arquivar os presentes autos, por razões de racionalização administrativa e economia processual, com fundamento no § 1º do art. 13 da Instrução Normativa n. TC-03/2007, acrescentado pela Instrução Normativa n. TC-06/2008, uma vez que o valor do débito, inferior ao valor de alçada previsto na Decisão Normativa n. TC-10/2013, não justifica o julgamento da Tomada de Contas Especial por esta Corte de Contas.6.2. Determinar à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Curitibanos, por meio de seu atual titular, que adote medidas administrativas e/ou judiciais para assegurar o ressarcimento do erário e as sanções administrativas e penais cabíveis, sob pena de responsabilidade solidária.6.3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Curitibanos.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia (Relator), Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteJULIO GARCIARelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Processo nº: PCR-12/00227295Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - Grande FlorianópolisResponsáveis: Carlos Guilherme Zigelli e Valter José GallinaInteressado: Renato Luiz HinnigAssunto: Prestação de Contas de Recursos repassados através dos empenhos 487, de 20/02/08, no valor de R$ 50.000,00; 2981, de 04/08/08, no valor de R$ 50.000,00; e 3605, de 15/09/08, no valor de R$ 124.700,00, repassados ao SEBRAE-SC.Decisão Singular: GAC/LEC - 768/2016Tratam os autos de Prestação de Contas de Recursos repassados através dos empenhos 487, de 20/02/08, no valor de R$ 50.000,00; 2981, de 04/08/08, no valor de R$ 50.000,00; e 3605, de 15/09/08, no valor de R$ 124.700,00, repassados ao SEBRAE-SC pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional - SDR – da grande Florianópolis.O convênio firmado tece como objeto a participação financeira do Estado visando o desenvolvimento do Projeto “Arranjo Produtivo Local (APL) das Ostras da Grande Florianópolis”, conforme disposto na Cláusula Primeira – Do Objeto do Convênio Nº 17.990/2007-6, fls. 164 a 169.Ao analisar os autos, A Diretoria de Controle da Administração Estadual – DCE – elaborou o Relatório DCE/CORA/Div. 3 nº 00007/2015 (fls. 1058 a 1068v), onde verificou a ocorrência de diversas irregularidades, passíveis tanto de débito, quanto de multa, e, por consequência disso, sugeriu em sua conclusão que fosse determinada a responsabilidade solidária dos responsáveis, com a devida citação para apresentarem alegações de defesa, em observância aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.Entendeu a DCE que a má e irregular gestão dos recursos públicos, por desobediência aos preceitos legais e com prejuízo ao erário, nos termos do disposto no item 2.2 do seu Relatório, que incube à entidade, pessoa jurídica proponente, solidariamente com seu representante legal à época, o ônus da devolução dos valores correspondentes, a fim de restabelecer a equação econômica-

financeira constituída no repasse efetuado por meio do FUNDOSOCIAL para o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina – Sebrae/SC. Com razão a Área Técnica. A responsabilidade solidária da pessoa jurídica encontra previsão no art. 18, § 2º, ‘b’ da Lei Complementar nº 202/2000 que prevê:Art. 18. As contas serão julgadas:§ 2º Nas hipóteses do inciso III, alíneas c e d, deste artigo, o Tribunal, ao julgar irregulares as contas, fixará a responsabilidade solidária:b) do terceiro que, como contratante ou parte interessada na prática do mesmo ato, de qualquer modo, haja concorrido para a ocorrência do dano apurado.No caso dos autos, conforme indicado pelo corpo técnico, é costumeira a responsabilização solidária da pessoa jurídica, associação civil, no âmbito deste e dos demais Tribunais de Contas do país, em consonância com o que decide o Tribunal de Contas da União.O Tribunal de Contas da União no Acórdão nº 2763/2011, foi categórico ao afirmar que “A responsabilidade de gestor público por dano causado ao erário, portanto, somente tem lugar se restar comprovado que o gestor agiu com culpa, considerando-se este conceito jurídico em sentido amplo, o qual compreende a culpa Strictu sensu, caracterizada pela negligência, imprudência ou imperícia, e o dolo”, e finaliza “Ou seja, a aferição da conduta do gestor público constitui verdadeira pedra de toque da responsabilização por dano ao erário em sede de Tomada de Contas Especial. Entretanto, este entendimento do TCU não é acolhido pela Área Técnica, que parte de uma responsabilidade objetiva.Tal diferença tem como sequência direta de que a presunção de solidariedade de pessoa jurídica no âmbito do TCE é “ juris et de jure”, ou seja, é absoluta, não admite prova em contrário, ao passo que no TCU essa presunção é “juris Tantum”, ou seja, admite prova em contrário (e.g.: que o responsável ou “presentante” segundo o TCU agiu sem culpa ou dolo). Daí a dificuldade em importar-se alguns entendimentos adotados pelo TCU, e outros não.Não obstante, em que pese no TCU as pessoas jurídicas serem solidárias aos seus representantes com base em pressuposto subjetivo, (teoria da desconsideração da pessoa jurídica, e na interpretação de preceitos constitucionais) penso que a mesma é perfeitamente aplicável a este Tribunal, uma vez que encontra guarida no art. 18, § 2º, ‘b’ c/c art. 50 do Código Civil, uma vez que, segundo interpretação do TCU, a entidade acaba por dar causa ao dano em face da “culpa revelada na escolha indevida ou imprudente de administradores ou representantes incapazes ou ímprobos” .Ante todo o exposto, e considerando a devolução de R$ 76,96 (fl. 244), DECIDO:3.1. Definir a responsabilidade solidária, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar Estadual nº 202/00, do responsável Sr. Carlos Guilherme Zigelli, CPF nº 564.875.689-53, com endereço na Rua Alves de Brito, n. 447, Centro, Município de Florianópolis/SC, CEP 88015-440, com fundamento no art. 18, § 2º, ‘a’ e ‘b’ da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 50do Código Civil e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina – SEBRAE/SC, inscrito no CNPJ 82.515.859/0001-06, com sede na Avenida Rio Branco, nº 611, Ed. Empreendedor, Centro, Florianópolis/SC, por irregularidades verificadas no presente processo, que ensejaram a imputação dos débitos mencionados no item 3.2.1. 3.2. Determinar a CITAÇÃO dos responsáveis nominados no item anterior, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar nº 202/00, sendo a pessoa jurídica na pessoa do seu atual representante legal, para apresentarem alegações de defesa, em observância aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a respeito das irregularidades constantes do presente relatório, conforme segue:3.2.1 Passíveis de imputação de débito, no valor de até R$ 224.923,04 (duzentos e vinte e quatro mil, novecentos e vinte e três reais e quatro centavos), e aplicação de multa proporcional, em face da: 3.2.1.1 Ausência de comprovação da realização do objeto proposto, no valor de R$ 224.923,04 (duzentos e vinte e quatro mil, novecentos e vinte e três reais e quatro centavos), considerando a afronta ao disposto no art. 144, §1º, da Lei Complementar Estadual nº 381/07, o

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art. 9º da lei Estadual nº 5.867/81 e o inciso IV do art. 9º do Decreto Estadual nº 307/03;3.2.1.2 Indevida comprovação de despesas com notas fiscais fotocopiadas, no montante de R$ 224.623,04 (duzentos e vinte e quatro mil, seiscentos e vinte e três reais e quatro centavos), valor já incluído no item 3.2.1.1, contrariando o disposto nos arts. 46, parágrafo único e 59 da Resolução TC nº 16/1994, no art. 24, § 5º, do Decreto Estadual nº 307/2003 e no Prejulgado nº 1540 desta Corte de Contas, não comprovando a boa e regular aplicação dos recursos públicos previsto no art. 144, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 381/2007;3.2.1.3 Comprovação de despesas sem documentação de suporte, no valor de R$ 209.280,22 (duzentos e nove mil duzentos e oitenta reais e vinte e dois centavos), valor já incluído no item 3.2.1.1, contrariando § 1º do art. 144 da Lei Complementar Estadual nº 381/07 e arts. 49, 52, II e III, e 60, II e III da Resolução nº TC 16/94 (item 2.2.1.3, deste Relatório); e3.2.1.4 Omissão do dever de prestar as contas dos recursos públicos recebidos, no montante de R$ 300,00 (trezentos reais), valor já incluído no item 3.2.1.1, em afronta ao art. 58, parágrafo único, da Constituição Estadual; ao art. 144, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 381/2007; e aos arts. 49 e 52, I, da Resolução TC nº 16/1994.3.2.2 Passíveis de aplicação de multa ao Sr. Carlos Guilherme Zigelli, em face da:3.2.2.1 Apresentação de prestação de contas fora do prazo determinado no art. 23, I e II, do Decreto Estadual nº 307/03;3.2.2.2 Ausência de comprovação da contrapartida, considerando a ausência de documentos de suporte, nos termos dos arts. 49, 52, incisos II e III, e art. 60, incisos II e III, todos da Resolução nº TC – 16/94 c/c o § 1º do art. 144 da Lei Complementar Estadual nº 381/07.3.3 Determinar a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar nº 202/00, do Sr. Valter José Gallina, inscrito no CPF sob o nº 341.808.509-15, ex-Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, com endereço residencial na Rua Julio D'Acia Barreto, 154 – Carvoeira, Florianópolis - SC, CEP 88040-520, para apresentar defesa, em observância aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a respeito das irregularidades constantes do presente relatório, passível de aplicação de multa, em face do(a):3.3.1 repasse de recursos sem a aprovação do programa ou ação pelo Conselho Deliberativo do FUNDOSOCIAL, frente ao exposto no art. 8º, III, do Decreto Estadual nº 2.977/2005.3.3.2 intempestiva adoção de providências administrativas preliminares, relativas a 1ª, 2ª e 3ª parcelas, e, ausência da instauração da Tomada de Contas Especial, relativa a 1ª parcela, contrariando o disposto nos arts. 3º, 4º e 5º do Decreto Estadual nº 442/2003, no art. 146 da Lei Complementar Estadual nº 381/2007 e nos arts. 49, 50 e 51 da Resolução TC nº 16/1994.Florianópolis, em 20 de setembro de 2016.LUIZ EDUARDO CHEREMConselheiro Relator

Processo nº: PCR-13/00716336Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - ChapecóResponsáveis: Associação Orquidófila de Chapecó, Eldimar Cláudio Jagnow e Gelson Antônio FranceschiAssunto: Solicitação de prestação de contas de recurso repassados à Associação Orquidófila de Chapecó NE 1349 R$ 10.000,00 NL nº 5115 22/08/2011 - Projeto 53º Exposição Estadual de Orquídeas e 3ºExposição de Orquídeas de Chapecó.Decisão Singular: GAC/LEC - 739/2016DespachoTratam os autos de Solicitação de prestação de contas de recurso repassados à Associação Orquidófila de Chapecó - NE 1349 R$ 10.000,00 NL nº 5115 22/08/2011 – pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Chapecó para realização do Projeto 53º Exposição Estadual de Orquídeas e 3º Exposição de Orquídeas de Chapecó.A transferência dos recursos financeiros à Associação Orquidófila de Chapecó ocorreu por meio das Nota de Empenho nº 1349, de 26/07/2011, especificada a seguir, paga em 22/08/2011, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para a realização do Projeto 53º

Exposição Estadual de Orquídeas e 3ª Exposição de Orquídeas de Chapecó, de acordo com o Plano de Aplicação apresentado pela Entidade às fls. 10 e 126.Tabela 1 – Nota de empenho dos recursos transferidosNota Empenho Nota de Liquidação Data

Repasse (Pgto.)Nº

Projeto/ Atividade

Fonte de Recursos

Natureza da Despesa

Valor (R$) Nº Valor

(R$)

2011NE0001349 004736 0.2.62.00000

033.50.43.01

10.000,00

2011NL005115

10.000,00

22/08/2011

Ao analisar os autos, A Diretoria de Controle da Administração Estadual – DCE – elaborou o Relatório DCE/CORA/Div. 1 nº 0141/2016 (fls. 239-248v), onde verificou a ocorrência de diversas irregularidades, passíveis tanto de débito, quanto de multa, e, por consequência disso, sugeriu em sua conclusão que fosse determinada a responsabilidade solidária dos responsáveis, com a devida citação para apresentarem alegações de defesa, em observância aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.Entendeu a DCE que a má e irregular gestão dos recursos públicos, por desobediência aos preceitos legais e com prejuízo ao erário, nos termos do disposto no item 2.2.1.1 e 2.2.1.2 do seu Relatório, que incube à entidade, pessoa jurídica proponente, solidariamente com seu representante legal à época, o ônus da devolução dos valores correspondentes, a fim de restabelecer a equação econômica- financeira constituída no repasse efetuado por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Chapecó a Associação Orquidófila de Chapecó. Com razão a Área Técnica. A responsabilidade solidária da pessoa jurídica encontra previsão no art. 18, § 2º, ‘b’ da Lei Complementar nº 202/2000 que prevê:Art. 18. As contas serão julgadas:§ 2º Nas hipóteses do inciso III, alíneas c e d, deste artigo, o Tribunal, ao julgar irregulares as contas, fixará a responsabilidade solidária:b) do terceiro que, como contratante ou parte interessada na prática do mesmo ato, de qualquer modo, haja concorrido para a ocorrência do dano apurado.No caso dos autos, conforme indicado pelo corpo técnico, é costumeira a responsabilização solidária da pessoa jurídica, associação civil, no âmbito deste e dos demais Tribunais de Contas do país, em consonância com o que decide o Tribunal de Contas da União.O Tribunal de Contas da União no Acórdão nº 2763/2011, foi categórico ao afirmar que “A responsabilidade de gestor público por dano causado ao erário, portanto, somente tem lugar se restar comprovado que o gestor agiu com culpa, considerando-se este conceito jurídico em sentido amplo, o qual compreende a culpa Strictu sensu, caracterizada pela negligência, imprudência ou imperícia, e o dolo”, e finaliza “Ou seja, a aferição da conduta do gestor público constitui verdadeira pedra de toque da responsabilização por dano ao erário em sede de Tomada de Contas Especial. Entretanto, este entendimento do TCU não é acolhido pela Área Técnica, que parte de uma responsabilidade objetiva.Tal diferença tem como sequência direta de que a presunção de solidariedade de pessoa jurídica no âmbito do TCE é “ juris et de jure”, ou seja, é absoluta, não admite prova em contrário, ao passo que no TCU essa presunção é “juris Tantum”, ou seja, admite prova em contrário (e.g.: que o responsável ou “presentante” segundo o TCU agiu sem culpa ou dolo). Daí a dificuldade em importar-se alguns entendimentos adotados pelo TCU, e outros não.Não obstante, em que pese no TCU as pessoas jurídicas serem solidárias aos seus representantes com base em pressuposto subjetivo, (teoria da desconsideração da pessoa jurídica, e na interpretação de preceitos constitucionais) penso que a mesma é perfeitamente aplicável a este Tribunal, uma vez que encontra guarida no art. 18, § 2º, ‘b’ c/c art. 50 do Código Civil, uma vez que, segundo interpretação do TCU, a entidade acaba por dar causa ao dano em face da “culpa revelada na escolha indevida ou imprudente de administradores ou representantes incapazes ou ímprobos” .Ante todo o exposto, DECIDO:3.1. Definir a responsabilidade solidária, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar Estadual nº 202/00, do responsável Sr. Gelson Antônio Franceschi , CPF nº 021.539.049-00, com endereço na Rua Mal. Bormann, n. 1546E, Casa, interior do Município de Chapecó/SC, CEP 89.816-100, com fundamento no art. 18, § 2º, ‘a’ e ‘b’ da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 50 do Código Civil e da

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2035- Sexta-Feira, 23 de setembro de 2016

Associação Orquidófila de Chapecó, inscrito no CNPJ 10.822.095/0001-82, com sede na Rua Piauí, nº 198, Complemento Letra D, Bairro Santo Antônio, Chapecó/SC, CEP 89.815-30, por irregularidades verificadas no presente processo, que ensejaram a imputação dos débitos mencionados nos itens 2.2.1.1 e 2.2.1.2. 3.2. Determinar a CITAÇÃO dos responsáveis nominados no item anterior, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar nº 202/00, sendo a pessoa jurídica na pessoa do seu atual representante legal, para apresentarem alegações de defesa, em observância aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a respeito das irregularidades constantes do presente relatório, conforme segue:3.2.1.1 indevida comprovação de despesa por meio de fotocópia da nota fiscal, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), aliado a ausência da gravação da matéria veiculada, contrariando o que determina art. 70, IX e § 6º do Decreto Estadual nº 1.291/2008, o art. 144, § 1º da Lei Complementar Estadual nº 381/2007 e os arts. 46, 49, 52, II e III, 59 e 65 da Resolução TC nº 16/1994; e3.2.1.2 indevida comprovação de despesa com nota fiscal rasurada, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), contrariando o art. 70, § 1º do Decreto Estadual nº 1.291/2008 e o art. 58 da Resolução TC nº 16/1994.3.3 Seja procedida a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, II da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, do Sr. Eldimar Claudio Jagnow, inscrito no CPF sob o nº 526.087.359-91, ex-Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Chapecó, no período de 01/03/2011 a 29/01/2014, residente na Rua Londres nº 545E, casa, Presidente Médici, Chapecó/SC, CEP 89.801-270, para apresentação de defesa, em observância aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a respeito das irregularidades constantes do presente Relatório, passíveis de cominação de multa prevista no art. 70, II da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, em face da:3.3.1 aprovação do projeto, celebração de contrato de apoio financeiro e repasse de recursos mesmo diante da ausência de declaração assinada pela maioria absoluta dos membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal da Entidade proponente, com manifestação favorável à assinatura do contrato com o Estado, contrariando o previsto no Anexo V, item 14 do Decreto Estadual nº 1.291/2008 ;3.3.2 aprovação do projeto, celebração de contrato de apoio financeiro e repasse de recursos mesmo diante da ausência de análise preliminar acerca do estatuto social da entidade proponente, descumprindo os arts. 1º, § 1º, I, “b” e II, 36, § 3º, 40, I e o Anexo V, itens 13 e 23, “c” Decreto nº 1.291/2008 e o art. 2º, I da Instrução Normativa SEITEC nº 002/2009;3.3.3 aprovação do projeto, celebração de contrato de apoio financeiro e repasse de recursos mesmo diante da ausência da demonstração formal do enquadramento do projeto no PDIL, desrespeitando a Lei Estadual nº 13.792/2006 e o Decreto Estadual nº 2.080/2009, c/c o art. 37, caput da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º da Constituição Estadual;3.3.4 aprovação do projeto, celebração de contrato de apoio financeiro e repasse de recursos mesmo diante da ausência de parecer técnico e orçamentário do projeto apresentado pela entidade, contrariando o disposto no art. 36, § 3º do Decreto Estadual nº 1.291/2008, c/c o art. 37, caput da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º da Constituição Estadual;3.3.5 aprovação do projeto, celebração de contrato de apoio financeiro e repasse de recursos mesmo diante da ausência de detalhamento e definição da contrapartida social que deveria ser demonstrada pela entidade, em desacordo com os arts. 52 e 53 do Decreto Estadual nº 1.291/2008, c/c o art. 130 da Lei Complementar Estadual nº 381/2007, e3.3.6 aprovação do projeto, indevida celebração de contrato de apoio financeiro e repasse de recursos mesmo a entidade tendo servidor público como dirigente da proponente, o que é vedado pelo art. 40 do Decreto Estadu3.4 Seja procedida a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, II da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, do Sr. Gelson Antonio Franceschi, já qualificado, para apresentação de defesa, em observância aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a respeito das irregularidades constantes do presente Relatório, passíveis de cominação de multa prevista nos arts. 68, 69 e 70 da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, em função da:3.4.1 realização de despesas sem comprovação de três orçamentos originais ou justificativas da escolha, contrariando o disposto no art.

48, I e II do Decreto Estadual nº 1.291/2008 e art. 144, § 1º da Lei Complementar Estadual nº 381/2007;3.4.2 indevida contratação de empresas domiciliadas fora do Estado de Santa Catarina, sem que haja justificativa ou demonstração da exclusividade, contrariando o disposto no a art. 34 do Decreto Estadual nº 1.291/2008, bem como o art. 37, caput da Constituição Federal e o art. 16, caput da Constituição do Estadual; e3.4.3 não emissão de cheques cruzados para o pagamento das despesas, descumprindo o art. 58, § 2º do Decreto Estadual nº 1.291/2008 e art. 144, § 1º da Lei Complementar Estadual nº 381/2007.3.5 Seja procedida a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, II da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, do Sr. Vanderlei Bett, inscrito no CPF sob o nº 010.653.280-44, Gerente de Turismo, Cultura e Esporte (de 08/04/2011 a 27/02/2012 – Ato nº 918-06/04/2011 e Ato nº 387-23/02/2012), com endereço na Rua Agostinho Briguenti nº 240-D, Jardim do Lago, Chapecó/SC, CEP 89.801-970, para apresentação de defesa, em observância aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a respeito das irregularidades constantes do presente Relatório, passíveis de cominação de multas previstas no art. 70, II da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, diante da deficiência na instrução e análise técnica do projeto, em descumprimento às atribuições dispostas no art. 29, incisos I e IX do Decreto Estadual nº 2.641/2009, em função de dar continuidade na tramitação da concessão mesmo diante da:3.5.1 não exigência de declaração assinada pela maioria absoluta dos membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal da Entidade proponente, com manifestação favorável à assinatura do contrato, contrariando o previsto no Anexo V, item 14 do Decreto Estadual nº 1.291/2008;3.5.2 ausência da demonstração formal do enquadramento do projeto no PDIL, desrespeitando a Lei Estadual nº 13.792/2006 e o Decreto Estadual nº 2.080/2009, c/c o art. 37, caput da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º da Constituição Estadual;3.5.3 ausência de parecer técnico e orçamentário do projeto proposto pela entidade, contrariando o disposto no art. 36, § 3º do Decreto Estadual nº 1.291/2008, c/c o art. 37, caput da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º da Constituição Estadual; e3.5.4 não exigência do detalhamento e definição da contrapartida devida pela entidade proponente, em desacordo com os arts. 52 e 53 do Decreto Estadual nº 1.291/2008, c/c o art. 130 da Lei Complementar Estadual nº 381/2007.3.6 Seja procedida a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, II da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, do Sr. Ricardo Rolim de Moura, inscrito no CPF sob o nº 526.680.889-68, na época Consultor Jurídico da SDR de Chapecó, com endereço profissional na Rua Nereu Ramos nº 31 E, 4º e 5º andares, Centro, Chapecó/SC, CEP 89.801-020, para apresentação de defesa, em observância aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a respeito das irregularidades constantes do presente Relatório, passíveis de cominação de multas previstas no art. 70, II da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, diante da deficiência na instrução e análise jurídica do projeto, em descumprimento às atribuições dispostas no art. 15, incisos VII, VIII, X, XI e XIII do Decreto Estadual nº 2.641/2009, em função de dar continuidade na tramitação da concessão mesmo diante da ausência da análise preliminar acerca do estatuto social da entidade proponente, descumprindo os arts. 1º, § 1º, I, “b” e II, 36, § 3º, 40, I e o Anexo V, itens 13 e 23, “c” Decreto nº 1.291/2008 e o art. 2º, inciso I da Instrução Normativa nº 002/2009 – SEITEC, de 20/03/2009, da SOL.Florianópolis, em 20 de setembro de 2016.LUIZ EDUARDO CHEREMConselheiro Relator

Fundos

1. Processo n.: TCE 11/00315478 2. Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada pela SETCE, referente. às NEs. n. 168, de 17/03/006, no valor de R$ 5.000,00 e n. 200, de 27/03/006, no valor de R$ 18.000,00, repassadas ao Sr. Fernando Alves Almeida para execução do projeto "Brusque - História & Quebra Cabeça" 3. Responsável: Fernando Alves Almeida

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4. Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL5. Unidade Técnica: DCE6. Acórdão n.: 0513/2016VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Tomada de Contas Especial instaurada pelo Fundo Esatudal de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL, para apuração de irregularidades acerca do projeto Brusque - História & Quebra Cabeça.Considerando que o Responsável foi devidamente citado; Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados pelo Sr. Gilmar Knaesel são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório de Auditoria DCE/CORA/Div.2 n. 320/2015 e que o espólio do Sr. Fernando Alves Almeida não se manifestou;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar irregulares, sem imputação de débito, na forma do art. 18, inciso III, alínea "b", c/c art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar Estadual n. 202/00, as contas de recursos repassados ao Sr. Fernando Alves Almeida, para execução do projeto intitulado "Brusque – História & Quebra-Cabeça”, por meio das notas de subempenho n. 168, de 17.03.2006, no valor de R$ 5.000,00, e n. 200, de 27.03.2006, no valor de R$ 18.000,00, restando prejudicada a imposição de multa em face das irregularidades apontadas nos itens II.3.1 e II.3.5 do voto, devido ao falecimento do proponente.6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, à Sra. Edna Heloísa Fernandes Almeida, representante do espólio do Sr. Fernando Alves Almeida (proponente do projeto), ao Sr. Gilmar Knaesel e à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (Relator - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditor presente: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteCLEBER MUNIZ GAVIRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Autarquias

1. Processo n.: APE-15/004143842. Assunto: Ato de Aposentadoria de José Alfredo Pick3. Interessado(a): Secretaria de Estado da Saúde - SESResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 0661/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, § 2º, ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, de José Alfredo Pick, servidor da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, na competência de Agente de Serviços Gerais, nível 04, referência J, matrícula n. 264805-9-01, CPF n. 268.414.870-87, consubstanciado no Ato n. 0464/IPREV, de 26/02/2014, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da irregularidade abaixo:6.1.1. Enquadramento do servidor no cargo único de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, na competência de Agente de Serviços Gerais, considerado irregular por agrupar funções que

indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no § 1º, incisos I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.6.3. Alertar o Sr. Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em análise contribuiu para o regime de origem.6.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito ao art. 39, § 1º, da Constituição Federal.6.5. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV e às Secretarias de Estado da Saúde - SES e da Administração.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditor presente: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: APE-16/001378032. Assunto: Ato de Aposentadoria de Sebastião Rogério Nunes3. Interessado(a): Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRAResponsável: Adriano Zanotto e Renato Luiz Hinnig4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 0667/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), fundamentado no art. 6º da Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c art. 66 da LC n. 412/08, com paridade remuneratória, conforme art. 72 da referida Lei Complementar, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, §2º, ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, de Sebastião Rogério Nunes, servidor do Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão de Infraestrutura, classe III, nível 03, referência D, matrícula n. 247092-6-01, CPF n. 346.541.439-04, consubstanciado no Ato n. 1292/IPREV, de 22/05/2014, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da(s) irregularidade(s) abaixo:6.1.1. Enquadramento do servidor no cargo único de Analista Técnico em Gestão de Infraestrutura, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no § 1º, incisos I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a não aplicabilidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o(a) servidor(a) cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito

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embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.6.3. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, em que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito ao art. 39, § 1º, da Constituição Federal.6.4. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV, ao Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA e à Secretaria de Estado da Administração.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditor presente: Gerson dos Santos Sicca (Relator)LUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteGERSON DOS SANTOS SICCARelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: APE-16/001597932. Assunto: Ato de Aposentadoria de Vitório Fretta Colossi3. Interessado(a): Fundação Catarinense de Cultura - FCCResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 0664/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), fundamentado no art. 6º da Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c art. 66 da LC n. 412/08, com paridade remuneratória, conforme art. 72 da referida Lei Complementar, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, de Vitório Fretta Colossi, servidor da Fundação Catarinense de Cultura - FCC, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão Cultural, classe IIII, nível 03, referência D, matrícula n. 239734-0-01, CPF n. 393.412.169-15, consubstanciado no Ato n. 1449/IPREV, de 09/06/2014, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da irregularidade abaixo:6.1.1. Enquadramento do servidor no cargo único de Analista Técnico em Gestão Cultural considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no § 1º, incisos I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que a servidora cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.6.3. Alertar ao Presidente do IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em análise contribuiu para o regime de origem.6.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos

planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, em que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito ao art. 39, § 1º, da Constituição Federal.6.5. Dar ciência desta decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV, à Fundação Catarinense de Cultura - FCC e à Secretaria de Estado da Administração.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditor presente: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: APE-16/002153752. Assunto: Ato de Aposentadoria de Marciliano Machado3. Interessado(a): Departamento de Transportes e Terminais - DETERResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 0668/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais a 74,97%, nos termos do art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, c/co o art. 6º-A da referida Emenda, acrescido pelo art. 1º da Emenda Constitucional n. 70/2012, com paridade remuneratória, conforme parágrafo único do referido artigo, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, §2º, ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, de Marciliano Machado, servidor do Departamento de Transportes e Terminais - DETER, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão de Controle de Transportes e Terminais, Classe II, nível 02, referência G, matrícula n. 221744-9-01, CPF n. 649.691.269-68, consubstanciado no Ato n. 320/IPREV, de 09/02/2015, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da(s) irregularidade(s) abaixo:6.1.1. Enquadramento do servidor no cargo único de Analista Técnico em Gestão de Controle de Transportes e Terminais, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no § 1º, incisos I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a não aplicabilidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.6.3. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, em que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito ao art. 39, § 1º, da Constituição Federal.

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6.4. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, à Secretaria de Estado da Administração e ao Departamento de Transportes e Terminais - DETER.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditor presente: Gerson dos Santos Sicca (Relator)LUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteGERSON DOS SANTOS SICCARelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: APE-16/002657122. Assunto: Ato de Aposentadoria de Danilo Antunes de Avila3. Interessado(a): Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRAResponsável: Renato Luiz Hinnig4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 0665/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de Danilo Antunes de Avila, servidor do Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA, ocupante do cargo de analista técnico em gestão de infraestrutura, classe III, nível 03, referência D, matrícula n. 247472-7-01, CPF n. 141.475.649-68, consubstanciado no Ato n. 1674/IPREV, de 01/07/2014, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão das irregularidade abaixo:6.1.1. Enquadramento do servidor no cargo único de Analista Técnico em Gestão de Infraestrutura, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no § 1º, incisos I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.6.3. Alertar o Sr. Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em análise contribuiu para o regime de origem.6.4. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV e ao Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditor presente: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: APE-16/002688192. Assunto: Ato de Aposentadoria de Maria Áurea Machado3. Interessado(a): Secretaria de Estado da Administração Responsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 0662/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de Maria Áurea Machado, servidora da Secretaria de Estado da Administração, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão Pública, classe I, nível 03, referência A, matrícula n. 232638-8-01, CPF n. 621.043.309-04, consubstanciado no Ato n. 1692/IPREV, de 03/07/2014, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da irregularidade abaixo:6.1.1. Enquadramento da servidora no cargo único de Analista Técnico em Gestão Pública, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no § 1º, incisos I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que a servidora cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.6.3. Alertar o Sr. Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em análise contribuiu para o regime de origem.6.4. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV e à Secretaria de Estado da Administração.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditor presente: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: APE-16/002947392. Assunto: Ato de Aposentadoria de Vânia Maria Pleger3. Interessado(a): Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação - SSTResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 0666/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de Vânia Maria Pfleger, servidora da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda, classe I, nível 3, referência B, matrícula n. 235146-3-01, CPF n. 485.015.069-15, consubstanciado no Ato n.

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1787/IPREV, de 10/07/2014, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da irregularidade abaixo:6.1.1. Enquadramento do servidor no cargo único de Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no § 1º, incisos I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.6.3. Alertar o Sr. Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em análise contribuiu para o regime de origem.6.4. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV e à Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação - SST.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditor presente: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Empresas Estatais

1. Processo n.: PCA-10/002415702. Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 20093. Responsáveis: André Augusto Spillere Milanezi, Augusto José de Seixas Vargas e Paulo Roberto MellerProcuradores constituídos nos autos: Luciano Chede e outros (de Eduardo Pinho Moreira)4. Unidade Gestora: Celesc Geração S.A.5. Unidade Técnica: DCE6. Acórdão n.: 0509/2016VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2009 da Celesc Geração. S.A.Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados; Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório DCE/CEST n. 0076/2015;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, III, “c”, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas anuais de 2009 referentes a atos de gestão da Celesc Geração S.A. e condenar os Srs. ANDRÉ AUGUSTO SPILLERE MILANEZI, ex-Chefe da Divisão de Engenharia e Regulação daquela entidade, CPF n. 022.045.389-65, AUGUSTO JOSÉ DE SEIXAS VARGAS, ex-Chefe de Departamento da unidade gestora, CPF n. 303.656.860-34, e PAULO ROBERTO MELLER, ex-Diretor Técnico da Celesc Geração S.A., CPF n. 376.343.309-06, ao pagamento de débito no valor de R$ 64.558,20 (sessenta e quatro mil, quinhentos e cinquenta e oito reais e vinte centavos), em face do pagamento de penalidades impostas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE -, através dos Termos de Notificação, pela Insuficiência de Lastro de Venda proveniente de garantia física ou contratual para 100% (cem

por cento) de seus contratos de venda de energia, apurados conforme Regras de Comercialização aprovadas pela Resolução Normativa da ANEEL n. 341/2008 (f. 108), e contrariar os princípios da economicidade e eficiência insculpidos no art. 37, caput, da Constituição Federal e os arts 153 e 154, caput e §2º, “a”, da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório DCE), fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE, para comprovarem, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito aos cofres da CELESC GERAÇÃO S. A., atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 40 e 44 da Lei Complementar n. 202/2000), calculados a partir da(s) data(s) de ocorrência do(s) fato(s) gerador(es) do débito, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da Lei Complementar n. 202/2000).6.2. Dar ciência deste Acórdão aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, aos Srs. Antonio Marcos Gavazzoni, Arnaldo Venício de Souza, Carlos Alberto Martins, Cleide Enderle, Eduardo Pinho Moreira, João Batista de Souza, José Braulino Stahelin, Marco Aurélio de Andrade Dutra e Raquel de Souza Claudino, aos procuradores constituídos nos autos e à Celesc Geração.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditor presente: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Tribunal de Contas do Estado

1. Processo n.: REC-16/003869352. Assunto: Recurso de Embargo de Declaração contra Decisão exarada no Processo n. RLA-11/00376930 - Auditoria de Regularidade em Licitações e Contratações nos procedimentos licitatórios, contratos, aditivos e apostilamentos referentes à execução de obras, terceirização de serviços e aquisição de bens realizados pelo TCE/SC no período de 2006 a 20103. Interessado(a): Wilson Dotta4. Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina5. Unidade Técnica: DMU6. Decisão n.: 0658/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Conhecer do Recurso de Embargos de Declaração oposto nos termos do art. 78 da Lei Complementar n. 202/2000, contra a Decisão n. 0469/2016, exarada na Sessão Ordinária de 06/07/2016, nos autos do Processo n. RLA-11/00376930, e, no mérito, dar-lhe provimento, para anular a decisão recorrida.6.2. Determinar à Secretaria Geral, deste Tribunal, que expeça a comunicação da nova data de julgamento, viabilizando a oportunidade ao Responsável de comparecer à Sessão e proferir sustentação oral, por si ou por procurador, em conformidade com o que dispõe o art. 26 da Resolução n. TC-09/2002.6.3. Dar ciência desta Decisão ao Interessado nominado no item 3 desta dleiberação, bem como aos Srs. Adriana Martins de Oliveira, Ângelo Luiz Buratto, Gedna Hulbert das Neves, Joceline Coelho, José Roberto Queiroz, Luiz Alberto de Souza Gonçalves, Neimar Paludo, Patrícia Melo Lisboa e Regina Maria Frode Vieira.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)

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9.2. Conselheiro que alegou impedimento: Wilson Rogério Wan-Dall10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Administração Pública MunicipalCampo Erê

Processo nº: REP-11/00679755Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Campo ErêResponsável: Odilson Vicente de LimaInteressado: Milton José StaudtAssunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades atinentes à prestação de serviços de transporte de equipamentosDecisão Singular: GAC/LEC - 769/2016DespachoTratam os autos de Representação encaminhada a esta Corte de Contas pelo Sr. Milton José Staudt, então Vereador da Câmara Municipal de Campo Erê, relativa a supostas irregularidades ocorridas no âmbito do Município nos exercícios de 2010/2011.Ao analisar os autos, a Relatora, Auditora Substituta de Conselheiro Sabrina Nunes Iocken, exarou o Despacho n. GASNI 30/2012, por meio do qual determinou o apensamento das Representações nºs 11/00680257 e 11/00680095 aos presentes autos e, considerando que havia necessidade de apuração dos fatos apontados como irregulares, assim decidiu:1. Conhecer das Representações (REP 11/00679755, REP 11/00680257 e REP 11/00680095), por preencherem os requisitos e formalidades do art. 113, § 1º, Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 c/c art. 2º da Resolução nº TC-07, de 09 de setembro de 2002.2. Determinar o retorno dos autos à DMU para que sejam adotadas providências, inclusive auditoria, inspeção ou diligências, que se fizerem necessárias, junto à Prefeitura Municipal de Campo Erê, com o objetivo de apurar os fatos apontados a seguir como irregulares:a)Irregularidades atinentes à prestação de serviços de transporte de equipamentos;b)Irregularidades concernentes ao consumo de combustíveis pela frota municipal;c)Irregularidades na aquisição de materiais de construção.Após o regular trâmite processual, o Tribunal Pleno apreciou a matéria e exarou a Decisão n. 1206/2013, nos seguintes termos:6.1. Considerar a Representação apresentada pela Sr. Milton José Staudt, formulada nos termos do art. 113, §1º, da Lei (federal) n. 8.666/93:6.1.1. improcedente quanto às seguintes alegações:6.1.1.1. Irregularidades na prestação de Serviço de Transporte de Equipamentos do Município de Campo Erê nos exercícios de 2010 e 2011;6.1.1.2. Irregularidades na contratação de empresas para aquisição de materiais de construção do Município de Campo Erê nos exercícios de 2010 e 2011.6.1.2. procedente quanto à alegação de ausência de efetivo controle sobre gastos com abastecimento dos veículos do Município de Campo Erê nos exercícios de 2010 e 2011, em desatendimento aos requisitos exigidos nos arts. 62 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64 e em descumprimento ao art. 60, parágrafo único, da Resolução n. TC-16/94, caracterizando, ainda, deficiência no Sistema de Controle Interno, em desobediência ao art. 31 da Constituição Federal c/c o art. 46 da Lei Orgânica do Município.6.2. Aplicar ao Sr. Odilson Vicente de Lima – Prefeito Municipal de Campo Erê nos exercícios de 2009 a 2012, CPF n. 546.727.169-53, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno do TCE, a multa no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), em face da ausência de efetivo controle sobre gastos com abastecimento dos veículos do Município

de Campo Erê nos exercícios de 2010 e 2011, em desatendimento aos requisitos exigidos nos arts. 62 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64 e em descumprimento ao art. 60, parágrafo único, da Resolução n. TC-16/94, caracterizando, ainda, deficiência no Sistema de Controle Interno, em desobediência ao art. 31 da Constituição Federal c/c o art. 46 da Lei Orgânica do Município, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000.6.3. Determinar à Prefeitura Municipal de Campo Erê que adote as providências necessárias para o controle efetivo dos gastos com combustível efetuados no Município, bem como o controle da frota disponível, da quilometragem realizada e do itinerário de cada veículo.6.4. Dar ciência deste Acórdão ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação, ao Representante e à Prefeitura Municipal de Campo Erê.Posteriormente, para verificar se o Município havia cumprido a determinação exarada no item 6.3 da referida decisão, a DMU encaminhou diligência à Unidade Gestora para que encaminhasse a este Tribunal os seguintes documentos e informações (Relatório n. 1736/2016 - fl. 495 e Ofício n. 12.181/2016 - fl. 496):a) Informações sobre as providências adotadas para cumprimento do item 6.3 supra e, caso implantados os controles, a forma como estes vêm sendo realizados (sistema utilizado, setor responsável, etc.);b) Cópia de planilha e/ou relatórios de controle dos gastos com combustíveis e de manutenção da frota, se existentes, dos meses de abril, maio e junho de 2016;c) Cópia de planilha e/ou relatórios com o controle do itinerário de cada veículo, a quilometragem, o condutor, etc., se existente, referente ao mês de junho/2016;d) Outras informações e/ou documentos que julgar necessários a fim de comprovar o cumprimento da determinação.Em atendimento, foram encaminhados os documentos de fls. 498 a 746, os quais, de acordo com o Relatório DMU 202/2016 (fls. 748/749), demonstram que a determinação foi atendida.A Diretoria Técnica ressalvou somente que a Unidade deve adequar os sistemas implantados, com vistas ao aprimoramento dos controles, como segue:1º - Análise do Controle de Combustíveis - Do relatório encaminhado, constata-se fragilidade na alimentação do sistema, pois foram verificados veículos com consumo médio de combustível incompatível como, por exemplo, a Kombi, placas MHK, com um consumo médio de 491,83 km/litros, outro veículo que chamou atenção foi o Fiat Uno 1.0, com consumo médio de 24,18 km/litro. Portanto, não basta somente ter o sistema informatizado, o mais importante é a correta alimentação dos dados, para que os relatórios extraídos espelhem a realidade.2º - Análise do Controle de Frota - Do relatório encaminhado, constata-se que a Unidade faz o controle com base no sistema de contabilidade, com o uso do detalhamento do elemento. Destaca-se que o procedimento não é o mais adequado, pois não permite a extração de relatórios gerenciais, como por exemplo, quantidade de peças adquiridas em determinados períodos, gastos de peças por veículos, dentre outros relatórios gerenciais que possam ampliar a eficiência e transparência do gasto público.3º - Controle dos Itinerários e Quilometragem dos Veículos - Neste item a Instrução entendeu que os relatórios encaminhados são satisfatórios, divididos por Secretarias, com identificação do condutor, do veículo, horários de chegada e saída, itinerários, bem como a quilometragem inicial e final.A Diretoria Técnica destacou ainda que "[...] cabe ao controle interno municipal adotar práticas de acompanhamento dos controles implantados (combustível e manutenção da frota municipal) com o objetivo de verificar sua eficiência e eficácia, ou seja, se atendeu a finalidade que foi proposta".Por fim, a DMU informa que a determinação constante do item 6.3 do Acórdão n. 1206/2013 foi atendida e ressalta que o Tribunal poderá verificar o aprimoramento e a efetividade dos controles adotados pela Unidade em futuros procedimentos de fiscalização.Posteriormente, em face da Portaria n. 427/2016, os autos foram redistribuídos a este Relator.

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Analisando os autos verifico que de fato, conforme consignou a DMU, foram encaminhados pela Prefeitura Municipal de Campo Erê documentos que comprovam a adoção de providências relativas ao controle efetivo dos gastos com combustível efetuados no Município, bem como o controle da frota disponível, da quilometragem realizada e do itinerário de cada veículo, o que demonstra o cumprimento da determinação contida na Decisão n. 1206/2013 e conduz ao arquivamento do presente processo. Ademais, a Unidade Gestora deve observar as sugestões para o aprimoramento dos controles implementados, conforme proposição da DMU, os quais poderão ser verificados em futuros procedimentos de fiscalização.Diante do exposto, DECIDO:1. Determinar, com fulcro no art. 46, IV, da Resolução n. TC- 09/2002, o arquivamento dos autos, em face do cumprimento da determinação contida na Decisão n. 1206/2013.2. Dar ciência desta Decisão aos Representantes arrolados nos processos n. REP 11/00679755, REP 11/00680095, REP 11/00680257 e à Prefeitura Municipal de Campo Erê.Florianópolis, em 20 de setembro de 2016.LUIZ EDUARDO CHEREMConselheiro Relator

Criciúma

EDITAL DE AUDIÊNCIA Nº 260/2016

Processo: REP-10/00337330Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades na execução das obras de revitalização da Rodovia Luiz RossoResponsável: Carla Maria Mendes Knabben - CPF 434.402.669-15Entidade: Prefeitura Municipal de Criciúma

De ordem do Senhor Relator, efetuo a AUDIÊNCIA, com fulcro no art. 29, §1º, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 31, III, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno) e art. 37, IV, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 57-A, IV, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), alterada pela Resolução n. TC-125/2016, da Sra. Carla Maria Mendes Knabben - CPF 434.402.669-15, com último endereço à Rua Pedro Rodrigues Lopes, 450 - Apto. 402, Ed. Gobbio, Comerciario - CEP 88802-465 - Criciúma/SC, à vista de devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JR183389836BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/DLC nº 9.357/2016 , para, no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação deste, apresentar justificativas acerca das restrições apontadas na conclusão do Relatório DLC nº 377/2014 e Despacho GAC/CFF 132/2016, passíveis de aplicação de débito e/ou multa, em face de: [...] 1. Ausência de nomeação formal de representante da Administração para fiscalizar e acompanhar a execução do contrato, conforme exigido no item 2.42 do Contrato n. 217/PMC/2008 e no art. 67 da Lei (federal) n. 8.666/93 (item 2.2 do Relatório de Instrução DLC n. 377/2014); 2. Ausência de controles tecnológicos adequados previstos no item 2.3.1 do Contrato n. 217/PMC/2008 (item 2.2 do citado relatório); 3. Deixar de exigir a apresentação dos relatórios simplificados de andamento das obras, nos termos do item 2.1 do Contrato n. 333/PMC/2008 (item 2.4 do relatório); 4. Deixar de aplicar sanções pela não apresentação dos relatórios previstos no item 2.1 do Contrato n. 333/PMC/2008, conforme exigido na Cláusula Décima Primeira do mesmo Contrato, e no art. 78 da Lei (federal) n. 8.666/93 (item 2.4 do relatório); 5. Realização do Contrato n. 333/PMC/2008 para a supervisão e fiscalização das obras com prazo de apenas 3 meses, enquanto previa-se que as obras durariam 14 meses, nos termos do item 2.4 do relatório, contrariando o disposto no art. 6º, inciso IX, da Lei (federal) n. 8.666/93; 6. Ausência de ART de Fiscalização, contrariando os arts. 1º e 2º da Lei (federal) n. 6.496/77, c/c o art. 1º, § 1º, da Resolução n. 425/98, à época e, mais recentemente da Resolução n. 1.025/09, ambas do Confea. (item 2.8 do relatório); 7. Irregularidades na geometria das lombadas implantadas na rodovia, que não se enquadram no art. 3º da Resolução n. 39/1988 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran)

(item 2.9.1 do relatório); 8. Sucessivos descumprimentos do Convênio n. 10.686/08-0 quanto ao atraso nos repasses financeiros (item 2.5 do relatório).[...]

O não atendimento desta audiência ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o responsável será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar nº 202/2000.

Florianópolis, 21 de setembro de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Guaramirim

1. Processo n.: PCA-08/000666342. Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 20073. Responsáveis: Evaldo João Junckes, Adilson André Araújo, Alcibaldo Pereira Germann, João Deniz Vick, Jorge Luiz Feldmann, Lírio Devegili, Luiz Antônio Chiodini, Maria Lúcia da Silva Richard e Osni BylaardtProcuradores constituídos nos autos: Alcivandro Espezim e Fagner Ferreira Azambuja (de Osni Bylaardt)4. Unidade Gestora: Câmara Municipal de Guaramirim5. Unidade Técnica: DMU6. Decisão n.: 0660/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide:6.1. Determinar o sobrestamento do julgamento das presentes contas (art. 12, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000).6.2. Assinar o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, para que os Responsáveis a seguir nominados, Vereadores do Município de Guaramirim em 2007, adotem as providências necessárias com vistas ao exato cumprimento da lei, comprovando-as a este Tribunal, referentes ao recolhimento aos cofres do Município de Guaramirim, atualizados monetariamente e acrescidos de juros legais, dos valores de subsídios de agentes políticos percebidos indevidamente, repercutindo em pagamento a maior, decorrente dos efeitos do reajuste de subsídios, com descumprimento ao art. 39, § 4º, c/c p art. 37, X, da Constituição da República:6.2.1. Sr. EVALDO JOÃO JUNCKES – Presidente da Câmara Municipal de Guaramirim em 2007, CPF n. 381.608.629-20, pela responsabilidade pelo montante de R$ 2.635,44 (dois mil, seiscentos e trinta e cinco reais e quarenta e quatro centavos);6.2.2. Sr. ADILSON ANDRÉ ARAÚJO – Suplente de Vereador do Município de Guaramirim no exercício de 2007, CPF n. 447.107.479-20, pela responsabilidade pelo montante de R$ 961,47 (novecentos e sessenta e um reais e quarenta e sete centavos);6.2.3. Sr. ALCIBALDO PEREIRA GERMANN –CPF n. 180.776.769-87, pela responsabilidade pelo montante de R$ 1.757,16 (mil, setecentos e cinquenta e sete reais e dezesseis centavos);6.2.4. Sr. JOÃO DENIZ VICK – CPF n. 009.068.549-03, pela responsabilidade pelo montante de R$ 1.605,76 (mil, seiscentos e cinco reais e setenta e seis centavos);6.2.5. Sr. JORGE LUIZ FELDMANN – CPF n. 484.404.349-87, pela responsabilidade pelo montante de R$ 1.757,16 (mil, setecentos e cinquenta e sete reais e dezesseis centavos);6.2.6. Sr. LÍRIO DEVEGILI – Suplente de Vereador do Município de Guaramirim no exercício de 2007, CPF n. 710.948.229-49, pela responsabilidade pelo montante de R$ 151,40 (cento e cinquenta e um reais e quarenta centavos);6.2.7. Sr. LUIZ ANTÔNIO CHIODINI – CPF n. 860.275.659-34, pela responsabilidade pelo montante de R$ 1.757,16 (mil, setecentos e cinquenta e sete reais e dezesseis centavos);6.2.8. Sra. MARIA LÚCIA DA SILVA RICHARD – CPF n. 310.538.079-53, pela responsabilidade pelo montante de R$ 1.757,16 (mil, setecentos e cinquenta e sete reais e dezesseis centavos);

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6.2.9. Sr. OSNI BYLAARDT – CPF n. 247.179.839-04, pela responsabilidade pelo montante de R$ 1.444,69 (mil, quatrocentos e quarenta e quatro reais e sessenta e nove centavos).6.3. Dar ciência desta Decisão aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Câmara Municipal de Guaramirim.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditor presente: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Itajaí

Processo nº: TCE-15/00607263Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de ItajaíResponsáveis: Mauro José da Silva, Odair Francisco Inocêncio e Super Liga das Escolas de Samba de Itajaí e RegiãoInteressados: Jaime Márcio Espíndola e Jandir BelliniAssunto: Irregularidades na prestação de contas de recursos repassados à Super Liga das Escolas de Samba de Itajaí e Região.Decisão Singular: GAC/LEC - 761/2016DespachoTratam os autos de Tomada de Contas Especial instaurado pelo Município de Itajaí sob o nº 0550196/2015, com o objetivo de apurar irregularidades na prestação de contas de recursos repassados para a Super Liga das Escolas de Samba de Itajaí e região por meio do Convênio SETUR nº 39/2014 (Convênio).Os resultados dos trabalhos efetuados no Município foram encaminhados pelo Controlador Geral do Município de Itajaí, sendo protocolizado neste Tribunal sob o nº 20062 no dia 10.11.2015.A Comissão responsável (Portaria nº 0542/2015 – Itajaí, 02 de março de 2015) pela presente Tomada de Contas Especial chegou à conclusão que:- Referente ao processo que resultou na autorização financeira, detectaram irregularidade no termo aditivo celebrado, com violação ao art. 18 da IN Municipal nº 15/2010, que previa nulidade da alteração de cláusula no Convênio que admitisse pagamento de despesas com finalidade diversa da estabelecida no referido convênio. - Referente à prestação de contas da Super Liga, entenderam que uma série de irregularidades infringiram tanto a Instrução Normativa Municipal nº 15/2010 quanto o Convênio celebrado.

A Diretoria de Controle dos Municípios – DMU – ao analisar os autos, elaborou o Relatório DMU – 3978/2015 (fls. 305-315v), onde concluiu que:a) Houve irregularidade na celebração do Aditivo e, por conseguinte, nos pagamentos efetuados a partir do Aditivo, que não estava previsto no plano de trabalho. Houve, portanto, irregularidade na liquidação da despesa, em decorrência do pagamento a pessoa diversa e a prestação de serviços diversos do estipulado no Plano de Trabalho constante do Aditivo. Com isso, são responsáveis solidários pela devolução dos valores do aditivo ao Município de Itajaí: a Super Liga das Escolas de Samba de Itajaí e região, enquanto pessoa jurídica, o Sr. Mauro José da Silva (Presidente da Super Liga), o Sr. Odair Francisco Inocêncio (Tesoureiro da Super Liga), o Sr. Aguinaldo H. dos Santos (Secretário Municipal de Turismo e Gestor do Contrato), por terem infringido os seguintes dispositivos: art. 27, VI da IN 15/CGM/2010; Cláusula 5.2, X do Convênio; b) Houve irregularidade na celebração do Contrato com a Empresa Octotech e, por conseguinte, nos pagamentos efetuados, sendo que o objeto prestado diverge das notas apresentadas pela empresa e não estava previsto no plano de trabalho. Não houve,

portanto, a prestação do serviço previsto e constante das notas, ao contrário, o valor foi pago por outros serviços, mediante simulação por notas fiscais da prestação de serviços previstos no Plano de Trabalho. Com isso, o valor de R$ 120.000,00 deve ser integralmente ressarcido ao Município de Itajaí, sendo responsáveis solidários a Super Liga das Escolas de Samba de Itajaí e região, enquanto pessoa jurídica, o Sr. Mauro José da Silva (Presidente da Super Liga) e o Sr. Odair Francisco Inocêncio (Tesoureiro da Super Liga), por terem infringido os seguintes dispositivos: art. 27, IV da IN 15/CGM/2010; Cláusula 5.2, do Convênio;c) Houve irregularidade no pagamento da despesa decorrente das Notas fiscais: Nota Fiscal nº 80298, de 30.01.2014, da 1º parcela; Nota Fiscal nº 80323, de 30.01.2014, da 1º parcela; Nota Fiscal nº 80328, de 30.01.2014, da 1º parcela; Nota Fiscal nº 80326, de 30.01.2014, da 1º parcela; Nota Fiscal nº 80336, de 31.01.2014, da 1º parcela; Nota Fiscal nº 80607, de 11.02.2014, da 2º parcela; Nota Fiscal nº 80652, de 13.02.2014, da 2º parcela; Nota Fiscal nº 80651, de 13.02.2014, da 2º parcela; Nota Fiscal nº 80685, de 14.02.2014, da 2º parcela; Nota Fiscal nº 80692, de 21.02.2014, da 2º parcela, nos termos do item 2.1 deste Relatório, contrariando a norma municipal IN nº 15 e os termos do próprio Convênio. Em que pese esta Instrução não opinar pela devolução dos valores, dada a gravidade da irregularidade e a quantidade de condutas irregulares, opina-se pela imposição de multa ao Presidente e ao Tesoureiro da Super Liga;d) O Sr. Aguinaldo H. dos Santos, Gestor do Contrato, titular da Secretaria de Turismo, praticou ato de gestão ilegal, ilegítimo e antieconômico, com dano comprovado ao erário e ainda infringiu as normas decorrentes do Convênio do qual tinha amplo conhecimento, pois assinou o documento e assumiu a Gestão do Contrato, sendo conivente com todas as irregularidades, inclusive tendo participado da assinatura do Aditivo e dado parecer positivo às contas manifestamente irregulares, em demonstração de absoluta falta de zelo pelo recurso público, praticando com isto ato de grave infração às normas legais e regulamentares de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município;e) O Sr. Jaime Santana, Fiscal do Contrato também praticou conduta imperita ao não desempenhar a função de fiscal da forma correta. Todavia, não cabe responder pela devolução dos valores, pois não assinou o aditivo e não tem culpa comprovada pelas irregularidades. Todavia, a omissão de promover a correta fiscalização e a imperícia ao aprovar as contas, somada à demonstração de absoluta falta de zelo pelo recurso público, gerou ato grave com infração às normas legais e regulamentares de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município, sendo a conduta passível de imposição de multa.f) O Sr. Mauro José da Silva, Presidente da Super Liga e o Sr. Odair Francisco Inocêncio, Tesoureiro da Super Liga, pelo atraso injustificado na prestação de contas dos recursos recebidos pelo Convênio.Verifico que o Corpo Técnico indicou a hipótese legal (lei Complementar nº 202/2000) de estabelecimento de responsabilidade solidária, o que se coaduna com meu entendimento acerca da matéria.Por outro lado, não estou convencido do nexo de causalidade entre os atos do Sr. Aguinaldo H. dos Santos – Gestor do Contrato e Secretário Municipal de Turismo – e a irregularidade constante do item 2.2.3 do Relatório de Instrução Preliminar nº DMU 3978/2015, relativa ao pagamento de serviços não previstos no Plano de Trabalho no valor de R$ 19.000,00, em afronta ao art. 27, VI do IN/CGM/2010, cláusula 5.2, X do Convênio.Não obstante, neste momento processual cabe inclusão do Sr. Secretário de Turismo, para, com base nas justificativas apresentadas, avaliar-se se este de fato concorreu para dar causa aquele dano ao erário. Ante todo o exposto, e considerando o relatório DMU 3978/2015, DECIDO:3.1. DEFINIR A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E DETERMINAR A CITAÇÃO dos responsáveis abaixo relacionados, nos termos dos incisos I e II do art. 15 da Lei Complementar nº 202/2000 para, no prazo de 30 dias, a contar da data do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, alínea ‘b’, do mesmo diploma legal, c/c o art. 124 do Regimento Interno, para que apresentem defesa sobre as respectivas irregularidades de sua responsabilidade: 3.1.1. Da Super Liga das Escolas de Samba de Itajaí e Região, enquanto pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o

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nº 08.745.857/0001-42, com sede na Rua Sidnei Schulze, 516, Itajaí/SC; do Sr. Mauro José da Silva, Presidente da Super Liga, inscrito no CPF sob o nº 352.039.789-72, portador do RG nº 876.405-0, brasileiro, divorciado, aposentado, residente na Rua Comandante Germano Rauert, nº 300, Bairro São Vicente, Itajaí/SC; e do Sr. Odair Francisco Inocêncio, Tesoureiro da Super Liga, inscrito no CPF sob o nº 011.578.388-12, portador do RG nº 6.907.331, brasileiro, casado, produtor cultural, residente na Rua das Magnólias, nº 51, Bairro Jardim Cristiane, Barra-Velha/SC, na qualidade de RESPONSÁVEIS SOLIDÁRIOS nos termos do art. 18, III, ‘c’, c/c §2º, alíneas ‘a’ e ‘b’ da LC nº 202/2000 e do §3º do art. 1º da IN nº 14/2012 pela seguinte irregularidade passível da imputação de débito: 3.1.1.1. Pagamento de serviços não previstos no Plano de Trabalho para a Empresa Octotech - Academia Internacional de Música Eletrônica Ltda., com indício de fraude na emissão de notas fiscais no montante de R$ 120.000,00, infringindo o art. 27, IV, §3º da IN 15/CGM/2010; Cláusula 5.2, X do Convênio. 3.1.2. Da Super Liga das Escolas de Samba de Itajaí e Região, já qualificada no item precedente; do Sr. Mauro José da Silva, Presidente da Super Liga, já qualificado no item precedente; do Sr. Odair Francisco Inocêncio, já qualificado no item precedente, e do Sr. Aguinaldo H. dos Santos - Gestor do Contrato e Secretário Municipal de Turismo, a ser citado no endereço legal, nos termos do art. 76 do Código Civil, na sede da Prefeitura Municipal de Itajaí/SC, Rua Alberto Werner, 100, Bairro: Vila Operária, Itajaí (SC), CEP: 88304-053, na qualidade de RESPONSÁVEIS SOLIDÁRIOS nos termos do art. 18, III, ‘c’, c/c §2º, alíneas ‘a’ e ‘b’ da LC nº 202/2000 e do §3º do art. 1º da IN nº 14/2012 pela seguinte irregularidade passível de imputação de débito: 3.1.2.1. Celebração de Aditivo vedado pelo Convênio Celebrado, com pagamentos efetuados de forma irregular para serviços não previstos no Plano de Trabalho no montante de R$ 19.000,00, infringindo o art. 27, VI da IN 15/CGM/2010; Cláusula 5.2, X do Convênio.3.1.3. Do Sr. Mauro José da Silva e do Sr. Odair Francisco Inocêncio, já qualificados no item 3.1.1, pela seguinte irregularidade passível da aplicação de multa: 3.1.3.1. Pagamentos realizados pela Super Liga das Escolas de Samba de Itajaí e Região por meio de cheques direcionados a pessoas diversas dos beneficiários, com afronta ao inciso VI do art. 27 da IN 15/CGM/2010 e a Cláusula Quinta do Convênio. 3.1.4. Do Sr. Aguinaldo H. dos Santos, Gestor do Contrato e Secretário Municipal de Turismo, já qualificado no item 3.1.2.e ao Sr. Jaime Santana, Fiscal do Contrato, a ser citado no endereço legal, nos termos do art. 76 do Código Civil, na sede da Prefeitura Municipal de Itajaí/SC, Rua Alberto Werner, 100, Bairro: Vila Operária, Itajaí (SC), CEP: 88304-053, pela seguinte irregularidade passível da aplicação de multa: 3.1.4.1. Emissão de Parecer Conclusivo de Acompanhamento do Convênio (fl. 165) pela regularidade da prestação de contas dos Recursos para a Super Liga das Escolas de Samba de Itajaí e Região em nítida afronta ao contexto probatório, configurando a prática de conduta imperita decorrente da competência advinda da cláusula sétima do Convênio Setur nº 39/2014, com evidente deficiência na fiscalização da sua execução. 3.1.5. Do Sr. Mauro José da Silva e do Sr. Odair Francisco Inocêncio, já qualificados no item 3.1.1, pela seguinte irregularidade passível da aplicação de multa: 3.1.5.1. Apresentação da prestação de contas com atraso injustificado, com violação ao item 6.2 do Convênio Setur nº 39/2014 e do art. 26, I e II da IN nº 15/CGM/2010. 3.2. RECOMENDAR, ad cautelam, que o Município não conceda recursos a título de subvenções, auxílios e contribuições à Super Liga das Escolas de Samba de Itajaí e Região, bem como aos Srs. Mauro José da Silva e Odair Francisco Inocêncio até a quitação integral do débito, nos termos das alíneas ―a‖ e ―b‖ do inciso I do art. 26 da IN TC nº 14/2012. 3.3. DAR CIÊNCIA DA DECISÃO ao Controlador Interno do Município de Itajaí, Sr. Jaime Márcio Espíndola e ao Prefeito, Sr. Jandir Bellini, no endereço da Prefeitura Municipal de Itajaí/SC, Rua Alberto Werner, 100, Bairro: Vila Operária, Itajaí (SC), CEP: 88304-053. Florianópolis, em 19 de setembro de 2016.LUIZ EDUARDO CHEREMConselheiro Relator

Jaraguá do Sul

1. Processo n.: TCE-11/003818532. Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. REP-11/00381853 - Denúncia acerca de supostas irregularidades praticadas na concessão de subvenções pela Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul à Associação dos Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul3. Responsáveis: Osny Matheussi e Sérgio Luís da Silva Procuradores constituídos nos autos: Alexandre Góes Ulisséa dos Santos e outros (de José Olívio Papp) 4. Unidade Gestora: Fundação Municipal de Esportes e Turismo de Jaraguá do Sul5. Unidade Técnica: DMU6. Acórdão n.: 0510/2016VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Tomada de Contas Especial pertinente a supostas irregularidades praticadas na concessão de subvenções pela Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul à Associação dos Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados, conforme consta nas fs. 576, 579 e 581 dos presentes autos;Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório de Reinstrução DMU n. 3681/2015.6.1. Julgar irregular com imputação de débito, na forma do art. 18, inciso III, alínea “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas referentes à presente Tomada de Contas Especial, que trata de irregularidades praticadas na concessão de subvenções pela Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul à Associação dos Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul, e condenar, SOLIDARIAMENTE, os Srs. OSNY MATHEUSSI – Tesoureiro da Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul em 2009, CPF n. 310.569.039-53, e SÉRGIO LUIS DA SILVA – Presidente da Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul, CPF n. 295.065.819-91, ao pagamento do montante de R$ 32.700,15 (trinta e dois mil setecentos reais e quinze centavos), referente a pagamentos de despesas para clubes estrangeiros cuja finalidade não se coaduna com o Plano de Trabalho, em descumprimento às cláusulas primeira e quarta do Termo de Convênio n. 217, associado à Lei (municipal) n. 5.222/2009 (item 2.1 do Relatório DMU), fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas para comprovarem, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito aos cofres públicos municipais, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 40 e 44 da Lei Complementar n. 202/2000), calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito até a data do recolhimento, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da citada Lei Complementar).6.2. Dar ciência deste Acórdão aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, aos Srs. Márcio Porfírio Feltrin, Carlos Alberto Schultz, José Olívio Papp, Mário Lemke, aos procuradores constituídos nos autos, à 6 ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul e à Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditor presente: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2035- Sexta-Feira, 23 de setembro de 2016

Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Joinville

1. Processo n.: REC 16/00002703 2. Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-10/00053650 – Tomada de Contas instaurada pela P.M. de Joinville, acerca de irregularidades praticadas na FELEJ, no exercício de 2008 (Contrato n. 018/2008 e Pregão n. 011/2008 - material esportivo) 3. Interessado(a): Sérgio Luiz SilveiraProcuradores constituídos nos autos: Thiago Luis Beltrame e outros4. Unidade Gestora: Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0505/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 c/c o 113 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Conhecer do presente Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 77 da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0704/2015, exarado na Sessão do dia 05/10/2015, nos autos do Processo n. TCE-10/00053650 para, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo na íntegra a deliberação recorrida. 6.2. Dar ciência deste Acórdão ao Recorrente, aos procuradores constituídos nos autos e à Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville – FELEJ.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia (Relator) e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteJULIO GARCIARelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REC 16/00002894 2. Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-10/00053650 – Tomada de Contas instaurada pela P.M. de Joinville, acerca de irregularidades praticadas na FELEJ, no exercício de 2008 (Contrato n. 018/2008 e Pregão n. 011/2008 - material esportivo) 3. Interessado(a): Jair Raul da CostaProcurador constituído nos autos: Celso Roberto Eick Júnior4. Unidade Gestora: Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0506/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do presente Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 77 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0704/2015, exarado na Sessão do dia 05/10/2015, nos autos do Processo n. TCE-10/00053650 para, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo na íntegra a deliberação recorrida.

6.2. Dar ciência deste Acórdão ao Recorrente, ao procurador constituído nos autos e à Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville – FELEJ.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia (Relator) e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteJULIO GARCIARelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REC 16/00002975 2. Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-10/00053650 – Tomada de Contas instaurada pela P.M. de Joinville, acerca de irregularidades praticadas na FELEJ, no exercício de 2008 (Contrato n. 018/2008 e Pregão n. 011/2008 - material esportivo)3. Interessado(a): Gilson Flores4. Unidade Gestora: Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0507/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do presente Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 77 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0704/2015, exarado na Sessão do dia 05/10/2015, nos autos do Processo n. TCE-10/00053650 para, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo na íntegra a deliberação recorrida. 6.2. Dar ciência deste Acórdão ao Recorrente e à Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville – FELEJ.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia (Relator) e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteJULIO GARCIARelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REC-13/002469412. Assunto: Recurso de Reexame contra a Decisão exarada no Processo n. APE-10/00404541 - Ato de Aposentadoria de Nora Neide Comper Wajczyk3. Interessado(a): Márcia Helena Valério Alacon Procuradores constituídos nos autos: Guilherme Machado Casali e Juliano Hadlich Fidelis4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE5. Unidade Técnica: DRR6. Decisão n.: 0657/2016

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O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, nos termos dos arts. 79 e 80 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra a Decisão n. 0442/2013, exarada na Sessão Ordinária de 11/03/2013, nos autos do Processo n. APE-10/00404541, e, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a deliberação recorrida.6.2. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE e aos procuradores constituídos nos autos.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Lages

Processo nº: REC-15/00227517Unidade Gestora: Câmara Municipal de LagesResponsável:Interessado: Assys Sebastião WolffProcurador:Assunto: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no processo TCE-889970394Decisão Singular: GAC/WWD - 881/2016Cuida-se de Recurso de Reconsideração, proposto pelo Sr. Assys Sebastião Wolff, em face do Acórdão n. 1.174/2014, proferido nos autos n. TCE-889970394, que lhe imputou débito em razão do pagamento indevido de horas extras, sem amparo legal e efetiva comprovação da liquidação da despesa.O recurso passou pelo crivo da Diretoria de Recursos e Reexames, que se manifestou mediante o Parecer n. DRR-472/2015, propondo, ao final, o conhecimento do apelo e, no mérito, a negativa de seu provimento (fls. 18-25).O Ministério Público junto a este Tribunal, em manifestação da lavra da Procuradora Cibelly Farias Caleffi, propôs o não conhecimento do recurso, haja vista que não atendimento do prazo legal de interposição do recurso, previsto no art. 77, da Lei Complementar n. 202/2000 (fls. 27-32).O relator dos autos, Conselheiro César Filomeno Fontes, suscitou seu impedimento, em razão de haver atuado anteriormente como membro do Ministério Público (fl. 33).Efetuada a redistribuição, os autos foram conclusos ao novo relator.Este o breve relato. Passo às minhas considerações.No que tange ao exame da admissibilidade recursal, os autos evidenciam que o Acórdão n. 1.174/2014 foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas n. 1.624, de 09/01/2015, e a peça recursal foi interposta em 10/04/2015, não sendo observado o trintídio legal, impondo-se, por isso, o não conhecimento do apelo.Ressalto que, mesmo que o recurso pudesse ser conhecido, no que tange ao mérito as razões recursais não poderiam ser acolhidas, conforme anotou a Diretoria de Recursos e Reexames na sua manifestação, da qual extraio o seguinte excerto (fls. 23v-25v):O Recorrente era servidor municipal de Lages no exercício de 1998, período em que esta Corte de Contas detectou uma série de irregularidades relacionadas a atos de pessoal na Câmara Municipal, onde o Recorrente exercia o cargo de Agente Especializado II.Desta forma, nos termos do Acordão recorrido, o Recorrente foi condenado, solidariamente aos ordenadores da despesa, ao débito no montante de R$ 3.897,84 (três mil, oitocentos e noventa e sete reais e oitenta e quatro centavos), que totaliza o valor das horas

extras detectadas como pagas, porém, não comprovadas como efetivamente prestadas pelo referido servidor no decorrer do ano de 1998.O ordenador da despesa não impugnou a condenação em discussão, tendo o Recorrente se oposto a mesma nos termos das razões recursais de fls. 02/04 do REC 15/00227517.Os fundamentos recursais se subdividem em preliminar de prescrição e oposição quanto ao mérito da condenação. A prescrição arguida restou afastada no item 1.3 do presente parecer, passando-se a análise das alegações recursais que atacam o mérito da condenação impugnada. Aduz o Recorrente que as horas extras recebidas no decorrer do exercício de 1998 tinham por fundamento a solicitação efetuada pelo Presidente da Fundação Municipal de Esporte na época dos fatos, conforme comprovaria documentos de fls. 06/17 juntados aos autos do Recurso proposto, tendo recebido os valores remuneratórios de boa-fé, não havendo razões para ser condenado a devolver a importância recebida regularmente. Avaliando os argumentos apontados pelo Recorrente, cabe esclarecer que o fundamento da condenação imposta está no fato de que as horas extras em discussão não foram devidamente comprovadas no processo TCE-TC889970394, pois não restou comprovado que o Recorrente efetivamente laborou para receber as horas extras pagas e identificadas na tabela de fls. 885 do processo TCE-TC889970394. [...]Cabe registrar que esta Corte de Contas tentou sem êxito obter os cartões ou livros de ponto que documentalmente serviriam para dar fundamento facto às horas extras pagas ao Recorrente, e demais servidores da Câmara Municipal de Lages, tendo sido concedido aos ordenadores prorrogação de prazos para que pudessem exercer efetivamente seu direito ao contraditório e ampla defesa nos autos TCE-TC889970394.No entanto, os documentos apresentados, não foram considerados hábeis para comprovar a regularidade da despesa.Os documentos de fls. 303/438, tiveram a sua capacidade comprobatória afastada diante das colocações anteriormente efetuadas pelos ordenadores da despesa, no sentido de não haver registro de ponto das jornadas em discussão [...].Reavaliando as fichas de ponto de fls. 303/438, não é possível detectar se houve nestas a assinatura do Recorrente, no entanto, os documentos de fls. 06/17 do Recurso proposto, que, por sua vez, já constavam nos autos origem, não alteram a razoabilidade da condenação em discussão, na medida que a sua folha de ponto permanece em aberto, não havendo a devida comprovação se o servidor, cedido à Fundação Municipal de Esportes, no ano de 1998, laborou mensalmente, no decorrer de todo o referido exercício, 24 (vinte e quatro) horas extras mensais. Por sua vez, a boa-fé que o Recorrente alega ter tido quando da percepção do valor remuneratório extraordinariamente no decorrer de 1998, não merece ser acolhida como fundamento para afastar o débito que lhe foi imputado. O pagamento que deu origem ao débito que ora se discute está na percepção de vantagem remuneratória com regularidade, que teria por fundamento o elastecimento de jornada laboral, que, por sua vez, os ordenadores da despesa não conseguiram comprovar como efetivamente realizadas.Ou seja, o erário municipal arcou com contraprestação não comprovada, havendo, portanto, desvio que não pode ser ratificado por esta Corte de Contas. [...]Desta forma, não se verifica nas razões recursais analisadas motivo para ser afastada a condenação em discussão, sugerindo-se a sua manutenção. A meu ver, no que tange ao mérito, está correto o exame efetuado pela DRR, porém, como já assinalado, deixo de conhecer do recurso, em razão da sua intempestividade, acompanhando, assim, o entendimento do Ministério Público.Diante do exposto e com fundamento no art. 27 da Resolução n. TC-09/2002, DECIDO:1.1. Não conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto pelo Sr. Assys Sebastião Wolff, contra o Acórdão n. 1.174/2014, exarado nos autos do processo nº TCE-TC8899703/94, por não atender ao requisito da tempestividade, previsto no art. 77 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000.1.2. Dar ciência da Decisão ao Sr. Assys Sebastião Wolff e à Câmara Municipal de Lages.Florianópolis, em 19 de setembro de 2016.

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WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

Processo nº: REC-15/00284154Unidade Gestora: Câmara Municipal de LagesResponsável:Interessado: Márcio Magaldi PereiraProcurador:Assunto: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no processo TCE-889970394Decisão Singular: GAC/WWD - 885/2016Cuida-se de Recurso de Reconsideração, proposto pelo Sr. Márcio Magaldi Pereira, em face do Acórdão n. 1.174/2014, proferido nos autos n. TCE-889970394, que lhe imputou débito em razão do pagamento indevido de horas extras, sem amparo legal e efetiva comprovação da liquidação da despesa.O recurso passou pelo crivo da Diretoria de Recursos e Reexames, que se manifestou mediante o Parecer n. DRR-470/2015, propondo, ao final, o conhecimento do apelo e, no mérito, a negativa de seu provimento (fls. 05-12).O Ministério Público junto a este Tribunal, em manifestação da lavra da Procuradora Cibelly Farias Caleffi, propôs o não conhecimento do recurso, haja vista o não atendimento do prazo legal de trinta dias para a interposição do recurso, previsto no art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000 (fls. 14-19).O relator dos autos, Conselheiro César Filomeno Fontes, suscitou seu impedimento, em razão de haver atuado anteriormente como membro do Ministério Público (fl. 20).Efetuada a redistribuição, os autos foram conclusos ao novo relator.Este o breve relato. Passo às minhas considerações.No que tange ao exame da admissibilidade recursal, os autos evidenciam que o Acórdão n. 1.174/2014 foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas n. 1.624, de 09/01/2015, e a peça recursal foi interposta em 10/04/2015, não sendo observado o trintídio legal, impondo-se, por isso, o não conhecimento do apelo.Ressalto que, mesmo que o recurso pudesse ser conhecido, no que tange ao mérito as razões recursais não poderiam ser acolhidas, conforme anotou a Diretoria de Recursos e Reexames na sua manifestação, da qual extraio o seguinte excerto (fls. 9v-12):Preliminarmente, alega o Recorrente que o decurso de tempo entre os fatos que ensejaram a condenação que lhe foi imposta e a data em que foi julgado o processo TCE-TC 8899703/94, o impediu de levar ao Poder Judiciário a sua irresignação com a penalização sofrida. O Recorrente não concorda com o julgamento proferido por esta Corte de Contas, e sente-se prejudicado por entender que sua irresignação não pode ser submetida à análise do Poder Judiciário, tendo assim, ceifado o princípio da “inafastabilidade de jurisdição”. Aduz que a Lei Complementar nº 202/2000 estabeleceu o prazo de 5 (cinco) anos para o processo começar e terminar no âmbito desta Corte de Contas, tendo a Constituição Federal também exigido prazo razoável de duração dos processos. Avaliando a preliminar lançada pelo Recorrente, observa-se que o mesmo incide em erro, não cabendo ser acolhida a prescrição suscitada.Primeiramente cabe lhe informar que o decurso do tempo de trâmite do processo TCE-TC 889970394 não lhe inviabiliza de opor sua irresignação no Poder Judiciário. [...]Por sua vez, na medida em que a pretensão do Recorrente é afastar a condenação pelo débito que lhe foi imputado, cuja origem decorre do pagamento indevido suportado pelo erário do município de Lages, em razão da ausência da comprovação da realização das horas extras pelos servidores municipais, a prescrição suscitada não pode ser acolhida.

A impossibilidade de aplicar a prescrição suscitada ao feito em discussão, está inserido no texto da Constituição Federal, nos termos a seguir transcritos:Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:[...]

§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. (Grifou-se)Portanto, se analisarmos, concomitantemente, o teor do art. 24-A da LC nº 202/2000, que dispõe, em resumo, sobre o prazo prescricional de 05 (cinco) anos para análise e julgamento de todos os processos administrativos relativos aos administradores e demais responsáveis sujeitos à jurisdição desta Corte de Contas, com o dispositivo constitucional supracitado, verifica-se que não restou prescrita a competência desta Corte de Contas para julgar e condenar o Recorrente ao pagamento de débito, fato este que implica prejuízo ao erário, tornando imprescritível a sua responsabilização. Cumpre destacar, também, que a Lei Complementar (estadual) nº 588/13, que acrescentou o art. 24-A à Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, foi regulamentada no âmbito desta Corte de Contas por meio da Resolução TC 0100/2014, a qual deixou expressamente consignada a regra da imprescritibilidade do débito, consoante se pode extrair do artigo 3º, inciso I, da referida Resolução [...].O Recorrente era servidor municipal de Lages no exercício de 1998, período em que esta Corte de Contas detectou uma série de irregularidades relacionadas a atos de pessoal na Câmara de Vereadores, onde o Recorrente exercia o cargo de Agente Administrativo II.Desta forma, nos termos do Acordão recorrido, o Recorrente foi condenado, solidariamente ao ordenador da despesa, ao débito no montante de R$ 3.431,35 (três mil, quatrocentos e trinta e um reais e trinta e cinco centavos), que totaliza o valor das horas extras detectadas como pagas, porém, não comprovadas como efetivamente prestadas pelo referido servidor no decorrer do ano de 1998. [...]Aduz o Recorrente que as horas extras recebidas no decorrer do exercício de 1998 tinham por fundamento a Resolução nº 003/1996, que no seu art. 7º dispunha sobre o pagamento de serviço extraordinário de servidores que acompanhavam e auxiliavam nas sessões legislativas.Defende que a sua convocação resta justificada pelo reduzido número de servidores que dispunha a Câmara Municipal de Lages no ano de 1998, tendo recebido os valores remuneratórios de boa-fé, não havendo razões para ser condenado a devolver a importância recebida regularmente. Alega, ainda, que apenas em 2014 “[...] é que a Câmara Municipal de Lages começou a exigir novamente o controle de frequência [...]”.Avaliando os argumentos apontados pelo Recorrente, cabe esclarecer que o fundamento da condenação imposta está no fato de que as horas extras em discussão não foram devidamente comprovadas no processo TCE-TC889970394.Neste sentido, oportuno citar trecho do Voto proferido pelo Relator do processo de origem, que demonstrou o quão irregular foram os inúmeros pagamentos efetuados a título de horas extraordinárias a servidores da Câmara Municipal de Lages no exercício de 1998: O argumento de que o pagamento de serviço extraordinário teria amparo no art. 7º da Resolução nº 003/96 não procede. E isso porque não restou cumprida a condição de comprovação da realização do serviço extraordinário mediante assinatura em livro ponto próprio, conforme já tratado.Assim dispõe o referido dispositivo:Resolução nº 003/96.Art. 7º - O adicional pela prestação de serviço extraordinário, previsto no art. 90 da Lei nº 1.574, de 11 de outubro de 1990, será devido aos servidores que, mediante assinatura em livro ponto próprio, comprovarem a realização deste, em horário compatível com o consignado em ata relativo à realização das sessões da Câmara Municipal. [...] (g.n.) Quanto às atas das sessões ordinárias (fls. 221-302), entendo que tais documentos não se prestam para essa prova, pois teriam que ser conjugados com os horários e as assinaturas apostas em livro ponto próprio. É uma condição legal para o pagamento pela prestação de serviço extraordinário que, além do horário compatível com o consignado em ata relativa à realização das sessões da Câmara Municipal, haja assinatura em livro ponto próprio.Ainda que conste nas atas o horário de encerramento da sessão, não há como saber quais servidores estavam presentes ou se permaneceram até o encerramento da reunião.

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Também não há como saber se havia a adoção de compensação da carga horária dos servidores ou mudança no horário da jornada de trabalho.E digo isso porque a realização de sessões ordinárias é algo rotineiro no âmbito de uma Câmara de Vereadores, ao passo que a remuneração por serviço extraordinário se caracteriza, como o próprio nome diz, em algo excepcional, fora do habitual. Isso significa que a realização de sessões plenárias não caracteriza circunstância excepcional capaz de ensejar o pagamento de horas extras [...].Cabe registrar que esta Corte de Contas tentou sem êxito obter os cartões ou livros de ponto que documentalmente serviriam para dar fundamento facto às horas extras pagas ao Recorrente, e demais servidores da Câmara Municipal de Lages, tendo sido concedido aos ordenadores prorrogação de prazos para que pudessem exercer efetivamente seu direito ao contraditório e ampla defesa nos autos TCE-TC889970394.No entanto, os documentos apresentados, não foram considerados hábeis para comprovar a regularidade da despesa.Os documentos de fls. 303/438, tiveram teve a sua capacidade comprobatória afastada diante das colocações anteriormente efetuadas pelos ordenadores da despesa, no sentido de não haver registro de ponto das jornadas em discussão [...].Neste sentido:Inicialmente, cumpre tratar dos documentos de fls. 303-438, que se consubstanciam em um livro ponto de controle de frequência dos funcionários, onde constam apostas as assinaturas dos servidores com a jornada dos dias em que eram realizadas as sessões da Câmara Municipal. Em tese, tais documentos justificariam a totalidade das horas extras pagas no período de fevereiro/98 a dezembro/98 e parcela das horas extras pagas em janeiro/98, o que reduziria o valor não comprovado para R$ 3.771,88.Ocorre que, conforme esclareceu a Área Técnica, tais documentos não foram entregues quando foram insistentemente solicitados à época da inspeção e há afirmações de responsáveis nos autos no sentido de que nunca se exigiu dos servidores a assinatura do livro ponto ou das atas por ocasião dos trabalhos nas sessões legislativas. Outra inconsistência observada pela DMU em tal documentação é o fato de que “[...] o referido livro ponto possui numeração sequencial de folhas, do número 01 a 113, entretanto, somente apresenta as jornadas de trabalhos nos dias em que se realizaram as sessões da Câmara Municipal de Vereadores.Assim, impossível aferir se os servidores, ali nominados, efetivamente cumpriram com a regular jornada de trabalho nos dias que estão faltando o referido registro”[...].Observou a Diretoria Técnica também que houve uma padronização das assinaturas em tais documentos, ou seja, “todas obedecem à mesma sequência e revelam que cada servidor utilizou a mesma caneta, diversa entre eles, para apostar suas assinaturas durante o interstício de mais de um ano”, concluindo assim que os servidores “foram instados a assinar o referido documento, de uma única vez e, posteriormente à realização da auditoria”.[...]Em razão disso, aquiesço com a Instrução e com o Parquet de Contas no sentido de desconsiderar os documentos de fls. 303-438 para fins de comprovação da jornada extraordinária, [...]. (Grifou-se)No caso especifico do Recorrente a situação se agrava, na medida em que o mesmo admite que não assinou as atas de sessões, pois não lhe era solicitado, e afirmou que somente a partir de 2014 o registro de ponto passou a ser novamente exigido dos servidores, tornando o pagamento de suas horas extras no decorrer de 1998 ainda mais controvertido. Por sua vez, a boa-fé que o Recorrente alega ter tido quando da percepção do valor remuneratório extraordinariamente no decorrer de 1998, não merece ser acolhida como fundamento para afastar o débito que lhe foi imputado. O pagamento que deu origem ao débito que ora se discute está na percepção de vantagem remuneratória com regularidade, que teria por fundamento o elastecimento de jornada laboral, que, por sua vez, os ordenadores da despesa não conseguiram comprovar como efetivamente realizadas.Ou seja, o erário municipal arcou com uma contraprestação não comprovada, havendo, portanto, desvio que não pode ser ratificado por esta Corte de Contas. [...]Desta forma, não se verifica nas razões recursais analisadas motivo para ser afastada a condenação em discussão, sugerindo-se a sua manutenção.

A meu ver, no que concerne ao mérito, está correto o exame efetuado pela DRR, porém, como já assinalado, deixo de conhecer do recurso, em razão da sua intempestividade, acompanhando, assim, o entendimento do Ministério Público.Diante do exposto e com fundamento no art. 27 da Resolução n. TC-09/2002, DECIDO:1.1. Não conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto pelo Sr. Márcio Magaldi Pereira, contra o Acórdão n. 1.174/2014, exarado nos autos do processo nº TCE-TC889970394, por não atender ao requisito da tempestividade, previsto no art. 77 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000.1.2. Dar ciência desta Decisão ao Sr. Márcio Magaldi Pereira e à Câmara Municipal de Lages.Florianópolis, em 19 de setembro de 2016.WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

Processo nº: REC-15/00284235Unidade Gestora: Câmara Municipal de LagesResponsável:Interessado: Rosmari de Cezaro MunizProcurador:Assunto: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no processo TCE-889970394Decisão Singular: GAC/WWD - 887/2016Cuida-se de Recurso de Reconsideração, proposto pela Sra. Rosmari de Cezaro Muniz, em face do Acórdão n. 1.174/2014, proferido nos autos n. TCE-889970394, que lhe imputou débito em razão do pagamento indevido de horas extras, sem amparo legal e efetiva comprovação da liquidação da despesa.O recurso passou pelo crivo da Diretoria de Recursos e Reexames, que se manifestou mediante o Parecer n. DRR-471/2015, propondo, ao final, o conhecimento do apelo e, no mérito, a negativa de seu provimento (fls. 05-12).O Ministério Público junto a este Tribunal, em manifestação da lavra da Procuradora Cibelly Farias Caleffi, propôs o não conhecimento do recurso, haja vista o não atendimento do prazo legal de trinta dias para a interposição do recurso, previsto no art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000 (fls. 14-19).O relator dos autos, Conselheiro César Filomeno Fontes, suscitou seu impedimento, em razão de haver atuado anteriormente como membro do Ministério Público (fl. 20).Efetuada a redistribuição, os autos foram conclusos ao novo relator.Este o breve relato. Passo às minhas considerações.No que tange ao exame da admissibilidade recursal, os autos evidenciam que o Acórdão n. 1.174/2014 foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas n. 1.624, de 09/01/2015, e a peça recursal foi interposta em 10/04/2015, não sendo observado o trintídio legal, impondo-se, por isso, o não conhecimento do apelo.Ressalto que, mesmo que o recurso pudesse ser conhecido, no que tange ao mérito as razões recursais não poderiam ser acolhidas, conforme anotou a Diretoria de Recursos e Reexames em sua manifestação, da qual extraio o seguinte excerto (fls. 9v-12):Preliminarmente, alega a Recorrente que o decurso de tempo entre os fatos que ensejaram a condenação que lhe foi imposta e a data em que foi julgado o processo TCE-TC 889970394, a impediu de levar ao Poder Judiciário a possibilidade de pleitear a repetição de indébito. A Recorrente não concorda com o julgamento proferido por esta Corte de Contas, e sente-se prejudicada por entender que sua irresignação não pode ser submetida à análise do Poder Judiciário, tendo assim, ceifado o princípio da “inafastabilidade de jurisdição”. Aduz que a Lei Complementar nº 202/2000, estabeleceu o prazo de 5 (cinco) anos para o processo começar e terminar no âmbito desta Corte de Contas, tendo a Constituição Federal também exigido prazo razoável de duração dos processos. Avaliando a preliminar lançada pela Recorrente, observa-se que a mesma incide em erro, não cabendo ser acolhida a prescrição suscitada. [...]Por sua vez, na medida em que a pretensão da Recorrente é afastar a condenação pelo débito que lhe foi imputado, cuja origem decorre do pagamento indevido suportado pelo erário do município de Lages, em razão da ausência da comprovação da realização das horas

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extras pelos servidores municipais, a prescrição suscitada não pode ser acolhida. A impossibilidade de aplicar a prescrição suscitada ao feito em discussão, está inserido no texto da Constituição Federal, nos termos a seguir transcritos:Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:[...]§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. (Grifou-se)[...] Cumpre destacar, também, que a Lei Complementar (estadual) nº 588/13, que acrescentou o art. 24-A à Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, foi regulamentada no âmbito desta Corte de Contas por meio da Resolução TC 0100/2014, a qual deixou expressamente consignada a regra da imprescritibilidade do débito, consoante se pode extrair do artigo 3º, inciso I, da referida Resolução:Art. 3º A aplicação do art. 24-A da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 será afastada nas seguintes hipóteses: I - incidência do art. 37, § 5º, da Constituição Federal nos processos em que for caracterizado dano ao erário, conforme dispõem os arts. 15, § 3º, 18, inciso III e § 2º, e 32 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000;[...]Desse modo, por tratar a hipótese dos presentes autos de irregularidade que acarreta a imputação de débito, porquanto causa prejuízo ao erário, ensejando a recomposição do dano, deve, sem sombra de dúvida, incidir a regra da imprescritibilidade prevista na citada norma constitucional (art. 37, § 5º da CF). [...]A Recorrente era servidora municipal de Lages no exercício de 1998, período em que esta Corte de Contas detectou uma série de irregularidades relacionadas a atos de pessoal na Câmara Municipal, onde a Recorrente exercia o cargo de Agente Administrativo II.Desta forma, nos termos do Acordão recorrido, a Recorrente foi condenada, solidariamente ao ordenador da despesa, ao débito no montante de R$ 3.572,31 (três mil, quinhentos e setenta e dois reais e trinta e um centavos), que totaliza o valor das horas extras detectadas como pagas, porém, não comprovadas como efetivamente prestadas pela referida servidora no decorrer do ano de 1998. [...]Aduz a Recorrente que as horas extras recebidas no decorre do exercício de 1998 tinham por fundamento a Resolução nº 003/1996, que no seu art. 7º dispunha sobre o pagamento de serviço extraordinário de servidores que acompanhavam e auxiliavam nas sessões legislativas.Defende que a sua convocação resta justificada pelo reduzido número de servidores que dispunha a Câmara Municipal de Lages no ano de 1998, tendo recebido os valores remuneratórios de boa-fé, não havendo razões para ser condenada a devolver a importância recebida regularmente. Alega, ainda, que apenas em 2014 “[...] é que a Câmara Municipal de Lages começou a exigir novamente o controle de frequência [...]”.Avaliando os argumentos apontados pela Recorrente, cabe esclarecer que o fundamento da condenação imposta está no fato de que as horas extras em discussão não foram devidamente comprovadas no processo TCE-TC889970394.Neste sentido, oportuno citar trecho do Voto proferido pelo Relator do processo de origem, que demonstrou o quão irregular foram os inúmeros pagamentos efetuados a título de horas extraordinárias a servidores da Câmara Municipal de Lages no exercício de 1998:O argumento de que o pagamento de serviço extraordinário teria amparo no art. 7º da Resolução nº 003/96 não procede. E isso porque não restou cumprida a condição de comprovação da realização do serviço extraordinário mediante assinatura em livro ponto próprio, conforme já tratado.Assim dispõe o referido dispositivo:Resolução nº 003/96.Art. 7º - O adicional pela prestação de serviço extraordinário, previsto no art. 90 da Lei nº 1.574, de 11 de outubro de 1990, será devido aos servidores que, mediante assinatura em livro ponto próprio, comprovarem a realização deste, em horário compatível com o

consignado em ata relativo à realização das sessões da Câmara Municipal. [...] (g.n.) Quanto às atas das sessões ordinárias (fls. 221-302), entendo que tais documentos não se prestam para essa prova, pois teriam que ser conjugados com os horários e as assinaturas apostas em livro ponto próprio. É uma condição legal para o pagamento pela prestação de serviço extraordinário que, além do horário compatível com o consignado em ata relativa à realização das sessões da Câmara Municipal, haja assinatura em livro ponto próprio.Ainda que conste nas atas o horário de encerramento da sessão, não há como saber quais servidores estavam presentes ou se permaneceram até o encerramento da reunião.Também não há como saber se havia a adoção de compensação da carga horária dos servidores ou mudança no horário da jornada de trabalho.E digo isso porque a realização de sessões ordinárias é algo rotineiro no âmbito de uma Câmara de Vereadores, ao passo que a remuneração por serviço extraordinário se caracteriza, como o próprio nome diz, em algo excepcional, fora do habitual. Isso significa que a realização de sessões plenárias não caracteriza circunstância excepcional capaz de ensejar o pagamento de horas extras [...].Cabe registrar que esta Corte de Contas tentou sem êxito obter os cartões ou livros de ponto que documentalmente serviriam para dar fundamento facto às horas extras pagas à Recorrente, e demais servidores da Câmara Municipal de Lages, tendo sido concedido aos ordenadores prorrogação de prazos para que pudessem exercer efetivamente seu direito ao contraditório e ampla defesa nos autos TCE-TC889970394.No entanto, os documentos apresentados, não foram considerados hábeis para comprovar a regularidade da despesa.No que se referem às atas das sessões, estas não demostram o total número de horas de permanência de seus assinantes, sendo inadequadas como instrumento de comprovação de horas extras realizadas. Por sua vez, os documentos de fls. 303/438, tiveram a sua capacidade comprobatória afastada diante das colocações anteriormente efetuadas pelos ordenadores da despesa, no sentido de não haver registro de ponto das jornadas em discussão [...].Neste sentido:Inicialmente, cumpre tratar dos documentos de fls. 303-438, que se consubstanciam em um livro ponto de controle de frequência dos funcionários, onde constam apostas as assinaturas dos servidores com a jornada dos dias em que eram realizadas as sessões da Câmara Municipal. Em tese, tais documentos justificariam a totalidade das horas extras pagas no período de fevereiro/98 a dezembro/98 e parcela das horas extras pagas em janeiro/98, o que reduziria o valor não comprovado para R$ 3.771,88.Ocorre que, conforme esclareceu a Área Técnica, tais documentos não foram entregues quando foram insistentemente solicitados à época da inspeção e há afirmações de responsáveis nos autos no sentido de que nunca se exigiu dos servidores a assinatura do livro ponto ou das atas por ocasião dos trabalhos nas sessões legislativas. Outra inconsistência observada pela DMU em tal documentação é o fato de que “[...] o referido livro ponto possui numeração sequencial de folhas, do número 01 a 113, entretanto, somente apresenta as jornadas de trabalhos nos dias em que se realizaram as sessões da Câmara Municipal de Vereadores.Assim, impossível aferir se os servidores, ali nominados, efetivamente cumpriram com a regular jornada de trabalho nos dias que estão faltando o referido registro”[...].Observou a Diretoria Técnica também que houve uma padronização das assinaturas em tais documentos, ou seja, “todas obedecem à mesma sequência e revelam que cada servidor utilizou a mesma caneta, diversa entre eles, para apostar suas assinaturas durante o interstício de mais de um ano”, concluindo assim que os servidores “foram instados a assinar o referido documento, de uma única vez e, posteriormente à realização da auditoria”.[...]Em razão disso, aquiesço com a Instrução e com o Parquet de Contas no sentido de desconsiderar os documentos de fls. 303-438 para fins de comprovação da jornada extraordinária, [...]. (Grifou-se)No caso especifico da Recorrente a situação se agrava, na medida em que a mesma admite que não assinou as atas de sessões, pois não lhe era solicitado, e afirmou que somente 2014 o registro de ponto passou a ser novamente exigido dos servidores, tornando o

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pagamento de suas horas extras no decorrer de 1998 ainda mais controvertido.Por sua vez, a boa-fé que a Recorrente alega ter tido quando da percepção do valor remuneratório extraordinariamente no decorrer de 1998, não merece ser acolhida como fundamento para afastar o débito que lhe foi imputado. O pagamento que deu origem ao débito que ora se discute está na percepção de vantagem remuneratória com regularidade, que teria por fundamento o elastecimento de jornada laboral, que, por sua vez, os ordenadores da despesa não conseguiram comprovar como efetivamente realizadas.Ou seja, o erário municipal arcou com uma contraprestação não comprovada, havendo, portanto, desvio que não pode ser ratificado por esta Corte de Contas.[...]Desta forma, não se verifica nas razões recursais analisadas motivo para ser afastada a condenação em discussão, sugerindo-se a sua manutenção. A meu ver, no que concerne ao mérito, está correto o exame efetuado pela DRR, porém, como já assinalado, deixo de conhecer do recurso, em razão da sua intempestividade, acompanhando, assim, o entendimento do Ministério Público.Diante do exposto e com fundamento no art. 27 da Resolução n. TC-09/2002, DECIDO:1.1. Não conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto pela Sra. Rosmari de Cezaro Muniz, contra o Acórdão n. 1.174/2014, exarado nos autos do processo nº TCE-TC-889970394, por não atender ao requisito da tempestividade, previsto no art. 77 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000.1.2. Dar ciência desta Decisão à Sra. Rosmari de Cezaro Muniz e à Câmara Municipal de Lages.Florianópolis, em 19 de setembro de 2016.WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

Processo nº: REC-15/00284316Unidade Gestora: Câmara Municipal de LagesResponsável:Interessado: Dirceu da Silva RosaProcurador:Assunto: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no processo TCE-889970394Decisão Singular: GAC/WWD - 880/2016Cuida-se de Recurso de Reconsideração, proposto pelo Sr. Dirceu da Silva Rosa, em face do Acórdão n. 1.174/2014, proferido nos autos n. TCE-889970394, que lhe imputou débito em razão do pagamento indevido de horas extras, sem amparo legal e efetiva comprovação da liquidação da despesa.O recurso passou pelo crivo da Diretoria de Recursos e Reexames, que se manifestou mediante o Parecer n. DRR-469/2015, propondo, ao final, o conhecimento do apelo e, no mérito, a negativa de seu provimento (fls. 05-12).O Ministério Público junto a este Tribunal, em manifestação da lavra da Procuradora Cibelly Farias Caleffi, propôs o não conhecimento do recurso, haja vista o não atendimento do prazo legal de trinta dias para a interposição do recurso, previsto no art. 77, da Lei Complementar n. 202/2000 (fls. 14-19).O relator dos autos, Conselheiro César Filomeno Fontes, suscitou seu impedimento, em razão de haver atuado anteriormente como membro do Ministério Público (fl. 20).Efetuada a redistribuição, os autos foram conclusos ao novo relator.Este o breve relato. Passo às minhas considerações.No que tange ao exame da admissibilidade recursal, os autos evidenciam que o Acórdão n. 1.174/2014 foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas n. 1.624, de 09/01/2015, e a peça recursal foi interposta em 10/04/2015, não sendo observado o trintídio legal, impondo-se, por isso, o não conhecimento do apelo.Ressalto que, mesmo que o recurso pudesse ser conhecido, no que tange ao mérito as razões recursais não poderiam ser acolhidas, conforme anotou a Diretoria de Recursos e Reexames na sua manifestação, da qual extraio o seguinte excerto (fls. 10v-12):O Recorrente era servidor municipal de Lages no exercício de 1998, período em que esta Corte de Contas detectou uma série de irregularidades relacionadas a atos de pessoal na Câmara de

Vereadores, onde o Recorrente exercia o cargo de Motorista Oficial III.Desta forma, nos termos do Acordão recorrido, o Recorrente foi condenado, solidariamente ao ordenador da despesa, ao débito no montante de R$ 3.708,29 (três mil, setecentos e oito reais e vinte e nove centavos), que totaliza o valor das horas extras detectadas como pagas, porém, não comprovadas como efetivamente prestadas pelo referido servidor no decorrer do ano de 1998.O ordenador da despesa não impugnou a condenação em discussão, tendo o Recorrente se oposto a mesma nos termos das razões recursais de fls. 02/04 do REC 15/00284316.Os fundamentos recursais se subdividem em preliminar de prescrição e oposição quanto ao mérito da condenação. A prescrição arguida restou afastada no item 1.3 do presente parecer, passando-se a análise das alegações recursais que atacam o mérito da condenação impugnada. Aduz o Recorrente que as horas extras recebidas no decorrer do exercício de 1998 tinham por fundamento a Resolução nº 003/1996, que no seu art. 7º dispunha sobre o pagamento de serviço extraordinário de servidores que acompanhavam e auxiliavam nas sessões legislativas.Defende que a sua convocação resta justificada pelo reduzido número de servidores que dispunha a Câmara Municipal de Lages no ano de 1998, tendo recebido os valores remuneratórios de boa-fé, não havendo razões para ser condenado a devolver a importância recebida regularmente. Alega, ainda, que os valores pagos a título de horas extras variavam mês a mês, portanto, não eram fixos.Avaliando os argumentos apontados pelo Recorrente, cabe esclarecer que o fundamento da condenação imposta está no fato de que as horas extras em discussão não foram devidamente comprovadas no processo TCE-TC889970394.[...]Cabe registrar que esta Corte de Contas tentou, sem êxito, obter os cartões ou livros de ponto que documentalmente serviriam para conferir fundamento facto às horas extras pagas ao Recorrente e demais servidores da Câmara Municipal de Lages, tendo sido concedido aos ordenadores prorrogação de prazo para que pudessem exercer efetivamente seu direito ao contraditório e ampla defesa nos autos TCE-TC889970394.No entanto, os documentos apresentados não foram considerados hábeis para comprovar a regularidade da despesa.No que se referem às atas das sessões, estas não demostram o total número de horas de permanência de seus assinantes, sendo inadequadas como instrumento de comprovação de horas extras realizadas. Por sua vez, os documentos de fls. 303/438 tiveram a sua capacidade comprobatória afastada diante das colocações anteriormente efetuadas pelos ordenadores da despesa, no sentido de não haver registro de ponto das jornadas em discussão [...].Por sua vez, a boa-fé que o Recorrente alega ter tido quando da percepção do valor remuneratório extraordinariamente no decorrer de 1998, não merece ser acolhida como fundamento para afastar o débito que lhe foi imputado.O pagamento que deu origem ao débito que ora se discute está na percepção de vantagem remuneratória com regularidade, que teria por fundamento o elastecimento de jornada laboral, que, por sua vez, os ordenadores da despesa não conseguiram comprovar como efetivamente realizadas.Ou seja, o erário municipal arcou com contraprestação não comprovada, havendo, portanto, desvio que não pode ser ratificado por esta Corte de Contas. [...]Desta forma, não se verifica nas razões recursais analisadas motivo para ser afastada a condenação em discussão, sugerindo-se a sua manutenção. A meu ver, no que concerne ao mérito, está correto o exame efetuado pela DRR, porém, como já assinalado, deixo de conhecer do recurso, em razão da sua intempestividade, acompanhando, assim, o entendimento do Ministério Público.Diante do exposto e com fundamento no art. 27 da Resolução n. TC-09/2002, DECIDO:1.1. Não conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto pelo Sr. Dirceu da Silva Rosa, contra o Acórdão n. 1.174/2014, exarado nos Autos do processo nº TCE-TC889970394, por não atender ao requisito da tempestividade, previsto no art. 77 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000.

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1.2. Dar ciência da Decisão ao Sr. Dirceu da Silva Rosa e à Câmara Municipal de Lages.Florianópolis, em 19 de setembro de 2016.WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

Processo nº: REC-15/00284405Unidade Gestora: Câmara Municipal de LagesResponsável:Interessado: Cléia de Fátima ChavesProcurador:Assunto: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no processo TCE-889970394Decisão Singular: GAC/WWD - 883/2016Cuida-se de Recurso de Reconsideração, proposto pelo Sra. Cléia de Fátima Chaves, em face do Acórdão n. 1.174/2014, proferido nos autos n. TCE-889970394, que lhe imputou débito em razão do pagamento indevido de horas extras, sem amparo legal e efetiva comprovação da liquidação da despesa.O recurso passou pelo crivo da Diretoria de Recursos e Reexames, que se manifestou mediante o Parecer n. DRR-468/2015, propondo, ao final, o conhecimento do apelo e, no mérito, a negativa de seu provimento (fls. 345-353).O Ministério Público junto a este Tribunal, em manifestação da lavra da Procuradora Cibelly Farias Caleffi, propôs o não conhecimento do recurso, haja vista o não atendimento do prazo legal de trinta dias para a interposição do recurso, previsto no art. 77, da Lei Complementar n. 202/2000 (fls. 355-361).O relator dos autos, Conselheiro César Filomeno Fontes, suscitou seu impedimento, em razão de haver atuado anteriormente como membro do Ministério Público (fl. 362).Efetuada a redistribuição, os autos foram conclusos ao novo relator.Este o breve relato. Passo às minhas considerações.No que tange ao exame da admissibilidade recursal, os autos evidenciam que o Acórdão n. 1.174/2014 foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas n. 1.624, de 09/01/2015, e a peça recursal foi interposta em 10/04/2015, não sendo observado o trintídio legal, impondo-se, por isso, o não conhecimento do apelo.Ressalto que, mesmo que o recurso pudesse ser conhecido, no que tange ao mérito as razões recursais não poderiam ser acolhidas, conforme anotou a Diretoria de Recursos e Reexames na sua manifestação, da qual extraio o seguinte excerto (fls. 350-352v):Preliminarmente, alega a Recorrente que o decurso de tempo entre os fatos que ensejaram a condenação que lhe foi imposta e a data em que foi julgado o processo TCE-TC 8899703/94, o impediu de levar ao Poder Judiciário a possibilidade de pleitear a repetição de indébito. A Recorrente não concorda com o julgamento proferido por esta Corte de Contas, e sente-se prejudicada por entender que sua irresignação não pode ser submetida à análise do Poder Judiciário, tendo assim, ceifado o princípio da “inafastabilidade de jurisdição”. Aduz que a Lei Complementar nº 202/2000, estabeleceu o prazo de 5 (cinco) anos para o processo começar e terminar no âmbito desta Corte de Contas, tendo a Constituição Federal também exigido prazo razoável de duração dos processos. Avaliando a preliminar lançada pela Recorrente, observa-se que a mesma incide em erro, não cabendo ser acolhida a prescrição suscitada.Primeiramente cabe lhe informar que o decurso do tempo de trâmite do processo TCE-TC 889970394 não lhe inviabiliza de opor sua irresignação no Poder Judiciário.[...]Por sua vez, na medida em que a pretensão da Recorrente é afastar a condenação pelo débito que lhe foi imputado, cuja origem decorre do pagamento indevido suportado pelo erário do município de Lages, em razão da ausência da comprovação da realização das horas extras pelos servidores municipais, a prescrição suscitada não pode ser acolhida. A impossibilidade de aplicar a prescrição suscitada ao feito em discussão, está inserida no texto da Constituição Federal, nos termos a seguir transcritos:Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:[...]§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. (Grifou-se)Portanto, se analisarmos, concomitantemente, o teor do art. 24-A da LC nº 202/2000, que dispõe, em resumo, sobre o prazo prescricional de 05 (cinco) anos para análise e julgamento de todos os processos administrativos relativos aos administradores e demais responsáveis sujeitos à jurisdição desta Corte de Contas, com o dispositivo constitucional supracitado, verifica-se que não restou prescrita a possibilidade desta Corte de Contas julgar e condenar a Recorrente ao pagamento de débito, fato este que implica prejuízo ao erário, tornando imprescritível a sua responsabilização. Cumpre destacar, também, que a Lei Complementar (estadual) nº 588/13, que acrescentou o art. 24-A à Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, foi regulamentada no âmbito desta Corte de Contas por meio da Resolução TC 0100/2014, a qual deixou expressamente consignada a regra da imprescritibilidade do débito, consoante se pode extrair do artigo 3º, inciso I, da referida Resolução[...].A Recorrente era servidora municipal de Lages no exercício de 1998, período em que esta Corte de Contas detectou uma série de irregularidades relacionadas a atos de pessoal na Câmara de Vereadores, onde a Recorrente exercia o cargo de Agente Administrativo II.Desta forma, nos termos do Acordão recorrido, a Recorrente foi condenada, solidariamente, com o ordenador da despesa, a pagar o débito no montante de R$ 3.496,20 (três mil, quatrocentos e noventa e seis reais e vinte centavos), que totaliza o valor das horas extras detectadas como pagas, porém, não comprovadas como efetivamente prestadas pela referida servidora no decorrer do ano de 1998. [...]Aduz a Recorrente que as horas extras recebidas no decorrer do exercício de 1998 tinham por fundamento a Resolução nº 003/1996, que no seu art. 7º dispunha sobre o pagamento de serviço extraordinário de servidores que acompanhavam e auxiliavam nas sessões legislativas.Defende que a sua convocação resta justificada pelo reduzido número de servidores que dispunha a Câmara Municipal de Lages no ano de 1998, tendo recebido os valores remuneratórios de boa-fé, não havendo razões para ser condenada a devolver a importância recebida regularmente. Alega, ainda, que apenas em 2014 “[...] é que a Câmara Municipal de Lages começou a exigir novamente o controle de frequência [...]”.Avaliando os argumentos apontados pela Recorrente, cabe esclarecer que o fundamento da condenação imposta está no fato de que as horas extras em discussão não terem sido devidamente comprovadas no processo TCE-TC889970394.Neste sentido, oportuno citar trecho do Voto proferido pelo Relator do processo de origem, que demonstrou o quão irregular foram os inúmeros pagamentos efetuados a título de horas extraordinárias a servidores da Câmara Municipal de Lages no exercício de 1998:O argumento de que o pagamento de serviço extraordinário teria amparo no art. 7º da Resolução nº 003/96 não procede. E isso porque não restou cumprida a condição de comprovação da realização do serviço extraordinário mediante assinatura em livro ponto próprio, conforme já tratado.Assim dispõe o referido dispositivo:Resolução nº 003/96.Art. 7º - O adicional pela prestação de serviço extraordinário, previsto no art. 90 da Lei nº 1.574, de 11 de outubro de 1990, será devido aos servidores que, mediante assinatura em livro ponto próprio, comprovarem a realização deste, em horário compatível com o consignado em ata relativo à realização das sessões da Câmara Municipal. [...] (g.n.) Quanto às atas das sessões ordinárias (fls. 221-302), entendo que tais documentos não se prestam para essa prova, pois teriam que ser conjugados com os horários e as assinaturas apostas em livro ponto próprio. É uma condição legal para o pagamento pela prestação de serviço extraordinário que, além do horário compatível com o consignado em ata relativa à realização das sessões da Câmara Municipal, haja assinatura em livro ponto próprio.

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Ainda que conste nas atas o horário de encerramento da sessão, não há como saber quais servidores estavam presentes ou se permaneceram até o encerramento da reunião.Também não há como saber se havia a adoção de compensação da carga horária dos servidores ou mudança no horário da jornada de trabalho.E digo isso porque a realização de sessões ordinárias é algo rotineiro no âmbito de uma Câmara de Vereadores, ao passo que a remuneração por serviço extraordinário se caracteriza, como o próprio nome diz, em algo excepcional, fora do habitual. Isso significa que a realização de sessões plenárias não caracteriza circunstância excepcional capaz de ensejar o pagamento de horas extras [...].Cabe registrar que esta Corte de Contas tentou sem êxito obter os cartões ou livros de ponto que documentalmente serviriam para dar fundamento facto às horas extras pagas à Recorrente, e demais servidores da Câmara Municipal de Lages, tendo sido concedido aos ordenadores prorrogação de prazos para que pudessem exercer efetivamente seu direito ao contraditório e ampla defesa nos autos TCE-TC889970394.No entanto, os documentos apresentados, não foram considerados hábeis para comprovar a regularidade da despesa.Por sua vez, os documentos de fls. 303/438, tiveram a sua capacidade comprobatória afastada diante das colocações anteriormente efetuadas pelos ordenadores da despesa, no sentido de não haver registro de ponto das jornadas em discussão [...]. Neste sentido:Inicialmente, cumpre tratar dos documentos de fls. 303-438, que se consubstanciam em um livro ponto de controle de frequência dos funcionários, onde constam apostas as assinaturas dos servidores com a jornada dos dias em que eram realizadas as sessões da Câmara Municipal. Em tese, tais documentos justificariam a totalidade das horas extras pagas no período de fevereiro/98 a dezembro/98 e parcela das horas extras pagas em janeiro/98, o que reduziria o valor não comprovado para R$ 3.771,88.Ocorre que, conforme esclareceu a Área Técnica, tais documentos não foram entregues quando foram insistentemente solicitados à época da inspeção e há afirmações de responsáveis nos autos no sentido de que nunca se exigiu dos servidores a assinatura do livro ponto ou das atas por ocasião dos trabalhos nas sessões legislativas. Outra inconsistência observada pela DMU em tal documentação é o fato de que “[...] o referido livro ponto possui numeração sequencial de folhas, do número 01 a 113, entretanto, somente apresenta as jornadas de trabalhos nos dias em que se realizaram as sessões da Câmara Municipal de Vereadores.Assim, impossível aferir se os servidores, ali nominados, efetivamente cumpriram com a regular jornada de trabalho nos dias que estão faltando o referido registro”[...].Observou a Diretoria Técnica também que houve uma padronização das assinaturas em tais documentos, ou seja, “todas obedecem à mesma sequência e revelam que cada servidor utilizou a mesma caneta, diversa entre eles, para apostar suas assinaturas durante o interstício de mais de um ano”, concluindo assim que os servidores “foram instados a assinar o referido documento, de uma única vez e, posteriormente à realização da auditoria”.[...]Em razão disso, aquiesço com a Instrução e com o Parquet de Contas no sentido de desconsiderar os documentos de fls. 303-438 para fins de comprovação da jornada extraordinária, [...]. (Grifou-se)No caso especifico da Recorrente a situação se agrava, na medida em que a mesma afirma que somente a partir de 2014 o registro de ponto passou a ser novamente exigido dos servidores, tornando o pagamento de suas horas extras no decorrer de 1998 ainda mais controvertido.Por sua vez, a boa-fé que a Recorrente alega ter tido quando da percepção do valor remuneratório extraordinariamente no decorrer de 1998, não merece ser acolhida como fundamento para afastar o débito que lhe foi imputado. O pagamento que deu origem ao débito que ora se discute está na percepção de vantagem remuneratória com regularidade, que teria por fundamento o elastecimento da jornada laboral, que, por sua vez, os ordenadores da despesa não conseguiram comprovar como efetivamente realizadas.Ou seja, o erário municipal arcou com contraprestação não comprovada, havendo, portanto, desvio que não pode ser ratificado por esta Corte de Contas. [...]

Por fim, no que se refere aos documentos de fls. 05/343, apresentados com o Recurso proposto, observa-se que estes dizem respeito a atas de sessões realizadas na Câmara Municipal de Lages, onde não consta o nome da Recorrente, e o período temporal que supostamente a mesma poderia ter permanecido nas sessões ali indicadas, não servindo, portanto, para afastar a irregularidade em discussão.Desta forma, não se verifica nas razões recursais analisadas motivo para ser afastada a condenação em discussão, sugerindo-se a sua manutenção. A meu ver, no que concerne ao mérito, está correto o exame efetuado pela DRR, porém, como já assinalado, deixo de conhecer do recurso, em razão da sua intempestividade, acompanhando, assim, o entendimento do Ministério Público.Diante do exposto e com fundamento no art. 27 da Resolução n. TC-09/2002, DECIDO:1.1. Não conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto pela Sra. Cléia de Fátima Chaves, contra o Acórdão n. 1.174/2014, exarado nos autos do processo nº TCE-TC889970394, por não atender ao requisito da tempestividade, previsto no art. 77 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000.1.2. Dar ciência da Decisão à Sra. Cléia de Fátima Chaves e à Câmara Municipal de Lages.Florianópolis, em 19 de setembro de 2016.WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

Laguna

EDITAL DE AUDIÊNCIA Nº 259/2016

Processo: REP-14/00477783Assunto: Comunicação à Ouvidoria n. 108/2014 - Irregularidades em dispensas de licitação (30/2012 e 03/2013) e na Tomada de Preços 01/2013, para serviços de coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares.Responsável: André Oliveira dos Santos – CPF 958.072.500-44Entidade: Prefeitura Municipal de Laguna

De ordem do Senhor Relator, efetuo a AUDIÊNCIA, com fulcro no art. 29, §1º, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 31, III, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno) e art. 37, IV, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 57-A, IV, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), alterada pela Resolução n. TC-125/2016, do Sr. André Oliveira dos Santos - CPF 958.072.500-44, com último endereço à Lot. Colina Verde Chácara Lima, 5.425 - Cx. Postal, 4040, Recreio Colina Verde - CEP 13480-970 - Limeira/SP, à vista de devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO874197647BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/DLC nº 9.346/2016, para, no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação deste, apresentar justificativas acerca das restrições a pontadas na conclusão do Relatório DLC nº 173/2016, passíveis de aplicação de débito e/ou multa, em face de: [...] 3.4.1. Pesquisa prévia de preços com vistas ao estabelecimento do valor da Dispensa de Licitação nº 01/2014 insuficiente, prejudicando a obtenção de proposta mais vantajosa para a Administração, em afronta ao disposto no art. 3º da Lei nº 8.666/1993 (item 2.2. deste Relatório); 3.4.2. Ausência da justificativa do preço contratado por meio Dispensa de Licitação nº 01/2014 e decorrente Contrato nº 001/2014, prejudicando a obtenção de proposta mais vantajosa para a Administração, em violação ao disposto no inciso III do parágrafo único do artigo 26 Lei nº 8.666/1993 (item 2.2. deste Relatório); e 3.4.3. Pesquisa prévia de preços com vistas ao estabelecimento do valor máximo de referência junto ao Pregão Presencial nº 050/2014 insuficiente, prejudicando a obtenção de proposta mais vantajosa para a Administração, em afronta ao disposto no caput do art. 3º c/c o inciso IV do art. 43, ambos da Lei nº 8.666/93 (item 2.3. deste Relatório). [...]O não atendimento desta audiência ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o responsável será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais,

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dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar nº 202/2000.Florianópolis, 21 de setembro de 2016FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Matos Costa

Processo nº: REP-15/00653532Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Matos CostaResponsável: Darcy Batista BendlinInteressados: Darci Ribeiro, Denilso Gregorio e Gercy Santos CastilhoProcurador:Assunto: Irregularidades concernentes à obra de construção de campo de futebol suíço.Decisão Singular: GAC/CFF - 1009/2016Tratam os autos de denúncia encaminhada a esta Corte de Contas pelos vereadores do Município de Matos Costa Srs. Denilso Gregório, Gercy Santos Castilho e Darci Ribeiro, noticiando supostas irregularidades no Pregão Presencial n. 14/2011, que tinha como objetivo a aquisição de materiais de construção para um campo de futebol suíço. Encaminhado os autos à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, que após análise emitiu o relatório de instrução n. DLC-020/2016 (fls.128/131), sugerindo conhecer da representação e determinar audiência do Sr. Darcy Batista Bendlin - Prefeito Municipal de Matos Costa à época.Através de Despacho Singular (fls.132), este Relator acolheu a sugestão da Diretoria Técnica, conheceu da representação e determinou audiência do responsável.Realizada audiência, o responsável apresentou suas justificativas (fls.137/139) acerca das supostas irregularidades e juntou documentos (fls.141/144).Reencaminhados os autos à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, esta emitiu o relatório de Reinstrução n. DLC-349/2016 (fls.145/149), sugerindo a conversão do processo em Tomada de Contas Especial, Definir a responsabilidade individual e solidaria e determinar a Citação dos responsáveis.Considerando-se que, nos termos da Lei Complementar n. 202/2000, o processo de Tomada de Contas Especial é um dos instrumentos pelos quais deve ser promovida a imputação de débito aos responsáveis pelos danos apurados, após o exercício da ampla defesa e do contraditório (art. 13, § único, c/c o art. 32, ambos, da Lei Complementar n. 202/2000).Considerando-se que nos termos do art. 34, § 1º, do Regimento Interno, se o dano for inferior à quantia fixada por este Tribunal de Contas a cada ano civil, a Conversão do Processo em Tomada de Contas Especial será promovida pelo Relator, por Decisão Singular.Diante de todo o exposto, com base nas conclusões do Relatório de Reinstrução da DLC, Decido: 1. Converter o presente Processo em Tomada de Contas Especial, nos termos do art. 65, § 4°, da Lei Complementar n. 202/2000. 2. Definir a Responsabilidade Individual, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar n. 202/2000, do Sr. Darcy Batista Bendlin - Prefeito Municipal de Matos Costa à época, inscrito no CPF/MF sob o n. 180.248.159-15, por irregularidades verificadas no presente Processo.3. Determinar a citação do responsável nominado no item anterior, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar n. 202/2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta decisão, com fulcro no art. 46, I, “b”, do mesmo diploma legal, c/c o art. 124, do Regimento Interno deste Tribunal, apresentar as alegações de defesa acerca da seguinte irregularidade, passível de imputação de débito e/ou aplicação de multa prevista nos arts. 68 a 70, da Lei Complementar n. 202/2000: 3.1. Inexecução parcial da obra contratada através do Pregão Presencial n. 14/2011, em contrariedade ao disposto no artigo 66, da Lei n. 8.666/93, e inutilização de material recebido para execução do objeto contratado (item 2.3 do relatório n. DLC-020/2016).4. Definir a Responsabilidade Solidária, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar n. 202/2000, do Sr. Darcy Batista Bendlin, já qualificado no item 2 acima, e da empresa Indelco Comércio de

Materiais de Construção Ltda ME, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 80.666.050/0001-41, por irregularidades verificadas no presente Processo.5. Determinar a citação dos responsáveis nominados no item anterior, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar n. 202/2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta decisão, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal, c/c o art. 124, do Regimento Interno deste Tribunal, apresentarem alegações de defesa acerca das seguintes irregularidades passíveis de imputação de débito e/ou aplicação de multa prevista nos arts. 68 a 70, da Lei Complementar n. 202/2000:5.1. Pagamento antecipado à contratada Indelco Comércio de Materiais de Construção Ltda ME e o atesto ilegal de materiais não entregues no valor de R$ 20.190,72 (vinte mil, cento e noventa reais e setenta e dois centavos), em desacordo com os arts. 65, inciso II, “c” e 66, da Lei n. 8.666/93 e alterações posteriores, assim como os arts. 62 e 63, da Lei n. 4.320/64. 6. Determinar à Secretaria Geral (SEG/DICE), nos termos do art. 36, da Resolução n. TC-05/2005, que dê ciência do presente Despacho aos Senhores Conselheiros e Auditores deste Tribunal.Publique-se. Florianópolis, em 19 de setembro de 2016.CESAR FILOMENO FONTESConselheiro Relator

Otacílio Costa

1. Processo n.: CON-16/002973202. Assunto: Consulta - Pagamento do subsídio de vereador afastado por decisão judicial3. Interessado(a): Israel Alfredo Anhaya4. Unidade Gestora: Câmara Municipal de Otacílio Costa5. Unidade Técnica: COG6. Decisão n.: 0659/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Não conhecer da presente consulta por deixar de preencher os requisitos de admissibilidade previstos nos arts. 103, caput, e 104, incisos I, II e V, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas.6.2. Dar ciência desta Decisão à Câmara Municipal de Otacílio Costa.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (Relator - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteCLEBER MUNIZ GAVIRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Palhoça

1. Processo n.: APE-14/004930452. Assunto: Ato de Aposentadoria de Luiz Laércio de Jesus3. Interessado(a): Prefeitura Municipal de PalhoçaResponsável: Camilo Nazareno Pagani Martins4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 0663/2016

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O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Assinar o prazo de 30 dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, nos termos do art. 29, §3º, c/c o art. 36, §1º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000, para que os Srs. Prefeito Municipal de Palhoça e Presidente do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos daquele Município – IPPA, adotem providências relativas ao item 2 do Relatório de Reinstrução DAP n. 3229/2016, com vistas ao exato cumprimento da lei, comprovando-as a este Tribunal, constatada na aposentadoria do servidor Luiz Laércio de Jesus, da Secretaria Municipal de Serviços Públicos de Palhoça, matrícula n. 500416-01, no cargo de Operador de Máquinas, consubstanciada na Portaria n. 032/2014, a fim de sanar a seguinte restrição:6.1.1. Concessão de aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais sem comprovação de moléstia relacionada a acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, conforme determinam os arts. 27, incisos I e II, §§ 1º e 2º, e 28 da Lei n. 1.320/2001.6.2. Dar ciência desta Decisão à Prefeitura Municipal de Palhoça e ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos daquele Município – IPPA.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia (Relator), Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditor presente: Gerson dos Santos SiccaLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteJULIO GARCIARelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Paulo Lopes

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 258/2016

Processo: TCE-15/00104350Assunto: Irregularidades praticadas nas obras de reforma do Colégio Municipal e do Posto de Saúde do Bairro Ribeirão GrandeInteressado: Jairo de Abreu Filho - CPF 007.402.879-07Entidade: Prefeitura Municipal de Paulo Lopes

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 13, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 17, II, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno) e 37, IV, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57-A, IV, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), alterada pela Resolução n. TC-125/2016, o Sr. Jairo de Abreu Filho - CPF 007.402.879-07, com último endereço à Rua Adhemar da Silva, 691 - Kobrasol - CEP 88101-090 - São José/SC à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JR183383056BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/DLC nº 11.187/2016 com a informação “Mudou-se”, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação deste, apresente alegações de defesa relativas às irregularidades constantes do Relatório de Instrução DLC nº 459/2015, em face de: [...] 3.3.1. Pagamento irregular de 118,32 m2 do serviço “pintura esmalte p/ madeira” que não foram executados, gerando um débito no valor de R$ 2.761,59, contrariando os arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 (item 2.2.3 deste relatório). 3.3.2. Pagamento irregular de 400,00 m2 do serviço “raspagem pintura” que não foram executados, gerando um débito no valor de R$ 3.496,00, contrariando os arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 (item 2.2.3 deste relatório). 3.3.3. Pagamento irregular de 400,00 m2 do serviço “pintura latex” que não foram executados, gerando um débito no valor de R$ 9.868,00, contrariando os arts. 62

e 63 da Lei n. 4.320/64 (item 2.2.3 deste relatório). 3.3.4. Pagamento irregular de 53 m2 do serviço “alvenaria” que não foram executados, gerando um débito no valor de R$ 5.293,11, contrariando os arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 (item 2.2.3 deste relatório).[...]

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 21 de setembro de 2016.

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Salete

1. Processo n.: REC 15/00498545 2. Assunto: Recurso de Reexame contra Acórdão exarado no Processo n. REP-11/00428833 - Representação (art. 113, 1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades na contratação de empresa para prestação de serviços de detonação de cascalheira referente ao exercício de 2010 3. Interessado(a): Juares de Andrade4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Salete5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0508/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, nos termos do artigo 80 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0447/2015, proferido na Sessão Ordinária de 15/07/2015, nos autos do Processo n. REP 11/00428833, para, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a decisão recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer DDR n. 555/2015, ao interessado nominado no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de Salete.7. Ata n.: 58/20168. Data da Sessão: 24/08/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca (Relator)LUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteGERSON DOS SANTOS SICCARelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Pauta das Sessões

Comunicamos a quem interessar, de acordo com o artigo 249 do Regimento Interno do Tribunal de Contas, aprovado pela Resolução TC-06/2001, que constarão da Pauta da Sessão de 28/09/2016 os processos a seguir relacionados:

RELATOR: CESAR FILOMENO FONTES

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2035- Sexta-Feira, 23 de setembro de 2016

Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorREC-15/00571560 / PMBiguacu / Vilmar Astrogildo Tuta de Souza, Sergio Roberto Campos Junior, Ulf Anthony Eick

RELATOR: WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorREC-15/00654938 / FUNCULTURAL / Gilmar KnaeselREC-16/00146381 / FUNDESPORT / Gilmar KnaeselREC-16/00207194 / FUNDESPORT / Sergio Luis da Silva, Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul, Izidoro Da Silva FlorRLA-13/00328751 / SDR-Tubarão / Haroldo de Oliveira Silva

RELATOR: HERNEUS DE NADAL Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorREP-15/00577763 / PMBiguacu / Deise Evani Pereira Wandall@PCP-13/00553011 / PMVargem / Nelson Gasperim Junior, João Rogério de Andrade

RELATOR: JULIO GARCIA Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorDEN-14/00049633 / PMLages / Pedro Marcos Ortiz, Marimilia Casa Costa Coelho, Katia Regina Borges HillmannRLI-15/00323826 / SCPar / Paulo Cesar da Costa

RELATOR: LUIZ EDUARDO CHEREM Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorPNO-15/00433761 / TCE / Luiz Roberto HerbstDEN-15/00057255 / PGTC / Paulo Emilio De Moraes Garcia@APE-16/00257450 / IPREV / Adriano Zanotto@APE-16/00261059 / IPREV / Adriano Zanotto

RELATOR: GERSON DOS SANTOS SICCA Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorREC-15/00532743 / SJPREV/SC / Francisco de Assis MedeirosREC-15/00532824 / SJPREV/SC / Maria Aparecida VieiraREC-15/00532905 / SJPREV/SC / Wanusa Grasiela Amante de SouzaREC-15/00533049 / SJPREV/SC / Adelson Rodrigo AlvesREC-15/00533120 / SJPREV/SC / Adeliana Dal PontREC-15/00533200 / SJPREV/SC / Ilson EliasREC-15/00533391 / SJPREV/SC / Alexssandro Ferreira CandidoREC-15/00533472 / SJPREV/SC / Antônio Carlos VieiraREP-16/00329893 / PMXavantina / Mauro Junes Poletto, Claudi BabinskiREV-16/00269467 / FUNCULTURAL / Gilmar KnaeselRLI-15/00385856 / SCGÁS / Cósme Polêse

RELATOR: CLEBER MUNIZ GAVI Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorDEN-16/00313113 / CMImbituba / Ronaldo Medeiros FerreiraREC-14/00348894 / CMSalete / Osmar LuizPCR-14/00221983 / FUNTURISMO / Filipe Freitas Mello, Luiz Alfredo Werka, Loja Maçônica Acácia Itajaiense, Gustavo Miroski, Elisa Wypes Sant´Ana de Liz, Amauri dos Santos Maia, Carlos Edoardo Balbi Ghanem, Cauê Vecchia Luzia, Fernanda dos Santos Schramm, Giancarlo Bernardi Possamai, Hélio Jacinto de Sousa Brites, Joel de Menezes Niebuhr, Luíz Eduardo Altenburg de Assis, Pedro de Menezes Niebuhr, Sabrina Nerón Balthazar

Além dos processos acima relacionados, poderão ser incluídos na pauta da Sessão na data suprarreferida os processos cujas discussões foram adiadas, bem como aqueles dos quais foi solicitado vista e que retornam ao Plenário no prazo regimental, nos termos dos arts. 214 e 215 do Regimento Interno deste Tribunal.

Francisco Luiz Ferreira FilhoSecretário-Geral

Atos AdministrativosPORTARIA N° TC 0499/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001,

RESOLVE:Lotar o servidor Mauro José dos Santos, ocupante do cargo de

Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.16.B, matrícula nº 450.607-3, no Instituto de Contas do Tribunal de Contas de Santa Catarina, com efeitos a contar desta data.

Florianópolis, 21 de setembro de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

PORTARIA N° TC 0493/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 4º, da Resolução nº TC.11/2007, de 02 de maio de 2007, e de acordo com o Processo ADM 16/80193888,

RESOLVE: Art. 1º Doar à Companhia de Melhoramentos da Capital -

COMCAP, situada na rua 14 de Julho, 375, Estreito, Florianópolis – Santa Catarina, os bens móveis inservíveis constante do Processo ADM 16/80193888, identificados pelos seguintes números de Patrimônio: 26262, 26370, 26327, 26280 e 26360.

Art.2º A Diretoria de Administração e Finanças – DAF providenciará a entrega dos bens doados.

Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação. Florianópolis, 15 de setembro de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

Licitações, Contratos e Convênios

AVISO DE LICITAÇÃO

O Tribunal de Contas do Estado torna público que realizará licitação na modalidade de Pregão Presencial sob nº 46/2016 do tipo menor preço, para prestação de serviço de locação de scanner, de primeira locação e em linha de produção, com o fornecimento de suprimentos e manutenção preventiva e corretiva. A entrega dos envelopes será até às 13:30 horas do dia 05/10/2016 e abertura dos envelopes de habilitação às 14:00 horas do dia 05/10/2016. O Edital poderá ser retirado no site http://www.portaldecompras.sc.gov.br/index.php?cdo=4002Informações e esclarecimentos acerca desta licitação poderão ser obtidas na Coordenadoria de Licitações e Contratos ou através do telefone (48) 3221 3682, de segunda a sexta-feira, no horário das 14:00h às 18:00h ou, ainda, através do e-mail [email protected]ópolis, 22/09/2016.

Diretor de Administração e Finanças

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