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Diário Oficial Eletrônico Terça-Feira, 13 de dezembro de 2016 - Ano 9 – nº 2087 Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA...............................1 MEDIDA CAUTELAR REVOGADA..................1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL..............1 Poder Executivo......................1 Administração Direta................1 Autarquias..........................1 Empresas Estatais...................3 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.............3 Imbituba.............................3 ATAS DAS SESSÕES........................4 ATOS ADMINISTRATIVOS...................15 LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS......16 MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS DE SANTA CATARINA 16 Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Medida Cautelar Revogada O Plenário do Tribunal de Contas ratificou em sessão ordinária realizada em 12/12/2016, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, a revogação, a ser publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 13/12/2016, expedida pelo Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall em 1º/12/2016, da medida cautelar publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 11/11/2016 nos autos do processo nº REP- 16/00522545, que sustava o Edital de Pregão Presencial nº 036/2016 da SCPar Porto de Imbituba S/A, cujo objeto é a locação de veículo executivo (sem motorista, sem combustível e quilometragem livre). Luiz Roberto Herbst __________________________________________________________________________________________________________ ________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan- Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Diário Oficial EletrônicoTerça-Feira, 13 de dezembro de 2016 - Ano 9 – nº 2087

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA 1

MEDIDA CAUTELAR REVOGADA........................................................1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL................................................1

Poder Executivo.........................................................................1

Administração Direta...............................................................1

Autarquias...............................................................................1

Empresas Estatais..................................................................3

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL...............................................3

Imbituba......................................................................................3

ATAS DAS SESSÕES.....................................................................4ATOS ADMINISTRATIVOS...........................................................15

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS................................16

MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS DE SANTA CATARINA 16

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Medida Cautelar RevogadaO Plenário do Tribunal de Contas ratificou em sessão ordinária

realizada em 12/12/2016, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, a revogação, a ser publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 13/12/2016, expedida pelo Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall em 1º/12/2016, da medida cautelar publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 11/11/2016 nos autos do processo nº REP-16/00522545, que sustava o Edital de Pregão Presencial nº 036/2016 da SCPar Porto de Imbituba S/A, cujo objeto é a locação de veículo executivo (sem motorista, sem combustível e quilometragem livre).

Luiz Roberto HerbstPresidente

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

Processo n.: @APE 14/00350791 Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Solange Margarida José Interessado: Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de JustiçaResponsável: Antenor Chinato RibeiroUnidade Gestora: Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de JustiçaUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/GSS 795/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1 – Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º da EC nº 41/2003, c/c o 2º da Emenda Constitucional n. 47/2005, que faz remissão ao art. 7º da Emenda Constitucional n. 41/2003, e no art. 66 e 72 da Lei Complementar Estadual nº 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202/2000, de Solange Margarida José, servidora do Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de Justiça, ocupante do cargo de Analista em Biblioteconomia, nível ANS10-E, matrícula nº 232.742-2, CPF nº 454.732.859-53, consubstanciado no Ato nº 168/2014, de 30.04.2014, considerado legal conforme análise realizada.2 – Dar ciência da Decisão ao Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de Justiça.Data: 11/11/2016GERSON DOS SANTOS SICCARelator

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarinawww.tce.sc.gov.br

Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan- Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg.Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2087- Terça-Feira, 13 de dezembro de 2016

Autarquias

Processo n.: @PPA 14/00626029 Assunto: Ato de Pensão de Tina Souza Severino Interessado: Tribunal de Justiça do Estado de Santa CatarinaResponsável: Ari João MartendalUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/GSS 797/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1 – Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7 °, inciso II, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 71 e 73, II, da Lei Complementar n° 412/2008 e Autos 0800071-71-71.2011.8.24.0023, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Tina Souza Severino, em decorrência do óbito do servidor Marco Antônio Ferreira dos Santos do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, no cargo de Técnico Judiciário Auxiliar, matricula nº 17832, CPF nº 847.354.737-34, consubstanciado no Ato nº 2484/IPREV/2014, de 17.09.2014, considerado legal por este órgão instrutivo.2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.Data: 11/11/2016GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Processo n.: @PPA 15/00312034 Assunto: Ato de Pensão de Daniel Martins Pinheiro Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa CatarinaResponsável: Adriano ZanottoUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/GSS 801/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1 – Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 42, § 2 °, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 73 e 92, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Daniel Martins Pinheiro, em decorrência do óbito do servidor Jose Araujo Pinheiro da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no cargo de CABO, matricula nº 918564-0-0, CPF nº 010.259.697-23, consubstanciado no Ato nº 448/IPREV/2015, de 02.03.2015, considerado legal por este órgão instrutivo.2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.Data: 11/11/2016GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Processo n.: @PPA 15/00510502 Assunto: Ato de Pensão de WILDOMAR GRAZIOTIN Interessado: Secretaria de Estado da Fazenda - SefResponsável: Renato Luiz HinnigUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/GSS 798/2016

O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1 – Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7 °, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Wildomar Graziotin, em decorrência do óbito da servidora inativa Vanda Maria de Oliveira Graziotin da Secretaria de Estado da Fazenda, no cargo de Técnico Atividades Administrativas, matrícula nº 022609-2, CPF nº 288.844.349-04, consubstanciado no Ato nº 1863/IPREV, de 30.07.2015, considerado legal por este órgão instrutivo.2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.Data: 11/11/2016GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Processo n.: @PPA 15/00510936 Assunto: Ato de Pensão de Ondina Rosa dos Santos Interessado: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRAResponsável: Renato Luiz HinnigUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/GSS 802/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1 – Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7 °, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Ondina Rosa dos Santos, em decorrência do óbito do servidor Alcides Morais dos Santos do Departamento Estadual de Infra-Estrutura - DEINFRA, no cargo de Operador de Equipamentos, matrícula nº 248043-3, CPF nº 131.582.879-00, consubstanciado no Ato nº 1886/IPREV, de 31.07.2015, considerado legal por este órgão instrutivo.2 – Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria nº 1886/IPREV, de 31/07/2015 (fl. 04), a fim de retificar o nome do instituidor da pensão para “ALCIDES MORAIS DOS SANTOS”.3 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.Data: 11/11/2016GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Processo n.: @PPA 16/00084920 Assunto: Ato de Pensão de Arlete Ramos Interessado: Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSPResponsável: Renato Luiz HinnigUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/GSS 804/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1 – Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7 °, II, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2087- Terça-Feira, 13 de dezembro de 2016

Arts. 71 e 73, II, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Arlete Ramos, em decorrência do óbito do servidor Luiz Carlos Rosa da Secretaria de Estado da Segurança Pública, no cargo de Agente de Polícia Civil, matricula nº 100.650-9, CPF nº 289.493.409-25, consubstanciado no Ato nº 2752/IPREV/2015, de 05.11.2015, considerado legal por este órgão instrutivo.2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.Data: 11/11/2016GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Processo n.: @PPA 16/00147949 Assunto: Ato de Pensão de Mantuiris Meurer Interessado: Secretaria de Estado da EducaçãoResponsável: Renato Luiz HinnigUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/GSS 805/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1 – Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7 °, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Mantuiris Meurer, em decorrência do óbito da servidora inativa da Secretaria de Estado da Educação, Tania Marlene Westphal Meurer, no cargo de Professor, matrícula nº 106045017, CPF nº 223.984.499-04, consubstanciado no Ato nº 161/IPREV, de 18.02.2016, considerado legal por este órgão instrutivo.2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.Data: 11/11/2016GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Empresas Estatais

Processo nº: @REP 16/00522545Unidade Gestora: SCPar Porto de Imbituba S/AResponsável: Luis Rogerio Pupo GonçalvesInteressados: Diogo Roberto RingenbergAssunto: Irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 036/2016, para serviços de locação de veículo executivo (sem motorista, sem combustível), por quilometragem livre.Relator: Wilson Rogério Wan-DallUnidade Técnica: Divisão 4 - DLC/CAJU/DIV4Despacho: GAC/WWD - 13/2016Versam os autos sobre Representação a cerca de possíveis irregularidades no edital do Pregão Presencial nº 36/2016, promovido pela ScPar-Porto de Imbituba S/A, que visa a contratação de empresa para a prestação de serviço de locação de veículo executivo (sem motorista, sem combustível) por quilometragem livre, para atendimento a presidência (representação) bem como sua segurança, em deslocamentos necessários inerentes a sua função.Após analisar os autos o Corpo Instrutivo elaborou o Relatório nº. DLC - 62/2016 sugerindo a concessão de medida cautelar.Considerando as razões apresentadas pelo Corpo Instrutivo, e diante do “periculum in mora” e do “fumus boni juris”, através da Decisão Singular: GAC/WWD - 043/2016, determinei cautelarmente ao Sr. Luis Rogério Pupo Gonçalves, Diretor Presidente SCPar Porto de Imbituba S/A, a SUSTAÇÃO do Pregão Presencial n. 036/2016, na fase em que se encontrava, até manifestação ulterior que revogue a medida ex ofício, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno,

devendo a medida ser comprovada em até 05 (dias) e a realização de Audiência.Após a comprovação da sustação do Pregão Presencial n. 036/2016 e análise da documentação enviada pela Unidade, foi elaborado o Relatório DLC - 76/2016, que sugeriu manter a suspensão do procedimento.Em que pese à sugestão do Corpo Instrutivo, ao considerar as alegações de defesa apresentadas e após compulsar atentamente os autos, verifico que consta do Relatório DLC - 76/2016, a informação que participaram do certame em tela, 3 (três) empresas neste procedimento, tendo sido ofertados 2 (dois) tipos de veículos, no caso, o veículo VW Tiguan TSI 2.0 e o veículo da marca Subaru modelo Forester XT 2.0 16V turbo CVT 4wd.Estas informações vão de encontro a essência da cautelar concedida que foi concedida com base na existência de suposto direcionamento do procedimento licitatório para determinada marca, o que conduziria a restrição de competição.Diante deste quadro, onde se verifica que participaram três empresas e foram ofertados dois veículos diferentes, não ficou configurado a existência do “fumus boni juris”, que seria um dos elementos necessários para a concessão de medida cautelar, devendo, desta forma, ser revogada a medida cautelar concedida, visto que não houve restrição a competição.Diante do exposto DETERMINO:1. A Revogação da medida cautelar concedida através da Decisão singular nº GAC/WWD - 043/2016.2. A Secretaria Geral (SEG/DICM) que publique a presente Decisão, e nos termos do art. 36 da Resolução n. TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução n. TC-05/2005, proceda à ciência do presente Despacho Singular aos Conselheiros e Auditores e posteriormente encaminhe os presentes autos a Diretoria competente para proceder a análise dos demais itens nos termos regimentais.3. Dar ciência deste Relatório e Despacho Singular ao Representante e ao Representado.Gabinete do Conselheiro, 01 de dezembro de 2016WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

Administração Pública MunicipalImbituba

Processo: REC 15/00270102Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de ImbitubaInteressado: Sérgio de OliveiraAssunto: Recurso de Reexame da decisão exarada no processo DEN 13/00108557.Decisão Singular n. GACMG 24/2016Trata-se de recurso de reexame interposto pelo Sr. Sérgio de Oliveira, em face do Acórdão n. 0114/2015, exarado nos autos do processo DEN 13/00108557, que conheceu e deliberou acerca de irregularidades concernentes à concessão de outorga para a prestação de serviço público de taxi sem o devido processo licitatório.O corpo técnico emitiu o Parecer DRR n. 486/2015, opinando pela não conhecimento do recurso, por não atender aos requisitos da legitimidade e tempestividade (fls. 14/16).Os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas, que exarou o Parecer MPC/41304/2016, da lavra do Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhando o entendimento da área técnica (fl. 18).Vieram os autos conclusos.É o relatório.Decido.Ab initio, o presente recurso não merece ser conhecido, uma vez que o recorrente é parte ilegítima para recorrer.O §2º do art. 133 da Resolução N-TC 06/2001 - Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado veda a interposição de recursos pelo denunciante, na condição de interessado, contra as decisões do Tribunal nos processos por ele encaminhados, sendo que o recorrente foi quem protocolou, em data de 08.01.2013, a inicial de denúncia (fls. 02/06).

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2087- Terça-Feira, 13 de dezembro de 2016

Ademais, o pleito revisional é intempestivo, diante do que dispõe o art. 80 da Lei Complementar estadual n. 202/2001, que estabelece o marco inicial do prazo para a interposição do recurso de reexame perante este Tribunal de Contas. No mesmo sentido, o art. 139, do Regimento Interno assim preceitua: Art. 139. O Recurso de Reexame, com efeito suspensivo, será interposto uma só vez, por escrito, pelo responsável ou interessado definidos no art. 133, § 1º, a e b, e § 2º, deste Regimento, ou pelo Procurador-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de trinta dias contados da publicação da decisão ou do acórdão no Diário Oficial do Estado (grifei).No caso, o referido Acórdão foi publicado no DOTC-e n. 1683, de 09.04.2015 (quinta-feira) e o recurso foi protocolado em 18.05.2015 (segunda-feira), portanto, após o trintídio legal.Ante o exposto, por manifesta ilegitimidade de parte e intempestividade do recurso, acolho as razões apresentadas pela DDR e não conheço do presente recurso de reexame, tendo em vista o não atendimento dos requisitos de admissibilidade (art. 27, §1º, inc. I, da Resolução N-TC 09/2002).À Secretaria Geral para providenciar a ciência da presente Decisão, bem como do Parecer DDR n. 486/2015 ao recorrente.Publique-se.Arquive-se.Gabinete, em 24 de outubro de 2016.CLEBER MUNIZ GAVIConselheiro SubstitutoRelator

Atas das SessõesAta da Sessão Ordinária nº 62/2016, de 12/09/2016 do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

Data: Doze de setembro de dois mil e dezesseis. Hora: Quatorze Horas. Local: Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Presidência: Cesar Filomeno Fontes. Presenças: O Tribunal Pleno estava com a seguinte composição na abertura: Conselheiros Cesar Filomeno Fontes (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem, e representando o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Aderson Flores. Estavam presentes, os Auditores Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi. Ausentes o Senhor Presidente que participa do XVII Simpósio Nacional de Obras Públicos (SINAOP), na cidade de São Paulo, o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, que participa do XXIV Congresso Brasileiro de Contabilidade, em Fortaleza e a Auditora Sabrina Nunes Iocken, em licença para aperfeiçoamento profissional.

I - Abertura da Sessão: O Senhor Presidente, considerando a existência de quórum nos termos regimentais, declarou aberta a Sessão. Na ausência justificada dos Conselheiros Presidente, Luiz Roberto Herbst e Vice-Presidente, Adircélio de Moraes Ferreira Junior, assumiu a Presidência, o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes, Corregedor-Geral.

II - Leitura de Expediente: “Submeto a consideração deste Plenário, com fulcro no §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal com a finalidade de ratificar, as seguintes medidas cautelares exaradas nos processos ns.: “REP-16/00405077 pelo Conselheiro Herneus De Nadal em 02/09/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 06/09/2016, sustando, até deliberação ulterior deste Tribunal, o Edital de Pregão Presencial nº 90/SSP/2016 do Fundo para Melhoria da Segurança Pública, cujo objeto é a aquisição de mobiliário. RLA-16/00384649 pelo Conselheiro Cesar Filomeno Fontes em 05/09/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 06/09/2016, determinando à Companhia Hidromineral de Piratuba a desocupação das áreas de propriedade da Companhia irregularmente utilizadas por particulares”. Colocadas em apreciação as citadas ratificações, as mesmas foram aprovadas por unanimidade.

III - Discussão e votação de processos constantes da pauta: Na ordem estabelecida foram discutidos e julgados os processos constantes na pauta, conforme segue:

Processo: REC 15/00578492; Unidade Gestora: Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Nova Trento; Interessado: Carlos Tarcisio Battisti; Assunto: Recurso de Reconsideração contra decisão exarada no Processo n. PCA-10/00297443 - Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2009; Relator: Herneus De Nadal; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0541/2016.Embora tenha havido pedido de sustentação oral, o interessado não compareceu para procedê-la.

Processo: PNO 16/80248100; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Projeto de Resolução - Processo Normativo - Altera a Resolução n. TC-06/2001 - Regimento Interno do Tribunal de Contas; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: RCO 16/00084092; Unidade Gestora: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN; Interessado: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN, Wilson Rogério Wan-Dall; Assunto: Recurso de Reexame de Conselheiro contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-09/00532068 - Auditoria Ordinária sobre as obras de execução do sistema de esgotos sanitário de Criciúma; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: TCE 11/00308692; Unidade Gestora: Câmara Municipal de Taió; Interessado: Cibelly Farias Caleffi, Iara Mariza Bonin, Volnei Sandri; Assunto: Tomada de Contas Especial, Con. do Processo n. REP- 11/00308692 - Representação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas acerca de supostas irregularidades em despesas não vinculadas à competência do Legislativo nos exercícios de 2009 e 2010; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @REC 15/00396033; Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE; Interessado: Carlito Merss, Maria Malvina Locks, Prefeitura Municipal de Joinville; Assunto: Recurso de Reexame contra decisão exarada no Processo n. @APE-13/00131885 - Ato de Aposentadoria de Cléria Maria Estevam; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 709/2016.

Processo: REP 15/00444615; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Alto Bela Vista; Interessado: Alice Schwambach Lemke, Catia Tessmann Reichert, Edson Gonçalves, Loir da Silva, Nadir Ohlweiler; Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades relativas ao Convite n. 12/2013 e contrato decorrente, para serviços de arbitragem no campeonato municipal de futebol de salão; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0542/2016. Impedido o Conselheiro Herneus De Nadal.

Processo: REV 15/00278189; Unidade Gestora: Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC; Interessado: José Carlos Cechinel; Assunto: Pedido de Revisão do Acórdão exarado no Processo n. TCE-05/04255444 - Tomada de Contas Especial que trata de irregularidades constatadas quando da auditoria sobre registros contábeis e execução orçamentária do exercício de 2004; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Quando da apreciação do processo epigrafado, após o relato do Senhor Auditor Gerson dos Santos Sicca, foi concedida a palavra ao Senhor José Carlos Cechinel, ex-Reitor da Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, para

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apresentar sustentação oral, e assim se manifestou: “Excelentíssimo Senhor Presidente, em exercício, do Tribunal de Contas, digníssimo Senhor Procurador do Ministério Público, ilustríssimo Senhor Secretário-Geral, Dr. Francisco, dignos Conselheiros e Auditores Conselheiros. Inicialmente, eu quero agradecer ao Conselheiro Gerson dos Santos Sicca pela deferência em ter me recebido em seu gabinete e aceitar o meu pedido para que, sem prejuízo das inúmeras atividades, priorizasse a colocação do presente processo em pauta, pelo que eu vejo posteriormente sob também relato do não menos dedicado Conselheiro Luiz Eduardo Cherem. O tempo foi muito lento para quem esperou, muito longo para quem sofreu no aguardo de decisões favoráveis frente às restrições apontadas pelo Tribunal de Contas no período em que administrou a UDESC. Muitas vezes fiquei descrente, mesmo cônscio de que sempre agi com correção e extremo denodo. Não fosse o meu caráter e a compreensão do significado de justiça, passaria a descrer dela e a negar a sua essência. Quando fiz o pedido ao Conselheiro Gerson o fiz na crença de que este processo romperá a minha relação administrativa com a UDESC, permeada, nesses já passados quatorze anos, por frequentes interstícios de angústia a cada processo em julgamento, não pelo temor de maus feitos, mas pelas injustiças que deles derivam, injustiças, paradoxalmente diria, legais em punir o ordenador primário como se ele fosse um ser abstrato. Exemplo ímpar se vê neste processo, em que eu, pessoa, tenho que arcar com ônus de ter, como ordenador primário, assinado um empenho cujo valor embutia o pagamento de multas à concessionárias de serviços públicos sem que soubesse, quando o cuidado por tal procedimento estava à responsabilidade de servidor do Estado, concursado para tal fim. Recorri, usando das faculdades que me asseguram o art. 83 da Lei Complementar n. 202/2000, em seu art. 70, § 1º, art. 75 e, claramente, o art. 143 do Regimento Interno do Tribunal de Contas, que trata, especificamente, do Pedido de Revisão. Contudo, eis-me, de novo, frente a um julgamento, no qual, penso, há relatos divergentes quanto ao mérito. Respeitosamente permito-me considerar o relato do Conselheiro, Dr. Gerson, do qual divirjo. Se bem entendi, o digno Conselheiro Gerson considerou intempestivo o meu pleito, com o argumento de que se trata de uma segunda rediscussão do mérito, e que busco a reforma da decisão interpondo recurso de reconsideração com roupagem de Pedido de Revisão, isso não é verdade. Tal equívoco, a meu juízo, resulta em desconsiderar o campo semântico de recurso e os termos a ele alinhados, dentre eles reconsideração e revisão, negando assim o sentido de revisão...”. Interveio o Senhor Relator: “Senhor Presidente, apenas uma observação, a oportunidade da sustentação oral, apenas para esclarecer o Senhor Cechinel, é para reforçar as razões do recurso, e não para combater eventual proposta de voto de qualquer Relator, me parece que nesses termos não...”. Disse o Senhor Presidente: “... se ativesse à sua defesa”. Interveio o Senhor José Carlos Cechinel: “Ou tentando a defesa, até em função de ter conhecimento do processo ao qual eu tive acesso”. Disse o Senhor Presidente: “Não fuja do assunto, Vossa Excelência está fugindo do assunto, conforme colocou o Conselheiro Sicca, ... ao mérito das restrições, o que não está fazendo Vossa Excelência”. Em seguida, perguntou o Senhor José Carlos Cechinel: “... a restrição em tese? Da aceitação ou do Pedido de Revisão?” Interveio o Senhor Procurador-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Aderson Flores: “Senhor Presidente, se me permite, apenas à título de sugestão, feito o registro do Conselheiro Substituto, com o qual eu concordo integralmente, a oportunidade é para manifestação quanto ao mérito do Pedido, mas, em homenagem ao princípio da ampla defesa, do contraditório, já que o Professor Cechinel está seguindo uma linha de raciocínio eu sugiro que nós o ouçamos e, após, voltemos à discussão do processo, em outras palavras, deixemos que o Professor Cechinel faça a defesa na linha do que vem sendo feito”. A seguir, foi concedida a palavra ao Senhor Relator, que assim se manifestou: “Me parece que deve ser garantida a oportunidade, no entanto, apenas alertando o Senhor Cechinel de que a sustentação oral não é feita para discutir a proposta que, eventualmente, vai ser colocada em discussão posteriormente porque na verdade a proposta de voto, tanto do Relator quanto dos demais Conselheiros, a discussão é própria dos membros do plenário, então, na verdade, o que a parte pode fazer e deve fazer, tem oportunidade para isso, é sustentar as razões do seu recurso e apresentar as razões pelas quais ele entende que o seu Pedido é procedente. Então, apenas para orientar para que nós não tenhamos uma discussão de propostas de voto na fase da

sustentação oral, que não me parece adequado, porque a parte, eventualmente, tem conhecimento da conclusão da proposta de voto, ela não pode, posteriormente, vir aqui e discutir os termos da proposta porque isso é uma etapa própria do plenário. Seria essa a minha consideração”. Interveio o Senhor José Carlos Cechinel: “Salvo melhor juízo, entendo que estou, primeiro, fazendo uma referência para mostrar a pertinência do Pedido de Revisão, esse é o discurso que está sendo colocado, a pertinência do recurso de revisão. Se bem entendi, com todo o respeito ao Conselheiro, parece que eu estava fazendo um novo recurso com a roupagem de reconsideração”. Interveio o Senhor Procurador-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Aderson Flores: “Questão de ordem, Presidente”. Disse o Senhor Presidente: “Pois não, questão de ordem. Eu acho que Vossa Excelência deve aguardar a decisão da Presidência, Professor Cechinel, antes de se manifestar, eu entendo que, salvo melhor juízo, o pedido do Procurador-Geral e a contestação do Conselheiro Sicca, eu entendo que nós temos que seguir a lei, a lei está ao lado do Conselheiro Sicca, portanto Vossa Excelência deve se ater ao processo, não fugir do mérito do processo, desculpe o Senhor Procurador-Geral, mas se nós começarmos a modificar as regras da Casa nós teremos problemas a enfrentar, assim nós não teremos problema porque vai seguir o que diz o nosso Regimento Interno”. Interveio o Senhor Procurador-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Aderson Flores: “Apenas a minha questão de ordem, Presidente. A minha questão de ordem diz respeito exatamente, como bem enaltecido pelo Conselheiro Substituto Gerson, que o momento não comporta debates, então, efetivamente, o momento é para a consecução da sustentação oral do Professor Cechinel e com esse registro, de que a sustentação oral efetivamente leva em consideração o mérito do processo que vem sendo discutido”. A seguir, foi concedida a palavra ao Senhor José Carlos Cechinel, que assim se manifestou: “Bom, eu me sinto perdido nas argumentações que dariam sequência ao meu juízo de defesa, então só vou repetir que a revisão está garantida no art. 143 do Regimento Interno do Tribunal de Contas. Toda a argumentação que eu teria para justificar a diferença entre revisão e reconsideração eu aborto neste instante, dizendo que eu acho e considero legítimo e legal o que eu requeri. Quanto ao objeto do processo de revisão, no que diz respeito às despesas incompatíveis com o serviço público, no montante de R$ 625,05, não vou repetir aqui os argumentos que já apresentei, apenas dizer que eu não me apropriei de nenhum valor, e tampouco sequer lesei o erário. Ao contrário, esses valores na verdade retornaram ao Estado. Não há, a meu ver, porque se falar em lesão ao erário. Aliás, esse entendimento já foi adotado por este Tribunal em semelhantes matérias. E se não peco também com o voto do Relator, Conselheiro Gerson. Quanto às multas decorrentes da prestação de serviços com a TV Educativa, argumenta-se pela manutenção, alegando-se a inconstitucionalidade da Lei Complementar n. 588/2013. Parece um argumento inconsistente, tanto que o Ministério Público manifesta-se pelo aguardo da decisão do Supremo. Na verdade a Lei está vigendo enquanto não houver o pronunciamento contrário daquela Corte quanto à sua eficácia. Aliás, penso que a Lei vai ao encontro do que diz a Constituição Federal, no art. 5º, inciso LXXVIII: ‘a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação’. Julgo que a duração deste processo é mais do que razoável e não tão célere como sugere a Constituição. Nisso também compartilha o corpo técnico deste Tribunal, manifestando-se pela exclusão da multa. Não sei ainda do voto do Relator, respeitarei a decisão, certo de ter defendido perante este Tribunal os ditames da minha consciência, sem aceitar a sugestão dos que me indicaram o caminho fácil do recolhimento dos valores indicados, como se eles não aviltassem a minha honra em aceitá-los passivamente. Parece-me que este é o último processo tramitando neste Tribunal, pondo fim a um período da minha vida em que exerci as funções de Reitor da UDESC. Eu diria, vivenciando o espírito das Olimpíadas, o fim de uma corrida de revezamento quatro por quatro, com barreiras, aliás, corrida esta que ainda não integra as modalidades atléticas olímpicas, diria mais, uma corrida ‘sui generis’. Recebi o bastão da UDESC sem que me dissessem o quanto deveria percorrer para entregá-lo ao sucessor, e muito menos que, no percurso, existiriam barreiras a serem ultrapassadas. Muitas barreiras, Universidade financeiramente zerada, grito por modernização, grito por construções e ampliações de espaços físicos, falta de pessoal,

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greves, interesses políticos internos, partidários externos, intervenção, CPI, processos no Tribunal de Contas. Conselheiro Cleber, nada é mais doído do que a traição das pessoas que julgamos amigas. No processo relativo à falcatruas na importação de equipamentos roguei muitas vezes a Deus para que o iluminasse em sua decisão, e aos Conselheiros, Dr. Salomão Ribas, Dr. Luiz Roberto Herbst, Dr. Julio Garcia, ao representante do Ministério Público, para que pudessem, com sabedoria, separar o joio do trigo e estabelecer a justiça. Muitas noites não dormidas, quantas vezes eu fiz da canção uma oração: Nossa Senhora, me dê a mão, cuida da minha vida, do meu caminho, se eu curvar meu corpo na dor, me alivia o peso da cruz. Enfim, uma corrida em que não faltaram os que me aplaudiam e os que torciam para que eu caísse, dos aplausos colhia incentivo, dos segundos a reflexão, pensando que é nos momentos mais escuros que devemos focar para ver a luz. Entendi ter paciência, mesmo sabendo que ela é amarga, para poder repelir com firmeza as dificuldades que não eram poucas. Entendi que o bastão que eu carregava era o de sonhos de pessoas a quem eu deveria servir e honrar, e tudo fazer ao alcance da minha capacidade para não frustrá-las. Atitude que sempre norteou a minha vida, sobremaneira, a minha vida de Professor. Como Luther King eu posso dizer: eu tive um sonho, e foi um belo sonho, o de ser Professor, trinta anos em sala de aula nos diversos níveis de ensino, do primário à pós-graduação. Tenho a consciência de que arei a terra, que plantei sementes das quais, muitas delas, tive e tenho o privilégio, a elas não concedido, o de vê-las em árvores, flores e frutos. Professei o meu ideal, defendi minhas crenças, não me curvei diante das opiniões que queriam me calar, calando a voz do meu interior. Tenho a cabeça erguida, combati o bom combate, não lesei a minha consciência e não me submeti a glória vã. Não fraquejei diante das dificuldades e nem busquei desculpas para o não fazer. Foi assim que venci, que vencemos as dificuldades, sobremaneira, na UDESC, deixando ao meu sucessor cerca de seis milhões em caixa em apenas dois anos frente à Universidade. Repito, o bastão que eu carregava era o de sonhos de pessoas a quem eu deveria servir e honrar. Sonho que permitiu levar o ensino público presencial e gratuito para o Oeste de Santa Catarina; consolidar o curso de Pedagogia, do qual fui idealizador e executor, para cerca de cento e setenta municípios do Estado, formando Professores, objetivando a melhoria da qualidade do ensino nas séries iniciais, e, a propósito, quem tomou conhecimento dia nove, a capa do Diário Catarinense estampa Santa Catarina como um dos pioneiros na Educação em séries iniciais; olhar os portadores de necessidades especiais, criando o primeiro curso de Pedagogia para cegos e surdos, e que permitiu a realização de inúmeras outras atividades, das quais, por fator de tempo, limito-me a excluí-las. Enfim, claro, nada fiz do que cumprir com o meu dever. Rompe-se aqui a minha relação administrativa com a UDESC. O homem, outrora menino, que perdeu o pai, mineiro das minas de carvão de Içara, castigado pela doença da profissão, que conheceu a miséria, a pobreza, que saiu às ruas, ora com sua caixa de engraxate, ora vendendo doces, e quando as economias não permitiam a reposição do estoque, vendendo água na estação de trem, para ajudar no sustento da família e seus irmãos menores, me considero um vencedor. Já chorei demais, agora posso sorrir. Concluindo, agradeço a Vossa Excelência, Senhor Presidente, ao Procurador do Ministério Público, Secretário-Geral e a todos os Conselheiros e Auditores Conselheiros que, como verdadeiros juízes, dignaram-se atenciosamente me ouvir antes de pronunciarem seu voto. Disse Steve Jobs que a morte é, muito provavelmente, a principal invenção da vida, é o agente de mudança da vida, ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Assim, valendo-me ainda do espírito olímpico, integro-me à marcha atlética, aquela em que o atleta parece que vai se arrastando sem tirar o pé do solo, acho a mais própria para minha idade. Oxalá ela seja mais longa, quanto foi a de revezamento quatro por quatro com barreiras, e eu possa chegar ao Tribunal de Contas de São Pedro com a alma tranquila para ouvir o último dos relatórios sobre a minha vida. Até imagino São Pedro folheando o livro. Por certo algum tempo de purgatório..., mas sem débito ao ordenador primário, tal como espero aqui e agora. Muito obrigado”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Herneus De Nadal, que fez o seguinte questionamento: “Se o ex-Reitor Cechinel tinha consciência do ferimento constitucional que praticou por diversas vezes com o programa da formação de Professores nos cento e poucos municípios que acabou de afirmar, quase

duzentos municípios, se tinha consciência que estava, e Vossa Excelência falou em morte, ferindo de morte a Constituição Estadual”. Respondeu o Senhor José Carlos Cechinel: “Eu não gostaria de retrucar com o Conselheiro Herneus De Nadal, qual o artigo da Constituição que estaria sendo ferido?” Respondeu o Senhor Conselheiro Herneus De Nadal: “Não seja por isso..., no item 6.3.2.3, quatrocentos reais concernentes à utilização indevida de parcerias com entidades privadas, fundações de ensino, sem amparo legal, em desacordo com o art. 37 da Constituição Federal, art. 167, VII da Constituição Estadual c/c art. 26 da Lei n. 101/2000, art. 58, parágrafo único da Constituição Estadual, § 9º, III da Lei n. 8666/93 e art. 12, § 1º da Constituição Estadual, se Vossa Excelência tinha consciência que estava ferindo, porque acredito que, como eu devo conhecer a Constituição, o Reitor também deve conhecer, e eu lhe respondi exatamente o ferimento, mas tem mais, depois tem mais”. Interveio o Senhor José Carlos Cechinel: “Só gostaria que o Conselheiro especificasse qual a multa que está se referindo, qual a instituição?” Ato contínuo, disse o Senhor Conselheiro Herneus De Nadal: “Já fiz a referência, é o item 6.3.2.3, é uma multinha de quatrocentos reais, então já li para Vossa Excelência, vou reler, peço, óbvio, a Vossa Excelência que atente para a minha leitura para que eu não tenha que reler por mais uma vez depois dessa, pela terceira vez. 6.3.2.3, concernentes à utilização indevida de parcerias com entidades privadas, fundações de ensino, sem amparo legal, em desacordo com o art. 37 da Constituição Federal, art. 167, VII da Constituição Estadual c/c art. 26 da Lei n. 101/2000, art. 58, parágrafo único, da Constituição Estadual, § 9º, III da Lei n. 8666/93 e art. 12, § 1º da Constituição Estadual, então, vamos refrescar a memória”. Interveio o Senhor José Carlos Cechinel: “Só colocando, eu não tenho essa autuação no meu...”. Interveio o Senhor Conselheiro Herneus De Nadal: “Mas faz parte do relatório técnico e está nos autos, além disso, quais os destinos dos valores arrecadados, valores milionários, que foram arrecadados como cobrança do Programa Descentralizado de Formação de Professores? Porque vejo aqui, e no item 6.4.3: proceda a regularização, a UDESC, financeira e contábil de valores lançados em responsabilidade, referente ao exercício de 1994, 1996, 1999 e 2003, em cumprimento ao estabelecido nos arts. 83, 85 e 88 da Lei n. 4.320, caso ainda não tenha feito, apresentando ao Tribunal provas da regularização. Isto que eu estou lendo, Senhores Conselheiros, é o escândalo, eu sei, Conselheiro Sicca e Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, que nós, nesse momento processual, não temos como promover as alterações porque estamos em uma fase recursal, mas vejam, além disso, no item 6.4.4: proceda a regularização dos valores pendentes relativos à conta depósito de diversas origens, por meio de medidas administrativas cabíveis, referente aos exercícios de 1995 a 2003, em atendimento ao que dispõe o art. 83, 85 e 88 da Lei n. 4.320, caso ainda não tenha feito, apresentando ao Tribunal provas de sua regularização. A pergunta é se Vossa Excelência conhece se foi devolvido o dinheiro aos estudantes ou não”. Respondeu o Senhor José Carlos Cechinel: “Vou chegar lá. Primeiramente, tal como houve a interposição da não pertinência da minha fala com relação ao processo, o que está em julgamento são duas situações, primeiro de um débito por pagamento de multas à concessionárias, aliás, o débito e o pagamento de multa relativa à despesa com a TV Cultura, este é o objeto de discussão deste processo, com todo o respeito eu vou dar a resposta”. Interveio o Senhor Conselheiro Herneus De Nadal: “Questão de ordem, Senhor Presidente. Quero reafirmar que esta é matéria do processo, diz a leitura, para Vossa Senhoria, que essa é matéria do processo, Vossa Senhoria está dizendo que não é matéria do processo, e não é verdade, é matéria processual, li, está no relatório da área técnica”. Respondeu o Senhor José Carlos Cechinel: “Bom, eu vou dar a resposta, mesmo considerando, primeiro”. Interveio o Senhor Conselheiro Herneus De Nadal: “Senhor Presidente, pela ordem. Eu não quero resposta dizendo que vai considerar o meu equívoco, eu não tenho equívoco nenhum aqui”. Respondeu o Senhor José Carlos Cechinel: “Bom, a resposta, então, é a seguinte: primeiro, a Universidade tem um orçamento que ela gasta no ano um bilhão e duzentos milhões, a Universidade foi autuada em dez milhões de reais, dez milhões contra um bilhão e duzentos milhões, destes dez milhões de recursos de alunos de Prefeituras que assumiram o convênio a UDESC e não o executaram, não cumpriram, destes dez milhões os alunos interpuseram recurso querendo receber da Universidade esses valores, cabe, e por certo a Universidade vai fazer, recorrer a este Tribunal para cobrar das Prefeituras que não

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executaram o projeto dando a gratuidade de ensino, agora, dois milhões para formar cerca de treze mil docentes contra um bilhão e duzentos milhões que a Universidade gasta para formação do seu quadro de alunos, convenhamos, é ridícula essa importância, então, esse é o valor que tem a Universidade com relação à educação à distância, mas eu quero dizer que eu tenho um conforto na minha alma de ter sido o pioneiro que levou a educação à distância para a formação desses Professores, um projeto que foi o primeiro do país, e hoje aceito por uma série de instituições particulares, inclusive, hoje também, pelo Ministério da Educação, eu tenho a minha consciência de que fiz o melhor por Santa Catarina, Conselheiro Herneus”. A seguir, foi concedida a palavra ao Senhor Relator, que assim se manifestou: “Senhor Presidente, há um voto divergente do Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, é uma matéria que demanda uma reflexão, então, em vista disso, eu vou pedir o adiamento para a próxima segunda-feira para que o plenário possa tomar pé da situação, das duas posições, então fica adiado para a próxima segunda-feira”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação o pedido de adiamento da discussão do processo, que foi aprovado pelo plenário.

Processo: REC 16/00011451; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Bom Retiro; Interessado: Giosane Regina Goedert Faustino; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00046981 - Tomada de Contas Especial, instaurada pela Prefeitura Municipalde Bom Retiro, para apuração dos atos praticados pela servidora Giosane Regina Goedert Faustino, abrangendo os exercícios de 2001 a 2006 e 2007 a 2010; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0543/2016.

Processo: REP 16/00233004; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Imbituba; Interessado: Jaison Cardoso de Souza, José Roberto Martins, Sérgio de Oliveira; Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei nº 8.666/93) acerca de supostas irregularidades concernentes à licitações para contratação de agências de propaganda para serviços de publicidade; Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 710/2016.

Processo: PDA 13/00475207; Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL; Interessado: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC, Celso Antônio Calcagnotto, Joares Carlos Ponticelli, Luiz Henrique Poletto; Assunto: Pedido de Auditoria solicitada pela ALESC no FUNDOSOCIAL; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 711/2016.

Processo: REP 13/00716255; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itaiópolis; Interessado: Gervasio Uhlmann, Itaplast Indústria e Comércio de Materiais Plásticos Novos e Reciclados Ltda., Márcio César Prestes; Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades na Concorrência Pública n. 01/2013, para concessão de direito real de uso sobre bem imóvel do Município, em favor da empresa Itaplast Indústria e Comércio de Materiais Plásticos Novos e Reciclados Ltda.; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0544/2016.

Processo: REP 15/00502321; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Bom Retiro; Interessado: Dario Cesar de Lins, José Antônio de Melo; Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades concernentes à aquisição de passagens; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0545/2016.

Processo: RLA 12/00049508; Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - Caçador; Interessado: Arilton Oscar Ângelo, Gilberto Amaro Comazzetto, Janete Pereira da Cunha Orsolin, Marines Bigarella Ribeiro, Mario Luiz Cachinski, Neri Vezaro, Romualdo Machado de Souza; Assunto: Auditoria Ordinária na aplicação dos recursos oriundos do FUNDEB pela SDR de Caçador

com alcance nos exercícios de 2009 a 2011; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 15/00480255; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Maracajá; Interessado: Odeli Mota; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-09/00019239 - Tomada de Contas Especial, irregularidades envolvendo a receita do Parque Ecológico Municipal e a distribuição de recursos através do programa de Auxílio Habitacional, com abrangência aos exercícios de 2005 a 2007; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 15/00480336; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Maracajá; Interessado: Antônio Carlos de Oliveira; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-09/00019239 - Tomada de Contas Especial, irregularidades envolvendo a receita do Parque Ecológico Municipal e a distribuição de recursos através do programa de Auxílio Habitacional, com abrangência aos exercícios de 2005 a 2007; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 14/00551851; Unidade Gestora: Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina - CODESC; Interessado: Içuriti Pereira da Silva; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. PCA-06/00258246 - Prestação de Contas de Administrador referente ao exercício de 2005; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Quando da apreciação do processo epigrafado, disse o Senhor Relator: “Presidente, o presente processo tem uma discussão muito similar, é a mesma discussão, ao processo que foi feita a sustentação oral (Processo n. VER-15/00278189), então, em razão disso, eu peço o adiamento para a sessão da próxima segunda-feira”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação o pedido de adiamento da discussão do processo, que foi aprovado pelo plenário.

Processo: RLA 14/00648774; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Capivari de Baixo; Interessado: Áurea Teresinha Martins Brunel Alves, Juliana Brunel Alves, Luiz Carlos Brunel Alves, Luiz Fernando Oliveira da Silva, Maria Regina Wendhausen, Marilene Manoel Alexandre, Moacir Rabelo da Silva, SANEATEC Saneamento e Tecnologia Ltda., Sebastião da Rocha Costa; Assunto: Auditoria de Regularidade em Licitações e Contratos para apuração de eventuais ilícitos e malversação de recursos públicos referente aos contratos de prestação de serviços celebrados entre a empresa Raiz Soluções Inteligentes e a Prefeitura de Capivari de Baixo; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 712/2016.

Processo: REC 15/00087324; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Laguna; Interessado: Adílcio Cadorin; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no processo n. TCE-04/05578989 - Tomada de Contas Especial, acerca de irregularidades na execução do Projeto Turístico Internacional "Caminho das Águas"; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 16/00351201; Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL; Interessado: Abel Guilherme da Cunha; Assunto: Recurso de Agravo contra o Acórdão exarado no processo n. REC-15/00377918 - Recurso de Reexame da Decisão exarada no Processo n. TCE-11/00372358; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 15/00602202; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Agrolândia; Interessado: José Constante; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-11/00455300 - Representação de Agente Público acerca de supostas

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irregularidades em despesas com transporte escolar e concessão de auxílios a pessoas não carentes; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0546/2016.

Retirou-se da sessão o Auditor Cleber Muniz Gavi

Processo: TCE 10/00156971; Unidade Gestora: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN; Interessado: Aristorides Vieira Stadler, Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN, José Carlos Vieira, Josué Dagoberto Ferreira, Rachel Beatriz Fidelis Rieke, Sergio Vieira Veiga, Valter José Gallina, Walmor Paulo de Luca; Assunto: Tomada de Contas Especial referente a supostas irregularidades na conclusão das obras da barragem do Rio São Bento e aspectos ambientais dos exercícios de 2001 a 2003; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. O Senhor Relator apenas solicitou a retirada de pautado processo.

Processo: @PCP 15/00100959; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itaiópolis; Interessado: Claudinor Krajevski, Gervasio Uhlmann, Julmar Marcos Zerger; Assunto: Pedido de Reapreciação do Parecer Prévio - Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2014; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 713/2016.

Processo: PCR 14/00168560; Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL; Interessado: Associação Taioense de Músicos, Companhia de Músicos Conhecendo Santa Catarina, Maurício Luz Stoffel, Max Roberto Bornholdt, Nelson Goetten de Lima; Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, referente à Nota de Empenho n. 291, de 31/03/2006, no valor de R$ 80.000,00 e Nota de Empenho n. 292, de 31/03/2006, no valor de R$ 100.000,00, repassados à Associação Taioense de Músicos; Relator: Julio Garcia; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: APE 10/00248582; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Fazenda; Interessado: Demetrius Ubiratan Hintz, Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, Marcos Luiz Vieira; Assunto: Ato de Aposentadoria de Adalberto Francisco Martins; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 714/2016.

Processo: @APE 13/00530747; Unidade Gestora: São José Previdência - SJPREV/SC; Interessado: Constâncio Krummel Maciel Neto, Prefeitura Municipal de São José; Assunto: Ato de Aposentadoria de Maria Lidia da Silva; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 715/2016.

Processo: @APE 15/00285630; Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA; Interessado: Camilo Nazareno Pagani Martins, Prefeitura Municipal de Palhoça; Assunto: Ato de Aposentadoria de Janet Maria Martins Lamarque; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 716/2016.

Processo: @APE 15/00309246; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Zaira Carlos Faust Gouveia; Assunto: Ato de Aposentadoria de Vanice Dambros Garcia; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 717/2016.

Processo: @APE 15/00406799; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Saúde - SES; Assunto: Ato de Aposentadoria de Ellen Krumm Schmitt; Relator: Wilson Rogério

Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 718/2016.

Processo: @APE 16/00244987; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA, Renato Luiz Hinnig; Assunto: Ato de Aposentadoria de Salute Mazzuco Scussel; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 719/2016.

Processo: @APE 16/00245282; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Renato Luiz Hinnig, Secretaria de Estado da Fazenda - SEF; Assunto: Ato de Aposentadoria de Nazaré Nicolaça da Cunha; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 720/2016.

Processo: @APE 16/00256306; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Renato Luiz Hinnig, Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação - SST; Assunto: Ato de Aposentadoria de Gaspar João Duarte; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 721/2016.

Processo: RLA 10/00682355; Unidade Gestora: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN; Interessado: Walmor Paulo de Luca; Assunto: Auditoria sobre a legalidade nas contratações de serviços terceirizados, bem como nos pagamentos decorrentes, com abrangência ao exercício de 2009; Relator: Cleber Muniz Gavi; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @APE 13/00688537; Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI; Interessado: Edson Renato Dias, Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú; Assunto: Ato de Aposentadoria de Raquel Marques Pereira; Relator: Cleber Muniz Gavi; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @PPA 15/00176777; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA; Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Nilda Goulart Cascaes; Relator: Cleber Muniz Gavi; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

IV - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente convocou a próxima Sessão Ordinária para o dia e hora regimentais, encerrando a presente sessão às 15h46min, para constar, eu, Marina Clarice Nicehs Custódio, secretária da Sessão, lavrei a presente Ata.

______________________________________________Conselheiro Cesar Filomeno Fontes –

Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000)

______________________________________________Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall

______________________________________________Conselheiro Herneus De Nadal

______________________________________________Conselheiro Julio Garcia

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______________________________________________Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

______________________________________________Auditor Gerson dos Santos Sicca

______________________________________________Auditor Cleber Muniz Gavi

Fui Presente _________________________________________Aderson Flores

Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Ata da Sessão Ordinária nº 63/2016, de 14/09/2016 do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

Data: Quatorze de setembro de dois mil e dezesseis. Hora: Quatorze horas. Local: Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Presidência: Cesar Filomeno Fontes. Presenças: O Tribunal Pleno estava com a seguinte composição na abertura: Conselheiros Cesar Filomeno Fontes (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem, e representando o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Aderson Flores. Estava presente o Auditor Cleber Muniz Gavi. Ausentes o Senhor Presidente, que participa do XVII Simpósio Nacional de Obras Públicos (SINAOP), na cidade de São Paulo, o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, que participa do XXIV Congresso Brasileiro de Contabilidade, em Fortaleza, a Auditora Sabrina Nunes Iocken, em licença para aperfeiçoamento profissional e o Auditor Gerson dos Santos Sicca, por motivo participado.

I - Abertura da Sessão: O Senhor Presidente, considerando a existência de quórum nos termos regimentais, declarou aberta a Sessão. Na ausência justificada dos Conselheiros Presidente, Luiz Roberto Herbst e Vice-Presidente, Adircélio de Moraes Ferreira Junior, assumiu a Presidência, o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes, Corregedor-Geral.

II - Discussão e votação de processos constantes da pauta: Na ordem estabelecida foram discutidos e julgados os processos constantes na pauta, conforme segue:

Processo: REC 16/00029156; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Capinzal; Interessado: Nilvo Dorini; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-10/00128412 - Representação acerca de supostas irregularidades em aquisições de materiais e mão de obra junto à empresa Andreoni Jr. Construções e Empreendimentos Ltda.; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Embora tenha havido pedido de sustentação oral, o interessado não compareceu para procedê-la, e o Senhor Relator solicitou o adiamento.

Processo: DEN 13/00742922; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Timbó; Interessado: Cintia Aparecida Marchi, Deise Adriana Nicholletti Mendes, Elson Antonio Aparecido Marson Junior , Jaime Joel Avendano Jara, Jorge Revelino Ferreira, Laércio Demerval Schuster Junior, Maria Angelica Faggiani, Nilton Theilacker, Sergi Frederico Mengarda, Wilfried Reinicke; Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades concernentes a contratações/pagamento de servidores através de notas fiscais avulsas; Relator: Herneus De Nadal; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 722/2016. Quando da discussão do processo epigrafado, após o relato do Senhor Conselheiro Herneus De Nadal, que propunha Voto nos seguintes termos: “Considerar improcedente a presente Denúncia, uma vez que as contratações foram efetivadas pelo Executivo

Municipal de Timbó, para prestação de serviços específicos e temporários, visto que estavam vinculados a programas e serviços a serem executados em período determinado. Recomendar à Prefeitura Municipal de Timbó que a celebração de contratos de prestação de serviços deve obedecer as regras previstas no art. 37, inciso XXI da Constituição Federal e na Lei Federal n. 8.666/93. Dar ciência da decisão ao denunciante, aos responsáveis e à Prefeitura Municipal de Timbó”, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, que assim se manifestou: “Eu quero cumprimentar o Relator pelo voto que fez, realmente a economicidade se faz prevalecer, e aí teve um cuidado específico, além de ter uma lei autorizando os vinte e quatro meses deste contrato, depois fizeram mais uma lei ainda para caracterizar o que ultrapassou, há alguns dias teve a preocupação de encaminhar à Câmara de Vereadores para confirmar aquilo que havia sido feito, um trabalho mais na questão social, inclusive com um pedido até do Ministério Público do Município, que acabou fazendo, a Prefeitura, dentro de um convênio. São os cumprimentos pelo voto”. Interveio o Senhor Relator: “Se me permite, Senhor Presidente, para fazer uma manifestação, na mesma linha, mesma esteira que o Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall acabou de fazer, eu também defendo essas situações, mas outras situações também, como a contratação por pequenos municípios de profissionais na área jurídica, onde não há procuradoria, ao se fazer o concurso público, ficam expostos os municípios à seguinte situação: o Prefeito pode disputar uma reeleição, e lógico que é permitido ao Advogado concursado, efetivado, também disputar uma eleição, fim da eleição, se o Prefeito se reeleger vai ficar com um Advogado que não tem a mesma ideologia, não tem o mesmo propósito e não tem o compromisso com o plano de governo porque ele teve um plano de governo próprio, e aí também descarto sempre, nessa linha, a contratação de Advogados como cargos comissionados, aí há o compromisso de dedicação exclusiva e há férias e décimo terceiro, por isso defendo licitação para contratação de Advogados por tempo determinado nesses pequenos municípios, para que não haja mais encargos para a Prefeitura. Feita a licitação, pago o valor da licitação, acabou o vínculo com a municipalidade. Então, nessa mesma esteira, eu também tenho defendido e adoto esse posicionamento sobre este assunto”. Ato contínuo, disse o Senhor Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall: “Eu até tinha apresentado uma proposta a respeito das suas considerações, a pouco, sobre Advogado, tem até uma consulta nesta Casa, do Município de Palmeiras, me parece que ainda não foi..., o Relator é o Conselheiro Substituto Sicca, que discute essa proposta da questão do Advogado em Câmaras Municipais pequenas, que não têm necessidade de ter um Advogado efetivo porque passa, às vezes, o ano e não há necessidade...”. Interveio o Senhor Relator: “Que realizam uma sessão semanal, à noite, de duas horas”. Interveio o Senhor Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall: “Daqui a pouco deve aparecer o processo para discussão em plenário”. Disse o Senhor Presidente: “Senhores Conselheiros, a opinião manifestada pelo Conselheiro Herneus De Nadal é uma opinião pessoal, esta Casa, como disse o Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall está com uma consulta com o Conselheiro Sicca, que deve ser apreciada pelo plenário, até porque eu não quero, Conselheiro Nadal, que quem esteja a nos escutar depois proceda desta forma como falou Vossa Excelência e vai criar problema para esta Casa, então vamos aguardar a consulta, se a decisão plenária for neste sentido, que é um posicionamento que Vossas Excelências entendem que deve ser adotado, se o plenário entender desta forma aí passará a ser uma opinião da Casa, a minha única preocupação é porque eu acho que o Tribunal não tem que achar, o Tribunal tem que decidir”. Interveio o Senhor Relator: “Eu quero retirar-lhe a preocupação, eu não acho, os meus votos falam isso e os votos são públicos, Senhor Presidente, então não estou encenando uma opinião pessoal, estou dizendo das minhas decisões, citei, inclusive, a Prefeitura Municipal de Brusque, com relação a outras situações, não a do Advogado, mas em todos os processos que consta a contratação temporária de Médicos, está aqui o Conselheiro Luiz Eduardo Cherem que sabe que na Saúde dois mais dois não são quatro, e é um serviço essencial porque preserva o bem mais precioso que nós temos, que é a nossa integridade física, a vida, e também com relação aos Advogados, não só fiz a manifestação, mas está em meus votos, portanto, não se preocupe Vossa Excelência porque o voto é público”. Disse o Senhor Presidente: “Excelência, cada caso é um caso, cada relator naturalmente analisa diante dos fatos e do que dos autos consta,

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agora, só estou fazendo essa observação para que não..., como a sessão hoje, quarta-feira, é gravada e depois passa na TVAL pode acabar Prefeito aí entendendo que pode contratar Advogado e isso complica”. Ao final, foi colocada em apreciação a proposta de voto do Senhor Relator, que foi aprovada por unanimidade.

Processo: REC 13/00530151; Unidade Gestora: Companhia de Gás de Santa Catarina - SCGÁS; Interessado: Ivan Cesar Ranzolin; Assunto: Recurso de Reconsideração contra decisão exarada no Processo n. TCE-08/00755413 - Tomada de Contas Especial, Auditoria acerca da realização de despesas relacionadas ao uso de cartão corporativo no exercício de 2007; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Quando da apreciação do processo epigrafado, após o relato do Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, foi concedida a palavra ao Senhor Ivan Cesar Ranzolin, ex-Diretor Presidente da Companhia de Gás de Santa Catarina, SCGás, para apresentar sustentação oral, e assim se manifestou: “Senhor Presidente desta egrégia Corte, Conselheiro Cesar Fontes, Senhores Conselheiros, Auditores, representante do Ministério Público desta Casa, Senhor Relator. Qual o motivo que me trouxe a fazer a sustentação oral no presente processo? Por que realmente eu estou aqui? Inconformado com a decisão que acaba sendo relacionada pelo nobre Relator é o motivo que me trouxe aqui, primeiro pelo inconformismo de ver uma condenação por esta Casa, segundo o meu entendimento, que não é devida, e vou justificar porque. Gostaria de agradecer a alteração da pauta porque hoje nós temos, às três e meia, posse do novo Defensor Público Geral, que foi eleito, será no Palácio do Governo, ele tomará posse hoje, festivamente, depois a posse será sexta-feira, este compromisso que nós temos com o Governador fez com que eu solicitasse essa alteração da pauta, ou antecipação. Eu quero, em primeiro lugar, dizer aos Senhores que, conversando com alguns amigos, me aconselharam: olha, Ivan, você tem uma condenação aí de cinco mil e poucos reais, na realidade se você recolher isso mata a questão, por que está insistindo tanto no Tribunal, fazer sustentação oral, procurar documentos, eu disse: olha, desde 1967 eu estou na vida pública, primeiro como Assessor Jurídico da Câmara de Vereadores de Lages, concursado, saí de lá me elegi Deputado Estadual por seis legislaturas, fui Presidente da Assembleia, fui Deputado Federal, assumi Secretaria de Estado, e todos os Senhores conhecem a minha vida, eu não poderia deixar manchar a minha biografia por um, por cinco ou por dez mil reais porque, na realidade, fica nos anais e, segundo a decisão tomada aqui, será encaminhada a execução no Poder Judiciário, por isso eu vim aqui, para preservar a minha biografia, o meu nome, que em todos esses anos não teve uma menção, ou uma dúvida, sobre o comportamento na atividade pública e privada que eu exerci sobre a minha pessoa. Eu começo levantando uma questão preliminar, esta questão preliminar é que os técnicos do Tribunal de Contas justificaram, em muitas ocasiões, por que nós utilizávamos o cartão corporativo se nós tínhamos uma verba de representação, na realidade, quando eu cheguei à SCGás, em 1967, a Diretoria me ofereceu um cartão corporativo e uma norma, a NGE 01, que dizia no que eu poderia gastar, eu peguei esse cartão corporativo, que era, na época, o mais utilizado para efetuar despesas, especialmente na vida pública, e eu, naquilo que eu entendi que estava dentro das normas, utilizei o cartão corporativo, mas uma coisa fundamental é que, ao utilizar o cartão corporativo, segundo os relatórios apresentados, eu não poderia ter utilizado exatamente porque tinha uma verba de representação, este assunto foi muito debatido e nós comprovamos que não existia verba de representação, e aqui, esta Casa reconheceu, em um parecer do eminente representante do Ministério Público, que está aqui presente, Aderson Flores, que no seu parecer, no Processo n. 152, chegou à seguinte conclusão: a equipe técnica do Tribunal de Contas, quanto ao pagamento e a gratificação de representação, que embasa todas as demais constatações, já foi decidido nos autos PCA-11/00248428, orientado, inclusive, pelo parecer do Ministério Público, que afastou o caráter da indenização de tal rubrica, isto foi ratificado pela Dra. Sabrina naquele processo que eu também fiz sustentação oral, portanto a questão preliminar que eu levanto é que está realmente decidido, não havia verba de representação, mas e quanto à questão do mérito? Como foi utilizado este cartão e que chegou ao ponto do Tribunal de Contas realmente glosar e, depois de uma longa perícia, de várias e várias, dezenas e

dezenas de páginas, levantou todas as questões, centavo por centavo, milimetricamente. Entrando no mérito dessa questão, eu devo dizer que quando recebi esse cartão de crédito ele passou a ser um cartão de crédito, no Brasil inteiro, malfadado, por causa da compra da tapioca, que acabou tirando um Ministro, o Ministro perdeu o cargo porque gastou oito reais com compra de tapioca, e aí passou a ser, este tipo de gasto, execrado no país, mas até hoje a Presidência da República usa o cartão de crédito no sentido de que é a melhor forma de você prestar conta naquilo que você gasta. Mas eu, preocupado com esta situação, antes de qualquer evento, eu vim a esta Casa, na época o eminente Presidente atual, que está nesta casa, Cesar Fontes é que era o coordenador da SCGás, ele que examinava as contas da SCGás, eu estive aqui por várias vezes, levei a ele os documentos de vários recolhimentos que eu fiz, de reembolsos que eu fiz, no entendimento de que aquele gasto que eu executei na época não estava perfeitamente adequado dentro da norma que eu citei aqui da NGE 01, eu estive aqui a primeira vez e apresentei a ele um relatório, um recolhimento de mil quinhentos e quarenta e um reais gastos no Hotel Excelsior, no Rio de Janeiro, mas será que eu deveria devolver esse recurso? Reembolsar? Porque o meu Secretário da época, meu Chefe de Gabinete, Dr. Vitor, que é funcionário da Assembleia, me alertou, disse: olha, não tem uma prestação de contas adequada sobre esse recurso, eu disse: mas eu fui a serviço da SCGás, como eu iria gastar no Hotel Excelsior mil quinhentos e tantos reais em três dias que eu estive em uma reunião na Petrobrás, ele disse: mas tem vários itens aqui que importam em mil e quinhentos e quarenta e um reais, inclusive dentro desses itens tem uma verba que você gastou, de seiscentos e trinta e seis reais, no hotel do Aeroporto de Guarulhos, o Marriott, eu disse: mas o que eu fui fazer nesse Hotel, lá não tem nada de gás, então eu peguei e devolvi, vim aqui, fiz a devolução e justifiquei no Tribunal de Contas, apresentei no processo esse relatório, disse ele: sim, mas você apresentou porque já tinha sido levantada, eu disse: não, as questões aqui foram levantadas no final de 2008, isso aqui eu fiz em 2007, foi uma questão que eu fiz espontaneamente, porque na realidade eu não poderia ficar lá naquela Casa sendo questionado que não prestei contas devidamente. Passado isso, eu fui verificar porque eu fiquei no Hotel em Guarulhos, no Aeroporto, eu estava indo para Brasília, na época tinha uma série de problemas, que vocês acompanharam em 2007, no transporte aéreo e não tinha mais avião, foram suspensos vinte vôos e eu tive que dormir no Hotel, e fui no outro dia cedo, mas por que então que devolvi? Eu só fui descobrir isso três ou quatro meses depois, por que eu fiquei lá, mas devolvi, reembolsei, porque eu não queria ficar a mercê dos outros Diretores, do próprio Conselho Fiscal e do Conselho Geral sem uma devida prestação de contas, está aqui o cheque que eu juntei. Posteriormente eu fiz outras devoluções, fiz uma devolução de noventa e nove reais, no dia 06 de julho, uma devolução que eu passei no Hotel Bhally, em Balneário Camboriú, o que você foi fazer no Hotel Bhally, em Balneário Camboriú? Eu fui verificar, nós estávamos levando a rede de gás para Itajaí e tínhamos um problema sério com relação à tubulação nas estradas, nós fomos de noite para lá porque poderia dar um acidente e eu fiquei lá, como o Iberostar de Copacabana, setecentos e vinte e sete, e na realidade eu fui devolvendo e fui reembolsando. E teve um caso específico, que eu gostaria de ler, valor de diária reservada classic de quatrocentos e quarenta e seis, e eu achei muito ruim, parei no hotel, em um quarto de primeira, seiscentos e sessenta e três, o que eu fiz? Dois dias, fiz a devolução de quatrocentos e trinta e quatro, quando eu não precisava devolver porque o Diretor Presidente de uma empresa, mas eu em estados: olha, você ficou em um hotel que fica acima do preço, e, assim, devolvi mais quatrocentos e quarenta e um, importando uma soma até maior do que aquilo que eu estou sendo condenado. O que isso tem a ver com o que está sendo discutido hoje, os cinco mil e novecentos reais? Tem a ver o seguinte, os técnicos do Tribunal foram até a SCGás, fizeram um levantamento milimétrico, centavo por centavo, e chegaram a essa conclusão, Conselheiro Herneus De Nadal, eu não consegui, fizemos estudos profundos, eu não consegui detectar quais estas dívidas, mas eles alegaram, a alegação é que não estava isso inserido nos documentos da empresa que dava caráter oficial a estas viagens, mas na verdade, o que dá o caráter oficial? Aquilo que eu recebi, então, o que eu venho aqui sustentar em meu favor? Todas as verbas que eu gastei com cartão corporativo foram verbas que eu continuei gastando depois que eu acabei anulando o cartão corporativo, foi uma iniciativa minha, e na realidade tudo deu

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continuidade com diárias, aí nós recebíamos diárias, e o que eu fiz com as diárias eu fiz a mesma coisa com o cartão corporativo, só que o cartão corporativo era um cartão mal comentado pela imprensa do país, porque na realidade o mesmo tinha que se tratar com as diárias que eu recebi, que eu fiquei no ano de 2008, 2009, 2010, gastando a mesma coisa, e com o quê nós gastávamos isso? Apareceu um gasto aqui que eu gastei em uma boate, que eu fui verificar, que é ali no Pier 54, e apareceu como se fosse isso um salão de festas, não, o Pier 54 é onde nós fazemos as refeições com Conselheiros, com as pessoas que nos procuravam, todas as semanas vinham aqui Diretores da Petrobrás, Diretor da Mitsui, eram grandes negócios, eu devo dizer para os Senhores o seguinte, nós íamos em outros restaurantes e tudo isso nós pagávamos com o cartão corporativo porque isso não significava uma despesa, era um investimento, tanto é que era investimento que nós, no meu período, através de um acordo que eu fiz com os empresários catarinenses, tivemos um lucro de trezentos e trinta milhões em quatro anos, lucro limpo, feito com esse trabalho, com visitas à Petrobrás, com o trabalho de gasto com o cartão corporativo porque na realidade não se trata de uma Secretaria de Estado, a SCGás é uma empresa de economia mista que visa o lucro, e se visa o lucro você tem que correr atrás, fazer os investimentos e fazer despesas com aqueles que vêm comprar e que vêm gastar e, através de um plano de fidelidade com os empresários de Santa Catarina, nós baixamos em 16% o custo do gás e vendemos duzentos mil metros cúbicos a mais por dia, e que deu esse lucro de trezentos e trinta milhões limpos. Então, o que eu venho falar e que milita em meu favor é o seguinte, na Assembleia Legislativa, na Câmara dos Deputados, na SCGás e agora, onde eu estou, na Defensoria, que vou entregar, todas as vezes que eu não tenho nota, que não posso justificar, eu venho ao Tribunal de Contas e apresento ao Tribunal de Contas, nas contas, a minha renúncia e o reembolso que faço, isto é uma coisa que está inserida na minha forma de agir. E para encerrar, eu queria dizer aos Senhores, contar uma história que diz muito respeito a isso que eu estou aqui falando para os Senhores, em 2005 eu era Presidente da Frente Parlamentar de Esportes e fui designado pela Câmara para ir nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingos, eu e o Deputado Nardes, que hoje está no Tribunal de Contas da União, quando chegamos lá, eu recebi seis diárias e voltei no terceiro dia, porque estava sendo votada a Lei da Previdência Pública e eu tinha uma posição contrária àquela que estava sendo votada, perdemos, mas estourou um problema grave no Brasil com o Ministro Agnelo Queiroz, que foi denunciado que ele pegou diárias e não gastou essas diárias, ele, inclusive, estava perdendo o cargo, e eu, como viajei também, chegaram no meu gabinete a Revista Veja e a Folha de São Paulo e disseram o seguinte: eu vi o seu relatório, o Senhor viajou? Viajei, o Senhor pegou seis diárias? Peguei, e o Senhor só gastou três, trezentos dólares, o que o Senhor fez com o resto? Eu disse: vocês vão publicar? Vamos publicar, vocês não vão publicar, vamos publicar, quero dizer aos Senhores que, na realidade, no dia seguinte que eu voltei eu devolvi as diárias, está aqui, ah, mas agora nós não podemos publicar, nós temos que publicar aquilo, então vocês não são Jornalistas, vocês são dois incompetentes porque na realidade vocês tinham que publicar, mostrando a lisura de quem trabalha, e eles não publicaram, eu fui para a tribuna e denunciei isso, só que isso aconteceu também aqui no Tribunal, eu devolvi, eu fiz as devoluções que eu achei que eram compatíveis com aquilo que eu tinha que fazer, mas o Tribunal entendeu que eu tenho dívidas a recolher, tenho que recolher cinco mil e novecentos reais, portanto, eu não posso aqui, caro Relator, especificar item por item daquilo que realmente eu estou dizendo porque não tem como eu buscar, e tem um detalhe fundamental que eu quero dizer aos Senhores, nesta época a Justiça do Trabalho, junto com a Polícia federal, fez um levantamento na SCGás sob a afirmação de que nós tínhamos trinta e seis empregos em comissão e levou toda a documentação da SCGás, mais de cinquenta caixas, até o dia que eu saí de lá essa documentação não tinha retornado, então, a minha dificuldade é provar item por item, mas na verdade o que está inserido aqui não condiz com a realidade dos fatos porque eu não fiz nenhuma viagem, eu não fui em nenhum restaurante que não fosse dentro das normas, das diretrizes, das determinações, que estavam inseridas na empresa, tanto é que o Conselho Fiscal aprovou, o Conselho Geral aprovou e também a auditoria externa, que faz esse trabalho, aprovou, e o Tribunal de Contas aprovou as contas relativamente à 2007 e 2008. Portanto, a minha sustentação oral tem o condão específico de, na realidade, o Relator verificar se o que eu estou

dizendo aqui tem fundamento e ainda continuo, se não for votado hoje, pesquisando para verificar, de todos esses levantamentos, o que realmente ficou devido, quais os itens que justificaram a posição deste valor específico porque eu realmente não pude constatar. Portanto, Senhores, devo dizer, para finalizar, que eu tenho um grande orgulho de ter trabalhado na SCGás porque esta Casa decidiu aqui que está na justiça que a SCGás tem uma dívida enorme com o Governo porque retirou do Governo 17% das suas ações, e isso foi um trabalho que eu fiz, juntamente com o Dr. Leandro, que está aqui, e com o Dr. Brasil, e que depois disso, porque eles ajudaram o Tribunal de Contas, foram demitidos, mas já tem julgamento de primeiro grau dando guarida ao que o Tribunal de Contas fez na defesa dos interesses do Estado. Portanto, eu vou encerrar para dizer aos Senhores obrigado por terem me ouvido e eu continuo à disposição, se o Relator entender que eu ainda posso trazer mais alguns documentos nós ainda continuamos pesquisando, se não for este o entendimento eu agradeço a oportunidade que os Senhores me deram porque estou aqui, como eu disse, para demonstrar a lisura dos atos que eu pratiquei em toda a minha vida, especialmente na questão que está em apreço, obrigado”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Relator, que fez o seguinte questionamento: “Dr. Ivan, eu tenho duas perguntas a lhe fazer, logo que iniciou a sua fala o Senhor alegou que quando chegou na SCGás, acho que houve uma confusão de datas, apenas isso, o Senhor falou 1967”. Respondeu o Senhor Ivan Cesar Ranzolin: “Não, 2007”. Ato contínuo, perguntou o Senhor Relator: “Então entendi mal. O Senhor disse que alguém lhe orientou, quem lhe orientou a como gastar com cartão corporativo?” Respondeu o Senhor Ivan Cesar Ranzolin: “É uma norma, ela está aqui comigo, é a norma NGE 01, são os ditames nesta norma, está nos autos, e que estabelece as despesas que devem ser efetuadas, esta norma aqui é NGE 01, ela estabelece finalidades, abrangência, conceito, viagem de pequena duração, viagem de treinamento, viagem de serviço, diárias, despesas com combustível, outras despesas...”. Interveio o Senhor Relator: “Isso é uma norma do cartão corporativo?” Respondeu o Senhor Ivan Cesar Ranzolin: “É norma do cartão corporativo, das despesas de um modo geral, de como pode ser utilizado”. Perguntou o Senhor Relator: “Fala em viagem, diárias, enfim?” Respondeu o Senhor Ivan Cesar Ranzolin: “Viagem, diárias, fala em convênios, autorização, adiantamento, outras despesas, despesas com combustível, que também tem despesa com combustível que eu detectei aqui que foi utilizada pelo cartão, mas na época era a única forma de você abastecer um carro, inclusive durante seis meses eu fiquei com o meu carro porque o carro da SCGás era um carro de péssima qualidade, eu viajei com o meu carro, mas não abasteci o meu carro com verba da empresa”. Perguntou o Senhor Relator: “Outra pergunta, Dr. Ivan, aqui no memorial que o Senhor nos entregou o Senhor fala que o valor de R$ 5.915,63 aparece apenas à fl. 807, como de responsabilidade individual do Recorrente, no parágrafo seguinte, dos valores apontados como irregulares, o Próprio Recorrente, Ivan Ranzolin, antes mesmo do início da auditoria, já havia procedido reembolso nos cofres da SCGás no montante de R$ 5.228,79, quer dizer, então tem uma diferença de menos de R$ 700,00, é isso? Que, em tese, hoje seria, não sei se está corrigido ou não aqui, mas é isso mesmo, o Senhor devolveu?” Respondeu o Senhor Ivan Cesar Ranzolin: “É isso mesmo, eu fiz essas devoluções, tenho os documentos aqui, e essas devoluções constam nos autos, inclusive no relatório final constam essas devoluções, e, na realidade, eu fiz uma verificação, todas as devoluções que eu fiz, posteriormente, eu pude verificar que elas estavam legais, eu fiz um reembolso que não havia necessidade de fazer porque eu descobri depois os documentos que mostravam a legalidade do gasto que eu efetuei, mas eu já tinha recolhido, não tinha outra apelação”. A seguir, disse o Senhor Relator: “Presidente, eu gostaria então, se fosse possível, até em respeito à sustentação oral do interessado, que encaminhasse ao meu gabinete a ata da manifestação dele e eu vou, então, retirar de pauta os três processos para fazer uma reanálise em função do que foi dito aqui”. Disse o Senhor Presidente: “A Presidência tem uma dúvida, gostaria também de questionar Vossa Excelência se nas viagens que Vossa Excelência utilizava o cartão corporativo não recebia diária”. Respondeu o Senhor Ivan Cesar Ranzolin: “Não”. Disse o Senhor Presidente: “Usava o cartão corporativo como indenização?” Respondeu o Senhor Ivan Cesar Ranzolin: “Exatamente, a diária veio quando eu extingui o cartão corporativo, em 2008, e aí é o seguinte, nós passamos a utilizar diárias, fizemos uma normativa de

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como utilizar as diárias e as normas eram as mesmas, no que você podia utilizar a diária? No mesmo que se usava no cartão corporativo, então eu ia para um determinado lugar, usava a diária, e as despesas que se faria com pessoas que nos visitavam, com o Conselho, você juntava essa despesa, pegava uma nota do restaurante ou da gasolina e trazia a despesa, e era ressarcido no mesmo mês”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação a solicitação de retirada de pauta dos Processos ns. REC 13/00530151, REC 13/00601865 e REC 13/00602080, que foi aprovada pelo plenário.

Processo: REC 13/00601865; Unidade Gestora: Companhia de Gás de Santa Catarina - SCGÁS; Interessado: Walter Fernando Taxa Júnior; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-08/00755413 - Auditoria acerca da realização de despesas relacionadas ao uso de cartão corporativo no exercício de 2007; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Pedido de retirada de pauta juntamente com o Processo n. REC 13/00530151.

Processo: REC 13/00602080; Unidade Gestora: Companhia de Gás de Santa Catarina - SCGÁS; Interessado: Rogério Bezerra Lima; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-08/00755413 - Auditoria acerca da realização de despesas relacionadas ao uso de cartão corporativo no exercício de 2007; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Pedido de retirada de pauta juntamente com o Processo n. REC 13/00530151.

Processo: REP 15/00445263; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São José; Interessado: Adeliana Dal Pont, Mariléia Benincá de Souza; Assunto: Representação (art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades concernentes à execução do Contrato n. 670/2002, para terceirização na função de Auxiliar de Serviços Gerais para atendimento das escolas municipais; Relator: Julio Garcia; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Quando da apreciação do processo epigrafado, após o relato do Senhor Conselheiro Julio Garcia, foi concedida a palavra ao Senhor Joel Menezes Niebuhr, procurador da Senhora Mariléia Benincá de Souza, para apresentar sustentação oral, e assim se manifestou: “Colegas presentes, serventuários..., a matéria tratada nesta Representação eu considero a matéria muito interessante, uma matéria que talvez não seja levada à apreciação desta Corte de Contas com tanta frequência. Antes de eu entrar nela eu queria explicar porque ela é especial e peculiar e deveria merecer dos Senhores uma consideração muito especial, lembro, inclusive, há um mês eu participei do Congresso Paranaense de Direito Administrativo e depois lá das palestras me perguntaram o seguinte, me fizeram uma pergunta bem direta, servidor do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, ele perguntou o seguinte: Senhor Joel, na sua opinião, o que os Tribunais de Contas poderiam fazer para melhorar, para ter uma atuação melhor? Sim, o Senhor, como Advogado, na sua visão de Advogado, o que será que os Tribunais poderiam fazer para melhorar, para terem um resultado melhor? Em que medida os tribunais, talvez, pecam? E eu, fiz lá alguns apontamentos, e o principal aspecto que eu falei é um ponto que eu venho falando há algum tempo, e venho insistindo há algum tempo, é o seguinte: muitas vezes os órgãos de controle, e falo dos Tribunais de Contas de uma maneira geral, praticamente no Brasil inteiro, eles se atem, muitas vezes, a aspectos menores, questões formais, ritualísticas, e não dão tanta atenção, às vezes, a aspectos que são fundamentais para cuidar da economicidade na gestão dos recursos públicos e para preservar também a moralidade administrativa, e um dos aspectos que eu, particularmente, considero que é fundamental, e que talvez os órgãos de controle não deem tanta atenção, diz respeito ao inadimplemento da administração pública em relação aos seus contratos administrativos, esse aspecto, inadimplemento da administração pública em relação aos seus contratos administrativos, eu acho fundamental, a administração pública é uma contumaz

inadimplente, ela não honra os seus contratos administrativos e isso gera problemas gravíssimos à administração pública, a administração pública, com isso, perde a credibilidade das empresas que contratam com ela, é muito comum você ouvir entre as empresas privadas o seguinte: olha, eu tenho um preço para o mercado e tenho outro preço para a administração, para a administração preciso comprar mais caro, é outro preço, é mais caro, é outro preço porque, enfim, eu tenho que participar da licitação, eu entrego e só depois vou receber, quando recebo, muitas vezes a administração não paga, passa meses sem pagar e eu não tenho o que fazer, se eu tiver que ir ao Poder Judiciário para cobrar daí mesmo que nunca vou receber, então esse risco de inadimplemento da administração pública eu tenho que levar em consideração ao apresentar a minha proposta, por isso encareço a minha proposta, por via de consequência, se os órgãos de controle combatessem e fiscalizassem talvez mais de perto o inadimplemento da administração pública diminuiria esse risco e as empresas que contratam com a administração pública provavelmente teriam condições de oferecer propostas mais vantajosas, em benefício à economicidade, à administração pública. Tem outro aspecto também que é o seguinte: Muitas vezes os órgãos da administração pública não pagam e o sujeito, precisando receber, acaba sendo empurrado, não digo forçado, mas ele acaba sendo induzido a procurar favores políticos ou coisa do tipo para receber os valores que, de fato, são devidos a eles, aos fornecedores, então combater o inadimplemento da administração pública significa beneficiar a economicidade e a moralidade administrativa. Aqui, no caso dos autos, o que aconteceu? O representante, a empresa, prestou serviços ao Município de São José no ano de 2013, o Município de São José reconheceu esses serviços, as despesas foram liquidadas, recebeu, reconheceu que os serviços foram prestados, é alguma coisa em torno de seiscentos, setecentos, mil reais, em valores da época, e o Município de São José, pura e simplesmente, não pagou, em 2013, não pagou em 2013 e não deu qualquer satisfação para a empresa que prestou os serviços, e até hoje não pagou, então a empresa me procurou, em 2014: olha, estou diante desta situação, prestei os serviços e não recebi, preciso tomar alguma providência, bom, a administração pública, o Município, pura e simplesmente, não pagou, em face disso, o Município descumpriu uma série de normas de Direito Administrativo e Orçamentário, primeiro descumpriu o inciso XVI do art. 40 da Lei n. 8.666/93, que prescreve que a administração pública tem obrigação de realizar os seus pagamentos em trinta dias, não fez o pagamento, então descumpriu uma norma da Lei n. 8.666/93. Segundo lugar, a empresa não foi informada a respeito da inscrição destas despesas em restos a pagar e também não detectou que havia sido escrita em restos a pagar, então a empresa também: olha, isso precisa ser apurado porque se não inscreveu em restos a pagar descumpriu a Lei n. 4.320 e a Lei de Responsabilidade Fiscal, e de toda sorte, ainda que tenha escrito em restos a pagar em 2014, nós estamos em 2016 e também, até agora, não recebeu, de nada adianta inscrever em restos a pagar e não provisionar os recursos para fazer, de fato, os pagamentos, aqui, de novo, mais uma norma que foi descumprida. E em terceiro lugar, a Lei n. 8.666/93, no seu art. 5º, prescreve que as faturas oriundas de contratos administrativos devem ser pagas de acordo com a ordem cronológica das suas apresentações, então se um fornecedor apresenta nota hoje e outro na semana que vem aquele que apresentou a nota fiscal hoje tem que receber na frente daquele que apresentou na semana seguinte, o gestor público não pode escolher de acordo com as suas preferências pessoais, isso em face do princípio da impessoalidade, quem ele vai pagar, em qual ordem ele vai fazer os pagamentos, de acordo com a lei, repito, há uma ordem cronológica de acordo com a apresentação das faturas, se ele apresentou as faturas em 2013 e até hoje não foram pagas é evidente, salta aos olhos, que essa ordem cronológica foi quebrada, então mais uma norma da Lei n. 8.666/93 que foi violada pelo Município de São José. Então o pedido na Representação é o seguinte, que o Município seja condenado à obrigação de não realizar novos pagamentos decorrentes de obrigações contratuais com preterição da ordem cronológica de exigibilidade das faturas, portanto, impedindo o Município de fazer pagamentos de faturas que tenham sido apresentadas posteriormente às notas fiscais apresentadas pelo representante, ou seja, que o Município, por determinação do Tribunal de Contas, passe a cumprir a ordem cronológica. Veja, a empresa aqui não quer a condenação do Município à realização do pagamento, isso aqui não é uma ação judicial de cobrança, o representante não pede o pagamento, o

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representante pede que o Município passe a respeitar a ordem cronológica, se quebrou a ordem cronológica, se desrespeitou a ordem cronológica, que deste ponto em diante, a partir da decisão do Tribunal, passe a respeitá-la. Também pedimos que, se, eventualmente, realizado o pagamento das faturas, que seja atualizado até a data do efetivo pagamento e, na eventualidade de não pagar as faturas, continuar não pagando, que a respectiva verba seja escrita em restos a pagar no próximo orçamento com todas as providências, e se escrita em restos a pagar, se for escrita em 2014, que seja escrita como despesas resultantes, ou decorrentes, de exercícios anteriores e que seja, assim, provisionado e respeitado, o orçamento, para que os valores sejam pagos. A instrução técnica concluiu que, de fato, houve o desrespeito à ordem cronológica dos pagamentos, o relatório técnico concluiu: sim, o Município de São José descumpriu a ordem cronológica, entretanto no relatório técnico há um ponto que me parece, com a devida vênia, bastante equivocado, a equipe técnica abriu um parágrafo e disse o seguinte: com referência ao item 4, preterição da ordem cronológica no pagamento da exigibilidade, que foi reconhecida pela unidade técnica, motivo da restrição contida no relatório de audiência, devemos novamente informar que, embora se tenha constatado débito em favor da empresa Khronos Serviços Especializados Ltda. não é da competência deste Tribunal atuar em ações de cobrança, matéria de alçada do Poder Judiciário, em razão disso, em razão dessa ponderação, disse a unidade técnica: olha, cobrança não é aqui, ação de cobrança não é no Tribunal de Contas, em razão dessa consideração a conclusão da instrução técnica foi a seguinte: condenar a Prefeita do Município ao pagamento de multa por ter quebrado a ordem cronológica e ponto final, sim, ela descumpriu a lei, então nós vamos aplicar uma multa porque ela descumpriu a lei, e ponto final? Excelências, isso não basta, evidentemente que não basta, ela descumpriu a lei, eu vou aplicar a multa, e autorizo, então, que ela continue a descumprir a lei, olha, por consequência lógica, se ela descumpriu a lei, se descumpriu a ordem cronológica, eu reconheço a ilegalidade e aplico multa tenho que determinar também que, a partir deste ponto, ela cumpra a lei, que ela passe a cumprir, que ela passe a respeitar a ordem cronológica, não faz qualquer sentido, reitero, insisto, reconhecer que houve a preterição, reconhecer que houve o descumprimento da lei, aplicar a multa, e continuar por isso mesmo, sendo que o descumprimento da ordem cronológica se reitera e se perpetua a cada pagamento que o Município faz hoje, veja, a fatura lá de 2013, que foi reconhecida, que foi liquidada, tem que ser paga antes da fatura de 2016, a ordem cronológica tem que ser restabelecida, não se pode apenas aplicar a multa e ser condescendente com a permanência e com a reiteração da ilegalidade do descumprimento à lei, do art. 5º da Lei n. 8.666/93, que, aliás, à época da Lei n. 8.666/93, quando foi publicada a Lei n. 8.666/93, quando surgiu a Lei n. 8666/93, foi um dos dispositivos mais festejados e mais elogiados, considerado moralizador, todos diziam: olha, agora vai acabar com essa história de inadimplemento, da administração pública pagar quem quer, pagar apadrinhados, agora tem uma ordem, só que essa norma, em um bom grau, virou letra morta, virou letra morta por quê? Está na lei, o Tribunal de Contas até tem uns prejulgados, tem, um ou outro prejulgado que diz: não, tem que pagar de acordo com a ordem cronológica, mas, enfim, e se não paga? Pode não pagar? Não tem outra consequência? Pode continuar pagando fora da ordem cronológica? Ou a partir do ponto em que o Tribunal de Contas detecta isso, reconhece isso, precisa se determinar que se pague na ordem cronológica, precisa determinar que se faça cumprir a lei, a consequência é óbvia, é lógica. Eu queria mencionar que o Superior Tribunal de Justiça tem um precedente, relatado pela ex-Ministra Eliana Calmon, foi prolatado no REsp n. 1095777, de Minas Gerais, que é de 1° de setembro de 2009, em que uma empresa que também teve as suas faturas preteridas propôs uma ação judicial para exigir o cumprimento da ordem cronológica, isso bateu, isso chegou no Superior Tribunal de Justiça, lá no Superior Tribunal de Justiça foi decidido o seguinte: Processual civil, mandado de segurança para impedir pagamento sem observância da ordem cronológica, art. 5º da Lei de Licitações, direito líquido e certo, consequência reflexa pagamento da dívida, demonstração de interesse processual, item 1 da ementa, não se confunde a ação de cobrança com um mandado de segurança impetrado para exigir obediência à ordem de pagamento das dívidas de cada unidade da administração, o pedido de mandado de segurança tem como propósito obter provimento mandamental que garanta ao credor de débito mais antigo preferência sobre o credor

titular de crédito mais recente quanto ao pagamento nos termos da lei que estabelece critérios para a administração pagar os seus credores, tal pretensão não se confunde com a contida na ação de cobrança, em que o credor exigi direto, imediatamente, o adimplemento do débito em juízo, o Superior Tribunal de Justiça deixou muito claro isso, e é a mesma questão que é posta à apreciação de Vossas Excelências, exigir o cumprimento da ordem não se confunde com ação de cobrança, por via de consequência, não basta, na linha do proposto pela unidade técnica, aplicar multa à gestora, é necessário que se determine o cumprimento da ordem cronológica. E se não houver recursos no presente exercício para o pagamento, para o cumprimento da ordem cronológica, se eventualmente o Município disser: olha, eu não tenho mais recursos para fazer os pagamentos aos meus fornecedores, o que seria muito estranho porque ainda temos uns meses, entramos agora no segundo semestre, o Município então tem que respeitar a lei, tem que cumprir a Lei n. 4.320, tem que escrever em restos a pagar, e não basta, evidentemente, escrever em restos a pagar e escrever em restos a pagar ser uma mera alegoria que não sirva a nada, se ele reconheceu a despesa, escreveu em restos a pagar, tem que ter orçamento no outro ano para fazer o pagamento, e se, eventualmente, não tiver, com justificativas que precisam ser fartíssimas, porque, como se pode conceber que um Município como São José não tem recursos para escrever em restos a pagar em 2017? E em 2017 não vai ter dinheiro também para fazer o pagamento? Se não houver recursos que seja escrito então no orçamento seguinte como despesa dos orçamentos anteriores, e quando houver recurso realizar o pagamento, as leis orçamentárias, as normas legais, enfim, eu não estou aqui fazendo o meu pedido com base em princípios, em abstrações, são normas legais específicas, estas normas legais específicas não podem ser letras mortas, elas precisam ser cumpridas pela administração pública, repito, impactam na economicidade e na moralidade administrativa e, por via de consequência, cabe a essa instância de controle, a essa colenda Corte de Contas, e aí o meu pedido, determinar que a unidade, que o Município, respeite essas normas legais que são específicas. Muito obrigado pela atenção”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Relator, que assim se manifestou: “Eu vou solicitar o adiamento do processo porque o Dr. Joel trouxe à luz alguns aspectos que, a rigor, não estavam considerados na elaboração da análise final e para ter cuidado e, até, levar em conta as ponderações feitas na sustentação oral, eu peço o adiamento para poder fazer uma análise mais acurada e trazer o voto”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação o pedido de adiamento da discussão do processo, que foi aprovado pelo plenário.

Processo: REC 15/00426390; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Romelândia; Interessado: Juliana Villa, Reni Antônio Villa (falecido); Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-10/00389135 - irregularidades atinentes à extinção de cargos públicos; Relator: Cleber Muniz Gavi; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: PNO 16/80248020; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Processo Normativo - Proposta Orçamentária para 2017 e revisão do Plano Plurianual 2016-2019 do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: RLA 10/00747902; Unidade Gestora: Departamento Estadual de Infra-Estrutura - DEINFRA; Interessado: Paulo Roberto Meller, Romualdo Theophanes de França Júnior, William Ernst Wojcikiewicz; Assunto: Auditoria Ordinária na Execução da pavimentação asfáltica da Rodovia SC 439, trecho Urubici - Grão Pará - segmento 01, Contrato n. PJ 215/2006 e supervisão, Contratos ns. PJ 147/2007 e PJ 021/2010; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 15/00470373; Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - Blumenau; Interessado: Paulo Roberto Tesserolli França; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. PCA-09/00055464 -

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Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2008; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 16/00131945; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Peritiba; Interessado: Fioravante Stockmann; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-10/00152046 - Tomada de Contas Especial acerca da utilização indevida de veículo do Município e ausência de ressarcimento ao erário pela perda total do mesmo em acidente de trânsito; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 16/00132089; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Peritiba; Interessado: Joares Alberto Pellicioli; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-10/00152046 - Tomada de Contas Especial acerca da utilização indevida de veículo do Município e ausência de ressarcimento ao erário pela perda total do mesmo em acidente de trânsito; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 16/00302502; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Palhoça; Interessado: Carlos Alberto Fernandes Junior; Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-14/00445318 - Tomada de Contas Especial, envolvendo o Contrato n. 084/2007 (Objeto: Suporte e apoio à cobrança da Dívida Ativa); Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 16/00302693; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Palhoça; Interessado: Ronério Heiderscheidt; Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-14/00445318 - Tomada de Contas Especial, envolvendo o Contrato n. 084/2007 (Objeto: Suporte e apoio à cobrança da Dívida Ativa); Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: RLI 14/00501080; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde; Interessado: Secretaria de Estado da Saúde - SES, Tânia Maria Eberhardt; Assunto: Inspeção Ordinária para verificação das condições de manutenção e segurança do Hospital Regional Affonso Ghizzo, localizado em Araranguá; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 723/2016.Quando da discussão do processo epigrafado, após o relato do Senhor Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, que propunha Voto nos seguintes termos: “Reiterar os termos da determinação. Alertar a Secretaria de Estado da Saúde que o não cumprimento desta deliberação implicará em combinação de sanções e dar ciência”, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, que fez o seguinte questionamento: “Senhor Presidente, é só uma dúvida, aqui quando fala: diante do documento emitido pela Secretaria Geral a DLC elabora Relatório de Instrução n. 188/2016, aqui fala, 3.1 aplicar ao Senhor João Paulo..., 3.2 reiterar..., os itens 6.2 e 6.3, estes itens são da Decisão n. 1019/2015, mas não aparecem aqui no voto não, não é?” Respondeu o Senhor Relator: “É que eu fiz um resumo no meu voto, ele aparece no voto na tela, ali eu tenho o voto completo, e eu fiz um resumo”. Ato contínuo, perguntou o Conselheiro Luiz Eduardo Cherem: “Mas os itens 6.2 e 6.3 aparecem?” Respondeu o Senhor Relator: “Não neste resumo, se voltar para a tela anterior eles vão aparecer no voto original”. Ao final, foi colocada em votação a proposta de voto do Senhor Relator, que foi aprovada por unanimidade.

Processo: REV 16/00023204; Unidade Gestora: Fundo Municipal de Saúde de Imbituba; Interessado: Léa de Oliveira Lopes; Assunto: Pedido de Revisão da decisão exarada no Processo n. PCA-08/00142918 - Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2007; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0547/2016.

Ausentou-se o Conselheiro Herneus De Nadal.

Processo: REP 15/00394413; Unidade Gestora: Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC; Interessado: Enori Barbieri, Maxbelt Indústria e Comércio Ltda.; Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no Edital de Pregão Eletrônico n. 591443 - aquisição com instalação e remoção de 1.597 metros de correia transportadora para o Terminal Graneleiro da CIDASC em São Francisco do Sul; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 724/2016.

Processo: RLA 12/00049508; Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - Caçador; Interessado: Arilton Oscar Ângelo, Gilberto Amaro Comazzetto, Janete Pereira da Cunha Orsolin, Marines Bigarella Ribeiro, Mario Luiz Cachinski, Neri Vezaro, Romualdo Machado de Souza; Assunto: Auditoria Ordinária na aplicação dos recursos oriundos do FUNDEB pela SDR de Caçador com alcance nos exercícios de 2009 a 2011; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: RLI 14/00079206; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Balneário Barra do Sul; Interessado: Antonio Rodrigues; Assunto: Inspeção referente a Registros Contábeis e Execução Orçamentária - Autos apartados do Processo n. PCP-13/00330730 - Prestação de contas do Prefeito referente ao exercício de 2012; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 14/00551851; Unidade Gestora: Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina - CODESC; Interessado: Içuriti Pereira da Silva; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. PCA-06/00258246 - Prestação de Contas de Administrador referente ao exercício de 2005; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 15/00480255; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Maracajá; Interessado: Odeli Mota; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-09/00019239 - Tomada de Contas Especial, irregularidades envolvendo a receita do Parque Ecológico Municipal e a distribuição de recursos através do programa de Auxílio Habitacional, com abrangência aos exercícios de 2005 a 2007; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 15/00480336; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Maracajá; Interessado: Antonio Carlos de Oliveira; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-900019239 - Tomada de Contas Especial, irregularidades envolvendo a receita do Parque Ecológico Municipal e a distribuição de recursos através do programa de Auxílio Habitacional, com abrangência aos exercícios de 2005 a 2007; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 16/00351201; Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL; Interessado: Abel Guilherme da Cunha; Assunto: Recurso de Agravo contra o Acórdão exarado no Processo n. REC-15/00377918 - Recurso de Reexame da Decisão exarada no Processo n. TCE-11/00372358; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: RLA 10/00682355; Unidade Gestora: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN; Interessado: Walmor Paulo de Luca; Assunto: Auditoria sobre a legalidade nas contratações de serviços terceirizados, bem como nos pagamentos decorrentes, com abrangência ao exercício de 2009; Relator: Cleber Muniz Gavi; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2087- Terça-Feira, 13 de dezembro de 2016

Processo: @PCP 16/00079250; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Tigrinhos; Interessado: Gilberto Cybulski, Rudimar Francisco Guth; Assunto: Prestação de Contas Anuais do Município referente ao exercício de 2015; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Parecer Prévio nº 2/2016.

Processo: TCE 12/00225160; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão; Interessado: Cesar Augusto Grubba, Giovani de Paula; Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada nos termos da Portaria n. 1568/GERH/DIAF/SSP, de 21/09/2010, decorrente de prejuízo causado por acidente com viatura do Fundo de Melhoria da Segurança Pública; Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0548/2016.

Retornou à sessão o Conselheiro Herneus De Nadal.

Processo: PCR 14/00168560; Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL; Interessado: Associação Taioense de Músicos, Companhia de Músicos Conhecendo Santa Catarina, Maurício Luz Stoffel, Max Roberto Bornholdt, Nelson Goetten de Lima; Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, referente à Nota de Empenho n. 291, de 31/03/2006, no valor de R$ 80.000,00 e Nota de Empenho n. 292, de 31/03/2006, no valor de R$ 100.000,00, repassados à Associação Taioense de Músicos; Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0549/2016.

Processo: @APE 11/00532819; Unidade Gestora: Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina; Interessado: Sergio Galliza; Assunto: Ato de Aposentadoria de Maria Paravizi Dezem; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @APE 15/00221829; Unidade Gestora: Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina; Interessado: Cleverson Oliveira, Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina; Assunto: Ato de Aposentadoria de Teresinha Maria Ribeiro Goss; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @APE 15/00318903; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Zaira Carlos Faust Gouveia; Assunto: Ato de Aposentadoria de Vilma Maria Battisti; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @APE 15/00392127; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Saúde - SES; Assunto: Ato de Aposentadoria de Lindamir Schmidt; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @APE 15/00396203; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Saúde - SES; Assunto: Ato de Aposentadoria de Zurilda Maria dos Santos; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @APE 15/00396971; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Saúde - SES; Assunto: Ato de Aposentadoria de Luiz Francisco Hack; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @APE 15/00399059; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Saúde - SES; Assunto: Ato de Aposentadoria de Edevard José de Araújo; Relator: Cesar

Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @APE 15/00420783; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Saúde - SES; Assunto: Ato de Aposentadoria de Eliana Trevisan; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @APE 15/00415194; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Saúde - SES; Assunto: Ato de Aposentadoria de Maria Aparecida Corrêa; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 725/2016.

Processo: @APE 13/00688537; Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI; Interessado: Edson Renato Dias, Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú; Assunto: Ato de Aposentadoria de Raquel Marques Pereira; Relator: Cleber Muniz Gavi; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 726/2016.

Processo: @PPA 15/00176777; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA; Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Nilda Goulart Cascaes; Relator: Cleber Muniz Gavi; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 727/2016.

III - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente convocou a próxima Sessão Ordinária para o dia e hora regimentais, encerrando a presente sessão às 15h55min, para constar, eu, Marina Clarice Niches Custódio, secretária da Sessão, lavrei a presente Ata.

_________________________________________________Conselheiro Cesar Filomeno Fontes –

Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000)

______________________________________________Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall

______________________________________________Conselheiro Herneus De Nadal

______________________________________________Conselheiro Julio Garcia

______________________________________________Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

______________________________________________Auditor Cleber Muniz Gavi

Fui Presente _______________________________________Aderson Flores

Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Atos Administrativos__________________________________________________________________________________________________________________

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2087- Terça-Feira, 13 de dezembro de 2016

PORTARIA Nº TC 0623/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, IV, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, inciso VI, do Regimento Interno, Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, com redação dada pela Resolução nº TC.121/2015, de 16 de novembro de 2015,

RESOLVE:Conceder licença para tratamento de saúde ao Conselheiro

Cesar Filomeno Fontes, conforme Avaliação Pericial de Saúde, no período de 28 de novembro a 19 de dezembro de 2016.

Florianópolis, 19 de novembro de 2016.Luiz Roberto Herbst

Presidente

PORTARIA N° TC 0627/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001,

RESOLVE:Lotar a servidora Sonia Endler de Oliveira, ocupante do cargo de

Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.15.C, matrícula nº 450.790-8, na Diretoria de Controle de Contas de Governo do Tribunal de Contas de Santa Catarina.

Florianópolis, 5 de dezembro de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

PORTARIA N° TC 0629/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001,

RESOLVE:Lotar o servidor Luiz Alberto de Souza Gonçalves, ocupante do

cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.16.E, matrícula nº 450.621-9, na Diretoria Geral de Controle Externo, do Tribunal de Contas de Santa Catarina.

Florianópolis, 6 de dezembro de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

Licitações, Contratos e Convênios

Resultado do julgamento do Pregão Presencial n° 59/2016

Objeto da Licitação: aquisição de combustíveis, lubrificantes e filtro de ar e óleo para 2017.Licitante: VILA RICA COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS LTDA.Resultado: Vencedor: VILA RICA COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS LTDA no Lote 1 (gasolina), pelo valor unitário de R$ 3,75, total: R$ 22.500,00, no Lote 2 (diesel filtrado S10), pelo valor unitário de R$ 3,18, total: R$ 25.440,00, e no Lote 3 (óleo de motor e filtros), pelo valor total do Lote R$ 3.748,00, totalizando o valor de R$ 51.688,00.

Florianópolis, 09 de dezembro de 2016.

Pregoeiro

Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas de Santa Catarina

RESULTADO DA CARTA CONVITE Nº 05/2016 Objeto: Aquisição de um servidor de rede em torre. Empresa vencedora: Harley de Aguiar Júnior Eireli -EPPFlorianópolis, 8 de dezembro de 2016.

Comissão Permanente de Licitação

RESULTADO DA CARTA CONVITE Nº 06/2016 Objeto: Aquisição de microcomputadores. Empresa vencedora: Harley de Aguiar Júnior Eireli -EPPFlorianópolis, 8 de dezembro de 2016.

Comissão Permanente de Licitação

PORTARIA PGTC Nº 56/2016

O PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 108, caput da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o artigo 18, XIII do Regimento Interno aprovado pelo Decreto nº 6.422, de 22 de janeiro de 1991,

RESOLVE:FAZER CESSAR, a partir de 12/12/2016, os efeitos da

Portaria PGTC nº 55/2016 que designou o servidor SÉRGIO RAMOS FILHO, matrícula nº 969.520-6, Assessor Especial do Procurador-Geral, para responder, cumulativamente, pelo cargo de Diretor Geral de Contas Públicas, em razão da interrupção do afastamento da titular.

Florianópolis, 09 de dezembro de 2016.

ADERSON FLORESProcurador-Geral

RESULTADO DA CARTA CONVITE Nº 07/2016 Objeto: Aquisição de licenças de software adobe acrobat standart DC. Empresa vencedora: WEIKAN TECNOLOGIA LTDA.Florianópolis, 8 de dezembro de 2016.

Comissão Permanente de Licitação

RESULTADO DA CARTA CONVITE Nº 08/2016 Objeto: Aquisição de licenças de office home and business 2016.Empresa vencedora: MWV WEB SITE COMÉRCIO DE PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA.Florianópolis, 8 de dezembro de 2016.

Comissão Permanente de Licitação

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2087- Terça-Feira, 13 de dezembro de 2016

EXTRATO DO CONTRATO Nº 07/2016

Contratante: Ministério Público de Contas - Procuradoria-Geral junto ao Tribunal de Contas Contratada: Harley de Aguiar Junior Eireli EPPObjeto: Aquisição de 1(um) servidor de rede em torreValor total: R$ 32.500,00Prazo de vigência: 120 dias a contar da data da publicação no DOTCE.Florianópolis, 9 de outubro de 2016.

Comissão Permanente de Licitação

EXTRATO DO CONTRATO Nº 09/2016

Contratante: Ministério Público de Contas - Procuradoria-Geral junto ao Tribunal de Contas Contratada: Harley deAguiar Junior Eireli EPP Objeto: Aquisição de 7 (sete) microcomputadoresValor total: R$ 34.230,00Prazo de vigência: 120 dias a contar da data da publicação no DOTCE.Florianópolis, 9 de outubro de 2016.

Comissão Permanente de Licitação

EXTRATO DO CONTRATO Nº 08/2016

Contratante: Ministério Público de Contas - Procuradoria-Geral junto ao Tribunal de Contas Contratada: WEIKAN Tecnologia Ltda EPP.Objeto: Aquisição de 5 (cinco) licenças de software adobe acrobat standart DC(perpetual).Valor total: R$ 5.345,00Prazo de vigência: 120 dias a contar da data da publicação no DOTCE.Florianópolis, 9 de outubro de 2016.

Comissão Permanente de Licitação

EXTRATO DO CONTRATO Nº 10/2016

Contratante: Ministério Público de Contas - Procuradoria-Geral junto ao Tribunal de Contas Contratada: MWV Web Site Comércio de produtos Eletrônicos Ltda.Objeto: Aquisição de 7 (sete) licenças de office home and business 2016.Valor total: R$ 5.901,00Prazo de vigência: 120 dias a contar da data da publicação no DOTCE.Florianópolis, 9 de outubro de 2016.

Comissão Permanente de Licitação

LICITAÇÃO

Carta Convite nº 09/2016Objeto: Aquisição de 20 (vinte) cadeiras de escritório eA Comissão de Licitação comunica a desclassificação da empresa AMN Indústria e Comércio de Móveis Eirelii pelo não atendimento de requisito mínimo previsto no Edital (encosto das cadeiras medindo no mínimo 45 cm (largura)x 35 cm (altura) e assento medindo no mínimo 45 cm (largura)x 40 cm (profundidade).Florianópolis, 6 de dezembro de 216.

Comissão Permanente de Licitação

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